agente técnico amazonas - p

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  • 7/25/2019 Agente Tcnico Amazonas - p

    1/12

    N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    P R O V A

    A C D E

    Agosto/2013

    MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS

    Agente TcnicoPsiclogo

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    Conhecimentos BsicosConhecimentos Especficos

    Discursiva - Redao

    INSTRUES

    VOC DEVE

    ATENO

    - Verifiqueseeste caderno:

    - correspondea suaopode cargo.

    - contm60questes, numeradasde1 a 60.

    - contma propostae o espaoparao rascunhodaredao.

    Caso contrrio, reclameaofiscaldasala umoutrocaderno.

    Noseroaceitasreclamaes posteriores.

    - Paracada questo existeapenasUMArespostacerta.

    - Vocdeve lercuidadosamente cada uma das questese escolhera respostacerta.

    - Essa respostadevesermarcadanaFOLHADE RESPOSTASque voc recebeu.

    - Procurar, naFOLHADE RESPOSTAS,o nmero daquestoque voc est respondendo.

    - Verificarnocaderno deprovaquala letra (A,B,C,D,E)darespostaquevocescolheu.

    - Marcar essa letranaFOLHADE RESPOSTAS,conformeo exemplo:

    - Ler o que sepede naProvaDiscursiva - Redao e utilizar, senecessrio,o espaopararascunho.

    - Marque asrespostasprimeiroa lpis e depois cubracomcanetaesferogrfica dematerial transparentede tintapreta.

    - Marque apenas uma letraparacada questo,maisdeuma letraassinalada implicaranulao dessaquesto.

    - Respondaa todasasquestes.

    - Noserpermitidaqualquerespcie deconsulta,nemo usode mquinacalculadora.

    - Emhiptesealgumao rascunhodaProvaDiscursiva - Redao ser corrigido.

    - A durao da prova de 4 horas para responder a todas as questes objetivas, preencher a Folha de Respostas, e

    fazera ProvaDiscursiva- Redao(rascunhoe transcrio)na folha correspondente.- Ao trmino daprova,chameo fiscaldasala e devolva todo o materialrecebido.

    - Proibidaa divulgao ou impressoparcialou totaldapresenteprova.DireitosReservados.

    Caderno de Prova AT08, Tipo 001 MODELO

    0000000000000000

    MODELO1

    0000100010001

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  • 7/25/2019 Agente Tcnico Amazonas - p

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    2 MPAMD-Conhecimentos Bsicos2

    CONHECIMENTOS BSICOS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questesde nmeros 1 a 9.

    Segundo o filsofo americano Michael Sandel, da Uni-

    versidade Harvard, estamos em uma poca em que todas asrelaes, sejam emocionais, sejam cvicas, esto tendendo a

    ser tratadas pela lgica da economia de mercado. Diz ele que

    passa da hora de abrir-se um amplo debate sobre o processo

    que, "sem que percebamos, sem que tenhamos decidido que

    para ser assim, nos faz mudar de uma economia de mercado

    para uma sociedade de mercado". J chegamos a ela? Feliz-

    mente ainda no, mas estamos a caminho.

    A economia de mercado o corolrio da democracia no

    campo das atividades produtivas. Mas o que seria uma "socie-

    dade de mercado"? uma sociedade em que os valores so-

    ciais, a vida em famlia, a natureza, a educao, a sade, at osdireitos cvicos podem ser comprados e vendidos. Em resumo,

    uma sociedade em que todas as relaes humanas tendem a

    ser mediadas apenas pelo seu aspecto econmico.

    Sandel reafirma sempre que, com todos os seus defei-

    tos, o mercado ainda a forma mais eficiente de organizar a

    produo e de distribuir bens. Reconhece que a adoo de eco-

    nomias de mercado levou a prosperidade a regies do globo

    que nunca a haviam conhecido. Enfatiza, tambm, que, junto a

    essa economia de mercado, vem quase sempre o desenvolvi-

    mento de instituies democrticas, ambas baseadas na liber-

    dade. Os riscos apontados so, segundo ele, de outra natureza.

    Ele alerta para o fato de que, por ser to eficiente na economia,

    a lgica econmica est invadindo todos os outros domnios da

    vida em sociedade.

    (Adaptado de: Jones Rossi e Guilherme Rosa. Veja, 21 denovembro de 2012. p. 75-77)

    1. O filsofo citado no texto

    (A) censura certa tendncia das economias de mercadoem sociedades mais desenvolvidas, que acabam in-terferindo no mercado interno de naes menos pri-vilegiadas economicamente.

    (B) defende uma eventual sociedade de mercado ca-racterizada pela evoluo das relaes econmicas,em que tudo, incluindo-se at mesmo os valores,deve ser comercializado.

    (C) reconhece o valor da economia de mercado, pormse preocupa com a tendncia atual de comercia-lizao dos valores sociais, fato que tende a desvir-tu-los.

    (D) aceita a interferncia das regras da economia em to-dos os campos da atividade humana, ainda que sejanecessrio incluir os valores sociais nas mesmas

    condies de bens e de produtos.

    (E) afirma que a liberdade democrtica presente emuma sociedade de mercado justifica a comercia-lizao, tanto de bens e de produtos, quanto dosvalores que norteiam essa sociedade.

    2. Conclui-se corretamente do texto que

    (A) sociedades bem desenvolvidas so aquelas queconseguem valorizar as relaes humanas de acor-do com as leis da economia de mercado.

    (B) valores sociais vm se transformando, atualmente,em objetos de transaes comerciais, segundo algica de mercado.

    (C) economia de mercado e sociedade de mercado soconceitos que se fundiram atualmente, pois o preo

    direciona todas as transaes de compra e venda.(D) sociedade de mercado aquela que recebe, atual-

    mente, os benefcios conjuntos da economia e dademocracia, gerados pela economia de mercado.

