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CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ANA LÚCIA NOCH DE OLIVEIRA
ANÁLISE DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS
DE 3 A 4 ANOS EM UMA ESCOLA DA REDE PARTICULAR
DE ENSINO DA CIDADE DE APUCARANA, PR.
Apucarana
2020
ANA LÚCIA NOCH DE OLIVEIRA
ANÁLISE DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE 3
A 4 ANOS EM UMA ESCOLA DA REDE PARTICULAR DE
ENSINO DA CIDADE DE APUCARANA, PR.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Apucarana – FAP, como requisito parcial à obtenção do título de Licenciatura em Ciências Biológicas. Orientadora: Prof.ª Me. Bárbara Melina Viol Barreto
Apucarana
2020
ANA LÚCIA NOCH DE OLIVEIRA
ANÁLISE DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE 3 A 4
ANOS EM UMA ESCOLA DA REDE PARTICULAR DE ENSINO DA
CIDADE DE APUCARANA, PR.
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso de Ciências
Biológicas da Faculdade de Apucarana –
FAP, como requisito parcial à obtenção do
título de Licenciatura em Ciências
Biológicas, com nota final igual a ______,
conferida pela Banca Examinadora
formada pelos professores:
COMISSÃO EXAMINADORA
_________________________________
Prof.ª Me. Bárbara Melina Viol Barreto
Faculdade de Apucarana
_________________________________
Prof.ª Me. Vera Lúcia Delmônico Vilela
Faculdade de Apucarana
_________________________________
Prof.ª Dr. Paula Tamyres Moya
Faculdade de Apucarana
Apucarana, ___ de ___________de 2020.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a todos que acreditaram em mim durante estes anos, aos meus
pais Vera Lúcia Noch de Oliveira e Valmir Mascarenhas de Oliveira que foram minha
base. Ao meu esposo Lucas Henrique da Silva que esteve ao meu lado e também a
todos que acreditaram em mim e me incentivaram.
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus pais Vera Lúcia Noch de Oliveira e Valmir Mascarenhas de
Oliveira, por todos esses anos estarem ao meu lado me acompanhando, apoiando e
me incentivando a lutar em todas as circunstâncias da vida. Ao meu esposo Lucas
Henrique da Silva que esteve ao meu lado durante a vida acadêmica me incentivando.
A Deus por ter me dado saúde e força para lutar e por estar ao meu lado em todos os
dias.
Aos meus professores que durante estes anos se dedicaram para transmitir todo o
conhecimento necessário, principalmente a minha orientadora professora Bárbara
Melina Viol Barreto que se dedicou e me incentivou durante esse projeto de pesquisa.
A escola que me concedeu a permissão para a coleta de dados para a análise, aos
pais dos alunos pesquisados que autorizaram a coleta e principalmente as crianças
sem o material delas não haveria a pesquisa.
Aos meus amigos do curso, por estarem durante esta vida acadêmica me
acompanhando, pela amizade de cada um e por todo o conhecimento transmitido e
principalmente as minhas amigas Jéssica Herek e Victória Regina Murbach por
estarem ao meu lado durante estes anos.
DE OLIVEIRA, A. L. N., BARRETO, B. M V. Análise de enteroparasitoses em crianças de 3 a 4 anos de uma escola particular da rede de ensino da cidade de Apucarana, PR. 63
p. Trabalho de Conclusão de Curso (Artigo). Graduação em Licenciatura Ciências Biológicas da Faculdade de Apucarana. Apucarana - Pr. 2020.
RESUMO
O presente artigo teve como objetivo analisar os casos de parasitologia intestinal em crianças na faixa etária de três a quatro anos em uma escola da rede particular de ensino do município de Apucarana no estado do Paraná, através de uma pesquisa de campo com base na análise de fezes por meio do método de Hoffman, Pons e Janer ou Lutz. A parasitologia é o estudo de parasitos que podem hospedar tanto os seres humanos quanto os animais. As parasitoses intestinais constituem um tipo de endoparasitismo frequente em pessoas que estão expostas a ruins condições sanitárias. Os resultados das amostras foram negativos para todas as amostras, não se encontrando nenhum ovo ou cisto de parasitos nesta pesquisa. Concluindo-se que as crianças pesquisadas se encontram em locais onde as condições sanitárias são adequadas e o grau de instrução dos pesquisados e de seus responsáveis são elevados. Palavras-chave: infância; parasitos; higiene.
DE OLIVEIRA, A. L. N., BARRETO, B. M V. Analysis of enteroparasitosis in children aged 3 to 4 years from a private school in the city of Apucarana, PR. 63 p. Course
Conclusion Paper (Article). Graduation in Biological Sciences at Faculdade de Apucarana. Apucarana - Pr. 2020.
ABSTRACT
This article aimed to analyze the cases of intestinal parasitology in children aged three to four years in a private school in the city of Apucarana in the state of Paraná, through field research based on the analysis of feces using the method of Hoffman, Pons and Janer or Lutz. Parasitology is the study of parasites that can host both humans and animals. Intestinal parasitosis is a type of endoparasitism that is frequent in people who are exposed to poor sanitary conditions. The results of the samples were negative for all samples, with no eggs or cyst of parasites found in this research. In conclusion, the children surveyed are in places where sanitary conditions are adequate and the level of education of those surveyed and their guardians is high. Keyword: childhood; parasites; hygiene.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Trofozoíto da Giardia lamblia.............................................................. 15
Figura 2 – Entamoeba. histolytica.........................................................................16
Figura 3 – Ascaris lumbricoides ovo fértil e infértil ...............................................17
Figura 4 –Trichuris trichiura ..................................................................................18
Figura 5 – Ovo do Ancilostomídeo........................................................................18
Figura 6 – Enterobius vermicularis .............................................................................19
Figura 1 – Análise das amostras..................................................................................42
Figura 2 – Atividades de conscientização..................................................................43
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Observação de parasitos.........................................................................................................44
Tabela 2 – Resultados do questionário aplicado aos pais quanto aos hábitos diários
....................................................................................................................................45
LISTA DE SIGLAS
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
Cm Centímetros
FAP Faculdade de Apucarana
Ml Mililitro
PR Paraná
UEM Universidade Estadual de Maringá
UEL Universidade Estadual de Londrina
SUMÁRIO
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................... 13
1.1 Parasitoses Intestinais ................................................................................. 13
1.2 O Parasito .................................................................................................... 13
1.2.1 Giardia lamblia ....................................................................................... 14
1.2.2 Entamoeba sp. ....................................................................................... 15
1.2.3 Ascaris lumbricoides .............................................................................. 16
1.2.4 Trichuris trichiura ................................................................................... 17
1.2.5 Ancilostomídeos .................................................................................... 18
1.2.6 Enterobius vermicularis ......................................................................... 19
1.3 Parasitismo................................................................................................... 20
1.4 Prevalência................................................................................................... 20
1.5 Parasitoses em crianças .............................................................................. 21
1.6 Profilaxia ...................................................................................................... 22
REFERÊNCIAS.....................................................................................................22
2 ARTIGO .............................................................................................................. 28
2.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 31
2.2 METODOLOGIA ........................................................................................... 33
2.3 RESULTADOS ............................................................................................. 35
2.4 DISCUSSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................36
REFERÊNCIAS...................................................................................................38
APÊNDICE A - Questionário socioeconômico, cultural, ambiental e comportamental para as famílias......................................................................................................... 45 APÊNDICE B - Informativo aos pais e responsáveis.................................................48 APÊNDICE C - Termo de Assentimento....................................................................49 APÊNDICE D - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.................................50 APÊNDICE E - Termo de Autorização Institucional...................................................52 ANEXO - Normas da Revista Ciência e Saúde..........................................................53
O presente trabalho tem como partes a fundamentação teórica e o artigo. A
fundamentação teórica vem inicialmente descrevendo o assunto abordado e logo
após a referência da mesma em normas da ABNT.
Na segunda parte segue o artigo redigido nas normas da revista Ciência e Saúde e
suas referências seguem também a norma da revista.
13
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 Paraitoses Intestinais
As parasitoses intestinais constituem um tipo de endoparasitismo, onde o
parasito vive dentro do trato gastrointestinal do hospedeiro (NEVES, 2005). Tendo
como hospedeiro os seres humanos e animais onde os agentes etiológicos possuem
ciclos evolutivos (SILVA et al., 2017).
A principal via de transmissão é a fecal-oral, através da água ou alimentos
contaminados (FERNANDES et al., 2011). Que podem ser levados através da chuva,
vento ou animais coprófilos (THYSSEN et al., 2004). A transmissão pode ocorrer
através da água podendo acontecer de duas maneiras, através de enxurradas que
podem atingir mananciais utilizados no abastecimento de casas e também da irrigação
utilizadas em hortaliças e plantas (PEDROSO; SIQUEIRA, 1997).
As mãos contaminadas ao manipular alimentos também são um caminho
para a disseminação de parasitos intestinais devido a precários hábitos de higiene por
parte dos manuseadores de alimentos (GUILHERME et al., 1999).
Estudos analisaram em amostras de alface (Lactuca sativa) e agrião
(Nasturtium officinale), a frequente contaminação de enteroparasitas em hortaliças,
por serem consumidas cruas e pela sua facilidade e quantidade de produção (ONO et
al., 2005).
As parasitoses podem causar sintomas gastrointestinais inespecíficos
como a dor abdominal, obstrução intestinal, vómito, diarreia frequentemente
associados a perda de peso, que podem variar de acordo com cada parasito e o
hospedeiro (FERNANDES et al.,2011).
