adaptaÇÃo ao meio lÍquido de crianÇas de 3 a 6 anos
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Tatiana Fernandes Rabelo
ADAPTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO DE CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS
Palmas – TO
2019
Tatiana Fernandes Rabelo
ADAPTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO DE CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) II elaborado e
apresentado como requisito parcial para obtenção do
Título de bacharel em Educação Física pelo Centro
Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA).
Orientadora: Prof.ª Dr.ª. Bárbara Pereira de Souza Rosa.
Palmas – TO
2019
Dedico esse trabalho acadêmico a Clarete Martins.
Ao meu namorado Diego Nunes que sempre me
ajudou e me deu força para a conclusão deste
curso. Aos professores Barbara, Cezar, Darlan e
Matheus pelos ensinamentos. A todos que direta
ou indiretamente me ajudaram e incentivaram
durante o curso. Não poderia esquecer todos os
professores do curso que durante todo o tempo
fizeram o melhor para contribuir com o meu
crescimento profissional.
AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer primeiramente à Deus por ser a minha fortaleza que sempre me
guiou para sempre seguir em frente.
Agradeço aos meus pais Clarete Martins e Dilvo Fernandes pelos esforços feitos para
que eu hoje me tornasse a pessoa realizada que sou. Aos meus amigos de curso por tornarem
minhas manhãs mais alegres e por terem me proporcionado momentos inesquecíveis. À todos
os meus professores, em especial, a Bárbara ter aceitado ser minha orientadora, pela paciência
que sempre teve comigo e por ter se disposto a me ajudar desde o primeiro instante. À Thaizi e
Matheus por terem aceitado fazer parte da minha banca examinadora. Agradeço também ao
meu namorado DIEGO NUNES pelo incentivo dado. E a todos que torcem pelo meu sucesso.
“Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo
para a vitória é o desejo de vencer.”
(Mahatma Gandhi)
RESUMO
RABELO, Tatiana Fernandes. Adaptação ao Meio Líquido de Crianças de 3 a 6 Anos. 2019.
47 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel) – Curso de Bacharel em Educação Física,
Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA), Palmas/TO, 2019.
A natação sempre aparece como uma das principais atividades físicas para crianças, sendo a
adaptação ao meio líquido o primeiro e um dos principais quesitos a serem trabalhados. O nível
de habilidades aquáticas de crianças, com idades entre 03 e 06 anos, são extremamente
importantes na prática da natação e da desenvoltura no meio aquático. Este trabalho teve como
objetivo avaliar o nível de adaptação ao meio líquido de crianças de 3 a 6 anos nas aulas de
natação em uma academia de Palmas – TO. Trata-se de uma pesquisa de campo, de carácter
observacional, descritiva, quantitativa e com recorte transversal, realizada com uma amostra de
19 (dezenove) crianças, entre 3 a 6 anos, com uma média de idade de 4,7 anos, 10 eram do sexo
feminino e 9 do sexo masculino, na Academia Athletica Fitness Center na Cidade de Palmas,
capital do Estado do Tocantins. Através do método observacional, verificamos o nível de
habilidade aquática e o nível de ambientação ao meio líquido nas aulas de natação através de 5
itens: ambientação ao meio líquido, flutuação, respiração, propulsão (perna e braço) e mergulho
elementar. Verificou-se que 100% lograram êxito no teste de ambientação ao meio líquido, no
teste de flutuação o resultado foi de que 58% dos alunos conseguiram realizar os testes
propostos; o resultado do teste de respiração foi melhor, com 78% da amostra conseguindo
fazer o teste de forma satisfatória; no teste de propulsão, 63% realizaram os testes propostos e
finalmente, no teste de mergulho elementar, 68% executaram as atividades referentes ao
mesmo. É evidente que fatores como idade e pouco tempo de aulas contribuíram para o
resultado apresentado, contudo, podemos dizer que as crianças estão parcialmente ambientadas
ao meio líquido.
Palavras-chave: Aprendizagem. Adaptação. Meio Líquido. Crianças.
ABSTRACT
RABELO, Tatiana Fernandes. Adaptation to the Net Environment of Children from 3 to 6
Years. 2019. 47 f. Course Completion Work (Bachelor) - Bachelor's Degree in Physical
Education, Lutheran University Center of Palmas (CEULP / ULBRA), Palmas / TO, 2019.
Swimming always appears as one of the main physical activities for children, being the
adaptation to the liquid environment the first and one of the main requirements to be worked.
The level of aquatic abilities of children, between 03 and 06 years old, are extremely important
in the practice of swimming and resourcefulness in the aquatic environment. The aim of this
study was to evaluate the level of adaptation to the net environment of children from 3 to 6
years of age in swimming classes at a Palmas - TO academy. This is an observational,
descriptive, quantitative and cross-sectional field study, conducted with a sample of 19
(nineteen) children, aged 3 to 6 years, with a mean age of 4.7 years, 10 were female and 9 were
male at the Athletica Fitness Center in the city of Palmas, capital of the state of Tocantins.
Through the observational method, we verified the level of aquatic ability and the level of
ambiance in the net environment in the swimming lessons through 5 items: ambiance to the
liquid medium, fluctuation, breathing, propulsion (leg and arm) and elemental diving. It was
verified that 100% were successful in the ambiance test in the liquid medium, in the fluctuation
test the result was that 58% of the students were able to carry out the proposed tests; the result
of the breathing test was better, with 78% of the sample able to perform the test satisfactorily;
in the propulsion test, 63% performed the proposed tests and finally, in the elementary dive test,
68% performed the activities related to it. It is evident that factors such as age and short time
of classes contributed to the presented result, however, we can say that the children are partially
acclimatized to the liquid medium.
Keywords: Learning. Adaptation. Liquid Medium. Children.