    (E) relaes humanas podem ser objetos habituais denegociao entre partes interessadas, em respeito liberdade democrtica vigente na economia de mer-cado.

    _________________________________________________________

    3. Em relao ao 2opargrafo, correto afirmar:

    (A) insiste na importncia econmica prioritria dos fe-nmenos sociais.

    (B) traz informaes referentes ao filsofo citado ante-riormente.

    (C) retoma a importncia do atual desenvolvimento eco-nmico.

    (D) contm uma opinio destinada a criticar o que vemsendo exposto.

    (E) introduz esclarecimentos necessrios compreen-so do assunto.

    _________________________________________________________

    4. A economia de mercado o corolrio da democracia nocampo das atividades produtivas.

    A constatao que justifica a afirmativa acima, conside-

    rando-se o contexto, est na(A) lgica econmica que abrange as relaes humanas

    existentes na sociedade.

    (B) prosperidade observada em vrias regies do globo.

    (C) abrangncia mundial de uma economia de mercado.

    (D) liberdade em que se baseia a economia de mercado.

    (E) organizao e na distribuio de bens a todas asregies do planeta.

    _________________________________________________________

    5. Os riscos apontados so, segundo ele, de outra natureza.(ltimo pargrafo)

    A outra naturezaa que se refere o

    filsofo diz respeito

    (A) ao desenvolvimento econmico resultante da comer-cializao de quaisquer bens, inclusive os valores c-vicos, observado em vrias regies do globo.

    (B) ausncia de um amplo debate sobre as vantagensobtidas por uma sociedade de mercado ao adotar asregras estabelecidas pela economia de mercado.

    (C) aos novos rumos a serem definidos em uma socie-dade democrtica, no sentido de que suas institui-es preservem os valores cvicos.

    (D) atual tendncia observada na sociedade em me-diar todas as relaes humanas pela lgica da eco-

    nomia de mercado.

    (E) a um eventual comprometimento da liberdade demo-crtica que caracteriza a economia de mercado, ca-so esta seja transformada em uma sociedade demercado.

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    MPAMD-Conhecimentos Bsicos2 3

    6. Identifica-se noo de causa no segmento grifado em:

    (A) ... por ser to eficiente na economia, a lgica eco-nmica est invadindo todos os outros domnios davida em sociedade.

    (B) ... sem que tenhamos decidido que para ser assim,nos faz mudar de uma economia de mercado parauma sociedade de mercado.

    (C) Felizmente ainda no, mas estamos a caminho.

    (D) ... em que os valores sociais, a vida em famlia, a na-tureza, a educao, a sade, at os direitos cvicospodem ser comprados e vendidos.

    (E) ... com todos os seus defeitos, o mercado ainda aforma mais eficiente de organizar a produo...

    _________________________________________________________

    7. ... "sem que percebamos, sem que tenhamos decidido que para ser assim, nos faz mudar de uma economia demercado para uma sociedade de mercado".

    O segmento transcrito acima constitui

    (A) resumo de todo o desenvolvimento posterior do

    texto.

    (B) transcrio exata das palavras do filsofo citado notexto.

    (C) hiptese contrria ao que havia sido afirmado ante-riormente.

    (D) insistncia em uma afirmativa que enumera vanta-gens da poca moderna.

    (E) dvida quanto ao valor econmico de certos pro-dutos estabelecido pelo mercado.

    _________________________________________________________

    8. De acordo com o texto, o segmento grifado nas frases abai-xo que se refere expresso sociedade de mercado:

    (A) Mas o que seria uma sociedade de mercado? (2opargrafo)

    (B) ... que nunca a haviam conhecido. (3opargrafo)

    (C) ... estamos em uma poca em que todas as re-laes... (1opargrafo)

    (D) Sandel reafirma sempre que, com todos os seus de-feitos... (3opargrafo)

    (E)

    J chegamos a ela? (1o

    pargrafo)

    _________________________________________________________

    9. J chegamos a ela?(1opargrafo)

    O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que seencontra o grifado acima, considerando seu emprego notexto, est em:

    (A) ... que, junto a essa economia de mercado, vemquase sempre o desenvolvimento de instituies de-mocrticas...

    (B) Felizmente ainda no, mas estamos a caminho.

    (C) ... que a adoo de economias de mercado levou a

    prosperidade a regies do globo...(D) ... sem que tenhamos decidido...

    (E) Os riscos apontados so, segundo ele, de outra na-tureza.

    10. Muitos economistas acreditam que o mercado no altera aqualidade ou o carter dos bens.A opinio de muitos economistas verdadeira quando setrata de bens materiais.Bens materiais so aparelhos de televiso ou carros.No verdade quando se trata de bens imateriais, porexemplo, os valores sociais.

    As afirmativas acima esto devidamente articuladas emum pargrafo, com clareza e correo, em:

    (A) Contudo muitos economistas acreditam que o mer-

    cado no altera a qualidade ou o carter dos bens, uma opinio verdadeira quando se trata de bens ma-teriais. Como os aparelhos de televiso ou carros.Mas tambm no verdadeira referindo-se a bensimateriais; por exemplo os valores sociais.

    (B) De acordo com a crena de muitos economistas, omercado no altera a qualidade ou o carter dosbens. Essa opinio verdadeira em relao aos bensmateriais, tais como aparelhos de televiso ou carros;no verdade, porm, quando se trata de bensimateriais, como so, por exemplo, os valores sociais.

    (C) O mercado no altera a qualidade ou o carter dosbens, diz a opinio verdadeira dos economistas queacreditam nela. Quando se trata de bens materiais,

    quer dizer, aparelhos de televiso ou carros; no verdadeira porque se refere aos valores sociais, oubens imateriais, por exemplo.