Ao longo dos anos, ocorreu uma melhora no saneamento básico dos países
em desenvolvimento, onde assim susceptivelmente a incidência de surtos de
infecções transmitidas pela água diminuiu (KELLER et al., 2005).
1.2 O Parasito
O parasito é eliminado pelo hospedeiro em forma de ovos, larvas ou cistos
juntamente com suas excretas como fezes, urina ou catarro, contaminando assim o
14
ambiente e não se multiplicando no meio externo (SILVEIRA, 2016). Podem
apresentar estágios evolutivos que caracterizam fases ou períodos das manifestações
clínicas, podendo estes estágios ocorrerem no ambiente ou no hospedeiro parasitado
que pode ser o homem ou animal (TOSCANI et al., 2007).
As enteroparasitoses intestinais podem ser helmínticas ou protozooses. Os
helmintos são seres pluricelulares tendo como maiores representantes os
nematelmintos, ou vermes arredondados, e os platelmintos, ou conhecidos como
vermes achatados (NEVES, 2003).
Segundo NEVES, 2003 dentre os nematelmintos inclui-se a classe
Nematoda, Ascaris lumbricoides, Strongiloides stercoralis, Acylostoma duodenale,
Necatur americanos, Enterobius vermiculares, Trichuris trichiura e Wuchereria
bancrofti. Platelmintos inclui as classes Trematoda (Schistosoma mansoni agente da
esquistossomose mansônica) e Cestoda (Taenia solium e Taenia saginata, agentes
da teníase).
Os helmintos são encontrados frequentemente em lugares com clima
quente e úmido, onde a população se encontra em condições higiênicas precárias (DE
SOUZA; MAMEDE-NASCIMENTO; DOS SANTOS, 2007).
O desenvolvimento dos ovos ocorre em ambientes úmidos e sombreados,
onde permanecem infectantes por meses (DE SOUZA; MAMEDE-NASCIMENTO;
DOS SANTOS, 2007).
Os protozoários são seres eucarióticos, unicelulares sendo os parasitas
mais comuns a Giardia lamblia, agente causador da giardíase e Entamoeba histolytica
agente da amebíase (NEVES, 2003).
Principais parasitos intestinais ocorridos em crianças:
1.2.1 Giardia lamblia
Giardia lamblia ou Giardia intestinalis é um protozoário flagelado de
distribuição cosmopolita identificado nos exames fecais (FRANCO, 2007). Durante
seu ciclo apresenta duas formas o trofozoíto e o cisto. Os trofozoítos possuem formato
de corpo periforme, disco suctorial, simetria bilateral, dois núcleos, quatro flagelos
mede 10μm de largura e 20μm de comprimento. Os cistos possuem de dois a quatro
núcleos, axonema e o corpo parabasal (REY, 2002).
15
Segundo SAVIOLI; SMITH e THOMPSON (2006), o protozoário Giardia
spp. se destaca entre as doenças infeccionas mais negligenciadas. Indivíduos
infectados sintomáticos são submetidos a tratamento, no entanto indivíduos
assintomáticos apresentam grande importância para saúde pública, por serem fontes
da produção de cistos podendo fazer ainda a contaminação de outras pessoas
(FRANCO, 2007).
Para Neto et al. (2008), o ciclo de vida se inicia com a ingestão de alimentos
ou água contendo cistos maduros, no estômago devido a presença de ácido ocorre o
desencistamento onde há a liberação de dois trofozoítos binucleados que iram habitar
o jejuno e o duodeno, irão se multiplicar por divisão binária longitudinal e colonizar o
intestino. Estes trofozoítos irão se fixar a mucosa intestinal e após um tempo irão
retornar ao processo de encistamento formando novos cistos que poderão ser
excretados com as fezes.
FIGURA 1 - Trofozoíto da Giardia lamblia
Fonte: MD.SAÚDE, 2019.
1.2.2 Entamoeba sp.
Conhecida como amebas, podem exercer o comensalismo ou parasitismo.
Tanto os cistos (forma infectante) como os trofozoítos (presente no intestino grosso)
podem ser encontrados nas fezes. Devido a similitude dos cistos de E. histolytica e de
E. coli o diagnóstico deve ser feito através da análise da morfologia e do número de
núcleos do organismo (MARINHO, 2008).
A amebíase é definida como infecção que atinge o homem causada pela
E. histolytica podendo ser assintomática ou sintomática (BERTO et al., 2015). O ciclo
se inicia com a ingestão água ou alimentos contaminados, os cistos maduros no
intestino com as condições favoráveis como temperatura ideal, irão liberar trofozoítos
16
que por divisão binária irão se multiplicar e formar oito trofozoítos uninucleados que
irão continuar a multiplicação e colonizar o intestino grosso, se alimentando de
bactérias e detritos (NETO et al., 2008).
A forma de trofozoíto pode penetrar na mucosa do intestino e ocasionar
úlceras intestinais ou em outros órgãos como pulmão, fígado, rim até mesmo no
cérebro em casos raros (SILVA; GOMES, 2005).
No gênero Entamoeba sp. existem três espécies morfologicamente
parecidas que parasitam os seres humanos: E. histolytica, E. dispar e E. moshkovskii.
Porém somente a E. histolytica é patogênica já as outras espécies são comensais do
intestino humano (ALI; CLARK; PETRI JR, 2008).
FIGURA 2 - E. histolytica: cisto
Fonte: MD. SAÚDE, 2019.
1.2.3 Ascaris lumbricoides
O Ascaris lumbricoides é um helminto comum em infecções humanas, este
nematelminto popularmente chamado de lombriga é responsável pela ascaridíase que
acomete aproximadamente um quarto da população mundial (DE SILVA; CHAN;
BUNDY, 1997).
Verme arredondado com maior tamanho que se pode parasitar o intestino
delgado do ser humano, podendo manifestar vários sintomas dependendo do estágio
de desenvolvimento e o local que está alojado, onde pode passar pelo fígado e pulmão
(ZAVALA; VEJA, 2002).
A ascaridíase pode provocar diversos sintomas como febre, manifestações
alérgicas, bronquite, pneumonia, má absorção da vitamina A e de outros 89 nutrientes
assim interferindo no crescimento da criança (BETHONY et al., 2006).
17
A pessoa infectada pode liberar milhares de ovos de Ascaris lumbricoides
através das fezes, estes podem contaminar alimentos e água. A transmissão pode
ocorrer quando um indivíduo ingere acidentalmente ovos presentes no ambiente
(PINHEIRO, 2017).
Após a liberação dos ovos imaturos no solo pelo hospedeiro, irão passar
por dois processos de maturação até se transformar no ovo infectante, fase L3. Após
ingeridos eclodem no estômago liberando larvas que atravessam a parede intestinal,
migrando para o sistema porta hepático para o fígado. Após penetram na corrente
sanguínea e direcionam para os pulmões para iniciar um novo ciclo, tornando-se larva
para o L4 e L5. Após a maturação iram atravessar os bronquíolos e subir pela traqueia
e laringe, onde são deglutidas e retornam para o estômago e sucessivamente para o
intestino, onde ocorre a última muda tornando-se larvas jovens. Após o
desenvolvimento as fêmeas iniciam a liberação de ovos, onde são liberados com as
fezes (NETO et al. 2008).
O diagnóstico é laboratorial, através da identificação de ovos nas fezes ou
reconhecimento através das características do verme adulto com auxílio de um
microscópio, que pode ser encontrado nas fezes, ou passar através da boca ou nariz.
No tratamento pode ser utilizados medicamentos como Albendazol ou Mebendazol ou
até anti-helmínticos (INNOCENTE; OLIVEIRA; GEHRKE, 2009).
FIGURA 3 - Ascaris lumbricoides: ovo fértil e infértil
A- Ovo de Ascaris lumbricoides fértil; B- Ovo de Ascaris lumbricoides infértil.
Fonte: ATLAS ELETRÔNICO DE PARASITOLOGIA (201?).
1.2.4 Trichuris trichiura
Trichuris trichiura é o nematoide que causa a doença chamada tricuríase
no ser humano. Podendo ser assintomática quando há presença de poucos vermes e
quando ocorre o aumento dos mesmos, podem aparecer sintomas como dor de
A B
18
cabeça, diarreia, vômito, anemia e anorexia (ZAVALA; VEJA, 2002). Medindo
aproximadamente de 3 a 5 centímetros de comprimento (NEGRÃO-CORRÊA, 2005).
O ciclo é simples, o período de evolução pode variar entre 7 e 21 dias,
dependendo das condições do solo. Os ovos passam pelo solo para torna-se
embrionário e infeccioso. Tendo maior prevalência em regiões tropicais e subtropicais
(DEVERA et al., 2000).
A fêmea é ovípara ao ser fertilizada, ela pode ovopositar entre 3.000 e
20.000 ovos por dia. O macho possui espícula e uma bolsa copulatória. Os ovos
possuem a cor acastanhada, em forma de barril com dois pólos em forma de alfinete.
Os ovos podem permanecer de meses até anos no solo (GOMEZ, 201?).
FIGURA 4 - Trichuris trichiura: ovo
Fonte: MD. SAÚDE, 201?.
1.2.5 Ancilostomídeos
Ancilostomídeos são helmintos que se evoluirão adaptando-se aos homens
(REY, 2001).
A ancilostomíase é conhecida popularmente como a doença do amarelão.
