a missão integral da igreja - lições bíblicas - 3t2011
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7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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*
*ífc
B Í B L I C S
Comentário:
W G N E R C B Y
Consultor Doutrinário e Teológico:
NTÓNIO GILBERTO
Lições
do °
Trimestre
de
2 l
UNO
O
Projeto Original
do
Reino
de
Deus
Lição 2
A
M ensagem do R eino de Deus
Lição 3
A V ida
do
Novo Convert ido
Lição
A Com issão
C ul tura l
e a Grande C omissão
3
8
1 2
1 7
O
Reino
de
Deus Através
da Igreja
Lição 6
A
Eficácia
do
Testem unho Cristão
Lição
7
A Beleza
do Serviço Cristão
Lição
8
Igreja
—
Agente
Transformador da
S ociedade
Preservando
a Identidade da
Igreja
Lição 1
A Atuação Social da Igreja
A
Inf luência
Cultural
da
Igreja
Lição 2
A
Integridade
da Doutr ina
C ristã
Lição 3
A Pleni tude do Reino de Deus
7
6
46
5
56
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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B Í B L I C S
ALUNO
Publicação
Trimestral
da
Casa
Publicadora
das Assembleias de Deus
Presidente da Convenção Geral
das Assembleias de Deus no Brasil
José
Wellington
Bezerra
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Presidente do Conselho
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F D
L I Ç Õ E S B Í B L I C S
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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Lição
03
de julho de 2011
O
P R O J E T O
O R I G I N L
D O
R E I N O
D E
D E U S
TEXTO ÁUREO
a s
buscai primeiro o Reino de Deu s
e
a sua
justiça
e todas essas coisas vos
serão acrescentadas
(M t
6.33 .
O Reino de Deus
cons is te
numa
vida de amor justiça devoção paz
e alegria
no Espírito
Santo.
L E I T U R A D I Á R I A
Segunda
- M t
3 . 1 -3
O Reino
de
Deus anunciado
por
João
Batista
Terça
-
Mt
6.33
O
Reino
d e
Deus
confirmado pelo
Senhor Jesus
Quarta Jo 3.1 3
O Reino de Deus e o novo nascimento
Q u in t a -M t 5.3
- 1 2
O Reino de Deus e as Bem aventuranças
Sexta - Mt 21.42
;
C l
1 . 1 3 1 4
O Reino de Deus e a Igreja
• . - . .
.
O
Reino
de
Deus
e a
consumação
dos séculos
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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LEITURA
BÍBLICA
EM
CLASSE
Marcos
4.1-3 10-12;
Lucas 17.20 21
Marcos
4
l - E outra vez começou a ensinar
junto ao mar, e ajuntou-se a ele gran-
de multidão;
de
sorte
que ele
entrou
e
assentou-se
num barco, sobre o mar; e
toda
a
multidão estava
em
terra
junto
ao
mar.
2
- E
ensinava-lhes muitas coisas
por
parábolas
e
lhes
dizia
na sua
doutrina:
- Ouvi:
E/s
que saiu o semeador a
semear.
l
O
E quando
se
achou só os
que
estavam junto dele com os doze inter-
rogaram-no
acerca
da parábola.
; ' • ' - £
e le
disse-lhes:
A vós vos é
dado
saber os mistérios do Reino de Deus,
mas aos que estão de fora todas essas
coisas se dizem por
parábolas,
- para que, vendo, vejam e não
percebam; e ouvindo, ouçam e não
entendam,
para
que se não con-
vertam, e lhes sejam perdoados os
pecados.
Lucas
l
i 20 E interrogado pelos fariseus
sobre quando havia de vir o Reino de
Deus respondeu-lhes e disse: O Rei-
no de Deus não vem com aparência
exterior.
- Nem dirão:
Ei-lo
aqui
Ou:
Ei-lo
ali Porque
e/s que o
Reino
de
Deus
está entre vós.
INTRODUÇÃO
Deus é soberano (S I 24.1,2) e
tem o
governo
dos
céus
e da
terra
(Dt
10.14;
l Co
10.26).
Pois
foi Ele
quem os criou (Cn l—2; Hb 1.10;
11.3 ) . N ão
obstante, pouco
se
estu-
da acerca de nossa participação no
governo do Reino de Deus: nossos
de v e re s e obrigações no cuidado
e na mordomia de
tudo
que le
nos
confiou (Gn 2 . 15 - 1 7 , 1 9 ; l Co
3 . 1 6 , 1 7 ;
6.19,20).
A s s i m , o
propósito desta lição
é
estudar
o
Reino
de
Deus
nas
E scr itu-
ras, bem como suas manifestações
no
presente
e no
futuro, porque
de-
sejamos que a Igreja do Senhor, na
atualidade, busque intensamente
es -
tabelecer
os valores do Reino de
Deus
através de sua
prática
e
vivência.
I.
CONCEITO
BÍBLICO DE
REINO DE DEUS
1. Definição de Reino de
Deus.
A expressão Reino de Deus
aparecerá
algumas vezes
no
decorrer
da
lição.
Você
sabe
o seu
significado?
P ode m os definir o Reino de Deus
como
a
soma
de
todas
as bênçãos,
prom e ssas e alianças que o Todo-
Poderoso destinou
aos que
recebem
a
Cristo
Jesus .
2. Os aspectos do Reino de
Deus.
De
acordo
com as
Sagradas
E scr i turas, o
Reino
de
Deus apresen-
ta tanto aspectos presentes quanto
futuros:
a)
Presente. Na atualidade, o
reino divino está p resente na vida
dos
filhos
de
Deus,
a
saber,
os
salvos
em
Cristo. Estes foram libertos
das
t revas e transportados ao Reino do
Filho
do seu amor (Cl l .1 3). A partir
desta
experiência salvífica, é possível
4
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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afirmar que toda
pess oa, nascida
de
novo
em
Cristo
Jesus, é
dirigida pelo
Esp írito Santo
e,
consequ entemente ,
tem a sua vida governada através
dos valores do Reino (Ef 2.10).
b)
Futuro
O aspecto futuro do
Reino
de
Deus está l igado
ao
reino
milenar
de
Cristo sobre
a
terra
por
ocas ião
da sua segunda
vinda
em
glória
(l Co l
5 . 23 - 2 5 ) .
Até
me smo
a
criação inanimada es pe ra
por
esse
glorioso
dia
(R m 8 .19 -23 ) .
E
você?
Aguarda ans iosamente a vinda de
Jesus Cristo,
o Rei dos
reis?
3 O governo do Reino
Deus
criou
os
céus
e a
terra
(G n
1.1).
Ele
tem o
governo
de
todas
as
co isas.
Seu domínio, soberania
e
autorida-
de real jamais terão fim. Os reinos
deste mundo são transitórios, mas o
de Deus é eterno. O Deus soberano
governa
o
mun d o
todo. O
Eterno
intervém
na
cr iação
e na
história,
manifestando
seu
poder,
sua
glória
e
suas prerrogat ivas contra o domínio
do pecado.
l
O
REINO
DE DEUS NAS
ESCRITURAS
1
No
An t i g o
Testamento
Apesar da
exp ressão
R eino de
Deus
não aparecer no Ant igo Testamen-
to, o Senhor é ap resen tado como
o Rei de Israel (Is 4 3 . 1 5), da terra e
de todo o
universo
(SI 24; 47.7,8;
103.19) . Estas e
outras referências
man ifestam a prerrogativa soberana
de
Deus sobre
a
cr iação.
Ele
reina
para sempre (SI 29.
l 0).
2 Em o
Novo Testamento A
mensagem
central
do
ensino neotes-
tamentár io
é o Reino de
Deus .
Este
foi
apregoado
por
João Batista
(Mt
3.2) e conf i rmado pelo ens ino de
Jesus Cr isto
(M t
6 .33 ) .
a) Na pregação de João Batis-
ta
João veio pregando
no
deserto:
REFLE
Como
um organismo v
e dinâmico, a Igreja se
movimenta em
toda
a terra
para esten er o Reino de Deus
em todas as
direções.
E l i e n a i
C a b r a l
Arrependei-vos porque é chegado o
Reino
dos céus (M t 3.2). O fato de
uma
pessoa
ser
israelita
e
filho
da
promessa (Cl
4 .28)
não lhe assegu-
rava
o
direito
de
entrar
no
Re ino
de
De us . E ra
prec iso
produzir
f ru tos
dignos
de
arrepend imento. Pois,
as
boas
obras são o resultado de um
autênt ico arrependimento
(Lc
3.8).
b) No ensino de Jesus. A
procla-
mação
e a
concret izaçã o
do
Reino
de
Deus
foram o
propósito
central do
ministério
de
e nsino de Jesus.
O
Reino
dos
Céus foi o
tema
de sua
mensagem
e ensino na terra (M t
4.17).
No Ser-
mão da Montanha,
Jesus
conclamou
a
m ult idão
que o
ouvia
a
buscar,
com
diligência
e em
primeiro lugar,
o
R eino
de
Deus
(M t
6 .33) .
Ele
estava orde-
nando
a
todos nós, seus seguidores,
a buscar
a
Deus resolutamente
e a
fazer a sua vontade. Qu erido irmão,
você tem procurado com diligência o
governo soberano do Al t íss imo em
todo
o seu modo de viver?
3
Reino
de Deus ou
Reino
dos Céus Nos
e v a n g e l h o s
de
Marcos e Lucas a expressão Reino
de
Deus aparece
com
f requência.
Todavia,
no
Evangelho
de
Mateus,
a
expressão
mais usada pelo evange-
l ista (aparece
cerca
de trinta e quatro
vezes) é
Re ino
dos
Céus .
A
maioria
dos eruditos bíbl icos concorda que
o emprego da expressão R eino dos
Céus foi
aplicado
por
Mateus
devido
à
rejeição do
povo
israelita ao uso
ind iscr iminado do nome de Deus .
Logo, as expressões R eino de Deus
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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f é "Reino dos Cé us", quando compa-
radas ent re
os
Evangelhos s inó t icos
| — Ma teus, Marcos e Lucas — são si-
nónimas
e
intercam biáveis (cf.Mt 5. 3;
1 3 . 1 0 , 1 1 ;
Mc
4 . 1 0 , 1 1 ;
Lc 6.20).
III
AS
MAN IFESTAÇÕES
DO
REINO DE DEUS
1 No passado A nação de
Israel era uma m onarquia teocrát ica.
O Senhor levantou reis para
o
povo
judeu Dt
1 7 . 1 4 ,1 5 ;
Dt 2 8 . 3 6 ; cf. l
Sm l 0 . 1 ; l Sm l 6.1 3) e estabeleceu
nor mas r egu lado r as
d e
r e l ac iona -
mento
político
ent re o governa nte e
a nação ( l Sm
8 . 10 -2 2 ) .
O objet ivo
de
Deus
era preparar o cam inho para
a
salvação da hum anidade at ravés da
nação de Israel . Co ntudo , por causa
dos desvios do povo judeu e da re-
je ição de seu
Mess ias ,
Jesus
Cr is to, o
reino divino fo i- lhes ret irado, ou seja,
Israel na atual idade não tem mais a
função
de
propagar
o
Reino
de
Deus
Mt 2 1 . 4 3 ;
Rm
1 0 . 2 1 ;
l 1 . 2 3 ). Tal
missão cabe agora
à
Igreja. Israel,
porém,
será
restabelecido espir i tual-
mente no futuro, conforme escreve
Paulo
(Rm
1 1 . 2 5 - 2 7 ) .
2 No presente
O
Reino
de
Deus
fo i es tabe lecido de
forma
in-
v is ível
na
Igreja
por
in termédio
do
Rei dos reis. O reino divino pode ser
vis to nos co rações e nas v idas de
todos aqueles que se a r rependem,
crêem
e
v ivem
o
Evangelho
(Jo
3 . 3 -
5;
C l 1 .1 3). Nã o se t rata de um reino
polí t ico ou mater ia l que, por def ini-
), é t rans i tór io e passag e i ro , mas
de
uma poderosa, t rans form adora e
ef icaz ope ração da presença de Deus
em
e através de seu
povo
Mc l
.27 ;
2 Co 3 . 1 8 ; l Ts 4 .1 ) ,
re f le t indo-se
em toda a real idade à nossa volta,
produz indo t rans formação.
3 No
futuro
Durante
o
Mi lé-
nio, predito pelos profetas do Ant igo
Testamento (SI 8 9 . 3 6 , 3 7 ; Is
1 1 . 1 - 9 ;
D n
7 . 1 3 , 1 4 ) ,
J e s u s
Cr i s to re inará
l i t e r a lmen te
n a
t e r ra d uran te
m il
anos (Ap 20 .4 -6) . E a Igreja reinará
jun tamen te
com Ele
sobre
as
nações
(M t 2 5 . 3 4 ; Ap 5 .10 ; 20 .6; D n 7 . 22 ) .
O reino milenial de Cristo dará lu-
gar ao
re ino eterno
de
D e u s ,
que
será
es tabelec ido na nova terra (Ap
2 1 . 1 - 4 ; 22 . 3 - 5 ) , a Nova J e r u sa lém
(Ap 2 1 . 9 - 1 1). Os habitantes são os
redimidos do Senhor de todos os
tempos. Que a legr ia nos inundará
a a lma quando, de etern idade em
etern idade, e s t i vermos jun tos com
0
Senhor
(D n
7 .18)
CONCLUSÃO
No Reino d e D eus, a vontade do
Pai
é conhec ida e praticada por amor,
devoção, prazer, sub m issã o, dever
e grat idão
(R m
5 . 5 ;
2 Co
9 . 1 3 ;
Lc
8.1 ;Jn 2.9). Fazer con t inuam ente a
vontade
de
D eus,
nesse
Reino, deve
ser a nossa maior pr ior idade, não
impor tando os obs táculos "pois que
por muitas tr ibulações os importa
entrar no
Reino
de Deus " (At 14 .22 ) .
O Reino Deus
e sua
jus t iça devem
ser o nosso anse io e alvo pr incipal
( M t 6 . 3 3 ) .
FLEXÃO
ndo, sem ser ateus nos esquecemos que
a e nos dedicamos a defender sua causa e
ir seu reino por conta própria.
~ené
Padilla
L ÇÕ S B Í B L I C S
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RESPOND
Defina a expressão Reino de
Deus .
2. Como Deus é apresentado no
ntigo
Testamento?
3. Qual é a mensagem central do ensino em o Novo Testamento?
4.
Explique como
fo i
estabelecido
o
Reino
de
Deus
na
Igreja.
5 . Como a vontade do Pai é conhecida e cum prida no Reino de
Deus?
VOC ULÁRIO
inanimado
Sem alma.
Salvífici
Que
traz
ou
produz salvação.
Evangelhos
sinóticos
Assim chamados porque
permitem
uma
vista
de
conjunto, dada
a
seme-
lhança de suas
versões.
L I ÇÕ E S
B Í B L I C S
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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l de jul o de 2 11
M E N S G E M
D O
R E I N O D E D E U S
TEXTO
ÁUREO
[ ]
O tempo está cumprido, e o
Reino
de Deus está próximo.
Arrependei-vos e crede no
evangelho Mc l l 5).
VERDADE PRÁTICA
O comportamento do cristão deve ser
em tudo norteado pela mensagem
do
R e i n o de
Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda
Jo
3.3-5
O novo nascimento e a entrada
no Reino de Deus
Terça Jo
18.33-36
natureza espiritual
do
Reino
de
Deus
Quarta Mt
6 25-33
Buscando o Reino de Deus em primeiro lugar
Quinta Jo
15 16;
f 2.10
Frutificando
no
Reino
de
Deus
Sexta -
Mt
5—7
Os
princípios eternos
do
Reino
de
Deus
Sábado m
14 17
O
Reino
de
Deus
é justiça alegria
e
paz no Espírito
Santo
8
L I Ç Õ E S B Í B L I C S
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LEITURA BÍBLICA
EM
CLASSE
Marcos
1.14 15; Mateus 5.3 12;
Romanos
14.1
7
- E depois que João foi entregue à
prisão veio
Jesus
para
a
Ca lileia pre-
gando
o
eva ngelho
do
Reino
de
Deus
15 -e dizendo: O tempo está cumpri-
do e o
Reino
de
Deus está próximo.
Arrependei-vos
e crede no ev angelho.
-
Bem-aventurados
os
pobres
de
espí-
rito porque
deles
é o
R eino
dos
céus;
- bem-aventurados os que choram
porque
eles
serão consolados;
-bem-aventurados os ma nsos por-
que
eles
herdarão a terra;
-
bem-aventurados
os que têm fome e
sede de
ustiça porque
eles serão
fartos;
-bem-aventurados
os
misericordiosos
porque
eles alcançarão misericórdia;
- bem-aventurados os l im pos de
coração porque eles verão a D eus;
- bem-aventurados os
pacifica-
dores porque eles serão chamados
filhos
de
D eus;
1
bem-aventurados
os que
sofrem
perseguição por causa da justiça
porque deles
é o
R eino
dos
céus;
-bem-aventurados sois vós quan-
do vos
injuriarem
e
perseguirem
e
me ntindo disserem todo o
mal contra
vós por minha causa.
t
1 2
-
Exultai
e
alegrai-vos porque
é
grande
o
vosso
galardão
nos
céus;
porque assim perseguiram os profe-
tas que
foram
antes de vós.
Romanos 14
-
porque o Reino de Deus não é
comida nem bebida m as justiça e
paz e alegria no Espír ito Santo.
INTRODUÇÃO
E m s eu
m in is té r io te r reno, J e s u s
proc lamou
a
m e n s ag e m
do
Re ino
de
D e u s
ao
m u n do .
S ua
m e n s ag e m
não
s o m e n t e d e t e r m i n a a s c o n d i ç õ e s
para se fazer parte do Re ino , m as
também deno ta
a
na tureza e sp i r itua l
e
p e s s o a l
do
g o v e r n o divino.
Como d i sc ípu los de Cr isto, so-
m os por E le in tim ados a proclam ar o
E vangelho a
toda
cr ia tura (M c 1 6 . 1 5 -
1 8 ). S o m o s c o n c i ta d o s ta m b é m a
v ive r segundo os pr incípios de seu
Reino
(M t
5 — 7 ) expos tos
no
Ser mão
da Montanha.
I. A
NATUREZA
DO
REINO DE DEUS
1
O Reino é espiritual.
Ace rca
da
natureza
do
Reino
de
Deus
e
diante
da
indagação
de
P ôncio Pi latos
— Tu
és
o rei dos judeus? — J e s u s
afirmou
v e e m e n t e m e n t e : O m e u
Re ino
não é
des t e m u n d o ;
s e o m e u
Reino fosse
des t e mundo, lutar iam os m e u s s e r-
vos , para que eu não fosse en tregue
aos judeus; m a s, agora,
o m e u
R eino
não é
daqui
|o
18 .36) .
E m
razão
de o
re ino
divino não
se r ter reno,
m as
p o s s u i r
u m a
na tu -
reza
esp i r i t ua l e e te rna,
n o s s a
v ida
deve aprese ntar va lores o pos tos
aos
d o p resen te sécu lo . A lgun s dos va-
lores
ap resen tados pe lo Senhor
são
a h u m i l d a d e
Mt l
8.4),
o
pe rdão
Mt
l 8 . 2 3 - 2 7 ) , a g e n e r o s id a d e Mt 20 .1 -
1 6 ) , a d i s c r i ç ã o p e s s o a l (M t 2 0 . 2 0 -
28)
e o
total
c o m p ro m e t im e n to com
o R e i n o d e D e u s (Lc 9 . 5 7 - 6 2 ) .
2. O Reino é
pessoal.
Quando
o hom em ouve e ace ita a m ensagem
do R eino, um a m udança radical ocor-
re
e m s u a
vida.
Seu
c om p o rt am e n t o ,
a
part ir de sta e xpe r iência,
passa
a ser
L ÇÕ S
B Í B L I C S
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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controlado pelo
próprio
Deus através
do
Espírito Santo. Suas
ações e
atitu-
e s
em relação às outras pessoas ,
são
pautadas pelos princípios eternos
das Sagradas Escr i turas (Hb 8.10).
3. O Reino de Deus e
seus
princípios Mt
5.3-12).
As
b e m -
aventuranças proferidas
por
Je su s
no Sermão da Montanha expõem os
princípios eternos do Reino de Deus.
Neste sermão, o Senhor profere, clara-
mente, os valores espirituais e eternos
que fundamentam o seu Reino. E aos
que
colocam
em
prática
sua
Palavra,
Ele promete:
Fel izes as
pessoas
que
as
praticam
(Mt
5.3-1
2 -
NTLH).
