a decretação de situação de emergência e de estado de calamidade pública e seus efeitos...
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A Decretação de Situação de Emergência e de Estado de Calamidade Pública e seus
Efeitos Jurídicos
Tânia Mara Lozeyko. Esp.
Presidente Comissão LicitaçãoSecretaria de Estado da Defesa Civil
Agenda
Desastres1• Conceito• Classificações
Desastres1
Conceito
Resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um cenário vulnerável, causando grave perturbação ao funcionamento de uma comunidade ou sociedade envolvendo extensivas perdas e danos humanos, materiais, econômicos ou ambientais, que excede a sua capacidade de lidar com o problema usando meios próprios
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 24 DE AGOSTO DE 2012
Desastres1
Classificação
De acordo com a Política Nacional de Proteção de Defesa Civil, os desastres são classificados de acordo com os seguintes critérios:
Origem•Naturais•Tecnológicos
Origem•Naturais•Tecnológicos
Evolução•Súbitos•Graduais
Evolução•Súbitos•Graduais
Periodicidade•Esporádicos•Cíclicos
Periodicidade•Esporádicos•Cíclicos
Intensidade
Desastres1
Intensidade
Danos e prejuízos são suportáveis e superáveis pelos governos locais e a situação de normalidade pode ser restabelecida com os recursos mobilizados em nível local ou complementados com o aporte de recursos estaduais e federais; (SE)
Média intensidade
Danos e prejuízos não são suportáveis e superáveis pelos governos locais, mesmo quando bem preparados, e o restabelecimento da situação de normalidade depende da mobilização e da ação coordenada dos 3 níveis do SINDEC e, em alguns casos, de ajuda internacional. (ECP)
Grande intensidade
Desastres1
Intensidade
de 1 a 9 mortes ou 99 afetados
Mais de 9 mortes
ou mais de 99 afetados
Grande intensidade - Nível 2
Danos humanos
Desastres1
Intensidade
de 1 a 9 unidades danificadas ou destruídas*
• instalações públicas• un. habitacionais de baixa renda• obras de infraestrutura
Grande intensidade - Nível 2
Mais de 9 unidades danificadas ou
destruídas
Desastres1
de 5 a 10% ou de 10 a20% da pop. prejudicada
Grande intensidade - Nível 2
Mais de 10% ou de 20% da pop.
prejudicada
Desastres1
até 40%da área de preservaçãodestruída
Grande intensidade - Nível 2
Mais de 40%da área de
preservaçãodestruída
Desastres1
Intensidade
que ultrapassem 2,77%da receita corrente líquida anual, relacionados com o colapso de serviços essenciais.
Grande intensidade - Nível 2
que ultrapassem 8,33%
da receita corrente líquida anual,
relacionados com o colapso de serviços
essenciais.
Desastres1
Danos Humanosnúmero de pessoas afetadas pelos desastres, cabendo especificar o número de mortos, feridos graves, feridos leves, enfermos, desaparecidos, desalojados, desabrigados e deslocados
2 níveis de criticidade:
criticidade Iferidos graves, desaparecidos, deslocados, desabrigados, mortos
criticidade IIenfermos, feridos leves, desalojados
Conceituação e Classificação dos Desastres Classificação dos Danos
Desastres1
Conceituação e Classificação dos Desastres Classificação dos Danos
Danos Materiaisnúmero de unidades danificadas e destruídas e do valor estimado para a reconstrução ou recuperação das mesmas
2 níveis de prioridade:
Prioridade Iinstalações públicas e comunitárias de infraestrutura, prestadoras de serviços essenciais e residências de pessoas de baixa renda
Prioridade IIinstalações privadas prestadoras de serviços essenciais e de manutenção de atividade econômica.
Desastres1
Conceituação e Classificação dos Desastres Classificação dos Danos
Danos Ambientaisos danos ambientais devem ser cuidadosamente avaliados, buscando sempre que possível estimar o montante dos recursos necessários para a reabilitação do meio ambiente.
Os principais danos ambientais são:
•contaminação e/ou poluição da água;
•contaminação, poluição e/ou degradação do solo;
•poluição do ar atmosférico.
Desastres1
Conceituação e Classificação dos Desastres Classificação dos Danos
Prejuízos
EconômicosAvaliados em função da perda de atividade econômica existente, incluindo frustração ou redução de safras, perda de rebanhos, interrupção ou diminuição de atividades de prestação de serviço e paralisação de produção industrial
SociaisCaracterizados em função da queda do nível de bem estar da comunidade afetada e do incremento de riscos à saúde .