    (D) Muitos economistas concordam com a crena que omercado no altera a qualidade ou o carter dosbens materiais; tal como os aparelhos de televisoou os carros. Que opinio verdadeira, porm nosendo assim quando se referem os bens imateriais,por exemplo, como valores sociais.

    (E) A qualidade ou o carter dos bens no altera o mer-cado, onde est a crena verdadeira de muitos eco-nomistas. Com a opinio que os bens materiais, apa-relhos de televiso ou carros; no acreditando serverdade para os bens imateriais, como valores so-ciais, por exemplo.

    _________________________________________________________Ateno: Considere o poema abaixo para responder s ques-

    tes de nmeros 11 a 13.

    O rio

    Ser como o rio que defluiSilencioso dentro da noite.No temer as trevas da noite.Se h estrelas nos cus, refleti-las.

    E se os cus se pejam de nuvens,Como o rio as nuvens so gua,Refleti-las tambm sem mgoaNas profundidades tranquilas.

    (Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa.Rio de Janeiro. Nova Aguilar: 1993. p. 285)

    11. O poeta

    (A) considera a participao dos seres humanos na na-tureza, por estarem submetidos a uma srie ininter-rupta de acontecimentos rotineiros.

    (B) se volta para o necessrio respeito aos elementosda natureza, como garantia de uma vida tranquila,sem sobressaltos inesperados.

    (C) demonstra desencanto em relao aos problemascotidianos, por sua habitual ocorrncia a exemplo danatureza, sem qualquer soluo possvel.

    (D) alude fatalidade do destino humano sujeito a con-tnuas alteraes, semelhantes s impostas pela na-tureza a um rio, que flui incessantemente.

    (E) prope adaptao s circunstncias da vida, sejamelas favorveis ou no, as quais devem ser analisa-das e, principalmente, aceitas.

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    12. Considere as afirmativas abaixo:

    I. O poema se desenvolve em forma de mandamen-tos, especialmente em razo do emprego de formasverbais de infinitivo.

    II. Percebe-se corretamente uma atmosfera onrica nosversos que deflui/Silencioso dentro da noite, emoposio realidade mostrada em E se os cus sepejam de nuvens.

    III. O verso Como o rio as nuvens so gua introduzcomparao que corrobora a viso exposta nopoema.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) Ie II.

    (B) Ie III.

    (C) II.

    (D) IIe III.

    (E) III._________________________________________________________

    13. O emprego de serno 1overso indica

    (A) aproximao do sentido do infinitivo histrico ou nar-rativo.

    (B) suavizao de uma ordem imprescindvel.

    (C) substituio do imperativo, mantendo-se a noo deordem.

    (D) inteno de evidenciar o sujeito oculto da ao

    verbal.

    (E) destaque do agente da ao verbal, para evitar am-biguidade.

    _________________________________________________________

    Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questesde nmeros 14 a 18.

    A justia o tema dos temas da Filosofia do Direito por

    conta da fora de um sentimento que atravessa os tempos: o de

    que o Direito, como uma ordenao da convivncia humana,

    esteja permeado e regulado pela justia. A palavra direito, emportugus, vem de directum, do verbo latino dirigere, dirigir,

    apontando, dessa maneira, que o sentido de direo das nor-

    mas jurdicas deve ser o de se alinhar ao que justo.

    O acesso ao conhecimento do que justo, no entanto,

    no bvio. Basta lembrar que os gregos, para lidar com as

    mltiplas vertentes da justia, valiam-se, na sua mitologia, de

    mais de uma divindade: Tmis, a lei; Dik, a equidade; Eirene, a

    paz; Eunmia, as boas leis; Nmesis, que pune os crimes e

    persegue a desmedida.

    No mundo contemporneo o Direito tem uma complexa

    funo de gesto das sociedades, que torna ainda mais proble-

    mtico o acesso ao conhecimento do que justia, por meio da

    razo, da intuio ou da revelao. Essa problematicidade no

    afasta a fora das aspiraes da justia, que surge como um

    valor que emerge da tenso entre o ser das normas do Direito

    Positivo e de sua aplicao, e o dever ser dos anseios do justo.

    Na dinmica dessa tenso tem papel relevante o sentimento de

    justia. Este forte, mas indeterminado. Da as dificuldades da

    passagem do sentir para o saber. Por esse motivo, a tarefa da

    Teoria da Justia um insistente e contnuo repensar o signi-

    ficado de justia no conjunto de preferncias, bens e interesses

    positivados pelo Direito.

    (Celso Lafer.O Estado de S. Paulo, A2, Espao aberto, 18 denovembro de 2012, trecho)

    14. O segmento que condensa a ideia desenvolvida no texto:

    (A) Este [o sentimento de justia] forte, mas inde-terminado.

    (B) A justia o tema dos temas da Filosofia do Direitopor conta da fora de um sentimento que atravessaos tempos...

    (C) A palavra direito, em portugus, vem de directum, doverbo latino dirigere, dirigir, apontando, dessa ma-neira, que o sentido de direo das normas jurdicasdeve ser o de se alinhar ao que justo.

    (D) No mundo contemporneo o Direito tem uma com-plexa funo de gesto das sociedades...

    (E) Essa problematicidade no afasta a fora das aspi-raes da justia, que surge como um valor queemerge da tenso entre o ser das normas do DireitoPositivo e de sua aplicao, e o dever ser dos an-seios do justo.

    _________________________________________________________

    15. Identifica-se corretamente no 2opargrafo

    (A) comentrio que se ope ao conceito dicionarizadoda palavra direito,transcrito no pargrafo anterior.

    (B) concluso imediata do raciocnio cujo desenvolvi-mento consta do 1opargrafo.

    (C) ressalva em relao ao que se l no 1o pargrafo,com um raciocnio que embasa a restrio apre-sentada.

