2014 - plano de atividades
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Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
PLANO
de
ATIVIDADES
para 2014
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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PLANO DE ATIVIDADES
PARA
2014
Gabinete de Estudos e Planeamento Direção Nacional da PSP 18 de novembro de 2013
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Compromisso de Honra
JURO!
- Com orgulho e fé nos seus destinos, amar a Pátria
como primeira das virtudes;
- Como expressão da vontade do povo, amar a Lei
e a minha profissão;
- Como atributo imprescindível da autoridade, amar
a verdade;
- Como base da Ordem Social, amar a Justiça;
- Ao Serviço da Ordem, ser prudente sem fraqueza,
firme sem violência, sereno e valoroso no perigo;
- Respeitar os direitos e garantias individuais e zelar
pelas liberdades democráticas;
- Assumir, nobre e lealmente, as minhas
responsabilidades;
- Honrar todos os que tombaram, ao serviço da
Ordem, e na defesa da Sociedade, e dar a própria
vida se preciso for.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Índice
I - NOTA INTRODUTÓRIA ............................................................................................................................ 16
1. Caracterização do ambiente ................................................................................................................. 16
1.1. Ambiente interno ............................................................................................................................ 16
1.1.1. Missão .................................................................................................................................... 17
1.1.2. Valores institucionais e limites de atuação ............................................................................ 17
1.1.3. Visão estratégica ................................................................................................................... 18
1.1.4. Estrutura organizacional ........................................................................................................ 18
1.1.4.1. Estrutura geral ................................................................................................................ 19
1.1.4.2. Direção Nacional ............................................................................................................ 20
1.1.4.3. Dispositivo territorial ....................................................................................................... 20
1.1.5. Recursos humanos ................................................................................................................ 22
1.1.7. Quadro legal da organização e funcionamento institucional ................................................. 23
1.2. Ambiente externo ........................................................................................................................... 25
2. Destinatários ......................................................................................................................................... 26
2.1. Cliente externo ............................................................................................................................... 26
2.2. Cliente interno ................................................................................................................................ 27
3. Principais serviços prestados ............................................................................................................... 27
4. Processo elaborativo do planeamento .................................................................................................. 28
II - OBJETIVOS E ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL ................................................................................ 30
1. Linhas de orientação estratégica da política pública de segurança ..................................................... 30
1.1. Grandes Opções Estratégicas 2013 – 2016 .................................................................................. 33
1.1.1 Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um maior equilíbrio entre fatores de produção trabalho e capital fixo ............................................................. 33
1.2.2 Prossecução de um macro-modelo de «Segurança Just-In-Time» ....................................... 34
1.2.3 Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte ........................... 34
1.2.4 Melhoria da imagem institucional ............................................................................................ 35
1.2.5 Reforço do apoio social e das condições de trabalho ............................................................ 35
1.2 Visão Global de Operacionalização da Estratégia para as TIC na PSP 2013-2016 ...................... 36
1.3 Redução de custos ......................................................................................................................... 39
2 Objetivos operacionais ........................................................................................................................... 40
3. Quadro estratégico - perspetivas estruturantes .................................................................................... 52
3.1. Balanced Scorecard - Quadro estratégico ..................................................................................... 53
III-ATIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS .............................................................................................. 62
1. Atividades operacionais ........................................................................................................................ 62
1.1. Área operacional ............................................................................................................................ 63
1.1.1. Atividade operacional - combate à criminalidade .................................................................. 64
1.1.2. Programas especiais de policiamento de proximidade ......................................................... 64
1.1.2.1. Modelo integrado de policiamento de proximidade ........................................................ 64
1.1.3. Proteção ambiental e fogos florestais .................................................................................... 65
1.1.4. Policiamento associado às novas tecnologias de informação - Central de alarmes ............. 66
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1.1.5. Prevenção e redução da sinistralidade rodoviária ................................................................. 66
1.1.6. Operações conjuntas com outras entidades ......................................................................... 67
1.1.7. Grandes eventos .................................................................................................................... 67
1.1.8. Cooperação policial ............................................................................................................... 68
1.1.9. Prevenção e combate à violência doméstica ........................................................................ 68
1.1.10. Modernização e novas tecnologias ..................................................................................... 68
1.2. Informações policiais ...................................................................................................................... 69
1.2.1. Áreas de intervenção ............................................................................................................. 70
1.3. Investigação criminal ...................................................................................................................... 72
1.4. Armas e explosivos ........................................................................................................................ 73
1.5. Segurança privada ......................................................................................................................... 74
1.6. Comunicações ............................................................................................................................... 75
1.7. Cooperação policial internacional .................................................................................................. 76
2. Atividades de apoio operacional ........................................................................................................... 76
2.1. Potencial humano .......................................................................................................................... 77
2.1.1. Recursos humanos ................................................................................................................ 77
2.1.2. Formação ............................................................................................................................... 78
2.1.2.1. Áreas e ações de formação ............................................................................................ 79
2.1.3. Saúde ..................................................................................................................................... 81
2.1.3.1. Beneficiários ................................................................................................................... 82
2.2. Logística e finanças ....................................................................................................................... 82
2.2.1. Logística ................................................................................................................................. 82
2.2.1.1. Obras e infraestruturas ................................................................................................... 83
2.2.1.2. Material e transportes ..................................................................................................... 83
2.2.1.3. Armamento e material técnico ........................................................................................ 84
2.2.1.4. Equipamento e fardamento ............................................................................................ 85
2.2.1.5. Aquisições, Contratos e Gestão Patrimonial .................................................................. 86
2.2.2. Gestão financeira ................................................................................................................... 86
2.3. Serviços de controlo e apoio à direção .......................................................................................... 88
2.3.1. Inspeção ................................................................................................................................. 88
2.3.2. Assuntos jurídicos .................................................................................................................. 89
2.3.2.1 Deontologia e disciplina ................................................................................................... 89
2.3.4. Estudos e planeamento ......................................................................................................... 90
2.3.5. Informática ............................................................................................................................. 91
2.3.6. Relações públicas .................................................................................................................. 93
2.3.7. Apoio geral ............................................................................................................................. 94
2.3.7.1. Arquivo histórico, museu e biblioteca ............................................................................. 95
2.3.8. Assistência religiosa .............................................................................................................. 95
3. Ensino policial ....................................................................................................................................... 95
3.2. Formação inicial técnica - EPP ...................................................................................................... 96
4. Recursos humanos, materiais e financeiros: afetação ......................................................................... 96
4.1. Recursos humanos afetos às atividades ....................................................................................... 96
4.2. Recursos materiais ...................................................................................................................... 100
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4.2.1. Quadro específico de material técnico-policial .................................................................... 100
4.2.2. Quadro global de meios auto ............................................................................................... 100
4.3. Recursos financeiros .................................................................................................................... 102
4.3.1. Orçamento de Funcionamento da PSP ............................................................................... 102
IV – Conclusão e Compromisso de Gestão ................................................................................................ 104
Anexo I ........................................................................................................................................................ 105
Anexo II ....................................................................................................................................................... 115
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Listas de quadros e figuras
Quados
Quadro n.º 1 - Visão, vetores e eixos estratégicos da PSP - 2014 .............................................................. 18
Quadro n.º 2 - Mapa de pessoal com funções policiais da PSP 2014 ......................................................... 22
Quadro n.º 3 - Mapa de pessoal com funções não policiais da PSP 2014 .................................................. 23
Quadro n.º 4 - Orientações estratégicas da política pública de segurança a prosseguir em 2014 .............. 31
Quadro n.º 5 – Operacionalização da Estratégia TIC ................................................................................... 38
Quadro n.º 6 - Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e indicadores de desempenho
mensuráveis-2014 ......................................................................................................................................... 42
Quadro n.º 7 - Mapa estratégico (Balanced Scorecard) ............................................................................... 54
Quadro n.º 8 - Atividades de investigação e apoio à investigação criminal ................................................. 72
Quadro n.º 9 - Atividades programadas para 2014 ...................................................................................... 75
Quadro n.º 10 - Beneficiários do Subsistema de Saúde da PSP ................................................................. 82
Quadro n.º 11 - Distribuição de pessoal com funções policiais e não policiais ............................................ 97
Quadro n.º 12 - Pessoal com funções policiais, por categoria e unidade policial ........................................ 98
Quadro n.º 13 - Pessoal com funções não policiais, por categoria e unidade policial 2014 ........................ 99
Quadro n.º 14 - Quadro específico de material técnico - 2014 ................................................................... 100
Quadro n.º 15 - Quadro global de meios auto da PSP – 2014 ................................................................... 101
Quadro n.º 16 – Orçamento da Despesa .................................................................................................... 102
Quadro n.º 17 – Orçamento da Receita ...................................................................................................... 102
Figuras
Figura n.º 1 - Estrutura Geral da Polícia de Segurança Pública ................................................................... 19
Figura n.º 2 - Estrutura orgânica da Direção Nacional ................................................................................. 20
Figura n.º 3 - Comandos territoriais de polícia .............................................................................................. 21
Figura n.º 4 - Estrutura dos comandos territoriais de polícia ........................................................................ 21
Figura n.º 5 - Clientes da PSP ...................................................................................................................... 26
Figura n.º 6 – Estratégia TIC ......................................................................................................................... 36
Figura n.º 7 - Perspetivas estruturantes do serviço policial .......................................................................... 52
Figura n.º 8 - Vetores de atuação operacional - 2014 .................................................................................. 63
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Lista de siglas e abreviaturas
AFIS Automated Fingerprint Identification System
BriPA Brigadas de Proteção Ambiental
CEPOL Academia Europeia de Polícia
CFA Curso de Formação de Agentes
CFMI Centro de Formação para Missões Internacionais
CFOP Curso de Formação de Oficiais de Polícia
CI Corpo de Intervenção
CIEXSS Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo
CMD´s Comandos
COI Contraordenações Indiretas
CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
CRIMORG Grupo Multidisciplinar da Criminalidade Organizada
CSP Corpo de Segurança Pessoal
DAC Divisão de Aquisições e Contratos
DAE Departamento de Armas e Explosivos
DAG Departamento de Apoio Geral
DF Departamento de Formação
DGF Departamento de Gestão Financeira
DIC Departamento de Investigação Criminal
DIP Departamento de Informações Policiais
DL Departamento de Logística
DN/PSP Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública
DO Departamento de Operações
DRH Departamento de Recursos Humanos
DSAD Departamento de Saúde e Assistência na Doença
DSIC Departamento de Sistemas de Informação e Comunicações
DSP Departamento de Segurança Privada
ELI Elementos de Ligação à Informática
EPP Escola Prática de Polícia
EUCPN Rede Europeia de Prevenção Criminal
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GAJ Gabinete de Assuntos Jurídicos
GDD Gabinete de Deontologia e Disciplina
GeADAP Gestão Integrada da Avaliação de Desempenho da Administração Pública
GEP Gabinete de Estudos e Planeamento
GESDD Gestão de Deontologia e Disciplina
GESDOC Gestão Documental
GIRP Gabinete de Imprensa e Relações Públicas
GIVeRH Gestão Integrada de Vencimentos e Recursos Humanos
GNR Guarda Nacional Republicana
GOC Grupo Operacional Cinotécnico
GOE Grupo de Operações Especiais
GOEPSP Grandes Opções Estratégicas da PSP 2013-2016
GPTIC Grupo de Projeto das Tecnologias de Informação e Comunicação
GSI Gabinete de Sistemas de Informação
ISCPSI Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
MAI Ministério da Administração Interna
MIPP Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade
MUSAR (Medium Urban Search and Rescue).
NEP Normas de Execução Permanente
OE Orçamento do Estado
ONU Organização das Nações Unidas
OSCE Organização para a Segurança e Cooperação na Europa
PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
PESI Plano Estratégico de Sistema de Informação
PGERRTIC Plano Global Estratégico de Racionalização e Redução de Custos com as
Tecnologias de Informação e Comunicação
POPH Programa Operacional do Potencial Humano
PRACE Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado
PSP Polícia de Segurança Pública
QREN Quadro de Referência Estratégico Nacional
QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização
RNSI Rede Nacional de Segurança Interna
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SAD Saúde e Assistência na Doença
SAS Sistema Abastecimento Seguro
SCEPYLT Explosives Control and Protection System to Prevent and Fight Against Terrorism
SCOT Sistema de Contraordenações de Trânsito
SEI Sistema Estratégico de Informação, Gestão e Controlo Operacional
SIADAP Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração
Pública SIADAP 1
Subsistema de Avaliação de Desempenho dos Serviços da Administração
Pública SIGAE
Sistema Integrado de Gestão de Armas e Explosivos
SIGESP Sistema Integrado de Gestão de Segurança Privada
SIGESTE Sistema Integrado de Gestão do Transporte de Explosivos
SIGVIAT Sistema Integrado de Gestão de Viaturas
SIREC Sistema Integrado de Receitas
SIRENE Supplementary Information Request at the National Entry
SIRESP Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal
SNS Serviço Nacional de Saúde
STS Sistema Táxi Seguro
TIC Tecnologias de Informação e Comunicação
SWOT Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats
UCAT Unidade de Coordenação Anti-Terrorismo
UE União Europeia
UEP Unidade Especial de Polícia
UMC Unidade Ministerial de Compras
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PREFÁCIO
O Plano de Atividades constitui um documento basilar do funcionamento dos
organismos da Administração Central do Estado, os quais estão obrigados à sua
elaboração anual, nos termos do art.º 1.º, n.º 1, do Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de
setembro. Aponta no mesmo sentido o art.º 4.º, n.º 1, da Lei n.º 12-A/20081, de 27 de
fevereiro, e a alínea c), do n.º 1, da Lei n.º 66-B/20072, de 28 de dezembro.
Importa, pois, quer por imperativo legal, quer também e com acentuado ênfase, numa
ótica de gestão anual de recursos e de prestação de um serviço de qualidade ao
cidadão, proceder à elaboração do Plano de Atividades da Polícia de Segurança Pública
(PSP) para 2014.
O Plano de Atividades é um instrumento fundamental de planeamento organizacional e
assume-se como um veículo de definição, num determinado período de tempo ou ciclo
de gestão, da estratégia a seguir, dos objetivos a atingir, das atividades a desenvolver e
dos recursos a afetar para o efeito.
Tendo em consideração a missão, a visão, os valores e as competências da PSP, o
Plano de Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional
entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da política pública
de segurança traçadas pelo XIX Governo Constitucional, transpostas para esta
Instituição Policial com as orientações estratégicas constantes nas Grandes Opções
Estratégicas da PSP para 2013 - 2016.
Assim, o planeamento da PSP para 2014 resulta, essencialmente, da conjugação das
orientações estratégicas governamentais e, numa 1ª fase, assentou na fixação dos
objetivos estratégicos plurianuais, constantes nas opções estratégicas acima indicadas e
aprovadas por despacho do Diretor Nacional, datado de 26 de março de 2012 e na
Visão Global de Operacionalização da Estratégia para as TIC na PSP. A partir das
mesmas, e já numa 2.ª fase, definem-se os objetivos operacionais anuais ou plurianuais
e respetivos indicadores de desempenho e metas. Em consequência, planeiam-se as
atividades para 2014, segundo os recursos mobilizáveis para o efeito e num quadro de
controlo orçamental exigente.
1 Retificada pela Declaração de Retificação n.º 22-A/2008, de 24-4. Alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12.
Alterada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28-4, pela Lei n.º 34/2010, de 2-9, pela Lei n.º 55-A/2010, de 31-12, pela Lei n.º 64-B/2011, de 30-12, pela Lei n.º 66/2012, de 31-12, pela Lei n.º 66-B/2012, de 31-12 e pelo Dec.-Lei n.º 47/2013, de 5-4. 2 Alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, pela Lei n.º 55-A/2010, de 31-12 e pela Lei n.º 66-B/2012, de 31-12.
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No quadro da visão estratégica delineada procede-se ao alinhamento documental,
sistémico e genérico de objetivos e recursos, para que se garanta uma aferição cada vez
mais precisa de resultados, custos e benefícios, baseada em indicadores de gestão
fiáveis, que venham a evidenciar o grau de realização das atividades definidas e a sua
análise, em função dos meios disponibilizados e dos resultados obtidos.
O presente plano incorpora a proposta de orçamento da PSP para 2014.
Em 2014, a PSP dará continuidade à rigorosa gestão de meios, otimizando a estrutura
organizacional, a gestão dos recursos e os conteúdos, bem como a comunicação,
privilegiando o recurso às novas tecnologias da informação e comunicação. Promover-
se-á também a qualificação e o desenvolvimento humano orientado para o cumprimento
da missão.
Na perspetiva do cliente externo, aprofundar-se-á o processo de modernização dos
serviços prestados ao cidadão, através da otimização dos meios e da simplificação e
desmaterialização dos procedimentos, privilegiando a proximidade e potenciando a
inovação e a comunicação assertiva, centralizando sempre a ação policial na segurança
dos cidadãos e na proteção dos seus bens.
Em síntese, a PSP estará mobilizada para o essencial da sua missão e para a
otimização da organização, promovendo a segurança em liberdade, isto é, a cidadania
através da valorização da proximidade ao cidadão e da qualidade do serviço prestado,
do fomento da inovação e das tecnologias de informação. Toda a atividade será
desenvolvida com a máxima transparência e de acordo com o conjunto de valores que
nos caracterizam e em que acreditamos.
Lisboa e Direção Nacional da PSP, em 9 de dezembro de 2013
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I - NOTA INTRODUTÓRIA
As linhas de orientação estratégica da política pública de segurança traçadas pelo XIX
Governo Constitucional visam, fundamentalmente, adotar políticas e medidas concretas
que contribuam para fazer de Portugal um País mais seguro, com o objetivo de
reforçar a autoridade do Estado e a eficácia e prestígio das forças de segurança.
O presente Plano de Atividades tem em vista a otimização de recursos e a maximização
de resultados, com base num rigoroso planeamento estratégico e operacional e numa
gestão por objetivos, operacionalizados ao longo do próximo ano.
Toda a atividade da PSP será realizada em prol do cumprimento da sua missão de
promover a segurança em liberdade. Tal passará pelo aprofundamento da modernização
e incremento da proatividade no seio da PSP, melhorando a qualidade dos serviços com
recurso às TIC, privilegiando a relação assertiva com o cidadão e promovendo a
qualificação e o desenvolvimento humano.
1. Caracterização do ambiente
A PSP é um serviço público policial, com atribuições específicas e uma orgânica própria,
dotado de pessoal com funções policiais e funções não policiais e de recursos materiais
próprios, prosseguindo a sua missão, essencialmente, no meio urbano e em
proximidade com o cidadão.
1.1. Ambiente interno
O ambiente interno da PSP é moldado pela realidade de ser uma instituição com mais
de 90% do seu efetivo pertencente a uma carreira especial, regida por normativo próprio,
incluindo o disciplinar, prevendo-se que, em 2014, venha a ser constituído por um
universo de 21.206 funcionários policiais3, com carreiras específicas e inseridas num
dispositivo orgânico disperso pelo país, executando uma pluralidade de atividades.
Prevê-se que façam igualmente parte do universo de profissionais que compõem a PSP
797 funcionários com funções não policiais. Acresce o fato de a formação específica,
inicial e de progressão na carreira, dos elementos policiais, ser prestada em
estabelecimentos de ensino próprios, a saber, a Escola Prática de Polícia (EPP) e o
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI). Este último tem
por missão formar oficiais de polícia, promover o seu aperfeiçoamento permanente e
3 Prevê-se uma entrada de 25 cadetes no ISCPSI e 100 agentes provisórios na EPP, em Setembro de
2014. Prevê-se, ainda, o ingresso de 100 civis.
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realizar, coordenar ou colaborar em projetos de investigação e desenvolvimento no
domínio das ciências policiais.
1.1.1. Missão
A PSP é uma força de segurança, uniformizada e armada, com natureza de serviço
público e dotada de autonomia administrativa, que tem por missão assegurar a
legalidade democrática, garantir a segurança interna e o livre exercício dos direitos
fundamentais dos cidadãos, bem como o normal funcionamento das instituições
democráticas, no quadro da lei. Esta Instituição tem como lema: Existimos para Servir.
Para um mais eficaz e eficiente cumprimento da sua missão, incumbe também à PSP
ministrar formação, não só inicial como ao longo da vida ativa, aos seus elementos
policiais, nomeadamente a formação de oficiais de polícia no ISCPSI.
A missão da PSP visa, fundamentalmente, a promoção da segurança em liberdade.
1.1.2. Valores institucionais e limites de atuação
A atuação da PSP obedece às regras reguladoras da atividade de polícia e rege-se por
um triângulo de valores-responsabilidade ética, credibilidade assertiva e competência
técnica, que são estruturantes do serviço policial. Estes valores têm em vista o respeito
pelos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, pela dignidade humana na atuação,
a equidade e diligência na prestação do serviço, a assertividade no atendimento ao
público, a disponibilidade permanente para o serviço, a lealdade e dedicação à causa
pública, a legalidade e legitimidade na ação, a proatividade na deteção e resolução de
situações problemáticas, a proximidade à comunidade, a qualidade e eficiência dos atos
administrativos praticados, na adoção de boas práticas e na prevenção de crimes.
No exercício das suas funções, os elementos policiais da PSP, para além de terem de
respeitar as normas do Código Deontológico do Serviço Policial, agem de acordo com
um conjunto de valores em que acreditamos, tais como: Transparência, Humanidade,
Lealdade, Responsabilidade, Disciplina, Dedicação, Honestidade, Justiça,
Camaradagem, Isenção, Humildade e Solidariedade.
No âmbito das suas atribuições, a PSP recorre às medidas contraordenacionais e
processuais penais, não impondo restrições ou meios de coerção, além do estritamente
necessário.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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1.1.3. Visão estratégica
Em 2014, a PSP continuará a privilegiar a modernização e a inovação, num quadro de
maior visibilidade do policiamento urbano e de acentuação do reforço da segurança e da
prevenção criminal. A estratégia da PSP para 2014 assenta basicamente nos vetores
que se podem observar no quadro seguinte.
Quadro n.º 1 - Visão, vetores e eixos estratégicos da PSP - 2014
Visão Estratégica
Polícia moderna, proactiva, integral, com qualidade, eficaz e eficiente
Vetores Estratégicos Eixos de Atuação
Intelligence-Led Policing
Cidadão, Proximidade e Proatividade
Gestão do Conhecimento
TIC e Informação Policial
Investigação Criminal
Fiscalização Policial
Segurança Just-In-Time
Formação Policial
TIC
Análise de Informação
Simplificação Burocrática
Aperfeiçoamento da matriz organizacional e
funcional da área de suporte
Análise prospetiva
Monitorização logística e financeira
Melhoria da imagem institucional
Desburocratização, transparência e
desmaterialização de processos
TIC
Logística de bem-estar Instalações Policiais
Trabalhadores da PSP
1.1.4. Estrutura organizacional
A PSP é um serviço público com uma estrutura orgânica específica, que foi objeto de
reestruturação em 20084, ao abrigo da sua Lei Orgânica publicada em 20075. A PSP é
definida como uma força de segurança, organizada hierarquicamente em todos os níveis
da sua estrutura, “uniformizada e armada, com natureza de serviço público e dotada de
autonomia administrativa”, com a missão de “assegurar a legalidade democrática,
garantir a segurança interna e os direitos dos cidadãos, nos termos da Constituição e da
lei.”.
4, Alterada em 2009 pela Portaria 2/2009, (que republica a Portaria 434/2008, de 18 de Junho) Publicada no DR 1, Série I de 2009-01-02 e pela
Portaria n.º 1195/2009, Publicada no DR 1, Série I de 2009-10-08 5 Lei 53/2007, Publicada no DR 1, Série I de 2007-08-31
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A estrutura interna da PSP assenta numa matriz onde se articulam6, os serviços da
Direção Nacional em unidades orgânicas nucleares, do tipo departamento, e em
unidades flexíveis, do tipo divisão. A restante estrutura nuclear, composta por Unidades
de Polícia e Estabelecimentos de Ensino Policial, possui uma estrutura orgânica
bastante específica
1.1.4.1. Estrutura geral
A PSP compreende a Direção Nacional, as unidades de polícia e os estabelecimentos
de ensino policial, conforme expressa a figura n.º 1.
As unidades de polícia são os Comandos Territoriais de Polícia e a Unidade Especial de
Polícia.
Os estabelecimentos de ensino policial são o Instituto Superior de Ciências Policiais e
Segurança Interna (ISCPSI) e a Escola Prática de Polícia (EPP).
Os Serviços Sociais da PSP, por seu turno, são uma pessoa coletiva pública, com
estatuto próprio e, por conseguinte, um planeamento de atividades autónomo.
Figura n.º 1 - Estrutura Geral da Polícia de Segurança Pública
6 arts.º 20.º, n.º 1, alínea a), e 21.º, n.º 1, da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, Republicada pelo Decreto-Lei 105/2007, de 03 de Abril; Alterado pela
Lei n.º 64-A/2008, de 31-12; alterado pelo Dec.-Lei n.º 40/2011, de 22-3; alterado pela Lei n.º 57/2011, de 28-11; alterado pelo Dec.-Lei n.º
116/2011, de 5-12; alterado pela Lei n.º 64/2011, de 22-12.
Polícia de Segurança Pública
Direcção Nacional Serviços Sociais
UEPComandos
Distritais (16)
ComandosMetropolitanos
(2)
ComandosRegionais (2)
EE
Açores
Madeira Porto
Lisboa Aveiro
Beja
Braga
(…)
CI
GOC
CIEXSS
GOE
CSP
Unidades de Polícia
ISCPSI
EPP
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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1.1.4.2. Direção Nacional
A Direção Nacional compreende: o diretor nacional e os diretores nacionais adjuntos; o
Conselho Superior de Polícia; o Conselho de Deontologia e Disciplina; a Junta Superior
de Saúde; a Inspeção; três unidades orgânicas: de operações e segurança, de recursos
humanos e de logística e finanças.
Na dependência do diretor nacional funcionam, ainda, o Departamento de Apoio Geral, o
Gabinete de Assuntos Jurídicos, o Gabinete de Estudos e Planeamento, o Gabinete de
Imprensa e Relações Públicas, o Gabinete de Sistemas de Informação e o Centro de
Assistência Religiosa.
Figura n.º 2 - Estrutura orgânica da Direção Nacional
1.1.4.3. Dispositivo territorial
O dispositivo territorial da PSP encontra-se estruturado em comandos regionais,
metropolitanos e distritais, os quais se agrupam da seguinte forma: os comandos
regionais de polícia são constituídos pelos Comando Regional dos Açores e pelo
Comando Regional da Madeira; os comandos metropolitanos de polícia são constituídos
pelos Comando Metropolitano de Lisboa e Comando Metropolitano do Porto e os
comandos distritais de polícia, com sede em Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo
Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do
Castelo, Vila Real e Viseu.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Figura n.º 3 - Comandos territoriais de polícia
A estrutura organizacional dos comandos territoriais de polícia compreende o comando,
os serviços e as subunidades, conforme se poderá observar na figura n.º 4.
Por sua vez, as subunidades dos comandos territoriais de polícia integram a divisão
policial e a esquadra, sendo que as divisões policiais compreendem a área operacional e
a área administrativa, enquanto as esquadras possuem apenas a vertente operacional.
Para além do balcão do acesso do cidadão ao serviço policial, aberto 24 horas por dia,
todos os dias do ano, muitas destas Esquadras estão dotadas de Gabinete de Apoio à
Vítima. Há ainda a contabilizar Esquadras de competência específica ou especializada,
designadamente para as valências de trânsito, investigação criminal, segurança
aeroportuária, segurança ferroviária ou intervenção e fiscalização policial.
Figura n.º 4 - Estrutura dos comandos territoriais de polícia
Existe ainda a Unidade Especial de Polícia (UEP), que integra as seguintes subunidades
operacionais: Corpo de Intervenção (CI); Grupo de Operações Especiais (GOE); Corpo
de Segurança Pessoal (CSP); Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em
Subsolo (CIEXSS); e Grupo Operacional Cinotécnico (GOC).
Direcção Nacional Comandos Territoriais de Polícia
Comandos Regionais de
Polícia
Aço
res
Mad
eira
Comandos Metropolitanos
de Polícia Li
sbo
a
Po
rto
Comandos Distritais de Polícia
Ave
iro
Bej
a
Bra
ga
Bra
gan
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Cas
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Bra
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Co
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ra
Évo
ra
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Leir
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egre
San
taré
m
Setú
bal
Via
na
do
Cas
telo
Vila
Rea
l
Vis
eu
Comando Teritorial de Polícia
Serviços Subunidades
Divisão Policial
Área Operacional Área Administrativa
Esquadra
Área Operacional
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Uma referência aos Estabelecimentos de ensino policial da PSP, que desenvolvem as
suas atividades de acordo com as atribuições previstas em estatutos próprios.
O ISCPSI é um instituto policial de ensino superior universitário, que tem por missão
formar oficiais de polícia, promover o seu aperfeiçoamento permanente e realizar,
coordenar ou colaborar em projetos de investigação e desenvolvimento no domínio das
ciências policiais. Este estabelecimento de ensino desenvolve muitas outras atividades,
estando aberto à comunidade universitária nacional e internacional.
A EPP é um estabelecimento de ensino policial, na dependência do diretor nacional, que
tem por missão ministrar cursos e estágios de formação, aperfeiçoamento e atualização
de agentes e chefes, e de especialização para todo o pessoal da PSP.
1.1.5. Recursos humanos
A PSP dispõe de mapa de pessoal, que integra elementos com funções policiais e
pessoal com funções não policiais, conforme descrito nos quadros n.ºs 2 e 3, regendo-se
o pessoal com funções policiais - a maioria dos profissionais - por estatuto específico
A evolução do efetivo com funções policiais ao longo dos anos, distribuído por
categorias profissionais, bem como a proposta de mapa de pessoal da PSP para 2014,
constam do quadro n.º 2:
Quadro n.º 2 - Mapa de pessoal com funções policiais da PSP 2014
A representação do efetivo com funções não policiais é a constante do quadro seguinte:
Categoria 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 V% PR
Superintendente-Chefe 10 5 3 9 6 6 13 13 13 13 11 -15,4% 0,05%
Superintendente 11 9 8 1 3 2 58 58 58 55 39 -29,1% 0,23%
Intendente 0 31 28 28 43 44 97 172 172 104 65 -37,5% 0,44%
Subintendente 78 92 89 90 98 92 150 181 226 157 80 -49,0% 0,66%
Comissário 143 164 130 126 128 125 215 462 386 234 170 -27,4% 0,98%
Subcomissário 403 389 425 442 437 463 520 520 596 502 468 -6,8% 2,10%
Chefe Principal 1.916 1.853 1.779 1.736 1.776 1.722 662 682 458 509 272 -46,6% 2,13%
Chefe 543 523 818 811 735 743 2.650 2.650 2.620 2.712 2.286 -15,7% 11,35%
Agente Principal 12.939 12.718 12.478 12.198 12.610 12.286 13.706 13.706 13.354 13.164 11.745 -10,8% 55,09%
Agente 4.792 5.029 4.993 5.871 5.177 5.997 5.874 6.274 6.674 6.447 5.844 -9,4% 26,98%
Total 20.835 20.813 20.751 21.312 21.013 21.480 23.945 24.718 24.557 23.897 20.980 -2,7% 100%
Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.
Mapas de Pessoal Previsto
Entradas - 25 cadetes e 100 agentes provisórios na EPP, em setembro de 2014; prevê-se o ingresso de 100 agentes em junho de 2014 depois de terminado o Curso
de Formação de Agentes, iniciado em 2013 e prevê-se o ingresso de 10 civis;
Ano
Estão incorporadas as promoções de 4 superintendentes a superintendente-chefe; 2 intendentes a superintendente; 10 comissários a subintendente; 15
subcomissários a comissário; 10 chefes a chefe pricipal e 30 agentes a agente principal;
Está previsto o ingresso de 200 chefes na respetiva carreira em julho de 2014, depois de terminado o curso de formação de chefes;
Prevê-se a saida de 340 elementos policiais e civis;
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Quadro n.º 3 - Mapa de pessoal com funções não policiais da PSP 2014
1.1.7. Quadro legal da organização e funcionamento institucional
À PSP, para além de um vasto catálogo de leis da República, aplica-se um conjunto
especial de normativos legais, de onde se destacam:
Regulamento Disciplinar da PSP, aprovado pela Lei n.º 7/90, de 20 de
fevereiro;
Liberdade sindical e negociação coletiva, aprovada pela Lei n.º 14/2002, de
19 de fevereiro, retificada pela Declaração de Retificação n.º 15/2002, de
26 de março;
Orgânica da Polícia de Segurança Pública, aprovada pela Lei n.º 53/2007,
de 31 de agosto;
Lei de organização da investigação criminal, aprovada pela Lei n.º 49/2008,
de 27 de agosto;
Lei de Segurança Interna, aprovada pela Lei n.º 53/2008, de 29 de agosto,
retificada pela Declaração de Retificação n.º 66-A/2008, de 28 de outubro;
Lei de Bases da Proteção Civil, aprovada pela Lei n.º 27/2006, de 3 de
julho, retificada pela Declaração de Retificação n.º 46/2006, de 7 de
agosto, alterada pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro;
Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 134/2006, de 25 de julho, com alterações introduzidas pelo
Dec. Lei n.º 114/2011, de 30 de novembro;
Categoria 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 V% PR
Técnico Superior 62 66 68 72 73 83 125 125 136 140 156 2,94% 0,00%
Assistente Técnico 367 363 365 343 338 338 460 460
Coordenador Técnico 16 15 14 13
Assistente Operacional 266 254 241 222 211 205 250 250 231 242 118 4,76% 24,47%
Inspectora de Finanças 1 ―
Especialista Informatica
Técnico Informatica
Técnico-Adjunto Informatica
Técnico de diagnóstico 1
Médico Cont Resolut. Termo
Certo21
Docente Cont. Resolut. Termo
Certo31
Médico Cont. Resolut. Termo
Incerto26
Cont. Resolut. Termo Certo 24
Médicos 45 45 46 44 35 -4,35% 4,45%
Docentes 34 34 49 40 32 -18,37% 4,04%
Total 755 744 734 696 669 776 951 959 969 989 797 2,06% 100,00%
3,10% 47,02%
3,57%
Mapa de pessoal com funções não policiais da PSP - 2004/2014
Ano Efectivo existente a 31 de Dezembro Mapas de Pessoal Previsto
Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.
