agentes físicos - vibrações e amb térmico
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CURSO: Tcnico Superior de Higiene e Segurana no Trabalho Nvel VMetodologias e tcnicas de avaliao e controlo da exposio aos agentesFORMADOR: Pedro Sousa Nogueira 2011
RISCOS FSICOS rudo vibraes radiaes ambiente trmico RISCOS QUMICOS
RISCOS BIOLGICOS
Conhecer as metodologias de avaliao e controlo da exposio aos agentes Definir os procedimentos para avaliao e controlo dos agentes fsicos, qumicos e biolgicos
VIBRAESDecreto-lei n 46/2006 de 24 de Fevereiro
VIBRAESMquinas que actuam por transmisso de energia mecnica, emitindo oscilaes.
MQUINAS MVEIS Tractores agrcolas Maquinas de movimentao de terras Camies Empilhadores MQUINAS FIXAS: compressores e britadeiras PORTTEIS: martelos pneumticos e serras
VIBRAES
Forma de transmisso e exposio- Corpo inteiro: transmitidas simultaneamente superfcie de todo o corpo ou a uma grande parte deste; transmitidas ao corpo pela superfcie de sustentao: os ps na posio ortosttica; ndegas se sentado e qualquer rea de suporte que apoia um indivduo.
- Mo-Brao: recebidas por uma parte do corpo.
VIBRAES
VIBRAES
VIBRAES
As vibraes caracterizam-se pelos parmetros:Intensidade ou deslocamento; Direco do movimento; Velocidade; Frequncia ; Acelerao Acelerao eficaz (RSM) Nvel de acelerao.
VIBRAES
VIBRAES
Direco da aplicao:os eixos de aplicao foram normalizados no plano internacional (Norma ISO 2631) e so respectivamente eixo Z (vertical), eixo Y (transversal) e eixo X (sagital)
Amplitude:o limite de percepo no eixo Z da ordem de 0,01 m.s-2 (1 a 10 Hz) o limite da dor apenas superior a 10 m.s-2, ou seja, o intervalo entre os dois limites da ordem de 40 dB, o que corresponde tera parte do intervalo existente em acstica entre o limite inferior (0 dB) e o limite da dor (130 dB).
VIBRAESFrequnciaPara um sujeito sentado, submetido a uma vibrao no eixo Z de acelerao constante e igual a 1 m.s-2 e na qual se a aumenta progressivamente a frequncia: - de 0,3 a 0,5 Hz: aparecimento de nuseas se a vibrao aplicada de maneira contnua durante alguns minutos. "Mal dos Transportes" ou do "Mal do mar" - de 1 a 2 Hz : as sensaes de nuseas desaparecem progressivamente. Uma sensao de relaxamento pode substitui-las (efeito soporfico como o de adormecer um beb). - de 3 a 4 Hz: aparecimento de uma sensao vibratria no abdmen, no peito e nos ombros.
VIBRAESFrequncia- de 4 a 8 Hz: a sensao torna-se francamente desagradvel; isto explica-se por esta faixa corresponder frequncia de ressonncia mdia do corpo inteiro
- de 9 a 10 Hz e superior: a sensao torna-se menos intensa, mas nota-se um tremor nos tecidos do olho e do pescoo, levando o indivduo a ter dificuldades com a viso (diminuio da acuidade visual). - de 13 a 20 Hz: possibilidade de dores de cabea e de problemas de locomoo.
VIBRAESVIBRAES NO CORPO INTEIRO Danos Fsicos Irreversveis: Lombalgia isqumica Sistema Circulatrio Sistema Urolgico VIBRAES NA MO-BRAO Sndrome dos dedos brancos: Falta de sensibilidade e controlo Tremura dos dedos Perda de tacto Destruio das artrias e nervos das mos Disturbios no SNC:Fadiga Insnia Dor de Cabea Tremuras Danos nos tendes e msculos entre o pulso e o cotovelo
VIBRAESMuito baixa frequncia Provocam enjoo (balanar comboio, barco)
Baixa frequncia
Efeito no ouvido interno e aumento do tempo de reaco (veculos em movimento)
Alta frequncia
Problemas articulares, vasomotores, problemas nas mos, braos e pernas (moto-serras, martelos pneumticos).
