a crise econômica e a importância da gestão de tributos...
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CRISE ECONÔMICAA previsão para esse ano noBrasil é de uma retração de0,9% do PIB, gerando recessãoe desemprego. Mas, segundo oeconomista, 2016 será menosdifícil e com crescimento.
Maurício Molan, economista-chefe do Banco Santander
Nelson Alves e André Piovesam (PwC)
GESTÃO DE TRIBUTOSNos últimos anos as relações das empresas com o Fiscomudaram bastante, por causa do advento das informações eletrônicas que ficaram mais detalhadas e analíticas.
Nº 137 Publicação do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – Campinas Abril de 2015
A crise econômica e a importância da gestão de tributos são os destaques dessa edição
» Veja nas páginas 4, 5, 6 e 7
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TAEXPEDIENTE
O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) é uma entidade sem fins lucrativos, formada por profissionais de finanças que tem como objetivo o desenvolvimento profissional e social, através do intercâmbio de informações.A entidade foi fundada no Rio de Janeiro em 1971. Em Campinas, o IBEF foi constituído em 1985. É uma entidade pública municipal (Lei nº 12.070 de 10/09/2004). No Brasil, o IBEF tem também entidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
CONSELHO DIRETOR – 2015/2017Presidente: Gislaine Heitmann; Primeiro Vice Presidente: Valdir Augusto de Assunção; V.P. de Administração e Planejamento: Flávia Crosara Gomes de Andrade; V.P. de Finanças: Ana Maria Cajueiro Toffolo; V.P. Jurídico: Arthur Pinto de Lemos Netto; V.P. Técnico: Jean Paraskevopoulos Neto; V.P. de Gestão de Expansão: Carina Budin Amaro; V.P. Gestão do Conhecimento: Octávio Teixeira Brilhante Ustra; V.P. de Integração: Marcos de Figueiredo Ebert
CONSELHO FISCAL EFETIVOMembros: João Batista Castelnovo (Presidente), Miguel Arcângelo Ruzene, Adriana Sanfelice Suplentes: Jesus Aparecido Ferreira Pessoa, Mauricio Colombari, Roberto Carlos Guize
CONSELHO CONSULTIVOSaulo Duarte Pinto Jr. (Presidente), Amilcar Amarelo, José Roberto Morato, Marcos de Mello Mattos Haalan, Antonio Horácio Klein
DIRETORES VOGAISAdmissão e Frequência: Dines Schaffer; Mídia Televisiva: Antonio Wellington da Costa Lopes; Mídia Impressa: Moacir Teixeira Dias; Comunicação e Mídias: Viviane Sartorato; Indústria: Caio Gonçalves de Moraes; Cidadania e Meio Ambiente: F. Edmir Bertolaccini; Produtos e Serviços: Luiz Antonio Furlan; Jurídico: Edimara Iansen Wieczorek; Agronegócio: Rodrigo Bortolini Rezende; Transparência Contábil: José Carlos P. Coimbra; Health Care: Elem Regina Serafim Martins; Governança Corporativa: Marco Antonio Ruzene
GRUPOS E COMITÊSTributário: Ramon Molez Neto, Andrea de Toledo Pierri; Controladoria: Marcelo José Baldove, Tiago Donatti Furigo; Gestão Financeira: Rafael Marques Santos, Luciana J. Cecconello, Rogério Bortoletto; E-Business: Eduardo Portella, Bruno Cajueiro Toffolo; Empresas Familiares: José Luis Finocchio Jr., Maurício Colombari; IBEF Jovem: Alan Santinello, Guilherme Barnabé Mendes Oliveira; IBEF Mulher: Anneli Majuri
IBEF EM REVISTA – www.ibefcampinas.com.brTiragem: 1.000 exemplaresPublicação Bimestral do IBEF CAMPINASRua Barão de Jaguara, 1.481 – 11º andar – conj. 113Campinas/SP – CEP 13015-910Fone (19) 3233.1851Contato: secretaria@ibefcampinas.com.br
Jornalista Responsável: Mônica Maria Guimarães Pinto
Projeto Gráfico: Caractere – Fone: (19) 99796.5056 / 97405.2734
Caracterefotografia, conteúdo e design
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Gislaine HeitmannPresidente do IBEF Campinas
Diretoria do IBEF Campinas é reconduzida para mais um mandatoGislaine Heitmann estará à frente do Conselho Diretor e Conselho Fiscal do IBEF Campinas por mais um mandato, de 2015 a 2017. Em 26 de fevereiro, durante a assembléia geral ordinária da entidade, em chapa única, protocolada junto à secretaria do IBEF Campinas em 20 de janeiro de 2015, conforme exigência estatutária da entidade, diretores e vice-presidentes foram reconduzidos aos cargos.
