“agricultura, ambiente e territÓrio” · no âmbito da sua politica regional a união europeia,...
Post on 10-Nov-2018
213 Views
Preview:
TRANSCRIPT
INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA
UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA AGRÁRIA E SOCIOLOGIA RURAL
““AGRICULTURA, AMBIENTE E TERRITÓRIO”AGRICULTURA, AMBIENTE E TERRITÓRIO”SEMINÁRIOSEMINÁRIO
ANFITEATRO DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL 10H30
Inscrições através do e-mail: deasr@isa.utl.pt
O REGIME DO PAGAMENTO ÚNICOEngº Eduardo Diniz
Engº Tito Rosa
BIODIVERSIDADE E GESTÃO DO TERRITÓRIO
Prof. José Manuel Lima Santos
A PAC PERANTE O DESAFIO DA LEGITIMIDADE
Prof. Francisco Cordovil
COMPETITIVIDADE E INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA AGRO-ALIMENTAR
Prof. Carlos Noéme
A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO: PONTO DE SITUAÇÃO SOBRE AS NEGOCIAÇÕES AGRÍCOLAS
Dr. Arlindo Cunha
25 de Fevereiro
4 de Março
11 de Março
18 de Março
1 de Abril
8 de Abril
O NOVO REGULAMENTO EUROPEUAGRÍCOLA DE DESENVOLVIMENTO RURAL
FEADERTito Rosa
Gestor do AGRO
Fundos da Europapara o desenvolvimentoeconómicoe a coesão social
IIIQuadro
Comunitário de Apoio
(7 anos)
Agricultura
ProgramasRegionais
Eixo 1 : Apoios à Melhoria da Competitividades Agro-florestal e à Sustentabilidade Rural
45%16%
25%
14% Apoios às Explorações Agrícolas
Apoios à Transformação eComercialização
Apoios à Floresta
Outros
1 956 344 550 Euros
O novo REGULAMENTO EUROPEU AGRÍCOLA DO DESENVOLVIMENTO RURAL
As duas vertentes da PAC Actualmente que dinheiros recebemos e como A reforma de 2003 O novo regulamento e o financiamento do 2º pilar da PAC Razões e opções da Comissão Aspectos gerais do Regulamento As grandes diferenças com o actual Regulamento FEOGA Uma visão crítica Os pontos de discórdia Perspectivas financeiras para o Plano Estratégico Os grandes desafios na concepção do Plano Uma perspectiva de programação e aplicação dos recursos
Abordagem do tema:
As duas vertentes das Política Agrícola Comum
Políticade
DesenvolvimentoRural
1º Pilar 2º Pilar
Política deMercados
FundoFEOGA
SecçãoGarantia
SecçãoOrientação
A secção Garantia tem por vocação principal financiar despesas que decorrem da política
comum dos mercados e dos preços agrícolas, as acções de desenvolvimento rural que
acompanham o apoio dos mercados e as medidas rurais fora das regiões do objectivo 1,
despesas relativas a certas medidas veterinárias, bem como acções de informação sobre a PAC.
A secção Orientação visa financiar outras despesas de desenvolvimento rural que não são financiadas pelo FEOGA-Garantia, incluindo a
iniciativa LEADER.
Actualmente que dinheiros recebemos e como
FEOGA-ORIENTAÇÃO FEOGA-GARANTIA
QuadroComunitário
de Apoio
ProgramaAGRO
MedidaAGRIS
IniciativaComunitáriaLEADER+
PACOrganizaçõesComuns de
Mercado
Programade
DesenvolvimentoRural
RURIS
VITIS
Outros Fundos Estruturais
No âmbito da sua POLITICA REGIONAL a União Europeia, numa perspectiva de manter uma coesão económica e social entre os seus Membros, e promover o desenvolvimento e o bem estar, dispõe de um conjunto de Fundos de apoio.
