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RELATÓRIO E CONTAS 2008
Órgãos Sociais
Eleitos para o triénio 2006-2008
Assembleia Geral
Presidente Montepio Geral – Associação Mutualista representada por Dr. António Pedro de Sá Alves Sameiro
1º Secretário G.C.P. – Sociedade de Gestão e Controlo de Participações Sociais, S.A.R.L. representada por Dr. Lucas Fazine Chachine
2º Secretário Banco Efisa SA. representado por Dr. João de Freitas e Costa
Conselho de Administração
Presidente G.C.P. – Sociedade de Gestão e Controlo de Participações Sociais, S.A.R.L. representada por Dr. Hermenegildo Maria Cepeda Gamito
Vice-Presidente Montepio Geral – Associação Mutualista representada por Dr. Eduardo Farinha
Vogal Caixa Económica Montepio Geral representada por Eng. José Joaquim Fragoso
Vogal Lusitania, Companhia de Seguros, SA representada por Dr. Gonçalo Ramos e Costa
Vogal Instituto Nacional de Segurança Social representado por Dr. Guilherme Luís Mavila
Conselho Fiscal
Presidente W&W – Consultoria e Investimentos, Lda representada por Dr. Teodoro de Andrade Waty
Vogal Banco Efisa, S.A. representado por Dr. Mohamed Iqbal
Vogal Grupo Visabeira – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. representada por Dr. Paulo José Lopes Varela
Vogal suplente G.C.P. – Sociedade de Gestão e Controlo de Participações Sociais, S.A.R.L. representada por Armando Francisco Cossa
Comissão de vencimentos
Presidente Montepio Geral, Associação Mutualista representada por Dr. António Pedro de Sá Alves Sameiro
Vogal W&W – Consultoria e Investimentos, Lda. representada por Dr. Teodoro de Andrade Waty
Vogal Grupo Visabeira – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. representada por Dr. Paulo José Lopes Varela
Índice
Índice
1. Introdução ...................................................................................................................... 7
2. Conjuntura Macroeconómica ....................................................................................... 8
2.1. Economia Internacional ............................................................................................ 8
2.2. Economia de Moçambique ..................................................................................... 10
2.3. Perspectivas para 2009 ............................................................................................ 12
3. O Mercado Segurador em Moçambique.................................................................... 12
4. A MCS – Moçambique, Companhia de Seguros ....................................................... 13
4.1. Expansão, Desenvolvimento Organizacional e Recursos Humanos ...................... 14
4.2. Sistemas de Informação .......................................................................................... 15
4.3. Marketing e Imagem Institucional .......................................................................... 15
4.4. Análise da Actividade ............................................................................................. 15 4.4.1. Produção .......................................................................................................... 15 4.4.2. Resseguro Aceite ............................................................................................. 18 4.4.3. Sinistros ............................................................................................................ 18 4.4.4. Custos de aquisição e custos administrativos .................................................. 20 4.4.5. Resseguro Cedido ............................................................................................ 21 4.4.6. Gestão de Investimentos .................................................................................. 22 4.4.7. Situação Financeira .......................................................................................... 23 4.4.8. Apreciação dos Resultados .............................................................................. 24
4.5. Perspectivas para 2009 ............................................................................................ 24
5. Proposta de Aplicação de Resultados ......................................................................... 25
6. Notas Finais .................................................................................................................. 26
Demonstrações Financeiras ............................................................................................. 28
Anexo às Demonstrações Financeiras ............................................................................ 32
Parecer do Conselho Fiscal ............................................................................................. 54
Relatório do Conselho de Administração
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Relatório e Contas
2008
Exmos. Senhores Accionistas,
No cumprimento da Lei e dos Estatutos, submetemos à vossa apreciação e aprovação o
Relatório e Contas da MCS – Moçambique, Companhia de Seguros, S.A.R.L., relativo ao
exercício findo em 31 de Dezembro de 2008.
1. Introdução
Verificando-se que o prazo estatutário, e legal, de apresentação das contas foi largamente
ultrapassado, cumpre, aqui, transmitir aos Senhores Accionistas que tal facto se ficou a
dever à perturbação operacional provocada pelas obras nas novas instalações e pela venda
das anteriormente ocupadas pela Sede e pela Dependência da Companhia.
Ao finalizar o exercício de 2008, o sétimo completo da actividade da empresa, importa
realçar a imagem de qualidade e rigor técnico que a Moçambique, Companhia de Seguros
tem conseguido manter e que se fica a dever ao esforço, à dedicação e à competência dos
seus trabalhadores.
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O quadro abaixo apresenta os principais indicadores da actividade:
2008 2007 Taxa de crescimento dos capitais próprios 6,95% 2,9%Taxa de sinistralidade 26,25% 35,61%Expense ratio 34,78% 39,86%Combined ratio 61,03% 75,47%Taxa de cedência 21,07% 25,62%Rentabilidade dos Capitais próprios 14,62% 7,11%Total das provisões técnicas (milhares de meticais) 43 495 35 111Activos a representar as provisões técnicas (milhares de meticais) 67 487 36 195Rácio de cobertura das provisões técnicas 1.55 1.03Resultado do exercício antes de impostos (milhares de meticais) 5 867 2 963
2. Conjuntura Macroeconómica
2.1. Economia Internacional
A economia mundial registou, durante o ano de 2008 e após um período de mais de cinco
anos de evolução positiva, um abrandamento notório nas taxas de crescimento
económico. Esta desaceleração fica a dever-se, essencialmente, ao impacto dos preços da
energia oriunda dos combustíveis fósseis. O preço do barril de crude passou, entre Janeiro
e Julho de 80 para 125 dólares. Para agravar esta alta dos preços do petróleo, após o verão
assistiu-se ao desencadear de uma crise nos mercados financeiros que teve origem numa
“bolha” especulativa do mercado imobiliário dos Estados Unidos da América, mas que
rapidamente se alastrou a todos os países do mundo. Foi o início da denominada crise do
“sub-prime”, o segmento de menor qualidade de crédito hipotecário, para a qual
contribuíram vários factores. Destes factores destaca-se, em primeiro lugar, a acentuada
diminuição da qualidade do crédito hipotecário residencial e a disseminação do seu risco
através da titularização de créditos, que aliadas à quebra no aumento dos preços das casas
levaram ao aumento das taxas de incumprimento do crédito. Em segundo lugar, as
operações de titularização de créditos tornaram mais complexa e descuidada a avaliação
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da exposição directa e indirecta ao risco de crédito, sobrecarregando o “macro-sistema”
financeiro de risco sistémico, enquanto, aparentemente, os bancos estavam menos
expostos. Finalmente, importa referir como catalisador desta crise, o excesso de liquidez
existente no sistema financeiro, quer resultante das aplicações dos excedentes das
chamadas economias emergentes, quer das políticas cambiais rígidas seguidas por alguns
desses países. Estes factores dificultaram a correcta avaliação dos riscos envolvidos com
as posições tomadas tanto pelos bancos como pelos investidores em geral.
O impacto da crise na economia mundial foi avassalador. Em Setembro, o Lehmans Bank
declarou falência. Também em Setembro, o Merrill Lynch foi comprado pelo Bank of
America. E a lista de falências não parou desde então. A maior seguradora mundial, a
AIG, confrontada com os problemas desta crise, acabou por solicitar e receber apoio
estatal, os bancos Goldman Sachs e Morgan Stanley redefiniram as suas estratégias e
passaram a aceitar depósitos.
Apesar das várias tentativas de intervenção no sistema bancário, os Governos não
conseguiram suster a crise. A crise financeira e a desaceleração da actividade económica
foram as características dominantes da economia mundial. A queda persistente das bolsas
teve implicações directas nos balanços das empresas que se traduziram em avultados
prejuízos. Em Outubro, o índice Dow Jones registou, numa segunda-feira, a sua maior
queda de sempre: 6,71%. O índice tecnológico Nasdaq registou, igualmente, uma queda
numa única sessão, histórica: 9,14%. As maiores empresas mundiais viram o seu valor em
bolsa cair drasticamente.
Os escândalos sucederam-se e, em Dezembro, o esquema “ponzi” do caso Madoff,
aniquilou a confiança nos mercados, nos organismos de supervisão, nas empresas de
rating e nos mercados em geral. A recuperação da confiança perdida será lenta e dolorosa.
A nível industrial, a afirmação da China e da Índia originou um aumento generalizado dos
preços das matérias-primas e do petróleo. As economias europeias começaram a
desacelerar. O Reino Unido passou de um crescimento de 3,1%, em 2007, para um
crescimento de apenas 1,8%, em 2008. A Alemanha passou de 2,5% para uns escassos
1,3%, em 2008. Em todas as economias europeias a queda acentuada do Produto Interno
prenunciava, já, uma recessão económica, que se antevia, à escala mundial.
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A já mencionada subida do preço do petróleo foi acompanhada pelo aumento do preço
das principais matérias-primas agrícolas, agora em consequência de condições
climatéricas adversas que afectaram as colheitas e do aumento dos custos industriais com
elevado conteúdo de energia.
Já no final do ano, com a crise financeira e o consequente abrandamento da procura
mundial, o preço do petróleo e das matérias-primas começou a cair, tendo, em Dezembro,
o crude chegado a atingir o valor de 28 dólares por barril.
No ano de 2008, observaram-se, então, uma sucessão de factos negativos para a
actividade económica. A crise que teve origem no sector financeiro alastrou à economia
real, gerando assim desacelerações no crescimento económico mundial. Antecipa-se,
assim, um ano de 2009 bastante difícil para as empresas e para as famílias. A pressão no
emprego, os movimentos de concentração económica e as falências serão, talvez, as
principais consequências da crise em 2009. A recuperação económica irá levar tempo.
2.2. Economia de Moçambique
O início de 2008 mostrou-se bastante satisfatório para a economia moçambicana que
registou um crescimento homólogo no primeiro semestre de 4,3%, ainda assim, abaixo
dos 7,0% verificados no ano precedente. Para tal decréscimo contribuíram,
essencialmente, as dificuldades sentidas no sector energético e a queda da produção
industrial. O sector agrícola, no entanto, registou um comportamento exemplar, tendo o
seu contributo para a economia ultrapassado os 50%, aumentando o seu peso no PIB de
24% para 30%.
