a proteÇÃo jurÍdica do embriÃo. o nascituro e o embriÃo possuem proteÇÃo aos olhos da lei
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A PROTEÇÃO JURÍDICA DO EMBRIÃO
O NASCITURO E O O NASCITURO E O EMBRIÃO EMBRIÃO POSSUEM POSSUEM
PROTEÇÃO AOS PROTEÇÃO AOS OLHOS DA LEIOLHOS DA LEI
MARIA HELENA DINIZ:
“O embrião e o nascituro, têm resguardados normativamente, seus
direitos desde a concepção, porque a partir desta passam a ter
existência, e vida orgânica e biológica independente da mãe”.
- São detentores de direitos personalíssimos;
- Adquirindo personalidade jurídica material apenas se nascerem
com vida;
- Estado potencial – expectativa de direitos;
- 0 embrião pré-implantatório será suscetível de ao resguardo de
direitos da personalidade sendo-lhe devido o respeito à vida, a
integridade física e mental;
- Art. 949 do CC – indenização por dano moral em face de:
Manipulação genética;
Realização de experiências científicas em geral;
Reprogramação celular;
Congelamento de embriões excedentes;
Comercialização de embriões excedentes;
A BIOÉTICA E O EMBRIÃO EXCEDENTÁRIO
Resolução 1.358/92 do CFM, impõe limites e restrições para a
prática.
Algumas questões se impõem para o debate bioético:
a) Qual o destino dos embriões excedentários?
b) No caso de óbito de ambos os genitores ou desistência da prática,
qual seria a melhor solução para a proteção do embrião?
c) Seria esse embrião herdeiro dos pais?
Como resposta a primeira indagação temos: descarte, Como resposta a primeira indagação temos: descarte, experimentação científica, adoção, comercialização, experimentação científica, adoção, comercialização,
doação.doação.
DESCARTEDESCARTE: legislação de diversos países: INGLATERRA: 10 anos : legislação de diversos países: INGLATERRA: 10 anos
de criopreservação. FRANÇA e ESPANHA 5 anos de de criopreservação. FRANÇA e ESPANHA 5 anos de
criopreservação , após o prazo obrigatório a destruição. criopreservação , após o prazo obrigatório a destruição.
DINAMARCA, os que sobram são logo destruídos logo após a DINAMARCA, os que sobram são logo destruídos logo após a
fertilização. ESTADOS UNIDOS E BÉLGICA utilizam os fertilização. ESTADOS UNIDOS E BÉLGICA utilizam os
embriões excedentários para pesquisa. embriões excedentários para pesquisa.
..
No BRASIL, a Lei de Biossegurança (11.105/2005) em seu art. 5º
fala de 3 anos para o prazo máximo de congelamento.
Descarte de embriões no Brasil ainda não há parecer do CFM.
“é preciso promover estudos com o objetivo de aprofundar estudos
sobre a necessidade de atualização das referidas normas sobre este e
outros questionamentos”.
Experimentação com embriões:
PROIBIÇÃO DE PESQUISAS COM EMBRIÕES
a. Diretamente
O art. L 152-8, segundo parágrafo, do código de Saúde Pública, na
França, proíbe a experimentação com embriões.
O art. 3. 1 da Lei norueguesa de 5 de agosto de 1994 proíbe a
pesquisa em óvulos fecundados.
b. Indiretamente
Áustria: art. 9.1: As células viáveis não serão utilizadas para
outro fim senão a reprodução assistida.
LIMITAR A DISPONIBILIDADE DE EMBRIÕES PARA A PESQUISA
a. Proibindo a criação da categoria especial “embriões de pesquisa”
Brasil:proibida a fecundação que não seja para procriação - 1.358
b. Proibir ou limitar a criação de embriões excedentes
Brasil:o projeto de lei 1.184/2003 decreta no art. 13, § 1º
obrigatoriamente a transferência a fresco dos embriões obtidos.
c. Proibição de outros sistemas de obtenção de embriões para
pesquisa (extração uterina)
Alemanha: condena o ato de extrair um embrião de uma mulher
antes da culminação no útero, com objetivo de transferi-lo a outra
mulher ou utilizá-lo para um fim que não leve à sua conservação.
Exceções à proibição de ExperimentaçãoExceções à proibição de Experimentação::ÁustriaÁustria: as células viáveis poderão ser submetidas a : as células viáveis poderão ser submetidas a
exame apenas se necessário - conforme o estágio exame apenas se necessário - conforme o estágio atual de conhecimento - para lograr uma gravidez. atual de conhecimento - para lograr uma gravidez.
França: O casal pode autorizar, por escrito, que seus embriões
sejam estudados, os objetivos desses estudos deverão ser médicos
e não podem revelar-se prejudiciais ao embrião.
Fortalecimento da Proibição de Pesquisar:
Alemanha: o art. 5 da Lei de Proteção ao Embrião proíbe
a clonagem (criar embrião c/ a mesma informação genética);
o art. 7 proíbe a criação de quimeras e híbridos.
Brasil: LEI Nº 11.105, DE 2005 - Art. 6º - Fica proibido:
III - engenharia genética em célula germinal humana, zigoto
humano e embrião humano; IV - clonagem humana.
BRASIL: proibição de uso exclusivo de embriões para a pesquisa
científica. Proíbe também a fecundação humana com finalidades diversas da
procriação humana. ADOÇÃO DO EMBRIÃO: 400 mil embriões criopreservados. O CC
não regula de modo suficiente a matéria. Pois não mencionou em seu
art. 1.621 o nascituro e muito menos o embrião pré-implantatório. Já o ECA no seu art. 7º traz a possibilidade de adoção do embrião.
O direito pós-moderno preocupa-se não só com a adoção do nascituro, mas também com a do embrião pré-
implantatório.
-
UMA DAS GRANDES POLÊMICAS DA ATUALIDADE EM MATÉRIA DE BIOÉTICA E BIODIREITO É A DETERMINAÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA E ÉTICA DO EMBRIÃO PRÉ-IMPLANTATÓRIO.
CORRENTES
Alguns autores defendem a qualidade de pessoa ao Alguns autores defendem a qualidade de pessoa ao embrião pré-implantatório, e que interesses utilitaristas embrião pré-implantatório, e que interesses utilitaristas relacionados a manipulação genética e pesquisa em relacionados a manipulação genética e pesquisa em embriões querem-lhe retirar essa qualidade a fim de embriões querem-lhe retirar essa qualidade a fim de torná-lo coisa passível de ser manipulada.torná-lo coisa passível de ser manipulada.
Outra corrente não reconhece o status jurídico de pessoa, mas também não considera uma coisa. Mas é uma pessoa em potencial ou pessoa virtual, tendo, portanto, direito a ser adotada.
O que fazer com os embriões não utilizados no processo de fertilização in vitro? Podem ser destruídos ou utilizados para fins científicos?
Lei n. 11.105/2005. “Art. 5º É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições: I – sejam embriões inviáveis; ou II – sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de congelamento”.
§ 1o Em qualquer caso, é necessário o consentimento dos genitores. Decisão do STF declarou o dispositivo constitucional (ADIN. 3510). Decisão do STF declarou o dispositivo constitucional (ADIN. 3510).
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