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ANAIS CIENTÍFICO 2017
5ª Edição
Novembro/2017
Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni
UNIPAC
Teófilo Otoni - MG
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Copyrigth © Autores diversos
Projeto gráfico:
Editora Ixtlan
Revisão:
Tiago Pinheiro Daré
Diagramação:
Márcia Todeschini
Capa:
Gabriel Polizello
Colaborador:
Neilando Alves Pimenta
Anais do V simpósio de Produção Científica ( 2017 nov.: Teófilo Otoni – MG
Ed. 5, 2017).
1. Pesquisa Científica. 2. Ciências Humanas e Sociais. Ciências 3. Ciências
Biológicas e da Saúde. 4. Ciências Exatas e Tecnológicas.
ISSN – 2176-3453
Editora Ixtlan - CNPJ 11.042.574/0001-49 - I.E. 456166992117
DIREITOS PRESERVADOS – É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer
meio. A violação dos direitos de autor (Lei Federal 9.610/1998) é crime previsto no art. 184 do Código
Penal.
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Rinara Lopes Negreiros Kokudai
Diretora Pedagógica
Fernanda Franco de Oliveira
Geraldo Guilherme Ribeiro de Carvalho
Rivani Lopes Negreiros
Rodrigo Antônio Montezano Valentin
Tiago Pinheiro Daré
Adenilson Mariotti Mattos
Augusto de Morais Pinho
Cassiene Denyse Rocha Chácara
Daniel de Azevedo Teixeira
Isabel Correa Pacheco
Lúcio Onofri
Karine da Silva Rodrigues Neumann
Marcelle Santos dos Reis
Marcélia Aguiar Ferreira
Maria Thereza Nobrega P. Teixeira
Marilda de Souza Lima
Rodrigo de Oliveira Santos
Rodrigo de Carvalho Hott
Rafael Tudéia Guimarães
Rogéria Almeida
Rosinere Lago Souza Araújo
Thalles da Silva Contão
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sta Revista não se cerca de um único saber, o saber multidisciplinar
nestas inter-relações do diverso pensar, em um local de destaque do
conhecimento vivido nestas instituições que se dedicam a fazer
ciência, se perpassam em diversos momentos e lúcidos estágios deste fazer
misterioso que é o científico. Deste natural gosto pelas coisas e seres,
possibilitar transformações que podem auxiliar no ordenamento e
reordenamento dos limites do conhecimento, da física ao direito, da sociologia
à estatística, da pedagogia à psicologia.
Esta Revista tem estado atenta a este roteiro: de uma constante procura
de inovações e tradições, inquietudes e rebeldias, concordâncias e revoltas,
satisfação e amor, e insatisfação com os desenhos sobre os quais se alicerçam
este conhecimento que aqui se edifica. Espelha o futuro das ações e reações
sobre este mundo, este território do saber que sem certeza do absoluto, sem
definição alcança sob a crítica o seu reflexo, o seu lugar no cotidiano do fazer,
do construir nesta anamnese orgânica deste intenso mundo, como dizia
Umberto Eco.
Esta tarefa tem mérito sobre um norte, um lugar distante nas Minas
Gerais, que tem poder e se potencializa a cada tempo, sobre as teias e
vertentes deste poder, atraindo para si uma compreensão que tem repercutido
o ruflar de seus tambores, ecoando neste vale rumo aos cidadãos
influenciando cidadania. Esta V edição da Revista Multidisciplinar do Nordeste
Mineiro, vem reforçar sua posição de ser espaço plural de discussões entre as
diversas relações e interações científicas na UNIPAC de Teófilo Otoni/MG.
As discussões referenciadas aos seus temas multidisciplinares
concorrem para o desenvolvimento, sustentabilidade, e, sobretudo para
contribuir com este universo do conhecimento, sistêmico e integrador, ao
possibilitar estruturar-se em uma metodologia multidisciplinar, ainda que se
destine a todos os estudiosos ou não, em especial aos alunos e profissionais
do nível superior, no qual a sistemática desta ciência visivelmente visitada e
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revisitada capitaliza a cada edição, adeptos e agrega uma comunidade de
seres livres.
Não existe nenhuma distância entre este mundo e o outro quando se
oferta esta Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro desta maneira,
clássica, porém libertadora, oferece oportunidade do repensar e problematizar,
para cada vez mais enveredar nas searas das descobertas e soluções, das
criações e oportunidades de valer ser. Estrutura formativa para todos que
desejam aprender, contribuir porque já são sábios, evoluir para um status
verdadeiro, não empírico, mas revelador de uma bela paisagem.
Como descrito no Livro ―O Diálogo entre as Culturas‖ de François Jullien:
―Nos mais diversos cantos do mundo, as culturas sempre se
influenciaram. Nem por isso o debate explícito sobre um diálogo entre
culturas deixa de ser espantosamente recente. Para a questão emergir, foi
necessário que a inter-relação cultural assumisse a dimensão global de
hoje. E que, exatamente por isso, a cultura dominante nos últimos
séculos – a ocidental – visse ameaçada a legitimidade de seus
princípios”. O que sobre os quais despencam em nossos ombros a
responsabilidade de vigiar e contribuir. Sem impasses, pois o mundo reverbera,
ecoa.
Marcio Schuber.
Novembro/2017
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Nossos agradecimentos a toda equipe da Faculdade Presidente Antônio Carlos
de Teófilo Otoni pela expressiva colaboração no V Simpósio de Produção
Científica. O sucesso desse projeto só foi possível graças ao apoio,
colaboração e confiança das pessoas que ajudaram o projeto a se tornar uma
realidade. Agradecemos de maneira especial ao corpo docente e discente que
investiram intensamente na produção de trabalhos que foram brilhantemente
apresentados nesta IES, demonstrando compromisso com a educação e
investimento na produção científica.
NICE – Núcleo de Investigação Científica e Extensão
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APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................. 6
A (IN)EFETIVIDADE DA EXCLUSIVA AVALIAÇÃO TRADICIONAL NA VERIFICAÇÃO DA
APRENDIZAGEM NO ENSINO SUPERIOR ..................................................................................... 18
A INCONSTITUCIONALIDADE DA CLÁUSULA DE RENÚNCIA NO TERMO DE PARCELAMENTO
TRIBUTÁRIO ................................................................................................................................ 20
A INTERNET COMO FERRAMENTA DE ENSINO E APRENDIZAGEM ............................................. 22
A LEI 13.467/ 2017 E A MITIGAÇÃO DA VERDADEIRA FUNÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO ..... 24
A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA .......................................................... 26
A MEDIAÇÃO NOS CONFLITOS FAMILIARES ................................................................................ 28
A PARTICIPAÇÃO FEMININA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ...................................................... 30
A POSSIBILIDADE DE PENHORA DO SALÁRIO DO DEVEDOR EM EXECUÇÃO DE CRÉDITO
TRABALHISTA ............................................................................................................................... 32
A POSSIBILIDADE DE RESCISÃO INDIRETA DO CONTRATO DE TRABALHO PELO NÃO
PAGAMENTO OU RECOLHIMENTO INCORRETO DO FGTS DE FORMA CONTINUADA ............... 34
A PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL E O DIREITO FUNDAMENTAL AO MEIO AMBIENTE
ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO .............................................................................................. 36
A PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR NAS COMPRAS EFETIVADAS ATRAVÉS DO COMÉRCIO
ELETRÔNICO NA “BLACK FRIDAY” .............................................................................................. 38
A RECUPERAÇÃO JUDICIAL COMO OPORTUNIDADE DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA .............. 40
A REFORMA AGRÁRIA E O DESVIO DE FINALIDADE DAS DESAPROPRIAÇÕES RURAIS ............... 42
A RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR PELO USO INDEVIDO DA IMAGEM DO
TRABALHADOR ............................................................................................................................ 44
A SUSTENTABILIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ................................................................ 46
A USUCAPIÃO CARTORÁRIA EXTRAJUDICIAL .............................................................................. 48
ALIENAÇÃO PARENTAL SOB A ÓTICA DA LEI 13.431/2017 ......................................................... 50
ANÁLISE DAS ALTERAÇÕES NO PROCESSO DE EXECUÇÃO À LUZ DO NOVO CPC ....................... 52
AS AUTARQUIAS PROFISSIONAIS E NATUREZA JURÍDICA DA CONTRIBUIÇÃO-ANUIDADE .. 54
ASSÉDIO MORAL NO AMBIENTE LABORAL: A SISTEMÁTICA ANÁLISE ACERCA DA VIOLÊNCIA
PERVERSA E SILENCIOSA DE UM TEMA EM DESENVOLVIMENTO. ............................................. 56
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA E SUA APLICAÇÃO CONCOMITANTE COM A LEI 12.403/2011 NO
PROCESSO PENAL BRASILEIRO .................................................................................................... 59
10
CAPTAÇÃO CLANDESTINA DE SINAL DE TV POR ASSINATURA É CRIME?.................................... 61
CICLOS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS ................................................................................................ 63
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES. ........................................................................................ 65
COLABORAÇÃO PREMIADA E OPERAÇÃO LAVA JATO ................................................................. 67
COLABORAÇÃO PREMIADA OU DELAÇÃO PREMIADA? .............................................................. 69
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ) – INSTRUMENTO EFETIVO DE DESENVOLVIMENTO DO
PODER JUDICIÁRIO ...................................................................................................................... 71
CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A DEMOCRACIA NA GRÉCIA ................................................... 73
CPC/2015 E O PROCESSO CIVIL CONSTITUCIONALIZADO ........................................................... 75
DESCARTE DE RESÍDUOS DOMÉSTICOS, HOSPITALARES E PLÁSTICOS – ALTERNATIVA AO MEIO
AMBIENTE COM DESTINO CORRETO DO LIXO ............................................................................ 77
DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO NO BRASIL ........................................................................... 79
DIALÉTICA DO DIREITO E DA LIBERDADE NO PENSAMENTO FILOSÓFICO DE HEGEL ................. 80
DIREITO PENAL DO INIMIGO E O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO ...................................... 82
DUALIDADES ENTRE O NEOCONSTITUCIONALISMO E O GARANTISMO PENAL DE FERRAJOLI .. 84
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: EFETIVAÇÃO DO PRINCIPIO DA SOLIDARIEDADE E PREVENÇÃO
AMBIENTAL NA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL ........ 85
EFEITOS SUCESSÓRIOS NA PATERNIDADE SOCIOAFETIVA .......................................................... 88
ELEMENTOS DA CONSTITUIÇÃO.................................................................................................. 90
ENERGIAS RENOVÁVEIS E OS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS: NOVA ALTERNATIVA E SUBSTITUIÇÃO
VIÁVEL ......................................................................................................................................... 92
FENDAS NO PODER: GRAVAÇÃO AMBIENTAL PRODUZIDA EM RESIDÊNCIA OFICIAL OFENDERIA
AOS PRINCÍPIOS DA INTIMIDADE E PRIVACIDADE? .................................................................... 94
IMPENHORABILIDADE DO BEM DE FAMÍLIA ENCRAVADO EM BEM COMERCIAL. ..................... 96
IMPÉRIO DO CRIME ORGANIZADO TRANSNACIONAL ................................................................. 98
IRREFUTÁVEIS AMEAÇAS AO CENÁRIO SOCIAL ........................................................................... 98
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA E INCONSITÊNCIA NA TERMINOLOGIA ................................ 101
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA .............................................................................................. 103
INAPLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA PARA O CRIME DE TRANSMISSÃO
CLANDESTINA DE SINAL DE INTERNET VIA RÁDIO (ART. 183 DA LEI 9.472/97) ........................ 105
LEI DE BIOSSEGURANÇA ............................................................................................................ 107
MAJORANTE DO TRÁFICO TRANSNACIONAL DE DROGAS E DESNECESSIDADE DE
TRANSPOSIÇÃO DAS FRONTEIRAS............................................................................................. 109
MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL ................................................................... 111
NECESSIDADE DE UMA LEI ESPECIFICA PARA “BARRIGA SOLIDÁRIA" ...................................... 113
NEPOSTISMO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ........................................................................... 115
11
NOVÍSSIMA LEI Nº 13.654/2018 - ESTOUROS DE CAIXAS ELETRÔNICOS. UM GOLPE CONTRA O
NOVO CANGAÇO? ..................................................................................................................... 117
NULIDADE PROCESSUAL POR AUSÊNCIA DE AMPLA DEFESA NOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS
COM EFEITOS MODIFICATIVOS. ................................................................................................ 119
O ABANDONO AFETIVO INVERSO E A POSSIBILIDADE DE RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL ............ 121
O ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS
INICIAIS ...................................................................................................................................... 123
O ARTIGO 28 DA LEI DE DROGAS DEFRONTE O PRINCÍPIO DA ALTERIDADE ............................ 125
O ASSÉDIO MORAL E A CONDUTA ÉTICA NAS RELAÇÕES DE TRABALHO ................................. 127
O ATIVISMO JUDICIAL FACE AOS PRINCIPÍOS DA SEPARAÇÃO DE PODERES E A NECESSIDADE DE
CONCRETIZAÇÃO DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS ............................................... 129
O BEM JURÍDICO QUE DEVE SER PROTEGIDO PELA NORMA PENAL ........................................ 131
O CONSUMO SUSTENTÁVEL E A POSTURA DA INDÚSTRIA BRASILEIRA ................................... 132
O CONSUMO SUSTENTÁVEL PERANTE A INDÚSTRIA BRASILEIRA ............................................ 134
O CONTRATO INTERMITENTE E OS SEUS REFLEXOS NO MERCADO DE TRABALHO ................. 136
O DIREITO E A LÓGICA-FORMAL JURÍDICA SOB A ÓTICA LUHMANNIANA ............................... 138
O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. O PROCESSO E A TUTELA JURISDICIONAL ................. 139
O INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA ..................................... 141
O INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS: NECESSIDADE, COMPATIBILIDADE E
EFEITOS ...................................................................................................................................... 143
O OCIDENTE, MERCADO ECONÔMICO E A MANIPULAÇÃO DO DIREITO .................................. 145
O PAPEL HISTÓRICO DAS POLÍTICAS SOCIAIS: DO LIBERALISMO ECONÔMICO AO WELFARE
STATE ......................................................................................................................................... 147
O PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO E SEU IMPACTO NOS DIREITOS
FUNDAMENTAIS ........................................................................................................................ 149
O PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA DIGNIDADE HUMANA COMO FIRMAMENTO DO ESTADO
DEMOCRÁTICO DE DIREITO ....................................................................................................... 151
O RECONHECIMENTO DA PATERNIDADE BIOLÓGICA COM OUTORGA DIRETA DOS DIREITOS
HEREDITÁRIOS ........................................................................................................................... 153
O RECONHECIMENTO JURÍDICO DO CONTRATO DE NAMORO ................................................ 155
OS CRITÉRIOS DE AFERIÇÃO DO DANO MORAL E DO MERO ABORRECIMENTO ...................... 157
OS TÍTULOS DE CRÉDITO NO DIREITO CAMBIÁRIO ................................................................... 159
PLÁSTICO: REUSO E RECICLAGEM – PROPOSTA DE MODO DE VIDA AMBIENTAL .................... 161
POLIAMOR E O DIREITO DE FAMÍLIA ......................................................................................... 163
POLÍTICAS PÚBLICAS E SOCIEDADE ........................................................................................... 165
POR QUE HÁ TANTAS FRAUDES EM LICITAÇÕES PÚBLICAS? E COMO COMBATÊ-LAS? ........... 167
12
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA: OS REQUISITOS PARA CARACTERIZAÇÃO SEGUNDO O
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL .................................................................................................. 168
PRISÃO DOMICILIAR PARA MÃES E GESTANTES PRESAS – ANÁLISE DESSE PONTO DE
DISCUSSÃO NO HABEAS CORPUS COLETIVO N. 143641/SP ...................................................... 170
PROJETO DE COMBATE À POBREZA RURAL: ALTERNATIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO
SOCIOECONÔMICO DA REGIÃO ATENDIDA PELA ASSOCIAÇÃO APÍCOLA ALTO DO MUCURI NO
MUNICÍPIO DE POTÉ, NO VALE DO MUCURI-MG ..................................................................... 172
PRONTUÁRIO MÉDICO .............................................................................................................. 174
PROVAS ILÍCITAS ........................................................................................................................ 176
RACISMO E INJÚRIA RACIAL NOS ESTÁDIOS E REDES SOCIAIS: O DIREITO PENAL COMO
INSTRUMENTO DE REPRESSÃO AO PRECONCEITO ................................................................... 178
REGRAMENTO PENAL DO SILVÍCOLA ........................................................................................ 181
RELAÇÃO DA LEP COM APAC..................................................................................................... 183
RESTRIÇÃO AO FORO ESPECIAL POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO: AVANÇO OU RETROCESSO?
................................................................................................................................................... 185
SÉCULO XVIII, NO OCIDENTE, E A DIALÉTICA DO PODER SOBERANO EM CHARLES TAYLOR
E CIÊNCIAS HUMANAS. .............................................................................................................. 187
SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO E O PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO ........................................ 189
STF, PODER LEGISLADOR E A SÚMULA VINCULANTE NÚMERO 33/2014 ................................. 191
SUSPENSÃO DOS PRAZOS NO JUÍZADO ESPECIAL E APLICAÇÃO DO ARTIGO 219 DO CPC ....... 193
UMA NOVA PERSPECTIVA PARA O TERRITÓRIO: O PODER EM DISPUTA ................................. 195
USUCAPIÃO EXTRAJUDICIAL ...................................................................................................... 196
A IMPORTÂNCIA DA PERÍCIA PARA O JUDICIÁRIO BRASILEIRO ................................................ 198
A IMPORTANCIA DO TREINAMENTO PARA A MOTIVAÇÃO DE UM COLABORADOR ................ 199
EMPREENDEDORISMO NAS PEQUENAS EMPRESAS ................................................................. 200
A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE EM NÍVEL DE
ATENÇÃO PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA ...................................................................... 203
A IMPORTÂNCIA DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA ONCOLOGIA ............................................ 204
A IMPORTÂNCIA DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF)
SEGUNDO A VISÃO DOS MUNICÍPIOS NA CIDADE DE TEÓFILO OTONI/MG ............................. 205
A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO NA FARMÁCIA DE MINAS DE
PADRE PARAÍSO-MG.................................................................................................................. 206
A IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO HUMANIZADO NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE: UMA
REVISÃO..................................................................................................................................... 207
13
A IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS EM UM HOSPITAL
PÚBLICO DE TEÓFILO OTONI-MG .............................................................................................. 208
A IMPORTÂNCIA DO USO DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS NA COMUNIDADE DA
CIDADE DE OURO VERDE ........................................................................................................... 209
ANALISE FISÍCO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DE MÉIS COMERCIALIZADOS NO MUNICÍPIO
DE ITAIPÉ – MG ......................................................................................................................... 211
ANÁLISE MICROBIOLÓGICAS DOS COLCHÕES HOSPITALARES ANTES E DEPOIS DA LIMPEZA EM
LEITOS DE ENFERMARIAS NO MUNICÍPIO DE TEÓFILO OTONI-MG ......................................... 212
ANTIBIOTICOTERAPIA EM PACIENTES COM INFECÇÃO NO TRATO URINÁRIO NO MUNICÍPIO DE
PADRE PARAÍSO/MG ................................................................................................................. 213
ASPECTOS IMUNOLÓGICOS E PATOGENIA RELACIONADOS AO LÚPUS ERITEMATOSO: UMA
REVISÃO..................................................................................................................................... 214
ASPECTOS PATOGÊNICOS, TERAPÊUTICOS E DIAGNÓSTICO DA FEBRE REUMÁTICA: UMA
REVISÃO..................................................................................................................................... 215
ASPECTOS PATOLÓGICOS, SINTOMATOLOGIA E TRATAMENTO DA CIRROSE HEPÁTICA: UMA
REVISÃO..................................................................................................................................... 216
ASPECTOS SINTOMATOLÓGICO E PATOGÊNESE DA INFECÇÃO URINARIA (CISTITE): UMA
REVISÃO..................................................................................................................................... 217
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA UTILIZADA PELA
POPULAÇÃO URBANA E RURAL DO MUNICÍPIO DE CATUJI – MG ........................................... 218
CONTROLE DE QUALIDADE DAS PLANTAS MEDICINAIS COMERCIALIZADAS EM FEIRAS LIVRES
DE TEÓFILO OTONI- MG ............................................................................................................ 219
ESTUDO SOBRE A UTILIZAÇÃO DE CÉLULAS TRONCO NO TRATAMENTO DO DIABETES
MELLITUS TIPO I ........................................................................................................................ 220
HELICOBACTER PYLORI E SUA PREDOMINANTE PARTICIPAÇÃO EM DISTURBIOS GASTRICOS:
UMA REVISÃO ........................................................................................................................... 221
IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA ATENÇÃO BÁSICA EM QUATRO
MUNICÍPIOS DA REGIÃO DO VALE DO MUCURI, NORDESTE DE MINAS GERAIS ..................... 222
INCIDÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM ALUNOS DO 1° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE
UMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE TEÓFILO OTONI-MG ANO DE 2017 ....................... 223
INCIDÊNCIA DOS CASOS DE DENGUE NO PERÍODO DE 2010 A 2017 EM TEÓFILO OTONI, MINAS
GERAIS ....................................................................................................................................... 224
O PAPILOMA VÍRUS HUMANO E SUA ATIVIDADE CARCINOGÊNICA: UMA REVISÃO ............... 225
O PROCESSO DE TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA (HEMODIÁLISE) E AS CO- MORBIDADES
OCASIONADAS PELO PROCESSO EM TEÓFILO OTONI-MG ........................................................ 226
O USO DE ANSIOLÍTICOS EM DOCENTES DE UMA UNIVERSIDADE EM TEÓFILO OTONI-MG ANO
DE 2017 ..................................................................................................................................... 227
O USO DE ANSIOLÍTICOS POR UNIVERSITÁRIOS DO MUNICÍPIO DE TEÓFILO OTONI-MG ANO DE
2017 ........................................................................................................................................... 228
14
O USO DE CONTRACEPTIVOS DE EMERGÊNCIA POR UNIVERSITÁRIAS DO MUNICÍPIO DE
TEÓFILO OTONI.......................................................................................................................... 229
PERFIL DA AUTOMEDICAÇÃO POR GESTANTES CADASTRADAS NO PSF DO BAIRRO SÃO
CRISTOVÃO DA CIDADE DE TEÓFILO OTONI – MG .................................................................... 230
PERFIL DE CONHECIMENTO DOS MALEFÍCIOS DA AUTOMEDICAÇÃO E A TOXICIDADE DOS
MEDICAMENTOS EM IDOSOS DO MUNICÍPIO DE TEÓFILO OTONI-MG ................................... 231
PERFIL DE CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA DO CACHORRO QUENTE NO MUNICIPIO DE
TEÓFILO OTONI-MG, ANO 2017 ................................................................................................ 232
PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSE EM CRIANÇAS DO 1° AO 4° ANO DE UMA ESCOLA NA
ZONA RURAL DE TEÓFILO OTONI-MG 2017 .............................................................................. 233
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR:
UMA REVISÃO ........................................................................................................................... 234
PROCESSOS METODOLÓGICOS DE MONITORAMENTO GLICÊMICO: COMPARAÇÃO ENTRE
EXAME DE GLICEMIA SÉRICA E GLICEMIA CAPILAR .................................................................. 235
A EQUOTERAPIA NO GANHO DE TÔNUS MUSCULAR EM PACIENTES COM ENCEFALOPATIA
CRÔNICA NÃO-PROGRESSIVA ................................................................................................... 236
A IMPORTÂNCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NO PÓS- OPERATÓRIO DE
ABDOMINOPLASTIA .................................................................................................................. 238
A IMPORTÂNCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE
ABDOMINOPLASTIA .................................................................................................................. 240
A IMPORTÂNCIA DO FISIOTERAPEUTA PARA A REDUÇÃO DO TEMPO DE INTERNAÇÃO DE
PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA PULMONAR AGUDA NA UNIDADE
DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO ............................................................................................... 242
A INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO AERÓBIO EM IDOSOS PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA ................................................................................................................................. 243
APLICAÇÃO DO CONCEITO NEUROEVOLUTIVO BOBATH EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE
DOWN: UMA REVISÃO .............................................................................................................. 245
BENEFÍCIOS DA EQUOTERAPIA NA REABILITAÇÃO APÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
(AVE) .......................................................................................................................................... 247
COMPARAÇÃO DO USO DO MÉTODO INSURE VERSUS PRESSÃO POSITIVA (CPAP) ISOLADO EM
PREMATUROS DE ATÉ 36 SEMANAS ......................................................................................... 249
DIMINUIÇÃO DO ABSENTEÍSMO EM PROFESSORES COM DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES
RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT) ATRAVÉS DA FISIOTERAPIA DO TRABALHO ............... 250
EFEITOS DA PRESSÃO POSITIVA EM PACIENTES ADULTOS COM LESÃO PULMONAR AGUDA/
SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO VENTILADOS MECANICAMENTE ....... 252
EFETIVIDADE NA UTILIZAÇÃO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO EDEMA AGUDO DE PULMÃO
CARDIOGÊNICO ......................................................................................................................... 254
EFICÁCIA DA ADMINISTRAÇÃO DE SURFACTANTE EM PREMATUROS...................................... 256
15
EFICÁCIA DA HIDROTERAPIA EM PACIENTES IDOSOS PORTADORES DA OSTEOARTRITE DE
JOELHO ...................................................................................................................................... 257
EQUOTERAPIA NO GANHO DE EQUILIBRIO EM CRIANÇAS PORTADORAS DA SÍNDROME DE
DOWN ....................................................................................................................................... 258
EXERCÍCIOS EXCÊNTRICOS NO TRATAMENTO CONSERVADOR DA TENDINOPATIA PATELAR .. 260
FORTALECIMENTO DA MUSCULATURA ESTABILIZADORA NO PÓS- OPERATÓRIO DE QUADRIL
................................................................................................................................................... 262
HIDROTERAPIA COMO RECURSO TERAPÊUTICO EM IDOSOS COM DIAGNÓSTICO DE
OSTEOARTROSE ......................................................................................................................... 264
HIDROTERAPIA NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM FIBROMIALGIA ................................. 266
MOBILIZAÇÃO NEURAL NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO EM GESTANTES
................................................................................................................................................... 268
O MÉTODO PILATES COMO INSTRUMENTO DE INTERVEÇÃO NOS DÉFICITS DE EQUILÍBRIO EM
IDOSOS ...................................................................................................................................... 270
O USO DA PRESSÃO POSIVITA EM RECEM NASCIDOS PREMATUROS COM A DOENÇA DE
MEMBRANA HIALINA ................................................................................................................ 272
ALGORITMOS EVOLUCIONÁRIOS APLICADOS AO PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS
CAPACITADOS ............................................................................................................................ 275
APLICAÇÃO DE ANÁLISE DE SENTIMENTOS, PARA AVALIAÇÃO DE SATISFAÇÃO DE CLIENTES DE
UM COMÉRCIO ELETRÔNICO .................................................................................................... 277
APLICAÇÃO DE TÉCNICA DE ANÁLISE DE SENTIMENTO EM BASE DE DADOS DE AVALIAÇÃO
QUALITATIVA ............................................................................................................................. 279
DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA INFORMATIZADO DE GESTÃO DE FARMÁCIA BÁSICA
PARA O MUNICÍPIO DE ITINGA-MG. ......................................................................................... 281
DESENVOLVIMENTO WEB RESPONSIVO COM O FRAMEWORK BOOTSTRAP ........................... 283
PROPOSTA DE GESTÃO PARA O LIXO ELETRÔNICO EM TEÓFILO OTONI .................................. 286
UM ESTUDO DOS OBJETIVOS ABORDADOS NO PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS . 288
UMA ABORDAGEM REDUZIDA PARA O PROBLEMA DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS COM
MUITOS OBJETIVOS E JANELAS DE TEMPO FLEXÍVEIS .............................................................. 290
A APLICABILIDADE DA COBERTURA VERDE EM ÁREAS URBANAS ............................................ 292
ACESSIBILIDADE EM CALÇADAS PRÓXIMO A ORGÃOS PÚBLICOS O MUNICÍPIO DE TEÓFILO
OTONI/MG ................................................................................................................................ 293
ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE ASFALTO ECOLÓGICO E CIMENTO ASFALTICO DE PETRÓLEO ... 294
ANÁLISE DO TEMPO MÉDIO DE APROVAÇÃO DE UM PROJETO RESIDENCIAL INICIAL NO
PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE JULHO E DEZEMBRO DE 2017 ............................................ 295
16
ANÁLISE DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO LOTEAMENTO ESTEVES VIANA NO MUNICÍPIO DE
ITAMBACURI - MG ..................................................................................................................... 296
AVALIAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO NA COMUNIDADE BOA VISTA DE SANTANA(PALHA) NO
MUNICÍPIO DE MONTE FORMOSO/MG .................................................................................... 297
COMPARAÇÃO DA DEMANDA DE ENERGIA COM A INSTALAÇÃO DE CÉLULAS SOLARES EM
RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR ......................................................................................................... 298
COMPARAÇÃO DE MATERIAIS PARA CONFORTO TÉRMICO ..................................................... 300
COMPARAÇAÕ ENTRE BLOCOS CERÂMICOS E DE CONCRETO ................................................. 301
CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA PARA A ARQUITETURA: A IMPORTÂNCIA DE RESPEITAR
SUBJETIVIDADE HUMANA ......................................................................................................... 303
DA EFICIÊNCIA DO DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DE PILARES DE CONCRETO ARMADO
UTILIZANDO SOFWARES ............................................................................................................ 304
DESENHO FIGURATIVO E ABSTRATO: A COEXISTÊNCIA COM A ARQUITETURA ......................... 305
ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA PELO ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE –
SLUMP TEST (NBR NM 67/96), MOLDAGEM E CURA DE CORPOS-DE-PROVA (NBR 5738/2003) E
ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS- DE-PROVA CILÍNDRICOS (NBR 5739/2007) ................. 307
ESTÉTICA APLICADA EM PROJETOS ARQUITETÔNICOS DE INTERIORES ................................... 308
ESTUDO DE PERDA DE ÁGUA EM MUNICÍPIO DO NORDESTE MINEIRO ................................... 309
INFLUÊNCIA DA ATMOSFERA ARQUITETÔNICA NO CAMPO EMOCIONAL ............................... 310
INFLUÊNCIA DA ATMOSFERA ARQUITETÔNICA NO CAMPO EMOCIONAL ............................... 312
MODULARES E REUTILIZÁVEIS EM CANTEIRO DE OBRAS ......................................................... 314
OTIMIZAÇÃO DO USO DAS FÔRMAS DE MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL ............................. 315
RELATÓRIO – ELABORAÇÃO E MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA ...................................... 316
RELATÓRIO – ENSAIO DE COMPRESSÃO EM CONCRETO .......................................................... 317
RELATÓRIO – SLUMP TEST, MOLDAGEM E RUPTURA DE CORPOS DE PROVA ......................... 318
SISTEMA DE CAPTAÇÃO DA ÁGUA DA CHUVA PARA USO DOMICILIAR.................................... 319
TELHADO VERDE: A METÁFORA DA SUSTENTABILIDADE ......................................................... 320
VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DO BAMBU NA CONSTRUÇÃO CIVIL .......................................... 321
17
18
Fernanda da Silva Freitas1, Paula Corrêa Rodrigues2, Ana Lúcia Tomich Ottoni3,
Luana Pacheco Guimarães4, Cristiane Figueiredo Xavier5
RESUMO
Não se pode olvidar que a avaliação do ensino e da aprendizagem é indispensável para mensurar a construção do conhecimento pelos discentes. É questão tormentosa aferir em que grau o conhecimento transmitido é internalizado pelos alunos. Utilizam-se como instrumento de avaliação da aprendizagem quase que exclusivamente as provas, no mais das vezes escritas, compostas de questões elaboradas pelo docente acerca das disciplinas trabalhadas. Essas avaliações são, em sua grande maioria, resolvidas individualmente por cada discente, em sala de aula. A utilização da prova tradicional escrita como único e ou principal meio de avaliação da aprendizagem traz à baila questões que, pela sua importância, requerem reflexão e estudo pormenorizado no âmbito acadêmico. Isso porque diante da narrada conjuntura questiona-se se este instrumento avaliativo é suficientemente capaz de mensurar o verdadeiro conhecimento conquistado pelo discente. Busca-se constatar também se uma avaliação escrita, previamente preparada pelo docente, não estaria transmitindo uma compreensão limitada da aprendizagem. O processo de avaliação do ensino e da aprendizagem merece especial atenção dos docentes a fim de que não seja desvirtuado e passe a servir na contramão da sua verdadeira função, estigmatizando o discente ao invés de se apresentar como instrumento colaborativo na complexa função de ensinar. Realizou-se pesquisa bibliográfica considerando as contribuições de SANMARTÍ (2009) e HOFFMAN (2003), dentre outros. Embasando-se na vasta bibliografia que discorre sobre o tema tem-se que o processo avaliativo no ensino superior deve considerar fatores
1 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Cândido Mendes/RJ e em Direito
Público pela Faculdade Anhanguera UNIDERP/SP. Advogada e Professora no Curso de Direito da
Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni/MG. 2 Pós-graduada em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni; Professora universitária da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Coordenadora
Adjunta do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 3 Mestre em Tecnologia, ambiente e sociedade pela UFVJM, Professora universitária da Faculdade
Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Coordenadora do Curso de Direito da Faculdade
Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 4 Pós-Graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera de São Paulo nas áreas de Direito
Constitucional, Administrativo, Tributário e Previdenciário, atua como advogada há 05 anos nas áreas
de direito civil, administrativo e previdenciário, exerce atividade de Magistério junto a Faculdade
Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni 5 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelas Faculdades Doctum de Teófilo Otoni/MG.
Professora no Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni/MG.
19
diversos e peculiaridades de cada discente. Não servindo, absolutamente, para classificar ou rotular o aluno.
Palavras-chave: Avaliação do ensino e aprendizagem; Prova escrita.
Efetividade do método de avaliação tradicional
REFERÊNCIAS
DEMO, P. É errando que a gente aprende. n. 144. São Paulo: Abril Cultural, 2001. HOFFMANN, J. Avaliação Mediadora: Uma Prática em Construção da Pré-Escola à Universidade. 20. ed. Porto Alegre: Mediação, 2003. MASETTO, M. T. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: Summus, 2003. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996. Disponível em: < http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 06 jan. 2018. PERRENOUD, P; et al. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002. SANMARTÍ, N. Avaliar para aprender. Tradução de Carlos Henrique Lucas Lima. Porto Alegre: Artmed, 2009. VASCONCELOS, C. S. Avaliação: concepção dialética libertadora do
processo de avaliação escolar. 11. ed. São Paulo: Libertad, 2000.
20
Alex Soares de Barbuda1, Carla de Almeida Gonçalves2
,
Leonardo Alves da Silva3
, Thales da Silva Contão4
RESUMO
Foi realizado um estudo acerca da inconstitucionalidade da cláusula que determina a renúncia expressa da discussão judicial dos débitos tributários, como condição para que o contribuinte possa aderir ao parcelamento tributário, afrontando o princípio da inafastabilidade da jurisdição. Nesse desiderato, analisa-se a conceituação de parcelamento tributário, que trata de medida de política fiscal em que o Poder Público busca recuperar créditos e criar condições práticas para que os contribuintes tenham a possibilidade de voltar para regularidade fiscal. Assim verificou-se as condições de implementação, como por exemplo, a necessidade de lei em sentido estrito elaborada pelo ente da Federação, propiciando a instituição de referido benefício, conforme preceitua o art. 151, inc. VI e 155- A do Código Tributário Nacional. Analisa-se ainda que em regra as leis que instituem o parcelamento condicionam a adesão do contribuinte, a renúncia expressa de eventuais discussões judiciais relativamente aos débitos tributários existentes e objeto do parcelamento, o que afronta o Art. 5ª inc. XXXIV, já que nenhuma lesão ou ameaça a direito será afastada da apreciação do Poder Judiciário. Nesse diapasão, direciona-se a presente pesquisa para discussão acerca da inconstitucionalidade cláusula de renúncia nos termos de parcelamento tributário, por impedir que os contribuintes busquem o amparo do Poder Judiciário, em caso de eventual ilegalidade por parte do Fisco, o que afronta o postulado constitucional da Inafastabilidade da Jurisdição. _____________________
1 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestrando em Gestão Social,
Educação e Desenvolvimento Regional. Pós graduado em Direito Público e Direito do Trabalho.
Advogado.
2 Graduada em Direito. Pós Graduada em Direito Público. Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais
pela UMSA Universidade del Museu Social Argentino. Professora de Direito Administrativo.
3 Bacharel em direito pela Universidade do Estado da Bahia. Pós graduado em direito público pela
Universidade Cândido Mendes. Procurador federal. Professor universitário.
4 Graduado em Direito pela Fundação Educacional Nordeste Mineiro (FENORD). Pós-Graduado em
Docência
no Ensino Superior na Faculdade São Gabriel da Palha (IESG). Pós-Graduado em Direito
Administrativo na Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missioneira (FETREMIS). Pós-
Graduando em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri (UFVJM). Professor na Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC).
21
Palavras-chave: Parcelamento; Cláusula de renúncia; Inafastabilidade da jurisdição
REFERÊNCIAS
ALEXANDRE, R. Direito Tributário Esquematizado. 3. ed. São Paulo: Método, 2009. COELHO, S. C. N. Curso de Direito Tributário. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007 SABBAG, E.. Manual de Direito Tributário. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
22
Sérgio Pereira De Campos
6, Bianca das Neves Medina Tavares
7, Marlus Trindade
Costa8, Rodrigo Marques Colen
9
RESUMO
O presente trabalho se propõe a analisar os métodos de ensino e seus desafios. Ao longo desse estudo demonstraremos a trajetória histórica mostrando os primórdios do processo de ensino e aprendizagem desde os colonizadores, passando por teorias de ensino muito conhecidas como Vygotsky e Piaget, enfatizando-se a importância e a necessidade da pesquisa até chegamos ao uso das novas tecnologias no processo de ensino/aprendizagem. Para tal mister, realizar-se-á pesquisa bibliográfica e análise de artigos científicos sobre o tema proposto. O objetivo principal desta pesquisa é demonstrar a importância do professor como ponto de apoio ao estudante, direta ou indiretamente, como mediador, mesmo que em alguns casos não esteja presente fisicamente como nos casos de e-learning e EAD. A Educação sempre foi e será um processo continuo de aprendizagem, novas tecnologias criam chances de reformular as relações entre alunos e professores, diversificando os espaços de construção do conhecimento, ao revolucionar processos e metodologias de aprendizagem, permitindo à escola um novo diálogo com os indivíduos e com o mundo.
Palavras-chave: Vygotsky; Piaget; E-learning; EAD; Educação; Ensino e aprendizagem; Internet
6 Pós-graduado em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni. Professor universitário e Supervisor de Estágio do Curso de Direito da Faculdade Presidente
Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Graduado em Direito pela Fundação Educacional do Nordeste Mineiro.
Graduado em Ciências Contábeis pela Doctum.
7 Graduada em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2007), Pós-graduada
em Direito Privado pela Universidade Cândido Mendes (2009); Advogada; Professora do curso de
Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Supervisora de Estágio no Núcleo de
Prática Jurídica Dr. Raymundo Cândido da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
8 Graduado em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2004); Pós graduado
em Ciências Criminais pela Universidade da Amazônia – UNAMA/Brasil (2007). Doutorando em
Ciências jurídico sociais pela Universidad del Museo Social Argentino, UMSA, Argentina (2009).
Advogado. Professor do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 9 Professor Universitário. Delegado da Polícia Civil de Minas Gerais. Possui graduação em Direito pelo
Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (2004), pós-graduação em Direito Processual pelo
Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2005), pós-
graduação em Ciências Criminais pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2008) e pós-graduação
em Direito Médico e da Saúde pela Universidade Católica de Minas Gerais (2015). Doutorando em
Ciências Juridicas e Sociais pela Universidad de Museo Social Argentino (2010).
23
REFERÊNCIAS
ALMEIDA M. E. B. Educação a distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.29, n.2, p. 327-340, jul./dez. 2003. CHIAVENATO, J. J. O golpe de 64 e a ditadura militar. São Paulo: Moderna, 2004. BAGNO, M. Pesquisa na Escola o que é como se faz. 21. ed. São Paulo: Loyola, 2007. CASTILHO, D. Novas tecnologias de ensino e aprendizagem: a internet, a tecnologia e os ambientes virtuais. Ver Olho na historia, n.8, Bahia,2005. FERRACIOLI, L. Aspectos da construção do conhecimento e da aprendizagem na obra de Piaget. Cad.Cat.Ens.Fís. v. 16, n. 2: p. 180-194, ago. 2000. LEAL D., AMARAL L. Do ensino em sala ao e-Learning. Portugual, 2003. Disponível em < http://www.campusvirtual.uminho.pt/uploads/celda_av04.pdf >. Acesso em: 20 maio 2018. LIMA, L. O. Piaget para principiantes. 2. ed. São Paulo: Summus, 1980. 284 p MERCADO, L. P. L. A internet como ambiente auxiliar do professor no processo ensino aprendizagem. Centro de Educação - Universidade Federal de Alagoas, 2002. Disponível em: < http://www.virtualeduca.info/encuentros/encuentros/valencia2002/actas2002/actas02/211.pdf. > Acesso em: 20 maio 2018.
24
Fernanda da Silva Freitas10
, Paula Corrêa Rodrigues11
, Ana Lúcia Tomich
Ottoni12
, Luana Pacheco Guimarães13
, Cristiane Figueiredo Xavier14
RESUMO
É sabido que a força de trabalho se constitui uma legítima ―mercadoria‖. Isso
porque o trabalhador a oferece ao seu empregador para, em troca, perceber
determinada quantidade de dinheiro. Inobstante isso, ao considerar uma
relação de trabalho não devemos reduzi-la a simples contrato de compra e
venda. É que a mercadoria força de trabalho é diferente de todas as outras, já
que é impossível dissociá-la da pessoa do trabalhador. Assim, ao considerar
que a força de trabalho integra a própria pessoa do trabalhador percebe-se que
determinados limites devem ser impostos na relação de trabalho, sob pena de
se colocar em risco os direitos a este inerentes. Diante da necessidade de fixar
limites à liberdade de negociação da força de trabalho, estabelecendo direitos
mínimos que não podem ser suprimidos sob pena de se estar desrespeitando a
dignidade do trabalhador, surgiu, pois, o Direito do Trabalho. Contudo, a lei
13.467/2017, a Reforma Trabalhista, mitigou, em absoluto, a função precípua
do Direito do Trabalho, permitindo que se transponha determinados limites até
então intransponíveis. A Justiça do Trabalho passa analisar a relação de
trabalho sob o seu aspecto formal, ou na literalidade da lei, analisará o
cumprimento dos requisitos do negócio jurídico. Neste contexto, o que se
propõe a refletir é a pertinência de se considerar a relação de trabalho como
uma relação de compra e venda pura e simples. Estaria a Reforma Trabalhista
tolhendo a atuação da Justiça do Trabalho impedindo-a de exercer a função
que justifica a sua própria existência?
1 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Cândido Mendes/RJ e em Direito
Público pela Faculdade Anhanguera UNIDERP/SP. Advogada e Professora no Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni/MG. 2 Pós-graduada em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni; Professora universitária da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Coordenadora Adjunta do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 3 Mestre em Tecnologia, ambiente e sociedade pela UFVJM, Professora universitária da Faculdade
Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Coordenadora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 4 Pós-Graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera de São Paulo nas áreas de Direito
Constitucional, Administrativo, Tributário e Previdenciário, atua como advogada há 05 anos nas áreas de direito civil, administrativo e previdenciário, exerce atividade de Magistério junto a Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni 5 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelas Faculdades Doctum de Teófilo Otoni/MG.
Professora no Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni/MG.
25
Palavras-chave: Funções do Direito do Trabalho; Relação de Trabalho;
Negócio Jurídico; Lei 13.467/2017
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p.
BARROS, A. M. Curso de Direito do Trabalho. 9. ed. Editora LTR. Ano 2013;
CASSAR, V. B. Direito do Trabalho. 15. ed. Editora Método, 2017
SILVA, H. B. M. Comentários à Reforma Trabalhista. Curitiba: Editora
Revista dos Tribunais, 2017;
26
Katrine Aparecida dos Santos Souza
15, Helen Joy Squair Silva
16, Sandra Sofia
17
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo compreender o desempenho do professor/mediador ao trabalhar com a educação inclusiva, sabendo que quando se trata de incluir crianças com necessidades especiais em escolas regulares surgem dificuldades que necessitam ser sanadas a partir de estudos específicos para atuar de maneira a contemplar todos os alunos na sala regular. Parte dos professores alega não estar aptos para trabalhar com crianças que apresentam necessidades especiais e precisam de maneira continuada aprender práticas diversificadas para desempenhar o papel de professor em atenção às diversidades que a escola apresenta. Partindo deste pressuposto este artigo irá buscar esclarecimentos referentes ao papel que professor deve ocupar quando uma criança especial é incluída em sua sala de aula. A metodologia utilizada constituiu-se por meio de uma pesquisa qualitativa com abordagem a literatura. Palavras-chave: Mediação; Inclusão; Ensino regular; Necessidades especiais REFERÊNCIAS BARUFFI, M. M; SILVA, S. K; FERRONATO, R. F. Politicas Educacionais. Londrina: S.A, 2014. BRASIL. Ministério da educação. Secretaria da educação especial. Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade: A fundamentação Filosófica. Brasília: MEC/SEESP, 2004. ______. Ministério da educação. Secretaria da educação especial. Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade: O município. Brasília:MEC/SEESP,2004. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
15
Aluna do 7º período do Curso de Pedagogia da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 16
Graduada em Letras Português/Inglês, Especialista em Língua Inglesa, professora na Faculdade Presidente Antônio Carlos – Teófilo Otoni.
17 Mestre em Ciências da Educação Superior, Professor(a) na Faculdade Presidente Antônio Carlos –
Teófilo Otoni.
27
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Conselho Nacional da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
28
Paula Corrêa Rodrigues
18, Ana Lúcia Tomich Ottoni
19, Luana Pacheco
Guimarães20
, Cristiane Figueiredo Xavier21
, Fernanda da Silva Freitas22
RESUMO
A mediação é forma alternativa de solução de conflitos que ganhou respaldo legal com previsão na Lei 13140/2015 e no Código de Processo Civil de 2015, nos artigos 165 a 175. Antes da normatização do instituto, o Conselho Nacional de Justiça já vinha desenvolvendo um trabalho no intuito de incentivar a sua implantação nas comarcas. A presente pesquisa tem por objetivo destacar a importância da mediação na solução de conflitos familiares, uma área do direito que requer muita cautela, técnicas de negociação específicas, paciência, compreensão, etc., pois família envolve afeto, pessoas, sentimentos, e, por isso, muitas vezes os procedimentos processuais não são tão eficientes para solucionar uma demanda familiar. Nesses casos, deve-se buscar descontruir o conflito fazendo com que os envolvidos encontrem a solução para o problema inicial. Desse modo, é preciso tentar restabelecer o diálogo para se conseguir solucionar o objeto da demanda, independente de qual seja (guarda, alimentos, divórcio, etc). A mediação tem se apresentado como método eficaz nesse tipo de conflito pois possibilita diálogo e escuta, além de ser imprescindível o respeito mútuo, o que muitas vezes, teoricamente, seria impraticável. Além de possibilitar a solução desses conflitos carecedores de solução pacífica, a mediação vem proporcionando aos mediados a oportunidade de resolver seus conflitos com base na comunicação. Desse modo, percebe-se que a resolução dos conflitos através do diálogo nos faz crer numa nova cultura de justiça que almeja a paz social e esse é o objetivo primordial da mediação. Palavras-chave: Mediação; Conflitos; Família Diálogo; Comunicação
18
Pós-graduada em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Professora universitária e Coordenadora Adjunta do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
19 Mestre em Tecnologia, ambiente e sociedade pela UFVJM, Professora e Coordenadora do Curso de
Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 20
Pós-graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera de São Paulo nas áreas de Direito Constitucional, Administrativo, Tributário e Previdenciário. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
21 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelas Faculdades Doctum de Teófilo Otoni. Professora
do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni. 22
Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Cândido Mendes/RJ e em Direito Público pela Faculdade Anhanguera UNIDERP/SP. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni.
29
REFERÊNCIAS: DIAS, M. B. Manual de Direito das Famílias. 12. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017. GONÇALVES, M. V. R. Direito Processual Civil Esquematizado. 8. ed. Saraiva, 2017. NAZARETH, E. R. Mediação de conflitos. Revista Jurídica Justilex, Brasília, ano II, n. 17, p. 56, Maio 2003.
30
Thales da Silva Contão
23, Alex Soares de Barbuda
24, Carla de Almeida
Gonçalves25
, Leonardo Alves da Silva26
RESUMO
Percebe-se que ao decorrer de toda a história ocidental há inúmeros relatos de mulheres que organizaram movimentos que desafiavam as leis da época para conquistar seu espaço. Defini-se o feminismo como a ação política em favor da transformação da sociedade através da participação igualitária e de representação política de homens e mulheres. De acordo com os relatos históricos foi com o advento da revolução industrial que mulher começa a inserir nas fábricas e com isso, a luta feminista se incorpora e ganha proporções ainda maiores para a conquista dos seus direitos dentro dos espaços públicos, sobretudo na esfera política com o movimento sufragista. A primeira onda do feminismo aconteceu a partir das últimas décadas do século XIX quando as mulheres, primeiro na Inglaterra, organizaram-se para lutar por seus direitos, sendo que o primeiro deles que se popularizou foi o direito ao voto. As sufragetes, como ficaram conhecidas, promoveram grandes manifestações em Londres, foram presas várias vezes, fizeram greves de fome. Então o movimento sufragista se alastra mundo afora, nos Estados Unidos o momento era oportuno porque era quando se falava de ideias liberais de cidadania no ano de 1848, visto que a mulher era excluída da vida pública. O movimento começou a obter suas primeiras conquistas, a Nova Zelândia no ano de 1893 foi o primeiro país a permitir que as mulheres votassem e em seguida a Austrália em 1902 e a Inglaterra em 1918, mas nos Estados Unidos foi só em 1920 depois de 72 anos de luta. O Brasil foi o primeiro país da América Latina que permitiu que a mulher pudesse votar em 1928. Este direito se estendeu com promulgação do decreto-lei 21.076 de 24.02.1932 que aprovava o voto secreto e o voto feminino, já eram em número de dez os estados brasileiros que faziam uso do mesmo. Ao retratar toda a trajetória do movimento feminista durante essas últimas décadas mundo afora, observamos a luta pela obtenção de maiores espaços para as mulheres e o rompimento com a tradição que punha o sexo feminino como algo frágil, em oposição ao masculino. O movimento feminista passa, então, a exercer um fator determinante nesse processo, e hoje está subdividido em vários grupos, tais
23
Graduado em Direito pela Fundação Educacional Nordeste Mineiro (FENORD). Pós-Graduado em Docência no Ensino Superior na Faculdade São Gabriel da Palha (IESG). Pós-Graduado em Direito Administrativo na Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missioneira (FETREMIS). Pós-Graduando em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Professor na Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC). 24
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestrando em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Regional. Pós-graduado em Direito Público e Direito do Trabalho. Advogado. 25
Graduada em Direito. Pós-Graduada em Direito Público. Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais pela UMSA Universidade del Museu Social Argentino. Professora de Direito Administrativo. 26
Bacharel em direito pela Universidade do Estado da Bahia. Pós-graduado em direito público pela Universidade Cândido Mendes. Procurador federal. Professor universitário.
31
como o movimento das mulheres negras, das universitárias, das católicas, das lésbicas, O movimento feminista brasileiro conquistou, nas últimas décadas, a ampliação dos direitos da mulher. As ações do movimento feminista foram decisivas para articular o caminho da igualdade entre os gêneros, que, apesar de todos os avanços, ainda não é plenamente garantida. Na Administração Pública no âmbito Federal as mulheres atualmente representam 46% dos servidores, sendo fundamental que haja uma participação justa de ambos os sexos. Portanto na democracia pressupõe uma maior participação de todos os cidadãos e cidadãs. E um país não pode ser considerado totalmente democrático com a exclusão do potencial de uma grande parte dos elementos que a constituem. Palavras-chave: Mulher; Administração Pública; Participação; Espaços. REFERÊNCIAS ABREU, M. A. A; MEIRELLES, R. L. Mulheres e homens em ocupação de das na administração pública federal. Brasília: IPEA, 2017. Disponível em: < http://ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/relatoriopesquisa/120601_relatorio_mulhereshomens_das.pdf > Acesso em: 04 maio 2018. MORAES, E. L. Relação Gênero e Raça na Política Pública de Qualificação Social e Profissional. – Construindo Identidades Sociais. v. 1; Brasília: MTE. SPPE.2005. TABAK, F; VERUCI, F. (org.). A difícil Igualdade: os direitos da mulher como direitos humanos. Rio de Janeiro: Relume – Dumará, 1994.
32
Breno de Oliveira Pereira
27, Erica Oliveira Santos
28, Vanessa Aparecida
Resende3, Marcos Cezar Magalhães Ganem4
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo a análise de possibilidade de penhora do salário do devedor em execução de crédito trabalhista em favor do exequente, com apreciação das mudanças acerca da relativização da impenhorabilidade de verbas alimentares, de acordo com o novo Código de Processo Civil, vigente a partir de 2016. Necessário se faz destacar que o presente trabalho fundamentar-se-á na análise da nova legislação vigente acerca da relativização da impenhorabilidade de verbas alimentares e suas espécies, bem como da inovadora jurisprudência dos Tribunais Regionais do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho, que tem indicado a possibilidade de penhora do salário do devedor, quando há dívida trabalhista. Apesar de o artigo 833, IV, do Código de Processo Civil estabelecer que o salário e os proventos da aposentadoria se tratam de verbas impenhoráveis, é necessário destacar que o próprio texto normativo faz uma ressalva, prevista no parágrafo 2º, que permite a penhora quando se tratar de verba alimentícia, independente da sua origem. A base jurídica que sustenta a tese acerca da possibilidade de penhor do salário também nas execuções trabalhistas, pelos doutrinadores e magistrados defensores, encontra morada no sentido de que o ―crédito trabalhista‖ é espécie, do gênero ―crédito de natureza alimentar‖. Além disso, segundo julgados do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, a penhora do salário do devedor de crédito trabalhista, celebra importantes princípios do processo do trabalho, uma vez que visa garantir a efetividade do processo executório. Com isso, busca-se evitar justamente a ocorrência de execuções infrutíferas, com empresas falidas ou fechadas, sócios que tentam encobrir o seu patrimônio de todas as formas possíveis. Portanto, a possibilidade de penhora do salário do devedor de verba trabalhista, com base nas mudanças ocorridas no Código de Processo Civil, celebra a efetividade dos processos executórios, bem como o respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana.
27
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito e Processo do Trabalho.
2 Professora da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito
Processual. 3 Mestre em Teoria do Direito e do Estado pelo Centro Universitário Eurípides de Marília - UNIVEM.
Especialista em Direito Notarial pela Universidade Gama Filho. Possui graduação em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS. Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais com atribuição Notarial de Fronteira dos Vales/MG e professora no Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni/MG - FUPAC.
4 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni – Mestre em Educação, Gestão
Social e Desenvolvimento Regional pela Faculdade Vale do Cricaré – São Mateus, Estado do Espírito Santo, Especialista em Direito Público pela Universidade Gama Filho e em Direito Civil e |Processo Civil pela Faculdade Vale do Rio Doce – FADIVALE, Governador Valadares/MG.
33
Palavras-chave: Execução Trabalhista; Penhora; Verba alimentar; Salário REFERÊNCIAS BONFIM, V. Direito do Trabalho. 14. ed. São Paulo: Método, 2017. BRASIL, Decreto-Lei Nº. 5.452, de 1º de maio de 1943. Consolidação das Leis do Trabalho. Getúlio Vargas, Rio de Janeiro/RJ, Presidência da República. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm> Acesso em: 06 mai. 2018. ______. Lei nº 13.105, 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Dilma Rousseff, Brasília/DF, Presidência da República. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm> Acesso em: 09 mai. 2018. ______. Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Agravo de Petição nº 0000020-28.2010.5.03.0035. Agravante: Edilce Helena do Nascimento. Agravado: JVJ RESTAURANTE E BAR LTDA e outros. Relator: Juiz Convocado Antonio Gomes de Vasconcelos. Juiz de Fora/MG, 29 de novembro de 2016. Disponível em: < http://www.trt3.jus.br> Acesso em: 09 mai. 2018. ______. Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Agravo de Petição n. 0000091-48.2015.5.03.0037. Agravante: JOSÉ MURILO PESSOA DO NASCIMENTO. Agravados: INÁCIO MESSIAS CRESCENCIO BARBOSA e outros. Relator: Fernando Saraiva Rocha. Belo Horizonte, 22 de novembro de 2016. Disponível em: <http://www.trt3.jus.br> Acesso em: 09 maio. 2018. DELGADO, M. G. Curso de Direito do Trabalho. 15. ed. São Paulo: LTr., 2016. MARTINS, S. P. Direito do Trabalho. 31. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
34
Breno de Oliveira Pereira29, Erica Oliveira Santos30, Vanessa Aparecida
Resende3, Marcos Cezar Magalhães Ganem 4
RESUMO O presente trabalho tem por escopo a análise de possibilidade da rescisão indireta do contrato de trabalho pela ausência de recolhimento do FGTS de forma completa ou incorreta pelo empregador. Objetiva-se a análise de julgados recentes, prolatados pelo egrégio Tribunal Superior do Trabalho, bem como, dos Tribunais Regionais acerca do tema em tela, além de teorias criadas por doutrinadores renomados. As possibilidades de rescisão indireta do contrato de trabalho encontram-se elencadas, no artigo 483 da Consolidação de Leis Trabalhistas (CLT). Necessário observar que, para a caracterização da possibilidade de rescisão indireta do contrato de trabalho, deve ser constatada a falta grave cometida pelo empregador. Assim, o contratante que descumpre as obrigações relativas ao depósito obrigatório do FGTS, segundo jurisprudência e doutrina remansosas comete fato grave na relação de trabalho, tornando possível a rescisão indireta do contrato, tendo-se em vista que é uma obrigação oriunda da legislação vigente e consequentemente uma obrigação contratual. Em que pese o não recolhimento dos depósitos do FGTS de forma tempestiva, não influenciar diretamente o salário do empregado, é salutar, destacar que estes fundos podem ser utilizados e movimentados pelo colaborador com outras finalidades. Nesta senda, observa-se que a rescisão indireta é medida que deve ser imposta, diante das irregularidades oriundas do desrespeito da legislação vigente pelo empregador, além, por óbvio do descumprimento de normas contratuais substanciais. Quanto a rescisão indireta do contrato de trabalho por culpa do empregador, a CLT determina em seu artigo 483, que o descumprimento das obrigações originadas na relação de trabalho, no caso, pela insuficiência ou falta de depósitos de forma reiterada do FGTS, pode ser considerado falta grave, tornando possível a rescisão indireta
29
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito e Processo do Trabalho
2 Professora da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito
Processual. 3 Mestre em Teoria do Direito e do Estado pelo Centro Universitário Eurípides de Marília - UNIVEM.
Especialista em Direito Notarial pela Universidade Gama Filho. Possui graduação em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS. Oficiala do Registro Civil das Pessoas Naturais com atribuição Notarial de Fronteira dos Vales/MG e professora no Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni/MG - FUPAC.
4 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni – Mestre em Educação, Gestão
Social e Desenvolvimento Regional pela Faculdade Vale do Cricaré – São Mateus, Estado do Espírito Santo, Especialista em Direito Público pela Universidade Gama Filho e em Direito Civil e |Processo Civil pela Faculdade Vale do Rio Doce – FADIVALE, Governador Valadares/MG. E-mail: marcosganemadvogados@uol.com.br e advogado.
35
do contrato. Em suma, com base na ausência de recolhimento do Fundo de Garanta por Tempo de Serviço pelo empregador, bem como de outras obrigações, quer sejam de ordem legal ou convencional, resta caracteriza a possibilidade de rescisão indireta do contrato de trabalho, por iniciativa do empregado. Palavras-chave: Rescisão Indireta; Contrato de Trabalho; Fundo de Garantia por Tempo de Serviço REFERÊNCIAS BONFIM, V. Direito do Trabalho. 14. ed. ver., atual. e ampl. – Rio Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2017. BRASIL, Decreto-Lei Nº. 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Getúlio Vargas, Rio de Janeiro/RJ, Presidência da República. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm > Acesso em: 06 maio 2018. ______. Tribunal Superior do Trabalho. Recurso de Revista nº 3352-02.2014.5.23.0101. Recorrente: Almerindo Alves Pimental, Recorrido: Boa Esperança Agropecuária LTDA. Relatora: Delaíde Miranda Arantes. Brasília, 10 de abril de 2018. Disponível em: < http://www.tst.jus.br/ > Acesso em: 06 maio 2018. ______. Tribunal Superior do Trabalho. Recurso de Revista nº 237100-09.2008.5.02.0013. Recorrente JOSÉ PAULO FERRER e Recorrido TRÊS EDITORIAL LTDA. Relatora: Delaíde Miranda Arantes. Brasília, 10 de abril de 2018. Disponível em: < http://www.tst.jus.br/ > Acesso em: 06 maio 2018. DELGADO, M. G. Curso de Direito do Trabalho. 15. ed. São Paulo: LTr., 2016. MARTINS, S. P. Direito do Trabalho. 31. ed. São Paulo: Atlas: 2015.
