ambulatÓrio souza araÚjo laboratório de hanseníase instituto oswaldo cruz-fiocruz
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AMBULATÓRIO SOUZA ARAÚJOLaboratório de Hanseníase Instituto Oswaldo Cruz-FIOCRUZ
Série Histórica dos coeficientes de Prevalência e de detecção de hanseníase no Brasil
por Unidade Federada. (1990 – 2007)
INTRODUÇÃO (cont.)
Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/gif/serie_historica_hansen_nort.gif
DetecçãoPrevalência
Agregação de casos de Hanseníase no Brasil, 2003-2005.
Fonte: Equipe do Programa Nacional de Controle da Hanseníase/Departamento de Vigilância Epidemiológica/ Secretaria de Vigilância em SaúdeAssessoria: Maria Lucia F. Penna
ASA
Laboratório de Hanseníase é um Centro de Referência Nacional para o Programa Nacional de Controle da Hanseníase, junto ao Ministério da Saúde, executando as Ações de Controle da Doença.
No período de Janeiro de 1988 a Dezembro de 2007 o serviço registrou 2198 pacientes para serem submetidos a tratamento poliquimioterápico (PQT).
O Ambulatório Souza Araújo é responsável pelo diagnóstico de 7 a 10% dos casos de hanseníase notificados no Estado do Rio de Janeiro, e 20 a 30% dos casos notificados no município.
Casos de Hanseníase. 1999-2006
36293416 3440
38293663
3463
3132
2446
223 211
71389710251006
116210671195
1402
320 283 161330312 314
9189759096103144157
0500
1000150020002500300035004000
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Estado do Rio de Janeiro Município do Rio de JaneiroCasos diagnosticados ASA Casos registrados ASA
ContatosEntre os pacientes registrados no serviço no período de Janeiro de 1987 a Dezembro de 2007, 61% tiveram suas famílias examinadas.
Foram examinados 6158 contatos e 447 casos de hanseníase (7,3%) foram detectados entre eles.
Contatos examinados
Doentes: 7,3%
Sadios: 92,7%
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
Objetivo
Este estudo compara o perfil epidemiológico de pacientes do ASA nas décadas 1988-1997 e 1998-2007 visto que em 1998 foi introduzido o esquema de dose fixa (6 meses para paucibacilares e 1 ano para multibacilares).
Metodologia
Dados de pacientes do Ambulatório Souza Araújo da FIOCRUZ, Rio de Janeiro, foram analisados comparando características sócio-econômicas e da doença entre os dois períodos analisados.
Dados do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) referente aos casos de hanseníase registrados no Estado do Rio de Janeiro foram tabulados a fim de se comparar com o perfil dos pacientes atendidos no ASA.
Resultados1988-1997 1998-2007
p-valorn (%)
Sexo
Feminino 475 (41,0) 432 (41,6)0,811
Masculino 684 (59,0) 607 (58,4)
Classificação Operacional
MB 584(50,4) 457 (44,2)0,004
PB 574(49,6) 578(55,8)
Forma Clínica
LL 188(16,2) 198(19,1)
<0,000
BL 229(19,8) 149(14,4)
BB 165(14,2) 109(10,5)
BT 403(34,8) 364(35,2)
TT 32(2,8) 31(3,0)
I 127(10,8) 73(7,1)
NP 16(1,4) 110(10,6)
Resultados1988-1997 1998-2007
p-valorn (%)
Grau de incapacidade inicial
0 767(67,6) 660(64,9) 0,272
I 196(17,3) 178(17,5)
II 171(15,1) 179(17,6)
Grau de incapacidade final
0 672(71,0) 502(67,9) 0,147
I 150(15,8) 144(19,5)
II 126(13,2) 96(12,6)
Variáveis contínuas Média (dp)
Índice Baciloscópico inicial 2,70(1,39) 2,71(1,49) 0,946
Índice Baciloscópico final 1,40(1,37) 2,00(1,57) <0,000
ResultadosProporção de casos menores de 15 anos. SINAN-RJ e ASA
11,7
6,5
10,8
6,3
13,5
10,3
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
11,0
12,0
13,0
14,0
15,0
≤1997 ≥1998
SINAN-RJ Municípios selecionados ASA
Conclusões Na última década a proporção de pacientes
multibacilares foi menor do que na 1ª década.