No biênio 2013/2015 a diretoria executiva realizou 22 eventos, totalizando mais de 1.600 partici-
pações. A entidade esteve presente em dezenas de representações e de repor-tagens de tevês, jornais e emissoras de rádio. No período realizou 20 Grupos de Estudos, nos quais envolveu 330 pessoas. De cunho social, foram doados 411 latas de leite em pó para as crianças da Cre-che Lar Pequeno Paraíso de Campinas e incentivadas campanhas para destinação de imposto de renda devido.
Sobre as prioridades da entidade em 2015, Gislaine Heitmann reafirmou seu
compromisso em fazer uma gestão par-ticipativa, de modo a tornar a entidade ainda mais sólida em todos os sentidos, com um modelo de gestão aprimorado, com projetos de futuro e metas firmes a perseguir. “Nesta direção, por exemplo, concluímos o processo de planejamento estratégico, traçando planos para que o IBEF Campinas mantenha-se sempre jo-vem nos próximos 30 anos, revitalizamos os Grupos de Estudo e fortalecemos nos-sa presença na mídia.” Gislaine come-mora a reeleição definida recentemente. Todo o seu entusiasmo com a entidade se manifesta quando ela afirma que o “IBEF acabou me prendendo pelo coração”.
Distinguir e construir as alternativas
A queda do Produto Interno Bruto (PIB), o ajuste fiscal, a inflação, a baixa na confiança da indús-
tria e o aumento de tarifas, tributos e impostos estão preocupando o merca-do, porém as dificuldades da economia do País não são motivos para optar pela paralisia. Uma das palavras mais usadas hoje em dia é a palavra crise. Crise vem do grego “krísis”, que significa, segundo o dicionário Houaiss, “ação ou facul-dade de distinguir”. A crise evidencia a crise de um modelo que precisa ser re-visto, e precisamos distinguir e construir as alternativas. Não é o caso, lógico, de dar mais aten-ção à opiniões de motoristas de táxis do que a de “especialistas”, crise exige re-flexão é preciso ter essa calibragem. Outro dia, reli um artigo que contava que o Congresso Americano queria a opinião do financista Nassim Taleb so-bre um projeto relacionado à previsão de crises. Taleb opôs-se radicalmente ao projeto. Segundo ele, nunca tivemos tantos dados à disposição e, no entanto, a imprevisibilidade é muito maior hoje do que jamais foi. Professor de Ciências da Incerteza da Universidade de Massa-chusetts (Amherst) e presidente de uma empresa de investimentos situada em Nova Iorque chamada Empírica, Taled em seu livro Antifrágil: Coisas Que Se Beneficiam Com O Caos criou o con-ceito de Antifragilidade.“Antifrágil” é alguns degraus acima do resiliente. É o que aprende, lucra e cres-ce com os choques. É o que evolui. É interessante o pensamento de Taled porque é justamente em momentos de crise que reforçamos as condições de aprendizado e superação. Com o cená-
rio econômico sem boas perspectivas para os próximos meses, percebemos que nossos associados preveem um ano de crescimento tímido e planejam es-tratégias para contornar as dificuldades. Em relação à energia, a expectativa de alguns especialistas é que o preço mé-dio da tarifa de energia deve subir cer-ca de 60% este ano. Se isso realmente acontecer não há como as indústrias absorverem esse custo. Ou seja, será preciso incluir o aumento da energia no preço final. Além do represamento das tarifas verificado nos últimos dois anos, vivemos em um período crítico, com o baixo nível dos reservatórios, as hidrelétricas não podem ser acionadas. As empresas compram energia das ter-melétricas, que são mais caras, e pelo excedente negociado no mercado livre, a preços elevados. Conheço o case de uma empresa que em uma situação ad-versa por uma conjectura do setor em que atua estava com um problema de caixa e tinha que administrar, e ela bo-lou um programa de mitigação. Todos entenderam que tinham que re-duzir os gastos, principalmente aque-les gastos desnecessários. Ao invés de deslocamentos longos por avião, reu-niões por teleconferência, por vídeo--conferência. As pessoas saíam da sala, largavam tudo aceso, hoje apagam tudo, desligam tudo. Todo mundo entendeu, fez e aprendeu. Isso ficou incorporado. As pessoas hoje estão mais comedidas, racionalizando os gastos e isso é impor-tante para empresa ter eficiência.É um ano difícil e as expectativas são re-alistas, mas as empresas não vão parar e sim rever suas estratégias e buscar for-talecimento para quando a crise passar.
