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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VIRGÍNIA MOURA
2017/2021 PROJETO EDUCATIVO
“Uma Escola para o século XXI,
de todos e para cada um”.
Projeto Educativo 2017-2021
1
Índice
1. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VIRGÍNIA MOURA .......................................................... 5
1.1. Caracterização do meio - contexto geográfico, económico e social .............. 5
1.2. Caracterização das escolas ............................................................................................ 6
1.3. Ação social escolar ............................................................................................................ 7
1.4. Critérios para a constituição de turmas ................................................................... 8
1.4.1. Constituição de grupos na educação pré-escolar .......................................................... 8 1.4.2. Constituição de turmas no 1.º, 2.º e 3.º ciclos ............................................................. 8
1.5. Outros recursos escolares .............................................................................................. 9
1.5.1. Bibliotecas Escolares ................................................................................................................ 9 1.5.2. Sala de Estudo ......................................................................................................................... 11
2. ORGANIGRAMA ....................................................................................................................... 12
3. OFERTA PEDAGÓGICA .......................................................................................................... 13
3.1. Oferta Curricular .............................................................................................................. 13
3.1.1. Escola BÁSICA Virgínia Moura ............................................................................................ 13 3.1.2. Escolas Básicas do 1.º ciclo/jardim-de-infância .......................................................... 13
3.2. Oferta Não Curricular..................................................................................................... 14
3.2.1. Projetos do Agrupamento/Outras atividades ................................................................ 14
4. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO - SEAE ................................ 24
4.1. Serviços de Ação Social Escolar ................................................................................ 24
4.2. Apoios Educativos ........................................................................................................... 24
4.3. Subdepartamento de Educação Especial................................................................ 24
4.4. Gabinete de Orientação e Prevenção da Indisciplina (GOPI) ......................... 25
4.5. Apoio Tutorial Específico............................................................................................... 26
4.6. Serviços de Psicologia e Orientação ........................................................................ 27
4.7. PLANO NACIONAL DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR ........................... 28
4.7.1. PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA ......................................................................................... 28
4.7.2. OUTROS PROJETOS……………………………………………………………………………….……………….28
5. O PROJETO ............................................................................................................................... 33
5.1. Princípios orientadores e valores educativos (Missão/Vetores) .................... 33
5.2. Áreas prioritárias de atuação...................................................................................... 34
5.2.1. Serviço educativo prestado à comunidade .................................................................... 34 5.2.2. Instalações e outros recursos materiais ......................................................................... 35 5.2.3. Recursos financeiros .............................................................................................................. 37
5.3. Objetivos do Projeto Educativo .................................................................................. 37
5.3.1. Promover a participação ....................................................................................................... 37 5.3.2. Incrementar a qualidade do serviço educativo prestado ......................................... 38 5.3.3. Aperfeiçoar a gestão dos recursos humanos e da comunicação ........................... 39 5.3.4. Melhorar a gestão dos serviços administrativos e do pessoal não docente ...... 39 5.3.5. Aumentar a eficácia da gestão administrativa e financeira ..................................... 39
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5.3.6. Melhorar as instalações e outros recursos físicos ....................................................... 40 5.3.7. Plano Tecnológico .................................................................................................................... 41
6. COMPROMISSOS DO AGRUPAMENTO ..................................................................... 42
7. ATIVIDADES E AÇÕES A DESENVOLVER ....................................................................... 43
8. PLANO ESTRATÉGICO .......................................................................................................... 44
9. OBJETIVOS, INDICADORES E METAS DO PROJETO EDUCATIVO ......................... 57
9.1. Ano Letivo 2017/2018 ................................................................................................... 57
9.1.1. AGRUPAMENTO ........................................................................................................................ 57 9.1.2. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR ................................................................................................... 57 9.1.3. 1.º CICLO ................................................................................................................................... 57 9.1.4. 2.º E 3.º CICLOS ..................................................................................................................... 57
9.2. METAS QUANTIFICÁVEIS PARA 2017/2018 .......................................................... 59
10. PARCERIAS ........................................................................................................................... 61
11. AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO ....................................................................... 64
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PREÂMBULO
“Uma Escola para o século XXI, de todos e para cada um.”
Conscientes de que viver num mundo francamente mais exigente, seletivo e global
impõem à Escola desafios maiores e constantes: Deste modo, é atributo do Projeto
Educativo que aqui se apresenta, apostar na formação de cidadãos ativos, pilares de uma
sociedade que se quer democrática, justa e equilibrada.
Educar para o futuro e para a valorização das diferenças de cada um, no sentido de
estruturar, de forma consistente, os nossos alunos, tornando-os cidadãos esclarecidos,
interventivos e críticos, perpetuando os valores democráticos e humanistas e indo de
encontro ao Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória e às Aprendizagens
essenciais emanadas pelo Ministério da Educação.
Resumidamente, pretende-se orientar a ação educativa, paralelamente com uma
formação exigente e rigorosa ao nível dos conhecimentos e das competências, para a
construção de indivíduos respeitadores da diferença, encarando-a como um fator de
enriquecimento e nunca de exclusão.
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INTRODUÇÃO
«… o clima de Escola - o ethos vivido na Escola define-se pela forma como está
organizada, como garante a comunicação e não só a informação, como recebe e ouve os
pais, como solicita a entrada da comunidade envolvente ou como responde aos seus
apelos…»
Paixão, M. L., Educar para a cidadania, Lisboa Editora, 2000, 2.ª ed.
Integradas em contextos diferenciados, com dinâmicas e objetivos distintos, as
escolas devem procurar assertivamente responder às necessidades e anseios locais, quer
ao nível curricular, quer ao nível das componentes social, cultural e comunitária.
Compete à escola, através do seu Projeto Educativo, demonstrar capacidade para
afirmar a identidade do meio onde está inserida, reconhecer as suas características e
colocá-las ao serviço das grandes finalidades educativas, nomeadamente a do direito de
acesso e de sucesso equitativo à educação.
É com base nesse pressuposto, alicerçados numa cultura de metodologia de projeto
e tendo como base os princípios legais, que reconhecem e reforçam a autonomia das
escolas, que se apresentam as linhas gerais e orientadoras do Projeto Educativo do
Agrupamento de Escolas Virgínia Moura, para o quadriénio escolar 2017/2021. O que se
pretende é que este documento potencie a interação com o meio, reforçando a sua
identidade instrumental e procedimental.
A construção deste documento, que teve como base o Projeto de Intervenção
apresentado pela sua Diretora para o mesmo período e a reflexão e avaliação dos
documentos anteriormente elaborados, procurou ter em conta as finalidades comuns a
esta comunidade educativa, assumindo um papel decisivo na articulação da dimensão da
autonomia e da participação comunitária, explicitando os valores, as metas e as
estratégias segundo as quais a escola se propõe cumprir a sua função educativa.
Nele se encontram transcritas, suportadas por valores e princípios democráticos, as
orientações e as metas das políticas educativas do agrupamento para o período já
referido.
E porque as escolas são organismos vivos, com uma dinâmica impossível de prever,
esta proposta do Projeto Educativo deverá ser objeto de reformulações continuadas face
às alterações que, desejavelmente, a instituição irá sofrer, tendo em vista um reajuste
efetivo às necessidades da sua população.
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1. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VIRGÍNIA MOURA
1.1. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO - CONTEXTO GEOGRÁFICO, ECONÓMICO E
SOCIAL
Guimarães é um dos catorze municípios do distrito de Braga e fica situado na bacia
hidrográfica do Vale do Ave. É limitado, a Norte e Noroeste, pelos concelhos da Póvoa de
Lanhoso e Braga, a Poente, por Vila Nova de Famalicão, a Sudoeste, por Santo Tirso, a Sul
e Sudeste, por Lousada e Felgueiras e a Nascente, pelo concelho de Fafe.
Constituído por 48 freguesias (após a remodelação efetuada em 2013), o concelho
tem uma área de cerca de 240,955 Km2 e uma população de cerca de 158.124 habitantes,
onde predominam os elementos do sexo feminino (cerca de 51%). Com uma densidade
populacional de 656 hab/Km2, o concelho é um dos mais densamente povoados do país.
Os dados demográficos publicados na página da internet do Município de Guimarães
e consultados em 30 de outubro de 2017, revelam-nos uma população jovem: cerca de
58% da população tem entre os 25 e 65 anos e a percentagem de jovens (0-14 anos) é de
16%, sendo superior à dos idosos (65 anos ou mais), que é da ordem dos 14%; no
entanto, os níveis de envelhecimento da população situam-se no 87,3%. Os níveis de
crescimento evidenciam a presença dessa população sendo a sua estrutura produtiva
caracterizada por possuir a maior taxa de atividade da população, quer da região, quer do
país. A mão-de-obra disponível apresenta uma elevada taxa de atividade com uma forte
participação das mulheres.
O nível de instrução da população é relativamente baixo, uma vez que cerca de
49% não tem mais do que o 1.° Ciclo do Ensino Básico e 13,8% não obteve qualquer nível
de ensino. A par desta situação, regista-se uma taxa de desemprego (14,26%) superior à
média nacional, e a população empregada divide-se pelos três setores de atividade:
Primária (0,84%), Secundária (51,18%) e Terciária (47,98%).
O traço mais característico da sub-região do Vale do Ave, onde se situa o concelho
de Guimarães e, consequentemente, o Agrupamento de Escolas Virgínia Moura, é a da
associação de uma agricultura de subsistência, em minifúndio, de produção intensiva com
reduzido desenvolvimento tecnológico, com uma indústria manufatureira, dominantemente
nas áreas do têxtil e do calçado, onde coabitam algumas grandes empresas,
tecnologicamente desenvolvidas que disputam quotas de comercialização no mercado
internacional, com empresas tradicionais, obsoletas ou desequilibradas do ponto de vista
da estrutura produtiva e da tecnologia, que sobrevivem em contínua situação de crise e de
ameaça ao emprego, acompanhadas, umas e outras, de uma miríade de microempresas,
quase sempre de dimensão familiar.
A associação destas condições acabou por marcar, definitivamente, o trajeto de
vida de uma grande percentagem da população desta região: o anterior acesso fácil ao
emprego, os baixos salários que carateristicamente estão associados a este tipo de
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empresas, acabou por ter como consequência elevados níveis de insucesso e/ou abandono
escolar precoce. Como consequência, esta região tem a maior percentagem de população
jovem do país, como também a maior percentagem de jovens que abandonaram
precocemente a escola, sem terem concluído a escolaridade obrigatória de quatro, seis ou
nove anos.
Contudo, começa a ser notória a mudança de comportamentos, atitudes e valores.
A escola, até há bem pouco tempo, pouco ou nada valorizada, tem vindo, crescente
e gradualmente, a ser vista como espaço de frequência obrigatória e indispensável à
melhoria das qualificações e, consequentemente, à diminuição da desigualdade entre
géneros e classes, e a uma melhoria generalizada da qualidade de vida das famílias. Há,
hoje, uma consciência mais clara de que a escola, mais do que qualquer outra instituição
formal, proporciona um conjunto de recursos e de ferramentas que possibilitam ao cidadão
em geral mover-se e agir, de forma eficiente, no sistema cada vez mais globalizante em
que se encontra inserido, habilitando-o com os recursos necessários para o exercício pleno
e digno ao nível da consciencialização cívica e corresponsabilização cidadã.
1.2. CARACTERIZAÇÃO DAS ESCOLAS
O Agrupamento de Escolas Virgínia Moura é uma unidade organizacional constituída
pela escola-sede, a Escola Básica Virgínia Moura, e seis escolas do 1.º Ciclo do Ensino
Básico. Em cinco destas escolas encontram-se a funcionar sete salas de jardim-de-
infância.
As escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico são as seguintes: EB1/JI de Vermis –
Moreira de Cónegos; EB1 de Outeirinho – Moreira de Cónegos;EB1/JI do Alto – Lordelo;
EB1/JI do Carreiro – Lordelo; EB1/JI de Aula – Conde e EB1/JI de Monte – Guardizela.
No dia 5 de maio de 2008, pela primeira vez na história deste agrupamento e
coincidindo com a apresentação do seu patrono a toda a comunidade educativa,
comemorou-se o Dia do Agrupamento, tendo como objetivo o desenvolvimento da
identidade e sentido de pertença. Esta data, que coincidiu com a alteração do nome do
agrupamento, designando-se de Agrupamento de Escolas Virgínia Moura, passou a ser
assinalada por todas as escolas, na escola-sede, para fortalecer a ideia de união, de grupo
e de agrupamento, permitindo o convívio e a sã camaradagem entre todos os atores:
alunos, professores, assistentes técnicos e operacionais e comunidade em geral.
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1.3. AÇÃO SOCIAL ESCOLAR
EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
A B C TOTAL
2017-2018 7,6% 20,2% 16% 43,8%
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 1º CICLO
A B C A B C A B C A B C A B C TOTAL 2017
-2018
11,0% 19,3% 17,4% 16,0% 27,7% 5,3% 14,6% 24,3% 10,7% 13,6% 21,2% 7,6% 13,7% 23,1% 10,8% 47,6%
5º Ano 6º Ano 2º CICLO
A B C A B C A B C TOTAL
2017-2018 25,7% 21,6% 20,3% 15,8% 21,1% 12,6% 20,1% 21,3% 16,0% 57,4%
7º Ano 8º Ano 9º Ano CEF 3º CICLO
A B C A B C A B C A B A B C TOTAL 2017
-2018
20,2% 23,2% 13,1% 16,5% 12,9% 22,4% 22,5% 13,8% 13,8% 29,4% 23,5% 0,0% 20,3% 17,4% 15,3% 53%
AGRUPAMENTO
A B C Total
2017-2018 16,0% 20,7% 13,7% 50,4%
Na Educação Pré-escolar, o número de alunos subsidiados com escalão tem vindo a
aumentar nestes últimos anos. O mesmo não acontece no 1.º e 3.º ciclos, uma vez que
tem vindo a diminuir.
No 2.º ciclo, houve um ligeiro aumento no ano letivo transato, dos alunos
subsidiados com escalão A.
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1.4. CRITÉRIOS PARA A CONSTITUIÇÃO DE TURMAS
1.4.1. CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
1. Na Educação Pré-Escolar os grupos são constituídos até um número máximo de 25
crianças.
2. Quando se trate de um grupo homogéneo de crianças de 3 anos de idade, o
número de crianças por grupo não poderá ser superior a 15.
3. Os grupos da Educação Pré-Escolar que integrem crianças com Necessidades
Educativas Especiais de caráter permanente, cujo Programa Educativo Individual o
preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, são constituídos por 20
crianças, não podendo incluir mais de 2 crianças nestas condições.
4. O grupo deve ser constituído tendo por base a continuidade do grupo do ano letivo
anterior.
5. O grupo deve ser heterogéneo, valorizando a cooperação entre pares, exceto
quando o número de crianças de 5 anos permita um grupo único, promovendo a
operacionalização dos pré-requisitos para a transição de ciclo.
1.4.2. CONSTITUIÇÃO DE TURMAS NO 1.º, 2.º E 3.º CICLOS
No que respeita a este item estão definidos os critérios de constituição de turmas, a
saber:
1. Manter, sempre que possível, o núcleo turma;
2. O número de alunos por turma faz-se de acordo com a legislação em vigor;
3. Distribuição equitativa de sexos;
4. Distribuição equitativa dos alunos provenientes da Educação Pré-Escolar pública e
privada;
5. Manter os irmãos no mesmo horário;
6. Respeitar as orientações dos Conselhos de Turma;
7. Sempre que possível, devem ser separados os alunos mais problemáticos em
termos comportamentais;
8. Continuidade pedagógica das turmas de 4º ano para o 5º ano de escolaridade;
9. Evitar concentrar na mesma turma um número elevado de alunos retidos. Estes
devem ser distribuídos uniformemente pelas turmas. Se possível não dispersar os
alunos de EMRC;
10. O coordenador do Subdepartamento de Educação Especial comunicará aos
professores responsáveis pela constituição das turmas, a lista de alunos com
Necessidades Educativas Especiais, com indicação das Medidas Educativas a adotar.
Estas turmas deverão ser constituídas por 20 alunos e não poderão incluir mais de
2 alunos com Necessidades Educativas Especiais;
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11. Os alunos provenientes de países estrangeiros, que revelem especiais dificuldades
ao nível do Português, deverão, quando tal for possível, ser integrados na mesma
turma, a fim de facilitar a prestação do Apoio Pedagógico previsto;
12. Quaisquer indicações escritas dos Professores, Conselhos de Turma e Encarregados
de Educação, poderão entrar em consideração para a constituição de turmas, desde
que não contrariem a legislação e regulamentos em vigor;
13. O Encarregado de Educação poderá, pelo prazo de cinco dias úteis e após afixação
das listas provisórias das turmas, requerer, por escrito, a mudança de turma do
seu educando, fundamentando a razão desse pedido;
14. Cabe ao Diretor, ouvido o Conselho Pedagógico pelos meios mais diligentes, propor
junto da Direção Geral de Estabelecimentos Escolares (DGEstE) a constituição de
turmas com um número de alunos inferior ou superior ao previsto na lei.
1.5. OUTROS RECURSOS ESCOLARES
1.5.1. BIBLIOTECAS ESCOLARES
O Agrupamento de Escolas Virgínia Moura tem quatro Bibliotecas integradas na
Rede de Bibliotecas Escolares, uma na Escola Básica Virgínia Moura, a segunda na EB1/JI
de Monte-Guardizela, a terceira na Escola EB1/JI Aula-Conde e a quarta na EB1/JI do
Carreiro-Lordelo. Contudo, todas as restantes escolas possuem espaços, uns melhor
equipados do que outros, a funcionar como bibliotecas.
A existência de um professor bibliotecário, nas Bibliotecas Escolares, tem permitido
implementar um trabalho de sustentável qualidade, sendo notória a sua intervenção nos
diferentes projetos promovidos pelo agrupamento. Há ainda outros, como a “Semana da
Poesia”, cuja promoção é da responsabilidade da Biblioteca, e que compreende momentos
de intervenção e ação recíprocos noutras instituições da comunidade ou conta com a
participação das mesmas.
A missão da Biblioteca Escolar compreende a disponibilização de serviços de
aprendizagem, tais como livros e recursos, que permitem a todos os membros da
comunidade escolar tornarem-se leitores ativos e utilizadores efetivos da informação,
apoiar a comunidade educativa na utilização de livros e de outras fontes de informação,
desde obras de ficção a obras de referência, impressas ou eletrónicas, presenciais ou
remotas. Por outro lado, permite desenvolver um trabalho colaborativo contribuindo para
que os alunos atinjam níveis mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de
procedimento linguístico, de resolução de problemas e competências no domínio das
tecnologias de informação e comunicação.
