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Informativo Mensal da Fundação CEEE
Nº 89 - 04/08/2014
Edição: Assessoria de Comunicação
Decisão de um futuro inteligente
Fundação fecha primeiro semestre com rentabilidade de 6,88%
Com 6.815 votos válidos, encerrou, no dia 31 de julho, mais um processo eleitoral na Fundação CEEE que definiu os novos dirigentes que vão compor os órgãos diretivos da entidade. A Comissão Eleitoral, coordenada pelo presidente Juarez Emilio Moehlecke, organizou o trabalho de apuração dos votos que envolveu mais de 20 colaboradores. A urna eletrônica foi aberta pontualmente às 10 horas. Em poucos minutos já estava publicada no site das eleições a primeira parcial com os votos efetivados pela internet e pelo telefone. Em seguida, iniciou o processo de apuração dos votos enviados pelo correio, trabalho que se estendeu até às 18 horas, quando foram publicados os números finais (confira quem foram eleitos e os resultados na tabela ao lado).
Três formas de votarNeste ano, a Fundação CEEE inovou, introduzindo o voto pela internet e pelo telefone, o que proporcionou maior agilidade para o participante votar. Ao todo, 3.173 eleitores optaram pelas novas modalidades, enquanto 4.051 participantes ainda utilizaram os Correios. Essa diferença pode ser explicada pelo fato de que os participantes receberam o kit de votação pelos Correios com 10 dias de antecedência da abertura da urna eletrônica por conta dos prazos de postagem e devolução dos votos por envelope. Durante o processo eleitoral, todos tiveram a oportunidade de escolher a forma mais conveniente de manifestar seu direito como eleitor e definir os novos dirigentes eleitos do seu fundo de pensão.
Voto uninominalOutra novidade deste pleito foi a introdução do voto uninominal. Mesmo com a existência de quatro vagas para o Conselho Deliberativo (duas para titular e duas para suplente), o participante votou em apenas um candidato para este cargo. Além disso, não havia vínculo entre o candidato titular e o suplente, como nas eleições anteriores. Assim, foram eleitos os candidatos mais votados de forma independente, o que proporcionará maior flexibilização na gestão da Entidade, colocando nos cargos diretivos, aqueles que têm representatividade entre os participantes.
Participantes elegem novos dirigentes com voto pela internet, telefone e correio
Eleições
Rentabilidade Nominal (líquida)
Benchmark Carteira Investimentos
Mínimo Atuarial (INPC + 5% ao ano)
CDI
INPC/IBGE
Junho 2014 (%)Descrição Acumulado até Junho 2014 (%)
Rentabilidade dos Investimentos e Indicadores - Junho 2014
Mínimo Atuarial (INPC + 5,5% ao ano)
1,52%
0,88%
0,82%
0,26%
0,67%
0,71%
6,88%
8,04%
4,97%
3,79%
6,35%
6,60%
Investimentos
No primeiro semestre de 2014, a Fundação CEEE obteve rentabilidade positiva de 6,88% em sua carteira de investimentos, revertendo a performance negativa do ano passado. Um dos segmentos mais valorizados foi o de Investimentos Estruturados, composto por fundos de participações em empresas que rentabilizou 10,93% nos primeiros seis meses do ano. Cerca de 14% dos ativos da Fundação estão aplicados neste segmento. Na Renda Fixa, composta principalmente por títulos públicos, responsável por 60% da carteira de investimentos, a rentabilidade acumulada no ano é de 7,98%. Na Renda Variável, a performance também é positiva, mas com índices modestos: 1,28% acumulado no primeiro semestre. De acordo com a Diretora Financeira, Janice Antonia Fortes, com esses resultados, a Fundação CEEE posiciona seu patrimônio em R$ 5,155 bilhões, além de obter um rendimento acima da meta atuarial para os planos de benefício definido. "Fundos de pensão trabalham com visão de longo prazo em seus investimentos e é este horizonte que deve ser avaliado", afirma. Nos últimos dez anos, a rentabilidade acumulada pela Fundação é de 254%, mais de 50 pontos percentuais acima da meta atuarial.
Gestão
Conselheiro João Collar assume coordenação do Comitê de ÉticaO Conselheiro Deliberativo suplente, João Luis Martins Collar, foi designado, em julho, como novo coordenador do Comitê de Ética da Fundação CEEE, colegiado do qual participa desde novembro do ano passado. Empregado da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica – CEEE-D, Collar é graduado em Direito e, desde julho 2012, é membro do Conselho Deliberativo da Fundação. A coordenação do Comitê de Ética é exercida por um período de seis meses. O órgão é responsável por zelar pela boa conduta da Entidade e de seus empregados, dirigentes e conselheiros, fundamentando suas ações no Código de Ética da Fundação CEEE, instrumento que contém as regras e princípios gerais de conduta profissional. O documento está disponível no site da entidade onde também consta um formulário eletrônico para o participante estabelecer contato com o Comitê de Ética, enviando dúvidas e sugestões. O Comitê de ética se reúne a cada dois meses. As próximas reuniões estão marcadas para 29 de setembro e 26 de novembro.