47 5,86%44 46 46 46 45 56 58 55
—
451
46 37
465 401
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Serviços Sociais da PSP, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 42 794, de 31 de
dezembro de 1959, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 43
421, de 22 de dezembro de 1960, pelo Decreto-Lei n.º 44 564, de 11 de
setembro de 1962, pelo Decreto-Lei n.º 225/71, de 28 de maio, pelo
Decreto-Lei n.º 855/76, de 18 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 360/79, de
1 de setembro, pelo Decreto-Lei n.º 397/80, de 25 de setembro, e pelo
Decreto-Lei n.º 7/2007, de 17 de janeiro;
Regulamento da Escola Prática de Polícia, aprovado pelo Decreto-
Regulamentar n.º 26/2009, de 2 de outubro;
Estatuto do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna,
aprovado pelo Decreto-Lei, n.º 275/2009, de 2 de outubro, retificado pela
Declaração de Retificação n.º 93/2009, de 30 de novembro;
Estatuto do Pessoal Policial da Polícia de Segurança Pública, aprovado
pelo Decreto-Lei n.º 299/2009, de 14 de outubro, retificado pela Declaração
de Retificação n.º 91/2009, de 27 de novembro;
Orgânica do Ministério da Administração Interna, aprovada pela Lei n.º 126-
B/2011, de 29 de dezembro, alterada pelo Decreto-Lei n.º 161-A/2013, de 2
de Dezembro;
Regulamento do fardamento e os uniformes do pessoal com funções
policiais da PSP, aprovado pela Portaria n.º 634/2010, de 9 de agosto;
Regulamento de admissão e frequência do Curso de Licenciatura em
Ciências Policiais, aprovado pela Portaria n.º 101/95, de 2 de fevereiro;
Regulamento do concurso para admissão ao Curso de Formação de
Agentes da PSP, aprovado pela Portaria n.º 236-A/2010, de 28 de abril;
Estrutura nuclear da Direção Nacional da PSP e as competências das
respetivas Unidades Orgânicas, aprovadas pela Portaria n.º 383/2008, de
29 de maio;
Número máximo de unidades orgânicas flexíveis da Direção Nacional da
PSP, aprovado pela Portaria n.º 416/2008, de 11 de junho;
Estrutura dos Comandos Territoriais de Polícia e as respetivas
Subunidades, aprovadas pela Portaria n.º 434/2008, de 18 de junho,
alterada e republicada pela Portaria n.º 2/2009, de 2 de janeiro e
posteriormente alterada pela Portaria n.º 1195/2009, de 8 de outubro;
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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A forma de designação e eleição dos membros do Conselho de
Deontologia e Disciplina da PSP e o respetivo regulamento de
funcionamento, aprovado pela Portaria n.º 1284/2008, de 10 de novembro;
A forma de designação e eleição dos membros do Conselho Superior de
Polícia da PSP e o respetivo regulamento de funcionamento, aprovado pela
Portaria n.º 1285/2008, de 10 de novembro;
Recrutamento para os cargos de comandante e de 2.º comandante das
unidades territoriais da PSP, aprovado pelo Despacho n.º 17 566/2008, de
18 de junho;
Unidades orgânicas flexíveis da Direção Nacional da PSP e as
correspondentes atribuições e competências, aprovadas pelo Despacho
(extrato) n.º 19935/2008, 17 de julho, alterado e republicado pelo Despacho
(extrato) n.º 11 714/2010, de 20 de julho e alterado pelo Despacho n.º
5827/2012, de 03 maio;
Regulamento de Continências e Honras da PSP, aprovado pela Portaria n.º
123/2011, de 30 de março.
1.2. Ambiente externo
O ambiente externo engloba a proteção dos cidadãos e a manutenção da ordem pública
na sociedade portuguesa, cada vez mais marcada pela multiculturalidade, comum na
Europa comunitária, a par da investigação de um vasto conjunto de ilícitos e do apoio às
vítimas de crime. Os fenómenos criminais e os fatores socioculturais potenciadores de
violência Levam a PSP a desenvolver estratégias que produzam uma resposta eficaz ao
controlo da criminalidade. A necessidade de respostas objetivas e consentâneas com a
natureza do serviço público de qualidade, levaram ao desenvolvimento de estratégias
que incluem o Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), que vai ao
encontro das exigências de prevenção criminal e de ordem pública, bem como de
prevenção rodoviária.
São também parte integrante do ambiente externo à PSP, as entidades interessadas no
estabelecimento de protocolos tendo em vista interesses comuns na área de
investigação académica e/ou empresarial. Consequentemente, fica abrangido o público
externo interessado na oferta que a instituição terá disponível na área da formação.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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2. Destinatários
Os principais destinatários da atividade policial, conforme representado no quadro n.º 5,
são:
O cliente externo - os cidadãos e as instituições, públicas e privadas (que esperam da
PSP a prestação de um serviço policial pautado pela eficácia, eficiência e qualidade), e o
cliente interno - os elementos que fazem parte da instituição policial.
Figura n.º 5 - Clientes da PSP
Comunidades
Locais
Cidadão Parceiros
Institucionais Externo
Cliente
Formandos
Beneficiários Interno
Funcionários
2.1. Cliente externo
A atividade da PSP é dirigida a todos os cidadãos, sem qualquer distinção, pautando-se
por valores associados às funções.
Neste contexto, a PSP tem vindo a implementar formas proactivas de atuação,
procurando adaptar-se à constante evolução das comunidades locais, sempre na
perspetiva da prestação de um serviço público de qualidade que contribua para a
satisfação plena dos justos anseios da sociedade portuguesa, direcionando a sua
atividade para a resolução dos problemas que afetam a segurança dos cidadãos em
geral e, em particular, dos inseridos em grupos de risco.
Existem desafios específicos e segmentados, pelo que há respostas direcionadas para
sectores específicos da sociedade, a maioria enquadrada em programas especiais,
como o Programa Escola Segura, direcionado para o meio escolar.
Além do cidadão em geral e de públicos-alvo específicos, que exigem uma maior
proximidade policial, a PSP desenvolve toda uma atividade que, direta ou indiretamente,
implica a cooperação e interação profissional com diversos organismos públicos, desde
os vários operadores judiciários, sobretudo o Ministério Público, a serviços da
Administração Pública, central e desconcentrada, às Autarquias Locais e aos
estabelecimentos de ensino.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Na prossecução da sua missão, a PSP interage também, ativamente, com entidades
privadas, desde empresas de segurança privada a instituições de solidariedade social e
de apoio às vítimas de crime.
De igual modo, o desenvolvimento da atividade policial envolve outros clientes externos
que prestam serviços à sociedade, como sejam determinadas entidades privadas
envolvidas em parcerias de interesse público, de que são exemplos os projetos Táxi
Seguro, Abastecimento Seguro e Farmácia Segura.
2.2. Cliente interno
Os clientes internos são todos os elementos com funções policiais e funções não
policiais, que integram os quadros da PSP, incluindo os elementos em formação nos
cursos ministrados nos estabelecimentos de ensino policial, os que diretamente prestam
serviços à PSP, independentemente do vínculo, e os sindicatos representativos dos
profissionais da PSP.
Os beneficiários do subsistema de saúde e assistência na doença da PSP, titulares e
familiares, são igualmente parte do universo de cliente interno
3. Principais serviços prestados
A PSP desenvolve um conjunto de ações de policiamento urbano em diferentes
contextos sociodemográficos e adota estratégias sectoriais e medidas de prevenção
criminal concretas, que vão desde os programas de policiamento de proximidade até ao
policiamento direcionado para áreas urbanas mais sensíveis ou problemáticas.
Esta multiplicidade de ações visa dar respostas objetivas e consentâneas,
materializando-se num variado conjunto de serviços prestados à comunidade,
designadamente, o patrulhamento (apeado, auto e ciclo) na via pública, o atendimento
específico de turistas nas Esquadras de Turismo, a fiscalização rodoviária genérica e
seletiva, a manutenção da ordem pública, a investigação da criminalidade e a inativação
de engenhos explosivos improvisados e ações de segurança em subsolo.
A PSP presta ainda outros serviços, tais como o licenciamento de uso, porte e detenção
de armas e de munições, a fiscalização do fabrico, armazenamento, comercialização,
uso e transporte de substâncias explosivas e equiparadas, o licenciamento e fiscalização
das atividades de segurança privada, a segurança pessoal aos membros dos órgãos de
soberania e de altas entidades nacionais ou estrangeiras, a segurança às instalações
diplomáticas estrangeiras em território nacional, a segurança às infraestruturas
aeroportuárias, a segurança nos espetáculos desportivos e equiparados, a segurança
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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em transportes públicos, sobretudo ferroviários e metropolitano e participa em Missões
de apoio à Paz, cooperando na área da formação com os Países de Língua Oficial
Portuguesa.
Devemos ainda destacar a aplicação de programas especiais de policiamento e
operações de policiamento sazonais, nomeadamente turismo seguro, escola Segura,
apoio 65 - Idosos em segurança, apoio às vítimas de crime, violência doméstica,
comércio seguro, carnaval em segurança, páscoa em segurança, verão seguro, natal em
segurança, recreio seguro, táxi seguro, abastecimento seguro e farmácia segura.
4. Processo elaborativo do planeamento
O presente Plano de Atividades enquadra-se no ciclo de gestão anual da PSP para 2014
e observa um vasto conjunto de procedimentos legalmente previstos, contemplando
ainda as prioridades do Governo para a área da segurança pública.
Instrumentos:
Programa do XIX Governo Constitucional, que enuncia os eixos da estratégia e a
agenda política, destacando-se o que se refere à segurança interna;
Lei 64-A/2011, de 30 de dezembro, que aprova as Grandes Opções do Plano para
2012-2015;
Memorando de Entendimento Sobre as Condicionalidades de Política Económica,
assinado com a Troika em maio de 2011;
VIII e XIX Revisão do Memorando de Entendimento Sobre as Condicionalidades de
Política Económica, assinado com a Troika em novembro de 2012;
Decreto-Lei n.º 155/927, de 28 de julho, que define o regime de administração
financeira do Estado;
Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, que estabelece os princípios e normas a regular a
organização da administração direta do Estado, republicada pelo Decreto-lei n.º
105/20078, de 3 de abril;
Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, que define a feitura do Plano de
Atividades, observando o presente Plano de Atividades o modelo preconizado, com
as adaptações inerentes à especificidade desta organização policial;
7 Alterado pelo Decreto-Lei n.º 275-A/93, de 9-8, alterado pelo Decreto-Lei n.º 113/95, de 25-5, alterado pela Lei n.º 10-B/96, de 31-5, alterado
pelo Dec.-Lei n.º 190/96, de 9-10, alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30-12, alterado pelo Dec.-Lei n.º 29-A/2011, de 1-3 8 Alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, alterado pelo Dec.-Lei n.º 40/2011, de 22-3, alterado pela Lei n.º 57/2011, de 28-11, alterado pelo Dec.-Lei n.º 116/2011, de 5-12,
alterado pela Lei n.º 64/2011, de 22-12.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Lei 2/2004, de 15 de janeiro, que contém o Estatuto de Pessoal Dirigente,
republicada pela Lei n.º 51/2005, de 30 de agosto, que foi republicada pela Lei
64/2011, de 22 de dezembro;
Lei n.º 64-C/2011, de 30 de dezembro, aprova a estratégia e os procedimentos a
adotar no âmbito da lei de enquadramento orçamental, bem como a calendarização
para a respetiva implementação até 2015;
Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, que aprova a orgânica da PSP;
Lei n.º 66-B/20079, de 28 de dezembro, que estabelece o Sistema Integrado de
Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP);
Lei n.º 12-A/200810, de 27 de fevereiro, que estabelece o novo regime de
vinculação, carreiras e remunerações na função pública, na parte referente à
planificação das atividades e dos recursos;
GPTIC:
o Resolução do Conselho de Ministros n.º 46/201111, de 14 de novembro,
que constitui o Grupo de Projeto para as Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC), abreviadamente designado como GPTIC;
o Resolução do Conselho de Ministros n.º 12/2012, de 7 de fevereiro, que
aprova as linhas gerais do plano global estratégico de racionalização e
redução de custos com as TIC na Administração Pública;
o Resolução do Conselho de Ministros n.º 112/2012, de 31 de Dezembro,
que Aprova a Agenda Portugal Digital;
o Decreto-Lei n.º 107/2012, de 18 de maio, que regula o dever de informação
e a emissão de parecer prévio relativos à aquisição de bens e à prestação
de serviços no domínio das tecnologias de informação e comunicação;
o Lei n.º 36/2011, de 21 de junho, que estabelece a adoção de normas
abertas nos sistemas informáticos do Estado;
o Resolução do Conselho de Ministros n.º 91/2012, de 8 de novembro, que
aprova o Regulamento Nacional de Interoperabilidade Digital.
Grandes Opções Estratégicas 2013 – 2016 (GOEPSP), de 26 de março de 2012,
que consubstancia as opções estratégicas assumidas pela Direção Nacional da
PSP, para o período de 2013 a 2016.
9 Alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, alterada pela Lei n.º 55-A/2010, de 31-12, alterado pela Lei n.º 66-B/2012, de 31-12.
10 Retificado pela Declaração de Retificação n.º 22-A/2008, de 24-4, alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, alterada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28-4, alterada pela Lei n.º 34/2010, de 2-9, alterada pela Lei n.º 55-A/2010, de 31-12, alterada pela Lei n.º 64-B/2011, de 30-12, alterada pela Lei n.º 66/2012, de 31-12, alterado pela Lei n.º 66-B/2012, de 31-12, alterada pelo Dec.-Lei n.º 47/2013, de 5-4. 11 Alterada pela Resolução de conselho de Ministros 60/2012, publicada no D. R. n.º 132 Série
I, (2012-07-10)
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Participação:
Unidades orgânicas da Direção Nacional, unidades de polícia e estabelecimentos de
ensino.
II - OBJETIVOS E ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
O Programa do XIX Governo prevê como prioritário no capítulo da segurança a adoção
de políticas e de medidas concretas que contribuam para fazer de Portugal um País
mais seguro com o objetivo de reforçar a autoridade do Estado e a eficácia e prestígio
das forças de segurança.
Neste sentido, assumindo que esta é uma área em que o investimento apresenta, tanto
a curto como a médio ou longo prazo, benefícios exponenciais, o Programa de Governo
relembra o carácter multifacetado que a envolve e salienta a necessidade de uma
abordagem integrada, elencando como preocupações basilares da atuação
governamental: por um lado, a clarificação de áreas de intervenção e a eliminação de
sobreposições, duplicação de meios ou situações de desperdício de recursos; por outro
lado, a implementação ou reforço de mecanismos de coordenação, cooperação, partilha
e articulação entre os diversos atores que intervêm nesta matéria.
A prossecução das linhas conceptuais acima enunciadas será concretizada, de acordo
com o compromisso assumido no referido programa de ação, através de diversas
medidas, alinhadas com as GOEPSP.
1. Linhas de orientação estratégica da política pública de segurança
A estratégia global de segurança interna preconizada pelo Governo pode ser
esquematizada em cinco grandes orientações estratégicas, orientações estas
constantes das Grandes Opções Estratégicas 2013-2016, conforme se expressa no
quadro seguinte.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Quadro n.º 4 - Orientações estratégicas da política pública de segurança
a prosseguir em 2014
Programa do XIX Governo Constitucional
Orientações estratégicas da PSP
Orientações estratégicas definidas no
Programa do Governo
Grandes Opções Estratégicas 2013 -
2016
Adotar medidas de valorização do
papel e estatuto das forças de
segurança, incentivando a eficiência, a
formação e a mobilidade interna
↔
Mitigação gradual do atual paradigma
de mão-de-obra intensiva com vista a
um maior equilíbrio entre fatores de
produção trabalho e capital fixo
Maior rigor e eficácia no planeamento e
execução das operações e valorização
do papel das informações. Dar
prioridade ao combate à sinistralidade
rodoviária
↔ Prossecução de um macro modelo de
«Segurança Just-In-Time»
Maior articulação e racionalização de
meios ↔
Aperfeiçoamento da matriz
organizacional e funcional da área de
suporte
Reforçar a ligação à sociedade civil e
incrementar a presença e visibilidade
das forças de segurança, nas zonas de
maior risco e de flutuações sazonais
↔ Melhoria da imagem institucional
No âmbito (…) do reforço à inclusão e
à coesão sociais, fomentar, nos
domínios económico e do trabalho, a
criação de um Fundo para a Inovação
Social que congregue instituições e
empresas nacionais e que por estas
venha a ser diretamente gerido
↔ Reforço do apoio social e das
condições de trabalho do pessoal
A conjugação das linhas de ação prioritárias constantes do Programa do XIX Governo
Constitucional, com o Plano Estratégico da PSP para o quadriénio 2013-2016 e os
conhecimentos resultantes do trabalho desenvolvido, ao serviço do Estado e da
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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população, ao longo de 146 anos de existência, levam-nos a preconizar as seguintes
orientações estratégicas para a PSP em 2014:
Aprofundar o policiamento de proximidade e a segurança comunitária, orientada para
a proteção dos cidadãos, reforçando através deste modelo de policiamento, que
caracteriza de forma inequívoca a atuação da PSP, a ligação com a sociedade civil;
Intensificar a presença policial e a visibilidade nas zonas onde mais são necessárias,
quer no que respeita a zonas urbanas sensíveis, quer no se refere a áreas de
flutuação sazonal;
Prossecução de um modelo assente numa estratégia com base numa tecnologia
inteligente que alia a condensação de meios com a capacidade de os projetar
quando, onde e como a situação o exigir, suportado por um estudo sistemático de
informações e de operações, com georreferenciação das ocorrências criminais e dos
meios policiais;
Promover um maior equilíbrio entre fatores de produção de trabalho e capital fixo;
Dar continuidade ao aperfeiçoamento do planeamento operacional e à valorização da
componente de informações, consolidando, no âmbito dos eventos desportivos de
grande dimensão, o papel central do Ponto Nacional de Informações sobre Futebol
(PNIF);
Dar continuidade ao esforço de informação, prevenção e fiscalização no âmbito da
segurança rodoviária;
Promover a reengenharia de processos e a simplificação, através da contínua
rentabilização das novas tecnologias de informação e comunicação;
Reforçar a capacidade de gestão do conhecimento, designadamente através do
planeamento e de controlo de gestão, do acompanhamento dos ciclos de
aprovisionamento e a respetiva execução financeira, bem como da antecipação dos
desvios ao nível logístico, orçamental e financeiro, por forma a minimizar o risco de
asfixias procedimentais que se reflitam na qualidade dos serviços de front-office;
Valorizar a formação e qualificação dos recursos humanos, nomeadamente no que
respeita ao ensino superior na PSP;
Melhorar o contacto com o cidadão, tendo em especial atenção, em 2014, a vertente
do atendimento ao público;
Investir na monitorização da qualidade dos múltiplos serviços que a PSP presta à
comunidade e investir na promoção de uma melhor qualidade de vida e de bem-estar
dos seus funcionários.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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O planeamento estratégico e operacional traçado para a PSP e, por conseguinte, a
definição dos objetivos e o planeamento das suas atividades para 2014 refletem
essencialmente, as prioridades e as orientações estratégicas da política pública de
segurança estabelecidas pelo Governo para o País e para o cidadão.
1.1. Grandes Opções Estratégicas 2013 – 2016
A gestão da Polícia de Segurança Pública (PSP), mais do que nunca, deve assentar
numa planificação plurianual e em critérios rigorosos de planeamento e de controlo de
gestão.
Tendo em conta o presente panorama económico e as diferentes circunstâncias que
configuram e condicionam a PSP, houve necessidade de se adotar uma mudança
efetiva de paradigma de gestão da PSP, nomeadamente nas opções estratégicas
assumidas pela sua Direção Nacional, para o período de 2013 a 2016.
Tendo em conta o atrás descrito, a PSP tem intenção de intervir em cinco eixos
estratégicos, que espelham os objetivos com maior implicação orçamental, e cuja
síntese se passa a descrever.
1.1.1 Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com
vista a um maior equilíbrio entre fatores de produção trabalho e capital fixo
Tendo em conta que as despesas com pessoal representam aproximadamente 90% do
orçamento total da PSP, propõem-se uma redução na incorporação de efetivos,
acreditando que este fator irá estabilizar ou mesmo reduzir o saldo líquido de pessoal
policial. Em contrapartida, pretende-se um maior investimento no uso de tecnologia
inteligente e de equipamento potenciador do fator humano. Esta proposta tenderá a
reduzir o saldo líquido do pessoal com contrapartidas no potenciamento do fator humano
através da tecnologia e equipamento e aumentará, ainda, o valor médio de saídas para
a pré-aposentação o que em termos práticos levará à diminuição das taxas de
absentismo e incontáveis gastos com tratamentos de saúde.
A tecnologia e equipamento atrás referidos estão destinados a garantir um policiamento
mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico («intelligence-led
policing»), uma automatização de processos produtivos nas áreas de «negócio» e de
suporte fortemente absorventes de mão-de-obra («e-policing») e um aumento da
componente técnica da investigação criminal de proximidade, essencial para o controlo
da pequena e média criminalidade.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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A consolidação paulatina desta tendência possibilitará, não uma grande redução da
despesa, como um maior equilíbrio na estrutura orçamental da PSP, apontando como
meta um peso de 80% das despesas com pessoal face ao total12
1.2.2 Prossecução de um macro-modelo de «Segurança Just-In-Time»
Trata-se de um modelo que concilia a necessidade de criar suficiente massa crítica no
que toca a meios de maior complexidade e capacidade, opção típica de modelos de
logística enxuta, com a de gerir eficazmente o sentimento subjetivo de insegurança.
É neste âmbito13 que se inserem projetos como os de reestruturação do dispositivo
policial nos comandos metropolitanos de Lisboa e Porto, de policiamento proactivo de
visibilidade14, georreferenciação das ocorrências criminais e dos meios policiais,
vigilância aérea15, integração da informação operativa e tática em Centros de Comando,
Controlo e Comunicações, desconcentração de meios mais reativos16 e de alargamento
de sistemas fixos e móveis de CCTV, entre outros.
1.2.3 Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de
suporte
Com esta opção, pretende-se reforçar a capacidade de gestão do conhecimento,
designadamente de planeamento e de controlo de gestão, recorrendo a pessoal
qualificado e a tecnologia que minimize a intervenção humana, com vista a acompanhar
os ciclos de aprovisionamento e a respetiva execução financeira e a antecipar os
desvios ao nível logístico, orçamental e financeiro. É importante, também, definir o justo
equilíbrio entre, por um lado, as necessidades de controlo centralizado das matérias
financeiras e orçamentais e de absorção do efeito de economia de escala e, pelo outro,
a garantia da celeridade dos processos ao nível regional e local.
Este princípio visa minimizar o risco de asfixias procedimentais que se reflitam na
qualidade dos serviços de front-office disponibilizados aos cidadãos, o que poderá
passar, entre outras coisas, por um maior rigor e flexibilidade na gestão de stocks, não
sendo de afastar, para além dos tradicionais stocks de segurança, a constituição de
12 O que estaria alinhado com a realidade internacional das forças de segurança congéneres. 13 E como complemento do plano preventivo, o Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade. 14 Com o objetivo de maximizar o número de contactos visuais dos meios policiais ostensivamente colocados em
locais estratégicos de elevada concentração ou circulação de pessoas. 15 Não só ocasionalmente com o uso de helicópteros mas mais frequentemente com ultraleves com asa flexível e/ou
aeronaves não tripuladas. 16 Como as equipas cinotécnicas, de operações especiais e de intervenção preventiva e reativa com equipas dedicadas.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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reservas estratégicas centralizadas para fazer face a necessidades especiais ou a
ruturas de aprovisionamento imprevisíveis.
Finalmente, a conciliação de políticas de outsourcing que introduzam no sistema uma
melhor eficácia, eficiência e flexibilidade nos processos produtivos e que assim atenuem
os chamados «custos de improdutividade»17
1.2.4 Melhoria da imagem institucional
Levaremos a cabo diversos projetos, muitos deles co-financiáveis, ligados à
desburocratização, transparência e desmaterialização de processos, à utilização de
tecnologia amiga do ambiente e energeticamente eficiente e à rapidez de acesso interno
e externo à informação.
Noutro domínio, é intenção da PSP rever a sua política comunicacional com os media,
os parceiros internos (como os sindicatos) e diretamente com a população
indiferenciada, de forma a passar de forma contínua e sustentada uma imagem de
modernidade, competência e credibilidade, assumindo uma postura mais proactiva e
transparente no relacionamento externo.
1.2.5 Reforço do apoio social e das condições de trabalho
A PSP irá continuar a investir na promoção de uma melhor qualidade de vida e de bem-
estar dos seus trabalhadores, nomeadamente ao nível do alojamento, da alimentação,
do apoio médico18 e psicológico, do convívio intergeracional e do acompanhamento
proactivo de situações de rutura financeira, sempre em estreita colaboração com os
Serviços Sociais da PSP. Assim, deverá ser privilegiada a progressiva transferência para
este organismo da gestão de determinadas infraestruturas sociais ainda no domínio da
PSP, tirando partido da sua maior vocação e flexibilidade orçamental para o efeito, com
especial ênfase nas instalações destinadas a alojamento de pessoal – as quais
genericamente se encontram muito degradadas – e na promoção do desporto e do
convívio social.
17 Nomeadamente os emergentes de situações de sobre ou subprodução nas atividades significativamente
sazonalizadas. 18 Inserindo-se aqui a promoção de uma linha de sustentabilidade económica do SAD/PSP, nomeadamente, se assim
for superiormente entendido, através do progressivo alinhamento com o regime da ADSE e com um maior esforço no
financiamento do subsistema via orçamento da PSP.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Também no capítulo da higiene e segurança no trabalho deverão merecer uma atenção
particular, em especial no que toca a instalações19, equipamento de proteção e material
de transporte, esperando ser possível implementar um plano gradual de
rejuvenescimento da frota automóvel, que se encontra extremamente envelhecida20 e
fragilizada em termos de operacionalidade básica.
1.2 Visão Global de Operacionalização da Estratégia para as TIC na
PSP 2013-2016
Existe um crescente reconhecimento das TIC como peça fundamental à eficiência dos
serviços públicos, e na sequência das Grandes Opções Estratégicas da PSP para 2013-
2016 que a PSP definiu a sua Estratégia para as TIC para o horizonte 2013-2016. Este
plano concilia as diretrizes emanadas do Plano Global Estratégico de Racionalização e
Redução de Custos com as Tecnologias de Informação e Comunicação (PGERRTIC)
com a visão específica da PSP para a sua área tecnológica.
Figura n.º 6 – Estratégia TIC
19 Sendo aqui de destacar o enorme contributo da DGIE para encontrar soluções conjuntas que minimizem o problema
da vetustez, disfuncionalidade e degradação de muitas instalações policiais. 20 A frota automóvel da PSP tem uma antiguidade média na ordem dos 12 anos, obrigando a assumir elevadíssimos
encargos orçamentais no capítulo da reparação e manutenção e significativos custos administrativos na sua gestão.
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Esta Estratégia encontra-se definida em redor de 3 eixos:
Eixo 1 - Gestão do Conhecimento, orientado à gestão eficiente do capital
intelectual da PSP, nomeadamente através da implementação de ferramentas e
processos que permitam a criação, exploração e partilha do conhecimento.
Eixo 2 – Exploração das TIC, o qual determina a aposta contínua nas TIC como
suporte à capacitação operacional da PSP, melhoria das condições dos seus
elementos e aumento da qualidade do serviço prestado ao Cidadão.
Eixo 3 – Investimento em TIC, eixo que suportará a adoção de soluções
tecnológicas por parte da PSP que se revelem, de facto, efetivas, ou seja,
permitam poupanças a curto, médio e longo prazo ao nível da utilização dos seus
recursos.
Estes eixos funcionam como alavancas para a prossecução dos diferentes vetores
estratégicos pelos quais a PSP pretende, de uma forma transversal, pautar a sua
atividade operacional e performance, como sejam a Racionalização de Recursos, a
Qualificação de Pessoas, a Inovação e a Qualidade.
A operacionalização da estratégia assentará na implementação de um conjunto de
projetos que contribuirão para a concretização dos objetivos estabelecidos, cada um
deles orientado aos diferentes vetores – pilar da definição da estratégia TIC da PSP.
A implementação destes projetos será faseada no tempo, de forma a permitir uma
gestão de mudança sólida e sem sobressaltos prejudiciais, permitindo consolidar a
evolução das tecnologias e sistemas no seio da organização da PSP de uma forma
subtil e efetivamente benéfica.
A primeira fase da operacionalização da estratégia TIC, a decorrer entre 2013 e 2015,
inclui os projetos cujos requisitos mais relevantes se encontram descritos no quadro
seguinte:
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Quadro n.º 5 – Operacionalização da Estratégia TIC
Iniciativas para Operacionalização da Estratégia TIC da PSP 2013-2016
Zero Papel
SerOnline Desmaterialização de documentos por integração do Cartão de Cidadão nos sistemas operacionais da PSP para identificação e assinatura eletrónica dos Cidadãos e elementos policiais intervenientes.
Disponibilização, no Portal da PSP, de serviços online associados aos processos de licenciamento de Armas e Explosivos (com integração com o sistema SIGAE).
Gestão Documental c/ assinatura qualificada e workflow
Capacidades automáticas de gestão documental que permitam o suporte a todo o ciclo de vida da documentação na PSP (ofício, fax, …), designadamente aos respetivos fluxos de entrada e saída e ao circuito interno de circulação de documentos.
Funcionalidades de captura, gestão, armazenamento, disponibilização e preservação documental.
Criação de um repositório único e integrado, transversal e partilhado por todas as unidades da PSP.
Salvaguarda dos requisitos legais associados (por exemplo, portaria arquivística da PSP).
Integração de assinatura qualificada para agilização dos processos e maior segurança (integridade, autenticação e não repúdio de documentos).
Backoffice Light
RIDAP Criação do Repositório de Informação Digital das licenças de Armas e Proprietários.
Processos automáticos de digitalização de documentos e captura de dados relevantes, incluindo a recuperação inicial do acervo físico existente atualmente na PSP.
Funcionalidades de integração com o SEI e o SIGAE, nomeadamente para validação de registo de novos documentos, envio de novos registos e consultas/pesquisas.
Módulo de qualidade de dados que permita gerir a informação capturada, visualizá-la, tratá-la para que o produto final seja um conjunto de dados codificados, coerentes e com qualidade.
Gestão Académica Implementação de um sistema que permita a agilização de trabalho administrativo associado às funções de gestão do ISCPSI e da EPP, cursos, corpo docente, aulas e avaliações e, de uma forma abrangente, da vida académica dos Cadetes e demais alunos das escolas.
Funcionalidades centrais para suporte às tarefas administrativas, para utilização por utilizadores administrativos da PSP.
Disponibilização de funcionalidades no Portal da PSP, ISCPSI e EPP para acesso por parte de Alunos e Docentes para gestão da sua informação escolar (horários, avaliações, requerimentos, …).
ILD - Intelligence Led Policing
Informação de Gestão
Sistema para suporte à produção de informação de gestão que permita a análise e decisão por parte dos responsáveis da
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PSP. Criação de um repositório integrado de dados que centralize a
informação dos diferentes sistemas operacionais e de suporte da PSP num modelo único e otimizado, e implementação dos respetivos processos de carregamento (extração, transformação e carregamento).
Produção e distribuição funcional de relatórios operacionais e de gestão, indicadores, scorecards e dashboards para suporte à análise da informação.
Replicável em relação à informação de gestão backoffice
Relação com o Cidadão
Gestão Filas de Espera e Corporate TV
Sistema de Gestão de Filas de Espera que permita agilizar o processo de atendimento dos Cidadãos nas unidades da PSP (dispensa de senhas de atendimento, gestão de atendimento, alerta para chamada a atendimento, ..), bem como integrar capacidades de monitorização de dados relevantes para gestão e melhoria do serviço (tempos de atendimento, utilização de postos de atendimento, …).
Plataforma de Corporate TV para apresentação de conteúdos media relevantes, internos ou externos, e em diferentes formatos (imagem, vídeo, texto ou páginas web).
As duas soluções deverão estar integradas para que a informação de atendimento relevante para o Cidadão seja apresentada nos equipamentos de Corporate TV a instalar nos postos de atendimento (por exemplo, número de senha e balcão para atendimento).
1.3 Redução de custos
Todos estes processos tendem a uma redução de custos. A PSP tem acompanhado as
tendências da Administração, preconizadas nos instrumentos do Governo, como seja os
Orçamentos de Estado, o Programa do Governo entre outros. Em 2010 O Sr. Diretor
Nacional da PSP, através do seu Despacho n.º 31/GDN/2010, de 30 de Setembro,
determinou uma série de medidas destinadas a reduzir a despesa e a aumentar a
receitas, medidas essas que, juntamente com as normas acima referidas, tem sido
aplicadas.
Para 2014 pretende-se continuar a política de redução de custos e aumento de receita,
aplicando-se medidas concretas, como seja: a renegociação de contratos de prestação
de serviços com despesa anual acima de 250.000 euros; a reponderação do número de
formandos a admitir no próximo Curso de Formação de Agentes (CFA); a continuação
do plano de revisão em baixa do valor de rendas por ocupação de imóveis não estatais;
Preparação de um plano de agilização da utilização provisória de bens aprendidos em
processos-crime e contraordenacionais; a avaliação da possibilidade de financiar o
próximo CFA com funcos comunitários (POPH); a definição e implementação gradual de
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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um plano de melhor eficiência no consumo de energia elétrica, bem como o
refrescamento do plano de reestruturação orgânica do dispositivo em Lisboa e Porto
Pretende-se ainda fazer uma insistência com a DGIE para a migração das centrais
telefónicas de voz para VoIP para outras regiões para além de Lisboa, fazer uma
revisão, se possível, dos contratos de fornecimento de bens e serviços às diferentes
unidades, uma reflexão sobre uma eventual proposta de alteração legislativa do SAD no
sentido de antecipar a sua autossustentabilidade e a intensificação do esforço de
diminuição das despesas com correios.
Assim, no conjunto de todas as ações relativas à estratégia da PSP para 2014, é visível
que o resultado se traduz não só numa maior eficácia, eficiência e qualidade dos
serviços prestados, como também numa redução de custos.