Com base nos objetivos do Projeto Educativo e no Manifesto das Bibliotecas
Escolares da Unesco, que nos diz que «Está comprovado que quando os bibliotecários e os
professores trabalham em conjunto, os alunos atingem níveis mais elevados de literacia,
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de leitura, de aprendizagem, de resolução de problemas e competências no domínio das
tecnologias de informação e comunicação», foram definidos os seguintes objetivos da
Biblioteca Escolar:
─ Melhorar a articulação entre as Bibliotecas do Agrupamento;
─ Criar espaços de reflexão e de partilha à volta da utilização da Biblioteca Escolar;
─ Desenvolver atividades diversas que promovam a leitura autónoma através da
realização de concursos, fóruns de leitura, publicação de reflexões, aquisição de
livros sugeridos pelos alunos…;
─ Apoiar os docentes nas suas atividades de leitura: "a turma na Biblioteca, a
Biblioteca na turma…";
─ Desenvolver atividades com vista ao desenvolvimento das literacias digitais,
informacionais e tecnológicas;
─ Incentivar os alunos a outras aprendizagens “Para além da Sala de Aula”;
─ Fomentar a criação de um núcleo de «Amigos da BE/Monitores»;
─ Incentivar a leitura informal: jornal diário, jornal desportivo,…;
─ Colocar como objetivo, em cada Plano de Turma, a integração ativa da Biblioteca
Escolar nos processos de ensino-aprendizagem;
─ Articular com o Subdepartamento de Educação Especial, com vista à integração
plena dos alunos com Necessidades Educativas Especiais, na escola;
─ Apoiar e promover os objetivos educativos delineados, de acordo com as
finalidades e curriculum da escola, através da planificação e diversificação das
aprendizagens;
─ Organizar atividades, envolvendo a comunidade educativa, que favoreçam a
tomada de consciência cultural e social, de modo a alcançar as finalidades da
escola;
─ Promover a leitura, os recursos e os serviços da Biblioteca Escolar junto da
comunidade escolar e do meio.
Todas as atividades previstas pretendem valorizar a Biblioteca Escolar, mostrando
que esta deve funcionar como um instrumento vital do processo educativo e estar
envolvida no processo de ensino-aprendizagem. As suas metas podem traduzir-se nas
seguintes funções:
─ Informativa – fornecer informação fiável, acesso rápido, recuperação e
transferência de informação; a Biblioteca Escolar deverá integrar as redes de
informação regionais e nacionais;
─ Educativa – assegurar a educação ao longo da vida, promovendo meios e
equipamentos e um ambiente favorável à aprendizagem: orientação presencial,
seleção e uso de materiais formativos em competências de informação, sempre
através da integração com o ensino na sala de aula;
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─ Cultural – melhorar a qualidade de vida mediante a apresentação e apoio a
experiências de natureza estética, orientação na apreciação das artes,
encorajamento à criatividade e desenvolvimento de relações humanas positivas;
─ Recreativa - suportar e melhorar uma vida rica e equilibrada e encorajar uma
ocupação útil dos tempos livres, mediante o fornecimento de informação recreativa,
materiais e programas de valor recreativo.
1.5.2. SALA DE ESTUDO
A sala de estudo tem como um principais objetivos: apoiar na realização das
tarefas escolares, todos os alunos que a ela se dirijam; orientar pequenos grupos de
estudo (constituídos por alunos propostos em Plano de Acompanhamento Pedagógico
Individual ou que venham a ser indicados pelo Conselho de Turma) e esclarecer dúvidas
de Áreas Curriculares Específicas. No sentido de haver uma maior cobertura de
professores de distintas Áreas Curriculares, são atribuídas a docentes, horas da
componente não letiva e crédito de horas, para trabalho na sala de estudo. Este espaço
serve também como recurso para alunos com ordem de saída da sala de aula, que aqui
desenvolvem uma atividade orientada.
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2. ORGANIGRAMA
O Organigrama do Agrupamento de Escolas Virgínia Moura tem a seguinte configuração:
ETG - Educadora Titular de Grupo; PTT - Professor Titular de Turma; AEC - Atividades de Enriquecimento Curricular; AO - Assistentes Operacionais; DT - Diretores de Turma
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3. OFERTA PEDAGÓGICA
3.1. OFERTA CURRICULAR
3.1.1. ESCOLA BÁSICA VIRGÍNIA MOURA
Decorrente das alterações que o Sistema Educativo tem vindo a sofrer, e no sentido
de melhor responder às necessidades sentidas pela comunidade onde se encontra inserido,
neste agrupamento de escolas, foram sendo criadas progressiva e adequadamente novas
alternativas educativas para os alunos e adultos desta comunidade.
A escola possui turmas do 2.º e 3.º Ciclos, e tem ainda em funcionamento um
Curso de Educação e Formação – Operador de fabrico de Marroquinaria, essencialmente
criado para os alunos em risco de abandono escolar ou que necessitavam de uma resposta
educativa de caráter mais funcional.
Num concelho com uma história fortemente marcada pelo fenómeno do trabalho
infantil, são muitos os adultos em idade ativa, empregados e/ou desempregados, que
abandonaram precocemente a escola para se integrarem no mundo laboral, sem terem
obtido a escolaridade obrigatória de quatro, seis ou nove anos.
Combater o abandono escolar precoce e contribuir para a promoção equitativa do
sucesso educativo de todos os jovens que frequentam a Escola Básica Virgínia Moura,
foram os objetivos visados com a promoção deste curso que, para além do certificado do
9.º ano de escolaridade, irá, no final, desenvolver a experiência prática através de prática
simulada em empresas. Este projeto pretende, assim, constituir-se como uma alternativa
à educação formal de caráter mais académico, evitando o abandono e insucesso escolares
e promovendo a consecução da escolaridade obrigatória de doze anos.
3.1.2. ESCOLAS BÁSICAS DO 1.º CICLO/JARDIM-DE-INFÂNCIA
Das seis escolas básicas do 1.º Ciclo que integram este agrupamento em
2017/2018, a escola EB1 de Outeirinho é a única que não possui sala de jardim-de-
infância. Todas as outras escolas do agrupamento integram salas da Educação Pré-Escolar.
Ao nível do 1.º ciclo, é variável o número de turmas a funcionar nas diferentes
escolas e, decorrente da diminuição do número de alunos que se tem vindo a registar,
existem turmas que integram alunos de diferentes anos de escolaridade.
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3.2. OFERTA NÃO CURRICULAR
3.2.1. PROJETOS DO AGRUPAMENTO/OUTRAS ATIVIDADES
Para além das atividades de caráter curricular, o Agrupamento de Escolas Virgínia
Moura tem uma grande diversidade de projetos e de outras atividades educativas que
envolvem todo o agrupamento e que se constituem como uma possibilidade de reforçar ou
de complementar as aprendizagens, ou ainda de permitir aos alunos explorarem outras
áreas de interesse. Tendo como objetivo, entre outros, contribuir para a manutenção de
uma dinâmica coletiva favorecedora da participação e do envolvimento da comunidade
escolar, estas atividades têm, em larga medida, contribuído para a promoção do trabalho
cooperativo, para o desenvolvimento de competências relacionais e intergeracionais, o
intercâmbio entre turmas e/ou escolas, assim como, o contacto escola/meio. Algumas das
atividades são transversais ao agrupamento, enquanto outras são específicas dos
diferentes ciclos e/ou anos de escolaridade. Desta oferta destacam-se:
A. PLANO NACIONAL DE LEITURA
Com o objetivo de contribuir para a elevação dos níveis de literacia da comunidade
educativa, tal como preconiza o Plano Nacional de Leitura, o agrupamento promove uma
série de atividades que têm como principais metas:
─ Criar condições para que os alunos, crianças, jovens e adultos possam alcançar
níveis de leitura, em que se sintam plenamente aptos a lidar com a palavra escrita;
─ Melhorar a capacidade de interpretação e retenção da informação a que estas
pessoas têm acesso;
─ Criar condições para que todos(as) possam aceder aos conhecimentos da Ciência e
beneficiar das grandes obras da Literatura.
Nesse sentido, o agrupamento desenvolve uma série de atividades ao nível das
diferentes escolas que o constituem e promove ainda iniciativas que contam com a
participação da comunidade educativa, como os pais/encarregados de educação,
associações de pais ou até associações culturais, recreativas, Juntas de Freguesia, com as
quais este agrupamento desenvolve um trabalho de parceria.
B. PLANO TECNOLÓGICO DA EDUCAÇÃO
O domínio das novas tecnologias determina, cada vez mais, a nossa capacidade de
nos movermos eficazmente naquela que é hoje designada por sociedade da informação,
sendo condição indispensável para um efetivo exercício das práticas de cidadania.
A escola, enquanto entidade educativa e formadora, é responsável pela preparação
dos alunos para os desafios da Sociedade da Informação e do Conhecimento e deve
constituir-se como um local facilitador do acesso às Tecnologias de Informação e
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Comunicação (TIC), promovendo a igualdade de oportunidades de acesso a esta
ferramenta.
Com este projeto, o Agrupamento de Escolas pretende atingir os seguintes
objetivos:
─ Promover atitudes de maior abertura ao uso das TIC, por parte dos professores;
─ Estimular o desenvolvimento de estratégias pedagógicas diferenciadas, promotoras
de metodologias inovadoras;
─ Promover a partilha de experiências/recursos/saberes resultantes do trabalho
concreto, realizado no seio da formação e com os alunos da escola;
─ Desenvolver momentos de autoformação e proporcionar formações interpares;
─ Promover o desenvolvimento de competências na utilização das TIC que permitam
uma literacia digital generalizada, tendo em conta a igualdade de oportunidades e
coesão social;
─ Fomentar a disponibilidade para uma aprendizagem ao longo da vida, como
condição necessária à adaptação inerente a novas situações e à capacidade de
resolver problemas no contexto da sociedade do conhecimento;
─ Desenvolver a capacidade de pesquisar, tratar, produzir e comunicar informação,
quer pelos meios tradicionais, quer através das novas TIC;
─ Promover a integração transversal, ao nível do Projeto Educativo, do Plano de
Estudos e de Desenvolvimento Curricular e do Plano Anual de Atividades.
C. PROJETO “EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE”
Com o objetivo de contribuir para a promoção da saúde da comunidade escolar, de
a sensibilizar para a importância da manutenção da saúde individual e comunitária, de
permitir a cada indivíduo realizar escolhas saudáveis de modo informado, consciente,
responsável e autónomo e estimular a adoção de atitudes promotoras da saúde, a escola é
promotora do Projeto “Educação para a Saúde”, que pretende desenvolver nos alunos as
seguintes competências:
─ Promover a aquisição de hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de
atividade física;
─ Contribuir para uma sexualidade responsável;
─ Facilitar o acesso a informação sobre infeções sexualmente transmissíveis,
designadamente VIH-SIDA, e sobre os riscos a elas associados;
─ Contribuir para a diminuição dos comportamentos de risco e para o aumento dos
fatores de proteção em relação à sexualidade;
─ Conseguir que os alunos recebam Educação Sexual, de uma forma estruturada e
sustentada, para que aumentem conhecimentos e adquiram competências, atitudes
e comportamentos adequados face à sexualidade;
─ Desenvolver uma consciência crítica face ao consumo de substâncias psicoativas;
─ Promover uma cultura de saúde;
Projeto Educativo 2017-2021
16
─ Fomentar uma atitude responsável e de respeito pelo nosso corpo;
─ Sensibilizar para a diferença e respeito pelas opções sexuais;
─ Dinamizar atividades de educação cívica e de cidadania;
─ Capacitar para a comunicação interpessoal sobre sexualidade;
─ Desenvolver comportamentos sexuais responsáveis;
─ Adquirir informação sobre a sexualidade humana;
─ Contribuir para a diminuição dos comportamentos de risco e para o aumento dos
fatores de proteção em relação à sexualidade;
─ Adquirir informação sobre a Saúde Oral;
─ Adquirir hábitos de Higiene Oral;
─ Promover atitudes e valores positivos em termos de Saúde Oral;
─ Adquirir hábitos de vida saudáveis, contribuindo, assim, para a melhoria da
Qualidade de Vida da Comunidade Educativa.
D. PROGRAMA ECO ESCOLAS
O Programa Eco escolas pretende encorajar ações e reconhecer e premiar o
trabalho desenvolvido pela escola na melhoria do seu desempenho ambiental, da gestão
do espaço escolar e da sensibilização da comunidade. Pretende estimular o hábito de
participação e a adoção de comportamentos sustentáveis e ecológicos no quotidiano, ao
nível pessoal, familiar e comunitário. Fornece fundamentalmente uma metodologia,
formação, enquadramento e apoio a muitas das atividades que as escolas desenvolvem.
Foi lançado o desafio às escolas no sentido de aderirem a este programa, tendo
havido uma resposta positiva por parte de todas as escolas do agrupamento.
Este programa segue uma metodologia constituída por sete passos, a saber:
1. Conselho Eco escolas;
2. Auditoria ambiental;
3. Plano de ação;
4. Monitorização/avaliação;
5. Trabalho curricular;
6. Divulgação à comunidade;
7. Eco código.
São abordados os temas-base: água, resíduos, energia e ainda,
complementarmente, biodiversidade, agricultura biológica, espaços exteriores, ruído e
transporte.
Uma escola que pretenda ser reconhecida com a Bandeira Verde deverá seguir a
metodologia proposta e realizar atividades no âmbito dos temas-base (floresta,
biodiversidade e espaços exteriores) e da temática específica (que é definida anualmente).
Projeto Educativo 2017-2021
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E. CLUBE EUROPEU - PROGRAMA ERASMUS+
Promove um maior conhecimento das características da cultura dos países parceiros
(língua, religião, alimentação, tradições, educação...), bem como o intercâmbio entre
alunos desses países, uma experiência valiosa para o seu crescimento como cidadãos
europeus e do mundo, capazes de defender o valor da democracia, participação, respeito,
tolerância e igualdade, finalizando com o facto de ser uma escola solidária há vários anos,
com reconhecimento nacional.
Objetivos:
─ Aumentar o conhecimento sobre outros países e culturas;
─ Desenvolver as competências sociais e interculturais dos estudantes;
─ Promover a igualdade e a inclusão;
─ Reduzir as disparidades nos resultados de aprendizagem que afetam os alunos de
meios desfavorecidos e das famílias dos imigrantes;
─ Aumentar o nível das competências digitais através de abordagens integradas
inovadoras.
O Clube Europeu do Agrupamento de Escolas Virgínia Moura, no âmbito do
Programa ERASMUS+, ação K2 foi contemplado com a aprovação de dois projetos de
intercâmbio escolar, a serem desenvolvidos no biénio 2016-2018.
O principal objetivo são aumentar o conhecimento sobre outros países e culturas
desenvolver as competências sociais e interculturais dos estudantes, promover a igualdade
e inclusão, reduzir as disparidades nos resultados de aprendizagem que afetam os alunos
com meios mais desfavorecidos, aumentar o nível das competências digitais através de
abordagens integradoras inovadoras.
O projeto “I´m Planning My Future” (cujo país coordenador é a Turquia) integra
cinco países:
Roménia, Letónia, Portugal, Bulgária e Turquia. O lema deste projeto é
“Transformar os estudantes felizes de hoje em trabalhadores felizes de amanhã.”
O projeto “You are not alone!” (cujo país coordenador é a Polónia), integra cinco
países europeus: Itália, Holanda, Portugal, Espanha e Polónia. O projeto é uma resposta à
necessidade dos nossos alunos e professores. O lema é “Próximo de nós há pessoas que
nos podem ajudar e outras que necessitam da nossa ajuda.
No âmbito da ação K2, o Clube Europeu irá continuar a apresentar candidaturas no
sentido de dar continuidade a esta dinâmica europeia no Agrupamento.
Ainda no âmbito do Projeto ESAMUS+, este ano letivo, este agrupamento irá
apresentar uma candidatura à Ação K1 – “Mobilidade das Pessoas por motivos de
aprendizagem”, inclui o desenvolvimento de Projetos, destinados a promover o
desenvolvimento profissional de Pessoal Docente/Ensino Escolar, em duas vertentes:
Cursos de Formação e Job-Shadowing ou missão de ensino.
Projeto Educativo 2017-2021
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F. PROGRAMA DO DESPORTO ESCOLAR
Contempla as vertentes interna e externa. O Clube do Desporto está inserido no
programa do Desporto Escolar a que este agrupamento aderiu, na vertente da competição
interna e nas modalidades de Futsal e Voleibol. Compreende ainda a Formação de
Juízes/Árbitros, a realização do Corta Mato Escolar, bem como atividades interescolares.
O clube tem como objetivo a formação e a educação do aluno, para o respeito por
si próprio, o respeito pelos outros, pelos espaços e equipamentos, através do
desenvolvimento de uma conduta social adequada, promovendo a defesa dos valores
históricos, culturais e desportivos, defendendo e cultivando a Língua Portuguesa e
transformando este agrupamento num local aprazível.
G. PROJETO “APRENDER NA ESTUFA”
No sentido de contribuir para a formação integral dos alunos, através do
desenvolvimento da capacidade de pesquisa, experimentação, registo e análise de
resultados e de procura de soluções, este projeto visa a manutenção e utilização da
estufa, como complemento das atividades letivas, das quais também farão parte os alunos
com Necessidades Educativas Especiais.
A estufa também oferece um espaço de partilha de saberes com a Universidade
Sénior de Moreira de Cónegos.
Objetivos:
─ Empenhar os alunos em experiências, nas quais identifiquem problemas;
─ Formular e testar hipóteses em experiências controladas;
─ Relatar e comunicar resultados;
─ Inferir conclusões.
H. PROJETO SOLIDARIEDADE SOLIDÁRIA
Este projeto tem o objetivo de sensibilizar as camadas mais jovens da população
para o problema social no mundo, no sentido de promover ações, cujo propósito é o de
chamar a atenção para os problemas que afetam as famílias mais carenciadas. As ações,
para além da sensibilização a toda a comunidade educativa, compreenderão recolha de
donativos que serão encaminhados para as instituições que apoiam as respetivas famílias.