Os sintomas variam de acordo com a intensidade da infeção. Os ovos dos
ancilostomídeos são liberados pelo homem infectado através das fezes, quando em
ambiente com umidade e temperatura elevada passa para a fase de larvária. Na forma
filarióide essas larvas penetram na pele, mucosa ou pela boca, após a penetração
alcançam a circulação sanguínea ou linfática onde se aloja no pulmão ou coração
(NEVES, 2005).
O principal sintoma de ancilostomose é a anemia. O Necator americanus
pode sugar de dois a três mililitros de sangue por dia (REY, 2001).
19
FIGURA 5 - Ancilostomídeo: ovo
Fonte: ATLAS ELETRÔNICO DE PARASITOLOGIA, 201?.
1.2.6 Enterobius vermicularis
Parasito intestinal encontrado no homem, onde o principal sintoma é o
aparecimento de prurido na região anal.
Conhecido como oxiúros, esse nematódeo mede de 0,3 a 1,0 cm (NEVES,
2005).
A transmissão ocorre através da ingestão de ovos liberados pela fêmea
(FERREIRA et al, 1985). Os ovos possuem um aspecto de “D” possuindo uma
membrana dupla, transparente e lisa (NEVES, 2016). Quando ocorre a ingestão de
ovos, os mesmos eclodem no intestino delgado e após migram através da mucosa
intestinal até o ceco e o intestino grosso e se mantem ali até atingirem a maturidade.
Não havendo a reinfecção os mesmos são eliminados (NEVES, 2005).
As larvas adultas são filiformes, possuem asas cefálicas, com coloração
branca. São dimórficas, fêmeas são maiores com cauda pontiaguda e longa e os
machos possuem uma cauda recurvada em sentido ventral e apresenta espículo
(NEVES, 2016).
FIGURA 6 - Enterobius vermicularis: ovo
Fonte: FUNDAMENTOS BIOLÓGICOS DA PARASITOLOGIA, 201?.
20
1.3 Parasitismo
As diversas formas de associações podem receber variados nomes
dependendo da relação existente entre os seres vivos como parasitismo, mutualismo,
comensalismo, simbiose (FERREIRA, 1973).
Os parasitas intestinais possuem uma relação com outros serem vivos,
onde são os únicos beneficiados pois conseguem abrigo e alimento e aos hospedeiros
restam problemas a sua saúde (MOTA; PENNA; MELO, 2005).
1.4 Prevalência
As parasitoses intestinais são as maiores infecções que acorrem em países
em desenvolvimento ou subdesenvolvimento (PERUZZI et al., 2006). A prevalência
de parasitos intestinais é um grande indicador de status socioeconômico de uma
população (ASTAL, 2004).
Os parasitos estão relacionados a locais com baixa taxa higiênica como
saneamento básico, córregos, esgotos, lagoas onde se encontra uma alta quantidade
de dejetos e fezes eliminadas por pessoas infectadas (DOS SANTOS et al., 1999).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o saneamento é o
conjunto de ações que possuem como propósito atingir a limpeza ambiental,
saneamento é correspondente a saúde, mas uma saúde pública preventiva que tem
como objetivo dar a população uma vida mais saudável reduzindo os índices de
mortalidade (GUIMARÃES; CARVALHO; SILVA, 2007).
As infecções parasitarias são as maiores causas de morbidade e
mortalidade nos países (ANDREIS; SCHUH; TAVARES, 2008).
Estudos indicam que aproximadamente um terço da população de países
em desenvolvimento vivem em condições facilitadoras para a disseminação de
parasitoses (DE FREITAS MAGALHÃES et al., 2005).
A maior dificuldade no controle de parasitoses são o custo financeiro e as
medidas técnicas, que estão correlacionadas a necessidade de conscientização
sanitária, a falta de saneamento e de ações terapêuticas para que se tenha o controle
das enfermidades parasitarias (ROCHA; BRAZ; CALHEIROS, 2010).
21
As infecções parasitarias possuem uma extensa distribuição demográfica,
sendo encontrada tanto em áreas rurais como áreas urbanas (NORBERG et al.,
2014).
1.5 Parasitoses em crianças
A população infantil é a mais afetada sendo mais elevado o nível de
infecção em crianças de até com 5 anos de idade por conta da ausência de imunidade,
precários hábitos de higiene e da dependência e necessidade de cuidados alheios
(BARÇANTE et al., 2008).
Ambientes coletivos como creches e escolas possuem susceptibilidade a
aumentar e transmitir infecções parasitárias (CARDOSO; SANTANA; AGUIAR, 1995).
Onde se proporciona um grande contato interpessoal, contato com o solo e objetos
sendo inerente pelas crianças nesta idade estarem na fase oral, portanto ocorrendo
circulação e transmissão de agentes patológicos (COLLET et al., 1994). Podendo de
acordo com a gravidade da infecção comprometer seu desenvolvimento físico e
intelectual prejudicando assim o rendimento escolar (SILVA et al., 2017).
A observação de parasitas pode ser através de variadas técnicas como a
de sangue, fezes e o tecido lesado. A identificação de helmintos e protozoários por
meio do material fecal pode ser executado por técnicas como a da sedimentação
espontânea, centrifugação – flutuação, centrifugação simples, flutuação espontânea
ou método direto (EASTERN REGION, OFSÃO, 2012).
Muitas das infecções parasitárias são menosprezadas pelos agentes de
saúde, porém possuem sintomas que causam a morbidade como a infecção
por Giardia lamblia que causa náuseas, vômitos, síndrome da má absorção, diarreia
e perda de peso; a infecção por Enterobius vermicularis pode causar irritação e
distúrbio do sono; a infecção por Ancylostoma duodenale e Necator americanus faz
com que o indivíduo tenha a perda de sangue e anemia; e a infecção por Entamoeba
histolytica pode causar ulcerações intestinais, diarreia sanguinolenta, obstrução
gastrointestinal e peritonite (TOSCANI et al., 2007).
22
1.6 Profilaxia
Algumas medidas de higiene como lavar as mãos e alimentos com água e
sabão neutro podem ser eficazes no combate a infecções parasitarias, devendo ser
concentradas em locais propensos a disseminação de parasitos (BLOOMFIELD,
2001).
A educação em saúde é um caminho de pouco custo e se mostra eficaz
no controle de parasitoses (FERREIRA et al., 2005).
Conforme Luby (2001) em sua revisão de literatura sobre o papel da
lavagem das mãos em países pobres, observou a importância de programas de
educação que promoviam o habito de higiene de lavar as mãos e que o mesmo
influenciava na diminuição da incidência de doenças infecciosas.
Práticas educativas tem se mostrado mais eficientes quanto o
saneamento básico quando aplicada em populações podendo estas possuírem taxas
endêmicas altas ou baixas (PHIRI et al., 2000).
A educação é um meio extremamente importante para a prevenção de
doenças parasitárias. É na escola que ocorre a formação de conceitos, hábitos de
higiene e valores que formam a criança, contribuindo para o desenvolvimento de
atitudes saudáveis (BRASIL, 2006).
23
REFERÊNCIAS
ALI, I. K. M.; CLARK, C. G.; PETRI, W. A. JR. Molecular epidemiology of amebiasis. Infection, Genetics and Evolution, [S.I.], v. 8, n. 5, p. 698-707, set.,
2008. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.meegid.2008.05.004 ANDREIS, A.; SCHUH, G. M.; TAVARES, R. G. Contaminação do solo por parasitas e ocorrência de doenças intestinais. Revista EVS-Revista de Ciências Ambientais e Saúde, Goiânia, v. 35, n. 6, p. 1169-1177, nov./dez., 2008. Disponível em: http://revistas.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/769
ASTAL, Z. Epidemiological survey of the prevalence of parasites among children in Khan Younis governorate, Palestine. Parasitology research, [S.I.], v. 94, n. 6, p. 449-451, dez., 2004. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s00436-004-1234-1 ATLAS ELETRÔNICO DE PARASITOLOGIA. Ancylostoma braziliense, [201?]. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/parasite/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Ancylostoma%20braziliense.htm>. Acesso em: 10 mar. 2020.
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28
2 ARTIGO
ANÁLISE DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS
DE 3 A 4 ANOS EM UMA ESCOLA DA REDE PARTICULAR DE
ENSINO DA CIDADE DE APUCARANA, PR
ANALYSIS OF ENTEROPARASITOSIS IN CHILDREN OF 3 TO 4
YEARS OLD IN A SCHOOL OF THE PRIVATE TEACHING
NETWORK OF THE CITY OF APUCARANA, PR
Ana Lúcia Noch de Oliveira1
Bárbara Melina Viol Barreto2
1 Discente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas na Faculdade de
Apucarana (FAP)
2 Licenciatura em Ciências Biológicas (FAP); Especialista em Biologia aplicada a
Saúde (UEL); Mestre em Ciências da Saúde (UEM)
Revista Ciência e Saúde da Faculdade da Faculdade de Enfermagem, Nutrição e
Fisioterapia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Correspondência:
Ana Lúcia Noch de Oliveira
Rua Rosa Ribeiro Zacarias, 528
E-mail: ananoch@hotmail.com
Número de figuras: 2
Número de tabelas: 2
Número de palavras: 2188
29
RESUMO
O presente artigo teve como objetivo analisar os casos de parasitologia intestinal
em crianças na faixa etária de três a quatro anos em uma escola da rede particular de
ensino do município de Apucarana no estado do Paraná, através de uma pesquisa de
campo com base na análise de fezes por meio do método de Hoffman, Pons e Janer ou
Lutz. A parasitologia é o estudo de parasitos que podem hospedar tanto os seres humanos
quanto os animais. As parasitoses intestinais constituem um tipo de endoparasitismo
frequente em pessoas que estão expostas a ruins condições sanitárias. Os resultados das
amostras foram negativos para todas as amostras, não se encontrando nenhum ovo ou
cisto de parasitos nesta pesquisa. Concluindo-se que as crianças pesquisadas se
encontram em locais onde as condições sanitárias são adequadas e o grau de instrução
dos pesquisados e de seus responsáveis são elevados.