Deseja você alcançar a plena fe-
licidade em Cristo Jesus? Busque re -
fletir
a natureza do Reino de Deus.
II. A
NOVA VIDA
DOS
QUE F ZEM P RTE DO
REINO DE DEUS
1.
Nascer
de
novo.
O
novo
nascimento é efetuado por Deus
mediante
a
ação
do
Espírito Santo
na
vida
do
homem. Nascer
de
novo
é experimentar uma radical mudança
de vida
(2 Co 5. l 7;
Ef 4.23-32). Logo,
a experiência salvífica
é a
condição
sin
qu non para alguém entrar no
Reino de Deus: [...] Na verdade, na
verdade
te
digo
que
aquele
que não
nascer de novo não pode ver o Reino
de Deus
(Jo
3.3).
A
propósito, você
já
nasceu de
novo?
É
nova criatura? Leia
Romanos 10.8-1 3 e Efésios l .7-1 3.
2. Proclamar o Reino de
Deus. O Senhor Jesus veio a este
mundo para salvar o pecador da
condenação eterna
G O
3.16). Agora,
regenerados
e nascidos de novo,
temos uma missão singular: procla-
mar o Reino de Deus a todos os ho-
mens (Mc l 6.1 5). Entretanto, nosso
comportamento e atitudes devem
ser coerentes com a mensagem do
Reino .
Não
podemos escandalizar
àqueles
que
almejam entrar
no Reino
de Deus.
Quanto
a isso, a Palavra do
Senhor é
taxativa: Mas qualquer
que
escandalizar
um
des tes pequeninos
que crêem em mim, melhor lhe
fora
que se lhe
pendurasse
ao
pescoço
uma m ó de azenha, e se submergisse
na
profundeza
do
mar
(Mt l
8.6).
3.
Gerar frutos.
Uma vez
sal-
vo, e andando em novidade de vida,
o crente já está devidamente
pronto
a produzir frutos para o Reino de
Deus (Jo 1 5 . 1 6 ) . Somos chamados,
por conseguinte, a praticar as boas
obras,
as quais Deus preparou para
que andássemos nelas (Ef
2.10).
Eas-
sim, confirmamos
a
proclamação
da
mensagem do
Reino. Além
de
pregar
o Evangelho, devemos apresentar as
boas obras como fruto
da fé
mediante
a
graça
de
Deus
(E f
2 .8 -10) .
III. O QUE O REINO
DE
DEUS SIGNIFICA
1.
Justiça.
O pecador regenera-
do é justificado perante Deus, pois a
justiça divina nos é concedida pela fé
em Cristo,
mediante
o seu
sacrifício
redentor (Rm
3 . 2 1 - 2 5 ; 5 . 1 ;
8.33,34).
Logo, o nosso testemunho pessoal é
uma forma eficaz de se anunciar o
Evangelho do Reino de Deus. Daí, os
nossos atos de justiça, em relação
ao próximo, serem tão relevantes e
i nd ispensáve is
à
evangelização
no
mundo de hoje (Mt 5.1 3 -16) .
2.
Paz. Biblicamente,
a paz é
mais
do que a simples ausência de
hostilidade, guerra ou perturbação. Ela
revela-se
a
partir
de
nossa
vida com
Deus.
Estar
em paz, na Bíblia, é estar
completo. A Palavra de Deus descreve-
a como a bênção
inaudita.
A paz faz
parte da natureza divina (Fp 4.7).
Hoje, mediante a fé em Cristo,
temos
paz com
Deus
(R m
5 . 1 ;
2 Co
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
http://slidepdf.com/reader/full/a-missao-integral-da-igreja-licoes-biblicas-3t2011 11/64
5 . 17 - 20 ; Jo 2 2 . 2 1 ), com o próximo
(Rm 12 .18 ; C n 2 6 . 1 5 - 2 5 ; H b
1 2 . 1 4 )
e
com nós
m e s m o s
(Cl 3.1 5). A paz
mani fes ta-se e m
nossa
vida
com o
o
fruto
do
Espír i to"
que
habita
e
re ina
e m
nossos co raçõe s
(C l
5 .22 ) .
A
paz,
que
r e a lm e n t e p rové m
de
D e u s ,
é
quie tude, unidade, amor, harmonia,
s egu ra nça e
conf iança.
S e m
a paz divina, v em a
a n s i e -
dade ,
o
medo,
a s
p s i c o s e s
e
ou t ros
m a l e s .
S e
a l g u é m
n ã o t e m p a z
cons i go
m e s m o , ta m b é m
não a te m
com
n inguém mais .
A paz de
D e u s
é
o
l egado
de
J e sus
Cr is to
aos
s e us
discípulos: "De ixo-vos
a
paz,
a
minha
paz vos dou
O o 14 .27 ) .
3 Alegria A
a le gr ia
do
R e in o
de
De us e s t á f undam e n t ada
no
re la -
cionamento
sólido do
c rente
com o
P ai
(2 é 3 . 1 ; 4 . 4 ,10 ). É por
is to que,
nas
p rovaçõe s , le m bram os :
"o
choro
pode durar uma no i te , m as a a le gr ia
ve m
pe la manhã"
(S I
30 .5 ).
Sim, o
"coração
a l eg re a fo rmose ia
o
ros to"
(P v l 5.1 3) e a
"a le gr ia
do
S e n h or
é
a
vossa f o r ça "
(N e
8 .10) .
U m a v e z
a l e g r e s ,
can temos louvores
a o
n o s s o
Deus (Tg
5 . 1 3 )
A
a legr ia
no
Espír ito S an to traz
con t e n t am e n t o
e
sa t is fação res u l tan-
te s
da nossa com unh ão com o
Pai.
Também muito nos a l eg ramos pe la
ce r t e z a de
t e rm os
os nossos
n o m e s
escr i tos no
Livro
da
Vida
(Lc l
0.20).
CONCLUSÃO
A
m e n s a g e m
do
R e i n o
de
D e u s
deve se r
p roc lama da
ao
mundo para
que o pecador possa se r sa lvo (M t
28.l 8 , 19 ;
At l .8).
Todavia,
a
m e n s a -
gem do Re ino não deve se r apenas
pregada.
P rec isamos p r a t i ca r es
prin-
cípios
e t e r n o s
do
Re ino
d e
De us .
. . • • :
Qual a na turez a do Re i no de De us?
2 . O que é nasce r de novo?
3 .
Qual
foi o
propósi to
da
obra con f irmada
por
C r is to?
4 .
Se gundo
a s
Escr i turas ,
o que
s igni f ica estar
e m
paz?
5. Em que
e s tá fundame ntada
a
a leg r ia
no
Re ino
de Deus?
VOCABULÁRIO
Sine qua rton: Do latim
se m a
qua l
não.
L Ç Õ S
B Í B L I C A S
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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Lição 3
7 de
julho
de
2 11
V I D
D O
Novo
C O N V E R T I D O
TEXTO ÁUREO
Assim
que, se
alguém
está em Cristo,
nova
criatura
é: as coisas velhas já pass a-
ram; eis que tudo se fez novo
2 Co
5.17 .
VERDADE
PRATICA
Mediante o
novo nascimento man-
temos plena comunhão com Deus
reconhecendo o seu
senhorio
em
feras de nossa vida.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda
- At
2.37,38,41
O arrependimento
na
vida
do
homem
Terça 2
C o
5 1 7
A nova criatura
em
Cristo
Quarta Fp 3,13,14
Deixando
o
passado
e prosseguindo
para o
futuro
Quinta-
Hb
12.2
Olhando
para Cr isto
Sexta
Rm 6.4; l Jo 5 1 2
A nova vida
em Jesus
Sábado ~ At l .8
Testemunhando
de
C risto
ao
mundo todo
L ÇÕ S
B Í B L I C S
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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LEITURA BÍBLICA
CLASSE
2 Coríntios 5.17; Tito 2.11 13; 3.3 8
Coríntios 5
-Assim que,
se
alguém está
em
Cris-
to ,
nova criatura
é: as
coisas velhas
já
passaram;
eis que
tudo
se fez
novo.
- Porque a graça de Deus se há
manifestado trazendo salvação a
todos os homens,
2
ensinando-nos que renunciando
à
impiedade e às
concupiscências
mundanas
vivamos neste
presente
século sóbria
justa e piamente
3 aguardando
a
bem-aventurada
esperança e o
aparecimento
da
glória
do grande Deus
e
nosso Senhor Jesus
Cristo
3 -
Porque
também
nós
ram os, noutro
tempo, insensatos, desobedientes, extra-
viados,
servindo a
várias
concupiscências
e
deleites,
vivendo em malícia e inveja,
odiosos,
odiando-nos uns aos outros.
- Mas, quando apareceu a benigni-
dade e o amor de D eus, nosso Salva-
dor,
para
com os
homens,
- não
pelas obras
de
justiça
que
houvéssemos feito, mas, segundo a
sua
misericórdia
nos
salvou pela
lavagem
da
regeneração
e da
reno-
vação do Espírito Santo,
- que abundantemente ele derra-
mou sobre nós por Jesus C risto,
nosso
Salvador,
-
pa ra que, sendo justificados pela
sua graça, sejamos feitos herdeiros,
segundo
a
esperança
da
vida eterna.
- Fiel é a palavra, e isto quero que
deveras afirmes,
para que os que
crêem em
Deus procurem aplicar-se
às boas obras; estas coisas são boas
e proveitosas
aos
homens.
INTRODUÇÃO
Jesus foi categórico: Aquele
que
não nascer de novo não pode
ver o
Re ino
de Deus
(Jo
3.3) .
As
Es c r i t u r a s
também afirmam:
E,
ass im, se a lguém es tá em Cr is to, é
nova cr ia tura ; as co isas ant igas já
passa ram; e is que se fizeram novas
(2
Co 5 .17 ) .
P or c o n s e g u i n t e , a m u d a n ç a
de ca rá te r do homem, out ro ra sem
Deus , em um
novo homem
à
s e me -
lhança de Cristo, é a comprovação
objetiva
da
nova vida
e m Cr is to jesu s
(Ef 4 .25 -32 ) .
Você já expe r imen tou o novo
nasc imento? Saiba que a regenera -
ção
é uma nova d imensão de vida
produzida pelo Espír i to Sa nto.
I O
NOVO
CONVERTIDO
É
UMA NOVA CRIATURA
1. Uma
nova criação Ass im
que, se alguém es tá em Cristo, nova
c r ia tu ra é: as co isas ve lhas á passa-
ram; e is que tudo se fez novo (2 Co
5.1 7 ).
Note
que o
texto bíblico
não
diz
será ,
m as, s im , é . Isto s ignifica
que o novo conver t ido sofreu um a
mudança rad ica l
d e
vida. Agora ,
e le
tem
out ro coração
(Ez
36.2 6); ou tra
mente
— a de
Cristo
— (l Co 2.16);
o u t r o pe n s a m e n to
(Fp
4 .8); ou tro
alvo
—
Cr is to
Jesus — (Fp
1 . 21 ) .
Quando pela fé, ace i t amos o
sac r i f í c io de
C r i s to , damos
o
pr i -
mei ro
passo
na
v ida cr i s tã
e
im ed ia -
t a m e n t e
i n i c i a -se u m
p rocesso
de
t r an s f o rm aç ã o ,
e m
n o s s o
inter ior,
para
expe r ime n ta rm os
a
boa, agra-
dável e per fe i ta vontade de
De u s
(Rm
12 .2 ) .
2
Transformação
radical
Ser u m a n o va c r i a t u r a e m D e u s
LIÇÕES
B Í B L I C S 3
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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não
implica
numa mera reforma
exterior. Apesar e o cristão ser
distinto do mundo em sua maneira
de ser e de
agir,
sua
nova
vida não
está assentada apenas
em
regras
;- comportamentais, sociais e religio-
sas .
Mas na pedra de esquina que
l é
Cristo J e s u s , nosso Senhor
Rei
Ef 2.20).
• Na verdade, aquele que nasce
de novo" sofre uma transformação
radical de vida, começando pelo
• seu interior, abrangendo
todo
seu
coração, desejo
e
vontade
(At
2.37;
Rm
5.5;
2 Co
7.2).
Tal
transformação
é refletida nas esferas espiritual e
social da
vida
do novo convertido
(Mt
5.13,14).
3. Uma nova dimensão de
vida. E s c r e v e u Pau lo
a
Tito: "En-
sinando-nos que, renunciando à
impiedade e às concupiscências
mundanas, vivamos neste presente
s é c u l o
sóbria, justa e piamente"
(Tt 2.12). Este versículo evidencia
a
nossa luta
diária
em um mun-
do marcado pela impiedade. Mas
D e u s nos convida a cultivar uma
vida de sobriedade (bom senso),
justiça (retidão)
e
piedade (espiri-
tualidade)
"neste presente século".
S e
assim agirmos, causaremos
u m
impacto singular
na
sociedade
na
qual estamos
inseridos,
levando-
a
a transformar-se pelo poder do
Evangelho
de
Cristo.
II. O P SS DO SE FOI E E1S
QUE TUDO É NOVO
1. O
passado ficou para
trás.
Quando alguém confessa
s e u s pecados
e os
abandona
é
sinal
de que foi regenerado, alcançando
plenamente,
no Senhor, a cura de
sua alma (l Pé 1.3; Is 43.25; Pv
2 8 . 1 3; 2 Cr 7.14). O que era impró-
prio, indigno
e
pecaminoso
é
s e p u l -
tado
e
para sempre esquecido.
Eis o
que
nos garante o próprio Senhor:
Po is perdoarei a s s u a s iniquida-
des
e dos s e u s pecados jamais m e
lembrarei" (Jr 31.34).
De fato, "as
c o i s a s velhas já passaram; eis que
tudo
se fez novo". Esqueça, pois,
o que
ficou para trás
(Fp
3 . 1 3 , 1
4).
Viva, doravante,
em novidade de
vida com a
bênção
de
Deus
e na
c o n s o l a ç ã o do Espírito Santo (Hb
8 . 1 2 ; Mq 7.19).
2.
Eis
que
tudo
se fez
novo .
Esta
é uma
expressão abrangente
e
profunda. Tudo
o que
Deus
faz é
perfeito e bom. Por isso, a nossa
vida é sempre renovada (2 Co 4.16;
Ap 21 .5 ) . Podemos
desfrutar
diaria-
mente
da
presença
de
Deus, pois
as suas misericórdias são novas a
cada manhã (Lm 3.23) e a su a graça
nos basta (2 Co 12.9). O Senhor
não nos
deixa
nem nos
desampara
(Hb
l 3.5,6). Ele nos toma pela "mão
direita" e diz: "Não temas que eu te
ajudo"
( Is
4 1 . 1 0 , 1 3 ) .
3. É tempo de avançar.
Con-
fessa
Paulo aos
filipenses:
"Irmãos,
quanto
a mim, não julgo
havê-lo
alcançado; mas uma coisa faço:
esquecendo-me das coisas que para
trás ficam e avançando para as que
diante de mim estão" (Fp
3 .13 ) .
O
passado ficou para trás; tudo agora
se
fez
novo. Louvado seja Deus
Avancemos,
"olhando para J e -
sus , o
autor
e
consumador
da fé" (Hb
12 .2 ) . Enquanto o apóstolo Ped ro
olhava para o Senhor, caminhava
por
sobre águas. Porém,
ao
desviar
os seus
olhos de Cristo, começou a
se r
envolvido pelas ondas daque-
la s águas (Mt 1 4 . 2 2 - 3 3 ) . Portanto,
avancemos para grandes vitórias em
Deus , olhando somente para Cristo,
a
nossa eterna
e
sublime esperança
(C l
1.27; l Tm 1.1).
14
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III QUANDO ESTAMOS
EM CRISTO
1 Temos
um
novo olhar
A fé
em J e s u s
Cr i s to muda
o
nosso in te-
r ior, abrindo-nos novos horizontes e
perspect ivas. Já não atentamos mais
aos n o s s o s i n te r e s s e s , m as para os
de
Deu s , porque per tencem os ún i -
ca e e x c l u s i v a m e n t e ao Pai: "Estou
cruci f icado com Cr i s to " (G l 2.20). E
doravante a n o s s a a luta não é mais
contra
a
"carne
e
s angue" ,
m as
con-
tra os principados e potestades
nos " lugares ce les t ia i s " ( E f 6 .12) .
Este
d e v e s e r o n o s s o
alvo:
u m
amoros o s erv iço
em
prol
do
Reino
de
D e u s
(Mc
1 2 . 3 1 ;
Rm
1 4 . 1 ;
l Co
12.4-7) .
2
Temos
uma
nova atitude
Q uando Cr i s to to rna-s e o cen t ro
de
n o s s a s v i d a s , n o s s a s a ti tu d e s
passam a ser
pautadas segundo
a
Palavra
de
Deus.
Em vez de
conten-
da, confusão ou gritaria (Ef 4.31),
buscamos a paz de D e u s , a direção
do
Senhor
e o
refrigério
do
Espírito
S a n t o p a r a c o n d u z i r - n o s por um
novo e vivo caminho (Rm 6.4; Hb
12.14) .
3 Temos uma nova vida
abençoada. A verdade ira fel icidade
c o n s i s te em
viver
de
acordo
com os
princípios eternos do Reino de Deu s.
Não há fel icidad e sem Cristo Porque
em J es u s , o Pai concede -nos bênçãos
espec ia is :
a
vida
(l Jo
5.12),
a luz
(
;
O o
8 .1 2), a l iberdade (2 Co
3 .17) ,
o
amor
(Rm
5 .5) ,
a
alegria
(Jo 16.22),
o perdão (l Jo l .7), a paz
(Rm
5.1),
o propósito de
vida (Fp
.21) , a pró- ^
v isão (Fp 4 .1 9), o futuro com Cr is to
(J o
14 .2 ,3 ) . Tes temunhemos , pois,
de J e s u s Cr is to até aos conf ins da
terra (At 1.8).
CONCLUSÃO
A
verdadeira a legr ia é o res u l -
tado do novo
nas c imen to . M u i tos
bus cam s er fe l i zes pe la aqu is ição
de bens mater ia is , mas a rea l feli-
cidade
é o
res u l tado
de uma mu-
dança
radical
em
nosso ser. Esta
mu dança é per fe itamente poss íve l.
Basta
c rer e permitir que o S enhor
J e s u s o
faça. Deixe
o seu
p a s s a d o
para trás e avance para o
alvo
qu e
é Cr is to , o autor e c o n s u m a d o r de
n o s s a fé.
REFLEXÃO
Jesus e ra pessoalmente l ivre de tod
o
Ide ntificou com a
hum an idade pecadora, tornando-o
um conosco, de
forma
qu e
quando somos unidos
c om
Ele,
somos
não só
identi f icados
com a
justiç
d e
Deus ,
mas nos
tornamos a justiç d e D e u s e m Cristo.
Stanley
Horton
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
5
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RESPON
1 .
O que é o
novo nasc imento?
2 .
O que o
texto
de
Cor ín t ios
5.1 7 d iz a
respei to
do novo
nasc imen to?
3. Você tem s ido e scravo do passado?
4. O que acon tece quando Cr is to torna-se o centro de nossas v idas?
5. Em que co ns is te a verda dei ra fe l ic idade da v ida?
VOC BULÁRIO
Doravante
De
agora
em
d iante para o
futuro
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B Í B L I C S
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24 de
ulho
de
2011
A
C O M I S S Ã O
C U L T U R A L
E A
G R A N D E C O M I S S Ã O
TEXTO ÁUREO
Portanto, ide ensinai todas s nações,
batizando-as
em
nome
do
Pai,
do
Filho,
e do Espírito Santo Mt
28.19 .
VERD DE PRÁTIC
elização requer da Igreja a
lamação integral
do Evangelho
LEITURA DIÁRIA
Segunda
n
1.28 30
O
estabelecimento
da Com issão
ultural
O estabelecimento da Grande
Comissão
A Igreja na proclamação da
Palavra
A Igreja na prática do serviço
Sexta-Mc
16.15,16
A
responsabilidade celestial da Igreja
responsabi l idade terrena da Igreja
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LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Génesis 1.26 30; Marcos
16.15-
18 20
Génesis 1
26
E disse
Deus: Façamos
o
homem
à nossa imagem , conforme a nossa s e-
melhança; e domine s obre os peixes do
mar, e sobre as aves dos
céus,
e sobre o
gado, e sobre toda a terra, e sobre todo
réptil que se move s obre a terra.