Este projeto nasceu do desejo de ajudar o próximo, de forma gratuita e
desinteressada, tendo como ponto de partida os seguintes vetores:
a) O que possuímos só tem sentido quando vivido na partilha;
b) O compromisso solidário no espaço e no tempo em que nos integramos é
imprescindível e urgente;
c) A demissão de alterar situações criadas de injustiça social torna-nos cúmplices
geradores de outras injustiças;
Projeto Educativo 2017-2021
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d) A concessão de sentido à vida dos outros é, da mesma forma, um meio de
atribuir valor à nossa própria vida.
Tratando-se de um projeto de solidariedade ativa, tem por objetivo ajudar em
várias vertentes, através da recolha de alimentos e outros bens considerados essenciais
(livros, material escolar, roupas de cama, cobertores, brinquedos…). Esta ação de recolha
será realizada por parte da comunidade educativa das Escolas Básicas do 1.º, 2.º e 3.º
Ciclos do Agrupamento de Escolas Virgínia Moura e contará com participação dos
fornecedores, das empresas e entidades da área envolvente.
Projeto Educativo 2017-2021
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I. PROJETO ETWINNING
Ação do Programa Erasmus Plus da União Europeia. Tem como objetivo principal
criar redes de trabalho colaborativo entre as escolas europeias, através do
desenvolvimento de projetos comuns, com recurso à Internet e às Tecnologias de
Informação e Comunicação.
J. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
No que concerne às Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), que preconiza a
escola a tempo inteiro para todos, foi celebrado um protocolo de cooperação com a
Câmara Municipal de Guimarães (CMG), que assumiu o papel de Entidade Promotora, para
o desenvolvimento das Atividades de Enriquecimento Curricular, no 1º Ciclo do Ensino
Básico. Assim, esta entidade é responsável pela seleção e pela contratação dos docentes
ou pelo estabelecimento de parcerias com entidades que assumam essa responsabilidade.
As atividades são de oferta obrigatória e de frequência facultativa, de natureza
eminentemente lúdica, formativa e cultural, que incidam nos domínios desportivo e
artístico.
As Atividades de Enriquecimento Curricular são lecionadas entre as 15h15m e as
17h30m. O número de alunos que não frequentam as referidas atividades é residual.
A CMG e o agrupamento de escolas oferecem a Atividade Física e Desportiva, para
todos os anos de escolaridade e, Artes Performativas para o 1.º e 2.º ano de escolaridade.
K. ATIVIDADES DE ANIMAÇÃO E APOIO À FAMÍLIA
A oferta das Atividades de Animação e de Apoio à Família (AAAF) é regulada pela
Portaria n.º 644-A/2015, que pressupõe que as atividades previstas devem garantir a
qualidade que se pretende para todo o Sistema Educativo, pelo que cabe à escola, em
articulação com outras entidades, a sua planificação, acompanhamento e avaliação, tendo
como referência preferencial a Norma NP 4510:2015.
As AAAF asseguram o acompanhamento das crianças do Pré-Escolar, antes e depois
do período de atividades educativas e durante os períodos de interrupção destas
atividades; nos períodos que vão além da componente curricular e durante os períodos de
interrupção letiva.
Sem prejuízo da normal duração semanal e diária das atividades educativas na
Educação Pré-Escolar, os respetivos estabelecimentos de ensino mantêm-se
obrigatoriamente abertos, pelo menos, até às 17h30m e por um período mínimo de 8
horas diárias.
As Atividades de Animação e de Apoio à Família decorrem, preferencialmente, em
espaços especificamente concebidos para estas atividades, sem prejuízo do recurso a
outros espaços escolares, sendo obrigatória a sua oferta pelos estabelecimentos de
Educação Pré-Escolar. São implementadas, preferencialmente, pelos municípios no âmbito
Projeto Educativo 2017-2021
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do protocolo de cooperação, de 28 de julho de 1998, sem prejuízo da possibilidade de
virem a ser desenvolvidas por Associações de Pais, Instituições particulares de
Solidariedade Social ou outras entidades que promovam este tipo de resposta social.
As atividades são planificadas pelos órgãos competentes do Agrupamento de
Escolas, tendo em conta as necessidades dos alunos e das famílias, articulando com os
municípios de acordo com o protocolo de cooperação.
As Educadoras Titulares de Grupo asseguram a supervisão pedagógica e o
acompanhamento da execução das atividades, na sua componente não letiva de
estabelecimento, tendo em vista garantir a qualidade das mesmas e compreendem: a
programação das atividades, acompanhamento das atividades através de reuniões com os
respetivos dinamizadores, avaliação das atividades e reuniões com os encarregados de
educação.
Esta componente deve desenvolver-se, preferencialmente, em espaços não
escolares. Na ausência de instalações exclusivamente destinadas a esta componente,
podem ser utilizados para o seu desenvolvimento os espaços escolares, não podendo, no
entanto, condicionar o adequado e regular funcionamento das componentes do currículo e
das Atividades de Enriquecimento Curricular.
A supervisão das atividades é da responsabilidade dos órgãos competentes do
Agrupamento de Escolas, nos termos definidos no seu Regulamento Interno.
Para além destas atividades, as crianças podem também usufruir do serviço de
almoço, nos respetivos refeitórios escolares.
Este atendimento às famílias não é gratuito pelo facto de constituir um serviço
suplementar, devendo, por isso, ser comparticipado pelas mesmas, de acordo com o
cálculo dos seus rendimentos socioeconómicos, com base em seis escalões de rendimento
per capita, indexados à remuneração mínima mensal. Compete às Câmaras Municipais
apoiar e/ou comparticipar no apoio à Ação Social Escolar e afetar, de forma logística, o
pessoal para a realização desta componente.
As Atividades de Animação e Apoio à Família nos jardins-de-infância da rede pública
do concelho de Guimarães, passaram a ser asseguradas pela Câmara Municipal de
Guimarães considerando a importância de adaptar os tempos de permanência das crianças
às necessidades das famílias e simultaneamente garantir que os tempos de permanência
na escola sejam pedagógicos e complementares das aprendizagens associadas à aquisição
de competências básicas.
Em matéria de educação, uma das apostas do Município passa pela criação de
condições que permitam o alargamento das Atividades de Animação e de Apoio à Família a
todas as crianças matriculadas nos jardins de infância da rede pública do concelho, numa
ótica de promoção de uma maior equidade social.
Considerando ainda que o Despacho n.º 9265-B/2013, de 15 de Julho, atribui às
Atividades de Animação e de Apoio à Família particular relevância, na medida em que
Projeto Educativo 2017-2021
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contribuem para a formação integral das crianças e articulam com as famílias uma
ocupação útil e consequente dos tempos não letivos foi elaborado um Regulamento que
define as regras e normas de frequência e funcionamento das Atividades de Animação
e Apoio à Família da competência da Câmara Municipal, no reconhecimento da
importância destas estruturas de apoio numa ótica de serviço público.
L. COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA
A oferta da Componente de Apoio à Família (CAF) é regulada pela Portaria n.º 644-
A/2015, que pressupõe que as atividades previstas devem garantir a qualidade que se
pretende para todo o Sistema Educativo, pelo que cabe à escola, em articulação com
outras entidades, a sua planificação, acompanhamento e avaliação, tendo como referência
preferencial a Norma NP 4510:2015.
A Componente de Apoio à Família visa garantir o acompanhamento dos alunos do
1.º Ciclo do Ensino Básico, nos períodos que vão além da componente curricular e durante
os períodos de interrupção letiva.
Sem prejuízo da normal duração semanal e diária das atividades curriculares no 1.º
Ciclo do Ensino Básico, os respetivos estabelecimentos de ensino mantêm-se
obrigatoriamente abertos, pelo menos, até às 17h30m e por um período mínimo de 8
horas diárias.
A Componente de Apoio à Família decorre, preferencialmente, em espaços
especificamente concebidos para estas atividades, sem prejuízo do recurso a outros
espaços escolares. São desenvolvidas pelas Associações de Pais e as atividades são
planificadas pelos órgãos competentes do Agrupamento de Escolas, tendo em conta as
necessidades dos alunos e das famílias.
Os Coordenadores de Estabelecimento asseguram a supervisão pedagógica e o
acompanhamento da execução das atividades, tendo em vista garantir a qualidade das
mesmas e compreendem: a programação das atividades, acompanhamento das atividades
através de reuniões com os respetivos dinamizadores, avaliação das atividades e reuniões
com os encarregados de educação.
Esta componente deve desenvolver-se, preferencialmente, em espaços não
escolares. Na ausência de instalações exclusivamente destinadas a esta componente,
podem ser utilizados para o seu desenvolvimento os espaços escolares, não podendo, no
entanto, condicionar o adequado e regular funcionamento das componentes do currículo e
das Atividades de Enriquecimento Curricular.
Para além destas atividades, os alunos podem também usufruir do serviço de
almoço, nos respetivos refeitórios escolares.
Projeto Educativo 2017-2021
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M. CLUBES (Escola Básica Virgínia Moura)
No sentido de cumprir integralmente os normativos legais, relativamente ao
princípio da escola a tempo inteiro, foram criados diferentes clubes que, contribuindo para
a formação integral do aluno, se constituíssem como complemento ou alternativa às aulas
de substituição.
Cada um destes espaços definiu um projeto de trabalho e atividades específicas, no
sentido de dar cumprimento aos objetivos previamente estabelecidos. Procura-se,
sobretudo, que estes espaços funcionem como prolongamento das atividades curriculares
e que, simultaneamente, possam ser assumidos pelos alunos com prazer, mostrando como
os diversos campos de saber se relacionam com o dia-a-dia de todos nós.
Estão em funcionamento o Clube da Ciência, o Clube do Teatro, o Clube das Artes,
o Clube de Música, o Clube Europeu, o Clube de Desporto, o Clube de Cine História e o
Clube da Leitura.
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4. SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO - SEAE
A construção de uma escola inclusiva e equitativa pressupõe a capacidade de
integrar, de forma eficaz, todos os seus atores. Significa a capacidade de garantir, a todos,
uma efetiva igualdade de acesso à educação e ao sucesso escolar.
Com base neste pressuposto, a escola deverá criar mecanismos capazes de
neutralizar ou minimizar as diferenças que uma escola para todos, naturalmente, contém.
Assim, o Agrupamento de Escolas Virgínia Moura tem procurado proporcionar aos seus
alunos, apoios e complementos educativos em diferentes variáveis e setores,
nomeadamente:
4.1. SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL ESCOLAR
De acordo com o previsto na lei, são concedidos, através da Ação Social Escolar,
apoios económicos para alimentação, transporte escolar, livros e material escolar e visitas
de estudo.
4.2. APOIOS EDUCATIVOS
A promoção do sucesso escolar é tão mais eficaz quanto maior for a capacidade da
escola, de despistar precocemente problemas e de atender às particularidades socialmente
endógenas da sua população. Com esse objetivo, existe uma articulação entre o grupo de
professoras de Educação Especial e o dos Apoios Educativos que definiram uma estratégia
plausível e concertada de caracterização dos alunos a ter em linha de conta, por cada uma
das medidas que lhes permite simultaneamente, trocar opiniões sobre os casos mais
problemáticos e encaminhar os alunos, sempre que isso se verifique necessário, para
respostas mais adequadas e pertinentes às suas necessidades.
Na escola-sede destaca-se ainda a Sala de Estudo, que tem como objetivo
proporcionar aos alunos o aproveitamento de tempos livres para o desenvolvimento de
atividades de estudo/pesquisa e/ou apoio às dificuldades, ou dúvidas relacionadas com a
aprendizagem. Para além deste regime de frequência “livre”, há alunos que integram
grupos de estudo.
Estes grupos surgem como medida de apoio e os alunos são indicados pelo
Conselho de Turma para frequentarem a sala, um tempo por semana, com o apoio de um
professor. A sala de estudo é também o espaço para onde são encaminhados os alunos
que, por razões de natureza disciplinar, não podem acompanhar a aula e que aqui
desenvolvem as atividades sugeridas pelo professor da turma.
4.3. SUBDEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
A atenção às diferenças individuais e o atendimento escolar implicam uma
flexibilização da organização escolar, das estratégias de ensino, da gestão dos recursos e
Projeto Educativo 2017-2021
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do currículo, de forma a garantir o desenvolvimento maximizado de todos os alunos, de
acordo com as características pessoais, necessidades e ritmos de aprendizagem
individuais.
As linhas orientadoras da Educação Especial assentam, fundamentalmente:
─ Na oferta de respostas pedagógicas diversificadas e adequadas às capacidades,
necessidades e expectativas dos alunos, respeitando a sua individualidade;
─ Na orientação e acompanhamento do processo dos alunos com Necessidades
Educativas Especiais (NEE);
─ Na colaboração para a melhoria das condições e do ambiente educativo da escola,
numa perspetiva de progressivo fomento da qualidade e da inovação académica;
─ No apoio educativo prestado ao aluno e à família, ao docente e à escola, no seu
conjunto, na organização e gestão de recursos e medidas diferenciadas a introduzir
no processo ensino-aprendizagem.
Neste âmbito, o subdepartamento de Educação Especial colabora com os órgãos de
gestão e coordenação pedagógica do agrupamento de escolas:
─ Na identificação/avaliação de alunos com NEE e na organização e aplicação dos
apoios educativos adequados;
─ Na articulação de todos os serviços e entidades que intervêm no processo
educativo dos alunos com NEE;
─ Na implementação de medidas educativas legalmente previstas para os alunos com
NEE;
─ No apoio a docentes e respetivos alunos, no âmbito da sua área de especialidade,
nos termos definidos no Programa Educativo Individual;
─ Na organização do processo de transição para a vida pós-escolar e no
estabelecimento de protocolos.
4.4. GABINETE DE ORIENTAÇÃO E PREVENÇÃO DA INDISCIPLINA (GOPI)
Será criada uma equipa multidisciplinar – Gabinete de Orientação e Prevenção da
Indisciplina (GOPI) - composto por um elemento da direção, um representante dos
docentes de cada ciclo de escolaridade e o Psicólogo, devendo ainda, sempre que possível
e justificado, integrar elementos da Associação de Pais.
Esta equipa terá como função desenvolver e promover estratégias e programas
preventivos relativamente às questões da indisciplina, bem como, atuar face a
procedimentos disciplinares eventuais, numa lógica de ação concertada relativamente à
totalidade das medidas a implementar junto dos alunos, rentabilizando assim as ações e
resoluções adotadas. Elaborará ainda, no final de cada ano letivo, um relatório da
intervenção realizada, na lógica do ajustamento do Plano de Ação, para o ano letivo
seguinte.
Projeto Educativo 2017-2021
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Nos possíveis casos de maior constrangimento e de dúvida, os mesmos serão
resolvidos através da instauração de processos de averiguação, em que todos os
intervenientes serão ouvidos, de modo a aproximarmo-nos da verdade dos factos.
É de extrema importância nesta área, assegurar o cumprimento da justiça e da
equidade, garantindo sempre o caráter pedagógico e formativo de todos os
procedimentos.
4.5. APOIO TUTORIAL ESPECÍFICO
O Apoio Tutorial Específico visa possibilitar um trabalho de acompanhamento
permanente dos alunos de modo a encontrar respostas adequadas às dificuldades
específicas de cada um, facilitando e apoiando-os no estudo, na sua integração na turma e
na escola, no cumprimento das regras escolares e no projeto de vida escolar.
De acordo com o Despacho Normativo n.º 4‐A/2016, art.º 12.º, o Apoio Tutorial
Específico destina-se a alunos do 2º e 3º ciclos com 2 ou mais retenções; cada tutor
acompanha grupos de 10 alunos; atribuem-se 4 horas semanais por tutor; os alunos
podem ser de turmas distintas e abrange todas as ofertas educativas formativas.
O papel do Professor é:
─ Reunir nas horas atribuídas com os alunos que acompanha;
─ Acompanhar e apoiar o processo educativo de cada aluno do grupo tutorial;
─ Facilitar a integração do aluno na turma e na escola;
─ Apoiar ao aluno no processo de aprendizagem, nomeadamente na criação de
hábitos de estudo e de rotinas de trabalho;
─ Proporcionar ao aluno uma orientação educativa adequada a nível pessoal, escolar
e profissional, de acordo com as aptidões, necessidades e interesses que
manifeste;
─ Promover um ambiente de aprendizagem que permita o desenvolvimento de
competências pessoais e sociais;
─ Envolver a família no processo educativo do aluno;
─ Reunir com os docentes do Conselho de Turma para analisar as dificuldades e os
planos de trabalho destes alunos.
O papel do Psicólogo Escolar é:
─ Prestar suporte técnico e metodológico ao programa;
─ Participar na monitorização e avaliação;
─ Colaborar na articulação com família e com as instâncias da comunidade;
─ Prestar apoio psicopedagógico a alunos;
─ Colaborar na formação.
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4.6. SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO
O Agrupamento de Escolas Virgínia Moura dispõe, dos Serviços de Psicologia e
Orientação. Para além da avaliação psicológica e apoio psicopedagógico de crianças e
jovens, o profissional que desempenha estas funções colabora com os docentes e alunos
integrados no Apoio Tutorial Específico, na articulação com as famílias e com as instâncias
da comunidade, propõe e orienta ações de sensibilização e/ou formação para outros
elementos da comunidade educativa (docentes, pais/encarregados de educação e
assistentes técnicos e operacionais) e garante sessões de orientação escolar e vocacional
para os jovens em risco de abandono, e para os que terminam o 3.º ciclo.
Projeto Educativo 2017-2021
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4.7. PLANO NACIONAL DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR
4.7.1. PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA
Ciência Viva - Destinado a todos os alunos do Agrupamento (Educação Pré-
Escolar, 1.º e 2.º e 3.º CEB).
Objetivos:
─ Aumentar o número de atividades de caráter experimental;
─ Promover a cultura científica, através da promoção de atividades laboratoriais e de
campo;
─ Desenvolver o ensino das ciências de base experimental em contexto de sala de
aula;
─ Promover a melhoria das práticas educativas e, consequentemente, os níveis de
literacia científica.
Escola de Pais - Destinado aos pais/encarregados de educação dos alunos do 1.º,
2.º e 3.º ciclo.
Objetivos:
─ Melhorar as competências parentais e envolver os pais/encarregados de educação
no processo educativo dos seus educandos;
─ Contribuir para a melhoria dos resultados escolares;
─ Prevenir o abandono escolar;
─ Coresponsabilizar os pais/encarregados de educação, nos resultados escolares.