36
Emerson Barrack Cavalcanti31
, Geraldo Guilherme Ribeiro de Carvalho32
, Hélio
Vinícius Valeriano33
, Vinícius Sampaio da Costa34
.
RESUMO
O presente trabalho revelou a importância da proteção ambiental e o reconhecimento do meio ambiente ecologicamente equilibrado como Direito Fundamental do Homem, indisponível e essencial à qualidade de vida, reconhecendo-o como Princípio da Dignidade Humana. Compreendeu o conceito geral, assim como seu conceito normativo, no alcance do verdadeiro sentido da rica expressão ―Meio Ambiente‖. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, elevou o meio ambiente à condição de direito de todos e bem de uso comum do povo. Por conseguinte, o artigo, teve a pretensão de compreender o meio ambiente como Direito Fundamental, estudar a normatização constitucional, o papel do Poder Público e da Coletividade, como garantidores da proteção ambiental, afim de, assegurar o equilíbrio entre o desenvolvimento humano e a preservação do meio ambiente como pressuposto da garantia da própria existência e subsistência da vida, para as presentes e futuras gerações. Acentuou os aspectos gerais da Constituição Federal/88 para a proteção ambiental, como garantia imediata ao Meio Ambiente sadio; e, o reconhecimento deste direito, como extensão à vida, para o surgimento de uma nova figura jurídica, o bem ambiental, em seu artigo 225. Coube a este estudo, o entendimento, de que as normas, princípios e leis ambientais são de extrema importância para a preservação e proteção do meio ambiente; promovendo a orientação e o melhor conhecimento com relação aos aspectos que envolvem o meio ambiente e o garanta ecologicamente equilibrado. Palavras-chaves: Meio Ambiente; Direito Fundamental; Proteção Ambiental;
Garantia Constitucional
31
Bacharel em Direito. Especialização em Direito Público. Bacharel em Licenciatura Plena em Matemática. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, Teófilo Otoni, MG, curso de Direito, disciplinas: Direito do Consumidor e Introdução à Ciência Política e Teoria do Estado.
32 Bacharel em Direito. Advogado. Bacharel em Filosofia. Bacharel em Licenciatura Plena em Filosofia.
Mestre em filosofia na área de concentração em ética. Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos, Teófilo Otoni, MG, curso de Direito, disciplinas: Filosofia Geral e Jurídica, Sociologia Jurídica, Direito Constitucional; Hermenêutica Jurídica. Curso de Administração: Direito Público e Privado, Legislação Tributária e Legislação Social.
33 Bacharel em Serviço Social. Mestre em Gestão Integrada de Territórios. Professor na Faculdade
Presidente Antônio Carlos, Teófilo Otoni, MG, curso de Direito, nas disciplinas: Ciência Política e Direitos Humanos.
34 Bacharel em Direito. Especialização em Administração Pública. Mestre em Educação. Professor na
Faculdade Presidente Antônio Carlos, Teófilo Otoni, MG, no curso de Direito, nas disciplinas: Filosofia Geral e Jurídica e Direito Internacional Público.
37
REFERÊNCIAS
ANTUNES, P. B. Direito Ambiental, 12. ed. Amplamente Reformulada, 2ª
Tiragem, Rio de Janeiro: Ed. Lumen Juris, 2010.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p.
CANOTILHO J. J. G. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. in. Araújo A. J; Aragão M. C. A. Tutela Constitucional do Meio Ambiente.7. ed. Coimbra: Almedina, 2003, Disponível em: < http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=4037&idAreaSel=16&seeArt=yes. > Acesso em: 23 maio 2018 MACHADO P. A. L. in. Sirvinskas, L. P. Manual de Direito Ambiental, 10. ed.,
atualizada e ampliada, São Paulo: Saraiva, 2012. MILARÉ, E. Direito do Ambiente – A Gestão Ambiental em foco, Doutrina. Jusrisprudência. Glossário, 7. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011. MUKAI, T. Direito Ambiental Sistematizado, 8. ed., revisada, atualizada e ampliada, Rio de Janeiro: Editora Forense, 2012; ROCHA, T. A. O Meio Ambiente como Direito Fundamental da Pessoa Humana. Disponível em: < http://www.ambitojuridico.com.br/artigo > Acesso em: 23 maio 2018. SILVA J. A. Direito Ambiental Constitucional, 8. ed. São Paulo: Malheiros
Ltda, 2010.
38
Bianca das Neves Medina Tavares
35, Sérgio Pereira de Campos
36, Marlus
Trindade Costa37
, Rodrigo Marques Colen38
RESUMO
Considerando a vasta evolução social ao longo dos anos e pelo fato do consumidor encontrar-se vulnerável perante o fornecedor em uma relação jurídica de consumo, a legislação consumerista hodierna estabeleceu normas de ordem pública e interesse social, ou seja, de observância obrigatória e com objetivo de atender à coletividade de consumidores. Tal proteção é imperiosa quanto ao consumidor adquirente de produtos e serviços no mercado de consumo eletrônico, considerando que dada a sua rapidez e facilidade de transacionar, diversos prejuízos têm sido causados aos consumidores. Um exemplo a se dar e objeto de estudo neste trabalho é a ―Black Friday‖, uma espécie de oferta procedida pelas empresas online, baseada em um padrão norte americano, mas com a adequação ao famoso ―jeitinho brasileiro‖, onde as empresas como Walmart, Americanas.com, CompraFácil, Shoptime, e outras diversas, dos mais variados ramos de comércio, apresentam preços baixíssimos de produtos e serviços. Em contrapartida a essa facilidade de adquirir produtos e serviços baratos nesse grande evento negocial, surgem alguns problemas, como venda casada, propaganda enganosa, falta de cumprimento ao que foi anunciado, venda limitada, dentre outros, que prejudicam sobremaneira o consumidor, que se não conseguir solucionar de forma consensual, como quase na maioria das vezes ocorre, deverá remir-se ao Poder Judiciário para resolução de seus problemas. Assim, a legislação assegura ao consumidor a educação para o consumo, como direito básico, inserto no rol do art. 6º, III, CDC, de maneira que aos órgãos de proteção incumbirá medidas protetivas, visando evitar a ocorrências de prejuízos ao
35
Graduada em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2007), Pós-graduada em Direito Privado pela Universidade Cândido Mendes (2009); Advogada; Professora do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Supervisora de Estágio no Núcleo de Prática Jurídica Dr. Raymundo Cândido da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
36 Graduado em Ciências Contábeis pelo Instituto Doctum de Educação e Tecnologia (2007), graduação
em Direito pelo Fundação Educacional Nordeste Mineiro (2001) e especialização em Docência Ensino Superior pela Universidade Presidente Antônio Carlos(2010). Orientador de Estágio da Universidade Presidente Antônio Carlos e professor titular da Universidade Presidente Antônio Carlos.
37 Graduado em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2004); Pós-graduado em
Ciências Criminais pela Universidade da Amazônia – UNAMA/Brasil (2007). Doutorando em Ciências jurídico sociais pela Universidad del Museo Social Argentino, UMSA, Argentina (2009). Advogado. Professor do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
38 Professor Universitário. Delegado da Polícia Civil de Minas Gerais. Possui graduação em Direito pelo
Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (2004), pós-graduação em Direito Processual pelo Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2005), pós-graduação em Ciências Criminais pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2008) e pós-graduação em Direito Médico e da Saúde pela Universidade Católica de Minas Gerais (2015). Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad de Museo Social Argentino (2010).
39
consumidor, bem como a reparação de danos, caso não seja possível evitá-los, assegurando a justa responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços. Portanto, certo é que o consumidor não restará desamparado, sendo apenas imprescindível uma melhor atuação administrativa por parte dos órgãos de proteção, a fim de evitar, ainda mais, uma dificuldade na resolução dos problemas ocasionados ao consumidor, já que terão que se deslocar até o Judiciário para solucionar, talvez, demandas não tão complexas. Palavras-chave: Direito do Consumidor; Black Friday; Comércio Eletrônico; Práticas abusivas; CDC
REFERÊNCIAS:
LEMOS, A. Cibercultura: Tecnologia e vida social contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2010.
NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
40
Cristiane Figueiredo Xavier39
, Paula Corrêa Rodrigues 40
, Ana Lúcia Tomich
Ottoni41
, Luana Pacheco Guimarães 42
, Fernanda da Silva Freitas43
RESUMO
Visando superar a crise econômico-financeira do devedor empresário, a Lei nº 11.101/2005 instituiu em nosso ordenamento jurídico o instituto da recuperação judicial. A sua concessão, feita pelo Poder Judiciário, permitirá a continuidade da atividade empresarial, a partir da análise da sua viabilidade econômica. Pode ser requerida pelo próprio devedor, cônjuge, herdeiros, inventariante ou sócio remanescente desde que atenda alguns requisitos essenciais, estabelecidos na lei. Ao longo do processo de recuperação, o devedor deverá elaborar o plano de recuperação judicial, no prazo de sessenta dias, sendo que a ausência deste, a rejeição ou o não cumprimento das obrigações assumidas, pode ocasionar a convolação da recuperação em falência. Não restam dúvidas de que a recuperação judicial tornou-se imprescindível tanto para o empresário quanto para a sociedade empresária que, na maioria das vezes, por uma circunstância ocasional, venham a cair em estado de insolvência, mas que, ao mesmo tempo, primam por seu restabelecimento, mantendo as suas atividades e, consequentemente, os empregos de todos aqueles ligados diretamente e indiretamente a essas atividades, assim como pela preservação dos interesses de seus credores. Portanto, esta pesquisa se faz importante por demonstrar que efetivamente faz parte do rol das garantias do bom andamento das empresas, sua recuperação ou falência no propósito da consecução da paz social, e, sendo necessária essa discussão, este trabalho foi desenvolvido, a partir de uma revisão bibliográfica que traduz a eficiência e transparência do tema em evidência, direcionado especialmente, para o meio acadêmico, empresarial e social. Palavras-chave: Direito Empresarial; Recuperação Judicial; Falência
39
Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelas Faculdades Doctum de Teófilo Otoni. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni.
40 Pós-graduada em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni. Professora universitária e Coordenadora Adjunta do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
41 Mestre em Tecnologia, ambiente e sociedade pela UFVJM, Professora e Coordenadora do Curso de
Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 42
Pós-graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera de São Paulo nas áreas de Direito Constitucional, Administrativo, Tributário e Previdenciário. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
43 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Cândido Mendes/RJ e em Direito
Público pela Faculdade Anhanguera UNIDERP/SP. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni.
41
REFERÊNCIAS: BRASIL. Lei nº 11.101, de 09 de fevereiro de 2005. Vade Mecum. São Paulo: Saraiva, 2017. COELHO, F. U. Curso de Direito Comercial. 14. ed. São Paulo: Saraiva. 2013. MAMEDE, G. Manual de Direito Empresarial. 5. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010. TOMAZETTE, M. Curso de Direito Empresarial. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2012.
42
Carla de Almeida Gonçalves
44, Thales da Silva Contão
45, Alex Soares de
Barbuda46
, Leonardo Alves da Silva 47
RESUMO
A Constituição Federal de 1988, com seu apelo de ―constituição cidadã‖, previu no seu art. 184 que é dever da União desapropriar para fins de reforma agrária imóveis rurais que não estejam cumprindo sua função social. Na prática, uma considerável corrente de juristas analisa que a desapropriação de imóveis rurais se constitui numa perigosa forma de intervenção do Estado sobre a propriedade privada. Esses juristas argumentam ser muito difícil determinar com precisão, sem margem de erros, quando um imóvel está ou não cumprindo a sua função social. O próprio conceito de função social é amplo e abraça uma série de subconceitos adjacentes. Exemplo: um imóvel que esteja sendo reservado para fins de reserva ambiental cumpre uma função social, que é garantir a preservação da qualidade do ar que respiramos. Mas também é possível alegar ―inutilidade‖ para justificar a desapropriação desse mesmo imóvel. Outra questão é que muitas das desapropriações de imóveis, alegadamente para fins de reforma agrária, acabam se tornando apenas conjuntos habitacionais miseráveis cujas unidades imobiliárias são trocadas de dono para dono por alguns trocados. E aí surge a inevitável pergunta: ―por que um imóvel desapropriado pode ter a sua função social desviada depois da desapropriação, e não antes?‖ Palavras-chave: Desapropriação; Função Social da Terra; Reforma Agrária; Direito Administrativo; Direito à Propriedade
REFERÊNCIAS BANDEIRA, C. A.. Curso de Direito Administrativo. 28. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2010. p. 878.
44
Graduada em Direito. Pós-Graduada em Direito Público. Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais pela UMSA Universidade del Museu Social Argentino. Professora de Direito Administrativo. 45
Graduado em Direito pela Fundação Educacional Nordeste Mineiro (FENORD). Pós-Graduado em Docência no Ensino Superior na Faculdade São Gabriel da Palha (IESG). Pós-Graduado em Direito Administrativo na Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missioneira (FETREMIS). Pós-Graduando em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Professor na Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC). 46
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestrando em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Regional. Pós-graduado em Direito Público e Direito do Trabalho. Advogado. 47
Bacharel em direito pela Universidade do Estado da Bahia. Pós-graduado em direito público pela Universidade Cândido Mendes. Procurador federal. Professor universitário.
43
FIGUEIREDO, L. V. Curso de Direito Administrativo. 8. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2006. p. 331-332. SILVA, J. A. Direito Urbanístico Brasileiro. 5. ed. São Paulo: Medalheiros Editores, 2008. p. 414-416.
44
Breno de Oliveira Pereira
48, Erica Oliveira Santos
49, Vanessa Aparecida
Resende3, Marcos Cezar Magalhães Ganem4
RESUMO
O direito a imagem do trabalhador, diante das novas formas de divulgação de marcas e produtos, tem sido objeto de estudo, ante a possível de violações legais ao mesmo. Com isso, o presente trabalho tem por objetivo discutir a probabilidade de responsabilização do empregador pelo uso sem autorização da imagem do empregado, diante da inexistência de legislação pertinente acerca do direito de imagem do trabalhador, se fazendo necessário discorrer acerca da possibilidade ou impossibilidade de aplicação de indenização por este ilícito. O desenvolvimento do presente estudo utilizou técnicas metodológicas de análise de fontes bibliográficas, legislação e jurisprudência pertinentes. Com a popularização de diversos meios de comunicação, em especial, a internet, tornou-se um importante fator de sobrevivência para todas as espécies de empresas e negócios, a divulgação das marcas de produtos e serviços comercializados. Neste contexto, a imagem de empregados tem sido explorada, em algumas ocasiões, de forma indiscriminada e sem a autorização do colaborador, com a exposição da sua imagem em websites, páginas de redes sociais, comerciais de televisão, entre outras formas de comunicação. O direito à imagem é personalíssimo, encontra-se amparado na Constituição Federal de 1988 e no artigo 20 do Código Civil de 2002. É necessário esclarecer, que o empregado deverá ser indenizado quando sua imagem é utilizada sem autorização, mesmo que essa utilização indevida não tenha gerado dano concreto, pois, a ilicitude fica caracterizada apenas com o mero uso inadequado da imagem. De acordo com o exposto, não se pode diminuir o direito à imagem, ressaltando-se que o mesmo possui a força jurídica equiparada ao direito do trabalho, sendo de suma importância punir aos que violarem o direito a imagem de outrem, ainda que exista subordinação no contrato de trabalho, deve haver a expressa autorização do empregado para o uso deste direito.
48
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito e Processo do Trabalho.
2 Professora da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito
Processual. 3 Mestre em Teoria do Direito e do Estado pelo Centro Universitário Eurípides de Marília - UNIVEM.
Especialista em Direito Notarial pela Universidade Gama Filho. Possui graduação em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS. Oficiala do Registro Civil das Pessoas Naturais com atribuição Notarial de Fronteira dos Vales/MG e professora no Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni/MG - FUPAC.
4 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni – Mestre em Educação, Gestão
Social e Desenvolvimento Regional pela Faculdade Vale do Cricaré – São Mateus, Estado do Espírito Santo, Especialista em Direito Público pela Universidade Gama Filho e em Direito Civil e |Processo Civil pela Faculdade Vale do Rio Doce – FADIVALE, Governador Valadares/MG. E-mail: marcosganemadvogados@uol.com.br e advogado.
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Palavras-chave: Execução Trabalhista; Penhora; Verba alimentar; Salário REFERÊNCIAS MARTINS, S. P. Direito do Trabalho. 31. ed. São Paulo: Atlas: 2015. BONFIM, Vólia. Direito do Trabalho. 14. ed. ver. atual. e ampl. – Rio Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2017. DELGADO, M. G. Curso de Direito do Trabalho. 15. ed. São Paulo: LTr., 2016. ARAUJO, C. J. O Direito à Imagem do Trabalhador. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 8. ed. Ano 02, Vol. 02. p. 53-63, Novembro de 2017. ISSN:2448-0959 BRASIL, Decreto-Lei Nº. 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Getúlio Vargas, Rio de Janeiro/RJ, Presidência da República. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm > Acesso em: 18 maio 2018. ______. Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Fernando Henrique Cardoso, Brasília/DF. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/Leis/2002/L10406.htm > Acesso em: 18 maio 2018. ______. Tribunal Superior do Trabalho. Recurso de Revista nº 0000020-28.2010.5.03.0035. Recorrente: Márcia Regina Piotto Amaro. Recorrido: ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE CULTURA - APC. Relator: Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro. Brasília/DF, 20 de abril de 2018. Disponível em: < http://tst.jus.br > Acesso em: 18 maio 2018. ______. Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Agravo de Petição nº : 0000091-48.2015.5.03.0037. Agravante: JOSÉ MURILO PESSOA DO NASCIMENTO. Agravados: INÁCIO MESSIAS CRESCENCIO BARBOSA e outros. Relator: Fernando Saraiva Rocha. Belo Horizonte, 22 de novembro de 2016. Disponível em: < http://www.trt3.jus.br > Acesso em: 09 maio 2018.
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Thales da Silva Contão50, Alex Soares de Barbuda51, Carla de Almeida
Gonçalves52, Leonardo Alves da Silva53
RESUMO
Com os avanços tecnológicos e a crescente urbanização e industrialização e o aumento da população, a atividade humana passou a causar mais impacto negativo ao meio ambiente, e o que durante muito tempo foi visto como fonte inesgotável de recursos disponíveis para servir às necessidades do homem, agora passa a ser uma inquietação, porque os recursos são limitados. Dentro deste contexto surge a necessidade da sustentabilidade que envolve a preservação do meio ambiente conciliando com progresso econômico, equidade social. O desenvolvimento sustentável é o modelo que prevê a integração entre economia, sociedade e meio ambiente. Em outras palavras, é a noção de que o crescimento econômico deve levar em consideração a inclusão social e a proteção ambiental. O conceito formulado, inicialmente, a ideia de desenvolvimento sustentável era entendida como a harmonia entre a questão financeira e ambiental. Muitas organizações aderiram a esse conceito, pois acreditavam que esse era um desafio de ―esverdeamento‖ dos negócios, tornando-os mais eficientes e reduzindo custos. Observou-se que a questão a ser tratada não era somente uma questão ambiental ou econômica, mas sim, uma questão social, pois as ações de desenvolvimento sustentável devem buscar atuar simultaneamente nas três dimensões, econômica, social e ambiental. Contribuindo assim para o bem comum da sociedade dentro de uma perspectiva politicamente correta de desenvolvimento sustentável. No setor público de acordo o governo propõe iniciativas de eficiência e sustentabilidade, utilizando energias renováveis, implantado projetos de eficiência de gastos e novas edificações. Portanto, o estado é um poderoso agente na reconfiguração da economia em um contexto de sustentabilidade, porquanto estabelece o arcabouço normativo, promove temas por meio da capilaridade que possui em variados segmentos da vida em sociedade e, ainda, é um ente detentor de uma considerável estrutura de prédios da administração, hospitais, escolas, teatros, museus, equipamentos, máquinas, frotas de veículos, embarcações, aeronaves, terras, fortificações militares, e, portanto, um consumidor de grande interferência no sistema econômico. A política de sustentabilidade no Brasil ainda não se constitui em política de Estado, de caráter abrangente, uma vez
50
Graduado em Direito pela Fundação Educacional Nordeste Mineiro (FENORD). Pós-Graduado em Docência no Ensino Superior na Faculdade São Gabriel da Palha (IESG). Pós-Graduado em Direito Administrativo na Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missioneira (FETREMIS). Pós-Graduando em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Professor na Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC). 51
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestrando em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Regional. Pós graduado em Direito Público e Direito do Trabalho. Advogado. E-mail: 52
Graduada em Direito. Pós Graduada em Direito Público. Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais pela UMSA Universidade del Museu Social Argentino. Professora de Direito Administrativo. 53
Bacharel em direito pela Universidade do Estado da Bahia. Pós graduado em direito público pela Universidade Cândido Mendes. Procurador federal. Professor universitário.
47
que se verifica no interior da própria administração pública, limitadas e esparsas ações objetivando reduzir o consumo insustentável dos recursos naturais. A proposta de incorporação da variável ambiental na estrutura do serviço público, no Brasil, encontra respaldo no princípio da eficiência, posto que é por meio do cumprimento deste princípio que deve o gestor bem como todos os agentes públicos devem observar a qualidade do gasto, ou seja, a noção de eficiência abrange a ideia de economicidade em sentido ampliado, contemplando a ausência de desperdício de recursos como também a satisfação dos interesses da sociedade. O governo tem vários programas que incentiva ações de sustentabilidade no setor público, exemplos como: a licitação sustentável é um procedimento administrativo, cujo objetivo é o atendimento do interesse público, respeitando a igualdade de condições entre os licitantes, fazendo com que a Administração Pública adquira bens ou serviços ambientalmente sustentáveis. O PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, este programa visa ações para combater o desperdício no setor de energia. A3P - é Agenda Ambiental na Administração Pública é um projeto estratégico de gestão pública, iniciado no Ministério do Meio Ambiente, em 1999, cuja finalidade principal é promover uma revisão dos padrões de produção e consumo, e a adoção de novos referenciais em busca da sustentabilidade no âmbito da Administração Pública. O PEG - o Programa de Eficiência do Gasto foi concebido no âmbito do Ministério do Planejamento com o objetivo de criar, propor e difundir boas práticas da gestão pública, de modo a melhorar a qualidade do gasto público e eliminar o desperdício. Nesse sentido, ações referentes à racionalização do consumo de energia, água, material de expediente, comunicação, veículos e a transparência das informações são diretrizes norteadoras do programa. Portanto, atualmente os setores públicos não podem se preocupar apenas com o desenvolvimento econômico, porque para que haja desenvolvimento econômico é necessário que haja recursos naturais para serem explorados, sendo assim, os padrões de consumo vêm mudando e a preocupação constante com meio ambiente se torna cada vez mais freqüente, sobretudo na administração pública. Palavras-chave: Sustentabilidade; Administração Pública; Programas; Desenvolvimento REFERÊNCIAS
BERNA, V. A consciência ecológica na administração: passo a passo na direção do progresso com respeito ao meio ambiente. São Paulo: Paulinas, 2005. BOFF, L. Sustentabilidade: o que é o que não é. Rio de Janeiro: Vozes, 2012. BUARQUE, S. Desenvolvimento Sustentável: Conceitos e Desafios. Salvador: Bahia de Análise Dados Editora, 2002. CHELALA, C. Economia verde: desafios para o setor público. Macapá: Revista Internacional de Direito Ambiental e Políticas Públicas, 2012.
48
Cristiane Figueiredo Xavier
54, Paula Corrêa Rodrigues
55, Ana Lúcia Tomich
Ottoni56
, Luana Pacheco Guimarães 57
, Fernanda da Silva Freitas58
RESUMO
Tendo em vista a celeridade processual, o Código de Processo Civil instituiu, através da Lei nº 13.105/2015, o procedimento cartorário e extrajudicial para a usucapião, visando reconhecer e oficializar o domínio de áreas urbanas e rurais. Inicialmente, pode-se conceituar a usucapião como sendo uma das formas de aquisição da propriedade pela posse prolongada da coisa, exercida dentro de um determinado prazo, desde que atendidos os demais requisitos legais. Nesta nova modalidade, o pedido é feito diretamente ao Cartório de Registro de Imóveis onde o bem estiver localizado, exercendo a pessoa a sua posse sobre o imóvel, devidamente comprovada pelo justo título ou por meio de documentos que evidenciem a origem, duração, continuidade e qualidade de sua justa procedência. O interessado deverá requerer a usucapião por meio de petição subscrita por advogado e acompanhada da ata notarial lavrada pelo tabelião, com tempo de posse e seus antecessores; da planta e memorial descritivo assinada por profissional habilitado; certidões negativas dos distribuidores do local do imóvel e domicílio do interessado, bem como do justo título ou quaisquer outros documentos que demonstrem a origem, a continuidade, a natureza e o tempo da posse, tais como pagamento de impostos e das taxas que incidirem sobre o imóvel. Após a apresentação de toda documentação necessária, o oficial do Cartório de Registro de Imóveis procederá à intimação dos confinantes, das pessoas em cujo nome estiver registrado, das Fazendas Públicas para se manifestarem no prazo de 15 dias e, caso haja concordância, ou não havendo qualquer manifestação dos interessados, efetuar-se-á o registro da aquisição do imóvel em sua matrícula de conformidade com as descrições apresentadas ou abertura de uma nova matrícula, se for o caso. Considera-se ainda que, caso o pedido extrajudicial seja rejeitado, nada impede que o interessado garanta seu direito pela propositura da ação judicial. Verifica-se, sem dúvida, que o procedimento para a aquisição da usucapião extrajudicial oferece vantagens principalmente no tocante à redução das despesas para sua efetivação, além do fator tempo, não afetando em nenhuma circunstância, sua segurança jurídica. O trabalho foi
54
Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelas Faculdades Doctum de Teófilo Otoni. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni.
55 Pós-graduada em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni. Professora universitária e Coordenadora Adjunta do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
56 Mestre em Tecnologia, ambiente e sociedade pela UFVJM, Professora e Coordenadora do Curso de
Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 57
Pós-graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera de São Paulo nas áreas de Direito Constitucional, Administrativo, Tributário e Previdenciário. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
58 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Cândido Mendes/RJ e em Direito
Público pela Faculdade Anhanguera UNIDERP/SP. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni.
49
feito com base em pesquisa bibliográfica e documental, mediante a análise da alteração legislativa, no intuito de averiguar os principais requisitos do novo instituto, de forma a contribuir com a propagação do conhecimento, abrindo debate para novas pesquisas sobre o tema. Palavras-chave: Usucapião Cartorária; Procedimento extrajudicial; Cartório de Registro de Imóveis REFERÊNCIAS:
BRASIL. Lei nº 13.105/2015. Vade Mecum. São Paulo: Saraiva, 2017 ______. Lei nº 13.645/2017. Vade Mecum. São Paulo: Saraiva, 2017.
50
Breno de Oliveira Pereira
59, Erica Oliveira Santos
60, Marcos Cézar Magalhães
Ganem3, Vanessa Aparecida Resende4
RESUMO
A lei 13.431/2017 teve o início da sua vigência em abril de 2018, estabelecendo o sistema de garantias e direitos das crianças e do adolescente que testemunham ou são vítimas de violência, por fim, necessário ressaltar que houve alteração ao texto do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente. Este trabalho tem por objetivo analisar os principais aspectos da noviça legislação que criminaliza a prática de violência psicológica, ou seja, alienação parental. A metodologia utilizada será de revisão bibliográfica, com análise das principais obras e da legislação em comento. Conforme exposto acima, a nova legislação em vigor criminalizou a prática do ato de alienação parental, passando a ser incluso expressamente no Estatuto da Criança e do Adolescente, tipificando o ato como forma de violência psicológica. A alienação parental, se trata de prática reiterada de atos de manipulação, com intuito de desconstituir a figura do(a) genitor(a), é praticada, em regra, por aquele que detém a guarda do menor, assim o responsável pela criança ou adolescente, constrói uma relação ruim/desgastante, na tentativa de afastar o infante do convívio de um dos genitores ou causar prejuízo sentimentais e emocionais. Esses atos de violência psicológica podem se dar com xingamentos ao genitor ofendido, deixando claro a criança a quem as palavras são destinadas ou com a criação de histórias falsas/mentiras sobre o genitor atacado. Com a nova legislação, o responsável agressor que pratica a alienação parental, poderá ser preso, além de serem aplicadas as medidas protetivas já previstas para Lei Maria da Penha. Os doutrinadores que fazem a análise da nova legislação em vigor chamam atenção que as medidas protetivas da Lei Maria da Penha, poderão também ser aplicadas as mães ou mulheres responsáveis pela prática da alienação parental. Saliente-se também quanto a possibilidade de escuta especializada e o depoimento pessoal da criança ou adolescente, como meios de produção de provas da violência, ou seja, admite-se a oitiva da vítima. Pelo exposto, nota-se que a lei proporciona maior proteção as crianças e adolescentes, que estão totalmente vulneráveis a prática desta violência, que é
59
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito e Processo do Trabalho.
2 Professora da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito Processual.
3 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni – Mestre em Educação, Gestão
Social e Desenvolvimento Regional pela Faculdade Vale do Cricaré – São Mateus, Estado do Espírito Santo, Especialista em Direito Público pela Universidade Gama Filho e em Direito Civil e |Processo Civil pela Faculdade Vale do Rio Doce – FADIVALE, Governador Valadares/MG.
4 Mestre em Teoria do Direito e do Estado pelo Centro Universitário Eurípides de Marília - UNIVEM.
Especialista em Direito Notarial pela Universidade Gama Filho. Possui graduação em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS. Oficiala do Registro Civil das Pessoas Naturais com atribuição Notarial de Fronteira dos Vales/MG e professora no Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni/MG - FUPAC.
51
tão comum em separações onde o atrito entre os cônjuges ou companheiros encontra-se em níveis alterados. Palavras-chave: Alienação Parental; Melhor Interesse da criança; Medidas Protetivas; Lei Maria da Penha
REFERÊNCIAS BRASIL, Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017. Estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência e altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Michel Temer, Brasília/DF, Presidência da República. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13431.htm > Acesso em: 20 maio 2018. ______. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Fernando Collor, Brasília/DF, Presidência da República. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm >. Acesso em: 20 maio 2018. _______. Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Embargos de Declaração de nº 1.0625.07.071590-3/007. Relator: Des. Washington Ferreira. Belo Horizonte, 23 de novembro de 2015. Disponível em: < http://www.tjmg.jus.br > Acesso em: 20 maio 2018. NEGRÃO, Theotônio. Código Civil e legislação civil em vigor. São Paulo: Saraiva, 2017. TAVARES, S; SANTOS, P. Alienação parental é crime. 2018. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/65400/alienacao-parental-e-crime >. Acessado em: 24 maio 2018.
52
Sérgio Pereira De Campos61
, Bianca das Neves Medina Tavares62
, Marlus
Trindade Costa63
, Rodrigo Marques Colen64
RESUMO
A função jurisdicional a cargo do Poder Judiciário, uma vez provocada, é a de aplicar o direito ao caso concreto, dando ao titular do direito violado tudo e exatamente aquilo a que tem direito. A tutela executiva tem como objetivo buscar a satisfação ou realização de um direito que já foi definido por um título judicial ou extrajudicial. O presente trabalho analisará as alterações no processo de execução trazidas pelo NCPC, analisando os novos mecanismos processuais aptos a satisfazer o direito do Exequente diante do não cumprimento voluntário da obrigação prevista no título executivo. Para tanto foi necessário a realização de pesquisa bibliográfica, jurisprudencial e artigos científicos, bem como a análise dos princípios que regem o processo de execução. O trabalho propõe a analisar se as inovações trazidas pelo NCPC tornaram o processo de execução mais célere e mais seguro.
Palavras-chave: Novo Código de Processo Civil; inovações.
61
Pós-graduado em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Professor universitário e Supervisor de Estágio do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Graduado em Direito pela Fundação Educacional do Nordeste Mineiro. Graduado em Ciências Contábeis pela Doctum.
62 Graduada em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2007), Pós-graduada em
Direito Privado pela Universidade Cândido Mendes (2009); Advogada; Professora do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Supervisora de Estágio no Núcleo de Prática Jurídica Dr. Raymundo Cândido da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
63 Graduado em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2004); Pós graduado em
Ciências Criminais pela Universidade da Amazônia – UNAMA/Brasil (2007). Doutorando em Ciências jurídico sociais pela Universidad del Museo Social Argentino, UMSA, Argentina (2009). Advogado. Professor do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
64 Professor Universitário. Delegado da Polícia Civil de Minas Gerais. Possui graduação em Direito pelo
Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (2004), pós-graduação em Direito Processual pelo Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2005), pós-graduação em Ciências Criminais pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2008) e pós-graduação em Direito Médico e da Saúde pela Universidade Católica de Minas Gerais (2015). Doutorando em Ciências Juridicas e Sociais pela Universidad de Museo Social Argentino (2010).
53
REFERÊNCIAS ASSIS, A. Manual da execução. 10. ed. rev., atual e ampl. São Paulo: RT, 2006. GUTTIER, M. S. Princípios do Processo de Execução após as reformas. Disponível em: < http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7249 >. Acesso em: 08 maio 2018. MEDINA, J. M. G. Execução civil: teoria geral: princípios fundamentais. 2. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: RT, 2004 OLIVEIRA, Mateus Queiroz de. Execução: Considerações gerais, princípios e requisitos. Disponível em: < http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=1468&idAreaSel=15&seeArt=yes >. Acesso em: 08 maio 2018. PINHEIRO, D. F. Processo de Execução. Disponível em: < http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7717/Processo-de-execucao >. Acesso em: 08 maio 2018. ROQUE, A. V. Execução no novo CPC: mais do que mesmo? Disponível em: < http://jota.uol.com.br/execucao-novo-cpc-mais-mesmo >. Acesso em: 08 maio 2018.
54
Alex Soares de Barbuda1, Carla de Almeida Gonçalves2, Leonardo Alves da
Silva3, Thales da Silva Contão4
RESUMO
As autarquias profissionais também denominadas como conselhos de
Classe destinam-se ao controle e fiscalização de determinadas profissões.
Assim, para buscar implementar seus objetivos os Conselhos de Classe
cobram anuidades dos profissionais vinculados as atividades que
regulamentam. As anuidades são instituídas pela União, e visam prover
recursos para que essas autarquias possam cumprir sua missão
institucional. Nesse contexto surge divergência a respeito da natureza
jurídica da contribuição-anuidade. A doutrina divide-se, discutindo se a
natureza é cível, aplicando regras e princípios do direito privado, ou se
tem natureza tributária, estando sujeita as normas e princípios do Direito
Público, em especial a reserva legal. O Superior Tribunal de Justiça já
firmou entendimento em relação da natureza jurídica tributária da
Contribuição-anuidade. O Supremo Tribunal Federal considerando a
complexidade do tema reconheceu a repercussão geral da matéria. Nesse
espeque, direciona- se a presente pesquisa para discussão da natureza
jurídica das contribuições-anuidade, apresentando argumentos ao qual
demonstram, ter esta nítido caráter tributário em face de sua característica
compulsória, enquadrando-se na espécie tributária de Contribuição
Especial – Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou
Econômicas- e por consequência, aplicam-se todos os princípios
tributários, notadamente o princípio da legalidade.
______________________
1
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestrando em Gestão Social,
Educação e Desenvolvimento Regional. Pós graduado em Direito Público e Direito do Trabalho.
Advogado. 2
Graduada em Direito. Pós Graduada em Direito Público. Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais pela
UMSA Universidade del Museu Social Argentino. Professora de Direito Administrativo. 3
Bacharel em direito pela Universidade do Estado da Bahia. Pós graduado em direito público pela
Universidade Cândido Mendes. Procurador federal. Professor universitário. 4
Graduado em Direito pela Fundação Educacional Nordeste Mineiro (FENORD). Pós-Graduado em
Docência no Ensino Superior na Faculdade São Gabriel da Palha (IESG). Pós-Graduado em Direito
Administrativo na Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missioneira (FETREMIS). Pós-
Graduando em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri (UFVJM). Professor na Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC).
55
Palavras-chave: Autarquias Profissionais; Contribuição-Anuidade; Natureza Jurídica
REFERÊNCIAS
ALEXANDRE, R. Direito Tributário Esquematizado. 3. ed. atual.
ampl. São Paulo: Método, 2009.
COELHO, S. C. N. Curso de Direito Tributário. 9. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2007
SABBAG, E. Manual de Direito Tributário. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
56
Emerson Barrack Cavalcanti65
, Geraldo Guilherme Ribeiro de Carvalho66
, Hélio
Vinícius Valeriano67
, Vinícius Sampaio da Costa68
.
RESUMO
O assédio moral é um dos temas mais sinuosos e delicados tratados pela
Justiça Especializada. Os danos verificados são inúmeros tanto para a
empresa, o Estado e principalmente para a vítima. Na convivência humana,
enfrentamos incertezas e riscos principalmente frente a situações com grandes
chances destas incertezas e riscos ocorrerem, aumentando assim, o
descontrole individual e social, ameaçando a convivência pacífica em uma
perturbação diária, propiciando o surgimento do dano, por não perceber um
mecanismo de controle. As perturbações rotineiras, os medos e incertezas,
trazem inúmeras mudanças na personalidade, afetando a competência, o
talento e a criatividade, em uma transformação destrutiva e desumana,
notadamente no ambiente laboral. Tendo como foco princípios e normas
constitucionais que objetivam proteger os direitos individuais do trabalhador,
legislação aplicável à espécie, doutrinas, construção jurisprudencial e artigos
científicos pertinentes ao assunto, o presente estudo trouxe uma abordagem
acerca do assédio moral apresentando as suas características e aspectos
jurídicos de proteção na seara trabalhista brasileira. Destacou que as ações
preventivas de combate a essa maliciosa e devastadora agressão de
aniquilamento moral, ainda que tímidas, tem o condão de minimizar o
sofrimento da vítima e coibir ações dos agressores, afim, de abolir
65
Bacharel em Direito. Especialização em Direito Público. Bacharel em Licenciatura Plena em Matemática. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, Teófilo Otoni, MG, curso de Direito, disciplinas: Direito do Consumidor e Introdução à Ciência Política e Teoria do Estado.
66 Bacharel em Direito. Advogado. Bacharel em Filosofia. Bacharel em Licenciatura Plena em Filosofia.
Mestre em filosofia na área de concentração em ética. Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos, Teófilo Otoni, MG, curso de Direito, disciplinas: Filosofia Geral e Jurídica, Sociologia Jurídica, Direito Constitucional; Hermenêutica Jurídica. Curso de Administração: Direito Público e Privado, Legislação Tributária e Legislação Social.
67 Bacharel em Serviço Social. Mestre em Gestão Integrada de Territórios. Professor na Faculdade
Presidente Antônio Carlos, Teófilo Otoni, MG, curso de Direito, nas disciplinas: Ciência Política e Direitos Humanos.
68 Bacharel em Direito. Especialização em Administração Pública. Mestre em Educação. Professor na
Faculdade Presidente Antônio Carlos, Teófilo Otoni, MG, no curso de Direito, nas disciplinas: Filosofia Geral e Jurídica e Direito Internacional Público.
57
definitivamente, os riscos e as violências do assédio moral, na busca de um
ambiente de trabalho que seja sinônimo de cidadania.
Palavras-chave: Assédio; Moral; Normas; Constitucionais; Violência Laboral
REFERÊNCIAS
ALKIMIN, M. A. Assédio moral na relação de trabalho. 2. ed. Curitiba, 2010..
BARRETO, M. A. A. Assédio moral no trabalho: da responsabilidade do
empregador - perguntas e respostas. São Paulo: LTr, 2007.
BARROS, A. M. O assédio sexual no Direito do Trabalho. Comparado in
Genesis - Revista de Direito do Trabalho, vol. 7, Curitiba, Genesis Editora,
outubro/98.
______. Proteção à Intimidade do Empregado. 2. ed. São Paulo, LTr 2009.
FERREIRA, A. S. O Assédio Moral na Justiça do Trabalho. Revista Justiça do
Trabalho. Doutrina, Jurisprudência, Legislação, Caderno Previdenciário.
Porto Alegre: HS Editora Ltda. P. 86 à 101. Ano 28. Nº 329.Maio de 2011.
PAMPLONA FILHO, R. M. V. P; BARROS, R. C. L. G. A distinção do Assédio moral de figuras afins. Revista Magister de Direito do Trabalho. Porto Alegre: Editora Magister Ltda. p. 5-27. Ano IX. Número 52. Jan/Fev 2012. GAGLIANO, P. S; PAMPLONA FILHO, R. M. V. P. Novo Curso de Direito
Civil. V. 3. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
GUEDES, M. N. Terror Psicológico no Trabalho. São Paulo, LTr 2003.
HIRIGOYEN, M. Mal-Estar no Trabalho – Redefinindo o assédio Moral. 5. ed.
Tradução de Rejane Janowitzer. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2010.
MAIOR, N. M. S. S. A indústria do dano moral na relação de trabalho.
Tribunal Superior do Trabalho – Coordenadoria de Documentação. Bibliografia
Selecionada. Dano Moral nas Relações de Trabalho, 2007.
NASCIMENTO, A. M. Observações sobre os Direitos Morais do Trabalhador e
suas formas de configuração e violação. Revista do TRT da 9ª Região,
Curitiba, n. 51, jul/dez. 2002.
58
MENEZES, C. A. C.. Assédio Moral. Revista do TST. Brasília, v. 68, n. 3.
Jul/Dez 2002.
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO. Procuradoria Regional do Trabalho
da 3ª Região/MG. Apostila. Assédio Moral. Sinônimo de Humilhação, 1995.
NETO, J. A. D. Responsabilidade Civil no Direito do Trabalho. 3. ed. São
Paulo, março 2009.
PAMPLONA FILHO, R. M. V. P. Noções conceituais sobre o assédio moral na
relação de emprego. Revista LTr. 70-09/1079. Material da Aula 7 da Disciplina:
Direitos Fundamentais e Tutela do Empregado, ministrada no Curso de Pós-
Graduação Televirtual em Direito e Processo do Trabalho, 2011.
59
Erica Oliveira Santos
69, Breno de Oliveira Pereira2, Vanessa Aparecida Resende3,
Marcos Cézar Magalhães Ganem4
RESUMO
O Estado brasileiro é sempre muito solícito e atentado às demandas e anseios da comunidade internacional assim, sempre ratifica tratados internacionais como é o caso do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e a Convenção Interamericana de Direitos Humanos, este último mais conhecido como Pacto de San Jose da Costa Rica, que prevê a audiência de custódia, que nada mais é do que o direito do preso em flagrante ter avaliada a legalidade e a necessidade da manutenção de sua prisão. Buscando colocá-la em prática o Conselho Nacional de Justiça em fevereiro de 2016 editou resolução buscando a efetivação desta audiência no Judiciário. A análise da Lei 12.403/11, que trás novas medidas cautelares ao processo penal, com a implantação da audiência de custódia é de vital importância para garantia dos direitos humanos e a possibilidade de redução do número de presos provisórios, e consequentemente uma possível melhoria no sistema carcerário. Esses institutos jurídicos em conjunto têm possibilitado um contato mais rápido e direto com a autoridade judiciária, além de uma queda no número de prisões provisórias. Os dois temas não são livres de críticas e polêmicas na comunidade jurídica, que veem em relação à audiência de custódia, problemas no que tange ao prazo de apresentação e a competência, em relação à lei, muitos afirmam que dificulta a decretação da prisão preventiva e que as medidas cautelares trazidas são de pouco eficácia e de difícil fiscalização. É claro que essas medidas em conjunto não resolverão o problema carcerário, mas são um passo importante para sua melhoria e maior efetivação dos direitos humanos. Palavras-chave: Audiência Custódia; Dignidade da Pessoa Humana; Medidas Diversas da Prisão; Superlotação Carcerária
69
Professora da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito Processual. 2 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito e Processo
do Trabalho. 3 Mestre em Teoria do Direito e do Estado pelo Centro Universitário Eurípides de Marília - UNIVEM.
Especialista em Direito Notarial pela Universidade Gama Filho. Possui graduação em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS. Oficiala do Registro Civil das Pessoas Naturais com atribuição Notarial de Fronteira dos Vales/MG e professora no Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni/MG - FUPAC. 4
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni – Mestre em Educação, Gestão Social e Desenvolvimento Regional pela Faculdade Vale do Cricaré – São Mateus, Estado do Espírito Santo, Especialista em Direito Público pela Universidade Gama Filho e em Direito Civil e |Processo Civil pela Faculdade Vale do Rio Doce – FADIVALE, Governador Valadares/MG. E-mail: marcosganemadvogados@uol.com.br e advogado.
60
REFERÊNCIAS BRASIL. Código de Processo Penal. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689.htm >. Acesso em: 08 mai. 2018 ________. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p. Disponível em: < http//www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm >. Acesso em: 08 mai. 2018. ________. Conselho Nacional de Justiça. Resolução nº 213 de 15 de Dezembro de 2015. Portal do CNJ. Disponível em: http://www.cnj.jus.br/files/atos_administrativos/resoluo-n213-15-12-2015-presidncia.pdf>. Acesso em: 08 maio 2018. NUCCI. G. S. Individualização da Pena. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. OLIVEIRA. E. P. Curso de Processo Penal. 12. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009. PRUDENTE. N. M. Audiências de custódia são previstas na maior parte da América, diz estudo. [S. L] Disponível em: < https://infodireito.blogspot.com/2016/04/audiencias-de-custodia-sao-previstas-na.html>. Acesso em: 08 Maio 2018.
61
Jeferson Botelho Pereira
70, Fábio Marinho dos Santos
71, Rodrigo Oliveira
Santos72
, Vânio Soares Guimarães73
RESUMO
O presente texto tem por finalidade precípua analisar a possível tipificação da conduta de captação clandestina de sinal de assinatura de TV na legislação brasileira. Visa ainda estudar se a modalidade de captação clandestina configura furto de coisa móvel de valor econômico, delito de estelionato, respectivamente, artigo 155, § 3º e art. 171 do Código Penal, ou ainda violação do artigo 35 da Lei nº 8.977, de 06 de janeiro de 1995. Assim, uma das elementares do tipo penal previsto no artigo 155 do Código Penal é justamente coisa móvel, sendo objeto material do crime, que consiste em subtrair para si ou para outrem, coisa alheia móvel. A meu sentir, parece-nos muito claro que a conduta de captação sorrateira, fraudulenta e clandestina de sinais de assinaturas de TV agride de cheio a ética e os bons costumes, prática amplamente difundida no Brasil e lamentavelmente tão comum que pode ser vista em todas as classes sociais, diante de cultura torta e reprovável justamente no momento em que todos exigem valores morais principalmente de políticos, conduta facilmente detectável em face das características das antenas ordenadas e dispostas nas instalações, devendo ser censurada pelo direito penal, instrumento próprio de tutela a bens mais importantes da sociedade, tendo a Lei nº 8.977, de 1995, no seu artigo 35 perdido a grande oportunidade de completar o conteúdo normativo com a fixação de uma sanção penal exemplar, mesmo diante de modificações sucessivas desta lei, em especial pela alteração determina pela Lei nº 12.485, de 2011. Conclui-se, portanto, que face do vazio normativo do preceito secundário do artigo 35 da Lei nº 8.977, de 1995, entende-se pela existência de norma penal em branco no sentido invertido, sendo portanto, atípica a conduta de quem comete o abjeto e repudiado Felis catus TV. Palavras-Chave: Direito Pena; Captação clandestina; Furto; Energia; Coisa móvel REFERÊNCIAS
ANDREUCCI, R. A. Manual de Direito Penal. 4. ed. São Paulo: Saraiva. 2008.
70
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 2
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Mestre em Administração.
72 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 73
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
62
BITENCOURT, C. R. Tratado de direito penal: parte especial, v. 3 – São Paulo: Saraiva, 2003, p. 67. CASTRO, L. Legislação Comentada - Furto - Art. 155 do CP. Disponível em < https://leonardocastro2.jusbrasil.com.br/artigos/136366573/legislacao-comentada-furto-art-155-do-cp. > Acesso em: 16 mar. 2018. JÚNIOR, E. Q. O. É furto a subtração de sinal de TV a cabo? Disponível em: < http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI134105,21048-E+furto+a+subtracao+de+sinal+de+TV+a+cabo. > Acesso em: 16 mar. 2018. NUCCI, G. S. Código Penal Comentado. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. PINHEIRO, E. P. Furto de sinal de TV a cabo: Abordagem crítica. Disponível em: < http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1182. > Acesso em: 17 mar. 2018.
63
Vinícius Sampaio da Costa
74, Emerson Barrack Cavalcanti
75, Geraldo Guilherme
Ribeiro de Carvalho76
, Hélio Vinícius Valeriano77
RESUMO
O presente resumo, baseado em pesquisa bibliográfica, objetiva analisar a agenda de política pública. Há três explicações para formação de uma agenda de política pública: problemas, políticas, e participantes visíveis. A probabilidade de um assunto ser incluído na agenda é uma função do assunto em si, dos atores envolvidos, das relações institucionais, e, muitas vezes, de fatores sociais e políticos aleatórios, que podem ser explicados, mas não podem ser replicados ou previstos. O ciclo das políticas públicas envolvem 5 etapas: 1) Montagem da agenda: etapa em que surge o reconhecimento de um problema social que demanda uma solução; 2) Formulação: etapa da política pública, onde são levantadas hipóteses, possibilidades e há uma discussão com os vários atores que irão contribuir na implementação e na decisão; 3) Tomada de decisão: que ode ser tomada por um governante apenas ou por um grupo de pessoas; 4) Implantação da política pública que diz respeito a operacionalização, captação de recursos financeiros, materiais e humanos; 5) Avaliação de políticas públicas. Existem diferentes perspectivas teóricas sobre a implementação das políticas públicas, com destaques para os seguintes modelos: a) Modelo clássico da formulação e implementação; b) Modelo como processo linear; c) A implementação vista como um jogo. A implementação deve ser vista como uma etapa subsequente à formulação e como um processo autônomo onde decisões cruciais são tomadas e não apenas implementadas. Dentre as várias formas e aspectos de avaliação de políticas públicas temos três basilares: eficiência, efetividade e eficácia. Palavras-chave: Políticas Públicas; Agenda; Etapas
74
Bacharel em Direito, com especialização em Direito Público, Bacharel em Administração Pública e Mestre em Educação. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, no Curso de Direito, nas disciplinas: Filosofia Geral e Jurídica e Direito Internacional Público.
75 Bacharel em Direito, Especialização em Direito Público. Professor na Faculdade Presidente Antônio
Carlos, na Cidade de Teófilo Otoni, MG, nas disciplinas: Ciência Política e Legislação do Código de Defesa do Consumidor, no Curso de Direito.
76 Bacharel em Direito, Advogado, Bacharel em Filosofia, Bacharel em Licenciatura Plena em Filosofia e
Mestre em Filosofia na área de concentração em Ética. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, da Cidade de Teófilo Otoni, MG, no Curso de Direito, nas disciplinas: Filosofia Geral e Jurídica; Sociologia Jurídica; Direito Constitucional; Hermenêutica Jurídica. Curso de Administração: Direito Público e Privado, Legislação Tributária e Legislação Social e Curso de Sistema de Informações, disciplina: Direito, Ética e Propriedade Intelectual.
77 Bacharel em Serviço Social, Especialista em Gestão Social e Mestre em Gestão Integrada de
Territórios. Professor do curso de Direito na Faculdade Presidente Antônio Carlos, da cidade de Teófilo Otoni, MG.
64
REFERÊNCIAS BONETI, L. W. Políticas públicas por dentro. Ijuí: Unijuí, 2007. MARINHO, A.; FAÇANHA, L. O. Programas sociais: efetividade, eficiência e eficácia como dimensões operacionais da avaliação. Rio de Janeiro: Ipea. 2001. SILVA, P.L.B; MELO, M.A.B. O Processo de Implementação de políticas públicas no Brasil: Características e Determinantes da Avaliação de Programas e Projetos. Campinas: Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Núcleo de Estudos de Políticas Públicas – NEPP. Caderno nº 48. 2000.
65
Alex Soares de Barbuda1
, Carla de Almeida Gonçalves2
, Leonardo Ricardo
Araújo Alves3
, Thales da Silva Contão4
RESUMO
As classificações possuem mais um caráter didático do que científico. A doutrina não é unânime sobre a classificação das constituições, mas existem alguns critérios recorrentes. Quanto à forma, as constituições podem ser escritas ou não escritas. Apenas as constituições escritas caracterizam-se pela supremacia constitucional. Quanto ao conteúdo, dizem-se materiais aquelas que possuem apenas normas materialmente constitucionais; formais, aquelas que possuem normas de conteúdo não constitucional. Quanto à origem, constituições promulgadas possuem origem democrática e popular, já as constituições outorgadas decorrem do arbítrio do poder governante. Quanto ao modo de elaboração, as constituições históricas materializam-se ao longo do tempo, por meio de processo vagaroso de criação dos institutos constitucionais; as constituições dogmáticas são elaboradas a partir de determinados dogmas, normalmente na forma de um texto codificado. Quanto à estabilidade, constituições são constituições que sequer podem ser revogadas ou revistas; constituições fixas, não podem ser alteradas, mas podem ser emendadas; constituições rígidas admitem a modificação por meio de um processo legislativo mais dificultoso; constituição flexível pode ser alterada por meio de leis, ou seja, pelo processo legislativo ordinário; constituições semirrígidas, possuem partes rígidas e partes flexíveis, como a Constituição Política do Império do Brasil. Quanto à extensão, as constituições são sintéticas ou analíticas. Quanto à ontologia, constituições normativas efetivamente limitam o poder; constituições semânticas carecem de força normativa, servindo apenas como burla ideológica-simbólica; constituições nominais, pretendem limitar o poder, mas não o fazem de forma efetiva. _______________________
1 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestrando em Gestão Social,
Educação e Desenvolvimento Regional. Pós graduado em Direito Público e Direito do Trabalho.
Advogado.
2 Graduada em Direito. Pós Graduada em Direito Público. Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais
pela UMSA Universidade del Museu Social Argentino. Professora de Direito Administrativo.
3 Bacharel em direito pela Universidade do Estado da Bahia. Pós graduado em direito público pela
Universidade Cândido Mendes. Procurador federal. Professor universitário.
4 Graduado em Direito pela Fundação Educacional Nordeste Mineiro (FENORD). Pós-Graduado em
Docência no Ensino Superior na Faculdade São Gabriel da Palha (IESG). Pós-Graduado em Direito
Administrativo na Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missioneira (FETREMIS). Pós-
Graduando em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri (UFVJM). Professor na Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC).
66
Palavras-chave: Direito Constitucional; Teoria das constituições; Classificação das Constituições
REFERÊNCIAS
DINIZ, M. H. Compêndio de Introdução ao Estudo do Direito. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. MENDES, G; et al. Curso de Direito Constitucional. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
PIOVESAN, F; et al. Igualdade, diferença e direitos humanos. Rio de Janeiro, 2010.
STRECK, L; et al. Comentários à Constituição do Brasil. São Paulo: Saraiva/Almedina, 2013.
67
Marlus Trindade Costa
78 Bianca das Neves Medina Tavares
79, Sérgio Pereira de
Campos80
, Rodrigo Marques Colen81
RESUMO
O instituto da Colaboração Premiada na Nova Lei de Organização Criminosa (Lei 12.850/ 2013) teve vasta aplicação na Operação ―Lava Jato‖, questionou-se a sua compatibilidade com o direito ao silêncio, já que, sendo uma garantia fundamental conferida ao investigado ou acusado durante a persecução penal, existe certa discussão a respeito da constitucionalidade do §14º do art. 4 da Lei 12.850/2013 que dispõe acerca da necessidade do colaborador renunciar ao seu direito ao silêncio nos depoimentos que prestar. Para que a colaboração premiada produza os efeitos desejados não basta o mero depoimento do colaborador, o mesmo deve confessar a sua participação no delito e fornecer informações objetivamente eficazes para a descoberta de fatos que os órgãos incumbidos da persecução penal não tenham prévio conhecimento, permitindo, assim, a identificação dos demais co-autores e participes, a localização do produto do crime, e etc. Com pouco mais de dois anos após ser deflagrada, a força-tarefa da Operação Lava-Jato já soma 66 acordos de colaboração premiada, sendo 61 delações de pessoas físicas, 5 de leniência e 1 Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com pessoas jurídicas, um aumento de 37% nos últimos quatro meses. Nesse período, o número de condenações subiu de 93 para 106, contabilizando cerca de 1.150 anos de pena para os envolvidos nos crimes investigados. Em termos de investigação, nas 32 fases realizadas até o momento, foram executados 643 mandados de busca e apreensão, 175 de condução coercitiva e 171 prisões entre preventivas, temporárias e flagrantes. De acordo com o Ministério Público Federal a celebração destes acordos foi imprescindível para o desenvolvimento das investigações, pois, do contrário, o caso em si não conseguiria avançar e ficaria restrito apenas as propinas recebidas por Paulo Roberto Costa, algo que girava em torno de apenas R$ 100 milhões, valor este bem abaixo do montante de dinheiro realmente desviado da Petrobras. 78
Professor Universitário.. Possui graduação em Direito na FENORD- Fundação Educacional do Nordeste Mineiro (2004), pós-graduação em Direito Civil e Processual Civil Faculdade de direito do vale do Rio Doce (2005), pós-graduação em Ciências Criminais pela Universidade da Amazonia (2007) Doutorando em Ciências Juridicas e Sociais pela Universidad de Museo Social Argentino (2010).
79 Graduada em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2007), Pós-graduada em
Direito Privado pela Universidade Cândido Mendes (2009); Advogada; Professora do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Supervisora de Estágio no Núcleo de Prática Jurídica Dr. Raymundo Cândido da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
80 Graduado em Ciências Contábeis pelo Instituto Doctum de Educação e Tecnologia(2007), graduação
em Direito pelo Fundação Educacional Nordeste Mineiro(2001) e especialização em Docência Ensino Superior pela Universidade Presidente Antônio Carlos(2010). Orientador de Estágio da Universidade Presidente Antônio Carlos e professor titular da Universidade Presidente Antônio Carlos.
81 Professor Universitário. Graduado em Direito pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix
(2004), pós-graduado em Direito Processual pelo Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2005), pós-graduação em Ciências Criminais pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2008) e pós-graduação em Direito Médico e da Saúde pela Universidade Católica de Minas Gerais (2015). Doutorando em Ciências Juridicas e Sociais pela Universidad de Museo Social Argentino (2010).
68
Palavras-Chave: Lei 12.850/2013; Organização Criminosa; Operação Lava Jato REFERENCIAS JESUS, D. Estágio atual da "delação premiada" no Direito Penal brasileiro . NUCCI, G. S. Manual de Direito Penal: parte geral: parte especial. 3ª Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007, p. 716. Disponível em: < http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3902/Delacao-premiada-Breves-consideracoes. > Acesso em: 23 mar. 2016 RABESCHINI, A. G. Lei de Organização Criminosa – Lei nº 12.850/2013. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVII, n. 131, dez 2014. Disponível em: < http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=15603 >. Acesso em: 22 mar. 2016.
69
Marlus Trindade Costa
82, Bianca Das Neves Medina Tavares
83, Sérgio Pereira De
Campos84
, Rodrigo Marques Colen85
RESUMO
Existe certa divergência com relação a colaboração serem ou não expressões sinônimas. O entendimento que prevalece é aquele defendido por Renato Brasileiro de Lima e Luiz Flávio Gomes no sentido de que não são expressões sinônimas, pois a colaboração premiada seria dotada de maior abrangência e funcionaria como gênero do qual a delação premiada é espécie. Nesse sentido, Vladimir Aras aponta a existência de quatro subespécies de colaboração premiada: a) Delação premiada (chamamento de corréu), b) Colaboração para libertação; c) Colaboração para localização e recuperação de ativos; d) Colaboração preventiva. Etimologicamente, delação advém do latim delatione, e significa a ação de delatar, denunciar, revelar etc. No entanto, a palavra delação, de modo isolado, pode ter dois significados nas ciências penais, no primeiro, delação, na sua acepção de denúncia, deve ser entendida no sentido de delatio criminis, neste sentido, o delator seria uma pessoa, via de regra, sem relação alguma com o fato criminoso. No segundo, o sentido de revelar, se poderia entender a delação como sendo a conduta do participante que efetua ‗a admissão da própria responsabilidade por um ou mais delitos. É nesse segundo sentido que se encontra a figura dos colaboradores. Como defensor desta corrente, podemos destacar Guilherme Nucci ao afirmar que apesar da Lei 12.850/2013 fazer menção expressa ao termo colaboração premiada, na verdade, seria uma delação premiada, já que não se destina a qualquer tipo de cooperação do agente, mas sim aquela em que este denunciaria os seus comparsas a fim de que fossem obtidas informações desconhecidas quanto a autoria e materialidade da infração penal. Percebe-se, que para os juristas mencionados o imputado, no curso da persecução penal, pode ter duas atitudes distintas, quais sejam, assumir a culpa sem incriminar terceiros, fornecendo apenas informações acerca da localização do produto do crime,
82
Professor Universitário. Possui graduação em Direito na FENORD- Fundação Educacional do Nordeste Mineiro (2004), pós-graduação em Direito Civil e Processual Civil Faculdade de direito do vale do Rio Doce (2005), pós-graduação em Ciências Criminais pela Universidade da Amazonia (2007) Doutorando em Ciências Juridicas e Sociais pela Universidad de Museo Social Argentino (2010).