A Coesão Económica e Social é um dos três pilares da Comunidade Europeia(os outros são: mercado único e união económica)
FSE
FEDER
Fundode Coesão
IniciativasComunitárias
IFOP
É o principal instrumento da política social da UniãoApoia financeiramente acções de formação, reconversão profissional e criação de empregos
Tem por objectivo reduzir os desequilíbrios entre regiões. Concede ajudas financeiraspara o desenvolvimento das regiões desfavorecidas. É o Fundo mais importante,financeiramente, da União.
Financia acções a favor da pesca como instrumento sectorial da Política Comum das Pescas
FEOGA
INTERREG
LEADER
URBAN
EQUAL
Cooperação transfronteiriça, transnacional e inter-regional
Desenvolvimento rural através da iniciativa de grupos deacção local
Revitalização de cidades e subúrbios em crise
Combate às desigualdades e discriminações, de qualquer Natureza, no acesso ao mercado do trabalho
Financia acções nas áreas do ambiente e das acessibilidades
FEOGA-ORIENTAÇÃO FEOGA-GARANTIA
QuadroComunitário
de Apoio
ProgramaAGRO
MedidaAGRIS
IniciativaComunitáriaLEADER+
PACOrganizaçõesComuns de
Mercado
Programade
DesenvolvimentoRural
RURIS
VITIS
FEDER FSE
Financiam cadaum uma Medida
A reforma de 2003Aspectos mais importantes de mudança
O desligamento das ajudas
REGIME DO PAGAMENTO ÚNICO
A eco condicionalidade
SISTEMA DE ACONSELHAMENTO AGRÍCOLA
Novo Regulamento de Financiamento do Desenvolvimento Rural
FEADER
Razões e opções da comissão
Resultados de Avaliações:
Grande número e dispersão de medidas conduz a um certodesperdício de eficiência;
Necessidade de melhor direccionar os apoios
Repetição excessiva de beneficiários dos incentivos
Efeitos positivos do LEADER
As abordagens territoriais tem potencialidades
As redes de cooperação e de boas práticas devem ser estimuladas
Os mecanismos de atribuição e gestão dos fundos devemser simplificados
Simplificação: que significa ?
Situação Actual
Situação Futura
2 Fundos FEOGA Garantia
FEOGA Orientação
5 tipos de ProgramasGarantiaGarantia Objectivo 2Garantia novos Estados MembrosOrientação Objectivo 1Orientação LEADER
3 Sistemas de Gestão e Controlo
GarantiaGarantia novos Estados MembrosOrientação
1 FUNDO
1 SISTEMA DE PROGRAMAÇÃO
1 SISTEMA DE GESTÃO E CONTROLO
O novo regulamento de financiamento do 2º pilar da PAC
Instrumento único de financiamento da política de DesenvolvimentoRural
Melhoria da competitividade
Melhoria do Ambiente e da Gestão do Espaço Rural
Melhoria da Qualidade de Vida das Zonas Rurais
Diversificação das Actividades nas Zonas Rurais
1 fundo FEADER
FEADER
EIXO 1Competitividade
da agriculturae das florestas
EIXO 2Ambiente eGestão do
Espaço Rural
EIXO 3Diversificaçãoda economia
Rurale Qualidade
de vida
EIXO LEADER
Melhoria da competitividade
melhorar o potencial humano informação formação profissional instalação de jovens agricultores reforma antecipada serviços de conselho e de gestão e de substituição
reestruturar o potencial físico modernização das explorações acréscimo do valor das produções através da comercialização e transformação desenvolvimento de infra estruturas reconstituição do potencial de produção danificado
melhorar a qualidade dos produtos e das produções adaptação a normas encorajamento á adesão a sistemas de qualidade apoio aos agrupamentos de produtos de qualidade medidas de transição para os novos EM