    (D) acrscimo de nova tese, que ser desenvolvida pa-ralelamente ao assunto exposto no 1opargrafo.

    (E) comparao entre a concepo atual de justia e asua aplicao entre os gregos na antiguidade.

    _________________________________________________________

    16. ... para lidar com as mltiplas vertentes da justia...

    O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que oda frase acima se encontra em:

    (A) A palavra direito, em portugus, vem de directum, doverbo latino dirigere...

    (B) ... o Direito tem uma complexa funo de gesto dassociedades...

    (C) ... o de que o Direito [...] esteja permeado e reguladopela justia.

    (D) Essa problematicidade no afasta a fora das aspi-raes da justia...

    (E) Na dinmica dessa tenso tem papel relevante osentimento de justia.

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    17. Substituindo-se o segmento grifado nas frases abaixo poroutro, proposto entre parnteses ao final, o verbo quepoder permanecer corretamente no singularest em:

    (A) tem papel relevante o sentimento de justia. (ossentimentos de justia)

    (B) o de que o Direito [...] esteja permeado e reguladopela justia. (as normas do Direito)

    (C) que torna ainda mais problemtico (as complexasfunes de gesto)

    (D) A justia o tema dos temas(As vertentes da jus-tia)

    (E) Essa problematicidade no afasta a fora (Essesdilemas da ordem jurdica)

    _________________________________________________________

    18. No mundo contemporneo o Direito tem uma complexafuno de gesto das sociedades, que torna ainda maisproblemtico o acesso ao conhecimento do que justia,por meio da razo, da intuio ou da revelao.

    Considerando-se o segmento acima, a afirmativa que NOcondiz com a estrutura sinttica :

    (A) trata-se de perodo composto por coordenao.(B) o Direito e que exercem funo de sujeito, no pe-

    rodo.

    (C) gestoe acessoso palavras que possuem, igual-mente, complemento nominal.

    (D) ainda mais problemtico um termo que exercefuno de predicativo.

    (E) o termo por meio da razo, da intuio ou da re-velaotem sentido adverbial.

    _________________________________________________________

    19. Existem vrios critrios para aferir a igualdade.A igualdade um conceito complexo.A igualdade no se confunde com o igualitarismo.O igualitarismo defende que todos devem ser iguais emtudo.O igualitarismo rejeita a diversidade da condio humana.

    As afirmativas acima esto articuladas com clareza ecorreo, mantendo-se o sentido original, em:

    (A) A igualdade no se confunde com o igualitarismo,sendo um conceito complexo. Esse defende que to-dos devem ser iguais em tudo, apesar dos vrioscritrios para aferir a igualdade; porm, rejeitando adiversidade da condio humana.

    (B) A igualdade um conceito complexo, porque exis-

    tem vrios critrios para aferir-lhe. O igualitarismo,defendendo que todos devem ser iguais em tudo,no se confunde com eles, ao rejeitar a diversidadeda condio humana.

    (C) Por ser um conceito complexo, existem vrios crit-rios para aferir a igualdade. Esta no se confundecom o igualitarismo, que defende que todos devemser iguais em tudo, rejeitando, assim, a diversidadeda condio humana.

    (D) Conceito complexo, visto que existem vrios critriospara aferir a igualdade, no se confunde com o igua-litarismo, em que defende que todos devem seriguais em tudo. Tal como o igualitarismo rejeita, por-tanto, a diversidade da condio humana.

    (E) Defendendo que todos devem ser iguais em tudo, oigualitarismo rejeita a diversidade da condio hu-mana, como a igualdade. Conceito complexo, porexistirem vrios critrios para aferir a igualdade, nose confundindo com o igualitarismo.

    Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questesde nmeros 20 a 24.

    Comunicao

    O pblico ledor (existe mesmo!) sensorial: quer ter um

    autor ao vivo, em carne e osso. Quando este morre, h uma

    queda de popularidade em termos de venda. Ou, quando tea-

    trlogo, em termos de espetculo. Um exemplo: G. B. Shaw. E,entre ns, o suave fantasma de Ceclia Meireles recm est se

    materializando, tantos anos depois.

    Isto apenas vem provar que a leitura um remdio para

    a solido em que vive cada um de ns neste formigueiro. Claro

    que no me estou referindo a essa vulgar comunicao festiva e

    efervescente.

    Porque o autor escreve, antes de tudo, para expressar-

    se. Sua comunicao com o leitor decorre unicamente da. Por

    afinidades. como, na vida, se faz um amigo.

    E o sonho do escritor, do poeta, individualizar cada

    formiga num formigueiro, cada ovelha num rebanhopara que

    sejamos humanos e no uma infinidade de xerox infinitamente

    reproduzidos uns dos outros.

    Mas acontece que h tambm autores xerox, que nos

    invadem com aqueles seus best-sellers...

    Ser tudo isto uma causa ou um efeito?

    Tristes interrogaes para se fazerem num mundo que j

    foi civilizado.

    (Mrio Quintana. Poesia completa. Rio de Janeiro: NovaAguilar, 1. ed., 2005. p. 654)

    20. Infere-se corretamente do texto:

    (A) constatao amarga de que os autores, mesmoaqueles que so aceitos pelo valor de sua obra,somente conseguem manter seu sucesso enquantoesto vivos, desaparecendo da memria do pblicoleitor quando morrem.

    (B) desencanto em relao ao instvel comportamentodo pblico diante de alguns autores, apesar do re-conhecido valor de sua produo escrita, pois toda equalquer obra pode tornar-se apropriada para a in-dividualizao dos leitores.

    (C) dvida em relao ao discernimento do pblicoquanto ao valor literrio das produes de determi-nados autores de sucesso, em razo de serem pou-cos os leitores que realmente se destacam numgrupo em que todos dividem as mesmas aptides.