83 Graduada em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2007), Pós-graduada em
Direito Privado pela Universidade Cândido Mendes (2009); Advogada; Professora do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Supervisora de Estágio no Núcleo de Prática Jurídica Dr. Raymundo Cândido da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
84 Graduado em Ciências Contábeis pelo Instituto Doctum de Educação e Tecnologia(2007), graduação
em Direito pelo Fundação Educacional Nordeste Mineiro(2001) e especialização em Docência Ensino Superior pela Universidade Presidente Antônio Carlos(2010). Orientador de Estágio da Universidade Presidente Antônio Carlos e professor titular da Universidade Presidente Antônio Carlos.
85 Professor Universitário. Delegado da Polícia Civil de Minas Gerais. Possui graduação em Direito pelo
Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (2004), pós-graduação em Direito Processual pelo Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2005), pós-graduação em Ciências Criminais pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2008) e pós-graduação em Direito Médico e da Saúde pela Universidade Católica de Minas Gerais (2015). Doutorando em Ciências Juridicas e Sociais pela Universidad de Museo Social Argentino (2010).
70
caso em que será considerado como mero colaborador, ou poderá também confessar a sua participação na infração penal e delatar seus comparsas, o que corresponde a hipótese de delação premiada. Destaca-se que somente seria possível falar-se em delação premiada quando o investigado/acusado confessasse a sua participação, pois, se negasse, imputando-a a terceiro, seu depoimento será considerado como mero testemunho. Apesar dos argumentos apresentados, o termo adotado é colaboração premiada, tendo em vista a opção da Lei 12.850/2013 por esta denominação. Palavras-Chave: Colaboração; Delação REFERENCIAS ARAS, V. Lavagem de dinheiro: prevenção e controle penal. Porto Alegre: Editora Verbo Jurídico, 2011. 427 p.
BITTAR, W. B. Delação Premiada: direito estrangeiro, doutrina e jurisprudência. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011, p. 4-5. GOMES, L. F. Corrupção política e delação premiada. Revista Síntese de Direito Penal e Processual Penal, ano VI, n.9, Porto Alegre, out.-nov./2005, p. 18. LIMA, R. B. Legislação Criminal Especial Comentada. Salvador: Juspodivm, 2014. p. 514. LIMA, R. B. Legislação Criminal Especial Comentada. Salvador: Juspodivm, 2014. P. 514-515.
NUCCI, G. S. Organização Criminosa. Editora Forense. 2. ed. 2015. p. 44.
71
Vanessa Aparecida Rezende86, Breno de Oliveira Pereira2, Erica Oliveira Santos3,
Marcos Cezar Magalhães Ganem4
RESUMO
O CNJ – Conselho Nacional de Justiça – é um órgão responsável pelo controle e transparência administrativa, financeira e processual do Poder Judiciário. A Emenda Constitucional nº 45/2004 foi quem trouxe em nossa Constituição Federal, a figura do Conselho Nacional de Justiça. Sua missão é contribuir para que a prestação jurisdicional seja realizada com moralidade e efetividade, em benefício do bem comum. Cabe ao CNJ a árdua tarefa de fiscalizar e gerenciar o Poder Judiciário, evidenciando, portanto, o elemento de percepção social referente ao desempenho operacional desse Poder. O surgimento do Conselho Nacional de Justiça, apesar de mostrar-se extremamente relevante para o processo democrático e para a sociedade como um todo, deu origem à contestações por boa parte dos magistrados. Diante de tal fato, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) questionou na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 4.638 uma resolução do CNJ em que buscava uniformizar os procedimentos administrativos contra juízes, sob a alegação de que se tratava de competência dos Tribunais estaduais. A argumentação da AMB estava centrada na tese de que o CNJ não teria competência para iniciar processos disciplinares e punir magistrados antes que os casos passassem pelos Tribunais e Corregedorias estaduais. O Supremo Tribunal Federal concluiu o julgamento sobre os poderes do Conselho, no qual os Ministros decidiram que o CNJ tem sim poder de investigar e punir os magistrados. Por fim, o Conselho Nacional de Justiça deve pautar suas ações à proteção dos direitos de solidariedade e fraternidade, tornando reais e efetivas as políticas públicas e a justiça social almejada por toda a sociedade brasileira. Daí, afirmar que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no exercício de suas atribuições deverá observar essa diretriz e todas as ações devem voltar-se para a realização da fraternidade, eis ai o seu mister constitucional: buscar soluções que garantam o acesso à justiça, torne a prestação jurisdicional efetiva,
86
Mestre em Teoria do Direito e do Estado pelo Centro Universitário Eurípides de Marília - UNIVEM. Especialista em Direito Notarial pela Universidade Gama Filho. Possui graduação em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS. Oficiala do Registro Civil das Pessoas Naturais com atribuição Notarial de Fronteira dos Vales/MG e professora no Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni/MG - FUPAC.
2 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito e Processo
do Trabalho. 3 Professora da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito
Processual. 4
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni – Mestre em Educação, Gestão Social e Desenvolvimento Regional pela Faculdade Vale do Cricaré – São Mateus, Estado do Espírito Santo, Especialista em Direito Público pela Universidade Gama Filho e em Direito Civil e |Processo Civil pela Faculdade Vale do Rio Doce – FADIVALE, Governador Valadares/MG. E-mail: marcosganemadvogados@uol.com.br e advogado.
72
pacifique socialmente, garanta a observação dos direitos fundamentais, elimine arbitrariedades entre outros, todas com o escopo de realizar o valor igualdade e proteger as minorias sociais desfavorecidas. Não obstante, o reconhecimento constitucional da fraternidade e sua inserção em Constituições de diversos ordenamentos, cabem aos operadores do sistema jurídico tornar real e efetivo esse valor, a fim de assegurar a responsabilidade de todos os participantes da comunidade. Considerando esse contexto, o Conselho Nacional de Justiça deve pautar suas ações à proteção dos direitos de solidariedade e fraternidade, tornando reais e efetivas as políticas públicas e a justiça social. Palavras-chave: Conselho Nacional de Justiça; Poder Judiciário; Fiscalizar REFERÊNCIAS BULOS, U. L. Curso de Direito Constitucional. 5. ed. Revista e atualizada de acordo com a Emenda Constitucional n. 64/2010. São Paulo: Saraiva, 2010. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 3. ed. Revista e atualizada. Curitiba: Positivo, 2004. LENZA, P. Curso de Direito Constitucional Esquematizado. 13. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2009. MACHADO, C. A. A. In: SOUZA, C. A. M; CAVALCANTI, T. N. (Coords.). Princípios humanistas constitucionais: reflexões sobre o humanismo do Século XXI. São Paulo: Letras Jurídicas, 2010. SADEK, M. T. Judiciário: mudanças e reformas. Estud. av. [online]. 2004, vol.18, n.51, p. 79-101. ISS: N0103-4014. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ea/v18n51/a05v1851.pdf >. Acesso em: 03 maio 2018.
73
Vinícius Sampaio da Costa
87, Emerson Barrack Cavalcanti
88,
Geraldo Guilherme Ribeiro de Carvalho89
, Hélio Vinícius Valeriano90
RESUMO
O presente resumo objetivo analisar a democracia na Grécia, baseada em pesquisa bibliográfica. Neste país surgiram inúmeras pequenas comunidades, todas elas animadas de fervoroso patriotismo. Para elas, o Estado não era uma abstração somente compreensível com o auxílio de um mapa, e sim uma realidade palpável. A cidade não era um produto da razão; era, isto sim, um povo, um conjunto de cidadãos, dotados de inabalável consciência social e de zelo pela tradição. O ateniense, em especial, via na participação da vida pública o supremo bem a ser almejado por um homem. Na Grécia, a democracia foi praticada na forma direta; era a chamada democracia clássica, na qual os membros de uma comunidade deliberam diretamente, sem intermediação de representantes, vez que as cidades eram de reduzidas dimensões e a população diminuta. O problema de definir a democracia tem aspecto duplo, exigindo tanto uma definição descritiva quanto uma prescritiva. Uma não pode existir se a outra e, ao mesmo tempo, uma não pode substituir a outra. Em relação às formas de Democracia tem-se a: A) Democracia Direta: a qual, na verdade é de impossível existência, pois existe participação direta do povo no exercício direto do poder. B) Democracia Representativa: pode ser feita por partidos políticos. C) Democracia Semi-Direta: com intervenção dos governados em algumas deliberações dos governantes, através do plebiscito, referendo, iniciativa popular, veto popular e recall. Concluí que existem três espécies de democracia são elas: direta ou clássica, representativa e semidireta. Cada uma delas buscou alcançar o ideal democrático. Palavras-chave: Regime político; Democracia; Espécies e Formas
87
Bacharel em Direito, com especialização em Direito Público, Bacharel em Administração Pública e Mestre em Educação. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, no Curso de Direito, nas disciplinas: Filosofia Geral e Jurídica e Direito Internacional Público.
88 Bacharel em Direito, Especialização em Direito Público. Professor na Faculdade Presidente Antônio
Carlos, na Cidade de Teófilo Otoni, MG, nas disciplinas: Ciência Política e Legislação do Código de Defesa do Consumidor, no Curso de Direito.
89 Bacharel em Direito, Advogado, Bacharel em Filosofia, Bacharel em Licenciatura Plena em Filosofia e
Mestre em Filosofia na área de concentração em Ética. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, da Cidade de Teófilo Otoni, MG, no Curso de Direito, nas disciplinas: Filosofia Geral e Jurídica; Sociologia Jurídica; Direito Constitucional; Hermenêutica Jurídica. Curso de Administração: Direito Público e Privado, Legislação Tributária e Legislação Social e Curso de Sistema de Informações, disciplina: Direito, Ética e Propriedade Intelectual.
90 Bacharel em Serviço Social, Especialista em Gestão Social e Mestre em Gestão Integrada de
Territórios. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, da cidade de Teófilo Otoni, MG, nas disciplinas: Ciência Política, Direitos Humanos, no Curso de Direito.
74
REFERÊNCIAS: BONAVIDES, P. Ciência política. 24. ed. rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2017. ROSENFIELD, D. L. O que é democracia. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 2003. SARTORI, G. A teoria da democracia revisitada. São Paulo: Ática, 1994. V. 2.
75
Carlos Eduardo Peruhype Magalhães
91, Alan Kardec Francisco Souza
92, Glauber
Ferraz Teixeira 93,
Marcio Schuber Ferreira Figueiredo 94
RESUMO
Trata o presente trabalho da acareação científica do fenômeno jurídico denominado constitucionalização do processo civil, notadamente, em atenção às inovações e evoluções advindas com o código de processo civil de 2015. O novo caderno de ritos representa e expressa o desenvolvimento de um raciocínio jurídico que já vem há algumas décadas sendo incrementado por meio da legislação e de julgados, no sentido de construir uma nova estrutura processual garantidora dos direitos e garantias fundamentais extra e intra autos. Nesta linha que se pretende a partir de um escorço histórico do processo, discorrer-se sobre a evolução no conceito e implementação dos princípios orientadores do processo. Em paralelo aponta-se a própria evolução do debate constitucional, seus reflexos nas demais esferas do direito e como se construiu a ideia de processo civil constitucionalizado. A pesquisa se desenvolve ainda no avanço processual, especialmente com a vigência do novo CPC, ao encontro de observar, implementar e concretizar os princípios do devido processo legal, contraditório, ampla defesa, razoável duração do processo, fundamentação das decisões judiciais, função social do processo, não surpresa das decisões, dentre outros. A conclusão inexorável da investigação é no sentido de perquirir os mecanismos e forma com que o novo compêndio processual supera antigos paradigmas para efetivação de um processo civil constitucional e não apenas garantidor, mas implementador de direitos e garantias constitucionalmente estabelecidos. Palavras-chave: Código de Processo Civil; CPC 2015; Processo Constitucionalizado; Direitos e Garantias Fundamentais REFERÊNCIAS DIDIER, F. Curso de Direito Processual Civil: introdução ao direito processual civil, parte geral e processo de conhecimento. 18. ed. Salvador: Ed. Jus Podivm, 2016. 91
Carlos Eduardo Peruhype Magalhães: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado, Especialista em Direito Municipal pela UNIFENAS em convênio com o JN&C IDM – Instituto de Direito Municipal. 92
Alan Kardec Francisco Souza: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado; Presidente da 28ª Subseção da OAB/MG. 93
Glauber Ferraz Teixeira: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Professor do Instituto Ensinar Brasil de Teófilo Otoni (Faculdades Doctum); Advogado; Especialista em Direito Empresarial pela FGV; Especialista em Direito Processual pela Unisul. 4 Marcio Schuber Ferreira Figueiredo: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni
(Unipac TO); Advogado; MsC. GIT – UNIVALE. Especialista em Educação e Gestão Ambiental – FAZU. Especialista em Docência do Ensino Superior – UNIPAC.
76
DONIZETTI, E. Novo código de processo civil comentado (Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015): análise comparativa entre o novo CPC e o CPC/73, São Paulo: Atlas, 2015. FERREIRA. F. G. B. C. Dos princípios processuais constitucionais implícitos decorrentes do devido processo legal. 2013. Disponível em: < http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14228 > Acessado em: 24 maio 2018.
77
Marcio Schuber Ferreira Figueiredo
95, Alan Kardec Francisco Souza
96, Carlos
Eduardo Peruhype Magalhães97
, Glauber Ferraz Teixeira98
RESUMO
Resíduos domésticos e hospitalares urbanos a exemplo dos plásticos podem ser substituídos por produtos não descartáveis ou dispensáveis pelo uso em primeira vez. Além de serem contaminantes diretos por carrearem vírus, fungos, bactérias e outros neste caminho ao descarte. O volume do lixo doméstico é enorme e o lixo hospitalar gerado somente das instituições públicas chegam a 256 (duzentos e cinquenta e seis) mil toneladas ao ano, sem contar as instituições privadas de saúde. Somente parte destes resíduos recebe algum tipo de tratamento ou destinação correta. Entretanto, parte que é descartada sem controle ou tratamento adequado pode concorrer para danos irreversíveis ao meio ambiente e consequentemente à saúde. Contaminação do solo, da água, poluição do ar e um agravante por ser foco e disseminação de epidemias pelas vias aéreas ou hídricas, mais diretamente aos trabalhadores da coleta e tratamento, como também a população em geral. A indústria está mais avançada no que diz respeito a reciclagem, tratamento, coleta ou descarte mais correto que aos domésticos e hospitalares. A indústria produz melhor o retorno de insumos após tratamento e ou reciclagem como forma de compensar os custos deste processo. Portanto, a esse exemplo a coleta de resíduos urbanos domésticos e hospitalares pode ser conduzida a uma metodologia similar a indústria e ainda gerar energia, novas peças ou serem descartados de maneira correta com a finalidade de produzir menor impacto no ambiente. Ao fornecedor e ao usuário cabem maiores esclarecimentos e consequente dever, além da inserção de projetos públicos e privados incentivados, ou, mesmo através de ONG‘s deste seguimento. O objetivo desta pesquisa é despertar e envolver os leitores nas possibilidades de uso, descarte, reciclagem, reuso e tratamento correto, e de uma maneira geral indicar a postura que caberá a cada figura deste universo ao se preocupar com seu papel ambientalmente correto. Para tal, poderá ser utilizada além da pesquisa bibliográfica a informação com dados dos segmentos públicos e privados a fim de poder sensibilizá-los e envolver numa campanha já tardia, mas necessária.
95
MsC. GIT – UNIVALE. Especialista em Educação e Gestão Ambiental – FAZU. Especialista em Docência do Ensino Superior – UNIPAC. Advogado. Professor Universitário.
96 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Presidente da 28ª Subseção da
OAB. 97
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; advogado, Especialista em Direito Municipal pela UNIFENAS em convênio com o JN&C IDM – Instituto de Direito Municipal.
98 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Professor do Instituto Ensinar
Brasil de Teófilo Otoni (Faculdades Doctum); Advogado; Especialista em Direito Empresarial pela FGV; Especialista em Direito Processual pela Unisul.
78
REFERÊNCIAS DIONYSIO, L. G. M. DIONYSIO, R. B. Lixo urbano: descarte e reciclagem de materiais. Disponível em: < http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/conteudos/SL_lixo_urbano.pdf > Acesso em: 10 maio 2018. MMA – Ministério do Meio Ambiente. Resíduos de Plástico, Papel, Papelão, Papel Metalizado, Vidro e Metal. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/informma/item/9411. > Acesso em: 13 maio 2018.
PRS – Portal de Resíduos Sólidos. Reciclagem de Plásticos. Disponível em: < https://portalresiduossolidos.com/reciclagem-de-plasticos-polimeros/ > Acesso em: 14 maio 2018.
79
Fábio Marinho dos Santos1, Jeferson Botelho Pereira2, Rodrigo Oliveira
Santos3, Vânio Soares Guimarães4
RESUMO
Os movimentos que cobram igualdade de gênero têm pressionado a opinião pública visando a descriminalização do aborto. Os casos de abortos legais no ordenamento jurídico brasileiro se restringem ao aborto terapêutico, ao aborto sentimental e ao aborto de anencéfalos. Em casos extremos de anomalias verificadas na gestação, alguns magistrados têm autorizado o aborto, quando exames demonstram incompatibilidade com a vida. Trata-se do aborto eugenésico, ainda criminalizado no Brasil. Há no Supremo Tribunal Federal (STF) a ação de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, discutindo a questão relativa à recepção, pela Constituição Federal de 1988, dos artigos 124 e 126 do Código Penal. A pretensão é que o STF exclua do âmbito de incidência dos dois artigos a interrupção da gestação induzida e voluntária realizada nas primeiras doze semanas, de modo a garantir às mulheres o direito de interromper a gestação, de acordo com a autonomia delas, sem necessidade de qualquer forma de permissão específica do Estado, bem como garantir aos profissionais de saúde o direito de realizar o procedimento. O STF, através da Primeira Turma, no julgamento do Habeas Corpus 124.306/RJ, firmou precedente no sentido de permitir o aborto no primeiro trimestre da gestação, quando houver a interrupção voluntária por decisão da mulher.
Palavras-chave: Aborto; Descriminalização
REFERÊNCIAS
ESTEFAM, A. Direito Penal, volume 2 – parte especial (arts. 121 a 183). 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
GONÇALVES, V. E. R. Direito Penal Esquematizado: parte especial. São Paulo: Saraiva, 2011.
____________________________
1 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Membro do Instituto Brasileiro
de Ciências Criminais. Mestre em Administração.
2 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Autor de obras jurídicas.
Delegado Geral da Polícia Civil de Minas Gerais
3 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
4 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
80
Geraldo Guilherme Ribeiro de Carvalho
99, Vinícius Sampaio da Costa
100, Hélio
Vinícius Valeriano101
, Emerson Barrack Cavalcanti102
RESUMO
O presente trabalho investigou a Filosofia do Direito, no pensamento filosófico de Hegel, o qual considera o Direito como o reino da liberdade realizada, oriundo do estudo bibliográfico e das aulas ministradas, em sala de aula, na Faculdade Presidente Antônio Carlos, de Teófilo Otoni. Lecionando acerca das determinações da liberdade – normas jurídicas objetivadas – o estudo buscou refletir ao mesmo tempo, o objeto da Filosofia do Direito possuindo aquilo que é concebido como a ideia de Justiça em Hegel e a sua trajetória histórica. O que é a ideia de Justiça em Hegel? É a própria ideia do Direito não se fazendo distinção entre Justiça e Direito Positivo conquistado historicamente. Em Hegel se busca o conceito de Justiça através da própria análise de uma racionalidade intrínseca do Direito Positivo; quando se fala sobre o Direito Positivo, evidentemente, é englobado tudo aquilo que é a manifestação do Direito e as formas jurídicas pelas quais o Direito pôde se manifestar enquanto produto do homem e da cultura humana no Ocidente. Portanto, não se trata apenas de encontrar, somente, o Direito Justo e o Direito Injusto; porque não se pode declarar ou definir o Direito como Justo ou Injusto, senão segundo o processo histórico – desde Antígona de Sófocles até a Revolução Francesa. Tal processo histórico, necessariamente, teve que ser vencido para se ter o que é chamado de Ideia do Direito. O Direito é História, e, na medida em que se busca temporalmente e racionalmente através do método dialético, pode-se expressar o Direito Justo ou a Justiça como o ponto de chegada da sua trajetória. O Direito como ideia em sua racionalidade na imanência histórica se desenvolveu e se mostrou pelo o que Hegel chamou de calvário da liberdade. O calvário da liberdade não é outra coisa senão o processo ocidental da manifestação da construção da liberdade e a consciência da liberdade, como ponto de chegada à Revolução Francesa. Palavras-Chave: Direito; Justiça; Liberdade e Método Dialético
REFERÊNCIAS
99
Bacharel em Direito, Advogado, Bacharel em Filosofia, Bacharel em Licenciatura Plena em Filosofia e Mestre em Filosofia na área de concentração em Ética. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, da Cidade de Teófilo Otoni, MG, no Curso de Direito, Administração e Sistema de Informações.
100 Bacharel em Direito, com especialização em Direito Público, Bacharel em Administração Pública e
Mestre em Educação. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, no Curso de Direito, nas disciplinas: Filosofia Geral e Jurídica e Direito Internacional Público.
101 Bacharel em Serviço Social, Especialista em Gestão Social e Mestre em Gestão Integrada de
Territórios. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, da cidade de Teófilo Otoni, MG, nas disciplinas: Ciência Política, Direitos Humanos, no Curso de Direito.
102 Bacharel em Direito, Especialização em Direito Público. Professor na Faculdade Presidente Antônio
Carlos, na Cidade de Teófilo Otoni, MG.
81
HEGEL, G.W.F. Fenomenologia do Espírito. Tradução de Paulo Meneses; et al. Petrópolis: Vozes, 2002. HEGEL, G.W.F. Princípio da Filosofia do Direito. Tradução de Orlando Vitorino. São Paulo: Martins Fontes, 1997. SALGADO, J. C. A Ideia de Justiça em Hegel. São Paulo: Loyola, 1996.
82
Glauber Ferraz Teixeira
103,Alan Kardec Francisco Souza
104, Carlos Eduardo
Peruhype Magalhães105,
Marcio Schuber Ferreira Figueiredo106
RESUMO
Este trabalho busca verificar, sob a ótica do Pacto Social a compatibilidade da Teoria do Direito Penal do Inimigo, como produto da Sociedade de Risco, e o Estado Democrático de Direito, onde o funcionalismo sistêmico de Gunther Jakobs é apresentado, em especial pela mídia, como meio hábil à redução da criminalidade, pois, baseado na prevenção geral, pugna pela neutralização daqueles que representam um perigo à sociedade, pela resignação em permanecer no estado de natureza e, por tal razão, são etiquetados como inimigos da ordem jurídica e despojados da condição de pessoa, bem como dos direitos e garantias fundamentais inerentes a esta condição. Neste viés, é construído, com base na evolução e princípios do Estado Democrático de Direito, um paralelo com o pensamento jakobesiano para, avistando os fins do Direito penal, analisar a distinção entre os indivíduos apregoada pela tese em análise. Explanado o fundamento filosófico da doutrina, sua proposta e características, compara-se ainda com a Terceira Velocidade do Direito Penal aludida por Silva Sanchéz. Elabora-se, então, durante a construção do trabalho, uma dialética entre o raciocínio relativo ao Estado Democrático de Direito e a natureza democrática-contratual do ius puniendi, com a tese ora ventilada, de modo que, por meio do método hipotético-dedutivo baseado em uma investigação analítica da dogmática jurídica, operacionalizada por técnicas da pesquisa bibliográfica, edifica-se uma síntese que, embora não objetive esgotar o tema, vai em direção à incoerência da proposta do Direito Penal do Inimigo não só ao Estado Democrático de Direito, mas à própria ciência jurídica ao postular um ―não-direito‖ incidente sobre ―não-cidadãos‖. Palavras-chave: Direito penal do inimigo; Sociedade de Risco; Pacto Social; Estado Democrático de Direito 103
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Professor do Instituto Ensinar Brasil de Teófilo Otoni (Faculdades Doctum); Advogado; Especialista em Direito Empresarial pela FGV; Especialista em Direito Processual pela Unisul. 104
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado; Presidente da 28ª Subseção da OAB/MG. 105
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado, Especialista em Direito Municipal pela UNIFENAS em convênio com o JN&C IDM – Instituto de Direito Municipal. 105
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado; MsC. GIT – UNIVALE. Especialista em Educação e Gestão Ambiental – FAZU. Especialista em Docência do Ensino Superior – UNIPAC.
83
REFERÊNCIAS CALLEGARI, A. L; DUTRA, F. A. Direito penal do inimigo e direitos fundamentais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. FERRARI, E. R. Medidas de segurança e direito penal no Estado democrático de direito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. GOMES, L. F. Muñoz Conde e o Direito Penal do Inimigo. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/7399/munoz-conde-e-o-direito-penal-do-inimigo >. Acesso em: 27 maio 2018.
84
Fábio Marinho dos Santos107
, Jeferson Botelho Pereira108
, Rodrigo Oliveira
Santos109
, Vânio Soares Guimarães110
RESUMO
Com o presente trabalho, visa-se apresentar os pontos dissonantes entre o neoconstitucionalismo e o garantismo penal, teoria da lavra do jurista Luigi Ferrajoli e a impossibilidade de sincretismo entre estas duas teses, dado o caráter axiológico diferenciado que apresentam. Partindo-se do conceito de neoconstitucionalismo, entendido como um novo olhar sobre os preceitos constitucionais, nos quais se inserem, os penais e processuais penais, que muitas vezes se debruçam para a análise de outros elementos que orbitam no entorno do fato típico como: a conduta da vítima, o risco criado, o dolo, entre outros, todos sob a égide da carta magna, serão apresentados temas como a aplicação da ponderação, da derrotabilidade ou proporcionalidade das penas e condutas em concreto, e, como estes elementos se opõe a teoria dos princípios e a um Poder Judiciário e Ministério Público ativos, elementos estes visualizados nos mais paradigmáticos julgamentos criminais na cena brasileira, que são parte inerente desta nova tendência jurídica. Em que pese o fato de que os princípios constitucionais possuam uma carga hermenêutica aberta, estes não podem ser afastados da esfera criminal; na verdade devem ser base para as decisões e fundamento para todas as práticas realizadas sob esta seara do direito. Através de uma revisão bibliográfica, referendada por juristas e jusfilósofos, conclui-se pela impossibilidade do fusão destas duas teorias aplicadas, chegando-se a mais adequada das conclusões, que é a do distanciamento doutrinário e da diferenciação técnica vivenciada no atual cenário judicial. Entretanto, é importante trazer o campo do dever-ser (teoria neoconstitucionalista), que se encontra materializado nas normas constitucionais, para o campo pragmático do ser, inserto nas disposições apresentadas pelo garantismo penal para assim, elevar a interpretação jurídica à uma mais bem equilibrada análise das condutas reprováveis, atribuindo ao indivíduo culpado a justa medida, sem no entanto, dispensar ou diminuir as garantias constitucionais, fundantes em um Estado Democrático de Direito. Palavras-chave: Garantismo penal; Hermenêutica jurídica; Neoconstitucionalismo; Pena justa; Criminologia REFERÊNCIAS:
107
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Mestre em Administração. 108
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Autor de obras jurídicas. Delegado Geral da Polícia Civil de Minas Gerais 109
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 110
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
85
BARROSO, L. R. Curso de Direito Constitucional Contemporâneo/os conceitos fundamentais e a construção de um novo modelo, 2. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010. JARDIM, A. S. Direito Processual Penal. Rio de Janeiro: Editora Forense, 1999. LIMA, R. B. Código de Processo Penal Comentado. Salvador: Juspodivm, 2016. MESSA, A. F. Curso de Direito Processual Penal, 2. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2014. MISAKA, M. Y. Sentença Criminal. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2014 MOREIRA, E. R. Direito Constitucional atual. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier, 2012. NUCCI, G. S. Código de Processo Penal Comentado. 13. ed. rev. e ampl., Rio de Janeiro: Editora Forense, 2014. OLIVEIRA, E. P. Curso de Processo Penal, 10. Ed Rio de Janeiro: Lumen Juris,2008. SARMENTO, D. A constitucionalização do direito. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007. TÁVORA, N. Curso de Direito Processual Penal. 13. ed. rev. e atual. Salvador: Juspodivm, 2018. TOURINHO FILHO, F. C. Manual de Processo Penal. 13. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010.
86
Alex Soares de Barbuda1, Carla de Almeida Gonçalves2, Leonardo Alves da
Silva3, Thales da Silva Contão4
RESUMO
O Estudo de Impacto Ambiental é um dos mais importantes instrumentos
de proteção do meio ambiente, consagrando, especialmente o princípio da
prevenção, no qual através de uma equipe multidisciplinar, constituída por
diversos profissionais das mais diferentes áreas, avalia-se os impactos
ambientais positivos e negativos de determinado empreendimento
pretendido, podendo ainda os trabalhos serem fiscalizados pela população
envolvida, por meio de Audiência Pública. Do mesmo modo, sabe-se que
Educação Ambiental, prevista no art. 225, §1º, VI da Constituição Federal,
Lei 6.938/81 (PNMA) em seu art. 2º, inc. X , e, especialmente a Lei 9.795
de 27 de abril de 1999 que estabeleceu a Política Nacional de Educação
Ambiental, é um importante instrumento para esclarecer e envolver a
comunidade no processo de responsabilidade ambiental, com a finalidade
de desenvolver a percepção da necessidade de defender e proteger o
meio ambiente. Nesse diapasão busca-se analisar a importância da
Educação Ambiental para aplicação das políticas públicas de preservação
do meio ambiente, enfocando especialmente o instrumento do Estudo de
Impacto Ambiental, instituto de grande relevância para efetivação do
princípio da preservação e desenvolvimento sustentável, possibilitando o
envolvimento da comunidade, através da Audiência Pública, desde que
esta última esteja dotada do senso participativo e solidário; compreensão
que somente será atingida com a disponibilização da informação
1 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestrando em Gestão Social,
Educação e Desenvolvimento Regional. Pós graduado em Direito Público e Direito do Trabalho.
Advogado.
2 Graduada em Direito. Pós Graduada em Direito Público. Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais
pela UMSA Universidade del Museu Social Argentino. Professora de Direito Administrativo.
3 Bacharel em direito pela Universidade do Estado da Bahia. Pós graduado em direito público pela
Universidade Cândido Mendes. Procurador federal. Professor universitário.
4Graduado em Direito pela Fundação Educacional Nordeste Mineiro (FENORD). Pós-Graduado em
Docência no Ensino Superior na Faculdade São Gabriel da Palha (IESG). Pós-Graduado em Direito
Administrativo na Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missioneira (FETREMIS). Pós-
Graduando em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri (UFVJM). Professor na Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC)
87
necessária, através da expansão do conhecimento e educação ambiental.
Para realização desse estudo, foi utilizado consulta a teses e dissertações
produzidas sobre o tema, livros e periódicos especializados no assunto,
notícias da mídia em geral, Leis e Decretos, Portarias e Deliberações
Normativas, etc. Portanto, a elaboração do presente trabalho, torna-se
fundamental para destacar a importância da Educação Ambiental para
eficácia das Politicas Públicas, seus instrumentos e princípios, objetivando
o bem-estar e a qualidade de vida da comunidade, nos moldes
preconizados na nossa Constituição Federal
Palavras-chave: Educação Ambiental; Estudo de Impacto Ambiental; Reunião Pública
REFERÊNCIAS
BRASIL, Lei 6.938/81: Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá
outras providências" - Data da legislação: 31/08/1981 - disponível em: <
http://www.planalto.gov.br > Acesso em: 18 maio 2016
______. Lei 9.795 de 27 de abril de 1999, dispõe sobre a educação
ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá
outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br >
Acesso em: 18 maio 2016
______. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de
1988. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituição.htm >
FIORILLO, C. A. P. Curso de direito ambiental brasileiro. 14. ed. Ver.
Atual. E ampl. São Paulo: Saraiva, 2013.
LOUREIRO, F. B; TORRES, J. R. Educação Ambiental. Dialogando com
Paulo Freire. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2014.
RODRIGUES, M. A.. Direito Ambiental Esquematizado- Coordenação
Pedro Lenza. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
88
Ana Lúcia Tomich Ottoni
111, Paula Corrêa Rodrigues
112, Cristiane Figueiredo
Xavier113
, Luana Pacheco Guimarães114
, Fernanda da Silva Freitas115
RESUMO
A paternidade socioafetiva é o vínculo que se estabelece em virtude do reconhecimento social e afetivo de uma relação entre um homem e uma criança como se fossem pai e filho, embora não exista vínculo de sangue ou de adoção O presente trabalho objetiva analisar a possibilidade de reconhecimento e os efeitos jurídicos da paternidade socioafetiva quanto ao direito sucessório, tendo em vista a falta de norma específica para regulamentar tal relação. Por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental, com análise da legislação em vigor e da jurisprudência atual, buscar-se-á esclarecer as grandes modificações ocorridas através do tempo no ordenamento jurídico brasileiro acerca dos direitos fundamentais, demonstrando-se que a falta de norma específica não impede a concessão de direitos oriundos destas relações familiares de afeto, cujo reconhecimento encontra respaldo na Constituição Federal de 1988, fundamentando-se no Princípio da Dignidade da pessoa humana e no Direito de Igualdade entre os filhos, tendo em vista, ainda, os Princípios da Afetividade e do Melhor Interesse do menor, que devem ser considerados no caso concreto. Neste contexto, torna-se possível o reconhecimento do direito sucessório nas relações familiares socioafetivas, que, na atualidade, tendem a ser equiparadas àquelas formadas por vínculos biológicos ou jurídicos, tendo em vista que o amor, a cumplicidade, o carinho e o afeto são a verdadeira base para se provar a paternidade de fato. Palavras-chave: Direito; Sucessão; Paternidade; Socioafetividade; Igualdade REFERÊNCIAS: DIAS, M. B. Manual de direito das famílias. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.
111
Mestre em Tecnologia, ambiente e sociedade pela UFVJM, Professora e Coordenadora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
112 Pós-graduada em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni. Professora universitária e Coordenadora Adjunta do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
113 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelas Faculdades Doctum de Teófilo Otoni. Professora
do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni. 114
Pós-graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera de São Paulo nas áreas de Direito Constitucional, Administrativo, Tributário e Previdenciário. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
115 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Cândido Mendes/RJ e em Direito
Público pela Faculdade Anhanguera UNIDERP/SP. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni.
89
DINIZ, M. H. Curso de direito civil brasileiro. 17. ed. atual. de acordo com o novo Código Civil (Lei n.º 10.406, de 10-1-2002). v. 5: direito de família. São Paulo: Saraiva, 2002. FACHIN, L. E. Comentários ao novo código civil. v. XVIII: do direito de família, do direito pessoal, das relações de parentesco. Rio de Janeiro: Forense, 2004. FARIAS, C. C; ROSENVALD, N. Curso de direito civil: famílias. 4. ed. v. 6. Salvador: Juspodvum, 2012. FEREEIRA, L. P. Curso de direito constitucional. v.I. 3.ed., São Paulo: Saraiva, 1974. LOBO, P. Direito civil: famílias. São Paulo: Saraiva, 2008. MADALENO, R. Curso de direito de família. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008. MADALENO, R. Filhos do coração. In: Revista Brasileira de direito de família, n. 23. OLIVEIRA, J. S. Fundamentos Constitucionais do Direito de Família. Rio de Janeiro: Revista dos Tribunais, 2002. PEREIRA, C. M. S. Instituições de direito civil: direito de família. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006. RODRIGUES, S. Direito civil. v.6. São Paulo: Saraiva. SILVA, J. A. Curso de direito constitucional positivo. 15. ed., São Paulo: Malheiros, 1998. TARTUCE, F; SIMÃO, J. F. Direito civil: direito de família. 7. ed. v. 5. Rio de Janeiro: Forense, 2012. VENOSA, S. S. Direito civil: direito de família. 12. ed. v. 6. São Paulo: Atlas, 2012. WELTER, P. B.. Filiação biológica e socioafetiva: igualdade. Revista Brasileira de Direito de Família, Porto Alegre, v. 4, n. 14, jul./set. 2002.
90
Alex Soares de Barbuda1, Carla de Almeida Gonçalves2, Leonardo Ricardo
Araújo Alves3, Thales da Silva Contão4
RESUMO
José Afonso da Silva aponta como elementos da constituição: a) elementos orgânicos: regulam a estrutura do estado e os seus poderes e órgãos, a exemplo das normas constitucionais sobre os Poderes da República; b) elementos limitativos: limitam a atuação estatal, normalmente reconhecendo amplo rol de direitos e garantias fundamentais; c) elementos sócio-ideológicos: são as normas da constituição que revelam o caráter de compromisso das constituições modernas entre o Estado Individualista e o Estado Social, ou ainda um caráter misto ou híbrido; d) elementos de estabilização constitucional: são consagrados nas normas constitucionais destinadas a solucionar conflitos ou defender o Estado e as instituições democráticas em situações de crise. São exemplos as regras da constituição sobre intervenção federal e controle de constitucionalidade; e) elementos formais de aplicabilidade: estão moldados nas normas constitucionais que trazem regras de interpretação ou aplicação da Constituição, como o preâmbulo e as disposições transitórias. Palavras-chave: Direito Constitucional; Teoria da constituição; Elementos da Constituição
1 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestrando em Gestão Social,
Educação e Desenvolvimento Regional. Pós graduado em Direito Público e Direito do Trabalho.
Advogado.
2 Graduada em Direito. Pós Graduada em Direito Público. Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais
pela UMSA Universidade del Museu Social Argentino. Professora de Direito Administrativo.
3 Bacharel em direito pela Universidade do Estado da Bahia. Pós graduado em direito público pela
Universidade Cândido Mendes. Procurador federal. Professor universitário.
4 Graduado em Direito pela Fundação Educacional Nordeste Mineiro (FENORD). Pós-Graduado em
Docência no Ensino Superior na Faculdade São Gabriel da Palha (IESG). Pós-Graduado em Direito
Administrativo na Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missioneira (FETREMIS). Pós-
Graduando em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri (UFVJM). Professor na Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC).
91
REFERÊNCIAS
DINIZ, M. H. Compêndio de Introdução ao Estudo do Direito. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
MENDES, G; et al. Curso de Direito Constitucional. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. PIOVESAN, F; et al. Igualdade, diferença e direitos humanos. Rio de Janeiro, 2010. STRECK, L; et al. Comentários à Constituição do Brasil. São Paulo: Saraiva/Almedina, 2013.
92
Marcio Schuber Ferreira Figueiredo
116, Alan Kardec Francisco Souza
117, Carlos
Eduardo Peruhype Magalhães118
, Glauber Ferraz Teixeira119
RESUMO
Fontes inesgotáveis de energia que podem ser obtidas através de mecanismos tecnológicos que as convertem a partir da natureza, do sol, vento, calor da terra, movimento das marés, biocombustíveis entre outros podem ofertar alternativa ou substituição viável pelos combustíveis fósseis que são danosos ao meio ambiente, principalmente pela emissão de gases e excreção dos seus resíduos. Painéis solares térmicos ou fotovoltaicos com a finalidade de aquecimento ou geração da energia, Turbinas eólicas ou aero geradores produzem energia elétrica, Usinas hídricas ou hidroelétricas por barragens dos rios ou das marés e ondas também convertem suas forças em energia elétrica. Geotérmicas que conseguem retirar o calor da terra para gerar aquecimento ou produção de energia. Biodiesel de alguns vegetais e suas sementes, etanol extraído da cana de açúcar, mandioca ou outros são alternativas e substituição viável em relação aos derivados do petróleo. Instalação de painéis solares sobre as residências ou edifícios comerciais e instalações industriais com finalidade de aquecimento ou geração de energia, técnicas arquitetônicas para iluminação e ventilação natural, sombreamento ou outras possíveis estratégias de design para consecução de mecanismos de aprimorar a redução do consumo e que os tornam mais eficientes. Os incentivos tributários governamentais e a conscientização da possível escassez dos recursos fósseis, bem como a redução de emissões de gases nocivos e excreção de resíduos para a atmosfera obedecendo aos tratados internacionais ambientais também são motivos mais que suficientes para uma postura em favor da proteção ou recuperação do ambiente. Uma legislação tão ampla e considerada moderna com devida obrigatoriedade e aplicação eficiente podem efetivar todos os mecanismos acima citados e que em uma revisão bibliográfica resultam numa pesquisa sugestiva para realizar num cenário sócio, econômico e político mais uma ampla discussão e ofertar modo e atitudes corretamente ambientais. Palavras-Chave: Combustível fóssil; Energias Renováveis; Incentivos Tributários Ecológicos; Arquitetura Ambiental
116
Mestre. GIT – UNIVALE. Especialista em Educação e Gestão Ambiental – FAZU. Especialista em Docência do Ensino Superior – UNIPAC. Advogado. Professor Universitário.
117 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (UNIPACTO); Presidente da 28ª
Subseção da OAB. 118
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); advogado, Especialista em Direito Municipal pela UNIFENAS em convênio com o JN&C IDM – Instituto de Direito Municipal.
119 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Professor do Instituto
Ensinar Brasil de Teófilo Otoni (Faculdades Doctum); Advogado; Especialista em Direito Empresarial pela FGV; Especialista em Direito Processual pela Unisul.
93
REFERÊNCIAS MARQUES, S. Energias Fósseis versus Energias Renováveis: proposta de intervenção de Educação Ambiental no 1º Ciclo do Ensino Básico. Mestrado em Estudos da Criança Promoção da Saúde e do Meio Ambiente. Disponível em: < https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/7275/2/tese%2520final.pdf > Acesso em 26 maio 2018. PENA, R. F. A. "Fontes renováveis de energia"; Disponível em: < https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fontes-renovaveis-energia.htm >. Acesso em: 26 maio 2018.
94
Fábio Marinho dos Santos
120, Jeferson Botelho Pereira
121, Rodrigo Oliveira
Santos122
, Vânio Soares Guimarães123
RESUMO
Em maio de 2017, o país teve estremecidas as suas bases institucionais com a notícia de que o Presidente Michel Temer estaria incentivando os proprietários da JBS, os senhores Joesley e Wesley Batista, a comprarem o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Tal fato, causaria ainda maior estarrecimento à comunidade jurídica, pois reacenderia acalorados debates jurídicos acerca do chamado flagrante armado e suas implicações. Passando-se a observar, porém, o meio pelo qual a prova foi obtida, ou seja, gravação ambiental, espécie do gênero interceptação ambiental, produzida na residência oficial do chefe do executivo, o Palácio do Jaburu, suscitam-se diversas teorias acerca da (i)legalidade da prova formulada. O trabalho em apreço visa discutir a aplicação, ou não, da lei 12.850/2013, diploma legal que dispõe sobre a investigação criminal, sobre os meios de obtenção de provas entre outros temas, ao caso alhures referido. Durante seu desenvolvimento serão suscitados os aspectos intrínsecos da interceptação ambiental lato sensu desde a sistemática em sua realização até a atuação do judiciário em sua avaliação axiológica. Serão formuladas questões atinentes à natureza jurídica da residência oficial do Presidente da República: se, prioritariamente, trata-se de domicílio, protegido pela intimidade e privacidade, ou se o Palácio do Jaburu, enquanto ambiente aberto aos encontros oficiais do chefe do executivo, trata-se de local público, onde as garantias constitucionais referidas poderão ser mitigadas. Em seguida, serão apresentadas as premissas formuladas por grandes doutrinadores contemporâneos sobre a matéria, realizada por meio de revisão bibliográfica, com o fito de referendar a licitude das provas obtidas na delação premiada pactuada entre a Procuradoria Geral da República e os diretores dos grupos JBS e J&F. Em se tratando de relações institucionais e de poder tão vastas como as visualizadas no caso em comento, é mister que se mantenha em riste as normas garantidoras da Constituição Federal de 1988, que busca em seus propósitos, a formação de ―uma sociedade justa, fraterna e sem preconceitos‖. Neste sentido, a corrupção não poderá ser tolerada, sendo que o garantismo penal, deve ser interpretado em conformidade com a norma constitucional e com a ordem vigente, de forma que a impunidade possa ser combatida. A atuação judicial no processo penal
120
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Mestre em Administração. 121
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Autor de obras jurídicas. Delegado Geral da Polícia Civil de Minas Gerais 122
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 123
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
95
deverá ser pautada em provas produzidas mediante meios lícitos, garantidos os princípios norteadores de sua formação. Palavras-chave: Garantismo; Interceptação ambiental; Hermenêutica constitucional; Combate corrupção; Prova penal; Residência oficial; Prova (i)lícita REFERÊNCIAS AVENA, N. C. P. Processo Penal. 9. ed. rev. e atual., Rio de Janeiro: Editora Forense; São Paulo: Editora Método, 2017. AVILA, T. A. P. Direito Processual Penal – Edição Atualizada, Brasília: Ed. Vestcon, 2009. BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, 05 de outubro de 1988, Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaoco mpilado.htm. > Acesso em: 18 maio 2018. LARENZ, K. Metodologia da Ciência do Direito, 3. ed. tradução de José Lamego, Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1997. LIMA, R. B. Código de Processo Penal Comentado. Salvador: Juspodivm, 2016. OLIVEIRA, E. P. Curso de Processo Penal, 10. ed., Editora Lumen Juris, Rio de Janeiro, 2008. SILVA, E. A. Crime Organizado: procedimento probatório/Eduardo Araújo da Silva, São Paulo: Editora Atlas, 2015. TÁVORA, N. Curso de Direito Processual Penal, 13. ed. – Salvador: Ed. Juspodivm, 2018. TOURINHO FILHO, F. C. Manual de Processo Penal. 13. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010. Gravação de conversa entre Joesley e Temer foi destaque em maio. Disponível em: < https://www.conjur.com.br/dl/inq-4483-fachin.pdf > Acesso em: 15 maio 2018.
96
Breno de Oliveira Pereira
124, Erica Oliveira Santos
125, Marcos Cézar Magalhães
Ganem126
, Vanessa Aparecida Resende4
RESUMO
A doutrina e a legislação vigente conceituam o bem de família, como o imóvel empregado para residência do grupo familiar, sendo este formado pelo casamento, união estável, entidade monoparental ou entidade familiar de origem diversa, havendo proteções específicas no Código Civil, bem como em outras legislações infraconstitucionais. A impenhorabilidade é um direito fundamental do instituto do bem de família, sendo este bem, protegido contra constrições advindas de processos de execução de dívidas. Este trabalho visa responder ao importante questionamento acerca da possibilidade de penhora do bem familiar que está encravado em bem comercial, ou seja, em confronto com o conceito anteriormente debatido, temos a existência de um imóvel de natureza mista. Para resposta do questionamento levantado, será feita uma análise da legislação vigente, bem como de doutrina especializada e jurisprudência atualizada acerca do tema proposto. A Lei 8.009/90 instituiu a impenhorabilidade do bem familiar com arrimo à proteção da família, preceituando de forma expressa o direito citado, importante ressaltar que o dispositivo legal faz referência ao imóvel que tem seu destino voltado a moradia do grupo familiar. Nesta análise preliminar, temos que somente será considerado imóvel impenhorável, aquele que tem como moradores pessoas pertencentes a entidade familiar. A impenhorabilidade do imóvel de família passa a ser questionada, quando fica caracterizada a sua dupla finalidade, ou seja, de habitação e comercial. A doutrina determina que devem ser analisados dois importantes pontos: I – Os executados devem ser proprietários do bem a ser objeto de penhora e II – O bem deve ser utilizado como moradia. Neste diapasão, quando há ocorrência existência de imóvel com dupla finalidade, ou seja, de funcionamento com fins comercias e ainda há a presença dos requisitos acima enumerados (de moradia pertencente ao grupo familiar), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, seguindo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça de Minas Gerais tem optado por garantir a
1 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito e Processo
do Trabalho 2
Professora da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito Processual 3 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni – Mestre em Educação, Gestão
Social e Desenvolvimento Regional pela Faculdade Vale do Cricaré – São Mateus, Estado do Espírito Santo, Especialista em Direito Público pela Universidade Gama Filho e em Direito Civil e |Processo Civil pela Faculdade Vale do Rio Doce – FADIVALE, Governador Valadares/MG.
4 Mestre em Teoria do Direito e do Estado pelo Centro Universitário Eurípides de Marília - UNIVEM.
Especialista em Direito Notarial pela Universidade Gama Filho. Possui graduação em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS. Oficiala do Registro Civil das Pessoas Naturais com atribuição Notarial de Fronteira dos Vales/MG e professora no Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni/MG - FUPAC.
97
impenhorabilidade do bem, quando fica caracterizada a sua indivisibilidade, ou seja, quando a penhora da parte comercial causar ao bem residencial a sua descaracterização ou inutilização. Pelo exposto, com a análise da jurisprudência majoritária citada e da legislação pertinente, é possível a defesa de impenhorabilidade do bem de família encravado no bem comercial, fazendo a ressalva, que a indivisibilidade resta caracterizada quando há descaracterização ou inutilização do bem de família. Palavras-chave: Bem de Família; Impenhorabilidade; Encravado; Bem Comercial REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p. ______. Lei nº 8.009/90, de 29 de março de 1990. Dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família. Nelson Carneiro, Presidente do Senado, Brasília/DF. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8009.htm >. Acesso em: 20 maio 2018. ______. Lei nº 13.105, 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Dilma Rousseff, Brasília/DF, Presidência da República. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm > Acesso em: 09 maio 2018. ______. Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Agravo de Instrumento de nº 1.0325.06.001775-4/001. Relator: Des.(a) Hilda Teixeira da Costa. Belo Horizonte, 23 de maio de 2015. Disponível em: < http://www.tjmg.jus.br > Acesso em: 20 maio 2018. JUNIOR, H. T. Curso de direito processual civil, 36. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2004. NEGRÃO, T. Código de Processo Civil e legislação processual em vigor. São Paulo: Saraiva, 2017.
98
Jeferson Botelho Pereira
127, Fábio Marinho dos Santos
128, Rodrigo Oliveira
Santos129
, Vânio Soares Guimarães130
RESUMO
Propõe-se como escopo precípuo nesta pesquisa científica analisar o Império do Crime Organizado transnacional com irrefutáveis ameaças ao cenário social, com ênfase no Brasil e na Espanha, fazendo nascer a necessidade de união entre as Nações a fim de estabelecer políticas macrossociológicas no estancamento das raízes criminais a nível internacional. O crime organizado já foi exclusivamente um problema interno de muitos países. Mas, nas últimas décadas, os sindicatos do crime ampliaram geograficamente as suas ligações, ultrapassando fronteiras e desconsiderando os estados nacionais. Isso se deveu, em grande parte, às facilidades criadas pela maior circulação de mercadorias e serviços entre os países, decorrentes da globalização dos mercados. As redes do crime organizado utilizam a dissimulação, a corrupção, a chantagem e as ameaças para conseguirem proteção para as suas atividades criminosas e continuarem operando livremente. O caráter transnacional da ameaça significa que nenhum país a pode combater sozinho. A luta contra o tráfico de droga precisa de constante vontade política e de importantes recursos, os países devem trocar informações, realizar operações conjuntas e prestar assistência mútua. O rápido crescimento da criminalidade transnacional, a sua natureza adaptável, os diversos motivos de elementos criminosos, bem como a ausência de um código penal internacional abrangente são as principais condições e as variáveis que tornam o crime transnacional um complexo amorfo e uma ameaça. Embora o impacto da globalização nos Estados pobres continua a ser objeto de aceso debate, não há grande divergência sobre a forma como criminosos transnacionais têm prosperado na nova economia global. Os atuais criminosos transnacionais podem operar em múltiplas jurisdições, sem receio de perseguição e mover milhões de dólares para refúgios seguros em todo o mundo. Hoje, o crime organizado é uma atividade transnacional, com ligações com o terrorismo internacional, provendo-lhe apoio logístico e financeiro por intermédio da estrutura empresarial desenvolvida por organizações criminosas, e constituindo-se em uma ameaça à estabilidade política e econômica de diversos países. Conclui-se, assim, que torna imperiosa a necessidade de enfrentamento ao crime organizado, em especial aquele estruturado para o comércio ilícito de drogas, com adoção de políticas públicas eficazes, para que a sociedade brasileira possa usufruir de seus direitos assegurados, sem agressões e sem perturbações, sobretudo, o
127
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 128
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Mestre em Administração.
129 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
130 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
99
direito da liberdade de ir e vir sem ser molestado e sem vilipêndios aos demais direitos individuais e fundamentais previstos na Carta Magna. Palavras-Chave: Império criminoso; Crime Organizado Transnacional; Facções criminosas; Brasil; Espanha; Ameaça transnacional REFERÊNCIAS FRANÇA, B. As 15 maiores organizações criminosas da história. Disponível em: < https://papodehomem.com.br/as-15-maiores-organizacoes-criminosas-da-historia/>. Acesso em: 27 fev. 2017.
BOTELHO, J. P. O crime organizado com ênfase no Tráfico ilícito de drogas. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/49771/o-crime-organizado-com-enfase-no-trafico-ilicito-de-drogas >. Acesso em: 20 jan. 2017.
______. Tráfico e Uso Ilícitos de Drogas: uma Atividade Sindical Complexa e Ameaça Transnacional. São Paulo: Editora JHMizuno, 2012. ______.; FERNANDES, Fernanda Kelly Silva Alves. Manual de Processo Penal. Belo Horizonte: Editora D´Plácido, 20015. ______. Direito e Justiça. Disponível em: < www.jefersonbotelho.com.br>. Acesso em: 02 fev. 2017. BRASIL. Código Penal. Disponível em: < http://www2.planalto.gov.br/>. Acesso em: 27 fev. 2017. ______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: < http://www2.planalto.gov.br > Acesso em: 27 fev. 2017. ______. Decreto/lei nº. 5.017, de 12 de Março de 2004. Promulga o Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em Especial Mulheres e Crianças. Disponível em: < http://www2.planalto.gov.br/ >. Acesso em 27 fev. 2017. ______. Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016. Regulamenta o disposto no inciso XLIII do art. 5o da Constituição Federal, disciplinando o terrorismo, tratando de disposições investigatórias e processuais e reformulando o conceito de organização terrorista; e altera as Leis nos7.960, de 21 de dezembro de 1989, e 12.850, de 2 de agosto de 2013. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13260.html> Acesso em: 03 mar. 2017.
100
______. Decreto-lei nº 3.689, de 03 de outubro de 1941. Dispõe sobre o Código Processo Penal Brasileiro. Disponível em: < http://www2.planalto.gov.br/ >. Acesso em: 27 fev. 2017. ______. Lei 11.259. Brasília: Diário Oficial, 2005. Breves comentários sobre a Lei Antiterrorista no Brasil - A invasão terrorista normativa e monstruosa na estrutura jurídica brasileira. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/47657/breves-comentarios-sobre-a-lei-antiterrorista-no-brasil-a-invasao-terrorista-normativa-e-monstruosa-na-estrutura-juridica-brasileira >. Acesso em: 12 fev. 2017. CONDE, F. M. Direito Penal e Controle Social. Rio de Janeiro: Forense, 2005. DIAS, C. C. N. PCC: Hegemonia Nas Prisões e Monopólio da Violência. Coleção Saberes Monográficos; São Paulo: Saraiva, 2013..
CAPARRÓS, E. A. F; GARCÍA, N. R. La Corrupcion en un Mundo Globalizado: Análisis Interdisciplinar. Salamanca: Editora Ratio Legis, 2004. GOMES, L. F. Definição de crime organizado e a Convenção de Palermo. Disponível em: < http://www.lfg.com.br >. Acesso em: 11 set. 2015. GUERREIRO, R. A. Cooperação Internacional Penal na Era do Terrorismo. Buenos Aires: Lajouane, 2009. Hamas. Disponível em: < http://www.infoescola.com/islamismo/hamas >. Acesso em: 12 fev. 2017. OLIVEIRA, A. Crime organizado: é possível definir? Revista Espaço Acadêmico, n. 34, mar. 2004. Disponível em: < http://www.espacoacademico.com.br/034/34coliveira.htm >. Acesso em: 27 de fev. 2017. PORTO, R. O crime Organizado e o Sistema Prisional. São Paulo: Atlas, 2008.
101
Alan Kardec Francisco Souza131
, Carlos Eduardo Peruhype Magalhães132
,
Glauber Ferraz Teixeira 133
, Marcio Schuber Ferreira Figueiredo134
RESUMO
Este resumo tratará de balizar a correta definição de improbidade administrativa onde costumeiramente assevera tanto na doutrina quanto na jurisprudência que são as instâncias de responsabilidade jurídica contempladas pela Constituição Federal e no ordenamento jurídico em geral: civil, criminal e administrativo. Por meio de pesquisa bibliográfica, revisando publicações no período de 2012 a 2015, este trabalho relacionará as três principais áreas de enfoque do Direito, conforme supracitado, objetivando o entendimento do tema. Na responsabilidade civil clássica, a despeito de suas peculiaridades por se referir a situações de direito privado, e enquanto teoria geral da responsabilidade, ao decompor os elementos que devem ser considerados em qualquer situação jurídica que envolva a possibilidade de responsabilização de um sujeito que cause prejuízos a outrem. No Direito Penal leva-se em consideração o comportamento objetivo ou subjetivo, nessa hipótese por dolo ou culpa, mais nexo causal e dano. Assim, a responsabilidade criminal erige com o Direito Penal e reconhece uma estrutura metodológica independente na qual se enfatiza a tipicidade dos comportamentos que podem levar às penas sendo muitas destas aptas a cercear um dos bens mais caros ao ser humano, a liberdade. Já a reponsabilidade administrativa refere-se a situações jurídico-administrativas, as quais vinculam o cidadão e Estado, como no exemplo do Código de Trânsito brasileiro com suas regras e sanções administrativas. No Direito Privado em geral perquire-se, por exemplo, se o dano moral tem natureza jurídica de pena e quais são os limites possíveis no âmbito da responsabilidade contratual a tipificar como infração. Igualmente no Direito Penal elaboram-se diversas teorias sobre a decisão de fatos típicos com a consequente sanção. No Direito Administrativo há alguns anos assomou-se o Direito Sancionador, em um capitulo independente, e a doutrina em geral sustenta que é um elemento indispensável a qualificação de infrações e sanções administrativas. Remete-se ao sujeito que age - a própria administração pública. Em outros termos, trata-se de infrações e sanções administrativas se são praticadas pela própria administração pública, ou seja, 131
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. E-mail: alankardecsouza@uol.com.br.
132 Carlos Eduardo Peruhype Magalhães: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni (Unipac TO); Advogado, Especialista em Direito Municipal pela UNIFENAS em convênio com o JN&C IDM – Instituto de Direito Municipal.
133 Glauber Ferraz Teixeira: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac
TO); Professor do Instituto Ensinar Brasil de Teófilo Otoni (Faculdades Doctum); Advogado; Especialista em Direito Empresarial pela FGV; Especialista em Direito Processual pela Unisul.
134 Marcio Schuber Ferreira Figueiredo: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni (Unipac TO); Advogado; MsC. GIT – UNIVALE. Especialista em Educação e Gestão Ambiental – FAZU. Especialista em Docência do Ensino Superior – UNIPAC.
102
pelo administrador no exercício de suas atribuições. Relacionado a isto, o principio republicano contido no art. 5°, LXXIII da Constituição oferece suporte ao cidadão para que por si só exija a proteção por meio de ação popular contra o ato lesivo praticado pelo agente público. Conclui-se assim que existem contradições relacionadas ao ajuste da responsabilidade na improbidade administrativa e, portanto, é deveras simplista elencar a improbidade como somente ―administrativa‖, desconsiderando os demais enfoques que lhe são indissociáveis. Palavras-chave: Improbidade Administrativa; Responsabilização; Direito Administrativo REFERÊNCIAS CUNHA, A. G. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, São Paulo: Nova Fronteira, 2014. GARCIA, E. A; PACHECO, R. Improbidade administrativa. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Iures, 2016.