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Ajuste áspero em 2015 para melhorar em 2016
O economista-chefe do Banco Santander, Maurício Molan, participou de um café da ma-
nhã promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – IBEF Cam-pinas. O encontro reuniu empresários, executivos de finanças e convidados na Sala Paraty do Vitória Hotel Concept. Molan afirmou que o ano de 2015 será “muito difícil” para a economia brasilei-ra. Ele salientou, entretanto, que o ano que vem poderá ser melhor, se a equipe econômica do governo federal fizer os ajustes que vem prometendo.
Antes de iniciar sua palestra, Molan foi saudado pela presidente do IBEF Cam-pinas, Gislaine Heitmann, como sendo
uma importante fonte de conhecimento sobre a realidade econômica atual do País. E baseado nesse conhecimento, Molan não poupou críticas ao ex-mi-nistro Guido Mantega e sua equipe por conta de gastos excessivos. Em contra-partida, revelou-se otimista quanto ao trabalho do novo ministro da área, Joa-quim Levy.
Segundo Molan, Levy saberá promover os ajustes necessários à economia, para que o Brasil, em 2016, volte a crescer. “Neste ano, infelizmente, deveremos ter uma retração de 0,9% do PIB, gerando recessão e desemprego”, afirmou. O economista disse ainda que o Brasil tem muitas condições de vencer os desafios
deste ano, mas salientou que a popula-ção terá que pagar parte da conta, com desemprego e inflação. Nas previsões de Molan, o dólar deverá fechar 2015 a R$ 2,94 e chegará aos R$ 3,20 no final do ano que vem. “Se os formuladores da política econômica fi-zerem as reformas necessárias, mesmo que duras, o crescimento será retomado em 2016”, disse. Para ele, a economia da RMC também sofrerá com a estag-nação da economia nacional neste ano, mas ressaltou que a região, por ter um grande mercado consumidor e contar com o setor financeiro e o empresarial “desenvolvidos”, também terá plenas condições de viver um 2016 menos difí-cil e com crescimento.
30 anosMaurício Molan foi o pri-meiro convidado de uma série de eventos que o IBEF Campinas prevê para este ano em que comemo-ra seu 30º aniversário. A presidente do IBEF Cam-pinas, Gislaine Heitmann, reforçou que, ao longo de 2015, a instituição reunirá associados e per-sonalidades em eventos que abordarão temas que
promovam oportunidades de contato com grandes especialistas das áreas que impactam diretamente seus negócios no Brasil.
“A palestra foi muito esclarecedora, o economista expôs suas ideias, de forma simples. No meu entendimento todos que participaram saíram satisfeitos porque ele abordou de uma maneira abrangente o cenário econômico atual. É bom para o negócio conhecer a visão de vários especialistas porque é uma maneira de comparar análises e perspectivas. Atuo na área de transporte e sempre tenho uma visão realista.”