2 Objetivos operacionais
Os objetivos operacionais da PSP (OOPSP) para 2014 foram construídos com base nos
cinco eixos estratégicos expostos (GOEPSP), os quais nos redirecionam para um
investimento prioritariamente dirigido às novas tecnologias e equipamentos, destinados
a garantir um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-
científico, aliados a uma tecnologia inteligente, suportada por um estudo sistemático de
informações e de operações. A reorganização da área de suporte é de uma importância
crucial, havendo desde logo, a necessidade de reforçar a capacidade de gestão do
conhecimento e de introduzir no sistema políticas que lhe confiram uma maior e melhor
eficácia, eficiência e flexibilidade nos processos produtivos. Há ainda que proceder a
políticas que, pela sua relevância e resultado, contribuam para melhorar a imagem da
instituição, não esquecendo o cliente interno e a necessária melhoria de qualidade de
vida e de bem-estar, fator relevante para uma boa prestação funcional.
Os objetivos operacionais apresentados neste Plano de Atividades serão alvo de um
estudo mais aprofundado e, se necessário, redefinidos posteriormente, sendo que
alguns deles, pelos bons resultados alcançados em anos anteriores, poderão vir a ser
convertidos em boas práticas policiais.
Alguns destes objetivos serão inseridos no âmbito do Quadro de Avaliação e
Responsabilização (QUAR) 201421, integrado no Subsistema de Avaliação de
Desempenho dos Serviços da Administração Pública (SIADAP 1). A serem redefinidos,
21 Elaborar-se-á uma 1.ª versão do QUAR, a enviar à Direcção-Geral da Administração Interna (DGAI), a qual tem a vantagem de permitir identificar eventuais necessidades de esclarecimento de carácter estrutural, sendo certo que, a versão final do QUAR 2014, terá que, ao abrigo do art.º 81.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, ser enviada à DGAI para aprovação.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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terão em consideração o Orçamento de Estado e a sua eventual regulamentação, bem
como o quadro plurianual de programação orçamental para o período de 2013 a 201622,
os Memorandos que vierem substituir o Memorando de Politicas Económicas e
Financeiras, assinado em 27JUN2012, e as prioridades que eventualmente venham a
ser traçadas pelo Governo ao nível da segurança interna para 2014, bem como outras
normas e orientações que, direta ou indiretamente, abranjam a PSP.
A PSP tem vindo a desenvolver um ciclo anual de gestão matricial, baseado em
objetivos a atingir, programas e ações a realizar e recursos a utilizar, o qual está
orientado para resultados. Os Objetivos operacionais são alvo de monitorização, no
entanto, apenas os que vierem a integrar o QUAR o serão no âmbito da aplicação de
Gestão Integrada da Avaliação de Desempenho da Administração Pública (GeADAP).
Realça-se também que a PSP desenvolve todo um conjunto de outras atividades não
diretamente correlacionadas com os objetivos operacionais planeados, mas de igual
modo essenciais ao cumprimento diário da sua missão
As atividades e as correlativas ações programadas e associadas aos objetivos
operacionais elencados para 2014 enquadram-se, em termos de custos financeiros e
recursos a afetar, nos programas / medidas / atividades orçamentais previstas no Anexo
I, as quais refletem as despesas de funcionamento previstas para a prossecução das
ações programadas, com vista a alcançar os objetivos operacionais traçados e a
execução de outras atividades operacionais e de apoio operacional não diretamente
correlacionadas com os objetivos operacionais fixados.
22
Lei 28/2012, publicada no Diário da República, I.ª série, n.º 147 (31 de julho de 2012)
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
Quadro n.º 6 - Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e indicadores de desempenho mensuráveis-2014
Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
1
Reforçar a visibilidade policial, promover a segurança rodoviária e investir na consolidação do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), no sentido de fortalecer a segurança objetiva dos cidadãos, reduzir a criminalidade e concretizar a estratégia policial de reforço do sentimento de segurança e de qualificação da atuação da PSP, incluindo as ações de fiscalização e sensibilização
1 N.º total de operações policiais (exceto de âmbito rodoviário)
27.500
DO CMD’s
2 N.º total de operações de fiscalização rodoviária
22.250
3 N.º de testes de alcoolemia 350.000
4 N.º de veículos controlados por radar 2.000.000
5 N.º de registos efetuados em SCoT - Diretas 163000
6 N.º de ações de sensibilização de Prevenção Criminal
6285
7 N.º de contactos individuais para Prevenção Criminal
1000
8 % de aumento, relativamente ao ano anterior, de ações de fiscalização (segurança privada) realizadas
2% DSP DSP
CMDS
9 Número de inspeções ocorridas nos comandos territoriais, que incluam a temática da visibilidade policial
5 IN IN
2
Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico. Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos fortemente absorvente de mão-de-obra.
10 Implementação de processos específicos de gestão de conteúdos estatísticos
4 GSI
GSI DAE DRH DIP
11 Implementação do RIDAP Dezembro
2014 GSI
GSI DAE
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Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
12 Implementação do SIREC Jun 2014 GSI GSI DGF
13 Integração das aplicações PSP (geradoras de receita) com o SIREC
Dez 2014 GSI GSI DGF
14 Tempo médio de resposta aos incidentes resolvidos na 1ª linha
< 4 horas GSI GSI
15 Virtualização dos servidores no centro de dados
Dez 2014 GSI GSI DGF DL
16 Reestruturação do Canal Técnico de Informações – Implementação do Sistema de Inteligência Policial
DEZ2014 DIP DIP
17 Implementação da georreferenciação das ocorrências policiais
Dez 2014 GSI
GSI EUSEI
DIC DAE
CMDs
18 % implementação de um sistema de geolocalização dos terminais rádio SIRESP nas Unidades de Polícia
80% DSIC DSIC GSI
CMDs
3
Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e Segurança Privada, melhorar a qualidade do serviço prestado às entidades que operam nos setores e investir na eficiência processual
19 N.º de ações de informação e sensibilização a realizar
170 DAE CMDs
20 N.º de ações de fiscalização a realizar em matéria de armas e explosivos
2.500 DAE CMDs
21 N.º de ações de fiscalização no âmbito da caça
150 DAE CMDs
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
22
Número de dias a diminuir relativamente ao ano anterior, no tempo de resposta, aos pedidos de emissão de alvarás, licenças e autorizações e respetivos averbamentos (segurança privada)
3 DSP DSP
23
Número de dias a diminuir relativamente ao ano anterior, no tempo de resposta, aos pedidos de emissão, renovação e controlo do cartão profissional destinado às profissões reguladas do setor da segurança privada
5 DSP DSP
4
Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.
24 N.º de reuniões de coordenação de âmbito diverso realizadas por videoconferência em substituição do modelo presencial
80 DO CMD’s
25 % de extensão da rede VoIP às Subunidades de Polícia
40% DSIC DSIC GSI
CMDs
26 Implementação de gestão de conteúdos estatísticos
DEZ2014 DIP GSI
27 Implementação do módulo de Relatórios no SEI
DEZ2014 EUSEI GSI
EUSEI
28 N.º de funcionalidades/melhorias implementadas nos sistemas de informação de índole operacional e de licenciamento
8 GSI
GSI EUSEI
DO DIP DIC DAE DSP
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
29
Nº de reuniões do Canal Técnico de Informações a realizar por videoconferência, de forma a dinamizar a partilha de informação policial operacional, ao nível regional e nacional, entre as Subunidades da PSP
3 DIP DIP
CMDs
30 N.º de funcionalidades/melhorias implementadas nos modelos disponibilizados ao cliente SIGESP via web
2 DSP GSI DSP
31
Nº de grandes eventos desportivos com coordenação nacional e comando local (Briefing DNPSP; Execução; Debriefing DNPSP)
12 DO CMD’s
32 Nº de relatórios estratégicos sobre o fenómeno da violência no desporto elaborados.
2 DIP DIP
5
Consolidar a qualidade da ação policial no âmbito da atividade de Investigação Criminal, dotando a estrutura com informação adequada à prevenção e investigação da criminalidade e incrementando a execução processual
33 % de aumento dos produtos informacionais na área das Informações Criminais
5% DIC DIC
34 % de aumento de informações a difundir através do canal técnico de investigação criminal
5% DIC DIC
35 N.º relatórios de análise de fenómenos criminais
13 DIC DIC
36 Taxa de execução processual no âmbito da investigação criminal
101% DIC CMD’s
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
Página 46 de 190
Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
6
Promover um efetivo melhor qualificado e equipado, com recurso à implementação de metodologias de trabalho inovadoras com recurso às tecnologias de informação e comunicação otimizando a sua utilização no âmbito da formação e ensino
37 % Plano de formação cofinanciado executado, caso seja aprovado
75% DF
DF UEP
CMD’s ISCPSI
EPP DNPSP
38 N.º total de horas de formação interna (exceto tiro policial)
200.000 DF
UEP CMD’s ISCPSI
EPP DNPSP
39 N.º de horas de formação de Tiro Policial 130.000 DF
UEP CMD’s ISCPSI
EPP DNPSP
40 N.º de formandos abrangidos por ações de formação e-learning
250 DF
CMD’s ISCPSI
EPP DEP’s
7 Consolidar o modelo de atuação policial
41 n.º de análises críticas aos projetos policiais nos comandos distritais
8 DO CMD’s
42 Novas Equipas de Prevenção e Reação Imediata (EPRI) que iniciam a atividade em 2014
8 DL DL DO
8 Promover o controlo interno e a qualidade do Ensino e Formação na PSP
43 N.º de cursos ministrados em 2013 sob coordenação do DF objeto de avaliação de impacto
3 DF DF
44 N.º de relatórios síntese mensais da execução orçamental.
≥ 7 GPC GPC
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
45 N.º de relatórios de execução orçamental. 1 GPC GPC
46 N.º de relatórios de monitorização e controlo da despesa com consumos intermédios.
≥ 3 GPC GPC
47 N.º de instrumentos de acompanhamento e controlo da atividade da frota (Sigviat).
2 GPC GPC
48 Elaborar 1 relatório de avaliação do impacto resultante da implementação dos Manuais de Procedimentos dos Fundos Comunitários.
Dezembro GPC GPC
49 Efetuar a reconciliação bancária das contas associadas aos fundos comunitários.
≥3 GPC GPC
50 N.º de relatórios de acompanhamento financeiro dos fundos comunitários.
≥1 GPC GPC
51
Aplicar inquérito aos agentes formados no 10.º Curso de Formação de Agentes, para aferir da adequação da formação ministrada ao exercício de funções
DEZ2014 EPP EPP
52
Aplicar inquérito aos agentes formados no 2.º Curso de Formação de Chefes, para aferir da adequação da formação ministrada ao exercício de funções
DEZ2014 EPP EPP
53 Implementar uma Escola Fixa de Trânsito para crianças
JUN2014 EPP EPP
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
54
% Incremento de peças processuais no procedimento disciplinar, de sanidade, administrativo, de reabilitação, de amnistia, de apoio judiciário e outras a associar à aplicação informática
5% GAJ GDD GSI
55 % Incremento da taxa de conclusão de processos em matéria de deontologia e disciplina (proc. Iniciados/proc. Concluídos)
3% GAJ GDD GSI
56 Aplicar inquéritos aos Cursos de Mestrado Integrado e não Integrado para avaliar os padrões de qualidade
4 ISCPSI ISCPSI
57 Aplicar inquéritos ao corpo docente para aferir os índices de qualidade da plataforma e-learning
2 ISCPSI ISCPSI
58 Divulgar os indicadores de desempenho instituídos pela A3ES
3 ISCPSI ISCPSI
59 N.º de inquéritos de satisfação realizados às empresas de segurança privada
1 DSP DSP
9
Acompanhar os ciclos de aprovisionamento e a respetiva execução financeira reforçando a capacidade gestão do conhecimento, designadamente de planeamento e de controlo de gestão. Otimização da gestão integrada da execução da receita
60 N.º médio de dias para a realização de cabimentos
3 DGF DGF
61 N.º médio de dias para a realização de compromissos
3 DGF DGF
62 N.º de elementos do DGF com formação interna em despesas públicas (classificação económica da despesa)
14 DGF DGF
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
63 N.º de ações de monotorização mensal do acompanhamento da execução do orçamento
11 DGF DGF
64
Nº de funcionalidades do novo sistema financeiro implementadas e exploradas por todas as Unidades de Polícia e Estabelecimentos de Ensino.
9 DGF DGF
65 N.º de relatórios de análise do registo da receita
6 DGF DGF
66 N.º de relatórios de acompanhamento e controlo de processos de receita
3 DGF DGF
10
Otimizar os procedimentos administrativos no âmbito da gestão de recursos humanos e da assistência médica aos elementos policiais
67
N.º de novas convenções/acordos celebrados entre o SADPSP e entidades prestadoras de cuidados de saúde, ao abrigo da Portaria n.º 283/2012, de 18 de Setembro.
60 DSAD DSAD
68
Prazo médio de decisão dos processos relativos a pedidos de autorização prévia de ato médico/tratamento estomatológico (dias úteis)
22 DSAD DSAD
69
N.º de auditorias internas realizadas a documentos de despesa apresentados pelos prestadores de cuidados de saúde ao abrigo de convenções/acordos celebrados com o SAD/PSP.
20 DSAD DSAD
70 Estudos no âmbito da gestão de recursos humanos na PSP.
2 DRH DRH
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
71
% Redução do tempo de instrução dos processos de colocação a título excecional, autorização de residência e acumulação de funções
-5% DRH DRH
11 Promover a qualidade dos serviços de front-office
72 Implementação do SerOnline Dez 2014 GSI
GSI EUSEI DGF DL DO
CMDs
73
% de funcionários em funções de front office do DSP abrangidos em ação de formação na área de atendimento técnico do cliente e helpdesk
100% DF DSP
12 Melhorar a imagem institucional
74 Comunicados/Notas de Imprensa difundidos pelo GIRP
100 GIRP GIRP
75 N.º de crianças /ouvintes dos Concertos de Palmo e Meio
1100 GIRP GIRP
76 N.º de seguidores da rede social Facebook 180.000 GIRP GIRP
77 N.º de Newsletters do ISCPSI elaboradas e difundidas
6 ISCPSI ISCPSI
13 Investir na promoção de uma melhor qualidade de vida e de bem-estar dos seus funcionários
78 % dos Comandos do dispositivo da PSP abrangidos por consultas de psicologia clínica
60% DF DF
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
79
Criar Projeto-Piloto de Educação Física e Desporto, regulamentado, com planificação e atividades adequadas ao dispositivo da DNPSP
DEZ 2014 DF DF
14
Promover o prestígio institucional a nível científico e fomentar o conhecimento em matéria de segurança interna ao nível nacional e internacional
80 N.º de seminários nacionais e internacionais a organizar no domínio da segurança interna
3 ISCPSI ISCPSI
81 N.º de obras científicas a promover e a publicar
1 ISCPSI ISCPSI
82 N.º de cursos a organizar no âmbito do CEPOL
2 ISCPSI ISCPSI
83 N.º de estágios de Comando e Direção para Oficiais da CPLP a organizar
1 DF ISCPSI
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
3. Quadro estratégico - perspetivas estruturantes
A criação de valor acrescentado e percetível para o cidadão, por parte da PSP, constitui
fator incontornável do projeto da Instituição para o próximo triénio.
A demanda aponta naturalmente para o reforço da segurança, prioridade estratégica
constante do Programa do XIX Governo Constitucional, que pretende fazer de Portugal um
País mais seguro e reforçar a autoridade do Estado e a eficácia e prestígio das forças de
segurança.
Orientado para o cidadão, cliente externo central da atividade policial, o quadro estratégico,
vulgo Balanced Scorecard, contém quatro perspetivas estruturantes do serviço público
moderno, em particular da PSP, tendo em vista a execução de uma gestão racional e
prospetiva, promotora de objetivos mensuráveis.
As perspetivas estão interligadas e dispostas por ordem de relevância. A perspetiva do
cidadão, cliente externo, emerge da missão atribuída à PSP.
Figura n.º 7 - Perspetivas estruturantes do serviço policial
Missão
Perspectivas
Visão Estratégica
Cidadão
Formação e Inovação
Financeira
Processo Interno
Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento-DN/PSP
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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3.1. Balanced Scorecard - Quadro estratégico
A metodologia do Balanced Scorecard é uma ferramenta de execução estratégica, assente
em três etapas, cada qual com o seu valor intrínseco e independente entre si, mas
crescentemente complexa.
O mapa estratégico da PSP decompõe, nas quatro perspetivas, o conjunto de objetivos
operacionais relevantes para o sucesso de visão estratégica, numa relação causa-efeito.
O presente Plano de Atividades tem como referencial os objetivos estratégicos e
operacionais inseridos no mapa estratégico abaixo apresentado, distribuídos pelas quatro
perspetivas, presididas pela perspetiva do cidadão, por ser este o elemento fundamental da
ação desta Polícia, na demanda da garantia dos seus direitos fundamentais.
Deste modo, estabelece-se uma correlação entre as grandes opções estratégicas e os
objetivos operacionais, projetável no quadro das quatro perspetivas adotadas pela PSP.
No sentido de permitir uma visualização mais fácil do quadro em apreço, a identificação do
objetivo estratégico com o qual se correlaciona cada objetivo operacional é apresentada no
final da descrição do referido objetivo operacional. Neste mesmo âmbito, salienta-se que a
interligação permanente entre as diversas perspetivas da atividade policial permitiria
enquadrar cada objetivo operacional em diferentes perspetivas, ou correlacioná-los com
vários objetivos estratégicos, apresentando-se no quadro em apreço uma das diversas
construções conceptuais que se nos afiguram adequadas.
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
Quadro n.º 7 - Mapa estratégico (Balanced Scorecard)
Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e as perspetivas
Objetivos Estratégicos
Perspetivas
Objetivo n.º 1 Objetivo n.º 2 Objetivo n.º 3 Objetivo n.º 4 Objetivo n.º 5
Mitigação gradual do
atual paradigma de
mão-de-obra intensiva
com vista a um maior
equilíbrio entre fatores
de produção trabalho e
capital fixo
Prossecução de um
macro modelo de
«Segurança Just-In-
Time»
Aperfeiçoamento da
matriz organizacional e
funcional da área de
suporte
Melhoria da imagem
institucional
Reforço do apoio social
e das condições de
trabalho do pessoal
Alinhamento dos Objetivos Operacionais com os estratégicos e as quatro perspetivas
OO N.º 1 OO N.º 1 OO N.º 11 OO N.º 12
Cidadão
Reforçar a visibilidade
policial, promover a
segurança rodoviária e
investir na consolidação
do Modelo Integrado de
Policiamento de
Proximidade (MIPP), no
sentido de fortalecer a
segurança objetiva dos
cidadãos, reduzir a
criminalidade e
concretizar a estratégia
policial de reforço do
sentimento de segurança
e de qualificação da
atuação da PSP, incluindo
as ações de fiscalização e
Reforçar a visibilidade
policial, promover a
segurança rodoviária e
investir na consolidação do
Modelo Integrado de
Policiamento de
Proximidade (MIPP), no
sentido de fortalecer a
segurança objetiva dos
cidadãos, reduzir a
criminalidade e concretizar
a estratégia policial de
reforço do sentimento de
segurança e de qualificação
da atuação da PSP,
incluindo as ações de
fiscalização e
Promover a qualidade
dos serviços de front-
office
Melhorar a imagem
institucional
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
Página 55 de 190
sensibilização sensibilização
OO N.º 2 OO N.º 2
Promover um
policiamento mais
suportado por
informações e
conhecimento técnico-
científico.
Otimização do
planeamento e controlo
de gestão com a
automatização de
processos produtivos
fortemente absorvente
de mão-de-obra.
Promover um
policiamento mais
suportado por
informações e
conhecimento técnico-
científico.
Otimização do
planeamento e controlo
de gestão com a
automatização de
processos produtivos
fortemente absorvente de
mão-de-obra.
OO N.º 3 OO N.º 3
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
Página 56 de 190
Reforçar a segurança
na área da competência
exclusiva da PSP
referente a Armas e
Explosivos e
Segurança Privada,
melhorar a qualidade
do serviço prestado às
entidades que operam
nos setores e investir
na eficiência
processual
Reforçar a segurança na
área da competência
exclusiva da PSP
referente a Armas e
Explosivos e Segurança
Privada, melhorar a
qualidade do serviço
prestado às entidades
que operam nos setores e
investir na eficiência
processual
OO N.º 4 OO N.º 4
Otimizar o recurso às
tecnologias de
informação e
comunicação, no
âmbito do planeamento
operacional e atividade
de fiscalização.
Consolidar a qualidade
e a execução da ação
policial.
Otimizar o recurso às
tecnologias de
informação e
comunicação, no âmbito
do planeamento
operacional e atividade
de fiscalização.
Consolidar a qualidade e
a execução da ação
policial.
OO N.º 5 OO N.º 5
Consolidar a qualidade
da ação policial no
âmbito da atividade de
Investigação Criminal,
dotando a estrutura
com informação
adequada à prevenção e
Consolidar a qualidade
da ação policial no
âmbito da atividade de
Investigação Criminal,
dotando a estrutura com
informação adequada à
prevenção e investigação
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
Página 57 de 190
investigação da
criminalidade e
incrementando a
execução processual
da criminalidade e
incrementando a
execução processual
OO N.º 7
Consolidar o modelo de
atuação policial
OO N.º 6 OO N.º 8 OO N.º 6 OO N.º 6
Formação e
inovação
Promover um efetivo
melhor qualificado e
equipado, com recurso
à implementação de
metodologias de
trabalho inovadoras
com recurso às
tecnologias de
informação e
comunicação
otimizando a sua
utilização no âmbito da
formação e ensino
Promover o controlo
interno e a qualidade
do Ensino e Formação
na PSP
Promover um efetivo
melhor qualificado e
equipado, com recurso
à implementação de
metodologias de
trabalho inovadoras
com recurso às
tecnologias de
informação e
comunicação
otimizando a sua
utilização no âmbito da
formação e ensino
Promover um efetivo
melhor qualificado e
equipado, com recurso à
implementação de
metodologias de trabalho
inovadoras com recurso
às tecnologias de
informação e
comunicação otimizando
a sua utilização no
âmbito da formação e
ensino
OO N.º 10 OO N.º 2 OO N.º 1 OO N.º 13
Processo
interno
Otimizar os
procedimentos
administrativos no
âmbito da gestão de
recursos humanos e da
Promover um
policiamento mais
suportado por
informações e
conhecimento técnico-
Reforçar a visibilidade
policial, promover a
segurança rodoviária e
investir na
consolidação do
Investir na promoção de
uma melhor qualidade de
vida e de bem-estar dos
seus funcionários
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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assistência médica aos
elementos policiais
científico.
Otimização do
planeamento e controlo
de gestão com a
automatização de
processos produtivos
fortemente absorvente
de mão-de-obra.
Modelo Integrado de
Policiamento de
Proximidade (MIPP),
no sentido de fortalecer
a segurança objetiva
dos cidadãos, reduzir a
criminalidade e
concretizar a estratégia
policial de reforço do
sentimento de
segurança e de
qualificação da atuação
da PSP, incluindo as
ações de fiscalização e
sensibilização
OO N.º 3 OO N.º 2
Reforçar a segurança
na área da competência
exclusiva da PSP
referente a Armas e
Explosivos e
Segurança Privada,
melhorar a qualidade
do serviço prestado às
entidades que operam
nos setores e investir
na eficiência
processual
Promover um
policiamento mais
suportado por
informações e
conhecimento técnico-
científico.
Otimização do
planeamento e controlo
de gestão com a
automatização de
processos produtivos
fortemente absorvente
de mão-de-obra.
OO N.º 4 OO N.º 3
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Otimizar o recurso às
tecnologias de
informação e
comunicação, no
âmbito do planeamento
operacional e atividade
de fiscalização.
Consolidar a qualidade
e a execução da ação
policial.
Reforçar a segurança
na área da competência
exclusiva da PSP
referente a Armas e
Explosivos e
Segurança Privada,
melhorar a qualidade
do serviço prestado às
entidades que operam
nos setores e investir
na eficiência
processual
OO N.º 5 OO N.º 4
Consolidar a qualidade
da ação policial no
âmbito da atividade de
Investigação Criminal,
dotando a estrutura
com informação
adequada à prevenção e
investigação da
criminalidade e
incrementando a
execução processual
Otimizar o recurso às
tecnologias de
informação e
comunicação, no
âmbito do planeamento
operacional e atividade
de fiscalização.
Consolidar a qualidade
e a execução da ação
policial.
OO N.º 8 OO N.º 12
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
Página 60 de 190
Promover o controlo
interno e a qualidade
do Ensino e Formação
na PSP
Melhorar a imagem
institucional
OO N.º 10
Otimizar os
procedimentos
administrativos no
âmbito da gestão de
recursos humanos e da
assistência médica aos
elementos policiais
OO N.º 14
Promover o prestígio
institucional a nível
científico e fomentar o
conhecimento em
matéria de segurança
interna ao nível
nacional e
internacional
OO N.º 9 OO N.º 9
Financeira Acompanhar os ciclos
de aprovisionamento e
a respetiva execução
Acompanhar os ciclos
de aprovisionamento e
a respetiva execução
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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financeira reforçando a
capacidade gestão do
conhecimento,
designadamente de
planeamento e de
controlo de gestão.
Otimização da gestão
integrada da execução
da receita
financeira reforçando a
capacidade gestão do
conhecimento,
designadamente de
planeamento e de
controlo de gestão.
Otimização da gestão
integrada da execução
da receita
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
III-ATIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
Ao longo do ano de 2014, a PSP desenvolverá um vasto conjunto de atividades inerentes à
sua missão enquadradas em dois grandes grupos - atividades operacionais e atividades de
apoio e suporte operacional - para além do ensino policial, técnico e universitário.
Este amplo conjunto de atividades programadas encontram-se em termos orçamentais
dispersas por seis medidas e oito atividades, integradas num único programa orçamental –
P007 – Segurança Interna, conforme se pode visualizar no Anexo I.
O enquadramento conceptual permite demonstrar que o presente Plano de Atividades
contém, quer atividades operacionais, decorrentes da missão, das atribuições legais do
respetivo serviço público e dos objetivos traçados, quer medidas/atividades orçamentais,
num quadro de gestão assente em indicadores de meio e de realização.
Através da associação bidirecional entre objetivos/atividades operacionais e
medidas/atividades orçamentais, procede-se ao alinhamento de ambas.
Neste contexto, a atividade23 deve ser entendida como um conjunto agregado de ações,
bem definidas e delimitadas, com vista à concretização da missão fundamental da PSP,
através da afetação de um conjunto de recursos humanos, financeiros e logísticos, que
concorrem diretamente e de forma conjugada para a prossecução integral dos objetivos
apontados para 2014.
1. Atividades operacionais
As atividades operacionais a prosseguir pela PSP, em 2014, desdobram-se num amplo
conjunto de ações de policiamento urbano, que se materializam num variado conjunto de
serviços prestados, quer ao nível da fiscalização em diversos domínios, quer ao nível da
prevenção e investigação criminal, entre outros. Prevê-se, pois, um vasto leque de
atividades, entre as quais programas especiais de policiamento de proximidade e
intensificação do combate à criminalidade, a assunção da segurança de diversos eventos
de grande dimensão, ou ações cívicas inerentes ao direito de reunião e manifestação.
Estas atividades de cariz operacional - executadas maioritariamente pelos comandos
territoriais de Polícia - implicam ainda a afetação de recursos humanos e materiais que
normalmente estão afetos a várias atividades operacionais e não vinculados
exclusivamente a uma única atividade, havendo necessidade de racionalização e
otimização de recursos.
23
Ponto 3.1. (conceitos), Instruções-Orçamento de Estado para 2001, Circular Série A n.º 1275, de 31 de Julho de 2000.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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1.1. Área operacional
No que concerne à área operacional, prevê-se que em 2014 a PSP venha a participar em
atividades policiais de cariz nacional e internacional, relacionadas com a segurança no
espaço europeu e a segurança interna, desencadeando operações de prevenção e
intervenção em diversas áreas problemáticas da sua competência e decorrentes da sua
missão legal.
Assim, as atividades operacionais a desenvolver decorrem das orientações e objetivos
estratégicos e operacionais traçados, ancorados na política pública de segurança, e
alicerçam-se, em termos operacionais, nos seguintes vetores de atuação (figura n.º 10)
Figura n.º 8 - Vetores de atuação operacional - 2014
Fonte: Departamento de Operações-DN/PSP
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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1.1.1. Atividade operacional - combate à criminalidade
A PSP pretende dar continuidade, em 2014, ao esforço que tem sido concretizado na
realização de operações policiais em toda a área de responsabilidade, de forma a contribuir
para a diminuição da criminalidade real.
Neste sentido, continuar-se-á a fomentar as operações policiais sistemáticas e específicas,
com recursos aos meios humanos e materiais disponíveis, em períodos que,
tradicionalmente, são considerados mais suscetíveis de afetar o sentimento de segurança
dos cidadãos: o Carnaval, a Páscoa, o Natal e o período de férias de Verão.
Continuar-se-á a desenvolver ações de prevenção da criminalidade, destinadas,
nomeadamente, a apreender armas ilegais e, reforçar-se-á a segurança nos distritos com
maior incidência e gravidade criminal (Lisboa, Porto e Setúbal), bem como se assegurará o
policiamento e a segurança de pessoas e bens nas áreas aeroportuárias, portuárias e
ferroviárias, assim como se desenvolverão ações de regulação e fiscalização do trânsito,
com vista à prevenção rodoviária e ao cumprimento dos regulamentos de transportes
terrestres.
1.1.2. Programas especiais de policiamento de proximidade
O policiamento de proximidade continuará a ser objeto de aprofundamento e
aperfeiçoamento em 2014, através de programas específicos de policiamento direcionados
para públicos-alvo, tendo em vista aumentar o sentimento de segurança.
Neste âmbito, merecem também destaque, pela inovação que constituem em termos de
ações sistematizadas, as iniciativas preconizadas para a promoção da igualdade de género
e do diálogo intercultural.
1.1.2.1. Modelo integrado de policiamento de proximidade
No âmbito do MIPP, perspetiva-se a realização de mais ações de formação direcionadas,
prioritariamente, para a articulação entre o policiamento de proximidade e a investigação
criminal, designadamente ao nível da segurança nas escolas e da prevenção e combate à
violência doméstica.
Neste âmbito, elencam-se a seguir os diferentes programas específicos em vigor.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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1.1.2.1.1. Escola Segura
No âmbito deste programa, pretende-se garantir a segurança nos estabelecimentos de
ensino na sua área de responsabilidade, reforçando os efetivos policiais afetos ao
programa “Escola Segura” com meios complementares. A continuação da formação dos
elementos policiais afetos às Equipas do Programa Escola Segura constitui também uma
prioridade. Pretende-se ainda continuar a desenvolver ações de sensibilização e formação
direcionadas para a comunidade educativa, nos estabelecimentos de ensino,
nomeadamente nas seguintes áreas: toxicodependência e alcoolismo, segurança
rodoviária, autoproteção, prevenção de riscos e segurança das comunidades escolares.
1.1.2.1.2. Apoio 65 - Idosos em Segurança
A PSP procurará reforçar o policiamento nas áreas maioritariamente habitadas e
frequentadas por idosos, mantendo uma relação de empatia e confiança entre os idosos e
a Polícia e facilitando também os seus contactos com diversas entidades locais.
Serão estabelecidas novas parcerias, formais e informais, entre a PSP e as autarquias,
entidades de apoio social, entidades de saúde e instituições particulares de solidariedade
social, bem como serão planeadas ações de sensibilização, transmitindo aos idosos
conselhos de segurança; far-se-ão visitas domiciliárias, com acompanhamento a idosos
durante as suas deslocações de maior risco.
1.1.2.1.3. Comércio Seguro
Com esta ação social de carácter preventivo, visa-se, através do reforço e visibilidade do
policiamento nas áreas comerciais, um contacto mais próximo e personalizado entre os
elementos policiais e os comerciantes, assente na consciencialização e na tomada de
medidas e procedimentos de segurança, que reduza os riscos e diminua a oportunidade da
prática de crimes.
1.1.3. Proteção ambiental e fogos florestais
Os atentados contra os bens naturais obrigam a que sejam tomadas medidas de
prevenção, fiscalização e repressão, não só pelas entidades competentes, mais
diretamente envolvidas nestas matérias, mas também pelas forças de segurança,
particularmente a PSP, que tem na sua missão geral esta tarefa.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Deste modo, em 2014, as Brigadas de Proteção Ambiental (BriPA) existentes em todo o
dispositivo da PSP, aprofundarão a sua atividade enquanto estrutura de proteção e
prevenção de ilícitos ambientais. De igual modo, a PSP colaborará com as demais
entidades que desenvolvem ações no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta
contra Incêndios, tanto a nível nacional, como distrital e local, além de desencadear ações
de fiscalização, para detetar situações de violação da legislação nesta matéria.
1.1.4. Policiamento associado às novas tecnologias de informação - Central de
alarmes
Os programas especiais de prevenção e intervenção policial, ativa e reativa, em áreas de
atuação específicas, são potencialmente otimizados em termos de recursos e resultados
operacionais, quando integram, na sua arquitetura estrutural, novas funcionalidades
decorrentes da aplicação e utilização das novas tecnologias de informação e comunicação.
Apesar dos condicionalismos de ordem económica, a PSP tem acompanhado a evolução
tecnológica, tendo conseguido, por intermédio da tutela, conciliar em alguns programas
especiais de policiamento as vertentes segurança versus tecnologia. Prevê-se que, em
2014, se dê continuidade ao processo de consolidação e expansão do Sistema Táxi
Seguro (STS), bem como ao desenvolvimento do Sistema Abastecimento Seguro (SAS) e
ao projeto Farmácia Segura. Por outro lado, salienta-se a otimização do programa de
policiamento de proximidade dirigido, denominado Transporte de Tabaco Seguro e a
continuidade à implementação do Sistema de Segurança e Gestão do Transporte de
Explosivos (SIGESTE)
Salienta-se que o projeto Táxi Seguro foi selecionado como exemplo de boa prática a nível
europeu, através da Agência para a Modernização Administrativa, desde 2008, tendo
passado a constar na Rede Comum do Conhecimento.