O cenário macroeconómico estimado para 2008 é relativamente optimista: projecta-se,
para 2008, um crescimento do PIB de 6,5% e uma taxa de inflação próxima dos 10%.
Ora, atendendo à conjuntura internacional, fortemente negativa, as entradas previstas de
investimento directo estrangeiro, poderão, não se ter verificado, o que dificultará o
andamento de alguns projectos de interesse nacional como a Barragem de Mependa
Uncua ou o Corredor de Areias do projecto das minas de titânio. Apesar deste facto os
fluxos relacionados com as ajudas internacionais não parecem ter ficado comprometidos.
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No que respeita à taxa de inflação, a queda dos preços dos produtos alimentares, sentida
já no final do ano e no início de 2009, deverá ter induzido a sua desaceleração.
Em termos sociais, mas também económicos, importa referir o problema do HIV/Sida que
continua a marcar a sociedade moçambicana. De facto, e segundo as autoridades, cerca de
16% da população entre os 15 e os 49 anos é seropositiva, o que constitui um sério
entrave à capacidade de desenvolvimento do país, uma vez que potencia perdas de
produtividade provocadas quer pela mortalidade, quer pelo absentismo que a doença
acarreta.
A sustentabilidade do crescimento económico do país exigirá, portanto, medidas
conducentes a acréscimos de produtividade e alargamento do espaço de actuação para o
sector privado, objectivos que apenas serão atingíveis mediante a adopção de políticas
monetárias e fiscais prudentes, de progressos no ambiente de negócios e de investimento
e de uma gestão equilibrada dos recursos naturais.
A agricultura continua a ser a actividade económica dominante, tendo registado um
aumento no seu contributo para o PIB, para cerca de 30%. A indústria é, ainda, incipiente.
O seu maior contributo está associado a actividades extractivas e à concretização de
projectos de investimento internacional com poucas ligações à estrutura produtiva local,
mesmo ao nível da criação de emprego. Os serviços encontram-se em fase de
desenvolvimento acelerado, destacando-se o sector financeiro e os transportes e as
comunicações.
Neste contexto é primordial o desenvolvimento da agricultura. Este sector, que é o
responsável pela manutenção do nível mínimo de subsistência das populações, é o
principal gerador de emprego.
Os sectores com melhores perspectivas futuras são a agricultura e as agro-indústrias, a
indústria ligeira associada à metalo-mecânica e o turismo.
Para o desenvolvimento destes sectores serão indispensáveis políticas globais orientadas
para a sua promoção. Estas políticas encontram-se consignadas nos Planos de Acção para
a Redução da Pobreza Absoluta, PARPA. O PARPA II (2006-2009) estabelece um
objectivo de redução da pobreza dos actuais 54% para 45% em 2009, mas agora
canalizando as ajudas internacionais para a promoção do crescimento económico
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sustentável, quando anteriormente dominava a orientação social estrita. A gestão da ajuda
internacional passará para o âmbito do orçamento do Estado, assegurando um padrão de
desembolso mais estável.
2.3. Perspectivas para 2009
Na última década, a economia moçambicana apresentou um nível de crescimento médio
anual de cerca de 8%. No último quinquénio a expansão acelerou, acumulando
acréscimos médios anuais de 8,9%, sustentados pela realização de importantes
investimentos estrangeiros e pela intensificação dos fluxos de auxílio, classificando-se
como um dos países mais dinâmicos a nível mundial.
Perspectiva-se, para 2009, a manutenção de estímulos ao desenvolvimento e ao
crescimento económico sustentado, embora as estimativas para o crescimento do PIB
tenham sido, em consequência da crise económica e financeira mundial, revista em baixa
de 7% para 6,2%. Embora robusta, esta taxa encontra-se abaixo da média de 7,6%
registada no último quinquénio.
A recente descida dos preços dos combustíveis nos mercados internacionais poderá ajudar
a manter a taxa de inflação na casa dos 7% em 2009, garantindo assim, alguma
estabilidade no índice geral dos preços.
3. O Mercado Segurador em Moçambique
O mercado segurador, do lado da oferta, é constituído por cinco seguradoras: a MCS –
Moçambique, Companhia de Seguros, S.A; a EMOSE, Empresa Moçambicana de
Seguros, S.A., maioritariamente detida pelo Estado Moçambicano; a SIM - Seguradora
Internacional de Moçambique, S.A., de capitais moçambicanos e portugueses, e que
possui duas marcas a operar no mercado (a SIM, vocacionada para a banca-seguros, e a
IMPAR, vocacionada para o retalho); a Global Alliance CGSM seguros, S.A., de capitais
sul-africanos e moçambicanos; e, finalmente, a Hollard Seguros de Moçambique, S.A.,
subsidiária da Hollard África do Sul.
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As duas maiores operadoras no mercado, a SIM e a EMOSE têm uma quota de mercado,
em termos de volume de negócios, que se estima de cerca de 64%. O índice de penetração
dos seguros na Economia continue a ser diminuto, no entanto, as reformas no sistema
financeiro, que o Governo, através da Inspecção Geral de Seguros, tem vindo a introduzir,
nomeadamente a regulamentação dos fundos de pensões e dos seguros e, em particular,
do ramo vida, bem como as já introduzidas nos últimos anos, permitem antever a
continuação da evolução positiva do mercado segurador.
Da composição da carteira do mercado segurador não vida salienta-se o peso do ramo
Automóvel, que representa cerca de metade dos prémios do sector, seguido do ramo
Incêndio e Elementos da Natureza e do ramo Diversos.
Em termos de sinistralidade o sector continua a beneficiar de taxas muito abaixo daquelas
que se verificam noutros países quer africanos quer europeus e, parece-nos, que à medida
que a Indústria Seguradora se continue a afirmar na actividade económica e financeira, é
natural que a este indicador venha a aumentar para níveis mais próximos dos 50%.
4. A MCS – Moçambique, Companhia de Seguros
Ao iniciar a apreciação da actividade e dos resultados deste exercício, cumpre salientar,
tal como referido no início deste relatório, que o exercício de 2008 ficou assinalado pelo
arranque das obras das novas instalações da sede da Companhia, sita na Av. Kenneth
Kaunda, nº. 518, uma das mais belas e importantes artérias da capital. Concebidas pelo
reconhecido Arquitecto Castro Amaro, as novas instalações dotarão a Companhia de
meios físicos modernos e acolhedores, capazes de maximizar a capacidade de resposta e a
qualidade do atendimento e do serviço aos nossos clientes, sinistrados e terceiros. Os
serviços da Companhia foram já integralmente transferidos para as novas instalações, que
para além de dotarem a empresa de postos de trabalho condignos e adaptados às
exigências do mercado, são um símbolo de afirmação da empresa na sociedade
Moçambicana.
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A Companhia continuou a afirmar-se no sector segurador Moçambicano e manteve a
autorização para a utilização do logótipo “Orgulho Moçambicano”.
Apesar da perturbação que a mudança para instalações provisórias, motivadas pela venda
das anteriores instalações e pelas já mencionadas obras nas novas instalações, os
objectivos para este exercício podem considerar-se amplamente alcançados.
Desenvolveram e reforçaram-se as relações comerciais com os principais intervenientes
no mercado e consolidou-se a presença da Companhia junto das pequenas e médias
empresas moçambicanas, para além de se ter incrementado a presença junto de algumas
das principais empresas que operam em Moçambique. Manteve-se a política de selecção
de riscos e orientou-se a acção comercial para a constituição de uma carteira de seguros
assente em riscos simples com predominância do seguro Automóvel.
4.1. Expansão, Desenvolvimento Organizacional e Recursos Humanos
Em 2008, a MCS manteve a sua imagem de rigor e qualidade, confirmada pelo reduzido
número de reclamações recebidas e pelo reconhecimento da sua forma de actuar por parte
de clientes, corretores, concorrentes e resseguradores.
Os objectivos constantes do plano trienal de desenvolvimento da empresa foram,
praticamente, alcançados, nomeadamente em termos de crescimento da receita
processada.
A gestão de Recursos Humanos manteve a orientação de privilegiar a formação e o
desenvolvimento das capacidades profissionais dos trabalhadores, tendo sido ministradas
várias acções de formação internas e externas, bem como acções de acolhimento e
formação a novos trabalhadores.
O quadro de pessoal da Companhia, composto por quinze elementos, dos quais, apenas,
um é expatriado, tem vindo a crescer de forma sustentada, através de uma política de
contratações assente em critérios de elevada qualidade.
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4.2. Sistemas de Informação
Tendo ficado concluído no decurso do exercício de 2007, o plano de substituição do
parque informático da empresa, durante o exercício em apreço manteve a política de
actualização permanente do equipamento informático.
A nível da aplicação informática, foram introduzidas várias melhorias operacionais, com
vista à optimização de processos e delineou-se um plano de introdução de novas
melhorias de forma a dotar a aplicação de novas capacidades, nomeadamente ao nível da
qualidade da informação.
Neste exercício, concluiu-se, a revisão do projecto de adequação do sistema informático
da Companhia ao novo plano de contas da actividade seguradora, finalizado em 2007. A
Companhia continua a estudar alternativas ao nível de sistemas informáticos dedicados à
actividade seguradora que se mostrem adequados à adopção dos IFRS-IAS, prevista para
o exercício de 2009.
4.3. Marketing e Imagem Institucional
Foram desenvolvidas várias acções de concepção e lançamento de novos produtos,
orientados para o mercado de particulares e para o canal bancário, dos quais se destacam
a nova modalidade de seguro Automóvel.
Mantiveram-se, como objectivo essencial da empresa, as acções de proximidade com os
corretores do mercado.
No âmbito da Imagem Institucional, a Moçambique, Companhia de Seguros, SA adoptou
um novo logótipo, mais moderno e consentâneo com a modernidade resultante das novas
instalações da Sede.