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Característica dos alunos por gênero............................................................... 20
Gráfico 2 – Características dos alunos por idade................................................................ 20
Gráfico 3 – Teste Ambientação ao meio líquido................................................................ 21
Gráfico 4 – Teste de Flutuação........................................................................................... 22
Gráfico 5 – Teste de respiração........................................................................................ 23
Gráfico 6 – Teste de propulsão........................................................................................... 24
Gráfico 7 – Teste Mergulho Elementar............................................................................... 25
Gráfico 8 – Classificação por grau de dificuldade.............................................................. 26
Gráfico 9 – Nível de adaptação por idade........................................................................... 26
Gráfico 10 – Ambientação ao Meio Líquido – Comparação.............................................. 27
Gráfico 11 – Flutuação – Comparação............................................................................... 28
Gráfico 12 – Respiração – Comparação............................................................................. 28
Gráfico 12 – Propulsão – Comparação............................................................................... 29
Gráfico 13 – Mergulho Elementar – Comparação.............................................................. 30
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CNS - Conselho Nacional de Saúde
CEP/CEULP - Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Luterano de Palmas
TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
CEULP/ULBRA Centro Universitário Luterano de Palmas /Universidade Luterana do Brasil.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 11
2. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................. 13
2.1 ATIVIDADES AQUÁTICAS ..................................................................................................... 13
2.2 NATAÇÃO PARA CRIANÇAS ................................................................................................ 14
2.3 ADAPTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO ......................................................................................... 15
2.4 FASES DO DESEVOLVIMENTO DA CRIANÇA ................................................................... 16
3. METODOLOGIA ............................................................................................................... 18
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................................... 20
5 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 31
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 32
APÊNDICES ........................................................................................................................... 35
ANEXOS ................................................................................................................................. 41
11
1 INTRODUÇÃO
Este estudo surgiu pela necessidade de demonstrar a importância das atividades
aquáticas voltadas para crianças de 3 a 6 anos, especificamente na adaptação ao meio líquido.
Destacando-se os benefícios das atividades aquáticas para a qualidade de vida das crianças, mas
também para demonstrar que através desse meio, podem desenvolver aprendizagens motoras,
o que traria consequentemente um grande impulso no desenvolvimento escolar das mesmas e a
importância do profissional de educação física neste processo.
Como aponta Barbosa (2007 apud SOARES, 2014), as aulas não devem atingir somente
os objetivos específicos da natação, mas também a adaptação ao meio líquido, a aprendizagem
dos nados, o desenvolvimento, a boa saúde e o equilíbrio devem estar presentes e é importante
a criança tomar gosto pela a aprendizagem através de atividades prazerosas com objetivos
claros dentro de suas capacidades motoras.
Ainda segundo Barbosa (2007 apud SOARES, 2014), objetivando atingir suas
capacidades, como os domínios cognitivos e psicomotor, normalmente, na faixa etária de 03 a
06 anos, as crianças têm mais facilidade de absorver os conteúdos propostos pela natação. Nabil
Ghorayeb (2013) destaca que a natação é considerada a atividade física mais completa, pois,
além de fortalecer a musculatura torácica, a natação auxilia no tratamento de doenças
respiratórias.
As crianças devem ser incentivadas desde pequena a exercerem alguma atividade física,
que traz enormes vantagens para as crianças que praticam esporte iniciadas nos primeiros anos
de vida (KLEN,1994). A natação é considerada a atividade física mais completa que existe, por
que trabalha a coordenação, o ritmo e a flexibilidade da criança no único esporte (SELAU,
2000).
Para Soares (2014), em sua pesquisa ele traz que a natação é uma atividade completa,
que pode ser praticada em várias fases da vida, sendo de forma recreativa, competitiva ou por
método terapêutico, além disso, possibilita o primeiro contato de maneira prazerosa e segura,
despertando no aluno o interesse por praticar esta modalidade.
Nesta perspectiva, diante da necessidade de conhecermos um pouco mais sobre a
Adaptação de crianças nesta faixa etária de 03 a 06 anos em uma academia em Palmas, Capital
do estado do Tocantins propomos este trabalho.
Portanto, indaga-se: Qual o nível da adaptação ao meio líquido de crianças de 3 a 6 anos
nas aulas de natação de uma academia de Palmas - TO?
12
Diante de tal questionamento, o objetivo geral da presente pesquisa é avaliar o nível de
adaptação ao meio líquido de crianças de 3 a 6 anos nas aulas de natação em uma academia de
Palmas – TO.
Para tanto, foram delineados os seguintes objetivos específicos: verificar a adaptação ao
meio líquido através das habilidades aquáticas; discorrer sobre a adaptação ao meio líquido e
importância de avaliar esse momento.
Neste contexto, partimos da hipótese de que as crianças de 3 a 6 anos estarão adaptadas
ao meio líquido e possuem um bom nível de habilidades aquáticas.
13
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 ATIVIDADES AQUÁTICAS
A natação é o esporte mais conhecido e praticado no mundo. Suas origens como
modalidade esportiva apontam para o século XIX, embora o homem certamente já soubesse
movimentar-se dentro da água há muito tempo. Há registro de homens nadando em forma de
pinturas em paredes de cavernas, e os arqueólogos calculam ser de milhares de anos antes da
nossa era (DARIDO et al. 2007).
Ainda segundo Darido et al. (2007), no decorrer da história, a capacidade de
movimentar-se dentro do meio líquido foi sendo desenvolvida e valorizada. Na Grécia, um
homem precisava saber nadar para ser considerado culto. Para os romanos, nadar fazia parte
dos treinamentos militares. No entanto, apenas no começo do século XIX o movimentar-se
dentro d’água começou a transformar-se em prática desportiva, sendo realizadas as primeiras
disputas em Londres.
Gomes (1995) afirma em seu livro que nadar significa deslocar-se equilibradamente no
meio aquático. E para ele, não se pode dizer que uma pessoa não consegue nadar se ela sabe
flutuar na água, pois se pode analisar a natação sem a necessidade de avaliar a técnica, quando
a coloca como uma atividade natural.
Porém, o autor também afirma que quando se observa à luz da técnica, nadar significa
desenvolver uma das sequências de movimentos previstas para os nados de crawl, costas, peito
ou golfinho (GOMES, 1995)
As aulas de natação/atividades aquáticas são importantes para descoberta das suas
limitações e do seu próprio corpo. Neste sentido, Silva Jr. (2005) destaca que a descoberta do
próprio corpo é fundamental para a psicomotricidade levando ao ótimo desenvolvimento do
equilíbrio, da coordenação e aquisição da aprendizagem da escrita e leitura.
