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Material Digital do Professor
História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Este plano de desenvolvimento corresponde aos temas trabalhados na Unidade 3 “Sociedades
antigas do Mediterrâneo Ocidental” e na Unidade 4 “O Ocidente cristão, a África e o Islã”, que estão
distribuídos ao longo dos capítulos 7, 8 e 9 deste volume. Aqui, são detalhadas as relações entre o
conteúdo didático desenvolvido nesta obra, os objetos de conhecimento e as habilidades
estabelecidos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), além de sugestões de procedimentos
didáticos a serem adotados em sala pelo professor.
Assim, este plano corresponde a uma sugestão de planejamento para cada aula de História do
6º ano, durante as dez semanas letivas do 3º bimestre. Na parte final deste plano, que está também
em plena sintonia com as orientações didáticas do Manual do Professor impresso, há uma indicação
de projeto integrador com propostas de atividades que permitam o desenvolvimento interdisciplinar
entre História e Geografia no decurso do 3º bimestre.
1. Objetos de conhecimento e habilidades da BNCC
Para facilitar a organização e o planejamento das atividades do professor ao longo do 3º
bimestre letivo, no quadro abaixo estão listados: os tópicos de conteúdo de cada um dos três capítulos
da Unidade 3; a referência das páginas em que esses conteúdos aparecem no livro; e a referência aos
objetos de conhecimento e às habilidades da BNCC.
Referência no material didático
Objetos de conhecimento Habilidades
Unidade 3 Sociedades antigas do
Mediterrâneo Ocidental
Capítulo 7
O mundo romano
As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma • Domínios e expansão das culturas grega e romana • Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação dessa forma de organização política As diferentes formas de organização política na África: reinos, impérios, cidades-estados e sociedades linhageiras ou aldeias
Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos períodos monárquico e republicano. (EF06HI11)
Associar o conceito de cidadania a dinâmicas de inclusão e exclusão na Grécia e Roma antigas. (EF06HI12)
Senhores e servos no mundo antigo e no medieval Escravidão e trabalho livre em diferentes temporalidades e espaços (Roma Antiga, Europa medieval e África) Lógicas comerciais na Antiguidade romana e no mundo medieval
Diferenciar escravidão, servidão e trabalho livre no mundo antigo. (EF06HI17)
O papel da mulher na Grécia e em Roma, e no período medieval
Descrever e analisar os diferentes papéis sociais das mulheres no mundo antigo e nas sociedades medievais. (EF06HI19)
Unidade 3 O Ocidente Clássico: aspectos da cultura na Grécia e em Roma
Discutir o conceito de Antiguidade Clássica, seu alcance e limite na tradição ocidental, assim
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História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
2. Atividades recorrentes na sala de aula
Com o objetivo de favorecer o desenvolvimento adequado dos objetos de conhecimento e das
habilidades previstos na BNCC propostos neste volume, para serem trabalhados no 3º bimestre, bem
como dar mais efetividade ao trabalho docente cotidiano, são indicadas como atividades recorrentes
em sala de aula:
• Leitura e problematização da imagem de abertura da Unidade 4, bem como de todo o conteúdo textual e imagético dos capítulos 7, 8 e 9 além de debate das atividades propostas na abertura de cada um desses capítulos.
• Exposições didáticas pelo professor, com a utilização do quadro e/ou de projetor, dos tópicos de conteúdo dos capítulos 7, 8 e 9 por meio da construção de esquemas, linhas do tempo e quadros explicativos, bem como da leitura e problematização de trechos específicos dos capítulos e da análise detalhada das imagens, dos mapas e das fontes históricas.
• Orientações constantes para que o aluno realize leituras atentas dos conteúdos contidos nesses três capítulos do livro, registre os esquemas explicativos e as informações trabalhadas em sala e responda adequadamente, no caderno, às atividades sugeridas no livro.
• Correções regulares das atividades propostas nos capítulos prevendo momentos em que o aluno possa tanto se expressar oralmente acerca das respostas que elaboraram quanto revisar os registros realizados no caderno.
• Apresentação de filmes, imagens e mapas históricos que complementem o conteúdo contido nesses três capítulos, considerando espaços para que a turma possa se expressar oralmente sobre os temas abordados nesses recursos didáticos extras.
• Realização de oficinas de cartazes e elaboração de painéis coletivos, com orientações prévias para a pesquisa de materiais e informações sobre os temas abordados em cada uma dessas atividades, bem como a apresentação dos trabalhos realizados em grupo.
Sociedades antigas do Mediterrâneo
Ocidental Capítulo 8
A cultura greco-romana
como os impactos sobre outras sociedades e culturas. (EF06HI09)
Unidade 4 O Ocidente cristão,
a África e o Islã
Capítulo 9 Germanos e bizantinos
A passagem do mundo antigo para o mundo medieval A fragmentação do poder político na Idade Média
Identificar e analisar diferentes formas de contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes tempos e espaços. (EF06HI14)
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3º bimestre – Plano de desenvolvimento
• Aplicação de provas previamente agendadas com questões objetivas e discursivas relacionadas ao conteúdo do Capítulos 7 e um trabalho analítico referente ao Capítulo 8 e resolução das questões do Livro do Estudante.
3. Relação entre a prática didático-pedagógica
e o desenvolvimento de habilidades
Em sintonia com a proposta desta Coleção – que é auxiliar o professor a pôr em prática a
vivência do ensino de uma história plural, livre de ortodoxias, atenta às diversidades regionais e sociais
de nosso país –, as atividades e os procedimentos didático-pedagógicos aqui previstos colocam sempre
o aluno do 6º ano do Ensino Fundamental como protagonista do processo de aprendizagem e
propiciam o desenvolvimento gradual das habilidades indicadas na BNCC.
Para o alcance das habilidades diretamente relacionadas ao capítulo, são sugeridos ao
professor, e detalhados no item 4 deste plano de desenvolvimento, procedimentos e atividades que
envolvem a análise e o debate dos recursos didáticos, visando ao aprofundamento dos conceitos e
teorias trabalhados no livro. Há, ainda, propostas de interpretação, com orientações para que o aluno
realize a sistematização escrita e oral dos conteúdos estudados, tanto os que estão presentes no livro
quanto os recursos didáticos complementares.
Para ajudar a melhorar a compreensão do conteúdo abordado nas seções “Outras histórias” e
“Documento”, presentes nos capítulos 7, 8 e 9, é sugerida a composição do painel coletivo “As histórias
que ouvi de meu avô e de meu pai sobre o local onde vivo são verdadeiras ou ficcionais?”.
O projeto integrador é construído tendo por base entrevistas feitas com familiares e pessoas
mais idosas, pesquisas de imagens, notícias e fontes acadêmicas e registros de igrejas e órgãos do
estado e do município. O aluno terá que lidar com diferentes tipos de documentos. Além disso, permite
que o aluno se relacione com narrativas diferentes (como oralidade, mitos, lendas e narrativas da
cultura popular), entrando em contato, no papel de historiador, com informações sobre a origem, a
formação e o desenvolvimento do local, e que dizem respeito não só à história desse lugar, mas
também à identidade dele. Essa ideia aparece de forma ainda mais detalhada na proposta de projeto
integrador contida no item 7 deste plano de desenvolvimento.
As indicações de atividades e procedimentos didáticos para o desenvolvimento de habilidades
relacionadas aos capítulos seguem a mesma perspectiva didático-pedagógica de colocar os alunos
no centro da produção do conhecimento histórico escolar, sempre sob constante e cuidadosa
orientação do professor.
Ao longo do Capítulo 7, estimula-se o aluno a pensar sobre as possíveis consequências
históricas de determinadas ações, mostrando que o historiador trabalha sempre confrontando
documentos e vestígios e construindo hipóteses sobre o passado. Essas hipóteses permitem
compreender melhor as dinâmicas sociais em jogo e entender a influência que determinados
personagens históricos exerceram sobre acontecimentos. Elaborar hipóteses é uma arte que deve ser
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3º bimestre – Plano de desenvolvimento
aprendida, pois exige a elaboração de uma afirmação simples que contém a sua justificativa. Se a
justificativa for incorreta, a hipótese é negada, o que nos obriga a repensar o problema.