4.4. Análise da Actividade
4.4.1. Produção
Os prémios brutos emitidos atingiram, em 31 de Dezembro de 2008, o valor de
72 066 milhares de meticais, valor que excede ligeiramente o objectivo proposto para o
referido exercício. Quando comparado com os 49 525 milhares de meticais registados no
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exercício anterior, o crescimento da receita processada, referente a contratos de seguro,
fixou-se em 45,51%, valor largamente superior aos 15,11% de crescimento verificados no
exercício anterior.
Os valores alcançados reflectem bem o esforço dedicado ao crescimento, à consolidação e
à diversificação da carteira da Companhia.
Este crescimento foi obtido através, sobretudo, da intensificação da acção comercial junto
do segmento de particulares e das pequenas e médias empresas moçambicanas, bem como
do aprofundamento das relações com os principais corretores do mercado, que continuam
a merecer especial e estratégica atenção por parte da Companhia.
É-nos grato registar como clientes da Companhia várias das mais qualificadas empresas
do mercado nacional, de entre as quais se destacam o O Grupo Vodacom, a Selmec, a
Médicos Mundi, a Médicos sem Fronteiras, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa, a JAT
Constrói, entre muitas outras.
No ano de 2008, foram emitidas 1 937 novas apólices, tanto em meticais, como em
dólares e também em randes. O prémio médio por apólice ascendeu a 16,2 mil meticais,
quando, em 2007, esse valor era de 14,4 milhares de meticais. Após o retrocesso
verificado em 2007, resultante da estabilização da carteira ocorrida nesse ano, este
aumento traduz o esforço comercial desenvolvido no ano em apreço.
A composição da carteira em vigor continua a evidenciar a já mencionada rigorosa e
prudente selecção de riscos, anotando-se que o ramo Automóvel contribuiu com cerca de
68,68% dos prémios simples emitidos, valor ligeiramente acima da média do mercado,
que rondará os 65%.
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Carteira em Vigor em 31 de Dezembro meticais, ao câmbio de 31 de Dezembro de 2008
Ramo 2007 2008 Prémio Médio
2008 Qt. Prémio Simples Anual Qt. Prémio Simples
Anual Acidentes e Doença 531 6 344 979.23 603 8 306 027.35 13 775.00Incêndio e Elementos da Natureza 562 5 505 655.30 667 6 747 128.17 10 116.00Automóvel 1 301 22 738 732.73 1 865 35 425 575.89 18 995.00Transportes 2 74 654.85 5 562 780.96 112 556.00Responsabilidade Civil 34 375 637.87 35 372 075.83 10 631.00Diversos 6 46 813.23 10 167 578.19 16 758.00Total 2 436 35 086 473.21 3 185 51 581 166.39 16 195.00
A taxa de crescimento da carteira em vigor atingiu os 47,01%, traduzindo um aumento do
crescimento verificado no ano precedente, mas muito superior aos cerca de 34.00%
atingidos em 2007. Para o crescimento verificado contribuíram, essencialmente, os
Ramos Automóvel, Transportes e Diversos cujos crescimentos se situaram em 55,79%,
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653,84% e 257,97%, respectivamente. De realçar, no entanto, o fraco peso que os dois
últimos ramos têm na carteira da Companhia.
As orientações estratégicas e a alteração da política de aceitação da Companhia, no
sentido do seu alargamento aos riscos em que incorrem as pequenas e médias empresas
moçambicanas, permitiram continuar a desenvolver a carteira da Companhia, que
continuou a evoluir de forma positiva e equilibrada no conjunto dos ramos, embora, nos
últimos exercícios, com especial preponderância do ramo Automóvel. Mantendo-se a
tendência para os riscos simples, de boa qualidade, a receita processada do ramo
Automóvel cresceu 64,11%. O ramo Responsabilidade Civil registou uma ligeira perca de
carteira em vigor, 0,95%. A composição da carteira da Companhia manteve-se,
praticamente, inalterada e continua a traduzir as dificuldades de crescimento nos ramos
que não o ramo Automóvel e constitui uma fonte de atenção da gestão da Companhia.
4.4.2. Resseguro Aceite
Não existiram contratos em regime de Resseguro Aceite.
4.4.3. Sinistros
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, a Companhia tinha registado a
participação de 318 processos de sinistro, dos quais 103 foram já encerrados. No final do
exercício de 2008, o número de processos de sinistro abertos era de 327, sendo 215 de
2008, 71 de 2007, 13 de 2006 e 28 de exercícios anteriores.
Os custos com sinistros atingiram os 18 920 milhares de meticais, sendo 17 701 milhares
de meticais referentes a montantes pagos, a que há que acrescer 1 219 milhares de
meticais relativos ao reforço de provisões para sinistros e que se encontram reflectidos na
conta de variação da provisão para sinistros. De referir, ainda, que este aumento se refere,
na sua quase totalidade, a um sinistro de Incêndio e Outros Danos, ocorrido em 2007 e
que, dada a sua complexidade, só agora se encontra em fase final de resolução. OS
sinistros do ramo Automóvel, por si só, representam cerca de 91,07% dos montantes
pagos, tendo-se registado um acréscimo no montante de provisões constituídas de 569 mil
meticais. Este ligeiro acréscimo ficou a dever-se, no essencial, ao encerramento atempado
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dos processos de sinistro que, fruto dos bons níveis de provisionamento, permitiram
manter os níveis de provisionamento do ramo.
Custos com Sinistros
2008
meticais
Ramo Qt Montantes Pagos Variação da
provisão para sinistros
Custos com sinistros Custo médio
Acidentes e Doença 116 773 082.13 1 135 964.09 1 909 046.22 16 457.30Incêndio e Elementos da Natureza 23 674 169.24 -433 662.54 240 506.70 10 456.81Automóvel 381 16 120 559.27 569 383.09 16 689 942.36 43 805.62Transportes 9 133 351.93 -52 740.81 80 611.12 8 956.79Responsabilidade Civil 0 0.00 0.00 0.00 0.00Diversos 0 0.00 0.00 0.00 0.00Total 529 17 701 162.57 1 218 943.83 18 920 106.40 35 766.00
O rácio de sinistralidade da Companhia fixou-se, assim, nos 26,25% dos prémios e seus
adicionais, com o ramo Automóvel a atingir os 38,87%. A sinistralidade global da
Companhia ficou, assim, bastante abaixo dos 35,61% registados em 2007 e reflecte o
baixo custo médio dos sinistros verificados neste exercício. O ramo Incêndio e Elementos
da Natureza registou uma sinistralidade de 1,69%, muito inferior aos 19,71% verificados
em 2007, e bastante abaixo da sinistralidade tradicional deste ramo. O exercício de 2008
fica, assim, marcado pelo regresso à normalidade no que respeita à sinistralidade, depois
de o exercício de 2007 ter ficado assinalado pelo seu aumento. Refira-se, finalmente, o
bom desempenho do ramo Acidentes e Doença, cuja taxa de sinistralidade se quedou por
17,44%, bem como dos ramos Responsabilidade Civil e Diversos, que, no exercício em
apreço, não registaram a ocorrência de qualquer sinistro.
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Taxas de Sinistralidade por Ramo
2008
meticais
Ramo Prémios e Seus Adicionais
Custos com Sinistros Sinistralidade
Acidentes e Doença 10 949 445.89 1 912 265.15 17.46%Incêndio e Outros Danos em Coisas 14 245 529.91 2 182 299.92 15.32%Automóvel 42 942 378.77 14 810 295.58 34.49%Transportes 3 134 339.84 81 830.67 2.61%Responsabilidade Civil 638 320.07 0.00 0.00%Diversos 156 014.14 0.00 0.00%Total 72 066 028.62 18 986 691.32 26.35%
4.4.4. Custos de aquisição e custos administrativos
O valor das comissões processadas, em 2008, foi de 5 662 milhares de meticais, ou seja,
7,86% dos prémios e seus adicionais, valor que compara com 5,01%, no ano anterior, e
5,90%, em 2006. Este aumento do rácio de comissionamento fica a dever-se ao
incremento da acção comercial.
O total dos custos por natureza ascendeu, em 2008, a 36,12% do total dos proveitos. As
despesas com pessoal, incluindo as remunerações dos órgãos sociais, representaram
15,05% e os outros custos por natureza, 21,07%.
Comissões e Custos por Natureza
meticais
Designação 2007 2008 Valor % Valor %
Comissões (1) 2 479 329.12 5.01% 5 661 514.57 7.86%Despesas Gerais (2) 19 740 673.70 31.23% 25 063 218.60 36.12% . Despesas com o Pessoal 9 054 837.93 14.32% 10 441 842.16 15.05% . Outros custos 10 685 835.77 16.90% 14 621 376.44 21.07% . Fornecimentos e Serv. Ex. 8 194 451.43 12.96% 13 458 167.22 19.40% . Impostos e Taxas 135 012.27 0.21% 151 415.00 0.22% . Amortizações 1 025 614.07 1.62% 1 011 794.22 1.46% . Prov. Riscos e Enc. 1 330 758.00 2.10% 0.00 0.00% Total dos Prémios 49 525 028.31 72 066 028.62 Total dos Proveitos 63 219 480.03 69 384 079.76
(1) – Percentagem do total dos Prémios e seus Adicionais (2) – Percentagem do total dos Proveitos
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Os indicadores apresentados, para 2008, revelam um agravamento, em relação aos
verificados no final de 2007, que, por sua vez já reflectiam um ligeiro agravamento em
relação aos anos precedentes, o que, apesar do crescimento dos prémios, se justifica pelos
investimentos que foram realizados, quer no recrutamento de pessoal, quer em novas
instalações quer, ainda, na renovação do equipamento informático e de outro material de
suporte à actividade. Considera-se, assim, que os rácios apresentados se podem classificar
como ajustados, continuando o controlo dos custos por natureza, com especial destaque
para os fornecimentos e serviços externos, bem como a racionalização da utilização dos
recursos, a constituir uma das preocupações dominantes do Conselho de Administração e
de todos os trabalhadores da Companhia.
Tal como em exercícios anteriores, neste exercício e dando cumprimento ao estabelecido
no plano de contas para actividade seguradora, procedemos à imputação dos custos por
natureza às funções sinistros, aquisição, administrativa e investimentos. Esta imputação
foi efectuada por ramos, a cada uma das funções atrás referidas, através da análise dos
registos informáticos, pretendendo-se, assim, evidenciar as cargas de trabalho de cada
função.