Palavras-chave: infância; parasitos; higiene.
30
ABSTRACT
This article aimed to analyze the cases of intestinal parasitology in children aged
three to four years in a private school in the city of Apucarana in the state of Paraná, through
field research based on the analysis of feces using the method of Hoffman, Pons and Janer
or Lutz. Parasitology is the study of parasites that can host both humans and animals.
Intestinal parasitosis is a type of endoparasitism that is frequent in people who are exposed
to poor sanitary conditions. The results of the samples were negative for all samples, with
no eggs or cyst of parasites found in this research. In conclusion, the children surveyed are
in places where sanitary conditions are adequate and the level of education of those
surveyed and their guardians is high.
Keyword: childhood; parasites; hygiene.
31
2.1 INTRODUÇÃO
Na natureza existem vários tipos de associações entre os seres vivos, algumas
que pode afetar um dos organismos, como a simbiose e outras onde um dos seres são
afetados como o predatismo e canibalismo. O parasitismo é um tipo de associação
simbiótica que possui uma relação benéfica para o parasito, no qual o hospedeiro abriga o
parasito proporcionando ao mesmo proteção e obtenção de alimento1.
Diante das relações entre diferentes seres vivos, os parasitas podem ser
classificados como ectoparasitas, ou seja, aqueles em que vivem fora do hospedeiro; e
endoparasitas, que se abrigam dentro do hospedeiro1. Pode-se mencionar as
enteroparasitoses, que segundo Berto2 “são definidas como doenças causadas por
parasitos que habitam normalmente o intestino do hospedeiro”.
A prevalência de parasitos intestinais é um grande indicador de status
socioeconômico de uma população3. Alguns fatores são indispensáveis para que ocorra a
infecção, como as condições que hospedeiro se encontra como a idade, fatores genéticos,
estado nutricional, culturais e comportamentais, o parasito, quanto a resistência ao sistema
imune do hospedeiro e os mecanismos de escape vinculados às transformações
bioquímicas e imunológicas verificadas ao longo do ciclo, e o meio ambiente no que tange
a falta de saneamento básico, e a má higiene pessoal4,5.
Os endoparasitas intestinais incluem um grande grupo de microrganismo, onde
os protozoários e helmintos sendo os maiores representantes6. Dentre os protozoários
mais comuns a Entamoeba histolytica e Giardia lamblia, entre os helmintos se destacam os
nematelmintos como Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura e Ancilostomídeos, Necator
americanus e Ancylostoma duodenale7.
A infecção pode ocorrer pela ingestão de ovos de helmintos ou cistos de
protozoários, ou através da penetração de larvas de helmintos pela pele ou mucosa. Os
vermes eliminam seus ovos ou cistos junto com as fezes dos seres humanos contaminando
o solo e o ambiente, podendo ser arrastados por correntes de água ou levados pela poeira
aos alimentos onde podem ser ingeridos8.
Segundo Da Silva e Dos Santos9, no Brasil os helmintos podem ser encontrados
tanto em zonas rurais como urbanas e em vários estados, com intensidade variável,
diversificando de espécie para espécie, prevalecendo onde são mais precárias as
condições socioeconômicas da população.
Mesmo com as modificações e melhoramento das condições de vida que o Brasil
tenha passado, as parasitoses intestinais ainda são consideradas endêmicas em diversas
áreas do país, constituindo um problema relevante de Saúde Pública10.
32
A grande dificuldade no controle das verminoses, além da falta de recursos
financeiros e das medidas técnicas, é a falta de projetos de educação sanitária com o
envolvimento da comunidade11. Grande parte das mortes por este tipo de infecção
poderiam ser evitadas no Brasil se as investigações não fossem tão negligenciadas12.
No Brasil as crianças são as mais acometidas por esse tipo de infecção, podendo
apresentar sintomas como diarreia, obstrução intestinal, anemia, podendo interferir na
concentração, comprometendo assim seu aprendizado13. Outro fator que pode ser
considerado é a frequente demanda de mulheres ingressando no mercado de trabalho, a
cada dia, mais crianças frequentam a escola nos seus anos iniciais de vida, sendo mais
propensas a infecções por passarem maior parte do seu tempo, do que aquelas que se
mantém em sua residência devido ao alto contato propiciado pelos ambientes,14.
Conforme diz Silva e Gonçalves da Silva15, na literatura inúmeros relatos de
enteroparasitoses em crianças que frequentam creches, destacam a importância de se
estudar estes tipos de infecções.
Segundo Komagome16, a água de boa qualidade em instituições de ensino
contribui para prevenção de enteroparasitos, sendo essa prevenção potencializada quando
está associada com uma rede de esgoto equivalente.
Assim o presente estudo tem como objetivo analisar os casos de parasitologia
intestinal em crianças na faixa etária de três a quatro anos em uma escola da rede particular
de ensino do município de Apucarana - PR.
33
2.2 METODOLOGIA
Foi realizado uma análise através do exame parasitológico de fezes utilizando o
método de Hoffman, Pons e Janer ou Lutz (sedimentação espontânea). O local de coleta
da pesquisa foi em uma escola particular do município de Apucarana no estado do Paraná,
em uma sala de 15 crianças, porém foram somente analisados 11 amostras em crianças
entre a faixa etária de três a quatro anos.
Para a realização da coleta das amostras foram distribuídos aos responsáveis
pelas crianças coletores de fezes e os mesmos foram orientados quanto ao manuseio e os
procedimentos para a coleta do material. A criança poderia defecar em um lugar seco e
limpo, como penico ou uma folha de papel, as fezes foram colocadas no coletor com ajuda
de uma espátula ou palito de picolé, até preencher o meio do frasco. As fezes foram
colhidas logo após a criança defecar, o frasco continha nome e data. Orientou-se lavar as
mãos com água e sabão logo após a coleta. A amostra foi entregue na data marcada. Sendo
analisado em até 24 horas após a coleta no laboratório de Parasitologia da Faculdade de
Apucarana.
O método consistiu em:
1. Colocar 2 gramas de fezes em um frasco Borrel (podendo ser substituído por
copo plástico descartável), com cerca de 5 ml de água para homogeneizar com auxílio de
bastão de vidro ou palito de picolé.
2. Acrescentar mais 20 ml de água.
3.Filtrar a suspensão para um cálice cônico de 200 ml de capacidade, por
intermédio de tela metálica ou de náilon com cerca de 80 a 100 malhas por cm², ou gaze
cirúrgica dobrada em quatro; os detritos retidos são lavados com mais 20 ml de água,
agitando-se constantemente com o bastão de vidro, devendo o liquido da lavagem se
recolhido no mesmo cálice.
4. Completar o volume do cálice com água.
5. Deixar essa suspensão em repouso entre 2 a 4 horas.
6. Após esse tempo, observar o aspecto do liquido sobrenadante, tomando uma
das duas condutas:
a) se o líquido estiver turvo descartá-lo cuidadosamente sem levantar ou perder
o sedimento, colocar mais água até o volume anterior e deixar em repouso por mais 60
minutos;
b) se o líquido estiver límpido e sedimento bom colher uma amostra do
sedimento para exame.
7.Existem duas técnicas para se colher o sedimento para exame:
34
a) introduzir uma pipeta obliterada pelo dedo indicador até o sedimento contido
no fundo do cálice, retirar o dedo e deixar subir uma pequena porção do sedimento;
recolocar o dedo e retirar a pipeta;
b) desprezar o líquido sobrenadante cuidadosamente, homogeneizar o
sedimento e colher uma gota do mesmo (esse procedimento é melhor, pois a gota colhida
é mais representativa do sedimento).
8. Colocar parte do sedimento numa lâmina e fazer um esfregaço. O uso de
lamínulas é facultativo. Examinar com as objetivas de 10x e/ou 40x. Deve-se examinar, no
mínimo, duas lâminas de cada amostra.
Para a viabilização do trabalho esta pesquisa foi encaminhada e autorizada pelo
Comitê de ética em Pesquisa com seres Humanos da Faculdade de Apucarana com a
aprovação sob número do Parecer: 3.548.568. Posteriormente os responsáveis pelas
crianças foram informados dos objetivos do mesmo e um Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido que foi assinado por cada responsável de cada criança avaliada.
Também foi aplicado aos responsáveis das crianças um questionário a fim de
levantar informações dos hábitos pessoais e socioculturais.
Ao final da pesquisa, foi proporcionado atividades e narração de história
idealizada pela autora do trabalho, como ações de medidas profiláticas. Os resultados dos
exames foram repassados em reunião ao final da pesquisa.
35
2.3 RESULTADOS
Durante os meses de setembro e dezembro foram examinadas 22 amostras
correspondente a 44 lâminas, coletados de 11 crianças com idades entre 3 e 4 anos que
frequentavam uma escola da rede particular de ensino da cidade de Apucarana, PR no ano
de 2019. Dentre 4 são do gênero masculino e 7 pertencem ao gênero feminino. As outras
crianças não conseguiram participar pois não conseguiram fazer as coletas. Durante este
período os resultados foram negativos para todas as amostras. Foram realizadas atividades
de conscientização como narração de história como medidas profiláticas e também
conscientização dos responsáveis sobre identificação e tratamento de parasitoses (Figura
2).
