03. cap.iii revest. de fachada
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Finalidade do Revestimento
Externo
As principais funções de um
revestimento de fachada são proteger a
alvenaria e a estrutura do edifício
contra a ação da água (estanqueidade)
e permitir que o acabamento final
resulte de acordo com o projeto
arquitetônico;
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Finalidade do Revestimento
Externo
Assim, o objetivo deste procedimento é
padronizar e fornecer diretrizes para a
execução do serviço de revestimento
externo em argamassa com espessura
de 2,5 cm, de maneira a assegurar um
desempenho adequado, qualquer que
seja o acabamento final especificado.
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Condições para Início do Serviço
Todas as alvenarias devem estar concluídas e fixadas internamente;
Os contramarcos devem estar chumbados. As instalações hidráulicas e elétricas em alvenarias de fachada precisam estar concluídas;
Recomenda-se que os contrapisos e revestimentos verticais internos também estejam concluídos;
A fachada deve estar protegida com tela de náilon (malha de 2 mm);
O traço da argamassa de cimento, cal e areia que será utilizada na fachada precisa estar definido.
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Condições para Início do Serviço
A equipe de
operários do
empreendimento, o
número e a extensão
dos balancins
necessários devem
ser estabelecidos
considerando o prazo
de execução da
fachada no
planejamento da
obra.
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Condições para Início do Serviço
Prazos mínimos para a execução do
revestimentos:
A execução de revestimentos de fachada requer os seguintes prazos:
a estrutura deve estar concluída há pelo menos, 120 dias;
no caso dos três últimos pavimentos, a estrutura deve estar concluída há, pelo menos, 60 dias;
a alvenaria deve estar concluída, no mínimo, há 30 dias e fixada há 15 dias.
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Condições para Início do Serviço
Entre cada etapa de execução do revestimento, respeitar os seguintes prazos:
emboço: 03 dias após o chapisco;
reboco: 07 dias após o emboço;
pintura com tintas minerais:
à base de cimento, 15 dias após o emboço ou reboco;
a base de cal, 07 dias após o emboço ou reboco;
pintura com tintas à base de resina PVA e acrílica: 30 dias após o emboço ou reboco;
revestimento texturado: 30 dias após o emboço ou reboco.
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Condições para Início do Serviço
Em edifício muito alto, pode-se executar o
revestimento da fachada desde que estejam
concluídas:
as estruturas de metade mais um dos
pavimentos;
a alvenaria de metade menos um dos
pavimentos;
a fixação da alvenaria em pelo menos três dos
pavimentos imediatamente acima do qual se
pretende iniciar o revestimento.
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Execução
Preparo da Base 1.ª subida dos balancins
Montar os
balancins no
primeiro pavimento
(sobre a bandeja),
fixando-os
convenientemente
na laje de
cobertura,
atendendo às
exigências da NR
18.
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Execução
Preparo da Base – 1.ª subida dos balancins
Iniciar o preparo da base com a remoção de sujeiras,
tais como materiais pulverulentos, graxas, óleos,
desmoldantes, fungos, musgos e eflorescências;
A remoção deve ser feita com vassoura de piaçaba e
escova de aço. Se necessário pode-se escovar e lavar
com água, pressurizada ou não;
Remover também irregularidades metálicas (pregos,
fios e barras de tirantes de forma). Não sendo possível
sua remoção, cortar rente à superfície e pintar com tinta
anticorrosiva para evitar manchas no revestimento.
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Execução
Preparo da Base
Preencher furos provenientes de rasgos, depressões
localizadas de pequenas dimensões, quebra parcial de
blocos e ninhos (bicheiras) de concretagem. Falhas com
profundidade maior que 5 cm devem ser
encasquilhadas. Armaduras expostas devem ser
tratadas de modo a ficarem protegidas contra a ação da
corrosão. Rasgos decorrentes da instalação de
tubulações devem ser tratados com a colocação de tela
de aço galvanizado do tipo viveiro.
Chapiscar a fachada de acordo com o tipo de base,
preferencialmente num período do dia em que não
esteja ensolarada.
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Mapeamento da Fachada: – 1.ª Descida do balancim
Transferir os eixos
principais de locação
do edifício para a laje
de cobertura. Locar os
arames de fachada
para a realização do
mapeamento,
obedecendo à distância
máxima de 1,5 m a 1,8
m entre eles e
afastados cerca de 10
cm da platibanda.
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Mapeamento da Fachada – 1.ª Descida do balancim
Os arames devem
estar
perfeitamente
alinhados em
relação aos eixos
principais do
edifício,
garantindo-se o
esquadro entre os
panos ortogonais;
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Mapeamento da Fachada – 1.ª Descida do balancim
Locar arames
também nas quinas
externas e nos cantos
internos (um em cada
lado dos diedros, de
10 cm a 15 cm do
eixo), nas laterais das
janelas, nos eixos das
juntas estruturais e
em locais que sirvam
para definir outros
detalhes alinhados.
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Mapeamento da Fachada – 1.ª Descida do balancim
Fazer o mapeamento dos
panos, conforme indicado
na Figura, tomando as
medidas das distâncias
entre os arames e a
fachada em pontos
localizados nas vigas, na
alvenaria e nos pilares.
Em alvenarias e pilares,
os pontos devem estar à
meia altura em relação ao
pé-direito do andar.
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Mapeamento da Fachada – 1.ª Descida do balancim
Analisar o mapeamento e definir a posição do revestimento
aprumado, considerando, para o edifício como um todo, a espessura
de 25 mm e utilizando os critérios da Tabela acima para pontos
localizados.