Para Darido et al. (2007), a prática regular de atividades corporais possibilita o
desenvolvimento da resistência cardiorrespiratória, força e resistência muscular, flexibilidade,
alívio do estresse, melhora na autoestima, controle do peso e contato com outras pessoas. Mas,
para além disso tudo, as atividades aquáticas oferecem algo mais: Dentro d’agua podemos
utilizar as propriedades da água, como pressão, resistência e flutuação a nosso favor.
As atividades aquáticas proporcionam inúmeras vantagens aos praticantes, como o
desenvolvimento das qualidades físicas, aperfeiçoadas desde os primórdios para que o homem
pudesse sobreviver, procurar alimentos e fugir dos perigos que enfrentava. Sendo assim, o meio
14
aquático tornou-se de grande importância para aprimorar, principalmente, a resistência, a
velocidade, a força, a agilidade e o equilíbrio do homem (KRUG; MAGRI, 2012 apud PINTO
2016, p.1).
Um dos principais conceitos sobre o esporte em questão é o de PEREZ 1986, apud Dias
(2007, p.110), que conceitua a “natação como o ato e/ou efeito de nadar”; e “nadar como uma
sucessão de movimentos realizados pelo indivíduo que lhe permitirá deslocar-se ou manter-se
sobre ou sob o meio líquido, apoiando-se exclusivamente neste”.
Há uma separação no entendimento entre nadar e natação pois nadar é: “qualquer ação
motora que o indivíduo realiza intencionalmente para propulsionar-se através da água”
(LANGENDORFER, 1986, p. 63 apud DELGADO, 2012, p.3).
Natação é um "esporte ou competição que reúne um determinado número de pessoas,
que objetivam a performance por distância ou em determinado tempo, que consiste em manter-
se sobre a superfície da água, movendo braços e pernas, e utilizando para isso os estilos"
(DELGADO, 2012, p.3).
2.2 NATAÇÃO PARA CRIANÇAS
Segundo Flor (2012) a fase de 3 a 5 anos, é o período ideal para realizar movimentos
básicos da natação mediante exercícios e jogos que visem obter a confiança, a segurança e o
gosto por permanecer na água. Para Corrêa e Massaud (1999) os primeiros cinco anos do ciclo
de desenvolvimento da criança são os mais essenciais e formativos pela simples razão de serem
os primeiros.
Buscando uma natação consciente e segura, devemos ter extremo cuidado com a
iniciação à natação, respeitando a potencialidade de aprendizado da criança na faixa etária dos
três aos seis anos. Esta Fase é um dos pontos mais importantes para a ambientação ao meio,
além de propiciar habilidades complementares e básicas indispensáveis ao desenvolvimento
global em natação. (TURCHIARI, 1996).
Para Silva Junior (2005), desde que nascemos temos a necessidade de nos deslocarmos,
mesmo que no início somos desajeitados, sem muita coordenação e com um gasto grande de
energia, mas à medida que vamos crescendo, também vamos melhorando a capacidade de
deslocar e adquirimos performance tal, que os movimentos serão realizados com maior precisão
e se gastará menos energia.
A ludicidade ou o simples ato de brincar faz parte do cotidiano da criança, desde o seu
nascimento. Ao brincar, a criança passa a desenvolver não somente a sua inteligência, mas
também o seu esquema corporal e a sua socialização (SILVA JUNIOR, 2005)
15
Lima (2009) ainda relata que a aprendizagem é o indivíduo estar diante de um novo
fator, onde ocorre a interdependência de fatores extrínsecos e intrínsecos, o que pode gerar ou
não tensão durante o aprendizado de determinados exercícios, tensão essa que pode resultar da
exposição dele a um novo fato não assimilado anteriormente.
Por esse motivo, a ludicidade tem papel fundamental durante a aprendizagem da natação
pois apresenta exercícios e estratégias coerentes com o nível pedagógico e maturacional, de
simples assimilação para diminuir a tensão presente no momento da aprendizagem da natação.
2.3 ADAPTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO
Muito importante para o desenvolvimento da criança, a adaptação ao meio líquido é
conceituada por Rohlfs (1999, apud GALDI et al.,2004) como uma fase preparatória para a
aprendizagem seguinte propiciando relação de proximidade entre a água e o futuro nadador
com o fim de fazer com que o aluno deseje, veja e a sinta.
Segundo Gomes (1995, apud OLIVEIRA, 2010) esta fase é um momento de integração
da pessoa com o meio, sendo importante estímulos variados que proporcionem o domínio do
corpo na água. Para aprender, o aluno precisa resolver alguns problemas dentro do novo meio.
O professor deve ser um estrategista na organização, criação de um ambiente favorável e
seguro, facilitando, assim, a aprendizagem.
Também envolvida na adaptação ao meio líquido, a flutuação é definida por Bonachela
(2012 apud GALDI et. al p.92) como a capacidade de manter o corpo, parcialmente, na
superfície da água. Está intimamente ligada ao relaxamento muscular que, por sua vez, é
associado ao bom estado mental, ausente, portanto, em situações de medo e ansiedade.
A respiração faz parte das capacidades presentes na adaptação, neste sentido, Galdi et
al. (2004, p.93) conceitua que a respiração é:
Conteúdo essencial para o conforto no meio líquido mas depende de uma adaptação,
já que ocorre de modo diferente do habitual. Tanto a boca quanto o nariz encontram
o meio aquático como obstáculo. A inspiração é feita pela boca para otimizar a
quantidade de ar captada e evitar irritação da mucosa nasal por partículas de água
inspiradas com o ar. Já a expiração, mais prolongada, pode ser feita pela boca e nariz,
que terão que vencer a resistência da água.
A Propulsão é capacidade de locomoção do corpo no meio aquático pela exploração de
recursos próprios, e pela ação conjunta de membros superiores e inferiores (ROHLFS, 1999
apud GALDI et al. 2004), sendo essencial para a execução dos nados. Assim como o mergulho
elementar que compreende diversas formas de entrada na água.