No que diz respeito aos resultados do questionário socioeconômico, cultural,
ambiental e comportamental realizado com as famílias das crianças avaliadas pode-se
observar 100% das famílias residem na área urbana da cidade de Apucarana, Paraná.
De acordo com o questionário e através dos dados da tabela 1, pode-se observar
um número demasiado de crianças que nunca fizeram um exame parasitológico de fezes.
Sendo o primeiro realizado durante esta pesquisa.
Conforme o questionário aplicado observou-se que a procedência da água
usada para o consumo pelas famílias das crianças da pesquisa, vem das torneiras, onde é
utilizado a filtração como meio de tratamento.
As verduras e frutas utilizadas para o consumo são adquiridas de supermercados
e sacolões, onde todas as famílias pesquisadas relataram fazer a higienização da mesma
antes do consumo.
A presença de animais domésticos em casa 9 das famílias pesquisadas
alegaram não possuir e 4 possuem. Dentre estas últimas 1 família tem gatos e as outras 3
famílias cães. Quanto ao destino dos dejetos produzidos nas respectivas residências,11
famílias possuem a rede de esgoto e outras 2 possuem fossa em casa.
Conforme a Tabela 2 sobre os hábitos diários, 30,76% das famílias assinalaram
que possuem o costume de andar descalço em casa, 38,46% ás vezes e 30,76% não
possuem este costume. Com o contato com terra, 7,69% disseram que sempre um membro
da família manuseia, 53,84% às vezes e 38,46% não manuseiam a terra em nenhum
momento. Quando a questão sobre nadar com frequência, 38,46% nadam geralmente em
clubes e chácaras e 61,53% não nadam com frequência.
36
2.4 DISCUSSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS
As práticas educativas levam as pessoas a redução e prevenção das
enteroparasitoses, quando associadas às condições de moradia e saneamento
adequadas7.
O predomínio de parasitas intestinais nesta pesquisa foi baixa quando
comparada a outras pesquisas envolvidas nesta área.
Conforme demonstrado no trabalho de Basso et al.17 em sua pesquisa os
principais parasitos encontrados entre os anos de 1969 a 2004 foram os Ascaris
lumbricoides, Trichuris trichiura e Enterobius vermiculares; dentre os protozoários foram
observados Giardia lamblia e Entamoeba coli. Houve durante estes anos de pesquisa uma
regressão de 89% de casos positivos no ano de 1969, para 37% de casos no ano de 2004.
Sá-Silva et al.8 em sua pesquisa desenvolvida em uma escola municipal de
educação infantil com alunos de faixa etária entre 3 a 6 anos, localizada na zona rural da
cidade no ano de 2010, analisaram 76 materiais fecais que apresentaram positividade de
64,39% referentes a 49 amostras. Sendo o gênero masculino o mais infectado por estes
parasitas. Dentre os parasitos encontrados, as frequências foram protozoários: Entamoeba
coli (32,05%), Giardia lamblia (23,07%), Entamoeba histolytica/dispar (7,69%), Endolimax
nana (1,28%) e Iodamoeba butchilli (1,28%); e helmintos: Ascaris lumbricoides (19,21%),
Tricuris trichiura (12,82%) e Strongyloides stercoralis (2,6%).
Soares18 em sua pesquisa analisou amostras fecais de crianças de 1 a 4 anos
de uma creche municipal localizada no Distrito federal no ano de 2016, onde foram
analisadas 90 amostras de 30 crianças, destas análises 10 (33,3%) apresentavam
resultados positivos para os parasitos intestinais. Dentre essas 10 amostras positivas, 8
amostras foram positivas para cisto de Giardia lamblia (80%) e 2 amostras positivas para
cisto de Entamoeba coli (20%). Onde 6 destas amostras eram crianças do sexo masculino,
podendo este resultado ser justificado pois os meninos são mais ativos tendo maior contato
com o ambiente externo e subsequentemente ao solo, já as meninas possuem um menor
contato com o ambiente exterior.
Reuter et al.19 em sua pesquisa em uma creche da cidade de Caxias do Sul -
RS, que atende 52 crianças, foram coletadas 31 amostras e posteriormente analisadas
apresentando 32, 3% de casos positivos de parasitos intestinais onde a maior positividade
estava em crianças entre os 3 anos de idade, apresentando como parasito principal a
37
Giardia lamblia (90,0%) e Ascaris lumblicoides (10,0%). Segundo Reuter o pico de
infestação de Giardia lamblia ocorre em crianças entre 2 a 4 anos.
Quando associados o tratamento de esgoto e água das casas, o tipo de moradia,
as condições higiênicas que as crianças estão submetidas, pode-se notar o controle de
parasitos. Portanto é fundamental à adoção de práticas educativas a comunidade, as
escolas e aos pais e professores, levando a conscientização da importância da prevenção
no combate as parasitoses.
Está pesquisa foi submetida a crianças que frequentam uma escola particular da
cidade de Apucarana - PR, onde as condições sanitárias do local são boas e o grau de
instrução dos professores e pais são elevados, auxiliando na prevenção dos parasitos
intestinais.
Baseados nos resultados podemos chegar as seguintes conclusões:
Que as crianças analisadas por estarem em um estabelecimento onde as
condições sanitárias e higiênicas são constantes, as condições de moradias serem
adequadas e os responsáveis terem o cuidado com a higiene dos alunos, não foi
encontrado nenhum ovo ou cisto de parasito intestinal.
O resultado desta pesquisa demostra manter medidas de controle em locais com
tendência a ter parasitoses intestinais, embora os resultados tenham sido satisfatórios.
Após as análises as crianças e responsáveis, mesmo com resultados negativos,
foram orientados sobre medidas profiláticas e a importância de manter boas condições de
higiene tanto pessoal quanto em alimentos e água, e também caso ocorra a infecção seja
procurada ajuda médica.
38
REFERÊNCIAS
1. Neves DP. Parasitologia Humana. In: Rocha MO, Mello, RT. Exame Parasitológico de
Fezes. São Paulo: Atheneu, 2011, pág. 509-522.
2. Berto AMC. Prevalência e aspectos epidemiológicos das enteroparasitoses na população
de Gurupi, Tocantins. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Goiás, 2015.
Disponível em: https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9270
3. Astal Z. Epidemiological survey of the prevalence of parasites among childr9en in Khan
Younis governorate, Palestine. Parasitology research. 2004;94(6): 449-451.
4. Carneiro M, Antunes CMF. Epidemiologia: introdução e conceitos. Neves DP, Melo AL,
Genaro O, Linardi PM, organizadores. Parasitologia humana. 10ª Ed. São Paulo: Editora
Atheneu. 2000.
5. Chieffi PP, Amato Neto V. Vermes, verminoses e a saúde pública. Ciência e Cultura.
[periódico online]. 2003;55(1):41-43. Disponível em:
http://cienciaecultura.bvs.br/pdf/cic/v55n1/14854.pdf
6. Harhay MO, Horton J, Olliaro PL. Epidemiology and control of human gastrointestinal
parasites in children. Expert review of anti-infective therapy. [periódico online].
2010;8(2):219-234. Disponível em: https://doi.org/10.1586/eri.09.119
7. Ferreira UB, Ferreira CS, Monteiro CA. Tendência secular das parasitoses intestinais na
infância na cidade de São Paulo (1984-1996). Revista de Saúde Pública. [periódico online].
2000;34:73-82. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/rsp/2000.v34n6suppl0/73-82/pt
8. Sá-Silva JR, Porto MJF, De Sousa CEB, De Almeida FVP. Escola, educação em saúde e
representações sociais: problematizando as parasitoses intestinais. Pesquisa em Foco.
[periódico online]. 2010;18(1):82-95. Disponível em:
http://45.71.6.41/index.php/PESQUISA_EM_FOCO/article/view/325
9. Da Silva CG, Dos Santos HA. Ocorrência de parasitoses intestinais da área de
abrangência do Centro de Saúde Cícero Idelfonso da Regional Oeste da Prefeitura
Municipal de Belo Horizonte, Minas Gerais. Revista de Biologia e Ciências da
Terra,Paraíba. [periódico online]. 2001;1(1). Disponível em:
https://www.redalyc.org/pdf/500/50010105.pdf
39
10. Belo VS, De Oliveira RB, Fernandes PC, Nascimento BWL, Fernandes FV, Castro CLF,
Dos Santos WB, Da Silva ES. Fatores associados à ocorrência de parasitoses intestinais
em uma população de crianças e adolescentes. Revista Paulista de Pediatria. [periódico
online]. 2012;30(2):195-201. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rpp/v30n2/07.pdf
11. Kunz JMO, Vieira AS, Varvakis T, Gomes GA, Rossetto AL, Bernardini OJ, Almeida MSS,
Ishida MMI. Parasitas intestinais em crianças de escola municipal de Florianópolis, SC–
Educação ambiental e em saúde. Biotemas. [periódico online]. 2008;21(4):157-162.
Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/20678
12. Vasconcelos IAB, Oliveira JW, Cabral FRF, Coutinho HDM, Menezes IRA. Prevalência de
parasitoses intestinais entre crianças de 4-12 anos no Crato, Estado do Ceará: um
problema recorrente de saúde pública. Acta Scientiarum. Health Sciences. [periódico
online]. 2011;33(1). Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/3072/307226628010.pdf
13. Da Silva PLN, Cerqueira FA, Ferraz RS, Vaz MDT, Fonseca JR. Análise da prevalência
parasitológica em amostras fecais de crianças de uma escola da rede pública do estado de
Minas Gerais. Revista Contexto & Saúde. [periódico online]. 2017; 17(33):146-154.