103
Thales da Silva Contão135
, Alex Soares de Barbuda136
, Carla de Almeida
Gonçalves137
, Leonardo Alves da Silva138
RESUMO
O termo Improbidade Administrativa tem sua origem na palavra latina
improbitate, tendo seu significado como impróprio, no âmbito do direito
representa a o desvirtuamento dos interesses da Administração Pública de
seus princípios. Os atos que a configuram improbidade administrativa são o
enriquecimento ilícito, o recebimento de qualquer vantagem econômica, direta
ou indireta, em superfaturamento, em lesão aos cofres públicos, pela prática de
qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que contravenha com os
deveres de imparcialidade e legalidade às instituições. No Brasil, desde o fim
da ditadura militar e a instauração do estado democrático de direito com
promulgação da Constituição Federal de 1988, os cidadãos obtiveram o direito
de participar e escolher seus gestores o que trouxe mais transparência ao
processo de participação à gestão pública. A promulgação da Lei n.° 8.429 de
3 de agosto de 1992 a LIA (Lei da Improbidade Administrativa), trouxe ainda
mais rigidez contra atos ilícitos no âmbito público, coibindo as vantagens
econômicas, enriquecimento ilícito, lesão ao erário, privilégios pessoais e
outras formas indevidas e irracionais de imoralidade aos princípios da
administração pública e também a da Lei Complementar 157/16 passou a
contar com uma nova seção. Em relação a essa Lei n°. 8.429, conhecida como
a Lei da Improbidade Administrativa, ainda existe questões a serem levantadas
e discutidas, sendo assim, a reflexão a esse respeito se torna ferramenta
jurídica fundamental na construção de um Estado Democrático de Direito nos
moldes e objetivos pontuados pela Constituição. Na atual conjuntura do país
com tantos denuncias de enriquecimento ilícito é necessário que um tema tão
importante como a Improbidade Administrativa seja objeto de estudo e
135
Graduado em Direito pela Fundação Educacional Nordeste Mineiro (FENORD). Pós-Graduado em Docência no Ensino Superior na Faculdade São Gabriel da Palha (IESG). Pós-Graduado em Direito Administrativo na Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missioneira (FETREMIS). Pós-Graduando em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Professor na Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC). 136
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestrando em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Regional. Pós-graduado em Direito Público e Direito do Trabalho. Advogado. 137
Graduada em Direito. Pós-Graduada em Direito Público. Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais pela UMSA Universidade del Museu Social Argentino. Professora de Direito Administrativo. 138
Bacharel em direito pela Universidade do Estado da Bahia. Pós-graduado em direito público pela Universidade Cândido Mendes. Procurador federal. Professor universitário.
104
discussão. A natureza das medidas previstas no dispositivo constitucional está
a indicar que a improbidade administrativa, embora possa ter consequências
na esfera criminal, com concomitante instauração de processo criminal (se for o
caso) e na esfera administrativa (com a perda da função pública e a
instauração de processo administrativo concomitante) caracteriza um ilícito de
natureza civil e política, porque pode implicar a suspensão dos direitos
políticos, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento dos danos causados.
Sendo assim, para a punição do Administrador que se entende ímprobo, exige-
se um elemento subjetivo especial, ligado à própria consecução do dano ao
Erário. É o dolo, ou culpa, referido na norma, já no art. 11, cuja penalidade é
mais branda, o prejuízo ao Erário é elemento secundário ou acidental e o foco
da figura típica reside na preservação dos valores abstratos e intangíveis da
administração proba, lastreada em princípios de fundo constitucional e legal
informadores do dever de boa gestão e honestidade no trato da coisa pública.
Todavia a consideração em questão é examinar quais os desdobramentos
jurídicos da distinção constitucional entre legalidade, moralidade administrativa
e probidade, no caso em que a modalidade culposa do ato de improbidade
entre em conflito com o tratamento constitucional da disciplina, competirá aos
operadores do direito instigar a reflexão dos tribunais de modo a revisitar
posição predominante.
Palavras-chave: Improbidade Administrativa; Legislação; Direito; Danos
Causados
REFERÊNCIAS:
BERTONCINI, M. Ato de Improbidade Administrativa. Brasília: Editora
Revista dos Tribunais, 2010.
FIGUEIREDO, M. Probidade Administrativa – Comentários à Lei 8.429/92 e
legislação complementar. São Paulo: Malheiros, 2001.
NOBRE JÚNIOR, E. P. Administração pública e o princípio constitucional
da eficiência. Porto Alegre: AJURIS, 2011.
105
Vânio Soares Guimarães
139, Jefferson Botelho Pereira
140, Rodrigo de Oliveira
Santos 141
, Fábio Marinho dos Santos142
RESUMO
O presente estudo analisa a aplicação do princípio da insignificância a casos de transmissão clandestina de sinal de internet via radiofrequência, que caracteriza o fato típico previsto no art. 183, da Lei 9.472/97. O provedor de acesso à internet via radiofrequência, denominada ―internet via rádio‖ desenvolve dois serviços, um de telecomunicações (Serviço de Comunicação Multimídia – SCM) e um Serviço de Valor Adicionado (SVA) de conexão à internet. A Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) considera a ‗internet via rádio‖ como serviço de telecomunicações, que pode ser enquadrada no tipo previsto no art. 183, da Lei 9.472/97. Nesse sentido, também considera o STJ (precedentes persuasivos: STJ. 5ª Turma. AgRg no AREsp 1077499/SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 26/09/2017. STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 971.115/PA, Rel. Min. Antonio Saldanha Palheiro, julgado em 27/04/2017.) O tema possui recente entendimento em sentido contrário, no sentido de não haver adequação típica da transmissão de sinal de internet, via rádio, como se fosse provedor de internet (STF. 1ª Turma. HC 127978, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 24/10/2017. Info 883). Entretanto, em julgado do mês de maio de 2018, o STF encampou a direção jurisprudencial firmada pelo STJ, no sentido de que ―O desenvolvimento clandestino de atividade de transmissão de sinal de internet, via rádio, comunicação multimídia, sem a autorização do órgão regulador, caracteriza, por si só, o tipo descrito no artigo 183 da Lei nº 9.472/97, pois se trata de crime formal, inexigindo, destarte, a necessidade de comprovação de efetivo prejuízo‖. STF. 1ª Turma. HC 152118 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 07/05/2018. Nesse passo, sobre a insignificância, há entendimentos exarados no STF sobre a aplicação de tal princípio diante de mínima lesão aos serviços de telecomunicações (tipicidade material) - HC 126592, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em 24/02/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-080 DIVULG 29-04-2015 PUBLIC 30-04-2015 // HC 122507, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 19/08/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-195 DIVULG 06-10-2014 PUBLIC
139
Professor de Direito Constitucional e Previdenciário pela Universidade Presidente Antônio Carlos – Unipac Teófilo Otoni/MG. Servidor Público Federal (TRF da 1ª Região). Pós-Graduado em Direito Previdenciário e Constitucional pela Universidade Anhanguera – Uniderp.
140 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Autor de obras jurídicas. Delegado
Geral da Polícia Civil de Minas Gerais 141
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 142
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Mestre em Administração.
106
07-10-2014. O STJ, por sua vez, é pacífico no sentido de que ―Não é possível a aplicação do do princípio da insignificância no crime do art. 183 da Lei nº 9.472/97. Isso porque a instalação de estação clandestina de radiofrequência, sem autorização, já é, por si, suficiente para comprometer a segurança, a regularidade e a operabilidade do sistema de telecomunicações do país, não podendo, portanto, ser vista como uma lesão inexpressiva‖. Diante do entendimento pacificado, o STJ editou a Súmula 606. No mesmo sentido: STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1560335/MG, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 21/06/2016 // STJ. 6ª Turma. AgRg no REsp 1566462/SC, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 15/03/2016. No mesmo rumo, STF: 1ª Turma. HC 118400/RO, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 04/10/2016 (Info 842). Dessa feita, é inaplicável a insignificância ao delito estatuído no art. 183, da Lei Geral de Telecomunicações.
REFERÊNCIAS BRASIL. Lei 9.472, de 16 de julho de 1997. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9472.htm >. Acesso em: 25 maio 2018.
_______. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Súmula 606. Disponível em: < http://www.stj.jus.br/SCON/sumulas/enunciados.jsp?&b=SUMU&p=true&l=10&i=1 > Acesso em: 25 maio 2018.
_______. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. 5ª Turma. AgRg no AREsp 1077499/SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 26/09/2017.
_______. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 971.115/PA, Rel. Min. Antonio Saldanha Palheiro, julgado em 27/04/2017
_______. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. 5ª Turma. AgRg no REsp 1560335/MG, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 21/06/2016
_______. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. 6ª Turma. AgRg no REsp 1566462/SC, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 15/03/2016.
_______. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1ª Turma. HC 127978, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 24/10/2017. Info 883
_______. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1ª Turma. HC 152118 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 07/05/2018
_______. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. HC 126592, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em 24/02/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-080 DIVULG 29-04-2015 PUBLIC 30-04-2015
_______. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. HC 122507, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 19/08/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-195 DIVULG 06-10-2014 PUBLIC 07-10-2014 _______. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 1ª Turma. HC 118400/RO, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 04/10/2016 (Info 842).
107
Rodrigo Marques Colen
143, Bianca das Neves Medina Tavares
144, Sérgio Pereira
de Campos145
, Marlus Trindade Costa146
RESUMO
A Lei nº 11.105/2005 veio regulamenta os incisos II, IV e V do § 1o do art. 225 da Constituição Federal, dentre outras matérias, estabeleceu normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados. A referida lei versou sobre duas matérias polêmicas, quais sejam, produção e comercialização de organismos geneticamente modificados e a pesquisa com células-tronco, que será objeto de discussão do presente estudo. Organismos geneticamente modificados ou transgênicos, ou seja, organismos que sofreram alteração no seu código genético por métodos ou meios que não ocorrem naturalmente, acrescidos de um novo gene ou fragmento de DNA para que desenvolva uma característica em particular, como mudanças do valor nutricional ou resistência a pragas. Questionou-se a constitucionalidade da Lei de Biossegurança por violar a competência comum dos Estados e Municípios ao exigir que a autorização à União para aplicar os instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente ao atribuir competência à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança para deliberar, em última e definitiva instância. Outra divergência residiu às pesquisas científicas com células-tronco de embriões obtidos por fertilização in vitro e congelados há mais de três anos, pois, na visão de alguns, representaria violação ao direito à vida e a dignidade da pessoa humana, sendo inclusive objeto de Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 3510 ajuizada com o propósito de impedir essa linha de estudo científico. Todavia, o Supremo Tribunal Federal pacificou a matéria quando decidiu sobre a constitucionalidade da Lei 11.105/05 no que tange às pesquisas com células-tronco embrionárias e a concentração ao CTNBio de todos os poderes para decidir de modo definitivo sobre a liberação de quaisquer atividades relacionadas aos transgênicos no Brasil. 1
Professor Universitário. Delegado da Polícia Civil de Minas Gerais. Possui graduação em Direito pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (2004), pós-graduação em Direito Processual pelo Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2005), pós-graduação em Ciências Criminais pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2008) e pós-graduação em Direito Médico e da Saúde pela Universidade Católica de Minas Gerais (2015). Doutorando em Ciências Juridicas e Sociais pela Universidad de Museo Social Argentino (2010).
144 Graduada em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2007), Pós-graduada em
Direito Privado pela Universidade Cândido Mendes (2009); Advogada; Professora do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Supervisora de Estágio no Núcleo de Prática Jurídica Dr. Raymundo Cândido da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
145 Graduado em Ciências Contábeis pelo Instituto Doctum de Educação e Tecnologia(2007), graduação em Direito pelo Fundação Educacional Nordeste Mineiro(2001) e especialização em Docência Ensino Superior pela Universidade Presidente Antônio Carlos(2010). Orientador de Estágio da Universidade Presidente Antônio Carlos e professor titular da Universidade Presidente Antônio Carlos.
146 Graduado em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2004); Pós graduado em Ciências Criminais pela Universidade da Amazônia – UNAMA/Brasil (2007). Doutorando em Ciências jurídico sociais pela Universidad del Museo Social Argentino, UMSA, Argentina (2009). Advogado. Professor do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
108
Palavras-Chave: Lei de biossegurança; (in)constitucionalidade; Células tronco REFERÊNCIAS ANTUNES, P. B. Aspectos jurídicos da diversidade biológica. Revista de Direitos Difusos, São Paulo, Adcoas, ano II, v. 12, abril/2002. QUEIROZ, P. Lei de biossegurança. Disponível em: < www.agronline.com.br/artigos/comentario.php?id=32736 >. Acesso em: 05 maio 2018. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 3510 (DF). Disponível em: < http://www.stf.jus.br/portal/geral/verpdfpaginado.asp?id=611723&tipo=ac&descricao=inteiro%20teor%20adi%20/%203510. > Acesso em: 10 maio 2018 GIEHL, G. Direito ambiental e a Lei de Biossegurança (Lei n.º 11.105/05). In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XI, n. 56, ago 2008. Disponível em: < http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=5086 >. Acesso em: 10 maio 2018.
109
Vânio Soares Guimarães
147, Jefferson Botelho Pereira
148, Rodrigo de Oliveira
Santos149
, Fábio Marinho dos Santos150
RESUMO
O presente estudo analisa a necessidade de transposição de fronteiras nacionais para aplicação do disposto no art. 40, I, da Lei 11.343/2006 (Lei de Drogas), que revela a incidência de causa especial de aumento de pena para os crimes tipificados entre os artigos 33 a 37 da citada lei, quando “a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;”. A questão em debate se mostrava até então divergente, diante da tese defensiva de que a transnacionalidade do delito exigia que o agente passasse por fronteiras de países, de modo a afastar a incidência da causa de aumento prevista no inciso I, do art. 40, da Lei 11.343/2006. Em que pese tal argumentação, prevalece que para a incidência da causa especial de aumento de pena prevista no inciso I do art. 40 da Lei de Drogas, é irrelevante que haja a efetiva transposição das fronteiras nacionais, sendo suficiente, para a configuração da transnacionalidade do delito, que haja a comprovação de que a substância tinha como destino/origem localidade em outro País. Nesse sentido: STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 377.808/MS, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 12/09/2017. A 2ª Turma do STF, no HC 127221, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 25/08/2015, também caminha nesse sentido, nas palavras do relator ―A incidência da majorante, que tem como objetivo apenar com maior severidade a atuação do traficante direcionada para além das fronteiras do País, não exige o transporte efetivo para o exterior, basta que se identifique a intenção.‖ Dirimindo quaisquer dúvidas, o entendimento acima exarado foi agora sumulado pelo STJ, no verbete n. 587, que diz ―Para a incidência da majorante prevista no artigo 40, V, da Lei 11.343/06, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados da federação, sendo suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual‖. Assim, por essa rápida análise normativa e jurisprudencial, tem-se que é irrelevante a efetiva transposição de fronteiras para configuração da causa especial de aumento de pena prevista no inciso I, do art. 40, da Lei de Drogas, desde que a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciem a transnacionalidade do delito.
147
Professor de Direito Constitucional e Previdenciário pela Universidade Presidente Antônio Carlos – Unipac Teófilo Otoni/MG. Servidor Público Federal (TRF da 1ª Região). Pós-Graduado em Direito Previdenciário e Constitucional pela Universidade Anhanguera – Uniderp.
148 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Autor de obras jurídicas. Delegado
Geral da Polícia Civil de Minas Gerais 149
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 150
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Mestre em Administração.
110
REFERÊNCIAS BRASIL. Lei n. 11.343, de 23 de agosto de 2006. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm > Acesso em: 25 maio 2018. _______. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. 6ª Turma. AgRg no AREsp 377.808/MS, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 12/09/2017. _______. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Súmula 587. Disponível em: http://www.stj.jus.br/SCON/sumulas/enunciados.jsp?&b=SUMU&p=true&l=10&i=1 > Acesso em: 25 Maio 2018. _______. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2ª Turma, HC 127221, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 25/08/2015.
111
Alex Soares de Barbuda1, Carla de Almeida Gonçalves2, Leonardo Ricardo
Araújo Alves3, Thales da Silva Contão4
RESUMO
Segundo Maria Helena Diniz, a hermenêutica jurídica é a ciência que estuda os métodos de interpretação da norma jurídica, ou seja, os instrumentos pelos quais são descobertos o sentido e o alcance da norma jurídica. Dentre os vários métodos de interpretação constitucional, a doutrina normalmente aponta os seguintes: a) método jurídico ou hermenêutico clássico: apesar da constituição ser a norma de maior hierarquia, ela é uma lei e, por isso, deve ser interpretada com os mesmos métodos das outras espécies legislativas: interpretação gramatical, interpretação teleológica, interpretação lógica, interpretação histórica, interpretação sistemática etc.; b) método tópico-problemática: em razão da constituição ser formada por normas abertas, é possível haver várias interpretações ou topois hermenêuticos. Assim, a interpretação deve partir do problema, aplicando o direito ao caso concreto a partir de um processo dialético de argumentação; c) método científico-espiritual: para Smend, principal defensor desse método, a Constituição é um conjunto de fenômenos culturais relativos a certos valores e, pois, deve ser interpretada a partir dessa axiologia; d) método normativo-estruturante: interpretar a constituição é concretizar a norma constitucional, pois, segundo Muller, não há identidade entre o texto normativo e a norma, sendo aquela apenas ―a ponta do iceberg‖ ; e) método da comparação: a interpretação da constituição deve ser realizada a partir da comparação entre as várias espécies de normas constitucionais encontradas no direito comparado; f) método hermenêutico-concretizador: a interpretação deve partir da norma e ir para o problema, concretizando a norma constitucional a partir da pré-compreensão do texto constitucional, consoante o ensinamento de Konrad Hesse. Palavras-chave: Direito Constitucional; Teoria Geral; Métodos de hermenêutica constitucional ____________________
1 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestrando em Gestão Social,
Educação e Desenvolvimento Regional. Pós graduado em Direito Público e Direito do Trabalho.
Advogado.
2 Graduada em Direito. Pós Graduada em Direito Público. Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais
pela UMSA
Universidade del Museu Social Argentino. Professora de Direito Administrativo.
3 Bacharel em direito pela Universidade do Estado da Bahia. Pós graduado em direito público pela
Universidade Cândido Mendes. Procurador federal. Professor universitário.
4 Graduado em Direito pela Fundação Educacional Nordeste Mineiro (FENORD). Pós-Graduado em
Docência no Ensino Superior na Faculdade São Gabriel da Palha (IESG). Pós-Graduado em Direito
Administrativo na Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missioneira (FETREMIS). Pós-
Graduando em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri (UFVJM). Professor na Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC).
112
REFERÊNCIAS
DINIZ, M. H. Compêndio de Introdução ao Estudo do Direito. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. MENDES, G; et al. Curso de Direito Constitucional. 4. Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
PIOVESAN, F; et al. Igualdade, diferença e direitos humanos. Rio de Janeiro, 2010.
STRECK, L; et al. Comentários à Constituição do Brasil. São Paulo: Saraiva/Almedina, 2013.
113
Marlus Trindade Costa
151, Bianca das Neves Medina Tavares
152, Sérgio Pereira
de Campos153
, Rodrigo Marques Colen154
RESUMO
Um tema ainda obscuro para o Direito brasileiro e, notadamente para o Direito de Família, é a denominada gestação por substituição, vulgarmente conhecida como ―barriga solidária‖; dita ainda como ―útero de substituição‖, ―doação temporária do útero‖, ―cessão de útero‖; se encontra envolta em parcial omissão do direito quanto a seus procedimentos, que são norteados e regulados pela resolução CFM nº 2.121/2015 do Conselho Federal de Medicina e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em seu Provimento 52, editado em 14 de março de 2016, que determinam a forma e estabelecem o procedimento, tais quais, impossibilidade do casal de conceber e/ou gestar; exigência de parentesco ate 4º grau com alguns dos cônjuges e a doadora, e ainda que o ato tem que ser voluntario afastando-se a lucratividade ou, por óbvio, eventuais vícios de vontade; ocorre que a ausência de normatização para a matéria, faz surgir indagações não atendidas pelas resoluções, o que dentre outras coisas acaba por exigir uma maior provocação do judiciário para sanar as lacunas, tendo em vista que após o nascimento do infante há uma serie de necessidades que padecem por ausência legal, há necessidade de interpor ação judicial para exclusão do nome da doadora no registro civil, tendo em vista que a guia de nascido vivo, documento imprescindível para o registro do nascimento, só consta o nome da parturiente e é feita ainda no local de nascimento, com a existência de lei que regulasse o caso seria possível já no instante do nascimento com vida, que o nome dos pais reais, já constasse na guia de nascido vivo, não necessitando de um reconhecimento de paternidade/maternidade (por meio de exame de DNA) para a efetivação do registro civil do infante, ainda na esfera judicial os pais biológicos tem que
151
Professor Universitário.. Possui graduação em Direito na FENORD- Fundação Educacional do Nordeste Mineiro (2004), pós-graduação em Direito Civil e Processual Civil Faculdade de direito do vale do Rio Doce (2005), pós-graduação em Ciências Criminais pela Universidade da Amazônia (2007) Doutorando em Ciências Juridicas e Sociais pela Universidad de Museo Social Argentino (2010).
152 Graduada em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2007), Pós-graduada em
Direito Privado pela Universidade Cândido Mendes (2009); Advogada; Professora do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Supervisora de Estágio no Núcleo de Prática Jurídica Dr. Raymundo Cândido da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
153 Graduado em Ciências Contábeis pelo Instituto Doctum de Educação e Tecnologia(2007), graduação
em Direito pelo Fundação Educacional Nordeste Mineiro(2001) e especialização em Docência Ensino Superior pela Universidade Presidente Antônio Carlos(2010). Orientador de Estágio da Universidade Presidente Antônio Carlos e professor titular da Universidade Presidente Antônio Carlos.
154 Professor Universitário. Delegado da Polícia Civil de Minas Gerais. Possui graduação em Direito pelo
Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (2004), pós-graduação em Direito Processual pelo Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2005), pós-graduação em Ciências Criminais pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2008) e pós-graduação em Direito Médico e da Saúde pela Universidade Católica de Minas Gerais (2015). Doutorando em Ciências Juridicas e Sociais pela Universidad de Museo Social Argentino (2010).
114
requerer a licença maternidade/paternidade como pais "adotantes' em que pese serem pais biológicos do infante, em contra partida a "doadora" tem pleno gozo da licença maternidade que é destinada aos cuidados com o recém nascido, quando na verdade necessitaria apenas de uma licença medica para recuperação pós cirúrgica, estes são alguns apontamentos que nos leva a reforçar a necessidade de previsão legal especifica, tendo como referencia os novos modelos familiares e a necessidade do Direito se moldar aos anseios sociais.
Palavras-Chave: Barriga solidaria; ausência de legislação REFERÊNCIAS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução CFM nº 2.121/2015. Provimento 52 Conselho Nacional de Justiça (CNJ) BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p.
115
Thales da Silva Contão
155, Alex Soares de Barbuda
156, Carla de Almeida
Gonçalves157
, Leonardo Alves da Silva 158
RESUMO
Fazendo uma breve contextualização acerca dos princípios basilares da Administração Pública: legalidade, impessoalidade, moralidade, eficiência, publicidade, finalidade e preponderância do interesse público sobre o privado. Nesse estudo os dois princípios que serão expostos para adentrar ao assunto é o da moralidade e preponderância do interesse público sobre o privado. A moralidade é um princípio que se destaca pela importância, da qual surge a ideia de ética, e compondo as regras que o consenso humano tem como válidas de modo genérico para qualquer tempo e lugar, e são acatadas pelo conjunto de pessoas ou de grupos na orientação das condutas. Sua visualização é representada pelo conjunto de regras de boa administração, ou de regras disciplinadoras das condutas, e que fazem surgir a distinção entre o bem e o mal, o legal e o ilegal, o justo e o injusto. Este princípio está contemplado no art. 37 da Constituição Federal, tido como gênero do qual a probidade é espécie, devendo imprimir à administração a coerência dos atos com os deveres de honestidade e imparcialidade, de modo a não causar prejuízos econômicos ou funcionais. Coloca-se como meta principal o interesse público, não se dirigindo a administração à satisfação dos interesses particulares. Portanto, tem-se como fim primeiro e último a supremacia da ordem pública, jamais se aceitando o serventilismo ou a satisfação de interesses subalternos. Procura manter os administradores dentro do padrão ético de valores, de modo a evitar o arbítrio, a preservar a ordem jurídica, a conduzir os atos de governo para a formação de uma sociedade justa e solidária, a desenvolver uma política de investimentos voltada para as necessidades fundamentais do ser humano. O princípio preponderância do interesse público sobre o privado é a prevalência indiscutível do interesse público em face ao interesse do particular. Nesse aspecto vale registrar que tal princípio da preponderância ou supremacia do interesse público é princípio geral de direito, inerente a qualquer sociedade juridicamente organizada com fins políticos. Nesse contexto, ao falar do Nepotismo na esfera pública fere tais princípios visto que o conceito de nepotismo como a prática pela qual um agente público usa de sua posição de poder para nomear, contratar ou
155
Graduado em Direito pela Fundação Educacional Nordeste Mineiro (FENORD). Pós-Graduado em Docência no Ensino Superior na Faculdade São Gabriel da Palha (IESG). Pós-Graduado em Direito Administrativo na Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missioneira (FETREMIS). Pós-Graduando em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Professor na Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC). 156
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestrando em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Regional. Pós-graduado em Direito Público e Direito do Trabalho. Advogado. 157
Graduada em Direito. Pós-Graduada em Direito Público. Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais pela UMSA Universidade del Museu Social Argentino. Professora de Direito Administrativo. 158
Bacharel em direito pela Universidade do Estado da Bahia. Pós-graduado em direito público pela Universidade Cândido Mendes. Procurador federal. Professor universitário.
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favorecer um ou mais parentes, sejam por vínculo da consangüinidade ou da afinidade, em violação às garantias constitucionais de impessoalidade administrativa. O Decreto nº 7.203, de 4 de junho de 2010, dispõe sobre a vedação do nepotismo no âmbito da administração pública federal. Este Decreto veda, no âmbito de cada órgão e de cada entidade do Poder Executivo Federal, as nomeações, contratações ou designações de familiar de Ministro de Estado, familiar da máxima autoridade administrativa correspondente ou, ainda, familiar de ocupante de cargo em comissão ou função de confiança de direção, chefia ou assessoramento para nomeação em cargo comissionado ou função de confiança, contratações para atendimento a necessidade temporária de excepcional interesse público e às contratações para estágio, exceto se essas contratações forem precedidas de processo seletivo que assegure o princípio da isonomia entre os concorrentes. Portanto, ao violar o princípio da moralidade, os administradores que apadrinham a nomeação de parentes de políticos para cargos em comissão praticam atos ilegais e contrários às Constituição Federal e Estadual. Atualmente no Brasil com a legislação vigente teve notórios avanços no tocante ao aperfeiçoamento da administração pública em relação à extinção do Nepotismo, no entanto ainda é preciso fiscalizações mais efetivas para o cumprimento da lei e instrumentos para o combate à improbidade administrativa. Palavras-chaves: Nepotismo; Legislação; Princípios; Fiscalização REFERÊNCIAS BELLOW, A. Em louvor do nepotismo: uma história natural. 1. ed. São Paulo, A Girafa, 2006. CRETELLA JÚNIOR, J. Anulação do ato administrativo por desvio de finalidade. 1. Ed. Rio de Janeiro: Forense, 1978. FREITAS, J. O controle dos atos administrativos e os princípios fundamentais. São Paulo: Malheiros, 1997. MORAES, A. Constituição do Brasil Interpretada e Legislação Constitucional. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
117
Jeferson Botelho Pereira
159, Fábio Marinho dos Santos
160, Rodrigo Oliveira
Santos161
, Vânio Soares Guimarães162
RESUMO
O presente texto científico tem por escopo precípuo analisar a novíssima Lei nº 13.654/2018, em vigor a partir de 24 de abril de 2018. O novo comando normativo altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 dezembro de 1940 (Código Penal), para dispor sobre os crimes de furto qualificado e de roubo quando envolvam explosivos e do crime de roubo praticado com emprego de arma de fogo ou do qual resulte lesão corporal grave e altera a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, para obrigar instituições que disponibilizem caixas eletrônicos a instalar equipamentos que inutilizem cédulas de moeda corrente. É certo que as ações das organizações criminosas em torno de crime de estouro de caixas eletrônicos com uso de explosivos têm aterrorizado a população das grandes, médias e pequenas cidades em todo o país, trazendo diversos prejuízos de ordem moral e econômica para a sociedade. Claramente, a Lei nº 13.654/2018 veio para tentar minimizar esse grande terror que a sociedade brasileira tem enfrentado, e se for no norte de Minas Gerais, no Vale do Mucuri ou no Vale do Jequitinhonha, aí é que a situação se agrava, pois praticamente grande maioria dos pequenos municípios já sofreu ataques dessas quadrilhas, algumas cidades já foram atacadas por mais de uma vez num curto espaço de tempo. Os criminosos, usando-se de táticas de guerrilha, invadem em especial as pequenas cidades, geralmente em número bem superior dos componentes das agências de Segurança Pública, usam armamentos mais potentes que os órgãos de segurança, atiram contra as instalações da polícia, interrompem comunicações, colocam obstáculos na rota de fuga, na evasão usam pessoas como escudos humanos e deixam um rastro de destruição e medo por toda a cidade, além de deixar desmoralizado todo o sistema de persecução criminal. Certamente, que o comando normativo por si só não terá o poder absoluto de enfrentamento efetivo às grandes organizações do Novo Cangaço. É preciso inevitavelmente, investir em logística e no policial, sobretudo, dando-lhe melhores condições em equipamentos bélicos e de segurança pessoal, além de lhe proporcionar maior segurança jurídica em suas ações na intransigente defesa da sociedade. Conclui-se, portando, que o legislador tem mudado constantemente as leis penais na expectativa de, por meio de uma lei fria, num pedaço de papel, conter os terríveis e efervescentes problemas de Segurança Pública no país, mas não podem se esquecer de atualizar outras leis conexas e
159
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. ² Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 160
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Mestre em Administração.
161 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
162 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
118
esparsas que ficam ultrapassadas com a modificação legislativa. Agora por exemplo, o crime de latrocínio que é previsto no rol dos crimes hediondos, artigo 1º, inciso II, da Lei nº 8.072/90, (latrocínio (art. 157, § 3o, in fine), deveria ter sido atualizado, porque a partir de hoje, a previsão será no artigo 157, § 3º, inciso II, e não mais na parte final do § 3º, do artigo 157, do Código Penal. Palavras-Chave: Lei nº 13.654/2018; Crimes contra o patrimônio; Furto; Roubo; Qualificadoras.
REFERÊNCIAS BRASIL. Decreto-lei nº 2848, de 07 de dezembro de 1940. Dispõe sobre o Código Penal Brasileiro. Disponível em: < http://www2.planalto.gov.br > Acesso em: 15 dez. 2017. ______. Decreto-lei nº 3.689, de 03 de outubro de 1941. Dispõe sobre o Código Processo Penal Brasileiro. Disponível em: < http://www2.planalto.gov.br. > Acesso em: 15 dez. 2017.
119
Breno de Oliveira Pereira
163, Erica Oliveira Santos
164, Marcos Cézar Magalhães
Ganem3, Vanessa Aparecida Resende4
RESUMO
O Novo Código de Processo Civil, vigente a partir de 2016, trouxe importantes inovações quanto aos Embargos de Declaração quando possuírem efeitos modificativos, garantindo, nos termos dos artigos 1.022, 1.025 e 1.026 do já citado c Código Processual, a possibilidade de manifestação a parte contrária, evitando-se a chamada ―decisão surpresa‖ no processo, em clara observação ao princípio do devido processo legal, celebrado na Constituição Federal e na legislação infraconstitucional. Este trabalho tem por escopo analisar a possibilidade de declarar nula a decisão em embargos declaratórios modificativos que não permitam a parte embargada manifestar-se antes da nova decisão prolatada. A análise do presente conteúdo terá por base a revisão bibliográfica, com a apreciação da legislação vigente, doutrina e jurisprudências atualizadas. Conforme mencionado anteriormente o princípio do devido processo legal está previsto na Constituição Federal de 1988, mais precisamente no artigo 5º, inciso LV, ou seja, o legislador positivou a necessidade de se garantir o contraditório e a ampla defesa nos procedimentos de âmbito infraconstitucional, tornando efetiva a necessidade de comunicação de todos os atos procedimentais, oportunizando as partes a participação na formação do juízo de convencimento do magistrado em suas decisões. Neste sentido, o artigo 1.023 do Novo Código de Processo Civil, garante expressamente ao embargado o direito de manifestação sobre os embargos opostos, quando o magistrado verificar a possibilidade de acolhimento e consequentemente a modificação da decisão atacada. Em decisões recentes, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, tem reconhecido como nulas as decisões modificativas em Embargos Declaratórios que não oportunizam a parte contrária a apresentação de contrarrazões. A análise da legislação vigente, da jurisprudência e doutrina majoritárias permite a conclusão de que a decisão
163
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito e Processo do Trabalho.
2 Professora da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito Processual.
3 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni – Mestre em Educação, Gestão
Social e Desenvolvimento Regional pela Faculdade Vale do Cricaré – São Mateus, Estado do Espírito Santo, Especialista em Direito Público pela Universidade Gama Filho e em Direito Civil e |Processo Civil pela Faculdade Vale do Rio Doce – FADIVALE, Governador Valadares/MG.
4 Mestre em Teoria do Direito e do Estado pelo Centro Universitário Eurípides de Marília - UNIVEM.
Especialista em Direito Notarial pela Universidade Gama Filho. Possui graduação em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS. Oficiala do Registro Civil das Pessoas Naturais com atribuição Notarial de Fronteira dos Vales/MG e professora no Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni/MG - FUPAC.
120
modificativa em Embargos de Declaração sem o respeito aos princípios do contraditório e ampla defesa a parte contrária, gera nulidade dos atos praticados, sendo possível, através de recurso as instâncias superiores, o reconhecimento de que sejam declarados como atos nulos. Palavras-chave: Embargos de Declaração; Contraditório; Ampla defesa; Nulidade
REFERÊNCIAS BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Ulysses Guimarães, Presidente, Brasília/DF. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm >. Acesso em: 20 maio 2018. ______. Lei nº 13.105, 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Dilma Rousseff, Brasília/DF, Presidência da República. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm > Acesso em: 09 maio 2018. ______. Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Embargos de Declaração de nº 1.0625.07.071590-3/007. Relator: Des. Washington Ferreira. Belo Horizonte, 23 de novembro de 2015. Disponível em: < http://www.tjmg.jus.br > Acesso em: 20 maio 2018. MENDES, G. F. Curso de direito constitucional. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. NEGRÃO, T. Código de Processo Civil e legislação processual em vigor. São Paulo: Saraiva, 2017.
121
Ana Lúcia Tomich Ottoni
165, Paula Corrêa Rodrigues
166, Cristiane Figueiredo
Xavier167
, Luana Pacheco Guimarães 168
, Fernanda da Silva Freitas169
RESUMO
Muito se tem discutido sobre o abandono afetivo nos dias atuais e sobre os danos que este abandono pode acarretar ao ―abandonado‖. Se o abandono dos filhos é considerado cruel, por afetar intensamente a criança abandonada, o abandono dos pais na velhice é igualmente prejudicial a estes que necessitam do amparo da família nesta fase da vida, surgindo a figura do abandono afetivo inverso (dos pais pelos filhos). O presente trabalho tem por escopo analisar, com base no ordenamento jurídico pátrio, a possibilidade de responsabilização civil nos casos de abandono afetivo inverso, cujas vítimas são os idosos desamparados afetivamente pelas famílias. Para o desenvolvimento do trabalho foi realizado uma pesquisa bibliográfica com análise de obras e artigos que abordam o assunto e temas a relacionados. Dessa forma, dentro do contexto jurídico e social, foi analisado a realidade do idoso, desde sua conceituação até as peculiaridades que envolvem o envelhecer. A fim de conceituar o instituto do abandono afetivo como ato ilícito, buscou-se estudar as obrigações familiares, usando como base os princípios da dignidade da pessoa humana, da afetividade e da solidariedade familiar, além da teoria da proteção integral ao idoso. Após demonstrar o amparo legal que fundamenta o dever de auxílio imaterial dos filhos, pontuou-se o assunto no âmbito da responsabilidade civil, especialmente no campo do dano moral. Logo em seguida, relacionou-se estes conceitos e as legislações aplicáveis à hipótese do abandono, no intuito de esclarecer o dever de reparação na hipótese do abandono afetivo. Por fim, buscou-se demonstrar a tendência cada vez mais acentuada da jurisprudência brasileira à posição exposta no decorrer desse trabalho. Palavras-chave: Família; Idoso; Dever de cuidado; Abandono Afetivo; Responsabilidade civil
165
Mestre em Tecnologia, ambiente e sociedade pela UFVJM, Professora e Coordenadora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
166 Pós-graduada em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni. Professora universitária e Coordenadora Adjunta do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
167 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelas Faculdades Doctum de Teófilo Otoni. Professora
do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni. 168
Pós-graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera de São Paulo nas áreas de Direito Constitucional, Administrativo, Tributário e Previdenciário. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
169 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Cândido Mendes/RJ e em Direito
Público pela Faculdade Anhanguera UNIDERP/SP. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni.
122
REFERÊNCIAS ASSIS, M. O envelhecimento e suas consequências (2004) In: CALDAS, C.P. A saúde do idoso: a arte de cuidar. Rio de Janeiro: UERJ, 1998.
BRANCO, B. C. Dano moral no Direito de Família. São Paulo: Método, 2006.
DIAS, M. B; PEREIRA, R. C. (coord.). Direito de família e novo Código Civil. 3. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2003.
DINIZ, M. H. Curso de Direito Civil brasileiro, v. 5: Direito de Família; 23. ed. - São Paulo: Saraiva, 2010.
FILIPPO, J. A. C. Os Direitos das Minorias - a proteção jurídica do idoso. São Paulo: Barauna, 2011.
GONÇALVES, C. R. Direito civil brasileiro, v. 4: Responsabilidade civil. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
IBDFAM. Abandono afetivo inverso pode gerar indenização. 2013. Disponível em: <http://www.ibdfam.org.br/noticias/5086/+Abandono+afetivo+inverso+pode+gerar+indeniza%C3%A7%C3%A3o> Acesso em: 22 out. 2017.
INDALÊNCIO. M. N. Estatuto do idoso e direitos fundamentais: fundamentos da proteção da pessoa idosa no ordenamento jurídico brasileiro. Itajaí, 2007. Disponível em: <http://livros01.livrosgratis.com.br/cp063567.pdf> Acesso em: 22 out. 2017.
PEREIRA, R. C. Princípios fundamentais e norteadores do direito de família. Belo Horizonte: Del Rey, 2012.
SANSON, L. C. O instituto do abandono afetivo inverso no Brasil e as suas implicações jurídicas. 2017. Disponível em < http://online.unisc.br/acadnet/anais/index.php/snpp/article/view/16917> Acesso em: 22 out. 2017.
SILVA, C. C. Aspectos relevantes do dano moral. 2003. Disponível em: < http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI2283,61044-Aspectos+relevantes+do+dano+moral> Acesso em: 25 out. 2017.
SILVA, C. M. Descumprimento do dever de convivência familiar e indenização por danos à personalidade do filho. Revista Brasileira de Direito de Família. São Paulo: Abril Cultural, 2000. Disponível em: < http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/28315-28326-1-PB.pdf> Acesso em: 21 out. 2017.
TARTUCE, F. Novos princípios do Direito de Família brasileiro. Jus Navigandi, Teresina, n. 1069, 5 jun. 2006. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8468>. Acesso em: 11 mar. 2007. VILAS BOAS, M. A. Estatuto do Idoso comentado. Rio de Janeiro, Forense, 2005.
123
Rivonilde da Guia Rodrigues Ferraz Araújo
170,Sandra Sofia
171
Helen Joy Squair Silva172
RESUMO
O objetivo desse artigo é propor práticas pedagógicas para trabalhar com crianças na escola regular possibilitando ao aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA) a participar das atividades e adquirir desenvolvimento cognitivo e social junto aos alunos comuns. Na perspectiva de que todas as crianças podem aprender e que a inclusão de alunos com TEA é pertinente para o seu progresso cognitivo e social, a prática pedagógica é ferramenta importante para o professor trabalhar planejando e criando condições para o desenvolvimento de todos os alunos na escola.Apesar de todas as orientações para inclusão implantadas na sociedade contemporânea, esse artifício é ainda visto sob um olhar de preconceito e desconhecimento por parte de muitos educadores, dai faz-se necessário que haja profissionais capacitados para aplicar práticas de inclusão atendendo as necessidades dos alunos e inclusive dos alunos que apresentam o TEA. A metodologia utilizada, quanto a abordagem, ela é qualitativa com revisão de literatura utilizando autores como Baptista (2010); Santos (2011), Teixeira (2016) entre outros, além de documentos legais que orientam para uma escola inclusiva. Palavras-chave: TEA. Práticas Pedagógicas; Desenvolvimento; Educação REFERÊNCIAS AMARO, D. G. Análise de procedimentos utilizados em uma proposta de inclusivas. 2009. 257 p. Tese (Doutorado) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. BAPTISTA, C. R. Autismo e Educação – Reflexões e propostas de intervenção. Porto Alegre: Artmed, 2002. BRASIL. Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial. Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. MEC. Brasília, 2012. Disponível em: <
170
Acadêmica do 7º período do Curso de Pedagogia da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
171 Mestre em Ciências da Educação Superior, especialista em História Econômica e Sociologia,
graduada em História, Ciências Sociais, professor(a) na Faculdade Presidente Antônio Carlos – Teófilo Otoni 172
Especialista em Língua Inglesa, Professor(a) na Faculdade Presidente Antônio Carlos – Teófilo Otoni.
124
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.764-2012?OpenDocument > Acesso em: 24 set. 2017 ______, Educação infantil, saberes e práticas da inclusão. Ministério da educação, secretaria de educação especial, Brasil, 2004. ______. Diretrizes curriculares nacionais, 2013 p. 109-112 CARAM, L. H. A. Et al. Investigação das causas de atraso no neurodesenvolvimento: Recursos e desafios. Arq. Neuropsiquiatr. 2006; 64(2-B):466-472. Disponível em: < https://www.researchgate.net/profile/Carolina_Funayama/publication/6869747_Investigation_of_neurodevelopment_delay_etiology_Resources_and_challenges/links/54521d6d0cf285a067c6d37b.pdf > Acesso em: 24 set. 2017 GLAT, R.; BLANCO, L. M. V. Educação Especial no contexto de uma educação inclusiva. In: GLAT, R. (Org.). Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007. p.15-35. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez Editora, 2017 Disponível em: < https://drive.google.com/file/d/0B1Cd9oH5xwRWRG5NdmZ2ck5JM3M/view > Acesso em 9 out. 2017.
125
Luana Pacheco Guimarães
173, Ana Lúcia Tomich Ottoni
174, Paula Corrêa
Rodrigues 175
, Cristiane Figueiredo Xavier176
, Fernanda da Silva Freitas177
RESUMO
A Lei de drogas - 11.343/2006, através do art. 28 e incisos, trouxe inovação legislativa, na abordagem da guarda, posse ou porte do usuário, contendo para estas medidas punitivas diversas da privação da liberdade, com previsão de apenação de advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade, medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. Diante disso, insigne doutrina passou a defender a tese de descriminalização da conduta, considerando-a infração penal sui generis, ante a suposta ofensa ao princípio da alteridade que preceitua que as condutas incapazes de atingir terceiros, aquelas que não transcendem a esfera pessoal do indivíduo não são passíveis de punição, a exemplo da autolesão. Em sentido adverso e atentando-se à literalidade da lei permitiu-se afirmar com propriedade que as medidas punitivas foram tratadas pelo legislador como sanções penais aplicáveis (não houve descriminalização), portanto, não subsiste ofensa ao princípio da alteridade, vez que o bem jurídico protegido pela norma penal incriminadora não busca tutelar tão-somente a saúde do usuário, mas sim a saúde pública como responsabilidade do Estado. Assim, denota-se o objetivo da discussão em torno da inconstitucionalidade do art. 28 da Lei de Tóxicos, com notoriedade após o julgamento do Recurso Extraordinário 635.659/SP, em que se reconheceu a repercussão geral acerca do tema. Conclui-se que a tese acerca da descriminalização há muito está ultrapassada, vez que o Supremo Tribunal Federal já se manifestou de forma definitiva acerca da inaplicabilidade do princípio da alteridade ao delito em voga (RT 651/372). Palavras-chave: Drogas; Descriminalização; Inconstitucionalidade; Princípio; Alteridade
173
Pós-graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera de São Paulo nas áreas de Direito Constitucional, Administrativo, Tributário e Previdenciário. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
174 Mestre em Tecnologia, ambiente e sociedade pela UFVJM, Professora e Coordenadora do Curso de
Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 175
Pós-graduada em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Professora universitária e Coordenadora Adjunta do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
176 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelas Faculdades Doctum de Teófilo Otoni. Professora
do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni. 177
Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Cândido Mendes/RJ e em Direito Público pela Faculdade Anhanguera UNIDERP/SP. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni.
126
REFERÊNCIAS: ÁVILA, H. Teoria dos Princípios, da definição à aplicação dos princípios jurídicos. 4. ed. São Paulo: Malheiros, 2004. CAPEZ, F. Curso de Direito Penal, v. 1, 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. GOMES, L. F. Princípio da ofensividade no direito penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
127
Ana Lúcia Tomich Ottoni
178, Paula Corrêa Rodrigues
179, Cristiane Figueiredo
Xavier180
, Luana Pacheco Guimarães181
, Fernanda da Silva Freitas182
RESUMO
O assédio moral caracteriza-se por condutas que evidenciam violência psicológica contra o empregado ou subordinado, no ambiente do trabalho. O presente estudo tem por objetivo analisar o assédio moral na relação do trabalho, demonstrando os prejuízos resultantes desta conduta que fere princípios éticos e morais, e atingem não só as próprias vítimas, mas também as organizações dentro das quais ela ocorre. Ainda que sejam visíveis as consequências negativas deste tipo de atitude antiética, constata-se que as ações adotadas no combate à mesma não se mostram completamente eficazes, sendo importante a conscientização individual e coletiva acerca do problema, bem como a identificação e propagação de meios alternativos para coibi-lo. Para o desenvolvimento do trabalho, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, com análise de obras e artigos que abordam o assunto e temas a este relacionados. Visando uma melhor compreensão do problema em destaque, realizou-se, inicialmente, uma análise acerca do comportamento ético e moral dos indivíduos na comunidade onde vivem. Em seguida, foi destacado o trabalho e a dignidade da pessoa humana do trabalhador, como direitos fundamentais do cidadão, ressaltando-se, ainda, a importância da manutenção do meio ambiente de trabalho saudável e do investimento na qualidade de vida no trabalho. Por fim, foi abordado acerca do conceito de assédio moral e suas consequências, bem como dos meios de coibir tal conduta no ambiente laboral. Palavras-chave: Assédio Moral; Ética; Comportamento; Trabalho; Organizações
178
Mestre em Tecnologia, ambiente e sociedade pela UFVJM, Professora e Coordenadora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
179 Pós-graduada em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni. Professora universitária e Coordenadora Adjunta do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
180 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelas Faculdades Doctum de Teófilo Otoni. Professora
do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni. 181
Pós-graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera de São Paulo nas áreas de Direito Constitucional, Administrativo, Tributário e Previdenciário. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
182 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Cândido Mendes/RJ e em Direito
Público pela Faculdade Anhanguera UNIDERP/SP. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni.
128
REFERÊNCIAS: ALKIMIN, M. A. Assédio Moral na relação de trabalho. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2012. ANDRADE, V. F. A dignidade da pessoa humana. São Paulo: Cautela, 2007. BOBROFF, M. C. C; MARTINS, J. T. Assédio moral, ética e sofrimento no trabalho. Revista Bioética. Vol. 21, nº 2 – 2013. Brasília/DF, Brasil, Conselho Federal de Medicina, 2013, p. 251-258. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. São Paulo: Saraiva, 2016. Coleção Saraiva de Legislação. COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos Direitos Humanos. 3. Ed. rev. e amp. São Paulo: Saraiva, 2003. COMPÊNDIO DAS LEIS DO TRABALHO. Declaração Universal dos Direitos Humanos de 10.12.1948. Temática das Convenções e Recomendações da Organização do Trabalho. DEJOURS, C. A banalização da injustiça social. Tradução: Luiz Alberto Monjardin. 7. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007. GARCIA, G. F. B. Meio ambiente do trabalho: Direito, segurança e Medicina do Trabalho. 4. ed. São Paulo: Método, 2014. HELOANI, R. Assédio Moral: a dignidade violada. Aletheia. 2005; n. 22. p. 101-108. HIRIGOYEN, M. Mal-estar no Trabalho: Redefinindo o assédio moral. Tradução: Rejane Janowitzer. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. MATOS, F. G. Ética Empresarial e Responsabilidade Social. 2007. Disponível Em: < Http://www.Administradores.Com.Br/Producao_Academica/Etica_E_Responsabilidade_Social >. Acesso em: 30 out. 2016. POCHMANN, M. O Trabalho sob fogo Cruzado: Exclusão, desemprego e precarização no final do século. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2002. SOUZA, M. C. G. Ética no ambiente de trabalho. Rio de Janeiro: Campos-Elsevier, 2009.
129
Glauber Ferraz Teixeira
183, Alan Kardec Francisco Souza
184, Carlos Eduardo
Peruhype Magalhães185,
Marcio Schuber Ferreira Figueiredo186
RESUMO
O ativismo judicial é um tema sempre atual e sensível, cujo debate se renova a cada estudo e julgado importante que tangencia a questão. A complexidade das interações e as estruturas sociais cada vez maiores, ante a inoperância do executivo e legislativo impõe ao judiciário desafios à implementação de direitos e garantias em harmonia com o princípio da separação de poderes. Nesse escopo, esta pesquisa científica busca, por meio da adoção dos métodos descritivo e dedutivo, baseado na apresentação de produções bibliográficas e jurisprudenciais, bem como na análise legislativa, discorrer sobre o chamado ativismo judicial, os desafios da interpretação constitucional e a concretização dos princípios e garantias constitucionais. A partir de reflexões históricas, procede-se a uma análise conceitual do objeto de estudo bem como dos princípios basilares do estado democrático de direito que se relacionam diretamente com o debate. Desenvolve-se a discussão com a apresentação de argumentos doutrinários à uma postura constitucionalmente ativa do judiciário e, em contraponto, é feita a exposição sobre a incompatibilidade da proatividade com os princípios da separação de poderes, do princípio democrático, bem como da segurança e legitimidade legislativa. Nesse sentido, o trabalho caminha para uma reflexão sobre a possibilidade atuação ativa do judiciário em harmonia com os paradigmas do estado democrático e da separação de poderes como forma de promoção dos direitos e garantias fundamentais. Palavras-chave: Ativismo; Judicialização; Direitos e Garantias Fundamentais; Democracia; Separação de Poderes REFERÊNCIAS
183
Glauber Ferraz Teixeira: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Professor do Instituto Ensinar Brasil de Teófilo Otoni (Faculdades Doctum); Advogado; Especialista em Direito Empresarial pela FGV; Especialista em Direito Processual pela Unisul. 184
Alan Kardec Francisco Souza: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado; Presidente da 28ª Subseção da OAB/MG. 185
Carlos Eduardo Peruhype Magalhães: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado, Especialista em Direito Municipal pela UNIFENAS em convênio com o JN&C IDM – Instituto de Direito Municipal. 4 Marcio Schuber Ferreira Figueiredo: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni
(Unipac TO); Advogado; MsC. GIT – UNIVALE. Especialista em Educação e Gestão Ambiental – FAZU. Especialista em Docência do Ensino Superior – UNIPAC.
130
BARROSO, L. R. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. BARROSO, L. R. Judicialização, Ativismo Judicial e Legitimidade Democrática - Introdução ao direito constitucional. disponível em < http://www.cnj.jus.br/eadcnj/mod/resource/view.php?id=47743 >. Acesso em: 27 maio 2018. SILVA, A. R; WEIBLEN, F. P. A reserva do possível e o papel do judiciário na efetividade dos direitos sociais. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, Santa Maria, v. 2, n. 2, p. 42-53, jul. 2007.
131
Fábio Marinho dos Santos1, Jeferson Botelho Pereira2, Rodrigo Oliveira
Santos3, Vânio Soares Guimarães4
RESUMO
Através de definições legais o legislador criminaliza e descriminaliza condutas tendo como objetivo proteger os bens jurídicos mais relevantes da sociedade brasileira. O sentimento da maioria dos brasileiros é a incidência de um Direito Penal cada vez mais incriminador numa clara manifestação de lei e ordem. Todavia, o direito de punir não pode ser usado para garantir validade às expectativas da sociedade. Ao se analisar um tipo incriminador não pode existir dificuldade em extrair o bem jurídico tutelado sob pena de predominância do arbítrio do Estado. Se tudo que for lesão a direito alheio for considerado crime, ainda que haja previsão normativa, e todas as condutas que não constituírem uma lesão, mas estiverem incriminadas pela lei penal, conduz à equivocada conclusão de que o Estado pode criminalizar o que bem entender. O processo de seleção dos bens jurídicos está legitimado no legislador que deve realizar uma seletividade e escolher apenas aqueles mais importantes para o convívio social. Conclui-se que a escolha dos bens jurídicos que mereçam tutela penal deve ser realizada sob o espectro da generalidade, comum a todos os homens, para evitar uma proteção desigual em nível concreto.
Palavras-chave: Bem jurídico; Direito Penal
REFERÊNCIAS
FRANCO, A. S; SILVA, T. A. Código Penal e sua Interpretação Jurisprudencial. 8. ed. São Paulo: RT, 2007.
GRECO, L. Tem futuro a teoria do bem jurídico? Revista Brasileira de Ciências Criminais, n. 82. São Paulo: RT, 2010. ZAFFARONI, E. R; et al. Direito Penal brasileiro: primeiro volume – teoria geral do direito penal. 4. ed. Rio de Janeiro: Revan, 2003 ______________________________
1 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Membro do Instituto Brasileiro
de Ciências Criminais. Mestre em Administração.
2 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Autor de obras jurídicas.
Delegado Geral da Polícia Civil de Minas Gerais
3 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
4 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
132
Sérgio Pereira De Campos187
, Bianca das Neves Medina Tavares188
, Marlus
Trindade Costa189
, Rodrigo Marques Colen190
RESUMO
Este trabalho apresenta, através de pesquisa bibliográfica, um breve estudo sobre o Consumo Sustentável e a Postura da Indústria Brasileira, que versa sobre o crescimento da percepção social do impacto ambiental do consumo. O estudo foi realizado com base em doutrinas e artigos científicos, analisando as promessas de estratégia da indústria brasileira em face ao consumo verde. A intenção primordial deste trabalho é esclarecer os limites e as possibilidades de mudar os atuais padrões de consumo através da estratégia política do consumo sustentável e evidenciar os efeitos jurídicos surgidos com advento dessa modalidade, uma vez que, todos necessitam de um conhecimento ímpar quanto ao tema abordado, tendo em vista ser tão presente no cotidiano da nossa sociedade. Palavras-chave: consumo sustentável; sustentabilidade; relações de consumo e o meio ambiente; indústria brasileira frente ao consumo sustentável REFERÊNCIAS
ALMEIDA, F. O bom negocio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. ALMEIDA, J. B. Manual de direito do consumidor. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2006.
187
Pós-graduado em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Professor universitário e Supervisor de Estágio do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Graduado em Direito pela Fundação Educacional do Nordeste Mineiro. Graduado em Ciências Contábeis pela Doctum.
188 Graduada em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2007), Pós-graduada em
Direito Privado pela Universidade Cândido Mendes (2009); Advogada; Professora do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Supervisora de Estágio no Núcleo de Prática Jurídica Dr. Raymundo Cândido da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
189 Graduado em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2004); Pós-graduado em
Ciências Criminais pela Universidade da Amazônia – UNAMA/Brasil (2007). Doutorando em Ciências jurídico sociais pela Universidad del Museo Social Argentino, UMSA, Argentina (2009). Advogado. Professor do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
190 Professor Universitário. Delegado da Polícia Civil de Minas Gerais. Possui graduação em Direito pelo
Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (2004), pós-graduação em Direito Processual pelo Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2005), pós-graduação em Ciências Criminais pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2008) e pós-graduação em Direito Médico e da Saúde pela Universidade Católica de Minas Gerais (2015). Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad de Museo Social Argentino (2010).
133
ALMEIDA, M. C. L. Sustentabilidade ambiental e os novos desafios da era digital. São Paulo: Saraiva, 2011 ANTUNES, P. B. Direito ambiental. 11. ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2008. ASHLEY, P. A.. Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2006. BRASIL, Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990: Código de defesa do consumidor. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078htm >. Acesso em: 10 Maio 2018 HOLTHAUSEN, F. Z.. Responsabilidade civil nas relações de consumo. Disponível em: < http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1409 > Acesso em: 18 Abr. 2018 MATTAR, H. Consumo e Sustentabilidade. Instituto Akatu para o Consumo Sustentável. Disponível em: < www.akatu.org.br/Temas/Sustentabilidade/Posts/consumo-e-sustentabilidade-2 > Acesso em: 12 maio 2018.
134
Bianca das Neves Medina Tavares191
, Sérgio Pereira de Campos192
, Marlus
Trindade Costa193
, Rodrigo Marques Colen194
RESUMO
Como cediço, o mundo hodierno é compreendido por um sistema capitalista consubstanciado com o consumo, sendo este o ápice do modelo de uma sociedade em que o ato/hábito de consumir tornou-se o padrão para o desenvolvimento e a estabilidade da economia de um país. Pode-se observar que se vivencia um contexto onde quanto mais se produz, mais se consome, encontrando-se uma sociedade moderna atrelada a um ciclo, em que os produtos têm, cada vez mais, sua vida útil diminuída, levando ao descarte precoce dos mesmos. Vale salientar que o ecossistema é extremamente frágil e finito, sofrendo drástica transformação por intermédio da intervenção humana. Dessa maneira, considerando ser da natureza humana buscar meios que satisfaça seus desejos e ambições, esse exagerado consumo e descarte faz com que a natureza que outrora equilibrava e equalizava o meio ambiente tenha seus recursos naturais esgotados. Nesse contexto e com o objetivo de dirimir esses efeitos devastadores, surge o desenvolvimento sustentável que visa um meio ambiente saudável e ecologicamente equilibrado, objetivando melhor qualidade de vida e a longevidade dos recursos naturais pensando nas gerações futuras. O meio ambiente deve ser visto pela sociedade como um bem indisponível de propriedade do coletivo, tanto presente quanto futuro, dessa forma, acabando com o consumo desnecessário e exagerado. Acredita-se que o consumo e o desenvolvimento sustentável sejam a principal solução para solucionar a crise ambiental que está evidente no planeta terra, uma vez que objetiva não permitir a degradação ambiental para a manutenção do crescimento econômico do Estado. Noutro lado, impende ressaltar que para 191
Graduada em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2007), Pós-graduada em Direito Privado pela Universidade Cândido Mendes (2009); Advogada; Professora do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Supervisora de Estágio no Núcleo de Prática Jurídica Dr. Raymundo Cândido da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
192 Graduado em Ciências Contábeis pelo Instituto Doctum de Educação e Tecnologia(2007), graduação
em Direito pelo Fundação Educacional Nordeste Mineiro(2001) e especialização em Docência Ensino Superior pela Universidade Presidente Antônio Carlos(2010). Orientador de Estágio da Universidade Presidente Antônio Carlos e professor titular da Universidade Presidente Antônio Carlos.
193 Graduado em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2004); Pós graduado em
Ciências Criminais pela Universidade da Amazônia – UNAMA/Brasil (2007). Doutorando em Ciências jurídico sociais pela Universidad del Museo Social Argentino, UMSA, Argentina (2009). Advogado. Professor do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
194 Professor Universitário. Delegado da Polícia Civil de Minas Gerais. Possui graduação em Direito pelo
Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (2004), pós-graduação em Direito Processual pelo Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2005), pós-graduação em Ciências Criminais pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2008) e pós-graduação em Direito Médico e da Saúde pela Universidade Católica de Minas Gerais (2015). Doutorando em Ciências Juridicas e Sociais pela Universidad de Museo Social Argentino (2010).