16
Já Santana, Tavares e Santana (2003) seguem as orientações norteadoras do livro de
Machado (1978), Metodologia da natação, que traz uma sequência pedagógica do aprendizado
da natação:
a. Ambientação ao meio líquido – com o objetivo de fazer com que todos os alunos se tornem a
vontade na água e com vontade de vê-la e senti-la;
b. Flutuação – capacidade de um corpo em se manter na superfície sem nenhum auxilio, tendo
como propósitos desta fase, a imersão completa, a imersão completa mais prolongada, prova de
flutuação, flutuação em decúbito ventral e flutuação em decúbito dorsal;
c. Respiração – as finalidades desta etapa são imersão completa com apneia, imersão completa
mas prolongada, respiração aquática;
d. Propulsão – a capacidade de um corpo em se locomover dentro da agua com os próprios
recursos, pelo trabalho conjunto de braços e pernas, aprendendo nesta fase as noções de
propulsão de pernas e propulsão de braços;
e. Mergulho elementar – entrada na água de diversas maneiras, seja em pé, correndo, de cabeça,
do trampolim.
Segundo Andries Jr. et al. (2002) citado por Santana, Tavares e Santana (2003) a divisão
da fase de iniciação acontece em cinco etapas:
1. Primeiros contatos com a água;
2. Respiração;
3. Flutuação;
4. Propulsão;
5. Entrada na água.
A entrada na água é um dos elementos mais importantes à serem trabalhados nas aulas.
À cerca disso Coutinho (2018), publicou um artigo em que afirma que acidente em mergulho é
a segunda maior causa de lesões medulares no Brasil e que a Sociedade Brasileira da Coluna
afirma que no verão, os números de acidentes causados pelo mergulho aumentam e são a
segunda principal causa de lesões medulares no Brasil. Pessoas sofrem lesões na coluna cervical
e medula espinhal ao se jogar de cabeça ou serem jogados durante uma brincadeira em lugares
de pouca profundidade.
2.4 FASES DO DESEVOLVIMENTO DA CRIANÇA
O estágio de 03 a 06 anos é classicamente conhecido como “segunda Infância”, neste
sentido, Papalia (2000) argumenta que nesta fase ocorre um desenvolvimento franco das
17
capacidades motoras (grossas e finas), e das capacidades mentais (memória, inteligência,
linguagem e aprendizagem).
Na teoria piagetiana, a fase estudada neste trabalho está inserida no Estágio conhecido
como “Período Pré Operacional: 02 a 07 anos”, caracterizado como o término do período
comportamental e início da compreensão, entendimento, agrupamento de conceitos, aquisição
e desenvolvimento da coordenação mais fina e desenvolvimento das habilidades do
aprendizado. A criança está orientada para o triunfo. Os atos que dão certo são preservados, os
que fracassam desaparecem. (PIAGET, 1982, apud LIMA, 2009, p.32).
18
3. METODOLOGIA
O estudo caracterizou-se como uma pesquisa de campo, de carácter observacional,
descritiva, quantitativa e com recorte transversal.
A amostra foi composta por 19 crianças, de 3 a 6 anos, ambos os sexos em turmas e
horários diferentes, que participavam das aulas de natação da academia Athlética Fitness Center
na cidade de Palmas – TO. A seleção foi feita por conveniência e fizeram parte da amostra
somente as crianças as quais os pais autorizaram e se enquadraram nos critérios de inclusão e
exclusão.
A pesquisa foi realizada na piscina da academia Athlética Fitness Center na cidade de
Palmas – TO. De posse da Declaração do Pesquisador Responsável (Apêndice A), em conversa
com a instituição e a mesma concordar com a pesquisa (Declaração de Instituição Participante,
Apêndice B), os professores de natação da academia foram avisados do teor do trabalho e como
este aconteceria. Em seguida, a pesquisadora abordou os pais ou responsáveis pelas crianças
quando os mesmos chegaram para a aula e explicou como se daria a pesquisa. Posteriormente
tirou todas as dúvidas e, os que concordaram, assinaram o TCLE.
De posse de toda a documentação necessária, inclusive a aprovação no comitê de ética
e com os TCLEs assinados, a coleta de dados teve início e foi realizada por meio de observação
nos dias 25 (segunda-feira), 27 (quarta-feira) e 29 (sexta-feira) março de 2019 nos seguintes
horários: 09h15min às 10h00, 10h00 às 10h45min, 16h00 às 16h45min, 16h45min às 17:30min
e 17h15mim às 18h00.
Os critérios de inclusão adotados foram: crianças com idades entre 3 e 6 anos, que
estavam efetivamente matriculadas na academia e, aquelas em que os pais preencheram e
assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) autorizando seus filhos a
participarem da pesquisa (Apêndice C). O Instrumento de Coleta de Dados que foi utilizado
nesta pesquisa consistiu-se de uma Ficha de Avaliação (Apêndice D) já elaborada por Alvares
(2015) com base nos autores Machado (1978) e Santana & Santana (2003), ou seja, foram
analisados: a ambientação ao meio líquido, flutuação, respiração, propulsão e mergulho
elementar.
Utilizando a Ficha de Avaliação, composta por cinco tópicos (testes), cada teste
composto de 2 (duas) ou 3 (três) atividades foi preenchida observando o desempenho dos alunos
nas atividades propostas. Como já mencionado, eram 5 testes que, para considerar-se que o
aluno conseguiu realizá-los com êxito, seria necessário que o mesmo cumprisse todas as
19
atividades propostas, portanto, se há 3 (três) atividades em um teste e o aluno consegue realizar
apenas 2 (duas) ou 1 (uma), será considerado que o aluno não conseguiu realizar o teste de
forma satisfatória, neste caso, não pontuando. Para melhor analisar os resultados, que serão
descritos abaixo, seguimos os tópicos propostos da ficha de avaliação.
Após a coleta dos dados, os mesmos foram processados e analisados pelo software Excel
do Windows. Posteriormente, os resultados foram apresentados sob forma de gráficos.