4.4.5. Resseguro Cedido
O Resultado do Resseguro Cedido apresenta, no final de 2008, um saldo financeiro
favorável aos resseguradores de 8 757 milhares de meticais, enquanto, em 2007, o saldo
era de 4 478 milhares meticais. Esta melhoria, favorável aos nossos Resseguradores, fica
a dever-se à fraca sinistralidade registada nos ramos de resseguro proporcional. O ramo
Automóvel e o Acidentes de Trabalho, que são ramos de excesso de perdas, não sendo,
portanto abrangidos pelos Tratados Proporcionais da Companhia, ao não registarem
qualquer sinistro acima da prioridade, contribuíram, igualmente, para os bons resultados
apresentados. O resultado para os nossos resseguradores foi, assim, bastante positivo,
traduzindo, de forma inequívoca, que a Companhia considera como parceiros
privilegiados e essenciais os seus resseguradores.
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Movimento com Resseguradores
meticais
Rubrica 2007 2008 Prémios Brutos de Resseguro Cedido 12 689 681.64 15 184 342.11Comissões e Participação nos Resultados 5 628 832.34 5 762 288.32Sinistros e Variação da provisão para sinistros 2 583 263.57 664 593.37Resultado para Resseguradores 4 477 585.73 8 757 460.42
Merece uma referência especial, a percentagem dos Prémios de Resseguro Cedido em
relação aos Prémios e seus Adicionais de Seguro Directo, que atingiu 21,07%, em 2008,
valor que compara com 25,62%, em 2007, e com 37,72%, em 2006, e que se explica pelo
menor crescimento que os ramos com Tratados Proporcionais tiveram neste exercício e
pelo aumento do peso do ramo Automóvel no conjunto dos ramos explorados pela
Companhia.
4.4.6. Gestão de Investimentos
No que respeita à Gestão de Investimentos, deve salientar-se que a mesma se continuou a
pautar por critérios de prudência, próprios dos investidores institucionais, procurando
conciliar a rendibilidade com os riscos envolvidos, tendo presente os escassos tipos de
investimento disponíveis no mercado moçambicano.
No exercício de 2008, os investimentos realizados foram orientados para as aplicações em
depósitos a prazo, expressos, quer em moeda nacional, quer em dólares, tendo,
igualmente, sido mantidos em carteira títulos de Dívida Pública e Privada, nomeadamente
Bilhetes do Tesouro e Obrigações Mcel.
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Investimentos líquidos de desinvestimentos
meticais
Tipo de Investimento 2007 2008 Depósitos a prazo 20 835 290 42 793 972Bilhetes do Tesouro 3 000 000 2 010 300Obrigações 220 303 130 905Empréstimos hipotecários 2 564 104 2 517 513Imóveis 37 217 141 21 891 434 . de Rendimento 10 459 780 0 . de Serviço Próprio 13 200 270 21 891 434 . em curso 13 557 111 0TOTAL 63 836 838 69 344 123
No exercício de 2008 realizaram-se, ainda, investimentos em imóveis e em diverso
equipamento, nomeadamente com vista às novas instalações da sede.
4.4.7. Situação Financeira
O Activo Líquido, em 2008, totalizou 120 498 milhares de meticais, contra 98 622
milhares de meticais, em 2007, sendo 69 344 milhares de meticais referentes a
investimentos reprodutivos.
O total dos Capitais Próprios, que, em 2007, se fixou em 37 665 milhares meticais,
atingiu, no final do exercício de 2008, 41 750 milhares meticais, antes da aplicação dos
resultados apurados no exercício. Esta evolução dos Capitais Próprios da Companhia
resultou da aplicação do resultado do exercício precedente e dos resultados líquidos
alcançados no exercício.
Importa, ainda, referir que, no exercício de 2008, dos cerca de 72 066 milhares de
meticais de prémios processados, se cobraram cerca de 58 882 milhares de meticais. Este
valor representa cerca de 82% dos prémios processados, abaixo dos 96% registados no
exercício anterior. Esta ligeira perda de eficiência nas cobranças fica, fundamentalmente,
a dever-se ao crescimento da carteira e à perturbação nos serviços resultante da mudança
de instalações. É nossa convicção que, no decorrer do exercício de 2009, teremos
capacidade de recuperar o rácio para os níveis registados em exercícios precedentes.
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Apesar destes factos, dadas as circunstâncias específicas do mercado moçambicano, este
rácio pode considerar-se satisfatório.
O montante dos prémios em cobrança atingiu, em 31 de Dezembro de 2008, os 45 175
milhares de meticais, tendo-se reforçado a provisão para recibos por cobrar em mais de
4 321 mil meticais. A provisão para recibos por cobrar, que ascende a 15 551 milhares de
meticais, correspondente a uma cobertura de mais de 34% do montante desses prémios.
O Passivo da Companhia é, essencialmente, constituído por provisões técnicas, próprias
da actividade seguradora, e por créditos relacionados com operações de resseguro.
4.4.8. Apreciação dos Resultados
O Resultado Líquido do Exercício atingiu 5 644 870,86 meticais. Este resultado foi
apurado depois do registo de ganhos cambiais de cerca de 1 777 milhares de meticais, da
constituição de provisões para impostos de 223 mil meticais e de amortizações no valor
de 1 012 milhares de meticais.
4.5. Perspectivas para 2009
Para o ano de 2009, assumem-se como prioridades: a continuação do trabalho de
consolidação da Companhia, através da manutenção de uma política de aceitação rigorosa
e tendente à obtenção do necessário equilíbrio na exploração técnica dos ramos,
intensificando a acção comercial com vista ao crescimento nos ramos Incêndio e Outros
Danos em Coisas e Acidentes de Trabalho, a manutenção do crescimento do volume de
prémios, a preservação da imagem alcançada, alavancando a imagem das novas
instalações da sede da empresa, o aumento da notoriedade da Companhia fora do mercado
segurador e o apoio à formação técnica do pessoal.
De bom augúrio são os valores alcançados já no decorrer do ano de 2009 e que permitem
antever um bom desempenho da Companhia neste exercício. De facto, o volume de
prémios processados, no primeiro trimestre, foi de cerca de 20 milhões de meticais,
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enquanto a sinistralidade se manteve em níveis baixos, em cerca de 35% dos prémios
processados neste trimestre. Estes factos, aliados à intensificação do esforço comercial,
com a contratação de novos colaboradores para esta área, bem como a manutenção da
política de renovação de produtos, são o garante da continuação do desenvolvimento da
Companhia, com níveis de desempenho satisfatórios.
A introdução do novo plano de contas da actividade, de base IFRS/IAS e o incremento da
acção reguladora da Inspecção Geral de Seguros permitem antever o desenvolvimento de
um enquadramento legal mais adequado às necessidades do mercado moçambicano e
mais consentâneo com realidade do país e com o desenvolvimento a que temos assistido
na última década.
Importa ainda mencionar que o exercício de 2009 assinalará a mudança definitiva para as
novas instalações da sede, na Avenida Kenneth Kaunda, afirmando, assim, a imagem da
Companhia junto dos seus clientes, sinistrados e demais stakeholders.
Prevendo-se o incremento, ainda que moderado, da economia moçambicana, a par da
intensificação da concorrência e da sua repercussão ao nível dos resultados técnicos, a
Companhia terá de intensificar esforços para consolidar a carteira e atingir níveis de
produtividade elevados, objectivo esse em que todos os trabalhadores da Companhia se
encontram empenhados.
5. Proposta de Aplicação de Resultados
Propõe-se a aplicação do resultado apurado, no montante de 5 644 870,86 meticais,
através da sua aplicação nas seguintes rubricas:
Reserva Legal ...........................................................................1 128 974,17 Reserva Estatutária ..................................................................... 282 243,54 Reservas Livres ........................................................................ 1 098 653,15 Dividendos ............................................................................... 3 135 000,00
Total ........................................................................................ 5 644 870,86
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O montante destinado a dividendos corresponde a um dividendo de 9,5 meticais por acção
e uma rentabilidade sobre o capital social de 9.5%.
Com a aplicação de resultados constante da presente proposta, a situação líquida da
empresa fixar-se-á em 38 614 950,92 meticais.
6. Notas Finais
Ao finalizar, apresentamos as nossas saudações e agradecimentos a todos quantos nos têm
ajudado e apoiado, contribuindo de forma decisiva para o crescimento da Companhia,
nomeadamente:
. ao Governo de Moçambique e, em particular, ao Ministério do Plano e das Finanças,
que tem assegurado ao País um clima de estabilidade e progresso, favorável ao
desenvolvimento dos negócios;
. à Inspecção Geral de Seguros, pela forma como tem acompanhado a actividade da
Companhia;
. ao Conselho Fiscal, pelo apoio sempre recebido e acompanhamento diligente da vida da
Companhia;
. aos nossos Accionistas, pelo empenhamento e compreensão manifestados;
. aos nossos Auditores, pela colaboração prestada;
. à Lusitania, Companhia de Seguros, S.A. pelo apoio técnico sempre disponível;
. aos nossos Resseguradores pela acessibilidade e compreensão demonstradas;
. aos nossos Corretores pela colaboração prestada;
. aos nossos Clientes pela confiança demonstrada;
. aos nossos Trabalhadores pelo esforço, competência e dedicação com que sempre
desempenharam as suas tarefas.