    (D) anuncia a leitores que se deixam conduzir pela opi-nio da maioria, aceitando as opinies e comparti-lhando os mesmos interesses do grupo em que es-to inseridos, no sentido de preservao da identi-dade e dos valores coletivos.

    (E) juzo desfavorvel quanto produo de alguns au-tores superficiais e sem originalidade, consideran-do-se que a comunicao entre autor e leitor s serrealmente produtiva se houver um processo de iden-tificao, com base em interesses similares de am-bos.

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    6 MPAMD-Conhecimentos Bsicos2

    21. Ser tudo isto uma causa ou um efeito?

    A resposta correta interrogao acima est em:

    (A) despreza-se uma leitura profunda, por ser necessariamente solitria, em oposio ao pertencimento a um grupocaracterizado por semelhanas.

    (B) possvel diferenciar a qualidade da obra de autores ainda vivos e a daqueles que j morreram, pela procura do pblicoleitor.

    (C) observa-se que a maioria dos leitores prefere integrar-se em uma coletividade homognea, o que justifica o sucesso deautores j mortos.

    (D) existe estreita correlao entre leitores que se contentam com uma leitura trivial e autores de assuntos repetitivos, semoriginalidade.

    (E) h uma possvel individualizao dos leitores dentro de sua coletividade, mesmo que seja a partir de leituras comuns nemsempre originais.

    22. Claro que no me estou referindo a essa vulgar comunicao festiva e efervescente.

    O vocbulo adever receber o sinal indicativo de crase se o segmento grifado for substitudo por:

    (A) leitura apressada e sem profundidade.

    (B) cada um de ns neste formigueiro.

    (C) exemplo de obras publicadas recentemente.

    (D) uma comunicao festiva e virtual.

    (E) respeito de autores reconhecidos pelo pblico.

    23. Tristes interrogaes para se fazerem num mundo que j foi civilizado.

    A forma verbal grifada acima tem sentido semelhante a

    (A) precisar fazer.

    (B) serem feitas.

    (C) precisa ser feitas.

    (D) virem sendo feitas.

    (E) vier a ser feitas.

    24. ... para a solido em que vive cada um de ns...

    O segmento grifado acima preencher corretamente a lacuna da frase:

    (A) Muitas obras, ...... se regozijam os leitores mais exigentes, nem sempre se transformam em sucesso de vendas.

    (B) A leitura agua o esprito crtico do leitor, e tambm ensina e distrai, levando-o a um mundo de fantasias ...... no seesgotam.

    (C) Alguns temas ...... os leitores se reportam so encontrados frequentemente em obras direcionadas para uma leitura rpidae superficial.

    (D) O gosto da leitura completo quando os leitores se identificam com as ideias do autor em boa parte daquilo ...... elestambm creem.

    (E) Os autores ...... estamos falando so aqueles que se preocupam em estabelecer uma real comunicao com seu leitor.

    25. As normas de concordncia verbal e nominal esto inteiramente respeitadas em:

    (A) Alguns dos aspectos mais desejveis de uma boa leitura, que satisfaa aos leitores e seja veculo de aprimoramentointelectual, esto na capacidade de criao do autor, mediante palavras, sua matria-prima.

    (B) Obras que se considera clssicas na literatura sempre delineia novos caminhos, pois capaz de encantar o leitor aoultrapassar os limites da poca em que vivem seus autores, gnios no domnio das palavras, sua matria-prima.

    (C) A palavra, matria-prima de poetas e romancistas, lhe permitem criar todo um mundo de fico, em que personagens se

    transformam em seres vivos a acompanhar os leitores, numa verdadeira interao com a realidade.(D) As possibilidades de comunicao entre autor e leitor somente se realiza plenamente caso haja afinidade de ideias entre

    ambos, o que permite, ao mesmo tempo, o crescimento intelectual deste ltimo e o prazer da leitura.

    (E) Consta, na literatura mundial, obras-primas que constitui leitura obrigatria e se tornam referncias por seu contedo queultrapassa os limites de tempo e de poca.

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    MPAMD-Conhecimentos Bsicos2 7

    Legislao

    26. Considere as atribuies do Subprocurador-Geral para Assuntos Administrativos:

    I. Assistir o Procurador-Geral de Justia no desempenho de suas funes.

    II. Coordenar o recebimento e a distribuio dos processos oriundos dos Tribunais, entre os Procuradores de Justia comatuao perante os respectivos colegiados, obedecida a respectiva classificao ou designao.

    III. Promover a cooperao entre o Ministrio Pblico e as entidades envolvidas com a atividade penal e no criminal.

    IV. Colaborar na elaborao de minutas de anteprojetos de lei sobre matria de interesse do Ministrio Pblico.

    V. Coordenar a elaborao de proposta oramentria do Ministrio Pblico e encaminh-la ao Procurador-Geral de Justia.Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) Ie IV.

    (B) II, IIIe V.

    (C) I, IIIe V.

    (D) IVe V.(E) III, IVe V.

    27. So rgos de execuo na organizao do Ministrio Pblico:

    I. A Corregedoria-Geral do Ministrio Pblico.

    II. O Conselho Superior do Ministrio Pblico.

    III. A Procuradoria-Geral de Justia.

    IV. As Promotorias de Justia.

    V. O Procurador-Geral de Justia.

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I, IIe III.(B) IIe V.(C) I, IIIe V.(D) IVe V.(E) IIe IV.

    28. Para manifestar-se em agravo de instrumento interposto no Tribunal de Justia contra deciso de primeira instncia proferida emao judicial na qual o rgo do Ministrio Pblico parte, considera-se intimao pessoal a realizada

    (A) pessoalmente por Oficial de Justia cumprindo mandado judicial.(B) por carta com aviso de recebimento.(C) por carta precatria.(D) com a entrega dos autos com vista.(E) por carta de ordem.