As atividades do Capítulo 8 trabalharam sistematicamente com a busca por informações
complementares ao texto didático. As pesquisas visam fazer o aluno lidar com as diferentes formas de
obter subsídios para resolver os seus problemas, a compreender diferentes estilos de narrativas e a
sistematizar as informações e entender o seu significado, todas as habilidades necessárias para realizar
uma pesquisa histórica sobre determinado assunto. A atividade final, individual, coloca o aluno diante
da situação de ordenar o conjunto das informações obtidas em todas as aulas e de produzir um texto
científico, dando início ao processo da criação de textos argumentativos, que será reforçado no
próximo bimestre e ampliado nos outros anos do Ensino Fundamental II.
As ações em sala de aula e das atividades complementares do Capítulo 9 pautam-se no sentido
de fazer com que o aluno amplie a sua capacidade de selecionar fontes históricas, obter informações
complementares, organizá-las em ideias e estas em textos, e conseguir mostrar esse conteúdo em
diferentes linguagens. O trabalho de avaliação que antecede a prova tem exatamente a função de
explorar essas habilidades já trabalhadas em sala de aula. Há também o intuito de fazer o aluno levar
em conta que vários fatores podem contribuir para que algum fato histórico ocorra. Essa é uma questão
importante, pois confronta a ideia “naturalizada” de que tudo tem uma única origem, uma única causa,
o que conscientiza a turma para o fato de que pelo menos em História isso não é uma verdade absoluta.
Além disso, há a proposta de trabalho com instrumentos lógicos mais complexos, preparando o aluno
para iniciar a construção de noções sobre a dinâmica da oposição e da complementariedade em
História, questão importante que exige que o aluno perceba que uma condição só pode ocorrer se o
seu oposto estiver presente, a ruralização só ocorre se existir antes uma sociedade urbana, e a
urbanização, fenômeno oposto, só pode correr se já houver uma sociedade rural anterior.
4. Gestão da sala de aula
O quadro a seguir contém sugestões para uma gestão de sala de aula considerando a
diversidade e a relativa complexidade dos conteúdos e habilidades a serem trabalhados durante o
3º bimestre.
Ao lado do planejamento semanal dos tópicos de conteúdo referentes a cada capítulo, há
também sugestões detalhadas de atividades e de procedimentos didático-pedagógicos. Essas
propostas didáticas foram elaboradas com o intuito de facilitar o trabalho do professor em sala de
aula e de permitir a construção, em conjunto com o aluno, de um ambiente de estudo tranquilo,
disciplinado, colaborativo, criativo e propício ao alcance das habilidades e dos conhecimentos
previstos na BNCC para essa etapa da aprendizagem da História.
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História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Desenvolvimento semanal dos tópicos de conteúdo
Relação entre a prática didático-pedagógica e o desenvolvimento de habilidades previstas na BNCC
SEMANA LETIVA
Referência no material didático
Sugestão de atividades e procedimentos didáticos Habilidades
1ª
SEM
AN
A
Introdução ao Capítulo 7
1ª aula: Apresente, se possível, imagens dos personagens descritos na introdução do capítulo ou mostre o trailer do filme de animação Asterix e o domínio dos deuses (Direção de Louis Clichy e Alexandre Astier. Bélgica e França, 2016). Com ou sem imagens (estáticas ou em movimento), faça uma leitura compartilhada do texto e indague quem conhece alguma história desses personagens e se pode contá-la para a turma. Em seguida, diga que Asterix é uma fantasia, baseada em mitos dos povos germânicos. Pergunte qual é a parte fantasiosa (a poção mágica, a estupidez dos romanos ou a invencibilidade dos gauleses) e quais elementos do texto têm base na realidade (a organização da tribo germânica e do acampamento romano, o conflito árduo entre os dois, as seguidas tentativas dos romanos de conquistarem a região ou a grande resistência imposta pelos gauleses). Peça ao aluno que responda às perguntas das seções “Documento e Imagens contam a História”. Responda às perguntas que possam surgir a partir desse trabalho.
(EF06HI11)
Gladiador, escravo e rebelde
2ª aula: Se possível apresente um trecho (previamente escolhido) do filme Spartacus (direção de Robert Dornhelm, Estados Unidos, 2004). Os primeiros vinte minutos do filme mostram cenas que correspondem bastante à abordagem realizada no Livro do Estudante. Caso seja possível, exiba esse trecho em sala de aula e analise com a turma os principais pontos mostrados no filme. Registre esses pontos no quadro. Depois peça ao aluno que leia o texto didático e que anote no caderno os principais pontos do texto. Compare o que escreveu com o que foi visto no trecho do filme e peça ao aluno que verifique se o que o filme mostra tem relação com fatos históricos vistos no Livro do Estudante. O objetivo é estimular o aluno a desenvolver uma visão crítica sobre os filmes que vê. Em seguida, ressalte o peso do trabalho escravo na Antiguidade e, em especial, na Grécia e em Roma. Oriente o aluno a responder às questões do tópico “Rômulo e Remo”.
(EF06HI11)
(EF06HI17)
(EF06HI12)
(EF06HI11)
(EF06HI12)
A monarquia romana
Política e sociedade
Fim do domínio
etrusco
3ª aula: Apresente os fatos conhecidos sobre a origem da cidade de Roma e use o mapa do livro para mostrar onde se localizam Roma e cidades vizinhas. Descreva a sociedade romana, desenhe a pirâmide social de Roma antiga e peça que a copie no caderno. Em seguida, construa (ou reconstrua, se essa atividade já tiver sido feita) as pirâmides sociais de Esparta e Atenas. Peça ao aluno que compare as pirâmides e indique as semelhanças e as diferenças entre elas. Oriente-o a responder à questão do boxe “O seu lugar na História”. Se não for possível fazer e corrigir em sala, solicite que seja feito em casa.
A república romana
4ª aula: Corrija a questão da aula anterior e, com base nela, apresente, no quadro, os principais cargos políticos de Roma. Realize uma comparação com o tempo presente. Solicite que a turma reflita oralmente sobre quais são os sujeitos e as tarefas semelhantes aos do quadro político na Roma antiga. Não se esquecendo de que temos três níveis a considerar: federal, estadual e municipal.
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3º bimestre – Plano de desenvolvimento 2
ª SE
MA
NA
Conquistas dos plebeus
1ª aula: Retome o esquema da pirâmide social de Roma e estimule o aluno a elaborar hipóteses sobre o que significava para os plebeus não terem direitos políticos. Solicite uma justificativa para a hipótese. A partir daí, construa com a turma, no quadro, uma linha do tempo com as conquistas plebeias e peça à turma que a copie no caderno.
(EF06HI11)
E Roma se expandiu
2ª aula: Com o auxílio de mapas e imagens monte uma apresentação curta sobre as três guerras púnicas, escrevendo no quadro por que, quando e onde ocorreram e o nome dos principais generais de ambos os lados. Mostre as terras conquistadas por Roma e peça à turma que construa hipóteses, sempre justificadas, sobre quais seriam as possíveis consequências dessa expansão para o governo de Roma e para o povo. Anote as hipóteses e peça à turma que as copie no caderno. A hipótese deve possuir um fato e uma justificativa, por exemplo: Roma fez a reforma agrária porque havia poucas pessoas que queriam cultivar o campo. Nesse caso, aponte com base no exemplo que fato e justificativa não possuem sentido. Ao contrário: Roma fez a reforma agrária porque muitas pessoas estavam sem terras para sobreviver e os escravos ocupavam os diferentes postos de trabalho nas cidades.
(EF06HI11)
Transformações sociais no mundo
do trabalho
Reforma agrária
Os trabalhadores da república romana
A crise republicana
3ª aula: Considerando o tamanho da sala, divida a turma em duplas, trios ou quartetos para que possam ler os tópicos indicados e responder no caderno às seguintes questões: “Quem enriqueceu com as conquistas?”; “O que aconteceu com a maior parte da plebe?”; “Quem fazia a maior parte do trabalho e quem perdeu com isso?”; “Por que fizeram uma reforma agrária?”; “Por que Espártaco se revoltou?”; “Quais foram os motivos da crise republicana?”; “Qual era a solução pensada por alguns senadores para a crise?”. Peça ao aluno que anote no caderno as questões e as respostas elaboradas.