EIXO 1
EIXO 2Gestão do Espaço Rural
Utilização sustentável de terras agrícolas ajudas compensação desvantagens naturais ajudas NATURA 2000 agro-ambientais e bem estar apoio a investimentos não produtivos
Utilização sustentável de terras florestais
primeira florestação de terras agrícolas sistemas agro-florestais em terras agrícolas primeira florestação de terras não agrícolas ajudas Natura 2000 ajudas silvo ambientais restabelecimento do potencial de produção e medidas de prevenção investimentos não produtivos
EIXO 2
REDE NATURAAjuda por hectare a fim de compensar os custos incorridosE a perda de rendimento resultantes da aplicação dasDirectivas 79/409/CEE e 92/43/CEE
SISTEMAS AGRO FLORESTAIS
Criação de sistemas agro florestais eu combinem sistemas deagricultura extensiva e de silvicultura
Exploração florestal e exploração agrícola nas mesmas terras
EIXO 3
Medidas de diversificação da economia rural
diversificação actividades não agrícolas, criaçãode micro empresas , actividades turísticas, protecçãomodernização e gestão do património natural (RedeNATURA)
Medidas para melhoria da qualidade de vida rural nas zonas rurais
serviços básicos para a economia e população rurais renovação e desenvolvimento de pequenos aglomerados populacionais
EIXOLEADER
ABORDAGEM LEADER
Estratégia de desenvolvimento local que deverá incluir:
programas por zona destinados a territórios abordagem ascendente em que grupos de poder local tem poder de decisão parcerias público privadas abordagem multi sectorial abordagens inovadoras realização de projectos de cooperação ligação em rede
As grandes diferenças com o actual Regulamento
AGRO
AGRIS
AgroAmbientais
FlorestaçãoTerras Agricolas
IndemnizaçõesCompensatórias
Reforma antecipada
LEADER
QCA
RURIS
LEADER
EIXO 1
EIXO 2
EIXO 3
EIXO LEADER
Novidades : Rede NaturaSistemas Agro Silvo FlorestaisAbordagem LEADERAo nível da programação
Taxas de co-financiamento
Jovens – aumento do prémioInvestimento nas explorações – 40 % a 50% (60% Jovens 75 % RPU’s)Florestas – 40% 50 % 75%Agro Indústria – 40% 50% 65%
Cumprimento de Normas – 10 000 € / exploraçãoParticipação em regimes de qualidade – 3 000 € / exploraçãoIC’s – 25 a 150 € / Ha de S A URede Natura – 200 a 500 Há de S A U
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRAcondicionalismos
Eixo 1
Eixo 2
Eixo 3
Leader
pelo menos15 % da programação
pelo menos25 % da programação
pelo menos15 % da programação
pelo menos7 % da programação
As etapas da Programação
I Documento de Estratégia da Comissão definindoprioridades para os 3 Eixos temáticos
I IPLANO ESTRATÈGICO NACIONAL
I I I
+ Complementaridade com outras políticas
ProgramaNacional
Programasregionais
ou
Os pontos de discórdia
1. Ao nível de conteúdo das Medidas
2. Ao nível da Programação
Inovação nos apoios – Medidas de Engenharia Financeira e de gestão dos riscoNível de apoios ao sector florestal – status quoNível de apoio nas Regiões Ultra Periféricas – status quoUniverso de elegibilidade das Agro IndústriasDesenvolvimento experimental e Demonstração
Maior flexibilidade na programação financeira de cada eixo
Possibilidade de co habitar Programa Nacional com Programasregionais
88 753 MILHÕES DE EUROS
O QUE VIRÁ PARA PORTUGAL?
?