O presente estudo foi baseado nas diretrizes éticas de pesquisa que envolve seres
humanos, conforme preconiza a Resolução do Conselho Nacional de Saúde N° 466/2012 (com
revisão em 2012), que normatiza a pesquisa envolvendo seres humanos (CNS, 2012). E foi
submetido e aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisa do Centro Universitário Luterano de
Palmas, sob o parecer número 3.139.225 (Anexo I)
20
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A amostra deste estudo foi composta por 10 crianças do sexo feminino e 09 crianças do
sexo masculino (Gráfico 1) com idades entre 03 e 06 anos, sendo 04 crianças de 3 anos, 06
crianças de 04 anos, 05 crianças de 05 anos e 04 crianças de 06 anos (Gráfico 2).
Gráfico 1 – Característica dos alunos por gênero
Fonte: Autoria própria, 2019.
Gráfico 2 – Características dos alunos por idade
Fonte: Autoria própria, 2019.
MASCULINO47%
FEMININO53%
SEXO
MASCULINO
FEMININO
4
6
5
4
QUANTIDADES POR IDADE
6 ANOS 5 ANOS 4 ANOS 3 ANOS
21
No que diz respeito a adaptação ao meio líquido e as habilidades aquáticas, utilizando a
ficha de observação e avaliação
Ambientação ao Meio Líquido
Gráfico 3 – Teste Ambientação ao meio líquido
Fonte: Autoria própria, 2019.
Como pode ser observado, todos os alunos conseguiram realizar as atividades deste teste
obtendo 100% de êxito. O que chama a atenção é que, independentemente da idade, de forma
global, os alunos realizaram as atividades propostas.
Considerada a atividade mais básica para as aulas de natação, o teste avaliava o
desempenho dos alunos quanto a: entrada na piscina (entrar sozinho); contato com a água no
rosto (tentar enxergar os pés dentro da água); deslocamento na água (andar pela plataforma).
Este resultado mostra que as crianças já deram um passo importante para o aprendizado
da natação, pois para Carvalho (1994) esta fase de ambientação ao meio aquático, conhecida
como a 1ª fase da formação do nadador é uma fase de aquisição das habilidades e o
desenvolvimento de fases posteriores serão influenciadas pelo desenvolvimento desta.
Em se tratando de Ambientação ao meio líquido, o primeiro objetivo a ser atingido é a
eliminação da rigidez muscular produzida muitas vezes pelo sentimento de medo da água
(ROHLFS, 1999, apud GALDI et al. 2004).
100% 100% 100% 100% 100%
3 anos 4 anos 5 anos 6 anos MÉDIA
AMBIENTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO
22
Teste de Flutuação
Gráfico 4 – Teste de Flutuação
Fonte: Autoria própria, 2019.
Cabe salientar que neste teste verificamos que com o passar do tempo, com o
amadurecimento da idade, temos um melhor desempenho no teste proposto, ou seja, aos 3 anos,
apenas 25% conseguiram fazer o teste, aos 04 50%, aos 05 60% e finalmente aos 6 anos, todos
conseguiram realizar as atividades propostas obendo 100% como resultado.
As atividades propostas neste teste foram: flutuação em decúbito ventral (Estrela do mar)
e flutuação em decúbito dorsal (Estrela do céu).
Quando a pessoa consegue flutuar de frente (decúbito ventral), de costas (decúbito dorsal),
e mantém o seu corpo na vertical no fundo da piscina e consegue mudar de uma posição para
outra, está preparado para iniciar a absorção da técnica dos nados (GOMES, 1995).
No que diz respeito à flutuação, que é a capacidade de manter o corpo parcialmente na
superfície da água e que está intimamente ligada ao relaxamento muscular (BONACHELA,
apud GALDI et al., 1992), o gráfico apresenta um índice de aproveitamento de 58% de todos
os alunos observados.
Segundo Gomes (1995), dominar o corpo no meio aquático é de grande utilidade para o
aprendizado da natação. Não se deve atropelar o processo pulando fases de aprendizagem,
isso dificultará a assimilação e a acomodação das habilidades novas.
25%
50%
60%
100%
58%
3 anos 4 anos 5 anos 6 anos MÉDIA
FLUTUAÇÃO
23
Teste de Respiração
Gráfico 05 – Teste de respiração
Fonte: Autoria própria, 2019.
Ao analisarmos o gráfico do teste de respiração, percebemos que obtivemos um índice
médio de aproveitamento de 74% dos alunos, sendo que semelhante ao teste anterior, a idade
foi fundamental para o resultado final do teste com a diferença que, logo aos 5 anos, todos já
conseguem fazer as atividades propostas sendo que, dos alunos de 3 anos 25% conseguiram
fazer atividade, aos 4 anos 67% e aos 6 anos 100% executaram as atividades do teste de
respiração satisfatoriamente.
Atividades para o teste de respiração: controle respiratório (elevador) e controle
respiratório com propulsão (flechinha com respiração).
Conteúdo essencial para o conforto no meio líquido, depende de uma adaptação, já que
ocorre de modo diferente do habitual. Tanto a boca quanto o nariz encontram o meio aquático
como obstáculo. A inspiração é feita pela boca para otimizar a quantidade de ar captada e evitar
irritação da mucosa nasal por partículas de água inspiradas com o ar. Já a expiração, mais
prolongada, pode ser feita pela boca e nariz, que terão que vencer a resistência da água (GALDI,
et. al. 2004)
25%
67%
100% 100%
74%
3 anos 4 anos 5 anos 6 anos MÉDIA
RESPIRAÇÃO
24
Teste de Propulsão
Gráfico 6 – Teste de propulsão
Fonte: Autoria própria, 2019.
De acordo com o gráfico acima, foi observado um índice de aproveitamento médio de
63% dos alunos no que diz respeito ao teste de propulsão de braços e pernas. Este índice foi
puxado principalmente pelo baixo aproveitamento da idade de 3 anos, pois nesta faixa etária,
nenhum dos alunos conseguiram realizar as 3 atividades propostas para o teste. Este teste era
composto por 3 atividades, sendo “propulsão de pernas e braços” a atividade que nenhum
conseguiu executar.
Foram 3 as atividades do teste de propulsão: deslocamento na água (flechinha saindo da
borda da piscina), propulsão de pernas (atravessar a plataforma de um lado ao outro batendo as
pernas) e propulsão de pernas e braços (atravessar a plataforma de um lado ao outro batendo as
pernas e os braços).