Não foram encontradas diferenças para o IB no
momento do diagnóstico e GI entre as 2 décadas.
Observa-se redução dos casos MB como possível
conseqüência da melhoria do diagnóstico, mas
apesar da adoção de medidas preconizadas pela
OMS para eliminação da hanseníase, desafios na
prevenção e diagnóstico ainda persistem.
Outros estudos...Adoecimento dos contatos Fatores genéticos Transmissão Modelos Multiníveis:
- consangüinidade- Tempo de convivência- Tipo de convivência- Fatores sócio-demográficos- Características do caso índice
Objetivo Geral
Identificar e caracterizar os indivíduos com maior risco de desenvolver hanseníase entre os contatos dos pacientes.
Objetivo específico Avaliar a proteção conferida pela vacina
BCG-ID em contatos de pacientes de hanseníase.
Desenho do Estudo Estudo de coorte prospectivo
Período – JUN 1987 a DEC 2006
Análise dos Dados estimação das taxas e dos riscos – modelo de
regressão de Poisson e modelo de regressão logística – STATA 7.0
pessoas-ano – período de observação de cada indivíduo – exame inicial até adoecimento ou término do estudo
RESULTADOSFigura 1. Distribuição dos contatos, segundo vacina BCG recebida após o
diagnóstico do caso índice e cicatriz da vacina BCG recebida na infância.
Contatos sadios n = 5346
Vacinados n = 3536
Não vacinados n = 1810
Com cicatriz de BCG n = 2337
Sem cicatriz de BCG n = 1199
Com cicatriz de BCG n = 1087
Sem cicatriz de BCG n = 723
Sadios n = 2309
Doentes n = 28
Sadios n = 1169
Doentes n = 30
Sadios n = 1062
Doentes n = 25
Sadios n = 684
Doentes n = 39
RR = 0,50 (0,28 – 0,89)
RR = 0,41(0,23 – 0,73)
Proteção da vacina
Casos incidentes de hanseníase entre os contatos segundo cicatriz vacinal e vacina BCG recebida após o diagnóstico do caso índide
0 20 40 60 80 100 120
39,4
21,3
15
24,5
Após o primeiroano da vacina
Casos de hanseníase (%)
Cicatriz não, Vacina não
Cicatriz sim, Vacina não
Cicatriz não, vacina sim
7,14
17,9
57,1
17,9
Primeiros mesesapós a vacina
Cicatriz sim, vacina sim
0
20
40
60
80
Até o 1º Ano 1º ano e mais
Não vacinados
BT,TT
HI
BB,BL,LL
VacinadosAté o 1º Ano 1º ano e mais
Casos incidentes de hanseníase segundo forma clínica e vacina BCG recebida após o
diagnóstico do caso índiceN
úm
ero
de
caso
s (%
)
Forma clínica
Objetivo específico
Identificar contatos com maior risco de desenvolver hanseníase segundo sorologia anti PGL-I e status vacinal: Estudo de coorte
Desenho do Estudo
Estudo de coorte prospectivo
Contatos – LAHAN – ASA –FIOCRUZ
Sorologia anti PGL-I
Período – JUN 1987 a DEC 2006
Análise dos Dados estimação das taxas e dos riscos –
modelo de regressão de Poisson e modelo de regressão logística – STATA 7.0
pessoas-ano – período de observação de cada indivíduo – exame inicial até adoecimento ou término do estudo
All contactsn = 2,127 (35.1%)
Vaccinated*1.534 (72.1%)
Not vaccinated** 593 (27.9%)
Seropositive
n = 221 (14.4%)
Seronegative
n = 1,313 (85.6%)
Seropositive
n = 120 (20.2%)
Seronegative
n = 473 (79.8%)
IncidentPB cases
n = 8
IncidentMB cases
n = 0
IncidentPB cases
n = 19
IncidentMB cases
n = 0
IncidentPB cases
n = 3
IncidentMB cases
n = 3
IncidentPB cases
n = 9
IncidentMB cases
n = 2
*Vaccinated after index cases diagnosis**Not vaccinated after index cases diagnosis
Figure 1. Incident leprosy cases among contats according serological results and BCG vaccine after index cases diagnosis.
