abertura do mercado - modelo de entrada-saída · mercado concorrencial de gás natural* *sentido...
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Abertura do Mercado - Modelo de Entrada-Saída Superintendência de Infraestrutura e Movimentação - SIM
15 de maio de 2019
Estrutura da IGN
PETROBRAS coordenadora e supridora
Transição para um Mercado Concorrencial
» 81% da produção gás
» Adquire 99,8% da produção dos produtores privados
» 100% Import. GNL
» 100% Import. Bolívia
• Participação • em 20 das 26
distribuidoras
Produção
UPGN Regaseificação
City gate
Distribuidoras
escoam
en
to
transp
orte
Antes do desinvestimento
Import. Bolívia
Petrobras assume 100% do risco
Contratos
Regulações
Legislação
Procedimentos operacionais
Arc
abo
uço
Reg
ula
tóri
o
Transição da Regulação da IGN: Formação de HUBs de Negociação
O acesso ao sistema de transporte é pré-
condição para o desenvolvimento de um
mercado concorrencial de gás natural*
*sentido de “mercado de gás natural”: “local onde compradores e vendedores se
encontram para trocas de gás, sendo o preço uma consequência dessa troca”
fonte: Hallack, “Os tempos e os desafios das escolhas atuais da industria de gas natural no Brasil”,
2016
Transição da Regulação da IGN: Identificação e Separação das atividades de Monopólio Natural
Fonte: EIA, 2018
“A maioria das contribuicoes e favoravel a atuacao independente do transportador, variando-se apenas o tipo de modelo sugerido: desde separacao completa de propriedade, ate o operador independente do sistema.” - Gás para Crescer – Análise das contribuições, novembro de 2016
A propriedade e a operação de redes é reconhecida como um monópolio natural em se tratando de energia.
Monopólios naturais implicam provável ausência de concorrência, ou pelo menos ineficiência ->regulação necessária
Quando incumbentes verticalmente integrados estão presentes, a separação das atividades de rede das outras atividades (produção, comercialização , etc) é essencial.
O surgimento de um mercado líquido e competitivo depende da criação de mecanismos de mercado que deem transparência na formação de preços e permitam uma sinalização de liquidez no curto prazo.
Zonas de Entrada e Saída com Pontos Virtuais de comercialização
Reservar e utilizar a capacidade de transporte nos pontos de entrada e saída com flexibilidade
Comercialização do Gás Natural nos Pontos Virtuais (Hubs)
Surgimento dos hubs de Gás Natural que permitam o uso eficiente da infraestrutura
Modelo E/S: Objetivos
Modelo E/S: Mudanças para Carregadores
Reserva de capacidade referente a todo os trechos dos gasodutos referente ao fluxo do gás desde o ponto de recebimento até o de entrega (não considera swaps implícitos e outras otimizações)
Normalmente, a comercialização é feita de forma bilateral para entrega ao comprador no city-gate – consequências:
• apenas o supridor é carregador
• ênfase em contratos longo prazo
• comprador tem escolha limitada – pouca liquidez do mercado
Ponto a Ponto
Reserva da capacidade referente à injeção (ou retirada) no sistema de transporte
Além da comercialização bilateral (para entrega no city-gate), compradores e vendedores atuam como carregadores
Carregador que contratou entrada pode ter como contraparte na comercialização qualquer outro carregador do sistema, e vice-versa
Ênfase em contratos de curto prazo
Aumento de escolha de supridores e de liquidez
Entrada / Saída
“A legislação atual do ICMS não distingue o gás natural das demais mercadorias. As regras relacionadas à emissão de documentos fiscais,destacadamente o Convênio Sinief S/N de 1970 (Art. 44) dispõem que a emissão dos documentos fiscais seja feita de acordo com o fluxo físico efetivamente percorrido pela mercadoria, exigência que não se adéqua ao transporte dutoviário praticado por múltiplos agentes.” (...) “Atualmente, tais exigências são atendidas pelo fato de a Petrobras ser a única carregadora na malha de transporte dutoviário. Os fluxos físicos de recebimento e de entrega são estabelecidos por meio de simulações termohidráulicas e os resultados são utilizados para a emissão dos documentos fiscais, sob cobertura de contratos de suprimento com flexibilidade na programação quanto aos pontos de injeção e/ou retirada de gás natural.”