1.1.5. Prevenção e redução da sinistralidade rodoviária
No domínio da segurança rodoviária, a que o Programa de Governo atribui carácter
prioritário, a PSP vai intensificar a sua atividade de fiscalização, conjugando ações
genéricas e seletivas e dinamizando o espírito de colaboração com as demais entidades
nacionais envolvidas na estratégia nacional de prevenção rodoviária. Através das unidades
de trânsito em particular, e do restante dispositivo em geral, reforçar-se-á a visibilidade
policial nas vias rodoviárias sob a responsabilidade da PSP e intensificar-se-ão as ações
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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de fiscalização rodoviária e de sensibilização, dinamizando as parcerias com outros atores
desta área de intervenção.
Pretende-se, acentuando o recurso às novas tecnologias, continuar a generalizar
globalmente a utilização do Sistema de Contraordenações de Trânsito (SCOT), incluindo as
Contraordenações Indiretas (COI) e a consulta a informação relevante residente em
diferentes bases de dados. No mesmo sentido, pretende-se consolidar a utilização das
diferentes aplicações disponibilizadas através do módulo de trânsito do Sistema Estratégico
de Informação, Gestão e Controlo Operacional (SEI).
1.1.6. Operações conjuntas com outras entidades
No domínio das operações conjuntas com outras entidades, em que a PSP investe
ativamente, destaca-se a participação desta Polícia na realização de operações com a
Polícia Judiciária, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a Guarda Nacional Republicana,
a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e diversos organismos de carácter
inspetivo, com e sem poderes de polícia criminal, designadamente em matérias como
atividades culturais e direitos de autor, jogos e impostos especiais sobre o consumo.
É ainda de prever a participação da Unidade Especial de Polícia em operações ou
exercícios conjuntos com outras entidades, quer como participante, quer na prestação de
segurança de área e segurança a altas entidades.
1.1.7. Grandes eventos
Os grandes eventos realizados em Portugal decorrem, na sua esmagadora maioria, na
área de responsabilidade da PSP e em 2014 este facto não sofrerá alteração. Para além de
eventos ainda não conhecidos, pode destacar-se a primeira liga, segunda liga (que
assumem o nome consoante o patrocinador) e taça de Portugal, ao nível das competições
de futebol profissional, bem como o campeonato nacional de futsal e outras modalidades
desportivas de cariz profissional, todos relativos às épocas 2013/2014 e 2014/2015, a que
acresce a participação dos clubes portugueses nas competições europeias de futebol.
Para além das competições desportivas, destacam-se ainda os habituais festivais de
música, de que constituem exemplos o Super Bock Super Rock 2014, a Volta a Portugal
em Bicicleta e muitos outros eventos que requerem um planeamento rigoroso e um forte
empenhamento em termos de segurança.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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1.1.8. Cooperação policial
A PSP continuará a participar nas iniciativas promovidas no âmbito do Grupo de
Cooperação Policial, do Grupo SIS/Sirene, do Grupo Terrorismo, do Grupo Multidisciplinar
da Criminalidade Organizada (CRIMORG), do Grupo Horizontal Drogas, do Grupo Europol,
do Ponto Nacional de Informações de Futebol, da Rede Europeia de Prevenção Criminal
(EUCPN), do Grupo Atlas, da Rede Europeia de Proteção de Figuras Públicas, da Rede
Europeia de Unidades de Inativação de Engenhos Explosivos, assegurando também o
ponto de contacto nacional do Sistema de Alerta Rápido em caso de roubo, furto ou
extravio de explosivos, bem como, no âmbito da proteção civil, no módulo MUSAR
(Medium Urban Search and Rescue). No quadro da Rede ATLAS, destacamos a
participação no subgrupo "Building" e no projeto "Silent Teams", e a realização em Portugal
em 2014, de um exercício de âmbito europeu, organizado pela UEP.
1.1.9. Prevenção e combate à violência doméstica
Para além do esforço que vem sendo desenvolvido, pretende-se intensificar as
competências técnicas do efetivo policial ao nível do atendimento às vítimas e da
investigação de crimes desta natureza, por forma a aumentar a eficácia, a eficiência e a
qualidade do serviço de apoio à vítima e da investigação criminal relacionada.
No próximo ano, pretende-se dar continuidade à colaboração com as entidades com
competências específicas nas áreas da justiça, da saúde (hospitais e Instituto Nacional de
Medicina Legal) e da segurança social, tendo em vista a prevenção de situações de
revitimação, o estabelecimento de mecanismos eficazes e um trabalho em rede para
melhorar a qualidade do serviço prestado às vítimas de crime.
A formação das Equipas de Proximidade e Apoio à Vítima e do efetivo das Esquadras de
Investigação Criminal, ao nível da prevenção e investigação criminal da violência
doméstica, constituirá, de novo, uma aposta estratégica.
1.1.10. Modernização e novas tecnologias
No que respeita aos aspetos relacionados com a modernização administrativa e o recurso
às novas tecnologias de informação e comunicação na vertente operacional, é intenção,
em 2014, não só dar continuidade ao bom trabalho que tem sido realizado como também
reforçar a comunicação com os comandos territoriais de polícia e a Unidade Especial de
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Polícia, utilizando-se os sistemas de correio eletrónico e videoconferência como canais
privilegiados.
Ao longo de 2014, a aposta estratégica no SEI terá continuidade, com especial enfoque
nas componentes de produção de informação estatística da criminalidade denunciada e da
atividade de fiscalização, potenciando deste modo um esforço de policiamento mais eficaz
e eficiente.
O recurso às novas tecnologias de informação e comunicação na atividade policial é já
efetivo e visível, quer a nível de fiscalização, em especial no âmbito do SCOT, quer ao
nível da ação policial preventiva e protetiva, com o incremento do STS e do SAS, bem
como com o crescente recurso autorizado à videovigilância em determinados espaços
abertos ao público, sob a jurisdição desta Polícia.
No âmbito da Operação Férias, os cidadãos poderão continuar a formular e enviar à PSP,
via internet, os pedidos de vigilância das suas residências, por ocasião do gozo do seu
período de férias, com submissão e tratamento online (sitio verão seguro – chave direta).
1.2. Informações policiais
No âmbito das competências atribuídas à PSP neste domínio, considera-se que, em 2014,
se deve continuar a exercer atividades nas áreas de organização e formação, de análise e
avaliação de riscos, do reforço da segurança, da cooperação nacional e internacional e da
coordenação de informações. Procederemos à identificação de potenciais riscos e ao
acompanhamento de fenómenos geradores de insegurança, com vista à prevenção e
neutralização dos riscos a eles associados.
Em termos genéricos, em 2014, ter-se-á como principais objetivos proceder à
implementação de gestão de conteúdos estatísticos, incrementar as informações, o
conhecimento técnico-científico e a automatização de processos, incrementar o n.º de
funcionalidades/melhorias implementadas nos sistemas de informação de índole
operacional e de licenciamento e otimizar o recurso às TIC. São ainda objetivos principais,
no âmbito do planeamento operacional e da atividade de fiscalização, promover a gestão
do conhecimento e a partilha de conteúdos de âmbito técnico-policial, nomeadamente no
número de relatórios estratégicos sobre o fenómeno da violência no desporto e consolidar
o papel central do Ponto Nacional de Informações de Futebol.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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1.2.1. Áreas de intervenção
Atendendo aos diferentes níveis e fases da atividade de produção de informações policiais,
prevê-se, para 2014, desenvolver atividades nas seguintes áreas de intervenção:
Organização e formação
Nesta área pretende-se implementar soluções, funcionalidades e melhorias no âmbito das
TIC da PSP para incrementar as informações, o conhecimento técnico-científico e a
automatização de processos. Pretende-se ainda implementar metodologias de trabalho
inovadoras com recurso às tecnologias de informação e comunicação e otimizar a sua
utilização no âmbito da formação e ensino. Deveremos ainda dinamizar a atividade da rede
de postos de controlo da PSP.
Análise e avaliação de riscos
As atividades no âmbito da análise e avaliação de riscos deverão: garantir a produção de
produtos informacionais adequados ao apoio e fundamentação da decisão estratégica e
operacional, apoiar a tomada de decisão estratégica, através da produção de avaliações de
risco, no âmbito de potenciais situações de desordem e insegurança públicas graves ou de
Grandes Eventos e promover ações específicas de pesquisa e análise de informações
policiais e acompanhamento de fenómenos geradores de insegurança, com vista a
prevenir, conter e neutralizar situações que representem riscos para os direitos
fundamentais do cidadão. Deverão, ainda, elaborar análises de natureza estratégica sobre
tendências criminais, de modo a apoiar as missões da PSP, incrementar a recolha
específica e completa dos dados estatísticos necessários à avaliação e análise científica da
atividade policial, através do SEI e efetuar o acompanhamento permanente do fenómeno
da violência e radicalismo associados ao desporto, para apoio às unidades da PSP que
garantem a segurança dos espetáculos desportivos.
Segurança
Na área da segurança, prevê-se desenvolver e aprofundar a componente de segurança e
proteção eletrónica, concretizando o apoio a todos os Comandos da PSP e entidades
externas que o solicitem, bem como realizar as avaliações de segurança (relativas a
infraestruturas ou a pessoas) necessárias ao cumprimento das missões da PSP ou que
resultem dos deveres de cooperação entre forças e serviços de segurança e realizar
averiguações de segurança, quando existirem indícios de quebra ou comprometimento da
segurança da informação. Prevê-se, ainda promover, monitorizar e controlar as
credenciações de segurança de todo o pessoal da PSP, bem como promover, monitorizar e
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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controlar as credenciações e acessos ao SEI e proceder à gestão e controlo de qualidade
do módulo de pedidos externos do SEI.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Cooperação nacional e internacional
Nesta área, a PSP irá aprofundar a cooperação no âmbito do combate ao terrorismo, de
forma a permitir à PSP o cumprimento do seu papel no Sistema de Segurança Interna e na
Unidade de Coordenação Anti-Terrorismo (UCAT). A PSP deverá, ainda, aprofundar a
cooperação internacional no domínio dos Grupos de Trabalho e do sistema dos pontos
nacionais de informações de futebol (CoE, SGC-EU, CIV-PNIF).
Coordenação de informações
É importante nesta área da coordenação dinamizar a partilha de informação policial
operacional nacional na intranet do DIP e dinamizar a partilha de informação policial
operacional, ao nível distrital, regional e nacional, entre as subunidades da PSP. É ainda
fundamental rentabilizar a comunicação entre o Sub-Registo e os Postos de Controlo,
recorrendo à rede de e-mails já existente, que abrange todos os Postos de Controlo/NOI
nos Comandos Metropolitanos, Comandos Distritais, Estabelecimentos de Ensino e a UEP.
1.3. Investigação criminal
No sentido de dar continuidade à otimização do conjunto de mecanismos e práticas de
investigação e apoio à investigação criminal, tendo em vista consolidar um modelo de
investigação criminal, que complementa as atribuições tradicionalmente atribuídas à PSP
nas áreas da prevenção e deteção criminal e da intervenção policial, é intenção
desenvolver em 2014 as atividades a seguir mencionadas:
Quadro n.º 8 - Atividades de investigação e apoio à investigação criminal
Atividades para 2014
- Assegurar a formação dos elementos
adstritos à investigação criminal com o
curso de investigação criminal e os cursos
específicos/sectoriais de investigação
criminal;
- Assegurar a formação dos elementos
adstritos às unidades de polícia técnica;
- Consolidar e manter ativo, no dispositivo
- Consolidar o processo de adequação das
Unidades de Polícia Técnica à atividade de
comparação lofoscópica, nomeadamente
através da consolidação na utilização dos
equipamentos do Automatic Figerprint
Identification System (AFIS);
- Manter e consolidar o esforço na
coordenação da implementação do módulo
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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nacional, uma rede de análise criminal;
- Dotar os serviços de investigação
criminal com informação útil e pertinente à
prevenção, deteção e repressão da
criminalidade;
- Elaborar e difundir semestralmente os
resultados da atividade de investigação
criminal, incluindo polícia técnica, dos
Comandos Regionais, Metropolitanos e
Distritais;
- Realização do V Fórum Nacional de
Polícia Técnica;
de Investigação Criminal do SEI;
- Manter e reforçar a participação na UCIC;
UCO/SICOP; Gabinete Interpol; Unidade
Nacional Europol e respetivos Grupos de
Trabalho
- Sedimentar o sistema de coordenação
processual e operacional da Estrutura de
Investigação Criminal.
- Realização do IV Seminário de
Investigação Criminal;
1.4. Armas e explosivos
EM 2014, pretende-se promover e gerir as ações de fiscalização, planear as operações
policiais a desenvolver nesta área, promover ações de formação técnica direcionadas para
as armas e explosivos, leilões, seminários, peritagens e destruição de armas, bem como
manter um contacto permanente com os Núcleos de Armas e Explosivos dos Comandos.
Neste sentido, elegem-se as atividades a seguir elencadas:
- Ao nível organizacional:
Ao nível organizacional pretende-se reformular os processos internos, promovendo a
simplificação e a redução dos tempos de resposta ao cidadão e consolidar o recurso ao
Sistema Integrado de Gestão de Armas e Explosivos (SIGAE). Pretende-se ainda,
sistematizar a utilização do portal de Armas e Explosivos para informação e interação com
o cidadão e promover a ligação com entidades externas para acesso a informação de
forma automatizada.
- Ao nível do processo interno:
A este nível pretendemos implementar um sistema informático de registo, controlo e
classificação das armas perdidas a favor do Estado e reduzir o tempo de resposta às
solicitações e o tempo de emissão de licenças e de conclusão de licenciamento, bem
como implementar um sistema de cruzamento e análise de informação.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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- Ao nível formativo:
Ao nível informativo vamos promover a qualificação técnica dos recursos humanos, através
de ações de formação especializada no domínio de licenciamento armas e explosivos, das
contraordenações e da perícia de armas e explosivos. Pretendemos também promover, a
nível externo, a realização de cursos de formação destinados a candidatos a armeiros,
titulares de licença B1, C e D, e a edição de manuais referentes a essas mesmas ações de
formação.
- Ao nível procedimental:
As atividades deverão prosseguir a atualização de Normas de Execução Permanente
(NEP), relativas ao licenciamento, fiscalização, procedimento contraordenacional e
peritagem em matéria de armas e explosivos.
Durante 2014, pretende-se ainda: continuar a participar no projeto Explosives Control and
Protection System to Prevent and Fight Against Terrorism (SCEPYLT), visando-se a sua
gestão e coordenação; Proceder à destruição das armas declaradas perdidas a favor do
Estado; Incrementar o número de ações de fiscalização a realizar no sector das armas,
munições e explosivos; Aumentar o número de processos de concessão e renovação de
licenças para uso e porte de arma das classes B1, C, D, E e F desmaterializados e
proceder ao leilão e destruição de armas.
1.5. Segurança privada
Em termos organizacionais e operacionais, projeta-se para 2014 a continuidade do
processo de consolidação, ao nível da Direção Nacional, das equipas de fiscalização com
competência para atuar em todo o território nacional e, ao nível dos Comandos Regionais,
Metropolitanos e Distritais de Polícia, a otimização das equipas de fiscalização
pertencentes aos Núcleos de Segurança Privada, nomeadamente, através do reforço da
atividade formativa a ministrar aos elementos policiais afetos à fiscalização da atividade de
segurança privada.
No próximo ano, importará ainda incrementar e reforçar os processos produtivos internos já
adotados nos últimos anos, fundados no recurso intensivo às novas tecnologias de
informação, desburocratizando, tanto quanto possível, a atividade policial de licenciamento.
Assim, projeta-se para 2014 os seguintes objetivos operacionais:
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Quadro n.º 9 - Atividades programadas para 2014
Atividades 2014
- Avaliar o impacto do manual de
procedimentos sobre a organização de
processos contraordenacionais, no
âmbito da segurança privada,
elaborado em 2011, bem como do
guia prático de contraordenações;
- Avaliar o impacto da ”Carta de Risco
da Noite” das entidades prestadoras
de serviço de segurança privada nos
estabelecimentos de restauração e
bebidas com pista de dança;
- Reforçar, desenvolver e difundir
atividades formativas técnico-
profissionais do efetivo policial afeto
aos Núcleos de Segurança Privada
dos Comandos;
- Intensificar as ações de fiscalização às
empresas que exercem a atividade de
segurança privada e respetivas entidades
formadoras;
- Agir proactivamente no âmbito da
revisão do quadro legislativo que regula a
formação da atividade de segurança
privada;
- Melhorar a qualidade do serviço prestado
às entidades prestadoras de serviços de
segurança privada, no âmbito da
concessão e renovação dos cartões
profissionais e da concessão do
licenciamento, bem como das que
requerem a instalação de alarmes CPA´s.
1.6. Comunicações
Na vertente de comunicações, dar-se-á continuidade ao processo de modernização dos
sistemas de telecomunicações da PSP, adotando novas tecnologias, adequadas às
crescentes necessidades do dispositivo, contribuindo para potenciar a ação policial,
imediata e efetiva, no atendimento e resposta às ocorrências.
Mantem-se a necessidade do pleno controlo e da gestão eficiente de material e
equipamento de comunicações, bem como a continuidade das atividades permanentes de
manutenção de equipamentos e infraestruturas de rede e a exploração de comunicações.
No âmbito do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal
(SIRESP), pretende-se consolidar a operacionalização do projeto, através da
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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programação/reprogramação de terminais rádio (fixos, móveis e portáteis), do apoio ao
dispositivo no âmbito da manutenção de 1.º escalão e da aposta na formação.
Nesta vertente da formação, pretende-se dar continuidade ao investimento que tem sido
realizado na habilitação de profissionais com competências específicas nesta área.
No âmbito da PSP, mantém-se a garantia de funcionamento interoperacional com a Rede
Nacional de Segurança Interna (RNSI) e com o SIRESP, bem como o funcionamento de
sistemas específicos de segurança e emergência, designadamente o Sistema 112.
1.7. Cooperação policial internacional
A melhoria dos índices de cooperação internacional, no âmbito operacional e formativo,
constitui uma prioridade da PSP para 2014. No domínio das relações exteriores, é
propósito contribuir para a execução da política externa, através dos compromissos
decorrentes de convenções, tratados e acordos internacionais em vigor. Esta contribuição
visa especialmente: reforçar a Cooperação Técnico-Policial na área da formação com a
Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), desenvolvendo ações de formação
externas em território nacional e no estrangeiro; estreitar a cooperação técnico-policial ao
nível das congéneres europeias; participar com contingentes da PSP nas missões de
Polícia, sob a égide da União Europeia (UE) e da Organização das Nações Unidas (ONU);
manter os contingentes da PSP nas missões internacionais, de acordo com as
disponibilidades orçamentais e as orientações do Governo; consolidar o processo de
criação do Centro de Formação para Missões Internacionais (CFMI), através da
certificação, pelas Nações Unidas, dos cursos ministrados sob a égide deste Centro e criar,
na plataforma e-learning, uma Rede de Partilha de Recursos e Comunicações, dirigida ao
efetivo que se encontra em missões internacionais e de cooperação.
2. Atividades de apoio operacional
As atividades operacionais a desenvolver pela PSP em 2014, conforme previamente
referido, decorrerão das competências atribuídas no domínio da segurança interna e da
legislação processual penal. A consecução dessas atividades estará diretamente associada
aos recursos humanos, materiais e financeiros afetáveis, os quais serão limitados,
naturalmente, pela contenção orçamental que caracteriza o País, o que exigirá criatividade
e otimização de meios para “fazer mais com menos”.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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As atividades de apoio operacional e dos recursos humanos, logísticos e financeiros que
lhes vão ser afetos, para efeitos de contabilidade financeira, são enquadradas nas diversas
tipificações do orçamento, conforme se pode verificar no Anexo I.
2.1. Potencial humano
Em 2014, continuar-se-á a promover a formação e o desenvolvimento humano ao longo da
vida profissional de cada funcionário, orientado para o cumprimento da missão policial. A
PSP pretende, com absoluto rigor orçamental, manter os padrões qualitativos e
quantitativos alcançados em anos anteriores, tendo em vista reforçar a qualificação dos
recursos humanos, apostando-se preferencialmente na vertente formativa técnico-policial,
direcionada para as múltiplas valências policiais.
Numa ótica de otimização dos serviços, racionalização e maximização dos recursos
humanos, procurará desenvolver-se em 2014, um conjunto de procedimentos e medidas
identificadas e prementes, no sentido de se implementarem novas dinâmicas em matéria
de recursos humanos, tendo em vista potenciar uma melhoria significativa da qualidade do
serviço prestado nesta área.
2.1.1. Recursos humanos
As novas dinâmicas de organização e funcionamento do serviço, em implementação desde
2011, serão consolidadas através do incremento da utilização das novas tecnologias de
informação e da adaptação e aplicação das boas práticas conhecidas nesta área, bem
como potenciando a formação do pessoal policial e não policial que exerce a sua atividade
profissional nestes serviços.
Assim, constituem objetivos específicos dos serviços de recursos humanos da PSP para
2014: fomentar e consolidar a observância dos fluxos de procedimentos delineados no
manual de procedimentos do Departamento de Recursos Humanos; reduzir os prazos de
análise conforme estabelecido no Regulamento de Mobilidade e na lei geral, no que
concerne as colocações a título excecional, bem como reduzir os prazos de litigância; fixar
a meta de 90% para cumprimento dos prazos procedimentais em matérias de mobilidade,
leia-se, colocações a título excecional; melhorar a eficácia da gestão de acessos de RH na
aplicação informática GIVeRH, informatizando o seu controlo; elaborar três estudos de
natureza estratégica no âmbito dos recursos humanos, tendo como metas os meses de
abril, agosto e dezembro de 2014; propor medidas para a adequação e sustentabilidade da
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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RedeRH, visando a sua plena utilização, baseada em três ações concretas disponibilizadas
em abril, agosto e dezembro de 2014 e propor práticas de gestão de RH, inovadoras e
promotoras do incremento da motivação e produtividade do efetivo com mais de 45 anos,
até dezembro de 2014.
Estes objetivos incluem ainda: desenvolver medidas promotoras da eficácia, eficiência e
qualidade do serviço prestado; potenciar a otimização e racionalização dos recursos
humanos e materiais; uniformizar procedimentos; agilizar as relações de interdependência
funcional; consolidar mecanismos de controlo e fiscalização; consolidar o sistema de
recolha de informação/gestão de recursos humanos, utilizando as ferramentas tecnológicas
disponíveis e aumentar a qualidade dos outputs dos serviços de recursos humanos;
assegurar a gestão documental relativa a recursos humanos, expediente geral e
atendimento ao público e aumentar a eficiência e a eficácia da aplicação Gestão Integrada
de Vencimentos e Recursos Humanos (GIVeRH) relativamente aos “vencimentos”.
O aumento da qualidade dos recursos humanos implica: assegurar o recrutamento e a
organização de concursos e dos procedimentos que lhes estão associados, através da
elaboração de propostas e avisos de abertura e respetivas publicitações; reduzir o número
de reclamações e recursos no âmbito dos concursos; diminuir o tempo de inserção dos
dados dos candidatos aos diversos concursos; reduzir o tempo da análise em matéria de
litigância administrativa; difundir sínteses legislativas e assegurar a aplicação, nos termos
da lei, do sistema de avaliação de desempenho a 100% dos trabalhadores da PSP;
A par dos objetivos e atividades delineados, desenvolver-se-ão as atividades que se
prendem com o normal funcionamento da área de recursos humanos nas diversas
vertentes que a compõem, não descurando o levantamento e promoção das competências
e necessidades dos recursos humanos e materiais.
2.1.2. Formação
A modernização e inovação organizacional e a valorização e promoção da qualificação
técnica dos profissionais da PSP, através de ações de formação dos seus ativos em
competências especializadas, constituem fatores fundamentais para o desenvolvimento do
potencial humano orientado para o cumprimento da missão e, neste sentido, contribuem
para a consolidação do bom desempenho organizacional e individual, tendo em vista
alcançar os objetivos estratégicos plurianuais fixados.
As ações e cursos de formação assentam numa estratégia formativa que visa a
prossecução de um programa coerente e integrado, com padrões de qualidade e rigor.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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2.1.2.1. Áreas e ações de formação
O principal objetivo estratégico, traçado e direcionado para a vertente formativa da PSP
para 2014, consiste em promover a qualificação e o desenvolvimento humano orientado
para o cumprimento da missão.
Atendendo à missão da PSP, bem como às orientações estratégicas delineadas e às
necessidades de formação do efetivo e do serviço policial, considera-se, como prioritário
para 2014, em termos formativos, privilegiar a vertente técnico-policial, esperando-se que,
promovendo e incrementando a qualificação profissional e o desenvolvimento do potencial
humano em diversas áreas, bem como dotando os profissionais da PSP com novas
competências e conhecimentos técnico-policiais atualizados (plano de tiro, gestão de
ocorrências e técnicas de intervenção policial), seja possível responder de forma eficaz
às novas realidades emergentes na sociedade portuguesa.
Procuraremos, ainda, realizar, no âmbito do plano de formação, atividades de formação
Pedagógica de Formadores (manter a PSP na sua condição de entidade certificada,
homologada pelo IEFP, para ministrar estes cursos e alargar a rede nacional de
formadores) e atividade Desportiva, na perspetiva de conciliar a prática de algumas
atividades desportivas com a atividade operacional. Na atividade desportiva
perspetiva-se a participação de equipas da PSP nos campeonatos das Forças
Armadas e de Segurança, prevendo-se ainda, no plano interno, a realização do
Campeonato Nacional de TiroPolicial e o Pentatlo Policial.
O investimento na formação contínua, através da candidatura a programas cofinanciados,
manter-se-á no próximo ano.
No âmbito do plano de formação de tiro (realizado de forma bienal), pretende-se, de
acordo com o estabelecido na norma interna em vigor, dar continuidade ao Plano de
Formação de Tiro, com a realização, por todos os elementos com funções policiais,
da Sessão de Formação e Avaliação, que tem lugar no primeiro ano do ciclo.
Por outro lado, considera-se prioritário continuar a ministrar o curso de Técnicas de
Intervenção Policial, essencialmente vocacionado para questões de ordem pública.
De igual forma, o curso de Gestão de Ocorrências, dada a sua abrangência, em
termos de matérias, reveste-se de importância fundamental para a formação e
reciclagem do efetivo policial, nomeadamente para o que está afeto a funções de
patrulha auto e apeada, bem como os serviços cujos efetivos necessitam de
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responder a exigências e problemas do cidadão, na área policial e no cumprimento
da legalidade.
Pretende-se também reforçar a formação nas áreas de competência específica da
PSP, nomeadamente nas áreas das armas e explosivos e da segurança privada, nos
seus diversos domínios, quer no tratamento informático, quer no licenciamento e
fiscalização.
A vertente formativa associada às novas tecnologias será prioridade de ação, com a
criação de cursos no formato de e-learning, otimizando as potencialidades da plataforma de
e-learning da RNSI.
No âmbito da formação externa, em território nacional ou no estrangeiro, pretende-se,
através da execução dos acordos e protocolos celebrados entre as autoridades
portuguesas e as autoridades dos países da CPLP, realizar cursos, estágios e prestar
a assessoria solicitada à PSP, projetando o País também por esta via.
Equaciona-se ainda a inclusão de outras ações de formação que, pela sua origem ou
natureza (decisão da tutela, necessidades não previstas, oferta formativa de interesse
institucional, entre outras), não podem ser contempladas antecipadamente no presente
plano. Tais iniciativas formativas serão objeto de análise casuística, tendo em conta a sua
mais-valia para a instituição e a sua viabilidade de inclusão no presente plano, face aos
principais objetivos já traçados e custos estabelecidos.
2.1.2.1.1. Preparação, acompanhamento e avaliação da formação
Face ao concretizado em anos anteriores, é intenção da PSP, na área da formação,
desenvolver em 2014 procedimentos que incrementem os níveis de qualidade da formação
ministrada, nomeadamente através: da avaliação das ações formativas e introdução de
fatores de melhoria; do uso acentuado das novas tecnologias, quer como ferramenta
de gestão, quer como ferramenta de suporte formativo; da atualização e elaboração
de novos recursos didáticos; da manutenção e reconhecimento da formação
ministrada; e da divulgação, interna e externa, da formação ministrada pela PSP,
consagrando-a como referência de qualidade técnico-policial nas forças e serviços de
segurança.
A atividade formativa a desenvolver pela PSP decorrerá, também, dos objetivos específicos
traçados para o serviço responsável pela planificação e supervisão da vertente formativa
na PSP. Esses objetivos são a promoção e apresentação de um Programa de Formação
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Cofinanciado, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), a
promoção da supervisão e avaliação da qualidade da formação e a conceção de cursos em
formato e-learning.
2.1.3. Saúde
Pretende-se, em 2014, dar continuidade à implementação do modelo de gestão
organizacional, iniciado em 2009, bem como ao desenvolvimento do processo de mudança
organizativa, por forma a promover e sedimentar práticas de qualidade, de exigência, de
rigor e eficiência dos serviços de saúde e assistência clínica prestada aos seus clientes,
leia-se, todos os beneficiários titulares e familiares ou equiparados do SAD/PSP.
Para 2014, elegem-se os seguintes objetivos operacionais específicos: realizar auditorias
internas a documentos de despesa apresentados pelos prestadores de cuidados de saúde
ao abrigo de convenções/acordos celebrados com o SAD/PSP; reduzir o prazo médio de
decisão dos processos relativos a pedidos de autorização prévia dos atos médicos; reduzir
o prazo médio de conferência de documentos de despesa; aumentar o número de
Entidades Convencionadas do SAD a aderirem ao procedimento de transferência eletrónica
de documentos de despesa; realizar auditorias internas, quer ordinárias, quer
extraordinárias; aumentar o número de elementos a submeter à Junta Superior de Saúde;
dar andamento, em prazo adequado, aos processos de pedidos de autorização prévia de
ato médico/tratamento estomatológico e Dar andamento em prazo adequado aos
processos de pedidos de autorização prévia de ato médico-cirúrgico/internamento, a
realizar em entidades convencionadas do SAD.
Ao longo do ano, será mantida ainda a aposta nos seguintes procedimentos e atividades:
simplificar processos de natureza administrativa; modernizar os serviços com novos meios
tecnológicos; melhorar, contínua e sistematicamente, a qualidade dos serviços prestados;
controlar mensalmente a execução orçamental das despesas com saúde; continuar o
procedimento de reposição de montantes em dívida pelos beneficiários titulares dos valores
despendidos indevidamente pelo subsistema de saúde da PSP; consolidar o procedimento
de transferência eletrónica da faturação dos hospitais do SNS e das entidades
convencionadas do Subsistema de Saúde e Assistência na Doença (SAD); consolidar o
procedimento de modernização administrativa, tendente ao descongestionamento dos
serviços centrais e ao reforço das atribuições e competências das unidades de polícia e
estabelecimentos de ensino, e racionalização de processos com recurso aos sistemas de
informação e às tecnologias de informação e comunicação, designadamente com o
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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desenvolvimento e implementação de um novo sistema de informação para a gestão dos
convencionados e não convencionados, e para ligação ao GIVeRH; aumentar a atividade
da Junta Superior de Saúde e consolidar o Regulamento de Auditoria, tendente a
aperfeiçoar e enformar processualmente a atuação da Secção de Verificação.
2.1.3.1. Beneficiários
No que se refere ao número de beneficiários do SAD, titulares, familiares ou equiparados,
verifica-se que, a 31 de Agosto de 2013, se encontravam validados no subsistema 70.867
beneficiários.
Quadro n.º 10 - Beneficiários do Subsistema de Saúde da PSP
Respeitando a tipologia estabelecida, verifica-se que, à data a que se reportam os dados, a
categoria de titulares (35.874 inscritos), representa 50,62% do total dos beneficiários deste
subsistema de saúde.
2.2. Logística e finanças
As componentes de logística e finanças constituem pilares essenciais para assegurar a
excelência do serviço prestado pela PSP aos cidadãos e a cabal execução das atribuições
prosseguidas.
2.2.1. Logística
A componente logística engloba os assuntos referentes a obras e instalações, material
auto, equipamento e fardamento, armamento e material policial, os quais, ao longo de 2014,
serão objeto de acentuada atenção, quer para melhorar o grau de prontidão operacional do
N.º de beneficiários a 31 de
Agosto de 2013
Titulares 35.874
Cônjuges e membros de união de facto 13.980
Descendentes equiparados 20.340
Ascendentes e equiparados 71
Tutelados 40
Extraordinários 562
Total 70.867
Saúde e Assistência na Doença
Fonte: Departamento de Saúde e Assistência na Doença - DN/PSP.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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material em serviço, quer também, e com especial relevo, para criar melhores condições de
prestação de serviço ao potencial humano interno e obter melhores resultados na
prossecução das atribuições próprias e delegadas na PSP.
2.2.1.1. Obras e infraestruturas
Em período de contenção, importa ainda assim dar resposta a projetos previstos e a outras
necessidades urgentes e inadiáveis que surjam, para que a missão policial seja
plenamente cumprida.
Assim, para 2014, prevê-se, neste domínio: executar todos os projetos definidos
superiormente; executar todos os projetos não previstos inicialmente e considerados
urgentes e inadiáveis; fiscalizar e acompanhar as obras e consultadoria; apoiar
tecnicamente as entidades externas em projetos para a PSP.
Atividades:
Estudos e desenvolvimento de obras e infraestruturas e fiscalização de obras e
infraestruturas.
Projetos:
Planeamento de infraestruturas, execução e manutenção de infraestruturas e fiscalização
de obras e infraestruturas.
2.2.1.2. Material e transportes
Tendo em conta o planeamento das necessidades nesta área, bem como as funções de
gestão inerentes à manutenção e reabastecimento de material e transportes para 2014,
Prevê-se:
Objetivos operacionais: estabelecer programas de Visitas de Assistência Técnica
de apoio às unidades orgânicas; modernizar as aplicações de Gestão e Controlo
da Frota Auto; desenvolver sistemas de informação relativos a instalações oficinais
e certificar as oficinas civis "externas à PSP" de reparação/manutenção auto.
Atividades a desenvolver ao nível da aquisição e do planeamento das
necessidades: planear as necessidades de meios auto; acompanhar todos os
procedimentos com vista à aquisição dos meios auto e colaborar com a Direção-
Geral de Infraestruturas e Equipamentos nesse sentido; elaborar e definir
especificações técnicas dos meios auto, em colaboração com o Departamento de
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Operações; proceder à emissão dos certificados de isenção de seguro; manter
atualizada a base de dados dos meios auto; elaborar relatórios periódicos
referentes aos gastos da frota automóvel; registar as viaturas no SIBAP e manter
atualizado o Sistema Integrado de Gestão de Viaturas (SIGVIAT); realizar
inspeções às unidades de Polícia no que diz respeito aos meios auto e assistência
técnica dos veículos; aprofundar o estudo de viabilidade do Aluguer Operacional
de Veículos na PSP, analisando as modalidades existentes noutras polícias
europeias; monitorizar as despesas em combustíveis na frota da PSP e elaborar
relatórios de informação de gestão nesta matéria.