135
atingir a proteção necessária ao meio ambiente, faz-se importante ter divulgado e propagado nos meios de comunicação as ideias do ―consumo verde‖ ou ―consumo ecologicamente correto‖, de maneira que o simples reconhecimento que o meio ambiente é um direito fundamental do coletivo facilitará a propagar a proteção ambiental. Convém registrar que as indústrias, instituições, governo, sociedade e principalmente as instituições de ensino deveriam buscar uma maior conscientização coletiva voltada para a sustentabilidade, faz-se necessário mudanças na educação para se que esta consciência atinja a todas as camadas da sociedade. Não basta uma nova postura industrial se a população não está educada a consumir com consciência, não adianta usar o marketing verde se os consumidores não estão receptivos a assimilar um novo modelo de consumo voltado para a sustentabilidade da mesma forma que só haverá progresso se houver produtos e serviços ―verde‖ no mercado para serem consumidos. Por fim, destaca-se que o desenvolvimento sustentável depende, ainda, da implantação de políticas publicas, programas governamentais e uma eficiente educação ambiental, com o objetivo de implantar no seio da sociedade a consciência de preservação e cuidados com a natureza e o meio ambiente. Palavras-chave: Direito do Consumidor; Consumo Sustentável; Indústria Brasileira. Meio Ambiente REFERÊNCIAS: ALMEIDA, J. B. A Proteção Jurídica do Consumidor. 7. ed, São Paulo: Editora Saraiva, 2009. BENJAMIN, A. H. V; MARQUES, C. L; BESSA, L. R. Manual de Direito do Consumidor, Curitiba: Revista dos Tribunais, 2013. FARIAS, C. C. de. A proteção do consumidor na era da globalização. Revista de Direito do Consumidor, n. 41, São Paulo: RT, 2002.
136
Fernanda Da Silva Freitas195
, Paula Corrêa Rodrigues196
, Ana Lúcia Tomich
Ottoni197
, Luana Pacheco Guimarães198
, Cristiane Figueiredo Xavier199
RESUMO
A lei 13.467/2017 que instituiu a Reforma Trabalhista trouxe em seu bojo o contrato de trabalho na modalidade intermitente. O contrato intermitente se caracteriza pela prestação esporádica de serviços, cabendo ao empregador convocar o empregado para trabalhar quando entender necessário e a este optar por atender ou não a convocação. Ressalte-se que o contrato intermitente fundamenta grandes discussões no cenário jurídico trabalhista. Divide opiniões e de fato, dada a sua singularidade, provoca muitas incertezas. Os opositores desta espécie de contrato garantem que se trata de mera ―legalização do bico‖ já que o empregador não está obrigado a garantir trabalho ao seu empregado. Ressoa também a idéia de que o contrato de trabalho intermitente serviu apenas para reduzir as estatísticas de desemprego no país. Diante disso pergunta-se qual é a vantagem de se ter um emprego que não lhe garanta trabalho e consequentemente salário. Os defensores do contrato de trabalho intermitente, por sua vez, lecionam que todos os nichos de mercado dependem de profissionais estáveis, com prestação de serviços ininterrupta e de profissionais intermitentes que atuem diante de necessidade esporádica. Salientam também que o contrato formal de trabalho no regime intermitente é benéfico ao trabalhador que passa a gerir a sua rotina de trabalho. Assim, é possível perceber que as análises desenvolvidas acerca do referido tema não conseguiram ultrapassar o campo das conjecturas, já que, os verdadeiros reflexos do contrato de trabalho intermitente serão percebidos com o tempo, na medida em que o mercado de trabalho se propuser a experimentar a novidade instituída na legislação brasileira pela Lei 13.467/2017.
1 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Cândido Mendes/RJ e em Direito
Público pela Faculdade Anhanguera UNIDERP/SP. Advogada e Professora no Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni/MG. 2 Pós-graduada em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni; Professora universitária da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Coordenadora Adjunta do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 3 Mestre em Tecnologia, ambiente e sociedade pela UFVJM, Professora universitária da Faculdade
Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Coordenadora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 4
Pós Graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera de São Paulo nas áreas de Direito Constitucional, Administrativo, Tributário e Previdenciário, atua como advogada há 05 anos nas áreas de direito civil , administrativo e previdenciário, exerce atividade de Magistério junto a Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni 5 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelas Faculdades Doctum de Teófilo Otoni/MG.
Professora no Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni/MG.
137
Palavras-chave: Contrato de trabalho intermitente; Reflexos no mercado de
trabalho; Aspectos positivos e negativos
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação
das Leis do Trabalho. Diário Oficial [dos] Estados Unidos do Brasil, Poder
Executivo, Rio de Janeiro, DF, 9 ago. 1943. Secção 1, p. 11937-11984.
Disponível em: < https://hdl.handle.net/20.500.12178/19276 >. Acesso em: 10
out. 2016
______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p.
JASLUK, A. Aspectos relevantes da reforma trabalhista- Lei 13.467 /2017.
In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XXI, n. 170, mar 2018. Disponível em: <
http://www.ambito-
juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=20257&revista_ca
derno=25>. Acesso em: 10 out. 2016.
138
Carlos Eduardo Peruhype Magalhães200
, Alan Kardec Francisco Souza201
,
Glauber Ferraz Teixeira202,
Marcio Schuber Ferreira Figueiredo 203
RESUMO
Não recentemente subsiste entre juristas, na filosofia e sociologia do direito, o debate sobre a concepção, fundamento e contexto social normativo e sua real aplicação extra códices. Vem, sendo observado e estudado o contínuo afastamento e destacamento de incongruências entre o chamado ―dever ser‖ daquilo que ―é possível ser‖ de acordo com a construção social de tempo, espaço e modo de cada sociedade em que se insere e ordena a ordem jurídica. Nesse diapasão, vislumbra-se a denominada crise da dogmática jurídica como a consequência do alheamento do sistema normativo da realidade social pós-moderna e a sua insuficiência ante a cadeia de práticas sociais cada vez mais complexa. Partindo de tal análise, o presente trabalho busca discorrer sobre a inaptidão da atual ótica logico-filosófica do Direito, e mesmo do próprio sistema normativo em si, para suprir e se adequar aos sistemas sociais pós modernos, aprofundando-se ainda nas teorias que enfrentam e debatem a coerência lógica-formal do complexo normativo a partir da concepção luhmanniana de comunicação e de sistemas. Palavras-chave: Direito. Filosofia do Direito. Sociologia do Direito. Sociedade. Comunicação e Sistemas Luhmannianos REFERÊNCIAS LUHMANN, N; De GEORGI, R. Teoria de la sociedad. México: Universidad de Guadalajara, Universidad Iberoamericana, Instituto Tecnológico de Estudos Superiores de Occidente, 1993. LUHMANN, N; De GEORGI, R. O conceito de sociedade. In: NEVES, C. B.; SAMIOS, E. M. B. (Org.). Niklas Luhmann: a nova teoria dos sistemas. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 1997b SOUTO, C; SOUTO, S. Sociologia do direito. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981.
200
Carlos Eduardo Peruhype Magalhães: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado, Especialista em Direito Municipal pela UNIFENAS em convênio com o JN&C IDM – Instituto de Direito Municipal. 201
Alan Kardec Francisco Souza: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado; Presidente da 28ª Subseção da OAB/MG. 202
Glauber Ferraz Teixeira: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Professor do Instituto Ensinar Brasil de Teófilo Otoni (Faculdades Doctum); Advogado; Especialista em Direito Empresarial pela FGV; Especialista em Direito Processual pela Unisul. 203
Marcio Schuber Ferreira Figueiredo: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado; MsC. GIT – UNIVALE. Especialista em Educação e Gestão Ambiental – FAZU. Especialista em Docência do Ensino Superior – UNIPAC.
139
Bianca das Neves Medina Tavares204
, Sérgio Pereira de Campos205
, Marlus
Trindade Costa206
, Rodrigo Marques Colen207
RESUMO
A Constituição Federal Brasileira de 1988 declara que a República Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direito, de forma que a sua soberania provém do poder, que emana do povo, poder este exercido através do voto. Entretanto, questiona-se o que vem a ser um ―Estado Democrático de Direito‖, sendo de curial importância a sua conceituação. Assim, de acordo com o constitucionalista Alexandre de Morais, significa que o País que adota a Democracia como princípio norteador deve reger-se pelo Direito e por normas democráticas, com eleições livres, periódicas, sempre primando pelo bem do povo, garantindo-lhe direitos fundamentais. Dessa maneira, na concepção do nobre jurista ―todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição‖. Diante desta análise destaca-se a existência de alguns requisitos essenciais para configuração do Estado Democrático de Direito, a saber, a necessidade de providenciar mecanismos de apuração e de efetivação da vontade do povo; tratar-se de um Estado que possui constituição material legítima, rígida, emanada da vontade do povo; a existência de um órgão guardião da Constituição e dos valores fundamentais da sociedade, que tenha atuação livre e desimpedida, constitucionalmente garantida, como é o caso do STF; a existência de um sistema de garantia dos direitos humanos; a realização da democracia com a consequente promoção da justiça social e, ainda, a existência de órgãos judiciais, livres e independentes, para a resolução dos litígios decorrentes da sociedade, entre os indivíduos e destes com o Estado Maior. Nesse sentido, destaca-se que, pelo fato do Brasil ser um Estado Democrático de Direito, no caso de litígios/conflitos surgidos no seio da
204
Graduada em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2007), Pós-graduada em Direito Privado pela Universidade Cândido Mendes (2009); Advogada; Professora do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Supervisora de Estágio no Núcleo de Prática Jurídica Dr. Raymundo Cândido da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
205 Graduado em Ciências Contábeis pelo Instituto Doctum de Educação e Tecnologia(2007), graduação
em Direito pelo Fundação Educacional Nordeste Mineiro(2001) e especialização em Docência Ensino Superior pela Universidade Presidente Antônio Carlos(2010). Orientador de Estágio da Universidade Presidente Antônio Carlos e professor titular da Universidade Presidente Antônio Carlos.
206 Graduado em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2004); Pós graduado em
Ciências Criminais pela Universidade da Amazônia – UNAMA/Brasil (2007). Doutorando em Ciências jurídico sociais pela Universidad del Museo Social Argentino, UMSA, Argentina (2009). Advogado. Professor do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
207 Professor Universitário. Delegado da Polícia Civil de Minas Gerais. Possui graduação em Direito pelo
Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (2004), pós-graduação em Direito Processual pelo Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2005), pós-graduação em Ciências Criminais pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2008) e pós-graduação em Direito Médico e da Saúde pela Universidade Católica de Minas Gerais (2015). Doutorando em Ciências Juridicas e Sociais pela Universidad de Museo Social Argentino (2010).
140
sociedade, não é permitido, via de regra, o exercício da autotutela, ou seja, imposição de vontade de uma pessoa sobre a outra, sendo necessária a atuação estatal para resolução do problema. Aqui, surge a jurisdição, que é exatamente uma das funções do Estado. Incumbe registrar, assim, que para que alguém tenha seu litígio solucionado este deve provocar o Estado, através do Poder Judiciário, diante da exclusividade deste em processar e julgar uma determinada causa, com base no que prevê a legislação brasileira. Dessa forma, o processo deve seguir uma tramitação, um rito, disposto previamente em lei, estando o juiz adstrito às regras processuais de julgamento, devendo ser imparcial e o mais equânime possível, a fim de alcançar a justiça pretendida ao caso concreto. Conclui-se, portanto, que a jurisdição e a necessidade processual estão intimamente ligadas à existência prévia de um Estado Democrático de Direito, tal qual como ocorre na República Federativa do Brasil. Palavras-chave: Estado Democrático de Direito; Processo; Tutela Jurisdicional REFERÊNCIAS: DIDIER JUNIOR, F. Curso de direito Processual Civil – Teoria Geral do Processo e Processo de conhecimento. Salvador: Juspodivm, 2009. MORAES, A. Direito Constitucional. 21. Ed. São Paulo: Jurídico Atlas, 2007. p 125 SANTOS, M. A. Primeiras linhas sobre direito processual civil, São Paulo: Editora Saraiva, 2005
141
Carlos Eduardo Peruhype Magalhães
208, Alan Kardec Francisco Souza
209,
Glauber Ferraz Teixeira210,
Marcio Schuber Ferreira Figueiredo211
RESUMO
Com a importação da teoria jurídica chamada disregard of legal entity, foi inserida na ordem normativa nacional disposições de caráter material acerca do afastamento da personalidade jurídica com fito de buscar no patrimônio dos sócios a satisfação de uma obrigação a princípio exigida somente da sociedade econômica organizada. Contudo, até a vigência da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, que trouxe o Novo Código de Processo Civil, não havia regramento que estabelecesse qual seria o seu procedimento. A instrumentalização processual do instituto objetiva garantir segurança jurídica e observância do devido processo legal na materialização do instituto, ao passo em que preza pela economia e celeridade processual. Desta feita, objetiva-se, analisar a novel disposição processual, onde, a partir das noções conceituais, discorre-se sobre o incidente de desconsideração, sua forma, requisitos e efeitos e, em especial, o exame do instituto ante os princípios do devido processo legal e seus consectários lógicos, contraditório e ampla defesa, insculpidos na Carta Magna de 1988 como corolários dos direitos democráticos. Palavras-chave: Personalidade jurídica; Desconsideração; Novo Código de Processo Civil; Incidente de desconsideração REFERÊNCIAS BORGES, A. M. O Incidente Da Desconsideração Da Personalidade Jurídica No Novo Código De Processo Civil: Um Escapismo Ante Uma Realidade Kafkaniana. Estudos avançados em processo civil. Curso de Direito da Universidade Salvador UNIFACS, 2014. DIDIER, F. Curso de Direito Processual Civil: introdução ao direito processual civil, parte geral e processo de conhecimento. 18 ed. Salvador: Ed. Jus Podivm, 2016. 208
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado, Especialista em Direito Municipal pela UNIFENAS em convênio com o JN&C IDM – Instituto de Direito Municipal. 209
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado; Presidente da 28ª Subseção da OAB/MG. 210
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Professor do Instituto Ensinar Brasil de Teófilo Otoni (Faculdades Doctum); Advogado; Especialista em Direito Empresarial pela FGV; Especialista em Direito Processual pela Unisul. 211
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado; MsC. GIT – UNIVALE. Especialista em Educação e Gestão Ambiental – FAZU. Especialista em Docência do Ensino Superior – UNIPAC.
142
DONIZETTI, E. Novo código de processo civil comentado (Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015): análise comparativa entre o novo CPC e o CPC/73, São Paulo: Atlas, 2015.
143
Glauber Ferraz Teixeira
212,Alan Kardec Francisco Souza
213, Carlos Eduardo
Peruhype Magalhães214,
Marcio Schuber Ferreira Figueiredo215
RESUMO
A infraestrutura do judiciário apresenta grande incapacidade de tramitar e julgar seus feitos ante ao volume cada vez maior de processos ajuizados a cada ano e o déficit financeiro, estrutural e pessoal. Não obstante, é fato consabido, e comprovado, que boa parte das lides judiciais contam com objetos e fundamentos de fato e direito idênticos. Entretanto, em que pese a semelhança das ações judiciais, não raro se depara com decisões diametralmente opostas. Objetivando trazer homogeneidade às decisões judiciais, o novo código de processo civil introduziu no sistema processual brasileiro o incidente de resolução de demandas repetitivas, o qual estabelece que uma decisão paradigma acerca de determinada questão, deve ser observada e respeitada nos demais casos semelhantes. Nesse contexto, o presente trabalho visa discorrer sobre a compatibilidade do novel mecanismo processual com os princípios norteadores do processo civil brasileiro e, especialmente, com os princípios constitucionais do convencimento motivado do juiz, da segurança jurídica e isonomia. Para tal estudo, fundado em pesquisa bibliográfica e jurisprudencial, se avança sobre a necessidade e concepção normativa do instituto até o exame prático de sua instauração, julgamento e efeitos. Palavras-chave: Processo Civil; Precedentes; Incidente de Demandas Repetitivas; Novo Código de Processo Civil REFERÊNCIAS DIDIER, F. Curso de Direito Processual Civil: introdução ao direito processual civil, parte geral e processo de conhecimento. 18. ed. Salvador: Jus Podivm, 2016. OLIVEIRA, V. S. O Incidente de resolução de demandas repetitivas introduzido no direito brasileiro pelo novo Código de processo civil. Revista de informação 212
Glauber Ferraz Teixeira: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Professor do Instituto Ensinar Brasil de Teófilo Otoni (Faculdades Doctum); Advogado; Especialista em Direito Empresarial pela FGV; Especialista em Direito Processual pela Unisul. 213
Alan Kardec Francisco Souza: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado; Presidente da 28ª Subseção da OAB/MG. 214
Carlos Eduardo Peruhype Magalhães: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado, Especialista em Direito Municipal pela UNIFENAS em convênio com o JN&C IDM – Instituto de Direito Municipal. 4 Marcio Schuber Ferreira Figueiredo: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni
(Unipac TO); Advogado; MsC. GIT – UNIVALE. Especialista em Educação e Gestão Ambiental – FAZU. Especialista em Docência do Ensino Superior – UNIPAC..
144
legislativa: RIL, v. 53, n. 210, p. 63-80, abr./jun. 2016. Disponível em: < https://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/53/210/ril_v53_n210_p63 > Acesso em: 26 maio 2018. ROSA, R. X. S. Incidente de resolução de demandas repetitivas: artigos 895 a 906 do Projeto de Código de Processo Civil, PLS nº 166/2010. Departamento de Direito Processual Civil, Faculdade de Direito do Largo São Francisco, Universidade de São Paulo (USP). São Paulo, 2010, p. 11. Disponível em: < http://www.renatorosa.com/2010/07/15/incidente-de-resolucao-de-demandas-repetitivas/> Acesso em: 26 maio 2018 TALAMINI, E. Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR): Pressupostos. Migalhas, 2016. Disponível em < http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI236580,31047- Incidente+de+resolucao+de+demandas+repetitivas+IRDR+pressupostos> Acesso em: 26 maio 2018.
TUCCI, J. R. C. Precedente Judicial como fonte do direito. São Paulo: RT, 2004
145
Geraldo Guilherme Ribeiro de Carvalho
216, Vinícius Sampaio da Costa
217, Hélio
Vinícius Valeriano218
, Emerson Barrack Cavalcanti219
RESUMO
Hodiernamente, na sociedade do Ocidente se sabe que a vida das pessoas é direcionada e guiada pelo mercado financeiro, que compõe e organiza as diretrizes sociais, inclusive, a Ciência do Direito. As reflexões suscitadas são com base no texto indicado na referência bibliográfica. A economia tornou-se a norma fundante e centralizadora da vida em sociedade e, consequentemente, as relações sociais são pautadas pela razão instrumental da técnica de fazer dinheiro, na qual papel moeda produz papel moeda, sem nenhum esforço de trabalho humano. A economia passou a ter vida própria, o mercado financeiro encarnou personalidade, porque ora está calmo, ora nervoso, ora agitado e ora calmo. É evidente, que no regime político que se pretende democrático, não há direitos para os excluídos do capital, para as culturas diferentes, isso porque a classe minoritária de capitalistas controla as ações nas bolsas de valores para sobressair os privilégios das corporações financeiras. Nesse cenário de concentração de renda não há lugar e nem futuro para os desvalidos da sorte, os desempregados, os jovens e os aposentados. Apaga-se a diversidade cultura e iguala-se a todos em uma média desejável a favorecer o capitalismo. A importância dessa questão expõe um quadro de exclusão social e o Direito não socorre aos excluídos, porque quem possui o capital manipula as decisões nos tribunais superiores, haja vista, as atuais decisões do Supremo Tribunal Federal, no Brasil. O Direito precisa compreender as relações intersubjetivas e as diferenças culturais, ao invés disso, verifica-se uma presunção de arrogância do capital e do Direito sobre as classes sociais desfavorecidas financeira e economicamente. As consciências são formatadas de acordo com os interesses do capitalismo, desse modo, o Direito passa a ser fórmula de solução de problemas, porém o conceito e a orientação do Justo estão relegados a um plano inferior. A justiça é meramente formal, porque não se indaga, com profundidade, nas decisões dos autos do processo a verdade material ou real. Embora, o autor, ora estudado, não demonstre, em seu texto, a relação direta do capitalismo excludente com o Direito, vale esclarecer que se faz uma adaptação e uma releitura do texto para expor a presente reflexão. O autor diz em seu texto que: Outras sociedades nos apresentam maneiras
216
Bacharel em Direito, Advogado, Bacharel em Filosofia, Bacharel em Licenciatura Plena em Filosofia e Mestre em Filosofia na área de concentração em Ética. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, da Cidade de Teófilo Otoni, MG, no Curso de Direito, Administração e Sistema de Informações.
217 Bacharel em Direito, com especialização em Direito Público, Bacharel em Administração Pública e
Mestre em Educação. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, no Curso de Direito. 218
Bacharel em Serviço Social, Especialista em Gestão Social e Mestre em Gestão Integrada de Territórios. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, da cidade de Teófilo Otoni, MG.
219 Bacharel em Direito, Especialização em Direito Público. Professor na Faculdade Presidente Antônio
Carlos, na Cidade de Teófilo Otoni, MG.
146
diferentes e muitas vezes desconcertantes de ser humano. É desafio da Filosofia do Direito proteger os Direitos Humanos. Todavia, não se pode deixar de mencionar e argumentar que os sinais do abandono dos Direitos Humanos no Ocidente são gritantes. Desse modo, ao enxergar o abandono dos Direitos Humanos é intolerável que a Ciência do Direito fique de fora desse processo desumanizante. Palavras-Chave: Regime Político; Capitalismo Excludente; Falência do Direito Direitos Humanos REFERÊNCIAS TAYLOR, C. A distorção objetiva das culturas. Tradução de Luiz Roberto Mendes Gonçalves. Especial para a Folha. 11 de agosto de 2002
147
Hélio Vinicius Valeriano Furtado
220, Emerson Barrack Cavalcant
221, Geraldo
Guilherme Ribeiro de Carvalho222
, Vinícius Sampaio da Costa223
RESUMO
O presente trabalho tem pro finalidade demonstra a relação conflituosa estabelecida no processo de construção das políticas sociais. Faz-se necessário compreender as políticas sociais enquanto território de conflito que forjam sua criação e implementação. Compreendemos a política social como uma estratégia de controle por parte do Estado e como resultado de lutas sociais estabelecidas pelos trabalhadores. Sendo assim, torna-se imprescindível analisarmos que as políticas sociais são resultados de lutas populares, como também estratégia governamental para a manutenção a lógica capitalista. O surgimento das políticas sociais está atrelado aos impactos do liberalismo econômico nas condições de trabalho e vida da classe trabalhadora. Essa doutrina econômica influenciou o desenvolvimento do modelo de produção capitalista desde o século XVIII até a década de 1920. Uma lógica prevalecente no liberalismo é a do não dispêndio de recursos do Estado para atendimento das populações empobrecidas. Segundo o economista Thomas Malthus (1766-1834), o homem não deve possuir o direito a sobrevivência quando este não é provido diretamente por seu trabalho. A lógica liberal, pautada em um Estado Mínimo teve como consequência o empobrecimento de parcela significativa da classe trabalhadora. O fortalecimento do movimento operário na transição do século XIX para o século XX foi extremamente importante para a mudança de natureza do Estado liberal e o surgimento das primeiras políticas sociais. O desenrolar das lutas sociais no século XX representou um período histórico de importantes conquistas para a classe trabalhadora. As políticas sociais conquistadas no período do Welfare State se configuram como uma simbiose de relações estabelecidas entre diferentes atores. Por fim, o Estado inaugurou um processo de garantias sociais visando a apaziguamento da classe trabalhadora e a manutenção de uma ordem excludente e desigual. Palavras Chaves: Políticas Sociais; Liberalismo; Welfare State
220
Graduado em Serviço Social, Especialista em Gestão Social, Mestre em Gestão Integrada de Territórios, Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
221 Graduado em Direito, Especialista em Direito Público, Professor da Faculdade Presidente Antônio
Carlos de Teófilo Otoni. 222
Graduado em Direito, Bacharelado e Licenciatura Pena em Filosofia, Mestre em Filosofia, Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
223 Graduado em Direito, Especialista em Direito Público, Mestre em Educação, Professor da Faculdade
Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
148
REFERÊNCIAS MEDEIROS, M. A trajetória do Welfare State no Brasil: O papel redistributivo das políticas sociais dos anos 1930 a 1990. Brasília: IPEA, dez. 2001. RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática, 1993. TELLES, V. S. Direitos Sociais: Afinal do que se trata? Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999.
149
Carla de Almeida Gonçalves
224, Thales da Silva Contão
225, Alex Soares de
Barbuda226
, Leonardo Alves da Silva 227
RESUMO
A legislação da maioria absoluta dos estados democráticos e de direito prevê como princípio legal o que se acostumou a chamar de ―Princípio da Supremacia do Interesse Público‖. Esse princípio deve ser evocado sempre que esteja em conflito uma peleja legal envolvendo o Estado — o ente público —, e o indivíduo. Ou seja: entre o interesse do Estado, que em tese representa a coletividade dos indivíduos, e ―um indivíduo apenas‖, deve prevalecer sempre o que é considerado interesse público. A questão é que, em alguns casos, evocar o Princípio da Supremacia do Interesse Público para dirimir divergências com o cidadão pode representar o desrespeito ao direito fundamental desse indivíduo. Um exemplo simples: Um gestor público pode alegar o ―interesse público‖ para desapropriar imóvel em que se pretenda construir um espaço coletivo que beneficie à comunidade. Mas como tratar a questão do ―sagrado‖ direito à propriedade, que é um direito fundamental do cidadão? Nesse artigo serão analisados os diferentes vieses que implicam em um confronto direto sobre essas duas abordagens legais e será demonstrado com base em estudos comparativos por parte de alguns dos mais doutos juristas, como buscar um mínimo de harmonia entre o interesse público e os direitos fundamentais. Palavras-chave: princípio da supremacia do interesse público; princípio constitucional; interesse geral; Direito Administrativo; Direto Argentino; Direitos Fundamentais
224
Graduada em Direito. Pós-Graduada em Direito Público. Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais pela UMSA Universidade del Museu Social Argentino. Professora de Direito Administrativo. 225
Graduado em Direito pela Fundação Educacional Nordeste Mineiro (FENORD). Pós-Graduado em Docência no Ensino Superior na Faculdade São Gabriel da Palha (IESG). Pós-Graduado em Direito Administrativo na Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missioneira (FETREMIS). Pós-Graduando em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Professor na Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC). 226
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestrando em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Regional. Pós-graduado em Direito Público e Direito do Trabalho. Advogado. 227
Bacharel em direito pela Universidade do Estado da Bahia. Pós-graduado em direito público pela Universidade Cândido Mendes. Procurador federal. Professor universitário.
150
REFERÊNCIAS ABOUD, A. Princípio da supremacia do interesse público sobre o privado: destruição, reconstrução ou assimilação? Revista Jurídica Consulex. Ano XXII. Nº 267. 2008. p. 63-64. CARVALHO FILHO, J. S. Manual de Direito Administrativo. 13. ed. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2005, p. 51-90. CARVALHO, R. M. U. Curso de Direito Administrativo. Salvador: Editora Jus Podivrm, 2008, p. 30-78.
151
Emerson Barrack Cavalcanti228, Geraldo Guilherme Ribeiro de Carvalho229,
Hélio Vinícius Valeriano230, Vinícius Sampaio da Costa231
RESUMO
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 alçou o princípio da dignidade da pessoa humana à posição de fundamento da República Brasileira, considerando a existência do Estado em função de todas as pessoas. Assim, toda ação estatal deve ser avaliada considerando-se cada pessoa como um fim em si mesmo, ou como meio para outros objetivos. O presente trabalho teve por finalidade apontar concepções e reflexões, à partir de orientações traçadas pela Constituição Federal de 1988, sobre o princípio da dignidade da pessoa humana, base de todo o direito constitucional. A dignidade, dimana da evolução humana, e; continuamente, se evoluindo, tem a sua positivação no texto constitucional se completando, modificando-se em cada nova interpretação e aplicação. Para a edificação de um Estado justo, imperiosa a efetivação dos direitos à sua população, no amparo da plena qualidade de vida, solucionando conflitos, orientando as opções a serem realizadas no caso concreto; tendo na dignidade humana a base de toda a sociedade. Por conseguinte, o artigo teve a pretensão de compreender o Princípio constitucional da Dignidade Humana acerca de seu efeito resplandecente no ordenamento jurídico brasileiro, percebendo o Estado Democrático de Direito como provisor do bem-estar-social, concebendo condições; abolindo e punindo qualquer afronta à dignidade humana. Destacou, que a dignidade da pessoa humana é um princípio medular; o alicerce, o estatuto jurídico de todos os indivíduos, o garantidor dos direitos que são necessários a todos os seres humanos na vida plena e valorosa no Estado Democrático de Direito. Palavras-chaves: Dignidade; Humana; Princípio; Fundamental; Estado Democrático
228
Bacharel em Direito. Especialização em Direito Público. Bacharel em Licenciatura Plena em Matemática. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, Teófilo Otoni, MG, curso de Direito, disciplinas: Direito do Consumidor e Introdução à Ciência Política e Teoria do Estado.
229 Bacharel em Direito. Advogado. Bacharel em Filosofia. Bacharel em Licenciatura Plena em Filosofia.
Mestre em filosofia na área de concentração em ética. Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos, Teófilo Otoni, MG, curso de Direito, disciplinas: Filosofia Geral e Jurídica, Sociologia Jurídica, Direito Constitucional; Hermenêutica Jurídica. Curso de Administração: Direito Público e Privado, Legislação Tributária e Legislação Social.
230 Bacharel em Serviço Social. Mestre em Gestão Integrada de Territórios. Professor na Faculdade
Presidente Antônio Carlos, Teófilo Otoni, MG, curso de Direito, nas disciplinas: Ciência Política e Direitos Humanos.
231 Bacharel em Direito. Especialização em Administração Pública. Mestre em Educação. Professor na
Faculdade Presidente Antônio Carlos, Teófilo Otoni, MG, no curso de Direito, nas disciplinas: Filosofia Geral e Jurídica e Direito Internacional Público.
152
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, F. B. Teoria Geral dos Direitos Humanos. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 1996. ALVES, C. F. O princípio constitucional da dignidade da pessoa humana: o enfoque da doutrina social da igreja. Rio de Janeiro - São Paulo: Renovar, 2001 BARCELLOS, A. P. A eficácia jurídica dos princípios constitucionais – O princípio da dignidade da pessoa humana. Rio de Janeiro – São Paulo: Renovar, 2002. BRASIL. Constituição Federal: de 05 de outubro de 1988. Vademecum Acadêmico de Direito: Obra Coletiva. 18. ed. – São Paulo: Rideel, 2014. FELIPPE, M. S. Razão jurídica e dignidade humana. São Paulo: Max Limonad, 1996 ROCHA, C. L. A. R. O Direito à vida digna. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2004. SANTOS, F. F. Princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. Fortaleza: Celso Bastos Editora, 1999. SANTOS, M. R. A. Dignidade e direitos humanos. Curitiba: Editora UFPR, 2003. SARLET, I. W. A eficácia dos Direitos fundamentais. 7. ed. Porto Alegre: Livraria dos Advogados, 2007. SARLET, I. W. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais na constituição de 1988. Porto Alegre: Livraria dos Advogados, 2001. SILVA, J. A. Curso de direito constitucional positivo. 28. ed. rev. atual. São Paulo: Malheiros, 2010.
153
Luana Pacheco Guimarães232, Ana Lúcia Tomich Ottoni233, Paula Corrêa Rodrigues 234, Cristiane Figueiredo Xavier235, Fernanda da Silva Freitas236
RESUMO
A adoção nos moldes legais desencadeia o total rompimento do vínculo do adotado com a família biológica – excluindo, inclusive os seus direitos hereditários. A abordagem aqui proposta retrata o pedido de anulação de registro civil de nascimento para fins exclusivamente patrimoniais, quando o registro lavrado é oriundo de adoção à brasileira. Até então os Tribunais buscaram suprir esta lacuna legislativa, questionando a plausibilidade do filho requerente participar da sucessão de duas famílias, em virtude da ascendência biológica e adotiva. O reconhecimento da paternidade biológica, não deveria de forma direta culminar na outorga dos direitos hereditários, especialmente quando o objetivo for declaradamente patrimonial. Observa-se que o nosso ordenamento tem ofertado uma proteção especial a filiação socioafetiva. O filho adotado por meio da ―adoção à brasileira‖ é possuidor dos direitos registrais, patrimoniais e hereditários resultantes de sua paternidade biológica, sendo possível tal filho receber a herança do pai biológico e do pai registral, contrapondo-se essencialmente ao fato de que se a adoção tivesse ocorrido nos moldes legais, o rompimento do vínculo com a família biológica o excluiria da sucessão da família biológica. Em setembro de 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) admitiu a multiparentalidade, no Tema 622, via repercussão geral, o leading case é o Recurso Extraordinário n. 898.060/SC, Relator Ministro Luiz Fux. Como posição não positivada em lei, permanece o receio de que a posição do STF aumente as demandas mercenárias, baseadas em interesse puramente patrimonial, seja quanto ao direito aos alimentos, seja relativo aos direitos sucessórios. Palavras-chave: Adoção; Paternidade; Biológica; Socioafetividade; Herança
232
Pós-graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera de São Paulo nas áreas de Direito Constitucional, Administrativo, Tributário e Previdenciário. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
233 Mestre em Tecnologia, ambiente e sociedade pela UFVJM, Professora e Coordenadora do Curso de
Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 234
Pós-graduada em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Professora universitária e Coordenadora Adjunta do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
235 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelas Faculdades Doctum de Teófilo Otoni. Professora
do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni. 236
Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Cândido Mendes/RJ e em Direito Público pela Faculdade Anhanguera UNIDERP/SP. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni.
154
REFERÊNCIAS: DINIZ, M. H. Curso de direito civil brasileiro: direito de família. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. v.5. 749 p. ISBN 978-85-02-08230-4. GAGLIANO, P. S. Novo curso de direito civil: Direito de família: as famílias em perspectiva constitucional. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2012. V.6. 773 p. ISBN 978-85-02-15451-3. GONÇALVES, C. R. Direito civil brasileiro: direito de família. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. v. 6. 702 p. ISBN 978-85-02-08963-1
155
Paula Corrêa Rodrigues
237, Ana Lúcia Tomich Ottoni
238, Luana Pacheco
Guimarães239
, Cristiane Figueiredo Xavier240
, Fernanda da Silva Freitas241
RESUMO
O Contrato de namoro é um tipo de negócio que vem sendo muito utilizado na sociedade a fim de afastar o reconhecimento de uma união estável. Neste sentido, o presente trabalho abordará este novo tipo de contrato que surgiu a fim de descartar qualquer possibilidade de caracterização da união estável e seus efeitos. Atualmente, conforme preconiza do art. 1723 do Código Civil de 2002, para caracterizar a União Estável é necessário a convivência pública, contínua e duradoura, com o objetivo de constituir família. Assim, percebe-se que não mais é exigido lapso temporal de convivência para restar configurada este tipo de união. Este, por sua vez, geralmente prevê que: o casal vive um relacionamento de afeto, no entanto, sem compromisso, objetivando eximir de quaisquer consequências patrimoniais. A temática é de grande importância, pois no âmbito Jurídico esta espécie de contrato tem levantado alguns questionamentos e entendimentos controvertidos. Parte da doutrina entende que este tipo de contrato serviria para evitar que um dos namorados obtivesse direito a parte do patrimônio adquirido pelo outro ao longo do relacionamento. Destarte, não há lei que proíba a elaboração dessa espécie de contrato. Em sentido contrário, alguns doutrinadores percebem no contrato de namoro uma mera declaração da existência de uma relação jurídica afetiva, inexistindo valor jurídico. A jurisprudência também o tem compreendido como uma forma de assegurar o afastamento dos efeitos da união estável. Assim, tanto a doutrina majoritária quanto a jurisprudência não reconhecem a validade jurídica dos contratos de namoro, por tentar burlar normas que regulamentam a união estável, de ordem pública, indisponíveis. Palavras-chave: Contrato; Namoro; União Estável; Afeto; Relacionamento
237
Pós-graduada em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Professora universitária e Coordenadora Adjunta do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
238 Mestre em Tecnologia, ambiente e sociedade pela UFVJM, Professora e Coordenadora do Curso de
Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 239
Pós-graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera de São Paulo nas áreas de Direito Constitucional, Administrativo, Tributário e Previdenciário. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
240 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelas Faculdades Doctum de Teófilo Otoni. Professora
do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni. 241
Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Cândido Mendes/RJ e em Direito Público pela Faculdade Anhanguera UNIDERP/SP. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni.
156
REFERÊNCIAS DIAS, M. B. Manual de Direito das Famílias. 12. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017. TARTUCE, F. Direito de Família: Namoro – Efeitos Jurídicos. São Paulo: Atlas, 2011. VENOSA, S. S. Direito de família. Vol. 6. São Paulo: Atlas, 2008.
157
Luana Pacheco Guimarães
242, Ana Lúcia Tomich Ottoni
243, Paula Corrêa
Rodrigues 244
, Cristiane Figueiredo Xavier245
, Fernanda da Silva Freitas246
RESUMO
O Instituto do Dano Moral está previsto na Constituição Federal de 1988 - artigo 5º, incisos V e X, e no Código Civil - artigos 186 e 927, definido como a lesão extrapatrimonial sofrida pela vítima em sua esfera pessoal, trazendo consequências negativas em seu bem-estar social e psicológico. Por sua vez, o Mero Aborrecimento não se encontra positivado, criado pela jurisprudência, é retratado como mero dissabor - são embaraços, aborrecimentos e outros pequenos constrangimentos cotidianos, que não têm o condão de causar lesão imaterial, ou qualquer lesão a dignidade da pessoa humana, portanto, sem cunho indenizatório. O Judiciário, a fim de combater as práticas levianas de pedidos de indenização por danos morais, enrijeceu a configuração do dano moral e diminuiu o quantitativo indenizatório criando o instituto do mero aborrecimento. O primeiro impasse observado é que a falta de critérios específicos definindo o conceito de dano moral, tem feito com que meros dissabores do dia a dia ensejem ações dessa natureza, pois, não tendo um critério para reparação, são proferidas decisões conflitantes em todo o país, em face da convicção íntima de cada julgador. A conversão do pedido de dano moral em sentença, declarando tratar-se de mero dissabor, tem sido uma forma de desestimular tantas ações, o que traz um temor de que a banalização do dano moral, como forma de barreira, traga a banalização do mero dissabor. Conceitos sem unificação, buscados em doutrinas e jurisprudências abrem espaço para a insegurança jurídica, inaceitável no nosso Ordenamento. Palavras-chave: Dano Moral; Mero Aborrecimento; Reparação Civil; Subjetividade
242
Pós-graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera de São Paulo nas áreas de Direito Constitucional, Administrativo, Tributário e Previdenciário. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
243 Mestre em Tecnologia, ambiente e sociedade pela UFVJM, Professora e Coordenadora do Curso de
Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 244
Pós-graduada em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Professora universitária e Coordenadora Adjunta do Curso de Direito da Unipac/TO.
245 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelas Faculdades Doctum de Teófilo Otoni. Professora
do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni. 246
Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Cândido Mendes/RJ e em Direito Público pela Faculdade Anhanguera UNIDERP/SP. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni.
158
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Vade Mecum. São Paulo: Saraiva, 2017. ______. Lei N.º 10406, de 10 de janeiro de 2002. Dispõe sobre o Código civil Brasileiro. Código Civil. 3.ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017. GAGLIANO, P. S; PAMPLONA FILHO, R. Novo curso de direito civil, v. 3: Responsabilidade civil. 10. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2012 THEODORO JÚNIOR, H. Dano moral. 8. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2016.
159
Cristiane Figueiredo Xavier
247, Paula Corrêa Rodrigues
248, Ana Lúcia Tomich
Ottoni249
, Luana Pacheco Guimarães 250
, Fernanda da Silva Freitas251
RESUMO
O Título de crédito é definido como sendo o documento necessário ao exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado, sendo importante para a segurança jurídica dos créditos. Os artigos 887 a 926 do Código Civil disciplinam os títulos de créditos, devendo ser observada a Legislação Específica para cada tipo de título. Destacam-se alguns princípios do direito cambiário sendo: o da cartularidade, da literalidade e da autonomia. A cartularidade pressupõe que o titular de qualquer crédito constante no título deve possuir a cártula, uma vez que esta se torna imprescindível para a comprovação do crédito e, consequentemente, para a sua exigibilidade. Pelo princípio da literalidade, o título só vale pelo que nele se contenha, e a autonomia dos títulos de crédito evidencia que cada obrigação a eles relacionada não guarda nenhuma relação de dependência com nenhum outro documento. Quanto ao modelo, os títulos podem ser classificados em vinculados (padronizados), ou livres. Quanto à estrutura, se classificam em à ordem de pagamento - cheque, letra de câmbio e duplicata - que se caracterizam pela presença do sacador (quem ordena o pagamento), o sacado (pessoa que recebe a ordem de pagamento) e o tomador (pessoa a quem o sacado deve efetuar o pagamento), ou promessa de pagamento - nota promissória - apresentando apenas a figura do sacador (aquele que promete efetuar o pagamento de certa quantia) e o tomador (quem receberá o valor prometido). Quanto às hipóteses de emissão, os títulos se classificam em causais - duplicata - aqueles que podem ser emitidos somente em razão de uma causa específica, e abstratos, cuja emissão não está condicionada a uma causa pré-estabelecida em lei. Quanto a sua circulação, podem ser título nominal, quando identifica expressamente o credor, ou título ao portador, quando não há identificação expressa do credor, circulando-se por mera tradição. Os títulos de crédito estão sujeitos ao endosso, aceite e aval. O endosso é o ato cambiário pelo qual o endossante (credor do título de crédito à ordem) transmite seus direitos ao endossatário, podendo ser feito em branco, quando não identifica o seu beneficiário e endosso em preto, quando identifica
247
Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelas Faculdades Doctum de Teófilo Otoni. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni.
248 Pós-graduada em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni. Professora universitária e Coordenadora Adjunta do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
249 Mestre em Tecnologia, ambiente e sociedade pela UFVJM, Professora e Coordenadora do Curso de
Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 250
Pós-graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera de São Paulo nas áreas de Direito Constitucional, Administrativo, Tributário e Previdenciário. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
251 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Cândido Mendes/RJ e em Direito
Público pela Faculdade Anhanguera UNIDERP/SP. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni.
160
expressamente o endossatário. O aval também é considerado um ato cambiário pelo qual se garante o pagamento da obrigação por parte de um dos coobrigados no título, e, por fim, o aceite como um ato não obrigatório pelo qual o sacado dá sua aquiescência ao pagamento da obrigação, tornando-se o devedor principal do título. Como visto, apresenta esta pesquisa uma metodologia de revisão bibliográfica, assegurando ao leitor a certeza sobre a natureza e eficácia dos títulos de crédito, e, uma vez acertada a metodologia, apresentamos o objetivo que é, sem dúvida, o reconhecimento acerca da importância dos títulos de crédito para o direito cambiário, uma vez que, através dele, é possível estabelecer uma ligação entre o título e o possuidor, fazendo com que o seu direito possa ser executado ou transmitido a outrem, assegurando, assim, a garantia e a efetividade do seu crédito, atribuindo ao meio social e econômico uma paz esperada conforme os ditames da Lei. Palavras-chave: Direito Cambiário; Título de Crédito; Cartularidade; Literalidade; Autonomia REFERÊNCIAS: COELHO, F.U. Curso de Direito Comercial. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. RAMOS, L. S. C. Direito Empresarial. Salvador: Editora Juspodivm, 2012. MAMEDE, G. Manual de Direito Empresarial. 5. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010.
161
Marcio Schuber Ferreira Figueiredo
252, Alan Kardec Francisco Souza
253, Carlos
Eduardo Peruhype Magalhães254
, Glauber Ferraz Teixeira255
RESUMO
Inúmeros resíduos plásticos podem ser substituídos por produtos não descartáveis ou em sua grande maioria reutilizáveis, pois são de difícil reciclagem com altos custos e impactos significativos à economia e ao meio ambiente. Defender a ideia de consumir produtos menos agressivos à saúde e meio ambiente, mesmo que sejam ofertados a um custo superior aos demais produtos similares que contaminam ou impõem ao meio ambiente prejuízos, aparece como uma tendência a ser seguida com adesão em crescimento pela população consciente. Esse tema sugere uma organizada escalada metodológica de revisões e consultas bibliográficas e às novas bases tecnológicas. Significa atualidade e importância em combate à crueldade humana sobre meios bióticos, pois os plásticos descartáveis após o primeiro uso não mais surpreendem aos governos como sendo os vilões do impacto negativo, em alto volume e custos para a grande estrutura que reivindica para coleta e tratamento, além do período longo de degradação e risco que oferecem. Grande expectativa pedagógica se impõe sobre modelo de educação ambiental e seus resultados, porém, a experiência em nível de adesão e aplicação de novos moldes de vida a superaram, quando trata de proposta sobre reuso destes objetos e materiais, onde a necessidade se anexa à criatividade para reduzir ou eliminar seus impactos, que resultará em melhores condições de vida para esta e as futuras gerações. Palavras-chave: Meio Ambiente; Reciclagem; Reuso; Reaproveitamento REFERÊNCIAS MMA – Ministério do Meio Ambiente. Resíduos de Plástico, Papel, Papelão, Papel Metalizado, Vidro e Metal. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/informma/item/9411. > Acesso em: 13 maio 2018.
252
Ms C. GIT – UNIVALE. Especialista em Educação e Gestão Ambiental – FAZU. Especialista em Docência do Ensino Superior – UNIPAC. Advogado. Professor Universitário.
253 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (UNIPACTO); Presidente da 28ª
Subseção da OAB. 254
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); advogado, Especialista em Direito Municipal pela UNIFENAS em convênio com o JN&C IDM – Instituto de Direito Municipal.
255 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Professor do Instituto
Ensinar Brasil de Teófilo Otoni (Faculdades Doctum); Advogado; Especialista em Direito Empresarial pela FGV; Especialista em Direito Processual pela Unisul.
162
PRS – Portal de Resíduos Sólidos. Reciclagem de Plásticos. Disponível em: < https://portalresiduossolidos.com/reciclagem-de-plasticos-polimeros/ > Acesso em: 14 maio 2018. ZANIN, M. MANCINI, S. D. Resíduos plásticos e reciclagem: aspectos gerais e tecnologia. 2. ed. São Carlos: UFSCAR, 2015. 138 p.
163
Paula Corrêa Rodrigues
256, Ana Lúcia Tomich Ottoni
257, Luana Pacheco
Guimarães258
, Cristiane Figueiredo Xavier259
, Fernanda da Silva Freitas260
RESUMO
Nas últimas décadas a família passou por diversas mudanças consubstancias. O modelo que predominava em nossa sociedade no início do século XX era a família constituída através do casamento, com a evolução da sociedade a família foi ganhando nova roupagem e o ordenamento jurídico precisou se posicionar a fim de regulamentar as novas modalidades de família. Assim, em 1988 a Constituição da República Federativa do Brasil buscando atender os anseios da sociedade inovou fazendo previsão expressa de outras duas modalidades de família, quais sejam: a união estável e a família monoparental. A partir de então outros tipos de família começaram a buscar o seu reconhecimento, vindo a ganhar respaldo doutrinário e jurisprudencial. E, atualmente, muito se tem falado em poliamor. A presente pesquisa se propôs a analisar o Poliamor, o modo como a sociedade vem recepcionando esta nova modalidade de família, os princípios que a protegem, bem como o entendimento doutrinário e jurisprudencial sobre o assunto. Para tanto foi realizada uma análise de literatura, levantamento de dados bibliográficos e jurisprudenciais envolvendo renomados juristas e estudiosos da temática. Destarte, necessário se faz compreender esta terminologia. Poliamor significa a existência de relações afetivas entre mais de duas pessoas, onde todos os envolvidos se aceitam, caracterizando uma relação múltipla e aberta. Dúvidas surgem quanto a sua admissibilidade pelos tribunais, e é preciso analisar caso a caso. A sociedade vai continuar evoluindo, assim como o ser humano. Por conseguinte, novas modalidades de família irão surgir, cabendo ao direito se adequar aos novos anseios sociais, aos novos hábitos e consequentemente aos novos conflitos. Palavras-chave: Poliamor; Família; Sociedade; Direito
256
Pós-graduada em docência do ensino superior pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Professora universitária e Coordenadora Adjunta do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
257 Mestre em Tecnologia, ambiente e sociedade pela UFVJM, Professora e Coordenadora do Curso de
Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 258
Pós-graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera de São Paulo nas áreas de Direito Constitucional, Administrativo, Tributário e Previdenciário. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
259 Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pelas Faculdades Doctum de Teófilo Otoni. Professora
do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni. 260
Pós-graduada em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Cândido Mendes/RJ e em Direito Público pela Faculdade Anhanguera UNIDERP/SP. Advogada. Professora do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos em Teófilo Otoni.
164
REFERÊNCIAS: DIAS, M. B. Manual de Direito das Famílias. 12. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017. FERRARINI, L. Famílias simultâneas e seus efeitos jurídicos. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010. FONTANELLA, P. Famílias simultâneas e união estável putativa: possibilidade de seu reconhecimento. In LEITE, E. O. Grandes temas da atualidade. União Estável. Aspectos polêmicos e controvertidos. v. 8. São Paulo: Forense, 2009.
165
Vinícius Sampaio da Costa; Emerson Barrack Cavalcanti
261; Geraldo Guilherme
Ribeiro de Carvalho262
; Hélio Vinícius Valeriano263
RESUMO
O presente resumo, utilizou a metodologia da pesquisa bibliográfica, objetivando analisar sumariamente os complexos temas: as políticas públicas e a sociedade. Numa análise etimológica do termo sociedade, observamos que provém do latim ―socius que significa ―seguir‖ ou ―acompanhar‖. Neste contexto, temos que a sociedade é um conjunto de relações que são estabelecidas entre os grupos e indivíduos com o fim de construir certo tipo de coletividade, fundamentada em campos definidos de atuação nos que se regulam os processos de adaptação, associação, comportamento, participação, burocracia, autoridade, conflito, etc. Nesta perspectiva as instituições tendem à ordenação dos intercâmbios entre os indivíduos e entre estes e suas organizações. Os pesquisadores apontam que o assunto políticas públicas surgiu na Europa oriundo do diálogo sobre o papel do estado e dos governos; já nos EUA o foco é maior nas ações dos governos. Os autores asseveram que o tema políticas públicas deve ser abordado no aspecto multidisciplinar, que envolve aspectos da ciência política, da economia e sociológicos, passando pela antropologia, planejamento, geografia, gestão e ciências sociais aplicadas. A agenda é definida pelas respostas: a definição e o reconhecimento dos problemas; a inserção de um problema na agenda depende da construção de uma consciência coletiva; os grupos de maior visibilidade (políticos, mídia, partidos etc.) definem a agenda, e os técnicos e cientistas indicam as possíveis formas de se implementar as soluções. Nessa abordagem, conclui-se claramente que o sistema político atua via de regra de forma incremental, realizando as mudanças radicais apenas em crises. Palavras-chave: Políticas Públicas; Sociedade; Sistema Político
261
Bacharel em Direito, Especialização em Direito Público. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, na Cidade de Teófilo Otoni, MG, nas disciplinas: Ciência Política e Legislação do Código de Defesa do Consumidor, no Curso de Direito.
262 Bacharel em Direito, Advogado, Bacharel em Filosofia, Bacharel em Licenciatura Plena em Filosofia e
Mestre em Filosofia na área de concentração em Ética. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, da Cidade de Teófilo Otoni, MG, no Curso de Direito, nas disciplinas: Filosofia Geral e Jurídica; Sociologia Jurídica; Direito Constitucional; Hermenêutica Jurídica. Curso de Administração: Direito Público e Privado, Legislação Tributária e Legislação Social e Curso de Sistema de Informações, disciplina: Direito, Ética e Propriedade Intelectual.
263 Bacharel em Serviço Social, Especialista em Gestão Social e Mestre em Gestão Integrada de
Territórios. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, da cidade de Teófilo Otoni, MG, nas disciplinas: Ciência Política, Direitos Humanos, no Curso de Direito.
166
REFERÊNCIAS BONAVIDES, P. Ciência política. 24. ed. rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2017. BONETI, L. W. Políticas públicas por dentro. Ijuí: Unijuí, 2007. MARINHO, A; FAÇANHA, L. O. Programas sociais: efetividade, eficiência e eficácia como dimensões operacionais da avaliação. Rio de Janeiro: Ipea. 2001.
167
Carla de Almeida Gonçalves
264, Thales da Silva Contão
265, Alex Soares de
Barbuda266
, Leonardo Alves da Silva267
RESUMO O artigo produzido neste trabalho tem por objetivo debruçar-se sobre a legislação brasileira concernente às licitações — que nada mais são do que o processo legal adotado pelos entes das administrações públicas para a contratação de bens diversos, obras e serviços em geral para o cotidiano da gestão. No Brasil, todo e qualquer processo licitatório deve ser regido pelo que está previsto na Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, popularmente chamada ―Lei Geral das Licitações‖, e seus acréscimos posteriores. A Lei das Licitações tem como princípio que, ao licitar a aquisição de um bem ou serviço, a administração pública o faça com base na proposta de menor preço, o que, em tese, representa uma vantagem para o ente público contratante. O problema é que se nortear única e exclusivamente por um esse ponto-base (o menor preço) pode não ser o suficiente para evitar fraudes em processos licitatórios. A Lei das Licitações também prevê que um bem ou serviço licitado pode ter o seu preço reajustado a partir de algumas cláusulas e especificações. A questão é: ―como garantir que a possibilidade desse aumento de preço, autorizado pela lei, não seja previamente usado como forma de determinar os ganhadores do processo?‖ Palavras-chave: Administração Pública; Processo licitatório; Lei 8.666/93; Fraude; Corrupção REFERÊNCIAS BANDEIRA MELO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo, 26. ed. São Paulo, Malheiros Editores, 2009, p.517.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 13. ed. ver. atual e ampl. - Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2005.
MEIRELLES, Hely Lopes. Licitação e Contrato administrativo. 15.ed. atual. – São Paulo: Malheiros Editores LTDA, 2010.
264
Graduada em Direito. Pós-Graduada em Direito Público. Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais pela UMSA Universidade del Museu Social Argentino. Professora de Direito Administrativo. 265
Graduado em Direito pela Fundação Educacional Nordeste Mineiro (FENORD). Pós-Graduado em Docência no Ensino Superior na Faculdade São Gabriel da Palha (IESG). Pós-Graduado em Direito Administrativo na Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missioneira (FETREMIS). Pós-Graduando em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Professor na Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC). 266
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestrando-em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Regional. Pós-graduado em Direito Público e Direito do Trabalho. Advogado. 267
Bacharel em direito pela Universidade do Estado da Bahia. Pós-graduado em direito público pela Universidade Cândido Mendes. Procurador federal. Professor universitário.
168
Fábio Marinho dos Santos1, Jeferson Botelho Pereira Santos2, Rodrigo Oliveira
Santos3, Vânio Soares Guimarães4
RESUMO
Têm sido constantes no ordenamento jurídico brasileiro decisões judiciais absolvendo acusados que praticaram condutas que mostravam a ocorrência de um crime. Na motivação das decisões os magistrados apresentam como argumento o Princípio da Insignificância. O primeiro precedente do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceu tal princípio foi julgado em 1988 no Recurso em Habeas Corpus 66.869–PR, cujo relator foi o Ministro Aldir Passarinho. No julgamento foi reconhecida a insignificância num processo de lesão corporal culposa decorrente de um acidente de trânsito. Em 2004, no julgamento do Habeas Corpus 84412/SP, o STF estabeleceu os requisitos para se reconhecer a insignificância: mínima ofensividade da conduta do agente, nenhuma periculosidade social da ação, reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da lesão jurídica provocada. A partir de então, os magistrados se amparam em tais vetores para decidir se uma conduta é insignificante na aplicação do direito de punir. Aplicar o Princípio da Insignificância no âmbito penal é dizer que a conduta não constitui crime e que o réu deve ser absolvido, sem sofrer quaisquer outros efeitos de uma condenação. A jurisprudência do STF sobre o assunto determina concluir que ínfimos prejuízos a bens jurídicos não devem ser objeto de tutela penal e que o Direito Penal deve ser sempre a última razão como instrumento de controle social. Palavras-chave: Princípio da Insignificância; Jurisprudência; STF
______________________________
1 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Membro do Instituto Brasileiro de
Ciências Criminais. Mestre em Administração.
2 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Autor de obras jurídicas.
Delegado Geral da Polícia Civil de Minas Gerais
3 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
4 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
169
REFERÊNCIAS
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. HC 844121/SP - Habeas Corpus. 2ª Turma. Relator: Ministro Celso de Melo. Brasília, DF, 19 de novembro de 2004.
GOMES, L. F. Princípio da insignificância e outras excludentes de tipicidade. 2. ed. São Paulo: RT, 2009.
GRECO, R. Curso de direito penal parte geral. 4. ed. Rio de Janeiro:
Impetus, 2004.
170
Vânio Soares Guimarães
268, Jefferson Botelho Pereira
269, Rodrigo de Oliveira
Santos270
, Fábio Marinho dos Santos271
RESUMO
O presente estudo analisa o julgamento pela 2ª Turma do STF do HC 143641/SP. Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 20/2/2018 (Info 891), em que houve o reconhecimento de que inúmeras mulheres grávidas e mães de crianças até 12 anos cumpriam penas ou prisão preventiva em situação degradante, privadas de cuidados médicos pré-natais e pós-parto, sem a existência de berçários e creches para seus filhos. Na oportunidade, o STF reconheceu a existência, no Poder Judiciário, de uma ―cultura do encarceramento‖, que significa a imposição exagerada e irrazoável de prisões provisórias a mulheres pobres e vulneráveis, em decorrência de excessos na interpretação e aplicação da lei penal e processual penal, mesmo diante da existência de outras soluções, de caráter humanitário, abrigadas no ordenamento jurídico vigente. A Corte admitiu que o Estado brasileiro não tem condições de garantir cuidados mínimos relativos à maternidade, até mesmo às mulheres que não estão em situação prisional. Nesse passo, indicou o Ministro Ricardo Lewandowski que diversos documentos internacionais preveem que devem ser adotadas alternativas penais ao encarceramento, principalmente para as hipóteses em que ainda não haja decisão condenatória transitada em julgado. É o caso, por exemplo, segundo ele, das Regras de Bangkok. De fato, os cuidados com a mulher presa não se direcionam apenas a ela, mas igualmente aos seus filhos, os quais sofrem injustamente as consequências da prisão, em flagrante contrariedade ao art. 227, da Constituição Federal, cujo teor determina que se dê prioridade absoluta à concretização dos direitos das crianças e adolescentes. Diante desse quadro, a Lei 13.257/2016, denominada de Estatuto da Primeira Infância, promoveu significativas alterações no Código de Processo Penal, em especial a nova redação por ele conferida ao art. 318, IV e V, do CPP, com a possibilidade de substituição da prisão preventiva em domiciliar para mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos. Em regra, deve ser concedida prisão domiciliar para todas as mulheres presas que sejam gestantes, mães de crianças (isto é, mães de menores até 12 anos incompletos) ou mães de pessoas com deficiência. Tal critério pode ser afastado, não autorizando a prisão domiciliar se a mulher tiver praticado crime
268
Professor de Direito Constitucional e Previdenciário pela Universidade Presidente Antônio Carlos – Unipac Teófilo Otoni/MG. Servidor Público Federal (TRF da 1ª Região). Pós-Graduado em Direito Previdenciário e Constitucional pela Universidade Anhanguera – Uniderp.
269 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Autor de obras jurídicas. Delegado
Geral da Polícia Civil de Minas Gerais 270
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 271
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Mestre em Administração.
171
mediante violência ou grave ameaça; tiver praticado crime contra seus descendentes (filhos e/ou netos); ou em outras situações excepcionalíssimas, as quais deverão ser devidamente fundamentadas pelos juízes que denegarem o benefício. A regra e as exceções acima explicadas também valem para a reincidente. Ou seja, o simples fato de que a mulher ser reincidente não faz com que ela perca o direito à prisão domiciliar. Neste Habeas Corpus coletivo, o STF estendeu de ofício o writ às encarceradas em situações semelhantes em todo território nacional, em vista de verdadeiro estado de coisas inconstitucional. REFERÊNCIAS BRASIL. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. 2ª Turma. HC 143641/SP. Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 20/2/2018 (Info 891). Disponível em: < http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/HC143641final3pdfVoto.pdf > Acesso em: 25 maio 2018. SOBREIRA, M. J. A. B. A lei nº 13.257 na perspectiva de justiça garantista de direitos fundamentais e específicos da criança e sua base familiar. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIX, n. 154, nov 2016. Disponível em: < http://ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=17958 >. Acesso em: 25 maio 2018.
