adaptação a alterações climáticas em zonas costeiras. tartarugas marinhas como espécies...
Post on 18-Feb-2016
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Adaptações às alterações climáticas em zonas costeiras – As tartarugas marinhas como
espécies “guarda-chuva”
Joana Hancock
Associação Para a Proteção e Conservação das Tartarugas
Marinhas nos Países Lusófonos
7 especies marinhas das
quais 5 ocorrem em STP
Tartaruga Verde ou Mão Branca
Tartaruga de Kemp
Tartarga Oliva, ou Tatô
Tartaruga Sada ou de Pente
Tartaruga Boba ou Cabeçuda
Tartaruga de Couro ou Ambulância
• São espécies que existem hà aproximadamente 2000 anos.
• No mundo existem 7 espécies, em STP 5 delas
• São espécies de vida longa (100 anos)
• Actualmente todas correm perigo de extinção.
• São protegidas mundialmente.
• Ciclo de vida complexo
• Espécies altamente migratórias
Fonte: Projecto Tamar
Importância ecológica
Como consumidores: Controle de populações de outros animais como ESPONJAS, MEDUSAS, ALGAS, e outras.
Como presas: Fazem parte da alimentação de vários animais (predadores).
Os seus ovos podem também ser consumidos por raízes de plantas nas praias de desova.
Substrato para outros animais e parasitas Texto: Betânia Ferreira Fotos: várias fontes (www)
Importância sócio-económica e cultural
• São parte fundamental no desenvolvimento social, cultural e económico de grupos humanos
• Elementos centrais nos costumes e tradições de comunidades costeiras
• Fonte de rendimento (turismo)
FOTOS: WIDECAST e WCS Angola
Captura de fêmeas adultas Durante a desova Consumo de carne, gordura (óleo), carapaça, etc. Consumo local ou comercial (mercados, restaurantes) Medicina tradicional
FOTOS: MARAPA / Sonia Elsy Merino, SOS Tartarugas
CAPTURA DE JUVENIS
FOTOS: Joana Hancock / Jacques Fretey
CONSUMO DOS OVOS
FOTOS: Jacques Fretey / WCS Angola
AMEAÇAS ÁS TARTARUGAS
CAPTURA EM PRAIAS DE DESOVA POLUIÇÃO DA PRAIA E MAR
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS CAPTURA ACIDENTAL
E INTENCIONAL NO MAR
INGESTÃO DE PLÁSTICO DESENVOLVIMENTO COSTEIRO
Photos:sta)c.howstuffworks.com;www.eoearth.org;www.miamiforvisitors.com;www.savethecape.com
1. Quehábitatsestãoau)lizar?
2. Comoesteshábitatssãoafectadospelasalteraçõesclima)cas?
3. Quaissãoospossíveisimpactosnastartarugasmarinhas?
Adaptado de WWF – Climate Change and Sea Turtles
Alteraçõesnaprecipitação
Aumentodatemperaturado
ar
Sea‐levelrise
Mudançasnaintensidadeefrequênciadetempestades
Aumentodoniveldomar
Mudançasnascorrentes
Aumentodastemperaturasdosoceanos
Acidificacióndosoceano
TERRA MAR
Adaptado de WWF – Climate Change and Sea Turtles
• Perda de praias de desova • Aumento do nível do mar • Movimento em terra bloqueado por
muros de areia, estradas e construções
• Perda de ninhos • Pluviosidade ou temperaturas excessivas • Mudança das condições bióticas e
abióticas do ninho (temperatura, humidade)
Efeitos Reprodutivos
Adaptado de WWF – Climate Change and Sea Turtles
Efeitos Reprodutivos
• Sobrevivência dos embriões • Alteração dos sex-ratios - Qual é o sex-ratio crítico?
Adaptado de Fuentes, 2009
FÊMEAS
MACHOS
• Efeitos na ecologia alimentar
• Mudanças nas rotas e “timing” da migração
• Mudanças nos padrões de remigração e desova (frequência reprodutiva)
• Perda das zonas de alimentação (recifes corais – Tartaruga Sada)
Efeitos na Ecologia e Distribuição
Fotos: Joana Hancock / Rogério Ferreira
1. Que medidas de adaptação estão disponíveis para reduzir os impactos negativos?
2. Que podemos fazer agora, dado nosso nível actual de conhecimentos?
3. Quais são os benefícios adicionais da gestão dos habitats costeiros para as tartarugas marinhas?
Fotos: WWF
Buscando opções de adaptação para as TM
Adaptado de WWF – Climate Change and Sea Turtles
Medidas de Adaptação mais recomendadas
• Integrar a gestão dos recursos marinhos e costeiros
• Estabelecer e fiscalizar regulamentos para retiros livres de infra-estruturas da zona costeira
• Incorporar as alterações climáticas na planificação do uso da terra
• Evitar a eliminação da vegetação nativa e replantar onde esta foi eliminada (reduz a temperatura de incubação entre 2 a 3ºC)
Fish e Drews 2009
Monitorização e Planeamento
• Monitorizar as temperaturas da areia/ninhos e registar áreas de desova, êxito de eclosão, taxas de sexo de recém nascidas (por exame histológico de tartaruguinhas mortas)
• Medir perfis de praia e dinâmica de praia para modelar os impactos futuros de aumento do nível do mar/marejadas
• Identificar áreas de desova que possam ser utilizadas no futuro
Adaptado de WWF – Climate Change and Sea Turtles Fotos: Joana Hancock, WCS Angola
• Redução das ameaças
• Sensibilização pública
• Protecção das populações de tartarugas marinhas mediante cooperação internacional
Prioridades para a gestão de um recurso repartido
Fotos: Joana Hancock, WIDECAST
OBRIGADA!
CONTACTO PARA MAIS INFORMAÇÃO: Joana.hancock@gmail.com www.tartarugasmarinhas.pt
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