“O IBEF Campinas traz os melhores especialistas para debater conosco e essa iniciativa é de suma importância. De uma forma geral, ele esclareceu as dificuldades que estamos passando no momento, ou seja, a situação atual da economia brasileira. Embora seja um quadro de tempestade, nós podemos, certamente, revertê-lo com trabalho e perseverança – características típicas dos brasileiros.”
“Foi uma palestra interessante que trouxe a perspectiva de um especialista do mercado financeiro em relação a economia brasileira para o ano de 2015. O IBEF Campinas nos oferece a oportunidade de conhecer a visão de uma pessoa especializada e com conhecimento nesse tema. Saio daqui com um desafio maior: fazer com que as empresas acreditem que 2015 será difícil, mas que 2016 nos reserva um futuro melhor.”
Ivan Camargo e a filha Fernanda
Paulo Burato
Hermes Almeida
Repercussão
Encontro reuniu associados e convidados no Vitória Hotel Concept
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A nova realidade tributáriaO debate sobre as questões tributárias atuais promovido pelo IBEF Campinas em parceria com a PwC foi um sucesso de público. Comandados por Nelson Alves, sócio da PwC na área de Tax e líder em projetos de reestruturação societária e de planejamentos tributários, André Piovezam, Eduardo Silva, Mariana Carneiro, Camila Sanchez e Edinilson Apolinário deram um show de informações para os sócios do IBEF Campinas e convidados.
O IBEF Campinas iniciou 2015 le-vando ao debate um tema de grande importância para o setor
que representa. “Questões Tributárias Atuais: ECF, Lei 12.923 e as implicações para PIS e Cofins, Regime Especial porta-ria CAT 108/2013 e Bloco K do Sped Fis-cal” foram debatidos no primeiro evento que o IBEF promoveu no ano. O sucesso da iniciativa fez com que a palestra fosse realizada duas vezes, uma em 28 de ja-neiro e outra em 10 de fevereiro, ambas no auditório da Livraria Cultura, no Sho-pping Iguatemi. Antes de iniciar sua pa-lestra, Nelson Alves explicou que o tema ficou a cargo de cinco palestrantes para evitar que a generalização dominasse o debate sobre algo que tem grande impac-to na vida das empresas. Ainda segundo ele, as relações com o Fisco mudaram bastante nos últimos tempos, com o ad-vento das informações eletrônicas, meio com o qual se baseia o relacionamento das empresas e o Fisco. “Elas (informa-ções) ficaram mais detalhadas e analíti-cas e precisam ser melhores cuidadas. A necessidade de um plano de compliance e de revisões periódicas surgem a cada momento e exigem que as empresas tra-balhem de forma preventiva, para evitar
que a prestação de informação vire um problema de contin-gência tributária”, dis-se Alves, ressaltando que o mote do deba-
te residia justamente em esclarecer esta nova realidade e os seus desafios para o público que participou do encontro. Se-gundo ele ainda, deixar de atualizar essas informações pode significar que se deixe desprotegido o maior valor do acionista, “porque aumenta a carga tributária des-necessariamente, se sujeita a multas e penalidades impostas pelas autoridades fiscais e haverá necessidade da contra-tação de advogados para se defender na esfera judicial que a gente sabe que é morosa.” Diante disso, o especialista re-forçou a importância do IBEF Campinas em ter convidado seus associados para um debate sobre o tema. Alves comentou também que o governo transferiu para a iniciativa privada o dever de fiscalizar, o que significa dizer que cabe às empresas prepararem as informações para uma futura a fiscalização tributária. “Neste momento, transfere para as empresas a correção e adequação das informações, o que requer que as empresas invistam em tecnologia, em pessoas preparadas e consultorias para prevenir futuros proble-mas”, afirmou.