172
Hélio Vinicius Valeriano Furtado
272, Emerson Barrack Cavalcant
273, Geraldo
Guilherme Ribeiro de Carvalho274
, Vinícius Sampaio da Costa275
RESUMO
O Projeto de Combate a Pobreza Rural (PCPR) foi instituído pelo governo do estado de Minas Gerais no ano de 2005 com a finalidade de financiar empreendimentos de pequeno porte, de natureza social ou produtiva, e de infraestrutura nos municípios do Norte do estado e nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. O projeto busca incentivar a formação de associações de trabalhadores rurais, fomentando recursos – não reembolsáveis – que se destinam ao financiamento de subprojetos de natureza produtiva, social e infraestrutura. Nesse trabalho iremos analisar um subprojeto produtivo de apoio a atividade apícola na cidade de Poté–MG, implementado pela Associação Apícola Alto do Mucuri (APIALTO). O objetivo principal do trabalho é o de verificar se o PCPR tem contribuído para o aumento da renda das famílias dos associados da associação. Como objetivos secundários busca-se analisar a sustentabilidade do subprojeto implementado, como são comercializados os produtos e divididos os recursos pela associação, além de se verificar se existe um acompanhamento do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (IDENE), visando incentivar e apoiar as famílias beneficiadas. Além da pesquisa bibliográfica e documental, foram utilizados dados secundários de diversas fontes com o objetivo de caracterizar a Mesorregião do Vale do Mucuri e, em especial, o município de Poté. Foram também obtidas informações a partir dos dados coletados em um survey realizado no município no qual foram entrevistados 257 chefes de domicílios, sendo 59 residentes na zona rural. Por fim, foram realizadas 8 entrevistas semiestruturadas com associados da Associação Apícola do Alto Mucuri (APIALTO). Os resultados da pesquisa mostram que o subprojeto produtivo implementado junto a APIALTO é sustentável, entretanto, mostra-se subutilizado pelos apicultores por motivos de mudanças climáticas, falta de certificação sanitária para comercialização do
272
Graduado em Serviço Social, Especialista em Gestão Social, Mestre em Gestão Integrada de Territórios, Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
273 Graduado em Direito, Especialista em Direito Público, Professor da Faculdade Presidente Antônio
Carlos de Teófilo Otoni. 274
Graduado em Direito, Bacharelado e Licenciatura Pena em Filosofia, Mestre em Filosofia, Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
275 Graduado em Direito, Especialista em Direito Público, Mestre em Educação, Professor da Faculdade
Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
173
produto e falta de apoio do órgão proponente, no caso o IDENE, após a implementação do subprojeto. Palavras Chaves: Território, Políticas Sociais, Pobreza Rural
REFERÊNCIAS ASSEMBLÉIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Revista Pobreza e Desigualdade: Os desafios do Combate a Miséria em Minas Gerais e no Brasil. Belo Horizonte. nº 44. BRANDÃO, E; WILDHAGEN, C. Potencialidades e fragilidades de uma região carente de desenvolvimento. In: BRANDÃO, Elbe (org.). Redução das desigualdades: uma das faces do choque de gestão. Belo Horizonte: SEDVAN/IDENE;Crisálida, 2009. INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO DO NORTE E NORDESTE DE MINAS GERAIS (IDENE) (2011); Projeto de Combate à Pobreza Rural. Disponível em: <http://www.idene.mg.gov.br/>. Acesso em: 21 dez. 2013.
174
Rodrigo Marques Colen
276, Bianca das Neves Medina Tavares
277, Sérgio Pereira
de Campos278
, Marlus Trindade Costa279
RESUMO
O registro de informações na área da saúde, especificamente aos registros médicos, deve ser estritamente observado de maneira a evitar anotações lacônicas, prescrições verbais e decisões açodadas, propiciando a eficaz comunicação entre o médico paciente. Nessa seara, destaca-se o Prontuário Médico, definido pela resolução CFM nº 1.638/2002 como um documento único constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo. Com efeito, para atingir a finalidade almejada o prontuário médico é composto pela ficha clínica, onde consta a identificação do paciente, anamnese, exame físico, hipótese diagnóstica, plano terapêutico e exames complementares, prescrição médica, dentre outras. O artigo 85 do Código de Ética Médica veda ao médico permitir o manuseio e o conhecimento dos prontuários por pessoas não obrigadas ao sigilo profissional quando sob sua responsabilidade, de sorte que o acesso ao prontuário está adstrito ao paciente ou a terceiros, quando autorizado por escrito, pelo paciente, para atender ordem judicial ou para a própria defesa do médico. Portanto, a exceção ao sigilo reside em três possibilidades, quais sejam: autorização do paciente, defesa do médico que assistiu o paciente e requisição judicial, última possibilidade esta em que o prontuário será disponibilizado ao perito médico nomeado pelo juiz.
Palavras-Chave: Documento; Prontuário médico; Acessibilidade 276
Professor Universitário. Delegado da Polícia Civil de Minas Gerais. Possui graduação em Direito pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix (2004), pós-graduação em Direito Processual pelo Instituto de Educação Continuada da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2005), pós-graduação em Ciências Criminais pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2008) e pós-graduação em Direito Médico e da Saúde pela Universidade Católica de Minas Gerais (2015). Doutorando em Ciências Juridicas e Sociais pela Universidad de Museo Social Argentino (2010).
277 Graduada em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2007), Pós-graduada em
Direito Privado pela Universidade Cândido Mendes (2009); Advogada; Professora do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni; Supervisora de Estágio no Núcleo de Prática Jurídica Dr. Raymundo Cândido da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
278 Graduado em Ciências Contábeis pelo Instituto Doctum de Educação e Tecnologia(2007), graduação
em Direito pelo Fundação Educacional Nordeste Mineiro(2001) e especialização em Docência Ensino Superior pela Universidade Presidente Antônio Carlos(2010). Orientador de Estágio e Professor Unipac/TO.
279 Graduado em Direito pela Instituição de Ensino Superior Integrado FENORD (2004); Pós graduado em
Ciências Criminais pela Universidade da Amazônia – UNAMA/Brasil (2007). Doutorando em Ciências jurídico sociais pela Universidad del Museo Social Argentino, UMSA, Argentina (2009). Advogado. Professor do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
175
REFERÊNCIAS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução nº 1997, 16 de agosto de 2012. Disponível em: < http://www.santacasarg.com.br/cep/wpcontent/uploads/2012/11/resolucao1997_2012.pdf > Acesso em: 09 maio 2018. KFOURI NETO, M. Responsabilidade Civil do Médico. 5. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003, p 85.
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Vanessa Aparecida Rezende280, Breno de Oliveira Pereira2, Erica Oliveira
Santos3, Marcos Cezar Magalhães Ganem4
RESUMO
A Constituição Federal veda expressamente a utilização das provas obtidas por meios ilícitos, e com o advento da Lei 11.690/2008 essa matéria foi positivada no Código de Processo Penal, que alterou o caput do art. 157 e acrescentou parágrafos ao mesmo. Tal Lei garante a observância ao princípio do devido processo legal, e possibilita que o processo se desenvolva de forma simples, célere e com segurança. O Estado para descobrir a verdade dos fatos não poderá violar as limitações constitucionais e legais, devendo observar os direitos e garantias inerentes ao indivíduo, pois a busca da verdade não pode ser feita a qualquer custo. Apesar de vigorar o princípio da liberdade probatória, as partes devem se atentar às limitações na norma vigente quando for provar os fatos nos autos do processo. Não havendo observância das normas materiais e processuais, as provas serão consideradas ilícitas e deveram ser desentranhadas dos autos. Verifica-se que o art. 157 do CPP e seus parágrafos vedam as provas obtidas por meio ilícito ou derivada desta, e determina o seu desentranhamento, já que estas são inadmissíveis. No entanto, o julgador deve analisar e avaliar cada caso concreto, pois, sabe-se que os direitos e garantias individuais previsto na Carta Magna não são absolutos, já que um pode ser sacrificado em favor do outro, em razão do princípio da proporcionalidade, originário do direito alemão, que apesar de várias discussões doutrinárias, já se consolidou que a aplicação desse princípio no exercício do direito de defesa abre a possibilidade de se admitir a prova obtida por meio ilícito em favor do réu, sobretudo no direito penal e quando for a única maneira de se provar a sua inocência. Palavras-chave: Prova ilícita; Inadmissibilidade; Princípio do devido processo legal; Processo penal
280
Mestre em Teoria do Direito e do Estado pelo Centro Universitário Eurípides de Marília - UNIVEM. Especialista em Direito Notarial pela Universidade Gama Filho. Possui graduação em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS. Oficiala do Registro Civil das Pessoas Naturais com atribuição Notarial de Fronteira dos Vales/MG e professora no Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni/MG - FUPAC.
2 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito e Processo
do Trabalho. 3 Professora da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito
Processual. 4
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni – Mestre em Educação, Gestão Social e Desenvolvimento Regional pela Faculdade Vale do Cricaré – São Mateus, Estado do Espírito Santo, Especialista em Direito Público pela Universidade Gama Filho e em Direito Civil e |Processo Civil pela Faculdade Vale do Rio Doce – FADIVALE, Governador Valadares/MG.
177
REFERÊNCIAS BARROS, M. A; apud SILVA, C. D. M. A relatividade das provas ilícitas e processualmente ilegítimas. Disponível em: < http://www.conjur.com.br/2008-nov-29/proibicao_prova_ilegal_nao_absoluta >. Acesso em: 03 maio 2018. CINTRA, A. C. A; GRINOVER, A. P.; DINAMARCO, C. R. Teoria geral do processo. 23. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2007. GANDRA, T. G. Reforma processual penal - Lei 11.690/08 e as provas no CPP. Disponível em: < http://bd.tjmg.jus.br/jspui/bitstream/tjmg/523/1/D4v1872008.pdf >. Acesso em: 03 maio 2018. GOMES, L. F. Lei nº 11.690/2008 e provas ilícitas - conceito e inadmissibilidade. Jus Navigandi. Teresina, ano 12, n. 1832, 7 jul. 2008. Disponível em: < http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=11466 >. Acesso em: 28 nov. 2010. GRINOVER, A. P. As nulidades no processo penal. 7. ed. RT, 2001. MENDES, G. F. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 604-605. OLIVEIRA, E. P. Curso de processo penal. 11. ed. Rio de Janeiro: Editora Lúmen Júris, 2009. SOUZA, G. S. A; TICIANELLI, M. D. V. In PRADO, L. R. (coord). Direito processual penal, parte I – processo e execução penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. TÁVORA, N; ALENCAR, R. R. Curso de direito processual penal. Salvador: Juspodivm, 2009.
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Jeferson Botelho Pereira
281, Fábio Marinho dos Santos
282, Rodrigo Oliveira
Santos283
, Vânio Soares Guimarães284
RESUMO
O presente ensaio tem por objetivo precípuo analisar os crimes de racismo e injúria racial, previstos, respectivamente, na Lei nº 7.716, de 05 de janeiro de 1989 e artigo 140, § 3º, do Código Penal, com redação determinada pela Lei nº 9.459, de 1997. Visa ainda analisar a evolução da proteção do direito de igualdade, liberdade de expressão e de pensamento, e consequente repúdio ao preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência. As relações humanas são disciplinadas, precipuamente, pelas normas do Direito. É verdade que grande parte das pessoas não tem necessidade da existência de normas jurídicas, pois a própria conduta ética e moral já serve de parâmetro para nortear a inter-relação social. Mas diante de uma sociedade diversificada, tomada nos dias de hoje pelo ódio, jogo de vaidades e alto nível de intolerância, não pode o Estado esperar que as pessoas cumpram naturalmente com seu dever de não violar interesses alheios, e assim, cada instante o aparato repressor do Estado é acionado para atuar diante de uma nova violação, de uma inédita transgressão, uma nova infração penal, tudo com o fito de restaurar a paz social. Numa sociedade pluralista, moderna ou líquida, os valores morais cada vez mais são dissolvidos na atmosfera do tempo, e hodiernamente, com a Era da Informática, ou quem sabe diante de uma nova onda de direitos, talvez de sétima dimensão, os desvios de comportamento tornam-se mais emergente e constante. É preciso amar as pessoas de verdade, reconhecer a igualdade que existe entre os seres humanos, saber que ninguém é melhor ou pior que ninguém, que ninguém carrega no ataúde, em silêncio e forrado de flores, sua posição social, seu cargo ou seu status, sua riqueza ou sua pobreza. Saber que cada segundo que passa o tempo existencial se encurta e se aproxima o tempo da partida. A nobreza de caráter se eterniza, fica impregnada no tempo, como brisa que suaviza os tempos difíceis, e inevitavelmente, as lembranças serão restauradas. E assim, nesse espírito de proteção ao princípio da igualdade entre os povos, surgem as normas penais para punir inevitáveis violações e consequentemente, lesões ou ameaças de lesões aos interesses alheios, como por exemplo, quando a Constituição da República de 1967, talvez não tivesse sido a Carta Magna mais adequada para essa previsão, mas certo é que a referida Constituição previu que o preconceito de raça seria punido na forma
281
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 282
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Mestre em Administração.
283 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
284 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
179
da lei. E para consolidar de vez, a Constituição da República de 1988, em diversos dispositivos, artigo 1º, inciso III, 3º, inciso IV, 4º, incisos II e VIII, e 5º, incisos X, XLI, XLII, arrematou a importância dessa igualdade entre os povos para punir, severamente, o crime de racismo que emerge no Direito Penal, com a Lei nº 7.7716 de 1989, geralmente em função de segregar uma pessoa, impedindo ou obstando o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos, negando ou obstando emprego em empresa privada, a conduta de recusar, negar ou impedir a inscrição ou ingresso de aluno em estabelecimento de ensino público ou privado de qualquer grau, o comportamento de recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador, o fato de impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pensão, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar, impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares, confeitarias, ou locais semelhantes abertos ao público. Conclui-se, assim, que a Lei nº 9.459/97 instituiu no Brasil a conduta criminosa de injúria racial ou qualificada, crime previsto no art. 140, § 3º, do Código Penal, consistente em injuriar alguém com a utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência, pena de um a três anos de reclusão, além de pena de multa, deixando para a Lei nº 7.716/89 a decisão do crime de racismo conforme imperativo previsto no artigo 5º da Constituição da República de 1988. Palavras-Chave: Direito Penal; Crimes; Princípio da Isonomia; Liberdade de pensamento; Liberdade de expressão REFERÊNCIAS BRASIL. Decreto-lei nº 2848, de 07 de dezembro de 1940. Dispõe sobre o Código Penal Brasileiro. Disponível em: < http://www2.planalto.gov.br > Acesso em: 15 dez. 2017. ______. Decreto-lei nº 3.689, de 03 de outubro de 1941. Dispõe sobre o Código Processo Penal Brasileiro. Disponível em: < http://www2.planalto.gov.br > Acesso em: 15 dez. 2017. ______. Decreto-lei nº 3688, de 03 de outubro de 1941. Dispõe sobre a Lei das Contravenções Penais. Disponível em: < http://www2.planalto.gov.br > Acesso em: 15 dez. 2017. ______. Constituição (1824). Constituição Política do Imérito do Brazil: Outorgada em 25 de março de 1824. < http://www2.planalto.gov.br >, acesso em 15 dez. 2017. ______. Constituição (1891). Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil: Promulgada em 24 de fevereiro de 1891. < http://www2.planalto.gov.br >, acesso em: 15 dez. 2017.
180
______. Constituição (1934). Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil: Promulgada em 16 de julho de 1934. < http://www2.planalto.gov.br >, acesso em: 15 dez. 2017. ______. Constituição (1937). Constituição dos Estados Unidos do Brasil: Outorgada em 10 de novembro de 1937. < http://www2.planalto.gov.br >, acesso em: 15 dez. 2017 ______. Constituição (1946). Constituição dos Estados Unidos do Brasil: Promulgada em 18 de setembro de 1946. < http://www2.planalto.gov.br >, acesso em: 15 dez. 2017 ______. Constituição (1967). Constituição da República Federativa do Brasil: Outorgada em 1967. < http://www2.planalto.gov.br >, acesso em: 15 dez. 2017 ______. Emenda Constitucional (1969). Emenda Constitucional nº 01: Outorgada em 17 de outubro de 1969. < http://www2.planalto.gov.br >, acesso em: 15 dez. 2017 ______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: Promulgada em 05 de outubro de 1988. < http://www2.planalto.gov.br >, acesso em: 15 dez. 2017.
181
Erica Oliveira Santos285, Breno de Oliveira Pereira2, Vanessa Aparecida
Resende3, Marcos Cezar Magalhães Ganem4
RESUMO
As leis brasileiras são aplicáveis em todo o território brasileiro e deveram ser cumpridas indistintamente por todos, contudo em alguns casos é preciso adequá-las em relação a determinadas pessoas. O regramento jurídico confere distinção para a aplicação das leis quanto aos índios, através de regramento próprio, a Lei 6.001/73, que discorre sobre o tratamento indígena frente à legislação, não sendo diferente em relação às leis penais. É preciso analisar os aspectos culturais que envolvem este povo, bem como tentar compreender seus costumes e crenças, analisar o grau de integração com a sociedade e perquirir a capacidade de entendimento e autodeterminação frente os fatos praticados pelos mesmos e tipificados como crime pela legislação. Partindo do grande acervo de obras sobre o tema, e inclusive pela legislação aplicável, percebemos três grupos de silvícolas: isolados, em vias de integração e integrados, nada se questiona quanto a aplicação de pena em relação os dois últimos grupos tendo sempre como parâmetro o grau de integração, aferido por uma perícia antropológica. Em relação aos índios considerados pela perícia como isolados, alguns renomados doutrinadores os consideram inimputáveis com base no art. 26 do Código Penal, desenvolvimento mental incompleto ou retardado, outros apontam que os silvícolas não teriam consciência da ilicitude de seus atos, aplicando o art. 21 do Código Penal, erro de proibição. Certo é que, não se podem considerar os índios como portador de desenvolvimento mental retardado ou incompleto apenas por se guiarem segundo suas crenças e cultura. Desse modo, tendo como parâmetro a pericia antropológica, o juiz, diante de um silvícola integrado que cometa um crime, deve aplicar a pena justa e necessária, se diante de um em vias de integração, caberá dosar a pena, tendo em vista o grau de integração e em relação aos isolados, devem ficar isentos de pena, pela falta de consciência da ilicitude, geradora do erro de proibição aplicando o art. 21 do Código Penal. Palavras-chave: Índio; Imputabilidade penal; Erro de proibição
285
Professora da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito Processual. 2 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito e Processo
do Trabalho. 3 Mestre em Teoria do Direito e do Estado pelo Centro Universitário Eurípides de Marília - UNIVEM.
Especialista em Direito Notarial pela Universidade Gama Filho. Possui graduação em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS. Oficiala do Registro Civil das Pessoas Naturais com atribuição Notarial de Fronteira dos Vales/MG e professora no Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni/MG - FUPAC. 4
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni – Mestre em Educação, Gestão Social e Desenvolvimento Regional pela Faculdade Vale do Cricaré – São Mateus, Estado do Espírito Santo, Especialista em Direito Público pela Universidade Gama Filho e em Direito Civil e |Processo Civil pela Faculdade Vale do Rio Doce – FADIVALE, Governador Valadares/MG. E-mail: marcosganemadvogados@uol.com.br e advogado.
182
REFERÊNCIAS ARAUJO, L. A. D; JUNÍOR, V. S. N. Curso de Direito Constitucional. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. ARRUDA, C. E. Imputabilidade. Brasília: Consulex, 1992. BELFORT, L. F. I. A proteção dos conhecimentos tradicionais dos povos indígenas, em face da convenção sobre diversidade biológica. 2006. 139 p. Dissertação Mestrado – Faculdade de Direito, Universidade de Brasília, Brasília, 2006. BARRETO, H. G. Direitos Indígenas Vetores Constitucionais. Curitiba: Juruá, 2005. CAPEZ, F. Curso de direito penal: parte geral. 10. ed. v.1. São Paulo: Saraiva, 2006. HERINGER, B. J. A imputabilidade Penal do Índio. Revista da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul - AJURIS, nº 73, ano XXV, julho de 1998. REZENDE, G. M. Índio - Tratamento Jurídico-Penal. Curitiba: Juruá, 2009, p. 17. SANTOS FILHO, R. L. Índios e imputabilidade penal. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 1171, 15 set. 2006.
183
Alan Kardec Francisco Souza
286, Carlos Eduardo Peruhype Magalhães
287,
Glauber Ferraz Teixeira 288,
Marcio Schuber Ferreira Figueiredo289
RESUMO
Este resumo pretende abordar de forma sucinta o método Associação de Proteção e Assistência ao condenado (APAC) enquanto um instrumento para solucionar os graves problemas existentes no sistema carcerário brasileiro. Por meio de pesquisa bibliográfica, revisando publicações no período de 2011 a 2015, este trabalho visa de forma breve expor a influência da APAC no contexto de encarceramento nacional. A violência vem crescendo de maneira significativa, aterrorizando os cidadãos. O Estado, na tentativa de solucionar a crise da segurança pública faz surgir leis mais rigorosas na tentativa de aplacar a ira da população em detrimento dos encarcerados. Com a implantação da Lei 7.210/84, a Lei das Execuções Penais (LEP), com 32 anos de existência, asseguram-se direitos e garantias fundamentais ao condenado, objetivando preservar a sua dignidade no cumprimento da sentença penal condenatória. No entanto, há um descompasso com a realidade carcerária e o efetivo cumprimento da LEP. Os condenados com a sentença penal, perdem a liberdade e com ela os seus direitos alcançados por força da lei, vivenciando então nos cárceres brasileiros uma condição subumana: presos dormindo em pé; mal alimentados; sem água; sofrendo violência física; dividindo celas com o triplo da capacidade carcerária, como é o caso do Presidio de Teófilo Otoni, o qual abriga em cada cela quase o triplo da capacidade máxima, tendo de recolher mais de 600 presos entre provisórios e com condenação definitiva, num local construído para abrigar apenas 278. Com isso, o Estado, para minimizar o problema, com apoio do Tribunal de Justiça e do ―Programa Novos Rumos‖ adotou o método APAC como uma política pública para possibilitar ao condenado o cumprimento da pena em conformidade com a LEP. A metodologia APAC possui caráter humanitário, cristão e acredita na recuperação do indivíduo através de seu dever de colaborar com a sua reinserção na mesma sociedade onde cometeu o delito. Tem como filosofia ―matar o criminoso e salvar o homem‖ e como objetivos: recuperar o preso, proteger a sociedade; socorrer a vítima e Promover a justiça. Abordam-se os 12 elementos fundamentais necessários à efetivação da metodologia a saber: a participação da comunidade; o recuperando ajudando o recuperando; o trabalho; a religião; a importância de induzir a experiência com Deus; a assistência jurídica; a assistência à saúde; a valorização humana; a família; o 286
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 287
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado, Especialista em Direito Municipal pela UNIFENAS em convênio com o JN&C IDM – Instituto de Direito Municipal.
288 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Professor do Instituto
Ensinar Brasil de Teófilo Otoni (Faculdades Doctum); Advogado; Especialista em Direito Empresarial pela FGV; Especialista em Direito Processual pela Unisul
289 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado; MsC. GIT
– UNIVALE. Especialista em Educação e Gestão Ambiental – FAZU. Especialista em Docência do Ensino Superior – UNIPAC
184
voluntario e o curso de formação; o centro de integração social; o método; a jornada de libertar com outro. Percebe-se assim, que o Estado não propicia nenhum mecanismo para dar cumprimento de forma humana às disposições da Lei de Execuções Penais, tornando os presos, cada vez mais revoltados, e ficando somente a cargo da APAC, buscar uma ressocialização dos condenados.
Palavras-chave: Pena; Execução penal; APAC
REFERÊNCIAS
Lei 7.210, 11 de julho de 1984. Lei de Execuções Penais (LEP).
CAPPELALARI, M. P. M. Os direitos na Execução Penal e o papel da organização dos Estados Americanos (OEA), 2. Ed. São Paulo: Nemia Fabis editora, 2015.
185
Fábio Marinho dos Santos
290, Jeferson Botelho Pereira
291; Rodrigo Oliveira
Santos292
; Vânio Soares Guimarães293
RESUMO
Criado com o objetivo de garantir a independência de determinados cargos públicos em razão de sua relevância para a nação, o foro por prerrogativa de função foi insculpido nos ordenamentos republicanos brasileiros desde a constituição de 1891 e vem sendo aplicado a fim de garantir a alguns agentes públicos, no julgamento dos crimes comuns e de responsabilidade por eles praticados, a persecução penal de forma, em tese, mais isenta, por ser realizada por órgão colegiado do Poder Judiciário, mais afastado, em tese, do alcance das pressões externas que frequentemente ocorrem em tais situações. A razão de ser do chamado ―foro privilegiado‖ estaria calcada nas garantias estabelecidas ao exercício de determinadas funções públicas, de forma a evitar instabilidades que afetassem os interesses nacionais, e, simetricamente, interesses dos demais entes federativos. Com o advento da Constituição de 1988, o quadro de agentes públicos acobertados pela prerrogativa de foro, aumentou sensivelmente, alcançando um número de aproximadamente 37.000 autoridades. Recentemente, o Supremo Tribunal Federal, ao analisar a AP 937, aplicou a chamada ―redução teleológica‖, teoria da hermenêutica constitucional criada pelo alemão Karl Larenz, e reinterpretou o art. 102, I, da CF/1988, restringindo o foro por prerrogativa de função, apenas aos crimes praticados durante o exercício do mandato, a vigência do cargo ou função pública e em razão de qualquer deles. Apesar de celebrada entre a população em geral, a restrição da prerrogativa de foro criou um cenário peculiar: se de um lado, poderá ser alcançada a tão sonhada celeridade processual, com o combate à sensação de impunidade e ainda a restrição aos privilégios conferidos aos agentes públicos e políticos, de outro, abriu-se uma janela para que o lobby em favor dos réus que perderam o foro privilegiado, seja realizado frente aos magistrados de primeiro grau, menos imunes, em tese, a tais insurgências. Com o presente trabalho, visa-se apresentar, por meio da revisão bibliográfica e da análise de parte do processo histórico-político nacional, alguns dos aspectos positivos e negativos que poderão ser alcançados a médio e longo prazo com a restrição do foro por prerrogativa de função. Garantir um processo penal isonômico e justo é a meta perpetrada na Constituição Federal. Para isso, há que se estabelecer diretrizes seguras para que os agentes públicos que atuam no Poder Judiciário, nas instâncias ordinárias, estejam imunes às
290
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Mestre em Administração. 291
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Autor de obras jurídicas. Delegado Geral da Polícia Civil de Minas Gerais. 292
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 293
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
186
investidas que surgirão com o retorno do julgamento dos crimes comuns praticados pelos detentores de altos cargos públicos a tais esferas. Palavras-chave: Prerrogativa de função; Foro privilegiado; Restrição; Lobby; Impunidade. REFERÊNCIAS: CAVALCANTE, M. A. L. Entenda a decisão do STF que restringiu o foro por prerrogativa de função previsto para Deputados Federais e Senadores. Disponível em: < http://www.dizerodireito.com.br/2018/05/entenda-decisao-do-stf-que-restringiu-o.html >. Acesso em 10 maio 2018. FREITAS, V. P. Reflexos da decisão do STF sobre o foro por prerrogativa de função, disponível em: < https://www.conjur.com.br/2018-mai-06/segunda-leitura-reflexos-decisao-stf-foro-prerrogativa-funcao >. Acesso em 10 maio 2018. LARENZ, K. Metodologia da Ciência do Direito, 3. ed. Tradução de José Lamego, Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 1997. MESSA, A. F. Curso de Direito Processual Penal, 2. ed. São Paulo, Saraiva, 2014. NUCCI, G. S. Código de Processo Penal Comentado. 13. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2014. OLIVEIRA, E. P. Curso de Processo Penal, 10. ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2008. LIMA, R. B. Código de Processo Penal Comentado Salvador: Juspodivm, 2016. TÁVORA, N. Curso de Direito Processual Penal. 13. ed. Salvador: Juspodivm, 2018. TOURINHO FILHO, F. C. Manual de Processo Penal. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
187
Geraldo Guilherme Ribeiro de Carvalho
294, Vinícius Sampaio da Costa
295, Hélio
Vinícius Valeriano296
, Emerson Barrack Cavalcanti297
RESUMO
Por volta do século XVIII, na Europa, o povo e a comunidade, dentro das cercanias de um determinado território, começam a enxergar a si próprios como a fonte da Lei. Porque, até então, no imaginário social do povo, prevalecia à ideia de que o rei era o soberano. Fazendo uma análise da reflexão da Filosofia Política do autor, mencionado no título do resumo, a saber, ―vontade de um povo que não precisava de nenhuma Lei preexistente, mas se podia ver a si próprio como a fonte da Lei‖. Passa-se, então, a refletir que até o século XVIII toda lei, e toda declaração acerca da Justiça eram proferidas por um rei. Certo rei francês chegou a dizer: ―Je suis l'état‖. Por outro lado, a Filosofia, no paradigma antropocêntrico, inaugurada por René Descartes, suscitou uma problemática filosófica. Surgiu, paulatinamente, a ideia do sujeito, ou seja, da subjetividade humana como autora central da criação da cultura. O homem passou a deixar de ser um espectador do real para criar o real e manipular o real. Na dialética da História foi preciso que o desenvolvimento das Ciências Naturais criasse graves problemas e contradições às sociedades, para que o ser humano, agora, na condição de Sujeito, recorresse à Ciência, notadamente, à Ciência Humana para resolver tais problemas e contradições sociais. Sabe-se através da Ciência da História que, na Inglaterra, criaram-se indústrias por toda parte, necessitando, evidentemente, do emprego de muita mão-de-obra a preços módicos. Os servos da gleba de terra foram arrancados, impiedosamente, dos campos e trazidos à força para trabalharem em situações desumanas no interior das indústrias. Imensas massas de trabalhadores foram confinadas ao lado das fábricas, criando problemas sociais nunca imaginados. O poder econômico e o poder político se convergiram em direção a uma oligarquia nascida em berço de ouro e fútil. Uma simples dor de cabeça, da filha de um dos senhores do capital, podia ser suficiente para aumentar as horas de trabalho no interior das fábricas, em situações completamente desumanas. A Filosofia Política e a
294
Bacharel em Direito, Advogado, Bacharel em Filosofia, Bacharel em Licenciatura Plena em Filosofia e Mestre em Filosofia na área de concentração em Ética. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, da Cidade de Teófilo Otoni, MG, no Curso de Direito.
295 Bacharel em Direito, com especialização em Direito Público, Bacharel em Administração Pública e
Mestre em Educação. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, no Curso de Direito, nas disciplinas: Filosofia Geral e Jurídica e Direito Internacional Público.
296 Bacharel em Serviço Social, Especialista em Gestão Social e Mestre em Gestão Integrada de
Territórios. Professor na Faculdade Presidente Antônio Carlos, da cidade de Teófilo Otoni, MG, nas disciplinas: Ciência Política, Direitos Humanos, no Curso de Direito.
297 Bacharel em Direito, Especialização em Direito Público. Professor na Faculdade Presidente Antônio
Carlos, na Cidade de Teófilo Otoni, MG, nas disciplinas: Ciência Política e Legislação do Código de Defesa do Consumidor, no Curso de Direito.
188
Ciência Política passaram a sistematizar teorias e grandes categorias conceituais com o intuito de fundamentar e solidificar o regime político na modalidade Democracia. Diante desse quadro, pode-se afirmar que a sociedade passou a ver a si própria como fonte de poder? Ou tal visão é uma mera ilusão? Será que o povo, nos últimos trezentos anos é soberano? Acredita-se que o sofrimento humano serviu para amadurecer o espírito político do povo. Contudo, ainda há a necessidade de muita atitude política a ser tomada pelo provo, que se pretende soberano. Em Filosofia levantar questões é mais importante do que emitir respostas. Palavras-Chave: Regime Político; Democracia; Ciências Humanas. REFERÊNCIAS DESCARTES, R. Discurso do Método. Tradução de Paulo Neves. Rio Grande do Sul: L&PM, editora, 2009. OLIVEIRA, C. R. História do Trabalho. São Paulo: Ática, 1991. TAYLOR, C. Imaginários Sociais Modernos. Lisboa, Texto e Grafia. 2010. p. 111-112.
189
Erica Oliveira Santos298, Breno de Oliveira Pereira2, Vanessa Aparecida
Resende3, Marcos Cezar Guimarães Ganem4
RESUMO
Notória a falência do sistema prisional e as afrontas aos direitos humanos perpetrado pelo Estado Brasileiro, dessa forma necessário é aferir a capacidade do Estado em manter o atual modelo frente o disposto nas legislações sobre o tema, principalmente na Lei nº 7210, de 11 de julho de 1984, que trata de execução penal e mostrar a realidade das unidades prisionais brasileiras. O sistema prisional hoje espelha a ineficácia do Estado no cumprimento da legislação, colhendo poucos bons resultados quanto ao processo de ressocialização do preso, o que tem gerado revolta na sociedade e impulsionado no país a concepção da política da privatização do sistema prisional através da Parceria Público-Privada, com o intuito de compartilhar a responsabilidade de justiça social com parte da sociedade, ou seja, o empresariado. Doutrinadores renomados entendem não ser aceitável essa parceria tendo em vista que o empresariado por visar o lucro, acabaria se distanciando das finalidades da pena estabelecidas por lei, outros a apontam como necessária, tendo em vista a comprovada inaptidão do Estado em garantir os direitos básicos dos apenados e da sociedade, enquanto a inciativa privada teria interesse tendo em vista a rentabilidade do negócio. Diante do atual quadro em que se encontra o sistema prisional válido seria o contrato de parceria, visto que o Estado firmaria as premissas básicas do contrato nos moldes em que lhe interessa enquanto as empresas, assim que houvesse concorrência, procurariam se adequar ao proposto, inclusive diminuindo preços, em busca de contratos com o Estado, mantendo seu empreendimento rentável, desta relação, Estado, sociedade e presos se beneficiariam. Palavras-chave: Crise Prisional; Dignidade Humana; Privatização; Gestão Compartilhada
298
Professora da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito Processual. 2 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito e Processo
do Trabalho. 3 Mestre em Teoria do Direito e do Estado pelo Centro Universitário Eurípides de Marília - UNIVEM.
Especialista em Direito Notarial pela Universidade Gama Filho. Possui graduação em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS. Oficiala do Registro Civil das Pessoas Naturais com atribuição Notarial de Fronteira dos Vales/MG e professora no Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni/MG - FUPAC. 4
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni – Mestre em Educação, Gestão Social e Desenvolvimento Regional pela Faculdade Vale do Cricaré – São Mateus, Estado do Espírito Santo, Especialista em Direito Público pela Universidade Gama Filho e em Direito Civil e |Processo Civil pela Faculdade Vale do Rio Doce – FADIVALE, Governador Valadares/MG.
190
REFERÊNCIAS BITENCOURT, C. R. Falência da Pena de Prisão - Causas e Alternativas. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. BRANDÃO, J. L. A (in)eficácia da lei de Execução Penal como meio de reintegração social do apenado no Brasil. 2015. (Bacharelado em Direito), Faculdades Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni-MG. 2015. BRASIL. Constituição Federal, promulgada em 05 de outubro de 1988. Vade Mecum Saraiva Compacto. São Paulo: Saraiva 2016. CARVALHO, M. Manual de Direito Administrativo. Salvador, Bahia: Jupodivm, 2014. GREGO, R. Código Penal Comentado. 5. ed. Niterói: Impetus, 2015. ______. Sistema Prisional. Colapso Atual e Soluções Alternativas. 2. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2015. ______. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 17. ed. Niterói: Impetus, 2015.
191
Alan Kardec Francisco Souza
299, Carlos Eduardo Peruhype Magalhães
300,
Glauber Ferraz Teixeira 301
, Marcio Schuber Ferreira Figueiredo
302
RESUMO
Este resumo tratará acerca da relação do Mandado de Injução número 721 do STF com a súmula vinculante 33/2014 que regulamentou a aposentadoria especial para servidores públicos. Por meio de pesquisa bibliográfica, revisando publicações no período de 2011 a 2015, este trabalho visa de forma breve mostrar os efeitos do Mandado de Injução (MI) que culminou na regulamentação, pela via judiciária, do procedimento de aposentadoria especial para servidores públicos expostos a agentes nocivos, físicos, químicos ou biológicos, explicitados no anexo IV, do decreto 3.048 de 1999 e na doutrina de KERTZMAN. Na ausência do exercício da competência de criação e regulamentação de leis necessárias por parte do Legislativo nacional, coube o uso do MI, reiteradas vezes, de modo a buscar tornar real o assegurado na Constituição Federal, art. 40 §4. Ao passo da abstenção dos legisladores em tratar da matéria, fundamental ao bom andamento dos serviços públicos e do plano de carreira do setor, por desinteresse ou desconhecimento, como em tantas outras questões pontuais, ficou a cargo do STF divulgar entendimento do assunto que há tempos era alvo de discussões. O instituto da aposentadoria especial, conforme supracitado, é regulamentado pela magna carta e por ser uma norma de eficácia limitada, carecia de texto complementar. Levando em consideração o princípio da igualdade, que busca tratar os iguais como iguais e os desiguais na medida da sua desigualdade, fez-se indispensável pacificar entendimento e assegurar os direitos dos servidores expostos as condições elencadas no rol abarcado pela referida legislação. Percebe-se assim, pelo exposto, que o Supremo, mais uma vez com notável eficiência, exerceu com maestria o papel de Legislador e protetor dos direitos constitucionais. Palavras-chave: Stf; Mandado De Injução; Aposentadoria Especial
299
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. 300
Carlos Eduardo Peruhype Magalhães: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado, Especialista em Direito Municipal pela UNIFENAS em convênio com o JN&C IDM – Instituto de Direito Municipal.
301 Glauber Ferraz Teixeira: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac
TO); Professor do Instituto Ensinar Brasil de Teófilo Otoni (Faculdades Doctum); Advogado; Especialista em Direito Empresarial pela FGV; Especialista em Direito Processual pela Unisul.
302 Marcio Schuber Ferreira Figueiredo: Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni (Unipac TO); Advogado; MsC. GIT – UNIVALE. Especialista em Educação e Gestão Ambiental – FAZU. Especialista em Docência do Ensino Superior – UNIPAC.
192
REFERÊNCIAS KERTZMAN, I. Curso Prático de Direito Previdenciário, 12. ed. Salvador: JusPodivm, 2015
193
Alan Kardec Francisco Souza
303, Carlos Eduardo Peruhype Magalhães
304,
Glauber Ferraz Teixeira 305,
Marcio Schuber Ferreira Figueiredo 306
RESUMO
Este resumo tentará abordar a necessidade da suspensão dos prazos processuais nos finais de semana e em dias de feriados nos juizados especiais (JESP), não obstante haver resistência ao fundamento de violação das normas contidas no artigo segundo da lei 9099/95, a qual preconiza dentre os princípios elencados no referido artigo, que o juizado especial reger-se-á pelo princípio da celeridade processual. Por meio de pesquisa bibliográfica, revisando publicações no período de 2013 a 2017, este trabalho objetiva arguir em favor da suspensão dos prazos nas situações elencadas. Com a edição do novo CPC os prazos processuais ficaram suspensos nos feriados e nos finais de semana (art. 169). A controvérsia estabelece-se nos âmbitos dos tribunais, se a norma contida no novo CPC poderia ser aplicada subsidiariamente a lei do juizado especial e não colidir com as disposições nela contidas, em especial no artigo terceiro. Algumas comarcas, desde a edição do novo CPC passaram a adotar a suspensão dos prazos processuais nos feriados e finais de semana nos juizados especiais, como exemplo o JESP da comarca de Belo Horizonte, que passou a adotar tal procedimento de maneira não uniforme, levando a procuradoria de prerrogativas da OAB a formular requerimento junto ao TJMG no sentido da uniformização dos prazos, o que resultou, a partir de então, na aplicação uniformizada por parte dos magistrados no âmbito do juizado especial naquela comarca. A norma, apesar de ter ajuste da própria ENFAM (Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento dos Magistrados) que editou o enunciado 45, ainda foi recepcionado no âmbito do juizado especial em geral, já estando a matéria inclusive no senado federal após passado pelo CCJ, com parecer favorável, o que trará segurança jurídica para os operadores do direito. Na prática pode-se observar que não haverá nenhum prejuízo para o jurisdicionado em detrimento a uma suposta comodidade atribuída a advocacia já que o tramite das publicações de cada ato praticado pelas partes, a espera nas prateleiras das secretarias, aguardando certificação ou despacho judicial, equivale ao mesmo período de suspensão dos prazos, isso, equivale a normatização que trará benefícios a todos: partes, magistrados e advogados. A
303
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.. 304
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado, Especialista em Direito Municipal pela UNIFENAS em convênio com o JN&C IDM – Instituto de Direito Municipal.
305Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Professor do Instituto
Ensinar Brasil de Teófilo Otoni (Faculdades Doctum); Advogado; Especialista em Direito Empresarial pela FGV; Especialista em Direito Processual pela Unisul.
306Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni (Unipac TO); Advogado; MsC. GIT
– UNIVALE. Especialista em Educação e Gestão Ambiental – FAZU. Especialista em Docência do Ensino Superior – UNIPAC.
194
queixa da advocacia que busca usufruir do descanso nos finais de semana e do lazer é um direito que está amparado pelo artigo 219 do CPC. A própria norma já é adotada inclusive na Justiça do Trabalho (art. 775 da CL) atendendo mais uma vez aos anseios da advocacia, que é indispensável ao bom funcionamento da justiça. Palavras-chave: Jesp; Ncpc; Prazos REFERÊNCIAS . FREITAS, J. W. Visão abreviada e atual da Lei 9099/95. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, VIII, n. 21, maio 2005. Disponível em: < http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=557 >. Acesso em: 10 maio 2018.
195
Hélio Vinicius Valeriano Furtado,
307 Emerson Barrack Cavalcant
308, Geraldo
Guilherme Ribeiro de Carvalho309
, Vinícius Sampaio da Costa310
RESUMO
O presente artigo tem por finalidade analisar o conceito de Território para além do espaço físico. As reflexões serão feitas principalmente a luz das considerações do Geógrafo Francês, Claude Raffestin (1993). O estudo de sua obra, ―Por uma Geografia do poder‖ possibilitará a ampliação da concepção do conceito de Território e todos os fatores que condicionam seu estabelecimento, desenvolvimento e principalmente o seu entendimento enquanto lugar de disputa de poder e de materialização dos mais diversos interesses. Essa nova forma de análise do Território ficou conhecida como ―Geografia Política‖. Para tanto, inicialmente iremos expor as considerações que o Geógrafo Alemão Ratzel realizou sobre a noção de Território a luz da ―Geografia do Estado‖, predominante no século XIX. Para realização desse trabalho a metodologia utilizada foi a de pesquisa bibliográfica que tem por finalidade estabelecer o debate acerca do conceito de Território. Os resultados obtidos a partir desse estudo dão conta que o território imprimi os diferentes anseios dos atores sintagmáticos que buscam sua territorialização. Os interesses da sociedade podem ser diferentes aos interesses do Estado, gerando um conflito de interesses explícitos ou até mesmo implícitos no processo de implementação de políticas sociais em determinados territórios. Palavras-chaves: Território, Políticas Sociais, Geografia Política.
REFERÊNCIAS FERNANDES, B. M. Espacialização e Territorialização da luta pela terra: A formação do MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra do estado de São Paulo. 1994. 208 f. Dissertação (Mestrado em Geografia). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo. São Paulo. 1994. RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática, 1993. RATZEL, F. Geografia do homem. In: MORAES, A. C. R. (Org.). Ratzel. São Paulo: Ática, 1990.
307
Graduado em Serviço Social, Especialista em Gestão Social, Mestre em Gestão Integrada de Territórios, Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
308 Graduado em Direito, Especialista em Direito Público, Professor da Faculdade Presidente Antônio
Carlos de Teófilo Otoni. 309
Graduado em Direito, Bacharelado e Licenciatura Pena em Filosofia, Mestre em Filosofia, Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
310 Graduado em Direito, Especialista em Direito Público, Mestre em Educação, Professor da Faculdade
Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
196
Vanessa Aparecida Rezende
311, Breno de Oliveira Pereira2, Erica Oliveira
Santos3, Marcos Cezar Guimarães ganem4
RESUMO
Com a nova codificação processual civil (NCPC) em 2015 e com a edição da Lei nº 13.465/2017, que alterou e acrescentou o art. 216-A na Lei de Registros Públicos (Lei 6.015/73), vários procedimentos judiciais sofreram alterações, e uma das principais mudanças foi a possibilidade de se fazer a usucapião em cartório, ou seja, a usucapião extrajudicial. Usucapião é o modo originário de aquisição da propriedade ou de qualquer direito real que se dá pela posse prolongada da coisa, de acordo com os requisitos legais, sendo também denominada de prescrição aquisitiva. Há 06 (seis) espécies de usucapião, sendo elas: usucapião extraordinária (Art. 1.238, CC/2002); usucapião ordinária (art. 1.242, CC/2002); usucapião constitucional, agrária ou especial rural (pro labore) (art. 191, caput, CF/88; art. 1.239, CC/2002 e Lei 6.969/1981); usucapião constitucional ou especial urbana - pro misero (art. 183, caput, CF/88; art. 1.240, CC/2002 e art. 9º da Lei 10.257/2001); usucapião especial urbana coletiva (art. 10, Lei 10.257/2001); e a usucapião especial urbana por abandono do lar (art. 1.240-A, CC/2002). Para o seu processamento administrativamente é necessário, identificar a espécie de usucapião e analisar se a posse é justa, pois somente essa posse justa será apta a concretizar a usucapião. Lembrando que não basta mera declaração da parte interessada, há que ser apresentada prova da posse e do tempo em que a mesma é exercida. A partir daí, sem prejuízo da via jurisdicional, será admitido o pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião, que será processado diretamente perante o cartório do registro de imóveis da Comarca em que estiver situado o imóvel usucapiendo, a requerimento do interessado, representado por advogado, instruído com os documentos arrolados nos incisos do art. 216-A da Lei de Registros Públicos. Dentre esses documentos, notória é a importância da ata notarial lavrada pelo tabelião da localidade do imóvel, que foi reconhecida pelo NCPC e pelo CNJ, no Provimento nº 65, como instrumento, dotado de fé pública e de força de prova pré-constituída, tratando-se de requisito essencial para a usucapião extrajudicial. O seu processamento, como já mencionado se dará perante o oficial do registro de imóveis da
311
Mestre em Teoria do Direito e do Estado pelo Centro Universitário Eurípides de Marília - UNIVEM. Especialista em Direito Notarial pela Universidade Gama Filho. Possui graduação em Direito pela Universidade José do Rosário Vellano - UNIFENAS. Oficiala do Registro Civil das Pessoas Naturais com atribuição Notarial de Fronteira dos Vales/MG e professora no Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni/MG - FUPAC.
2 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito e Processo
do Trabalho. 3 Professora da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Especialista em Direito
Processual. 4
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni – Mestre em Educação, Gestão Social e Desenvolvimento Regional pela Faculdade Vale do Cricaré – São Mateus, Estado do Espírito Santo, Especialista em Direito Público pela Universidade Gama Filho e em Direito Civil e |Processo Civil pela Faculdade Vale do Rio Doce – FADIVALE, Governador Valadares/MG.
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Comarca onde se encontra o bem objeto da usucapião. Observa-se que o processamento na via extrajudicial da usucapião se dará de forma simples e sem morosidade, ao contrário do que ocorre na via judicial. Observa-se que esse fenômeno de desjudicialização do Poder Judiciário que atribuiu aos órgãos extrajudiciais a competência para o processamento da usucapião dará aos interessados maior efetividade aos seus direitos perquiridos de forma célere e o mais importante, com segurança jurídica. Palavras-chave: Usucapião; Extrajudicial; Processamento REFERÊNCIAS CORREIA, J.R. Usucapião no novo CPC: teoria, pratica e legislação pertinente. 2. ed. Campo Grande: Contemplar, 2016. GONÇALVES, C. R. Direito Civil brasileiro: Direito das Coisas. v. 5. São Paulo: Saraiva, 2006. TARTUCE, Flávio. Direito Civil, v.4: Direito das Coisas. 9. ed. Ver., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017. MACULAN, L. F. A Usucapião Extrajudicial e o Provimento 65/CNJ. 2017. Disponível em: < http://www.notariado.org.br/index.php?pG=X19leGliZV9ub3RpY2lhcw==&in=MTA0NDQ= >. Acesso em: 03 maio 2018.
198
SANTOS, Adelmo Ferreira 312
RESUMO
É de conhecimento público que no Judiciário Brasileiro as ações propostas
demoram um tempo acima do normal para serem julgadas, seja pela serie de
recursos existentes em nossas leis ou pelo simples fato dos juízes não darem
conta de tantos processos que a cada dia só aumentam. As milhares de ações
que hoje tramitam no Judiciário Brasileiro envolvem uma gama de assuntos
que fazem com que um Juiz não consiga ter conhecimento de todos os temas
tratados nas mesmas, para isso o Judiciário conta com o serviço de perícias,
que segundo Hoog (2017) é um serviço especializado, com bases científicas,
para qual se exige formação superior em que se elucidam questões judiciais e
extrajudiciais. Diante da relevância do tema, este artigo buscou demonstrar
através de uma revisão bibliográfica, a importância do serviço de peritos
judiciais para o Poder Judiciário Brasileiro. Foram analisados livros, artigos,
revistas, leis e todo tipo de material disponível, com o objetivo de definir um
conceito de perícia judicial, seus objetivos e demonstrar a sua importância. Ao
final do artigo pode-se perceber que a perícia é de suma importância, pois de
acordo com Zanna (2017), a mesma tem a finalidade de mostrar a verdade em
uma ação, não deixando duvidas para que os juízes possam decidir da maneira
mais justa uma causa. Entende-se que o perito deve ser um profissional que
possua notório saber sobre o tema que esta em discussão no processo em que
venha atuar.
Palavras-chave: Perícia. Ações. Judiciário.
REFERÊNCIAS
HOOG, Wilson Alberto Zappa. Prova Pericial Contábil – Teoria e Prática.
Revista e atualizada de acordo com o novo CPC. 14. Ed. 2017.Curitiba, Editora
Juruá, 2017
ZANNA, Remo Dalla, Contabilidade Instrumental pra Peritos. Ed. 03 (livro
digital – e-book), revisado até dezembro de 2017. São Paulo. IOB SAGE, 2017.
312 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestre em Contabilidade.
Contador da UFVJM. E-mail:adelmofsantos@gmail.com.
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SANTOS, Adelmo Ferreira 313; RAMALHO, Thalita Alves ²
RESUMO
Atualmente as empresas buscam colaboradores comprometidos com a organização, dispostos a contribuir de forma direta para o bom andamento do negócio, no intuito de alcançar sucesso e crescimento no mercado. Tendo em vista que as pessoas são o diferencial de qualquer organização, é preciso uma atenção maior em relação aos recursos humanos. Colaboradores que trabalham satisfeitos são mais produtivos, por isso existe a necessidade da organização oferecer meios para que seu colaborador sinta-se valorizado dentro da instituição. O treinamento é um meio de mostrar a este colaborador a sua importância e foi definido por Chiavenato (2010), como o processo de desenvolver qualidades nos recursos humanos para habilitá-los a serem mais produtivos e contribuir para o alcance dos objetivos organizacionais de uma empresa. É preciso que o colaborador de uma empresa se sinta motivado em exercer sua atividade, motivação essa definida por Spector (2006), como um estado interior que leva o indivíduo a assumir um determinado tipo de comportamento. Este artigo busca como objetivo principal identificar a relevância do treinamento na motivação de um colaborador de uma organização. Através de uma pesquisa bibliográfica efetuada em revistas, livros, sites foram demonstrados os conceitos de treinamento, motivação e suas respectivas relações. Os resultados da pesquisa realizada mostram que o treinamento é um fator de grande relevância na motivação de um colaborador. Palavras-chave: Treinamento. Motivação. Colaborador. Organização.
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. 3. ed., Rio de Janeiro: Campus,
2010.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações. Tradução de Cid Knipel e
Celio Knipel Moreira. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
313 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestre em Contabilidade.
Contador da UFVJM. E-mail:adelmofsantos@gmail.com. 2 - Graduada em Administração pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
200
SANTOS, Adelmo Ferreira 314
; SANTOS, Adriano Fabrício Silva ²
RESUMO
A criação de um novo negócio é uma atividade que constitui um desafio de
grande relevância no âmbito empresarial, tanto no que se refere à produção de
um bem quanto no que concerne à prestação dos diferentes tipos de serviço ao
consumidor final. Para Dornelas (2005), no Brasil, um fato importante que
impulsionou a criação de novas empresas na economia foi a abertura
econômica do país na década de 1990. Com esse novo cenário, muitos
brasileiros viram a oportunidade de colocar em prática os seus planos de
negócios, em virtude do crescimento econômico e das novas possibilidades de
ganhos, além dos avanços tecnológicos. Porém, estudos recorrentes, como o
do SEBRAE (2012), mostram que muitos destes novos negócios não
conseguiram sobreviver em um mercado cada vez cada vez mais competitivo,
sendo que vários fatores convergem para esta constatação, ressalta-se que
esta taxa de insucesso é maior ainda quando falamos de pequenas empresas.
Com o propósito de entender esta dinâmica, o tema desta pesquisa versa
sobre o empreendedorismo nas pequenas empresas e o seu objetivo consiste
em investigar as causas determinantes do sucesso e insucesso das atividades
empreendedoras nas pequenas empresas. Este artigo foi desenvolvido através
de uma pesquisa bibliográfica, a partir dos aportes teóricos de autores
renomados que discorrem sobre esta temática. Buscou-se definir um conceito
de empreendedorismo e empreendedor, demonstrando como os mesmos
surgiram e quais são as características inerentes a um empreendedor. O artigo
termina enfatizando a importância da necessidade de um plano de negócios
fundamentado em um planejamento consistente como o fator que mais
contribui para o êxito dos pequenos empreendimentos, da mesma forma, a
falta de planejamento na criação de uma nova empresa é o fator que mais
contribui para o fracasso das mesmas nos anos iniciais.
Palavras-chave: Empreendedorismo. Pequenas empresas.
314 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestre em Contabilidade.
Contador da UFVJM. E-mail:adelmofsantos@gmail.com. 2 - Graduando em Administração pela Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni.
201
REFERÊNCIAS
DORNELAS, J. C. A.Empreendedorismo: transformando idéias em
negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
SEBRAE. Fatores condicionantes da mortalidade das Pequenas e Médias
Empresas. Brasília: Coletânea Estatística, 2012.
.
202
203
Lucas dos Santos Constantino, Lúcio Onofri, Sandra Sofia de Figueiredo Coelho
RESUMO
O sistema único de saúde (SUS) do Brasil há muito tempo vem preocupando com a saúde da população, e investindo na melhoria dos atendimentos aos pacientes. Este sistema investe, também, no uso racional dos medicamentos evitando assim as reações adversas e a automedicação dos pacientes. O acesso à prática de assistência farmacêutica tonará possível atender as necessidades dos pacientes quanto à prescrição, posologia, eficácia e segurança ao uso do medicamento. A assistência farmacêutica inserida no SUS trará uma maior segurança ao paciente quanto à administração do medicamento, sabendo que geralmente os pacientes que mais utilizam os postos de saúde e hospitais municipais, são aqueles que fazem uso de vários tipos de medicamentos. O estudo tem por objetivo demonstrar a importância da assistência farmacêutica no SUS, determinando o papel do farmacêutico na prevenção da automedicação, relacionando a assistência farmacêutica com eficácia terapêutica e redução de custos nos tratamentos dos pacientes de PSFs e do Hospital Municipal, podemos assim melhorar a atenção primaria à saúde dos pacientes. Será realizada uma pesquisa através de questionários destinados aos profissionais de saúde, à pacientes do hospital municipal e de alguns PSFs mais centralizados de Teófilo Otoni. Acreditamos que a inserção do farmacêutico no SUS proporcionará maior comodidade ao paciente, prestando informações e orientações trabalhando com o acompanhamento farmacoterapêutico e farmacovigilante, proporcionando maior segurança e comodidade ao paciente quanto ao uso do medicamento.
Palavra-Chave: Assistência Farmacêutica; SUS; medicamentos.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, M. N; et al. Força de trabalho na assistência farmacêutica da atenção básica do SUS, Brasil. Rev. Saúde Pública, v. 51, n. suppl 2, p. -, 2017. CARVALHO, M. N. de. O farmacêutico na composição da força de trabalho em saúde na atenção primária do SUS. 2016.
204
Isac Henrique Cordeiro, Vito Ângelo Sequenzia, Frederico Cerqueira Barbosa
RESUMO
O câncer é uma doença crônica degenerativa que tem uma evolução lenta e gradual. É uma patologia caracterizada por alterações celulares de origens diversas, consiste no crescimento desordenado de células e são capazes de atacar praticamente qualquer tecido. A doença se tornou um importante problema de saúde pública em países desenvolvidos e/ou em desenvolvimento, sendo responsável por mais de seis milhões de óbitos a cada ano, retratando aproximadamente 12% de todas as causas de morte no mundo. Os casos de câncer têm ampliado de maneira considerável, principalmente a partir do século passado, configurando-se na atualidade, como um dos mais graves problemas de saúde pública mundial. Segundo o Inca (2012) 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais, alguns bastante conhecidos, como por exemplo, o cigarro que pode causar câncer de pulmão, excessiva exposição ao sol, que pode causar câncer de pele, e alguns vírus que podem causar leucemia. Nas últimas décadas vem sendo observada na prática farmacêutica, uma tendência para o farmacêutico se distanciar do seu objetivo original de fornecimento de medicamentos para um foco mais vasto relacionado com o atendimento ao doente. De acordo com esta nova realidade, os farmacêuticos devem possuir os conhecimentos e destreza necessária para as suas novas funções e responsabilidades para trabalhar como membros de colaboração da equipe de saúde.
Palavras-chave: Oncologia; atenção farmacêutica; antineoplásico.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, P. P.. Desafios da segurança do paciente e a qualidade em serviços de oncologia. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, v. 7, 2017.
SOUZA, M; et al. Atuação do farmacêutico hospitalar na oncologia. Boletim Informativo Geum, v. 7, n. 1, p. 54, 2016.
205
Lucas dos Santos Constantino, Ludimila Siares Antunes Berbardi, Sandra Sofia
de Figueiredo Coelho
RESUMO
A inserção do farmacêutico no Programa de Saúde da Família-PSF- é uma grande conquista para os profissionais e especialistas para os usuários do Sistema Único de saúde. No programa Saúde Família, o farmacêutico irá assumir trabalhos que, devido à sua ausência no Programa, são realizados por médicos e enfermeiros, como o acompanhamento dos doentes à luz da atenção farmacêutica, um importante passo para a inserção do Farmacêutico no Programa Saúde da Família (PSF) aconteceu com a publicação da Portaria 04 do Ministério da Saúde no dia 08 de abril de 2005. Os dados foram levantados através das entrevistas pré-determinadas sobre a relevância do profissional farmacêutico no Programa Saúde da Família (PSF), em três unidades do programa, no município de Teófilo Otoni no período de 26 de março a 15 de abril de 2008, tendo-se entrevistado 141 pessoas de forma aleatória. Foi observada a prevalência de 32% das pessoas com faixa etária de 27-37 anos, 82% sendo do sexo feminino, a escolaridade principal dos entrevistos (20%) situava-se na quinta a oitava série incompleta e 91% confirmaram ser importante o acompanhamento deste profissional no Programa Saúde da Família. Dentre os entrevistados 61% manifestaram, não ter dúvidas quanto ao uso dos medicamentos prescritos e 39% confirmaram ter dúvidas. Dentre as pessoas entrevistadas 60% consideraram que a principal área de atuação deste profissional é a assistência farmacêutica.
Palavras-chaves: relevância; farmacêutico; Programa Saúde da Família.
REFERÊNCIAS
CAVA, P. K. P; et al. Atenção farmacêutica: estratégia para otimização da prática. In:
Atenção farmacêutica: estratégia para otimização da prática. 2016.
SOUZA, G. S; et al. Caracterização da institucionalização da assistência farmacêutica na atenção básica no Brasil. Rev. Saúde Pública, v. 51, n. suppl 2, p. -, 2017.
206
Luciano Evangelista Moreira, Leonardo Araújo Costa, Leandro Almeida de
Castro
RESUMO
A saúde de uma população é constituída de vários fatores que contribuam para o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida. Diante de possíveis patologias é necessário a intervenção terapêutica através do uso de medicamentos. O uso racional e adequado de medicamentos é dependente da orientação dispensada pelo profissional farmacêutico. Como uma ação de saúde pública e parte integrante do sistema de saúde, a Assistência Farmacêutica é determinante para a resolubilidade da atenção e dos serviços em saúde e envolve a alocação de grandes volumes de recursos públicos. O programa ―Farmácia de Minas‖ estabeleceu um melhor acesso à população para distribuição de medicamentos e Assistência farmacêutica. Foi realizada uma pesquisa através 100(cem) questionários aplicados aos usuários da ―Farmácia de Minas‖ sobre a importância da Assistência Farmacêutica. Os resultados demonstraram que a maioria dos usuários entendem como muito importante o papel do farmacêutico e que sua atuação pode contribuir de forma significativa para o uso racional de medicamentos. A qualificação do gerenciamento da Assistência Farmacêutica é importante para estabelecer o melhor planejamento, organização e estruturação do conjunto das atividades desenvolvidas acerca dos medicamentos visando aperfeiçoar os serviços ofertados à população. Portanto, acreditamos que os resultados obtidos possam enfatizar a importância da assistência farmacêutica como estratégia eficiente de gerenciamento de medicamentos e contribuição para melhor orientação dos usuários através do profissional farmacêutico.
Palavras-chave: Assistência Farmacêutica; gerenciamento; sistema único de saúde.