    29. Compete ao Colgio de Procuradores de Justia

    (A) decidir sobre a remoo compulsria de membro do Ministrio Pblico, por motivo de interesse pblico, mediante repre-sentao do Procurador-Geral de Justia.

    (B) aprovar, por maioria absoluta, a proposta do Procurador-Geral de Justia para excluir, incluir ou modificar as atribuies

    das Promotorias de Justia ou dos cargos dos Promotores de Justia.(C) decidir sobre avaliao de estgio probatrio de Promotor de Justia e de seu vitaliciamento.

    (D) indicar o nome do mais antigo membro do Ministrio Pblico para promoo e remoo por antiguidade.

    (E) aprovar os pedidos de permuta entre membros do Ministrio Pblico.

    30. Caio da Silva ofereceu representao ao Promotor de Justia do Consumidor da Comarca de Manaus para investigar a vendade gasolina adulterada em postos de combustveis da cidade. Instaurado o inqurito civil e esgotadas as diligncias paraapurao dos fatos, o rgo do Ministrio Pblico em manifestao fundamentada propendeu pelo arquivamento dos autos.Considerando a no confirmao da promoo de arquivamento pelo Conselho Superior, correto afirmar que

    (A) os autos do inqurito civil voltam ao Promotor de Justia para o prosseguimento das investigaes.

    (B) os autos sero encaminhados ao Procurador-Geral de Justia para a propositura de ao civil pblica.

    (C) os autos sero encaminhados ao Subprocurador-Geral de Assuntos Jurdicos com recomendao para a designao deoutro Promotor de Justia para prosseguir nas investigaes.

    (D) ser expedida recomendao, sem carter vinculativo, ao Promotor de Justia para prosseguir as investigaes.

    (E) ser designado outro Promotor de Justia, preferencialmente, dentre os membros da Promotoria de Justia Especializadapara o ajuizamento da ao.

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    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    31. Para Freud, os contedos do id

    (A) so pr-conscientes, na sua totalidade, uma vez quecom o processo de maturao o id se desenvolveperdendo sua forma primria original.

    (B) incluem configuraes mentais que nunca se torna-ram conscientes, assim como o material que foi con-siderado inaceitvel pela conscincia.

    (C) so plenamente conscientes, dado que o indivduodurante todo o perodo do seu ciclo vital atualiza osprocessos de funcionamento cognitivo, do incio dasetapas evolutivas do ciclo vital individual.

    (D) so parcialmente conscientes e parcialmente pr-conscientes, dependendo dos estmulos recebidos noprocesso de diferenciao do eu.

    (E) incluem imagens praticamente todas pr-conscien-tes, podendo posteriormente voltar a serem repri-midas, dependendo de como o ego exerce, via me-

    canismo de defesa, o trabalho de integrao mental._________________________________________________________

    32. As Escalas Beck, utilizadas em psicodiagnstico, incluem4 medidas escalares: O Inventrio de Depresso (BDI), oInventrio de Ansiedade (BAI), a Escala de Desesperana(BHS) e a Escala de

    (A) Ideao Suicida (BSI).

    (B) Interesses Pessoais (BPI).

    (C) Competncias Desenvolvidas (BDC).

    (D) Perfil Motivacional (BMP).

    (E) Inteligncias Mltiplas (BMI)._________________________________________________________

    33. Consta no Manual de Elaborao de Documentos Escritosproduzidos pelo psiclogo (Resoluo CFP no 007/2003)que a declarao e o atestado devem expor registro donome completo do psiclogo, sua inscrio no CRP e/oucarimbo com as mesmas informaes, sendo que a assi-natura do psiclogo deve ficar

    (A) abaixo do carimbo.

    (B) em qualquer posio desde que prxima ao carimbo.

    (C) direita do carimbo.

    (D) esquerda do carimbo.

    (E) acima de sua identificao ou do carimbo._________________________________________________________

    34. No nvel organizacional so vrios os efeitos nocivos doassdio moral no trabalho, dentre eles, por exemplo, oaumento dos casos de estresse e

    (A) esquizoidia.

    (B) mania.

    (C) afetao.

    (D) depresso.

    (E) psicopatia.

    35. Estudiosos apontam que a violncia no trabalho no se li-mita aos trabalhadores, mas tambm surtir repercussesdesfavorveis nas organizaes que lhe so hospedeiras,sendo que esto entre as principais consequncias, dentreoutras, o aumento

    (A) do absentesmo, da rotatividade do pessoal e a que-da da produtividade.

    (B) de sensaes estranhas, da competio e de com-portamentos bizarros entre colaboradores.

    (C) de clientes irritados, fornecedores intranquilos e des-crena no produto.

    (D) de pedidos para alterao de horrios, solicitaespara concesso de frias e aumento de salrio.

    (E) da necessidade de aliana com os pares, de sinto-mas psicossomticos aberrantes e de sobrepeso.

    _________________________________________________________

    36. O transtorno depressivo, frequentemente, compromete aatividade profissional, pois o indivduo no consegue de-senvolver suas funes adequadamente e, por vezes,nem consegue trabalhar, apresentando

    (A) otimismo, porm sem alterao do prazer nas ativi-dades em geral.

    (B) hiposonia durante o dia e preocupao menor que ohabitual.

    (C) dificuldade de concentrao e cansao excessivo.

    (D) busca pelas atividades sociais e rapidez na tomadade decises.

    (E) peso estabilizado e aumento de interesse em novosprojetos._________________________________________________________

    37. Entre os aspectos bsicos que caracterizam a sndromedenominada Burnout est a

    (A) racionalizao.

    (B) labilidade.

    (C) despersonalizao.

    (D) melancolia.