Erram e não sonegamEduardo Silva, que foi um dos especialis-tas convidado, falou sobre PIS e Confins e as mudanças da lei 12.973. O palestrante, que é advogado especializado em Direito Tributário pela Fundação Getúlio Vargas (GVlaw-SP) e em Direito Societário pela mesma instituição, além de ser diretor
de TAX da PwC em Campinas, ressaltou que, atualmente, mui-tas empresas erram e não sonegam, por causa das muitas leis
e normas vigentes, o que pode causar vários problemas, inclusive o de se pagar desnecessariamente algum tributo. Para ele, todas as áreas das empresas têm que estar a par do que se passa nesta para o próprio bem do negócio. “A empresa como um todo tem que estar atenta à questão tributária.” O Fisco detecta qualquer erroCoube a Mariana Carneiro, graduada em Direito pela Universidade de São Paulo – USP, especialista em Direito Tributário pelo IBET e gerente de TAX da PwC em Campinas, debater a importância das empresas se atualizarem sistematicamen-te quanto às questões tributárias. Além de enaltecer a necessidade, Mariana avaliou como sendo “difícil” para as empresas se manterem atentas às novidades que sur-gem nesta área. “As tributações são muito esparsas e por isso as empresas precisam se aparelhar cada vez mais porque o Fis-co hoje consegue ver qualquer erro ime-diatamente, tudo é online.” Ela lembrou ainda que as empresas são engolidas pela rotina tributária. “Todas têm muitas preo-cupações acessórias, muitas obri-gações para com as fazendas estaduais e federais, o que dificulta a sua agilidade.”
Mariana destacou ainda que muitas em-presas deixam de aproveitar oportunida-des de benefícios tributários por conta da
rotina tributária “mui-to pesada”. Segundo ela, muitas empresas estão sufocadas por terem que responder a um fisco muito exi-gente.
Envolvimento de todas as áreasFalar sobre uma nova obrigação acessó-ria, o Bloco K do Sped Fiscal, foi a missão da advogada Camila Sanchez, superviso-ra de TAX da PwC de Campinas. Segun-do ela, a novidade obriga as empresas a repensarem as informações que passam ao fisco e que todas as áreas de empresa devem estar preparadas para se adequa-rem à novidade. “Conhecimentos especí-ficos podem gerar facilidades para as em-presas”, ressaltou ela ao comentar sobre a necessidade de todos, nas empresas,
estarem informados sobre o tema. A espe-cialista considerou o evento do IBEF como fundamental para que o empresariado supe-
re, sem traumas, eventuais dificuldades com o Fisco, o que contribui para o me-lhor desenvolvimento dos negócios.
Arrecadação tributáriaAndré Piovezam, advogado especialista
em direito tributário pela GV Law, diretor da PwC no interior do Estado de São Paulo na área de Complian-ce de tributos diretos
e indiretos, processos de auditoria, supor-te e transações e planejamento tributário e de operações de preço de transferência, foi outro “craque” que compôs o time de palestrantes. Piovezam abordou em sua palestra o ECF, a nova declaração de im-posto de renda. A atual complexidade tributária financeira, segundo ele, impõe para as empresas que elas corram atrás de melhorar processos e equipes visando a arrecadação tributária. Neste sentido, ele disse que várias frentes de trabalho podem contribuir para se evitar riscos e eventuais problemas de apuração e reco-lhimento de impostos e também permite o planejamento tributário diante desta complexidade. “É vital ter esta preocu-pação independentemente do tamanho da empresa e do lucro que ela gera, para evitar que o Fisco autue pelo não cumpri-mento ou pelo cumprimento inexato das obrigações acessórias. Para isso, é muito importante o acompanhamento de um advogado, de um especialista.”