Os desastres em Santa Catarina estão ocorrendo com mais frequência e com maior intensidade
Desastres1
Qtd de decretações 1998 - 2012
Desastres1
Ranking municípios decretações 1998 - 2012
Decretações2• Situação de Emergência• Estado de Calamidade Pública
Decretações2
Decretação de Situação de Emergência ou de Estado de Calamidade Pública
A decretação de SE ou de ECP se dará quando caracterizado o desastre e for necessário estabelecer uma situação jurídica especial, que permita o atendimento às necessidades temporárias de
excepcional interesse público, voltadas para as ações de resposta e recuperação aos desastres.
Decretações2
Situação de Emergência: situação de alteração intensa e grave das condições de normalidade em um determinado município, estado ou região, decretada em razão de desastre, comprometendo parcialmente sua capacidade de resposta
Estado de Calamidade Pública: situação de alteração intensa e grave das condições de normalidade em um determinado município, estado ou região, decretada em razão de desastre, comprometendo substancialmente sua capacidade de resposta.
Conceitos
Decretações2
Critérios para Decretação de Situação de Emergência (SE) ou
Estado de Calamidade Pública (ECP)
• Necessidade comprovada de auxílio estadual ou federal complementar;
• Liberação de benefícios estaduais ou federais às vítimas.
Decretações2
Procedimento de Solicitação de Homologação e Procedimento de Solicitação de Homologação e Reconhecimento pelo Governo Federal Reconhecimento pelo Governo Federal
Documentação exigida: Documentação exigida:
• Formulário de Informações do Desastre (FIDE); Formulário de Informações do Desastre (FIDE); • O ofício de requerimento (assinado e anexado); O ofício de requerimento (assinado e anexado); • Decreto (original assinado e anexado); Decreto (original assinado e anexado); • Declaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE) ou Declaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE) ou
Declaração Estadual de Atuação Emergencial (DEATE); Declaração Estadual de Atuação Emergencial (DEATE); • Parecer do órgão Municipal/DF/Estadual de Proteção e Defesa Civil Parecer do órgão Municipal/DF/Estadual de Proteção e Defesa Civil
(assinado e anexado); (assinado e anexado); • Relatório fotográfico legendado; Relatório fotográfico legendado; • Outros documentos ou registros que esclareçam ou ilustrem a Outros documentos ou registros que esclareçam ou ilustrem a
ocorrência do desastre. Exemplos: reportagens, croquis, fotos, ocorrência do desastre. Exemplos: reportagens, croquis, fotos, vídeos, etc. vídeos, etc.
Decretações2
Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID)
Decretações2
Objetivos do S2ID
• Informatização dos procedimentos de solicitação de recolhimento de situação de emergência ou estado de calamidade pública;
• Transferência de recursos federais para os municípios;
• Agilidade no envio de documentos;
• Acompanhamento e andamento do processo em tempo real.
Decretações2
www.integracao.gov.br/defesacivil
S2ID
Decretações2
Decretações2
• Registro e reconhecimento: área acessada pelos municípios e os Estados façam os registros de desastre e solicitem reconhecimento.
• Análise geoespacial: visualização e análise dos registros por meio de uma ferramenta de georreferenciamento.
• Painel de controle: acesso restrito aos analistas da Divisão de Reconhecimento da SEDEC, para análise das informações.
• Biblioteca virtual: permite acesso a vários documentos (artigos, teses, dissertações, trabalhos de conclusão de curso – TCC) relacionados ao tema mapeamento e gestão de risco de desastres.
• Banco de dados de registros de desastres: contém documentos que registram os desastres ocorridos até o ano de 2012, codificados pelo CODAR, como NOPRED, AVADAN, Decretos e Portarias.
• Atlas Brasileiro de Desastres Naturais: disponível para a população em geral.
No S2ID estão disponíveisas seguintes opções:
Decretações2
Encaminhar Ofício a Secretaria Nacional de Defesa solicitando login e senha, constando os seguintes dados do usuário:
• nome completo; • CPF; • e-mail institucional; • telefone institucional; • celular; • órgão de Defesa Civil que representa; • endereço completo.
Após o cadastramento dessas informações, o sistema enviará o login e a senha ao e-mail institucional informado pelo usuário, no ofício.
Autorização para acesso ao sistema
Efeitos Jurídicos3• Implicações• Desafios
Efeitos Jurídicos3
Um ato decretado em uma situação emergencial necessita de amparo legal e incide em responsabilidades do Poder Público Municipal, Estadual e Federal e sobre particulares no âmbito de suas competências, incidindo sobre os mesmos as penas que a lei prevê.
Efeitos Jurídicos3
Crédito Extraordinário
O crédito extraordinário: art. 167, § 3º da CF/88.