27-Ecriou
Deus
o
homem
à sua
ima-
gem] à
imagem
de Deus o
criou', macho
e
fême a
os
criou.
28 - E Deus os abençoou e Deus lhes
disse: Frutificai
e
multiplicai-vos
e
enchei
a
terra
e
su jeitai-a;
e dominai
sobre
os
pe ixes
do
mar
e
sobre
as
aves dos céus, e sobre todo o animal
que se move sobre
a
terra.
29 - E
disse Deus:
Eis que vos
tenho
dado toda erva que dá
semente
e que
está
sobre
a
face
de
toda
a
terra
e
toda
árvore
em que há
fruto
de
árvore
que dá
semente;
s er-vos-ão
para mantimento.
3O-Ea
todo animal da terra e a toda
ave
dos céus, e a todo réptil da terra
em que há alma
vivente, toda
a
erva
verde
lhes
será para mantimento. E
assim foi.
Marcos 16
15-Edisse-lhes:
Ide
por
todo
o
mundo,
pregai o evangelho a toda criatura.
•
16
- Quem crer e for batizado será
salvo;
mas
quem
não
crer será con-
denado.
7
E estes sinais seguirão aos que
j
crerem:
em meu nome, expulsarão
demónios;
falarão
novas línguas;
18
pegarão
nas
serpentes;
e
se
bebe-
re m alguma coisa mortífera, não lhes
fará
dano algum; eimporão
as
mãos
sobre
os enfermos e os curarão.
2O-E eles,
tendo partido, pregaram por
todas as partes, coop erando com
eles
o
Senhor
e
confirmand o
a
palavra
com os
sinais que se
seguiram. A mé m
INTRODUÇÃO
C o m o
Igreja do Senhor, fomos
chamad os
para
ser sal da
te r ra
e
luz do
mundo
Mt 5 .13) . Por con-
seguinte, é
urgente
que
façamos
a
di ferença
neste presente sécu lo . Te-
mo s nós
cum pr ido es ta missão com o
Jesus
o
requer?
Ou já nos
to rnamos
insíp idos?
T e m o s u m a m i s s ã o a cum -
prir. Não podem os perder tempo.
S i r v a m o s
f i e l m e n t e
ao
S e n h o r
e
o b s e r v e m o s
a sua
von tade , po i s
s o m e n t e
a s s i m h a v e r e m o s
de a l -
cançar
nações, povos
e
etnias
com
a
mensagem salvadora, l ibertadora
e t rans fo rmadora
do
Evangelho
de
Cristo Jesus .
I. MISSÃO INTEGRAL — UMA
ORDENANÇA
DIVINA
1. Uma responsabilidade
que
vai além da evangelização.
Deus c r iou
o
hom em
à sua
imagem
e sem e lhança
G n
1 .26 ) . Este,
po-
rém, pecou
e
a fas tou-se
de
Deus .
P or
causa d is to , recebe u a sen tença
sombr ia : a
morte f ís ica
e
esp i r i tua l
R m
3 . 2 3 ) .
A
so lução
divina
para
ta l
cast igo
foi o
sacr i f íc io v icár io
de
Cris to Jo
3 .16 ) .
Jesus
tomou, pois ,
a sen tença que era nossa e levou-a
sobre
si Is
53.4-6). Esta verdade,
narrada nos Evan gelhos , deve ser
proc lamada pe la Ig re ja a todo o
mundo
a
tempo
e
fora
de
t em po
2
T m
4.2).
Uma vez que o ser
humano
não
é compo sto apenas de a lm a e espí r i -
to, mas também possu i necessidades
físicas e em oc iona is , a ev angel ização
deve
con temp lá - lo como
um
todo
Tg
2 . 1 4 - 1 7 ) .
P or consegu in te , cui-
demos do homem
integralmente
l
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Co
6.l
8-20; l Ts 5 . 2 3 ) , promovendo
su reconciliação com o Criador e
proporcionando-lhe as condições ne-
cessá r ias para que ele sinta a plena
comunhão da família de Deus .
2. A
Missão
Integral
da
Igreja. Proclamar a mensagem da
salvação mediante a pregação e as
ações que a
es ta
se
seguem, tendo
sempre a
visão total do homem,
equivale ao que se conhece como
Missão Integral . No primeiro sécu-
lo da era c r i s tã , a proclamação do
Evangelho
e a
diaconia (serviço)
da
igreja eram inseparáveis
(At
4.34,35;
6.1-7) . Isto fez com que a igreja em
Jerusa lém
ca ísse na
graça
do
povo
(At 2.46,47). A M i s s ã o Integral é
a p e n a s uma nova e x p r e s s ã o que
abrange tudo o que a Igreja pode e
deve fazer para expandir o Reino de
Deus
no mundo atual.
3. O
marco histórico
da
Missão
Integral.
No
período
de
16 a 25 de
julho
de l 974, foi reali-
zado na cidade de Lausanne, Suíça,
o C o n g r e s s o Internacional para a
Evangel ização Mundial sob o tema:
Que a Terra ouça a voz de Deus . O
objetivo do
C ongresso
era discutir os
rumos das m issõ es cristãs mundiais.
No
final
dos
trabalhos,
foi divulgado
um documento denominado
O Pacto
de
Lausanne
Composta de l 5 arti-
gos, a declaração resgata a noção
de que a Igreja de Cristo tem uma
responsabilidade terrena e celestial
a cumprir: contemplar e atender a to-
das
as
necess idades
do ser
humano
conforme o Evangelho de Cristo.
II.
COMISSÃO CULTURAL
UM CONVOCAÇÃO À IGREJ
1. Um chamado à respon
sabilidade. Deus ordenou a Adão
e
Eva que administrassem a terra,
tornando-a produtiva
e
habitável
(Gn
í
.26). Desde então, cada homem faz-
se responsável pela criação diante
do
Criador.
Por
isto, convida-nos
Ele a refletir a respeito dos princí-
pios e valores, que se encontram
em
sua
Palavra,
em
todos
os
níveis
de nossas re lações : na família, na
igreja,
na
escola,
na
empresa
e nas
a m i z a d e s .
Isto
equivale dizer
que o
Evan-
gelho de Cristo não visa apenas sal-
var o
homem
do
pecado
e do
inferno,
mas
também levá-lo a
agir
como
instrumento
transformador da socie-
dade
na
qual
acha-se
inserido.
Po is ,
Deus
nos
criou como seres sociais
para que cuidemos de nós e da terra
que Ele
nos entregou (Gn l .28-30 cf.
Ef 6.1 -9).
Esta
é a ordenança cultural
que nos confiou o Senhor.
2.
Restaurando
a dignidade
humana. Embora
a
Queda tenha
introduzido o pecado na história
humana, a Comissão Cultural não foi
anulada.
Continuamos responsáveis
pela administração
da
terra
que nos j
destinou o Senho r (Gn 3.23). Confor- ;
m e
afirma Nancy Pearcey,
Jesus
veio
p
res taurar no homem, sem Deus, a
dignidade originalmente concedida
na criação, recuperando nossa verda-
deira identidade
e
renovando
a Sua
imagem em nós .
III. GRANDE COMISSÃO
IGREJ
PROCL M O
EV NGELHO NO MUNDO
A Grande Comissão.
O
Se-
nhor
Jesus com iss ionou-nos
a
pregar,
a
batizar e a fazer discípulos em
todo
mundo (M c 16.1 5; M t 28.19). Esta or-
denança
é
conhecida como
a
Grande
Comissão. E tem como objetivos: a)
proclamar o Evangelho em palavras e
ações
a
toda criatura;
b)
discipular
os
novos conversos, tornando-os fiéis
seguidores de Cristo; c) integrá-los
L I Ç Õ E S
B Í B L I C A S
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espiritual
e
socialmente
na
igreja
lo -
cal, a fim de que cresçam na graça e
no conhecimento por intermédio da
ação do Espírito Santo em sua vida,
desfrutando sempre da comunhão
dos
santos.
2. O ide . O ide de J e s u s
significa também atravessar fron-
teiras.
Anunciar o Evangelho em
uma
cultura diferente
é o
grande
desafio da Obra Missionária. Não
podemos desprezar
a cultura de um
povo a
quem pretendemos evange-
lizar,
nem
impingir-lhe
a
nossa
(l
Co
1 .1 ,2 ) .
A cultura de um povo deve ser
avaliada e provada pelas Escrituras.
Se por um lado toda cultura tem a
su a
beleza
e
bondade, pois
o
homem
foi
Criado
por um
Deus
bom e
amo-
roso, por outro, em consequência da
Queda, as
culturas
foram manchadas
pelo pecado e dominadas, em parte,
por ações demoníacas. Você está
pronto a pregar o Evangelho além
de
suas fronteiras?
Prepare-se
para
este desafio.
3. A ordem é fazer
discí
pulos em
todas
as nações.
A
palavra nação é a tradução do
termo thnos que se refere a gru-
p os étnicos e não primariamente
a pa í ses . Um país é uma nação po-
liticamente definida. A
etnia
é um
povo
culturalmente
definido com
uma
língua
e
cultura próprias.
De
acordo com alguns missiólogos, há
no mundo
24.000
etnias. Quase a
metade
d e s s e
total
ainda
não foi
evangelizada. Será que isto não o
comove? Há
milhões
de pessoas qu e
ainda não ouviram o Evangelho de
Cristo. É urgente e imperioso o lema
do apóstolo Paulo: Esforçando-me
des te modo por pregar o evangelho,
não onde Cristo já fora anunciado
R m
5.20-ARA).
CONCLUSÃO
A Missão Integral
da
Igreja real-
ça
a dupla vocação dos seguidores
de
Cristo revelada nos Evangelhos:
sal da terra e luz do mundo (Mt
5.1 3-1 6). A
pregação
d a
igreja local
deve refletir
o que ela é, faz e diz.
0
S e n h o r
busca
p es s oas
que não
apenas
ouçam
o
Evangelho,
mas
que o
obedeçam prontamente
(Lc
6.47,48).
Obedeçamos, pois,
as
c om i s s ões
que nos entregou o S e-
nhor, mas principalmente a Grande
C o m i s s ã o
ordenada p or
J e s u s
M c
1
6.1 5)
consoante
o
lema
da
Missão
Integral da Igreja: O Evangelho
todo
para
o homem todo.
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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RESPOND
Por que a
evangelização deve comtemplar
o ser
humano como
um
todo?
2. O que é
Missão Integral?
3. O Evangelho visa somente a salvação do homem do pecado e do
inferno?
Por
quê?
4 Quais são os objetivos da Grande Comissão?
5.
O que você tem feito em favor da Grande Comissão?
VOC ULÁRIO
Missiologo
Aquele
que
estuda sobre
M issões da
Igreja.
Impérios
Impreterível,
inevitável
Comissão
Cultural
tare-
fa
dada por
Deus
ao homem
de
através
da
graça comum
produzir
uma
cultura
que
reflita
a ordem original da
criação
em
todos
os
aspec-
tos: na família, no trabalho,
na ciência nas artes, na
política,
etc
cf.
Gn
.26).
Incum-
bência
dada
por
Jesus
para
se
evangelizar o mundo
todo
Queda Pecado cometido
por Adão e Eva quando
estavam no Jardim do Éden.
Consoam Mediante.
L IÇÕES
B Í B L I C S
2
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Lição 5
31 de julho de 2 11
O
R E I N O
D E
D E U S
T R V É S
D
I G R E J
TEXTO ÁUREO
Os cegos vêem, e os coxos andam; os le -
»•* prosos
são
l impos,
e os
surdos ouvem;
os
mortos são ressuscitados, e aos pobres é
anunciado o evangelho Mt 11.5).
VERD DE PRÁTIC
A Igreja do Senhor Jesus Cris to deve
manifestar o Reino de Deus neste
mundo,
através
da
proclamação
do
Evangelho de Cristo.
LEITUR DIÁRIA
S e g u n d a
Lc
6.12 16
O Senhor com iss iona seus servos
Terça Lc 10 9b
A
Igreja
é a
extensão
do Reino
A Igreja
anuncia as
virtudes
de Cristo
Proclamando
o
Cris to cruci f icado
8 exta t 2.42
Vivendo
a
comunhão cristã
Servindo ao
próximo
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LEITURA
BÍBLICA
CLASSE
Lucas
17.
20 21; Mateus
18.1-5;
Marcos 10.42-45
Lucas 17
20 - E, interrogado pelos fariseus sobre
quando havia de vir o
Reino
de Deus,
respondeu-lhes
e disse: O
Reino
de Deus
não
vem com aparên cia exterior.
21 - Nem
dirão:
Ei-lo
aqui
Ou: Ei-lo
ali
Porque
eis que o Reino de
Deus está
entre vós.
Mateus
18
l
Naquela mesma hora, chegaram
os discípulos
ao
pé
de
Jesus, dizendo:
Quem é o maior no
Reino
dos céus?
- E Jesus, chamando uma criança, a
pôs
no meio deles
- e disse: Em verdade vos digo que,
se
não vos
converterdes
e não vos fi-
zerdes co mo crianças, de modo
algum
entrareis no R eino dos céus.
- Portanto aquele que se tornar
humilde como esta criança, esse é o
maior no
Reino
dos céus.
- E qualquer que receber em meu
nome
uma criança tal com o esta a mim
me
recebe.
Marcos
10
42 -
Mas Jesus, chama ndo-os
a si
disse-lhes: Sabeis
que os que
julgam
ser
príncipes
das
gentes delas
se
asse-
nhoreiam,
e os seus
grandes usam
de
autoridade sobre elas;
43 - mas
entre
vós não
será assim;
antes, qualquer que, entre vós, quiser
ser grande será
vosso
serviçal.
44
-Equalquer
que, dentre vós, quiser
ser
o primeiro será servo de todos.
-
Porque
o
Filho
do
Homem também
não veio
para
ser servido, mas
para
servir e dar a sua
vida
em
resgate
de
muitos.
NTRO UÇÃO
Mediante
a
graça divina,
torna-
mo-nos parte do Corpo de Cr is to ,
que é a sua
Igreja
l Co
12 .27 ) .
E
como seus m e m b r o s , t e m o s por
missão viver e
divulgar,
ze losa e
am orosam ente, os va lores do Reino
de Deus neste mundo.
Que
jamais
nos esq ueç am os que o Re ino de
Deus é just iça, paz e alegria no Es-
pírito
Santo Rm
14 .1 7).
Se
não
t ivermo s
isso
em
mente,
f racassaremos. Mas se levarmos
avante a tarefa que nos
confiou
o Se-
nhor Jesus, haveremos de expandir
o Reino de
Deus
até aos confins da
terra, conforme nos requer o Filho
de Deus. Esta é a essência da Grande
Comissão
que de le recebe m os.
I. O
REINO
DE
DEUS
E
A IGREJA
1.
Igreja representante do
Reino.
C o m o
já
vimos, D e u s
é
o cr iador dos céus e da terra Cn
1.1). Toda a cr iação está sob o seu
governo.
Seu domínio, soberania e
autor idade jamais
terão
fim l Cr
29.1 1; Jó
38 . 1 - 1 1 ;
Dn 4 .3). Foi Ele
quem const i tu iu a nação de Israel
Lv 26.1 2),
para representá-Lo diante
dos outros povos da Terra. No tempo
presente , co m iss io no u a Igreja de
Jesus
Cristo para
que o
representasse
neste mundo l
Pé
2.9).
2. A Igreja é comissionada
por
Cristo.
Em seu
ministér io ter-
reno,
Jesus
organizou
e
preparou
um
grupo de
pessoas
para que saísse e
proclamasse
a mensagem do Re ino
de Deus.
De
acordo
com o
E vangelho
de Mateus,
o
grupo veio
a
formar
o
núcleo da ekklésia - Igreja
16.18;
18.17).
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
3
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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Fundada no Dia de Pentecostes,
a Igreja c r e s c e u
(At
2.41), multipli-
cou-se (At
2.47)
e
continua
a
chamar
p e s s o a s , oriundas de todos os luga-
res e c l as s e s sociais, sejam homens,
sejam mulheres
ou
crianças, para
fazerem parte
do Reino de Deus .
3. A
Igreja
na sociedade.
Muitos menosprezam ajesus Cristo,
reduzindo-o a um mero
fundador
de religião. Por
isso,
cabe a
Igreja
apresentá-Lo como
o único
Salvador
do
mundo.
Ele é
verdadeiro
Deus e
verdadeiro homem l
Co
3.1 l l Tm
3 . 1 5 ;
C l
1 . 1 3 - 2 0 ;
2.9).
A
Igreja
de
Cristo
é a expressão visível do
Reino
de
Deus
(Mt
3.2;
Lc 10.9). Você tem
c o n s c i ê n c i a
de quem J e s u s é, fez e
rep resen ta?
li
O REINO DE DEUS
b PRESENTE NA IGREJA
l
Na
pregação cristocêntri-
ca.
Uma das
principais característi-
cas da Igreja de
Deus
é a
pregação
cristocêntrica. Pedro, no Dia de
Pentecostes,
proclamou com ousadia
o Cristo crucificado (At 2.36). Já o
apóstolo Paulo declara com firmeza
ser
es te o assunto principal de
suas
pregações: Porque nada me propus
saber
entre vós, senão ajesus Cristo
e este crucificado (l Co 2.2). A pos-
tura
coerente
e bíblica dos
primeiros
«cristãos fez com que a Igreja experi-
mentasse
um
crescimento quantitati-
vo e qualitativo no poder do Espírito
Santo (At 2.41,47). Cristo Jesus não
deve jamais ser substituído por ne-
nhum
outro assunto
em
n o s s o s
cul-
tos e
pregações.
Ele é o
fundamento
de todas as coisas. Por isso, devemos
proclamá-lo
com
absoluta fidelidade,
a fim de que as Boas Novas cheguem
a
toda
a
humanidade.
2. Na Comunhão. A palavra co
M munhão tem um sentido bem
amplo,
podendo indicar participação,
comu-
nicação,
auxílio, contribuição, soc ie-
dade, intimidade
e
cooperação.
A comunhão entre os irmãos
era a marca registrada da Igreja Pri-
mitiva,
pois o seu comportamento
estava
alicerçado sobre os valores do
Reino
de Deus A t
2.42-44).
Os que
ainda não são cidadãos do
Re ino
de
Deus precisam ver e sentir o amor de
Cristo
mediante
a
nossa comunhão
uns
com os outros GO 3.35).
3. No Serviço.
A Igreja de Cr is-
to é um organismo vivo e sua função
não se
limita
à
proclamação
do
Evan-
gelho. Ela serve ao Pai, mas também
ao próximo
(Mc
2 . 2 9 - 3 1 ) .
O
serviço
da Igreja consiste em ajudar,
suprir
as necess idades dos filhos e filhas de
Deus .
A igreja local, portanto, deve
socorrer
os nec ess i tados , as
viúvas
e
os desamparados.
Suas
obras
soc ia is
confirmam
e
legitimam
a sua
prega-
ção. A prática do serviço através do
Corpo de Cristo é um mandamento
do Senhor: Ama o teu próximo como
a ti
mesmo (Mc
2.31). A
proclama-
ção, a comunhão e o serviço farão da
Igreja uma
autêntica expressão
do
Reino de Deus Tg
2.14-26).
III. QUEM
É O
MAIOR
NO
REINO
DE
DEUS
1 O maior em humildade.
Jesus e s c o l h e u
homens falíveis para
se rem
seus
discípulos. Estes se de-
frontaram, tal como acontece ainda
hoje, com o orgulho e a ambição,
como
se vê na
passagem
de Marcos
9.33-37. Percebendo neles clara-
mente tais males,
J e s u s
tomou em
seus braços
uma
criança,
a fim de
ens iná - los a
respeito
da
humildade,
simplicidade e receptividade (Mt
18.2,4).
Como se rvos de Deus, devemos
ser
os maiores em humildade, amor
L I Ç Õ K S B Í B L I C S
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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a o p r ó x i m o , s a b e d o r i a , d o m ín i o
próprio
fé ,
e tc . Jesus
de ixou
bem
c laro q ue a verdad eira g rande za nã o
cons is te
nos
be ns mater ia is ,
na
fama
ou no
poder.
A
verdad eira
grandez a
e s t á
n u m
c o r a ç ã o q u e b r a n t a d o ,
con t r i to
e
puro
d iante do Se nh or (SI
34.18;
51 .17 ) .