Quem se articula evita puniçãoEdinilson Apolinário, da PwC, valorizou a iniciativa do IBEF Campinas em discutir temas atuais, como os que foram abor-dados na palestra. O especialista falou
sobre obrigações tributárias que já exis-tem e de outras de aplicabilidade a curto prazo, caso do novo Bloco K que vigora a partir do ano que vem. Segundo ele, as empresas precisam se adequar desde já e mesmo assim elas ainda estarão atrasadas por causa da complexidade que envolve algumas novas obrigações. Essas novida-des, afirmou ele, mexem com todas as estruturas das empresas. É uma obriga-ção que vai além do contexto tributário contábil, envolvendo até mesmo a ope-ração das empresas. “Os que se articu-larem de forma adequada, terão maior chance de evitar uma eventual punição. O Fisco é muito incisivo e com o ECF é preciso tomar cuidado com a migração de um modelo contábil anterior para o novo.“ As empresas precisam se adequar e refletir bastante porque uma informa-ção não bem apurada pode ser penoso”, advertiu o especialista. Toda mudança feita no sistema, conforme o palestrante, tem vantagens e desvantagens. Segun-do ele, o governo não tem mais espaço para o aumento da carga tributária. “O governo só pode aumentar a eficiência da arrecadação. Com a automação, os ganhos se refletem com profissionais e assessores mais qualificados, que atu-
am para apurar infor-mações, e não mais se perde tempo com quem produz estas informações tributá-rias”, afirmou.
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Parecer do Conselho Fiscal Exercício de 2014
Nós, membros do Conselho Fiscal do Institu-to Brasileiro de Executivos de Finanças – IBEF – Campinas – SP no desempenho de nossas funções legais e estatutárias examinamos os documentos fiscais e contábeis desta entida-de, bem como o Balanço Patrimonial e o De-monstrativo de Resultado do exercício encer-rado em 31 de Dezembro de 2014 e tendo encontrado tudo em perfeita ordem e exa-tidão, após pequenos ajustes contabilmente reconhecidos durante o exercício, aprova-mos todos os documentos em referência. Expressamos opinião sobre a documenta-ção, que se apresenta em forma de arquivo cronológico organizado em pastas mensais. O trabalho desenvolvido foi conduzido de acordo com os Princípios da Legislação e das Normas Contábeis Geralmente Aceitas.Dessa forma, este Conselho Fiscal aprova as contas em referência colocando-nos favo-ravelmente ao encaminhamento desse do-cumento para a apreciação e aprovação da Assembléia Geral.
Campinas, 13 de Março de 2015.
João Batista Castelnovo
Adriana Sanfelice
Miguel Arcângelo Ruzene
Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – Campinas
Balanço Patrimonial e Demonstrativo de Resultado em 31/12/2014
Balanço PatrimonialAtivo 356.720,04Ativo Circulante 264.124,95Disponível 262.650,68Caixa 1.000,00Bancos 3.326,64Aplicações Financeiras 258.324,04Realizável a Curto Prazo 1.474,27Adiantamentos 1.463,99Imposto a Recuperar 10,28Ativo Permanente 92.595,09Bens Imóveis 81.294,62Bens Móveis 15.749,14Depreciação (5.448,67)Intangível 1.000,00
Passivo 356.720,04Passivo Circulante 9.136,72Curto Prazo 9.136,72Fornecedores 4.743,59Obrigações Trabalhistas 3.646,60Obrigações Tributárias 746,53Patrimônio Líquido 347.583,32Patrimônio Social 303.594,80Reservas 43.988,52Variação Patrimonial 43.988,52
Demonstrativo de ResultadoReceitas de Sócios 195.455,65Receitas de Eventos 420.123,33Receitas Financeiras 23.962,26Receitas Eventuais 57,09Total das Receitas 639.598,33
Despesas com Pessoal 141.572,76Despesas Gerais 95.559,98Despesas Tributárias 2.260,87Despesas Financeiras 4.265,09Despesas com Eventos 307.121,86Depreciações 1.461,80Total das Despesas 552.242,36
Superávit do Exercício 87.355,97
José Francisco MarsigliTec. Cont.-CRC 1 SP 075515/0-2 CPF 600.814.578-04