Maputo, 15 de Junho de 2009
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O Conselho de Administração
Presidente G.C.P. – Sociedade de Gestão e Controlo de Participações Sociais S.A.R.L., representada por Dr. Hermenegildo Maria Cepeda Gamito
Vice-Presidente Montepio Geral – Associação Mutualista, representada por Dr. Eduardo José Silva Farinha
Caixa Económica Montepio Geral, representada por Eng. José Joaquim Fragoso
Lusitania, Companhia de Seguros, S.A., representada por Dr. Gonçalo Ramos e Costa
I.N.S.S. – Instituto Nacional de Segurança Social, representado por Dr. Guilherme Luís Mavila
Demonstrações Financeiras
Demonstrações Financeiras
Moçambique, Companhia de Seguros, S.AGanhos e Perdas em 31 de Dezembro de 2008
meticais
Rubricas Acidentes de Trabalho
Acidentes Pessoais e
Doença
Incêndio e Elementos da
NaturezaAutomóvel Marítimo Ferroviário Aéreo Transportes R. Civil Geral Diversos Contas Gerais Total do
Exercício
TotalExercício Anterior
PROVEITOS E GANHOSPrémios Adquiridos líquidos de Resseguro 6 734 187.50 977 249.87 5 674 151.52 33 064 891.21 52 765.98 0.00 0.00 1 294 916.80 351 843.11 16 727.40 48 166 733.39 30 432 774.92 Prémios brutos emitidos 8 065 979.18 2 883 466.71 14 245 529.91 42 942 378.77 120 109.28 0.00 0.00 3 134 339.84 638 320.07 35 904.86 72 066 028.62 49 525 028.31 Prémios de resseguro cedido 403 258.96 1 893 505.79 8 667 895.18 2 118 106.00 60 515.35 0.00 0.00 1 790 186.00 232 934.51 17 940.32 15 184 342.11 12 689 681.64 Provisão para prémios não adquiridos (variação) 928 532.72 145 274.95 -604 436.15 7 759 381.56 34 521.60 0.00 0.00 107 685.98 19 608.40 7 573.02 8 398 142.08 6 083 428.57 Provisão para prémios não adquiridos, parte dos resseguradores (variação) 0.00 132 563.90 -507 919.36 0.00 27 693.65 0.00 0.00 58 448.94 -33 934.05 6 335.88 -316 811.04 -319 143.18
Proveitos dos Investimentos 552 550.53 80 184.87 465 572.93 2 713 025.58 4 329.53 0.00 0.00 106 249.93 28 869.27 1 372.51 3 952 155.15 4 971 750.71 Rendimentos de partes de capital 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 Rendimentos de outros investimentos 330 947.10 48 026.29 278 852.35 1 624 951.75 2 593.15 0.00 0.00 63 637.81 17 291.09 822.06 2 367 121.60 4 971 750.71 Ganhos realizados em investimentos 221 603.43 32 158.58 186 720.58 1 088 073.83 1 736.38 0.00 0.00 42 612.12 11 578.18 550.45 1 585 033.55 0.00
Mais-Valias não realizadas de investimentos 0.00 0.00 0.00
Outros proveitos técnicos, liquidos de resseguro 0.00 0.00 -4 617.49Outros proveitos não técnicos, liquidos de resseguro 2 762 576.83 2 762 576.83 774 696.66
Total dos Proveitos e Ganhos 7 286 738.03 1 057 434.74 6 139 724.45 35 777 916.79 57 095.51 0.00 0.00 1 401 166.73 380 712.38 18 099.91 2 762 576.83 54 881 465.37 36 174 604.80CUSTOS E PERDAS
Custos com sinistros, líquidos de resseguro 570 665.50 576 423.53 360 838.45 16 688 538.36 0.00 0.00 0.00 59 277.86 -230.67 0.00 18 255 513.03 15 051 367.23 Montantes pagos 461 091.76 145 975.38 350 827.04 16 120 559.27 0.00 0.00 0.00 69 467.28 0.00 0.00 17 147 920.73 8 353 511.38 Montantes brutos 461 091.76 311 990.37 674 169.24 16 120 559.27 0.00 0.00 0.00 133 351.93 0.00 0.00 17 701 162.57 9 817 950.34 Parte dos resseguradores 0.00 166 014.99 323 342.20 0.00 0.00 0.00 0.00 63 884.65 0.00 0.00 553 241.84 1 464 438.96 Provisão para sinistros (variação) 109 573.74 430 448.15 10 011.41 567 979.09 0.00 0.00 0.00 -10 189.42 -230.67 0.00 1 107 592.30 6 697 855.85 Montante bruto 109 573.74 1 026 390.35 -433 662.54 569 383.09 0.00 0.00 0.00 -52 740.81 0.00 0.00 1 218 943.83 7 816 680.46 Parte dos resseguradores 0.00 595 942.20 -443 673.95 1 404.00 0.00 0.00 0.00 -42 551.39 230.67 0.00 111 351.53 1 118 824.61
Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 0.00 0.00 Montante bruto 0.00 0.00 Parte dos resseguradores 0.00 0.00
Participação nos resultados, líquida de resseguro 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
Provisão para riscos em curso, liquida de resseguro -111 776.97 750 798.87 0.00 -766 707.57 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 -127 685.67 878 484.54 Montante bruto -111 776.97 750 798.87 0.00 -766 707.57 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 -127 685.67 878 484.54 Parte dos resseguradores 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
Provisão para desvios de sinistralidade (variação 0.00 0.00 9 645.11 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 9 645.11 14 424.80 De Seguros Directos 0.00 0.00 9 645.11 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 9 645.11 14 424.80 De Resseguros Aceites 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
Custos de exploração líquidos 4 011 425.89 2 578 732.08 2 642 036.20 14 199 587.47 25 253.48 0.00 0.00 370 266.30 151 301.50 -3 600.88 23 975 002.04 13 194 446.41 Custos de aquisição 1 754 776.18 1 143 600.20 2 219 687.05 6 522 934.35 24 333.31 0.00 0.00 581 445.47 128 879.48 6 654.26 12 382 310.30 8 447 129.33 Custos de aquisição diferidos (variação) 125 334.31 -14 746.45 20 442.94 525 524.42 4 239.40 0.00 0.00 17 668.27 2 301.43 3 209.81 683 974.13 554 270.20 Custos administrativos 2 535 487.26 2 209 252.56 3 134 219.18 9 008 448.85 31 280.03 0.00 0.00 934 992.26 179 659.68 5 614.37 18 038 954.19 10 994 870.54 Comissões e participação nos resultados de resseguro 153 503.24 788 867.13 2 691 427.09 806 271.31 26 120.46 0.00 0.00 1 128 503.16 154 936.23 12 659.70 5 762 288.32 5 693 283.26
Custos com investimentos 29 583.38 9 861.13 52 592.68 155 586.67 0.00 0.00 0.00 12 052.49 2 191.36 0.00 7 207.69 269 075.40 524 290.56 Custos de gestão de investimentos 29 583.38 9 861.13 52 592.68 155 586.67 0.00 0.00 0.00 12 052.49 2 191.36 0.00 7 207.69 269 075.40 524 290.56 Perdas realizadas em investimentos 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
Menos valias não realizadas de investimentos 0.00 0.00 0.00
Outros custos técnicos, líquidos de resseguro 20 877.70 20 877.70 2 160.48Outros custos não técnicos 5 232 370.93 5 232 370.93 3 585 985.98
Dotação ou Utilização da Reserva de Reavaliação 0.00 0.00 0.00Dotação ou Utilização do Fundo para Dotações Futuras 0.00 0.00 0.00
Total dos Custos e Perdas 4 499 897.80 3 915 815.61 3 065 112.44 30 277 004.93 25 253.48 0.00 0.00 441 596.65 153 262.19 -3 600.88 5 260 456.32 47 634 798.54 33 251 160.00
Resultado técnico e não técnico da actividade corrente 2 786 840.23 -2 858 380.87 3 074 612.01 5 500 911.86 31 842.03 0.00 0.00 959 570.08 227 450.19 21 700.79 -2 497 879.49 7 246 666.83 2 923 444.80
Proveitos e ganhos extraordinários 25 372.95 25 372.95 59 669.11Custos e perdas extraordinárias 1 404 631.30 1 404 631.30 20 217.44
Resultado extraordinário -1 379 258.35 -1 379 258.35 39 451.67
Recuperação de mais e menos valias realizadas de investimentos 0.00 0.00 0.00
Resultado antes de impostos 0.00 5 867 408.48 2 962 896.47
Imposto sobre o rendimento do exercício 222 537.62 222 537.62 394 922.31
Resultado líquido do exercício 5 644 870.86 2 567 974.16
O Técnico de Contas O Conselho de Administração
Moçambique, Companhia de Seguros, S.A.Balanço em 31 de Dezembro de 2008
meticais
Activo Activo Bruto Amortizações e Provisões Activo Líquido Activo Líquido
Exercício Anterior
Imobilizações Incorpóreas 1 323 111.72 1 323 111.72 0.00 0.00
Investimentos 69 344 123.49 69 344 123.49 63 836 837.93 Edifícios 21 891 433.69 21 891 433.69 37 217 140.71 De serviço próprio 21 891 433.69 21 891 433.69 13 200 270.18 De rendimento 0.00 0.00 10 459 759.53 Imobilizações em curso e adiantamentos por conta 0.00 0.00 13 557 111.00 Acções e outros titulos de rendimento variável 0.00 0.00 0.00 Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 2 141 204.80 2 141 204.80 3 220 303.20 Empréstimos hipotecários 2 517 513.00 2 517 513.00 2 564 103.90 Outros empréstimos 0.00 0.00 0.00 Depósitos em instituições de crédito 42 793 972.00 42 793 972.00 20 835 290.12 Outros 0.00 0.00 0.00
Depósitos junto de empresas cedentes 0.00 0.00 0.00
Provisões técnicas de resseguro cedido 5 396 059.55 5 396 059.55 5 601 519.06 Provisão para prémios não adquiridos 3 596 940.62 3 596 940.62 3 913 751.66 Provisão matemática do ramo vida 0.00 0.00 0.00 Provisão para sinistros 1 799 118.93 1 799 118.93 1 687 767.40 Provisão para participação nos resultados 0.00 0.00 0.00 Provisão para riscos em curso 0.00 0.00 0.00
Devedores 53 144 861.88 15 551 804.34 37 593 057.54 23 586 621.01 Por operações de seguro directo 45 424 565.76 15 551 804.34 29 872 761.42 16 918 294.53 Por operações de resseguro 3 002 067.31 3 002 067.31 3 124 965.48 Por outras operações 4 718 228.81 4 718 228.81 3 543 361.00 Subscritores de capital 0.00 0.00 0.00
Outros elementos do activo 13 716 873.34 6 932 330.08 6 784 543.26 3 856 644.73 Imobilizações corpóreas e existências 11 911 884.46 6 932 330.08 4 979 554.38 2 299 758.78 Depósitos bancários e caixa 1 804 988.88 1 804 988.88 1 357 076.02 Outros 0.00 0.00 199 809.93
Acréscimos e diferimentos 1 379 779.08 1 379 779.08 1 740 610.20 Juros a receber 1 379 779.08 1 379 779.08 1 687 725.31 Outros Acréscimos e diferimentos 0.00 0.00 52 884.89