Características do crédito extraordinário:
•Atendimento de despesas imprevisíveis e urgentes;•Abertura via de regra por Medida Provisória;•Independe de indicação de recursos;•Obrigação de constar a data limite;•Possibilidade de prorrogação da vigência para o exercício seguinte, desde que autorizado em um dos últimos quatro meses do exercício financeiro e que esteja expresso na Lei que o autorizou.
Efeitos Jurídicos3
Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF
A Lei n° 101, de 04 de maio de 2000, estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.
• Art. 23: Permite aumentar gastos com pessoal no final do
mandato;
• Art. 65: Permite abrandamento de prazos ou de limites por ela fixados, dispensando o cumprimento dos resultados fiscais.
Efeitos Jurídicos3
Imposto Territorial Rural - ITR
O Decreto n° 84.685, de 06 de maio de 1990, que regulamenta a Lei n° 6.746, de 10 de dezembro de 1979, prevê a redução do ITR nos casos de intempérie ou calamidades, conforme o art. 13, quando houver:
•Frustração de safras ou destruição de pastos;•Percentual de redução determinado pelo MA;•Calculado com base em dados do ano anterior ao da ocorrência;•Fixado genericamente para todos os imóveis que comprovadamente estejam situados na área da intempérie ou da calamidade;•A redução nos casos de ECP, poderá ser de até 90%.
Efeitos Jurídicos3
Prazos Processuais
• Lei n° 5.869, de 11 de janeiro de 1973, no art. 177. “os atos processuais realizar-se-ão nos prazos prescritos em lei. Quando esta for omissa, o juiz determinará os prazos, considerando a complexidade da causa”.
• Prorrogação e suspensão dos prazos processuais
• Art. 182, parágrafo único do CPC, permissão expressa para que o juiz possa prorrogar quaisquer prazos, nas comarcas onde encontrar dificuldade com transportes;
O prazo de 60 dias poderá ser excedido em caso de calamidade
pública.
Efeitos Jurídicos3
Licenciamento Ambiental
• Através da Resolução 369 do CONAMA, art. 4º, § 3º, inciso I, que dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em APP, tem uma exceção:
• Independem de prévia autorização do órgão ambiental
competente, as atividades de segurança pública e defesa civil, de caráter emergencial.
Efeitos Jurídicos3
Liberação do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço – FGTS• O FGTS, conforme Decreto nº 5.113, de 22 de junho de 2004, que
regulamenta o art. 20, inciso XVI, da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, prevê:
• Concessão aos munícipes residentes em área afetadas por
desastres;• Área delimitada por mapa e croqui;• Reconhecimento de SE ou de ECP;• Prazo para solicitação até 90 dias da publicação do ato de
reconhecimento da SE ou do ECP; • Valor Limite do benefício R$ 6.220,00;• Saque total em ECP, por meio de Decreto do Presidente;• O intervalo entre uma retirada e outra, não pode ser inferior a um
ano.
Efeitos Jurídicos3
Cometimento de Crimes em Situação Emergencial
• A aplicação da pena possui circunstâncias legais que a agravam, conforme disposto no art. 61, inciso II, alínea “j” do Decreto Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940:
• São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime, ter o agente cometido o crime em ocasião de inundação ou qualquer calamidade pública.
Efeitos Jurídicos3
Benefícios Agrícolas
Políticas de incentivo agrícolas:
• PRONAF (MDA) auxiliar a população atingida por situações emergenciais em todo o território nacional com o intuito de atender, de forma diferenciada, os pequenos produtores rurais que desenvolvem suas atividades mediante emprego direto de sua força de trabalho e de sua família.
• PROAGRO (MA) atender aos pequenos e médios produtores, relativas à operação de crédito rural de custeio, pela ocorrência de fenômenos naturais, pragas e doenças que atinjam rebanhos e plantações, na forma estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.
Efeitos Jurídicos3
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço -
ICMS
• O ICMS, previsto no art. 155, inciso II, § 2°, incisos I a XII, e §§ 3° a 5° da CF/88, bem como na Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1993.
• É o imposto mais importante, responsável pela maior parte da arrecadação dos Estados e do Distrito Federal;
• Em decorrência de catástrofes climáticas, é possível a prorrogação do prazo de recolhimento, nunca a isenção.
Efeitos Jurídicos3
Poder de Polícia
• Razão: interesse social;• Fundamento: supremacia do estado;• Objeto: todo bem, direito ou atividade;• Finalidade: proteção do interesse público; • Extensão: Interesse da coletividade e do Estado;• Limites: Equilíbrio entre o interesse coletivo e o individual.
Efeitos Jurídicos3
Requisição Administrativa
• Lei nº 8.080, de 19 de setembro 1990 no art.15, inciso XIII:
• para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização.