Disponível em: https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/6596
14. Dos Santos J, Duarte ARM, Gadotti G, Lima LM. Parasitoses intestinais em crianças de
creche comunitária em Florianópolis, SC, Brasil. Revista de Patologia Tropical/Journal of
Tropical Pathology. [periódico online] 2014;43(3):332-340. Disponível em:
https://www.revistas.ufg.br/iptsp/article/view/32201/17234
15. Silva LP, Da Silva RMG. Ocorrência de enteroparasitos em centros de educação infantil no
município de Patos de Minas, MG, Brasil. Bioscience Journal. [periódico online].
2010;26:147-151. Disponível em:
http://www.seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/7038
16. Komagone SH, Romagnoli MPM, Previdelli ITS, Falavigna DLM, Dias MLGG, Gomes ML.
Fatores de risco para infecção parasitária intestinal em crianças e funcionários de
creche. Ciência, Cuidado e Saúde. [periódico online]. 2007;6:442-447. Disponível em:
http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/5354
17. Basso RMC, Silva-Ribeiro RT, Soligo DS, Ribacki SI, Callegari-Jacques SM, Zoppas BCA.
Evolução da prevalência de parasitoses intestinais em escolares em Caxias do Sul,
40
RS. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. [periódico online].
2008;41(3):263-268. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v41n3/a08v41n3.pdf
18. Soares TVC. Análise de parasitas intestinais em amostras fecais infantis e comparação
entre métodos parasitológicos. 2016. Disponível em:
https://www.bdm.unb.br/handle/10483/13856
19. Reuter C. P, da Silva Furtado LBF, da Silva R, Pasa L, Klinger EI, dos Santos CE, Renner
JDP. Frequência de parasitoses intestinais: um estudo com crianças de uma creche de
Santa Cruz do Sul-RS. Cinergis. [periódico online]. 2015;16(2). Disponível em:
https://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/6426
41
FIGURA 2 - Análise das amostras
1-Coleta e armazenamento da amostra; 2- Sedimentação das fezes; 3- Decantação da amostra; 4- Análise da amostra em
microscópio.
Fonte: Autora do trabalho, 2019.
42
FIGURA 2 - Atividades de conscientização
Fonte: Autora do trabalho, 2019.
43
Tabela 1 – Observação de parasitos
NÃO
N %
SIM
N %
TOTAL
Observou algum parasito em membros
familiares
13 (100%) _ 13 (100%)
Exame parasitológico na criança
7 (53,84%) 6 (46,15%) 13 (100%)
Fonte: Autora do trabalho, 2020.
44
Tabela 2 – Resultados do questionário aplicado aos pais quanto aos hábitos diários.
SIM N %
ÁS VEZES N%
NÃO N%
TOTAL
Andar descalço
4 (30,76%) 5 (38,46%) 4 (30,76%) 13 (100%)
Contato com a terra
1 (7,69%) 7 (53,84%) 5 (38,46%) 13 (100%)
Nadar com frequência
5 (38,46%) _ 8 (61,53%) 13 (100%)
Fonte: Autora do trabalho, 2020.
45
APÊNDICE A – Questionário socioeconômico, cultural, ambiental e comportamental para
as famílias
1- Dados Pessoais:
Nome da criança: __________________________________________
Idade:_______ anos Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino
Endereço: _______________________________________________
2- Dados Sócio-Culturais:
Profissão do pai/mãe:________________________________________
Nível de escolaridade do pai/mãe:______________________________
Número de pessoas na família: ________________________________
2.1 - Local onde vive:
( ) Área urbana
( ) Área rural (sítio, fazenda, chácara)
2.2 - Tipo de piso da casa:
( ) Madeira
( ) Cerâmica
( ) Vermelhão
( ) Terra
( ) Outro, Qual?
2.3 - Tipo de construção da casa:
( ) Madeira
( ) Alvenaria
( ) Outro, Qual?________________________.
2.4 - Possui animais na residência?
( ) Sim ( ) Não
Quais? ______________
2.5 - Procedência (de onde vem) a água de beber:
( ) Torneira
( ) Rio /ribeirão
( ) Poço/mina
( ) Outros, Quais?
2.6 - Utiliza qual forma de tratamento para água de beber:
( ) Filtração
( ) Fervura
46
( ) Solução clorada (água sanitária)
( ) Não faz nenhum tratamento
( ) Outros, Quais?
2.7 - Instalações sanitárias:
( ) Privada/vaso sanitário
( ) Fossa
( ) Não tem
2.8 - Destinos dos dejetos (fezes):
( ) Esgoto
( ) Fossa
( ) Queima
( ) Meio ambiente (quintal, mato, rua)
2.9 - Verduras e frutas consumidas no domicilio são procedentes (de onde
vem):
( ) Da horta de casa;
( ) De feiras (mercado municipal);
( ) Sacolão ou supermercados;
( ) Outros, Qual?
2.10 – Costuma fazer a lavagem e limpeza dos alimentos com que frequência,
quantas vezes?
__________________________________________________________
2.11 – Depois de usar o banheiro, com que frequência costuma lavar as mãos?
_________________________________________________________
2.12 - Costuma andar descalço no quintal, fazenda ou sítio?
( ) Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca
2.13 – A criança ou alguém da família costuma manipular ou brincar na terra?
( ) Sim, Quem?____________.
( ) Às vezes, Quem?____________.
( ) Não
2.14 - A criança ou alguém da família costuma nadar com frequência?
( ) Sim Onde?_________________.
( ) Não
2.15 - Já observou algum parasito (verme, lombriga) nas fezes da criança ou
de alguém da família?
( ) Sim ( ) Não Qual?
47
2.16 – A criança já fez algum exame parasitológico de fezes?
( ) Sim ( ) Não
Se o resultado foi positivo, cite o nome do parasito:__________________.
2.17- Em que período (data) realizou o último exame de fezes?
( ) Menos de 6 meses ( ) De 6 meses a um ano....( ) Mais de um ano
48
APÊNDICE B - Informativo aos pais e responsáveis
INFORMATIVO AS PAIS E/OU RESPONSÁVEIS
Neste mês de setembro, outubro e novembro serão realizados exames de fezes dos
alunos com idade de 3 e 4 anos. Para colher o material necessário, siga as seguintes
instruções:
1) Você está recebendo um frasco coletor (potinho) onde colocará as fezes de sua(s)
criança(s).
2) A criança deverá defecar (fazer cocô) em lugar seco e limpo (penico, urinol ou até
mesmo uma folha de papel limpa). Nunca pegue cocô do vaso ou misturado com xixi.
3) Pegue o frasco e com a ajuda da espátula (ou palito de picolé limpo) e coloque as
fezes dentro do frasco, enchendo até a metade. Tampe bem quando acabar de fazer a
coleta.
4) É importante que as fezes sejam colhidas assim que a criança defecar (fazer
cocô). Só coloque fezes da pessoa que tiver o nome colado no frasco. Nunca misture fezes
de outras pessoas. Após a colheita do material, lave bem as mãos com água e sabão.
5) Entregue o material (frascos com fezes) no dia marcado para a entrega.
6) Você será informado sobre o resultado do exame de seu filho(s) por meio da
instituição.
Apucarana ,____ de__________ de 2019.
OBRIGADO PELA SUA COLABORAÇÃO!
49
APÊNDICE C – Termo de Assentimento
Olá, meu nome é Ana Lúcia Noch de Oliveira e estou com um projeto que se chama
ANÁLISE DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE 3 A 4 ANOS EM UMA
ESCOLA DA REDE PARTICULAR DE ENSINO DA CIDADE DE APUCARANA, PR.
Tendo por objetivo analisar os casos de parasitologia intestinal em crianças na faixa etária
de três a quatro anos em uma escola da rede particular de ensino do município de
Apucarana-PR
Meu amiguinho(a), que tal participar de uma investigação sobre os bichinhos que podem
viver em nossa barriguinha?
Se você topar pinte a carinha feliz, se não quiser pinte a carinha triste.
Pesquisado(a):______________________________ Data:___/____/________.
50
APÊNDICE D – Termo de consentimento livre e esclarecido
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Gostaríamos de sua autorização para que seu filho(a)
_______________________________________________________________possa
participar da pesquisa intitulada como: ANÁLISE DE ENTEROPARASITOSES EM
CRIANÇAS DE 3 A 4 ANOS NA REDE PARTICULAR DE ENSINO DA CIDADE DE
APUCARANA, PR : ESTUDO DE CASO, que faz parte do curso de Ciências Biológicas,
sob orientação da profª Bárbara Melina Viol Barreto da Faculdade de Apucarana (FAP). O
objetivo da pesquisa é analisar os casos de parasitologia intestinal em crianças na faixa
etária de 3 a 4 anos em uma escola particular do município de Apucarana-PR. Pra isto a
sua participação é muito importante, e ela se dará da seguinte forma: será coletado com
auxílio de um palito de sorvete pela professora ou por você responsável uma amostra das
fezes em um frasco coletor, cedido. Você deverá armazenar a amostra refrigerada até a
data marcada para entrega. Após será analisada e repassado os resultados em reunião.