Para Palmer (1990) propulsão é impulsionar ou empurrar para frente, ou seja, é o
deslocamento no meio líquido com uso dos membros superiores e inferiores.
Segundo Rohlfs (1999, apud GALDI et al.,2004), propulsão é a capacidade de
locomoção do corpo no meio aquático pela exploração de recursos próprios, e pela ação
conjunta de membros superiores e inferiores, sendo essencial para a execução dos nados.
0%
67%
80%
100%
63%
3 anos 4 anos 5 anos 6 anos MÉDIA
PROPULSÃO
25
Teste de Mergulho Elementar
Gráfico 7 – Teste Mergulho Elementar
Fonte: Autoria própria, 2019.
No gráfico, observamos que em média 68% dos indivíduos conseguiram realizar o teste
positivamente. Observa-se mais uma vez a escada de resultados. Quando se divide por idade é
perceptível que a medida que a idade aumenta, aumenta também o grau de aproveitamento na
execução das atividades propostas. Crianças de 3 anos possuem menos maturidade para realizar
o teste conseguindo 25%, as idades de 4 e 5 anos conseguiram chegar a 67% e 80%
respectivamente, enquanto todos os alunos de 6 anos conseguem realizar as atividades (100%).
O índice de 68% deste teste se deu principalmente pelo fato de alguns alunos terem
iniciado as aulas de natação a aproximadamente um mês, sendo assim o tempo curto pode ter
influenciado no que diz respeito às habilidades motoras já desenvolvidas para o nível do teste
solicitado e o exercício de bloqueio da respiração indo até o fundo da piscina para pegar o
objeto.
O mergulho elementar, segundo Oliveira (2010) consiste em compreender e executar
diversas formas de entrada na água.
25%
67%
80%
100%
68%
3 anos 4 anos 5 anos 6 anos MÉDIA
MERGULHO ELEMENTAR
26
Gráfico 8 – Classificação por grau de dificuldade
Fonte: Autoria própria, 2019.
A partir deste estudo, ainda podemos classificar os testes por grau de dificuldade
(gráfico 8) considerando que o teste de flutuação foi o considerado mais difícil, tendo em vista
que apenas 58% dos alunos conseguiram executar o teste. Em segundo lugar por grau de
dificuldade está a propulsão, em que 63% dos alunos obtiveram êxito no teste. Seguindo, o teste
de mergulho elementar teve aproveitamento de 68%. Em quarto lugar, com 74% da amostra
executando o teste está a respiração. E finalmente, em 5º lugar com o menor grau de dificuldade
está a ambientação ao meio líquido.
Gráfico 9 – Nível de adaptação por idade
Fonte: Autoria própria, 2019
58%1º LUGAR
63%2º LUGAR
68%3º LUGAR
74%4º LUGAR
100%5º LUGAR
FLUTUAÇÃO PROPULSÃO MERGULHOELEMENTAR
RESPIRAÇÃO AMBIENTAÇÃOAO MEIOLÍQUIDO
CLASSIFICAÇÃO POR GRAU DE DIFICULDADE
DIFICULDADE PERCENTUAL
35%
70%
84%
100%
3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS 6 ANOS
NÍVEL DE ADAPTAÇÃO POR IDADE
27
Quando dividimos os resultados por idade (gráfico 9), temos que o nível de adaptação
das crianças de 03 anos é de apenas 35%, já as de 04 anos é 70%, de 05 anos é 84% e 06 anos
é 100%, ou seja, o nível de aprendizado é progressivo de acordo com o teste.
Comparativo de Resultados
Com a finalidade de ampliar a discussão sobre este assunto tão importante, fizemos uma
comparação com o trabalho realizado pela acadêmica Juliana Junqueira Álvares que no seu
Trabalho de Conclusão de Curso para o curso de Licenciatura em Educação Física pela
Pontifícia Universidade Católica de Goiás no ano de 2015 em que avaliou Habilidades
Aquáticas das Crianças de 7 a 10 anos com uma amostra de 50 crianças.
Os primeiros dados a serem comparados são os referentes à Ambientação ao Meio
Líquido (gráfico 10). Os gráficos nos trazem um resultado interessante em que as crianças da
amostra de crianças entre 3 e 6 anos obtiveram 100% de ambientação, já as crianças de 7 a 10
anos obtiveram 98% de ambientação em 2 dos 3 testes realizados.
Gráfico 10 – Ambientação ao Meio Líquido - Comparação
Fonte: Autoria própria, 2019
Em seguida, vamos comparar os resultados do teste de Flutuação. Neste caso,
observamos que os alunos de 7 a 10 anos obtiveram melhores resultados, pois na atividade de
flutuação “decúbito dorsal (estrela do céu)” e “decúbito ventral (estrela do mar) estes obtiveram
100%
100%
100%
100%
98%
98%
97% 98% 98% 99% 99% 100% 100% 101%
Entrada na piscina (entrar sozinho)
Contato com a água no rosto (Tentar enxergar os pésdentro da água)
Deslocamento na água (Andar pela plataforma)
1. Ambientação ao Meio Líquido -Comparação
7 a 10 anos 3 a 6 anos
28
72% e 78% respectivamente, quando a amostra de 3 a 6 anos conseguiram 68% e 63% nos
mesmos testes.
Gráfico 11 – Flutuação - Comparação
Fonte: Autoria própria, 2019
A comparação do teste de Respiração trouxe mais um dado interessante onde a faixa
etária menor obteve melhor resultado em um dos testes. As atividades propostas foram: controle
respiratório com propulsão (flechinha com respiração) e controle respiratório (elevador).
Surpreendentemente os alunos de 3 a 6 anos obtiveram 74% na primeira atividade e 84% na
segunda, já os de 7 a 10 anos conseguiram 56% e 92% nas atividades individualmente.