Promoção de dinâmicas de ensino-aprendizagem diversificadas e
personalizadas - Metodologia Fénix – Este projeto pretende promover
dinâmicas de ensino-aprendizagem diversificadas e personalizadas, quer no âmbito
do Português, quer da Matemática, e destina-se aos alunos que frequentam o 1.º,
2.º, 5.º e 7º anos de escolaridade. São criados ninhos flexíveis ao longo do ano, de
acordo com as dificuldades/potencialidades diagnosticadas que os alunos vão
apresentando.
Objetivos:
─ Diminuir a taxa de retenção dos alunos do 2.º, 5.º e 7.º anos de escolaridade;
─ Promover o potencial máximo de cada aluno, considerando os diferentes ritmos de
aprendizagem, criando grupos de menor dimensão (ninhos);
─ Desenvolver dinâmicas de ensino-aprendizagem diversificadas e personalizadas;
─ Trabalho colaborativo intra-agrupamento e inter instituições.
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Partilhar e Avaliar para melhorar as aprendizagens - Este projeto envolve
docentes do 2.º e 3.º ciclos e procura dinamizar a observação da prática letiva
como parte de uma experiência pedagógica e de desenvolvimento profissional.
Objetivos:
─ Dinamizar a observação da prática letiva como parte de uma experiência
pedagógica;
─ Diversificar técnicas e instrumentos de avaliação formativa para as aprendizagens.
Português em Ação - Espaço privilegiado para o desenvolvimento das
competências de leitura e escrita, destinado aos alunos do 3.º ao 6.º ano de
escolaridade.
Objetivos:
─ Desenvolver as competências de leitura e escrita;
─ Melhorar o sucesso e a qualidade das aprendizagens da disciplina de Português;
─ Minimizar as dificuldades evidenciadas na transição de ciclos;
─ Promover a divulgação dos trabalhos realizados, junto da comunidade educativa;
─ Aumentar a articulação com a Biblioteca Escolar;
─ Proporcionar aos alunos, leituras por nível de proficiência;
─ Promover a articulação entre ciclos.
Espaço Viver a Matemática - Plataforma digital “Hypatiamat”
A promoção do sucesso na Matemática é responsabilidade de todos. Nesse sentido,
um grupo de investigadores da Escola de Psicologia da Universidade do Minho e de
matemáticos da Universidade de Coimbra construiu uma plataforma digital com aplicações
hipermédia para trabalhar os conteúdos de Matemática.
Neste sítio, professores, alunos e pais poderão encontrar aplicações interativas para
trabalhar conteúdos de matemática e milhares de exercícios com feedback.
Os alunos são convidados a entrar no sítio e escolher as matérias que querem
trabalhar.
Os conteúdos de matemática são apresentados de uma forma interativa e dinâmica
com muitos exemplos e propostas de tarefas, de modo a envolver e apoiar os alunos no
seu processo de aprendizagem.
4.7.2. OUTROS PROJETOS
Apoio Tutorial Específico (artigo 12.º do Despacho normativo nº 4-A/2016) -
destina-se a alunos do 2.º e 3.º ciclos com duas ou mais retenções, ao longo do
seu percurso escolar.
Objetivos:
Projeto Educativo 2017-2021
30
─ Diminuir a taxa de retenção dos alunos;
─ Reduzir o número de alunos envolvidos em processos disciplinares;
─ Prevenir o absentismo e abandono escolar;
─ Apoiar os alunos no processo de aprendizagem, nomeadamente, na criação de
hábitos e rotinas de trabalho;
─ Envolver a família no processo educativo dos seus educandos.
Coadjuvação de alunos com Necessidades Educativas Especiais - nas
disciplinas de Educação Visual, Educação Física, Educação Tecnológica e Educação
Musical, os alunos com Necessidades Educativas Especiais serão acompanhados por
um coadjuvante, de forma a proporcionar um ensino individualizado, conducente ao
seu sucesso escolar. Pretende-se também promover a autonomia pessoal e social.
Apoio Educativo a Inglês - Destinado aos alunos do 8.º ano de escolaridade
pretende proporcionar o treino da oralidade e da produção escrita de forma a
diminuir o insucesso escolar a esta língua estrangeira.
Alimentação - A tua saúde, as tuas escolhas - Desenvolvido no âmbito do
Projeto de Educação para a Saúde, este tema pretende alertar toda a comunidade
escolar para promoção de hábitos alimentares saudáveis.
Objetivos:
─ Promover hábitos alimentares saudáveis;
─ Melhorar o estado global de saúde, dos jovens;
─ Inverter a tendência crescente de perfis de doença associados a uma nutrição
deficiente;
─ Promover a saúde dos jovens, especificamente, em matéria de alimentação
saudável e atividade física;
─ Promover a dieta mediterrânica.
Flexibilidade Curricular
O Despacho n.º 5908/2017, publicado em Diário da República n.º 128/2017, Série
II de 2017-07-05 autoriza, no âmbito das prioridades definidas no Programa do XXI
Governo Constitucional para a área da educação, em regime de experiência pedagógica, a
implementação do projeto de autonomia e flexibilidade curricular dos ensinos básico e
secundário, no ano escolar de 2017-2018.
O projeto abrange os estabelecimentos de ensino da rede pública e privada cujos
órgãos de direção, administração e gestão manifestem interesse na implementação do
mesmo no ano escolar de 2017-2018 e visa a promoção de melhores aprendizagens
indutoras do desenvolvimento de competências de nível mais elevado, assumindo a
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centralidade das escolas, dos seus alunos e professores, e permitindo a gestão do currículo
de forma flexível e contextualizada, reconhecendo que o exercício efetivo de autonomia
em educação só é plenamente garantido se o objeto dessa autonomia for o currículo.
O projeto de autonomia e flexibilidade curricular, em regime de experiência
pedagógica, define os princípios e regras orientadores da conceção, operacionalização e
avaliação do currículo dos ensinos básico e secundário, de modo a alcançar o Perfil dos
alunos à saída da escolaridade obrigatória.
Com esta experiência-piloto, espera-se não só melhorar a qualidade das
aprendizagens dos alunos, mas também gerar conhecimentos sobre fatores que podem
facilitar a futura implementação, em contexto escolar, de medidas inovadoras orientadas
para o sucesso educativo.
Foi compromisso do Ministério da Educação dar autonomia às escolas para
reorganizarem turmas, horários, matriz curricular, programas e calendário escolar,
garantindo não impor modelos, nem metodologias de trabalho, confiando às escolas a
possibilidade de criarem projetos audazes, contextualizados e únicos, consoante as
necessidades dos seus alunos e os recursos disponíveis.
O Agrupamento de Escolas identificou problemas, estabeleceu prioridades,
mobilizou professores, desenhou estratégias e partilhou ideias, em diversos encontros da
rede de escolas e de instituições locais.
Neste sentido, conforme amplamente discutido nas estruturas internas do
agrupamento, as alterações ao horário escolar, para o ano letivo 2017/2018, das aulas em
50 minutos para os 2.º e 3.º ciclos, assumem-se como uma das principais estratégias de
promoção do sucesso escolar.
Acredita-se que, a adoção deste novo modelo de gestão curricular, potenciará o
esforço e o trabalho empreendidos pelos alunos e criará novas oportunidades e momentos
para a regulação das aprendizagens. Considera-se, ainda, que a reorganização do tempo
letivo será fundamental para a concretização proficiente do projeto educativo
implementado.
Os destinatários do projeto são as turmas de anos iniciais de ciclo (1.º, 5.º, 7.º
anos de escolaridade).
Plataforma digital “+Cidadania”
Desenvolver competências e valores que ajudem as crianças a desempenhar um
papel ativo na comunidade é o objetivo da Plataforma “+Cidadania” que resulta da
parceria entre a Universidade do Minho e o Quadrilátero (Concelhos de Guimarães, Braga,
Barcelos e Famalicão).
Com recurso às tecnologias, a plataforma promove o desenvolvimento dos níveis de
cidadania participativa em crianças, mobilizando a rede social e comunitária para a
construção de uma sociedade mais solidária, mais responsável e interdependente.
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Uma das áreas diferenciadoras do projeto “+Cidadania” consiste na criação de um
currículo de base local. Com base no património material e imaterial de cada Concelho
envolvido neste projeto, foram criadas diversas atividades que permitem aos alunos, de
uma forma divertida e lúdica, conhecer o seu Concelho, a sua história e as suas
instituições.
Os conteúdos são apelativos, motivadores e diversificados, complementam o currículo
e permitem ter uma diversidade de atividades que despertam a curiosidade das crianças e
potenciam as dinâmicas de grupo. Outra componente importante é a interação com as
famílias e o trabalho de pesquisa que é efetuado em casa.
Academia de Código-Júnior
Tem como finalidade a passagem de consumidor a produtor de recursos digitais,
sendo essencial na formação dos alunos ao nível da literacia digital.
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5. O PROJETO
5.1. PRINCÍPIOS ORIENTADORES E VALORES EDUCATIVOS (MISSÃO/VETORES)
Vetores
SUCESSO EDUCATIVO
• Projeto Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, nomeadamente o Projeto Fénix;
• Flexibilidade Curricular; • Monitorização e avaliação dos processos; • Educação parental: envolvimento dos pais
e EE.
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
• Flexibilidade organizacional; • Salas de aulas vs espaços educativos; • Tecnologia como meio de melhorar a
aprendizagem dos comportamentos dos nativos digitais;
• Formação contínua/desenvolvimento profissional (Instigação dos docentes).
SUSTENTABILIDADE
ECOLÓGICA
• Roteiros pedestres; • Espaços e jardins; • Eco coisas: - Eco ”food”: dias da cozinha ‘verde’; - Eco ”Lab”: parceria com "Curtir Ciência"; - Eco ”pista”: roteiros pedestres; - Eco ”TPC”: Tornar os TPC mais apelativos; - Eco” Criatividade”: Oficinas de trabalho
criativo voluntário; - Eco “gestão” (tornar o processo
Administrativo inteligente).
SOCIAL
• Intervenção e interação comunitária; • Parcerias com empresas e instituições,
apostando continuamente no princípio de uma “escola sem muros”;
• Voluntariado; • Cidadania: - Cidadão do mundo – Erasmus+; - Participação dos alunos – ouvir a sua voz.
CULTURAL
• Colóquios / Debates; • Feiras; • “Conversas com formadores”; • Workshops; • Projetos internacionais.
Missão Garantir uma elevada formação humana em diferentes domínios: educativo, científico, cultural, cívico, ambiental; Assegurar o empenhamento de toda a comunidade na oferta de percursos alternativos, dotando os alunos de capacidade técnico-profissional para mais fácil inserção no mercado de trabalho; Participar no desenvolvimento sociocultural da comunidade, promovendo a divulgação do seu património; Favorecer o contacto com outros meios socioculturais, promovendo o intercâmbio de informação; Promover a participação/comunicação de todos os intervenientes na gestão democrática do AEVM, acelerando o processo de modernização, a eficiência e a eficácia da organização escolar.
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5.2. ÁREAS PRIORITÁRIAS DE ATUAÇÃO
5.2.1. SERVIÇO EDUCATIVO PRESTADO À COMUNIDADE
O epicentro de toda a ação educativa é o aluno e o conjunto das atividades letivas
que o servem. Deve-se focar a ação, prioritariamente, sobre os principais fatores que
possam influenciar a sua melhoria significativa. Podem-se considerar como fatores
prioritários: o envolvimento dos alunos e dos seus EE; a formação contínua do pessoal
docente e não docente; e a autoavaliação do Agrupamento de Escolas Virgínia Moura
(AEVM), como prática reguladora da atividade.
É necessário que os Encarregados de Educação e os alunos sintam a Escola como
um local que exige esforço, concentração, dedicação e empenho, para que a aprendizagem
final vá de encontro às expetativas. A valorização que os EE atribuem às atividades letivas
é um fator preditor do sucesso dos alunos. Assim sendo, e na prossecução de todo um
trabalho já desenvolvido, não se pode deixar de lutar para que os EE e os alunos
valorizem, cada vez mais, a Escola. É imprescindível que estes assumam o seu amanhã e
que o presente seja a semente que, com tolerância, alegria, amizade e justiça, lhes
proporcionará um futuro sólido.
A Escola tem de assumir a responsabilidade de organizar um plano de formação
contínua para os seus docentes e não docentes, que acrescente mais-valias ao seu
trabalho. A formação a disponibilizar aos docentes deve ser focalizada nas respetivas áreas
disciplinares e orientada para o seu aperfeiçoamento científico e pedagógico. A formação
para os não docentes deve ser destacada nas áreas que lhes proporcione desenvolver mais
competências a nível pessoal e profissional.
A aplicação eficaz (que inclua um foro formativo) da avaliação de desempenho de
docentes e não docentes deve proporcionar, igualmente, uma otimização dos processos
pedagógicos e uma melhoria do brio profissional.
Quer seja pela implementação de um modelo de avaliação com matriz formativa,
quer seja pela melhoria gradual da organização interna, os próximos quatro anos deverão
ser direcionados para uma maior partilha de práticas pedagógicas e para um
aperfeiçoamento profissional de todos, pelo que, é importante:
─ Criar elos de união, promover processos de trabalho em grupo, criar espaços de
diálogo e reflexão;
─ Fomentar o desenvolvimento individual e coletivo;
─ Melhorar a comunicação entre todos: docentes e não docentes, alunos e
pais/encarregados de educação;
─ Incrementar, cada vez mais, a abertura da escola à comunidade.
A Escola é vista, nos dias de hoje, como um centro de mudanças contínuas! Todos
temos que nos adaptar a esta nova realidade, cabendo ao docente, como interveniente
direto nesta transformação, o dever de criar uma “nova” escola, em que a qualidade do
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seu trabalho é exposta e continuadamente analisada. Cada um deve dar o seu melhor na
concretização do êxito e do reconhecimento do todo, no caminhar para a excelência.
Os docentes precisam de assimilar uma nova postura perante os desafios
constantes com que se deparam. As novas políticas educativas implicam novas ações,
ativas e reativas, de resposta à mudança, tendo a Escola que se adaptar a novos
processos de comunicação, em que todos aprendemos e ensinamos, em que a exploração
e a aprendizagem quotidiana terão de ter um cunho pessoal, dentro da realidade do AEVM.
Considerando que:
a. Só a partir da capacidade que o AEVM (Escola) tiver para se auto refletir, se
repensar e se autoavaliar, será possível encontrar o conhecimento real sobre si
mesmo, de quem é, de como é, e por onde e para onde pode e quer caminhar;
b. A escola precisa de ser um espaço aberto onde a informação e a comunicação
circule (o saber não pode ficar fechado nas salas de aula);
c. O que acontece dentro de cada sala de aula, bem como as restantes atividades
plasmadas no PE influenciam o sucesso educativo dos discentes e devem contribuir
para a construção do perfil do aluno do século XXI.
Assim, para os próximos quatro anos aposta-se em três linhas de ação principais:
1. Assumir, perante a comunidade escolar, o compromisso de dar continuidade à
implementação de processos de autoavaliação e avaliação externa, que sustentem
tomadas de decisão adequadas e ajustadas ao contexto;
2. Apostar estrategicamente na qualidade da prestação do serviço educativo, como
forma de melhorar o sucesso pedagógico dos alunos, a imagem da Escola no
exterior e a satisfação e a realização profissional dos que na Escola trabalham;
3. Influenciar a busca dessa qualidade em cada sala de aula, através da aposta na
cooperação com outros profissionais, através da criação de espaços de interajuda e
reflexão, em que práticas e projetos sejam partilhados, estimulando a participação
dos agentes educativos em ações (dentro ou fora da escola) que promovam a
reflexão, a inovação e a atualização.
5.2.2. INSTALAÇÕES E OUTROS RECURSOS MATERIAIS
─ Diversificar os espaços educativos/formativos, potenciando as salas de aula,
melhorando/equipando as oficinas, laboratórios, clubes, etc., de modo a responder
às necessidades e anseios das diversas áreas disciplinares e de todos os cursos e
projetos existentes no AEVM;
─ Efetuar uma análise rigorosa, quanto à possibilidade de se criarem sistemas de
poupança energética, que possam sustentar que as escolas do AEVM se
transformem em estruturas energeticamente inteligentes e com eficiência
ecológica;
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─ Colocar ao serviço da comunidade os diversos espaços do AEVM, chamando outros
agentes educativos à participação da vivência escolar;
─ Disponibilizar ao pessoal não docente todos os recursos materiais suscetíveis de
proporcionarem um bom desenvolvimento das suas atividades;
─ Continuar com o apetrechamento informático das escolas do AEVM, equipando os
espaços de aula com novos equipamentos tecnológicos;
─ Tentar aumentar o número de bibliotecas integradas na RBE;
─ Definir regras para otimizar e racionalizar os recursos existentes;
─ Fomentar a criação de espaços personalizados (fixando o máximo possível as
turmas e criando espaços físicos acolhedores);
─ Providenciar, no sentido da criação de novos espaços físicos, que deem resposta às
necessidades sentidas no funcionamento das atividades curriculares e de
enriquecimento curricular;
─ Valorizar e apetrechar os espaços exteriores como áreas lúdicas e de
desenvolvimento diversificado;
─ Proceder à monitorização, levantamento sistemático e realização das necessárias
obras, reparações e arranjos das instalações, espaços físicos e equipamentos, das
escolas do AEVM;
─ Proceder ao inventário e ao levantamento sistemático das necessidades prioritárias
de materiais didáticos e de bens em geral.
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5.2.3. RECURSOS FINANCEIROS
A área económico-financeira é um aspeto que, cada vez mais, deve merecer
atenção cuidada. Assim sendo, é imprescindível que os recursos económicos e financeiros
estejam sempre disponíveis para dar resposta às solicitações dos alunos, docentes, não
docentes e de outros atores da comunidade educativa, assim como para as atividades e
projetos.
Por isso, existe a necessidade de gerir com rigor os recursos económicos e
financeiros disponíveis. Mas, acima de tudo, é preciso identificar o momento, a forma e os
setores onde se pode e deve poupar recursos económicos e, por outro lado, onde se deve
investir.
A recolha e a análise minuciosa da informação disponível é a estratégia mais
adequada, para que se defina, de uma forma correta, o modo como se aplicam os
dinheiros disponíveis e as fórmulas para se reduzirem despesas, sem que isso implique
uma diminuição da qualidade do serviço que se presta.
Como aumentar as verbas disponíveis? Através do Orçamento de Estado, das
candidaturas a eventuais fundos comunitários, projetos, participação no Orçamento
Participativo da Câmara Municipal de Guimarães e do Ministério da Educação e pelo
Orçamento Privativo.
