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A IMPLANTAÇÃO DA VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL NA CONSOLIDAÇÃO DO
SUAS – SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL EM LIMEIRA – SP1
Autores: Virgilio Paulo da Silva Alves, Ana Maria Leme da Silva Sampáio, Jose Paulo
Correia de Menezes, Suellen Daros.
RESUMO O presente artigo apresenta os processos estabelecidos através da implantação da Vigilância Socioassistencial, especificamente, da Área de Monitoramento e Avaliação que foi construída e pactuada junto às equipes dos serviços socioassistenciais do CEPROSOM – Centro de Promoção Social Municipal, autarquia responsável pela gestão da Política de Assistência Social no município de Limeira-SP. Os processos pactuados referem-se aos indicadores, instrumentais, banco de dados e disseminação de informação de todos os serviços socioassistenciais tipificados. Os resultados fazem referência à pesquisa que compôs o Trabalho de Conclusão de Curso – TTC, submetido para obtenção do Título de Assistente Social, de Daros (2015) no ISCA Faculdades, a partir da análise documental de acordo com Marconi (2015) sobre os dados do processo de implantação da Vigilância Socioassistencial. Palavras-chave: Assistência Social. Ferramentas Tecnológicas. Monitoramento e Avaliação e Vigilância Socioassistencial. ABSTRATC
This article presents the procedures established through the implementation of social assistance surveillance specifically Monitoring Area and Evaluation which was built and agreed with the teams of social assistance services CEPROSOM – Municipal Social Promotion Centre, a government agency responsible for managing the Service Policy social in the city of Limeira-SP. The agreed procedures refer to indicators, instrumental, database and dissemination of information of all social assistance typified services. The results refer to research that composed the work of Course – TTC, subject to obtaining the title of Social Worker of Daros (2015) in ISCA Faculdades, from the documentary analysis, Marconi (2015) of the data of the implementation process of Socioassisntencial Surveillance. Keywords: Social assistance. Technological tools. Monitoring and Evaluation and Social Monitoring.
1 – Artigo publicado em 2016 XV Congresso Brasileiro de Assistentes Sociaos. Olinda - PE
INTRODUÇÃO
O Centro de Promoção Social Municipal – CEPROSOM, localizado no interior do
Estado de São Paulo, na cidade de Limeira-SP, é uma autarquia gestora da Assistência
Social. Sua principal atribuição é propor, promover e desenvolver a política pública de
assistência social do município de forma integrada com a Lei Orgânica de Assistência Social
– LOAS, PNAS – Política Nacional de Assistência Social, Norma Operacional Básica
SUAS/RH e executar programas, serviços, projetos e benefícios que visem à melhoria da
vida da população, o combate à exclusão e à pobreza e a proteção de grupos e indivíduos
em situação de risco social e pessoal.
A Diretoria de Vigilância Socioassistencial foi criada pela Lei
Complementar n°688, de 03 de janeiro de 2014.
Art. 27. Compete a Diretoria de Vigilância Socioassistencial comandar, coordenar e
supervisionar a gestão das atividades de planejamento, estudo, pesquisa e
diagnostico sociais, elaboração e produção de indicadores para o monitoramento e
avaliação dos programas, serviços, benefícios e projetos executados pela rede
socioassistencial.
(Lei Complementar n°688, 2014, folha 14.)
A estrutura organizacional dessa diretoria se constitui dá por três áreas:
Área de Formação e Capacitação Continuada
Cadastro Único
Monitoramento e Avaliação:
A Área de Monitoramento e Avaliação executa o monitoramento, avaliação,
planejamento, gestão de sistemas, processamento de informações e disseminação de
informações para o município, visando identificar os riscos e vulnerabilidades sociais.
Para a efetivação do monitoramento e avaliação foram elaborados instrumentais
próprios para monitorar os serviços afiançados na Proteção Social. Os serviços são
executados dentro e fora dos equipamentos: 05 – CRAS – Centro de Referência de
Assistência Social (CRAS – Nossa Senhora das Dores, CRAS – Casa das Famílias, CRAS –
Victor de Andrea, CRAS – Presidente Dutra e CRAS – Central). 16 – Centros Comunitários;
01 – CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social; 01 – Centro Pop –
Centro Referência Especializado para População em Situação de Rua e03 – Casas de
Acolhimento (Casa da Mulher Vítima de Violência, Casa de Convivência, Casa de
Acolhimento adolescente).