(EF06HI11)
(EF06HI11)
4ª aula: O objetivo desta atividade é aprimorar a capacidade de leitura e compreensão do texto didático. Faça a correção da atividade anterior pedindo a um grupo que diga em voz alta, para toda a turma, a resposta que elaborou para a primeira questão. Anote a resposta no quadro e verifique se o grupo concorda ou não, e o que modificaria na resposta dada. Na forma de rodízio, faça a turma participar da correção. Explique os pontos em que houve mais dificuldade de compreensão. Em seguida, compare as respostas dadas com as hipóteses elaboradas na antepenúltima aula, que foram anotadas no caderno. O objetivo desta atividade não é cobrar do aluno a elaboração de hipótese correta, mas que aprenda a formular uma.
3ª
SEM
AN
A
Triunviratos
O Império Romano
1ª aula: Peça à turma que reveja, no caderno, a resposta da questão: “Qual era a solução pensada por alguns senadores para a crise?”. A partir desse ponto, analise como os romanos tentaram resolver a crise e como essa solução chegou à formação do Império. Oriente o aluno a fazer a pesquisa indicada na seção “Outras histórias – lugares”, na qual é apresentado o Coliseu.
O século de Augusto
A continuidade do
Império
2ª aula: Analise com a turma o mapa “A expansão romana” com o objetivo de fazê-los entender por que os romanos diziam que o Mediterrâneo era o Mare Nostrum ou o Nosso Mar. Faça uma leitura conjunta dos tópicos indicados e, em seguida, pergunte à turma por que com Otávio Augusto teve início o Império (unidade política de vários povos conquistados, que ficam sob o governo de uma única autoridade, o imperador) e por que houve a Pax romana. Corrija a atividade proposta na aula anterior, dando atenção à política do pão e circo.
Revisão 3ª aula: Elabore e corrija as atividades do “Roteiro de estudos” e os tópicos “Pesquisa e imagens contam a História”.
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3º bimestre – Plano de desenvolvimento
1ª Prova bimestral (Capítulo 7)
4ª aula: Aplicação de prova com questões objetivas e discursivas, a critério do professor, relacionadas ao conteúdo do Capítulo 7 do Livro do Estudante.
4ª
SEM
AN
A
Capítulo 8 A cultura greco-
romana
Deuses parecidos com homens
1ª aula: Faça uma leitura compartilhada do texto de abertura do capítulo. Em seguida, realize uma descrição conjunta da imagem. Peça ao aluno que pesquise por que o teatro, na Grécia antiga, foi considerado uma inovação cultural importante. Aponte os gêneros presentes naquele período: 1. tragédia: reflexão sobre a vida em sociedade com temas como o amor, a amizade, o terror, a guerra, a morte, com final infeliz, a representação de deuses, heróis, reis; comédia: a representação de personagens comuns, tinha a finalidade de criticar o indivíduo em suas ações e as contradições da sociedade de forma divertida, era considerada inferior à tragédia. Em seguida, mostre, projetando ou escrevendo no quadro, uma tabela informativa com os principais deuses gregos e os respectivos nomes romanos, há várias informações sobre o assunto na internet. Peça à turma que copie a tabela no caderno. Em seguida, fale dos semideuses e solicite ao aluno que leia o texto do tópico “Hércules” e que faça as atividades propostas.
(EF06HI09)
(EF06HI09)
A mitologia grega
Registros da mitologia
Os deuses do
Olimpo
Oráculos, cultos, festivais
2ª aula: Comece a aula fazendo a leitura compartilhada do tópico “Mitologia e ciências da natureza” e pergunte à turma como explicaria a associação que os gregos fizeram entre os planetas e os seus deuses. A partir disso explique o que é mitologia e como ela chegou até os dias de hoje. Deixe claro que os mitos forneciam explicações fantasiosas sobre a natureza e o comportamento humano, porque a ciência ainda não havia se desenvolvido. Ressalte que não há um único conjunto mitológico grego, mas vários, que, inclusive, podem ter mitos totalmente distintos em relação ao mesmo tema, pois há diferentes fontes de origem dos mitos. Peça à turma que leia o tópico “O aparecimento dos deuses gregos” e que responda às questões propostas em casa.
3ª aula: Comece a aula corrigindo a tarefa de casa. Retome o quadro informativo sobre os deuses e analise as suas características. Questione por que os deuses possuíam características relacionadas ao cotidiano humano. Complemente dizendo que isso ocorria porque os deuses representavam as diferentes tarefas que o ser humano realizava, e, para os gregos, essas tarefas eram guiadas pelas divindades. Com a ajuda de um mapa físico atual da Grécia, mostre a região em que situavam o monte Olimpo e Delfos e quais são suas histórias e importância para os gregos. Peça para que respondam às questões 1, 2, 6 e 10 do “Roteiro de estudos”.
Competindo para homenagear Zeus
4ª aula: Pergunte ao aluno se ele se lembra de algum detalhe das Olímpiadas realizadas no Brasil em 2016 e o que ele sabe sobre a origem dos Jogos Olímpicos. Esse levantamento do saber prévio do aluno pode ser acompanhado pela exibição de imagens das atividades olímpicas que os gregos registraram em pinturas de vasos, estátuas e frisos. Crie com a turma um quadro informativo sobre a Olímpiada na Grécia antiga e peça ao aluno que o copie no caderno.
(EF06HI09)
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3º bimestre – Plano de desenvolvimento 5
ª SE
MA
NA
1ª aula: Divida a turma em dois grupos e forneça a cada grupo a tarefa de ler e realizar as atividades das seções “Imagens contam a História” e “O passado presente”, ambas após o “Roteiro de estudos”. Concluídas as tarefas, que devem ser anotadas no caderno, cada grupo escolherá um de seus membros para mostrar ao outro grupo os seus resultados. Antes de corrigir ou afirmar as conclusões da tarefa, solicite ao outro grupo que expresse suas considerações acerca da resposta dada. O objetivo da tarefa é estimular o aluno a se posicionar entre pares e a lidar com críticas.
Pensadores Sócrates
Platão e
Aristóteles
2ª aula: Faça uma tabela no quadro, ou projete, mostrando as diferenças entre a mitologia greco-romana (explicação sobrenatural), a filosofia de Tales de Mileto (filosofia da natureza, sem intervenção divina, questionando a essência das coisas) e a filosofia de Sócrates (investigando a natureza humana e a sua formação, a ética). O quadro de Sócrates ficará vazio. Apresente Sócrates à turma e em seguida peça ao aluno que pesquise (na internet, em livros, enciclopédias, etc.) a importância dele para a filosofia. Cada aluno escreverá um pequeno texto no caderno sobre o que entendeu a respeito da importância de Sócrates para a filosofia. Feito isso, preencha o quadro sobre Sócrates e trabalhe com o aluno as diferenças encontradas. Oriente a pesquisa para que o aluno se preocupe em identificar a contribuição filosófica de Sócrates, pois provavelmente, em suas pesquisas, o aluno encontrará diversos tipos de contribuições de Sócrates para a ciência, por exemplo, o método socrático.
3ª aula: Analise coletivamente a imagem A Escola de Atenas, de Rafael. Seria interessante obter essa imagem para ser projetada no quadro e facilitar a sua leitura. Chame a atenção para as duas figuras centrais, Aristóteles e Platão, que têm gestos opostos, um indica o chão o outro, o céu. O que isso significa? Troque ideias com a turma e passe à leitura coletiva do texto do tópico Aristóteles e Platão para encontrar a resposta. Peça ao aluno para que faça as atividades 3, 4 e 9 do “Roteiro de estudos”.
O teatro grego
Construções bem pensadas
Arquitetura,
escultura, pintura
A medicina
4ª aula: Apresente o conteúdo sobre o teatro grego. Analise a imagem das máscaras e, se possível, apresente outras. Retome os significados da tragédia e da comédia pesquisados na 1ª aula do Capítulo 8. Peça ao aluno que faça a atividade 5 do “Roteiro de estudos”. Corrija a questão. Se possível projete as imagens das estátuas e edifícios presentes no texto do Livro do Estudante no tópico “Arquitetura, escultura, pintura”.
6ª
SEM
AN
A
1ª aula: Faça uma leitura conjunta do 1º e do 2º parágrafo do tópico “A medicina”, que trata do mito de Asclépio, e pergunte ao aluno qual é o humano que se relaciona com esse mito. Depois, fale de Hipócrates e do famoso juramento de Hipócrates. Peça ao aluno que realize, em grupo, uma pesquisa sobre outros ramos das ciências que os gregos e romanos desenvolveram, como a Matemática, a Geometria e a Astronomia. Peça que anote no caderno e que, depois, leia as informações coletadas em roda de conversa, dizendo quais foram as contribuições feitas em cada uma dessas áreas.