2000 - 2006 3 962 M€(566/AN0)
2007 - 2013
Condicionalismos: Critérios ?Critérios SAPARD – superfície agrícolaemprego agrícola, PIB/capita em paridadede poder de compra
Perspectivas: Dificilmente aumentoRedução minimizada
4,9 % U E a 15
Uma visão crítica do Regulamento
+ Permite integrar medidas dispersas em váriosInstrumentos de programação
Melhor definição e articulação da Política
Melhor aplicação da políticaGestão mais eficiente
Melhores resultados
Muita fraca inovaçãoMuita timidez e algum recuo tendo em conta o presenteSub Valorização da CompetitividadeExcesso de preocupaçõesCentragem em medidas de subsidio dependência (agora mais ética) sem contudo sustentabilidade económica
Os grandes desafios na concepção do Plano Estratégico
Essencial: a abordagem política o (s) modelo (s) de desenvolvimento (s) o compromisso publico - privado
Saber: derrubar os mitos os recursos escassos mais ou menos, será sempre muito!!!! as condicionante das PAC e da CE 80 % da política é nacionalresistir ao “canto da sereia” não te desenvolvaster coragem para assumir a auto crítica não ao “avaliês”, sim à ao diagnóstico politicamente incorrectoco-responsabilizar agentes e partilhar gestãoreformar e inovar organização novos métodos de incentivo premiar retorno e responsabilidade socialfazer opções
… de onde vêm os rendimentos dos produtores ?
Antes
Da vendados produtosqueproduziam
Deapoios
directos ouindirectos
em subsídios
Agora Tendência
ReceitasDe outrosserviços
Futuro ?
Sobretudo, turismo rural
Num cenário de redução gradual da subsidiação do rendimentodos agricultores o que fazer?
Substituir um tipo de subsídios por outro tipo desubsídios?
-Agro ambientais-Indemnizações compensatórias -Compensações pela inserção em zonas vulneráveis e ou protegidas (Rede Natura)!
Apostar forte na diversificação designadamente na valorização de outros produtos e serviços ?TURISMO RURAL
Recuperar como eixo base de desenvolvimentoa valorização para o mercado, sabendo exploraros atributos (quase imposições) da modernidadeambiente, diversidade, diferença , comportamentoético
…saber optimizar:
O sensível deficit de produtos alimentares que aindatemos (importamos muito do que comemos, tendopossibilidade de produzir a custos razoáveis)
O acréscimo de competitividade que ainda está aonosso alcance (incorporação de melhores tecnologias,de mais capacidade de gestão e organização)
A vantagem da agricultura poder ser alimentadorade sectores a jusante (mais emprego, mais produto)
Os elevados potenciais de valorização que podemosatribuir aos nossos produtos alimentares criandocondições para a remuneração pelo seu B.I.
Explorar comercialmente a diferença de produzir em territórios não desenvolvidos
O que é bom para a Europa não tem que ser bom paraPortugal…pelo menos em absoluto!!!!!
Ou seja: é possível diminuir a produção quando já tudo se produz é possível desincentivar a industrialização quando as IAA abastecem mercados internos e externos em abundância e a baixos preços é possível viver do turismo quando existem classes médias que o podem comprar por sistema
Em Portugal é necessário produzir, saber produzir bem,produzir com atributos que compensem a menor massa crítica,afirmar a diferença e sustentar o desenvolvimento com baseno trinómio:
Mercado RecursosNaturais
Pagamentosdirectos
Um modelo de PLANO
Plano Estratégico2007-2013
Sub ProgramasRegionais
Planos Locais
Sub ProgramasSectoriais
Forte coordenação política, gestão organizacionalfinanceira e orçamental
abordagemLEADERgestãolocal
abordagemempresarialgestãointerprofissional
IC’s
Eixo 2Eixo 3
PequenosInvestimentos
Microcrédito
Investimento
Clik!
Território 1
Território 2
Território 3
Produto Regional Bruto
Agro Turismo
Agricultura moderna
InovaçãoCentroTecnológico
AGRO INDUSTRIA
Ver a AGRICULTURA
RedeNatura
Orçamentodo Estado
FIM
Tito Rosatitorosa.poadr@min-agricultura.ptwww.programa-agro.net
top related