Conclusões SC5 – Gás Para Crescer
“Com a entrada de um novo carregador na malha de transporte haverá, inevitavelmente, a mistura de gases de proprietários distintos no interior dos gasodutos, tornando inviável a perfeita individualização para entrega aos destinatários de cada um. Considerando a característica de fungibilidade do gás, e lembrando que a especificação do gás natural a ser comercializado em todo o território nacional é regulada pela ANP, não será possível garantir o casamento preciso entre o fluxo físico e o contratual, em atendimento ao Convênio Sinief s/nº de 1970 e demais normas tributárias.” *apud Análise das Propostas da Iniciativa Gás para Crescer - Relatório Técnico do Produto 5, Machado Meyer
Conclusões SC5 – Gás Para Crescer (2)
“O Ajuste SINIEF no 03/2018 implementou um novo modelo de obrigações tributárias para a venda e o transporte de GN que considera, para fins de emissão de Notas Fiscais (“NF”), o fluxo jurídico/contratual nas operações de circulação envolvendo GN. O Ajuste SINIEF no 03/2018 parte da premissa de que a movimentação do GN via gasoduto constitui um contrato de prestação de serviço de transporte, incluindo, dentre suas disposições, a emissão de Conhecimento de Transporte (“CTe”) pelo prestador do serviço de transporte, indicando como destinatário o respectivo contratante.” *Referência: Análise das Propostas da Iniciativa Gás para Crescer - Relatório Técnico do Produto 5, Machado Meyer
Ajuste SINIEF nº 03/2018
Modelo E/S: Mudanças para Carregadores
Reserva de capacidade referente a todo os trechos dos gasodutos referente ao fluxo do gás desde o ponto de recebimento até o de entrega (não considera swaps implícitos e outras otimizações)
Normalmente, a comercialização é feita de forma bilateral para entrega ao comprador no city-gate – consequências:
• apenas o supridor é carregador
• ênfase em contratos longo prazo
• comprador tem escolha limitada – pouca liquidez do mercado
Ponto a Ponto
Reserva da capacidade referente à injeção (ou retirada) no sistema de transporte
Além da comercialização bilateral (para entrega no city-gate), compradores e vendedores atuam como carregadores
Carregador que contratou entrada pode ter como contraparte na comercialização qualquer outro carregador do sistema, e vice-versa
Ênfase em contratos de curto prazo
Aumento de escolha de supridores e de liquidez
Entrada / Saída
“Considerando que o Modelo de E-S tem por premissa a possibilidade de contratações independentes da Entrada e da Saída por agentes distintos, a emissão de um único CTe se revela não aderente ao conceito principal do referido modelo. Além disto, a emissão de um único CTe será inconsistente com as relações jurídicas de transporte, representadas por dois contratos distintos e autônomos, um acobertando as obrigações do transportador na entrada e outro acobertando as obrigações do transportador na saída, com distintos tomadores dos respectivos serviços de transporte. Dessa forma, uma alteração que se mostraria necessária no Ajuste SINIEF n° 03/2018 seria a previsão de emissão de um CTe para acobertar a injeção de GN no sistema (Entrada) e outro para amparar a retirada do GN do gasoduto (Saída), (...). *Referência: Análise das Propostas da Iniciativa Gás para Crescer - Relatório Técnico do Produto 5, Machado Meyer
Ajuste SINIEF nº 03/2018 (2)
Áreas de Mercado
Imagem
Image
Potenciais Áreas de Mercado
Áreas de Mercado permitem a formação de Pontos de Comercialização Virtuais
Area de Mercado
Limites no Sistema de Transporte onde o acesso a Capacidade de Transporte nos pontos de entrada e saída ocorrem independentemente, com fluxo livre de gás
Ponto Virtual de Comercialização / Market Hub
Referência de mercado onde os vendedores e compradores se encontram para trocas de gás, resultando em um Mercado
Transição da Regulação da IGN: Organização do mercado de capacidade de transporte
Visão da IGN concorrencial com ponto de negociação virtual
Produção
UPGN
Regaseificação
Distribuidoras
escoam
ento
transp
ortad
or
Import. Bolívia
Aumento do nº agentes
> Desverticalização
Necessidade diversificação na demanda: traders e consumidores livres
> Concorrência: Acesso às infraestruturas essenciais
Estocagem
distrib
uição
E S
S
S
E
E
PV Negociação
interconexão
interconexão
estocagem
liquefação
citi-gate
Consumidores
Livres
> Desverticalização, Publicidade integral dos contratos de compra e venda para atendimento ao mercado cativo
Surgimento de Hubs de Negociação
Mercado de negociação “físico” de gás natural
- Negociação bilateral
- Referenciada a pontos físicos do duto
- Contrato Customizado (maior prazo)
Mercado de balcão (OTC)
- Negociação bilateral (ou via brokers)
- Referenciada ao ponto virtual de negociação
- Contratos padronizados ou customizados (menor prazo)
Mercado Organizado
- Negociação anônima
- Liquidação por clearing no ponto virtual (sem risco de contraparte)
- Contratos padronizados
Ausência de hubs de negociação
Surgimento de hubs de negociação
Aumento de transparência
Integração de Áreas de Mercado
• Evento de “Integração de Mercado”
– Interconexões entre as áreas de mercado deixam de ser contratáveis;
– Tarifa de Transporte: • Inter-TSO Compensation (ITC) Mechanism
• Recálculo (reponderação) das tarifas de transporte aplicáveis aos outros pontos de recebimento e entrega (principalmente contratos de entrada ou saída de longo prazo);
– Balanceamento: • Fusão de Mercados – balanceamento efetuado conjuntamente (de
modo transparente para os carregadores);
• Região de Comercialização (Trade Region) – os Pontos Virtuais se fundem, mas as zonas de balanceamento são separadas.