All contactsn = 2,127 (35.1%)
Vaccinated*1.534 (72.1%)
Not vaccinated** 593 (27.9%)
Seropositive
n = 221 (14.4%)
Seronegative
n = 1,313 (85.6%)
Seropositive
n = 120 (20.2%)
Seronegative
n = 473 (79.8%)
IncidentPB cases
n = 8
IncidentMB cases
n = 0
IncidentPB cases
n = 19
IncidentMB cases
n = 0
IncidentPB cases
n = 3
IncidentMB cases
n = 3
IncidentPB cases
n = 9
IncidentMB cases
n = 2
All contactsn = 2,127 (35.1%)
Vaccinated*1.534 (72.1%)
Not vaccinated** 593 (27.9%)
Seropositive
n = 221 (14.4%)
Seronegative
n = 1,313 (85.6%)
Seropositive
n = 120 (20.2%)
Seronegative
n = 473 (79.8%)
IncidentPB cases
n = 8
IncidentMB cases
n = 0
IncidentPB cases
n = 19
IncidentMB cases
n = 0
IncidentPB cases
n = 3
IncidentMB cases
n = 3
IncidentPB cases
n = 9
IncidentMB cases
n = 2
*Vaccinated after index cases diagnosis**Not vaccinated after index cases diagnosis
Figure 1. Incident leprosy cases among contats according serological results and BCG vaccine after index cases diagnosis.
Table 3. Number of cases/total person years among contacts and rate ratios (95% confidence limits) of leprosy according initial serological status by selected covariates.
Serology anti PGL-I Positive Negative Oddis ratio (95% C.I.)1 Covariates cases/PY cases/PY
Adjusted2 All contacts 13/1202 29/9531 3.28 (1.54 – 7.01) Strata:
BCG vaccination
Not vaccinated 5/391 10/2318 2.65 (0.75 – 9.40) Vaccinated 8/811 19/7213 4.53 (1.80 – 11.43)
Age-group 0 to 10 years 2/106 4/919 9.85 (2.0 – 48.45) 11 to 20 years 3/327 4/2444 4.49 (0.96 – 20.87) 21 to 30 years 0/359 4/2016 NR 30 to more 8/410 17/4151 3.67 (1.47 – 9.20)
1 All estimates are adjusted to effect of clustering and controlled for all other covariates 2 Adjusted to effect of clustering and controlled for listed covariates
RESULTADOS
RESULTADOS(F igure 2.) Cum ulat ive P roport ion S urviving (K aplan-M eier) in c ontac ts of lepros y patients
ac c ording s erologic al res ults and B CG vac c ination after index c as es diagnos is .p va lue = 0 .01
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tim e (y ears )
P GL-I = 0 (P G L-I = negative); P G L-I = 1 (P G L-I = pos it ive)B CG = 0 (No vac c inated after index c as es diagnos is )
B CG = 1 (V ac c inated after index c as es diagnos is )
0 ,75
0 ,80
0 ,85
0 ,90
0 ,95
1 ,00
Cu
mu
lative
Pro
po
rtion
Su
rviving
PGL -I = 0 BC G = 0 PGL-I = 1 BC G = 0 PGL-I = 0 BC G = 1 PGL-I = 1 BC G = 1
CONCLUSÕES Vacina BCG administrada após o diagnóstico do caso
índice confere proteção.
Proteção da vacina BCG foi significativa após o primeiro ano de seguimento mesmo entre aqueles que não receberam a vacina na infância
Soro-positividade está relacionada a um maior risco de desenvolver hanseníase
A maior parte de contatos soropositivos não vacinados, desenvolveram a forma MB
O maior número de casos entre contatos soropositivos e vacinados apontam a sorologia como indicador de infecção sub-clínica.
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