VIBRAESOrigem da Vibrao: Mquinas, ferramentas ou veculos tipo
Frequncia de vibrao
Efeito sobre o organismo
muito baixa (< 1 Hz)
Transportes: avies, comboios, barcos, automveis.
-Estimulam o labirinto do ouvido esquerdo. -- Perturbam o Sistema Nervoso Central (SNC). "mal dos transportes". - Podem produzir nuseas e vmitos.
VIBRAESFrequncia de vibrao Origem da Vibrao: Mquinas, ferramentas ou veculos tipo Efeito sobre o organismo
-Veculos de transporte de mercadorias e passageiros. - Veculos industriais. Baixa - Tractores e mquinas (1 a 20 Hz) agrcolas. - Maquinaria e veculos de obras pblicas.
- Patologias diversas ao nvel da coluna vertebral, lombalgias citicas, hrnias. - Sintomas neurolgicos: variao de ritmo cerebral, dificuldade de equilbrio, inibio de reflexos. - Perturbaes na viso: diminuio da acuidade visual.
Origem da Vibrao: Frequncia Mquinas, ferramentas ou de vibrao veculos tipo
Efeito sobre o organismo
Alta (20 a 1000 Hz)
-Perturbaes osteoarticulares: artroses, leses de pulso. - Perturbaes tendinosas Ferramentas manuais - Afeces angioneurolgicas da mo que rotativas alternativas, tais acompanham perturbaes na sensibilidade. A como polidoras, lixadoras, sua expresso vascular manifesta-se por crises moto-serras, martelos do tipo de "dedos mortos" chamada sndroma pneumticos, etc. de Raynaud. - Aumento da incidncia de afeces do aparelho digestivo (hemorroides, dores abdominais, obstipao)
VIBRAES
Efeito da aco directa das vibraes sobre o organismoOriginam efeitos biomecnicos e fisiopatolgicos distintos, conforme a banda de frequncia da estimulao vibratria.
O ser humano apercebe-se das vibraes numa gama de frequncias que vai dos 0,1 aos 1000 Hz.
VIBRAES
Nas vibraes humanas interessa medir a frequncia (em Hz) e a acelerao mxima sofrida pelo sistema mo-brao e pelo corpo segundo trs eixos, tal como se mostra na figura:
VIBRAES
EFEITOS DAS VIBRAES EM FUNO DA FREQUNCIA
Vibraes elevadas (>600 Hz) provocam efeitos neuromusculares; >150 Hz afectam, principalmente, os dedos; 70 150 Hz chegam s mos; 40 125 Hz provocam efeitos vasculares; Vibraes de baixa frequncia podem provocar leses nos ossos;
VIBRAES
Efeito da aco directa das vibraes sobre o organismoAs vibraes de fraca intensidade afectam o bem-estar e o conforto das pessoas expostas medida que o nvel aumenta, provocam diminuio nas capacidades humanas, prejudicando a execuo de tarefas e, em consequncia, a segurana; As vibraes de forte intensidade, a mais curto ou longo prazo, podem originar leses fisiolgicas e patologias graves.
VIBRAESMEDIDAS DE PREVENO E CONTROLODados os efeitos das vibraes sobre o corpo humano necessrio reduzir a possibilidade de os trabalhadores estarem expostos s mesmas, o que feito com os seguintes tipos de processos de controlo: Por reduo das vibraes na origem; Por diminuio da transmisso da energia mecnica ao corpo; Por reduo da amplitude (intensidade) da vibrao; Por reduo do tempo de exposio.