A cultura helenística
A cultura greco-
romana
2ª aula: Divida a turma em sete grupos e peça que leiam e façam a atividade da seção “Pesquisa” e acrescente outras duas maravilhas: os Jardins Suspensos da Babilônia e a Pirâmide de Gizé. Depois de realizada a atividade, chame a atenção da turma para o fato de que essas obras e monumentos de base grega estão todos nos territórios ocupados por Alexandre, o Grande ou Magno. Solicite a resolução da questão 7 do “Roteiro de estudos”.
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História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Nasce o cristianismo
Perseguição
Expansão
3ª aula: Verifique com a turma o conhecimento prévio da História do cristianismo na Roma antiga. Se for o caso, solicite informações sobre a história do nascimento do cristianismo e construa com a turma um quadro informativo. Esclareça, antes, que o objetivo da aula não é analisar a religião cristã ou outra religião qualquer. O objetivo da aula é verificar como o cristianismo modificou a história do Império Romano. Peça à turma que faça a questão 8 do “Roteiro de estudos”.
Trabalho de avaliação
4ª aula: A chamada “civilização ocidental”, que corresponde, grosso modo, à maior parte da Europa, além de muitos países de origem colonial europeia nas Américas e na Oceania, foi moldada culturalmente pelo legado greco-romano. Considerando isso e a necessidade de se ter um instrumento de avaliação, peça à turma que, usando o texto do livro didático, as anotações de aula e as pesquisas que fizeram, montem um quadro informativo tendo por base uma linha do tempo (que pode mesclar séculos e anos) resumindo as principais contribuições dos gregos e romanos para nossa sociedade; por exemplo, teatro, arte, arquitetura, literatura, medicina, etc.
7ª
SEM
AN
A
Trabalho de avaliação
1ª aula: A partir do resumo, peça ao aluno que faça uma redação descrevendo as contribuições dos gregos e romanos para a vida cotidiana contemporânea. O objetivo dessa atividade é contribuir para que o aluno perceba a permanência de elementos culturais romanos na sociedade contemporânea. O quadro informativo e a redação deverão ser entregues para avaliação.
Abertura da Unidade 4
Capítulo 9
2ª aula: Apresente um panorama geral do conteúdo e dos objetivos que serão explorados na Unidade 4, nas próximas semanas, e, numa roda de conversa, solicite à turma que expresse seu conhecimento prévio sobre alguns dos elementos que consistem do imaginário da Idade Média; por exemplo: castelo, aristocracia e guerra. O objetivo dessa exploração é apenas despertar a curiosidade do aluno sobre esses temas. Em seguida, explore a imagem de abertura da Unidade 4. Pontue, primeiramente, os elementos da arquitetura romana (o teatro ao estilo grego construído ao sopé da montanha, para aproveitar o declive do terreno na construção da arquibancada, formato de semicírculo, uso de colunas e capitéis ornamentados, etc.). Na sequência, explore os elementos de procedência árabe (a alcazaba é um palácio fortificado, com muralhas duplas de defesa e com grande quantidade de elementos para defesa, ao estilo militar, ao mesmo tempo que possui jardins com muitas fontes e pátios retangulares, típica da arquitetura palaciana árabe). Explique por que essa imagem foi escolhida para iniciar a Unidade 4, pontuando que na Europa feudal houve a intersecção de duas culturas distintas – a árabe islamizada e a europeia cristã – com base nas tradições herdadas do Império Romano. A imagem que abre o Capítulo 9 coloca em questão as dificuldades do Império Romano para controlar suas fronteiras e manter a hegemonia do poder. A interpretação da imagem (a Itália, a arte e a cultura representadas pelas mulheres estendidas no chão sob as patas do cavalo e numa posição inferior à do cavaleiro, representado por Átila e suas forças) pode ajudar o aluno a fixar melhor esse conceito. Em seguida, em conjunto com a turma, estimule o aluno a formular hipóteses que expliquem como as pressões sobre as fronteiras romanas exercidas pelos povos germânicos ajudaram a destruir o Império Romano. Verifique se para todas as hipóteses levantadas há justificativas plausíveis. Seria
(EF06HI14)
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História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
aceitável algo como: a extensão das fronteiras romanas favoreceu a destruição do Império Romano porque se tornou muito difícil a defesa de toda a extensão territorial, facilitando, assim, os avanços germânicos sobre Roma. Peça ao aluno que anote as hipóteses no caderno. Aproveite esse exercício oral para recapitular as bases da economia e da sociedade romanas, vistos em aulas anteriores.
7ª
SEM
AN
A
A crise do Império Romano
3ª aula: Solicite ao aluno que reveja as hipóteses elaboradas na aula anterior e faça uma leitura conjunta do tópico “A crise do Império Romano”. Em seguida, peça ao aluno que compare o que leu no livro com o que escreveu no caderno. Esclareça possíveis dúvidas. Leve em conta que a diferença entre a hipótese do aluno e a explicação do livro não significa que o aluno errou (a não ser que tenha dado uma explicação incompatível com elementos históricos daquela época e conjuntura), pois são vários os fatores que concorreram para a crise interna do Império Romano, por exemplo: a crise do sistema escravista, a crise no poder político, as contínuas lutas pelo controle do poder, o crescimento do cristianismo que negava o caráter divino do Imperador. No Livro do Estudante, no entanto, é destacado o fator mais importante. O aluno pode ter abordado uma dessas questões relevantes sem, contudo, integrá-la em uma explicação mais ampla e abrangente. Feita a correção, questione o aluno sobre o significado da palavra crise. Peça exemplos do que ele entende por crise. Peça-lhe que busque no dicionário o significado do termo, que o anote no caderno e exemplifique o seu uso com o conteúdo do tópico.
(EF06HI14)
Da cidade para o campo
Dividindo o poder
4ª aula: Nesta aula pode-se trabalhar com os conceitos de oposição e complementaridade, no caso com a contraposição entre os conceitos: campo e cidade, urbanização e ruralização. Ruralização e urbanização são movimentos opostos, enquanto um indica o deslocamento das pessoas da cidade para o campo, o outro afirma o movimento oposto, do campo para a cidade. Entretanto, são complementares, já que só pode haver ruralização a partir da crise de uma sociedade urbana, e só pode haver urbanização a partir da crise de uma sociedade rural. Peça ao aluno que pesquise os dois termos e os anotem no caderno. Feito isso, proponha-lhe que elabore hipóteses sobre as condições em que ocorrem os processos de ruralização e de urbanização. Oriente-o a anotar suas hipóteses no caderno. O primeiro processo ocorre quando as atividades urbanas de manufatura, comércio e serviços entram em crise e não permitem que as pessoas possam continuar a viver em uma cidade. O segundo processo o ocorre, por exemplo, quando há o aumento da população do campo, esgotando as terras disponíveis, ao mesmo tempo que há melhorias das condições de vida nas pequenas cidades, atraindo os habitantes do campo. Em seguida, faça a leitura dos tópicos da aula e realize a comparação com o que foi anotado e a sua correção, se for o caso.
8ª
SEM
AN
A Bárbaros ou
estrangeiros
Povos germânicos
Atila e os hunos
1ª aula: A seu critério, a aula pode iniciar-se com a execução, por parte do aluno, das leituras e tarefas indicadas no boxe “O seu lugar na História” (O que são bárbaros) e da seção “Documento”, na qual é apresentada ao aluno uma abordagem sobre os hunos. A partir disso, realize uma roda de conversa sobre as diferenças socioculturais presentes nas sociedades, como, por exemplo, étnica, religiosa e ideológica, e como podemos lidar com essas diferenças. Pode-se também discutir o que é preconceito e a ação de negação da diferença, como no exemplo do livro pelo qual gregos e romanos desqualificavam os povos germânicos denominando-os de bárbaros ou incultos. Quando o que ocorria era a diferença cultural entre esses povos. Peça ao aluno que faça em casa a atividade 11 do item “Pesquisa”.
(EF06HI14)
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História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Império derrubado: um novo mundo em
transformação
2ª aula: Após a correção da atividade, faça desta aula uma síntese do que foi visto até agora. Trace, no quadro, uma linha do tempo dos eventos que desencadearam a crise do Império Romano. O aluno deve participar oralmente preenchendo a linha do tempo, consultando o caderno e/ou o livro. Solicite que a linha do tempo seja registrada no caderno.