2.2.1.3. Armamento e material técnico
Ao nível do armamento e material técnico, projeta-se para 2014 os objetivos e atividades a
seguir elencados.
Objetivos operacionais: aprofundar a reengenharia de processos produtivos, com
vista ao aumento da eficiência; sistematizar os mecanismos de controlo com
recurso às TIC, para os armazéns de material técnico-policial e consolidar o
manual de responsabilidade de gestão do material, nas vertentes do planeamento,
aquisição, armazenamento, distribuição, recolha e abate.
Ao nível da aquisição de equipamentos e consumíveis, procurar-se-ão desenvolver as
atividades tendentes à satisfação das necessidades ao nível de material para execução do
plano de tiro, de equipamento de ordem pública, de material para limpeza de armamento,
de equipamento de trânsito, de consumíveis, da reparação e verificação periódica de
equipamento, bem como considerar os contratos de manutenção.
Ao nível do planeamento das necessidades, projeta-se as seguintes atividades: satisfazer
as necessidades demonstradas pelas unidades de Polícia; propor a elaboração de práticas
e procedimentos com vista à redução de custos; acompanhar todo o processo de aquisição
dos meios técnicos e consumíveis, desde a sua requisição até à distribuição; manter
atualizados os registos de material; diligenciar a publicação em ordem de serviço do mapa
referente a aumentos e abates; definir especificações técnicas dos materiais/equipamentos,
em colaboração com os departamentos da unidade orgânica de operações e segurança
responsáveis por cada área funcional; proceder às verificações periódicas dos
equipamentos de fiscalização de trânsito em colaboração com os comandos e com a
entidade prestadora do serviço; elaborar relatórios de despesas das reparações
equipamentos; acompanhar os processos de reparação e verificação dos equipamentos;
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manter atualizadas as bases de dados de materiais e de armamento; desenvolver em
colaboração com a Divisão de Aquisições e Contratos (DAC), processos com vista a
aquisição de bens; pesquisar novos equipamentos no mercado com vista à implementação
na PSP; elaborar informações/propostas de aquisição de bens e serviços, bem como
pareceres para aquisição de bens e acompanhar os contratos de manutenção dos radares,
dos Back-offices e os de reparação de alcoolímetros.
2.2.1.4. Equipamento e fardamento
No quadro das necessidades de equipamento e fardamento na PSP, há a intenção de, em
2014, desenvolver as atividades tendentes a melhorar as condições de trabalho, quer
mediante a otimização e modernização de equipamentos, quer através de um planeamento
mais eficiente e da definição mais exata das necessidades de fardamento.
Assim, projeta-se neste domínio os objetivos e atividades a seguir elencadas:
Objetivos operacionais: investir na inovação e modernização de equipamentos.
Ao nível dos equipamentos, procurar-se-á: elaborar o mapa anual de necessidades
de equipamentos e a previsão de encargos daí resultantes, estabelecendo-se as
reais necessidades globais de equipamentos; planear as aquisições de
equipamentos diversos, mormente administrativo, básico, hotelaria e material de
educação e cultura; investir na inovação e modernização de equipamentos;
rececionar, bem como controlar e distribuir os equipamentos, gerindo os respetivos
stocks.
Ao nível do fardamento, procurar-se-á: definir o mapa de necessidades de
fardamento a suportar pelo Orçamento de Estado (OE) e planear as aquisições;
planear as necessidades e as aquisições de fardamento a suportar pelos elementos
com funções policiais; controlar a receção, armazenamento e distribuição dos artigos
de fardamento; promover e colaborar nos procedimentos de aquisição, mormente na
definição de especificações técnicas e na elaboração de relatórios técnicos e
proceder ao inventário e cadastro dos bens móveis do Estado (processos de
aumento e de abate de bens e controlo do inventário dos Comandos).
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2.2.1.5. Aquisições, Contratos e Gestão Patrimonial
Nesta área de intervenção, afigura-se ser de especial relevância, para 2014, a instrução e o
acompanhamento dos processos de contratos e aquisições de bens e serviços, bem como
o controlo patrimonial.
Assim, nesta área, prevêem-se as atividades a seguir elencadas:
Desenvolver estudos que venham a integrar as orientações a difundir pelo
dispositivo nas matérias a seguir identificadas: celebração e denúncia de contratos
de arrendamento de instalações policiais; desenvolvimento de processos de
contratação de empreitadas de obras públicas, de acordo com as disponibilidades
orçamentais que se verificarem; prazos a aplicar nos termos do Código dos
Contratos Públicos quanto ao desenvolvimento dos procedimentos de concurso
público [normal e urgente] e ajuste direto - regime geral; circuito a cumprir para
celebração de seguros de diferente natureza e simplificação na definição de fatores
e subfactores que densificam os critérios de adjudicação a aplicar em
procedimentos concursais.
Constituir, desenvolver adicionalmente e proceder à manutenção de diversas bases
de dados, visando obter suporte adequado à decisão, em particular no que
concerne à aquisição de fardamento, à aquisição de bens e serviços de suporte à
atividade da área de comunicações, à integração dos ajustes diretos desenvolvidos
pelo dispositivo para efeitos de controlo, à manutenção de viaturas policiais e à
aquisição de peças e ao controlo dos contratos supervisionados pela DAC/DL, que
permita o diagnóstico dos contratos que podem ou não ser objeto de renovação.
Continuar a desenvolver os processos de aquisição centralizada de bens e serviços,
com intervenção da Unidade Ministerial de Compras (UMC) do MAI ou da DAC/DL,
consoante decisão daquela UMC, quanto às áreas em que irá intervir, de renovação
de contratos de prestação de serviços em vários domínios, cuja necessidade se
continua a verificar, e efetuar nova contratação, na sequência de pedidos
apresentados por todas as unidades orgânicas da PSP.
2.2.2. Gestão financeira
Na prossecução dos objetivos de gestão financeira procura-se a incrementar a qualidade
dos processos e da informação: reforçar a transparência e a qualidade dos processos
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orçamentais da PSP; melhorar os procedimentos orçamentais; inovar os processos de
gestão e valorizar os recursos humanos.
Em consonância com a estratégia delineada para a área financeira, os três objetivos
traçados para 2014, a seguir elencados, visam, essencialmente, melhorar a qualidade, a
eficiência e a eficácia do desempenho do Departamento, na sua área de intervenção:
Promover o aumento do controlo interno visando privilegiar a redução e a
contenção da despesa: máximo rigor na atribuição dos meios financeiros, tendo
em vista reduzir as despesas desnecessárias em favor das imprescindíveis,
através dum maior rigor no acompanhamento da execução orçamental e melhorar,
nas diversas áreas, os mecanismos de controlo interno, que permitam, em tempo
útil, proceder à correção de desvios e extrair informação de gestão para análise.
Para este objetivo será necessário desenvolver ações no sentido de consolidar a
exploração do GeRFiP na componente de contratos e aquisições para
acompanhar, anualmente, a execução financeira.
Aumentar a eficiência das cobranças: Procurar que a receita cobrada atinja padrões
de execução muito próximos dos 100%, face à receita potencial, através da
uniformização de procedimentos, processos e documentos e da utilização de novas
tecnologias de informação e comunicação e, ao nível da cobrança, pretende-se
consolidar um sistema global integrado, que potencie um maior controlo sobre as
receitas potenciais, pagas e em dívida, isto é, serviços não cobrados. Para este
objetivo é necessário desenvolver as seguintes ações: consolidar o Sistema
Integrado de Receitas (SIREC), que implementa, ao nível da PSP, um sistema de
informação de suporte a toda a atividade afeta ao processo da receita, e uma
análise da situação dos processos, desenho dos processos, utilização da situação a
implementar, apresentação de melhorias face à situação anterior e desenho
funcional e técnico da solução;
Potenciar a otimização e racionalização dos recursos humanos e materiais: face à
redução do pessoal e à escassez de soluções informáticas afetas ao DGF, torna-
se imperativo dotá-lo de instrumentos que facilitem e agilizem as tarefas e
permitam, simultaneamente, obter os dados nos prazos estabelecidos, bem como
responder com oportunidade às questões que lhe são colocadas; os novos
instrumentos contribuirão para aumentar a motivação do pessoal e
consequentemente traduzir-se-ão num melhor e mais eficaz desempenho. Como
ação a desenvolver, será necessário avaliar e descentralizar a implementação do
GeRFiP.
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Outras ações a desenvolver: aumentar o número de processos cabimentados e/ou
comprometidos por prazo médio (desde que devidamente instruídos e desde que
haja disponibilidade orçamental); executar ações de monitorização do
acompanhamento e execução do orçamento; aumentar a percentagem de valor do
IVA recuperado (reembolso do IVA) tendo como referência o valor total passível de
reembolso; continuar, internamente, a promover a agilização dos circuitos
documentais, de molde a obter uma melhor e eficaz informação, com redução de
meios documentais utilizados; elaborar a conta de gerência relativa a 2013 e
respetivo envio ao Tribunal de Contas, no prazo legalmente estipulado; aumentar a
celeridade nos pedidos de reembolso do IVA, junto dos Serviços de Finanças;
elaborar as alterações orçamentais necessárias ao cabimento e compromissos dos
diversos processos de despesa; melhorar os instrumentos de notação necessários à
informatização do acompanhamento financeiro contratual de processos
selecionados; elaborar relatórios de execução trimestral dos bens alimentares
consumidos nas messes e bares da PSP e sua divulgação nos prazos fixados;
elaborar estudos e pareceres com vista à racionalização e otimização dos recursos
financeiros e assegurar o acompanhamento financeiro dos projetos cofinanciados,
elaboração dos pedidos de financiamento e prestação de contas aos gestores dos
mesmos.
A prossecução das atividades a desenvolver pelo DGF assenta num conjunto de valores
orientadores e que pautam da sua ação, dos quais se destacam o rigor, a transparência, a
cooperação, a responsabilidade e a capacidade estratégica.
2.3. Serviços de controlo e apoio à direção
A PSP desenvolve ainda um conjunto de atividades de apoio específico à atividade geral
da instituição policial, exercidas por serviços internos vocacionados para as áreas de
inspeção, estudos e planeamento, consultadoria jurídica, relações públicas, sistemas de
informação e assistência religiosa.
2.3.1. Inspeção
A Inspeção da PSP assume especial relevo no controlo interno das atividades
desenvolvidas nos domínios operacional, administrativo, financeiro e técnico, aferindo, em
especial, a legalidade, legitimidade e regularidade da atuação policial, a eficácia e a
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eficiência da atividade operacional desenvolvida, da gestão orçamental, patrimonial dos
recursos humanos, de forma a promover a qualidade do desempenho e prestação policiais,
a otimização da relação polícia/cidadão e a salvaguarda dos direitos fundamentais.
Atento o âmbito de atuação da Inspeção, a PSP pretende desenvolver, em 2014, as
seguintes atividades: realização de ações inspetivas e/ou auditorias nas áreas operacional,
recursos humanos, logística e financeira, disciplina, armas e explosivos e segurança
privada; realização de ações de seguimento (follow-up); avaliação dos recursos a armas de
fogo (RUAF), com vista à sua validação; avaliação do processo reclamatório;
disponibilização de produtos informativos na intranet, com vista a divulgar a atividade da
Inspeção; conceção e implementação de instrumentos para avaliação, qualitativa e
quantitativa, da atividade do serviço de Inspeção; elaboração do Plano de Prevenção de
Riscos de Corrupção e Infrações Conexas para 2014 (PPRCIC 2014); elaboração do
relatório de execução referente ao PPRCIC 2013 e realização de ações de auditoria
específicas para verificação da implementação das medidas de prevenção previstas no
PPRCIC 2014.
2.3.2. Assuntos jurídicos
Tendo em vista o cumprimento eficaz das atribuições legais do Gabinete de Assuntos
Jurídicos (GAJ), prevêem-se, para o ano de 2014, as atividades a seguir enumeradas:
exercer o patrocínio do Ministério da Administração Interna e da PSP no âmbito do
contencioso administrativo, sempre que os atos impugnados tenham sido praticados por
órgãos da PSP; acompanhar e participar noutros processos de natureza administrativa,
judicial ou outra em que a PSP seja interessada; colaborar com os órgãos do Ministério
Público competentes nos processos administrativos e judiciais em que estejam em causa
os interesses próprios da PSP ou do Estado através desta; preparar a intervenção dos
membros da Direção Nacional em processos de recurso administrativo; emitir pareceres,
prestar informações e proceder a estudos de natureza jurídica; assegurar o apoio técnico-
jurídico à atividade operacional da PSP e promover orientações sobre procedimentos a
adotar pelos serviços da PSP em matérias de natureza técnico-jurídica
2.3.2.1 Deontologia e disciplina
Por força do Despacho n.º 1478/2013, de 14JAN, do Diretor Nacional da Polícia de
Segurança Pública, o Gabinete de Deontologia e Disciplina passa a funcionar na
dependência do Gabinete de Assuntos Jurídicos.
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Os serviços de deontologia e disciplina pugnarão, em 2014, pela agilização dos
procedimentos tendentes à salvaguarda da justiça e disciplina na PSP, pretendendo-se
desenvolver as seguintes ações: incrementar o número de processos registados na
aplicação de gestão processual (GDD); aumentar a taxa de conclusão de processos em
matéria de deontologia e disciplina (processos iniciados/processos concluídos); manter o
nível das pendências dos processos de natureza disciplinar, indemnizatória, reabilitacional
e de amnistia e recompensa; rentabilizar as novas tecnologias já implementadas, tendo em
vista a desmaterialização de atos e a simplificação de procedimentos; No âmbito da
aplicação GESDD, consolidar a abrangência de todos os Núcleos de Deontologia e
Disciplina (NDD) e associar à aplicação informática as peças processuais de maior relevo
no procedimento disciplinar, de sanidade, administrativo, de reabilitação, de amnistia, de
apoio judiciário e outras; reduzir a pendência dos processos por acidente de trabalho e
reduzir a pendência dos recursos hierárquicos.
2.3.4. Estudos e planeamento
A vertente de estudos e planeamento assumirá em 2014 um papel de acrescido relevo no
seio da estrutura policial e da atividade a desenvolver.
Na área de estudos técnicos e análises prospetivas sobre matérias policiais, de
planeamento e gestão de atividades, desenvolver-se-ão esforços no sentido de: efetuar
o planeamento anual e global de atividades, alinhando os recursos, e produzir o
respetivo relatório, bem como proceder à fixação de objetivos operacionais anuais que
suportem o QUAR, no âmbito do SIADAP, acompanhando a respetiva execução e
realizando a avaliação final; desenvolver os instrumentos adequados à
institucionalização das Grandes Opções Estratégicas integradas e plurianuais; apoiar o
processo decisório da PSP, produzindo pareceres e memorandos sobre matérias de
interesse policial; garantir a atualização, diversidade e interconexão do acervo
legislativo referente à informação jurídica relacionada com as matérias de interesse
policial, facultando o acesso a todo o pessoal da PSP, por via eletrónica (intranet), bem
como manter o acervo histórico-legislativo sobre a vida institucional da PSP; gerir e
participar na conceção, implementação e avaliação de projetos, em particular de
modernização administrativa, associando as novas tecnologias de informação;
fomentar a certificação da qualidade dos serviços prestados ao cliente externo e do
processo produtivo interno e gerir a certificação eletrónica de assinaturas digitais do
cliente interno.
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O Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP) pretende ainda, no âmbito da sua visão e
estratégia para 2014, constituir-se como pólo aglutinador de ideias, projetos e informação
organizacional, em ordem à persecução de uma visão superior e com respeito por valores.
2.3.5. Informática
No intuito de garantir a funcionalidade dos recursos informáticos necessários à PSP, em
2014, procurar-se-á dar resposta aos eventuais problemas técnicos de inoperacionalidade
dos recursos informáticos, disponibilizados aos diversos serviços da instituição policial,
bem como, de forma personalizada, prestar apoio aos utilizadores, no sentido de se
consolidarem as suas competências ao nível das aptidões.
Na sequência do Plano Estratégico do Sistema de Informação da PSP, continuar-se-á a
assegurar a criação, manutenção e disponibilização da informação necessária à atividade
operacional e de gestão da organização, garantindo a sua atualização, coerência,
integração e acessibilidade, em tempo útil e de forma segura.
Considerando que nesta área de intervenção se assiste a um constante
desenvolvimento, reestruturação e implementação de novas funcionalidades dos
sistemas operativos, para 2014, tendo em vista contribuir para a prossecução dos
objetivos operacionais traçados para a PSP, tenciona-se atingir as seguintes
atividades sectoriais: identificar, definir e implementar, ao nível do SEI, novos
processos necessários ao cumprimento dos objetivos operacionais; assegurar a
gestão e manutenção dos componentes basilares dos sistemas de informação, que
constituem as infraestruturas de suporte aos serviços e aplicações disponibilizados
aos utilizadores; assegurar o suporte dos serviços operacionais, associados à gestão
de serviços técnicos e dos seus ambientes, garantindo, dessa forma, um apoio
permanente aos utilizadores dos sistemas de informação residentes na PSP;
assegurar, no âmbito do SEI, o bom funcionamento dos sistemas operacionais,
detetando e corrigindo as anomalias reencaminhadas pelo helpdesk de 1ª linha,
garantindo, dessa forma, a eficácia do Sistema; assegurar, no âmbito das
responsabilidades do GSI, a implementação do GeRFiP; assegurar, no âmbito das
responsabilidades do GSI, a implementação do SIGESP; identificar, definir e
implementar, do domínio do Legacy, novas funcionalidades necessárias ao
cumprimento dos objetivos e garantir a qualidade e satisfação dos utilizadores em
relação aos serviços disponibilizados.
Tendo em vista a concretização das atividades sectoriais delineadas, desenvolver-se-
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ão os seguintes objetivos: diminuir o tempo médio de resposta aos incidentes
resolvidos na 1ª linha; aumentar o número de respostas com a designação de
“satisfaz” em inquérito a realizar na 1ª quinzena no mês dezembro a 3 sistemas de
informação a identificar; número de funcionalidades/melhorias implementadas nos
sistemas de informação de gestão (RH, SAD, Formação, Logística e Finanças);
número de melhorias de índole tecnológica no datacenter da PSP; número de
funcionalidades/melhorias implementadas nos sistemas de informação de índole
operacional e de licenciamento; atualizar o Plano Estratégico de Sistema de
Informação (PESI), de acordo com os objetivos estratégicos da PSP; executar o PESI,
de acordo com o estabelecido; assegurar o envolvimento das diferentes estruturas da
PSP na identificação de oportunidades de desenvolvimento; promover decisões
transversais a toda a organização, priorizando e gerindo as iniciativas no âmbito de
SI, bem como os respetivos investimentos, de acordo com a estratégia institucional;
elaborar, em colaboração com as demais unidades competentes, estudos de análise
e de desenvolvimento de aplicações, com vista à simplificação do tratamento da
informação entre os serviços; garantir a constituição de equipas adequadas aos
objetivos e requisitos de cada projeto SI/TI, assegurando a coordenação dos projetos
com vista à concretização e implementação dos requisitos ditados pelo negócio;
elaborar pareceres necessários à seleção de equipamentos Informáticos e sistemas
de informação; assegurar a gestão do datacenter da PSP e dos vários servidores
neles residentes, em regime de gestão total ou de simples hospedagem; assegurar o
funcionamento e administração das infraestruturas, bem como a manutenção dos
equipamentos Informáticos; assegurar a gestão dos utilizadores; administrar os
sistemas operativos instalados nos diversos servidores que suportam os sistemas de
informação, residentes no datacenter da PSP; administrar os sistemas de Gestão de
Base de Dados utilizados na PSP; garantir a segurança dos Sistemas de Informação
residentes na PSP; assegurar, no âmbito da PSP, a interoperabilidade com os demais
sistemas de informação das forças e serviços de segurança, bem como com outros
sistemas externos que interajam com os sistemas de informação da PSP; assegurar a
manutenção corretiva e evolutiva das aplicações administrativas e de suporte, assim
como das aplicações de apoio às missões operacionais; coordenar e apoiar os
Elementos de Ligação Informática (ELI´s); promover e colaborar nas ações de
formação dos utilizadores e administrar os sistemas integrados de informação e
aplicações informáticas.
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2.3.6. Relações públicas
No domínio da comunicação, informação e relações públicas pretende-se, em 2014, dar
continuidade às atividades que contribuam para a otimização dos fluxos de comunicação
interna, dirigida aos funcionários, e comunicação externa, dirigida às entidades públicas e
privadas e aos cidadãos em geral. Assim, desenvolver-se-ão ações que estimulem e
promovam a imagem e cultura organizacional da PSP, junto dos trabalhadores, e os
valores institucionais, junto dos públicos-alvo e sectores específicos da sociedade,
nomeadamente, através do contacto com os órgãos de comunicação social, para efeitos de
esclarecimento sobre a atividade desenvolvida por esta organização policial.
Deste modo, assegurar-se-ão as funções conducentes ao bom funcionamento dos serviços
e processos produtivos de comunicação interna, de comunicação externa e da realização
de atos sociais relevantes para a imagem institucional da PSP, mormente o Dia da PSP,
concertos abertos ao público e manutenção do sítio da PSP na internet, na perspetiva da
prestação de um serviço público de qualidade que contribua para a satisfação plena da
sociedade.
Em termos mais concretos, no domínio das relações públicas, as principais atividades
operacionais para 2014 são as seguintes: promover a imagem institucional da PSP;
melhorar o serviço de comunicação e relações públicas; divulgar as atividades realizadas
pela PSP a nível interno e externo e coordenar a atividade da Banda de Música da PSP.
Neste contexto, para 2014, prevêem-se os seguintes objetivos: incrementar o número de
respostas dadas aos órgãos de comunicação social; incrementar o número de respostas
dadas no âmbito das redes sociais; aumento da percentagem de notícias veiculadas no site
da PSP; atualizar permanentemente o site da PSP, melhorando a sua funcionalidade e
operatividade; consolidar a intervenção da PSP nas redes sociais mais importantes,
promovendo, também por esta via, o contacto ativo com os cidadãos que nelas interagem;
estabelecer parcerias com entidades de reconhecida implementação social; organizar
estratégias de visibilidade policial; representar a PSP nos órgãos de comunicação social
nacionais, sempre que estejam em causa matérias de interesse para todo o efetivo policial;
aumentar a capacidade de resposta às solicitações dos órgãos de comunicação social,
bem como dos cidadãos que utilizem as ferramentas digitais disponíveis, designadamente
as redes sociais e o correio eletrónico; analisar a imprensa nacional e, sempre que
necessário, promover o direito de resposta sobre notícias que possam desencadear, de
forma errónea, perceções negativas do serviço policial; acompanhar e analisar as notícias
produzidas pelos órgãos de comunicação social e, consoante os assuntos noticiados,
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
Página 94 de 190
encaminhá-las para os competentes órgãos da PSP, sugerindo estratégias de combate às
menos positivas; promover, junto dos órgãos de comunicação social, redes sociais e
internet da PSP, a difusão das operações policiais realizadas a nível nacional, bem como
dos seus objetivos, apresentando os resultados alcançados; estabelecer parcerias com
entidades públicas ou privadas que partilhem preocupações sociais comuns; elaborar e
promover a divulgação de comunicados de imprensa, emitidos pelo Diretor Nacional;
promover ao longo de todo o dispositivo, a divulgação das orientações/esclarecimentos
prestados pelo Diretor Nacional, via correio eletrónico - O Diretor Nacional Informa - e
organizar e coordenar a atividade da Banda de Música da PSP, de forma a ser possível dar
resposta ao máximo de solicitações efetuadas.
2.3.7. Apoio geral
No âmbito do apoio geral a prestar aos serviços da Direção Nacional da PSP e às demais
unidades de polícia, tendo por finalidade manter e, se possível, aprofundar a colaboração e
apoio às atividades a desenvolver por esses serviços, considera-se prioritário, para 2014,
estabelecer o seguinte:
No âmbito da atividade transversal de apoio administrativo prestado às restantes
unidades de polícia, diligenciar no sentido de proporcionar as melhores condições de
conservação e funcionalidade das instalações e equipamentos, tendo em vista
otimizar as atividades desenvolvidas pelos respetivos serviços;
No exercício das competências atribuídas, continuar-se-á também a desenvolver
todo um conjunto de atividades administrativas, tendo em vista: Dar resposta às
necessidades de carácter operacional; enquadrar administrativamente questões de
ordem disciplinar; prestar apoio administrativo a outras unidades da PSP;
Administrar e controlar a segurança das instalações, equipamentos e demais
material, por forma a: rececionar, expedir e arquivar toda a correspondência da
Direção Nacional; zelar pela manutenção e conservação dos edifícios da Direção
Nacional; consolidar o sistema de registo de expediente e gestão documental
“GESDOC”; desenvolver a prática de serviços partilhados com outras unidades ou
Comandos, de harmonia com a LO/PSP e o que vier a ser superiormente
determinado e assegurar o funcionamento da Biblioteca, do Arquivo Central, do
Museu e da Banda da PSP.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
Página 95 de 190
2.3.7.1. Arquivo histórico, museu e biblioteca
A prossecução destes objetivos, em 2014, impõe que se continuem a desenvolver as
diligências necessárias, no âmbito de atividades e projetos como a implementação do
museu da PSP, assegurando a catalogação, a conservação e exposição de objetos de
valor histórico e artístico ímpar, uma fonte de formação para cidadania, sobretudo da
comunidade escolar, ou no âmbito do funcionamento da Biblioteca da PSP, em conjugação
com o ISCPSI, nos termos da Lei Orgânica da PSP.
2.3.8. Assistência religiosa
O Centro de Assistência Religiosa da PSP, nos termos dos normativos legais que regulam
a matéria, vai continuar a assegurar e a promover, no ano de 2014, a assistência religiosa
ao pessoal da PSP, aposentados e seus familiares.
Tendo sempre presentes os princípios da liberdade religiosa o CAR tentar, irá proporcionar
assistência moral e espiritual às pessoas que dela careçam; fazer atendimento e
aconselhamento pessoal; dar resposta especializada em assuntos de ordem religiosa;
prestar assistência a grupos de reflexão, e tentar promovê-los na EPP e ISCPSI; promover
ações de formação no âmbito da moral e da família; ajudar na preparação e celebração de
sacramentos; garantir cerimónias religiosas nos acontecimentos festivos, e quando
solicitado; visitar pessoal doente, ferido ou detido; acompanhar as famílias em situações de
luto ou de dor; servir de elemento de ligação com as comunidades religiosas locais em
assuntos específicos; colaborar na formação em deontologia e ética policial; apoiar
atividades de convívio e atividades culturais; cumprir o protocolo de cooperação com os
serviços sociais da PSP e integrar da melhor forma possível a Equipa Multidisciplinar de
Ação Social, a funcionar no Centro Integrado de Ação Social dos Olivais.
Irá também, ao longo deste ano, procurar dar passos no sentido de alargar e regulamentar
o serviço que presta, de acordo com o Decreto-Lei 251 /2009, integrando o Conselho
Consultivo da Assistência Religiosa, assim como, de acordo com o mesmo DL, cuidar da
coordenação de toda a Assistência Religiosa com a Capelania-Mor.
3. Ensino policial
As atividades de ensino policial encontram-se tipificadas, em termos de despesa financeira,
como atividade de Ensino Militar e Policial e são enquadradas nas medidas orçamentais da
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
Página 96 de 190
PSP, como por exemplo Material de Educação, Cultura e Recreio, conforme consta no
Anexo I.
Pela especificidade estatutária do ISCPSI, o mesmo elabora um Plano de Atividades anual,
não por imperativo legal expresso, mas como forma de melhor dar corpo à sua missão,
objetivos estratégicos, objetivos operacionais e atividades.
O Plano de Atividades do ISCPSI constitui Anexo II ao presente Plano de Atividades da
PSP.
3.2. Formação inicial técnica - EPP
A Escola Prática de Polícia (EPP), enquanto estabelecimento de ensino policial com a
missão de ministrar cursos e estágios de formação, aperfeiçoamento e atualização de
agentes e chefes, e de especialização para todo o pessoal da PSP, deverá em 2014:
organizar o Concurso de Admissão ao 11.º Curso de Formação de Agentes (CFA),
conforme previsto no Programa do XIX Governo Constitucional, e ministrar o citado curso
de acordo com os prazos definidos pela Tutela; aplicar um inquérito aos elementos
formados no 10.º Curso de Formação de Agentes, para avaliar a adequação da formação
ministrada ao exercício das funções policiais; apresentar um relatório decorrente do
inquérito acima enunciado, numa perspetiva de melhoria contínua e implementar uma
escola fixa de trânsito para crianças.
Este estabelecimento de ensino propõe-se também desempenhar um papel central na
formação técnico-profissional do efetivo da PSP, ao nível da atualização, especialização e
aperfeiçoamento, quer através da cedência de espaço formativo e/ou formadores, quer
através da organização das próprias ações formativas.
4. Recursos humanos, materiais e financeiros: afetação
A consecução das atividades decorrentes dos objetivos e orientações operacionais, far-se-
á de acordo com os recursos existentes ou previstos.
4.1. Recursos humanos afetos às atividades
Os recursos humanos passíveis de afetar a prossecução das atividades previstas para
2014, independentemente da natureza do vínculo jurídico de emprego, encontram-se
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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distribuídos pela estrutura geral da PSP, conforme proposta de mapa de pessoal da PSP
para 2014.
A distribuição dos profissionais com funções policiais e com funções não policiais, pela
estrutura orgânica, é também apresentada no quadro 11.
Quadro n.º 11 - Distribuição de pessoal com funções policiais e não
policiais
Nos quadros n.ºs 12 e 13, apresenta-se a distribuição diferenciada de elementos com
funções policiais e elementos com funções não policiais, pela Direção Nacional,
estabelecimentos de ensino e unidades de polícia.
VA (a) PR (b) VA (a) PR (b) VA (a) PR (b)
741 3,53% 289 36,26% 1.030 4,73%
Unidade Especial de Polícia 1.066 5,08% 11 1,38% 1.077 4,95%
C
oComandos Territoriais de PolíciaC
oComandos Regionais de Polícia
Açores 869 4,14% 34 4,27% 903 4,15%
Madeira 724 3,45% 19 2,38% 743 3,41%
Comandos Metropolitanos de Polícia
Lisboa 7.666 36,54% 48 6,02% 7.714 35,42%
Porto 3.358 16,01% 56 7,03% 3.414 15,68%
Comandos Distritais de Polícia
Aveiro 509 2,43% 16 2,01% 525 2,41%
Beja 195 0,93% 13 1,63% 208 0,96%
Braga 556 2,65% 15 1,88% 571 2,62%
Bragança 176 0,84% 15 1,88% 191 0,88%
Castelo Branco 227 1,08% 10 1,25% 237 1,09%
Coimbra 460 2,19% 24 3,01% 484 2,22%
Évora 206 0,98% 12 1,51% 218 1,00%
Faro 822 3,92% 23 2,89% 845 3,88%
Guarda 150 0,71% 12 1,51% 162 0,74%
Leiria 524 2,50% 24 3,01% 548 2,52%
Portalegre 186 0,89% 12 1,51% 198 0,91%
Santarém 399 1,90% 28 3,51% 427 1,96%
Setúbal 1.214 5,79% 31 3,89% 1.245 5,72%
Viana do Castelo 164 0,78% 9 1,13% 173 0,79%
Vila Real 192 0,92% 16 2,01% 208 0,96%
Viseu 237 1,13% 15 1,88% 252 1,16%
ISCPSI 139 0,66% 49 6,15% 188 0,86%
Escola Prática de Polícia 200 0,95% 16 2,01% 216 0,99%
20.980 100% 797 100% 21.777 100%
96,34% 3,66% 100%
Estrutura Geral
Recursos humanos, por unidade policial - 2014
Pessoal com funções policiais Pessoal com funções não policiais Total Global
(b) Peso relativo face aos totais globais, por comando e natureza das funções (policiais e não policiais), previstos para 2014.
Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.
Total Global
PR (b)
Direcção Nacional
Estabelecimentos de Ensino Policial
(a) Valores absolutos previstos para 2014, por Comando;
Unidades de Polícia
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
Página 98 de 190
Quadro n.º 12 - Pessoal com funções policiais, por categoria e unidade
policial
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4 12 16 11 35 10 88 19 162 181 402 70 472 741
Unidade Especial de Polícia 1 3 10 4 18 12 48 20 123 143 595 280 875 1.066
Comandos Territoriais de Polícia
Comandos Regionais de Polícia
Açores 1 1 1 3 3 25 34 9 81 90 470 275 745 869
Madeira 1 1 1 3 3 15 24 2 69 71 473 156 629 724
Comandos Metropolitanos de Polícia
Lisboa 1 3 12 15 36 166 233 69 753 822 3.001 3.610 6.611 7.666
Porto 1 1 10 8 26 68 114 19 398 417 2.083 744 2.827 3.358
Comandos Distritais de Polícia
Aveiro 1 1 4 3 10 19 7 48 55 400 35 435 509
Beja 1 1 1 5 8 2 24 26 130 31 161 195
Braga 1 1 3 4 12 21 14 54 68 430 37 467 556
Bragança 1 1 1 4 7 10 18 28 132 9 141 176
Castelo Branco 1 1 1 2 7 12 2 22 24 180 11 191 227
Coimbra 1 2 4 10 17 13 46 59 370 14 384 460
Évora 1 1 1 4 7 5 22 27 160 12 172 206
Faro 1 1 3 6 17 28 6 101 107 570 117 687 822
Guarda 1 1 2 1 3 8 4 17 21 112 9 121 150
Leiria 1 1 2 3 14 21 6 62 68 401 34 435 524
Portalegre 1 3 2 7 13 6 20 26 140 7 147 186
Santarém 1 1 2 1 14 19 12 46 58 311 11 322 399
Setúbal 1 3 5 2 35 46 15 121 136 720 312 1.032 1.214
Viana do Castelo 1 1 2 5 9 4 18 22 123 10 133 164
Vila Real 1 1 1 6 9 10 10 20 150 13 163 192
Viseu 1 1 2 6 10 7 23 30 183 14 197 237
ISCPSI 1 1 2 2 6 2 14 2 11 13 86 26 112 139
Escola Prática de Polícia 1 1 2 2 7 11 24 9 37 46 123 7 130 200
11 39 65 80 170 468 833 272 2.286 2.558 11.745 5.844 17.589 20.980
Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.