VIBRAESMEDIDAS DE PREVENO E CONTROLO
Reduzir as vibraes na origem:
Adquirir mquinas e ferramentas que cumpram as normas Europeias (CE); Realizar manuteno peridica dos equipamentos; Substituir peas gastas, fazendo apertos, ajustamentos, alinhamentos Transmisses elsticas
VIBRAESMEDIDAS DE PREVENO E CONTROLO
Diminuir a transmisso das vibraes
Montagem das mquinas em sistemas anti-vibratis, utilizando molas e amortecedores;
VIBRAESMEDIDAS DE PREVENO E CONTROLO
Reduzir a intensidade das vibraes:Aumentar a inrcia do sistema com adio de massas; Aplicar medidas de preveno, colectivas e individuais; Diminuir tempo de exposio; Informar os trabalhadores dos riscos a que esto sujeitos e os meios de os evitar.
A reduo do tempo de exposio pode obter-se com: Pausas no trabalho Ritmos de trabalho adequados Alternncia de tarefas
VIBRAESMEDIDAS DE PREVENO E CONTROLO
A reduo do tempo de exposio pode obter-se com:
Pausas no trabalho Ritmos de trabalho adequados Alternncia de tarefas
VIBRAESMedio das Vibraes O controlo de qualquer fenmeno fsico exige a sua medio, para se saber quando os limites admissveis esto a ser ultrapassados.
Fig. Acelermetro
As vibraes mecnicas medem-se com aparelhos chamados acelermetros.
Na Comunidade Europeia, para as vibraes transmitidas ao corpo todo, o valor limite de exposio diria normalizada de trabalhadores, num perodo de 8 horas, fixada em 1,15 m/s2; para as vibraes transmitidas ao sistema mo-brao o valor de 5 m/s2.
VIBRAES
Fig. Vibr metro e aceler metro para registo das vibra es transmitidas ao sistema mo-bra o
Os valores que devem desencadear aces so, de 0,5 m/s2 (corpo inteiro) e de 2,5 m/s2 (sistema mo-brao). Segundo a Norma ISO 2631 para um tempo de exposio de 8 horas: Abaixo de 0,5 m/s2 no h prova de risco para a sade; Entre 0,5 m/s2 e 0,8 m/s2 existe um possvel risco para a sade; Acima de 0,8 m/s2 existe risco para a sade.
VIBRAES
VIBRAES
Acelermetro
VIBRAES
VIBRAES
VIBRAES
http://www.youtube.com/watch?v=s66FC2PPTTQ&feature=related
AMBIENTE TRMICO
Ambiente trmico Produo de calor Definies Balano trmico Ambientes quentes Ambientes frios
AMBIENTE TRMICODefinio definido como o conjunto das variveis trmicas do posto de trabalho que influenciam o organismo do trabalhador, sendo assim um factor importante que intervm, de forma directa ou indirecta na sade e bem estar do mesmo, e na realizao das tarefas que lhe esto atribudas.
Ambiente trmico saudvel o resultado do controlo simultneo da temperatura, humidade e renovao do ar em redor dos trabalhadores.
AMBIENTE TRMICO
Manuteno da temperatura interior Ocorrem trs situaes: Conforto trmico: a manuteno da temperatura interior do nosso corpo no implica qualquer esforo significativo. Ausncia de arrepios Dbito de sudao ptimo Temperatura cutnea mdia ptima Pele relativamente seca
AMBIENTE TRMICO
Desconforto trmico: Apesar de o esforo necessrio para manter a temperatura interior do corpo constante ser reduzido existem condies locais (correntes de ar, contacto com superfcies quente ou frias) que impedem que se fale de uma situao de conforto trmico.
AMBIENTE TRMICO
Tenso trmica (Stress trmico): a manuteno da temperatura interior do corpo exige um esforo significativo, que interfere com a capacidade de concentrao e de realizao de trabalho. Desconforto do trabalhador no local de trabalho. Limitar o tempo mximo de exposio.