Informamos ainda que a toda pesquisa tem um risco inerente a sua realização e neste caso
específico pode ocorrer desconforto para pessoas que apresentem reações emocionais
negativas ao responderem ao questionário; além de possíveis exposição dos resultados,
porém será amenizado através da escrita das iniciais dos nomes das crianças e orientação
aos participantes sobre a não obrigatoriedade de participação na pesquisa, possibilidade
de desistência de participação a qualquer momento sem qualquer ônus e acolhimento
realizado pelo pesquisador. É importante esclarecer que a participação de seu (a) filho (a)
é totalmente voluntária, podendo você recusar-se a autorizar tal participação, ou mesmo
desistir a qualquer momento sem que isto acarrete qualquer prejuízo à sua pessoa ou seu
(a) filho(a). Informamos ainda que as informações serão utilizadas somente para os fins
desta pesquisa, e serão tratadas com o mais absoluto sigilo e confidencialidade, de modo
a preservar a identidade dos pesquisados. Os benefícios esperados são: conhecer os casos
de parasitologia intestinal em crianças na faixa etária de três a quatro anos em uma escola
da rede particular a fim de proporcionar mais orientações profiláticas para diminuir os
índices de enteroparasitoses. Os procedimentos a serem realizados serão supervisionados
diretamente pela pesquisadora e orientadora para contornar eventuais problemas.
Caso você tenha mais dúvidas ou necessite maiores esclarecimentos, pode nos contatar
nos endereços abaixo ou procurar o Comitê de Ética em Pesquisa da FAP, cujo endereço
consta deste documento.
51
Eu_______________________________________________________declaro que
fui devidamente esclarecida(o) e concordo em participar VOLUNTARIAMENTE da pesquisa
coordenada pela Profª Bárbara Melina Viol Barreto.
_____________________________________Data:___________________
Assinatura ou impressão datiloscópica
Eu, Ana Lúcia Noch de Oliveira, declaro que forneci todas as informações referentes ao
projeto de pesquisa supra-nominado.
________________________________________ Data:_________________
Assinatura do pesquisador
Qualquer dúvida com relação à pesquisa poderá ser esclarecida com o pesquisador,
conforme o endereço abaixo:
Nome: Ana Lúcia Noch de Oliveira
Telefone: (43) 998087457
Endereço: rua Rosa Ribeiro Zacarias, 528
Apucarana, PR
E-mail: ananoch@hotmail.com
Pesquisador responsável:
Nome: Bárbara Melina Viol Barreto
Telefone: (43) 99911-6352
Endereço: Rua João Antônio Braga cortes, 48
Apucarana-PR
E-mail: barbara@fap.com.br
Qualquer dúvida com relação aos aspectos éticos da pesquisa poderá ser
esclarecida com o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CETi-FAP), no
endereço abaixo:
CETi-FAP
Faculdade de Apucarana.
Rua Osvaldo de Oliveira, 600.
Bloco III, sala 23 da FAP.
CEP 86811-500. Apucarana-Pr. Tel: (43) 3033-8900
E-mail: ceti-fap@fap.com.br
52
APÊNDICE E - Termo de Autorização Institucional
Apucarana, _____ de _________________ de 2019.
À Escola Nossa Senhora da Alegria
A/C Diretora Geral
Luzia de Fátima Gonçalves da Silva
Eu, Ana Lúcia Noch de Oliveira, acadêmica do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
da Faculdade de Apucarana – FAP – tendo como requisito, apresentar o Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC) com o seguinte tema ANÁLISE DE ENTEROPARASITOSES EM CRIANÇAS DE 3 A
4 ANOS DE UMA ESCOLA DA REDE PARTICULAR DE ENSINO DA CIDADE DE APUCARANA,
PR.
Assim, venho por meio deste, solicitar a permissão para realizar esta pesquisa que tem por
objetivo analisar os casos de parasitoses intestinal em crianças na faixa etária de 3 a 4 anos em
uma escola da rede particular de ensino do município de Apucarana, Pr.
O estudo será realizado através da coleta de amostras fecais sendo analisado nas
dependências do laboratório de Parasitologia da FAP a fim de obter informações sobre a presença
de enteroparasitos nas crianças. Além de proporcionar orientação posterior aos resultados
buscando melhorias nas medidas profiláticas.
A participação será voluntária e/ou poderá retirar o consentimento do responsável a
qualquer momento. Pela participação no estudo, a Instituição e o pesquisado não se
responsabilizarão por quais quer ônus, bem como não será ofertado qualquer bônus. Esclareço que
os dados da pesquisa são para objetivo único de estudo.
Certo de poder contar com vossa colaboração, antecipo agradecimento.
Atenciosamente,
________________________ __________________________
Bárbara Melina Viol Barreto Ana Lúcia Noch de Oliveira
Pesquisadora Responsável Acadêmica de Ciências Biológicas
Rua João Antônio Braga Cortes, 48 Rua Rosa Ribeiro Zacarias,528
Apucarana- PR Apucarana-PR
___________________________________
Diretora Geral
Escola Nossa Senhora da Alegria
53
ANEXO A - Normas da revista
Ciência & Saúde
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faenfi
Diretrizes para Autores
NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE TRABALHOS
As submissões somente poderão ser feitas através do sistema eletrônico da Revista.
Antes de iniciar o processo de submissão, solicitamos que os autores leiam todas as
instruções. O autor principal do estudo deve cadastrar-se no site, recebendo um nome de
usuário, senha e instruções sobre o processo de submissão. Uma vez cadastrado, o autor
poderá entrar no sistema a qualquer momento, com seu login e senha. Após o cadastro, o
autor é remetido diretamente para a Página do Usuário, podendo iniciar uma nova
submissão, editar submissões ativas, assim como visualizar submissões ativas ou
arquivadas.
Todo o processo de submissão possui instruções específicas a serem seguidas em cada
passo. Caso não seja possível concluir todos os passos, o autor pode retomar o processo
acessando a sua submissão incompleta a qualquer momento.
É imprescindível que o autor principal inclua no sistema (metadados) os dados de todos
os autores do trabalho, na mesma ordem em que aparecem na página título do
manuscrito, assim como seus endereços de e-mail, instituições de origem, etc. Também
devem ser preenchidos os campos destinados ao título do artigo em Português e Inglês,
Resumo e Abstract.
Todo e qualquer tipo de comunicação com editores ou secretaria executiva, assim como
envio de arquivos, respostas ou comunicações deve ser realizado através do Sistema
Eletrônico da Revista. Não serão aceitos envios de arquivos e comunicações por e-mail.
A Revista Ciência & Saúde não cobra taxa de publicação dos autores e os artigos são
disponibilizados de forma gratuita, de acordo com a Licença Creative Commons no
rodapé desta página.
1. FORMATAÇÃO
54
Os trabalhos deverão ser submetidos somente através do sistema eletrônico na página da
Revista utilizando Editor Word for Windows 98 ou Editores que sejam compatíveis, fonte
Arial 12, digitados com espaço de 1,5 cm, com margens de 2,0 cm cada. O documento
deve ser formatado para tamanho A4 (210 x 297 mm). Iniciar cada uma das sessões em
páginas separadas: página título, resumo com palavras chaves, abstract e keywords,
texto, agradecimento, referências, tabelas, figuras. Numerar as páginas consecutivamente
iniciando na página título. A numeração deve ser colocada no canto inferior direito de
cada página. As ilustrações não devem exceder ¼ do espaço ocupado pelo artigo, no seu
total. As fotografias devem vir, preferencialmente, em cópia de alta resolução. Se forem
utilizadas fotos de pessoas, estas não podem ser identificadas, ou então, as fotografias
deverão vir acompanhadas de permissão por escrito das pessoas fotografadas.
2 PREPARAÇÃO E SUBMISSÃO DO MANUSCRITO
2.1 Página Título ou Página de Rosto
• Título: deve ser conciso e completo, em negrito com fonte 16, não devendo exceder 90
caracteres (incluindo espaços). Recomenda-se começar pelo termo que represente a
aspecto mais importante do trabalho, com os demais termos em ordem decrescente de
importância;
• Título em Inglês: deve seguir a formatação do título original e representar tradução fiel
do mesmo.
• Nome dos Autores: apresentar nome completo, área de graduação, a mais alta titulação
e afiliação institucional.
• Nome do Departamento(s) ou Instituição a qual o trabalho deve ser atribuído.
• Autor para correspondência: nome, endereço completo, telefone e endereço eletrônico
do autor para correspondência.
• Fontes de financiamento: agências de fomento, bolsa de estudo, equipamentos,
medicamentos e/ou outros.
• Número total de palavras para texto (excluindo resumos, agradecimentos, legendas e
referências)
55
• Número de Figuras e Tabelas
2.2 Resumo e Palavras-chave
• Resumo: do tipo estruturado, com limite mínimo de 80 e máximo de 250 palavras, em
português e inglês, este último em itálico. O Resumo deve conter: propósitos do estudo
em investigação, método (tipo de estudo; seleção de indivíduos ou animais;
procedimentos básicos principais), resultados (especificando os valores dos achados
significativos e sua respectiva significância estatística), e principais conclusões.
• Palavras-chave: Abaixo de cada resumo, indicar de 3 a 5 termos, em português e inglês
respectivamente, que identifiquem o tema, limitando-se aos descritores recomendados no
DeCS (Descritores em Ciências da Saúde), traduzido do MeSH (Medical Subject of
Health), e apresentado gratuitamente pela BIREME na forma trilingüe, na página URL:
http://decs.bvs.br. 2.3 Texto
• Estrutura: as partes do trabalho denominadas pré-textuais (RESUMO, ABSTRACT) e
pós-textuais (REFERÊNCIAS e APÊNDICES (APÊNDICE A – Seu título. APÊNDICE B -
Seu título.), devem ter seus títulos centralizados e sem numeração. Anexos
(complementos adicionados sem participação dos autores do trabalho) não serão aceitos.