    (E) personificao._________________________________________________________

    38. A doena ocupacional corresponde a toda molstia cau-sada pelo trabalho ou pelas condies do ambiente emque ele

    (A) mobilizado e que com ele se relacione simbolica-mente.

    (B) planejado e que com ele se relacione indiretamente.

    (C) organizado e que com ele se relacione no neces-

    sariamente presencialmente.

    (D) executado e que com ele se relacione diretamente.

    (E) pensado e que com ele se relacione mesmo que nosupervisionadamente.

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    39. Sabendo que o alcoolismo est entre os problemas maisgraves nas indstrias, o psiclogo organizou um ciclo depalestras sobre o alcoolismo, suas causas, efeitos e aci-dentes, para os colaboradores da indstria para a qualcolabora. Apesar desta iniciativa, ocorreram alguns casosde alcoolismo entre os colaboradores. Para lidar com estasituao, optou por implantar um procedimento de enca-minhamentos sugerido pelo Guia prtico e didtico deSegurana do Trabalho (BARSANO e BARBOSA, 2003),que orienta o empregador a, quando identificar algumfuncionrio que tem por hbito o uso de bebidas alcolicasdurante o servio, antes de qualquer outra providncia,encaminh-lo para

    (A) o ambiente familiar e seus responsveis.

    (B) tratamento mdico e psicolgico.

    (C) junto de pessoas significativas e de quem pudercuid-lo.

    (D) grupos de cuidado e responsabilidade social.

    (E) acompanhamento institucional laboral e grupo deautoajuda.

    _________________________________________________________

    40. A anlise ergonmica do trabalho realizada pelo empre-gador para avaliar a adaptao das condies de trabalhos caractersticas

    (A) psicofisiolgicas dos trabalhadores.

    (B) de personalidade dos colaboradores.

    (C) mentais dos fornecedores.

    (D) psicopedaggicas dos funcionrios.

    (E) psicomtricas dos gestores._________________________________________________________

    41. Dentre as oito categorias de um modelo conceitual(Walton, 1973) com o objetivo de avaliar a Qualidade deVida no Trabalho, nas organizaes, temos que: o uso eo desenvolvimento das capacidades devem atender a cer-tas condies, como autonomia, variedade de habilidades,informao e perspectiva da atividade, significado e pla-nejamento da tarefa; e que um ambiente favorvel nasrelaes pessoais atingido com ausncia de precon-ceitos, democracia social, ascenso na carreira, compa-nheirismo, unio e comunicao aberta. Estes fatorescorrespondem a

    (A) significado social da atividade do empregado e de-senvolvimento de interesses.

    (B) remunerao justa e adequada e segurana e sa-

    lubridade no trabalho.(C) oportunidade de progresso e segurana no emprego.

    (D) leis e normas sociais e trabalho e vida privada.

    (E) oportunidade de utilizar e desenvolver habilidades eintegrao social na organizao.

    _________________________________________________________

    42. A linha terica Motivao pela Deficincia, a que a teoriade Abraham Maslow pertence, entre outras, admite que ohomem se move para completar o que lhe falta, tendo porconceito principal a

    (A) autorrealizao.

    (B) cooperao.

    (C) frustrao.

    (D) sublimao.

    (E) compensao.

    43. Trata-se de tcnica que permite a visualizao das intera-es humanas, que aponta a existncia e a localizao desubgrupos, de estrangulamento de comunicao grupal ede possibilidades de estabelecimento de maior fluidez nosprocessos grupais. As interaes so levantadas de modoa identificar padres de relaes interpessoais no grupo,sendo os principais padres: panelas, estrelas, pontes,indivduos isolados. Essa tcnica corresponde

    (A) Sociometria.

    (B) Psicometria.

    (C) Logometria.

    (D) Medida de subjetividade.

    (E) Tabela sociolgica._________________________________________________________

    44. Organizaes so grupos sociais deliberadamente orienta-dos para a realizao de objetivos e existem com a fina-lidade de fornecer alguma combinao de produtos e ser-vios, sendo que sua estrutura organizacional

    (A) no varia desde que seus objetivos estejam muitobem delineados.

    (B) no varia, nem por influncia do ambiente externoou interno.

    (C) no varia mais aps sua consolidao no mercado.

    (D) varia de acordo com o ambiente externo.

    (E) no varia de acordo com o ambiente externo._________________________________________________________

    45. Um psiclogo presta servios numa Clnica Psicolgicaem que h grande procura pelos seus servios, gerandouma fila de espera. Achou desnecessrio consultar osoutros psiclogos que fazem parte desta Clnica, que tam-bm viam a enorme demanda por atendimento. Comoestratgia, passou a desviar parte dessa clientela para ou-tro psiclogo que trabalha em outra instituio, que certa

    vez, tambm o ajudou, podendo, neste momento, retribuir-lhe o apoio recebido no passado. Cabe ressaltar que oCdigo de tica Profissional do Psiclogo

    (A) veda ao psiclogo a indicao do cliente para outrainstituio em todo e qualquer caso, pois consideraque esta uma deciso que no faz parte de suaatribuio, deixando assim esta deciso aos respon-sveis institucionais.

    (B) aprova a indicao de atendimento em outra institui-o, nos casos em que h fila de espera e a insti-tuio de origem no pode realizar o atendimento,prontamente, dispensando o psiclogo de preencherformalidades na instituio em que atua, isentan-

    do-o, neste caso, de qualquer intercorrncia tica.

    (C) veda ao psiclogo desviar servio particular ou deoutra instituio, visando benefcio prprio, pessoasou organizaes atendidas por instituio com a qualmantenha qualquer tipo de vnculo profissional e es-te psiclogo est infringindo o que diz o Art. 2, item Ldeste Cdigo.