Áreas de Mercado
Imagem
Image
Potenciais Áreas de Mercado
Áreas de Mercado permitem a formação de Pontos de Comercialização Virtuais
Area de Mercado
Limites no Sistema de Transporte onde o acesso a Capacidade de Transporte nos pontos de entrada e saída ocorrem independentemente, com fluxo livre de gás
Ponto Virtual de Comercialização / Market Hub
Referência de mercado onde os vendedores e compradores se encontram para trocas de gás, resultando em um Mercado
Transição da Regulação da IGN: Fusão de Áreas de Mercado
• Por meio do estudo da topologia do sistema de transporte, dos produtos de capacidade a serem oferecidos e simulações de capacidade, é possível a fusão de áreas de mercado, como já ocorreu ou está em estudo atualmente em vários países da Europa:
França Alemanha
Fonte: KEMA Nederland B.V., “Entry-Exit Regimes in Gas: Country Factsheets”, 2013
Transportadores devem prover Chamadas Públicas para alocação
de capacidade todos os anos;
Oferta de Contratos de Transporte com duração de 1 (um) ano, com antecedência de no máximo 5 (cinco) anos, para a infraestrutura existente (gasodutos);
Este processo pode sinalizar a demanda por expansão da capacidade no horizonte de 5 anos.
Reserva da Capacidade de Transporte
Transição de Mercado: 1º passo
• A Tarifa de Transporte aplicável a cada Serviço de Transporte deve ser composta por uma estrutura de encargos relacionados à natureza dos custos, despesas e investimentos atribuíveis a sua prestação, devendo refletir (Art. 5º):
– Os custos, despesas e investimentos incorridos em bases econômicas que efetivamente contribuam para a prestação do respectivo Serviço de Transporte;
– Os determinantes de custos, tais como a distância entre os pontos de recebimento e de entrega, a Capacidade de Transporte, o volume movimentado, o desequilíbrio entre os volumes recebidos e entregues, e o prazo de contratação;
– Uma remuneração justa e adequada do investimento durante a sua vida útil esperada.
• O método proposto para a chamada pública da TBG foi o “CWD – Capacity Weighted Distance” (Média Ponderada entre distância e volume).
Critérios Tarifários (Gasodutos de Transporte): Resolução ANP nº 15/2014
Obrigado!
Superintendência de Infraestrutura e Movimentação – SIM
Comercialização em Mercado de Balcão
Negociação de gás natural Reflexos na troca de titularidade “física”
Transportador
Carregador D
Carregador E Carregador C
D vende 5 day-ahead
E vende 20 anual
C vende 10 mensal
As contrapartes fazem transações entre si ou por meio de corretores (brokers)
Carregador D
Carregador E Carregador C
E informa: 15 transf. p/ D 5 transf. p/ C
C informa: 10 transf. p/ D 5 transf. de E
D informa: 15 trasf. de E 10 transf. de C
Transportador assegura consistência (matching) das operações
E vende 5 day-ahead
Se não bater, utiliza a regra do menor valor ou a última informação OK
Comercialização em Bolsa
Negociação de gás natural Reflexos na troca de titularidade “física”
Transportador
Bolsa
Carregador A
Carregador B Carregador C
A compra 10
B vende 5 C vende 5
A bolsa liquida a negociação de produtos padronizados entre os participantes
Bolsa
Carregador A
Carregador B Carregador C
A informa 10 transf. de Bolsa
C informa 5 transf. p/ Bolsa
B informa 5 transf. p/ Bolsa
Bolsa informa transf.: 10 p/ A 5 de B 5 de C
Comercialização Simultânea em Bolsa(s) e Mercado de Balcão
Reflexos na troca de titularidade “física”
Transportador
Carregador D Carregador E
E informa: 15 transf. p/ D 5 transf. p/ C
D informa: 15 trasf. de E 10 transf. de C
Bolsa
Carregador A Carregador B Carregador C
A informa 10 transf. de Bolsa
C informa: 5 transf. p/ Bolsa 10 transf. p/ D 5 transf. de E
B informa 5 transf. p/ Bolsa
Bolsa informa transf.: 10 p/ A 5 de B 5 de C
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