Gráfico 12 – Respiração - Comparação
Fonte: Autoria própria, 2019
84%
74%
92%
56%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Controle respiratório (Elevador)
Controle respiratório com propulsão (Flechinha comrespiração)
3. Respiração - Comparação
7 a 10 anos 3 a 6 anos
63%
68%
78%
72%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
Decúbito ventral (Estrela do mar)
Decúbito dorsal (Estrela do céu)
2. Flutuação - Comparação
7 a 10 anos 3 a 6 anos
29
Com 3 atividades que são: 1- Deslocamento na água (flechinha saindo da borda da
piscina); 2- Propulsão de pernas (Atravessar a plataforma de um lado ao outro batendo as
pernas); 3- Propulsão de pernas e braços (Atravessar a plataforma de um lado ao outro batendo
as pernas e os braços), o teste de propulsão trouxe números nos quais as crianças de 7 a 10 anos
conseguiram resultados melhores em 2 das 3 atividades. 74%, 78% e 90% são os resultados da
faixa etária superior, enquanto 68%, 89% e 79% são os das crianças de 3 a 6 anos.
Gráfico 12 – Propulsão - Comparação
Fonte: Autoria própria, 2019
Finalmente analisamos os resultados do teste de Mergulho Elementar. Nada
surpreendente o resultado final em que nas atividades Mergulho em Movimento (atravessar
mergulhando e respirando) e Mergulho (mergulhar e encostar as mãos no fundo da piscina) a
amostra de crianças de 7 a 10 anos expõe melhor desempenho com 74% e 88% frente os 68%
e 84% da faixa etária de 3 a 6 anos.
79%
89%
68%
90%
78%
74%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Deslocamento na água (flechinha saindo da borda dapiscina)
Propulsão de pernas (Atravessar a plataforma de umlado ao outro batendo as pernas)
Propulsão de pernas e braços (Atravessar a plataformade um lado ao outro batendo as pernas e os braços)
4. Propulsão - Comparação
7 a 10 anos 3 a 6 anos
30
Gráfico 13 – Mergulho Elementar - Comparação
Fonte: Autoria própria, 2019
84%
68%
88%
74%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Mergulho (Mergulhar e encostar as mãos no fundo dapiscina)
Mergulho em movimento (Atravessar mergulhando erespirando)
5. Mergulho Elementar - Comparação
7 a 10 anos 3 a 6 anos
31
5 CONCLUSÃO
Levando em consideração a média dos 5 testes realizados, podemos considerar que o
nível da adaptação ao meio líquido das crianças investigadas é de 72,6%, se levarmos em
consideração que o teste foi realizado no início do semestre letivo e com crianças com pouco
mais de 1 mês de aulas de natação, podemos concluir que foram resultados satisfatórios e
positivos.
Destacamos que a idade é o fator principal para definir o nível de adaptação ao meio
líquido visto que é evidente, analisando os gráficos, que quanto mais a criança amadurece,
melhor é o seu desempenho na adaptação.
Percebemos que a metodologia utilizada na aplicação do teste foi eficiente, findando a
pesquisa com resultados concisos e dentro do que se esperava obtendo um bom nível de
adaptação entre todas as idades.
Diante do resultado deste trabalho, podemos considerar também que é um estudo que
poderá ser utilizado posteriormente para futuras pesquisas, tendo em vista a importância e
relevância do tema. A instituição também utilizará os resultados obtidos neste estudo como
dados que poderão ser comparados em avaliações posteriores.
Considerando todo o conhecimento aplicado e ao mesmo tempo adquirido durante a
realização deste trabalho, é importante ressaltar que o mesmo contribuiu significativamente na
minha vida, não somente pessoal, mas principalmente na minha vida profissional, pois, este
trabalho revelou à mim a importância do conhecimento mais aprofundado de aspectos
fundamentais para o desenvolvimento da criança na natação, como também me sensibilizou à
buscar mais compreensão sobre outros elementos observados no dia-a-dia da profissão.
Finalmente, destaca-se a necessidade de continuar os estudos sobre essa temática, para
entender um pouco mais sobre o processo de ensino aprendizagem na iniciação à natação, bem
como quais os fundamentos dos quais as crianças tem mais dificuldade de executar, quais os
que devem ser intensificados para obter um resultado melhor e o quanto a maturidade biológica
e limitações das crianças devem ser respeitadas e assim podemos ter certeza que preparamos
nossas aulas e principalmente os nossos alunos da melhor forma possível.
32
REFERÊNCIAS
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35
APÊNDICES
36
APÊNDICE A – Declaração do Pesquisador Responsável
37
APÊNDICE B – Declaração de Instituição Participante
38
APÊNDICE C – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
O seu filho (a) está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar da pesquisa sobre a
ADAPTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO DE CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS e nós gostaríamos de observar
o(a) seu(ua) filho(a) nas aulas de natação para analisar o nível de adaptação ao meio líquido deste(a).
Caso haja alguma palavra ou frase que o(a) senhor (a) não consiga entender, converse com o pesquisador
responsável pelo estudo ou com um membro da equipe desta pesquisa para esclarecê-las.
A JUSTIFICATIVA, OS OBJETIVOS E OS PROCEDIMENTOS: O motivo que nos leva a estudar
o problema é obter dados quantitativos de quão adaptados os alunos estão ao meio líquido em uma fase
extremamente importante do desenvolvimento dos mesmos. A pesquisa se justifica por buscar
informações que possibilita entender se os alunos estão conseguindo se adaptar ao meio aquático e
apresentar o resultado desta participação. Os resultados poderão ser utilizados para fins de análise e
adaptação de planos de aula, bem como auxiliar na elaboração de uma nova metodologia. O Objetivo
deste projeto é obter dados quantitativos com o nível de adaptação ao meio líquido de crianças de 3 a 6
anos nas aulas de natação. O(os) procedimento(s) de coleta de dados será por meio de observação das
aulas, sem nenhuma interação entre as crianças e a pesquisadora à qual apenas responderá uma ficha de
avaliação de 5(cinco) testes de habilidades motoras de acordo com o observado em aula.
FORMA DE ACOMPANHAMENTO E ASSISTÊNCIA: Se notar algum problema relacionado aos
questionários, faremos o encaminhamento aos coordenadores da pesquisa para ajustes e eventuais
correções.