2 O maior deve ser como
um a cr iança J e s u s u s o u o e x e m -
plo de uma cr iança para d e m o n s -
tr r
a s c a r a c t e r í s t i c a s q u e o s
s ú d i t o s
do seu
R e in o p rec isam ter .
O s
s e g u i d o r e s
d e
C r i s t o ca recem
s e r
i d e n t i f ic a d o s c o m o p e s s o a s
h u m i l d e s
e
d i s p o s t a s
a
serv i rem
a
D e u s e ao
p r óx im o
(L c 2 2 . 2 5 , 2 6 ) .
P or q u e J e s u s u t i l i zou u ma c r i ança
como e xem p lo? P o rque
as
c r iança s
nã o
es tão p reocupadas
com
ca rgos
o u
p o s i ç õ e s .
E l a s s ã o
h u m i l d e s ,
s i nce ra s e
ma n i fes tam
a
pu reza
d e
Cr i s to (M t
1 9 . 1 3 - 1 5 ) .
S i g a m o s o
e x e m p lo d o s p e q u e n i n o s
3 O m aior deve ser servo de
todos O maior no Re i no d e Deus é
o servo de t odos (Lc 2 2 . 2 6 , 2 7 ) . É o
que
serve
aos
en fermos,
aos
necess i-
tados e aos
fer ido s
sem
e sperar nada
e m t r oca (T g 1 .27 ) . N i s to , Cr i s to
o
e x e m p l o ,
itr» afram
3
Jesus
é o
nosso supremo
Sendo
E le o
Deus "bendi to eterna-
men te " (R m 9 .5 ) , por amor de todos
nós , hum i l hou -se e en t r egou -se a
s i
mesmo como sacr i f íc io expiador
dos
pecados
do
mundo
(E f
5 . 2 ;
Fp
2 . 5 1
1 ) . Você já p e n s o u o quan to
poderíamos inf luenciar o
mundo
se
v i v êssemos , d e
fato, c omo se rvos
d e
todos , ass im como nos re iv ind ica a
Palavra de Deus?
ON LUSÃO
A
Igre ja
d e C r i s to tem a r e s -
p o n s a b i l i d a d e
d e
p r o c l a m a r
e
d e m o n s t r a r a s v i rt u d e s d o R e i n o
de D e u s a t o d a c r ia t u ra (1
P é
2 . 9 ) .
N e s t e mundo , nós os sa l vos , a q u i
e s t a m o s pa ra se rv i r ao S e n h o r e
ao
próx imo
(F p
2 .3 ,4 ) .
U m
dia,
e s -
ta remos para
t o d o o
s e m p r e
c om
o Senhor . Mas
e n q u a n t o
e s s e d ia
não
c hega , s i gamos
o
e x e m p lo
d e
C r i s t o , q u e s e n d o D e u s ,
t o m o u
a
f o r m a
d e
s e r v o
(F p
2 . 5 - 1 1 ) .
Q u e
v e n h a m o s , c o m o Igreja d o S e n h o r
J e s u s C r i s t o , e v ide nc i a r
o
R e in o
d e
Deus nes te
m u n d o a t ravé s
de nos -
sa v ida , t e s t e m u n h o
e
p roc lamação
d o E v a n g e l h o .
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
5
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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RESPOND
Quem é a representante do
Reino
de
Deus
na
terra?
2. Como a Igreja deve apresentar Cristo a sociedade?
3. C o m o o Reino de Deus se faz p resen te na Igreja?
4. De acordo com a l ição, como o Corpo de C r i st o exp ress a o Reino de
Deus?
5 . Por que o Senhor
Jesus
apresen tou um a cr iança aos d i sc ípu los?
VOC ULÁRIO
Cristocêntrica Cristo
no
cent ro d e
tudo
Quantitativa Quantidade.
Qualitativo
Q ue
deter-
mina a qual idade.
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07 de agosto de 2011
A
E F I C Á C I A
O
T E S T E M U N H O
C R I S T Ã O
TEXTO ÁUREO
[...]
e ser-me-eis testemun has
tanto
em
Jerusalém como
em
toda Judeia
e
Sama-
ria e até aos
confins
da terra At 1.8).
RDADE PRÂTIC.
fomos chamados apenas para
fruir
dos
benefícios
da salva
mas
também
pa ra tes temu
r do
Salvador
a um
mundo
que
no maligno.
LEITURA DIÁRIA
Somos o sal e a luz deste
mundo
Terça l 4.5,6
Tem perados com sal nos atos
e
nas
palavras
Quarta
Rm 12.1,2
Devemos
influenciar
o mundo
A luz e as
boas obras
A luz d iss ipa as trevas
Sábado At 1 8
Somos testem unhas
do
Senhor
todo o lugar
mumm
L I Ç Õ E S
B Í B I .I C A Í
7
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Mateus
5.13-16;
Romanos 12.1 2
Mateus
S
- Vós sois o sal da terra; e se o
sal for
insípido
com que se há de
salgar? Para nada mais
presta
senão
para se lançar fora e ser pisado p elos
homens.
- Vós sois a luz do mundo; não se
pode esconder uma cidade edificada
sobre um monte;
5
nem se acende a candeia e se
coloca debaixo do alqueire mas no
velador e dá luz a todos que estão na
casa.
16 -
Assim resplandeça
a
vossa
luz
diante dos homens para que vejam
as vossas boas obras
e
glorifiquem
o
vosso
Pai
que
está
nos
céus.
om nos
2
-
Ro go-vos pois irmãos pela com-
paixão de Deus que apresenteis o
vosso corpo em sacrifício vivo santo e
agradável a Deus que é o
vosso
culto
racional.
- E não vos conformeis com este
mundo mas transformai-vos pela reno-
vação do vosso
entendimento para
que
experimenteis qual seja a boa agradá-
vel
e
perfeita vontade
de
Deus.
INTRODUÇÃO
Na l ição de hoje, veremos que
Jesus
fez uso de dois
conhecidos
símbolos — o sal e a luz — para des-
crever
a dupla
função
do
crente neste
mundo tenebroso. Com o
sal da
terra
e
luz do mundo, o cre nte , pelo E spírito
Santo, conduz os perdidos até Cristo,
o Salvador. É nossa responsabi lidade
iluminar, dar sabor e preservar o mun-
do da corrupção.
I O
CRISTÃO
COMO
SAL
DA TERRA
1.
A função de preservar.
Prese rva r é uma das funções pr i -
mordiais do sal. Ele age c o m o um
a n t i s s é p t i c o n a t u r a l ,
evitando a
decomposição
dos alimentos.
Jesus
usou a metáfora do sal para ens inar
aos
d isc ípu los , e também a nós, que
dev em o s te r uma atuação preserva-
dora no
mundo,
onde os p ad r õ es
morais são cada vez mais ba ixos .
Como c rentes , devemos
ser
san tos
em
toda
a
nossa maneira
de agir,
pensar e falar M c 9.50 . Nen h um a
palavra
torpe deve
sair
dos nossos
lábios, pois, co nform e
afirma
o após-
tolo Paulo em sua epís to la aos Colos-
senses
4.6, a nossa palavra deve ser
sempre
agradável e tem pera da com
sal , para que saibamos responder a
cada
um
como convém.
2 A
função
de temperar
O sal
realça o sabor dos al imentos, porém
ele deve ser usado com equilíbrio,
pois se, por um lado, uma co mida sem
sa l é insípida, por
outro,
um al imento
salgado
é
insuportável
e
prejudicial
à
saúde. O crente deve ser como o sal,
ou seja,
trazer
sabor e equilíbrio à
vida daqueles que estão angustiados,
deprimidos, desesperados
e que não
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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encontram solução
para
os
seus
pro-
blemas e frustrações. Para ser sal n es te
mundo é necessário que o crente ore,
tenha prazer
em
meditar
na
Palavra
de
Deus,
participe
das reuniões de
culto
ao Senhor , ame e
demonstre
esse
amor
ajudando ao
próximo
(Tg
2.1 4-26). Viva de modo equilibrado e
abundante na presença de Deus, pois
há muitas
pessoas
que precisam de
você (Lc 7.31-35).
3.
Preservando
e
temperando
( o
mundo. Uma
sociedade deteriora-
da pelo pecado necess i ta de crentes
autên t icos ,
santos, honrados
e que
t e s t e m u nh e m ousadamente de Je s u s
(Lc 14.34,35; C l 4.5,6). Primemos
pela retidão e pela conduta ilibada
no lar, na escola, no trabalho, na vi-
z inhança , na igreja,
etc.
O
crente
que
y anda segundo
a
Palavra
de
Deus leva
as
pessoas
ao
Salvador.
Há,
infeliz-
mente,
os que n ão
entram
e
impedem
out ros d e entrarem no Re ino de
Deus
(M t 2 3 . 1 3 - 1 5 ) , pois escandalizam
a
/obra do
Senhor
e
motivam
os
ímpios
a murmurarem contra
D e u s
(R m
í- 2.24). Muitos, apesar de crentes,
\o irresponsáveis, preguiçosos,
de-
sonestos, caluniadores, etc. A ética
do
Reino exige
de nós um
alto nível
de
comportamento
em
relação
ao
mundo; e is o no sso supremo alvo.
Somente assim
a
nossa pregação
tornar-se-á
legitimamente eficaz.
II. O CRISTÃO COMO
Z
DO
MUNDO
1. A luz. Ass i m como o sal faz a
diferença
na
alimentação,
a luz
tam-
bém é fundamental em um ambiente.
Certa
vez, o
Senhor Jesus
afirmou: Eu
sou
a luz do mundo; quem m e
segue
não andará
em
trevas,
m as
terá
a luz
da vida
Oo
8.12). A luz simboliza
clareza, transparência, conhecimen-
to,
direção
e
revelação divina. Assim
Um cristão
deve
brilh r
t nto
em su
vida
que um
pessoa não
possa viver
com ele
um
semana
sem
conhecer
o
evangelho.
como a lua reflete a luz do sol, o crente
deve resplandecer os raios do Sol da
Just iça
num mundo
escurec ido
pelas
injustiças e pecado (M l 4.2; J o 9.5;
Lc
2.32). Não podemos nos esque-
cer de que as trevas jamais podem
sobrepujar
a luz
porque quando
esta
chega,
a escuridão desaparece (l Jo
1 .5 ; J o 1.9).
2. O Pai das luzes . Na Bíblia,
Deus é chamado de Pai das luzes
(T g
1 . 1 7 ) .
Esta expressão mostra
Deus
como o Criador das luzes do
universo
(o
sol,
a lua e as
estrelas),
bem
como
o Pai de
toda
a iluminação
espiritual. O verdadeiro cristão deve
ser
luz no
Senhor. Antes éramos tre-
vas,
m as
agora somos
luz no
Senhor .
E
por
isso mesmo, devemos andar
como
filhos da luz (Ef
5.8)
e
como
astros
no
mundo
(Fp
2 .1
5).
Estar
na
lu z indica possuir a graça plena de
Deus para uma vida
santa.
O cristão^
é como uma cidade edificada sobre'
um monte ,
exposto
o tempo todo
perante
o mundo. Somos chamados
por
Deus
para iluminar a sociedade
em que
vivemos
(M t 5 .16) .
3. A manifestação da luz pe-
las
boas
obras. Ser discípulo signifi-
ca difundir a luz de Cristo. E como isto
é possível? Quando apresentamos as
LIÇÕES
B Í B L I C S
9
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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boas
obras à sociedade onde v ivemo s
(M t
5.16) ji
através des tas boas obras
que a
nossa
luz
deve
brilhar.
Então,
o
Eterno
Deus será
glorificado.
Você
foi
chamado para
ser
como
um
farol
da
verdade
do
Evangelho.
Não oculte, ou
ofusque , a luz de C risto em sua vida,
mas deixe-a resplandecer diante do
mundo
através
daquilo que
você
é,
faz e
diz.
Ill O TESTEMUNHO
DO CRENTE
1.
No
campo missionário.
O
mundo
é o
nosso campo
missionário,
o lugar onde a nos sa fé é provada e
evidenciada mediante o que
falamos
e
fazemos
(Tg
2 . 1 4 - 1
7).
Logo,
a
vida
cristã
não
deve res tringir-se
ao
templo
onde, semana lmente ,
r eun i m o-nos
para adorar a Deus. A nossa fé deve
ser
irradiada
por intermédio de uma
.vida
santa e fru t ífera . So m os cha-
imados a
influenciar
e
transformar
o mundo
através
de
Cristo
Jesus
O o
15.16; 17.18,23) .
2
Em sua
comunidade Ser sal
e luz numa sociedade como a nossa
implica na disp os ição de falar de Cristo
aos
m i lhões que pe recem por não ter
aceitado ainda o Evangelho. Quem não
se
e nt r is tece a o ouvir notícias de que
adolescentes
e jovens
morrem todos
os
dias devido
às
drogas
e ao
álcool?
Eles precisam desesperadamente do
Evangelho. Quem não se angust ia
em
sabe r que, neste exato mo me nto,
há
mi lhares
de pessoas, no
Brasil,
v i-
vendo em extrema miséria espiritual,
moral
e
m aterial?
E
muitas destas pe s-
soas
estão
morrendo
ao
nosso
lado.
Ignorar
ta l
realidade
e não
faze r nada
para am enizar
essa
situação é pecado:
"Portanto, aquele que sabe que deve
fazer o bem e não o faz, nisso está
pecando"
Tg 4. l 7 -
ARA).
3 Na
igreja
local A
Palavra
de
/beus
nos
ensina
que a
m ani festação
da luz de Cris to através de no ssa s
boas
obras tem uma
finalidade:
Glor i ficar o Pa i Ce lest ia l (Mt 5.1 6) .
Quando a
nossa mensagem coaduna-
se
às
ações
que
prat icamos,
o
nome
do
Senho r
é
exaltado.
Você
já se
perguntou
o que as pessoas
d izem
a seu
respei to
e da sua
igreja local?
Pense
n isso
CONCLUSÃO
O sal
preserva,
dá
sabor
e
e quilí-
brio à vida. O sal
representa
o
nosso
caráter; a luz fala do nosso tes temu-
nho. Levemos a sério o ens ino dejesus
em
relação
às
metáforas
do sal e da
luz.
Sem
perda
de
tempo, real izemo s
as
boas obras para
as
quais fomos
chamados (E f 2 . 1 0 ) . Não p o d e m o s
desperdiçar
a oportunidade de
teste-
munhar de Cristo, i luminar o mundo
e fazer o bem (Tg 4 .1 7).
IBLIC S
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RESPOND
Qual
a
função
do
sal ?
2.
O que a
luz simbol iza?
3.
De
acordo
com a
lição,
o que
signif ica
ser
discípulo?
4.
Qual deve
ser o
nosso campo miss ionário?
5.
Você te m deixado a luz de Cristo bri lhar em sua vida?
VOC ULÁRIO
Antisséptico
Substânc ia
capaz de impedir a
ação
de
micróbios; desinfetante.
Decotnposiçã Estrago,
apodrec imento .
Metáfor S e m e lhança
sube n tend ida en t re o sen-
tido próprio
e o
figurado
Coadunai
Conformar -se ,
harmon iza r - se .
Irradiar
Espalhar, propa-
gar,
difundir
L I Ç Õ E S
B Í B L I C A S 3
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de
agosto
de
2
l
A
B E L E Z
DO
S E R V I Ç O C R I S T Ã O
TEXTO ÁUREO
Ora,
se eu,
Senhor
e
M estre,
vos
lavei
os
pés,
vós
deveis também lavar
os pés
uns a os outros
Jo 13.14 .
LEITURA DIÁRIA
egunda
s
6 8
A disposição do servo
O v lor
do serviço em amor
Quarta
Rm
12.5-8
O serviço do cristão
O
servo
e a
humildade
Sexta At 2.42 47
Servindo uns aos outros em comunhão
Devemos exemplo
do Mestre
servir
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LEITURA
BÍBLICA
l
EM CLASSE
João
3.
2-1
7; Atos 2.42-47
João 3
-
Depois
que
lhes lavou
os
pés
e
tomou as suas vestes e se assentou
outra vez à mesa disse-lhes: Entende is
o que vos tenho feito?
13
-
Vós
me chamais Mestre e Senhor
e
dizeis bem porque eu o sou.
14 - Ora se eu Senhor e Mestre vos
lavei os
pés
vós
deveis também
lavar
os pés uns aos
outros.
15- Porque
eu vos dei o
exemplo
para
que como
eu vos
fiz façais
vós
também.
16 - Na
verdade
na
verdade vos digo
que
não é o servo
maior
do que o seu
senhor
nem o enviado
maior
do que
aquele que o enviou.
17
- Se
sabeis essas
coisas
bem-
aventurados sois
se as
fizerdes.
Atos
2
42 - £
perseveravam
na
doutrina
dos
apóstolos
e na
comunhão
e no partir
do pão e nas orações.
43 - Em
cada alma havia temor
e
muitas maravilhas
e
sinais
se
faziam
pelos
apóstolos.
44 -
Todos
os que
criam estavam jun-
tos e tinham tudo em comum.
- Vendiam suas
propriedades
e
fazendas
e repartiam com
todos
se-
gundo cada um
tinha
necessidade.
- E perseverando unânimes todos
os dias no templo e partindo o pão em
casa comiam
juntos
com
alegria
e
singeleza de coração
47 -
louvando
a Deus e caindo na
graça
de
todo
o
povo.
E
todos
os
dias
acrescentava
o
Senhor
à
Igreja aqueles
que se haviam de salvar.
INTRODUÇÃO
É
com amor
altruísta
e
des in te -
ressado que
devemos serv i r
ao Se-
nhor jesus
e ao
próximo.
No
Reino
de
Deus,
o
serv iço
só tem
valor quando
o
amo r divino está presente
no
cora-
ção
daqu eles que p rofessam serv i r a
Jesus (l Co 13 .3 ) . Por conseguinte ,
servir ao
próximo,
c o m o Jesus ens i -
nou, equivale
a
servir
a
Deus.
Libertos da servidão do pecado,
trabalhemos com alegria e ação de
graças
para
o
nosso Senhor
e Re i (Mt
20.28). Aux i l iem os
ao
nosso próximo
como gostaríamos
de ser
auxi l iados
(Mc 12.31; Lc 10.25-37; l Jo 3.16).
Esta é a mais perfeita lei do amor.
i /\3> V«/\K/\v l
tlv j
I
Iv-Ai
UC/
SERVO DE CRISTO
1.
Amor.
O
amor,
a
disposição
f em servir a
Deus
e ao
próximo,
a
^abnegação e a dil igência são marcas
registradas do servo que realmente
ama a Cristo ̂E le es tá sempre d is -
posto a apoiar e ajudar ao próximo,
/sem
esperar nada em troca* Como
Isaías — Eis-me aqui (Is
6.8)
— é sua
filosofia
de
vida.
O
servo
fiel não tem
preferência
por
tarefa, pois
seu
desejo
é ajudar ao necessitado.» Para o servo
de Cristo nã o há tarefas boas ou ruins,
pois
o
amor
a
Deus
e ao
próximo
faz
com que todos os obstáculos sejam
transpostos
(l Jo
4.18).
2.
Compromisso.
S e r v i r
a
é um grande privilégio. C o mo
servos
do
A l t íss imo temo s
um
co m-
prom isso com E le e com o próx im o
(M c l 2.30,31).(^ emos
um
missão^
a
cumprir. Devemos exec u tá - la com
excelênc ia
(Lc 9.62), pois o verdadei-
ro servo procura sempre dar o seu
melho r (E f 6.5-9) . Com zelo e cuida-
L I C Õ E S
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do o servo deve dem onstrar o amor
divino
por
in termédio
de
suas
ações
e palavras, exaltando sem pre o nome
do
Senhor.
O seu
alvo
e a sua
meta
são: darei o melhor de mim .
3
Humildade A q u e l e
que
serve
ao Se n h o r não deve jamais
S
vanglor iar-se
dos
seus fe i tos, pois
nossa capacidade e recu rsos vêm de
Deus
(2 Co
3.5 ). Todo
o
sucesso
na
obra de Deus deve
ser
atribuído tão-
somente
ao
Todo-Poderoso
(Fp 2 .1 3).
Reconhecer esta verdade a juda-nos
\/a blindar a a lma contra o orgulho,
:
a
vaidade,
o
egoísmo,
a
h ipocr is ia
e outras arma di lhas do coraç ão (Pv
4 . 2 3 ;
Mt 1 5 . 1 9)f Manter
um
caráter}
3 íntegro no exe rc íc io do serv iço
cr is -
I tão tem de ser o
n o sso objetivo.
