a cibercultura no cotidiano
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É um termo utilizado na definição dos agenciamentos sociais das comunidades no
espaço eletrônico virtual. Estas comunidades estão ampliando e popularizando a
utilização da Internet e outras tecnologias de comunicação, possibilitando assim
maior aproximação entre as pessoas de todo o mundo. Este termo se relaciona
diretamente com à dinâmica Política, Antropo-social, Econômica e Filosófica dos
indivíduos conectados em rede, bem como a tentativa de englobar os
desdobramentos que este comportamento requisita.
A cibercultura
Para Pierre Lévy, autor de Cibercultura
O ciberespaço é a virtualização da comunicação.
O uso das tecnologias em diferentes esferas da sociedade contemporânea
favorece a ideia de redes de conhecimento.
A Cibercultura surgiu da relação entre a tecnologia e a modernidade, sendo que
esta última se caracterizou pela dominação da natureza e do ser - humano. Na
Cibercultura também há uma busca pela dominação, mas se trata de dominar no
sentido de manipular para conhecer e transformar. O que se deseja transformar é o
mundo: em dados binários para futura manipulação humana. Provas disso são: a
interatividade (internet, celular) cada dia mais acessível para grande número de
indivíduos, simulações diversas, genoma humano, engenharia genética, etc. Foi a
partir da década de 60 que o desenvolvimento tecnológico tomou os rumos que o
trouxe para a Cibercultura, devido ao surgimento de novas formas de sociabilidade.
Dessa forma, foram criadas relações inusitadas entre as tecnologias de informação
e comunicação e o homem. No que se refere à Comunicação o papel das
tecnologias foi de liberar os indivíduos das limitações de espaço e tempo.
HISTÓRIA DA CIBERCULTURA
Afinal, apenas com um clique se pode navegar e conhecer lugares, assuntos e etc.
que não poderiam ser vistos ou conhecidos por inúmeras pessoas se não
estivessem disponíveis via instrumentos da Cibercultura, como o computador,
internet, celulares e etc. Dessa forma, pode-se dizer que a Cibercultura se
caracteriza também, e fundamentalmente, pela apropriação social-midiática (micro-
informática, internet e as atuais práticas sociais) da técnica
A Cibercultura provém de um espaço de comunicação mais flexível que o
produzido nas mídias convencionais TV, Rádio, Jornal. Nas mídias convencionais o
sistema hierárquico de produção e distribuição da informação seguem um modelo
pouco flexível baseado no modelo um - todos, no qual apenas um ou poucos
indivíduos são os responsáveis por mandar informações para uma quantidade maior
de pessoas. Já no ciberespaço a relação com o outro se desdobra no contexto do
todos-todos, onde, a priori, todos podem emitir e receber informações de qualquer
lugar do planeta, seja essa informação escrita, imagética, ou sonora. Isso, claro , faz
com que a Cibercultura seja uma era singular na história da humanidade, afinal,
esta nova dinâmica instaurada por ela é inédita.
A Arte Eletrônica
A partir dos anos 80, alguns artistas contemporâneos começaram a se interessar e
ampliar formas de artes já conhecidas e praticadas em menor número por artistas
vanguardistas da década de 60/70, acrescentando a elas características só
possíveis devido às novas possibilidades tecnológicas advindas das redes
telemáticas, a citar: a ascii arte, a música eletrônica, o e-mail arte, a body arte, a
webarte e várias outras formas artísticas surgidas com a micro-eletrônica. A principal
característica da arte eletrônica é ser uma arte aberta e interativa, e criada com a
utilização das novas tecnologias, como os computadores e as redes de
comunicação (TV e satélites).
Nessa arte não há uma delimitação entre autor e público. Na verdade, o público é
convidado a interagir e a se tornar também artista. E vice-versa. A arte abusa da
interatividade, das colagens de informações, das possibilidades hipertextuais, da
não linearidade do discurso, dos processos fractais e complexos, etc. Essa arte
reivindica a idéia de rede, de conexão. Pode-se falar, então, em uma arte da
comunicação eletrônica. Não se deseja mais uma arte em que o público pare em
frente dela para somente observar. O maior objetivo da arte cibernética não é a
audição/exposição, mas a navegação, a interatividade e a simulação.
As cidades já estão há muito marcadas
pelas tecnologias digitais: celulares,
palms, televisão por cabo e satélite,
internet de banda larga e wireless,
cartões inteligentes, etc. O que
equivale a dizer que já se vive nas
Cibercidades ou Cidades digitais, como
preferem alguns autores. O lugar físico
não é mais tão importante quanto o foi
há décadas atrás. Tem-se o tele-
trabalho, o tele-estudo, a tele-medicina
Cibercidades
Mas a possibilidade de conhecer lugares virtualmente em vez de
satisfazer a curiosidade, aumenta a necessidade do indivíduo de
conhecer fisicamente o ambiente visitado via internet. Dessa forma, o
espaço de fluxos planetários de informações instaurados pela
Cibercultura leva a uma problematização do espaço de lugar nas cidades
atuais. Na tentativa de articular esses dois espaços, o físico e o virtual,
foram criados diversos projetos, dando a essas cidades articuladas o
nome genérico de cibercidades. Esses projetos pretendem aproveitar o
enorme potencial da tecnologias de informação e comunicação para
aumentar o interesse das pessoas pelos espaços concretos das cidades,
reaquecer o espaço público, criar novos vínculos comunitários, tornar a
participação políticas dessas pessoas mais dinâmica e, claro, ajudar os
indivíduos a se familiarizarem com essas novas tecnologias.
Cibercidades: continuação
Bibliografia:
www.smec.salvador.ba.gov.br/.../educacao%20e%20cibercultura.pdf – acesso a internet dia 13/04/2011.
Discente do curso de Pedagogia Da Faculdades São Marcos:
Pamella Raphaella Scagnolato
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