Parecer do Conselho FiscalTendo examinado o Balanço Patrimonial e Demonstrativo de Resultado do Exercício de 2014, e também a escrituração e documentação contábil, e tendo encontrado tudo em perfeita ordem e exatidão, aprova todos os documentos em referên-cia. Somos de parecer favorável à aprovação da assembléia geral. Campinas, 13 de Março de 2015. Conselheiros: João Ba-tista Castelnovo/Miguel Arcângelo Ruzene/Adriana Sanfelice
As mulheres e as redes sociais
O IBEF Mulher promoveu, no mês das mulheres, uma palestra com um tema dos mais contemporâ-
neos: “O uso das redes sociais na forma-ção da imagem pessoal e profissional”. Para abordar o assunto, foi convidada a jornalista Kelly Nagaoka, especializada em redes sociais. Para um público atento, a jornalista falou sobre o uso correto das ferramentas digitais, para que elas efetiva-mente contribuam – e não destruam – a imagem das pessoas que delas se servem. A coordenadora do IBEF Mulher, Anneli Majuri, explicou que a escolha do tema, que abriu o calendário de 2015 das ati-vidades do seu grupo, “se deveu ao fato da internet, hoje, fazer parte da vida da grande maioria das pessoas”. Ela disse também que o assunto desperta grande interesse das mulheres que, tanto na vida pessoal como profissional, se valem das redes sociais, algumas vezes, de maneira prejudicial. “Todo mundo fala que do-mina as redes da mesma forma que diz que sempre tem bom senso, o que não é totalmente verdadeiro na vida prática de cada um. Há muito ainda que se desco-brir sobre as redes sociais”, afirmou. Em sua palestra, Kelly fez questão de mostrar exemplos reais sobre o uso errado das redes sociais, que resultou em sérios pre-juízos profissionais e sociais para pessoas comuns e mesmo para usuários de rele-
vância na TV e mesmo em grandes em-presas. “O uso das redes é muito amplo, vocês tem o Facebook, o Linkedin para se mostrar. E embora elas facilitem muito, elas também podem ser prejudiciais. Elas são importantes para você ter controle sobre sua privacidade. Elas permitem que você explore ao máximo seu potencial.” O uso negativo das redes, segundo a jornalista, não está distante nem mesmo das pessoas mais famosas. “Hoje, mesmo a pessoa que tem cargo alto, desliza, é preciso ter muito cuidado.” A especialista afirmou ainda que o uso das redes é um caminho sem volta e, por isso, as pessoas têm que estar sempre atentas e as usarem de maneira concreta. “Corrigir algum erro em alguma rede não é impossível, mas é muito difícil. Existem algumas estraté-gias que podem ajudar a reparar, mas é complicado.” Trabalhando na área desde 2011, Kelly afirma que a mulher está mais presente na internet do que os homens. “Acho que porque elas são mais sociá-veis”, comentou. A privacidade, conforme Kelly, deve sempre preservada pela mu-lher para que imagens, por exemplo, não caiam em mãos erradas. A importância das redes, principalmente o WhatsApp, é grande segundo ela. “Hoje, o Linkedin é a grande ferramenta para os executivos de finanças, é a ferramenta mais formidável, principalmente para este setor.”
Repercussão“O mundo está ‘globalizado’ demais, por isso achei extremamente importante o tema da palestra. Eu mesmo uso muito as redes no meu trabalho. Com elas, fico a par de muitos assuntos relacionados ao sistema tributário, compartilho vários temas, e elas também ajudam a dar maior visibilidade ao meu negócio, revelando ao cliente que estamos atualizados. Com o que discutimos hoje, posso com certeza otimizar meu trabalho.”Adriana Sanfelice
“Acho o tema importantíssimo, porque as redes dão uma visão mais ampla do meio em que você atua. Uso muito o Linkedin para saber o que está acontecendo no mundo corporativo e uso muito o Twitter, que tem a vantagem de você escolher a postagem que você recebe diariamente. Mas para o dois o importante é você saber dosar, tanto o receber informações como o passar informações. A escolha do tema pelo IBEF foi muito boa, porque ajuda muito a mulher se situar no mercado de trabalho.”Lúcia Cavalcanti