Quanto ao Orçamento de Estado, é essencial fundamentar devidamente as verbas a
solicitar, já que estas têm uma influência decisiva nas verbas aprovadas para a Escola.
Quanto aos fundos comunitários, importa aperfeiçoar a qualidade das candidaturas
a apresentar ao POCH, de modo a garantir o melhor funcionamento dos projetos ou cursos
propostos, gerando uma mais-valia para o AEVM. O Orçamento Privativo, vivendo
essencialmente dos lucros do bufete, que apoia de uma forma particular os alunos mais
carenciados, deve ser alvo de uma visão estratégica mais global, encontrando novas
formas de realização de receitas, de modo a dar um contributo mais importante para o
orçamento global do AEVM.
5.3. OBJETIVOS DO PROJETO EDUCATIVO
5.3.1. PROMOVER A PARTICIPAÇÃO
A participação dos membros da comunidade educativa na vida do AEVM pode-se
tornar ainda mais eficaz. Devem-se desenvolver mais e melhores estratégias que
promovam uma maior participação dos pais e Encarregados de Educação, tendo em conta
a sua visão e os pareceres das Associações de Pais e dos seus representantes nos órgãos
de gestão do AEVM.
A Associação de Delegados terá sempre apoio na sua eleição, na participação ativa,
na vivência do AEVM e nas suas iniciativas.
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O AEVM estará sempre direcionado para uma abertura ao diálogo com as
instituições e entidades da comunidade. As parcerias já realizadas legaram bons
resultados e devem ser incrementadas, tendo em vista uma maior integração dos nossos
alunos na sociedade.
5.3.2. INCREMENTAR A QUALIDADE DO SERVIÇO EDUCATIVO PRESTADO
A delegação de poderes nas diferentes estruturas educativas possibilita que estas
se organizem de modo mais eficaz e adequado. Deverá assegurar-se a devida articulação
curricular que será regulada através de mecanismos de autoavaliação.
Importa, nesta área, assegurar o cumprimento da justiça e da equidade,
assegurando sempre o caráter pedagógico e formativo de todos os procedimentos.
Com o aperfeiçoamento do serviço educativo pretende-se:
─ Aumentar a valorização do empenho e da cultura escolar junto dos alunos e dos
pais e encarregados de educação;
─ Diferenciar pedagogias e consolidar aprendizagens;
─ Incrementar uma maior formação para os docentes, relacionada com as suas
práticas pedagógicas e enquadrada nos documentos estruturantes do Agrupamento
de Escolas Virgínia Moura: Projeto Educativo (PE), Plano Anual de Atividades (PAA)
e Regimento Interno (RI);
─ Fomentar práticas de avaliação formativa de aulas entre os docentes da mesma
área disciplinar - “Partilhar e avaliar para melhorar as aprendizagens”;
─ Possibilitar a organização de espaços para troca de experiências letivas e
construção de materiais didáticos;
─ Diversificar as estruturas intermédias de gestão, criando grupos de trabalho com
reduzido número de docentes;
─ Criar mecanismos de avaliação formativa para os não docentes, nas suas diversas
áreas de atuação;
─ Dinamizar os processos de participação ativa dos docentes e não docentes nos
processos de autoavaliação ou de autorregulação;
─ Organizar respostas educativas diferenciadas para crianças e alunos com
Necessidades Educativas Especiais:
─ Articular com a Equipa de Intervenção Precoce;
─ Investir na qualidade da elaboração dos Programas Educativos Individuais;
─ Fomentar a inclusão das crianças e alunos com necessidades Educativas
Especiais visando a sua socialização, autonomia e cidadania.
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5.3.3. APERFEIÇOAR A GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS E DA
COMUNICAÇÃO
Respeitando o que se encontra estabelecido no Plano Anual de Atividades, no
Projeto Educativo e no Plano de Estudos e de Desenvolvimento Curricular do Agrupamento
(PEDCA), auscultando, sempre que possível, os professores, os alunos e os pais e
encarregados de educação, a distribuição do serviço será decidida em função das
condições de aprendizagem e formação dos alunos ou formandos, atribuindo também
condições para um exercício digno da função docente.
Simultaneamente procurar-se-á que a comunicação e a informação institucionais
sejam, cada vez mais, efetuadas em suporte eletrónico, compatível com a política
ambiental e, tendo em vista uma maior eficácia e rapidez na circulação nos processos
documentais e de informação.
5.3.4. MELHORAR A GESTÃO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E DO
PESSOAL NÃO DOCENTE
Os serviços administrativos de um agrupamento de escolas desempenham um
papel imprescindível para um bom funcionamento do mesmo. Importa, por isso, promover
a autonomia de todas as pessoas que o integram, como condição para um trabalho
responsável e qualificado. É por isso importante promover o trabalho em equipa não
descurando a supervisão do trabalho realizado.
Quanto ao pessoal não docente, a passagem de competências do MEC para as
autarquias, trouxe benefícios ao agrupamento que viu reforçada a contratação de pessoal
para as escolas que o integram.
5.3.5. AUMENTAR A EFICÁCIA DA GESTÃO ADMINISTRATIVA E
FINANCEIRA
É essencial a estabilização dos procedimentos administrativos e financeiros, com o
acompanhamento cuidado de todos os processos administrativos inerentes ao bom
funcionamento do AEVM, e com a racionalização financeira adequada a uma otimização
dos recursos existentes para um investimento profícuo na área da aprendizagem, nas suas
diversas vertentes, e na fruição e criação científica, cultural, artística e de lazer.
A área económico-financeira, embora possa parecer de importância menor na
gestão de uma escola, é uma área prioritária. Com efeito, só com uma sustentabilidade
financeira sólida é que uma escola consegue dar resposta capaz, e em tempo oportuno, a
todas as solicitações dos agentes educativos sob a sua competência.
Como opções administrativo-financeiras, promover-se-á a melhoria das condições
de trabalho e a aquisição de materiais tecnológicos, didáticos e culturais, de suporte às
atividades curriculares, extracurriculares e de complemento curricular, nomeadamente,
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nos domínios tecnológico, audiovisual, bibliográfico, laboratorial e gimnodesportivo,
através da:
─ Otimização da rentabilidade dos recursos;
─ Implementação de formas rápidas de informação de falhas e/ou desgaste de
materiais para rápida substituição;
─ Promoção da recolha das necessidades de cada área, para permitir uma gestão
criteriosa das aquisições;
─ Promoção de parcerias/protocolos junto de empresas da comunidade, no sentido de
angariar financiamento/apoio para o desenvolvimento de projetos.
Os recursos financeiros devem constituir-se como um meio para se alcançar maior
qualidade, eficiência e eficácia nas atividades, letivas e não letivas, do AEVM. Por isso, é
importante que eles estejam disponíveis quando se tornem necessários.
Nesta matéria o esforço centrar-se-á na estabilização da regularização dos
procedimentos nas áreas administrativa e financeira. Serão cumpridas as orientações
que, sobre este assunto, forem emanadas do Conselho Geral.
O investimento do AEVM será sempre em benefício do ato de aprender, nas suas
mais diversas dimensões, e para a fruição e criação científica, cultural e artística.
5.3.6. MELHORAR AS INSTALAÇÕES E OUTROS RECURSOS FÍSICOS
─ Continuar com o apetrechamento informático das escolas do AEVM e equipar os
espaços de aula com novos equipamentos tecnológicos;
─ Proceder ao alargamento do espaço das Bibliotecas Escolares/Centro de Recursos,
devidamente apetrechados;
─ Tentar aumentar o número de Bibliotecas integradas na RBE;
─ Fomentar a criação de espaços personalizados (fixando o máximo possível as
turmas e criando espaços físicos acolhedores);
─ Providenciar no sentido da criação de novos espaços físicos que deem resposta às
necessidades sentidas no funcionamento das atividades curriculares e de
enriquecimento curricular;
─ Valorizar e apetrechar os espaços exteriores como áreas lúdicas e de
desenvolvimento diversificado;
─ Proceder à monitorização, levantamento sistemático e realização das necessárias
obras, reparações e arranjos das instalações, espaços físicos e equipamentos das
escolas do AEVM;
─ Proceder ao inventário e ao levantamento sistemático das necessidades prioritárias
de materiais didáticos e de bens em geral;
─ Definir regras para otimizar e racionalizar os recursos existentes.
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5.3.7. PLANO TECNOLÓGICO
─ Fomentar o sucesso dos alunos através de atividades bem estruturadas e apoiadas
em tecnologia educativa, em contexto de sala de aula diferenciada;
─ Criar espaços de aprendizagem versáteis e adaptáveis a diversas utilizações e
metodologias pedagógicas: trabalhos de projeto, trabalho colaborativo entre grupos
ou pares, trabalho individual, atividades de comunicação/apresentação, etc...;
─ Adequar os equipamentos tecnológicos a utilizar (tablets, quadros digitais táteis,
mesa interativa, impressoras 3D, entre outros) aos objetivos a atingir, em
ambientes de aprendizagem digitais, interativos e estimulantes;
─ Inovar metodologias e estratégias de ensino-aprendizagem, criar e experimentar
novos projetos, transversais a todas as disciplinas;
─ Inovar e desenvolver as competências dos alunos através de ferramentas que, na
atualidade, lhes são mais habituais, potenciando e estimulando os seus
conhecimentos;
─ Criar uma sala de aprendizagem intergeracional com recurso às TIC, uma
verdadeira sala de futuro;
─ Manter a rede de comunicação interna informatizada, assim como a manutenção de
todo o sistema de programas de apoio à gestão pedagógica e administrativa do
AEVM;
─ Promover a navegação segura, crítica e esclarecida da Internet e dos dispositivos
móveis na comunidade educativa.
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6. COMPROMISSOS DO AGRUPAMENTO
Com vista a cumprir os objetivos gerais do Projeto Educativo, o agrupamento
compromete-se a:
1. Assumir, perante a comunidade escolar, o compromisso de dar continuidade à
implementação de processos de autoavaliação e avaliação externa, que sustentem
tomadas de decisão adequadas e ajustadas ao contexto;
2. Apostar estrategicamente na qualidade da prestação do serviço educativo, como
forma de melhorar o sucesso pedagógico dos alunos, a imagem da Escola no
exterior e a satisfação e a realização profissional dos que na Escola trabalham;
3. Influenciar a busca dessa qualidade em cada sala de aula, através da aposta na
cooperação com outros profissionais, através da criação de espaços de interajuda e
reflexão, em que práticas e projetos sejam partilhados, estimulando a participação
dos agentes educativos em ações (dentro ou fora da escola) que promovam a
reflexão, a inovação e a atualização.
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7. ATIVIDADES E AÇÕES A DESENVOLVER
- Concretização e avaliação de uma campanha de valorização da cultura e dos
trabalhos escolares junto dos alunos e dos pais e EE;
- Realização de formação para os docentes, diretamente relacionada com o
trabalho em sala de aula e com os documentos internos do AEVM (PE, PAA e
RI);
- Criação de estruturas intermédias de gestão, como grupos temáticos,
desenvolvimento de Projetos, etc.;
- Constituição de grupos de reflexão para se efetuar a avaliação formativa das
diferentes áreas de atuação do pessoal não docente;
- Calendarização da participação ativa dos docentes e não docentes nos
procedimentos de autoavaliação ou autorregulação;
- Elaboração de estudos que permitam identificar as áreas onde se situam as
maiores e melhores possibilidade para economizar meios, que não
impliquem prejuízo para a qualidade do serviço;
- Elaboração de turmas, dentro do exequível, com tendência para o número
mínimo de alunos permitido por lei;
- Organização e avaliação de práticas de avaliação formativa de observação
de aulas entre os docentes da mesma área disciplinar;
- Criação e avaliação de espaços para troca de experiências letivas e
construção de materiais didáticos;
- Dar continuidade ao projeto Erasmus + K2 - PARCERIAS ESTRATÉGICAS
NOS DOMÍNIOS DA EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E JUVENTUDE. Projeto
transnacional que visa desenvolver e partilhar práticas inovadoras e
promover a colaboração, a aprendizagem interpares e os intercâmbios de
experiências nos domínios da educação, da formação e da juventude;
- Iniciar e promover um novo projeto Erasmus + K1 - MEMBROS DO PESSOAL
DO ENSINO ESCOLAR. O Erasmus+ oferece a oportunidade de enviar ou
receber membros do pessoal escolar para fins de ensino ou de
desenvolvimento profissional;
- Continuar com o projeto eTwinning, pois é uma comunidade de escolas no
âmbito da qual as pessoas que trabalham num estabelecimento de ensino
europeu podem comunicar, colaborar umas com as outras, para desenvolver
projetos e partilhar experiências, integrando a maior comunidade de
aprendizagem da Europa.
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8. PLANO ESTRATÉGICO
Áreas de Intervenção Problemas Identificados Objetivos Medidas a adotar
Sucesso Educativo
Baixos índices de frequência escolar e de sucesso educativo; Condições de ensino-aprendizagem; Percursos formativos demasiado fechados (no plano das opções curriculares dos alunos); Diversificação dos cursos oferecidos e das modalidades de formação; Ausência de psicólogo a tempo inteiro; Organização das respostas educativas à educação especial nos PCT; Envolvimento dos Conselhos de Turma nas adequações curriculares individuais; Prazos de elaboração e aprovação dos Programas Educativos Individuais e do desencadeamento das respostas educativas; Organização dos processos individuais das crianças e alunos.
Aumentar os índices de sucesso educativo interno e externo de jovens, através da redução da taxa de abandono, por ano de escolaridade e por disciplina, quando pertinente (meta a estabelecer anualmente em sede de PAA e de PDC); Garantir a diversidade da oferta formativa do AEVM; Proporcionar a formação profissional qualificante aos jovens que pretendam ingressar no mercado de trabalho; Reforçar o papel estratégico dos Apoios Educativos; Adequar o horário de funcionamento da Biblioteca às necessidades dos jovens e adultos; Dar continuidade às atividades de enriquecimento curricular da escola, consideradas como instrumento fundamental de promoção e identidade da escola, de promoção da formação integral dos alunos e da cultura em geral: desporto escolar, clube das artes, de música, teatro, história, de ambiente e outros considerados relevantes; Reforçar o papel estratégico dos Serviços de Psicologia e Orientação; Melhorar a integração das crianças e alunos com NEE, visando a sua socialização; Dinamizar respostas técnicas adequadas aos alunos com NEE.
Redefinir anualmente as metas, após diagnóstico por turma, contribuindo as diferentes turmas/cursos, de forma diferenciada, para as metas estabelecidas (e ficando sujeitas a eventuais ajustamentos); Oferecer cursos de Educação e Formação, em função das necessidades e dos recursos humanos e materiais disponíveis; Dar continuidade a projetos, no sentido de garantir a organização e promoção dos cursos mencionados; Dar continuidade às atividades realizadas nas BE/CRE e garantir o seu funcionamento permanente; Adequar a organização da Sala de Estudo às necessidades dos alunos, promovendo o apoio educativo com os próprios docentes da turma; Construir o horário da sala de estudo, a partir de Projetos Curriculares de Turma; Apetrechar a sala de estudo e sala de futuro com materiais didáticos e tecnológicos adequados; Dar continuidade às oficinas e clubes existentes no AEVM; Reforçar os SPO em recursos humanos, tendo em consideração a diversidade da oferta formativa e a dimensão do AEVM, integrando na equipa psicólogos e assistentes sociais; Criar equipas multidisciplinares (apoio aos alunos); Articular as atividades dos SPO com as restantes estruturas de orientação educativa; Incitar os alunos à participação, no que respeita à adequação do Currículo Específico Individual, em atividades conjuntas com os colegas da turma; Envolver os pais/EE na elaboração/acompanhamento dos Programas Educativos Individuais; Implementar os Planos Individuais de Transição; Envolver todos os parceiros na elaboração do PEI; Monitorizar o percurso das crianças e alunos referenciados, mas não elegíveis para a Educação Especial.
METAS: Aumentar o sucesso em 0,5 %/ano no 1.º e 2.º CEB; e 2,2%/ano no 3.º CEB. Obter um grau de satisfação de 70% dos alunos com necessidades educativas especiais e seus EE, relativamente às respostas educativas. Atingir um grau de inclusão de 70% dos alunos com Necessidades Educativas Especiais, nas atividades propostas para o grupo/turma.
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Áreas de Intervenção Problemas Identificados Objetivos Medidas a adotar
Ação Educativa Planeamento e
qualidade
Insuficiente «interiorização» do PE por parte da Comunidade Educativa; Articulação entre PE/PC/PAA/PDC.
Garantir a «interiorização» do PE por parte da Comunidade Educativa; Promover a articulação entre os diferentes instrumentos estratégicos da escola.
Elaborar o PAA em função das áreas de intervenção previstas no PE; Promover a elaboração contextualizada dos Projetos Curriculares de Turma, atendendo ao perfil global do nível de aprendizagem da turma e ao seu contexto socioeconómico; Disponibilizar permanentemente para consulta, na BE/CRE ou na Página web do AEVM, os documentos estratégicos, nomeadamente os PCT (nas matérias consideradas pertinentes).
METAS: Aumentar em 10% o número de consultas à página web do AEVM. Aumentar em 30% o número de envio de informação sobre atividades através das estruturas intermédias na página web.
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Áreas de Intervenção
Problemas Identificados Objetivos Medidas a adotar
Flexibilização Curricular
Deficiente articulação da intervenção pedagógica dos Departamentos e Conselho de Docentes, atendendo à diversidade de oferta formativa do AEVM; Dimensão e heterogeneidade na composição dos Departamentos e do Conselho de Docentes; Défice na qualidade do trabalho colaborativo/cooperativo.
Otimizar a intervenção Pedagógica dos Departamentos e Conselho de Docentes; Aumentar as formas cooperativas de trabalho docente; Criar estruturas de articulação entre as diversas modalidades formativas do AEVM; Flexibilizar o Currículo.