Efeitos Jurídicos3
Responsabilidade Civil do Estado
• A responsabilidade civil objetiva do Estado, é fundamentada no art. 37, § 6º da CF/88 e envolve Estado, agente público e terceiro lesado:
• Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
[...] § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito
privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Efeitos Jurídicos3
Desapropriação
• O art. 5º, caput, da CF/88, assegura aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país o direito de propriedade, observada a função social ao qual o bem se destina.
• Art. 5º, incisos XXII e XXIII da CF: prevê a garantia ao direito de
propriedade, todavia a propriedade atenderá à função social;
• Art. 5º, inciso XXIV da CF: estabelece o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização.
• A propriedade só é legítima enquanto cumpra uma função dirigida à justiça social.
Efeitos Jurídicos3
Recursos Financeiros
A decretação de SE ou de ECP não é e não deve ser feita com o objetivo único de recorrer aos cofres públicos para solicitar recursos financeiros.
•FUNCAP - Fundo Especial para calamidades públicas, disciplinado pela Lei nº 12.608, de 10 de abril de 2012, pela Lei nº 12.340, de 1° de dezembro de 2010 e pelo Decreto nº 7.257, de 04 de agosto de 2010 e refere-se à execução de ações de resposta e recuperação;•Reconhecimento de SE ou de ECP;
•FUNDEC - Fundo Estadual de Defesa Civil, através da Lei n° 8.099, de 1° de outubro de 1990, Lei n° 10.925, de 22 de setembro de 1998, regulamentado pelo Decreto n° 3.570, de 18 de dezembro de 1998 e o Decreto n° 2.039, de 05 de fevereiro de 2001. •Homologação da SE ou de ECP.
Efeitos Jurídicos3
Recursos Financeiros
• Fundo Municipal de Defesa Civil: importância de sua criação;
Efeitos Jurídicos3
Dispensa de Licitação
• Art. 37, inciso XXI da CF/88, para• contratar obras, serviços, realizar compras e alienações, bem
como a concessão e a permissão de serviços públicos deve adotar o procedimento da licitação.
• Entre as hipóteses legais de licitação dispensável, tem-se a fundamentada na emergência conforme preconizada na Lei nº 8.666, de 23 de junho de 1993, no art. 24, inciso IV, assim diante de situações emergenciais, possibilita-se a contratação direta segundo critérios de oportunidade e conveniência.
Efeitos Jurídicos3
Contratos
Prorrogação do Contratos
• Possibilidade de prorrogação do contratos, transcorrido o prazo de 180 dias.
Exemplo: Porto de Itajaí e Enxurrada no Estado de Pernambuco.
Importante: Atenção ao final da vigência do contrato.
Efeitos Jurídicos3
Responsabilidade dos Administradores
• Quanto à inobservância dos preceitos acima a lei traz em seu bojo as penas aplicáveis aos administradores, previstas na Lei de Licitações e Contratos
• Art. 89 Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:
Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.
Efeitos Jurídicos3
Responsabilidade dos Administradores
• A inobservância dos princípios constitucionais do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal e art. 3°, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderá, tipificar ato de improbidade administrativa.
• A vigente estrutura da contratação impõe ainda ao ordenador de despesa, em qualquer nível, quer como autoridade competente ou superior, a observância das diretrizes da Lei de Responsabilidade Fiscal, conforme preconiza o art. 1°, §1°, da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000.
• Ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas.
Desafios
• Possibilidade de causar Desídia Administrativa ao decretar situação de emergência;
• Atenção para não decretar Situação Emergencial apenas para recorrer aos cofres públicos;
• É preciso comprovar o emprego correto do recurso;• Os prós e contras de uma decretação de situação emergencial,
para a economia, segurança, turismo, investimentos nacionais e internacionais;
• Momento para trabalhar na fase pré-desastre;• Momento para conhecer como se busca os recursos financeiros e
como se dá o processo de dispensa de licitação.;• Conscientização da aplicação dos recursos com transparência;• Momento para criação e regulamentação do Fundo Municipal de
Defesa Civil
Momento para Implementar o CPDC
• Cartão de Pagamento de Defesa Civil – CPDC: é um meio de pagamento, específico para ações de defesa civil, proporcionando à Administração Pública mais agilidade, controle e transparência dos gastos.
Desafios
Desafios
Implantar o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID)
Desafios
• Criação de Lei do Aluguel Social;• Criação de Leis que amparem a Desapropriação;• Conhecer a nova concepção de Assistência , Socorro e
Reabilitação da Defesa Civil, através da Ata de Registro de Preços;• Conhecer as novas políticas públicas de Defesa Civil, voltadas às
ações protetivas.
Obrigado!!
Tânia Mara Lozeyko. Esp.taniamara@sdc.sc.gov.br
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