Total por Categoria
Estabelecimentos de Ensino Policial
Pessoal com funções policiais - 2014
Direcção Nacional
Estrutura Geral
Unidades de Polícia
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
Página 99 de 190
Quadro n.º 13 - Pessoal com funções não policiais, por categoria e unidade
policial 2014
O universo de profissionais a afetar ao cumprimento dos objetivos definidos, far-se-á no
quadro dos recursos financeiros disponíveis, tendo em vista a prestação de um serviço de
qualidade ao País e aos cidadãos.
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102 5 11 289
Unidade Especial de Polícia 2 1 1 11
Comandos Territoriais de Políca
Comandos Regionais de Polícia
Açores 2 11 2 34
Madeira 2 7 19
Comandos Metropolitanos de Polícia
Lisboa 3 12 8 48
Porto 7 12 5 56
Comandos Distritais de Polícia
Aveiro 2 6 16
Beja 2 1 13
Braga 2 4 15
Bragança 2 4 15
Castelo Branco 1 1 10
Coimbra 3 4 2 24
Évora 1 2 12
Faro 2 4 1 23
Guarda 1 3 12
Leiria 5 3 24
Portalegre 2 1 1 12
Santarém 2 7 28
Setúbal 2 8 3 1 31
Viana do Castelo 1 3 9
Vila Real 1 3 16
Viseu 1 4 15
ISCPSI 6 6 31 49
Escola Prática de Polícia 2 7 16
156 401 0 118 0 55 0 0 0 0 0 0 0 35 32 797
Estabelecimentos de Ensino Policial
Total por Categoria
Pessoal com funções não policiais - 2014
Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.
Direcção Nacional
Unidades de Polícia
Estrutura Geral
134
7
37
5
5
19
10
24 1
28 4
8
9 1
9
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16
7 1
18 1
1
2
9 1
16 1
5
12
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
Página 100 de 190
4.2. Recursos materiais
Os recursos materiais de suporte à atividade operacional da PSP são instrumentos vitais
para o pleno cumprimento da missão legal atribuída a esta instituição policial.
A prossecução das atividades de cariz exclusivamente policial exige todo um conjunto de
meios auto e outros equipamentos, tais como material técnico policial, armamento e
fardamento, ou instalações próprias para o efeito, como as esquadras de polícia.
4.2.1. Quadro específico de material técnico-policial
O desenvolvimento da missão legal da PSP impõe a utilização de diversos tipos de material
técnico-policial. No seio destes, e em concreto para garantir o reforço da segurança e
prevenção rodoviária, assumem particular relevo os equipamentos de radar, os
alcoolímetros e as balanças.
O material técnico-policial específico indicado no quadro n.º 14 encontra-se distribuído
pelas diversas unidades policiais de acordo com as necessidades operacionais, dispondo
as mesmas, segundo a sua dimensão e especificidade do serviço prestado, de outro tipo
de material técnico específico e adequado à natureza das funções exercidas pela PSP em
diversos domínios de atuação policial, nomeadamente de armamento e equipamento de
ordem pública, de fiscalização rodoviária, de investigação criminal, de inativação de
explosivos e segurança em subsolo e material de cinotécnica.
Quadro n.º 14 - Quadro específico de material técnico - 2014
QUADRO EQUIPAMENTO TÉCNICO DESIGNAÇÃO REF. QUANTIDADE
Radares
Multanova 54 Provida 15
TOTAL 69
Alcoolímetros 7110 (quantitativos) 204 7410 (qualitativos) 700
Balanças 48
4.2.2. Quadro global de meios auto
Os meios auto existentes na PSP encontram-se distribuídos pelo dispositivo policial de
acordo com as principais necessidades operacionais, decorrentes da natureza e atribuições
de cada serviço, como ilustra o quadro global de equipamentos auto a seguir apresentado.
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
Quadro n.º 15 - Quadro global de meios auto da PSP – 2014
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Unidade Especial de Polícia 335
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Comandos Territoriais de Políca 0
Comandos Regionais de Polícia 273
Açores 3 1 4 5 7 2 34 1 7 8 3 8 63 14 33 16 35 1 2 8 6 3 2 1 2 4 198
Madeira 5 1 1 4 4 5 1 20 1 1 2 4 1 5 45 18 16 30 1 3 7 3 6 3 2 1 2 6 0
Comandos Metropolitanos de
Polícia1.364
Lisboa 2 3 3 9 19 1 55 32 1 207 4 22 5 20 2 5 41 463 42 203 25 18 12 2 2 33 8 1 2 21 23 8 3 1 9 57 682
Porto 1 1 1 2 4 12 1 4 13 9 1 82 6 6 23 1 1 3 16 1 221 92 67 17 2 1 1 18 2 1 1 17 7 2 1 2 1 6 5 30 0
Comandos Distritais de Polícia 143
Aveiro 1 2 1 7 3 13 1 1 1 7 34 3 16 14 3 4 1 7 2 1 1 20 59
Beja 1 2 3 5 1 1 2 9 2 14 3 1 3 1 1 2 8 108
Braga 1 1 3 5 4 3 16 3 1 4 23 4 14 7 2 4 1 7 2 1 2 49
Bragança 2 1 3 6 1 1 3 15 1 8 3 2 1 1 1 69
Castelo Branco 2 2 3 6 2 1 2 4 16 11 9 4 3 1 1 2 133
Coimbra 1 1 4 1 8 6 16 1 1 1 6 25 2 13 16 3 1 4 7 2 1 1 1 1 10 78
Évora 2 3 9 1 1 3 19 10 9 3 9 2 1 2 1 1 2 225
Faro 2 1 1 3 2 1 2 8 3 40 2 2 3 14 1 5 33 23 13 3 1 8 1 6 6 1 3 3 34 47
Guarda 1 2 1 2 6 1 2 11 7 6 3 2 1 2 142
Leiria 2 1 1 3 3 7 8 18 1 2 1 5 35 8 13 10 2 5 1 1 6 1 2 6 51
Portalegre 3 1 2 5 2 3 12 3 7 4 1 1 2 1 2 2 124
Santarém 1 3 1 8 5 16 2 3 1 31 10 16 5 4 1 4 1 1 1 4 2 4 246
Setúbal 1 1 6 5 5 38 2 1 5 81 16 32 5 8 1 1 1 8 1 4 4 1 4 15 56
Viana do Castelo 3 2 2 3 6 1 2 18 7 5 2 2 1 1 1 62
Vila Real 2 4 7 1 5 19 10 3 4 3 1 1 1 1 78
Viseu 1 3 1 6 1 10 2 1 4 19 9 4 4 6 2 1 1 3 0
19
ISCPSI 4 1 3 4 2 1 1 1 1 1 32
Escola Prática de Polícia 4 3 4 1 2 4 2 1 3 1 1 2 1 1 1 1 0
124 2 5 5 6 11 1 2 5 2 23 10 151 5 1 41 156 5 80 1 3 2 4 4 1 9 4 2 613 9 53 1 50 119 4 8 43 173 16 1 2 1.213 106 560 238 155 31 6 14 128 1 93 1 1 1 4 22 108 81 19 2 12 17 1 5 3 1 2 3 3 1 1 33 30 1 197 4.851
Fonte: DMA / DL - DN/PSP, 20.11.2013,11:50 hrs
Quadro global de meios auto da PSP - 2014
Total por tipo de meio auto
Direcção Nacional
Unidades de Polícia
Estabelec. de Ensino Policial
Estrutura Geral
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4.3. Recursos financeiros
Os recursos financeiros da PSP para 2014 foram criteriosamente identificados e alinhados
com as orientações da tutela.
O orçamento da PSP para 2014 encontra-se resumidamente apresentado em termos de
despesa e receita, e consta de maior detalhe no Anexo I.
4.3.1. Orçamento de Funcionamento da PSP
Quadro n.º 16 – Orçamento da Despesa
Quadro n.º 17 – Orçamento da Receita
Total da Fonte
111 5.471.051 111 7.335.753 111 592.386.042
123 578.512 123 77.393.849
280 4.136 129 10.676.795
151 1.506.070
153 503.407
212 1.587.672
242 538.249
6.053.699 7.335.753 684.592.084 697.981.536
Total Fonte Fonte Fonte
Orçamento de Estado
Orçamento da Despesa
ISCPSI EPP Outras Unidades
Total da Fonte Total da Fonte
Total Proposto
Fonte Total da Fonte Fonte Total da Fonte Fonte Total da Fonte
111 5.471.051 111 7.335.753 111 594.628.219
123 598.500 123 85.595.013
280 4.269 129 10.918.043
151 1.506.070
153 503.407
212 1.588.395
242 538.403
6.073.820 7.335.753 695.277.550 708.687.123
Fonte: Departamento de Gestão Financeira
Orçamento da Receita
Orçamento de Estado
ISCPSI EPP Outras Unidades
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IV – Conclusão e Compromisso de Gestão
O Plano de Atividades apresentado constitui, para 2014, o compromisso da PSP com o
País e os cidadãos.
Esta Força de Segurança de capacidade integral, com 146 anos de vida institucional ao
serviço de Portugal, tem plena consciência do papel central que desempenha na sociedade
portuguesa e das responsabilidades acrescidas decorrentes do facto de ser a mais antiga
Polícia Portuguesa.
As linhas de orientação estratégica da política pública de segurança, definidas no
Programa do XIX Governo Constitucional, preconizam fazer de Portugal um País mais
seguro com o objetivo de reforçar a autoridade do Estado e a eficácia e prestígio das forças
de segurança.
A PSP tem também a noção exata da envolvente orçamental que caracterizará o ciclo de
gestão de 2014, quer a nível interno, quer ao nível do Programa do Governo.
Assim, a Polícia de Segurança Pública, com o natural apoio da Tutela e a habitual
colaboração institucional dos seus parceiros, tomará todas as medidas para rentabilizar
ainda mais os seus recursos, combater a criminalidade com eficácia, promover a
segurança rodoviária, incrementar o sentimento de segurança da população e investir na
melhoria contínua dos serviços prestados.
Em 2014, o País e os nossos concidadãos precisarão ainda mais da sua Polícia, e esta
Polícia procurará corresponder, fazendo ainda mais e melhor, incrementado a segurança
objetiva e subjetiva da comunidade e, por esta via, contribuindo para a sua qualidade de
vida.
Este é o nosso compromisso.
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Anexo I
ORÇAMENTO DE ESTADO
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Anexo II
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Ficha Técnica
Plano de Atividades ISCPSI / 2014
Autoria: Técnico Superior Firmo Ferreira
Núcleo de Avaliação e Qualidade
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança
Interna Lisboa, 07 de outubro de 2013
Versão III
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Índice
Índice de Figuras ......................................................................................................................... 120
Índice de Quadros ....................................................................................................................... 120
Prefácio ....................................................................................................................................... 123
1. Passado e Futuro – aposta na inovação e na eficiência ...................................................... 127
2. O ISCPSI – Caraterização ................................................................................................... 128
2.1 Ambiente Interno .............................................................................................................. 128
2.1.1 Fatores críticos de sucesso .......................................................................................... 128
2.1.2 Lema ............................................................................................................................. 129
2.1.3 Missão ........................................................................................................................... 130
2.1.4 Atribuições .................................................................................................................... 130
2.1.5 Visão estratégica .......................................................................................................... 131
2.1.6 Estrutura organizacional ............................................................................................... 132
2.1.7 Mapas de recursos humanos ........................................................................................ 135
2.1.8 Quadro legal da organização e funcionamento institucional ........................................ 142
2.2 Ambiente externo ............................................................................................................. 142
2.3 Destinatários ..................................................................................................................... 143
2.3.1 Cliente interno ............................................................................................................... 143
2.3.2 Cliente externo .............................................................................................................. 144
2.4 Efemérides ....................................................................................................................... 144
2.5 Análise das envolventes internas e externas ................................................................... 145
3. Orçamento previsto do ISCPSI ............................................................................................ 148
4. O ISCPSI – Estratégia organizacional [2012-2014] ............................................................. 149
5. 2014: opções estratégicas do ISCPSI ................................................................................. 156
5.1 objetivos operacionais e indicadores atribuídos ao ISCPSI para 2014 ............................ 160
6. Plano de atividades ISCPSI / 2014 ...................................................................................... 163
6.1 Atividades no âmbito do ensino superior universitário ..................................................... 164
6.2 Atividades o âmbito da formação externa ........................................................................ 164
6.3 Atividades no âmbito da formação da PSP ...................................................................... 165
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6.4 Outros eventos formativos no âmbito interno ................................................................... 166
6.5 Centro de Investigação [ICPOL] ....................................................................................... 167
6.5.1 Eventos Científicos ....................................................................................................... 168
6.5.2 Investigação .................................................................................................................. 169
6.5.3 Grupos de Trabalho e Projetos de Investigação ........................................................... 169
6.5.4 Publicações Científicas ................................................................................................. 171
6.5.5 Relações Exteriores e Participação em Eventos Internacionais ................................... 171
6.5.6 Cursos Intensivos e Pós-graduações ........................................................................... 172
6.5.7 Curso de Mestrado em Ciências Policiais – especializações em: segurança interna;
gestão da segurança e criminologia e investigação criminal ...................................................... 172
6.5.8 Doutoramento ............................................................................................................... 173
6.5.9 Biblioteca - CDI ............................................................................................................. 173
6.5.10 Investigadores ............................................................................................................... 173
6.6 Núcleo de Relações exteriores [NRE] .............................................................................. 174
6.7 Corpo de Alunos [CAL] ..................................................................................................... 175
6.8 Núcleo de Apoio Geral ..................................................................................................... 178
6.9 Gabinete de Sistemas de Informações e Comunicações [GSIC] ..................................... 180
6.10 Núcleo de Gestão Financeira [NGF] ................................................................................ 182
6.11 Núcleo da Avaliação e Qualidade [NAQ] .......................................................................... 184
7. Considerações finais ............................................................................................................ 186
ANEXO I – Referências ............................................................................................................... 187
ANEXO II – Mestrado não Integrado em Ciências Policiais – out2010/jun2013 ......................... 189
ANEXO III – Cursos não conferentes de grau académico .......................................................... 190
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Índice de Figuras
Figura 1 – Fatores críticos de sucesso ................................................................................... 128
Figura 2 – Estrutura orgânica do ISCPSI ................................................................................ 133
Figura 3 – Destinatários ............................................................................................................ 143
Figura 4 – Desenvolvimento institucional .............................................................................. 150
Figura 5 – ISCPSI / eixos de formação .................................................................................... 151
Figura 6 – Vetores estratégicos TIC 2013-2016 ...................................................................... 158
Índice de Quadros
Quadro 1 – Passado e Futuro: que atividades e que desafios ............................................. 127
Quadro 2 – Visão estratégica ................................................................................................... 132
Quadro 3 - Quadro de Pessoal com funções policiais ......................................................... 136
Quadro 4 - Quadro de Pessoal com funções não policiais .................................................. 138
Quadro 5 - Quadro de docentes policiais e não policiais .................................................... 138
Quadro 6 - Quadro de docentes policiais e não policiais ..................................................... 140
Quadro 7 – Calendarização de cerimónias ............................................................................. 144
Quadro 8 – Análise SWOT – Envolvente interna .................................................................... 146
Quadro 9 – Análise SWOT – Envolvente externa ................................................................... 146
Quadro 10 - ISCPSI / Projeto OE 2014 ..................................................................................... 148
Quadro 11 – ISCPSI / despesas com remunerações – Projeto OE 2014 .............................. 148
Quadro 12 – Opções estratégicas 2013-2016 ......................................................................... 156
Quadro 13 –Opções estratégicas PSP vs opções estratégicas ISCPSI ............................... 157
Quadro 14 –ISCPSI – Objetivos 2014 ...................................................................................... 157
Quadro 15 –ISCPSI/2014 – objetivos operacionais e indicadores de desempenho ........... 160
Quadro 16 –Atividades no âmbito da formação externa ....................................................... 164
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Quadro 17 – Atividades no âmbito da formação da PSP ...................................................... 165
Quadro 18 – Outros eventos formativos no âmbito interno ................................................. 166
Quadro 19 – Grupos de trabalho e projetos de investigação ............................................... 169
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“Marca ISCPSI:
Projeto com três décadas de duração ininterrupta e a mesma visão;
Único instituto de ensino universitário na área das ciências policiais e da segurança interna em Portugal;
Modelo de ensino universitário policial de referência para vários países e organizações europeias e no espaço lusófono;
Membro ativo da CEPOL, da AEPC e da INTERPA; Pioneirismo no ensino dos Direitos, Liberdades e
Garantias; Agência de proximidade à sociedade, via formação e
iniciativas de responsabilidade social.”
[in Apresentação “Perspectiva Institucional” de 24set2013]
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Prefácio
Como documento estruturante, o plano de atividades permite um melhor
acompanhamento do ciclo de gestão anual. Nele estão discriminados: a(s) estratégia(s),
os objetivos a alcançar, os projetos em curso, a programação das ações e a necessária
afetação de recursos.
Nos termos do nº. 1 do artº. 1º. do Decreto-Lei nº. 183/96, de 27 de setembro, e
ainda o nº. 1 do artº. 4º. da Lei nº. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, assim como a alínea c)
do nº. 1 do artº. 8º. da Lei nº. 66-B/2007, de 28 de dezembro, o plano de atividades é
entendido como documento nuclear do funcionamento dos organismos e entidades da
administração central do estado, os quais estão obrigados à sua elaboração anual.
Numa perspetiva de gestão ótima dos recursos existentes e de prestação de um
serviço de qualidade que se deseja, para além do próprio imperativo legal, a elaboração
do plano de atividades por parte do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança
Interna assume-se como um compromisso e um instrumento fundamentais em termos
de planeamento organizacional e em que são definidos e descritos, para um dado
período de tempo e consequente ciclo de gestão, a estratégia a adotar para
cumprimento dos objetivos, os objetivos de curto e ou médio prazo a cumprir pela
Instituição assim como as prioridades definidas e sua articulação com as orientações
gerais e específicas definidas pela PSP.
Atendendo à missão, valores e competências do ISCPSI, o plano de atividades
pretende refletir todo um sistema de planeamento estratégico e operacional da PSP,
entroncando fundamentalmente nas linhas de orientação estratégia constantes da
política pública de segurança, em conjugação com as Grande Opções Estratégicas da
PSP para o triénio 2013-2016.
O Plano de Atividades do ISCPSI para 2014, que se apresenta, visa
essencialmente cumprir as orientações estratégicas definidas, numa conjugação com a
sua especificidade própria como instituição de ensino superior universitário policial.
A elaboração deste plano, para além de ter obedecido a um processo de consulta
da legislação existente assim como das diretivas institucionais já difundidas pelo
dispositivo relativamente às principais orientações estratégicas para o próximo triénio, no
caso em apreço, teve ainda como elemento aglutinador e condutor, assim como principal
contribuinte, o documento oportunamente difundido pelo Diretor do Instituto, “Opções
Estratégicas para o ISCPSI (2012-2014) – Tradição e Inovação: ISCPSI+”. Não
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deixaram de exercer a sua influência, tendo constituído elementos de orientação, os
princípios presentes em alguma outra documentação produzida na Polícia de Segurança
Pública, nomeadamente no documento “Estratégia para as Tecnologias de Informação e
Comunicação na PSP 2013-2016” ou ainda na “Diretiva da Unidade Orgânica de
Recursos Humanos para 2013”, de 18 de junho de 2013. Mas, tal como previsto no
Decreto-Lei nº. 183/96, de 27 de setembro (Anexo – Esquema-tipo dos planos e
relatórios anuais de atividade), pela importância que assumiram para a completa
elaboração do presente plano de atividades, é de acentuar o compromisso assumido por
parte de todos os serviços deste Instituto que fizeram chegar ao Núcleo de Avaliação e
Qualidade os respetivos contributos, materializados nos seus objetivos e atividades
planeadas para 2014.
O Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, ao longo de 2014 e
tal como ocorreu ao longo de 2012 e de 2013, garantirá a rigorosa gestão de meios
através de uma contínua otimização da estrutura organizacional assim como da gestão
de recursos que lhe estão afetos; otimizará os processos de comunicação interna e
externa, assim como as tecnologias de informação e comunicação disponíveis, visando
a aproximação aos padrões e parâmetros de qualidade que se pretendem para um
ensino superior universitário de qualidade. Subjacente a todo o processo mas também
como um fim que se pretende, encontrar-se-á sempre presente como elemento
integrante e integrador do desenvolvimento do ISCPSI, a promoção da imagem
institucional, que se materializará também numa qualificação crescente dos serviços
prestados e a prestar, visando o cumprimento integral da missão.
Na perspetiva do cliente externo, aprofundar-se-á o processo de modernização dos
serviços prestados, através da otimização dos meios e da simplificação e
desmaterialização dos procedimentos, privilegiando a qualidade e o rigor do ensino
ministrado, procurando satisfazer os interesses do cidadão, também através de uma
melhor e mais completa informação ao mesmo, possível através dos instrumentos de
gestão concebidos e aplicados ao longo de 2012 e de 2013.
Ou seja, o ISCPSI materializará a sua ação no desenvolvimento de novas formas
de valorização do serviço prestado, não apenas através da procura do rigor académico
imposto pela lei do ensino superior, no qual a sua missão se materializa, mas também
no desenvolvimento e crescente qualificação de todos os serviços e recursos a eles
afetos, de apoio àquele objetivo, de que resultará inegavelmente a promoção da
qualidade do ensino superior aqui ministrado.
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Toda a atividade será desenvolvida com a máxima transparência e de acordo com
o conjunto de Valores que nos caracterizam e em que acreditamos:24
Lisboa e ISCPSI, 07 de outubro de 2013
24 Ver página seguinte: “Virtudes de um Oficial de Polícia”
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Virtudes de um Oficial de Polícia:
Camaradagem
Disciplina
Dedicação
Inteligência
Justiça
Isenção
Humanismo
Firmeza
Coragem
Responsabilidade
Solidariedade
Tolerância
Prudência
Humildade
Perseverança
Honradez
Honestidade
Lealdade
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Passado e Futuro – aposta na inovação e na eficiência
Quadro 1 – Passado e Futuro: que atividades e que desafios
Atividades Desafios
Evolução do Curso de Ciências Policiais
o 1984 a 1999: Licenciatura - Escola
Superior de Polícia
o 1999: Atribuída nova designação: ISCPSI
o 2008 – Início do processo de adequação a
Bolonha
o 2009/2010: Conclusão do processo de
adequação a Bolonha
o 2010: Implementação do Mestrado
Integrado e do Não Integrado
Mestrado integrado em Ciências Policiais
(1989 – 2013): 534 alunos nacionais e 104 da
CPLP, total de 638 alunos; Mestrado não
integrado aberto à sociedade civil: segurança
interna, gestão da segurança, criminologia e
investigação criminal, gestão municipal da
segurança e gestão civil de crises – 141
formandos;
(Nota: em 2013 participaram 2 formandos da
Polícia da República de Moçambique e 12 da
Polícia Federal do Brasil);
Cooperação CPLP no domínio da segurança :
106 formandos;
Cooperação europeia (CEPOL): 493
formandos e 74 formadores;
Docentes: 65 docentes em tempo parcial (dos
quais 24 são polícias;
Publicações – 32 e visitas recebidas (2012) –
117;
Conclusão do processo de acreditação
da Agência A3ES;
Contratação de docentes a tempo
integral, por tempo certo;
Revisão do regime de ingresso e do
estatuto;
Automatização do processo escolar;
Ampliação da Biblioteca e realização de
obras de benfeitoria;
Aumento do espaço
laboratorial/experimental – Investigação;
Criação de um centro de excelência
empresarial na área da segurança;
Doutoramento, em associação com a
Universidade do Minho;
Expansão da plataforma de e-learning à
rede de academias de polícia lusófonas
e da AMERIPOL;
Criação da Pós-graduação em Gestão
de Segurança da Aeronáutica Civil, em
parceria com o INAC;
Criação do Curso de Auditores em
Justiça e Segurança, em parceria com o
INHESJ (Paris);
Implementação de Mestrado Não
Integrado Internacional, em associação
com academias policiais alemãs, e
aprofundamento da participação no
Erasmus policial;
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Atividades Desafios
Desde 2010:
o 2 Cursos de Pós Graduação:
Gestão Civil de Crises
Segurança Interna
o 6 Cursos de Mestrado Não Integrado (mais
de 60 alunos):
Segurança Interna
Criminologia e Investigação
Criminal
o Curso avançado em segurança para o
setor empresarial (Diretores de
Segurança): 58 participantes (45
empresas);
o Cursos para Jornalistas
o Sala de Simulação
Concretização do protocolo de
cooperação académica com a
Universidade de Segurança Pública dos
Cidadãos da China (Pequim);
Participação no sistema de avaliação e
formação da atividade de segurança
privada;
Curso de Mestrado para CPLP
Versão online e em inglês de
publicações científica
O ISCPSI – Caraterização
Ambiente Interno
O Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI) é um
instituto policial de ensino superior universitário que tem por missão formar oficiais de
polícia, promover o seu aperfeiçoamento permanente e realizar, coordenar ou colaborar
em projetos de investigação e desenvolvimento no domínio das ciências policiais.
Fatores críticos de sucesso
FIGURA 1 – FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
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Lema
Ao longo do ano 2014, a dinâmica a desenvolver em torno da excelência na
prestação dos nossos serviços basear-se-á na divisa que nos caracteriza e identifica:
“Victoria Discentium Gloria Docentium”.
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
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Missão
O Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI), enquanto
instituto policial de ensino superior universitário, tem por missão ministrar formação
inicial e ao longo da vida aos oficiais de polícia da Polícia de Segurança Pública (PSP),
através de ciclos de estudos conducentes à obtenção de graus académicos em ciências
policiais e de ciclos de estudos não conferentes de grau académico, nos termos da
legislação aplicável.
O ISCPSI pode ainda ministrar formação académica e técnico-profissional
destinada aos técnicos superiores e dirigentes das forças, serviços e organismos de
segurança, das polícias municipais e de outras entidades com atribuições e
competências no âmbito da segurança interna.
Este estabelecimento de ensino superior visa a formação de oficiais destinados a
integrar o mapa de pessoal com funções policiais da PSP, bem como a comunidade em
geral, em matérias relacionadas com a segurança interna e a prevenção criminal.
Atribuições
No quadro das suas atribuições e competências, foram atribuídos ao ISCPSI os
seguintes objetivos, que têm mantido uma estrutura comum, os quais foram globalmente
alcançados ou mesmo superados:
Ministrar anualmente o curso de mestrado integrado em Ciências Policiais
(modelo de Bolonha) e os subsequentes estágios para oficiais de polícia;
Participar, em particular, na formação de quadros policiais para organismos e
missões internacionais;
Conceber e realizar seminários e conferências internacionais no âmbito da
segurança interna;
Promover, participar e colaborar em projetos de investigação e desenvolvimento,
nacionais e internacionais, integrados em objetivos de interesse nacional, europeu
e internacional no domínio da segurança interna;
Dinamizar e coordenar a participação da PSP no âmbito da Academia Europeia
de Polícia (CEPOL), da Associação Europeia de Colégios de Polícia (AEPC) e de
outras redes e instituições, nacionais e estrangeiras, que desenvolvam a sua
atividade no âmbito da segurança interna;
Promover e aprofundar as relações com os países da lusofonia;
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Realizar cursos/simpósios no âmbito do programa anual da Academia Europeia
de Polícia (CEPOL), em áreas como: ordem pública, gestão de multidões e
tecnologias de segurança; prevenção criminal e segurança urbana; simpósio
científico sobre gestão de grandes eventos públicos;
Realizar Estágios de Comando e Direção para oficiais de países da CPLP;
Colaborar na conceção e implementação de cursos de formação e promoção de
oficiais da CPLP, nos países de origem;
Instalar e carregar a nova base de dados da Biblioteca do ISCPSI;
Desenvolver procedimentos conducentes à Acreditação dos Cursos de
mestrados, por parte da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior,
garantindo o cumprimento de todos os pressupostos que caracterizam os
sistemas internos de garantida de qualidade numa Instituição de ensino superior.
Promover, participar e colaborar em publicações científicas, periódicas e avulsas,
do Instituto ou de outras instituições públicas e privadas, nacionais e
internacionais;
Promover a imagem institucional;
Organizar e ministrar outros cursos e estágios de aperfeiçoamento e
especialização de interesse para a PSP.
Visão estratégica
Pretende-se que o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
continue a ser uma instituição altamente prestigiada no âmbito das ciências policiais,
com elevado grau de profissionalismo. Os vetores estratégicos consagrados no quadro
abaixo apresentado, representa as linhas orientadores em que se desenvolve o âmbito
de ação .
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Quadro 2 – Visão estratégica
Visão Estratégica
Ser uma instituição de ensino superior público com elevada qualidade, competitividade,
utilidade e notoriedade”
Vetores Estratégicos Eixos de Atuação
Ser uma instituição que forme profissionais
altamente qualificados, desenvolva estudos
científicos e contribua para a promoção da
qualidade e imagem da instituição policial
Formação de Oficiais de Polícia
Investigação Científica no âmbito das
ciências policiais
Formação Profissional contínua
Ser uma instituição que habilite com formação
académica o público em geral.
Conferir graus académicos ao público
em geral
Estrutura organizacional
O ISCPSI é uma instituição de ensino superior, inserido na PSP, sendo ainda um
serviço público com uma estrutura orgânica específica, que foi objeto de reestruturação
após a publicação da atual Lei Orgânica, com a subsequente regulamentação a ocorrer
mais recentemente.
A estrutura interna da PSP assenta numa matriz hierarquizada, contemplada nos
art.ºs 20.º, n.º 1, alínea a), e 21.º, n.º 1, da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro,
articulando-se os serviços da Direção Nacional em unidades orgânicas nucleares,
departamentalizadas, e em unidades flexíveis, do tipo divisão. A restante estrutura
nuclear, composta por Unidades de Polícia e Estabelecimentos de Ensino Policial,
possui uma estrutura orgânica bastante específica e diversa do demais aparelho do
Estado, apresentando uma estrutura interna igualmente hierarquizada, conforme
delineado pela Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, que aprovou a nova orgânica da PSP.
Na sequência do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado
(PRACE), a estrutura orgânica da PSP foi objeto de profunda racionalização e
otimização, dando origem à atual modulação.
A atual estrutura orgânica encontra-se ilustrada no quadro da página seguinte.
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FIGURA 2 – ESTRUTURA ORGÂNICA DO ISCPSI
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Mapas de recursos humanos
O ISCPSI ao abrigo da instituição organizada hierarquicamente em que está inserido
também mantém este nível de organização, obedecendo os funcionários do quadro de pessoal
com funções policiais à hierarquia de comando e o pessoal sem funções policiais às regras
gerais de hierarquia da função pública. No quadro seguinte está distribuído todo o efetivo do
pessoal que desempenha funções policiais e não policiais. No entanto pelas atividades que tem
vindo a desenvolver também se inclui o quadro de alunos e de docentes.
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Quadro 3 - Quadro de Pessoal com funções policiais
Quadro de Pessoal com Funções Policiais
Postos N.º de
Efetivos
Funções Atribuídas
Superintendente
1 Diretor
Intendente
1 Diretor-Adjunto
Subintendente
5
Diretor de Ensino
Diretor do ICPOL
Chefe do Gabinete do Diretor
Chefe do NDD
Comandante do Corpo de Alunos
Comissario 2
Adjunto do Comandante do Corpo de Alunos
Chefe do Núcleo de Relações Externas
Subcomissario
8
Chefe do Núcleo de Sistemas de Informação e
Comunicação
4 Comandantes de Curso
Chefe da Secretaria Escolar
Assessoria ao Diretor do ICPOL
Chefe do Núcleo de Logística
Chefe / Chefe
12 Gestão, Coordenação, Secretariado, Apoio e
Logística
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Principal
Agente Principal
82 Secretariado, Apoio e Logística
Agente 3 Secretariado, Apoio e Logística
TOTAL 115
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Quadro 4 - Quadro de Pessoal com funções não policiais
Quadro de Pessoal com Funções não Policiais
Categoria N.º de
Efetivos
Funções Atribuídas
Técnico-Superior
7
Gestão e coordenação nas seguintes áreas:
- Tradução
- Biblioteca
- Financeira
- Relações Públicas
- Psicologia
- Avaliação e Qualidade
- Recursos Humanos
Técnico de
Informática 1 Núcleo de Avaliação e Qualidade
Assistente-
Técnico 1
Apoio na seguinte área:
Serviços Sociais
Assistente
Operacional 12
Funções ligadas a
Higiene e limpeza
Copa e cozinha
TOTAL 21
Quadro 5 - Quadro de docentes policiais e não policiais
Quadro de Docentes Policiais e não Policiais
Função N.º de Categoria Nº. de Horas
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Efetivos de Lecionação
Pessoal
Docente
Policial
4 Superintendente
19
2 Intendentes
10 Subintendentes
1 Comissario
2 Subcomissário
1 Técnico Superior [efectivo da PSP]
Pessoal
Docente
não
Policial
2 Professores Catedráticos
35 20
Professores Auxiliares Convidados [Professores
Doutores]
15 Professores Assistentes Convidados [Mestres e
Licenciados]
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Quadro 6 - Quadro de docentes policiais e não policiais
Quadro de Alunos
Categoria N.º de
Alunos
ANO LETIVO 2013/2014
Aspirante
31
5.º ANO
25 nacionais (7 femininos e 18 masculinos)
o 6 Palops: 1 F e 5 M:
S. Tomé: 1 F e 2 M
Moçambique: 1 M
Cabo-Verde: 2 M
Cadete-Aluno
32
4.º ANO
25 nacionais (3 femininos e 22 masculinos)
o 7 Palops: 7 M:
Angola: 1 M
S. Tomé: 2 M
Moçambique: 3 M
Cabo-Verde: 1 M
Cadete-Aluno
33
3.º ANO
25 nacionais (7 femininos e 18 masculinos)
o 8 Palops: 1 F e 7 M:
Angola: 1 M
S. Tomé: 3 M
Moçambique: 1 F
Cabo-Verde: 1 M
Guiné: 2 M
Cadete-Aluno
26
2.º ANO
22 nacionais (3 femininos e 19 masculinos)
o 4 Palops: 1 F e 3 M:
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Angola: 1 M
S. Tomé: 1 M
Moçambique: 1 F e 1 M
Cadete-Aluno
25 +
PALOP’S
1.º ANO
25 nacionais (15 H & 10 M);
7 Palops (6 H & 1 M)
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Quadro legal da organização e funcionamento institucional
À PSP, para além de um vasto catálogo de leis da República, aplica-se um conjunto
especial de normativos legais, de onde se destacam:
Regulamento Disciplinar da PSP, aprovado pela Lei n.º 7/90, de 20 de fevereiro;
Orgânica da Polícia de Segurança Pública, aprovada pela Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto;
Lei de Segurança Interna, aprovada pela Lei n.º 53/2008, de 29 de agosto, retificada pela
Declaração de Retificação n.º 66-A/2008, de 28 de outubro;
Estatuto do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, aprovado pelo
Decreto-Lei, n.º 275/2009, de 02 de outubro, retificado pela Declaração de Retificação n.º
93/2009, de 30 de novembro;
Estatuto do Pessoal Policial da Polícia de Segurança Pública, aprovado pelo Decreto-Lei
n.º 299/2009, de 14 de outubro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 91/2009, de
27 de novembro;
Orgânica do Ministério da Administração Interna, aprovada pela Lei n.º 126-B/2011, de 29
de dezembro, alterada pelo Decreto-Lei n.º 161-A/2013, de 2 de Dezembro;
Regulamento do Fardamento e Uniformes do Pessoal com Funções Policiais da PSP,
aprovado pela Portaria n.º 634/2010, de 09 de agosto;
Regulamento de Admissão e Frequência do Curso de Licenciatura em Ciências Policiais,
aprovado pela Portaria n.º 101/95, de 2 de fevereiro;
Ambiente externo
O ambiente Externo com implicações diretas nas atividades desenvolvidas pelo ISCPSI,
dependem de fatores distintos:
Enquadramento Institucional ao qual deverá obedecer com as orientações estratégicas
definidas pela Direção Nacional da PSP.