Figura I – Atividades de Área de Monitoramento & Avaliação
Fonte: elaborado pela equipe da Vigilância Socioassistencial
No período entre 2006 e 2012 o Brasil obteve avanços na gestão e execução de
políticas sociais, como educação, saúde e assistência social. Destaca-se a efetivação da
Política Nacional de Assistência Social como Sistema Único garantido por Lei Federal.
Assistiu-se também a consolidação das funções do SUAS – Sistema Único de Assistência
Social e de seus serviços socioassistenciais que foram tipificados em 2009.
A territorialização da política tem provocado sua descentralização para responder as
demandas locais de forma mais adequada, exigindo cada vez mais uma gestão eficiente. E
a Vigilância Social pode contribuir com esse papel na elaboração de ferramentas que
subsidiam a gestão.
Figura II – Política de Assistência Social
Fonte: Capacita SUAS, 2013, página 16.
A Vigilância Socioassistencial tem como objetivo:
Detectar e compreender as situações de precarização e de agravamento das
vulnerabilidades que afetam os territórios e os cidadãos, prejudicando e pondo em
risco sua sobrevivência, dignidade, autonomia e socialização. Deve buscar
conhecimento a realidade específica das famílias e as condições concretas do lugar
onde elas vivem e, para isso, é fundamental conjugar a utilização de dados e
informações estatísticas e a criação de formas de apropriação dos conhecimentos
produzidos pelo pelas equipes dos serviços socioassistenciais, que estabelecem a
relação viva e cotidiana com o sujeito nos territórios.
(MDS, 2013, página 9).
E como dever:
A vigilância deve apoiar atividades de planejamento, organização, e
execução de ações desenvolvidas pela gestão e pelos serviços, produzidos,
sistematizando e analisando informações territorialidades:
a) sobre as situações de vulnerabilidade e risco que incidem sobre famílias
e indivíduos.
b) sobre os padrões de oferta de serviços e benefícios socioassistenciais,
considerando afetas ao padrão de financiamento, ao tipo, volume, localização e
qualidade das ofertas e das respectivas condições de acesso.
(MDS, 2013, página 9).
ProteçãoSocial
Vigilancia Socioassis-
tenciais
Política de Assistencia
Social
Defesa de direitos
Figura III – Os eixos da Vigilância Socioassistencial.
Fonte: Daros, 2015
A figura acima mostra dois eixos principais da Vigilância Socioassistencial. Por
exemplo, uma família em situação de vulnerabilidade: O primeiro passo é identificar os
riscos e vulnerabilidades, pode ser por meio de busca ativa, demanda espontânea,
diagnóstico, entre outros meios. Quando identificado, significa que essa família necessita da
Proteção Social, ou seja, essa família demanda por serviços e benefícios socioassistenciais.
(Eixo 1). Essa demanda é ofertada pela Política de Assistência Social, na forma de serviços
socioassistenciais que são executados pelas Proteções Básica e/ou Especial de média e
alta complexidade. A partir dos serviços, os técnicos, através da avaliação técnica, poderão
ou não conceder benefícios ou propor/sugerir inclusão em programas e projetos. (Eixo II).
Isso significa que a Vigilância Socioassistencial se responsabiliza primeiro pela
produção e análise de informações territorializadas, sobre situações de risco e
vulnerabilidades que incidem sobre as famílias e indivíduos. E segundo pelo volume e
padrões de qualidade de serviços ofertados pela rede socioassistencial.
A Vigilância utiliza como dimensão teórica três conceitos chaves: risco,
vulnerabilidade e território; estes conceitos são relacionados entre si e servem de base para
análise das relações, de cobertura da proteção frente as necessidades da população.