II O SERVIÇO CRISTÃO
1.
Ordenado pelo Senhor.
[ J e s u s , n o s s o M e s t r e , d e u - n o s o
inigualável exemplo
de
serv iço
(M t
20.28) .
A
Bíbl ia Sagrada
faz
a lusão
às
palavras
de
Cr isto sobre
a
honra
que o P ai Ce lest ia l conce derá àque-
les que o serv em : Se a lguém me
serve, s iga-me,
e,
onde
eu
est iver,
ali es ta rá também o meu servo . E, se
alguém me servir, meu Pai o hon ra-
rá
Oo
l
2.26). Serv i r
a
Cr isto requer
um co mp rom isso pessoa l com
Ele,
guardando
os
seus e n s i n a m e n to s ,
j negando
a nós
mesmos
e
segu indo-o
(incondicionalmente (Mc 8.34).
2 Em
relação
a
Deus
Tam-
(fbém se rv imos ao S enhor me diante a
y
nossa adoração.
A
palavra adoração,
no
grego,
é um
te rmo
que
des igna
ministério ou serv iço ; é o cu l to ao
Supremo Criador (Lc 1 . 2 3 ; Hb 1 0 . 1 1 ;
J o 4 . 2 3 , 2 4 ) . O
termo
t a m b é m é
usado para indicar o cu l to da Igreja
.Primitiva (At 2.42). Portanto, o cu l to
-cr is tão é ce lebração, é vida, é entre-*
ga,
é
se rv i ço para
Deus .
Em relação ao
próximo
O li
fvm
de Atos dos Após tolos mostra que
a Igreja Primitiva poss uía um cu idado
singular para com os nece ssi tados
(2.42-47).
Ela estabeleceu, inclusive,
um
fundo soc ia l pa ra ampará - los
(2.45; 4 .34 ,35 ) .
Este
comportamento
está consoante ao ensino de Cristo (Mc
l 2 . 3 1 ) e ao dos apó stolos: Então, en-
quanto temos tempo, façamos o bem
a todos (G l
6.10). Precisamos
segui r o
exemplo
dos crentes da
Igreja Primiti-
va, promovendo o Evangelho e o alívio
do sofrimento alheio (At 6.1-7).
III
A
MISSÃO
DA
IGREJA
NESTE MUNDO
1
Proclamar a Palavra de
Deus
A Igreja precisa, com urgên-
cia, levar
o
Evangelho
de
Cristo
até
aos confins da terra. Para
cumprir
^plenamente
a sua missão, e la deve
r'utilizar-se de todos os me ios d i s - po
ar
livre, campanhas evangel íst icas,
retc.
A
mídia, quando ut i l izada
com
eficiência, ét ica e sabedor ia , tem um -
papel preponderante
na
proclamaç ão
t
da mensagem cr is tã .
2 Viver em
comunhão
O amor
e a
comunhão entre
os
irmãos
são a
prova
do
fervoroso amor
da
Igreja
ao
Senhor.
Onde há contendas e divisõe s,
ia igreja esfria-se em seu amor a C risto
j
e ao
próximo.
O amor e a com unhão
são carac teríst icas que evidenciam
o tipo de relação que tem de haver
entre nós e o Senhor Jesus. Tais ca-
racterísticas servem
de
tes temunho
a o _ s não crente s, pois
dgjupnsjTarn,
na
prát ica, a mensagem que pregamos
Oo l 3 .34 ,35 ; At 2.42,47; 2 Co 8.4; l
Jo l .7). A comunhão dos santos pode
ser
vista na experiência da conversão
(l Jo l
.3),
na
pa rticipação
da
Ceia
do
Senhor
(l Co 0.16),
nos
sofrimentos
alheios
(Fp
3.10;Tg
5 .16) e no
relacio-
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namento
com nossos
irmãos
em C r is -
to
(Rm 12.18;
E f 2 . 1 4 ; H b
12.14).
3 Servir a
Deus
e ao
próximo
Salvos em Cristo, temos a responsa-
bilidade e o compromisso de servi r a
Deus e ao próx imo (M c 10 .43; 2 C o
8.13,14;
Hb
6.10 .
A
dedicação
do
servo
de
Deus (gr.
diakonia
para
com
o neces sitado é um a expressão de fé e
espir i tual idade
por
expressar
o
amor
de
Deus (l Jo 3.16). Não podemos es-
quecer-nos de que a fé e a ação devem
caminhar juntas.
A
Palavra
de
Deus
assegura-nos
que a fé sem
obras
é
morta (Tg 2.7). Infel izm ente, m uitos
confessam
a C r i s to como Salvador,
mas não servem a
Deus
e nada fazem
em favor do seu sem elhante.
CONCLUSÃO
A
pregação da Palavra de Deus,
a comunhão
e a
prática
do
serviço
formam o tripé da M issã o In tegra l da
Igre ja. O homem é um ser integral.
Portanto,
o
Evangelho
de
C r is to tam-
bém é integral . Eis po rque temos de
pregar
o Evangelho a
toda
criatura,
amenizar
o
so f r imento
do
enfermo,
matar
a fom e ao
faminto
e
amparar
aque les qu e p rec i sam de um ombro
amigo. Q uando os c ren tes co loc am -
/se à disposição de Deus para realizar
a
su a obra in tegra lme nte, a igre ja
local também cu m pre, in tegra lme n-
te, o
serv iço c r i s tão
(M t
28 .19 ,20 ;
C n 1 .26 ,28 ) .
D e
acordo
com a lição,
cite
as
característ icas
do
servo
de
C r is to .
2. Quais as marcas registradas do servo que ama C r is to?
3.
Qu e exemplo o M estre amado
deixou
para os seus discípulos?
4.
Qual
a
missão
da Igreja
neste
mundo?
5. Você está disposto a servir ao Senhor e ao
próximo?
VOCABULÁRIO
Integral:
Inteiro.
Amor Desinteressado:
Amor abnegado,
desp rend ido .
Blindar Proteger,
resguardar .
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
5
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Lição 8
2 de
agosto
de 2 17
mmmmmm
I G R E J
—
G E N T E
T R AN S
F O R M D O R
D
S O C I E D D E
TEXTO ÁUREO
Jesus, tendo ouvido isso, disse-lhes:
O s
sãos não
necessitam
de
médico,
mas
sim os que
estão doentes;
eu não vim
chamar
os
ustos
mas sim os
pecadores
Mc
2.
7 .
VERD DE PRÁTIC
esus
confiou-nos
a
missão
de
trans-
r
a sociedade, na qual estamos
idos através do Evangelho.
LEITURA DIÁRIA
Segunda
G n 1.26 27
A
criação
do
homem
e da
mulher
A formação
da
primeira família
Quarta
G n
4.17-6 2
A formação da so ciedade
Jesus se relaciona com a sociedade
_
Sexta - Fp 2 7; U 22.27
l O exem plo
de Jesus
para a Igreja
| Sábado lTm 2.
l
-8
A responsabilidade da Igreja para
com a sociedade
36
L I Ç Õ E S B Í B L I C S
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EM CL SSE
Marcos 2.13 1 7; tos 2.37 41
l 3 - E
tornou
a
sair para
o
mar
e
toda a multidão ia ter com ele e ele
os
ensinava.
14
- £,
passando
viu
Levi filho
de
Al-
feu
sentado
na
alfândega
e
disse-lhe:
Segue-me
E levantando-se o seguiu.
l S
E
aconteceu que estando sen-
tado
à
mesa
em
casa deste também
estavam sentados à mesa com Jesus e
com
seus
discípulos muitos
publicanos
e
pecadores porque eram muitos
e o
tinham seguido.
\B Eos
escribas
e
fariseus vendo-o
comer com os
publicanos
e
pecadores
disseram
aos
seus discípulos:
Por que
come
e
bebe
ele com os
publicanos
e
pecadores?
17
E
Jesus tendo ouvido isso
disse-
lhes: O s são não
necessitam
de
médi-
co mas s im os que
estão doentes;
eu
não vim chamar os justos, mas sim
os
pecadores.
7
Ouvindo
eles
isto compungiram-
se em seu
coração
e
perguntaram
a
Pedro e aos
demais apóstolos:
Que
faremos varões irmãos?
38 - E
disse-lhes
Pedro: Arrependei-vos
e
cada
um de vós seja balizado em
nome
de Jesus Cristo
para perdão
dos pecados
e recebereis o dom do Espírito Santo.
- Porque a promessa vos diz res-
peito a vós a
vossos
filhos e a todos
os que estão longe: a tantos quantos
Deus
nosso Senhor
chamar.
- E com muitas outras palavras
isto testificava
e os
exortava dizendo:
Salvai-vos
desta geração perversa.
41 - De sorte que foram batizados os
que
de bom grado receberam a sua
palavra; e naquele dia agregaram-se
quase três mil almas.
INTRODUÇÃO
J e s u s
vivia
de acordo com os cos-
tumes
e
tradições
da
sociedade
judai-
ca. Ainda criança, foi levado, certa vez,
por s e u s pais a je r u s a lém por ocasião
da Páscoa. Quando adulto frequenta-
va a
sinagoga, pagava impostos
e,
s e m p r e que
convidado, participava
de
eventos socia is^F oi numa festa dei/
casamento
qu e realizou o s e u primeiro
milagre. E m seu estilo de
vida
simples
e
modesto,
vivia
como
um
homem
do
povo, embora f os se o Re i dos reis e
Senhor
dos
senhores.
{ Foi e m meio às
pessoas
que Ele
transformou a sociedade e o mundo.
Pregava, ensinava, curava os enfermos,
libertava os oprimidos pelo demónio e
compadecia-se dos que tinham fome.
((Ele
cumpriu a sua missão de tal forma
qu e
ficou
conhecido como o amigo de
pecadores (M t 1 1 . 1 9 ) .
fComo Igreja de Deus, temos uma
missão a cumprir junto à sociedade
como sal da terra e luz do mundo (M t
5 .13 ,14 ) . Nossa missão
é
transformá-
la
através do poder do Evangelho de
Cristo.
\. A IGREJA E
1. O que é uma sociedade?
O
dicionário Houassis define soc i e -
dade como agrupamento
de s e r e s
qu e
convivem
e m
estado gregário
e
e m colaboração, cidadania e frater-
nização mútuas . D e u s
não
criou
o
homem para qu e
v iv e s s e
isolado. P or
flsso constituiu a família (Gn
1.28),
a
célula
básica
da
sociedade
e da
nação.
A partir
da
família
de
Adão
e
Eva,
os
s e re s humanos começaram a formar
outros agrupamentos
soc ia i s
mais
complexos. S e m a família a sociedade
é impossível.
L ÇÕ S
B Í B L I C S 7
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OSenho rJesus ,
ao
v i rae s te mun-
do nasceu em uma família. Verdadeiro
homem e Verdadeiro Deus, conviveu
numa sociedade imperfeita
e
pecado-
(ra,
a f im de
t ransformá-la através
das
boas n ovas de salvação.
2. Jesus e a sociedade. Desde
fa infância, Jesus
sabia como agir e
interagir numa sociedade organiza-
^ d a
(Lc 2 . 52 ) . Ele era amorosamente)
amis toso
(Lc 2 .39-51 ) .
Relacionava-se
inclusive com os desprezados e ma rgi-
nalizados.
Sua
pregação
e
ensino eram
inclusivos: alcançava
os
l ep rosos ,
os
opr imidos pelo Diabo, cego, co xo s,
e t c ( M t 4 . 1 5 - 1 7 ; Lc 7 .21 ,22) .
Ao contrário
dos
escr ibas
e
fari-
seus , Jesus
não se importava de estar
na
companhia
de
publ icanos
e
peca-
dores
(M c
2 . 1 5 , 1 6 ) . Antes , inves t iu
seu tempo nas pessoas q ue realmente
dEle
precisavam
e^esejavam
ouvir
á\a
me nsagem pois segundo
afirmou
j
"não necess i tam de médico os sãos ,
mas
s im,
o s
d oe n tes " (M t9 .1 2 b ).
Siga-
mos o e xemplo do no sso Mestre
^
3. A Igreja na
sociedade.
A
Igreja
de
Cr is to
é
como
um
farol
em meio à escu r idão des te mundo,
po r
isto
s e u s
membros devem
te r
uma
conduta i l ibada
(Fp 2.1 5). Caso
contrário,
não terão a credibi l idade
/ n e c e s s á r i a ao p regar a Palavra de\. A
ser inse ns ível diante dos sof r imentos
e
m azelas
qu e
in felicitam
a
sociedade.
Nossa obrigação é es tender as mãos
aos necess i tados
( l Jo 3 .1 7).
(S abemos
que
a lgumas medidas
>
têm de ser tomadas pelo pode r público
para
que os
s of r ime ntos socia is se jam
mino rados. Todavia, a igreja local pode
e deve contribuir, realizando campa-
nhas
como, po r exemplo, al fabet iza-
ção de adul tos, exames prevent ivos,
socorro
às
vítimas
de
tragédias
e catás-
t rofes,
etc. Contribuamos, pois, com
ações
que
cooperem para melhorar
a
sociedade, demonstrando, na prática,
o amor de Cristo e a ef icácia com pleta
do
Evangelho
l Tm
6.5).
II. A
IGREJA
E A
PROTEÇÃO
SOCIAL
1.
Através
da
oração. Um
( r e c u r s o e f i c a z
e
p o d e r o s o p ar a
abençoar e proteger a nação é a in-
te rcessão
d o
povo
de
Deus .
A
Igreja
é
exortada a orar por todo s os hom ens ,
indist intamente,
bem
como pe las
au -
tor idades const i tu ídas
l Tm
2 .1 -8) ,
ra
fim de
te rmo s
uma vida
t ranqu i la
1
e sossegada
(v.2). Clamemos
a
Deus
em favor da nação, pois "a oraç ão
feita por um
justo
pode
muito
em
seus e fe i tos" (Tg 5 .1 6b).
2. Por intermédio dos
con
selhos divinos. A Palavra de Deus ;
revela
que os
reis
teme n tes
ao
Senhor
recebiam
cons e lhos
e
o r ien tações
dos
profetas (2 Cr 2 0 . 1 4 - 1 8 ; Is 37.1-7) .
Os
mensage i ros
do
Senh or exerc iam
um a função social
muito
importante:
denunciavam as injus tiças so ciais e o s
pecados
do povo e dos governantes
J r
2 . 1 2 , 1 3 , 1 9 ; 25 . 3 -7 ;
M l
1 . 1—2.17 ) .
L I Ç Õ E S B Í B L I C S
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(
Hoje
há
chefes
de
Estado
que )
também procuram
c o n s e l h o s
de
pastores. Clamemos
a Deus
para
que
levante
homens autênticos para
que
falem ousadamente
a sua
Palavra.
S i m ,
homens irrepreensíveis, a fim
de
aconselharem
e
confrontarem
os
pecados da
nação
(Mc 6.1 7,1 8).
3 Por meio dos valores
cristãos Quem não gostaria de
viver
numa sociedade cujas políticas
públ icas
fossem justas
e
equânimes?
No
Decálogo
(Êx 20) e no
Sermão
da
Montanha (M t
5 —7 ) ,
encontramos os
fundamentos para
se
edificar
uma
nação
mais
justa e igualitária. S e
a sociedade pautar
o seu
modo
de
viver pelos princípios estabelecidos
por Deus nas Escrituras Sagradas,
n ão
mais assistiremos
a su a de-
gradação ética, moral e espiritual.
Carecemos
desesperadamente des-
tes
fundamentos. Tais princípios
e
valores
vêm rareando na família, na
soc iedade e no
Estado.
Que
jamais
venham a faltar na igreja. Tais princí-
pios
são
atemporais
e
servem como
um
escudo
à
nação.
IGREJA E ASSISTÊNCIA
À
SOCIEDADE
1
A
evangelização
Evange-
lizando,
a igreja muda o cenário
da sociedade, na qual acha-se es-
tabelecida. Cabe-nos igualmente
minimizar
o
sofrimento alheio
(l
Jo
3.18;
Tg
2 . 1 4 - 1 8 ) ,
manifestando
o
amor
de Deus através de ações
c o n c r e t a s .
Dediquemo-nos, pois,
a
socorrer
os
enfermos, viciados
rem drogas, órfãos, viúvas e idosos
^ d e s am parad os .
Em seu
ministério,
o
Senhor J e s u s ajudava
a
todos.
Ele é o Servo de Jeová (Is 53.4; Lc
22.27;
Fp 2.7). Paulo também muito
se
preocupava
c om os ne c e s s i t ad os
l Co 1.1).
2 A
ação
social
Sem
dúvi-
da, a evangelização é a(suprema\o d
^ d e ve m os
conscientizar-nos
de
que]
a
ação social
também
faz parte
da
tarefa
que nos
confiou
o Senho r (Mt
28.19,20; Tg 1.26,27). Por acaso
não agiam assim o Senhor
Jesus
e
os apóstolos?
3 Restaurando a sociedade
fÀ
degradação
dos
valores familiares,
^as
drogas, a criminalidade e outros
sintomas igualmente maléficos
evidenciam o caos em que vive a
soc iedade.
Cabe
a
Igreja
de
Cristo,
portanto,
lutar contra tais coisas.
Através
da
Palavra
de
Deus, conde-
n e m o s a
prostituição,
a pedofilia, o
aborto,
a
corrupção, etc.
Não nos
conformemos
com a
filosofia deste
mundo
(Rm 12.2) ,
pois a Igreja do
Senhor é a
coluna
e
firmeza
da
ver-
dade (l Tm
3 . 15 ) .
CONCLUSÃO
Como servos de Deus, somos
agentes
de sua
graça salvadora
para evangelizar, fazer missões
e
mostrar a todos, na prática, o
n o s s o
amor
(C l
6.10).
É
tempo
de
oferecer
à sociedade tanto o Pão que desceu
do céu,
J es us
Cristo, como o pão
que brota da terra. O mesmo Senhor
que ordenou: Ide e pregai também
recomendou: Dai-lhe
vós de
comer .
Através
da
Bíblia Sagrada, influencie-
mos e
transformemos
a
sociedade,
para que o nome de Cristo seja glo-
rificado entre
os
homens.
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De
acordo
com a
lição defina sociedade.
2.
Como era a pregação e o ensino do Mestre?
3. O que podemos encontrar no Decálogo e no Sermão da Montanha?
4. Como a Igreja pode mudar o cenário atual da sociedade?
5. O que
você gostaria
de
fazer para ajudar
a sua
comunidade?
VOC BULÁRIO
Que não
e xc l u i
ninguém.
Minorai Abrandar
suavizar.
infelicitam
Causar
a
infel ic idade.
Equânimes
Imparcial ida-
de ret idão.
Rareando
Tornar-se
raro.
temporal Q ue indepen-
de
do
tempo.
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
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28 de agosto de 201J
P R E S E R V A N D O
A
I D E N T I D A D E D A I G R E J A
TEXTO ÁUREO
M as temo que, assim como a
serpente
enganou Eva com a sua
astúcia, assim tam-
bém sejam de alguma sorte corrompidos os
vossos
sentidos
e se
apartem
da
simplicida-
de
que há em Cristo 2 Co 11.3 .
VERDADE PRATICA
xiste um meio de a Igreja de
Cris
ervara sua
identidade como
a
por
Excelência
do
Reino
de
•s: obedecer amorosa e incondi-
iagrada.
LEITURA DIÁRIA
Secunda
• -
Mt
16.18
Jesus edifica sua Igreja
Terça
- At 2O.28
A
Igreja é universal
Quarta
At
l
5.4
A
Igreja local
Quinta
Ef
2.20;
l Co
3.11
Cristo:
o fundamento da Igreja
ext
- Ap
2.4 5a
O
primeiro amor
e as
boas obras
podemos
perder
a
simplicidade
L I Ç Õ E S B Í B L I C A S 4
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LEITURA BÍBLIC
EM
CL SSE
Atos
20.25 32
25
- E, agora, na verdade, sei que
todos
vós, por quem passei pregando
o Reino de Deus, não vereis mais o
meu rosto.
26 - Portanto, no dia de hoje, vos
protesto
que
estou limpo
do
sangue
de todos;
- porque nunca deixei de vos
anunciar todo
o
conselho
de
Deus.
28 -
Olhai, pois,
por vós e por
todo
o rebanho sobre que o Espírito Santo
vos constituiu bispos,
para
apas-
centardes a igreja de Deus, que ele
resgatou
com seu
próprio sangue.