    (D) aprova o encaminhamento do paciente para outrainstituio, desde que esta deciso tenha sido toma-da em equipe, garantindo-se que tambm esteja res-peitado o que se estabelece no Art. 3, item C, quetrata do princpio de prioridade aos interesses dousurio.

    (E) aprova a indicao de outro servio equivalente aopaciente, para poup-lo de permanecer em uma filae para garantir melhor atend-lo, j que, na maioriadas vezes, o paciente que procura uma instituioest com um quadro emergente grave.

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    56. Uma das razes pelas quais as organizaes esto preocupadas em avaliar o desempenho de seus funcionrios :

    (A) permitir que os funcionrios saibam como esto sendo avaliados pelos clientes e fornecedores externos.

    (B) proporcionar um julgamento sistemtico para fundamentar aumentos salariais, promoes, transferncias e, muitas vezes,demisses de funcionrios.

    (C) gerar subsdios para criar aes positivas nos programas de qualidade de vida.

    (D) identificar os perfis comportamentais de cada cargo, alm de levantar informaes sobre o grau de motivao de cadacolaborador.

    (E) reforar o comprometimento da empresa em aplicar boas prticas de recursos humanos que auxiliem o conselhoempresarial a melhor compreender os gastos realizados para o desenvolvimento de pessoal.

    57. Por ser feita pelo entorno, a avaliao de desempenho 360 graus

    (A) consegue transformar dados subjetivos em comportamentos observveis, oferecendo aos funcionrios situaes concretassobre suaperformance dentro e fora do ambiente organizacional.

    (B) rica por produzir diferentes informaes vindas de todos os lados e funciona no sentido de assegurar a adaptabilidade eo ajustamento do funcionrio s variadas demandas que ele recebe de seu ambiente de trabalho ou de seus parceiros.

    (C) traz informaes preciosas que podem comparar o desempenho de um funcionrio para com os demais que ocupam a

    mesma funo, oferecendo um rankingde produo que subsidiar a poltica de participao nos resultados e tambminfluenciar o ndice de satisfao na prtica de pesquisas de clima organizacional.

    (D) transforma as percepes dos chefes e colegas em informaes que subsidiaro todos os subsistemas de recursoshumanos, garantindo assim a reteno dos colaboradores classificados neste mtodo como de alto potencial.

    (E) transforma as percepes dos envolvidos no processo de avaliao de desempenho em dados quantitativos e qualitativosque influenciaro a empresa na implantao de novas prticas de recursos humanos e comerciais.

    58. O levantamento de necessidade de treinamento pode ser feito em diversos nveis de anlise. Entre eles, temos a anliseorganizacional que tem incio a partir

    (A) do exame dos requisitos e especificaes dos cargos para determinar quais habilidades e comportamentos serodesenvolvidos nos programas de treinamento.

    (B) do perfil das pessoas para determinar quais os comportamentos, atitudes, conhecimentos e competncias so necessriospara que as pessoas possam contribuir para o alcance dos resultados da organizao.

    (C) do perfil psicolgico dos colaboradores para determinar quais as atitudes e motivadores devero ser considerados naescolha das tcnicas de aprendizagem a serem utilizadas nos programas de treinamento.

    (D) do diagnstico de toda a organizao, para verificar os aspectos da misso, da viso e dos objetivos estratgicos que otreinamento deve atender.

    (E) dos objetivos e metas organizacionais que devero ser utilizados como critrios para avaliao da eficincia dosprogramas de treinamentos aplicados.

    59. Um trabalhador do sexo masculino pode assumir o papel de uma supervisora e esta o papel daquele. Depois, ambos podem ser

    colocados em uma mesma situao de trabalho e solicitados a responder como esperam que o outro responda. Este exerccio classificado como uma tcnica de treinamento denominada

    (A) mudana de cargo.

    (B) vestibular.

    (C) simulao.

    (D) rotao de cargo.

    (E) desempenho de papel.

    60. Dados concretos; medidas de resultados; exemplos de economias de custo; exemplos de dados sobre melhoria da qualidade epossibilidades de economias de tempo podem servir como elementos de avaliao

    (A) dos resultados do sistema de avaliao de desempenho por objetivos.(B) das estratgias de aprendizagem em treinamento operacional.

    (C) dos resultados do treinamento.

    (D) dos resultados do sistema de reengenharia.

    (E) dos pacotes de remuneraes testados pelas empresas.

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    PROVA DISCURSIVA REDAO

    Ateno:

    Devero ser rigorosamente observados os limites mnimo de 20 linhas e mximo de 30 linhas. Conforme Edital do Concurso, ser atribuda nota ZERO Prova Discursiva-Redao que for assinada, na folha de respostas definitiva,

    fora do campo de assinatura do candidato, apresentar qualquer sinal que, de alguma forma, possibilite a identificao do candidato. NO necessria a colocao de Ttulo na Prova Discursiva-Redao. Em hiptese alguma o rascunho elaborado pelo candidato ser considerado na correo da Prova Discursiva-Redao.

    Houve poca em que se supunha ser o folclore uma "relquia" do passado longnquo algo tosco mas

    ingnuo, tpico saber do "homem rstico". Admitia-se que ele deveria ser preservado, no porque fosse essencial,

    porm de sua preservao dependeria a venerao do passado, dos costumes e das tradies do "povo".

    (Florestan Fernandes. O folclore em questo. So Paulo: Hucitec, 1978. p.61)

    O folclore, nas suas mais diversas manifestaes, molda o comportamento e a personalidade das pessoas

    que dele tomam parte, garantindo que a convivncia social se mantenha harmoniosa, apesar das contnuas

    mudanas que se processam na atualidade.

    A partir das consideraes acima, redija um texto discursivo-argumentativo sobre o tema:

    A tradio cultural na formao tica de um povo

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