AMBIENTE TRMICO
Trocas trmicas Quando dois corpos esto na presena um do outro a temperaturas diferentes h transferncia de calor do corpo mais quente para o corpo mais frio at se estabelecer a igualdade de temperaturas.A perda ou aquisio de calor processa-se pelas seguintes formas: Conduo Conveco Radiao Evaporao
AMBIENTE TRMICO
Conduo a qualidade que qualquer corpo tem de transmitir calor a outro corpo por contacto directo, de forma a atingir o equilbrio. No homem, verifica-se contacto: Ps e o cho/calado Mos e planos de trabalho Ndegas e assentos
AMBIENTE TRMICOConveco: Calor trocado para o ambiente devido diferena de temperatura entre a nossa pele/roupa e o ar ambiente. As trocas de calor por conveco dependem da temperatura e da velocidade do ar e do tipo de roupa que trazemos vestida. Este o mecanismo de troca de calor mais bvio: j todos sentimos a sensao de frio resultante da exposio a uma corrente de ar. Esta sensao resulta do brusco arrefecimento do nosso corpo devido intensificao da dissipao de calor por conveco.
AMBIENTE TRMICORadiao: Calor trocado directamente entre a nossa pele/roupa e as superfcies que nos rodeiam devido s diferenas de temperatura entre a nossa pele/roupa e essas superfcies. As trocas de calor por radiao dependem da temperatura das superfcies que nos rodeiam e do tipo de roupa que trazemos vestida, sendo independentes da temperatura do ar. O exemplo mais evidente de uma troca de calor radiactiva a sensao de calor que sentimos quando a radiao solar incide na nossa pele.
AMBIENTE TRMICOEvaporao: Calor dissipado para o ambiente pela evaporao de gua superfcie da nossa pele. As trocas de calor por evaporao dependem da humidade relativa exterior: num meio muito hmido a gua tem muita dificuldade em evaporar, diminuindo muito o potencial de dissipao de calor inerente transpirao.
AMBIENTE TRMICOBalano Trmico
M = K C R E
M Produo metablica do calor K Calor trocado com o ambiente, por conduo C Calor trocado com o ambiente, por conveco R Calor trocado com o ambiente, por radiao E Calor trocado com o ambiente, por efeitos de evaporao
AMBIENTE TRMICOAmbiente confortvel Um ambiente neutro ou confortvel um ambiente que permite que a produo de calor metablico, se equilibre com as trocas de calor (perdas e/ou ganhos) provenientes do ar volta do trabalhador. poca do ano Inverno Vero Velocidade do ar (m/s) 0,15 0,25 Temperatura (C) 20-24 23-26
AMBIENTE TRMICOFactores determinantes nas trocas de calor entre o organismo e o meio ambiente: Devido ao efeito da conveco: -Temperatura do ar - Velocidade do ar Devido ao efeito da radiao: As temperaturas de todas as superfcies dos corpos da envolvente prxima do trabalhador esto continuamente a trocar calor radiante. Devido ao efeito da evaporao: A Humidade relativa do ar A avaliao da qualidade de um ambiente trmico no se pode resumir a uma simples medida da temperatura do ar.