DESCONFORTOS E RISCOS E BENEFÍCIOS: Poderá existir um desconforto mínimo por
conta do(a) aluno(a) caso ele(a) não queira ser observado(a), mas consideramos remota esta
possibilidade. Não haverá riscos relevantes considerando que a pesquisadora não irá interagir com as
crianças. Em uma pesquisa observacional, os resultados podem ser positivos e negativos. Cabe salientar
que vários fatores internos e externos às aulas podem contribuir para este resultado inclusive emocionais,
de saúde dentre outros. Neste contexto, é importante frisar que o professor não será prejudicado ou
constrangido de nenhuma forma, uma vez que uma série de fatores são importantes para a adaptação da
criança ao meio líquido. Como benefício podemos destacar a obtenção de informações importantes sobre
quão desenvolvidos estão os alunos de acordo com os resultados da amostra. Ao finalizar o projeto a
pesquisadora se compromete a divulgar os resultados obtidos se assim o desejarem. Os resultados da
pesquisa também poderão ser utilizados na formulação de estratégias de ensino ou até mesmo provocar
outras pesquisas afins.
GARANTIA DE ESCLARECIMENTO, LIBERDADE DE RECUSA E GARANTIA DE SIGILO:
Você será esclarecido(a) sobre a pesquisa em qualquer aspecto que desejar. Você é livre para recusar-
se a participar, retirar seu consentimento ou interromper a participação do(a) seu(ua) filho(a) a qualquer
momento. A participação do seu(ua) filho(a) é voluntária e a recusa em participar não irá acarretar
qualquer penalidade ou perda de benefícios.
Rubrica do Pesquisador
Responsável
Rubrica do(a) responsável
pelo participante
Rubrica do(a) Pesquisador
Acadêmico
39
A pesquisadora irá tratar a sua identidade com padrões profissionais de sigilo. Os resultados da pesquisa
serão enviados para você, caso deseje, e permanecerão confidenciais. Seu nome, do(a) seu(ua) filho(a)
ou o material que indique a sua participação não será liberado sem a sua permissão. Você ou seu(ua)
filho(a) não serão identificados(as) em nenhuma publicação que possa resultar deste estudo. Uma cópia
deste consentimento informado será arquivada e outra será fornecida a você.
CUSTOS DA PARTICIPAÇÃO, RESSARCIMENTO E INDENIZAÇÃO POR EVENTUAIS
DANOS: A participação no estudo não acarretará custos para você ou seu(ua) filho(a) e não será
disponível nenhuma compensação financeira adicional. Em caso de dano pessoal, diretamente causado
pelos procedimentos ou tratamentos propostos neste estudo (nexo causal comprovado), o participante
tem direito a tratamento, bem como às indenizações legalmente estabelecidas.
DECLARAÇÃO DA PARTICIPANTE OU DO RESPONSÁVEL PELA PARTICIPANTE:
Eu, __________________________________________________ na qualidade de responsável, fui
informada(o) dos objetivos da pesquisa acima de maneira clara e detalhada e esclareci minhas
dúvidas. Sei que em qualquer momento poderei solicitar novas informações e motivar minha
decisão se assim o desejar. A pesquisadora orientadora Bárbara Pereira de Sousa Rosa e a
acadêmica-pesquisadora Tatiana Fernandes Rabelo certificaram-me de que todos os dados
desta pesquisa serão confidenciais. Entendo que eu sou livre para aceitar ou recusar, e que posso
interromper a participação da criança ao qual sou responsável a qualquer momento sem dar uma razão.
Eu concordo que os dados coletados para o estudo sejam usados para o propósito da pesquisa.
QUEM DEVO ENTRAR EM CONTATO EM CASO DE DÚVIDA
Caso o(a) sr(a) tenha qualquer dúvida sobre esta pesquisa, o sr(a) pode perguntar à acadêmica-
pesquisadora Tatiana Fernandes Rabelo pessoalmente ou através do número de telefone: (63)
984096704 ou entrar em contato com a orientadora Bárbara Pereira de Souza Rosa. Ou ainda Comitê de
Ética em Pesquisa do Centro Universitário Luterano de Palmas – CEPCEULP, situado no endereço:
Avenida Teotônio Segurado 1501 Sul Palmas - TO CEP 77.019-900, telefone (63) 3219-8076 - E-mail:
etica@ceulp.edu.br de segunda a sexta no horário comercial (exceto feriados), órgão responsável pelo
esclarecimento de dúvidas relativas aos procedimentos éticos da pesquisa e pelo acolhimento de
eventuais denúncias quanto à condução do estudo.
Esse termo de consentimento foi elaborado em duas vias. Após a sua confirmação em participar, uma
via permanecerá retida com o pesquisador responsável e a outra com o(a) sr(a).
Palmas/TO____/____/____
Contato da Pesquisador Responsável
Prof. Dr.ª Bárbara Pereira de Sousa Rosa
Tel.: (62) 98117-8615
Endereço: Avenida Teotônio Segurado 1501
Sul Palmas/TO
Email: barbarapsr@yahoo.com.br
Pesquisador Acadêmico
Nome: Tatiana Fernandes Rabelo
Tel.: (63) 984096704
Endereço: Quadra 308 sul, Alameda 03, lote
17, Palmas/TO
Email: tati.f.rabelo@gmail.com
Rubrica do Pesquisador Responsável Rubrica do Pesquisador Acadêmico
40
APÊNDICE D – Ficha de Avaliação
FICHA DE AVALIAÇÃO
1. Ambientação ao meio líquido SIM NÃO
Entrada na piscina (entrar sozinho)
Contato com a água no rosto (Tentar enxergar os pés
dentro da água)
Deslocamento na água (Andar pela plataforma)
2. Flutuação SIM NÃO
Decúbito ventral (Estrela do mar)
Decúbito dorsal (Estrela do céu)
3. Respiração SIM NÃO
Controle respiratório (Elevador)
Controle respiratório com propulsão (Flechinha com
respiração)
4. Propulsão SIM NÃO
Deslocamento na água (flechinha saindo da borda da
piscina)
Propulsão de pernas (Atravessar a plataforma de um
lado ao outro batendo as pernas)
Propulsão de pernas e braços (Atravessar a plataforma
de um lado ao outro batendo as pernas e os braços)
5. Mergulho elementar SIM NÃO
Mergulho (Mergulhar e encostar as mãos no fundo da
piscina)
Mergulho em movimento (Atravessar mergulhando e
respirando)
41
ANEXOS
42
ANEXO I
43
44
45
46
47
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