O Império Bizantino
Justiniano e a glória dos bizantinos
As trocas
comerciais
Constantinopla
3ª aula: Projete, pelo meio que dispuser na escola (projetor de slides ou digital, computador, cartografia impressa, etc.) os dois mapas dos tópicos estudados e algumas imagens da cidade de Bizâncio/Constantinopla (que podem ser pesquisadas na referência on-line indicada na seção “A História não está sozinha” (Computação gráfica). O professor poderá retomar o tópico “Dividindo o poder”, visto anteriormente, exibindo o primeiro mapa e enfatizando nele a abrangência e, principalmente, a importância da localização do Império Bizantino entre a Europa e o Oriente Médio. Apresente um mapa da Rota da Seda, pontuando a riqueza que passava por ela e como era importante para o comércio e mostre (no segundo mapa, Constantinopla) que a localização de Constantinopla fazia dela a porta de entrada das mercadorias orientais na Europa. Como consequência, Constantinopla tornou-se uma cidade muito populosa e rica, graças às trocas comerciais. Pergunte ao aluno por qual motivo Justiniano teve de fazer um novo código de leis, que serve de base para muitas áreas do direito praticado no Brasil atualmente. As grandes transformações que o Império Romano e o Império Bizantino passaram nos últimos séculos justificavam a criação de um novo código de leis?
Desigualdade e revolta
A força do imperador
Duas Igrejas
O fim do Império
Bizantino
4ª aula: Inicie a aula perguntando ao aluno o sentido da palavra pretexto. Se ninguém conseguir responder satisfatoriamente, peça à turma que pesquise o verbete no dicionário e o anote no caderno. Em seguida, apresente o que foi a revolta de Nika. Chame a atenção para o papel político da religião e para o fato de que a Igreja dividida, enfraquecia o Império Bizantino. Para a próxima aula, solicite ao aluno que traga material para a realização de uma oficina de cartazes.
9ª
SEM
AN
A
O Reino Franco
Poder e religião
Dos merovíngios aos carolíngios
Carolíngios no poder
Administração
A terra era a riqueza
1ª aula: Divida a turma em cinco grupos e dê a cada grupo um dos seguintes tópicos: ● Grupo 1: O Reino Franco e poder e religião. ● Grupo 2: Dos merovíngios aos carolíngios. ● Grupo 3: Carolíngios no poder e Administração. ● Grupo 4: A terra era a riqueza. ● Grupo 5: Divisão do império. Cada grupo deverá ler o texto do livro, organizar uma aula de no máximo dez minutos sobre o que estudou, apresentar um cartaz com as principais informações e, se houver dados suficientes, uma linha do tempo do período que estudou. Cada grupo fará uma pesquisa para obter dados complementares e imagens do tema que estudou. Dê atenção individualmente aos grupos, para tirar dúvidas e ajudá-los a desenvolver a tarefa.
(EF06HI14)
Crise do Império Carolíngio
2ª aula: Continue e finalize a tarefa da aula anterior, concluindo os trabalhos, com tempo para que os grupos comecem suas apresentações.
(EF06HI14)
Divisão do Império 3ª aula: Continuação das exposições dos grupos.
Revisão 4ª aula: A atividade das aulas anteriores pode servir como uma proposta de avaliação, visando analisar a capacidade de leitura e compreensão do texto, de organização das ideias, de pesquisa, de
(EF06HI14)
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História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
seleção de fontes e de fatos complementares e relevantes (que acrescentam elementos ao objeto em estudo), de comunicação das ideias e de suporte de apresentação. Nesta aula, caso julgue oportuno, sistematize o conteúdo visto nesse trabalho.
10
ª SE
MA
NA
Renascença carolíngia
1ª aula: Inicie a aula fazendo uma leitura conjunta do tópico “A História não está sozinha”, respondendo à questão proposta. A leitura do texto pode ser precedida pela exibição de trechos sobre a biblioteca e os copistas de um monastério beneditino fictício, do século XIV, presentes no filme O nome da rosa (direção de Jean-Jacques Annaud, Itália, Alemanha e França, 1986). Em seguida peça ao aluno que pesquise, conforme os meios disponíveis na escola, manifestações da Renascença carolíngia.
(EF06HI14) 2ª aula: Numa roda de conversa peça ao aluno que mostre os resultados da pesquisa e, em um grande grupo, discutam o sentido desses elementos do passado na atualidade.
Revisão 3ª aula: Trabalhe as atividades do “Roteiro de estudos”. Faça uma correção compartilhada das atividades.
2ª prova bimestral 4ª aula: Aplicação de prova com questões objetivas e discursivas, a seu critério, relacionadas ao conteúdo do Capítulo 8 do Livro do Estudante.
5. Acompanhamento do aprendizado dos estudantes
Partindo do princípio pedagógico de que o processo de avaliação deve ser contínuo, o
professor precisa estar atento para que os instrumentos de avaliação não se limitem às duas provas
bimestrais. Nesse sentido, um caminho bastante positivo é a adoção de procedimentos de avaliação
formativa, valorizando sempre a participação e o interesse da turma e atribuindo pontos relevantes
para a realização das diferentes tarefas individuais e/ou coletivas programadas para as dez semanas
letivas do 3º bimestre, como: os registros em caderno das explicações e esquemas de aula; a resolução
efetiva das atividades do Livro do Estudante; a participação na oficina de cartazes, a apresentação oral
de trabalhos e debates organizados em sala. Importante ressaltar também a possibilidade de o
professor incluir o pleno desenvolvimento do projeto integrador “As histórias que ouvi de meu avô e
de meu pai sobre o local onde vivo são verdadeiras ou ficcionais?”, detalhado no item 7 deste
documento, como parte dos instrumentos de avaliação formativa adotados ao longo do 3º bimestre.
Além de realçar a dimensão autoavaliativa necessária ao aperfeiçoamento contínuo de seu
trabalho docente, a adoção pelo professor de procedimentos de avaliação formativa como os indicados
acima não apenas permitirá uma melhor compreensão das dificuldades da turma em cada tópico de
conteúdo, como também facilitará a identificação do aluno que necessita de acompanhamento
constante e abordagens diferenciadas para avançarem com toda o grupo com nível significativo de
aprendizagem. Por conseguinte, ao final das atividades do 3º bimestre letivo, o aluno deverá ter
adquirido as seguintes habilidades essenciais para o desenvolvimento dos estudos de História nas
próximas etapas de aprendizagem dos anos finais do Ensino Fundamental:
• Compreender a importância das hipóteses no trabalho do historiador na produção do conhecimento histórico.
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História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
• Diferenciar as formações sociais, considerando a criação, a organização e a transformação, tanto em relação ao tempo como em relação ao espaço.
• Determinar as sincronias e diacronias que estão na base das transformações políticas, sociais, culturais e ambientais das sociedades estudadas.
• Conhecer as diversas matrizes que estruturam a cultura de determinado povo, tanto no passado como no presente.
• Saber ler e interpretar os diferentes elementos narrativos usados pela humanidade para se comunicar com diferentes suportes e linguagens.
• Questionar as formas como a mulher é vista e tratada nas diferentes sociedades e religiões existentes, desde a Antiguidade até o presente.
• Compreender as diferentes formas de registro e produção do conhecimento histórico em épocas distintas.
• Saber distinguir em um documento escrito, imagem ou em qualquer produto humano a representação do real da ficcional.
6. Fontes de pesquisa para uso em sala de aula ou para
apresentar aos estudantes
Com o objetivo de ampliar as fontes de pesquisa e informação para que o professor enriqueça
crescentemente as suas aulas e motive sua turma a ampliar ainda mais os seus horizontes culturais,
no quadro abaixo seguem sugestões de sites, vídeos, filmes, notícias relevantes, artigos científicos e
livros relacionados a temas presentes em cada um dos três capítulos da Unidade 1:
Capítulos Tipos de
fonte Sugestões para o professor
CA
PÍT
ULO
7
Sites
Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, do Departamentos de História e Ciências
Sociais da Universidade do Vale do Rio dos Sinos e do Centro de Memória da Amazônia.
Disponível em: <https://www.rbhcs.com/rbhcs/index>. Acesso em: 17 nov. 2018.
Revista de História da USP. Disponível em: <http://revhistoria.usp.br>. Acesso em: 20 ago. 2018.
Vídeos e filmes
Roma a última fronteira. Direção de Jeff Morgan, Inglaterra, 2009.