Enquadramento legal que baliza a atividade do ensino superior policial, bem como as
regulamentações internas.
A sua atuação dependerá do público externo interessado na oferta que a instituição terá
disponível na área da formação, nomeadamente
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As suas atividades englobam ainda entidades interessadas no estabelecimento de
protocolos tendo em vista interesses comuns na área de investigação académica e/ou
empresarial.
Atividade académica deverá procurar apoios financeiros junto de candidaturas a projetos
comunitários em parceria com outras entidades universitárias
Destinatários
Os principais destinatários da atividade policial são:
(i) os cidadãos e as instituições, públicas e privadas (que esperam da PSP a prestação de
um serviço policial pautado pela eficácia, eficiência e qualidade), ou seja, o cliente
externo, bem como
(ii) os elementos que fazem parte da instituição policial, isto é, o cliente interno, conforme
representado no seguinte:
FIGURA 3 – DESTINATÁRIOS
Formandos
Cidadão
Protocolos
Institucionais Externo
Cliente
Oficiais
Alunos Interno
Funcionários
Cliente interno
A atividade do ISCPSI é dirigida para as necessidades previstas pela Direção Nacional
respeitante ao número de oficiais que se pretende formar, bem como no desenvolvimento de
estudos para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da doutrina policial, nomeadamente:
o Formação contínua;
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o Formação académica conferente de grau e não conferente de grau académico;
o Formação profissional para qualificação do efetivo da instituição.
Cliente externo
O ISCPSI desenvolve ainda atividades que vão de encontro as necessidade dos cidadãos
em geral:
Alunos do CMICP
Alunos do CMCP
Parcerias com instituições público-privadas.
Efemérides
A PSP, as suas unidades de polícia e os estabelecimentos de ensino, comemoram
anualmente o respetivo dia, realizando diversas atividades de índole cultural e policial, abertas
à comunidade.
Esta tradição anciã será cumprida em 2014, com a celebração das efemérides indicadas
no quadro seguinte, no sentido de aproximar a PSP da população e dar a conhecer melhor a
missão e o trabalho realizado em prol da cidadania e da segurança.
Quadro 7 – Calendarização de cerimónias
CERIMÓNIAS DATAS
Compromisso de Honra dos Aspirantes do 26º
CFOP
Junho
Comemoração do Aniversário da PSP Julho
Patrono da PSP Setembro
Cerimónia de Imposição de Platinas Outubro
Abertura Solene do Ano Letivo Novembro
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Análise das envolventes internas e externas
Para ajudar a preparar as opções estratégicas a definir pelo ISCPSI, foram analisados
através da ferramenta de trabalho SWOT, os vários Riscos/Problemas dentro da instituição.
Desta análise chegou-se à conclusão que o ISCPSI precisa de fazer algumas alterações
no que concerne aos procedimento da sua ação diária para ir ao encontro da sua missão e
atividade diária. Este diagnóstico procurou detetar quais pontos fortes (strengths), pontos
fracos (weaknesses), oportunidades (opportunities) e riscos (threats).
Face ao diagnóstico realizado, foi determinado que as atividades a desenvolver pela
instituição teriam de implementar medidas que reduzissem os riscos, eliminassem as
fragilidades e respetivos problemas e desenvolvesse como boa prática os pontos fortes
encontrados.
Estes problemas foram apresentados junto da A3ES, os quais não foram impeditivos da
acreditação do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais
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Quadro 8 – Análise SWOT – Envolvente interna
ENVOLVENTE INTERNA
Pontos Fortes Pontos Fracos
A capacidade de organização e a estrutura funcional
O trabalho em equipa
A qualificação académica, científica e profissional do Corpo Docente
A investigação desenvolvida pelo centro e Investigação dentro das
áreas científicas do Curso de Mestrado
Os espaços letivos
Os equipamentos didáticos
A disponibilidade e flexibilidade do pessoal docente e não docente
A vertente europeia e internacional do Curso
A existência de muitos candidatos à frequência do Curso de Mestrado
Não Integrado
Desenvolvimento de competências de liderança e gestão de equipas;
Palco de interiorização de valores essenciais à ação policiais:
disciplina, sentido crítico, altruísmo, ética e apartidarismo político;
A ainda não existência de um
quadro fixo de Corpo
Docente
A ainda não efetividade dos
investigadores
A exiguidade e o diminuto
acervo bibliográfico da
biblioteca
O diminuto quadro de
pessoal não docente
Défice de quadros
qualificados
Formação interna
insuficiente, sobretudo no
que se refere a áreas e
temas críticos
Quadro 9 – Análise SWOT – Envolvente externa
ENVOLVENTE EXTERNA
Oportunidades Ameaças
A criação de quadro próprio de Docentes
A criação de um quadro efetivo de investigadores permanentes e convidados
A criação de um novo espaço para a biblioteca, assim como o aumento
significativo do acervo bibliográfico
A criação de condições para cativar pessoal não docente qualificado e em
Falta de autonomia
financeira do ISCPSI,
pois poderá limitar o
acesso a
financiamentos para
projetos de
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ENVOLVENTE EXTERNA
Oportunidades Ameaças
número suficiente para melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo Instituto
O défice de qualidade de alguns estabelecimentos de ensino superior, poderá
constituir motivação acrescida para o aumento da procura do ISCPSI
Internacionalização do modelo de ensino policial: referência em vários países
europeus, incluindo a Alemanha, e no espaço lusófono;
Membro de referência da CEPOL (Academia Europeia de Polícia), em fase de
fusão com a EUROPOL, e da AEPC e da INTERPA;
Único instituto de ensino universitário policial em Portugal;
Projeto com três décadas de duração e a mesma visão;
Pioneirismo no ensino dos Direitos, Liberdades e Garantias;
Agência de proximidade à sociedade, via formação e iniciativas de
responsabilidade social.
investigação.
Avaliação externa
.
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Orçamento previsto do ISCPSI25
De acordo com os dados disponíveis, o quadro seguinte ilustra a proposta de orçamento
previsto para o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI):
Quadro 10 - ISCPSI / Projeto OE 2014
ISCPSI – Projeto OE 2014
Pessoal 4.781.663,09 €
Docentes 402.919,20 €
Bens 1.110.055,00 €
Serviços 719.378,00 €
Total 7.014.015,29 €
Quadro 11 – ISCPSI / despesas com remunerações – Projeto OE 2014
ISCPSI – Despesas com remunerações – Projeto OE 2014
Pessoal 3.358.371,93 €
Docentes (Mestrado Integrado) 394.660,76 €
Alunos 1.028.630,40 €
Assessores (Tarefa) 402.919,20 €
25 Fonte: Apresentação “Uma perspectiva Orçamental” de ago2013
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Total 5.184.582,29 €
O ISCPSI – Estratégia organizacional [2012-2014]26
A. O futuro imediato do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI)
constrói-se no presente, olhando o passado recente. Assim, o futuro próximo do ISCPSI se
projeta em oito eixos prioritários, a saber:
Alargar o espaço formativo – dos diplomas de especialização aos diplomas em estudos
avançados;
Descentralizar a realização de ações formativas, erguendo (momentaneamente), à
medida do calendário formativo e do plano de estudos, um polo (temporário) no Porto,
adentro do Comando local desta Polícia e com o apoio administrativo em especial.
Empreender a investigação aplicada no domínio da segurança interna (pública e não
institucional) – apoiar a tomada de decisão e fomentar a doutrina;
Rever o quadro normativo estatutário e regulamentar subsequente – maior convergência
com a missão alargada e a moldura jurídica do ensino universitário;
Reforçar a rede de parcerias – agregar o valor acrescentado de cada instituição
envolvida;
Gerar receitas acrescidas e captar fundos extraorçamentais para projetos de formação,
inovação e pesquisa;
Aprofundar a responsabilidade social – envolver mais as partes interessadas, nas ações
e eventos;
Renovar as instalações, os recursos e processos – da agilização do procedimento
financeiro às benfeitorias do imóvel e à expansão do espaço académico.
26 Este subcapítulo é constituído pelo documento “Projeto – objetivos para 2012-2014: Inovação e Tradição – ISCPSI+”,
datado de 26abril2012.
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FIGURA 4 – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
B. Esses eixos resumem a visão de ir mais além - um ISCPSI mais, ao serviço da comunidade
-, na convicção de que as dificuldades são um estímulo à inovação e ao
empreendedorismo, tendo em conta as lições colhidas nos últimos anos, bem como as
necessidades formativas emergentes e a escassez de investigação aplicada e atualizada,
nos domínios da segurança interna e da gestão pública do setor da administração interna.
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FIGURA 5 – ISCPSI / EIXOS DE FORMAÇÃO
C. Nesse exato registo, para o triénio 2012-2014, nasce a intenção de pugnar pela
consecução dos treze objetivos, e das correlativas atividades, todos a seguir expostos, e
no quadro contextual narrado no memorando n.º 1/2012, de que este projeto faz parte
integrante.
D. Uma parte significativa da visão exposta transpareceu já no Plano de Atividades para 2012
mas também no de 2013, deste Instituto, os quais têm estado alinhados com os sucessivos
Planos de Atividades da PSP.
E. Ademais, a ideia que preside à formação, é a de introduzir projetos de inovação e
desenvolvimento organizacional nos serviços, bem como a criação de uma rede de práticas
ao nível do MAI, e uma rede de conhecimento transversal às organizações.
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Aprofundar a vertente formativa interna:
a) Diploma de mestrado:
Rever o plano de estudos do Mestrado Integrado em Ciências Policiais, para criar três
variantes distintas (em vez da univariante atual): Gestão de Segurança Interna;
Administração e Finanças Públicas; Tecnologias de Informação e Comunicação.
Aperfeiçoar o sistema de seleção de admissão de candidatos cooperantes ao
Mestrado Integrado, para assegurar a prévia capacitação académica dos
selecionados, em articulação com a Direção Geral da Administração Interna
(SGMAI/DGAI).
b) Diploma de especialização:
Retomar a realização de cursos de promoção à categoria seguinte de oficial,
mormente o Curso de Comando e Direção Policial, com a concessão de créditos
académicos, após a publicação da respetiva portaria com o novo plano de estudo.
c) Intervenção teórico-científica:
Promover a difusão de boas práticas e de estudo de casos em Gestão da Segurança
de Grandes Eventos, tendo em vista o apoio à tomada de decisão, bem como o treino
em simulação virtual de cenários na sala laboratorial do ISCPSI.
d) Creditação, qualidade e suporte:
Implementar um quadro (mínimo) de docentes do ISCPSI, com recurso a funcionários
com e sem funções policiais na Polícia de Segurança Pública (PSP), que sejam
doutores (ou mestres) e que estejam, sobretudo, colocados no ISCPSI.
Dar seguimento ao processo de conclusão da acreditação dos ciclos de estudos
realizados no ISCPSI, junto da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino
Superior (A3ES).
Reforçar a cooperação com as instituições congéneres nos PALOP, apoiando e
assessorando os seus projetos formativos.
Atribuir créditos académicos (ECT) à formação ministrada, de acordo com a respetiva
carga horária.
Implementar um manual de qualidade da formação e proceder à avaliação dos
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docentes.
Apoiar, pedagógica e cientificamente, os profissionais da PSP, interessados na
aquisição dos graus académicos de mestre e doutor, nos domínios da segurança
interna, e publicitar os respetivos trabalhos.
Aumentar a oferta formativa externa:
a) Diplomas de especialização:
Fomentar os cursos de especialização, mormente: o Curso em Media Training sobre
Segurança, o Curso de Liderança e Gestão de Recursos Humanos, o Curso de
Orçamentação e Contabilidade Públicas ou o Curso de Contratação Pública.
Aumentar o número de candidaturas a cursos a realizar no âmbito do CEPOL
(Academia Europeia de Polícia), diversificando as temáticas a abordar, incluindo a
violência urbana, com recurso a docentes reputados, nacionais e estrangeiros, e ao
estudo de casos, em parceria com a Escola da Guarda (GNR) e Escola da Polícia
Judiciária (EPJ).
b) Diploma em estudos avançados:
Promover os cursos em estudos avançados para especialistas da Administração
Pública e do setor privado, como o Curso Avançado em Direção de Segurança.
Ministrar o Curso de Auditor de Segurança Aeronáutica, conjuntamente com o
Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).
c) Diplomas de pós-graduações:
Revitalizar os cursos de pós-graduação especializados, mormente a Pós-graduação
em Contraordenações.
Criar novas pós-graduações, como sejam em Investigação e Processo Penal ou em
Procedimento Administrativo e Disciplinar.
e) Creditação, inovação e suporte:
Concluir o processo de acreditação prévia do Doutoramento em Ciências Policiais, em
parceria com a Universidade do Minho.
Atribuir créditos académicos (ECT) à formação ministrada, de acordo com a respetiva
carga horária.
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Reforçar as parcerias com as universidades (ou respetivos centros de investigação),
nacionais e estrangeiras, e ainda com os observatórios de perfil académico.
Fomentar novas parcerias universitárias, para desenvolver linhas de investigação no
domínio das políticas e da governança da segurança.
Publicitar a carta de formação anual no sítio do ISCPSI.
Construir o novo espaço para a Biblioteca, como unidade orgânica de apoio ao ensino
e à investigação.
Abrir ao público uma livraria, junto à nova biblioteca.
f) Responsabilidade Social:
Atribuir vagas institucionais cativas e sem custo em todos os cursos ao dispositivo da
PSP, a gerir pela Direção Nacional (Departamento de Formação), consoante o perfil
do público-alvo, definido para cada ação de formação.
Promover a ligação institucional ao setor associativo e empresarial da segurança
privada.
Articular com as empresas a realização de estágios para os formandos, mormente a
SONAE SIERRA.
Desenvolver a investigação e os estudos aplicados de apoio à decisão:
Incrementar os estudos aplicados à medida dos problemas identificados e de apoio à
tomada de decisão, no âmbito da PSP e da governança da Administração Interna, em
parceria com centros e observatórios universitários, mormente o Observatório Político
(OP).
Dotar o Centro de Investigação com os meios humanos, materiais e financeiros
suficientes à prossecução dos objetivos estatutários.
Renovar a imagem institucional do ISCPSI:
Inaugurar um novo sítio na internet, com capacidade transacional e um balcão virtual
associado, além do acesso à plataforma e-learning para uso dos formandos.
Automatizar o processo administrativo escolar e potenciar o e-learning:
Informatizar o lançamento de sumários e de presenças às aulas dos formandos,
implementando uma secretaria virtual, acessível a docentes e aos alunos.
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Implementar a candidatura eletrónica aos cursos.
Adotar um gestor documental eletrónico que automatize os fluxos de trabalho, mormente
a entrada e a circulação de documentos.
Obter maior largura de banda de internet para explorar todas as potencialidades do e-
learning.
Rever os Estatutos e Regulamentos do ISCPSI:
Alterar os Estatutos, para resolver os disfuncionamentos internos ou as omissões
orgânico-funcionais existentes, como a inexistência de um quadro de docentes,
necessário num estabelecimento de ensino superior.
Propor a revisão da tabela de aptidão médica da PSP, aplicável às provas de seleção
médica dos candidatos à frequência do Curso de Mestrado Integrado em Ciências
Policiais.
Agilizar o processo de gestão financeira e de recursos humanos:
Desenvolver, no ISCPSI, o procedimento descentralizado de controlo e gestão de
recursos financeiros e de contratualização de serviços e bens.
Efetuar a inserção de dados e processamento de vencimentos na plataforma informática
denominada GIVeRH, no tocante aos docentes e investigadores contratados.
Aumentar a captação de receitas:
Incrementar o valor total das propinas cobradas, com o aumento da oferta formativa
externa e a realização de estudos aplicados, mediante solicitação específicas destes.
Propor a criação de uma taxa de candidatura ao Mestrado Integrado em Ciências
Policiais, no valor inicial de 50 euros, para suportar os custos administrativos de gestão
do processo.
Concorrer a fundos comunitários e a outros fundos disponibilizados, mormente da
Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), tendo em vista o desenvolvimento de
projetos formativos e de estudos aplicados – da prevenção situacional à gestão da
ordem pública – e a captação de receitas que fomentem a melhoria das instalações e
das tecnologias de informação.
Diminuir os custos de contexto:
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Reduzir em 10% os custos energéticos com o funcionamento do ISCPSI.
Remodelar as instalações:
Expandir as atuais instalações do ISCPSI ou, para as instalações da 4.ª Divisão, se esta
vier a ser deslocalizada para outras instalações.
Efetuar obras de benfeitoria no imóvel, mormente a reparação das paredes exteriores e
do piso do salão nobre (antigo).
Rejuvenescer a frota automóvel de apoio à docência:
Adquirir um novo veículo de transporte de passageiros para as deslocações dos
formandos.
Reforçar a ligação à sociedade:
Aumentar a participação ou a organização de eventos abertos à comunidade ou de
apoio às iniciativas de relevante interesse social, em articulação com associações
setoriais e entidades públicas, ONG’s e empresas privadas (responsabilidade social).
2014: opções estratégicas do ISCPSI27
Atendendo ao período temporal a que se refere o capítulo antecedente (2012-2014),
importa definir e priorizar os objetivos estratégicos do ISCPSI, não deixando todavia de ser
entendido com um projeto integrado e integrador, num continum que se prolongará (2016),
visando uma melhoria e desenvolvimento sistemáticos.
Os quadros seguintes28 ilustram as grandes opções estratégicas (e respetivos objetivos),
devendo dar-se especial atenção para aquelas cuja concretização se pretende alcançar ao
longo do período em referência (2013-2016):
Quadro 12 – Opções estratégicas 2013-2016
27 Fonte: Apresentação “ISCPSI – Linhas Estratégicas 2013-2016 – Inovação e tradição” de ago2013 28 Quadros extraídos da Apresentação em powerpoint “ISCPSI – Linhas Estratégicas (2013-2016)”.
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Quadro 13 –Opções estratégicas PSP vs opções estratégicas ISCPSI
Quadro 14 –ISCPSI – Objetivos 2014
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Mantendo o horizonte (2016) como elemento unificador de um projeto estruturado,
sistémico e consistente, e visando o cumprimento de valores como a Informação, a Inovação, a
Qualidade e a Sustentabilidade, o quadro seguinte sistematiza as principais metas a alcançar
(especificamente no que se refere às TIC), por este estabelecimento de ensino superior
universitário e respetivos colaboradores:
FIGURA 6 – VETORES ESTRATÉGICOS TIC 2013-201629
29 Fonte: Apresentação “ISCPSI” de 21ago2013
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Todavia, importa de igual forma, dar continuidade aos objetivos estratégicos e
operacionais já previstos no Plano de Atividades da PSP / 2013 e em cuja prossecução o
ISCPSI se encontra diretamente corresponsabilizado, seja como coordenador seja como
executante. Assim, e nessa perspetiva de continuidade, o ISCPSI assumirá como objetivos a
alcançar, aqueles que decorrerão do compromisso institucional da PSP:
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objetivos operacionais e indicadores atribuídos ao ISCPSI para 2014
Quadro 15 –ISCPSI/2014 – objetivos operacionais e indicadores de desempenho
Objetivos operacionais Articulação com os
OE 2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição
O
E
1
O
E
2
O
E
3
O
E
4
O
E
5
N.º Descrição Metas COORD.
(a)
EXEC.
(b)
8
Consolidar o modelo de
planeamento, gestão e
controlo de recursos
comunicacionais
X 32 Implementação da lista nacional de indicativos
rádio DEZ2013 DSIC
DSIC; DAG;
CMD’s; UEP;
ISCPSI; EPP
X 33 N.º de elementos em exclusividade de serviço
dedicados às comunicações
1 elemento
por
Unidade de
Polícia/Esta
beleciment
o de Ensino
(mínimo)
DSIC
DSIC; DAG;
CMDs; UEP;
ISCPSI; EPP
9
Implementar
metodologias de trabalho
inovadoras com recurso
X 34 % Plano de formação cofinanciado executado,
caso seja aprovado 75% DF
DF; UEP; CMD’s;
ISCPSI; EPP;
DNPSP
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Objetivos operacionais Articulação com os
OE 2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição
O
E
1
O
E
2
O
E
3
O
E
4
O
E
5
N.º Descrição Metas COORD.
(a)
EXEC.
(b)
às tecnologias de
informação e
comunicação e otimizar a
sua utilização no âmbito
da formação e ensino.
X 35 N.º total de horas de formação interna (exceto
tiro policial) 200.000 DF
UEP; CMD’s;
ISCPSI; EPP;
DNPSP
X 36 N.º de horas de formação de Tiro Policial 130.000 DF
UEP; CMD’s;
ISCPSI; EPP;
DNPSP
X 37 % Profissionais a abranger por ações formativas
(todos os não abrangidos em 2011 e 2012) 34% DF
UEP; CMD’s;
ISCPSI; EPP;
DNPSP
X 38 N.º de formandos abrangidos por ações de
formação e-learning 250 DF
CMD’s; ISCPSI;
EPP; DEP’s
11 Promover a imagem
institucional da PSP X 52
N.º de Newsletters do ISCPSI elaboradas e
difundidas 6 ISCPSI ISCPSI
12
Consolidar a nível
nacional e internacional a
relação entre a
componente de
X 53 N.º de seminários nacionais e internacionais a
organizar no domínio da segurança interna 3 ISCPSI ISCPSI
X 54 N.º de obras científicas a promover e a publicar 1 ISCPSI ISCPSI
X 56 N.º de cursos a organizar no âmbito do CEPOL 2 ISCPSI ISCPSI
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Objetivos operacionais Articulação com os
OE 2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição
O
E
1
O
E
2
O
E
3
O
E
4
O
E
5
N.º Descrição Metas COORD.
(a)
EXEC.
(b)
investigação académica e
científica com a
componente técnico-
policial e institucional
X 57 N.º de estágios de Comando e Direção para
Oficiais da CPLP a organizar 1 ISCPSI ISCPSI
13
Promover a qualidade do
Ensino e Formação na
PSP
X 58 % Ações formativas do POPH e RUMOS 2012
avaliadas em 2013 50% DF
DF; CMD’s;
ISCPSI; EPP;
DEP’s
X 59
Aplicar inquéritos aos Cursos de Mestrado
Integrado e não Integrado para avaliar os
padrões de qualidade
4 ISCPSI ISCPSI
X 60
Aplicar inquéritos ao corpo docente para aferir
os índices de qualidade da plataforma e-
learning
2 ISCPSI ISCPSI
X 61 Divulgar os indicadores de desempenho
instituídos pela A3ES 3 ISCPSI ISCPSI
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Plano de atividades ISCPSI / 2014
Ao longo do ano de 2014, o ISCPSI desenvolverá um conjunto de atividades inerentes à
sua missão, cuja responsabilidade de execução competirá aos diferentes serviços deste
Instituto. Assim, este capítulo espelhará de alguma forma a maior ou menor responsabilidade
de cada um dos diferentes serviços quer no que se refere aos objetivos delineados quer na
organização e execução dessas mesmas atividades para a prossecução daqueles.
Assim, no quadro das suas atribuições e competências, o ISCPSI, enquanto instituto
policial de ensino superior universitário policial, que tem por missão formar oficiais de polícia e
promover o seu aperfeiçoamento permanente, além de potenciar projetos de investigação no
domínio das ciências policiais, continuará, nos anos letivos de 2013/2014 e 2014/2015, e à
semelhança dos anos anteriores, a formar, não apenas oficiais destinados a integrar o mapa de
pessoal com funções policiais da PSP mas também oficiais e técnicos superiores desta Polícia
assim como outros elementos da comunidade e que encontrem neste Instituto a satisfação das
suas necessidades pessoais, sejam na área do respetivo desenvolvimento humano, sejam de
ordem técnica e profissional.
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
Atividades no âmbito do ensino superior universitário
V Curso de Mestrado em Ciências Policiais;
Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais (Curso de Formação de Oficiais
de Polícia):
Ano letivo 2013/2014 (desenvolvimento dos 1º., 2º., 3º, 4º. Anos e Estágio de
Aspirantes – frequentados pelos 30º., 29º., 28º., 27º. e 26º. Cursos,
respetivamente);
ano letivo 2014/2015 (desenvolvimento dos 1º., 2º., 3º, 4º. Anos e Estágio de
Aspirantes – frequentados pelos 31º., 30º., 29º., 28º., e 27º. Cursos,
respetivamente);
Concurso de admissão ao 4º. Curso de Formação de Oficiais de Polícia, para o 1º.
Ano (ano letivo 2014/2015).
Atividades o âmbito da formação externa
Cursos no âmbito do Colégio Europeu de Polícia (CEPOL) – número de cursos e de
participantes a definir;
Estágios / cursos no âmbito da cooperação com a CPLP (nº. de cursos / estágios e de
participantes a definir, assim como as respetivas origens).
Quadro 16 –Atividades no âmbito da formação externa
Curso / Ação Duração Horas
Nº. de
Formandos /
Curso
Público-Alvo
Gestão de segurança empresarial 4 dias 28 10 EMPRESAS
Gestão de segurança empresarial 4 dias 28 10 EMPRESAS
Gestão de segurança empresarial 4 dias 28 10 EMPRESAS
Gestão de segurança empresarial 4 dias 28 10 EMPRESAS
Curso Avançado para Diretores
de Segurança
12 semanas
(1 tarde/semana) 48 25 EMPRESAS
Pós Graduação em Urbanismo e 1 semestre 180 25 COMUNIDADE
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Segurança
Workshop de Media Management 4 dias 28 25 JORNALISTAS &
PSP
Volume de Formação 7520 horas
Atividades no âmbito da formação da PSP30
Quadro 17 – Atividades no âmbito da formação da PSP
Curso / Ação Duração Horas
Nº. de
Formandos /
Curso
Público-Alvo
Formação de Formadores 3 semanas 105 25 ISCPSI & PSP
Media Training 4 dias 28 12 ISCPSI
Media Training 4 dias 28 12 ISCPSI
Comando e Liderança 4 dias 28 25 ISCPSI & PSP
Comando e Liderança 4 dias 28 25 ISCPSI & PSP
Aviação Civil - Capacitação 4 dias 28 25 INAC
Aviação Civil - pós graduação 1 semestre 180 25 INAC
Contratação Pública 4 dias 28 25 PSP
Planeamento (reserva) 4 dias 28 25 ISCPSI & PSP
Comando de Operações
Complexas 4 dias 56 25 PSP
Redes Sociais e Novas
Tecnologias 4 dias 28 25 ISCPSI
30 Neste quadro não se encontra ainda contemplada a totalidade da formação a atribuir ao ISCPSI pelo Departamento de
Formação ou ainda a que vier a ser partilhada com este Instituto.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Tomada de Decisão, Resiliência e
Liderança 4 dias 28 25 ISCPSI & PSP
Volume de Formação 14097 Horas
Outros eventos formativos no âmbito interno
Quadro 18 – Outros eventos formativos no âmbito interno
Designação
do Curso
Fundamentação da
Necessidade do Curso
Necessidades Funções do Público-
alvo Of Ch Ag Civ Total
GIVeRH Melhoria do desempenho. 1 4 5 Administrativas
GESDOC Melhoria do desempenho. 4 4 Administrativas
TIP
Exercício de serviços
remunerados numa divisão
operacional – melhoria de
desempenho
1 1 Administrativas
SBV (Suporte
Basico de
Vida)
Para conhecimentos geral. 1 1 1 3 Administrativas
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Centro de Investigação [ICPOL]
Considerações Gerais
1. O plano de atividades – objetivos – do ICPOL – Centro de Investigação tem de ser aprovado
pelo Conselho Científico do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, nos
termos do n.º 3 do art. 1.º do Estatuto do ICPOL, aprovado pela Deliberação n.º 1120/2010, do
Conselho Científico conjugado com as alíneas b) e j) do n.º 1 do art. 15.º do Estatuto do
ISCPSI, aprovado pela Decreto-Lei n.º 275/2009, de 2 de outubro.
2. O ICPOL pretende, em geral, continuar o rumo de intervenção interdisciplinar da investigação e
da construção de parcerias interinstitucionais universitárias nacionais e internacionais.
3. Para o ano de 2014, tendo em conta o contexto social e económico, o ICPOL vai
promover todos os esforços para promover a reedição de cursos (mestrado, pós-
graduações, especialização) e o início de novos cursos de pós-graduação e de
especialização.
4. Tendo em conta a situação económico-social do país, o ICPOL vai fazer todos os
esforços para promover eventos científicos.
Competências do Centro de Investigação31
1. Compete ao centro de investigação desenvolver trabalhos e projectos de investigação
científica multidisciplinar no âmbito dos departamentos e das áreas científicas do ISCPSI, gerir
o centro de documentação e informação, promover a realização de colóquios, seminários e
congressos na área da segurança interna, bem como promover a publicação de estudos e
trabalhos científicos nesse âmbito.
2. As competências e a organização dos órgãos referidos no número anterior são estabelecidas
em estatuto próprio, a aprovar pelo conselho científico.
Recursos Humanos
1. Quanto aos recursos humanos, o ICPOL pretende desenvolver esforços para aumentar
a atividade dos Diretores de Departamento Científico e para que se crie um espaço
físico, dotado de meios materiais adequados à função.
2. Nesta linha, pretende-se continuar o processo de inscrição de investigadores
doutorados, mestres e licenciados como membros permanentes e não permanentes,
de forma a obter o máximo de sinergias internas e externas em projetos de iniciativa
própria e de responsabilidade solidária nacional e internacional.
31 Decreto-Lei nº. 275/2009 de 02 de outubro e Declaração de Rectificação nº. 93/2009 de 30 de novembro
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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3. Pretende-se, ainda, continuar a proceder à atualização dos ficheiros do link
Investigação, no site do Instituto, e do link Cursos, do Mestrado em Ciências Policiais,
de modo a integrar por completo o ICPOL- Centro de Investigação na e-comunidade
científica universitária.
4. Pretende-se que o preenchimento do link dos investigadores seja coerente e que se
mantenham apenas os investigadores que enviem a documentação – foto,
apresentação, investigação, publicações e conferências –, de modo a respeitarmos o
princípio da transparência e da publicidade institucional universitária imposto pelo
A3IES.
Meios Materiais
1. O ICPOL vai continuar os esforços de dotação do espaço do secretariado com meios
materiais próprios – mobiliário e informático (impressoras e fotocopiadora) –
necessários a prosseguir as valências de investigação, dos estudos pós-graduados,
conferentes e não conferentes de grau académico, da produção e publicação científica.
2. Pretende-se continuar a melhorar o acervo bibliográfico do CDI – aquisições, ofertas e
doações – e melhorar o funcionamento da plataforma de pesquisa on-line dos
documentos disponíveis no CDI – Biblioteca, por meio das verbas obtidas em cursos
autofinanciados dirigidos pelo ICPOL.
Eventos Científicos
O ICPOL pretende, ao longo do ano civil de 2014 e caso haja verbas suficientes, organizar os
seguintes encontros científicos:
a) Nível Internacional:
i. II Seminário Internacional de Ciência Policial e Política Criminal, em parceria com ESP/
ANP – Polícia Federal, com o apoio da Fundação Brasileira de Ciências Policiais, da
Associação Nacional de Polícia Federal, de Associações Sindicais das Magistraturas e de
Fundações Portuguesas.
ii. Modelos de Sistemas de Segurança Interna: apresentação de alguns estudos do projeto
de investigação MOD-SSI, com a participação de professores e investigadores
universitários, de personalidades do mundo científico, económico-financeiro, sanitário,
industrial e empresarial e associações judiciárias nacionais e estrangeiros, que tenham
como objeto de trabalho e de estudo a trilogia Liberdade, Justiça e Segurança. Pretende-
se obter apoio financeiro por meio de autofinanciamento, de inscrições e de apoios
institucionais.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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b) Nível nacional:
i. Conferência (uma tarde) sobre Segurança e Justiça em Momentos de Crise –
em parceria com o Observatório Político (OP).
ii. Desenvolver os debates científicos: modelo Almoço Científico sobre direitos
humanos, literatura e criminalidade, segurança e justiça, questões processuais
concretas da atuação policial.
Investigação
Apostar na produtividade individual e coletiva dos investigadores do ICPOL-Centro de
Investigação, no sentido de integrarem mesas de debate científico em congressos e seminários
nacionais e internacionais (realizados no estrangeiro e em Portugal).
- Referenciação dos investigadores que publicam em revistas, com avaliação
científica, a nível europeu e internacional.