29 -
Porque
eu sei
isto: que, depois
da minha
partida,
entrarão no meio
de
vós
lobos cruéis,
que não
perdo-
arão
o
rebanho.
30 - E que,
dentre
vós mesmos,
levantarão homens
que
falarão
coisas perversas, para atraírem
os
discípulos após si.
31
-
Portanto, vigiai, lembrando-vos
de que, durante três anos, não ces-
sei,
noite
e dia, de admoestar, com
lágrimas,
a
cada
um de
vós.
32 - Agora, pois, irmãos, encomen-
do-vos a Deus e à
palavra
da sua
graça;
a
ele,
que é
poderoso para
vos
edificar
e dar
herança entre todos
os
santificados.
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, veremos como
se
preservar a Identidade da Igreja de
Cristo. Você sabe
o que é
identidade?
Segundo
o Dicionário Caldas Aulete,
é o "conjunto de características pró-
prias de uma pessoa ou um grupo
que possibilitam
a sua
identificação
ou reconhecimento".
Muitos
na
atualidade, engana-
dos
pelo astuto Satanás, apartaram-
se
da simplicidade do Evangelho,
('dando
ouvido a doutrinas de homens)
e até de demónios. Vivemos tempos
trabalhosos e difíceis, por isto preci-
samos vigiar, a fim de manter a nossa
identidade como povo de Deus
I. O QUE É A
IGREJ
1.
Definição.
No
grego,
o vo-
cábulo igreja
é
ekklèsia.
O
termo,
literalmente, refere-se à reunião
de
um
povo, assembleia
ou
igreja
local
(Mt
18.17; At 15.4). A "igreja
é um
organismo místico composto
por todos os que, pela fé, aceitaram
o
sacrifício vicário de Cristo". Ao
es t abe l ece r a Igreja, J e s u s tinha um
propósito: levar os salvos a adora-
rem a
Deus, proclamando-O através
do
testemunho
e da
pregação
do
Evangelho.
2. As duas
principais dimen
sões da Igreja.
A
Igreja
não é uma
mera organização, mas um organis-
mo
vivo.
O Novo Testamento mostra
que ela é
divina
e
terrena. Vejamos:
a Divina. O
Mes t r e
amado dis-
se "[...] edificarei a minha igreja, e as
portas
do
inferno
não
prevalecerão
contra ela" (Mt 16.18). J e su s Cristo
é a pedra, isto é, o único e o pro-
fundo alicerce da Igreja (l Co 3.11).
Portanto, a característica divina da
L Ç Õ S
B Í B L I C S
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Igreja está na
pessoa
de
J e s u s
C r is to
(E f
2 .20) . E le a
fu n d o u ,
ed if icou -a e
conserva -a a t ravés
d o
E sp í r ito Santo
para nossa conso lação O o
14.16;
15 .26) .
b
Terrena.
O
C o r p o
de
C r is to
é
^ c o m p o s t o p o r
ju d e u s
e
gen t i os .
An-)
tes do advento da Ig re ja , ambos os
povos estavam separados. Todavia,
me d ia n te a c r uz d e N o s s o S e n h o r,
passaram
a
c o n s t i t u i r
u m a só
g re i
(E f 2.1 4).
Isto
d e n o t a a
d iversidade
étn ica
e
c u l t u r a l
d a
Igreja, pois esta
é f o r ma da p o r pessoas o r i un da s d e
t o d a s
a s
n a c i o n a l i d a d e s , c u l t u r a s
e e tn ias .
É a
a s s e m b l e i a u n iv e r s a l
d o s
santos.
3. Sua identidade. A
Igreja,
como
inst i tu ição d i v ina ,
t em o seu
m a n u a l
de
regra
e
c o n d u t a :
a Bí-
blia Sagrada
- a
Pa lavra
de
D e u s .
Portanto, tudo
o q u e o
Senhor quer
daque les que
crêem em
J e s u s
C r is to
e fazem par te
da sua
Igreja
é:
a
Um
amor devotado
ao
Pai:
' A m a r á s
o S e n h o r , t e u D e u s , d e
'todo
o teu
coração,
e d e
tod a
a tu a
alma, e de
to d o
o teu p e n s a m e n t o
(M t
2 2 . 3 7 b ) .
b
Amar
ao próxim o:
Amarás
o
/ teu p r óx imo co mo
a t i
m e s m o
(M t
L
22 .39b ) .
Igreja Pr imitiva p rocu rava c o m
reverênc ia e ze lo cum pr i r este ens ino
de
Je sus :
E
perseveravam
na d ou t ri-
na dos a p ó s t o l o s , e na c o m u n h ã o , e
'no par t i r do pão, e nas o rações (At
2 .42) . O s c ren tes , a lém d e p regar
o Ev a n g e lh o de J e s u s , aco lh iam as
p e sso a s
co m
a m o r
e
c o m p a i x ã o .
A Igreja de Cr i s to ama a
Deus
e ao
p róx imo .
II. A PRESERVAÇÃO DA IDEN
TIDADE
DA
IGREJA
1. Na
pregação
e no
ensi-
no do
evangelho. A
Ig re ja
d o
/^
S e n h o r
t e m u m a
m i s s ã o
a
c u m p r i r
n e s t e m u n d o : a n un c ia r a Pa la v r a
d e
D e u s , v i v e r d e a c o r d o c o m o s
m a n d a m e n t o s
d e J e s u s
C r i s t o
e
e n s i n a r
a
t o da
a
c r ia tu ra
a
Pa lav ra
d e
D e u s
(M t
28 .19 ) . Como Ig re ja ,
temos
responsab i l idade c o m a
e du -
cação
d o s
c r e n t e s
e
n ã o - c r e n t e s .
J e s u s
de d i co u g r a n de p a r te
d o s e u
min i s té r i o
ao
e n s i n o .
E le
p r e g a v a
e
e n s i n a v a
a f im de qu e v ida s f o ss e m
t r a n s f o r m a da s ( Na Igreja Primitiva,
o s
c r e n t e s p e r s e v e r a v a m
n a
d o u -
t r i na
d o s
a p ó s t o l o s ,
m a s
t a m b é m
na
c o m u n h ã o , e n o
pa r t i r
do p ã o
(A t 2 .4 2 - 4 4 ) .
2. No amor
cristão.Jesus
ensi-
no u aos s e u s
s e g u id o r e s
que o
a mo r
ev idencia a co mun h ã o com E le e com
o Pa i: N is to tod os c o nh ece rão que
sois meu s d isc ípu los , se vos amardes
u ns aos
ou t r os
(Jo l
3 .3 5 ) . Somen te
at ravés
d e
J e s u s
Cr is to
o
a mo r
de
Deus
é der ramado em n o sso s co r a-
ções , levando -nos a cumpr i r o con -
se lho do a p ós to l o Jo ã o de a ma r mo s
u ns ao s o u t ro s ( l Jo 3 .23 ) .
3. Na
defesa
da fé. C a d a
^c ren te d e v e p r e s e r v a r
a
d o u t r i n a
de Cr is to , lutando con t ra as várias
d i s t o r ç õ e s
e
he res ias
qu e s u r g e m
a
cada
dia (2 Jo
vv .9 ,10;
Tm
6.3-
,5). A doutr ina bíb l ica não p o d e ser
modi f i cada , subs t i t u ída o u anulada)
p o r
supostas reve lações, v isões
e
pro fecias (At 2 0 . 2 7 - 3 0 ; 1 Tm 6.20) .
.
Tudo tem de ser dev idamente a fe r ido
pelas Sagradas E scr it u ras . Façamos
a de fe sa d o s f u n d a m e n to s d e n o s s a
fé, sem
arrogânc ia
o u
d issimulação,
mas s o b r e t u d o
co m
amor, respei to
e ma n s idã o ( l
é
3.1 5).
Ill ALGUNS
PERIGOS QUE
AMEAÇAM
A IGREJA
1. A perda
o
esfriamento
do amor. M u i t o s c r e n t e s , d i a n t e
L I Ç Õ E S B Í B L I C S 4
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d o s c u i d a d o s e s e d u ç õ e s d e s t e
mundo, acabam perdendo
o
pr imei -
ro a m o r (Ap 2 .4) . De que ad ian ta ir
ao s
c u l t o s , c o n h e c e r
as
dou t r inas
bíb l icas e evange l i za r , se o a m o r
por Cristo e por sua
obra
já não é
ma is o mesmo do in í c io de n o s s a
fé? Nosso amor
por
J esus deve se r
puro, s i nce ro
e
a rden t e (M t
1 5 . 8 ) .
V o l t e m o s i m e d i a t a m e n t e a o p r i -
me i ro amor .
2 A perda do
temor
a Deus
Num mundo
onde impera o
relativis-
mo mora l e é t ico , co r rem os o per igo
de
perder
o
temor
e a
reverência
ao
Al t í ss imo. Temer a Deus é honrá-Lo)
c o m o
o
S e n h o r
d e
n o s s a s v i d a s .
Quando o homem perde o t emor a
Deus , acaba com e t end o toda
a
so r te
(de
in iquidades.
CA
v io lência
que
vitima
a
soc ieda-
de
é o resultado d falta de
temor
«Deus.
Tema
ao
Senhor, pois
a
Bíblia)
[ S a g r a d a p r o m e t e que há r e c o m -
pensas
para aqueles que honram e
amam ao Pai : proteçã o da mor te (Pv
14.26,27) , provisão
(S I
34.9)
e uma
vida longa (Pv
1 0 .27).
3 A
perda
da
humildade
Jesus é o no sso exe m plo pe r fe i to de
humildade (Jo 13 . 1 -20 ;
Fp
2 .5-8) .
O
Mest re
não
buscava
a
g lór ia deste
mundo. Se f osse p rec iso , ia para o
des e r to ou até para
outra
c i d a d e ,
a f im de fugir da g lór ia passagei ra
deste
sécu lo
(Mc
.45).
Mui tos s ão os que pe rmi t iram o
orgu lho tomar con ta d e seus co ra -
ções. Eles se esquecem de que
tudo
nes te m u n d o é e f ém ero : r iq ueza ,
fama e poder. A mensagem e o
estilo
de
vida
de Jesus e r a m s i m p l e s . Por
cons egu in te , quando o c ren te perde
a s imp l ic idad e c r i s tã t o rna-se o rgu-
lhoso
e insupor táve l inc lus ive para
o
próprio Deus .
V ig iemos para que
j ama is venhamos a perder a humi l -
dade, pois
a
soberba
do
homem
o
abaterá,
mas o
humi lde
de
espí r i to
obterá honra
(Pv
2 9 . 2 3 ) .
CONCLUSÃO
A Igreja de C risto deve pres ervar
o
amor,
a
s imp l i c idade
e o
temor
a
Deus
a fim de que o mundo
conheça
a Cr is to a t ravés do
n o s s o
t es t emu-
n h o . C o n s e r v e m o s
a s ã
dou t r i na ,
pois
o
Inimigo tenta macular
a
Noi -
va de Cr i s to med ian te as heres ias ,
m o d i s m o s e c o s t u m e s m u n d a n o s .
Sigamos
o c o n s e l h o de Paulo a Ti-
móteo: Tem cuidado de ti mesmo e
da
doutrina; perseve ra nes tas co isas ;
porque,
fazendo isto, te salvarás,
tanto
a ti
m e s m o c om o
aos que te
ouvem (l Tm
4 .1
6).
R L XÃO
\uando o homem perde o temor
Deus, acaba cometendo toda
a
sorte de iniquidades.
Wagner Caby
44
I C Õ E S
B Í B L I C A S
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RESPONDA
l. Defina
o
te rmo
ekklesia
2
Quais
são as
duas pr inc ipais d ime nsõ es
da
Igreja?
3. Como a Igreja pode preservar a sua identidade?
4. Cite
a lguns
per igos que rondam a Igreja na atual idade.
5.
Em sua opinião o que aco ntece quando uma igreja perde a sim plic i-
dade que há em Cr isto?
VOCABULÁRIO
Efémero
De pouca dura-
ção
passageiro transitór io.
Vicário Que faz a vez de
outrem.
Macular
Pôr mancha em ;
sujar.
Grei; Nação povo
rebanho.
Aferido Confer ido
com
parado.
Relativ Concepção
fi losófica segundo
a
qual
nada
é
def in i t ivamente
certo nem absoluto.
L I Ç Õ E S B Í B L I C S
5
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Lição O
4 de setembro de 2 J
A
T U Ç Ã O
S O C I L
D
I G R E J
[...] Vinde, benditos de meu Pai [...]
porque tive fome, e destes-me de comer;
tive sede, e destes-me de beber; era es-
trangeiro, e
hospedastes-me; estava
nu,
e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me;
estive na
prisão,
e
fostes ver-me
Mt 25.34-36).
VERDADE PRÁTICA
A Bíblia recomenda que sejamos ze
losos também
no
auxílio
aos
carentes
e
necessitados pois a mensagem do
Evangelho contempla o ser humano
integral
LEITURA DIÁRIA
Segunda Dt l
5.11;
Jo
1
8
Sempre
existirá
o
pobre
na
terra
Terça Is 1.17
Temos
de
fazer justiça
à causa do
pobre
Quarta
Jr 34,8 11,16,17
A s
injustiças devem ser denunciadas
e s u s e n s i n o u a g e n e r o s i d a d e
S e x t a
t
4.32 35
O
programa social da Igreja Primitiva
O Senhor ampara os desvalidos
6 L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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LEITURA
BÍBLICA
l
Isaías
58.6-8 10 11;
Tiago
2.14 17
Isaías 58
Porventura não é este o jejum que
escolhi:
que soltes as l igaduras da im-
piedade
que
desfaças
as
ataduras
do
jugo
e que
d eixes l ivres
os
quebranta-
dos
e que despedaces todo o ugo?
- Porventura não é tam bém que re-
partas o teu pão com o faminto e reco-
lhas
em casa os pobres desterrados? E
vendo
o nu o cubras e não te escondas
daquele
q ue é da tua
carne?
-
Então
romperá
a tua luz
como
a
alva e a tua cura apressadamente
brotará e a tua
justiça
irá
adiante
da
tu a
face
e a
glória
do
Senhor será
a
tua
retaguarda.
l
O
e se abrires a tua alma ao fa-
minto e fartares a alma
aflita
então
a tua luz
nascerá
nas
trevas
e a tua
escuridão será como o
m eio-dia.
P
11 E o
Senhor
te guiará
cont inuam en-
1
te e
fartará
a tua
a lma
em
lugares
secos e fortif icará teus ossos; e serás
como
um jardim
regado
e
como
um
• f manancia l cujas águas nunca
faltam.
iago
14 Meus
i rmãos
que
aproveita
se
alguém disser que tem fé e não t iver as
obras? Porventura a fé pode salvá-lo?
15
E
se o
i rm ão
ou a irmã
est iverem
nus
e
tiverem falta
de
mantimento
cotidiano
16
e algum de vós lhes disser: Ide
em
paz aque ntai-vos e fartai-vos; e
lhes
não
derdes
as
coisas nec essárias
para o corpo que proveito virá daí?
- Ass im
também
a fé se não t iver
as obras é morta em s i mesma.
NTRO UÇÃO
A
Igreja de C r is to , com o a agên -
cia por e x c e l ê n c i a do Reino de Deus ,
t e m u m a
r e s p o n s a b i li d a d e s o c ia l
muito
g r ande
e
urgente
a
c u m p r i r
neste
mundo .
N os s a
m issão
de
pre-
gar o E van gelho a toda a cr iatura não
n os i sen ta da r esponsab i l i dade de
socorrer
a t odos os que n e c e s s i ta m
de cu idados mater ia is .
Este
c o m p r o m i s so
n ão
pode
s er
ignorado, po is suas
bases
a c h a m - s e
tanto
no Antigo quanto em o
Novo
Testamen to .
I. POBREZA: UMA REALIDA-
DE SEMPRE PRESENTE
1.
Os
pobres. N o m u n d o em
que v ivemos, apesar da decantada
g l o b a l i z a ç ã o , há um d e s n í v e l so-
cial in íquo e perverso. De um lado,
estão os
pobres
e
mar g i na l i zados ;
de
out ro ,
os
r icos
e
po de rosos. Isto
ev idenc ia c l a r amen t e a ganânc ia e
a p r e s u n ç ã o d os que , desp r ezan do
os
prece i tos bíb l icos , busca m lucrar
com a
m isér ia
d e
seus s e m e l h a n t e s .
Con t ra os ta is ,
levan ta -se
o profeta
Isaías: O esp ó l io do pobre está em
vossas casas. Q ue t e n d e s vós que
afligir
o meu
povo
e
moer
as
faces
do
pobre? (ls 3 . 1 4 , 1 5). D eus abom ina a
i n jus t iça soc ia l .
2. O problema da fome. Ao
cr iar a ter ra , o Sen ho r p rov idenc iou
todos
os
meios para
que
todas
as
n o s s a s
n e c e s s i d a d e s f o s s e m d i g -
nam ente supr idas : Então, a terra
dará o seu f ruto (S I 67.6) . Mas por
causa
do
pecado,
a
escassez
e a má
d i s t r i b u i çã o
d o s
recursos
na tu ra is
p as s a ram a fazer par te d e n o s s o
cot id iano.
E ass im a
fome ,
por
e x e m -
plo, tornou-se u m d o s prob lemas
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S 7
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•
mais agudos do mundo atual.
milhões
de
pessoas,
em
todos
os
continentes, vivendo abaixo da inha
g de pobreza enquanto alguns poucos
se regalam tripudiando sobre a
mi-
séria alheia.
3
Precisamos ouvir
a voz de
„
Deus O crente não pode tornar-se
insensível ante o drama da miséria
espiritual, moral e social. Em nosso
A, país, há os chamados bo lsões de
miséria
que nos
envergonham como
povo e debilitam-nos como nação.
S ão milhões de p e s s oa s sofrendo
todos os tipos de necessidade. Não
podemos esquecer-nos de que Deus
se
preocupa
com a
situação integral
do
homem.
A Igreja, como sal e luz tem
um papel muito
importante
a de-
sempenhar neste mundo injusto e
perverso.
II QUESTÕES SOCIAIS NO
ANTIGO TESTAMENTO
K
Os
ricos
e os
pobres
em
Israel
Em
Israel sempre houve
po-
bres
(Dt l 5 .1
1 ; Jo
l
2.8).
A
pobreza
decorria de vários fatores: catástro-
fés
naturais, colheitas ruins, guerras
e desvios
espirituais do
povo
que
sempre acarretavam a cor reção
divina. N e s s a s
o c a s i õ e s , pela Le i
de Moisés, os mais ricos deveriam
assistir os mais pobres: Livremente
abrirás
tua mão para o teu irmão,
para o teu necessitado e para o teu
pobre na tua
terra
(Dt l
5.1
1).
Infe-
lizmente, isto nem sempre ocorria,
levando os profetas a denunciarem
a injustiça e a opressão entre os
israelitas.
Deus não mudou. Ele continua a
demandar de seu povo que seja sol i -
dário com os mais necessitados.
2 A
escravidão
em Israel
Embora paradoxal,
a
escravidão
fa-
zia
parte
do
contexto social israeli-
ta. No entanto, quando comparamos
o
regime escravista judaico
com o
de
outras nações, observamos uma
distinção considerável entre ambos.
Enquanto os povos vizinhos esc ra -
vizavam para explorar vilmente o
se r
humano, a escravidão em Israel
dava-se por razões económicas.
Quem
não
t inha dinheiro para
saldar uma dívida quitava-a com
a sua
mão-de-obra.
Em
caso
de
falência,
por
exemplo,
o
israelita
vend ia -se como escravo
ao seu i r -
mão. Todavia,
o
tempo
de
servidão
não
poderia ultrapassar se is anos.
Depo is
d esse
período,
o
escravo
era
liberto
(Êx 2 1 . 2 ; D t 1 5 . 1 - 1 8). E o se u
senhor, por seu
turno,
teria de suprir
as suas necessidades para
que ele
pudesse
dar
início
a uma
vida digna
(w. 1 3 , 1 4 ) .
Quando lemos a Epístola de
Paulo a Filemom, convencemo-nos,
de imediato,
que devemos tratar
no sso s irmãos, principalmente os
que nada possuem, com
toda
a
dignidade e respeito, porque J e s u s
ass im o faz.
3 O socorro aos pobres O
socorro aos pobres é uma recomen-
dação bíblica: Aprendei a fazer o
bem; praticai
o que é
reto; ajudai
o
oprimido;
fazei justiça
ao
órfão;
tratai
da causa das viúvas (Is 1 .1 7).