REFERÊNCIAS
PEREIRA, V. O. de M; et al. Perfil de utilização de medicamentos por indivíduos com hipertensão arterial e diabetes mellitus em municípios da Rede Farmácia de Minas. Cadernos de Saúde Pública, v. 28, p. 1546-1558, 2012.
GARCIA, M. M; GUERRA JÚNIOR, A. A; ACÚRCIO, F. de A. Avaliação econômica dos programas Rede Farmácia de Minas do SUS versus Farmácia Popular do Brasil. Ciencia & saude coletiva, v. 22, p. 221-233, 2017.
207
Vito Ângelo Sequenzia, Frederico Cerqueira Barbosa, Isac Henrique Cordeiro
RESUMO
A humanização no atendimento, bem como sua importância, tornou-se tema frequente no meio da saúde. Isso se dá principalmente em razão da vulnerabilidade que o paciente apresenta por necessitar de cuidados. Entretanto, se observa que em todas as unidades que prestam atendimento à saúde, seja pública ou privada, mesmo o cliente não apresentando quadro de adoecido, ainda necessita e está ali em busca de atendimento de qualidade. É certo que, quando adoecemos e temos o cuidado de alguém que se preocupa conosco, que tem sempre uma expressão leve e uma palavra de conforto para dar, nos recuperamos mais rápido, além de apresentarmos mais disposição e receptividade ao tratamento que somos submetidos. A Humanização do Atendimento em Saúde exige qualidade não apenas da parte clínica dos profissionais, mas sim do seu comportamento perante o paciente, uma vez que o termo humanizado nos remete à ideia de civilizado, acolhido, afetuoso. Visto deste ponto de vista, podemos concluir que humanização não é apenas um ato, e sim um processo, um conjunto de ações em constante adaptação, tendo em vista que cada paciente apresenta comportamento e necessidades distintas que influenciam diretamente no comportamento do profissional da saúde. Na maneira humanizada de atender, há uma inversão na maneira de se ver as posições. Nela, o usuário do serviço de saúde, ou seja, o cliente, deixa de se apresentar como um indivíduo que necessita de caridade e passa a ser o sujeito ativo que tem direito usufruir do serviço oferecido com qualidade e segurança, e que este seja prestado por pessoas responsáveis, conhecedoras do que fazem e competentes.
Palavras-chave: humanização; Sistema público; assistência.
REFERÊNCIAS
SILVA, R. M. C. R. A; DE OLIVEIRA, D. C; PEREIRA, E. R. A produção discursiva dos profissionais acerca da humanização em saúde: singularidade, direito e ética. Revista Latino- Americana de Enfermagem, v. 23, n. 5, 2015.
FRATESCHI, M. S; CARDOSO, C. L. Humanização das Práticas de Cuidado em Saúde Mental: Perspectiva dos Usuários Acerca do Cuidado Ofertado por Duas Unidades de Saúde da Família. Blucher Medical Proceedings, v. 1, n. 2, p. 252-252, 2014.
208
Ludmila Soares Antunes Bernardi, Lucas dos Santos Constantino, Andréia Teixeira de Oliveira
RESUMO
O presente trabalho trata-se de um estado de caso que tem como objetivo analisar o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde do hospital público da cidade de Teófilo Otoni – MG. O gerenciamento de resíduos constitui-se em um conjunto de procedimentos fundamentais para minimizar os impactos no meio ambiente e na saúde pública. Entende-se como gerenciamento de resíduos o conjunto de procedimentos de gestão, planejados e legais, com objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficaz, visando a proteção dos funcionários, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Existem dois principais problemas que envolvem o Gerenciamento de Resíduo do Serviço de Saúde - GRSS. Um dos riscos é o manejo desse resíduo pelos funcionários, o outro, sob visão sócio-ambiental e sanitária, é o destino final dado aos resíduos de serviço de saúde causando prejuízos ao meio ambiente e à população se o descarte ocorrer de forma inadequada. No Brasil, a regulamentação do GRSS se deu com a Resolução nº 05/93 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), a qual determina que todos os prestadores de serviços de saúde devem ter um Plano de Gerenciamento para os Resíduos Gerados diariamente, em seus estabelecimentos, que contemplem as seguintes etapas: geração/manuseio, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento interno e externo, transporte interno e externo, tratamento e disposição final.
Palavras-chave: resíduos, hospitais, gerenciamento.
REFERÊNCIAS
BATISTA, D. A; et al. Plano de gerenciamento de resíduos sólidos
hospitalares do hopital med center na cidade de patrocínio/mg. In:
Congresso Mineiro de Engenharias e Arquitetura-CENAR. 2016.
SODRÉ, M. S; LEMOS, C. F. O cenário do gerenciamento de resíduos dos
serviços de saúde no brasil. In: Forum Internacional de Resíduos Sólidos-
Anais. 2017.
209
Luciano Evangelista Moreira, Lucas dos Santos Constantino, Helen Joy Squair Silva
RESUMO
A utilização das plantas como medicamento provavelmente é tão antigo quanto o aparecimento do próprio. A preocupação com a cura de doenças, ao longo da história da humanidade, sempre se fez presente na tentativa de descobrir o "elixir da longa vida"; com o passar do tempo, o estudo da botânio uso deca evoluiu, pois o homem foi desenvolvendo um senso aguçado e, aos poucos, classificando e catalogando as espécies em função de seu uso para os mais diversos fins. As espécies tidas hoje como medicinais ou tóxicas começaram a ser classificadas pelo seu uso prático, sendo assim foram juntando suas experiências de forma única, deixando acumular um vasto e inestimável conhecimento sobre as ervas, em grande parte comprovado pela medicina moderna (Fitoterapia). O Brasil tem uma das mais ricas biodiversidades do planeta, com milhares de espécies em sua fauna e flora. Atualmente, os estudos de plantas medicinais no Brasil é fruto do incentivo dado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) após reunião em 23 de maio de 1978 quando se reconheceu a importância das plantas medicinais, das preparações (recomendando a difusão) e dos conhecimentos necessários para o uso das plantas medicinais na cura de doenças. As substâncias produzidas pelas plantas são idênticas àquelas sintetizadas em laboratório pelo homem; apenas podem ser menos tóxicas devido às baixas concentrações encontradas nos vegetais ou pela interação direta ou indireta com outras substâncias existentes na planta.As plantas medicinais tradicionais são importantes para a comunidade de Ouro Verde, pois através delas tratam suas enfermidades e o conhecimento sobre os seus usos muitas vezes é transmitido de geração em geração. Assim, estas plantas formam verdadeiras farmácias naturais, constituídas por plantas nativas.
Palavras- chave: Plantas medicinais, princípio ativo, fitoterapia.
210
REFERÊNCIAS
AGUIAR, J. L. N. de; et al. RAPD-PCR na identificação molecular de
plantas medicinais regulamentadas pelo Sistema Único de Saúde do
Brasil. 2015.
NÓBREGA, A. L; et al. A importância da orientação dos profissionais das equipes de saúde da família a cerca do uso da fitoterapia. Revista Brasileira de Educação e Saúde, v. 7, n. 1, p. 43-48, 2017.
211
Luciano Evangelista Moreira, Leonardo Araújo Costa,
Leandro Almeida de Castro
RESUMO
O mel é um produto natural elaborado pelas abelhas a partir do néctar das flores. É constituído de frutose, glicose, proteínas e vitaminas. Este produto é um alimento de consumo tradicional, utilizado com finalidade alimentar e medicinal. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade dos méis comercializados no município de Itaipé-MG. Foram realizadas análises físico-químicas e microbiológicas de 09 (nove) amostras. Nas análises físico-químicas observaram-se os teores de açúcares totais, açúcares redutores, sacarose, umidade, acidez total, cinzas, hidroximetilfurfural, substâncias albuminoides e amido. Nas análises microbiológicas foram verificadas a presença de coliformes totais, bactérias, bolores e leveduras. As análises foram realizadas seguindo as metodologias recomendadas pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Todas foram realizadas em triplicatas e comparadas às normas nacionais e internacionais. Nas análises físico-químicas a maioria das amostras, ou seja, 66,67 % não apresentaram padrões de qualidade de acordo com a legislação brasileira em vigor, evidenciando não serem apropriadas ao consumo humano. Nas análises microbiológicas todas as amostras estavam isentas de contaminação por coliformes totais e bactérias, no entanto uma amostra continha bolores e leveduras. De acordo com as características gerais das amostras de mel analisadas neste estudo apenas três: 33,23 %, encontravam-se próprias para o consumo, segundo os padrões exigidos pelo Regulamento Técnico para Fixação e Identidade e Qualidade do Mel.
Palavras-Chave: Físico-química; Microbiológica; Itaipé.
REFERÊNCIAS
GARCIA-CRUZ, C. H; et al. Determinação da qualidade do mel. Alimentos e
Nutrição Araraquara, v. 10, n. 1, 2009.
FONSECA, A. A. O; et al. Qualidade do mel de abelhas sem ferrão: uma
proposta para boas práticas de fabricação. Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia: SECTI- FAPESB, 2006.
212
Luciano Evangelista Moreira, Ludmila Soares Antunes Bernardi, Helen Joy
Squair Silva
RESUMO
A infecção hospitalar representa um desafio para os profissionais de saúde, que tentam diminuir os gastos hospitalares e ao mesmo tempo oferecer ao paciente internado uma recuperação segura. O ambiente hospitalar é um dos focos de transmissão de microrganismos ao paciente susceptível à infecção. Como a higiene é realizada de maneira incorreta representa uma das formas de contaminação ambiental, o presente trabalho tem como objetivo, avaliar a qualidade dos procedimentos de limpeza dos hospitais relacionados com a carga microbiana presente nos colchões. A avaliação foi feita através de uma revisão bibliográfica, os artigos pesquisados foram sobre infecção hospitalar, limpeza de leitos e suas condições microbiológicas. Foi feito uma análise e comparação dos resultados das coletas feitas antes e depois da limpeza dos colchões. Constatou-se que há presença de microrganismos nos leitos hospitalares, mesmo depois da sua assepsia. Este fato, está relacionado com o tipo de limpeza e os produtos químicos utilizados. A limpeza é feita pelos enfermeiros e os matérias utilizados em geral são água, sabão de álcool 70° ou solução detergente-desinfetante de fenol sintético. O número de microrganismos coletados depois da limpeza, em relação aos coletados antes da mesma, teve uma alteração insignificante, na maioria dos casos o que ocorria era apenas uma mudança na posição da carga microbiana para outros pontos do colchão. O importante é ressaltar que o resultado encontrado requer uma reavaliação dos procedimentos operacionais dos hospitais, para a limpeza adequada desses colchões.
Palavras-chave: Microbiologia; Colchões; Hospitais
REFERÊNCIAS
MENIS FERREIRA, A; et al. Álcool etílico: análise da ação desinfetante
sobre leveduras presentes em colchões hospitalares. Journal of
Nursing UFPE/Revista de Enfermagem UFPE, v. 8, n. 5, 2014.
FREITAS, G. D; et al. Avaliação microbiológica em material têxtil como
qualidade e segurança no processamento de roupas hospitalares.
Clinical and biomedical research. Porto Alegre, 2017.
213
Lucas dos Santos Constantino, Luciano Evangelista Moreira, Helen Joy Squair
Silva
RESUMO
A Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma das doenças infecciosas mais comuns, perdendo em frequência somente para as infecções respiratórias. No Brasil as ITUs são consideradas as responsáveis por 80 em cada 1.000 consultas clínicas A infecção do trato urinário (ITU) caracteriza-se por invasão e multiplicação bacteriana, acometendo os rins e as vias urinárias. São classificadas em quatro grandes grupos: uretrites, cistites, infecção da bexiga, síndrome uretral aguda e pielonefrites infecções que acometem os rins A prevalência das infecções do trato urinário varia. Principalmente. com o sexo e a idade dos pacientes podendo ser sintomática ou assintomática. As Infecções (ITU) tem maior frequência nas mulheres que nos homens, em decorrência da uretra feminina ser mais curta e ter maior proximidade do ânus com o vestíbulo vaginal e uretra, favorecendo a colonização pela flora fecal. Outro aspecto relevante na mulher seria a probabilidade de contaminação bacteriana da uretra feminina no ato sexual. As infecções urinárias são diagnosticadas através do isolamento de microorganismos patogênicos na urina, sendo as técnicas laboratoriais mais empregadas a análise qualitativa e a cultura da urina (urocultura), sendo esse último o método considerado padrão-ouro para o diagnóstico de infecção urinária. O tratamento da ITU é feito com antibióticos, escolhidos de preferência após os resultados da cultura de urina. A duração do tratamento depende do tipo de infecção urinária e do antibiótico escolhido, podendo durar 3, 7, 10 ou 14 dias. O tratamento das infecções urinárias demanda urgência pela gravidade da doença, muitas vezes é realizado com drogas de amplo espectro e estas frequentemente são administradas sem o conhecimento prévio da susceptibilidade aos antimicrobianos pelo microorganismo. Estas limitações tornam imprescindíveis as avaliações periódicas do padrão de sensibilidade dos agentes etiológicos das ITU aos antimicrobianos, devido ao crescente número de microorganismos resistentes.
Palavras-chave: infecções urinárias, Antibióticos, Padre Paraíso.
REFERÊNCIAS
DIAS, I. O. V.; COELHO, A. M; DORIGON, I. Infecção do trato urinário em pacientes ambulatoriais: prevalência e perfil de sensibilidade aos antimicrobianos em estudo realizado de 2009 a 2012. Saúde (Santa Maria), v. 41, n. 1, p. 209-218, 2015.
214
Andréia Teixeira de Oliveira, Luciano Evangelista Moreira, Isac Henrique Cordeiro
RESUMO
Lúpus eritematoso é uma doença que provoca alterações no sistema imunológico das pessoas que o adquirem, essa doença passa a produzir anticorpos contra as próprias células do organismo, causando inflamações e danificando os órgãos como: a pele que fica com aparência de quem estivesse com urticária; rins cujo tratamento é eficaz devido às lesões consideradas leves; coração não é muito frequente; pulmão se manifesta com dores leves ou intensas durante a respiração; aparelho digestivo onde as complicações são raríssimas; entre outros. A causa para esse desequilíbrio não é conhecida cientificamente. O diagnóstico é feito através de uma combinação de fatores visíveis, aparentes e exames laboratoriais. Quando a luz solar é focada na pessoa que tem a predisposição a essa doença provoca o surgimento de lesões com aparência avermelhada (fotossensibilidade). Os sintomas mais comuns são: mal estar, febre, fadiga, perda considerável do peso causado por falta de apetite, o que podem durar semanas ou meses. O tratamento visa a amenizar as inflamações e orientar o portador de lúpus e quem convive com ele. Além disso, para realizar o tratamento, o médico deve analisar o histórico de cada paciente, já que para prescrever o medicamento ideal deve levar em consideração as características individuais do mesmo, pois os medicamentos podem provocar efeitos colaterais significativos. Essa doença afeta principalmente mulheres jovens entre 20 a 40 anos. Os homens são poucos afetados. Isso não quer dizer que outros grupos humanos estejam imunes ao lúpus. O envolvimento do paciente com quem está à sua volta, principalmente, com o médico que cuida dele, deve ser aberto e de extrema sensibilidade, pois esse paciente necessita ser compreendido e não excluído. O estresse emocional pode ser outro fator que desencadeia o lúpus. A manifestação do lúpus é muito comum entre as pessoas com esse problema. A depressão como consequência desse distúrbio, também não é descartada. Alguns estudos mostram que as pessoas que tem a doença crônica sofrem de transtornos depressivos. Se essa condição do paciente não for percebida e tratada o risco de suicídio é alto.
Palavras-chave: Lúpus, Imunologia, Patogenia
REFERÊNCIAS
BORBA NETO, E. F; et al. Lúpus eritematoso sistêmico. In: Clínica
Médica [2ed. ampl. rev.]. Manole, 2016. p. 677-687.
215
Andréia Teixeira de Oliveira, Ludmila Soares Antunes Bernardi, Helen Joy Squair Silva
RESUMO
A febre reumática (FR) é uma doença inflamatória multissistêmica, que se manifesta como complicação tardia de uma infecção da orofaringe pelo estreptococo beta hemolítico do grupo A (EBHGA); acometendo as articulações, o coração, e, mais raramente, o sistema nervoso central, pele e tecido subcutâneo. Os indivíduos que sofrem um episódio de febre reumática são particularmente predispostos a outros episódios, em consequência de infecções estreptocócicas, subsequentes das vias superiores. Uma grande parte dos sinais e sintomas da faringite por EBHGA são os mesmos verificados em não-faringite estreptocócica, o que torna difícil fazer o diagnóstico etiológico, com base em sinais e sintomas clínicos. Várias tentativas em desenvolver critérios clínicos confiáveis para o diagnóstico foram estudadas, mas infelizmente, poucos têm conseguido atingir um nível de precisão comparável à do laboratório de confirmação testes. O objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão sobre os fatores que evidenciam a Febre Reumática (FR) bem como o diagnóstico e tratamentos disponíveis. Foram utilizadas revisão bibliográfica em artigos, livros didáticos e navegação em internet que abordaram o tema. Concluindo a febre reumática é a consequência mais grave da infecção pelo estreptococo beta -hemolítico do grupo A (EBHGA). A prevenção ideal é a confirmação da presença da bactéria através de testes laboratoriais uma vez que o tratamento é relativamente simples com o uso de antimicrobianos.
Palavras-chave: Febre Reumática, Diagnóstico, Patogenia
REFERÊNCIAS
PEREIRA, B. Á. de F; BELO, A. R; SILVA, N. A. da. Rheumatic fever: update on the Jones criteria according to the American Heart Association review-2015. Revista brasileira de reumatologia, v. 57, n. 4, p. 364-368, 2017.
GORMEZANO, N. W. S; et al. Associação entre febre reumática e arterite
de Takayasu– Relato de caso. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 56,
n. 2, p. 178-180, 2016.
216
Cesário Ferreira de Almeida, Andréia Teixeira de Oliveira, Ludmila Soares
Antunes Bernardi
RESUMO
Cirrose hepática é o nome dado à cicatrização do tecido hepático. Essa cicatrização ocorre, porque houve morte das células hepáticas que são substituídas por tecido fibrótico que por ser mais espesso impede sua vascularização e muda sua conformação espacial impedindo assim o fluxo correto de sangue e fluxo de linfa que causa insuficiência hepática e/ou hipertensão porta. Homens acima de 55 anos e mulheres acima de 40 anos são os mais acometidos por esta doença crônica. Pode-se listar 03 (três) tipos de cirrose hepática: de Laennec, que por ser causada por alcoolismo e desnutrição é a mais frequente; pós necróticos, causada por uso abusivo de fármacos ou hepatite viral; biliar, acredita-se ser por causas autoimune. Seu início é sorrateiro, podendo durar até anos para se fazer perceber. Quando se começa a perceber já há um certo grau de comprometimento do fígado que pode ser uma esplenomegalia, ascite, anemia, delírio, deterioração da função mental, coma e até a morte caso não se atente aos sintomas. Não há medidas profiláticas para este tipo de doença. A cirrose hepática é um processo irreversível, não existe cura. O tratamento pode ser o controle de evolução da doença, que pode amenizar os sintomas, mas o transplante, se possível, ainda é o meio mais eficaz no combate à sua evolução.
Palavras-chave: Cistite; Diagnóstico; infecções
REFERÊNCIAS
SILVEIRA, L. R; ISER, B. P. M; BIANCHINI, F. Fatores prognósticos de pacientes internados por cirrose hepática no Sul do Brasil. GED gastroenterol. endosc. dig, p. 41-51, 2016.
PEREZ, G. G. Teste respiratório com isótopos estáveis do carbono para avaliação da função hepática nas fases da cirrose causada pela hepatite viral C. 2017.
217
Andréia Teixeira de Oliveira, Ludmila Soares Antunes Bernardi, Helen Joy Squair
Silva
RESUMO
O sistema urinário tem como função auxiliar a homeostase e controlar o volume do sangue. Formado por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra, ele é o segundo mais atingido em números de infecções. Estas, em sua maioria, são causadas por bactérias, geralmente pela enterobactérias aeróbias gram-negativas, as quais estão presente na flora intestinal, como: Staphylococcus saprophyticus, Proteus mirabilis e Klebsiella pneumoniae, sendo a Escherichia coli a que mais se relata em diagnóstico de infecções do trato urinário. A cistite é a inflamação da mucosa da bexiga, podendo ser alta envolvendo os rins e baixa ocorrendo na bexiga e uretra e, na maioria das vezes, acomete, em maior número, as mulheres. Estima-se que 25% a 30% das mulheres adultas terão pelo menos um episódio de infecção urinária durante a sua vida. Quando não tratada adequadamente pode causar complicações, levando a infecção dos rins e das vias urinárias superiores, passando a ser denominada de pielonefrite. Seus principais sintomas são: Disúria: sensação de ardência, dificuldade ou dor ao urinar; Polaciúria: micções freqüentes, mesmo com pequeno volume de urina na bexiga; Urgência miccional: sensação exagerada de vontade de urinar; Desconforto suprapúbico; Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga e Hematúria: presença de sangue na urina.
Palavras-chave: Cistite, Diagnóstico, infecções
REFERÊNCIAS
JÚNIOR, S. A. P; FERRAZ, R. R. N; LAPCHICK, M. S. Qualidade e segurança na gestão em saúde: Prevenção E Controle Da Infecção Urinária Relacionada Ao Uso De Dispositivos. Int. J. Professional Business Review, v. 2, n. 2, 2017.
SILVA, J. M. P; et al. Aspectos atuais no diagnóstico e abordagem da infecção do trato urinário. 2014.
218
Luciano Evangelista Moreira, Leonardo Araújo Costa, Leandro Almeida de
Castro
RESUMO
A água é um recurso natural indispensável para realização de várias atividades e essencial para o consumo humano. Para que seu consumo não ofereça nenhum malefício à saúde e não seja veículo de diversos contaminantes, a qualidade da água deve ser constantemente monitorada. Este trabalho tem por objetivo avaliar a qualidade físico-química e microbiológica da água utilizada pela população urbana e rural do município de Catuji, localizado no Vale do Mucuri, em Minas Gerais. Foram coletadas amostras de água no mês de maio de 2015, em três pontos distintos, sendo verificada que na área urbana a água utilizada pela população para consumo é tratada e se encontra dentro dos parâmetros físico-químicos e microbiológicos estabelecidos pela legislação vigente. Já na água amostrada na zona rural deste município foi classificada como imprópria ao consumo, apresentando presença de coliformes fecais totais em todas as amostras, presença de Escherichia Coli em um dos pontos monitorados e concentração de fluoretos acima do permitido pela legislação em outro, sendo assim recomendado o uso de água tratado para consumo humano.
Palavras-chave: Fisico-química; microbiologia; Qualidade da água.
REFERÊNCIAS
CABRAL, A. R; DANIEL, M. H. B. Monitoramento da qualidade da água
para consumo humano [unidade 04]. https://ares. unasus. gov.
br/acervo/handle/ARES/1052, 2014.
BUSS, D. F; BAPTISTA, D. F; NESSIMIAN, J. L. Bases conceituais para a aplicação de biomonitoramento em programas de avaliação da qualidade da água de rios. Cadernos de Saúde Pública, v. 19, n. 2, p. 465-473, 2003.
219
Leonardo Araújo Costa, Henrique Starick, Lúcio Onofri
RESUMO
Uma vez que a qualidade das plantas medicinais é um pré-requisito para garantia de segurança e eficácia, o presente trabalho descreve a qualidade de plantas medicinais à base de boldo (Peumus boldus) e a Erva cidreira ( Melissa officinalis), comercializadas no mercado publico de Teófilo Otoni- MG. Avaliou-se a qualidade das plantas através de pesquisa de material estranho, teor de umidade, e investigação de presença de fungos e coliformes fecais. Na avaliação de 08 (oito) amostras de plantas medicinais constatou-se que 100% das amostras encontravam acima dos limites tolerados em teor de material estranho a droga, na análise do teor de umidade 62% das amostras excederam os valores recomendados em literatura especifica e 100% das amostras apresentaram contaminação por fungos e coliformes fecais comprovando a má qualidade das plantas disponibilizadas à população de Teófilo Otoni a qual foi exposta ao risco em adquirir e utilizar esses produtos impróprios para o consumo. Os resultados demonstram necessidade de maior controle de qualidade das plantas, vigilância e fiscalização no setor. Vale salientar que são vários os fatores que interferem na qualidade do produto passando pelas várias etapas do cultivo até a disponibilidade do produto ao consumidor.
Palavras-chaves: Plantas medicinais; qualidade microbiológica; controle de qualidade; fitoterápicos.
REFERÊNCIAS
RODRIGUES, M. V. N; et al. Aprendendo a transformar plantas medicinais
em fitoterápicos seguros. Sínteses: Revista Eletrônica do SIMTEC, n. 6, p.
219-219, 2016.
OLIVEIRA, A. C. D; et al. Os dez anos da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) e os principais entraves da cadeia produtiva de extratos vegetais e medicamentos fitoterápicos no Brasil. 2016.
220
Lucas dos Santos Constantino, Isac Henrique Cordeiro, Vito Ângelo Sequenzia
RESUMO
A utilização de células tronco como forma de terapia vem, cada vez mais, sendo colocado em prática. Nesta revisão de literatura abordaremos a aplicação das células tronco como forma de tratamento do diabetes mellitus insulino dependente. As células tronco são células com alta capacidade de diferenciação e potencialidade sendo encontradas desde células tronco embrionárias até células tronco adultas localizadas em tecidos especializados. O diabetes mellitus insulino dependente é uma doença autoi m u n e caracterizada pela hiperglicemia e hipoinsulinemia que é causada pela destruição das células beta da ilhota do pâncreas devido ação do sistema imunológico, sendo necessário o uso constante de insulina, para regular os níveis de glicose circulante na corrente sanguínea. A dosagem de anticorpos humorais associada com exames de rotina, como o de glicemia de jejum, dosagem de insulina entre outros fecham o diagnóstico da doença. A ação do sistema imunológico surge em respostas a alteração nas estruturas das células beta do pâncreas, que são reconhecidas como um antígeno. As alterações genéticas mais importantes do diabetes mellitus tipo I, estão relacionadas com os cromossomos 1,2,6 e 11, sendo as dos cromossomos 6 mais importante sendo estas alterações na maioria ligadas aos genes do sistema HLA que possui vários lócus sendo que os dois mais importantes são o HLA-DR e HLA-DQ. O transplante com células tronco é feito com a associação de medicamentos imunossupressores, impedindo a constante agressão ao pâncreas e remodelando a resposta imunológica. Após serem transplantados os pacientes ficam em constante monitoramento, para avaliar a eficiência do transplante, fazendo exames complementares sendo uns dos mais importantes às dosagens do peptídeo C, que além de aparecer em concentrações equivalentes as da insulina identifica também a regeneração das células beta do pâncreas.
Palavras-chaves: Células tronco; diabetes; transplante; doença autoimune.
REFERÊNCIAS
BATISTA, J. M. O uso de células-tronco para o tratamento do diabetes mellitus tipo 1. 2017. NASCIMENTO, M. A; et al. Evidências no transplante de células tronco para o
tratamento da diabetes mellitus tipo i. Caderno de Graduação-Ciências
Biológicas e da Saúde-UNIT, v. 3, n. 3, p. 275, 2016.
221
Leandro Almeida Castro, Lúcio Onofri, Sandra Sofia de Figueiredo Coelho
RESUMO
A Helicobacter pylori, é a bactéria responsável pela maioria das azias, gastrites e úlceras do estômago, nos humanos. Trata-se de um microrganismo que habita a Microbiota Normal da mucosa estomacal e que apesar de sua existência ter sido só descoberta por cientistas na década de 80, ela se faz presente no organismo humano a milhares de anos. Os cientistas compararam as sequencias do DNA de humanos e da bactéria, verificando que as diferenças genéticas entre populações humana, desde milhares de anos atrás, tem semelhanças com as alterações desse microrganismo. As doenças geradas por esta bactéria são descritas em seus sintomas por apresentar queimação, azia- refluxo gastroesofágico, (queimação na garganta), dor abdominal, vômitos e náuseas. A doença quando não tratada e a permanência da bactéria pode resultar na manifestação crônica da doença como a úlcera péptica. Alguns fatores são importantes para a manifestação desta patologia como: o aumento dos níveis de HCI, tornando o meio intensamente ácido, café, cigarro, bebidas alcóolicas, refrigerantes, alimentos gordurosos, industrializados, contaminados; uso excessivo de anti-inflamatórios. Entretanto, a infecção por H. pylori pode ser tratada como uso de medicamentos apropriados associados à mudança de hábitos de vida. A evolução desta patologia pode causar até mesmo, uma hemorragia digestiva, e, com isso, complicações graves, levando o paciente a ficar na dor irreversível da gastrite e podendo levar a morte.
Palavras-chave: Helicobacter pylori; gastrite; úlcera.
REFERÊNCIAS
EUSEBI, L. H; ZAGARI, R. M.; BAZZOLI, F. Epidemiology of Helicobacter pylori infection. Helicobacter, v. 19, n. s1, p. 1-5, 2014.
FORD, A. C; et al. Helicobacter pylori eradication therapy to prevent gastric cancer in healthy asymptomatic infected individuals: systematic review and meta-analysis of randomised controlled trials. Bmj, v. 348, p. g3174, 2014.
222
Leonardo Araújo Costa, Vito Ângelo Sequenzia, Sandra Sofia de Figueiredo
Coelho
RESUMO
Assistência Farmacêutica, segundo o Ministério da Saúde, é definida como: Conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao acesso, tendo o uso racional. A cerca de dois anos, a portaria 698/06, de 30 de março de 2017 do Ministério da saúde regulamenta a inserção do profissional farmacêutico no serviço de atenção básica de saúde, com atribuições relacionadas a assistência farmacêutica, ações em farmacoepidemiologia, farmacovigilência e farmacoeconomia. Esse estudo foi realizado através de aplicação de questionários pré-definidos, no período de 27 de fevereiro a 30 de março de 2008, de forma aleatória a diversos profissionais da árrea da saúde, que trabalham no serviço de saúde básica nas vidades: Ataléia, Catují, Malacacheta e Poté região Nordeste de Minas Gerais/Brasil. Dos 60 entrevistados, 10% são médicos. 17% enfermeiros, 26% são técnicos em enfermagem, 25% são agentes comunitários, 7% são fisioterapeutas, 2% são nutricionistas e 13% outros profissionais. Quanto ao tempo de atuação profissional, houve predominância do tempo de 1 a 5 anos, com 61% dos entrevistados. Os profissionais que atuam a mais de 10 anos representam 22% dos entrevistados, 52% possuem alguma especialização profissional. Sobre a importância do farmacêutico no PSF, 3% consideram desnecessário, 97% acreditam ser indispensável. A maioria dos entrevistados (95%) acreditam que haveria melhoria na equipe multiprofissional com a inserção do farmacêutico na equipe.
Palavras Chaves: assistência farmacêutica; atenção básica; visão dos
profissionais.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, M. N; et al. Força de trabalho na assistência farmacêutica da atenção básica do SUS, Brasil. Rev. Saúde Pública, v. 51, n. suppl 2, p. -, 2017.
223
Leandro Almeida Castro, Henrique Starick, Helen Joy Squair Silva
RESUMO
As enteroparasitoses constituem um dos principais problemas de saúde pública, apresentando estreita relação com fatores socioeconômicos, sendo a população infantil a mais atingida. Podem causar infecção, provocando alterações no estado físico, mental e emocional, interferindo no estado de saúde. Buscou-se através desse estudo identificar as principais enteroparasitoses presentes em crianças de 6 a 7 anos matriculadas em uma Escola Pública do Município de Teófilo Otoni- MG. No período entre Agosto e Setembro de 2009 foi realizada uma pesquisa de campo através de questionário especifico e coleta de material (fezes) para detectar a possível presença de enteroparasitoses. Para analisar o material coletado, utilizou- se o método de HPJ onde se verificou que 42% das crianças estavam parasitadas. Através dos dados estatísticos, não houve diferença significativa de contaminação em relação ao sexo. Os principais parasitas encontrados nas amostras positivas foram Entamoeba coli (53,12%) e Ascaris lumbricoides (28,12%). Com o estudo confirmou-se que a falta de higiene, a baixa condição socioeconômica e baixa escolaridade contribuem ativamente para o acometimento por enteroparasitoses.
Palavras-chave: Crianças; Enteroparasitoses; Condições socioeconômicas; Aspectos higiênico-sanitários.
REFERÊNCIAS
WIEBBELLING, A. M. P; et al. Parasitoses intestinais em crianças de creches/escolas de porto alegre: prevalência e profilaxia. Raízes E Rumos, v. 3, n. 1, p. 2, 2015.
ARRAIS-SILVA, W. W; et al. Análise do conhecimento de alunos do ensino médio público sobre parasitoses endêmicas na região do Médio Araguaia mato-grossense. Revista Ciência em Extensão, v. 13, n. 1, p. 83-90, 2017.
224
Leandro Almeida Castro, Vito Ângelo Sequenzia, Sandra Sofia de Figueiredo
Coelho
RESUMO
Os primeiros registros de dengue, no mundo, foram feitos no fim no século XVIII em Java, no sudoeste asiático e na Filadélfia - Estados Unidos Americano. Porém só foi reconhecida pela Organização Mundial de saúde (OMS) nesse século. A OMS estima que no mundo a dengue ocorra entre 50 a 100 milhões de casos, resultando em cerca de 500 mil casos de internação e 20 mil óbitos por ano. Em Teófilo Otoni, mesmo diante de esforços exaustivos do setor público de saúde, a dengue tem encontrado uma boa adaptação ao ambiente humano uma vez que acha condições favoráveis para o desenvolvimento do seu vetor, o Aedes Aegypti. Essa doença é de notificação obrigatória, então foram levantados os números de casos notificados no setor de epidemiologia da prefeitura municipal de Teófilo Otoni para o intervalo de 2010 a 2017. No intervalo de 2001 a 2004 o número de casos registrados não atingiu significativos números epidemiológicos, ficando com um número máximo de 773 casos em 2003 e um número mínimo de 382 casos em 2004. Em 2005 houve uma queda significativa dos casos registrados (N=23) que se atribui a diminuição do volume e intensidade das chuvas. No ano de 2006 houve um registro de 271 casos. Em 2007 o município sofreu aumento considerável de seus casos, onde ficaram constantes até maio do mesmo ano recorrente, 630 casos. Isso significa um aumento de 230% em relação ao ano anterior. Fato ocorrido devido a um relaxamento nas ações de prevenção da proliferação do vetor e retorno da normalidade das chuvas anuais.
Palavras-Chaves: Dengue; epidemiologia; Teófilo Otoni-MG.
REFERÊNCIAS
DUPONT-ROUZEYROL, M; et al. Co-infection with Zika and dengue viruses in 2 patients, New Caledonia, 2014. Emerging infectious diseases, v. 21, n. 2, p. 381, 2015.
225
Isac Henrique Cordeiro, Vito Ângelo Sequenzia, Frederico Cerqueira Barbosa
RESUMO
O Papilomavírus Humanos é um vírus com mais de 130 genótipos, dos quais 35 acometem o trato genital, estando os mesmos relacionados ao câncer. A carcinogênese é um processo que leva uma célula normal a um desenvolvimento neoplásico, com perdas do controle de diferenciação e proliferação. O HPV do tipo 16 é o mais encontrado em lesões pré-malignas, malignas e no câncer cervical. A ação oncogênica do vírus refere-se à produção de três proteínas: E5, E6 e E7 que interagem com a proteínas p53 e pRb presentes na célula hospedeira. A proteína p53 é codificada através do gene p53, que possui papel importante no controle do ciclo celular, sendo pRb atuante no processo de transcrição do DNA. Este estudo de revisão bibliográfica objetivou relacionar a interação das proteínas oncogênicas produzidas pelo HPV 16, com as proteínas reguladoras do ciclo celular. Conclui-se que as proteínas sintetizadas a partir das informações do DNA viral interferem no ciclo celular por provocarem mutações nas proteínas p53 e pRb, cujas funções estão especialmente atribuídas ao controle do ciclo celular, desencadeando-se assim um processo de proliferação descontrolada de células com repasse de DNA viral para as células filhas.
Palavras-chave: Papilomavírus Humano 16; proteínas p53 e pRb;
carcinogênese
REFERÊNCIAS
MACHADO, L. S; PIRES, M. C. Perfil epidemiológico de mulheres com papilomavírus humano que utilizam o serviço público de saúde. Revista Baiana de Enfermagem, v. 31, n. 4, 2018.
SEMAN, C. Análisis de las políticas públicas de prevención del cáncer de cuello uterino vinculadas al control del virus del papiloma humano (VPH) en Argentina/. 2016.
226
Isac Henrique Cordeiro, Andréia Teixeira de Oliveira, Lúcio Onofri
RESUMO
A insuficiência renal tornou-se devido aos altos índices de morbidade e mortalidade, uma doença em estudo de interesse público. A Insuficiência Renal Crônica consiste em uma lesão caracterizada pele perda progressiva e irreversível da função dos r i n s , sendo normalmente causada pelas glomerulonefrites, diabetes, hipertensão arterial e as infecções urinárias repetidas. A maioria dos pacientes em diálise crônica fazem tratamento por hemodiálise, sendo, portanto, o principal tipo de diálise utilizada. O objetivo desse trabalho é correlacionar o processo de hemodiálise ao desenvolvimento das patologias associadas, determinar as principais patologias associadas ao processo de hemodiálise, estabelecer o perfil dos indivíduos acometidos por patologias associadas, associar aspectos imunológicos ao processo e hemodiálise e estabelecer o papel do farmacêutico no processo de tratamento por hemodiálise. Este estudo é uma pesquisa qualitativa e exploratória, que será realizada em um Hospital de média complexibilidade da cidade de Teófilo Otoni-MG, com 50 pacientes cadastrados em tratamento hemodiálico, será realizada a aplicação dos questionários nos meses de agosto e setembro, serão escolhidos os pacientes cadastrados que fazem tratamento hemodialítico, de ambos os sexos, de idade superior aos 18 anos. A hemodiálise, como qualquer tratamento, tem seus riscos e apresenta complicações que precisam ser evitadas, como anemia severa, hipertensão arterial, desnutrição, hepatite, descalcificação e complicações das doenças que o paciente é portador. Os pacientes e seus profissionais responsáveis devem estar atentos a patologias decorrentes do processo e tratamento dos problemas clínicos, pois os deixam susceptíveis a viroses e sensíveis a proliferação de bactérias e fungos oportunistas.
Palavras-chave: Nefrologia; Insuficiência renal crônica; Hemodiálise
REFERÊNCIAS
DEBONE, M. C; et al. Diagnósticos de enfermagem em idosos com doença
renal crônica em hemodiálise. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 70, n.
4, 2017.
ROESLER, D; BUCHARLES, S. E. G; PAULA, C. da S. Utilização de medicamentos cardioprotetores por pacientes portadores de doença renal crônica em tratamento de hemodiálise. Revista UNIANDRADE, v. 17, n. 1, p. 41-49, 2016.
227
Isac Henrique Cordeiro, Lucas dos Santos Constantino, Luciano Evangelista
Moreira
RESUMO
A utilização de um agente sedativo-hipnótico consiste como principal uso terapêutico em produzir sedação, aliviar a ansiedade ou induzir o sono. A resposta normal ao medo para intimidar os estímulos, compreende vários componentes, incluindo os comportamentos defensivos, os reflexos autônomos, o despertar e a vigilância, a secreção de corticosteroides e as emoções negativas. Nos estados ansiosos, estas reações ocorrem de uma maneira antecipada, independentemente dos eventos externos. A distinção entre um estado ansioso "patológico" e um "normal" não tem contornos nítidos, mas representa o ponto no qual os sintomas interferem com as atividades produtivas normais. A atividade docente é dotada de grande esforço físico e principalmente mental, o que pode gerar distúrbios de ansiedade e insônia. O presente estudo tem como objetivo determinar a incidência do uso de ansiolíticos por docentes de uma universidade do município de Teófilo Otoni-MG. A pesquisa será realizada através de questionários aplicados a 50 docentes de uma universidade privada entre os meses de setembro e outubro de 2017. Portanto, espera-se, por meio da obtenção dos resultados, determinar a incidência do consumo destes medicamentos de controle especial e principalmente contribuir para o uso racional destes medicamentos.
Palavras-chave: Ansiolíticos; Docentes; Universidades.
REFERÊNCIAS
SILVA, G. de M. S. Trabalho Docente E Síndrome De Burnout. Encontro
Internacional de Formação de Professores e Fórum Permanente de
Inovação Educacional, v. 10, n. 1, 2017.
AZEVEDO, Â. J. P. de; ARAÚJO, A. A. de; FERREIRA, M. Â. F. Consumo de ansiolíticos benzodiazepínicos: uma correlação entre dados do SNGPC e indicadores sociodemográficos nas capitais brasileiras. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, p. 83-90, 2016.
228
Lucas dos Santos Constantino, Ludmila Soares Antunes Bernardi, Lúcio Onofri
RESUMO
Os ansiolíticos pertencentes à classe dos Benzodiazepínicos (BZDs) são fármacos que têm a finalidade de diminuir a ansiedade, moderar a excitação e acalmar o paciente. Esta classe de fármacos começou a ser utilizada no Brasil na década de 60 e possui indicações precisas, como no controle de crises de abstinência em estilistas, controle de algumas epilepsias na fase aguda de crises ou em tratamento ambulatorial, além de serem fármacos de escolha em alguns transtornos do humor, como ansiedade generalizada e síndrome do pânico. Diante de uma jornada exaustiva de trabalho associado aos estudos no período noturno, observamos que existe um aumento significativo do consumo de ansiolíticos por universitários. Portanto, o presente estudo tem como objetivo determinar a incidência do uso de ansiolíticos por universitários do curso de Farmácia da UNIPAC de Teófilo Otoni-MG. A pesquisa será realizada através de questionários aplicados aos universitários durante os meses de setembro e outubro de 2017. Portanto, esperamos através da obtenção dos resultados determinar a incidência do consumo destes medicamentos entre universitários, promover o uso racional destes medicamentos e a conscientização sobre o uso inadequado do mesmo.
Palavras-chave: Ansiolíticos; Universitários; Teófilo Otoni-MG.
REFERÊNCIAS
BRAGA, P. C. C. S; et al. Planejamento, síntese e avaliação da atividade tipo ansiolítica e do perfil antioxidante de novo candidato a protótipo de fármaco LQFM 180. 2016.
TAMAI, S; et al. Avaliação cognitiva e intervenções farmacológicas. Neuropsicologia: Aplicações clínicas, 2015.
229
Isac Henrique Cordeiro, Vito Ângelo Sequenzia, Frederico Cerqueira Barbosa
RESUMO
O contraceptivo de emergência é uma opção terapêutica utilizada com o objetivo de evitar o processo gestacional em ocasiões não desejáveis. O fácil acesso e a livre comercialização dos contraceptivos estimulam o uso indiscriminado deste medicamento. O ambiente universitário e a iniciação sexual presente no período da puberdade podem contribuir para o aumento do consumo deste método contraceptivo e resultar em efeitos tóxicos indesejáveis. O presente estudo tem como objetivo avaliar o perfil do consumo de contraceptivos de emergência por universitárias e os possíveis efeitos tóxicos ocasionados. Será realizada uma pesquisa através de questionários aplicados a 100 (cem) alunas de diversos cursos de uma universidade privada do município de Teófilo Otoni-MG, durante os meses de setembro e outubro de 2017. Portanto, acreditamos que os resultados obtidos possam servir de material científico para outros estudos e fonte de informação para as usuárias do devido medicamento.
Palavras-chave: Contraceptivo; Universitárias; Efeitos Tóxicos.
REFERÊNCIAS
APOLINÁRIO, T. A.; MACIEL, T. S; PAIVA, C. L. A.. Investigação farmacológica de terapia paliativa em pacientes com doença de Huntington em município da Zona da Mata mineira. REVISTA CIENTÍFICA DA FAMINAS, v. 10, n. 3, 2016.
SANTOS, M. A; et al. Benzodiazepínicos: Prescrição Racional. UNILUS
Ensino e Pesquisa, v. 13, n. 30, p. 229, 2016.
230
Luciano Evangelista Moreira, Leonardo Araújo Costa, Leandro Almeida de
Castro
RESUMO
A automedicação é um ato realizado pela maioria da população brasileira. Entre a população que faz uso da automedicação para alívio imediato de seus problemas de saúde estão as gestantes, que utilizam medicamentos devido às alterações fisiológicas que causam certos distúrbios como náusea, azia, dores e carência nutricional. Porém, em gestantes a automedicação tem risco duplicado, já que coloca em perigo não só a mulher, mas também o feto em formação. O objetivo desta pesquisa é traçar o perfil da automedicação das gestantes cadastradas no Programa de Saúde da Família –PSF, Bairro São Cristovão, Teófilo Otoni – MG. Foi elaborado um questionário sócio – econômico no qual foi aplicado para 100 gestantes cadastradas no PSF, destas 66 fazem uso da automedicação e 34 não fazem. Os fatores abordados na pesquisa para determinação do perfil da automedicação das gestantes foram, trimestre de gestação com prevalência do segundo trimestre, faixa etária entre 25-29 anos de idade, grau de escolaridade em ensino fundamental completo, renda familiar mensal com até um salário mínimo, número de consultas de pré – natal em até 2(duas) consultas realizadas durante todo período gestacional, a classe medicamentosa mais citada sendo analgésicos e o medicamento mais utilizado sendo a Dipirona Sódica. Após definição do perfil da automedicação, sugere dentro do próprio PSF a realização de campanhas para informações sobre os riscos do uso indiscriminado de medicamentos durante a fase gestacional.
Palavras-chave: Automedicação, gestantes, saúde pública.
REFERÊNCIAS
BRUM, L. F. da S; et al. Utilização de medicamentos por gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde no município de Santa Rosa (RS, Brasil). Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, p. 2435-2442, 2011.
RIBEIRO, N. K. R; LEITE, L. L. B; PONTES, Z. B. V. da S. Estudo farmacoepidemiológico: o uso de medicamentos por gestantes. Revista Eletrônica de Farmácia, v. 10, n. 1, p. 11, 2013.
231
Leonardo Araújo Costa, Henrique Starick, Helen Joy Squair Silva
RESUMO
A morbimortalidade relacionada a medicamentos é um importante problema de saúde pública. Segundo os dados publicados pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, os medicamentos ocupam a primeira posição entre os três principais agentes causadores de intoxicações em seres humanos. Realizaremos uma pesquisa, através de um questionário, com 100 alunos da UNIPAC dos diversos cursos não pertencentes à área da saúde, para obtermos informações se eles possuem algum tipo de conhecimento sobre os malefícios da automedicação, e, se são instruídos por algum profissional da área da saúde sobre o uso racional de medicamentos. Este trabalho tem por objetivo saber o grau de conhecimento da população sobre os efeitos tóxicos da automedicação e promover uma assistência aos participantes da amostra fornecendo informações sobre os efeitos prejudiciais dos medicamentos. Para melhorar a qualidade e segurança no uso de medicamentos, é necessário o acesso da população à Assistência Farmacêutica, que pode promover soluções para reverter ou minimizar esse quadro. O desenvolvimento de atividades educacionais de caráter público constitui um dos meios para alcançar o uso racional de medicamentos. Através dessa pesquisa, espera-se obter resultados que demonstre o risco que esses alunos estão expostos se automedicando, podendo assim promover campanhas de conscientização sobre o uso irracional dos medicamentos. A automedicação e a falta de conhecimento sobre os efeitos tóxicos dos medicamentos pela população, são as principais causas de intoxicações e mortes.
Palavras-chave: Automedicação; medicamentos; uso racional de medicamentos; efeitos tóxicos.
REFERÊNCIAS
MENGUE, S. S; et al. Prevalência da automedicação no Brasil e fatores
associados. Revista de saúde pública. São Paulo. Vol. 50, supl. 2 (2016),
p. 1s-11s., 2016.
DE OLIVEIRA, M. J. A; et al. Automedicação e prescrição farmacêutica: o conhecimento do perfil de utilização de medicamentos pela população geriátrica. Mostra Científica da Farmácia, v. 3, n. 1, 2017.
232
Leandro Almeida Castro, Sandra Sofia de Figueiredo Coelho, Henrique Starick
RESUMO
Hoje, devido a falta de oportunidade de emprego nas cidades, o comércio ambulante está em grande crescimento. O que se pode afirmar que este comércio de rua é uma característica do estilo de vida dos países com alto índice de desemprego. Com a grande correria do dia a dia por motivos de trabalho e por muitas mulheres trabalharem fora, faz com que este tipo de mercado cresça. É notório que o mercado competitivo de hoje favoreça o comércio de rua o que pode trazer vários riscos à saúde humana. O risco pode ser atribuído a fatores como a falta de um ambiente adequado para essa comercialização e falta de conhecimentos básicos para a preparação de alimentos. Geralmente as pessoas que produzem alimentos, como por exemplo cachorros quentes não o fazem com higiene adequada, isso pode ocasionar contaminação dos mesmos por microrganismos que podem interferir na saúde humana ocorrendo então as doenças transmitidas por alimentos (DTA). Anualmente, milhares de pessoas por todo o mundo contraem toxinfecções por ingerirem alimento e água contaminada. Com a realização deste trabalho será possível observar como estão sendo preparados os cachorros quentes no município de Teófilo Otoni- MG, bem como observar quais prováveis motivos levam a população ao consumo, incluindo faixa etária, sexo, idade e grau de escolaridade e a percepção destes consumidores em relação ao ambiente e ao local de preparo. Poderá se verificar também como é o local de preparação do alimento e as condições do manipulador ao manusear o mesmo, verificando também as condições microbiológicas para observar se está próprio para consumo. Os resultados obtidos poderão ser importantes para determinar o índice de infecção alimentar através destes produtos e as possíveis medidas para minimiza a contaminação dos mesmos.
Palavras-chave: cachorro quente; microbiológica; contaminação.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, I. T. de. Microbiologia dos alimentos. 2016.
CUNHA, I. C; et al. Programa Nacional de Avaliação Externa da
Qualidade em Microbiologia de Alimentos: 13 anos de ensaios
interlaboratoriais. 2015.
233
Leonardo Araújo Costa, Vito Ângelo Sequenzia, Cesário Ferreira de Almeida
RESUMO
Os parasitos intestinais estão entre os patógenos mais frequentemente encontrados em seres humanos e são um grave problema de saúde humana que ainda persiste nos países subdesenvolvidos. O presente trabalho tem como objetivo identificar as principais enteroparasitoses intestinais e os problemas socioeconômico e de higiene no qual vive os alunos de uma escola rural de Teófilo Otoni. Esse estudo foi realizado no período entre abril e maio de 2010, por meio de coleta de material: fezes e coleta de dados através de questionário socioeconômico. Os resultados apresentaram um alto grau de contaminação, sendo que dos 140 exames realizados 131 mostraram positividade ou seja 93,53% das amostras. Verificou-se que das parasitoses a Endolimax nana foi a que apresentou o maior índice de contaminação com 27,8%, Entamoeba coli com 24,04%, seguido do Ascaris lumbricoides com 18,5% e do Shistossoma mansoni com 10,2%. O Enterobuis vermiculares foi o parasita que apresentou o menor índice de contaminação com 0,38%. Com as informações coletadas através do questionário socioeconômico juntamente com os resultados obtidos, confirmou-se a estreita relação entre a baixa condição socioeconômica e higiene e a alta prevalência de parasitas intestinais.
Palavras-chaves: enteroparasitoses; prevalência; condições
socioeconômicas.
REFERÊNCIAS
DA SILVA, M. R; et al. Fatores de riscos relacionados às parasitoses em crianças. ANAIS SIMPAC, v. 8, n. 1, 2017.
FONSECA, M. S. Educação em saúde nos casos de parasitoses intestinais em crianças de Filadélfia-TO. 2017.
234
Andréia Teixeira de Oliveira, Ludmila Soares Antunes Bernardi, Isac Henrique
Cordeiro
RESUMO
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em nosso país. Estudos demonstraram o indiscutível papel das dislipidemias, LDL-colesterol elevado e HDL- colesterol diminuído, hipertensão arterial sistêmica (HAS), fumo, idade e diabetes mellitus (DM) como fatores de risco independentes para a aterosclerose e consequente doença isquêmica do coração (DIC). Dentre os fatores predisponentes temos: história familiar precoce de DIC, obesidade, sedentarismo, etnia e fatores psicossociais. Sabe-se que a aterosclerose se inicia na infância e geralmente vai se manifestar após os 55 anos nos homens e 65 anos nas mulheres. A idade avançada é uma marcadora da quantidade de placas ateroscleróticas estabelecidas. Quanto maior a quantidade de placas maior o risco de DIC. O controle de alguns dos fatores de risco independentes reduziu de forma importante a morbi- mortalidade secundária à aterosclerose. Para uma prevenção adequada da doença cardiovascular é necessária uma boa estratificação do risco e real controle dos fatores predisponentes. É mandatório que se controle a pressão arterial, o colesterol e o tabagismo agressivamente. A prevenção e o tratamento do excesso de peso, da síndrome metabólica e do DM, por intermédio de alimentação adequada e exercício físico, também têm papel extremamente importante. A prevenção da aterosclerose passa por um processo de educação de médicos e de pacientes. Atividade física, alimentação saudável, absenteísmo do fumo e combate ao excesso de peso devem ser ensinados na escola como estratégia preventiva de saúde pública. Pois esses procedimentos previnem a doença cardiovascular.
Palavras-chave: Fator de risco, doença cardiovascular, cardiopatia
REFERÊNCIAS
GONÇALVES, C. B; et al. Non-pharmacological approaches applied in the control of cardiovascular diseases. Revista de Enfermagem da UFPI, v. 5, n. 2, p. 60-68, 2016.
BONOW, B; et al. Braunwald Tratado de Doenças Cardiovascular. Elsevier
Brasil, 2017.
235
Cesário Ferreira de Almeida, Andréia Teixeira de Oliveira, Ludmila Soares
Antunes Bernardi
RESUMO
O Diabetes Mellitus é uma doença provocada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crônicas características. Nos dias atuais se constitui em problema de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença. A maioria das complicações do diabetes ocorre devido aos níveis elevados de glicose no sangue. As elevações glicêmicas vão causando lesão irreparável nas células do paciente com diabetes, causando perda de funções importantes. Através do controle da glicemia, é possível deter o processo da doença. A monitorização da glicemia é fundamental para realizar os ajustes que envolvem o tratamento do Diabetes, promovendo uma melhora na qualidade de vida e a diminuição de risco de complicação futura. O objetivo deste estudo é analisar de forma qualitativa a precisão entre o exame de glicemia capilar e glicemia sérica, comparando os resultados obtidos através do glicosímetro (aparelho digital usado para o exame de glicemia capilar ou ponta de dedo), e os resultados obtidos através do exame de glicemia sérica, e desta forma, aferir a eficiência da monitorização da glicose no paciente diabético para que sejam evitadas as complicações crônicas que tiram a normalidade e potencialidade de vida.
Palavras-chave: Diabetes; Glicemia capilar; hiperglicemia
REFERÊNCIAS
SANTOS, N. M. C. dos; et al. Propostas de cuidados do monitoramento
da glicemia capilar em ambiente hospitalar: uma breve revisão de
literatura. 2017.
FUJIMOTO, C. Y; et al. Correlation of the Levels of Fructosamine and Glycated Hemoglobin with the Blood Glucose Profile in Pregnant Women with Diabetes Mellitus. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 38, n. 1, p. 20-26, 2016.
236
Anna Paula Gomes Da Cruz1, Leandro Goulart Agostini2, Rodrigo Antonio
Montezano Valintin Lacerda3
RESUMO
A Paralisia Cerebral (PC), também chamada de encefalopatia crônica não-progressiva, é uma lesão que compromete funções músculo- esqueléticas e possuem alterações em todo o corpo. Uma delas é o desequilíbrio de postura e alteração no tônus muscular, essenciais ao movimento. O presente estudo tem como objetivo discutir a técnica da Equoterapia no ganho de tônus muscular em pacientes com PC. A pesquisa é uma revisão bibliográfica, de natureza qualitativa descritiva, desenvolvida através da base de dados como LILACS, SCIELO, PEDro Google Acadêmico. Atualmente a Equoterapia tem ganhado espaço por apresentar um estilo diferenciado de tratamento fisioterapêutico, trazendo também vínculo através do cavalo e podendo mostrar através de estímulo que existe influência na modelação do tônus em aspecto geral, que possivelmente seja benéfico ao praticante desta técnica, e isto colabora no tratamento em desordens neurológicas como a PC. O resultado proporcionado pela técnica da Equoterapia é capaz de minimizar a sintomatologia causada pelas desordens neurológicas, e se mostra benéfica no ganho de tônus muscular em todos os grupos musculares e também em outros aspectos clínicos, colaborando no tratamento global do portador da PC Palavras-Chaves: Fisioterapia; Paralisia Cerebral; Equoterapia; Tônus
Muscular
______________________________
1 Acadêmica do 9p de Fisioterapia da FUPAC-TO.
2 Professor da FUPAC-TO, pós-graduado em fisioterapia traumato-ortopédia e docência do ensino
superior.
3 Professor UNIPACTO, Mestre Neurociências.
237
REFERÊNCIAS
DIAS, A. C. B; et al. Desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral participantes de tratamento multidisciplinar. Fisioterapia e Pesquisa, 17(3), 225-229(2010). LEITE J. M. R. S; PRADO, G. Paralisia cerebral: aspectos fisioterapêuticos e clínicos. Revista Neurociências, 12(1), 41-45(2004). MANCINI, M. C; et al. Comparação do desempenho de atividades funcionais em crianças com desenvolvimento normal e crianças com paralisia cerebral. Arq Neuropsiquiatr, 60(2-B), 446-52(2002). MANCINI, M. C; et al. Comparação do desempenho de atividades funcionais em crianças com desenvolvimento normal e crianças com paralisia cerebral. Arq Neuropsiquiatr, 60(2-B), 446-52(2002). OLIVEIRA, L S; GOLIN, M. O. Técnica para redução do tônus e alongamento muscular passivo: efeitos na amplitude de movimento de crianças com paralisia cerebral espástica, ABCS Health Sci.; 42(1):27-33(2017). SILVA, L. M; et al. Efeitos da Equoterapia na função motora grossa de pacientes com encefalopatia crônica não progressiva. Rev Neurocienc, 23(1): 16-22 (2015).
238
Rejane Goecking B. Pereira1, Zeus Reis2, Alice P. Faria Saleme3
RESUMO
Atualmente, a sociedade está centrada em um padrão de beleza voltado para um corpo estruturalmente bem formado, levando o indivíduo a realizar procedimentos estéticos e até mesmo cirúrgicos. O Brasil é o terceiro país no mundo em número de cirurgias plásticas do tipo estética. Dentre os procedimentos estéticos mais relevantes está a abdominoplastia. Tal procedimento consiste basicamente na remoção do excesso de gordura e de pele, e em sua maioria restaura os músculos enfraquecidos ou separados, criando um perfil abdominal mais suave e tonificado, sendo indicada para indivíduos que apresentam gordura localizada, flacidez, gravidez múltipla, diástase abdominal, abaulamentos e hérnias. Porém, esse procedimento pode apresentar: dor, edema, hematomas e alterações transitórias de sensibilidade, havendo dessa forma, a necessidade de atendimento fisioterapêutico para tratar e prevenir tais complicações. A drenagem linfática manual consiste em técnicas com manobras lentas, rítmicas e suaves que envolvem a superfície da pele e seguem os trajetos anatômicos linfático do corpo, favorecendo a drenagem da linfa da periferia do organismo para o coração. A presente revisão bibliográfica tem como objetivo geral abordar a importância da drenagem linfática manual no pós-operatório de abdominoplastia. A partir da pesquisa realizada, pode-se concluir que a fisioterapia dermatofuncional possui um papel fundamental no tratamento pós-operatório de abdominoplastia, prevenindo ou minimizando complicações comuns dessa cirurgia. Palavras-Chaves: Cirurgia; Abdominoplastia; Drenagem Linfática Manual; Fisioterapia __________________________
1 Professora da UNIPACTO Especialista em Fisioterapia Neurológica pela UFMG, Especialista em
Terapia Intensiva Neonatal pela Escola de Saúde Pública – MG.
2 Professor da FUPAC-TO.
3 Professora UNIPACTO, Especialista em Saúde Pública UNEC.
239
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, E. G.; ALMEIDA JÚNIOR, G. L. Abdominoplastia: estudo retrospectivo. Rev. Soc. Bras. Cir. Plást.v. 23, n. 1, p. 1-10, 2008. AMARAL, G. M. G; et al. Drenagem linfática: uma revisão bibliográfica. Faculdade Evangélica do Paraná, p. 1-7, 2005. BORGES, F. S. Modalidades terapêuticas das disfunções estéticas. 1. ed.
São Paulo: Phorte, 2006.
CABRAL, E. Abdominoplastia (cirurgia plástica do abdome), Belo
Horizonte, p. 1- 9, 2010.