RESULTADOS
A partir do segundo semestre de 2014 e início do primeiro semestre de 2015 foi
levantado junto às equipes técnicas de cada serviço, dados que havia o interesse em
conhecer e monitorar, resultando em um documento denominado “listão de dados”. A partir
desse “listão” foi proposto pela equipe da vigilância um esboço de instrumental
contemplando dados que pudessem ser monitorados e cruzados para posterior configuração
em indicadores de resultado. Após essa etapa as equipes sugeriram mudanças e foi
pactuado em uma reunião geral com todos os gestores dos serviços o instrumental em
entraria em vigência, podendo ser alterado apenas após um período de experimentação
para novos ajustes e revisões. Foi pactuado também a periodicidade mensal para o
preenchimento e entrega à diretoria de vigilância socioassistencial. Com isso o
monitoramento foi iniciado em abril de 2015.
Após o início do preenchimento, foi elaborado um documento, com a relação
completa de todos os dados, que cada instrumental ofertava, utilizando-se de códigos
alfabéticos e numéricos para facilitar a consulta e organização do sistema, além de ter um
padrão de identificação para melhor acomodação e organização dos dados:
Tabela I – Ficha dos Códigos
Códigos por letras alfabéticas Identifica a qual equipamento se refere
Código 1 Quais dados compõem o instrumental
Código 2 Indicadores que foi levantado dos dados
do Instrumental.
Código 3 - Ficha Técnica o cálculo para identificar os
indicadores.
Código 4 Instrumentais.
Fonte: Daros. 2015
Aparece impresso no rodapé das páginas do instrumental, um código de
identificação, que identifica a qual equipamento pertence e qual a versão deste instrumental.
Por exemplo: O Serviço do CREAS corresponde ao código: H.4.1
H: corresponde ao qual equipamento: CREAS
4: identifica que é um instrumental.
1: corresponde a qual versão:
Figura IV – Código de rodapé do Instrumental do CREAS.
Fonte: Daros, 2015
Vale lembrar que os instrumentais do CRAS, CREAS e Centro POP, utilizam para
identificar os dados a serem coletados, códigos alfabéticos e numéricos, ao contrário dos
demais que se utilizam apenas de códigos alfabéticos. Isso foi adotado em razão de o MDS
ter instrumentais para esses serviços, com código alfabético e o CEPROSOM ter optado por
códigos numéricos. Para evitar duplicidade de Instrumentais, o formulário contém ambos os
códigos.
Por exemplo:
Figura V – Instrumental do CREAS, dados do volume de casos em acompanhamento
pelo PAEFI
Nos dados do CREAS, tem o item: A.1 Novas Famílias inseridas no
acompanhamento do PAEFI – Serviço de Proteção e Atendimento Especializado às
Famílias e Indivíduos durante o mês de referência e A.2 Total de Famílias em
acompanhamento pelo PAEFI no último mês de referência. Esses itens A1 e A2 fazem parte
do Instrumental de dados coletados pelo RMA/MDS – Relatório Mensal de Atendimento, de
preenchimento obrigatório devendo ser alimento em um sistema federal específico. Os Itens
1.1, 1.2. e 1.3, são dados próprios do Instrumental do CEPROSOM.
Durante o mês de maio, com os primeiros dados dos instrumentais, foi estudada a
melhor forma de compilar esses dados, foi escolhido o programa Excel. Para melhor
manuseio do programa o órgão gestor, proporcionou um curso de informática, especifico em
Excel, para toda equipe da Vigilância Socioassistencial, com duração de carga horária de 26
horas.
A estrutura criada de compilação de dados demandou tempo da equipe para
elaboração, e muita atenção para não faltar dados. Os dados levantados constantes dos
instrumentais foram digitados em planilha do programa Excel de maneira a possibilitar
tabulações, cruzamentos, cálculos de fórmulas, médias e porcentuais, ou seja, foram
criadas linhas e colunas do programa Excel. Esse documento foi denominado de “Banco de
Dados”.
Por Exemplo: No instrumental: M.4.1 – Casa da Mulher Vítima de Violência. Foi
criado uma tabela para identificar motivos do acolhimento e/ou reincidência. Veja na Figura
8, como os dados da tabela foram compilados em formato de linhas do Programa Excel.
Figura VI – Instrumental M.4.1 – item 4 Motivos de Acolhimento e/ou reincidência.