Total do activo 144 304 809.06 23 807 246.14 120 497 562.92 98 622 232.930.00 0.00
O Técnico de Contas O Conselho de Administração
Moçambique, Companhia de Seguros, S.A.Balanço em 31 de Dezembro de 2008
meticais
Passivo TotalExercício
TotalExercício Anterior
Capital próprio 41 749 950.92 37 665 080.06 Capital 33 000 000.00 24 000 000.00 Prémios de emissão 0.00 0.00 Reservas de reavaliação 208 383.55 2 504 341.01 Reserva legal 1 836 012.72 1 322 417.89 Reservas estatutárias 694 703.17 566 304.46 Outras reservas 365 980.62 6 704 042.54 Resultados transitados 0.00 0.00 Resultado do exercício 5 644 870.86 2 567 974.16
Fundo para dotações futuras 0.00 0.00
Provisões técnicas 43 494 862.64 35 111 210.81 Provisão para prémios não adquiridos 29 691 391.91 21 977 223.96 Provisão matemática do ramo vida 0.00 0.00 Provisão para sinistros 13 028 601.95 12 241 077.51 De vida 0.00 0.00 De acidentes de trabalho 1 053 884.08 654 646.50 De outros ramos 11 974 717.87 11 586 431.01 Provisão para participação nos resultados 0.00 0.00 Provisão para desvios de sinistralidade 24 069.91 14 424.80 Provisão para riscos em curso 750 798.87 878 484.54
Provisões para riscos e encargos 5 484 279.07 6 146 167.57 Provisões para pensões 0.00 0.00 Provisões para impostos 5 484 279.07 6 146 167.57 Outras Provisões 0.00 0.00
Depósitos recebidos de resseguradores 0.00 0.00
Credores 29 768 470.29 19 699 774.49 Por operações de seguro directo 6 236 779.16 4 089 289.82 Por operações de resseguro 17 034 924.36 13 802 566.22 Empréstimos bancários 0.00 0.00 Estado e outros entes públicos 3 470 608.04 811 984.81 Outros credores 3 026 158.73 995 933.64
Acréscimos e diferimentos 0.00 0.00
Total do Passivo e dos Capitais Próprios 120 497 562.92 98 622 232.930.00 0.00
O Técnico de Contas O Conselho de Administração
Anexo às Demonstrações Financeiras
Anexo às Demonstrações Financeiras
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Anexo às demonstrações financeiras
31 de Dezembro de 2008
A Moçambique, Companhia de Seguros, S.A.R.L., é uma sociedade anónima de
responsabilidade limitada, constituída em 20 de Julho de 2000 por tempo indeterminado,
tem a sua Sede em Maputo e rege-se pelos seus estatutos e demais legislação aplicável.
A Companhia tem por objecto o exercício da actividade de seguro e resseguro, em todos
os ramos reais e iniciou a actividade operacional em 3 de Junho de 2001.
A Companhia beneficia de diversos incentivos aduaneiros e fiscais para a prossecução da
sua actividade, que podem resumir-se como segue:
i. Isenção de direitos de importação sobre os bens de equipamento constantes da classe
K da Pauta Aduaneira e destinados exclusivamente à implementação do projecto.
ii. Redução da taxa de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRPC) em
50%, durante o período de recuperação do Investimento efectivamente realizado, não
podendo este período exceder a duração de dez (10) anos, contados a partir da data de
início de exploração da actividade.
iii. A possibilidade de dedução, no cálculo da Contribuição Industrial, das despesas
realizadas em programas de formação de trabalhadores moçambicanos até ao limite
máximo de 5% da matéria colectável.
iv. Isenção de impostos sobre capitais próprios e empréstimos efectivamente investidos
no Projecto e sobre os juros de empréstimos.
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NOTA 1 – Valores Comparativos
Os valores do exercício de 2008 são comparáveis em todos os aspectos significativos com
os valores registados na coluna correspondente ao ano de 2007 e encontram-se expressos
em meticais.
NOTA 2 – Forma de apresentação
As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos
contabilísticos da Companhia, mantidos em conformidade com a legislação específica e a
prática utilizada no sector de seguros em Moçambique.
As demonstrações financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos
históricos, na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios
fundamentais da continuidade das operações, substância sobre a forma e materialidade.
NOTA 3 – Resumo das principais políticas contabilísticas
(a) Provisão para Prémios Não Adquiridos
A Provisão para Prémios Não Adquiridos inclui a parte dos prémios brutos emitidos,
relativamente a cada um dos contratos em vigor, a imputar a um ou vários dos exercícios
seguintes. Esta provisão destina-se a garantir a cobertura dos riscos assumidos e dos
encargos deles resultantes durante o período compreendido entre o final do exercício e a
data de vencimento de cada um dos contratos de seguro.
(b) Títulos de crédito
Os títulos de crédito são registados ao valor de aquisição.
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(c) Imóveis
Os imóveis são registados ao valor de aquisição ou de construção, ajustados dos
montantes das obras de benfeitorias e reavaliações entretanto realizadas.
(d) Provisões técnicas de resseguro cedido
A provisão matemática, a provisão para prémios não adquiridos e as quotas-partes de
indemnizações a receber correspondem à quota-parte da responsabilidade dos
resseguradores nas responsabilidades totais da Companhia, calculadas de acordo com os
tratados em vigor, no que se refere às percentagens de cedência e outras cláusulas
existentes.
(e) Mobiliário e material
O mobiliário e material estão mostrados ao custo de aquisição deduzido das amortizações
acumuladas.
As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes de forma a
amortizarem o custo dos imobilizados durante o seu período de vida útil estimado, nos
seguintes anos:
Rubrica Anos
Viaturas ligeiras 4 Mobiliário e utensílios de escritório 10 Equipamento informático 6 Outros equipamentos 7 a 10
(f) Provisão para recibos por cobrar
A provisão para recibos por cobrar destina-se a reduzir o montante dos recibos por cobrar
ao seu valor provável de realização e é calculada mediante a aplicação das seguintes
percentagens:
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Antiguidade dos recibos %
Até 60 dias 0 Entre 61 e 120 dias 25 Entre 121 e 180 dias 50 Entre 181 dias e 365 dias 75 Mais de 366 dias 100
NOTA 4 – Cotações utilizadas na conversão em Meticais
As transacções em moeda estrangeira são registadas ao câmbio das datas das respectivas
operações. Os saldos a receber ou a pagar em moeda estrangeira no final do exercício,
com excepção da rubrica prémios em cobrança, são actualizados pela aplicação das taxas
de câmbio oficiais em vigor naquela data. Os ganhos e perdas cambiais realizados e não
realizados são integralmente reconhecidos em resultados. As taxas utilizadas, referentes
ao último dia útil do exercício foram:
Divisa Cambio
Dolares Americanos 25.08 Randes Sul-Africanos 2.60
NOTA 5 – Indicação ou justificação de quaisquer derrogações aos critérios
valorimétricos.
Nada a assinalar, neste exercício.
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NOTA 6 – Número médio de trabalhadores
Director Geral 1 Gerente de Dependência 2Comerciais 3Chefe de contabilidade 1 Técnicos administrativos 7 Total 14
NOTA 7 – Montante dos Custos com pessoal referentes ao exercício
Rubricas Valores Remunerações 6800 - dos órgão sociais 1 052 729 6801 - do pessoal 8 712 279 6802 Encargos sobre remunerações 171 160 Custos com pensões 6803 - Pensões e respectivos encargos 6804 - Prémios e contribuições para pensões 6805 - Seguros obrigatórios 6806 - Custos de acção social 505 675
NOTA 8 – Imobilizações incorpóreas
A conta de Imobilizações Incorpóreas inclui as despesas de constituição e de
funcionamento até ao início de actividade. As imobilizações incorpóreas são mostradas
no Balanço pelo seu valor líquido e são amortizadas no período de 3 anos.
A conta de Imobilizações Incorpóreas é constituída pelas seguintes rubricas:
Rubrica 2008 2007 Despesas de constituição e Instalação 1 323 112 1 323 112
NOTA 9 – Dívidas de cobrança duvidosa
A Companhia não registou quaisquer dívidas de cobrança duvidosa.
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NOTA 10 – Dívidas a terceiros
A Companhia não regista dívidas a terceiros para além dos decorrentes da actividade
normal. Nenhuma das dívidas a terceiros se encontra em mora.
NOTA 11 – Valor das dívidas a terceiros cobertas por garantias reais
Não existem dívidas a terceiros cobertas por garantias reais prestadas pela companhia.
NOTA 12 – Compromissos financeiros que não figurem no balanço
Não existem quaisquer compromissos financeiros que não constem do balanço e que
possam ser úteis para a compreensão e apreciação da situação financeira da empresa.
NOTA 13 – Número e valor nominal das acções da empresa subscritas durante o
exercício
Durante o exercício não ocorreram quaisquer operações de subscrição de capital.
No dia de 28 de Maio, por escritura pública celebrada no 3º Cartório Notarial de Maputo
e publicada no Boletim da República, IIIª Serie, nº 30, de 28 de Julho, foi aumentado o
capital social da empresa, para 33 milhões de meticais, por incorporação de 9 milhões de
meticais de reservas.
O Capital Social da Moçambique, Companhia de Seguros, S.A., encontra-se
integralmente subscrito e realizado.