O texto, iniciando pela Introdução e avançando até as Conclusões/Considerações Finais,
deve ter os títulos de suas seções: curtos; com fonte maiúscula e alinhados à esquerda.
• Tabelas: devem conter dados representativos que contribuam para a qualificação do
texto, numeradas com algarismos arábicos, título em letras minúsculas e sem grifo (Ex.:
TABELA 1 – Caracterização da amostra), com espaço 1,5 cm (incluindo as notas de
rodapé). As tabelas devem ser apresentadas ao final do arquivo, em ordem de
aparecimento e em páginas separadas. Não inserir tabelas no corpo do texto.
• Ilustrações: (figuras, desenhos, gráficos, etc.) devem apresentar sua identificação na
parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de
ocorrência no texto, em algarismos arábicos [...] de forma breve e clara em letras
minúsculas, e sem grifo (Ex.: FIGURA 1 – Esquema de mensuração utilizado...). As
ilustrações devem ser apresentadas ao final do arquivo, em ordem de aparecimento e em
páginas separadas. Não inserir ilustrações no corpo do texto. Todas as ilustrações
devem, preferencialmente, ser em tons de cinza, excetuando-se os casos particulares em
que a reprodução em cores é imprescindível para o entendimento da mesma.
56
• Notas de rodapé: usadas, preferencialmente, para esclarecimento de termos, e se
imprescindíveis, deverão ter codificação sequencial por asteriscos a partir do último usado
na titulação dos autores e inserido acima da linha do texto (sobrescrito).
• Citações: Citações diretas de até 3 linhas, entre aspas, inseridas no texto; com mais de
3 linhas, em novo parágrafo, fonte Arial 11, espaço simples e sem aspas.
• Referências: listar em ordem numérica e consecutiva na ordem de aparecimento no
texto de todos, e apenas, os autores citados no texto. A numeração deve ser sobrescrita,
antes da pontuação final, separada por vírgulas e sem espaço em relação ao texto.
Identificar um mesmo artigo pelo mesmo número sempre que citado, devendo atender
rigorosamente às normas de Vancouver (www.icmje.org). Usar fonte Arial 11 e espaço
simples. Citar todos os autores do estudo. Alguns exemplos são apresentados abaixo:
Artigo padrão
Fernandez A, Formigo J. Are Canadian prostheses used? A long-term experience.
Prosthet Orthot Int. 2005;29(2):177-81.
Rietman JS, Dijkstra PU, Hoekstra HJ, Eisma WH, Szabo BG, Groothoff JW, Geertzen JH.
Late morbidity after treatment of breast cancer in relation to daily activitiesand quality of
life: a systematic review. Eur J Surg Oncol. 2003;29:229-38.
Artigo de revista em formato eletrônico
Abramo AC, Milan RC, Mateus S. Avaliação da sensibilidade do complexo aréolo-mamilar
após mamaplastia redutora com pedículo dérmico vertical superior. Rev Soc Bras Cir
Plást. [periódico online]. 1999 Jul [capturado 1999 Jul 27]; 14(1):[7 telas] Disponível em:
http://www.sbcp.org/revista/vol14_n1/abramo/index.html
Livros
Beck A, Rush AJ, Shaw BF, Emery G. Terapia cognitiva da depressão. Porto Alegre: Artes
Médicas; 1997. Cunningham FG, Macdonald PC, Gant NF, Leveno KJ, Gilstrap III LC,
Hankins GDV. Williams obstetrics. 20th ed. Stamford: Appleton & Lange; 1997. Botega
NJ, organizador. Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. Porto
Alegre: Artmed; 2006.
57
• Apêndices: usados somente se necessário à compreensão do trabalho, devem conter o
mínimo de páginas (que serão computadas como parte do texto) e localizar-se após as
referências.
• Agradecimentos: se necessários, devem ser breves e objetivos, posicionados ao final do
artigo como nota editorial.
• Erratas: os pedidos de correção deverão ser encaminhados num prazo máximo de 30
dias após a publicação do periódico.
ARTIGOS ORIGINAIS – destinam-se à publicação de resultados inéditos de pesquisa na
área da saúde com caráter qualitativo ou quantitativo. O texto deve ser estruturado em:
• Introdução - deve conter a fundamentação teórica necessária à formação e
contextualização do problema em questão e os objetivos da pesquisa;
• Materiais e Métodos - devem ser descritos de forma completa permitindo a
replicabilidade dos mesmos e incluindo o delineamento do estudo, a caracterização da
amostra ou população, a análise estatística e as considerações éticas.
• Resultados - devem ser apresentados de forma breve e concisa. Tabelas e figuras
podem ser utilizadas, quando necessárias, para garantir melhor e mais efetiva
compreensão dos dados.
• Discussão - o objetivo da discussão é interpretar os achados do estudo em questão e
relacioná-los aos conhecimentos já existentes e disponíveis. As considerações finais
devem ser apresentadas no final da discussão de forma clara e direta, levando-se em
consideração os objetivos propostos.
• Em pesquisa de caráter qualitativo, a estrutura do texto pode contemplar os resultados e
análise dos dados em um único tópico, sendo seguido de considerações finais.
RELATOS DE CASO - destinados à publicação de casos especiais, que contribuam com
algum caráter de originalidade ou contemplem um relato pouco freqüente na prática
clínica. O texto deve ser estruturado em:
• Introdução - deve conter a fundamentação teórica necessária à formação e
contextualização do caso em questão e os objetivos do relato;
58
• Descrição do Caso - o caso deve ser descrito de forma completa e as considerações
éticas necessárias citadas. Em caso de realização de procedimentos, a metodologia
utilizada deve ser descrita permitindo a sua replicabilidade. Havendo dados qualitativos ou
quantitativos, estes devem ser expressos de forma clara.
• Discussão - o objetivo da discussão é interpretar os achados do caso em questão e
relacioná-los aos conhecimentos já existentes e disponíveis. As considerações finais
devem ser apresentadas no final da discussão de forma clara e direta, levando-se em
consideração os objetivos propostos.
ARTIGOS DE REVISÃO - devem abordar um tema de alta relevância e ser realizados por
pesquisadores de grupos de pesquisa com reconhecida experiência na área. A revisão
deve ser preferencialmente sistemática e seguir a estrutura prevista para os artigos
originais, podendo a sessão resultados estar unida com a sessão discussão.
ARTIGO DE REFLEXÃO – aborda a discussão de tema relevante no contexto atual da
saúde. Deve ser preferencialmente realizado mediante convite da revista. É permitida a
livre estruturação em sessões a critério dos autores.
RELATO DE EXPERIÊNCIA - descrição e análise de experiências profissionais na área
de ensino, pesquisa, assistência e extensão. O texto deve ser estruturado em:
• Introdução - deve conter a fundamentação teórica necessária à formação e
contextualização da experiência em questão e os objetivos do relato;
• Descrição da experiência - a experiência deve ser descrita de forma completa e clara.
Os aspectos éticos devem achados da experiência em questão e relacioná-los aos
conhecimentos já existentes e disponíveis, principalmente os citados na introdução do
relato. As considerações finais devem ser apresentadas no final da discussão de forma
clara e direta, levando-se em consideração os objetivos propostos.
59
RESENHA - síntese e análise de livro recentemente publicado. Deve conter referência
completa e orientar o leitor quanto às características e usos potenciais da obra
comentada.
ORCID:
É obrigatório informar o código ORCID. Se necessário, registre-se
em: https://orcid.org/signin
Condições para submissão
Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a
conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões
que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.
1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por
outra revista. O trabalho não contém dados falsificados, nem cópia de trabalhos
publicados.
2. Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word, OpenOffice ou
RTF. A preparação do manuscrito segue rigorosamente os requisitos de
formatação da Revista Ciência & Saúde, segundo as Diretrizes para autores,
encontradas na seção "Sobre" da revista.
3. As referências estão listadas em ordem numérica e consecutiva de aparecimento
no texto e seguem rigorosamente às normas fornecidas pela Revista. Figuras e
tabelas são apresentadas ao final, e não inseridas no texto.
4. A aprovação por um Comitê de Ética em Pesquisa está especificada no texto
(somente para estudos originais com seres humanos ou animais, incluindo relatos
de casos).
5. Todos os autores do manuscrito estão informados e concordam com as políticas
editoriais da Revista, leram o manuscrito que está sendo submetido e estão de
acordo com o mesmo.
Declaração de Direito Autoral
DIREITOS AUTORAIS
A submissão de originais para a Ciência & Saúde implica na transferência, pelos autores,
60
dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista
são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente
poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente
a Ciência & Saúde como o meio da publicação original.
LICENÇA CREATIVE COMMONS
Em virtude de ser uma revista de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em
aplicações científicas e educacionais, desde que citada a fonte. De acordo
coma Licença Creative Commons CC-BY 4.0, adotada pela Ciência & Saúde o usuário
deve respeitar os requisitos abaixo.
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que
comercialmente.
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Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar
se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de
maneira alguma que sugira que a Ciência & Saúde apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de
caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença
permita.
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Você não tem de cumprir com os termos da licença relativamente a elementos do material
que estejam no domínio público ou cuja utilização seja permitida por uma exceção ou
limitação que seja aplicável.
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necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, tais como direitos de
imagem, de privacidade ou direitos morais, podem limitar o uso do material.
Para mais detalhes sobre a licença Creative Commons, siga o link no rodapé desta
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