Definir, em CP, um modelo de planificação a adotar em todos os Departamentos/Conselho de Docentes; Investir na qualidade da prática letiva através do planeamento adequado: Dotar as BE/CRE dos recursos necessários à planificação/execução dos programas das diferentes disciplinas e nas diferentes modalidades de formação; Planificar em grupo e por área disciplinar os programas e as novas modalidades de formação; Divulgar e discutir as opções realizadas ao nível da planificação dos programas das diferentes disciplinas e modalidades de formação, em grupo mais alargado, no sentido de promover a articulação interdisciplinar e a troca de experiências; Manter a figura de Coordenador de Disciplina/Ano ou de Área Disciplinar, sempre que o número de docentes a lecionar essa Disciplina/Ano/Área o justifique; Criar a figura de Coordenador/Diretor de Curso para todas as modalidades formativas; O Coordenador de Disciplina/Ano ou de Área Disciplinar, procederá à coordenação do grupo de trabalho ao nível da planificação e da sua execução, em articulação com as diretrizes emanadas do Diretor, do CP, dos Departamentos/Conselho de Docentes; Na articulação curricular Disciplina/Ano ou Área Disciplinar devem ser contemplados os seguintes aspetos: Planificar as unidades programáticas; Definir possíveis atividades e estratégias a utilizar; Produzir e selecionar materiais didáticos a aplicar; Definir e construir instrumentos diversificados de avaliação; Definir a estrutura dos testes de avaliação ou dos exames a adotar e respetivos critérios de correção; Familiarizar os alunos com a matriz do exame de equivalência à frequência, nas disciplinas sujeitas a esta modalidade; Refletir sobre as propostas de classificação a apresentar nos Conselhos de Turma; Definir os recursos necessários à implementação das atividades e propor, em reunião de Departamento e de Conselho de Docentes, as aquisições consideradas prioritárias; Refletir sobre os procedimentos adotados e avaliar a sua eficácia pedagógica.
META: Atingir uma eficiência de 70% nos processos pedagógicos.
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Áreas de Intervenção
Problemas Identificados Objetivos Medidas a adotar
Articulação curricular
Deficiente articulação curricular vertical, ao nível dos três ciclos e com a Educação Pré-Escolar; Deficiente articulação entre as AEC no 1.º ciclo e as disciplinas sequentes no 2.º ciclo; Currículo extenso e sobrecarga horária; Programas extensos e turmas com elevado número de alunos; Défice no domínio da Língua Portuguesa, designadamente, nas competências de comunicação e expressão escrita e oral; Poucos hábitos de leitura; Falta de métodos de trabalho e de estudo; Pouco interesse e assiduidade dos alunos; Pouca diversificação de metodologias de Ensino/Aprendizagem; Pouco acompanhamento dos alunos por parte das famílias; Insuficiência ou desarticulação dos apoios educativos.
Promover uma integração adequada dos alunos no Ensino Básico; Diversificar metodologias de Ensino/Aprendizagem; Investir na inovação; Assumir atitudes de tolerância, flexibilização e responsabilização; Promover a responsabilização do aluno relativamente a todo o ato educativo; Promover a valorização partilhada dos processos de aprendizagem; Promover a participação dos Pais/EE no processo de aprendizagem dos alunos.
Articular verticalmente o currículo, de modo a adequar a resposta em termos de continuidade de trabalho e de abordagens prioritárias a realizar, a nível curricular e de enriquecimento curricular: Definir o perfil de competências no final de cada ciclo; Proceder à aferição de instrumentos de avaliação a aplicar; Identificar as metodologias adequadas a aplicar no contexto de sala de aula; Promover um clima de cooperação e coesão entre o corpo docente dos diferentes níveis de educação e ensino; Ao nível da aprendizagem da Língua Portuguesa: Sensibilizar os alunos para a importância do Português, no processo de comunicação interpessoal; Promover, gradualmente, desde a Educação Pré-escolar e ao longo do Ensino Básico, o domínio do Português, através da visualização, leitura, compreensão e interpretação de textos, da escrita e da oralidade; Valorizar o Português, no âmbito das áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, assumindo o seu caráter transversal; Fomentar nos alunos o gosto e o interesse pela leitura; Dinamizar o treino da leitura e escrita com atividades de apoio educativo; Ao nível da aprendizagem da Matemática: Incentivar o Espaço Viver Matemática - espaço privilegiado para o treino do cálculo matemático e para a motivação e empenho dos alunos para a disciplina; Diversificar métodos de ensino e avaliação formativa da disciplina; Treinar o cálculo matemático. Diligenciar no sentido de proporcionar aos alunos que apresentam problemas na aprendizagem, o apoio pedagógico necessário, o que poderá passar por: Aulas de recuperação e compensação; Coadjuvação em sala de aula; Tutoria; Diferenciação pedagógica; Proporcionar aos alunos atividades facultativas, primordialmente desenvolvidas por docentes do AEVM, de caráter lúdico, cultural, artístico, físico-desportivo e científico, procurando ir de encontro aos reais interesses dos alunos, motivando a sua adesão e participação: No 2.º e 3.º ciclos, através de clubes e centro de recursos; No 1.º ciclo, através das AEC; Na Educação Pré-Escolar, através das Atividades de Animação e Apoio à Família; Fomentar a relação da escola com o meio envolvente; Reforçar o papel do grupo trabalho de Projetos do AEVM, no
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âmbito da promoção de experiências pedagógicas inovadoras e que promovam o sucesso educativo dos alunos; Desenvolver as atividades de integração dos alunos no 5º ano de escolaridade e implicar as famílias nesse processo; Diversificar as metodologias de Ensino/Aprendizagem, de forma a promover a melhoria das aprendizagens e o sucesso escolar dos alunos: Partir do trabalho cooperativo dos docentes ao nível de cada Disciplina ou Área Disciplinar; Partir de uma planificação adequada e sistematicamente avaliada ao nível de cada Disciplina ou Área Disciplinar; Partir de uma articulação curricular permanente gerida pelos Departamentos e pelo Conselho Pedagógico e concretizada nos Projetos Curriculares de Turma; Promover a autonomia dos alunos, ao nível de métodos de estudo e investigação: Integrar, na planificação de todas as Disciplinas ou Áreas Disciplinares, atividades a desenvolver na sala de aula que orientem os alunos na investigação autónoma e que lhes permita conhecer e optar por diferentes métodos de estudo; Apetrechar a sala de estudo, sala do futuro e biblioteca, de materiais que permitam dar continuidade às atividades mencionadas; Valorizar a participação do aluno no processo de ensino/aprendizagem; Equipar as salas de aula de materiais e equipamentos necessários à consecução dos objetivos delineados.
METAS: Promover anualmente, no mínimo, duas atividades que envolvam simultaneamente alunos de diferentes ciclos. Envolver 12% dos docentes do AEVM em trabalho colaborativo e partilha de aulas.
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Áreas de Intervenção Problemas Identificados Objetivos Medidas a adotar
Avaliação
Pouca abertura/diálogo no processo de avaliação das aprendizagens; Demasiada preponderância da avaliação sumativa; Insuficiência de práticas de avaliação formativa; Falta de diversidade de instrumentos de avaliação.
Divulgar com a devida antecedência, junto dos alunos e EE, os objetivos e modalidades de avaliação; Dar a conhecer, com regularidade os resultados da avaliação formativa e sumativa; Diversificar os instrumentos de avaliação; Fomentar a avaliação formativa; Promover a autoavaliação; Valorizar os processos para além dos resultados.
Definir em Conselho Pedagógico, os critérios gerais para a avaliação dos alunos, depois de ouvidos os Departamentos Curriculares e tendo em atenção a especificidade de cada curso/disciplina; Diversificar os processos e instrumentos de avaliação dos alunos, adequando-os a cada Disciplina ou Área Disciplinar (questões de aula, oralidade, etc.); Reforçar os instrumentos e atividades de avaliação formativa; Garantir a existência de momentos de autoavaliação, indutores de autonomia e corresponsabilização dos alunos; Fomentar a valorização dos processos, para além dos resultados; Definir procedimentos, ao nível do Conselho Pedagógico, que garantam coordenação e transparência no processo de avaliação dos alunos.
META: Aplicar 4 instrumentos de avaliação formativa escrita ou momentos de avaliação prática ou oral, por período e por disciplina.
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Áreas de Intervenção Problemas Identificados Objetivos Medidas a adotar
Disciplina e Segurança
escolar
Desconexão entre os valores veiculados pelo AEVM e os que a sociedade/família atual transmitem; Desrespeito dos alunos pelas regras estabelecidas; Comportamentos desadequados no espaço escolar; Défice de valores e atitudes corretas de alguns alunos; Influência negativa no aproveitamento escolar dos alunos.
Otimizar a disciplina na escola; Melhorar a postura cívica; Aumentar a participação da comunidade educativa no clima de disciplina do AEVM; Diminuir o conjunto dos ilícitos disciplinares; Aumentar a taxa de assiduidade e pontualidade dos alunos; Diminuir a taxa de faltas de material; Diminuir o número total de participações; Aumentar a participação dos pais e EE nos encontros individuais para abordar assuntos disciplinares; Garantir a audição formal de todos, de forma a cumprir-se a justiça, garantindo sempre o caráter pedagógico e formativo destes procedimentos.
Criação de estruturas intermédias que assegurem uma eficaz intervenção pedagógica - GOPI; Abordar a cidadania e o civismo transversalmente; Delegar competências em matéria disciplinar; Divulgar, por todos, as regras de comportamento a observar; Divulgar, por todos, o constante no estatuto do aluno, relativamente aos seus deveres e ao papel especial dos pais e EE; Solicitar, aos docentes, uma atuação uniforme e rigorosa junto dos alunos; Promover o reconhecimento da necessidade do cumprimento de regras, no funcionamento de uma organização como é a Escola; Promover ações que estimulem nos alunos a educação cívica e que transmitam valores e atitudes consentâneos com a vivência de uma cidadania livre, mas responsável; Promover projetos e ações que envolvam diretamente os alunos na prevenção e resolução de questões disciplinares, nomeadamente, através da mediação interpares; Promover a efetiva vigilância dos espaços escolares; Solicitar a colaboração dos pais e EE para a resolução dos problemas de indisciplina; Alertar os pais/EE para a importância e responsabilidade das famílias na educação dos jovens; Preparar os alunos para a transição de ciclos; Valorizar o papel dos docentes nas questões disciplinares; Diminuir o ruído perturbador do funcionamento das aulas; Sempre que possível, manter as turmas na mesma sala de aula; Penalizar, de acordo com o estipulado, os alunos que manifestem comportamentos desrespeitadores das regras estabelecidas.
METAS: Reduzir para 2% o número de procedimentos disciplinares. Garantir Apoio Tutorial Específico à totalidade dos alunos com 3 ou mais níveis inferiores a três.
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Áreas de Intervenção Problemas Identificados Objetivos Medidas a adotar
Autoavaliação
Débil articulação dos diferentes dispositivos de avaliação adotados; Indefinição de indicadores seguros para a avaliação da ação educativa do AEVM; Frágil articulação entre as diferentes estruturas da organização.
Implementar um sistema de autoavaliação conducente à identificação de indicadores seguros, sobre o desempenho da escola a todos os níveis; Promover a qualidade da ação educativa no sentido de garantir o desenvolvimento das aprendizagens dos alunos; Promover o trabalho dos docentes.
Incentivar a equipa de autoavaliação a articular os diferentes dispositivos de avaliação; Estabelecer parcerias para reflexão sobre os modelos de avaliação; Fomentar a participação de todos nestes processos; Manter no Conselho Pedagógico as equipas de avaliação: A equipa de autoavaliação e a Coordenação de Diretores de Turma funcionarão como estruturas de apoio para a obtenção dos dados mencionados; A elaboração dos relatórios deve ocorrer após a afixação dos resultados dos alunos, em cada período letivo; O relatório elaborado pela equipa supracitada deve ser discutido em reunião de Departamento Curricular/Conselho de Docentes, antes da aprovação final em CP; Manter no CP uma equipa de acompanhamento permanente às atividades de planificação e articulação curricular, no sentido de acompanhar o processo e produzir um relatório que funcione como um instrumento de reflexão para os agentes educativos: Os relatórios podem ser produzidos a partir da consulta das planificações elaboradas pelos departamentos e pela análise dos materiais produzidos; Os dados a incluir no relatório devem cruzar, entre outras, as seguintes informações: resultados dos alunos; aproveitamento escolar dos alunos no ensino básico ou anos precedentes ao nível de ensino que frequentam; nível socioeconómico das famílias e nível de instrução, especificidade de cada turma/curso; A consulta da documentação deve ocorrer sempre na presença do Coordenador de Departamento; O Diretor, os Coordenadores de Departamento/Conselho de Docentes funcionarão como elementos de apoio para o desenvolvimento dos trabalhos; A elaboração dos relatórios deve ocorrer no início do 2.º e 3.º períodos e no final do ano letivo; O relatório deve focar os pontos fracos e fortes do processo; O relatório deve ser discutido em reunião de Departamento Curricular/Conselho de Docentes, antes de aprovação final em CP.
META: Colaborar efetivamente na avaliação de todos os domínios propostos pela Equipa de Autoavaliação do AEVM.
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Áreas de Intervenção Problemas Identificados Objetivos Medidas a adotar
Avaliação dos recursos humanos
Falta de um sistema avaliativo promotor do desenvolvimento da qualidade da ação educativa, da escola, e do desenvolvimento profissional dos docentes e não docentes.
Assegurar um processo avaliativo transparente, fundamentado e rigoroso; Envolver pessoal docente e pessoal não docente na sua própria avaliação; Criar instrumentos capazes de fomentar as relações colegiais, de desenvolver os contextos colaborativos e a confiança entre pares; Tornar a avaliação num processo pedagógico e regular, capaz de uma melhoria contínua do desempenho dos docentes e não docentes, com vista à construção de um clima profissional que propicie o desenvolvimento do sucesso educativo/formativo dos jovens; Promover a reflexão conjunta sobre as práticas, mobilizando a ação coletiva, no sentido do desenvolvimento do trabalho cooperativo; Transformar a avaliação num instrumento que propicie um ambiente profissional compatível com a necessidade de formação e investigação permanentes, com o desenvolvimento de atitudes de abertura à partilha de experiências, à inovação pedagógica, adequando as práticas educativas aos desafios colocados pela contemporaneidade; Garantir a exequibilidade do dispositivo, não permitindo que se sobreponha à função primordial da escola: a ação educativa.
Incrementar uma abordagem essencialmente qualitativa e holística orientada para uma análise dos processos, numa perspetiva formativa; Fazer uma análise dos resultados de forma contextualizada, no sentido de se ajustarem os procedimentos à complexidade das matérias em análise, subordinando-se sempre as questões instrumentais/administrativas às questões pedagógicas e científicas; Promover o desenvolvimento de instrumentos de diagnóstico que permitam aos docentes reunir evidências fundamentadas sobre os progressos obtidos pelos seus alunos; Garantir a flexibilidade dos procedimentos, respeitando as especificidades dos Projetos do AEVM e de cada realidade concreta em análise (ano de escolaridade, disciplina, curso, turma…). Gerir os recursos humanos beneficiando das suas qualificações.
META: Efetuar um inquérito anual elaborado pela equipa de autoavaliação para avaliar o funcionamento dos serviços e grau de satisfação da comunidade educativa.
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Áreas de Intervenção Problemas Identificados Objetivos Medidas a adotar
Desenvolvimento Profissional
Pouca propensão pela frequência de ações de formação (pessoal docente e não docente); Adequação dos planos de formação da Escola ao desenvolvimento da qualidade da ação educativa.
Garantir a formação contínua e permanente dos agentes educativos; Promover a autoformação em grupo, no sentido de optar por modalidades formativas alternativas (círculos de estudo, oficinas e projetos); Promover a formação no âmbito de desenvolvimento das competências sociais e pessoais; Promover a formação contínua nas áreas específicas da docência, em conformidade com as orientações legais.
Construir uma bolsa interna de formadores; Identificar as necessidades formativas da Comunidade Educativa e elaborar o Plano Anual de Formação; Promover a formação centrada no AEVM, ou seja, centralizada na concretização do PE; Organizar ações de formação que desenvolvam a utilização de metodologias ativas no âmbito do ensino/aprendizagem, e que promovam a sua aplicação na sala de aula; Organizar ações de formação que garantam a adequada implementação das novas disciplinas/cursos ou modalidades de formação; Organizar oficinas de formação para a construção de materiais didáticos; Organizar ações de formação para os Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais, no âmbito do desenvolvimento das competências sociais e pessoais, e que permitam apoio de qualidade às atividades laboratoriais de Informática ou Ciências Experimentais; Organizar sessões formativas para os Pais/EE dos alunos que ingressam no AEVM, de forma a garantir uma atuação articulada de todos os agentes educativos; Organizar sessões formativas para os Pais/EE dos alunos nos temas que se considerem pertinentes; Organizar ações de formação nas áreas específicas da docência (componentes científico-didática).
META: Promover 3 ações de formação/ano para docentes, não docentes e EE, que vão de encontro ao PE do AEVM.
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Áreas de Intervenção
Problemas Identificados Objetivos Medidas a adotar
Ambiente Educativo
Fraco envolvimento e participação dos Pais e EE na vida da Escola; Deficiente interação com o Meio e estabelecimento de parcerias.
Promover o envolvimento dos Pais e EE na vida da escola; Estabelecer parcerias com a comunidade; Promover a integração da comunidade educativa no espírito do AEVM; Intensificar a ação com o Meio.
Envolver, sensibilizar e responsabilizar os Pais e EE na participação ativa da vida escolar dos respetivos educandos; Promover ações de formação parental; Promover atividades de formação no início do ano letivo, familiarizando os Pais e EE com a escola; Promover atividades e eventos, ao nível do PAA, que apelem à sua participação; Criar um espaço mais adequado ao atendimento dos Encarregados de Educação; Disponibilizar espaços temáticos interdepartamentais; Envolver a Comissão Social Inter-freguesias; Manter atualizada Página web do AEVM, no sentido de fornecer as informações relevantes para Pais e EE e comunidade em geral; Divulgar sistematicamente as atividades e a oferta formativa do AEVM utilizando meios diversificados; Disponibilizar à comunidade educativa os recursos e equipamentos pedagógicos do AEVM; Dar continuidade aos protocolos de cooperação celebrados com os parceiros do AEVM; Dar prosseguimento às atividades de intercâmbio nacional e europeias desenvolvidas pelo AEVM; Realizar visitas de estudo que permitam um conhecimento mais aprofundado do Meio; Desenvolver atividades que promovam a educação cívica.
METAS: Aumentar em 10%/ano a participação dos EE em atividades propostas pelo AEVM. Aumentar em 30%/ano a frequência dos contactos presenciais com os EE sobre o aproveitamento. Envolver 20% dos EE dos alunos do 2.º e 3.º CEB, com três ou + níveis inferiores a três, no 1.º período, em atividades dirigidas à recuperação das aprendizagens.