- Referenciação dos investigadores que participam em projetos e eventos científicos
internacionais.
Grupos de Trabalho e Projetos de Investigação
O ICPOL-Centro de Investigação encontra-se inserido no desenvolvimento de vários
projetos de investigação:
Quadro 19 – Grupos de trabalho e projetos de investigação
Título Entidades
Envolvidas
Natureza
I-
Internacional
N- Nacional
Situação
Dissertações de
Mestrado (MD) /
Produto Científico
Projeto Europeu - Education for
Equality and Against Violence in
the Media
Universidade
de Salamanca e
ICPOL-ISCPSI
I
Aprovaçã
o Final
ALFA III: Doctorado Internacional
de Protección al Medio Ambiente
como Derecho Fundamental de
Region
Universidade de
Medellín, Universidade
de Salamanca e
ICPOL-ISCPSI
I
Avaliação
e
Aprovaçã
o
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Projeto “Adaptação ao Ensino
Superior Policial – ADESPOL” ICPOL-ISCPSI N Execução
Elaboração do 4.º
Relatório Científico
e Finalizar
Projeto – Grupo de Trabalho de
Técnicas de Intervenção Policial ISCPSI N Suspenso
Promover o início
do Projeto
Projeto Daphne II – Youth
Deviance and youth violence: a
European multiagency
perspetive on best practices in
prevention and control (YouPrev)
CESIS, ICPOL-ISCPSI I
Execução
Participação em
reuniões científicas
e elaboração de
documentos
científicos
Major Events Lab – Laboratório
de Grandes Eventos – com Três
linhas de Investigação
ICPOL – ISCPSI N/I Execução
Dissertações de
MD,
Relatório Final e
Publicação dos
Resultados
Comité Internacional Proyecto
DER2011-26954: Sistema
Procesal Penal y métodos
alternativos de resolución de
conflictos: Análisis critica y
propuestas ante la reforma del
proceso penal en el Espacio
judicial europeo
Universidades
espanholas
[Salamanca,
Cantábria, Valencia,
Tarragona, e Cádis],
italianas [Bolonha e
Salerno], Portuguesas
[Faculdade de Direito
da Universidade do
Porto, Universidade
Autónoma de Lisboa e
ICPOL-ISCPSI],
Argentinas
[Universidade de
Buenos Aires]
I Execução
1. Publicação das
atas da II Reunião
do Comité
Científico
internacional de
novembro de 2013.
2. Finalizar o
projeto.
DPP-AP: Projeto Direito
Processual Penal e Atividade
Policial
ICPOL - ISCPSI N Execução Dissertação de MD
GT - PTDC/IVC-ANT/5314/2012:
COPP-LAB: Circulações de
Policiais em Portugal, África
ICS-UL, UERJ,
ICPOL-ISCPSI,
SOCIUS/ISEG/UTL,
I
Aprovado
em
DEZ.12
Construção de
questionários,
elaboração do
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Lusófona e Brasil FD-UP, ISCTE-IUL Execução plano e execução
de entrevistas nos
vários países
lusófonos.
Produção e
apresentação de
papers em dois
seminários
internacionais
MOD-SSI: «MODELOS DE
SISTEMA DE SEGURANÇA
INTERNA»
ICPOL- ISCPSI,
UNIV.MINHO,
UNIV.COIMBRA, OP,
ANP-BRASIL,
UNIV.SALAMANCA
N/I
Aprovado
CC
31JAN13
Execução
1. Reuniões
científicas.
2. Seminário
internacional.
Publicações Científicas
O ICPOL pretende, no ano civil de 2014, promover e apoiar as seguintes publicações
científicas:
a) COLEÇÃO CIENTÍFICA:
- 1 Publicação (desde que haja verba).
- Reimpressão dos livros esgotados da coleção.
b) PUBLICAÇÃO DIGITAL: Dissertações do Mestrado Integrado dos Projetos de
Investigação através do link Investigação.
c) POLITEIA: POLITEIA, Lisboa: ISCPSI, Ano X (2013).
d) Apoiar e fomentar a publicação de artigos científicos de investigadores do ICPOL em
espaços científicos nacionais (suporte digital e suporte papel) e internacionais (p. e.,
Revista Brasileira de Ciências Policiais).
Relações Exteriores e Participação em Eventos
Internacionais
O ICPOL-Centro de Investigação, no âmbito das relações exteriores/eventos
internacionais e no ano de 2014, pretende:
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Fechar e promover a assinatura de dois Convénios com instituições congéneres
em países estrangeiros.
Fechar o convénio com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a
Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas.
Promover a participação de investigadores do ICPOL-Centro de Investigação em
congressos científicos no Brasil.
Promover a participação de investigadores do ICPOL-Centro de Investigação no I
Congresso Brasileiro de Ciências Policiais, a realizar pela Fundação Brasileira
de Ciências Policias, de 5 a 9 de maio de 2014.
Cursos Intensivos e Pós-graduações
1. Pretende-se promover os seguintes cursos de especialização:
a) I Curso de Gestão Estratégica em Cenários de Risco e Incerteza
b) I Curso de Direito Disciplinar
c) III Curso Intensivo de Contraterrorismo
d) I Curso de Contratação e Finanças Públicas
2. Pretende-se promover o I Curso de Pós-graduação em Justiça e Segurança
Curso de Mestrado em Ciências Policiais –
especializações em: segurança interna; gestão da
segurança e criminologia e investigação criminal
O ICPOL-Centro de Investigação propõe-se, ao longo de 2014, continuar a:
- Supervisão dos projetos e dissertações sob orientação.
- Formalização das orientações do III e IV Curso de Mestrado em Ciências Policiais,
nas especializações em Segurança Interna, em Gestão da Segurança e em
Criminologia e Investigação Criminal.
- Elaborar e submeter ao Conselho Científico os júris e datas das provas públicas do
Mestrado em Ciências Policiais, nas especializações em funcionamento.
- Lecionar o 1.º ano do V Curso de Mestrado em Ciências Policiais, nas
especializações em Segurança Interna, em Gestão da Segurança e em Criminologia e
Investigação Criminal.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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- Abrir e ministrar o 1.º ano – parte curricular – do VI Curso de Mestrado em Ciências
Policiais, na especialização de Criminologia e Investigação Criminal – constituído por
cidadãos estrangeiros lusófonos.
- Gerir 130 processos individuais de alunos: tratamento e processamento de toda a
documentação geral e individual para cada dossier do aluno dos cursos de mestrado.
- Gerir os processos individuais de cada docente dos cursos sob a responsabilidade do
ICPOL-Centro de Investigação e respetiva aprovação do corpo docente dos cursos de
Mestrado.
Doutoramento
O ICPOL-Centro de Investigação, detentor do processo neste momento, após a
submissão do processo para submissão à A3ES do Guião para Avaliação e Acreditação
Prévia do Curso de Doutoramento em Ciências Policiais, em associação com a Universidade
do Minho, e respetiva aprovação prévia, pretende promover o início do I Curso ao longo do
ano de 2014 (outubro).
Biblioteca - CDI
O ICPOL-Centro de Investigação, neste âmbito, propõe-se:
Continuar o esforço para tornar a biblioteca mais atualizada e moderna para os
nossos alunos, docentes, investigadores e pessoal externo.
Atualizar a base de dados – repositório institucional de dissertações do ciclo de
estudos de mestrado integrado em Ciências Policiais e de monografias de
licenciatura em Ciências Policiais.
Continuar a atualização da base de dados da Biblioteca.
Realizar a V Feira do Livro, em outubro de 2014.
Investigadores
Pretende-se, ao longo do ano de 2014, finalizar a implementação de um corpo mínimo
de investigadores do ICPOL – Centro de Investigação, com uma proposta de orçamento
para suporte de despesas e remuneração de atividades individuais e publicação em revistas
ou livros com avaliação científica.
A proposta dos valores deve ter em conta a grau académico do investigador e o nível
de publicação.
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Núcleo de Relações exteriores [NRE]
Competências do Núcleo de Relações Exteriores
1. Realizar, coordenar ou colaborar com outras instituições, nacionais ou estrangeiras,
em projetos de formação, investigação e desenvolvimento policial;
2. Dinamizar e coordenar a participação da PSP no âmbito da Academia Europeia de
Polícia (CEPOL), da Associação Europeia das Escolas de Polícia (AEPC) e de outras
redes e instituições que desenvolvam a sua atividade, no âmbito da formação superior
universitária policial, a nível europeu e internacional, assegurando a necessária
articulação com instituições congéneres nacionais;
3. Recolher e tratar os relatórios dos cursos frequentados por oficiais, no âmbito de
atividades formativas de caráter internacional;
4. Preparar visitas de outras entidades; e
5. Desenvolver outras atividades que lhe sejam determinadas no âmbito das relações
exteriores do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna.
Atividades do NRE para 2014
Ao longo do ano de 2014, prevê-se um conjunto de atividades que se materializarão
quer em reuniões internacionais, estágios, visitas de estudo ou outros eventos, dando corpo
à crecente internacionalização deste Instituto Superior:
De 23 a 24 de janeiro de 2014 – Reunião do Governing Board da AEPC a decorrer no
Instituto;
CEPOL Course 25/2014 – Safety Measures at International Airport and Major
Transport Hubs, irá decorrer no Instituto, de 05 a 09 de maio de 2014, com a
presença de cerca de 25 participantes;
CEPOL Course 68/2014 – Fundamental Rights and Police Ethics – Step 1, irá
decorrer no Instituto, de 16 a 20 de junho de 2014, com a presença de 25
participantes (com o apoio da Eslovenia);
CEPOL Course 65/2014 – Public Order and Crowd management – EU SEC III, (falta
agendar com a França a data deste Curso;
Estágio de Oficiais com funções de Direção e Chefia da CPLP, que irá decorrer neste
Instituto, de 15 a 26 de setembro de 2014. Irão participar cerca de 20 oficiais oriundos
de países de língua oficial portuguesa;
Polícia de Segurança Pública Plano de Atividades para 2014
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Em maio de 2014 irá decorrer um seminário internacional no Instituto que terá a
duração de 1 semana. (falta agendar em que semana de maio).
Estão ainda previstas várias visitas como tem havido nos anos anteriores,
nomeadamente:
o Oficiais da Polícia Militar do Brasil ;
o Cadetes das Academias de Polícia da Alemanha;
o Visita de finalistas do curso de oficiais de Macau
Corpo de Alunos [CAL]
Competências do Corpo de Alunos
Ao corpo de alunos compete o comando dos alunos, a sua integração no ISCPSI e na
PSP, a execução das acções conducentes à sua adequada preparação policial, ética, social
e cultural, tendo em vista a sua correcta formação como oficiais de polícia.
Dada a diversificação das atividades a desenvolver e o grau de especificidade e
particularização que assumem frequentemente na necessária relação com alunos e
colaboradores ou mesmo alunos com alunos, neste Plano de Atividades os objetivos do
Corpo de Alunos encontram-se descritos apenas como grandes linhas de orientação que, de
alguma forma, delimitam e regulamentam (junto dos colaboradores diretos), as atividades a
implementar ao longo do ano letivo aos diversos cursos, em timings próprios e
pedagogicamente considerados os mais adequados, de forma a contribuírem para a
maximização do potencial dos alunos.
1. Corpo de Alunos: Desenvolvimento de atividades que propiciem a integração dos
Cadetes no ISCPSI e na PSP, bem como, de todas as ações conducentes à sua adequada
preparação policial, ética, social e cultural, tendo em vista a sua correta formação como
oficiais de polícia.
2. Comando de Curso: Consiste no comando e enquadramento dos Cadetes-Alunos de um
CFOP, permite uma aferição personalizada e objetiva das apetências e deficiências de cada
discente e ao mesmo tempo o enquadramento dos alunos (individual e coletivo), seu
acompanhamento, sua instrução policial, moral, social e cultural, bem como o seu controlo e
avaliação, o que se traduz num atingir de critérios avaliativos mais justos. O programa visa
fazer crescer os discentes ao longo dos anos de formação;
3. Enquadramento e Disciplina: No cumprimento das suas competências, os Oficiais do
CAL dedicam especial atenção à formação e ao respeito pelas normas vigentes no ISCPSI e
na PSP, propondo eventuais correções de comportamentos e atitudes ao responsável
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máximo do CAL. No mesmo plano, inserem-se as recompensas, elogios e louvores, sempre
que a conduta do Cadete observado mereça ser reconhecida como exemplo a ser seguido
pelos seus pares.
4. Ordem Unida e Formaturas: A Ordem Unida, visa preparar os Cadetes para
representações e cerimónias, enquadrados ou em funções de comando. As formaturas
procuram a promoção do rigor e do aprumo exigidos a um Polícia e, por maioria de razão, a
um Oficial. No ISCPSI, estas acontecem de manhã, antes das aulas (07h50) e
imediatamente antes da 2.ª refeição (12h10);
5. Coordenação, Acompanhamento, Supervisão e Avaliação dos Projetos-Escola:
Decorrendo desde o ano letivo de 2001/2002, os Projetos-Escola são iniciativas anuais
levadas a cabo por um grupo de alunos, tendo por objetivos a dinamização da participação e
integração dos mesmos na vida académica, interna e externa, a interação entre alunos de
diferentes anos letivos, bem como a capacidade de trabalho em equipa, visando-se ainda
desenvolver a noção de projeto. São iniciativas de extrema importância, uma vez que, para
além do exposto motivam a interação entre Cursos, permitindo conhecerem-se, testarem-se
e aprenderem a viver num ambiente de internato bastante exíguo. Permitem o trabalho em
grupo com elementos externos ao seu próprio curso, com liderança focada nos elementos
do 4º ano, que devem fazer relatórios das atividades e propor uma avaliação qualitativa dos
elementos da sua equipa de trabalho. Para cada Projeto-Escola apresentado e aceite, o CAL
nomeia um elemento responsável pelo acompanhamento das atividades, a quem compete,
ainda, proceder às avaliações individuais e de grupo.
6. Avaliações: Os Oficiais do CAL procedem à avaliação dos Cadetes-Alunos, nos termos
do Regulamento de Avaliação do CAL;
7. Visitas de estudo e representações: Propor visitas de estudo com relevo na formação
policial ou no âmbito dos projetos-escola. Acompanhar/enquadrar os alunos nas visitas de
estudo e outras similares, bem como, na maioria das representações realizadas pelos
mesmos;
8. Estágios Práticos dos Cadetes do CFOP: Planear, operacionalizar e monitorizar os
estágios práticos do CFOP a decorrer pelos diversos pontos do país;
9. Inter-EMES: Agendar, planear e enquadrar a participação dos Alunos nas competições
desportivas entre Estabelecimentos Militares e Policiais de Ensino Superior onde, para além
do fomento deste tipo de atividades, se visam estreitar laços de amizade e de camaradagem
entre os futuros Oficiais das Forças Armadas e das Forças de Segurança;
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10. Associação Académica: Acompanhar as atividades e propostas realizadas pelos
órgãos competentes da AAISCPSI;
11. Técnicas de Intervenção Policial: Coordenar nomeações e agendar datas, em horários
extracurriculares, para garantir que todos os Alunos recebem a formação em técnicas de
intervenção policial, superiormente aprovada;
12. Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAP): As atividades a desenvolver pelo GAP
são exercidas no âmbito das valências de avaliação, intervenção e investigação. São
atividades a desenvolver, nomeadamente:
- Acompanhamento psicoeducacional dos alunos na sua transição para o Ensino
Superior;
- Aconselhamento psicológico e apoio psicoterapêutico, por solicitação própria dos
alunos ou indicação dos oficiais do Corpo de Alunos;
- Dar continuidade ao desenvolvimento de projetos de promoção de desenvolvimento
pessoal e capacidades de liderança;
- Colaboração na realização de estudos e projetos de investigação científica.
13. Projeto de desenvolvimento de competências de Liderança: No âmbito de práticas
do Comando e Liderança, adaptados aos objetivos programáticos da Instrução de Corpo de
Alunos continuar a desenvolver exercícios de liderança destinados aos alunos do 1º ao 3º
ano do CFOP; e conceber, testar e avaliar exercícios de liderança destinados aos alunos do
4º ano do CFOP;
14. Dinâmicas de grupo: Promoção e execução de atividades visando o incentivo,
aperfeiçoamento e desenvolvimento das suas capacidades individuais e de grupo de forma
positiva e criativa;
15. Desenvolvimento de competências pessoais dos Cadetes-Alunos: elevar os níveis
de motivação, satisfação e desempenho através da identificação, potenciação e progressiva
adequação das características individuais às políticas de formação do ISCPSI;
16. Gabinete de Educação Física (GEF): Está sob responsabilidade direta do Comandante
do Corpo de Alunos. Faz a gestão das instalações e material desportivos, quer para usufruto
dos Alunos, quer dos elementos do quadroorgânico. Acompanha os Cadetes-Alunos em
representações desportivas do ISCPSI no exterior, e presta o auxílio necessário nas aulas
das unidades curriculares de educação física;
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17. Secretaria do Corpo de Alunos (Sec. CAL): É o serviço administrativo do CAL por
onde são encaminhados todos os assuntos relacionados com os Alunos. Compete-lhe criar
e manter atuais os processos individuais dos alunos do CFOP, gerir diariamente toda a
componente administrativa e logística respeitante aos Alunos, bem como elaborar e
canalizar todo o expediente referente às atividades dos mesmos, tanto interna, como
externamente;
18. Serviços e Escalas: Atualmente todos os Oficiais do CAL e o Chefe do Gabinete de
Educação Física sujeitam-se a uma escala de serviço. No CAL, os Cadetes sujeitam-se a
um mesmo regime (escala de Cadete-dia), de forma a serem imbuídos das noções de
disponibilidade e de serviço com caráter permanente, característicos da PSP;
19. Logística: Compete ao CAL a gestão de todos os processos e procedimentos que aos
Cadetes dizem respeito, nomeadamente a distribuição e gestão dos quartos, a marcação e
controlo de refeições, os pedidos de transportes, as entradas e saídas de alunos, o
fardamento, a saúde, as petições e a atualização dos seus processos individuais;
20. Realização de testes de despistagem de estupefacientes: De forma a eliminar
qualquer suspeita que eventualmente possa surgir no decorrer do CFOP, deve o CAL dotar-
se dos instrumentos e acionar os procedimentos necessários para proceder à despistagem
de casos suspeitos de consumo de estupefacientes por parte dos Cadetes-Alunos. Deste
modo, deveriam ser submetidos a tais testes a totalidade dos alunos do 1.º ano após a sua
admissão, sendo aos alunos dos restantes anos efetuados testes aleatórios, durante o ano
letivo.
Núcleo de Apoio Geral
Enquadramento
O Núcleo de Apoio Geral (NAG) encontra-se integrado na Direção dos Serviços de
Administração, conforme plasmado no Capítulo V, Art.º 25.º, do Projeto do Regulamento
Interno (PRI) do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI).
Competências do NAG
1. Gerir os alojamentos propondo a aprovação das normas consideradas adequadas;
2. Promover a higiene e limpeza das instalações e todos os equipamentos;
3. Fiscalizar a execução dos contratos estabelecidos no âmbito das alíneas anteriores;
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4. Propor a remodelação, reparação, conservação e manutenção das instalações e
equipamentos;
5. Manter o cadastro de bens atualizado;
6. Elaborar os processos de abate de bens;
7. Propor a aquisição de bens e serviços necessários;
8. Efetuar a manutenção dos bens à carga do ISCPSI;
9. Promover a atribuição e aquisição de equipamentos e fardamento;
10. Assegurar o serviço de lavandaria;
11. Promover as necessidades de equipamento, em colaboração com as várias secções;
12. Manter o cadastro de material de guerra atualizado;
13. Diagnosticar as necessidades e assegurar a distribuição, armazenagem e conservação
de material técnico policial necessário às atividades desenvolvidas no ISCPSI;
14. Verificar as necessidades de armamento, munições e material de ordem pública;
15. Proceder à gestão e manutenção da carreira de tiro e prestar apoio na execução da
instrução de tiro;
16. Manter atualizada a base de dados do Sistema de Gestão de Armas (SIGARM), no que
diz respeito às armas do ISCPSI;
17. Verificar as necessidades, promover o depósito, distribuição e controlo de material auto,
incluindo sobressalentes, combustíveis e lubrificantes;
18. Providenciar a manutenção de 1.º escalão de todas as viaturas ao serviço do ISCPSI,
promovendo a sua reparação e manutenção;
19. Assegurar, com um efetivo próprio de motoristas, a realização de diligências de
transporte referentes a todos os serviços inerentes à atividade do ISCPSI; Manter
atualizada a base de dados do Sistema de Gestão de Viaturas (SIGVIAT) no que diz
respeito às viaturas do ISCPSI;
20. Assegurar o serviço de messe e de bar;
21. Elaborar os processos de balancete da messe e do bar;
22. Confecionar e fornecer diariamente a alimentação aos utentes das messes;
23. Elaborar e submeter a aprovação as ementas semanais, de acordo com as instruções
superiormente recebidas;
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24. Providenciar o fornecimento de todos os géneros necessários à confeção das refeições,
de acordo como os procedimentos definidos pela Direcção Nacional da PSP;
25. Garantir permanentemente a segurança das instalações do ISCPSI;
26. Assegurar o adequado controlo de acessos de pessoas e viaturas ao interior do ISCPSI,
de acordo com as normas internas;
27. Proceder à identificação e encaminhamento de visitantes;
28. Operar o sistema de videovigilância;
29. Gerir o parqueamento de viaturas no interior do ISCPSI; e
30. Proceder ao atendimento e encaminhamento de chamadas telefónicas externas, fora
dos períodos de funcionamento da secção de comunicações.
Atividades para 2014
No âmbito das suas competências, para o ano de 2014, serão as seguintes as
atividades previstas:
De Gestão de Instalações [e Património]: propor o enquadramento para a edificação
de um armazém geral de acondicionamento de materiais;
De Armamento e Material Técnico Policial: propor a requalificação da Carreira de Tiro;
De Transportes: propor a aquisição de viaturas;
De Alimentação: propor a requalificação dos espaços destinados às refeições;
De Segurança e Controlo de Acessos: propor colocação de meios materiais.
Para além das propostas genéricas elencadas, o NAG, no âmbito das suas
competências, continuará a pautar a sua atuação pela prossecução da edificação e
solidificação do prestígio do ISCPSI, na sustentação da formação dos futuros Oficiais de
Polícia, no apoio à realização de Seminários, Conferências e outras Ações de Formação, as
quais sustentam a razão de existência deste estabelecimento de Ensino Superior de
natureza policial.
Gabinete de Sistemas de Informações e Comunicações
[GSIC]
Competências do GSIC
1. Manter, reparar e substituir infraestruturas informáticas, de comunicações,
audiovisuais e elétricas;
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2. b) Garantir a proteção e segurança dos sistemas;
3. Administrar as redes, bases de dados, ferramentas e aplicações informáticas;
4. Apoiar a exploração e a parametrização das aplicações disponíveis;
5. Assegurar todas as tarefas inerentes ao elemento de ligação informática;
6. Apoiar os utilizadores na exploração dos equipamentos informáticos e de
comunicações;
7. Operar a central telefónica e os equipamentos de fax e elaborar os registos das
comunicações;
8. Apoiar a produção de conteúdos multimédia de apoio ao ensino;
9. Registar em suporte vídeo e fotográfico todos os eventos do ISCPSI; e
10. Colaborar na divulgação institucional das atividades do ISCPSI.
Atividades para 2014
O Gabinete de Sistemas de Informações e Comunicações (GSIC) do Instituto Superior
de Ciências Policiais e de Segurança Interna (ISCPSI) tem desenvolvido a sua atividade
segundo duas vertentes, a saber:
1 – A manutenção de toda a estrutura de rede informática, de hardware, de software e
garantir a operacionalidade destes meios com os recursos que lhe são distribuídos.
Neste ponto inclui-se também a manutenção de pequenas aplicações informáticas para
auxílio à gestão de tarefas administrativas específicas de um estabelecimento de ensino,
baseadas em Access, que começaram por se desenvolvidas com o Office 95 e que
foram sofrendo pequenas adaptações às especificações das atuais versões;
2 – A expansão e implementação de novas funcionalidades a nível da rede informática e
aplicacional, procurando satisfazer as necessidades dos diferentes serviços e adaptá-las
em função do estado da arte e dos regulamentos.
Para 2014 o GSIC terá que manter uma atividade necessariamente centrada nestas
duas vertentes mas, com enfoque no ponto 2, de desenvolvimento e implementação de
novas funcionalidades, designadamente:
Restruturação do site do ISCPSI em colaboração com a UTIS;
Integração no site do ISCPSI, do acesso para consulta on-line do espólio da
biblioteca;
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Implementação em vários serviços do ISCPSI, de uma aplicação para arquivo em
suporte digital de toda a documentação, concebida com software da Microsoft.
Expansão da rede wireless do ISCPSI a todo o edifício, principalmente na zona de
alojamento, melhorando as condições de estadia e funcionalidades proporcionadas
aos alunos.
Instalação e configuração de um servidor em software open source para controle de
segurança do tráfego e acessos à rede académica.
Upgrade dos sistemas operativos dos computadores, de Windows XP para Windows
7, dependente dos módulos de memória a serem disponibilizados pela Direção
Nacional da PSP e da capacidade do hardware.
Núcleo de Gestão Financeira [NGF]
Considerações gerais
O Plano de Atividades é um importante instrumento do ciclo de gestão anual que
estabelece as linhas orientadoras do núcleo de gestão financeiro (NGF), tendo como
referenciais as orientações da direção do ISCPSI, segundo a missão e os objetivos
estratégicos definidos.
O NGF, ambiciona prosseguir e consolidar todo o trabalho até aqui desenvolvido,
apostando numa melhoria continua dos seus recursos, através da qualificação dos seus
quadros e da mudança de alguns processos, aperfeiçoando ainda mais o seu desempenho
no seio do Instituto.
Numa conjuntura em constante mutação e procura assídua da melhoria mas,
consciente das dificuldades que são impostas por via da limitação administrativa e,
principalmente, financeira, as contrariedades são um desafio a vencer.
Consubstanciado na implementação do “GeRFiP” ocorrida em janeiro de 2103, as
sinergias ocorridas entre o Instituto e os departamentos de Logística e Financeiro,
conferiram-lhe um maior grau de autonomia ao nível da aquisição de bens e serviços,
melhorando a sua capacidade de resposta.
Com efeito, esse instrumento constitui uma ferramenta essencial destinada a aumentar
a eficiência do atual modelo de gestão, garantindo uma maior equidade dos procedimentos
desempenhados no seio do núcleo, no esforço atinente à contenção da despesa associado
a um aumento das receitas, cujo resultado, garante um crescimento sustentado.
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Por outro lado, o “GeRFiP” constitui um elemento crucial de todo um sistema moderno
de transparência e flexibilização das regras de utilização mas, cuja verdadeira extensão
ainda não se aplica na sua plenitude, sendo este um dos objetivos principais a alcançar para
2014.
Competências do Núcleo de Gestão Financeira
1. Organizar os processos de aquisição de bens e serviços, colaborando com os
serviços competentes na abertura de concursos ou outros procedimentos;
2. Desenvolver os procedimentos no âmbito da contratação pública;
3. Gerir o aprovisionamento de bens;
4. Assegurar a cobrança de todas as receitas e elaborar os respetivos processos;
5. Proceder ao registo do processo de receita, em sistema contabilístico aplicável;
6. Gerir o fundo de maneio e elaborar o respetivo processo;
7. Proceder ao registo do processo da despesa e efetuar os pagamentos, em sistema
contabilístico aplicável;
8. Elaborar o plano de necessidades de tesouraria;
9. Elaborar os planos de autorização de pagamentos;
10. Controlar a execução orçamental, alertando para as alterações necessárias;
11. Organizar e manter atualizado o expediente e arquivo do núcleo;
12. Verificar a conformidade dos processos da messe e do bar;
13. Elaborar e apresentar estudos no âmbito do núcleo;
14. Fornecer dados de gestão para relatórios ou processos de autoavaliação; e
15. Propor e implementar medidas de reorganização e modernização nesta área.
Atividades do NGF para 2014
Assegurar a normalização dos processos, tendo em vista os compromissos assumidos
em termos das despesas de funcionamento;
Promover o processamento das receitas próprias;
Formação do pessoal na área da contratação pública;
Atualizar e otimizar os instrumentos de gestão e apoio à decisão;
Apresentar e disponibilizar informação estatística, promovendo a sua divulgação interna;
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Prosseguir o desenvolvimento de uma gestão mais eficiente e eficaz das necessidades
existentes;
Reduzir os tempos de espera processuais nos processos produtivos mais críticos;
Apresentar segundo as necessidades, documentação especifica de caracter financeiro,
promovendo as boas-práticas;
Desenvolver, consolidar e otimizar os recursos e meios disponíveis;
Promover e reforçar a motivação e satisfação interna dos recursos humanos do próprio
núcleo.
Núcleo da Avaliação e Qualidade [NAQ]
Competências do Núcleo de Avaliação e Qualidade
1. Adotar procedimentos que promovam a garantia de qualidade no ensino ministrado
pelo ISCPSI;
2. Contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de garantia da qualidade;
3. Desenvolver estratégias que assegurem continuidade e melhoria nos processos de
avaliação da qualidade;
4. Criar e desenvolver sistemas próprios de garantia de qualidade, bem como a sua
respetiva certificação; e
5. Desenvolver outras atividades e projetos no âmbito das competências definidas nas
alíneas anteriores, por sua iniciativa ou que lhe sejam superiormente determinadas.
Atividades do NAQ para 2014
Na sequência do esforço e trabalho desenvolvidos pelo NAQ visando o cumprimento
da missão para a qual foi instituído, este núcleo desenvolverá, ao longo de 2014, o seguinte
conjunto de atividades (para além de outras que lhe vierem a ser cometidas pela direção do
ISCPSI):
Promoverá a avaliação quantitativa e qualitativa dos Cursos de Mestrado Integrado e
Não Integrado, recorrendo a indicadores de desempenho, de forma a medir e garantir
a qualidade do ensino superior policial assim como dos serviços que a ele deverão
garantir apoio;
Garantirá o apoio e promoverá a melhoria funcional dos site dos Curso de Mestrado
Integrado assim como dos Mestrados em Ciências Policiais, de forma a potenciar a
sua utilização por parte de docentes e discentes;
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Elaborará o Relatório de Atividades do ISCPSI / 2013;
Promoverá a realização do Curso de Conceção de Ações de Formação Online, em
formato b-learning;
Promoverá a atualização do Manual de Qualidade;
Promoverá a divulgação da informação por todo o efetivo do ISCPSI assim como dos
alunos e discentes deste estabelecimento de ensino, na plataforma e-learning da
PSP;
Promoverá a divulgação dos relatórios decorrentes dos processo de avaliação da
qualidade aos alunos e aos docentes do ISCPSI;
Promoverá a construção de instrumentos de gestão facilitadores para a tomada de
decisão;
Organizará e disponibilizará a informação dispensável ao processo de avaliação a
promover pela A3ES.
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Considerações finais
O plano de atividades apresentado constitui, para 2014, o compromisso do ISCPSI e
dos seus recursos humanos para com todos aqueles que esperam desta Instituição um
desempenho na busca da excelência. O esforço que desenvolveremos encontra-se na razão
direta da preocupação de todos e de cada um, visando o cumprimento do planeado,
primando pela boa imagem da PSP como um todo, e do Instituto Superior de Ciências
Policiais e Segurança Interna em particular.
Este é o nosso compromisso.
Lisboa e Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, 07 de outubro de
2013
O Chefe do Núcleo de Avaliação e Qualidade
Firmo Ferreira
Técnico Superior
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ANEXO I – Referências
O presente plano de atividades enquadra-se no ciclo de gestão anual do ISCPSI para
2014 e depende de um conjunto de procedimentos legalmente previstos, inserido nas
prioridades do Governo para a área da segurança pública (listagem organizada por ordem
alfabética):
Circular Série A n.º 1275, de 31 de julho de 2000, da Direção-Geral do Orçamento;
Circular Série A n.º 1360, de 12 de agosto de 2010, da Direção-Geral do Orçamento;
Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de julho, que define o regime de administração financeira
do Estado;
Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, que define a lavoura do plano de atividades,
observando o presente plano de atividades o modelo preconizado, com as adaptações
inerentes à especificidade desta organização policial;
Decreto-Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que estabelece o Sistema Integrado de
Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP);
Diretiva da Unidade Orgânica de Recursos Humanos para 2012, de 16mai2012;
Diretiva da Unidade Orgânica de Recursos Humanos para 2013, de 18jun2013;
Estratégia para as Tecnologias de Informação e Comunicação na PSP 2013-2016
Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, que estabelece o novo regime de vinculação,
carreiras e remunerações na função pública, na parte referente à planificação das
atividades e dos recursos;
Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, que estabelece os princípios e normas a regular a
organização da administração direta do Estado;
Lei n.º 51/2005, de 30 de agosto, que contém o Estatuto de Pessoal Dirigente;
Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, que aprova a orgânica da PSP;
OS nº. 75 B, II Parte, de 04mai2012;
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Plano de Atividades da PSP, aprovado por Despacho de Sua Exª. o MAI, em
01mar2012;
Plano de Atividades ISCPSI / 2012, aprovado por Despacho de Sua Exª. o Diretor
Nacional em 04mai2012;
Plano de Atividades ISCPSI / 2013
Plano Estratégico da PSP para o Triénio 2012-2014, de 27 de setembro de 2011, que
define os objetivos estratégicos plurianuais.
Política de Informação (Polícia de Segurança Pública)
Powerpoint “Opções Estratégicas para o ISCPSI (2012-2014) – Inovação e Tradição:
ISCPSI +, do Superintendente Pedro Clemente, de 22mai2012;
Powerpoint “ISCPSI – Uma Perspetiva Orçamental”, de 2013
Powerpoint “ISCPSI – Linhas Estratégicas (2013-2016) – Inovação e tradição”, de 2013
Programa do XIX Governo Constitucional, que enuncia os eixos da estratégia e a
agenda política, destacando-se o que se refere à segurança interna;
Projeto: Compromisso 2012-2014: Tradição e Inovação – ISCPSI, do Superintendente
pedro Clemente, de 26abr2012;
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NEXO II – Mestrado não Integrado em Ciências Policiais – out2010/jun2013
ANEXO II – Mestrado não Integrado em Ciências Policiais
– out2010/jun2013
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ANEXO III – Cursos não conferentes de grau académico
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