Acesse o Código de Ética e o formulário de contatowww.fundacaoceee.com.br/comitedeeticaVocê também pode enviar um e-mail para comitedeetica@eletroceee.com.br
Composição do Comitê de ÉticaO Comitê de Ética é composto por um membro titular e um suplente, indicados pela Diretoria Executiva; dois membros titulares, indicados pelo Conselho Deliberativo; um membro titular e um suplente, indicados pelo Conselho Fiscal; um representante titular e um suplente, indicados pelos empregados da Fundação. O mandato é de dois anos, sem recondução, exceto após intervalo de dois anos de afastamento do Comitê.
Conselho Deliberativo: João Luis Martins Collar e João Roberto de Azevedo. Conselho Fiscal: Alessandra Kozlowski e Evanir Julio de Freitas. Diretoria Executiva: Juarez Emilio Moehlecke e Janice Antonia Fortes.
Em breve, serão realizadas eleições para definir os novos representantes dos empregados no Comitê de Ética da Fundação CEEE.
Troca de experiênciasUma das recentes ações do Comitê de Ética da Fundação CEEE foi estabelecer contato com representantes de comitês do Grupo CEEE e da Eletrobras CGTEE. O objetivo do encontro foi trocar informações e compartilhar experiências a respeito de suas atividades. Entre os temas debatidos destacaram-se a forma de composição dos comitês de ética de cada entidade, o processo eletivo dos membros do colegiado, os canais de comunicação disponíveis para o público, o fluxo de atendimento de demandas, a operacionalização de investigações e denúncias, bem como o arquivamento de documentos e materiais utilizados nos processos de investigação.
Código de Ética
Seminário de Previdência debate os caminhos para o futuroEncontro trouxe Max Gehringer e Mario Sergio Cortella que
falaram sobre as novas gerações e as mudanças no mercado de trabalho.
tarde chuvosa do último dia 23 de julho, em Porto Alegre, não intimidou as mais de 600 pessoas A
que compareceram ao Primeiro Seminário de Previdência organizado pela Fundação CEEE. No palco, ilustres palestrantes falaram para uma plateia que se acomodou em dois ambientes nas dependências do Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael. Presencialmente, no auditório, ou virtualmente, pelo telão instalado em uma sala anexa, o público ouviu atentamente o que os conferencistas Mario Sergio Cortella e Max Gehringer tinham a dizer sobre os “caminhos para o futuro: as novas gerações e a percepção do amanhã”, tema do encontro. Como os jovens lidam com as perspectivas de carreira e planejamento da futura aposentadoria? O que as empresas podem fazer para reter talentos? Essas foram as principais questões que motivaram o evento e que apontam a Previdência Complementar como um dos caminhos para este futuro incerto e desafiador.
Na abertura, o Presidente da Fundação CEEE, Juarez Emilio Moehlecke, contextualizou o tamanho deste desafio, apresentando dados sobre o aumento da expectativa de vida e sobre a redução da taxa de fecundidade no mundo e no Brasil, fatores que levam à redução do crescimento e ao envelhecimento da população. “A nossa previdência oficial vai precisar se readequar para enfrentar este cenário. Terá que absorver na folha de pagamento novos aposentados num momento que teremos menos jovens ingressando no mercado de trabalho. Neste sentido, políticas restritivas, além da ampliação da arrecadação, deverão ser implementadas para fazer com que a conta feche no azul”, afirmou. Nesse
contexto, o sistema de previdência complementar se apresenta como solução para melhorar o nível de renda dos trabalhadores durante a aposentadoria, por meio de planos patrocinados por empresas ou instituídos por entidades associativas. Moehlecke ressaltou que a Fundação CEEE está preparada para formatar e administrar planos de previdência que auxiliem as políticas de retenção de profissionais e, está de portas abertas para “oferecer planos de previdência a qualquer empresa ou entidade associativa que esteja disposta a ampliar o rol de benefícios que oferece aos seus empregados”, destacou.
Na sequência, o filósofo, doutor em educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Mario Sergio Cortella, falou sobre o comportamento das novas gerações e o mercado de trabalho. Segundo ele, os mais velhos foram formados com a “cultura do guardar e cuidar do que é seu” como, por exemplo, fazer carreira na mesma empresa. Parte das novas gerações, nascida em um mundo no qual predomina a ideia de instantaneidade, de velocidade, de consumismo e de viver o aqui e o agora, está sendo criada para não cuidar nem de si mesma. “As novas gerações não têm a visão elástica do tempo”, afirmou Cortella. Para o filósofo, os jovens têm que aprender a exercitar a paciência e a persistência. “A vida é uma maratona, não uma corrida de cem metros com barreiras”.