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Áreas de Intervenção Problemas Identificados Objetivos Medidas a adotar
Organização e Gestão da Escola
Inadequação das condições técnicas e estruturais das escolas do AEVM às exigências de gestão, em todos os níveis; Inadequação das instalações para o trabalho de apoio aos alunos e ao trabalho cooperativo dos docentes; Inadequação dos recursos humanos disponíveis, à prossecução das tarefas de gestão; Escolas com insuficientes assistentes operacionais; Insuficiente número de docentes de apoio educativo; Inexistência de apoios aos docentes nas TIC.
Dar continuidade à gestão democrática e partilhada do AEVM; Garantir condições para o desenvolvimento dos trabalhos de todos os órgãos e estruturas do AEVM; Criar condições para o desenvolvimento da intervenção dos Diretores de Turma; Criar condições para o desenvolvimento da intervenção dos Coordenadores/Diretores de curso e restantes estruturas de orientação educativa; Facilitar a circulação e o acesso à informação; Explorar as potencialidades da Internet.
Proceder à consulta dos diferentes órgãos e estruturas, antes da tomada de decisão, em função das medidas/procedimentos a implementar; Dinamizar Assembleias de Delegados de Turma, de Representantes dos Pais e da Associação de Delegados; Promover o intercâmbio e a partilha de informações, saberes e experiências de caráter pedagógico e didático; Promover a participação de todos os agentes educativos e dos alunos/formandos; Criar espaços de interajuda e de reflexão, onde as boas práticas, projetos e atividades diversas sejam partilhados com outras escolas, docentes, alunos, EE, pessoal não docente, autarquias, empresas, associações, etc; Disponibilizar a documentação necessária para uma tomada de posição responsável; Garantir a divulgação eficaz dos procedimentos adotados no AEVM; Desenvolver a utilização das novas tecnologias, quer a nível de processos de ensino-aprendizagem, quer a nível administrativo, para docentes e não docentes; Solicitar a colaboração de todos, de forma a garantir uma atualização permanente da página do AEVM na Internet.
META: Efetuar um inquérito anual elaborado pela equipa de autoavaliação para avaliar o funcionamento dos serviços de apoio educativo e diretores de turma.
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Áreas de Intervenção
Problemas Identificados Medidas a adotar
Instalações e outros Recursos
Insuficiente número de salas de aula normais. As salas de aula não se encontram devidamente apetrechadas no que respeita às novas Tecnologias de Informação e Comunicação; Insuficiente número de laboratórios para o desenvolvimento das aulas práticas, ao nível das ciências experimentais e da Matemática; Poucas oficinas para o desenvolvimento dos programas dos diferentes cursos (CEF); Falta de uma galeria que garanta a exposição dos trabalhos artísticos e/ou científicos; Falta de gabinetes para a organização do trabalho docente.
Proceder à monitorização, levantamento sistemático e realização das necessárias obras, reparações e arranjos das instalações, espaços físicos e equipamentos, das escolas do AEVM; Proceder ao levantamento sistemático e elaboração de uma listagem das necessidades prioritárias de materiais didáticos e de bens em geral; Concorrer a projetos nacionais e transnacionais que convirjam simultaneamente para a resolução de problemas e o financiamento das atividades e materiais.
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9. OBJETIVOS, INDICADORES E METAS DO PROJETO EDUCATIVO
9.1. ANO LETIVO 2017/2018
9.1.1. AGRUPAMENTO
OBJETIVOS METAS
DIMENSÃO CURRICULAR - Faltas disciplinares dos alunos - Reduzir, se possível, as faltas disciplinares dos alunos - Ofertas educativas diversificadas - Manter o número de ofertas educativas diversificadas DIMENSÃO SOCIAL E COMUNITÁRIA - Maior envolvimento dos pais e EE - Aumentar o número de ações de formação para os pais - Parcerias e protocolos - Aumentar o número de parcerias e protocolos
9.1.2. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
OBJETIVOS METAS DIMENSÃO CURRICULAR - Diagnóstico da frequência escolar das crianças PLANO ANUAL DE ATIVIDADES (PAA)
- Promover a frequência assídua das crianças - Manter a assiduidade a 95% das crianças de 5 anos - Manter o número de crianças inscritas ao longo do ano - Manter no mínimo quatro contactos anuais com os EE - Efetuar 3 reuniões de integração/articulação com o 1º Ciclo - Realização a 100% das atividades do PAA
9.1.3. 1.º CICLO
OBJETIVOS METAS DIMENSÃO CURRICULAR - Atividades extracurriculares/projetos - Sucesso escolar dos alunos
- Aumentar o número de atividades/projetos - Aumentar a taxa de sucesso escolar em todos os anos de escolaridade
- Avaliação interna e externa - Aproximar a avaliação interna da externa PLANO ANUAL DE ATIVIDADES (PAA) - Realização a 100% das atividades do PAA
9.1.4. 2.º E 3.º CICLOS
OBJETIVOS METAS DIMENSÃO CURRICULAR - Atividades extracurriculares/projetos - Leitura orientada - Sucesso escolar dos alunos
- Aumentar o número de atividades/projetos - Aumentar a frequência de leitura dos alunos - Reduzir a taxa de insucesso escolar, por disciplina e por ciclo
(áreas curriculares disciplinares) - Integração dos alunos em estágios em contexto de trabalho - Diagnóstico do abandono escolar dos alunos
- Aumentar a colaboração com entidades externas em contexto de trabalho
- Diminuir o número de alunos em situação de abandono escolar
- Avaliação interna e externa - Aproximar a avaliação interna da externa PLANO ANUAL DE ATIVIDADES (PAA) - Realização a 100% das atividades do PAA
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EDUCAÇÃO ESPECIAL A Educação Especial tem como meta nuclear promover respostas pedagógicas diferenciadas e específicas
promotoras do desenvolvimento global de crianças e jovens, o que enforma os princípios da escola inclusiva
(Dec. Lei n.º3 /2008 de 7 de janeiro).
Os princípios da Educação Especial centram-se no desenvolvimento de competências pessoais, socias e
académicas correspondentes ao perfil de funcionalidade de cada aluno, em cada um dos anos de escolaridade
ou ciclos do ensino básico.
A Educação Especial tem como metas globalizadoras “Saber Ser/Saber Estar/Saber Fazer”,
operacionalizadas, no desenvolvimento pessoal e social; na autonomia em situações de vida diária; no
relacionamento interpessoal; na responsabilidade; nas atitudes e valores; no sentido de pertença; no
cumprimento dos deveres do aluno; na implicação em métodos e hábitos de estudo; na participação em
atividades da escola; na mobilização de saberes em ambientes comunitários e no reconhecimento dos
intervenientes externos quanto ao desempenho dos alunos no Plano Individual de Transição e envolvimento
na rede colaborativa.
As metas de aprendizagem definidas para cada ciclo do ensino básico combinam-se na tríade - respeito
pela idade cronológica, nível de realização académica e singularidade do tempo educativo, quantificadas em:
- 95% de eficácia das medidas educativas definidas no Programa Educativo Individual;
- 95% de participação nas atividades do Plano Anual de Atividades;
- 98% de assiduidade nas atividades do Plano de Ação protocolado com Centro de Recursos para a
Inclusão da Cercigui.
INDICADORES DE MEDIDA
1. Avaliação diagnóstica / Resultados finais;
2. Taxas de retenção;
3. Taxas de abandono escolar;
4. Diferencial entre a avaliação interna e a avaliação externa;
5. Processos disciplinares;
6. Ofertas educativas diversificadas;
7. Plano Anual de Atividades (Avaliação quantitativa de 1 a 10 dos seguintes itens: Interdisciplinaridade;
Adequação aos conteúdos programáticos; Concretização dos objetivos; Enriquecimento cultural;
Relações interpessoais; Participação dos docentes);
8. Cooperação com a direção e com os órgãos de gestão intermédia;
9. Parcerias e protocolos;
10. Número de contactos com os Encarregados de Educação;
11. Assiduidade dos alunos;
12. Frequência/Avaliação das medidas de apoio;
13. Requisição domiciliária de livros;
14. Taxa de Frequência da Biblioteca.
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9.2. METAS QUANTIFICÁVEIS PARA 2017/2018
TRANSIÇÃO/APROVAÇÃO 2016/2017
(Resultados)
2017/2018
(Metas)
1º ANO 100,0% 100,0%
2º ANO 91,3% 96,0%
3º ANO 96,0% 96,5%
4º ANO 100,0% 97,8%
1º CICLO 96,8% 97,6%
5º ANO 98,8% 98,9%
6º ANO 90,0% 91,5%
2º CICLO 94,4% 95,2%
7º ANO 89,4% 90,9%
8º ANO 92,8% 91,8%
9º ANO 97,4% 94,9%
3º CICLO 93,2% 92,5%
SUCESSO ESCOLAR 2016/2017
(Resultados)
2017/2018
(Metas)
1º CICLO 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
PORTUGUÊS 93,7% 87,9% 88,9% 97,7% 95,0% 88,0% 97,0% 98,0%
ESTUDO DO MEIO 100,0% 96,7% 97,0% 98,9% 100,0% 97,0% 98,0% 100,0%
MATEMÁTICA 92,6% 91,2% 92,9% 87,5% 97,0% 97,0% 94,0% 94,0%
E.A.F.M. 98,9% 98,9% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 99,0%
O.C. 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
INGLÊS --- --- 90,9% 100,0% --- --- 99,0% 99,0%
SUCESSO ESCOLAR 2016/2017
(Resultados) 2017/2018
(Metas)
2º CICLO 5º Ano 6º Ano 5º Ano 6º Ano
PORTUGUÊS 97,7% 85,0% 95,0% 95,0%
INGLÊS 97,7% 91,0% 90,0% 80,0%
HISTÓRIA E GEOGR. DE PORTUGAL 93,2% 91,0% 93,0% 88,0%
MATEMÁTICA 77,3% 79,0% 80,0% 80,0%
CIÊNCIAS NATURAIS 96,6% 88,0% 90,0% 90,0%
EDUCAÇÃO VISUAL 100,0% 100,0% 95,0% 95,0%
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA 100,0% 100,0% 95,0% 95,0%
EDUCAÇÃO FÍSICA 100,0% 100,0% 92,0% 98,5%
EDUCAÇÃO MUSICAL 98,9% 91,0% 96,0% 88,0%
EMRC 100,0% 100,0% 99,0% 99,0%
OC 100,0% 99,0% 95,0% 90,0%
TIC --- --- 90,0% ---
Projeto Educativo 2017-2021
60
SUCESSO ESCOLAR 2016/2017
(Resultados) 2017/2018
(Metas)
3º CICLO 7º Ano 8º Ano 9º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano
PORTUGUÊS 82,1% 76,5% 84,0% 75,0% 67,0% 65,0% INGLÊS 82,1% 85,2% 81,3% 70,0% 65,0% 65,0% FRANCÊS 94,0% 92,6% 100,0% 90,0% 90,0% 95,0% HISTÓRIA 81,0% 91,4% 93,3% 82,0% 82,0% 92,0% GEOGRAFIA 91,7% 92,6% 100,0% 88,0% 93,0% 95,0% MATEMÁTICA 76,2% 66,7% 80,0% 70,0% 70,0% 70,0% CIÊNCIAS NATURAIS 92,9% 95,1% 100,0% 85,0% 90,0% 90,0% CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS 73,8% 77,8% 94,7% 70,0% 70,0% 74,0% EDUCAÇÃO VISUAL 98,8% 100,0% 100,0% 95,0% 95,0% 96,0% ARTES VISUAIS 88,1% 90,2% ---- --- 95,0% --- TIC 84,5% 95,1% --- 90,0% 90,0% --- EDUCAÇÃO FÍSICA 100,0% 100,0% 100,0% 96,0% 98,0% 98,0% EMRC 100,0% 100,0% 100,0% 99,0% 99,0% 99,0% OC 97,6% 88,9% 98,7% 90,0% 90,0% 90,0%
Projeto Educativo 2017-2021
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10. PARCERIAS
É consensual que a eficácia do trabalho de qualquer organismo que trabalhe com
uma comunidade alargada, como é o caso dos agrupamentos de escolas, depende da
capacidade de mobilização dos recursos existentes nessa comunidade. É o trabalho
articulado dos diferentes atores, coletivos ou individuais, que partilhando um ou vários
objetivos, disponibilizam recursos e, em conjunto, definem e negociam estratégias com
vista à sua viabilização.
Nesse sentido, a Direção do Agrupamento procurou parceiros e estabeleceu alguns
protocolos de cooperação na convicção de que só a conjugação de diferentes esforços e
uma visão plural e complementar das situações tornará possível traçar objetivos, cada
vez mais ambiciosos e ter acesso a recursos em que cada um, individualmente, teria
dificuldade em obter.
Reconhecendo a importância dos parceiros já sinalizados e com protocolos
estabelecidos (ou a de outros com os quais, eventualmente, se possam vir a realizar),
passa-se a referir as entidades com as quais foram já assumidos protocolos de
colaboração bem como as áreas em que as mesmas se desenvolvem:
A. Associações de Pais/Encarregados de Educação
O Agrupamento de Escolas Virgínia Moura possui Associações de
Pais/Encarregados de Educação em todas as suas escolas, demonstrando grande
capacidade de trabalho e organização, que é diferente, apenas porque às escolas
pequenas correspondem, inevitavelmente, menos recursos humanos e económicos e,
consequentemente, diferentes possibilidades de intervenção e participação.
As Associações de Pais têm revelado um compromisso e ligação crescentes na vida
das respetivas escolas. Como consequência desta dinâmica, foi possível definir um
trabalho articulado entre as diferentes associações, que culminou na constituição de uma
Associação das Associações de Pais, não obstante as escolas que representam terem
realidades sociais muito diferenciadas.
Respondendo, na sua generalidade, e de modo bastante positivo aos desafios que
lhes têm sido propostos, as Associações de Pais dinamizam, em articulação com a
Direção do agrupamento, o prolongamento de horário dos alunos do 1º Ciclo. Esta
resposta começa a ser preparada, no final de cada ano letivo, articulando os diferentes
intervenientes no processo: famílias, Associações de Pais e Coordenadores de
Estabelecimento.
As Associações de Pais/Encarregados de Educação participam nas iniciativas que,
ao longo do ano letivo, as escolas vão promovendo e que são abertas à comunidade
educativa. Em algumas escolas, as associações colaboram com material lúdico-
pedagógico contribuindo, assim, para melhorar os recursos e, consequentemente, o
processo de ensino-aprendizagem.
Projeto Educativo 2017-2021
62
Um dos papéis mais importantes desenvolvidos pelas associações é o da mediação
entre as escolas e a comunidade educativa, o que possibilita uma melhor perceção das
expectativas dos pais e da comunidade em geral, e uma resposta mais adequada às
necessidades manifestadas. As Associações de Pais/Encarregados de Educação estão
também representadas no Conselho Geral e no Conselho Pedagógico se forem solicitados.
B. Associação Morávia/Jornais das freguesias e jornais do concelho de Guimarães
─ Divulgação das iniciativas promovidas pelo Agrupamento de Escolas;
─ Entrevistas aos docentes na composição e definição de cada ano letivo.
C. Biblioteca Municipal Raúl Brandão - Guimarães
─ Requisição de obras por um período de dois meses;
─ Biblioteca Itinerante.
D. Câmara Municipal de Guimarães
─ Atividades de Enriquecimento Curricular;
─ Atividades de Animação e Apoio à Família;
─ Gabinete de Apoio ao Aluno – Ação Social;
─ Espaço Informação Mulher;
─ Contratação Pessoal não Docente;
─ Polícia Municipal – Dinamização de ações de Formação/Sensibilização sobre as
temáticas da Prevenção Rodoviária e da Defesa do Ambiente;
─ Visitas de Estudo;
─ Apetrechamento das escolas;
─ Contratação e colocação de Assistentes Operacionais;
─ Cedência de transporte.
─ Etc.
E. Universidade Sénior de Moreira de Cónegos
A escola de hoje procura, cada vez mais, ser uma escola inclusiva e dinâmica,
participando na vida da sociedade e procurando nela colaborar ativamente. O
agrupamento, para além da transmissão do conhecimento científico, procura estar
associada a valores como a saúde e bem-estar, à valorização pessoal e social, ao convívio
e à procura de novos desafios.
Assim, a parceria com a Universidade Sénior de Moreira de Cónegos, é uma mais-
valia em termos de troca de conhecimentos, de experiências e saberes entre alunos de
faixas etárias tão variadas.
Esta parceria com a Universidade Sénior é fundamental num projeto de Educação
para a Saúde, num salutar convívio e troca de saberes.
Projeto Educativo 2017-2021
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F. Centro Cultural e Recreativo de Moreira de Cónegos
─ Participação nas iniciativas promovidas pelo Agrupamento de Escolas;
─ Cedência de equipamentos.
G. Centros de Saúde de Vizela e Guimarães
─ Projeto Escola Promotora de Saúde;
─ Promoção de colóquios subordinados a temas relacionados com a saúde.
H. CPCJ
─ Sinalização e acompanhamento de crianças e jovens em risco.
I. Corpo Nacional de Escutas de Moreira de Cónegos
─ Participação nas iniciativas promovidas pelo Agrupamento de Escolas.
J. Empresas
─ Integração dos alunos na prática simulada do Curso de Educação e Formação, em
contexto real de trabalho.
K. Escolas Secundárias
─ Integração de formandos de Cursos Profissionais em estágios;
─ Encaminhamento/sinalização de formandos para cursos de Educação/Formação.
L. Escolinhas de Futebol do Moreirense Futebol Clube
─ Cedência de transportes;
─ Apoio ao desenvolvimento de atividades;
─ Promoção do Torneio Interescolar do agrupamento.
M. IPSS
─ CERCIGUI-CRI;
─ Centro Paroquial de Moreira de Cónegos;
─ Centro Social de Reformados de Lordelo.
N. GNR
─ Projeto de Prevenção Rodoviária;
─ Programa Escola Segura.
O. Juntas de Freguesia
─ Apoio ao desenvolvimento dos projetos das escolas;
─ Apoio na divulgação dos projetos.
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64
11. AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
A Avaliação do Projeto Educativo será realizada anualmente e terá uma vertente
de caráter essencialmente qualitativa.
A avaliação do projeto, cujo objetivo é também o de permitir a sua reformulação,
será da responsabilidade do Conselho Geral, ouvido o Conselho Pedagógico e em
articulação com os órgãos de gestão do agrupamento.