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Capital Social
Número de acções %
GCP – Soc. de Gestão e Controlo de Part. Sociais 80.190 24,30% Montepio Geral – Associação Mutualista 59.400 18,00% Lusitania – Companhia de Seguros, SA 38.610 11,70% FINOLCO, CO.INC 33.000 10,00% Caixa Económica Montepio Geral 29.700 9,00% Banco Efisa, SA 14.850 4,50% Empresa de Tráfego e Estiva, SA 14.850 4,50% Grupo Visabeira, SGPS 14.850 4,50% Eng. Luís Marques dos Santos 11.880 3,60% INSS – Instituto Nac. De Segurança Social 11.880 3,60% Raminiklal Jamonadás 8.910 2,70% Dr. Hiteshkumar Raminiklal 5.940 1,80% W&W – Consultoria e Investimentos, Lda 5.940 1,80% 330.000 100,00%
NOTA 14 – Categorias de acções
O capital social da Companhia está representado por trezentas e trinta mil (330.000)
acções nominativas de valor nominal de 100 meticais cada.
NOTA 15 – Inventário de títulos e participações financeiras
Ver o anexo 1.
NOTA 16 – Movimentos nas rubricas de imobilizações
Ver os anexos 2, 3 e 4.
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NOTA 17 – Desdobramento das contas de provisões
Saldo
inicial Aumento Redução Saldo final
490 Provisão para prémios por cobrar 11 230 752 4 321 053 0 15 551 804
491 Provisão para créditos de cobrança duvidosa 0 0 0 0
492 Provisões para riscos e encargos 6 146 167 222 538 884 426 5 484 279
NOTA 18 – Explicações relativas a investimentos
Nem os investimentos, nem as imobilizações, nem quaisquer outros elementos do activo
foram objecto de correcções de valor excepcional com vista a obter vantagens fiscais.
NOTA 19 – Resultados extraordinários
Custos e perdas Exercícios Proveitos e ganhos Exercícios 2008 2007 2008 2007
69100-Donativos 0 2 851 79100-Restituição de impostos 0 0
69101-Mecenato 0 0 79101-Recuperação de dívidas 0 0
69102-Despesas confidenciais 0 0 79102-Reduções de
Amort. e provisões 0 0
69103-Perdas em Imob. Corpóreas 0 0 79103-Ganhos em
Imob. Corpóreas 0 0
69104-Ofertas a clientes 0 0 79107-Correcções relat. a ex. anteriores 0 0
69015-Dívidas incobráveis 0 0 79108-Outros prov. e
ganhos 25 373 59 669
69106-Multas e penalidades 6 881 10 041
69107-Quotizações diversas 300 000 0
69108-Correcções relat. a ex. anteriores 1 088 898 1
69109-Outros custos e perdas extraordinárias 8 852 7 326
83-Result. Extraordinários 1 379 258 39 452
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NOTA 20 – Discriminação dos “Outros elementos do activo – outros”
A rubrica de “Outros elementos do activo – outros” não apresenta saldo.
NOTA 21 – Contratos de seguros com garantias suspensas por falta de pagamento
Rubrica Valor Valor dos recibos por cobrar 31 100 005Valor dos recibos de reembolso emitidos 0 Valor dos reembolsos recuperáveis 0
NOTA 22 – Provisões técnicas de seguro directo e resseguro aceite
Rubricas Valor de Balanço
2007 Aumentos Diminuições
Valor de Balanço
2008
Custos de Aquisição Diferidos
Provisão para Prémios Não Adquiridos 23 916 122 8 398 142 683 974 32 314 264 2 622 872
Provisão para Sinistros De vida 0 0 0 0 De Acidentes de Trabalho 654 647 399 238 0 1 053 884 De Outros 11 586 431 388 287 11 974 718 Provisão para riscos em curso 878 485 127 686 750799
Provisão para desvios de sinistralidade 14 425 9 645 0 24 070
NOTA 23 – Provisão para sinistros
(a) relativa a sinistros de exercícios anteriores
Ver anexo 5.
(b) discriminação dos custos com sinistros
Ver anexo 7.
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NOTA 24 – Explicação dos reajustamentos relevantes do anexo 5
Todos os reajustamentos decorrem da gestão corrente dos sinistros, não sendo
significativos face aos montantes de provisões constituídas.
NOTA 25 – Métodos de valorimetria dos investimentos
Para os investimentos, foram utilizados os seguintes critérios de valorimetria:
· Imóveis e terrenos - valor da avaliação por perito independente.
· Acções com cotação numa bolsa oficial de valores mobiliários ou em mercados
regulamentados nos últimos 30 dias - a cotação de fecho do último dia em que fez
cotação.
· Outras acções - o valor mais baixo entre o último valor contabilístico disponível e a
cotação no Mercado Sem Cotações (no caso de estar cotada neste mercado) ou outro
inferior.
· Obrigações com cotação numa bolsa oficial de valores mobiliários ou em mercados
regulamentados nos últimos 30 dias - a cotação de fecho do último dia em que fez
cotação.
· Outras obrigações - o valor de cotação foi obtido com recurso à informação disponível
relativamente a preços de mercado de activos financeiros comparáveis em termos de
risco, duração, fluxos financeiros e cupão.
· Obrigações em incumprimento de juros ou reembolso - 0,01 Meticais.
· Títulos de participação com cotação numa bolsa oficial de valores mobiliários ou em
mercados regulamentados nos últimos 30 dias – a cotação de fecho do último dia em que
fez cotação.
· Unidades de participação em fundos de investimento - valor da unidade patrimonial do
fundo divulgado pela instituição gestora.
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· Depósitos a prazo - valor de constituição.
· Empréstimos - valor de constituição, líquido de reembolsos.
NOTA 26 – Valor actual dos edifícios
Exercício da última avaliação
Valor de aquisição
Valor de balanço
2008 21 891 434 21 891 434 2007 0 0 2006 0 0 2005 0 0 2004 0 0 2003 e anteriores 0 0
NOTA 27 – Montantes recuperáveis pela ocorrência de sinistros
Não existem valores recuperáveis, relativamente a prestações efectuadas pela ocorrência
de sinistros, nem provenientes da aquisição dos direitos dos segurados em relação a
terceiros, nem da obtenção da propriedade legal dos bens seguros.
NOTA 28 – Discriminação de alguns valores relativos ao seguro não vida
Ver anexo 6.
NOTA 29 – Montante das comissões
O montante das comissões pagas ou postas à disposição, referentes a contratos de seguro
directos, contabilizadas no exercício foi de 5 661 515 meticais.
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NOTA 30 – Investimentos segundo a sua afectação
Rubrica Ramo
Acidentes de Trabalho
Outros Ramos não
vida Livres
Edifícios (inclui os “em curso”) 21 891 434 0 Outros investimentos financeiros Títulos de rendimento variável Acções 0 0 Outros 0 0 Títulos de rendimento fixo De dívida pública 2 010 300 0 De outros emissores públicos 0 De outros emissores 130 905 0 Empréstimos hipotecários 2 517 513 0 Outros empréstimos 0 Depósitos em instituições de crédito 11 220 000 29 716 464 1 857 508 Outros investimentos 0 Depósitos junto de empresas cedentes 0 TOTAL 11 220 000 56 266 615 1 857 508
NOTA 31 – Outras informações relevantes para melhor compreensão da situação
financeira e dos resultados da empresa de seguros
O montante de investimentos afectos às provisões técnicas do ramo Não Vida ascendeu a
67 487 milhares de meticais e o rácio de cobertura fixou-se em 1,55. O rácio do Ramo
Acidentes de Trabalho atingiu os 1,62 e o dos outros seguros, 1,44.
Não temos conhecimento de outros factos ou de outras informações relevantes para uma
melhor compreensão da situação financeira e dos resultados da Companhia.