AMBIENTE TRMICOAVALIAO DO AMBIENTE TRMICO Para avaliar as situaes a que est submetido um trabalhador exposto a determinadas condies ambientais e de trabalho utilizam-se mtodos, que se determinam principalmente em funo de: temperatura do ar; humidade do ar; calor radiante; velocidade do ar;
AMBIENTE TRMICOACTIVIDADE
Escolher um dos factores que de avaliao da qualidade do ambiente trmico. Fazer uma pesquisa sobre os seguintes aspectos: - Instrumentao utilizada - Parmetros - Modo de funcionamento - Gamas de medies
AMBIENTE TRMICO
Energia trmica
calor
frio
calor/frio
AMBIENTE TRMICOQuando o corpo submetido a condies ambientais demasiado severas os mecanismos de regulao deixam de ser eficazes, ocorrendo alteraes fsicas e psquicas que em casos extremos podem ser irreversveis
AMBIENTE TRMICO
calor
transpirao
frio
Produo de energia por combusto de gorduras
Produo = cedidoTemp. 37 0,8 C
AMBIENTE TRMICOCondies trmicas extremas
Excesso de frio
Necessidade de actividade muscular
congelao
AMBIENTE TRMICOCondies trmicas extremas
Excesso de calor
Golpe de calor (hipertermia)
acidentes
AMBIENTE TRMICOCausas do golpe de calorPrincipais: Ambiente trmico + Carga de trabalho Adicionais: Falta de aclimatizao Obesidade Consumo de lcool Vesturio inadequado Doena cardiovascular
Elevao da temp. corporal Delrio, vertigens, convulses, etc. Choque morte em 24h
AMBIENTE TRMICOFactores individuais da tolerncia ao calor: Aclimatizao ao calor - Processo lento e progressivo Modificao das funes fisiolgicas: Aumenta a produo de suor Diminui a frequncia cardaca Diminui a temperatura do corpo
AMBIENTE TRMICOFactores individuais da tolerncia ao frio: Aclimatizao ao frio - Processo idntico aclimatizao ao calor O indivduo adapta-se melhor ao frio que ao calor, sendo os efeitos atenuados
Consequncias da hipertermia >40,6C, sem sudaoAumento da transpirao; Perda de lquidos e sais; Perda de sal e consequentes cibras; Tonturas e vertigens; Quebra de tenso arterial; Choque (diminuio do fornecimento de sangue ao crebro); Stress trmico;
Consequncias da hipotermia = 35CMau estar geral; Diminuio da destreza geral (reduo da sensibilidade ao tacto); Comportamento extravagante (diminui a temp. do sangue que irriga o crebro) Fecho dos vasos sanguneos terminais (enregelamento das extremidades do corpo) Morte, por ataque cardaco (temp < 28C)
AMBIENTE TRMICOO stress trmico pode ser avaliado atravs da medio do calor ambiente ou do metabolismo MEDIDAS: Ventilao geral e aclimatizao ( dimenso do local, n e tipo de ocupantes e actividades, ); Proteco de paredes (tectos em particular) Proteco de superfcies vidradas Higiene alimentar Aclimatizao
AMBIENTE TRMICOVentilao geral e aclimatizao
Dimenso do local n e tipo de ocupantes e actividades, Fornecimento de calor por parte do equipamento e da radiao solar; Humidade relativa Temp. do ar exterior e variao de temp. (ext-int)
AMBIENTE TRMICOProteco de paredes (tectos em particular)
Aumento do coeficiente de reflexo das paredes Aumento da resistncia trmica das paredes Aumento do coeficiente de transmisso de calor das paredes atravs da irrigao das superfcies
AMBIENTE TRMICOProteco da superfcies vidradas
Diminuio do calor incidente (orientao das janelas, estores exteriores, ) Aumento do coeficiente de reflexo dos vidros (duplos, separados por folhas de cobre,..) Absoro do fluxo incidente nos vidros, atravs de colorao apropriada.
AMBIENTE TRMICOHigiene alimentar
Beber agua para hidratao Moderar a ingesto de bebidas alcolicas e cafena; Ingerir suplementos de sal Moderar a ingesto de alimentos gordos
AMBIENTE TRMICOAclimatizao ao calor aumenta a tolerncia, diminuindo as sobrecargas fisiolgicas:
Sudao aumenta A temperatura rectal diminui A frequncia cardaca estabiliza a um nivel inferior
AMBIENTE TRMICOMEDIDAS ESPECIFICAS CONTRA O FRIO: Climatizao Uso de vesturio adequado Aclimatizao e adaptao ao frio
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