“Hoje, tenho clientes que só entram em contato comigo pelo WhatsApp. O mercado está demandando atualização em todas as redes. Não só no linkedin mas também no facebook. A iniciativa do IBEF Campinas é muito importante, porque precisamos das redes sociais e tem muita gente olhando para este tema.”Carol Sangiovani Figueiredo
“Antes a rede social era voltada só para a nossa vida pessoal, hoje o empregador está atento. Atualmente está tudo atrelado pessoal e profissional. Acho que já tem pessoas fugindo das redes, são aquelas que foram da vanguarda. Mas não dá para negar a importância delas.”Paloma dos Santos Bastos
“A globalização está andando muito rápido e apesar de efêmero se tornou muito importante para nós. O tema é muito pertinente. Eu uso Linkedin, para o trabalho, e pessoal, o Facebook. Temos que ter cuidado, porque muitos têm acesso ao nosso perfil.”Carolina Alexandrino
Kelly Nagaoka, especializada em redes sociais, e a coordenadora do IBEF Mulher, Anneli Majuri
José Francisco Sobreira De Sordi
Marcos Francisco Rodrigues Sousa
Moacir Teixeira Dias
Ana Cristina Trevenzoli
Abelardo Pinto Lemos Neto
Antônio Wellington da Costa Lopes
Eduardo Valle
Juliana de Lira Bilachi
Ademir dos Santos
Bruno Cajueiro Toffolo
Flávio Leite
Fernando Cunha de Figueiredo Torres
Luciano Burti Maldonado
Marco Antônio Ruzene
Caio Moraes
Rodrigo Bortolini Rezende
Nelson Alves de Oliveira
Hélcio Vicente Alves
Sérgio Luis de Souza
Ricardo Martelitti Genin
Carla Cristina Pereira Fávaro
Elem Regina S. Martins
Benedito Orivaldo Mazon
Valmir Piton
Fernando Alves Perches
Maurício Colombari
Carlos Eduardo Soares Leme
Flauzino Alves Ferreira Neto
Edel Jorge Bleck Gonzalez
Elcias de Sousa
João Augusto Gil Martins
Geraldo Figueiredo Filho
Elaine Vidal B. di Giovanni
Edimara Iansen Wieczorek
Dimas Tadeu Beato
Carlo Gramani
Miguel Carlos Hyssa Brondi
Guilherme Barnabé Mendes Oliveira
Luiz Gustavo Lemos Fernandes
Ana Maria Cajueiro Toffolo
Luiz Antonio Furlan
Floriano de Lima Bueno
Cecília Vianna Saboya Salles
Michele Fernanda Rocha
Cláudia Andrea Patriani Junqueira
Maurício Gil Amarelo
William Leandro da Silva
Flávia Adriana Brandini Rocha
João Paulo Oliveira Souza
Ernesto Delbon Fantini
David Quintanilha
Maria Letícia de Barros e Gonçalves
Ana Carolina Baptista de Oliveira
Aloísio C. da Cunha Menegazzo
Francisco Edmir Bertolaccini
Marcos de Mello Mattos Haaland
William Sanches Campagnone
Luís Alexandre Marini
Ana Alice Barbosa
Flávio Ricardo Ferreira
Antônio Carlos de Moraes Salles Filho
Lucas Maia Carrenho
Fernando Pazzinato Borges
Mauro Yasunori Funabashi
Ronaldo Marsolla
Azael Álvares Lobo Neto
Flávia Crosara Gomes de Andrade
Luiz Augusto Baggio
Rodrigo Benatti
Reginaldo Pereira
Luiz Gobette
Ronaldo José de Santana Mangini
Carlos Humberto Rodrigues da Silva
Valdir Augusto de Assunção
Fernando Vecchi Marins
Marcos Nogueira Simoes
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GRUPOS DE ESTUDOS
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1 Tema: “Controle Orçamentário”Debatedor: Daniel Guliard da SilvaSala Deloitte - USF - Cambuí – 10/3/2015
Tema: “O que esperar de 2015” Debatedor: Clayton CalixtoSala Deloitte - USF - Cambuí – 17/3/2015
» TributárioTema: “Bloco K do Sped Fiscal” Debatedores: Camila Sanchez e Eduardo SilvaSala Deloitte - USF - Cambuí – 24/3/2015
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Os associados do IBEF Campinas participaram do evento de harmonização de vinhos argentinos e portugueses com pratos da culinária francesa servida com muito charme.
JANTAR À MODA FRANCESA
19.março.2015
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