TIPO DE BASE ESPESSURA MÍNIMA DO REVESTIMENTO
ESPESSURA MÍNIMA DO REVESTIMENTO
Estruturas de concreto em pontos localizados O rl~ m 10 mm
Vigas e pilares em regiões extensas IS [11111 15 mm
Alvenaria em regiões extensas (uma parede, por exemplo) 20 mm
20 mm
Alvenaria em pontos localizados IS mm 15 mm
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Taliscamento – 2.ª Subida do balancim
Fazer o taliscamento
com pedaços de azulejo
ou cacos cerâmicos,
fixando-os com a mesma
argamassa que será
utilizada no revestimento
e espaçados de 1,5 m a
1,8 m em ambas as
direções, em função do
comprimento da régua
de alumínio e da altura
do trecho sobre o
balancim.
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Taliscamento – 2.ª Subida do balancim
Nas proximidades das
quinas e dos vãos das
janelas, deve-se prever
sempre a colocação de
taliscas, distanciadas
de 10 cm a 15 cm
medidos do eixo da
talisca até a quina ou o
vão em questão.
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Taliscamento – 2.ª Subida do balancim
Retirar os arames de
fachada, substituindo-os
pelos arames do diedro
que são colocados
paralelamente ao eixo das
quinas, ao alinhamento
das janelas ou outros
detalhes construtivos,
afastados em 5 cm da
platibanda.
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Execução do Emboço ou massa única
2.ª descida do balancim
Abastecer os balancins
com argamassa de forma
que o tempo de vida útil da
mistura (cerca de 3 horas)
não se esgote. Iniciar o
emboço, executando as
mestras entre taliscas,
com faixas de argamassa
de cerca de 15 cm de
largura.
Logo após a execução das mestras, chapar a argamassa
obedecendo a uma espessura máxima de 3 cm. Espalhar e
comprimir fortemente a camada de argamassa com o verso de uma
colher de pedreiro.
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Execução das Juntas de Trabalho
Nos casos mais comuns,
as juntas de trabalho
devem ser executadas a
cada pavimento logo após
o desempeno, com
profundidade igual à
metade da espessura do
emboço e largura de 1,5
cm a 2 cm.
No fundo da junta, a largura deve ser de, no mínimo
1 cm. Na Figura acima apresenta-se um detalhe do
perfil geométrico da junta.
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Execução das Juntas de Trabalho
Para a execução correta das juntas, utilizar um nível
de mangueira para marcar sua posição no emboço,
assegurando a horizontalidade.
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Execução das Juntas de Trabalho
Após a marcação, posicionar a régua-gabarito de juntas
e cortar o revestimento com um frisador. A régua faz o
papel de guia, enquanto o frisador funciona como
molde da junta (veja detalhe na Figura acima).
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Revestimento em Pastilhas Cerâmicas
Empilhar as placas de
pastilhas sobre o tabuleiro
de madeira com o tardoz
voltado para cima (face
com papel voltada para
baixo);
Aplicar a argamassa colante comprimindo-a contra o
substrato com o lado liso de uma desempenadeira de
aço ou PVC, passando em seguida o lado dentado,
formando cordões;
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Revestimento em Pastilhas Cerâmicas
A desempenadeira
com dentes de 8 mm é
a mais adequada,
lembrando que é
preciso verificar
frequentemente o seu
estado de
conservação para
evitar o uso de
desempenadeiras com
dentes gastos.
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Revestimento em Pastilhas Cerâmicas
Espalhar a argamassa de
rejunte no tardoz das
pastilhas com uma colher de
pedreiro, auxiliada por um
rodo de borracha,
efetuando, movimentos
alternados de maneira que a
argamassa penetre
uniformemente nas juntas,
removendo ainda o excesso
que permanecer sobre o
tardoz.
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Revestimento em Pastilhas Cerâmicas
Imediatamente após a operação de rejuntamento, aplicar
as placas sobre a argamassa colante, segurando-as
cuidadosamente pelos cantos superiores e pressionando
fortemente com as duas mãos.
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Revestimento em Pastilhas Cerâmicas
Após o assentamento
de aproximadamente
oito a dez placas,
cortar o papel nos
sentidos horizontal e
vertical no centro das
placas, com a própria
colher de pedreiro,
de modo a possibilitar a saída do ar eventualmente
aprisionado. Após o corte, rebater levemente todas as
placas com um batedor de madeira (tolete), e realinhar
as juntas utilizando a colher de pedreiro, se necessário.
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Revestimento em Pastilhas Cerâmicas
Após a colocação de
um painel de cerca de
3 m2 a 4 m2, preparar
solução de soda
cáustica e água na
proporção de 250 g de
soda cáustica para
cada 5 l de água.
Usar luvas de borracha, botas e óculos de segurança
nesta operação. Molhar a superfície das placas com a
solução de soda cáustica aplicada com o auxílio de uma
broxa, sempre de cima para baixo.
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Revestimento em Pastilhas Cerâmicas
Aguardar um tempo
aproximado de cinco
minutos até que o papel
fique encharcado,
retirando-o em seguida
com o auxilio da colher
de pedreiro.
A remoção deve ser feita cuidadosamente para não
descolar as pastilhas e sempre de cima para baixo.
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Revestimento em Pastilhas Cerâmicas
Após a retirada do
papel de uma pequena
área, lavar as pastilhas
com água para
remoção do excesso
de cola
Retocar os rejuntes onde necessário, limpando o
excesso de material sobre a superfície das pastilhas com
uma estopa de sisal, esponja ou um pano seco.
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