Em Israel,
os
órfãos,
as
viúvas
e os
es t range i ros eram vítimas constan-
tes
de intensa penúria e opressão G r
7.6). Todavia,
o
Senhor ordenou
aos
israel i tas que os
tratassem
com
amor
e misericórdia. S e o cuidado com
os carentes fosse
negligenciado,
os
profetas não
hesitavam
em
denun-
ciar energicamente as injustiças (Jr
3 4 . 8 - 1 1 , 1 6 , 1 7 ) .
N ã o podemos se r
o mi sso s em relação ao sofrimento
do próximo.
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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O
NOVO
TESTAMENTO
AfÃO SOÍ~IAI DA IfRFIA
1
Nos Evangelhos O S e n h o r
J e s u s Cristo ensinou a generosida-
de e a
hospitalidade para
com os
p o b re s
(L c
1 4 . 1 2 - 1 4 ) .
A relevância
do
tema pode
ser
vista
no
final
do
s e r m ã o
profético
d e J e s u s ,
quando
Ele, categoricamente, revela quem
part ic ipará do Reino de Deus:
V i nd e ,
benditos
d e m eu
Pai, pos-
s u í p o r
herança
o
Reino
q u e vos
e s t á
preparado desde
a
fundação
do mundo; porque
tive fome,
e
d e s t e s - m e
de
comer; tive sede,
e
d e s t e s - m e d e beber; e ra estrangei-
ro, e
hospedastes-me; estava
nu , e
v e s t i s t e s - m e ; adoeci, e
v i s i t a s t e s -
m e;
estive
na
prisão,
e
fostes ver-
m e ( M t
2 5 . 3 4 - 3 6 ) . V ocê
te m
agido
c o m o j e s u s
ensinou?
2 Na Igreja Primitiva A
Igreja
Primitiva desenvolveu u m e x c e l e n -
te trabalho social (A t 2.42; 4.32),
er rad icando a
necessidade
de
entre
s e u s membros
(A t
4.34,35). Dando
p r o s s e g u i m e n t o a e s s e importante
trabalho, o apóstolo Paulo recolheu
ofer tas entre
as
igrejas gentias para
a ass i s t ênc ia aos
crentes hebreus
de
Je rusa lém (R m
15.25-29).
A s
boas
obras s ão evidências de um a fé
viva
e m Deus, conforme afirma Tiago.
O s qu e
afirmam estarem salvos pela
fé, em
Cristo, devem demonstrar
sua fé por
intermédio
das
obras
(Tg
2 . 1 4 - 2 6 ) .
3 Na
Igreja atual A
Igreja,
à
semelhança
de
Israel
no
Antigo
Testamento,
tem um
compromisso
soc ia l diante do Senhor: S e abrires
a
tu a alma ao faminto e fartares a
alma
aflita,
então, a tua luz nascerá
nas
trevas,
e a tua
escuridão
se rá
R FL X
Jesus exige
o
nosso
envolvimento pesso l no
cuid do
com as
necessid des
dos
outros.
Comentário do Novo
Testamento Aplicação
Pessoa l
como o m e i o - d i a . E o Senhor te
guiará continuamente,
e
fartará
a tua
alma
em
lugares
s e c o s , e
fortificará
t e us o s s o s ; e se rás
como
u m jardim
regado
e
como
u m
manancial cujas
águas
nunca faltam"
(Is
5 8 . 1 0 - 1 1 ;
cf.
M t
5 .1 3 - 1 6 ) .
S u a
igreja
tem
observa-
do e s s e
compromisso
soc ia l?
Você
também
é
responsável pelos pobres
e necessitados.
CONCLUSÃO
A Igreja Primitiva não se
inti-
midou com as p e r s e g u i ç õ e s nem se
omitiu
e m cumprir s u a missão social.
Além de espalhar o Evangelho por
todo
o
mundo, soube como socorrer
os aflitos e necessitados. Mostremos,
pois,
ao
mundo
o
nosso Deus.
E le
não se limitou a
criar
os céus e a
terra,
mas
intervém amorosamente
na
vida
dos filhos dos homens e
"faz justiça aos oprimidos; que dá
pão aos que têm fome; que liberta
os
encarcerados;
qu e
abre
os
olhos
aos
cegos;
q u e
levanta
o s
abatidos;
qu e
guarda
os
peregrinos
e que am-
para o órfão e a viúva" SI l 46.7-9).
Façamos
a n o s s a
parte
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B Í B L I C S
9
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RESPOND
De acordo com a lição que divisão social há no mundo?
2. A po breza dos israel i tas era decorrente de que fatores?
3. Faça um pequeno resumo a respe ito da escravidão em Israel.
4 Transcreva uma referência
bíblica
que fale a respeito da ação social
na igreja.
5.
O que
você
te m
feito para cumprir
o
com promisso
da
ação
social?
VOC BULÁRIO
Globalização Processo
típico da
segunda metade
do
séc.
XX que
conduz
a
crescente integração das
economias
e das socieda-
des
dos
vár ios
países.
Iníquo Perverso extrema-
mente injusto
ecantada Famosa.
Bolsõe Determinada
área.
Paradox» Conceito que
é ou parece contrário ao
comum.
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Lição
de
setembro
de 20] l
I N F L U Ê N C I A
C U L T U R A L
D A I G R E J A
TEXTO ÁUREO
Deus os abençoou e
Deus lhes
disse:
Frutificai,
e
multiplicai-vos,
e
enchei
a
ter-
ra, e
sujeitai-a ,
e dominai sobre os peixes
do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre
todo
o animal que se move sobre a terra
Gn
1.28).
VERDADE
PRÁTICA
eus
nos
criou como
seres sociais
trui nos
a
produzir
uma
cultura
reflita os
princípios
espirituais e
lis
de sua
Palavra.
LEITURA DIÁRIA
Segunda
- Gn
2.4-9
A divina criação da cultura
A formação cultural
do
homem
Quarta - Rm 8.20,22
O efeito
da
Queda sobre
a
cultura
A
transformação cultural pela Igreja
ext - Dn 1.17-21
Daniel e os
seus
três amigos na cultura
babilónica
Sábado-At
17.15-34
O apóstolo Paulo e a cultura grega
•
L I Ç Õ E S
B Í B L I C A S
5
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M CLASSE
Génesis 1.26 30
26 - £
disse
Deus: Façamos o homem
à nossa imagem conforme a nossa se-
melhança; e domine sobre os peixes do
mar
e
sobre
as aves dos céus, e
sobre
o
gado
e
sobre toda
a
terra
e
sobre todo
réptil que se move sobre a terra.
- E criou Deus o homem à sua ima-
gem; à imagem d e
Deus
o criou; macho
e
fêmea
os
criou.
28 -
E
Deus
os abençoou e
Deus lhes
disse:
Frutificai
e
multiplicai-vos
e
enchei
a
terra
e
sujeitai-a;
e
dominai
sobre
os
peixes
do
mar
e
sobre
as
aves
dos
céus
e
sobre todo
o
animal
que se
move,
sobre
a
terra.
Í
29 - E
disse Deu s:
Eis que vos tenho
dado toda erva que dá semente e que
está sobre
a
face
de
toda
a
terra
e
toda
árvore
em que há fruto de ár-
vore que dá semente; ser-vos-ão para
mantimento.
[
30 - E
a
lodo animal
da
terra
e a toda
ave dos céus e a todo réptil da terra
em que há
alma
vivente toda a erva
verde lhes será
para
mantimento. E
assim foi.
INTRODUÇÃO
Estudaremos,
neste domingo, a
influência cultural da Igreja de Cristo.
A n t e s ,
porém, observaremos que
a cultura, apesar de fazer parte da
cr iação divina, foi contaminada pela
Queda
de
nossos primeiros pais.
Por
essa
razão, o s filhos do
R eino
devem
examinar
o
seu ambiente cultural)
com
base
na Bíblia Sagrada. Há rela-i
(tos
de
homens
e
mulheres piedosos
que influenciaram a cultura d os
seus
dias, transformando-a pela eficácia
da Palavra de Deus. É da vontade do
Pai que a Igreja de Cristo influencie
e
transforme a cultura que a cerca,
apresentando-se
como
s al da
terra
e
luz
dojrjuindo.
CULTUR NTES
E
PÓS QUED
l A
natureza
da cultura hu
mana.
Derivada
do
latim,
a
palavra
cultura r e f e re -s e à s produções
( sociais e aos
costumes
das s o c i e - j
dades humanas.)A cultura de um
povo manifesta-se através de seus
hábitos, comportamentos, artes,
crenças
e
valores. Criado
por
Deus,
o ser
humano
foi por Ele dotado de
extraordinária capacidade para admi-
nistrar este mundo (Gn .28-30). Por
conseguin te , a capacidade de criar
e
desenvolver
uma
cultura
é dom
divino.
Por
isso, nossa cultura pode
e
deve refletir
o
amor,
a
bondade
e a
verdade
do Pai
Celeste. Todavia,
por
causa
do pecado, a produção cultural
do ser humano
acha-se
comprome-
tida pelo mal (Cn 3.5-1 0 ,1 7 -1 9). Por
(isso, devemos
submetê- la ao
crivo
das
Sagradas
Escr i turas.
2. A cultura como
beleza
da
criação.
O Pai Eterno impregnou-nos
52
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com a sua
imagem
e
semelhança
(Cn
l .26), tornando-nos capazes de pen-
sar,
criar
e
comunicar-nos
uns com os
outros e com Ele próprio^tudo o que
f azemos
tem um caráter social, seja
cuidando
da
terra, seja zelando
pe-
lo s
animais ou administrando
nossa
família (Cn .28,29). Enfim, sempre
que nos pomos a servir ao próximo,
o be de ce m o s
aos
mandamentos
de
Deus através de nosso fazer cultural
(comissão cultural). Assim, glorifica-
mos ao Senhor (Lc 6.9).
3. A Queda
manchou
a
cul-
tura
humana.
A
Bíblia afirma
que
o pecado subjugou a humanidade,
comprometendo toda a criação de
Deus. Por isso, a criatura geme e es-
pera
por sua
redenção (R m 8 .1
9 -23 ) .
Logo, nenhuma produção cultural é
perfeita, porque somos imperfeitos
por
natureza^E
uma das
co isas mais
danosas
que podemos fazer da cul-
tura
é
adorar
a
criatura
em
lugar
do
Criador (R m 1 . 1 8 - 2 5 ) .
U. EXEMPLOS BÍBLICOS DE R
LACIONAMENTO
CULTURAL
1.
Daniel discerne
a
cul-
tura
babilónica. O Império de
Babilónia era singular em belezas
ar t ís t i cas ,
arquitetônicas, literárias
e científicas. Indaga retoricamente
o rei Nabucodonosor: Não é
es ta
a
grande Babilónia
que eu
edifiquei
para a casa real? (Dn 4.30). Nesse
(contexto cultural, achava-se Daniel.
Dotado de uma fé co n s i s te n te e de
um profundo conhecimento da lei
divina, ojovem hebreu soube como
discernir
os
prós
e os
contras
da
cultura babilónica.
Ele
examinava
tudo e retinha o bem,{conforme
a c o n s e l h a - n o s
Paulo
(Dn
1.4;
cf.
2.48,49;
l Ts
5 . 2 1 ) .
Quando os valores de sua fé
eram desafiados, Daniel
não
tran-
sigia
nem negociava com os seus
princípios espirituais, morais e
éticos (Dn
1.8; 6.6-10). Através
de
uma postura tão firme e corajosa,
fez sobressair sua fé no Deus Único
e Verdadeiro.
É
assim
que
devemos
agir
e
reagir, como
o
povo
de
Deus,
em
relação
ao
contexto cultural
no
qual estamos inseridos.
2.
Paulo
Barnabé e a trans-
formação cultural em Listra.
Na
província romana da Galácia, havia
uma
cidade chamada Listra.
O
tem-
plo
dejúpiter
e de Mercúrio ocupava
o
centro
da
cidade, cujos habitantes,
de ascendência cultural grega, acre-
ditavam na
humanização d e s s e s
de u se s . Segundo o poeta romano,
Ovídio,
Júpiter e Mercúrio desceram,
certa
vez, à Terra, disfarçados de
viajantes.
Receb idos
por Filemon e
sua esposa, Baucis , deram
ao
casal,
como premiação pela acolhida, a in-
c um b ênc i a
de
lhes
guardar o
templo
em Listra.
Tal crença ajuda-nos a enten-
der
melhor o capítulo 14 de Atos. A
passagem
narra a chegada de Paulo
a Listra, onde curou um paralítico
de nascença. Diante do milagre,
os habitantes de Listra foram in-
duzidos
a
pensar
que os
d e u s e s
a c h a va m -s e novamente entre e l es .
Por
isso, chamaram a Barnabé de
J úp i t e r e a Paulo de Mercúrio. Ta l
fato denota
a
idolatria
que
domina-
va a cultura greco-romana. Todavia,
Paulo e Barnabé trataram de corrigir
o engano. Ass im, contrapuseram o
Evangelho
de Cristo à cultura pagã
de Listra. E al i mesmo, e s t a b e l e -
ceram
uma
igreja
(At
14.21,22).
C om Paulo e Barnabé, aprendemos
o quanto devemos levar a sério a
transformação cultural da soc ieda -
de
por
meio
da
prática
da
Palavra
de Deus (cf. At 1 7 . 1 5 - 3 4 ) .
53
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**
rsso
chamado
não só é
para
o rdenarmo s
a
no s sa
própria
vida
po r
princípios
divinos,
m as
também
para
o
mundo.
Nancy Pearcey
III EVANGELHO IGREJA
E
CULTURA
1.
Evangelho
e cultura.
N a s -
c ido judeu, J e s u s fo i e d u c a d o n a le i
de Mo isés , pa r t ic i pou das f es t as
a n u a i s e m J e r u s a l é m , f r e q u e n t o u
(as s inagogas e , como ensinador,
m o s t r o u
a o povo a
s i n g u l a r i d a -
de da m e n s a g e m e v a n g é l i c a . E le
participou
a t i vamente
d a
h i s t ó r i a
e
da
c u l t u r a j u d a i c a O o 1 . 1 4 ; C l
4 .4 ) . E fo i en t re hom ens com u ns
qu e
o me igo naza reno anunc iou a
m e n s a g e m de a m o r e de sa l vação
(M t 1 1 . 1 9 ) . Tudo, d e n t r o
d e u m
con t ex t o cu l t u ra l .
2.
Igreja
e
cultura.
A
Igreja
P r i m i t i v a d e p a r o u - s e
c o m
vá r i as
q u e s t õ e s
de caráter cu l tura l . Haja
v is ta o co ncí l io
d e j e r u s a l é m
(At l 5).
A
relação entre
os
c r i s tãos j ude u s
e
gent ios
era
de l icada
e
d e m a n d a va
mu i ta d ip lomac ia e tato por parte
dos apósto los , para que não hou-
vesse conf l i tos entre ambos os gru-
pos (R m 2 . 1 2 - 1 6 ; 14 . 5 -9 ) . A cu l t u ra
jamais deve ser
motivo
de d iv isões
no seio da igreja. E um a vez que
e s t a m o s
i n s e r i d o s n u m a m b i e n te
c u l t u r a l ,
n ã o
p o d e m o s i s o l a r- n o s
deste, m as u t il izá- lo para com u nicar
a
m ensagem do Evange lho .
3 O despertamento cultu-
ral
da Igreja. A s s i m c o m o D a n ie l,
Paulo
e
J e s u s
de
Nazaré ,
a
Igreja
tem o d e v e r de p ropo r u m a c o n -
t r acu l tu ra para es t a soc ieda de . A
míd ia impõe sobre
n ó s u m a
ca rga
c u l t u r a l c o m p l e t a m e n t e o p o s t a
aos va lo res do E vange l ho . E o que
a Igreja tem fe i to? Não há dúvida
de
que o
Senhor dese ja usar cada
crente
para levar a Pa lavra de D e u s
a u m
m u n d o
qu e jaz no
ma l igno .
Esta é a n o s s a m i s s ã o .
CONCLUSÃO
Se
t rabalhada de acordo com
a Palavra de D e u s , a cu l tu ra faz-se
bela, verda de ira
e útil.
C ien tes dessa
verda de, a Igreja de C risto não p ode
f i ca r impass í ve l . T rans fo rmemos ,
pois, nossa cu l tu ra com a m ensagem
do
E vangelho, po is , com o prom eteu
o
próprio Cr is to ,
as
por tas
do
infer-
no não prevalecerão contra [a Igreja]
(M t
16 .18 ) .
54
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RESPOND
1.
O que é cultura?
2. Por que
nenhuma cul tura
é
perfeita?
3. O que podem os aprender com o fato ocorr ido com Paulo e Barnabé
em Listra?
4. Cite uma questão cu ltural que a Igreja P rimit iva enfrento u.
5. A
exemplo
de
Daniel Paulo
e
Jesus
o que a
Igreja deve propor
à
sociedade?
VOC ULÁRIO
ontracultui Valores
opostos à cu l tura
predominante.
Diplomacia
Arte
de ne-
gociar delicadeza finura.
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de
setembro
de
2
J
I N T E G R I D A D E
D
D O U T R I N A
C R I S T Ã
TEXTO ÁUREO
Toda Escritura divinamente inspirada é
proveitosa para ensinar, para redarguir,
para corrigir, para instruir em justiça,
para que o homem de Deus seja perfeito
e
perfeitamente instruído para toda boa
obra (2 m 3.16,17 .
VERDADE PRÁTICA
verdadeira doutrina cristã supre
plenamente as
n e c e s s i d a d e s
da
alma
humana.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt 32.2
doutrina bíblica como a chuva que
rega
a terra
Terça
- l Tm 4 6
s palavras da fé e da boa doutrina
Retendo firme a fiel palavra, conforme
a
doutrina
Quinta Tt 2
Falar
o
que convém
à sã
doutrina
Não se
deixe levar
por doutrinas estranhas
Sábado - 2 Tm 3 16
Toda Escritura é proveitosa
para
instruir
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LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
2 Timóteo 3 .14 1 7;
Tito2.1 7 10
Timóteo 3
14 Tu porém permanece naqui-
lo que aprendeste e de que foste
inteirado
sabendo
de
quem
o
tens
aprendido.
l 5 que desde a tua
meninice
sabes
as sagradas
letras
que podem
fazer-te sábio para
a
salvação pela
fé
que há em Cristo Jesus.
16 Toda Escritura divinamente
inspirada
é proveitosa para ensinar
para redarguir para corrigir para
instruir em justiça
-para que o
homem
de
Deus seja
perfeito e perfeitamente
instruído
para
toda boa obra.
Tito
2
Tu porém fala o que convém à
sã
doutrina.
- Em tudo te dá por exemplo de
boas
obras;
na
doutrina mostra in-
corrupção gravidade sinceridade
10
não defraudando ; antes mos-
trando toda
a boa
lealdade para
que em tudo sejam ornamento da
doutrina de
Deus nosso Salvador.
INTRODUÇÃO
Doutrina é o ensino sistema-
tizado
das
verdades encontradas
na
Bíblia Sagrada.
E o seu
principal
objetivo é levar o crente a ter uma
vida
perfeita diante
de Deus e dos
homens. Você quer
ser
realmente
feliz e bem-sucedido e m todas as coi-
sas? Guarde os
ensinos
da
Palavra
de
Deus ;
aplique-os em seu cotidiano.
Nesta
lição, estudaremos a im-
portância
e a
aplicabilidade
da
dou-
trina
cristã
no
dia-a-dia
do
crente.
I. A DOUTRINA BÍBLICA
E O HOMEM
1. Alimentando
a alma. Ali-
mentar as ovelhas com a Palavra de
Deus é o
principal dever
do
pastor
O o 2 1 . 1 5 - 1 7 ;
A t
20.27,28). Além
de prover alimento para
o
rebanho,
tem ele a
obrigação
de
protegê-lo
e zelar por sua integridade moral e
espiritual (At
2 0 . 2 8 - 3 1 ) .
Muitos
são os que
pervertem
o
Evangelho ,
ensinando doutrinas
es -
tranhas e corrompidas (l Tm l .3). O
ens ino deve ser genuinamente
bíbli-
co. O
pastor
que não
ensina
a
Palavra
de
Deus terá uma igreja problemática
e suscetível às apostasias.