Anexos
INVENTÁRIO DE TITULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS
Ano : 2008Seguradora : Moçambique, Companhia de Seguros, SARLNº de identificação : 400 081 263
Anexo 1Valores em Meticais
QUANTID. VALOR % DO VALOR PREÇO MÉDIO VALOR TOTAL VALOR DE BALANÇODESIGNAÇÃO NOMINAL NOMINAL AQUISIÇÃO AQUISIÇÃO UNITÁRIO TOTAL
1 - Nacionais1.1 - Cotados
1.1.1 - Títulos de Rendimento fixo1.1.1.1 - De dívida Publica
Obrigações do Tesouro 2005/15 - 3ª serie 30 000.00 100.00 100.00 3 000 000.00 67.01 2 010 300.00sub-total 30 000.00 100.00 3 000 000.00 2 010 300.00
1.1.1.2 - De outros emissores publicossub-total 0.00 0.00 0.00 0.00
1.1.1.3 - De outros emissores Mcel - 2005/10 3 991.00 100.00 100.00 399 100.00 32.80 130 904.80
sub-total 3 991.00 100.00 399 100.00 130 904.80sub-total 1.1.1 33 991.00 200.00 3 399 100.00 2 141 204.80
1.1.2 - Títulos de rendimento variável1.1.2.1 - Acções
sub-total 0.00 0.00 0.00 0.001.1.2.2 - Outros
sub-total 0.00 0.00 0.00 0.00subtotal 1.1.2 0.00 0.00 0.00 0.00
total 1.1 33 991.00 200.00 3 399 100.00 2 141 204.801.2 - Não cotados
1.2.1 - Títulos de Rendimento fixo1.2.1.1 - De dívida Publica
sub-total 0.00 0.00 0.00 0.001.2.1.2 - De outros emissores publicos
sub-total 0.00 0.00 0.00 0.001.2.1.3 - De outros emissores
sub-total 0.00 0.00 0.00 0.00sub-total 1.2.1 0.00 0.00 0.00 0.00
1.2.2 - Títulos de rendimento variável1.2.2.1 - Acções
sub-total 0.00 0.00 0.00 0.001.2.2.2 - Outros
sub-total 0.00 0.00 0.00 0.00subtotal 1.2.2 0.00 0.00 0.00 0.00
subtotal 1.2 0.00 0.00 0.00 0.00total 1 33 991.00 0.00 3 399 100.00 2 141 204.80
INVENTÁRIO DE TITULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS
Ano : 2008Seguradora : Moçambique, Companhia de Seguros, SARLNº de identificação : 400 081 263
Anexo 1Valores em Meticais
QUANTID. VALOR % DO VALOR PREÇO MÉDIO VALOR TOTAL VALOR DE BALANÇODESIGNAÇÃO NOMINAL NOMINAL AQUISIÇÃO AQUISIÇÃO UNITÁRIO TOTAL
2 - Estrangeiros2.1 - Cotados
2.1.1 - Títulos de Rendimento fixo2.1.1.1 - De dívida Publica
sub-total 0.00 0.00 0.00 0.002.1.1.2 - De outros emissores publicos
sub-total 0.00 0.00 0.00 0.002.1.1.3 - De outros emissores
sub-total 0.00 0.00 0.00 0.00sub-total 2.1.1 0.00 0.00 0.00 0.00
2.1.2 - Títulos de rendimento variável2.1.2.1 - Acções
sub-total 0.00 0.00 0.00 0.002.1.2.2 - Outros
sub-total 0.00 0.00 0.00 0.00subtotal 2.1.2 0.00 0.00 0.00 0.00
total 2.1 0.00 0.00 0.00 0.002.2 - Não cotados
2.2.1 - Títulos de Rendimento fixo2.2.1.1 - De dívida Publica
sub-total 0.00 0.00 0.00 0.002.2.1.2 - De outros emissores publicos
sub-total 0.00 0.00 0.00 0.002.2.1.3 - De outros emissores
sub-total 0.00 0.00 0.00 0.00sub-total 2.2.1 0.00 0.00 0.00 0.00
2.2.2 - Títulos de rendimento variável2.2.2.1 - Acções
sub-total 0.00 0.00 0.00 0.002.2.2.2 - Outros
sub-total 0.00 0.00 0.00 0.00subtotal 2.2.2 0.00 0.00 0.00 0.00
subtotal 2.2 0.00 0.00 0.00 0.00total 2 0.00 0.00 0.00 0.00
3 - TOTAL GERAL 33 991.00 0.00 3 399 100.00 2 141 204.80
Ano: 2008Companhia: Moçambique, Companhia de Seguros, SARLNº de Identificação: 400 081 263 Anexo 2
Valores em Meticais
Saldo Inicial Aumentos Transferências Alienações Amortizações do exercício Saldo Final
RUBRICAS Valor Bruto Amortizações Aquisições Reavaliações e abates Reforço Regularizações (valor líquido)
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Despesas de constituição e instalação 1 323 112 1 323 112 0 0 0 0 0 0 0
Despesas de investigação e desenvolvimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Despesas em edifícios arrendados 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Trespasses 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras imobilizações incorpóreas 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Imobilizações em curso 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 0 0 0
sub-total 1 323 112 1 323 112 0 0 0 0 0 0 0
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Equipamento administrativo 327 962 311 901 5 558 0 0 0 16 127 0 5 491
Máquinas e ferramentas 0 0 497 028 0 0 0 29 573 0 467 455
Equipamento informático 3 210 609 2 793 624 559 757 0 0 0 134 940 0 841 802
Instalações interiores 5 400 3 240 0 0 0 0 540 0 1 620
Material de transporte 3 678 588 2 422 934 975 000 0 0 0 650 654 0 1 580 000
Equipamento hospitalar 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outras imobilizações corpóreas 1 278 403 669 506 1 798 184 0 0 424 605 179 959 280 668 2 083 186
Imobilizações em curso 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 0 0 0
sub-total 8 500 963 6 201 204 3 835 527 0 0 424 605 1 011 794 280 668 4 979 554
Total 9 824 075 7 524 316 3 835 527 0 0 424 605 1 011 794 280 668 4 979 554
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS E IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Ano: 2008Companhia: Moçambique, Companhia de Seguros, SARLNº de Identificação: 400 081 263
Anexo 3Valores em Meticais
Saldo Inicial Aquisições Reavaliações Transferências (*) Alienações Saldo Final
RUBRICAS Valor de Valor de e e diminuições Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de
aquisição balanço beneficiações de valor aquisição balanço aquisição balanço aquisição balanço
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) = (1)+(3)+(5)-(7) (10)=(2)+(3)+(4)+(6)-(8)
De serviço próprio
Terrenos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Edifícios 11 289 122 13 200 270 0 0 21 891 434 21 891 434 11 289 122 13 200 270 21 891 434 21 891 434
De rendimento
Terrenos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Edifícios 9 866 567 10 459 760 0 0 0 0 9 866 567 10 459 760 0 0
Imobilizações em curso 13 557 111 13 557 111 8 334 323 0 -21 891 434 -21 891 434 0 0 0 0
Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
TERRENOS E EDIFÍCIOS
Adiantamentos por conta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 34 712 800 37 217 141 8 334 323 0 0 0 21 155 689 23 660 030 21 891 434 21 891 434NOTAS: (*) As saídas são inscritas com valor negativo
OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS (EXCEPTO TÍTULOS)
Ano: 2008Companhia: Moçambique, Companhia de Seguros, SARLNº de identificação: 400 081 263
Anexo 4Valores em Meticais
Saldo inicial Aumentos Diminuições Alienações ou Saldo final
RUBRICAS de valor reembolsos
(1) (2) (3) (4) (5)
Empréstimos hipotecários 2 564 104 0 -194 083 240 674 2 517 513
Outros empréstimos
Empréstimos sobre apólices 0 0 0 0 0
Empréstimos sobre títulos 0 0 0 0 0
Depósitos em instituições de crédito 20 835 290 59 994 356 -1 216 642 39 252 316 42 793 972
Outros 0 0 0 0 0
Depósitos junto de empresas cedentes 0 0 0 0 0
Total 23 399 394 59 994 356 -1 410 725 39 492 991 45 311 485
Nota: Os ganhos cambiais são registados como negativos na coluna "Diminuições de valor (3)"
Ano: 2008
Companhia: Moçambique, Companhia de Seguros, SARL
Nº de identificação: 400 081 263
Anexo 5Valores em meticais
Provisão para sinistros Custos com sinistros * Provisão para sinistros * Reajustamentos
RAMOS/GRUPOS DE RAMOS em 31/12/2007 montantes pagos no exercício em 31/12/2008
(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)
VIDA 0 0 0 0
NÃO VIDA
ACIDENTES DE TRABALHO 654 647 308 201 587 865 241 419
ACIDENTES PESSOAIS E DOENÇA 65 000 15 000 12 000 -38 000
INCÊNDIO E ELEMENTOS DA NATUREZA 2 588 826 103 000 1 774 676 -711 151
AUTOMÓVEL 8 797 064 4 400 269 2 511 257 -1 885 538
MARÍTIMO 0 0 0 0
FERROVIARIO 0 0 0 0
AEREO 0 0 0 0
TRANSPORTES 131 685 14 045 31 651 -85 990
RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 3 855 0 3 855 0
DIVERSOS 0 0 0 0
TOTAL NÃO VIDA 12 241 078 4 840 514 4 921 304 -2 479 259
TOTAL GERAL 12 241 078 4 840 514 4 921 304 -2 479 259
NOTAS:
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores
DESENVOLVIMENTO DA PROVISÃO PARA SINISTROS RELATIVA A SINISTROS OCORRIDOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES E DOS SEUS REAJUSTAMENTOS (CORRECÇÕES)
DISCRIMINAÇÃO DE ALGUNS VALORES POR RAMOS
Ano: 2008
Companhia: Moçambique, Companhia de Seguros, SARL
Nº de identificação: 400 081 263
Anexo 6Valores em Meticais
RAMOS/GRUPOS DE RAMOS Prémios brutos Prémios brutos Custos com sinistros Custos de exploração Saldo de resseguro
emitidos adquiridos brutos* brutos*
SEGURO DIRECTO
ACIDENTES DE TRABALHO 8 065 979 7 137 446 570 666 4 415 598 249 756
ACIDENTES PESSOAIS E DOENÇA 2 883 467 2 738 192 1 338 381 3 338 106 210 118
INCÊNDIO E ELEMENTOS DA NATUREZA 14 245 530 14 849 966 240 507 5 374 349 6 604 719
AUTOMÓVEL 42 942 379 35 182 997 16 689 942 16 056 908 1 310 431
MARÍTIMO 120 109 85 588 0 59 853 6 701
FERROVIARIO 0 0 0 0 0
AEREO 0 0 0 0 0
TRANSPORTES 3 134 340 3 026 654 80 611 1 534 106 581 901
RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 638 320 618 712 0 310 841 111 702
DIVERSOS 35 905 28 332 0 15 478 -1 055
TOTAL 72 066 029 63 667 887 18 920 106 31 105 239 9 074 271
RESSEGURO ACEITE 0 0 0 0 0
TOTAL GERAL 72 066 029 63 667 887 18 920 106 31 105 239 9 074 271
NOTAS:
Os saldos de resseguro, quando positivos são a favor dos resseguradores
* Sem dedução da parte dos resseguradores
DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS COM SINISTROS
Ano: 2008Companhia: Moçambique, Companhia de Seguros, SARL
Nº de identificação: 400 081 263
Anexo 7
Valores em Meticais
OS/GRUPOS DE RAMOS Montantes pagos - Montantes pagos - custos de Variação da Custos com sinistros
- prestações gestão de sinistros imputados provisão para sinistros
(1) (2) (3) (4)=(1)+(2)+(3)
SEGURO DIRECTO
ACIDENTES DE TRABALHO 435 226 25 866 109 574 570 666
ACIDENTES PESSOAIS E DOENÇA 273 492 38 499 1 026 390 1 338 381
INCÊNDIO E ELEMENTOS DA NATUREZA 649 907 24 262 -433 663 240 507
AUTOMÓVEL 15 938 493 182 066 569 383 16 689 942
MARÍTIMO 0 0 0 0
FERROVIARIO 0 0 0 0
AEREO 0 0 0 0
TRANSPORTES 120 519 12 833 -52 741 80 611
RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0 0 0 0
DIVERSOS 0 0 0 0
TOTAL 17 417 637 283 525 1 218 944 18 920 106
RESSEGURO ACEITE 0 0 0 0
TOTAL GERAL 17 417 637 283 525 1 218 944 18 920 106
Parecer do Conselho Fiscal
Parecer do Conselho Fiscal
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