Notícias relevantes
Os cristãos que Nero nunca matou. Disponível em:
<https://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/11/cultura/1449837567_576654.html>.
Acesso em: 17 ago. 2018. O que dois chineses faziam na Londres romana? Disponível em:
<https://brasil.elpais.com/brasil/2016/09/29/ciencia/1475144962_946698.html>.
Acesso em: 17 ago. 2018.
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História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Artigos científicos
SÁ-SILVA, Jáckson Ronie; ALMEIDA, Cristóvão Domingues de; GUINDANI, Joel Felipe.
Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista Brasileira de História &
Ciências Sociais, v. 1. n. 1. 2009. Disponível em:
<https://www.rbhcs.com/rbhcs/article/view/6>. Acesso em: 17 ago. 2018.
SILVA, Henrique Cesar da. O que é divulgação científica? Ciência & Ensino, v. 1, n. 1, dez.
2006. Versão em PDF disponível em:
<http://200.133.218.118:3535/ojs/index.php/cienciaeensino/article/download/39/98>.
Acesso em: 17 ago. 2018.
VOLPATO, Gilson Luiz. O método lógico para redação científica. Revista Eletrônica de
Comunicação Informação & Inovação em Saúde, v. 9, n. 1, 2015. Disponível em:
<http://200.133.218.118:3535/ojs/index.php/cienciaeensino/article/download/39/98>.
Acesso em: 17 ago. 2018.
Livros MORTIMER, Ian. Séculos de transformações. São Paulo: Difel, 2018.
CA
PÍT
ULO
8
Sites
Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. Disponível em:
<http://www.vmptbr.mae.usp.br/>. Acesso em: 19 set. 2018.
Museu Nacional da UFRJ. Disponível em:
<http://www.museunacional.ufrj.br/dir/exposicoes/arqueologia/culturas-
mediterraneo/index.html>. Acesso em: 19 set. 2018.
Vídeos e filmes
Alexandria. Direção de Alejandro Amenábar, Espanha, 2009.
Notícias relevantes
Arqueólogos descobrem academia da Grécia antiga no Egito. Disponível em: <https://www.dw.com/pt-br/arque%C3%B3logos-descobrem-academia-da-
gr%C3%A9cia-antiga-no-egito/a-41284056>. Acesso em: 17 ago. 2018.
Nem todo romano era branco – o império era mais diverso do que parece. Disponível em:
<https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/27/internacional/1501148623_366673.html>.
Acesso em: 20 ago. 2018.
Artigos científicos
CLÍMACO, Joana Campos. Acta Alexandrinorum: questionamento dos alexandrinos às práticas imperiais romanas. Revista de História, n. 161. p. 301-338, 2º semestre de 2009. Disponível em: <http://revhistoria.usp.br/images/stories/revistas/161/11_-_Joana_Campos_Climaco.pdf>. Acesso em: 18 ago. 2018.
RIOS, César Motta. O que é e não é judaísmo helenístico? Caminhos, v. 1,. n. 2, p. 234-248. jul./dez. 2017. Disponível em: <http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/caminhos/article/viewFile/4492/3391>. Acesso em: 16 ago. 2018.
GONÇALVES, Ana Teresa Marques. Entre gregos e romanos: história e literatura no Mundo Clássico. Revista Tempo, v. 20, 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/tem/v20/pt_1980-542X-tem-1980-542X-2014203612.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2018.
Livros
FIALHO, Maria do Céu; SILVA, Maria de Fátima Sousa; PEREIRA, Maria Helena da Rocha. Génese e consolidação da ideia de Europa: de Homero ao fim da época clássica. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2005. v. I.
ANTIQUEIRA, Móises (Org.). A escrita da história na Antiguidade greco-romana. Curitiba: Prismas, 2016.
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História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento C
AP
ÍTU
LO 9
Vídeos e filmes
O nome da Rosa. Direção de Jean-Jacques Annaud, Alemanha, França e Itália, 1986.
Robin Hood. Direção de Ridley Scott, Estados Unidos, 2010.
Notícias relevantes
Arqueólogos encontram o possível castelo do Rei Artur. Disponível em: <https://super.abril.com.br/historia/arqueologos-encontram-o-possivel-castelo-do-rei-arthur/>. Acesso em: 7 set. 2018.
Vilarejo medieval queimava mortos por medo de zumbis. Disponível em:
<https://brasil.elpais.com/brasil/2017/04/03/cultura/1491233946_988401.html>.
Acesso em: 7 set. 2018.
Artigos científicos
GUARINELLO, Norberto Luiz. Uma morfologia da História: as formas da História Antiga. Politeia: História e Sociedade. Vitória da Conquista, v. 3, n. 1. p. 41-61. Disponível em: <http://www.academia.edu/download/36629791/167-589-1-PB.pdf>. Acesso em: 18 ago. 2018.
MACHADO, Carlos Augusto Ribeiro. A Antiguidade tardia, a queda do Império Romano e o debate sobre “o fim do mundo antigo”. Revista de História, n. 173, p. 81-114, 2015. Disponível em: <http://revhistoria.usp.br/images/stories/revistas/173/04-CarlosAugustoMachado.pdf>. Acesso em: 18 ago. 2018.
Livros
LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente medieval. Bauru: EDUSC, 2005.
LE GOFF, Jacques. O maravilhoso e o quotidiano no Ocidente medieval. Lisboa: Edições 70, 1983.
LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média: tempo, trabalho e cultura no
Ocidente. Lisboa: Editorial Estampa, 1977.
DUBY, Georges. Idade Média, idade dos homens. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
LAUAND, Luiz Jean (Org.). Cultura e educação na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
7. Projeto integrador
Esta proposta de projeto integrador entre as disciplinas História e Língua Portuguesa, com o
título “As histórias que ouvi de meu avô e de meu pai sobre o local onde vivo são verdadeiras ou
ficcionais?”, relaciona-se mais diretamente aos temas e habilidades mobilizados na seção “Outras
histórias” e “Documento”. Sua adoção é indicada por permitir uma melhor compreensão das noções
de fato histórico e ficção a partir do questionamento dos elementos narrativos contidos nas histórias
que ouvimos desde que nascemos a respeito do lugar em que vivemos e que contribuem para a
formação de identidade individual e coletiva. Entre essas narrativas, podemos encontrar mitos, que se
referem à tradição familiar do aluno, e histórias extraordinárias sobre determinado lugar. O objetivo
do projeto não é acabar com o encanto, a magia ou o terror dessas histórias, mas estimular o aluno a
distinguir o real do ficcional, habilidade necessária para enfrentar os desafios da vida e perceber
melhor a diversidade.
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História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Título: As histórias que ouvi de meu avô e de meu pai sobre o local onde vivo
são verdadeiras ou ficcionais?
Tema Narrativas históricas e ficcionais
Problema central a ser enfrentado
Reconhecimento e diferenciação de narrativas históricas das ficcionais.
Produto final
A depender das possibilidades da escola, apresentação de um painel coletivo elaborado pela turma do 6º ano do Ensino Fundamental, que será exibido aos membros da comunidade local. O painel será composto por fotos, ilustrações, textos, mapas, vídeo documental e site, que documentarão as narrativas tradicionais contadas na região de vivência do aluno.
Justificativa
Esta proposta de projeto integrador entre as disciplinas História e Língua Portuguesa, em
sintonia com as indicações de objetos de conhecimento e as habilidades estabelecidos na BNCC, tem
como objetivo central trabalhar de forma multidisciplinar as noções de fato histórico e ficção com base
na pesquisa de lendas e mitos sobre a região em que está localizada a moradia do aluno. Com isso
espera-se prover a capacidade do aluno de diferenciar a narrativa histórica da narrativa ficcional nas
histórias que ouviam ou ouvem das pessoas com quem convivem ou conviveram. Complementar,
atendendo às orientações da BNCC, este projeto tem também o objetivo de discutir os temas
contemporâneos Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso e Diversidade cultural.
Competências gerais desenvolvidas
• Valorizar e utilizar conhecimentos sobre o mundo físico, social, cultural e digital.
• Reconhecer a importância de manifestações artísticas e culturais.
• Executar a capacidade de apropriação de diferentes linguagens.
• Conhecer, criar e utilizar tecnologias digitais de forma crítica, significativa e ética.
• Argumentar com base em fatos, dados e informações.