Serão intervenientes na avaliação:
─ Pessoal discente;
─ Pessoal docente;
─ Pessoal não docente;
─ Pais e encarregados de educação;
─ Outros parceiros.
A avaliação do Projeto Educativo procurará aferir o impacto do projeto aos níveis
curricular, organizacional e comunitário analisando:
─ A atratividade: o projeto promove uma efetiva participação e responde aos
interesses da comunidade educativa?
─ O benefício: o projeto potencia o desenvolvimento pessoal, social e comunitário?
─ A congruência: existe razoabilidade entre as propostas apresentadas e os
resultados que se espera vir a obter?
─ A abertura: está garantida a participação efetiva de toda a comunidade educativa?
─ A flexibilidade: o desenvolvimento do projeto permite a sua permanente
reformulação e readaptação?
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ANEXO I - Caracterização das escolas
O Agrupamento de Escolas Virgínia Moura é constituído pela escola-sede, a Escola
Básica Virgínia Moura, e seis escolas do 1.º Ciclo do ensino básico. Em cinco destas
escolas encontram-se a funcionar sete salas de jardim-de-infância.
- Escola Básica Virgínia Moura
Situada na freguesia de Moreira de Cónegos, a Escola Básica Virgínia Moura é a
escola-sede do agrupamento e tem como área de influência as freguesias de Moreira de
Cónegos, S. Martinho de Conde, Lordelo, Guardizela e Gandarela. As atividades escolares
decorrem entre as 8h30m e as 17h30m.
A Escola é constituída por um edifício único de dois pisos, em bom estado de
conservação, cujos espaços convergem para um espaço interior, oferecendo um
agradável local para recreio e lazer.
Possui um campo de jogos e um pavilhão gimnodesportivo. Tem um bufete e
refeitório bem equipados. Existem 24 salas de aulas quase totalmente equipadas com
quadros interativos e projetores de vídeo. Há duas salas de informática e cinco
laboratórios – três de ciências e dois de físico-química. A sala do aluno, a sala de
atendimento aos encarregados de educação, a sala de estudo, a sala de professores e a
dos diretores de turma são mais alguns dos espaços físicos existentes no edifício.
A escola tem também um espaço destinado aos serviços administrativos e um
gabinete onde está instalada a Direção do agrupamento. Tem ainda um gabinete de
primeiros socorros e um de psicologia. Possui biblioteca, papelaria e reprografia e uma
sala para os assistentes operacionais. A escola está equipada com elevador, razão pela
qual não possui barreiras arquitetónicas.
O controlo de entrada na escola é feito através do sistema digital de cartões.
Possui plano de emergência devidamente atualizado. O plano de evacuação é testado
com a periodicidade que a lei determina. A escola possui sinalética de evacuação de
emergência considerada eficaz, bem como os acessos desimpedidos a viaturas de
emergência ao interior do recinto escolar.
A Avenida 1.º de Agosto, artéria para onde confluem os portões da escola,
apresenta trânsito com alguma intensidade. O portão encontra-se a mais de três metros
da faixa de rodagem, mas não existem barreiras de proteção. Há passadeiras e lombas
no pavimento das faixas de rodagem entre os portões da escola e a respetiva faixa. Não
existem semáforos de aviso, nem semáforos normais. Foi implementado um cais próprio
de embarque e desembarque de alunos nos transportes públicos. Dando cumprimento ao
estabelecido na legislação, existe um responsável pela segurança na escola. A Direção do
agrupamento estabelece contactos frequentes com a G.N.R. local, no sentido de definir
atividades em articulação com esta força de segurança, que visam contribuir para a
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67
mudança de atitudes ativas e promover a segurança defensiva fora e dentro do recinto
escolar.
- EB1/JI de Aula-Conde
A EB1/JI de Aula-Conde localiza-se na Avenida Jacinto Monteiro, freguesia de S.
Martinho de Conde, concelho de Guimarães. Esta escola está numa zona habitacional com
bons acessos. A via de acesso aos portões da escola apresenta trânsito com alguma
intensidade, mas existem passadeiras para peões.
O edifício é uma construção nova e bem conservada, com gradeamento a toda a
volta e portões fechados. Tem aquecimento central e pavimento lavável.
A maioria dos alunos almoça diariamente no refeitório da escola. Quase todas as
crianças vêm para a escola acompanhadas pelos pais e o meio de transporte mais
utilizado é o automóvel. Todas as crianças estão inscritas nas Atividades de
Enriquecimento Curricular. A escola funciona das 7h30m às 19h, todos os dias úteis
A indústria têxtil é a profissão predominante nas famílias destas crianças, mas há
também um grupo de pais que trabalha na área das profissões liberais.
A escola usufrui de uma Associação de Pais que desenvolve o projeto da
Componente de Apoio à Família devidamente celebrado em termos protocolares. Dispõe
de duas salas de jardim-de-infância e as crianças usufruem das Atividades de Animação e
Apoio à Família, promovidas pelo Município.
- EB1/JI de Monte-Guardizela
A escola situa-se numa zona semirrural onde a agricultura e a indústria têxtil são
os principais fatores de atividade e sustento da população. A sua melhor acessibilidade
corresponde à via rápida que liga a Vila de Joane à sede do Concelho de Vizela, a cerca
de 300 metros para nascente, e aproximadamente a 13Km da sede do Concelho de
Guimarães.
O meio onde a escola está inserida possui características rurais, mas sofre
bastante com a influência industrial, pois está muito perto de Riba d’ Ave, de Pevidém e
de Moreira de Cónegos, o que se traduz em algumas disfunções temporais, em termos de
ausência parental. As crianças ficam muito tempo sozinhas e o papel ativo da escola é
importante.
A EB1/JI Monte-Guardizela é um edifício do tipo Plano Centenário, com ampliação
e reformulação total do edifício. O espaço escolar está vedado com muro e gradeamento
em todo o perímetro. No plano da segurança, existe na exterior iluminação que permite
uma eficaz visibilidade do recinto, tem alarme anti-intrusão e sinalética de evacuação de
emergência.
A escola funciona diariamente das 7h30m às 19h. As crianças usufruem de
refeitório e Atividades de Enriquecimento Curricular. Dispõe de uma sala de jardim-de-
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infância e as crianças usufruem das Atividades de Animação e Apoio à Família,
promovidas pelo Município.
- EB1/JI do Carreiro-Lordelo
Lordelo é um nome de origem latina. Deriva do latim medieval lauretellum, feito
sobre a palavra lauretum que significa louredo (loureiro), ou seja, terra dos loureiros
porque aqui existia e ainda existem moitas de loureiro.
Lordelo é uma vila pertencente ao concelho de Guimarães, distrito de Braga. É
uma das maiores vilas de Guimarães, com uma área de 1600 hectares, estendendo-se ao
longo do rio Vizela. Tradicionalmente, as famílias trabalhavam na agricultura e foram os
proprietários das terras, que ao concentrarem em seu redor as habitações dos caseiros
que os ajudavam nos trabalhos agrícolas, deram origem à criação de aldeias e lugares.
No século XIX, surgiram os tecelões e os ofícios. Mais tarde, o fenómeno da emigração.
Atualmente, Lordelo é uma vila direcionada para a indústria fabril. No entanto,
com a grande recessão que se verifica no nosso país, também a indústria fabril desta vila
está a sofrer essa crise, estando muitas empresas a fechar. Enquadrada neste meio, a
escola fica situada a cerca de 150 m da Estrada Nacional 105, que liga Guimarães a
Santo Tirso, no limite destes dois concelhos.
O espaço escolar está vedado com muro e gradeamento em todo o perímetro. No
plano da segurança, existe, no exterior, iluminação que permite uma eficaz visibilidade
do recinto, tem alarme anti-intrusão e sinalética de evacuação de emergência.
A escola funciona entre as 7h30m e as 19h, todos os dias úteis. A população
escolar usufrui, do refeitório e das Atividades de Enriquecimento Curricular.
A escola tem uma Associação de Pais que trabalha e desenvolve as atividades da
Componente de Apoio à Família, num projeto celebrado em termos protocolares. Dispõe
de duas salas de jardim-de-infância e as crianças usufruem das Atividades de Animação e
Apoio à Família, promovidas pelo Município.
- EB1/JI do Alto – Lordelo
O edifício escolar da EB1/JI do Alto, em Lordelo, é constituído essencialmente por
um edifício tipo Plano Centenário com dois pisos, com posterior ampliação para jardim-
de-infância e fica situado na Rua do Alto, n.º 9, em Lordelo, perpendicular à Estrada
Nacional 105 que liga Guimarães a Santo Tirso.
A população trabalha predominantemente na indústria têxtil. Regista-se algum
desemprego e algumas situações, ainda que não alarmantes, de debilidade económica.
O acesso ao recinto escolar, todo vedado em grades de ferro, é controlado por
porteiros intercomunicadores e fechaduras elétricas, comandadas do interior do edifício.
Existe alarme contra intrusão e deteção de gás.
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A escola funciona entre as 7h30m e as 19h, todos os dias úteis. A população
escolar usufrui, do refeitório, Componente de Apoio à Família e das Atividades de
Enriquecimento Curricular.
A escola tem uma Associação de Pais que trabalha e desenvolve as atividades em
estreita cooperação, ao longo do ano. Dispõe de uma sala de jardim-de-infância e as
crianças usufruem das Atividades de Animação e Apoio à Família, promovidas pelo
Município.
- EB1/JI de vermis – Moreira de Cónegos
A EB1/JI de Vermis localiza-se na Rua de Fermiz, Vila de Moreira de Cónegos,
Concelho de Guimarães. A freguesia está situada a sudoeste deste concelho, a norte do
rio Vizela, fazendo fronteira com as freguesias de Lordelo e S. Martinho de Conde. À
semelhança de toda a freguesia, a escola integra-se numa zona que combina
características rurais com pequenas e médias indústrias. A população trabalha,
maioritariamente, no setor têxtil, podendo ainda contar com inúmeras instituições, sejam
elas de caráter social, educativo ou desportivo, que prestam serviços à comunidade.
O espaço físico define-se particularmente por ser um edifício de tipo Plano
Centenário, que se expandiu com obras de beneficiação para responder às atuais
necessidades estudantis e favorecer o seu estado de conservação. As instalações são
razoáveis podendo a população escolar usufruir do refeitório e das Atividades de
Enriquecimento Curricular. A escola funciona ininterruptamente das 7h30m às 19h.
O espaço escolar está vedado com muro e gradeamento em todo o perímetro. No
plano da segurança, existe no exterior, iluminação que permite uma eficaz visibilidade do
recinto; tem alarme anti-intrusão e sinalética de evacuação de emergência; os acessos a
viaturas de emergência ao interior do recinto escolar estão desimpedidos.
O estabelecimento de ensino apresenta bons acessos podendo referir-se, a este
nível, que se pode aceder diretamente ao interior da escola. Contudo, esse acesso está
condicionado e só se efetua por absoluta necessidade e diretamente pelo portão principal
para cargas e descargas e entrada/saída de veículos de socorro.
A escola tem uma Associação de Pais que trabalha e desenvolve as atividades em
estreita cooperação, ao longo do ano letivo, e que dispõe de um Projeto de Componente
de Apoio à Família devidamente celebrado em termos protocolares. Dispõe de uma sala
de jardim-de-infância e as crianças usufruem das Atividades de Animação e Apoio à
Família, promovidas pelo Município.
- EB1 de Outeirinho – Moreira de Cónegos
A escola situa-se no Lugar de Outeirinho, a cerca de 500 metros do centro de
Moreira de Cónegos. Dista 200 metros da Estrada Nacional de Guimarães – Santo Tirso.
Enquadra-se num meio semirrural, onde proliferam pequenas empresas ligadas à
indústria têxtil, exercendo a população, na sua maioria, atividades ligadas a esse setor.
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Economicamente, a população enquadra-se, na sua generalidade, num estrato
social médio-baixo. O nível sociocultural da população é baixo, tendo como formação de
base a escolaridade obrigatória (nas camadas mais jovens), embora se verifique ainda
um índice relativamente alto de analfabetismo nas pessoas com mais de 50 anos.
A escola foi alvo de uma recuperação e possui boas condições de trabalho. O
espaço escolar está vedado com muro e gradeamento em todo o perímetro. No plano da
segurança, existe no exterior, iluminação que permite uma eficaz visibilidade do recinto;
tem alarme anti-intrusão e sinalética de evacuação de emergência. Funciona entre as
8h30m e as 18h30m, todos os dias úteis. A população escolar usufrui do refeitório,
Componente de Apoio à Família e das Atividades de Enriquecimento Curricular.
A escola tem uma Associação de Pais que trabalha e desenvolve as atividades em
estreita cooperação, ao longo do ano letivo.
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Anexo II - Recursos Humanos
Turmas / Grupos / Alunos / Educadores / Docentes / Assistentes Operacionais / Técnicos
2017/2018
Educação Pré-Escolar
Grupos Alunos Educadoras
Aula-Conde 2 50 2
Monte-Guardizela 1 11 1
Carreiro – Lordelo 2 27 2
Alto – Lordelo 1 13 1
Vermis – M. Cónegos 1 16 1
TOTAL 8 117 7
2017/2018
Escolas 1.º Ciclo Turmas Alunos Professores Assistentes Operacionais
Aula-Conde 5 96 5 6
Monte-Guardizela 4 89 4 5
Carreiro – Lordelo 3 71 3 5
Alto-Lordelo 2 36 2 3
Vermis – Moreira 3 50 3 4
Outeirinho 2 31 2 2
TOTAL 19 373 19 25
2017/2018
Escola EBVM Turmas Alunos Professores Assistentes
Operacionais
2.º Ciclo 5º Ano 4 73
61 21
6º Ano 4 95
3.º Ciclo
7º Ano 5 100
8º Ano 4 85
9º Ano 4 79
CEF 3º Ciclo 1 17
TOTAL 22 449 61 21
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72
ANEXO III - INSTALAÇÕES
ESCOLA BÁSICA VIRGÍNIA MOURA Edifício Principal N.º Exterior N.º Gabinete da Direção 1 Oficinas CEF 2 Serviços Administrativos 1 Estufa 1 Salas Normais 25 Campo de Jogos 2 Sala EE 1 Pavilhão Gimnodesportivo 1 Salas Informática 3 Balneários femininos 4 Biblioteca/CRE 1 Balneários masculinos 4 Gabinete DT 1 Arrecadação de material 1 Sala dos Professores 1 Gabinete para professores 1 Sala do Aluno 1 Gabinete p/ funcionários 1 Espaço “Viver Matemática” 1 Vestiário Funcionários 1 Gab. Orient. Voc. 1 - - Sala de estudo 1 - - Laboratórios 5 - - Papelaria 1 - - Bar 1 - - Cantina 1 - - Cozinha 1 - - WC docentes 6 - - WC alunos 6 - - WC outro pessoal 2 - -
EB1 /JI DE AULA - CONDE Edifício Principal N.º Edifício Principal N.º Sala JI 2 Dispensa do leite escolar 1 Salas 1.º CEB 5 Dispensa de arrumos gerais 2 Polivalente/Refeitório 1 WC alunos 10 Sala de professores 1 Wc professores 2
Sala RBE 1 Balneário (inutilizado por falta de água quente)
1
Campo de jogos – descoberto/cimento/ 250m2 1 - -
Parque infantil 1 - - Cozinha 1 - -
EB1 /JI DE MONTE - GUARDIZELA Edifício Principal Nº Edifício Principal Nº Sala JI 1 Polivalente 1 Salas 1.º CEB 4 Wc alunos 19 Sala desocupada 1 WC professores 2 Sala de Associação de Pais 1 Vestiário 1 Sala AAAF 1 Balneários 2 Sala AEC 1 Despensas 2 Sala de atendimento aos encarregados de educação
1 Dispensas material didático 2
Sala RBE 1 Dispensa leite escolar 1 Parque infantil 1 Dispensa material desportivo 1 Campo de jogos descoberto 1 Dispensa material didático 1 Cozinha 1 Dispensa material JI 1 Refeitório 1 Dispensa material didático 1
Sala Professores 1 Arrecadação exterior para arrumos gerais
1
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EB1 /JI DO CARREIRO - LORDELO Edifício Principal N.º Edifício Principal N.º Sala JI 2 Refeitório 1 Salas 1º CEB 3 Polivalente 1 Sala TIC 1 Sala professores 1 Sala de apoio educativo 1 Sala pessoal não docente 1 Sala AAAF 2 Vestiário 1 Sala de acolhimento 1 Balneários 2 Sala RBE 1 Dispensa leite escolar 1 Parque infantil 1 Dispensa material de limpeza 1 Campo de jogos – descoberto - cimento
1 Dispensa utensílios de cozinha 1
Cozinha 1 Dispensa géneros alimentares 1
EB1 /JI DO ALTO – LORDELO Edifício Principal N.º Edifício Principal N.º Salas 1º CEB 3 Balneários 2 Sala JI 1 Wc alunos 9 Sala centro de recursos 1 Wc professores 2 Sala AAAF 1 Wc cozinheira 1
Sala de professores 1 Campo de jogos – descoberto/cimento/ 22x12
1
Sala pessoal não docente 1 Dispensa material limpeza 1 Refeitório /Polivalente 1 Dispensa géneros alimentares 1 Cozinha 1 Sala de caldeira 1
Vestiário da cozinheira 1 Arrecadação de material de limpeza
1
Parque infantil 1 - -
EB1 /JI DE VERMIS – MOREIRA DE CÓNEGOS Edifício Principal N.º Edifício Principal N.º
Sala JI 1 Wc alunos 10 Sala 1º CEB 3 Wc professores 1 Sala centro de recursos 1 Wc cozinheira 1 Sala TIC/AAAF 1 wc inutilizado (material limpeza) 1 Campo de jogos – descoberto/cimento- 24x15,5 (372m2)
1 Despensa – arquivo morto 1
Parque infantil 1 Dispensa de géneros alimentares 1 Cozinha 1 Vestiário cozinheiro 1 Refeitório 1 Arrecadação material desporto 1 Sala de professores 1 - - Sala de educadoras 1 - -
EB1 DE OUTEIRINHO – MOREIRA DE CÓNEGOS Edifício Principal N.º Edifício Principal N.º
Sala 1º CEB 3 WC alunos 5
Sala AEC 1 WC professores 1 Campos jogos coberto/descoberto/cimento
1+1 Sala pessoal não docente 1
Cozinha 1 Arrecadação de material didático 1
Refeitório 1 Arrecadação material limpeza 1
Sala Professores 1 - -
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