Figura VII – Compilação de dados do Excel do instrumental M.4.1
Nos meses de junho e julho, após compilação dos dados, foi criado um painel de
indicadores. O painel de indicadores é uma fotografia em uma ou duas páginas. Nele estão
contidos os principais indicadores do trimestre. Segue abaixo o modelo do Painel de
Indicadores do CRAS Dores, como exemplo:
Painel de Indicadores – CRAS Dores.
Quant de
RH
Custo Total de
RH - R$
Custo Médio
Per Capita de
RH - R$
Quant de
Usuários
Atendidos
Custo Total do
Serviço - R$
Custo
Médio Por
Usuário - R$
9 32.570.06 3.618.90 244 55.235.77 226.10
Custos do Serviço - (média de março a maio/2015)
87
55
17,33333333
3,333333333
2,333333333
1,666666667
319,3333333
Demandas - Média Mensal 2o tri 2015
Acesso/atualização cadastros PTRs
Regularização benefícios TRs
Acesso Serviços da Assistência -PSB e PSE
359,6666667
95,333333332,6666666672,666666667
Formas de Acesso - Média mensal
Demanda Espontânea
Em decorrência de Busca Ativa realizada pela equipe da Unidade
Encaminhamento de outros serviços/ unidades da PSB e PSE
Outros
Itens Formas de Acesso ao CRAS Média mensal 2o tri
2 Demanda Espontânea 359,7
3 Em decorrência de Busca Ativa realizada pela equipe da Unidade 95,3
soma 4+5 Encaminhamento de outros serviços/ unidades da PSB e PSE 2,7
soma 6:11 Outros 2,7
12 Totais 460,3
Itens Demandas Apresentadas Média mensal 2o tri
13 Acesso/atualização cadastros PTRs 87,0
14 Regularização benefícios TRs 55,0
soma 24 + 25
Acesso Serviços da Assistência - PSB e PSE 17,3
soma 19:23 Proteção e Defesa 3,3
30 Acesso à Educação 2,3
31 Acesso à Saúde 1,7 soma
15:18 + 26:29 +
32
Outras
319,3 33 Totais 486,0
Itens Famílias em
Acompanhamento pelo PAIF
Meta Média
mensal 2o tri
%
37 Famílias em acompanhamento pelo PAIF
400 244,3 61,1%
Indicador
Famílias em acompanhamento pelo PAIF com PAF elaborado e em andamento
244,3 0,0 0,0%
Um painel pretende em uma ou duas páginas, através de gráficos e tabelas
demonstrar uma fotografia dos principais indicadores daquele serviço. Os dados foram
compilados e transformados em indicadores. Foi deixada propositalmente a primeira coluna
em que constam as fórmulas de cálculo dos indicadores. Elas foram extraídas do banco de
dados conforme mencionado acima.
Salienta-se que as ferramentas e os processos aqui descritos foram realizados para
todos os serviços socioassistenciais tipificados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante o processo de implantação da Área de Monitoramento e Avaliação foram
observados três pontos importantes: a participação coletiva durante o processo de
0100200300400
Meta Média mensal 2o tri
Famílias em acompanhamento
pelo PAIF 400244,3333333
400244,33333
33244,33333
33 0
Fam
ílias
em
A
com
pan
ham
en
to p
elo
PA
IF e
co
m P
AF
ela
bo
rad
o
0
50
Soma 2o tri
Famílias Desligadas 23
230
Pro
po
rção
de
Fam
ílias
d
eslig
adas
do
PA
IF p
or
tere
m
cum
pri
do
o P
AF
Itens Proporção de Famílias
desligadas do PAIF por terem cumprido PAF
Soma 2o tri
soma 49:53
Famílias Desligadas 2
49 Famílias desligadas do PAIF por terem cumprido PAF 0
Indicador Proporção de Famílias desligadas do PAIF por terem cumprido PAF 0,0%
Itens Encaminhamentos Soma
2o tri soma 82:97 Encaminhamentos Realizados 33 soma
98:113 Encaminhamentos Efetivados 14
Indicador Percentual de Efetividade 42,4%
Itens Trabalho em Rede e Intersetorial
Soma 2o tri
soma 115:118
Reuniões da Equipe/Rede/Intersetoriais 41
Meta Meta = 15 (5 por mês) 15 Indicador Percentual de Efetividade 273,3%
construção, a relação de coerência do instrumental com as normas e legislações e, também
a identificação do instrumental como uma ferramenta tecnológica da informação.