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História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Objetivos
Habilidades em foco
Disciplina Objeto de aprendizagem Habilidade
História Formas de registro da história
e da produção do conhecimento histórico
Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o significado das fontes que originaram determinadas formas de registro em sociedades e épocas distintas. (EF06HI02)
Língua Portuguesa
Estratégias de leitura
Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances infanto-juvenis, contos populares, contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores. (EF67LP28)
Duração
Duas semanas e meia letivas, englobando cinco aulas de História e cinco aulas de Língua
Portuguesa, além de um momento de conclusão, para a apresentação do painel coletivo às pessoas
da comunidade.
Material necessário
A lista do material necessário para o desenvolvimento deste projeto integrador vai variar
conforme as possibilidades e os recursos da escola. O material básico consiste nos primeiros cinco itens
da lista e pelo menos um smartphone. Além disso, os professores devem discutir e coordenar com a
direção pedagógica da escola uma data para a apresentação, com a devida autorização da escola.
Providenciar autorizações de licença de uso das imagens de entrevistas concedidas pelos familiares,
que devem ser assinadas por eles, para garantir que não haja utilização indevida de qualquer recurso
extraescolar na apresentação do projeto integrador:
• Imagens impressas ou digitais e/ou reproduções de fotos de acervos familiares.
• Imagens impressas ou digitais e/ou reproduções de fotos de jornais e revistas.
• Folhas de papel pardo para a composição de painel.
• Folhas de papel sulfite A4 para impressão.
• Kits com cola, tesoura sem ponta, régua e canetas coloridas.
• Projetor multimídia conectado a um computador com caixas de som.
• Impressora colorida conectada ao computador.
• Máquina fotográfica digital ou smartphone para registro de fotos e vídeos curtos.
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História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
• Domínio para a hospedagem de um site.
• Computador no caso de público que não possui smartphone.
Perfil dos professores coordenadores do projeto
Os professores coordenadores dos projetos devem ministrar aulas de História e Língua
Portuguesa em uma mesma turma do 6º ano do Ensino Fundamental e necessitam conhecer as
características históricas, culturais e socioeconômicas fundamentais das comunidades atendidas
pela escola.
Desenvolvimento
O projeto será desenvolvido em duas semanas e meia letivas, englobando cinco aulas de
História e cinco aulas de Língua Portuguesa, além de um momento de conclusão, previamente
agendado em comum acordo com a direção da escola, para a apresentação do painel à comunidade,
conforme detalhamento abaixo.
Etapa 1 – Definições sobre como será organizado o projeto integrador
Os professores de História e Língua Portuguesa devem se reunir para estabelecer alguns
parâmetros para a realização do trabalho.
Para o melhor desenvolvimento deste projeto, os professores envolvidos devem identificar se
a localidade em que estão (comunidade rural, vila, bairro, cidade ou região) possui potencial para que
a turma possa obter histórias ligadas à origem, à formação, ao desenvolvimento e aos fatos históricos
que envolvem essa localidade. Considerando também que o projeto trabalhará, principalmente,
com a metodologia de entrevista, a partir do recolhimento de depoimentos de moradores mais velhos,
membros das comunidades religiosas e líderes comunitários.
Caso perceba que a localidade não possui o perfil para a realização de um projeto com base
nos procedimentos da história oral, o trabalho deverá se concentrar nas narrativas tradicionais e nas
manifestações populares do estado ou da região na qual se localiza a escola, ou, ainda, relacionadas a
outras nacionalidades ou etnias que estejam diretamente ligadas à comunidade escolar.
Os professores devem também realizar uma curadoria das histórias mais adequadas ao
desenvolvimento do projeto, evitando, assim, narrativas e temáticas apoiadas no senso comum. Em
relação às histórias sobre locais mal-assombrados, é possível trabalhá-las como exercício de
investigação, pois, geralmente, a história de uma assombração está relacionada a algum
acontecimento traumático ocorrido na localidade. Caberá a cada aluno verificar se tal fato aconteceu
mesmo, confrontando os depoimentos com notícias publicadas nos jornais e revistas da época.
Para este projeto, as histórias mais significativas são aquelas que envolvem a origem e o
desenvolvimento da comunidade local, pois possibilitarão ao aluno o reconhecimento da identidade
coletiva e a constituição da história do lugar onde vive.
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História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
O resultado do projeto deve ser apresentado por meio de cartazes, ilustrações, fotos, vídeo
documental e site. Verifiquem a disponibilidade de membros da comunidade ajudarem na logística e
na execução dos meios de apresentação do projeto.
Procure identificar, também, alunos mais familiarizados com o uso de mídias digitais,
envolvendo-os em todas as etapas do projeto.
Em colaboração com a turma, desenvolvam o roteiro de perguntas que ajudará o aluno na
realização das entrevistas, pois é preciso que a intenção e a objetividade das perguntas fiquem claras
para o aluno.
Os professores devem decidir o que poderá ser organizado em termos de apresentação. Se a
escola oferece recursos eletrônicos e digitais, por exemplo, é possível produzir um documentário ou
um site, além de facilitar a projeção das imagens em uma tela. No caso da possibilidade de produção
de um site ou de um vídeo, será possível também que a comunidade acesse esse material virtualmente.
Se a escola não oferecer esses recursos, é possível obtê-los por empréstimo da comunidade e,
nesse caso, a escola se responsabilizaria juridicamente por esses equipamentos enquanto estiverem
em uso no prédio.
Os professores devem também organizar as intervenções iniciais com a turma, sensibilizando-a
tanto em relação ao projeto quanto em relação ao trabalho com os temas contemporâneos Processo de
envelhecimento, respeito e valorização do idoso e Diversidade cultural. Abaixo, seguem sugestões de
como trabalhar esses temas.
Etapa 2 – Exposição temática do projeto e sensibilização da turma para os temas contemporâneos
1ª aula: História (ou Língua Portuguesa)
O professor apresentará o tema do projeto integrador e definirá com a turma como ele será
apresentado à comunidade ao final dos trabalhos.
Tiradas as dúvidas sobre o tema e a apresentação, esclareça o procedimental de pesquisa,
indicando que a turma entrevistará membros da comunidade e que, para isso será necessário solicitar
autorização de uso do depoimento e das imagens.
Alongue-se nesse ponto, conversando minuciosamente com a turma sobre a importância dos
depoimentos para o desenvolvimento dessa pesquisa. Apresente informações sobre a metodologia da
história oral, explicando que a memória dos membros mais velhos da comunidade e de líderes
religiosos e comunitários (com acesso à população) é fonte importante para a constituição de memória
e identidade coletivas.
2ª aula: Língua Portuguesa (ou História)
Utilize esta aula para conversar sobre a autorização de uso dos depoimentos e imagens e a
abordagem que será utilizada com os entrevistados. Forneça ao aluno cópias da autorização. Converse
sobre todos os pontos. É importante que o aluno domine esse recurso, de modo que possa explicar ao
Material Digital do Professor
História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
entrevistado o sentido desse documento. Converse também sobre como abordar os entrevistados,
tratando-os com gentileza e atenção e valorizando o conhecimento que está sendo compartilhado.
Nesta aula, detenha-se a tratar os temas contemporâneos Processo de envelhecimento,
respeito e valorização do idoso e Diversidade cultural. Converse com a turma sobre a definição de cada
tema e o modo como esses temas atravessam o projeto em diferentes momentos. Não é o caso de
expor conceitualmente os temas contemporâneos, mas de apontar a iminência deles durante a
execução das etapas que englobam o projeto, de modo que o aluno esteja atento à presença dessas
temáticas quando elas surgirem.
Na medida em que o aluno for colhendo os depoimentos, essas temáticas ficarão mais latentes
e será preciso que o aluno tenha repertório para reconhecer, analisar e refletir sobre elas.
Com relação ao Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso vale apontar que,
neste projeto, a principal fonte de pesquisa será a memória dos membros da comunidade. Mesmo
confrontando as informações extraídas desses depoimentos com os documentos escritos (como
notícias de jornal), a pesquisa será demarcada pelo fluxo de informação emitido nos depoimentos.
Esse trabalho tem por objetivo valorizar as experiências do indivíduo comum, do sujeito histórico que
faz a História no seu cotidiano, no dia a dia.
Para um trabalho em que estejam presentes questões relativas à Diversidade cultural, sugira
que as entrevistas comecem sempre com uma solicitação de autoapresentação por parte do
entrevistado, em que ele diga: nome; local e data de nascimento; como, quando e por que chegou à
comunidade. Essas informações censitárias podem ser tabuladas, de modo que vocês possam construir
um perfil do público entrevistado.