2. Doutrina é
vida. A
doutrina
bíblica é algo suave e prazenteiro; é
como a chuva que produz abundante
vida
(Dt 32.2). Ela alcança-nos como
um todo, para que sejamos santos
em
toda
a nossa maneira de viver,
conforme escreve Paulo:
O
mesmo
Deus de paz vos
santifique
em tudo;
e o vosso espírito, alma e corpo se-
jam conservados íntegros e irrepre-
ensíve is
na vinda de
nosso
Senhor
Jesus Cristo (l Ts 5 . 2 3 ) . Você quer
realmente uma vida plena? Coloque
hrc
..
: . ; • -
7
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f em prática a sã
doutrina.
Não há
outro meio de ser feliz. Leia o salmo
primeiro e veja a bem-aventurança
daquele que,
dia e
noite, medita
na
Palavra de Deus.
3. Doutrina e cultura.
Em oda
cultura
há
co isas
boas
e
más.
Deve-
mos, por conseguinte, rejeitar
tudo
aquilo
que contraria os preceitos bí-
blicos. Como saber
se
algo
é ruim ou
bom num
contexto
cultural? Em que
devemos
nos
basear?
Obviamente,
na
Palavra
de
Deus. Somente através
da
Bíblia Sagrada teremos condições
de discernir entre o certo e o errado.
O
ensino sistemático
das
verdades
bíblicas
é
imprescindível.
Quanto
a
este assunto,
a re-
comendação
de
Paulo
é
urgente
e
não contempla aquilo que o mundo
chama de politicamente correio:
Rogo-vos, pois, irmãos, pelas mise-
ricórdias de Deus, que apresenteis o
vosso
corpo
por
sacrifício vivo, santo
agradável a Deus, que é o vosso
culto racional.
E não vos
conformeis
com
este século,
mas
transformai-
vos pela renovação da vossa mente,
para que experimenteis qual seja a
boa, agradável
e
perfeita vontade
de
Deus (Rm 12 .2 ) .
II
RESISTÊNCIA
À SÃ
DOUTRINA
1 A
inversão
de
valores.
Muito se fala a respeito da
perda
dos
valores morais e éticos, pois vivemos
numa
sociedade permissiva,
que
^
rejeita
sistematicamente todos os
valores absolutos.
Até
mesmo alguns
que se
dizem
c ren tes
vêm
rejeitando
a ética
e a
moral cristãs, apegando-se
a
filosofias mundanas e perversas
(I s 5.1 8-25). O Deus do Antigo e do
Novo Testamento, porém, não mu-
dou, Ele exige que sejamos santos
porque Ele é santo (l Pé 1.1 5).
2.
Desviando
os
ouvidos
da
verdade. O espírito da mentira e do
engano
está
em
plena operação
no
mundo, levando
até
mesmo alguns
c r e n t e s a rejeitarem a autêntica
pregação bíblica
e a sã
doutrina
(2
Tm 4.3,4). Muitos são os que,
já desviados da verdade, andam a
procura
de um
evangelho li ht
e
d e s c o m p r o m i s s a d o com a
verdade
(2
Tm
2.18;
3.7,8). Os tais rejeitam
os
textos bíblicos
que
estimulam
os
filhos de Deus a ter uma vida santa,
humilde, quebrantada
e
perfeita
diante
de
Deus
e dos
homens
(2 Tm
3 . 1 5 - 1 7 ; E z 3 3 . 3 1 , 3 2 ) .
3. Fábulas e
mitos. Muitos
são
os
que, abandonando
a
verdade
do
Evangelho
de
Cristo, apegam-se
às
fábulas e mitos (2 Tm 4.4). E an-
dam atrás daqueles que lhes falem
somente
o que
eles
querem ouvir.
Ass im ,
desprezam
a sã doutrina e
pisam
no
sangue
do
Cordeiro
de
Deus. A advertência bíblica é grave:
De
quanto maior castigo cuidais
vós
será julgado merecedor aquele que
pisar o Filho de Deus, e tiver por pro-
fano o sangue do testamento, com
que
foi
santificado,
e
fizer agravo
ao
Espírito da graça? (Hb
10.29).
III. ATITUDES
EM
RELAÇÃO
À SÃ DOUTRINA
1.
Fidelidade a Deus. Apesar
de a iniquidade multiplicar-se incon-
trolavelmente, os autênticos cristãos
porfiam
em
servir
a
Deus
e
guardar
a
sã doutrina. E s te s , por
amor
à
justiça, enfrentam perseguições e
sofrimentos
(2 Tm
3 . 10 - 12 ;
M t S . 1 0 -
12), mas perseveram até ao fim. O
crente fiel não sente vergonha em
declarar a sua crença em Deus e nas
Esc r i tu ras ,
esteja
ele
onde estiver
(M c 8.38). Nossos valores devem ser
vistos
por todos mediante a nossa
58
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conduta exemplar e ir repreens ível . A
doutrina
cristã
tem de ser
vivida
no
dia-a-dia.
O que
ad ianta con hec ê- la ,
m as
não co loca- la e m prát ica?
2 Discernindo os enganos
e
sutilezas
Uma das
pr incipais
es-
tratégias
de
Satanás
é a
fo rmulação
de
dout r inas est ranhas
à
Palavra
d e
Deus. Estas, por suas
su t i lezas,
pa-
recem ve rdades , mas são ment i ras.
A mídia é o pr inc ipa l ins t rum en to
de
d i fusão desses enganos
(2 Tm
3 .1 3). Se a nossa mente não es t i ve r
i n s t r u í d a p e l a v e r d a d e , s e r e m o s
levados
pelas onda s
do
erro
e
ar ras-
tados pelos ventos da apostasia (Ef
4.14) . Guia dos pela Palavra de D eus ,
po rém, es ta remos sempre a ten tos
contra as su t il e zas do Mal igno e dos
que se deixam ser usados por ele.
3 Plenitude de vida
A
vida
a b u n d a n t e , d e q u e
fala
a B íb l i a
Sagrada,
envo lve todos os aspec -
tos de
nosso ser:
físico espiritual
emoc iona l
e
mental.
Uma de
suas
evidências
é um relacionamento ín -
timo
com Deus mediante o Espí r i to
Santo.
O
amor
do Pai em
nossos
c o-
rações leva-nos
a
obedecer
aos seus
prec ei tos: Porque este
é o
amor
de
Deus: que
guardemos
os
seus
man-
damentos ;
e os
seus mandamentos
não
são
pesados
(l Jo
5.3) . Vivamos,
po is, de acordo com a Bíbl ia Sagrada
e
co loq uemos em prát ica, em n o s s o
cotidiano
todos
os
seus va lores.
O
Espí r i to
Santo hab i l i ta -nos a
viver
dessa
forma
para que sejamos, de
fato
luz do
mundo
e s al da
terra.
Aquele
que am a a
D eus guarda
a
Sua Palavra
e faz a Sua vontade
pois
a nossa obed iênc ia mostra o que
o Espír i to Santo vem operando em
nossos co r ações desde
o
momen to
em que recebemos a Cr is to com o
nosso Salvador
e
Senhor.
RESPON
l.
O que é
doutr ina?
2.
Qual o
principal objetivo
da
doutrina?
3 . Qual o principal dever de um pastor?
4. A vida abundante que Cristo nós dá envolve quais aspectos?
5. O que nos faz
segu i r
as
doutr inas bíb l icas
e os
precei tos
do
Senhor?
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25 d e
setembro
de 2011
A
P L E N I T U D E
DO
R E I N O
D E
D E U S
TEXTO ÁUREO
Porque
brotará um rebento do tronco
de
Jessé, e da s suas raízes um
renovo frutificará
Is 11.1).
VERDADE
PRÁTIC
Na consumação
de
todas
as
coisas
Deus es tabe lecerá plenamente
o
seu
Reino
e o
entregará como
he-
rança aos que
tiverem
recebido a
Jesus
Cristo
como
o seu
Salvador.
LEITUR DIÁRI
Segunda l Tm 2.4
O Deus de esperança
Conservemos
a bendita
esperança
Quarta
- Mt
5.2O
Vivendo
os
valores
do
Reino
em
esperança
Quinta
- Dt
4.32-34;
Mt 13
O Reino de D eus é tema central
nas
Escrituras
plenitude do Reino de Deus
Sábado
- Ap
21,5
Deus
fará novas tod as as coisas
6
L I Ç Õ E S
B Í B L I C S
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LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
s í s
1 1 . 1 9
;
Porque brotará um rebento do
tronco de Jessé e das
suas
raízes
um renovo frutificará.
- E repousará sobre ele o Espírito
do
Senhor e o
Espírito
de sabedoria
e de
inteligência
e o Espírito de
conselho e de fortaleza e o
Espíri
to de
conhecimento
e de
temor
do
Senhor.
- E deleitar-se-á no temor do Se-
nhor e não
julgará
segundo a vista
dos
seus olhos nem repreenderá
segundo o ouvir dos seus ouvidos]
- mas julgará com justiça os po-
bres e repreenderá com equidade os
mansos da terra e ferirá a terra com
a
vara de sua boca e com o sopro
dos
seus
lábios matará
o
ímpio.
- E a
justiça será
o
cinto
dos
seus
lombos e a verdade o cinto dos
seus rins.
6 f morará o lobo com o cordeiro e
o leopardo com o cabrito se deitará e
o bezerro e o filho de leão e a nédia
ovelha viverão
juntos
e um
menino
pequeno os guiará.
7 Avaca
e
ursa pastarão juntas
e seus
filhos
juntos
se
deitarão;
e o
leão
comerá palha como
o
boi.
E brincará a criança de peito
~
sobre a toca da áspide e o já des-
I mamado
meterá
a mão na cova do
basilisco.
l 9 Não se
fará mal
nem dano algum
I em todo o monte da minha
santida-
f de
porque
a terra se
encherá
do
conhecimento
do Senhor como as
águ s cobrem o mar
INTRODUÇÃO
Nes ta última lição, es tuda rem os
a espe rança , a rea l idad e e a m an i fe s -
tação
final
do
Re ino
de
D e u s .
O seu
p leno es tabe lec imento
é a
e s p e r a n ç a
que move a Igreja de Cr is to . Em sua
propagação universa l , mu i tos sa ntos
de r am sua
vida,
mas não
t ivera m
o
pr iv i lég io de vê- lo es tabe lec ido em
sua
pleni tude. N o entan to, agua rdam
e les
a
bend i t a espe rança
de um d ia
n ã o s o m e n t e c o n t e m p l á - l o , m a s
também
de
ne le ent ra r .
D u r a n t e
o
e s t u d o d e s t e tri-
m e s t r e a p r e s e n t a m o s o p r o p ó s i t o
de
Deus para
com a
Igre ja. Agora,
portanto, c o m o olhar voltado para
o
porvir, v ivam os como au tên t icos
r e p r e s e n t a n t e s
d o Re i n o d e
D e u s
na
terra.
I. A
PLENITUDE
DO
REINO;
UMA
BENDITA ESPERANÇA
1
O Deus da esperança.
N o
Éden,
A d ã o
e Eva
cum pr iam
a
funçã o
de
m o r d o m o s
da
cr iação.
le s
cui-
davam
e
lavravam
a
te r ra me diante
um a
i n t e n s a c o m u n h ã o
com Deus
(C n
3 . 1 - 7 ) . C o m u n h ã o
e s s a
que,
i n f e l i z m e n t e ,
fo i
i n t e r romp ida
e m
consequênc ia do
pecado. Todavia,
as
Escr i tu ras
reve lam-nos um Deus dis-
pos to
a
remover
o
pecado a t ravés
d e
seu F i lho G O 3 .1 6). O m e igo N azare -
no é a r espos ta do Pai para o m u n d o
( l Tm
2.4).
O
De us E te rno hab i tou
ent re
nós
e
pelo
se u
sangue ve r t ido
na c ruz , tr ouxe -nos a e s p e r a n ç a de
um
novo
e
ex t raord inár io futuro
(Jo
1 . 1 4 ; l Tm
1.16;
Mt
2 5 . 3 4 ) .
2 Em Cristo temos espe-
rança
A graça d e Deus m a n i fe s t o u -
se ao
m u n d o
e
t r ouxe -nos sa l vação
med ian te
J e s u s
C r i s t o ,
a
p r inc ipa l
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pedra
da
esquina
(Ef
2.20).
A
graça
divina
encoraja-nos a renunciar
toda
impiedade do
presente século
e
a
viver
uma vida justa, sóbria e
piedosa
no Senhor (T t
2 . 1 1 , 1
2) . Em
n o ssa peregrinação, Deus
nos
con-
voca
a
cultivar
a
bem-aventurada
esper nç
na
manifestação gloriosa
de Nosso Senhor Jes us Cristo (Tt
2.13).
Um dia o veremos na sua
vinda. E o seu Reino será glorioso e
definitivamente
estabelecido sobre
a
terra, onde
todo joelho se
dobrará
[...] e toda língua confessará a Deus
(Rm 14 .1 1) .
3 A esperança do Reino
para a Igreja
O mundo perece na
imoralidade, corrupção e violência.
As pessoas andam segundo os
seus
§
próprios
desejos
e não
mais
se
preocupam com os valores morais
e
éticos.
Não
obstante,
há um
povo
que pode — e deve —
fazer
uma
significativa diferença: a Igreja do
Senhor. Esta
deve expressar
os
valo-
res
do
Reino
de
Deus neste
mundo
e, numa perspectiva escatológica,
viver antecipadamente
a
realidade
do
Reino
(Mt
5.20).
l li O
REINO DE
DEUS;
UMA
SUBLIME REALIDADE
as Escrituras
O Reino de
Deus
é o assunto central do Antigo
, Testamento. Em Abraão, o Senhor
separou um povo para si, objetivan-
3 do cumprir o propósito soberano de
v; fazer-se conhecido entre
as
nações
• (D t
4.32,34).
No
período veterotesta-
y
mentário, a nação de Israel é a teste-
munha
do reinado
divino.
Em o Novo
4 Testamento, das muitas parábolas
* que
J e s u s
ensinou, grande parte
delas re fere-se
diretamente
ao
Reino
de Deus
(Mt l 3; Mc 4; Lc 8; l 3). Este
é anunciado como uma realidade
I invisível, mas presente na terra
(Lc
L I Ç Õ E S B Í B L I C S
17.20,21; R m
14 . 17 ) .
As Escr i turas
ensinam que o reino divino, embora
não consumado, está presente no
mundo através do poder do Espírito
Santo na
Igreja
(Mt l
3 . 1 8 - 2 3 ) .
2 No presente Jesus
Cristo
efetiva o estabelecimento do Reino
de Deus no mundo, pois através
dEle, Deus fez-se carne
e
habitou
entre nós O o 1.14). A sua
Igreja,
como parte
desse
mesmo Reino,
não
proclama a si própria nem é um fim
em s i
mesma,
m as
apresenta
o Se-
nhor do Reino ao mundo
todo.
Dessa
forma, propõe
uma
transformação
radical do ser humano, que gera
abundante
vida
através do Espírito
Santo. E is
porque proclamamos
ou-
sadamente o Evangelho do Reino até
aos
confins
da
terra.
3 No futuro O Reino de Deus
s e r á
espiritual
e
universalmente
pleno. O Antigo Testamento revela
essa verdade em muitas profecias.
A partir de
Jerusalém,
o
Mess ias
rei-
nará sobre
toda
a terra (SI 72; 89.20-
2 9 ; 1 1 0 ; Is 1 1 . 1 - 9 ;
65.17-66.24;
Zc
14 .9 -1
l .
Esse
é o tempo escatológi-
co de que
falou
o
profeta
Daniel (Dn
7 .1 3,14,18,27). Nesse
período,
será
res tabe lec ida
a perfeita comunhão
da
humanidade
com
Deus.
E o Se-
nhor Jesus reinará eternamente com
justiça (l Co
1 5 . 2 4 - 2 8 ;
Ap 1 1 . 1 5 ; 2
Pé
3 . 1 0 - 1 3 ) .
III
A CONSUMAÇÃO FINAL
DO REINO DÊ
DEUS
l. Aguarda a sua efetivação
O
Reino
de Deus ainda não foi
es ta-
belec ido com poder e grande glória
(Mt
24.30). Isto somente terá início
na segunda vinda de Jesus (M t
2 5 . 3 1 -
34). No entanto, entre o primeiro e o
segundo adventos de Cristo, o Reino
de Deus já terá chegado até aos con-
fins da terra através do Evangelho.
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E le expande-se por meio dos que
recebem
a je s u s
como Salvador. Este
é o tempo da Igreja de Cristo como
a agência proclamadora do Reino de
Deus neste mundo O o l 3.35).
2. No Milénio. Os
profetas
vati-
cinaram que o reino messiânico é de
justiça, paz e santidade (SI 89.36,37;
Is 1 1 . 1 - 9 ;
Dn
7 . 13 ,14 ) . Pelo fato
de
este ter a duração de mil anos, nós o
denominamos de "milénio" (Ap
20.4-
6 . Ne s te tempo, a Igreja reinarájun-
tamente
com
Cristo sobre
as
nações
(2 Tm
2 . 1 2 ;
Ap 2.26,27; 20.4). Após
o
período
milenial,
o
reino eterno
de
Deus será plenamente estabelecido
na nov
terr e no
novo
céu
(Ap
2 1 . 1 - 4 ; 2 2 . 3 - 5 ) , cujo centro
será
a
Cidade Santa — a Nova Jerusalém
(Ap 2 1 . 9 - 1 1 ) . Nela, os redimidos
da Antiga e da Nova Alianças (Ap
2 1 . 1 2 ,14 ) habitarão e m glória e feli-
cidade
eternas. A bênção maior é que
todos "verão o seu rosto" (Ap 22.4),
então Deus será "tudo em todos" (l
Co l 5.28)
por
toda a eternidade. Esta
é a verdadeira vida eterna e , nós, a
Igreja
de
Deus, teremos
o
privilégio
de sermos participantes desta mui
rica
promessa.
3. Serão novas
todas
as coi
sas.
A
consumação
final
do
Reino
de Deus é o estado de eternidade,
ou
perfeito estado eterno.
A
Bíblia
r e v e l a o
poder transformador
de
Deus
para este período: E o que es-
tava assentado sobre o
trono
d i sse :
E is
que
faço novas todas
as
coisas"
(Ap
21.5a).
A
palavra "fazer" nesta
porção bíblica, segundo o teólogo
pentecostal Stanley Horton, é usada
para descrever um ato criativo de
Deus.
Segundo Horton, o que se fala
aqui
é de uma nova, uma
recente
criação". Portanto, a consumação
final do Reino de Deus implica uma
total renovação de toda a criação,
que outrora gemia e tinha dores de
parto, aguardando
a
manifestação
gloriosa deste governo (Rm
8.19-
2 1 ) . É tempo de vivermos com mais
intensidade a esperança da plenitu-
de do Reino Eterno de Deus
O Reino
de
Deus
em sua
ple-
nitude significa também a derrota
total do Diabo e de todas as hostes
espirituais da maldade (Mt 25.41).
N o entanto, a glória final dos jus-
tos (Mt
13 .43 )
e a nossa perfeita
comunhão com Deus (Lc 13 .28 ,29 )
estão garantidas. Somos os filhos do
Reino,
pois fomos salvos em Cristo
e nE le perseveraremos até ao fim
(Mt 13.38). Portanto, convocamos
todos os crentes e m Jesus a levarem
a sério sua missão e a cumprirem,
de fato, o compromisso de serem
verdadeiros
agentes transformado-
re s da
sociedade
por
intermédio
do
Evangelho. Reajamos, pois, contra
todas as obras opostas aos valores
do
Reino
de
Deus. Glorifiquemos
ao
Senhor
pelo o que somos , dizemos
e fazemos. Amém
R L XÃO
tempo de vivermos com m is intensidad
esperança
da plenitude do Reino Eterno de Deus "
Wag n e r
Caby
Õ E S B Í B L I C A S 6
7/21/2019 A Missão Integral Da Igreja - Lições Bíblicas - 3t2011
http://slidepdf.com/reader/full/a-missao-integral-da-igreja-licoes-biblicas-3t2011 64/64
RESPON
i Qual era a função de A d ã o e Eva no
Éden?
2. De acordo com a l ição o que som os convocados a cu l t ivar?
3.
Quem consumará
o
Reino
de
Deus
de
maneira
plena?
4. O que vat icinaram os profetas do
Antigo
Tes tamento sobre o Reino
do
Mess ias?
5.
Você dese ja
ser um
agente t ransformador
na
soc iedade?
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