O primeiro ponto sobre a participação coletiva pode ser observado que há uma
compreensão da importância do instrumental: o “por quê” e “para quê” foi criado, torna-se os
dados mais fies a realidade; se tem clareza dos dados aprofundando os conceitos que
envolvem o trabalho de Proteção Sociale refletindo sobre a leitura dos dados para que
expresse a realidade. Esse processo coletivo contribui para a efetividade do resultado da
elaboração dos instrumentais e painéis, capacitando os técnicos da gestão territorial, a olhar
seus serviços visando a descentralização para responder as demandas locais de forma mais
adequada. O serviço não está “preso” ao espaço físico. Pode ser executado, a onde a
demanda necessitar.
Outro ponto é a relação de coerência do instrumental com as normas e legislações.
A Vigilância Socioassistencial antes de elaborar os instrumentais, estudou a normas
técnicas, a legislação correspondente ao assunto. Depois fez coleta de todos os tipos de
relatório, formulário, outras fontes de informações, para identificar quais dados eram
relevantes, quais repetiam, buscando desenhar um modelo de um formulário/instrumental
que tivesse a abrangência dos eixos da vigilância socioassistencial. Nesse sentido, a
identidade visual do instrumental é fundamental como característica para padrões de
serviços de forma que identifica a personalidade específica da Vigilância Socioassistencial.
Também foram identificados fatores comuns de dados, que estão em todos os serviços,
como frequência, quantidade de encaminhamentos, reuniões, capacitações e inserção no
território.
E, por último, as ferramentas tecnológicas identificadas na vigilância socioassistencial
foram os sistemas e aplicativos do MDS e o instrumental de monitoramento e avaliação
elaborado pela Vigilância Socioassistencial. Constata-se que esta última é uma ferramenta
tecnológica que permite a coleta de dados, a elaboração de indicadores e avaliação da
política pública.
Contudo, em toda orientação técnica dada para implantação e implementação da
Vigilância Socioassistencial, percebeu-se uma coerência com o instrumental e com a
política. Os dados por si só não resultam em nenhuma ação, mas os indicadores
possibilitam a identificação dos principais desafios subsidiando as equipes a pautarem uma
agenda técnica-político para uma articulação maior na efetivação da Assistência Social no
município, prevendo novas metas, ações, políticas públicas, projetos e leis.
Assim os gestores da assistência, podem utilizar dados que vem através desse
instrumental, para gerenciar o território de atuação, auxiliando o trabalho.
O mundo em que vivemos não para de avançar em relação aos recursos,
ferramentas e aplicativos tecnológicos. É preciso buscar se apropriar e contribuir na
elaboração de ferramentas na área da assistência social.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Constituição Federal Brasília: 1988.
BRASIL, Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS Brasília: 2012.
BRASIL, Política Nacional da Assistência Social – PNAS. Brasília: SNAS, 2004
BRASIL. Norma Operacional Básica: SUAS Brasília: SNAS, 2005.
Câmara Municipal dos Vereadores de Limeira. Lei Complementar n° 688, 2004. Acesso em
http://limeira.sp.leg.br/ em 12/12/2015.
DAROS, Suellen. As ferramentas tecnológicas da informação utilizadas na implementação da vigilância socioassistencial no Centro de Promoção Social Municipal – Ceprosom de Limeira, Biblioteca Isca Faculdades, Limeira: 2015.
MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. São Paulo:
Editora Atlas, 2015.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Capacita SUAS 3: Vigilancia
Socioassistencial: Garantia do Caráter Público de assistência Social. Brasília: CNAS
página 16, 2013.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Cartilha 2:Implicações do SUAS
e da Gestão Descentralizada na Atuação dos Conselhos de Assistência Social.
Brasília: CNAS, 2013.
Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome. Orientações Técnicas da Vigilância
Socioassistencial. Brasília: SNAS, 2012.
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