Etapa 3 – Detalhamento do projeto e início dos trabalhos
3ª aula: História
Em um primeiro momento, utilizando um projetor ou o quadro, proponha à turma a seguinte
questão desafiadora: “As histórias que ouvi de meu avô e de meu pai sobre o local onde vivo são
verdadeiras ou ficcionais?”
Em seguida, após realçar e valorizar as respostas dadas inicialmente pela turma à questão, o
docente fará a apresentação circunstanciada dos objetivos e das etapas do projeto, realçando a relação
entre realidade e ficção e entre fato histórico e invenção.
Para sensibilizar a turma para esta questão, converse sobre o processo de descoberta da
cidade de Troia e de como isso mudou a forma como os historiadores analisam os mitos e as lendas
referentes àquele período. Caso seja possível, faça essa explanação ao mesmo tempo que projeta
imagens referentes ao tema. Espera-se que o aluno também vá se sensibilizando ao uso da tecnologia
para a execução e exposição do projeto integrador.
4ª aula: Língua Portuguesa
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História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Com o auxílio, se possível, de textos pré-selecionados, que serão impressos e entregues à
turma no início da aula, trabalhe o gênero literário, com enfoque na diferença narrativa histórica e
ficcional, bem como na exploração das narrativas míticas e nas lendas.
Conclua com a turma o roteiro de entrevista, finalizando a elaboração do documento com no
máximo dez perguntas. Apesar do rigor gramatical, lembre à turma que se trata de um roteiro que será
falado, ou seja, é importante que o texto apresente certa oralidade.
Aproveite para explicar que a turma deverá transcrever as entrevistas. Converse sobre o
procedimento da transcrição, que deve ser redigida ou digitada. Vale a pena comentar também sobre
a importância de preservar a fala do entrevistado na íntegra, pois será a partir da transcrição que serão
extraídas as informações importantes para a pesquisa.
O ideal é poder contar com um agente local que permita fazer o contato entre a escola e os
entrevistados, de modo que vocês já saibam quem serão as pessoas que fornecerão os depoimentos.
Nesse sentido, os professores, a escola e a comunidade local devem estar alinhados.
A turma deverá realizar as entrevistas antes da próxima aula. Organize a ida do grupo ao
campo. Os entrevistados deverão ser avisados antecipadamente.
Etapa 4 – Aprofundamento da pesquisa
5ª aula: História
Organize uma roda de conversa para que os alunos apresentem à turma as entrevistas que
realizaram. Pergunte ao grupo quais histórias despertaram maior interesse. Nessa fase, as histórias
que não se encaixam no objetivo do projeto deverão ser descartadas.
6ª aula: Língua Portuguesa
Repita o que foi feito na aula de História com relação às entrevistas feitas pelos grupos. Depois
da troca de ideias e do descarte das histórias não significativas, organize os grupos que ficarão
responsáveis pela montagem dos cartazes e pela redação do roteiro do documentário. Também
organize o grupo que ficará encarregado do site do projeto.
Nota: Os professores devem se reunir previamente para analisar e selecionar o material escolhido por
cada aluno, as histórias mais relevantes e que mais se aproximam do objetivo do projeto. A turma deve
ser informada que os professores escolherão as histórias mais adequadas para serem exibidas.
Etapa 5 – Verificação das informações
7ª aula: História
Informe à turma quais serão as histórias nas quais vocês se debruçarão e apresentarão à
comunidade, esclarecendo por que foram selecionados, de modo que fique claro para a turma os
critérios de seleção das histórias.
Material Digital do Professor
História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
A tarefa agora é verificar se os fatos indicados ou subentendidos extraídos das entrevistas
ocorreram ou não. É necessário, então, a pesquisa sobre eles na internet e em livros, jornais e
documentos mantidos por associações de bairros e outros movimentos populares organizados. Deixe
claro que os fatos devem vir acompanhados de uma ficha completa: quando, onde, como, quem fez o
que, quais as consequências, etc.
8ª aula: Língua Portuguesa
Além da continuidade da pesquisa sobre a veracidade dos fatos que estão sendo analisados,
acompanhe e ajude a esclarecer como os grupos encarregados de organizar a apresentação do
trabalho devem proceder. Tire dúvidas sobre o que já elaboraram. Reserve a aula para se inteirar do
andamento do trabalho desenvolvido por cada grupo e orientar os próximos passos.
Etapa 6 – Conclusão da organização
9ª aula: História
Após analisar como a turma provou ou não a existência e a veracidade dos fatos históricos
citados ou subentendidos nas entrevistas, deve-se iniciar a montagem dos painéis e planejar a sua
distribuição no espaço onde serão exibidos. Verificar o andamento do vídeo e do site.
10ª aula: Língua Portuguesa
Reserva a aula para a finalização do processo de montagem do trabalho e para a elaboração
do convite para a apresentação do trabalho, com atenção especial aos entrevistados.
Etapa 7 – Enfim, mostrando o trabalho
Em horário previamente agendado e em comum acordo com a direção da escola, os
professores de História e Língua Portuguesa organizarão a exposição do painel coletivo (e, se possível,
o vídeo documentário e o site, entregando aos convidados o endereço do link do site do projeto, que
poderá ser acessado pelo smartphone. Importante haver um computador disponível para quem não
possui smartphone. Esse é um momento em que cada aluno poderá também fazer questionamentos,
bem como expressar o que pensa e sente sobre o local onde moram, e como essas histórias
modificaram ou não essa vivência.
Material Digital do Professor
História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Proposta de avaliação das aprendizagens
Os docentes das duas disciplinas envolvidas neste projeto integrador, História e Língua
Portuguesa, entendendo que o processo de avaliação deve ser contínuo, poderão incluí-lo no conjunto
de instrumentos de avaliação formativa que programarem para o 3º bimestre letivo. Nesse caso,
precisam estar atentos ao registro da participação efetiva de cada aluno nas diversas etapas –
Exposição temática do projeto e sensibilização da turma para os temas contemporâneos,
Detalhamento do projeto e início dos trabalhos, Aprofundamento da pesquisa, Verificação das
informações, Conclusão da organização e Enfim, mostrando o trabalho —, estabelecendo também
para a turma, prévia e claramente, os critérios e valores referentes a tal avaliação.
Contemplando a dimensão autoavaliativa necessária ao aperfeiçoamento contínuo de seu
trabalho, os docentes que coordenam este projeto integrador podem, por exemplo, registrar em um
diário de bordo todos os momentos de implementação do projeto para, na sequência, elaborar
conjuntamente um relatório da experiência, destacando os pontos negativos e positivos e as possíveis
alterações, inclusões ou adaptações de atividades para uma futura reedição do projeto.
Além da avaliação específica do projeto integrador, o docente deve estar atento ao processo
de crescente dificuldade das tarefas exigidas no decurso do bimestre, tanto com relação à execução
dos comandos didáticos, como em relação à apresentação dos conceitos ao aluno. Cada uma dessas
etapas dos trabalhos em sala de aula exige do aluno, mas também do professor, uma ampliação do
uso das habilidades e de instrumentos cognitivos (observação, seleção, análise, conceituação, criação
de hipóteses, etc.). O docente deve também aprimorar a sua capacidade de perceber e medir quanto
o aluno se desenvolve cognitivamente no transcorrer de cada etapa.
Para saber mais – aprofundamento para o professor
Livros e artigos
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base
Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília, 2017. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-
site.pdf>. Acesso em: 19 set. 2018.
BURKE, Peter. A escrita da História. São Paulo: UNESP, 1998.
PINSKY, Carla; LUCA, Tania Regina de. O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009.
SIMAN, Lana Mara de Castro; MIRANDA, Sonia Regina (Org.). Patrimônio no plural:
educação, cidades e mediações. Belo Horizonte: Fino Traço, 2017.
TODOROV, Tzvetan. As estruturas narrativas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2018.
Material Digital do Professor
História – 6º ano
3º bimestre – Plano de desenvolvimento
Sites
Revista de História Oral. Disponível em:
<http://revista.historiaoral.org.br/index.php?journal=rho&page=index>. Acesso em:
20 set. 2018.
Museu da Empatia. Disponível em: <https://www.intermuseus.org.br/museu-da-
empatia>. Acesso em: 20 set. 2018.
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