O administrador de empresas, Max Gehringer, falou sobre o tema “gestão de mudanças, administrando as novas gerações”. Segundo ele, houve uma mudança nas condições que mantinham as pessoas no mesmo emprego. O mundo está mais rápido, o acesso à informação é diferente e as empresas precisam
estar preparadas para manter o empregado fiel, oferecendo melhores oportunidades, condições de trabalho e benefícios atrativos, pois os jovens carecem de coisas novas e vão embora ao menor sinal de descontentamento. Trocam de emprego com mais frequência, pois acreditam que, pulando de empresa em empresa, vão conseguir alguma coisa melhor. No entanto, Gehringer fez um alerta: “experiência é o que acumulamos, não o que colocamos do lado”. Para o especialista, “as empresas precisam oferecer alguma coisa que o funcionário não tem” e um plano de previdência privada, na sua avaliação, é uma opção atrativa para reter novos talentos.
Idealizado pela Diretoria de Previdência e, pela Gerência de Expansão da Fundação CEEE, o Seminário teve o objetivo de projetar a Entidade no mercado de previdência complementar, foco de sua nova missão. Segundo o Diretor de Previdência, Claudiomar Gautério de Farias, através deste evento, a Fundação estabelece caminhos para fomentar a cultura da previdência complementar no meio empresarial. O seminário teve apoio da Tchê Previdência, entidade que congrega os fundos de pensão do Rio Grande do Sul e os patrocínios do Banco Modal, RB Capital, Itaú, Claritas, BRZ Investimentos, Vinci Partners e Amauri Bueno Seguros.
Presidente Juarez Emilio Moehlecke: Fundação preparada para expandir junto ao mercado.
Público lotou auditório e sala anexa para ouvir as palestras.
Foto
s: Tuti Flo
res
Evento
Fundação CEEE adere ao Movimento Rio Grande do SimDurante o Seminário de Previdência - Caminhos para o Futuro, a Fundação CEEE assinou a adesão ao Movimento Rio Grande do Sim, uma iniciativa da ADVB/RS que tem como objetivo buscar a mudança de comportamento e de atitude das pessoas, impulsionando o crescimento individual e coletivo dos gaúchos, das empresas e organizações e do Estado do Rio Grande do Sul. De acordo com o Diretor de Previdência, Claudiomar Gautério de Farias, o Movimento Rio
Grande do Sim vem para “estimular as convergências entre os gaúchos ao invés de fomentar as divergências”. É o momento de abandonar o comportamento que supervaloriza o antagonismo e a autosabotagem, que paralisam o Estado e suas organizações. Nesse sentido, a Fundação CEEE, ao ingressar no Movimento Rio Grande do Sim, no momento em que lança seu projeto de expansão no mercado de previdência, oferece seus serviços para o crescimento de todo o Estado. O Vice-Presidente do Rio Grande do Sim na ADVB/RS, Michel Gralha, disse que o movimento é apartidário e que todos podem contribuir para recuperar o Estado e fazê-lo maior.
Diretor Claudiomar Farias destacou a importância do papel da Fundação no contexto empresarial do Estado.
CONSELHEIRO DELIBERATIVO
INTERNETTELEFONE
2341.026
558519
85280185
78 64 2848
2325
1.579586190220
460 204
72120
754622
3751
Claudio Canalis Goulart - titularPonciano Padilha - titularJuliano de Paula - suplenteLuis Carlos Saciloto Tadiello - suplente
Jorge Eduardo Saraiva BastosMoacir FischmannLuiz Gustavo Miguel da Trindade Fernando Luís TodeschiniGilberto Galhardi de Souza Cabana Jorge Luiz da Silva SinottJosé Luiz Feijó Alvarez
Votos em brancoVotos nulos
1.8131.612
748 739
545 484 257 198 139
74 70
60 76
ELEI
TOS
CANDIDATO CORREIO TOTAL
1.511328
1.10685
6063
856 1.867
627 215
66 31
2.367 2.195
1.733 300
126 94
Maria Luiza Garcia Pereira - titularGerson Gonçalves da Silva - suplente
João Andersen Corte Real Darlan da Silva Oliveira
Votos em brancoVotos nulos
CONSELHEIRO FISCAL
CANDIDATO CORREIO TOTAL
ELEI
TOS
INTERNETTELEFONE
1.388
2851.099
296
37 48
651
1.480 520 927
33 51
2.039
1.765 1.619 1.223
70 99
Jeferson Luis Patta de Moura - ELEITO
Moacir José GrippaEduardo Alexandre Zimmermann Manuel Antonio Ribeiro Valente
Votos em branco Votos nulos
CANDIDATO CORREIO TOTALINTERNETTELEFONE
DIRETOR
Kits Apurados (Correio + Internet/Telefone) = 7.204Kits Inválidos (Correio) = 389Votos Válidos (Correio + Internet/Telefone) = 6.815
Agilidade: abertura da urna eletrônica. Em minutos,3.153 votos foram registrados na primeira parcial.
1º 2º
3º
Apuração dos votos pelo correio é feita em três processos: 1º - conferência das assinaturas nos envelopes de devolução; 2º - abertura dos envelopes e separação das cédulas; 3º - contagem dos votos.
Foto
s: Tuti Flo
res
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