GUIRRO, E; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional. 3. ed. São Paulo:
Manole, 2002.
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Janeiro: Elsevier, 2011.
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MOORE, K. L. et al. Anatomia: orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
WITTLINGER, H. et al. Drenagem Linfática Manual: método Dr. Vodder.
Porto Alegre: Artmed, 2013.
240
Alice Pereira de Faria Saleme¹; Ana Flávia Gomes Guimarães Dantas² Rejane
Goecking Resumo
Na busca, por corrigir imperfeições, muitas pessoas tem recorrido a procedimentos estéticos e cirúrgicos, sendo o Brasil o terceiro país no mundo em número de cirurgias plásticas do tipo estética. Dentre os procedimentos estéticos mais prevalentes está a abdominoplastia. Tal procedimento consiste na remoção do excesso de gordura e de pele e, na maioria dos casos, restaura os músculos enfraquecidos ou separados, criando um perfil abdominal mais suave e tonificado, sendo indicada para indivíduos que apresentam gordura localizada, flacidez, gravidez múltipla, diástase abdominal, abaulamentos e hérnias. Após o procedimento cirúrgico, vasos sanguíneos e tecidos que estão ao redor se rompem ocasionando um acúmulo de líquidos no local. Nesses casos é indicado a drenagem linfática manual, que consiste em técnicas com manobras lentas, rítmicas e suaves que envolvem a superfície da pele e seguem os trajetos anatômicos linfático do corpo, favorece a drenagem da linfa da periferia do organismo para o coração. Verificou-se que, objetivo geral desse estudo foi abordar a importância da drenagem linfática manual no pré e pós-operatório de abdominoplastia, através de uma revisão da literatura. Portanto, a partir da pesquisa realizada, pode se concluir que a fisioterapia dermatofuncional desempenha um importante papel no tratamento pré e pós-operatório de abdominoplastia, prevenindo ou minimizando complicações comuns dessa cirurgia. As técnicas de drenagem linfática manual presentará contribuições no processo de cicatrização, diminuição de edemas, absorção de hematomas e seromas, alivio de dores causadas pela cirurgia, e menor período de recuperação. Palavras Chaves: Cirurgia. Abdominoplastia. Drenagem Linfática Manual.
Fisioterapia.
REFERÊNCIAS
BORGES, F. S. Drenagem linfática. In: Borges FS. Dermato- funcional: Modalidades terapêuticas das disfunções estéticas. 1. ed. São Paulo: Phorte 2006.
CEOLIN, M. M; ROSAS, R. F. Efeitos da drenagem linfática manual no pós-operatório imediato de lipoaspiração no abdome, Monografia- UNISUL, Santa Catarina, 2006. Disponível em: < http://www.fisio-
241
tb.unisul.br/Tccs/06b/marianaceolin/artigomariana.pdf. > Acesso em: 10 set. 2014.
COUTINHO, M. de M; et al. A importância da atenção fisioterapêutica na
minimização do edema nos casos de pós-operatório de abdominoplastia
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out/nov/dez 2006. Disponível em: <
http://www.proffabioborges.com.br/artigos/importancia_da_fisioterapia_no_ede
ma_pos_abdominoplastia.pdf >
GUIRRO, E; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos,
recursos e patologias. 3. ed. São Paulo: Manole, 2004.
LEDUC, A; LEDUC, O. Drenagem linfática: teoria e prática. Tradução
de Marcos Ikeda. 3. ed. Barueri: Manole, 2007.
242
Járade Cínthia Leal Cruz, Priscila Corrêa Cavalcanti Amma, Rejane Goecking
RESUMO
A presença do profissional Fisioterapeuta tem sido de grande importância na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), prevenindo complicações respiratórias, diminuindo o tempo de ventilação mecânica(VM) e os efeitos deletérios provocados pela mesma, mantendo a funcionalidade do sistema respiratório, diminuindo o tempo de internação desse paciente e, consequentemente morbidade e mortalidade. Para o presente estudo foi realizada uma revisão de literatura científica. Os critérios para busca de dados utilizados foram: SCIELO, LILACS, livros, publicados entre 1993 a 2017, que esteja na língua portuguesa, inglesa e espanhola, que estavam disponíveis na íntegra e não de forma resumida. O objetivo neste estudo foi avaliar a eficácia do atendimento fisioterapêutico, para recuperar a funcionabilidade do sistema respiratório evitando a ventilação mecânica desse paciente, reduzindo o tempo de internação na Unidade de Terapia Intensiva. Os estudos demonstraram que a presença do Fisioterapeuta tem ganhado cada vez mais espaço nas UTIs, com importante papel com controle dos parâmetros ventilátorios, bem como na continuidade da assistência no desmame ventilatório e extubação. Os estudos analisados mostram a efetividade da VM no tratamento da IRpA, melhorando o desconforto respiratório, os valores gasométricos e as alterações metabólicas dos pacientes. A Fisioterapia mesmo sendo considerada uma profissão relativamente nova, vem sendo indispensável em muitas áreas, principalmente nas UTIs. Suas técnicas e manejos tem gerado aos pacientes uma melhora clínica, portanto diminuindo o tempo de internação destes nas unidades hospitalares. Palavras-Chave: Unidade de Terapia Intensiva; Papel do Fisioterapeuta; Ventilação Mecânica; Insuficiência Respiratória Pulmonar Aguda
REFERÊNCIA
LITTLE, R. A; EDWARDS, J. D. Fisiologia aplicada. In. EDWARDS J. D;
SHOEMAKER W. C; VINCENT J. L. Transporte de oxigênio: princípios e
práticas. Londres: W.B. Saunders Company Ltd, 1993. p.21-40.
George, J. V. S. Fisioterapia Respiratória de A a Z, Barueri: Manole, 2016.
243
Josiany Abrantes Sant’Ana, Zeus Reis Pena, Matheus Cordeiro de Sá
RESUMO
O exercício físico regular promove respostas cardiovasculares, fazendo com que a pressão arterial caia em indivíduos hipertensos. Desta forma, torna-se um recurso considerável no tratamento da hipertensão arterial sistêmica. A partir dessas informações, o presente estudo teve como objetivo demonstrar os principais efeitos do exercício aeróbico no controle da Hipertensão Arterial Sistêmica em idosos. A investigação foi sustentada por uma pesquisa bibliográfica qualitativa e descritiva, desenvolvida a partir do banco de dados, LILACS, SciElo, Google acadêmico e livros disponibilizados pela biblioteca da UNIPAC. Os artigos utilizados para essa investigação demonstram/relatam de forma clara os resultados benéficos para o exercício físico como tratamento não medicamentoso ou coadjuvante em pacientes idosos para a hipertensão arterial. Após a realização da presente revisão constatou- se bons resultados com relação ao controle da hipertensão arterial em idosos por meio da prática do exercício aeróbio. Palavras-chave: Envelhecimento. Idosos. Hipertensão. Exercício Aeróbio.
REFERENCIAS
BARBOSA, B; et al. Avaliação da capacidade funcional dos idosos e fatores
associados à incapacidade. Rev Ciên e Saú Coletiva. 2014; 19(8): 3317-3325.
Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/csc/v19n8/1413-8123-csc-19-08-
03317.pdf > Acesso em: 3 mar. 2018.
ZANIN, C; et al. Auto percepção de saúde em idosos com hipertensão arterial
sistêmica. Rev Interdiscip Ciên Méd. 2017; 1(1): 28-36. Disponível em: <
http://revista.fcmmg.br/ojs/index.php/ricm/article/download/5/3 > Acesso em: 8
fev. 2018.
Duarte P, et all. Hipertensão arterial sistêmica na velhice: um estudo do perfil
sociodemográfico. Arch Health Invest. [Internet]. 2017[acesso em 2018 fev
20];6(10):473-
476. Disponível em: http://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2232
244
OLIVEIRA, K; et al. Exercício aeróbio no tratamento da hipertensão arterial e
qualidade de vida de pacientes hipertensos do Programa de Saúde da Família
de Ipatinga. REV BRAS HIPERTENS 2010; 17(2) :78- 86. Disponível em: <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&pid=S1415-
790X201400040092500029&lng=en > Acesso em: 4 out. 2017.
245
Zeus Reis1, Leandro Goulart Agostini2, Matteus Cordeiro de Sá3
RESUMO
O processo de desenvolvimento humano consiste no crescimento físico e desenvolvimento funcional sendo que estes têm início na fase intrauterina e se aprimoram ao longo de toda vida, caracterizando-se pela capacidade de aquisições que gradativamente se desenvolvem e pelo aprimoramento das funções e competências do indivíduo. O conceito Bobath enfatiza de forma especial dois aspectos interdependentes: a integração do controle postural com a execução da tarefa e do controle de movimentos seletivos para a execução de coordenadas sequencias de movimentos. Estes fatores são considerados essenciais para aperfeiçoar a recuperação motora em uma série de patologias, entre elas a Síndrome de Down, a mais frequente anomalia cromossômica. Há um série de discussões à respeito da eficácia da aplicação do Conceito Neuroevolutivo Bobath, uma vez que para alguns estudiosos, os resultados apresentados pelo conceito são de extrema importância para o desenvolvimento funcional e cognitivos de crianças portadoras da Síndrome de Down, enquanto que outros afirmam que a aplicação do conceito não apresenta resultados significativos nas variáveis quantitativas do comportamento motor das crianças em análise. Uma vez que a fundamentação teórica a respeito do assunto seja defasada, conclui-se que se fazem necessários uma série estudos no tocante do assunto, a fim de se chegar a resultados conclusivos quanto à eficácia e aplicabilidade do mesmo. Palavras-Chave: Síndrome de Down; Conceito Neuroevolutivo Bobath; Desenvolvimento Motor
____________________________
1 Professor da FUPAC-TO.
2 Professor da FUPAC-TO, pós graduado em fisioterapia traumato -ortopédia
e docência do ensino superior.
3 Professor da FUPAC-TO, pós graduado em Fisioterapia traumato-
ortopédica.
246
REFERÊNCIAS
AMBROSANO A. A; SILVA, A. A; MILAGRES A. S. Avaliação da escala Alberta Infant Motor Scale (AIMS) em Síndrome de Down no tratamento das crianças da APAE de Barbacena. Fisioterapia Brasil 2005; 6(4): p. 314-317. HERNANDEZ, D; FISHER, E. M. C. Down syndrome genetics: Unravelling a multifactorial disorder. Human Molecular Genetics, 5:1411-1416, 2006. PALMER, C; et al. Head circumference of children with Down syndrome (0-36 months). American Journal of medical Genetics, v. 15, n. 61, p.67, 1992.
PIRO, E et al. Growth charts of Down‘s syndrome in Sicily: evolution of 382
children 0-4 years of age. American Journal Medicine and Genetic, v. 7, p.
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POLASTRI, P.F; BARELA, J.A. Perception-action coupling in infants with Down Syndrome: effects of experience and practice. Adapted Physical Activity Quarterly, v. 1, n. 22, p. 39-58, 2005
247
Leandro Goulart Agostini1, André Luiz Velano de Souza2, Matteus Cordeiro de
Sá3
RESUMO
A Equoterapia utiliza técnicas de equitação e atividades eqüestres que irá proporcionar ao praticante benefício físico, psicológico, educacional e social. A prática da Equoterapia exigirá a participação do corpo inteiro, contribuindo para o desenvolvimento e/ou aprimoramento do equilíbrio, tônus, força muscular, melhora da coordenação motora, a autoestima, autoconfiança e consciência do seu corpo. Dentre as principais alterações geradas pelo AVE, estão as alterações nas funções motoras, como a perda de controle postural. No controle postural, existe também a parcela de contribuição do cerebelo, impulsos originados em receptores das articulações, tendões, músculos, pele e também de órgãos terminais do sistema visual, auditivo e vestibular interagindo com o cerebelo para que ocorra a influência do mesmo sobre a atividade muscular concretizando sua importância no controle do movimento. Como a Equoterapia utiliza o cavalo como agente mediador, os estímulos cerebelar, vestibular, e tato-proprioceptivos serão supridos à partir do movimento tridimensional, rítmico e balançante dados pelo cavalo. Os ganhos na consciência espaço-temporal, concentração, equilíbrio e tônus muscular serão determinantes nos ganhos do controle postural dos indivíduos com AVE. Portanto, a interação do cavalo, usado como método terapêutico em praticantes que apresentam AVE com déficit no controle postural, se torna uma nova opção de tratamento, onde os benefícios condicionarão à evolução e melhora do controle postural dos praticantes. Palavras-chave: Equoterapia; fisioterapia; acidente vascular encefálico
1 Professor da FUPAC-TO, pós graduado em fisioterapia traumato-ortopédia e docência do ensino
superior.
2 Professor da FUPAC-TO, especialista em Fisioterapia Esportiva.
3 Professor da FUPAC-TO, pós graduado em Fisioterapia traumato-ortopédica
248
REFERÊNCIAS
CESARIO C. M. M; et al. Impacto da disfunção motora na qualidade de vida
em pacientes com acidente vascular encefálico. Neurociências. jan/mar
2006. 14(1): 6-9. Disponível em: < http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-
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Equoterapia. RevNeurocienc. jul 2010. 19(3): 519(24). Disponível em: <
http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2011/RN1903/19%2003%20re
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249
Jeice Aparecida de Souza Barroso, Thays Ferreira Laube, Priscila Corrêa
Cavalcanti
RESUMO
Na prematuridade com o aparelho respiratório ainda em processo de desenvolvimento o RN não produz quantidade suficiente de surfactante pulmonar. A Pressão Positiva e a Administração de Surfactante são recursos fisioterapêuticos empregados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal com objetivo de evitar complicações como a Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR). Desta forma o presente artigo tem como objetivo estabelecer se a terapia de administração de surfactante em prematuros de até 36 semanas se relaciona com a menor ocorrência de síndrome do desconforto respiratório e de ventilação mecânica, quando comparado com a utilização da pressão positiva de forma isolada. Foi realizado um estudo qualitativo descritivo por meio de revisão de literatura e os critérios de inclusão foram estudos científicos com publicação no período de 2000 a 2017 nos idiomas inglês e português. Os estudos mostraram resultados satisfatórios no tratamento da SDR por ambos os métodos, no entanto não houve um consenso entre eles se realmente o método Insure está relacionado com a menor incidência da SDR e da ventilação mecânica. Sendo assim se faz necessário mais pesquisas na área para proporcionar um tratamento mais seguro e eficaz.
Palavras-chave: Pressão Positiva; Surfactante Pulmonar; Síndrome do Desconforto Respiratório; Ventilação Não Invasiva
REFERÊNCIAS
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Ministério da Saúde. 2014. Disponível em: < https://www.portalms.saude.gov.br/atencao-especializada-e-hospitalar > Acesso em: 10 set. 2017.
ULTRA, R. B. Fisioterapia intensiva. 2. ed. Rio de Janeiro: Koogan, 2009.
250
Rejane Goecking Batista Pereira1, Zeus Reis2, Alice P. Faria Saleme3
RESUMO
O absenteísmo do docente relaciona-se a diversas questões, como muitas atribuições relacionadas a profissão, desvalorização social, remuneração não satisfatória, problemas vocais, entre outras. O fato do professor está doente leva ao afastamento do mesmo, trazendo prejuízos econômicos e educacionais. Dentre as causas que ocasionam o aumento do absenteísmo estão os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) que podem ser prevenidos e tratados através da fisioterapia do trabalho. Este artigo tem como objetivo geral discutir a atuação da fisioterapia no ambiente de trabalho do professor para diminuição do absenteísmo motivado por sintomatologia osteomuscular. Para o desenvolvimento do presente estudo de natureza qualitativa e nível descritivo, optou-se em realizar um trabalho delineado como pesquisa bibliográfica fundamentada em uma ampla revisão da literatura científica. Os critérios de inclusão para as obras foram: estar disponível na íntegra e não na forma resumida, estar disponível em língua portuguesa ou em inglês, ter sido publicadas de 2007 até a presente data, exceto as publicações clássicas sobre o tema. Os docentes estão expostos a múltiplos fatores de risco que podem levar a sintomas consequentes de DORT. Destaca-se a relação dessa sintomatologia com diminuição da qualidade de vida, dificuldade de realização das atividades de lazer e do trabalho e com o absenteísmo. A fisioterapia do trabalho mostrou-se eficiente no tratamento e prevenção dos DORT, podendo atuar nos três níveis de atenção à saúde, destacando-se nos programas de prevenção e promoção de saúde nas escolas. Palavras-chave: Fisioterapia; Saúde do trabalhador; Docentes. Absenteísmo; Transtornos traumáticos cumulativos __________________________
1 Professora da UNIPACTO Especialista em Fisioterapia Neurológica pela UFMG, Especialista em
Terapia Intensiva Neonatal pela Escola de Saúde Pública – MG.
2 Professor da FUPAC-TO.
3 Professora UNIPACTO, Especialista em Saúde Pública UNEC
251
REFERÊNCIAS
BAU, L. M; KLEIN, A. A. O reconhecimento da especialidade em fisioterapia do
trabalho pelo COFFITO e Ministério do Trabalho/CBO: uma conquista para a
fisioterapia e a saúde do trabalhador. Rev. bras. fisioter. 2009, vol.13, n.2.
Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
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DELIBERATO P. C. P. Fisioterapia preventiva: fundamentos e aplicações. São Paulo: Manole LTDA; 2002.
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de 20 de maio de 2016. Disciplina a Especialidade Profissional de
Fisioterapia do Trabalho e dá outras providências. Brasília: 2007. Disponível
em: < http://coffito.gov.br/nsite/?p=5020 > Acesso em: 4 nov. 2016.
252
Priscila Corrêa Cavalcanti Amma, Rejane Goecking,
RESUMO
A pressão positiva é um dos principais recursos da fisioterapia como tratamento para a Lesão Pulmonar Aguda (LPA)/ Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) pois estes pacientes apresentam hipoxemia. O presente estudo tem a finalidade de discutir os efeitos da pressão positiva em pacientes adultos com LPA/SDRA, e que estejam em uso de ventilação mecânica. Para a estruturação do trabalho foi realizado um estudo qualitativo em nível descritivo, com tipo de delineamento em pesquisa bibliográfica por meio de revisão de literatura científica. Os critérios de inclusão adotados para busca das obras foram os seguintes: os estudos são científicos com publicações entre 2007 a 2017; que esteja na língua portuguesa, inglesa ou espanhola; e que estavam disponíveis na íntegra e não de forma resumida. Os estudos demonstram que a pressão positiva trata a hipoxemia, no entanto, parâmetros relativamente maiores ou, até mesmo, menores podem ocasionar o estiramento do parênquima pulmonar e induzir a lesão alveolar iniciando ou agravando a LPA/SDRA já existente. Portanto, deve-se instituir parâmetros ventilatórios protetores individualizados para cada paciente de modo que possam oferecer eficiência e segurança no manejo da técnica.
Palavras-chave: Pressão positiva; Ventilação Mecânica; Lesão Pulmonar Aguda; Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo; Lesão Pulmonar Induzida pelo Ventilador
REFERÊNCIAS
CABEZÓN N. L; et al. Síndrome de distrés respiratorio agudo: revisión a
propósito de la definición de Berlín. Revista Española de Anestesiología y
Reanimación. 2014; p. 319-327. Disponível em: < http://www.elsevier.es/es-
revista-revista-espanola-anestesiologia- reanimacion-344-articulo-sindrome-
distres-respiratorio-agudo-revision-S0034935614000747> Acesso em 17 fev.
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CHIKHANI M; et al. High PEEP in acute respiratory distress syndrome:
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Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5091333/ >
Acesso em 17 fev. 2017.
BUGEDO G, et al. Pressão expiratório final positiva aumenta o estiramento
em pacientes com LPA/SDRA. Revista Bras. Ter. Intensiva. 2012; 43-51.
Disponível em: <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
507X2012000100007 >
Acesso em 17 fev. 2017.
254
Karine Rosa dos Santos, Marickson Pedro Barroso Caldeira, Priscila Corrêa
Cavalcanti Amma
Resumo
O edema agudo de pulmão cardiogênico (EAPC) constitui uma urgência clínica que causa graves descompensações cardiorrespiratórias, tendo a ventilação não-invasiva (VNI) como principal forma de tratamento para reverter o quadro do paciente. O presente estudo tem por finalidade avaliar a efetividade da ventilação não invasiva no tratamento da devida patologia sobre os efeitos da Pressão Positiva Contínua nas vias aéreas (CPAP) e Pressão Positiva Bifásica (BiPAP). Para estruturação deste trabalho foi realizado um estudo qualitativo descritivo, com tipo de delineamento em pesquisa bibliográfica por meio de revisão de literatura científica. Os critérios de inclusão adotados foram estudos científicos com publicações entre 1997 a 2013; em língua portuguesa e inglesa. Observou-se que o uso da ventilação não-invasiva acelera a melhora clínica, repara dados gasométricos e distúrbios metabólicos, evitando a necessidade de intubação orotraqueal. Salienta-se a importância da ventilação não-invasiva no tratamento de pacientes com EAPC, porém novos estudos fazem- se necessários para garantir uma assistência fisioterapêutica de qualidade, visando a particularidade apresentada na clínica de cada paciente.
Palavras-chave: Edema Agudo de Pulmão Cardiogênico; Ventilação Mecânica; Ventilação Não-Invasiva; Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas; Pressão Bifásica nas Vias Aéreas
REFERÊNCIAS
SARMENTO G. J. V. O abc da fisioterapia respiratória. 1. ed. Barueri: Manole Ltda, 2009. VIEIRA V. V; et al. Eficácia da ventilação mecânica não invasiva no tratamento do edema agudo de pulmão cardiogênico. II Congresso Brasileiro de Ciênicas da Saude – CONBRACIS. 2017. Disponível em: < https://editorarealize.com.br/revistas/conbracis/trabalhos/TRABALHO_EV071_MD4_SA9_I D1853_02052017220745.pdf > Acesso em: 13 mar. 2018
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SANTANA A. N. C; CARVALHO C. R. R. O Uso de BiPAP no Edema Agudo de Pulmão de Origem Cardiogênica. Revista Brasileira de Terapia Intensiva - 2005. Disponível em: < http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/7541/material/ARTIGO%20BIPAP%20EM%20EAP.pdf > Acesso em: 17 set. 2017. PRATES A. L; MASQUES C. S; SOUZA D. A. The use of noninvasive ventilation in clients with acute pulmonary edema. Journal of Aging & Inovation. 2012; 1(2): 12-22. Disponível em: < http://journalofagingandinnovation.org/volume-1-numero-3-2012/ventilacao-nao-invasiva-2 >
256
Priscila Amma, Alice P. Faria Saleme
Resumo
O nascimento prematuro remete ao neonato certa fragilidade devido à imaturidade dos seus sistemas. A Doença da Membrana Hialina, estando associada à imaturidade pulmonar, fica intimamente relacionada com a deficiência na produção de surfactante. A terapia de reposição de surfactante exógeno é indicada quando estabelecido o diagnóstico da doença da membrana hialina. Nesta perspectiva, propõem-se verificar a eficácia da administração de surfactante em recém-nascidos prematuros. Este estudo foi realizado através de análises de revisões bibliográficas, estudos randomizados, estudos clínicos e estudo de caso, acessados em livros e bancos de dados virtuais. Demonstrou-se que, através da reposição de surfactante exógeno, quando administrados em recém-nascidos prematuros, pode-se alcançar melhora das funções pulmonares, diminuindo o índice de mortalidade dessa população.
Palavras-Chave: Prematuridade pulmonar; Doença da membrana hialina; Surfactante exógeno
REFERENCIAS
ABREU, L. C; et al. Efeitos da fisioterapia neonatal sobre a freqüência cardíaca em recém-nascidos pré-termos com doença pulmonar das membranas hialinas pós-reposição de surfactante exógeno. Arq Med ABC, v. 31, n. 1, pp. 5-11, 2006.
ALCANTARA, P. C; SILVA FILHO, J. O; LIMA, T. C. P. Atuação da fisioterapia respiratória em recém-nascidos com síndrome do desconforto respiratório. Revisão da literatura. Efdeportes.com, Rev. Digital, n. 202 ano 19, Buenos Aires, Março de 2015. Disponível em: < http://www.efdeportes.com/efd202/fisioterapia-respiratoria-em-recem-nasci dos.htm. > Acesso em: 20 de abr. 2016.
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257
Renata Souza Rodrigues, Zeus Reis Penna, Matheus Cordeiro Sá
RESUMO
A Osteoartrite (OA) ou osteoartrose dentre as doença reumatologicas é a mais prevalente, é uma doença reumática crônica, multifatorial e degenerativa, caracterizada pelo acometimento gradual da cartilagem articular e pela dor em varias articulações. O envelhecimento é uma das suas grandes causa, por haver perda motora e funcional no decorrer do tempo. A OA de joelho é a de maior acometimento devido o impacto recebido pelo o corpo. A hidroterapia no tratamento da OA tem como seus principais efeitos a diminuição da dor e do impacto causado nas articulações durante o movimento. O objetivo desse estudo é identificar os benefícios causados pelo tratamento da hidroterapia em paciente idosos portadores da osteoartrite. Este estudo se trata de uma revisão bibliográfica de natureza qualitativa e nível descritivo, de informações coletadas do SCIELO, LILACS, Google Acadêmico. Além destas, também foi realizada consulta em livros na biblioteca da UNIPAC. Conclui-se que a hidroterapia é de grande importância para o tratamento da OA de joelho, por trazer diversos benefícios que auxiliam na melhora da qualidade de vida. Palavras-chaves: Hidroterapia, ostreoartrite, idosos, joelho
REFERENCIAS BARDUZZI, G. O; et al. Capacidade funcional de idosos com osteoartrite
submetidos a fisioterapia aquática e terrestre. Fisioter. Mov. 2013. 26(2):
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Acesso em: 15 set. 2017.
258
Eliete Cleide Gomes Cardoso1, Leandro Goulart Agostini2, Rodrigo Antonio
Montezano Valintin Lacerda3
Resumo
A Síndrome de Down (SD) é uma desordem cromossômica, e pode ser classificada em trissomia 21, translocação ou mocaicismo. A SD se caracteriza pela hipotonia global do portador onde a mesma dificulta o equilíbrio, postura, assim tendo uma diminuição da força muscular. A Equoterapia como intervenção terapêutica vem trazendo ganhos aos praticantes através da andadura tridimensional do cavalo, e por estar sempre em movimento, ao trocar de patas, ao erguer da cabeça e ao balançar o rabo, forçando assim que o praticante seja estimulado a ter ajustes tônicos para manutenção do equilíbrio e postura. Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica de natureza qualitativa, de caráter descritivo e exploratório, com dados coletados do SCIELO, LILACS e Google Acadêmico. Além destes bancos de dados, também foi realizada consulta em livros na biblioteca da FUPAC-Teófilo Otoni. À partir da análise criteriosa dos trabalhos estudados, evidencia-se que o uso da Equoterapia seja de grande importância para o ganho de equilíbrio dinâmico e estático, bem como para melhora do desenvolvimento motor, psicológico e social da criança com SD. Palavras-chave: Síndrome de Down; Equoterapia; Equilíbrio; Fisioterapia
REFERÊNCIAS
ARAUJO, A. G. dos S; SCARTEZINI , C. M; KREBS R. J. Análise da marcha em crianças portadoras de síndrome de down e crianças normais com idade de 2 a 5 anos. Fisioterapia em Movimento, v. 20, n. 3, p. 79-85, jul/set, 2007.
____________________________
1 Acadêmica do 9p de Fisioterapia da FUPAC-TO
2 Professor da FUPAC-TO, pós graduado em fisioterapia traumato -ortopédia e docência do ensino
superior
3 Professor UNIPACTO, Mestre Neurosciencias
259
ARAUJO, A. G. dos S; SCARTEZINI , C. M; KREBS R. J. Análise da marcha em crianças portadoras de síndrome de down e crianças normais com idade de 2 a 5 anos. Fisioterapia em Movimento, v. 20, n. 3, p. 79-85, jul/set, 2007. CAMPOS, C.S. Equoterapia: O enfoque psicoterapeutico com crianças Down. 2007. Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2007. CEZARIO, C. A; et al. Efeitos da equoterapia em relação em relação ao equilíbrio na síndrome de Down. Vitrine Prod. Acad, v. 4, n. 1, p. 38- 47, jan/jun, 2016. MENEGHETTI, C. H. Z; et al. Intervenção da equoterapia no equilíbrio estático de crianças com síndrome de Down. Rev. Neurociênc. v. 17, n.4, p. 392-396, agosto, 2008. REBELATTO , J. R; et al. Equilíbrio estático e dinâmico em indivíduos senescentes e o índice de massa corporal. Fisioter. Mov. v. 21, n. 3, p. 69-75, jul/set, 2008.
260
Zeus Reis1, Matteus Cordeiro de Sá2, Leandro Goulart Agostini3
RESUMO
A tendinopatia patelar é uma afecção relacionada com a sobrecarga do aparelho extensor do joelho. Essa patologia acomete o tendão patelar, causando dor à palpação e déficit funcional. Por ser comum em atletas de esporte de salto foi descrita com o nome de “Jumper’s Knee” ou ―joelho do saltador‖. O diagnóstico da tendinopatia patelar é facilmente estabelecido após a aquisição de uma história detalhada e a realização de um cuidadoso exame físico. O tratamento conservador registrado na Literatura inclui uma série de modalidades, dentre elas estão os exercícios musculares excêntricos do quadríceps. O objetivo deste estudo foi revisar na Literatura os benefícios do uso dos exercícios excêntricos no tratamento da tendinopatia patelar. O exercício excêntrico parece ser a melhor escolha para o tratamento da tendinopatia patelar. Entretanto, mais estudos são necessários para se encontrar mais evidências sobre os seus efeitos. Palavras-chave: Tendinopatia patelar; Exercício excêntrico; Tratamento conservador; Joelho de saltador
REFERÊNCIAS
BAHR, R. et al. Surgical treatment compared with eccentric training for
patellar tendinopathy (Jumper's knee). A randomized, controlled trial. J
Bone Joint Surg Am, Osio, v. 88, n. 8, p.1689-1698, agosto, 2006. Disponível
em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16882889 >. Acesso em: 29 jul.
2014.
1 Professor da FUPAC-TO
2 Professor da FUPAC-TO, pós graduado em Fisioterapia traumato-ortopédica
3 Professor da FUPAC-TO, pós graduado em fisioterapia traumato -ortopédia e docência do ensino
superior
261
COOK J. L; KHAN, K. - What is the most appropriate treatment for patellar
tendinopathy? Br J Sports Med. Victoria, v. 35, n. 5, p. 291-294, outubro,
2001. Disponível em: < http://bjsm.bmj.com/content/35/5/291.full >. Acesso
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CUNHA, R. A. et al. Estudo comparativo de dois protocolos de exercícios sobre a dor e função do joelho em atletas com tendinopatia patelar: estudo controlado e aleatorizado. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. São Paulo, v.18, n.3, Maio/ Junho de 2012. DIMITRIOS, S.; PANTELIS, M.; KALLIOPI, S. Comparing the effects of
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treatment of patellar tendinopathy. A controlled clinical trial. Clin Rehabil,
Atenas, v. 26, n. 5, p. 423-430. Maio 2012. Disponível em: <
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21856721 >. Acesso em: 11 out. 2012.
262
Matteus Cordeiro de Sá1, André Luiz Velano de Souza2, Leandro Goulart
Agostini3
Resumo
A articulação do quadril é uma das mais estáveis e maiores do corpo humano, uma das principais funções é suportar o peso do corpo. A artroplastia total do quadril é uma cirurgia em que ocorre a substituição da articulação do quadril por prótese. Com a cirurgia do quadril, a musculatura tende-se a hipotrofiar. Este trabalho trata-se de uma revisão literária onde foram encontrados artigos e livros que ressaltam o fortalecimento da musculatura do quadril. O objetivo desse estudo é demonstrar o efeito do fortalecimento da musculatura estabilizadora do quadril no pós-operatório. Na Literatura não existe um tratamento fisioterapêutico específico e detalhado para pacientes com pós-operatório de quadril, há vários tipos de exercícios que são benéficos para o tratamento, mas há uma tendência de que os exercícios de fortalecimento da musculatura do quadril são a chave para a melhora funcional dos pacientes. A Fisioterapia tem importante papel na reabilitação desses pacientes, auxiliando-os, tanto no alívio da dor, quanto na execução das atividades da vida diária, melhorando a funcionalidade, contribuindo para manter a qualidade de vida. Palavras-chave: Reabilitação; Quadril; Artroplastia; Fortalecimento.
REFERÊNCIAS
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quadril. 2013. Disponível em: <
file:///C:/Users/User/Documents/unipa%208%20perildo/tccccc/07_Fisioterapia
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________________________
1 Professor da FUPAC-TO, pós graduado em Fisioterapia traumato-ortopédica
2 Professor da FUPAC-TO, especialista em Fisioterapia Esportiva
3 Professor da FUPAC-TO, pós graduado em fisioterapia traumato -ortopédia e docência do ensino
superior
263
CAMPOS M. V. Tratamento fisioterapêutico na artroplastia do quadril. Revista
Vigor Movimento e Saúde.
2009. Disponível em: < http://www.revistavigor.com.br/2009/06/27/tatamento-
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<http://revistaeletronica.unicruz.edu.br/index.php/BIOMOTRIZ/article/view/233
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264
Rejane Goecking B. Pereira1; Zeus Reis2, Alice P. Faria Saleme3
RESUMO
O presente artigo de revisão bibliográfica objetiva investigar a contribuição da hidroterapia para o idoso com diagnóstico de osteoartrose de joelho. Através da análise publicações em língua portuguesa e inglesa, contemplando tratamentos tradicionais e experimentais, foram conceituados a velhice e seus desafios, a osteoartrose em sua etiologia e prevalência, o tratamento hidroterápico em suas características principais, assim como apresentados resultados de estudos sobre sua eficácia. Conclui-se que a hidroterapia auxilia no tratamento da osteoartrose de joelho em idosos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, principalmente pela diminuição da dor e consequente melhoria da mobilidade, ressaltando-se a necessidades de mais estudos que apontem os mecanismos de sua eficácia. Palavras-chave: Osteoartrose; Hidroterapia; Fisioterapia
REFERÊNCIAS
LIMA, L. et al. A percepção de qualidade de vida em idoso: um estudo
exploratório. Revista Brasileira de Qualidade de Vida. Ago. 2012;v. 4. N.2.
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mai 01.
1 Professora da UNIPACTO Especialista em Fisioterapia Neurológica pela UFMG, Especialista em
Terapia Intensiva Neonatal pela Escola de Saúde Pública – MG.
2 Professor da FUPAC-TO.
3 Professora UNIPACTO, Especialista em Saúde Pública UNEC.
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RODRIGUES, A. R; CAMARGO R. S. Tratamento fisioterapêutico na
osteoartrite de joelho: revisão de literatura. Cad. da Esc. de Saúde. Agosto
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266
Leandro Goulart Agostini1, Zeus Reis2, Matteus Cordeiro de Sá3
Resumo
A Fibromialgia é uma síndrome dolorosa de etiopatogenia desconhecida que acomete preferencialmente mulheres, caracterizada por dores musculares difusas crônicas e sítios dolorosos específicos, associados frequentemente à fadiga, distúrbios do sono, cefaléia crônica, distúrbios psíquicos e intestinais funcionais. Devido ao quadro doloroso e à cronicidade, a síndrome geralmente tem impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes. Não existe nenhum exame de imagem ou laboratorial que forneça o diagnóstico para fibromialgia, sendo o mesmo realizado através de um exame físico e uma anamnese detalhada. Considerando-se a sua etiologia desconhecida, o tratamento fisioterapêutico na fibromialgia não tem efeito curativo, tendo como objetivo o controle da sintomatologia dolorosa, otimização do sono, melhora de outros sintomas associados e da qualidade de vida como um todo. O principal objetivo desse estudo foi analisar os benefícios da Hidroterapia utilizada no tratamento de pacientes portadores de fibromialgia. Foi realizada uma pesquisa do tipo revisão bibliográfica, de caráter exploratório, o qual foi realizado um aprofundamento teórico/científico. Essa modalidade terapêutica mostrou-se eficaz no tratamento da grande maioria dos fibromiálgicos, com objetivo final de melhorar sua qualidade de vida. Palavras-chave: Fibromialgia; Fisioterapia; Hidroterapia
REFERÊNCIAS
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piscina aquecida. Lato & Sensu. 2003. v. 4, n. 1, p. 3-5, out/nov. Disponível
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1 Professor da UNIPAC-TO, pós graduado em fisioterapia traumato-ortopédia e docência do ensino
superior.
2 Professor da FUPAC-TO.
3 Professor da FUPAC-TO, pós graduado em Fisioterapia traumato-ortopédica.
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BIASOLI, M. C.; MACHADO, C. M. C. Hidroterapia: aplicabilidades clínicas. RBM - Rev. Bras. Med. v. 63, n. 5, p. 225-237, maio 2006.
BRAZ, A. S; et al. Uso da terapia não farmacológica, medicina alternativa e complementar na fibromialgia. Rev. Bras. Reumatologia. v. 51, n. 3, p. 269-282, maio/jun. 2011. CAMPION, M. R. Hidroterapia: Princípios e Prática. 1. ed. São Paulo: Manole, 2000. 334 p.
CARREGARO, R. L.; TOLEDO, A. M. Efeitos fisiológicos e evidências
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268
Zeus Reis1, Leandro Goulart Agostini2, Rodrigo Antonio Montezano Valintin
Lacerda3
Resumo
A síndrome do túnel do carpo (STC) é uma neuropatia periférica, apresenta uma compressão do nervo mediano, que possui diversas causas, mas é comum durante a gestação devido à variação hormonal. O presente artigo tem como finalidade de realizar uma revisão literária sobre a síndrome do túnel do carpo em gestantes, descrever sobre a anatomia e biomecânica do complexo do punho e mão, enfatizando o efeito da mobilização neural. Este estudo trata-se de um estudo descritivo com tipo de delineamento em pesquisa bibliográfica por meio de revisão da literatura científica. Foram usados como critério de inclusão estudos entre os anos de 2007 e 2017, que estivessem na linguagem portuguesa e inglesa disponíveis na íntegra. Diante dos estudos analisados foram relatadas melhoras nos sintomas, movimentos de pinça e funcionalidade da mão com uso da mobilização neural, sendo uma técnica indicada como o tratamento da STC nas gestantes, no entanto são necessários mais estudos da mobilização neural associada a outras técnicas, pois essa pode potencializar os benefícios.
Palavras-chave: Síndrome do túnel do carpo (STC); Mobilização neural;
Gestantes
REFERÊNCIAS
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1 Professor da FUPAC-TO.
2 Professor da FUPAC-TO, pós graduado em fisioterapia traumato -ortopédia
e docência do ensino superior.
3 Professor da UNIPACTO, Mestre em Neurosciências – UENF.
269
MORAES D. F; et al. Carpal tunnel syndrome: mobilization and segmental stabilization. Fisioter. Mov. 2001; 29(3): 569-579. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-51502016000300569 > Acesso em: 25 mar. 2017. PÉREZ R. B; et al. Effectiveness of Nerve Gliding Exercises on Carpal
Tunnel Syndrome: A Systematic.Journal of Manipulative and Physiological
Therapeutics. v. 40, n. 1. Disponível em: <
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27842937. > Acesso em: 2 abr. 2017.
270
Alice Pereira de Faria Saleme¹; Carolina Barroso Fernandes² Priscila Correa Amma
Resumo
É evidente o contínuo crescimento da população idosa em nosso país e em todo o mundo. A maior expectativa de vida da população da terceira idade tem sido proporcionada por um processo de envelhecimento ativo, e com alguns cuidados necessários, incluindo sempre atividades físicas, efeitos prejudiciais do processo de envelhecimento podem ser alterados. O presente estudo teve como objetivo ressaltar os benefícios que a prática do método Pilates proporcionam na melhoria dos déficits de equilíbrio em idosos, visando o envelhecimento saudável e com qualidade de vida. Foi realizada uma pesquisa de revisão da literatura utilizando como meio de pesquisa as bases de dados ScieLo, Bireme (Biblioteca Virtual em Saúde), Lilacs, Google acadêmico, acervo pessoal e ainda o acervo da biblioteca da Fundação Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni/MG, onde foram publicados nos últimos 10 anos. Como encontrado nas fontes de pesquisa utilizadas, o referido método pode contribuir, consideravelmente, para a melhoria da capacidade funcional de idosos, em aspectos como: flexibilidade, correção postural, equilíbrio e tonicidade muscular. Portanto, através do presente estudo conclui-se que o Método Pilates contribui de forma significativa na melhora dos déficits de equilíbrio em idosos, sendo esta técnica de intervenção inovadora e que trabalha o corpo como um todo, integrando este a mente, podendo ser realizado por indivíduos de qualquer idade, sem contraindicações relevantes.
Palavras-chave: Método Pilates; déficits de equilíbrio; idosos
REFERÊNCIAS
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REIS, L. A; et al. Avaliação da qualidade de vida em idosos praticantes e não praticantes do Método Pilates." Ciência & Desenvolvimento. Revista Eletrônica da FAINOR 4.1; 2011. Disponível em: < http://srv02.fainor.com.br/revista/index.php/memorias/article/view/104 > Acesso em: 10 maio 2018. VERAS, R. Envelhecimento populacional contemporâneo: demandas, desafios e inovações. Rev Saúde Pública, v. 43, n. 3, p. 548-54, 2009. Disponível em: < http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v43n3/224.pdf >. Acesso em: 09 jan. 2018.
272
Tamires Gonçalves Loyola, Priscila Corrêa Cavalcanti Amma
RESUMO
A VMNI tem sido uma descoberta dentro da unidade de terapia intensiva
neonatal no tratamento da DMH em recém nascidos pré-termos (RNPT), sendo
considerado padrão ouro sua aplicação logo após o nascimento por diminuir os
efeitos deletérios da VMI. O presente trabalho foi uma revisão de literatura,
com busca realizada nas bases de dados: SCIELO, BVS, LILACS, ACTAS
PERIODICOS, RESEARCH GATE e LIVROS, publicados em espanhol, inglês
e português, no período de 2007 a 2017. O objetivo neste estudo foi analisar as
consequências do uso da pressão positiva em recém-nascidos prematuros com
a doença de membrana hialina, comparando o modo invasivo com o não
invasivo. Os estudos analisados mostraram diferentes resultados quando a
utilização das técnicas, não sendo possível padronizar o uso, pois a escolha do
tratamento é de forma individualizada, havendo a necessidade de mais
estudos, com o intuito de promover conhecimentos para os profissionais da
área.
Palavras-Chave: Pressão Positiva; Ventilação Mecânica Invasiva; Ventilação
REFERÊNCIAS
AMIB;SBPT. Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica. [Internet] 2013
[Acesso em 2017 set 10] Disponível
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src=google&
base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=699054&indexSearch=ID
274
275
Lucas Carvalho Oliveira Matsueda315; Giovanni Camargo Silva316.
RESUMO
Este trabalho tem foco no Problema de Roteamento de Veículos (PRV). O
problema tratado consiste no atendimento de um conjunto de consumidores por
intermédio de uma frota de veículos, que partem de um ponto denominado
depósito, os veículos traçam rotas a partir deste depósito para que possam
atender todos os consumidores, que possuem diferentes demandas de
produtos. Dada à natureza combinatória do problema as soluções normalmente
são feitas por meio de métodos heurísticos. Desta forma, foram implementadas
duas ferramentas que utilizam algoritmos heurísticos. A primeira ferramenta
utiliza os conceitos e técnicas apresentados pelos Algoritmos Genéticos,
gerando uma ferramenta mono-objetivo. A segunda ferramenta faz uso dos
conceitos e técnicas proposto pelo NSGA-II, gerando uma ferramenta
multiobjetivo. Ambas fazem uso de algoritmos evolutivos, no qual
compreendem a um conjunto de técnicas de busca e otimização inspiradas na
evolução natural das espécies, criando uma população de indivíduos que irão
reproduzir e competir pela sobrevivência. Os melhores sobrevivem e
transferem suas características a novas gerações. Os algoritmos desenvolvidos
foram comparados entre si e com algoritmos apresentados na literatura, bem
como com os melhores resultados conhecidos na literatura para cada instância
testada. Os testes realizados mostraram que os algoritmos desenvolvidos
apresentaram bons resultados, no qual os custos mínimos e médios
retornados, em muitas vezes, apresentaram melhores resultados que os
conhecidos na literatura. O AG e o NSGA-II apresentaram resultados
semelhantes entre si, porém o NSGA-II apresenta diversas soluções, variando
a distância percorrida e o número de veículos, deixando a escolha final para o
decisor.
Palavras-chave: Problema Roteamento de Veículos. Problemas
combinatórios. Métodos heurísticos. Algoritmos genéticos.
315
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestre em Ciência da Computação. E-mail: lucasmatsueda@gmail.com.
316 Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. E-mail:
vannipassos@hotmail.com.
276
REFERÊNCIAS
DEB, K., JAIN, H. An evolutionary many-objective optimization algorithm
using reference-point-based nondominated sorting approach, part i:
Solving problems with box constraints. IEEE Computational Intelligence
Society, 18(4):577–601, 2014.
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Computation, 6(2), pp. 181– 197.
TAKAHASHI, R. H. C. Otimização Escalar e Vetorial. Notas de Aula -
Departamento de Matemática - UFMG.
277
Renato Freitas Martins317; Frankley da Silva Santos²; Jóbert Cândido Chaves³;
Giovanni Camargo Silva4
RESUMO
Com a evolução da tecnologia e com o grande crescimento da internet, o
comércio eletrônico tornou-se uma grande ferramenta para as empresas
venderem seus produtos e serviços. Comentários disponíveis nos sites detêm
informações importantes, mas não é possível analisá-los manualmente em
tempo hábil a custo razoável. Este trabalho tem como objetivo testar a
eficiência de um método de análise de sentimentos, o iFeel, sendo que este
será aplicado sobre as informações que foram coletadas em um grande site de
compras na internet, onde as avaliações feitas pelos clientes demonstram o
humor com relação a determinado produto, ou sobre a loja. O método em
questão irá classificar os aspectos positivos, negativos ou neutros, sendo
comparados com a base de dados rotulada manualmente, através desta
comparação esperasse que o método seja preciso, sendo capaz de avaliar
uma grande quantidade de informações, com o menor número de erros
possíveis, e menor tempo de resposta.
Palavras-chave: Análise de sentimentos. Comércio Eletrônico. Mineração de
Opiniões.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Matheus. GONÇALVES, Pollyanna. BENEVENUTO, Fabrício.
Métodos para Análise de Sentimentos no Twitter. 2013.
317
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestre em Modelagem
Matemática e Computacional. E-mail: rfmartins@gmail.com. 2. Aluno da FUPAC. Graduado em
Sistemas de Informação. E-mail: frankleysilvasantos@gmail.com. 3. Aluno da FUPAC. Graduado em
Sistemas de Informação. E-mail: jobertchaves@gmail.com. 4. Professor da Faculdade Presidente
Antônio Carlos de Teófilo Otoni. E-mail: vannipassos@gmail.com.
278
BALARINE, Oscar Fernando Osório. Tecnologia da informação como
vantagem competitiva. RAE-eletrônica, v. 1, n. 1, p. 1-11, 2002.
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Revista Eletrônica Novo Enfoque, v. 13, n. 13, p. 150-157, 2011.
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FRANÇA, Sandra Helena Abrahão. DE SIQUEIRA, João Paulo Lara. Varejo
virtual: uma nova forma de relacionamento com o consumidor. Revista
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notícias. In: XXXII Congresso da Sociedade Brasileira de Computação,
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REIS, Júlio César Soares et al. Uma Abordagem Multilíngue para Análise de
Sentimentos. 2015
279
Renato Freitas Martins318; Mayara Alves da Cruz²; Tatiany Duarte Dias³; Giovanni
Camargo Silva4
RESUMO
As opiniões geradas por usuários da internet vêm crescendo e se tornando
importantes
ferramentas para as tomadas de decisões. Os Portais Universitários são
sistemas web com fontes de dados extremamente valiosas para as
universidades, porém é imprescindível que o tempo necessário para
disponibilização dessas informações já avaliadas seja reduzido, com o
propósito de atuar de forma proficiente e rápida proporcionando assim maior
qualidade nos serviços prestados aos alunos assim como um melhor
atendimento aos anseios de seus colaboradores. Efetuar análises
manualmente é uma tarefa difícil e muitas vezes impraticável. Este trabalho
tem por objetivo analisar o que alunos de uma determinada instituição de
ensino superior pensam a respeito da aprendizagem que vem recebendo bem
como a eficiência de um método de análise de sentimento. Para este fim, será
utilizada uma base de dados rotulada manualmente comparada a uma
classificação automática utilizando o método de análise de sentimento
SenticNet. Resultados mostram que o índice de acerto da classificação
automática é estatisticamente satisfatório quando comparado aos dados
rotulados manualmente, permitindo que o método estudado substitua a análise
manual das avaliações.
Palavras-chave: Análise de Sentimentos. Mineração de Opiniões. Método
SenticNet.
318
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestre em Modelagem
Matemática e Computacional. E-mail: rfmartins@gmail.com. 2. Aluno da FUPAC. Graduado em
Sistemas de Informação. E-mail: mayaraalvescr@gmail.com. 3. Aluno da FUPAC. Graduado em
Sistemas de Informação. E-mail: tatiany.duda@gmail.com. 4. Professor da Faculdade Presidente
Antônio Carlos de Teófilo Otoni. E-mail: vannipassos@gmail.com.
280
REFERÊNCIAS
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THELWALL, Mike. BUCKLEY, Kevan. PALTOGLOU, Georgios. Sentiment in
Twitter Events. Revista da Sociedade Americana de Ciência da Informação e
Tecnologia, 2011.
281
Alan Gonçalves Cardoso1; Giovanni Camargo Silva2; Jaíne Dias Rocha3;
Renato Freitas Martins4;
Resumo
Os sistemas computacionais são nos dias de hoje de importância ímpar do
nível organizacional das atividades de uma Farmácia Básica, a dinamicidade
que esse tipo de sistemas propõe, ajuda, por exemplo, na redução do tempo de
execução de tarefas; na melhoria nas atividades dos agentes; e possibilita
maior comodidade aos pacientes. Diante de tal evidência, seria relevante que
as unidades de Saúde dispusessem de uma estrutura qualificada, de um
sistema que permitisse a implementação de ações que venham ao encontro da
demanda da população que atende. O sistema de gestão informatizado vem
para suprir tais necessidades. Desse modo, o objetivo deste artigo é discorrer
sobre o desenvolvimento de um sistema informatizado de gestão de Farmácia
Básica para o município de Itinga, apresentar a relevância das unidades de
Saúde em aderir aos programas de informatização na distribuição dos
medicamentos, de modo que esses programas venham contribuir para os
agentes gerenciar com maior eficácia a sua distribuição. Os sistemas
computacionais se tornam na medida em que incorporados, potencial
ferramenta para o agente gerenciar e controlar o uso de medicamentos dos
pacientes, otimizando recursos disponíveis, e melhorando o acesso aos
medicamentos. Como conclusão, espera-se um maior controle, organização da
distribuição de remédios, melhoria nos atendimentos aos pacientes, e uma
maior transparência e efetividade visando aperfeiçoar o trabalho dos agentes e
propiciar um maior conforto aos pacientes que faz uso de medicamento
controlado, pelo alerta que será disparado cinco dias, por padrão, antes que o
medicamento acabe podendo assim levá-lo até o paciente.
Palavras-chave: Sistema web, PHP, MySQL, Farmácia Básica, Zend
Framework.
1. Aluno da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni curso Sistemas de Informação. E-mail: nalacardoso@hotmail.com. 2. Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. E-mail: vannipassos@hotmail.com. 3. Aluno da Faculdade Presidente Antônio Carlos
282
de Teófilo Otoni curso Sistemas de Informação. E-mail: jainedr@hotmail.com. 4. Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. E-mail: rfmartins@hotmail.com.
REFERÊNCIAS
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PINOCHET, Luis Hernan Contreras. Artigos Científicos: Tendências de
Tecnologia de Informação na Gestão da Saúde. São Paulo, 2011.
283
Ezequiel Prates Rodrigues1; Giovanni Camargo Silva2; Renato Freitas Martins3;
Thiago Lima dos Santos4
RESUMO
A quantidade de usuários e recursos para dispositivos móveis tem crescido
excessivamente nos últimos tempos. A renderização de páginas web tendem a
ser realizada por navegadores em dispositivos móveis, tão bem, quanto
navegadores para desktop. No entanto, há ainda dificuldades na navegação e
no redimensionamento de websites para resoluções variadas, o que ocasiona
desconforto ao usuário final e eventualmente a necessidade de criar aplicações
exclusivas para cada tipo de dispositivo. Diante deste cenário surge a
necessidade de encontrar formas de entregar páginas web que se adéquem
aos diferentes tipos de dispositivos existentes de forma que não atrapalhe a
navegação e ainda facilite a visualização do conteúdo publicado. Como
resposta a esse problema há um crescimento de técnicas conhecida por
Design Responsivo capazes de adaptar um website a diversos tipos de
dispositivos. Todavia, criar websites a partir do zero é uma tarefa bastante
trabalhosa e demanda bastante tempo. Devido a isso, surgiram alguns
frameworks com esqueletos prontos para o desenvolvimento de websites
responsivos, e para este trabalho utilizou-se o framework Bootstrap. Dada a
importância de se apresentar soluções viáveis ao desenvolvimento de websites
responsivos que ofereçam praticidade e agilidade ao desenvolvedor e
comodidade ao usuário final, foi proposto no presente trabalho o objetivo de
apresentar a aplicabilidade do Bootstrap, verificando também a sua eficiência
através da criação de um protótipo testado em dispositivos distintos. Obteve-se
como resultado do uso do framework um protótipo que se adapta aos variados
tipos de dispositivos garantindo a eficiência da apresentação da página ao
usuário final, e com uma proposta padronizada de desenvolvimento trazendo
soluções para o retrabalho, corriqueiro no desenvolvimento computacional, o
que foi comprovadamente satisfatório na diminuição.
_______________________________________
1. ALUNO DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE TEÓFILO OTONI CURSO
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. E-MAIL: EZEQUIEL.RODRIGUES@COPASA.COM.BR; 2.
PROFESSOR DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE TEÓFILO OTONI. E-MAIL:
VANNIPASSOS@HOTMAIL.COM. 3. PROFESSOR DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO
CARLOS DE TEÓFILO OTONI. E-MAIL: RFMARTINS@GMAIL.COM. 4. ALUNO DA FACULDADE
PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE TEÓFILO OTONI CURSO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. E-
MAIL: THIAGOLS@LIVE.COM
284
Palavras-chave:
Dispositivos móveis. Web Design Responsivo, Bootstrap, Redimensionamento.
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286
Giovanni Camargo Silva1; Lucas Carvalho Oliveira Matsueda2; Rodrigo Lima da
Rocha3.
RESUMO
A Tecnologia da Informação, ou simplesmente TI, pode ser definida como o
conjunto de atividades e soluções fornecidas pela computação. Assim como
todas as atividades humanas, a TI provoca impactos sobre o meio ambiente,
como, por exemplo, a utilização de recursos naturais para a fabricação de
hardware, o consumo de energia elétrica e a geração de resíduos conhecidos
como lixo eletrônico. A sociedade moderna vive produzindo novidades
tecnológicas que motivam as pessoas a darem seus antigos aparelhos como
desatualizados. O lixo eletrônico é proveniente de equipamentos
eletroeletrônicos que abastece o consumismo humano nos dias atuais, tais
como aparelhos celulares, computadores, televisores, agendas eletrônicas, etc.
Quando estes aparelhos perdem suas funções, por danos, pelo tempo de vida
útil, ou por estarem obsoletos a novas tecnologias, se tornam resíduos, e estes
contêm substâncias que podem causar danos à saúde e ao meio ambiente. O
objetivo deste trabalho é apresentar e discutir propostas para diminuição de lixo
eletrônico na cidade de Teófilo Otoni, mostrar como as pessoas lidam com
equipamentos que não são mais úteis, verificar se existe política de
recolhimento por parte das empresas e propor uma ação de conscientização da
população teófilo-otonense em recolher os materiais evitando causar
contaminação a médio prazo e demonstrando o quão prejudicial é o descarte
inapropriado para a sustentabilidade do meio ambiente, e propondo juntos aos
órgão responsáveis a regulamentação e viabilidades para este processo.
Palavras-chave: Lixo eletrônico; sustentabilidade; meio ambiente.
___________________________
1. Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. E-mail:
VANNIPASSOS@HOTMAIL.COM. 2. Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni. E-mail: lucasmatsueda@gmail.com. 3. Aluno da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo
Otoni curso Sistemas de Informação. E-mail: rolima122@gmail.com.
287
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VITOR, M et al. TI VERDE: Estudo conceitual e análise das iniciativas de TI
VERDE nas empresas de Fortaleza, Graduandos de Engenharia de
Telecomunicações –IFCE, 2012
288
Lucas Carvalho Oliveira Matsueda319
RESUMO
Grande parte dos trabalhos presentes na literatura que abordam os Problemas
de Roteamento de Veículos (PRV) apresentam soluções em que apenas um
objetivo, relacionado à minimização da distância total percorrida pela frota de
veículos, é tratado. Entretanto, diversos problemas de logística não se limitam
somente à esta meta, podendo considerar outros fatores como a satisfação do
consumidor, satisfação do motorista, segurança e violação de restrições de
tempo. Assim, o estudo de problemas de roteamento de veículos que procuram
minimizar mais de um objetivo simultaneamente tem se tornado um atrativo
para pesquisadores na área de otimização combinatória. Diante deste contexto,
este trabalho propõe um estudo sobre os principais objetivos tratados na
literatura para o PRV. Grande parte dos trabalhos da literatura, que envolvem o
PRV, tem como objetivo minimizar os custos com transporte. Deste modo, os
PRVs podem considerar objetivos relacionados aos custos totais de
roteamento e custos variáveis (OMBUKI et al., 2002), como também pode se
encontrar o número mínimo de veículos que execute o roteamento. Outros
autores propõem formulações do problema de roteamento de veículos com
restrições de tempo que permitem o atendimento aos consumidores fora do
intervalo de tempo dos mesmos (TAILLARD et al., 1997). Estas generalizações
do problema geralmente transformam as restrições referentes à janela de
tempo em um objetivo que minimiza o número de restrições violadas, o tempo
total de espera dos veículos nos clientes devido à precocidade ou atraso na
chegada, ou ambos objetivos ao mesmo tempo. Formulações do PRV em que
a minimização da maior rota é considerada como meta também são propostas
constantemente (MURATA; ITAI, 2005). Para este problema procuram-se
soluções em que o comprimento de viagem da maior rota seja a menor
possível. Já outros objetivos são projetados para equilibrar as disparidades
entre percursos de rotas. Tais objetivos são frequentemente introduzidos com a
finalidade de implementar elementos de equidade nos problemas de
roteamento de veículos. A partir de um estudo profundo da literatura acerca do
problema, é possível notar que o PRV possui diversas variações que tentam
reproduzir situações reais. Porém, ainda é muito difícil prever formulações para
o PRV que considere todas as variáveis possível que acontecem em um
ambiente real.
319
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestre em Ciência da Computação. E-mail: lucasmatsueda@gmail.com.
289
Palavras-chave: Problema Roteamento de Veículos. Logística. Otimização.
REFERÊNCIAS
OMBUKI, B. M., NAKAMURA, M., OSAMU, M., BEATRICE, M. A hybrid
search based on genetic algorithms and tabu search for vehicle routing.
2003.
TAILLARD, R., BADEAU, P., GENDREAU, M., GUERTIN, F., POTVIN, J.-Y. A
tabu search heuristic for the vehicle routing problem with soft time
windows. Transportation Science, 31(2):170, 1997.
MURATA, T., ITAI, R. Multi-objective vehicle routing problems using two-
fold emo algorithms to enhance solution similarity on non-dominated
solutions. 2005.
290
Lucas Carvalho Oliveira Matsueda320
Resumo
A fim de explorar a interseção entre os problemas de roteamento de veículos
propostos na literatura, este artigo apresenta um problema de roteamento de
veículos com muitos objetivos e janelas de tempo flexíveis. Assim,
fundamentando-se nas abordagens e na constância dos objetivos
apresentados na literatura, foram escolhidos seis objetivos para o problema
proposto. O primeiro objetivo visa a minimização dos custos relacionados com
a distância total percorrida pelos veículos. O segundo objetivo é formulado a
fim de que o número de rotas necessárias para atender os clientes seja a
menor. O objetivo três é o resultado da transformação da restrição de tempo no
próprio objetivo. Assim, caso um veículo chegue a um consumidor depois do
tempo de fim da janela de tempo, o atraso é computado como a diferença entre
o tempo de chegada do veículo e o tempo de fim da janela. O objetivo quatro
visa a minimização do somatório do tempo de espera dos veículos. Caso um
veículo chegue a um consumidor antes do tempo de início da janela de tempo,
a espera é computada como a diferença entre o tempo de abertura da janela e
o tempo de chegada do veículo. O quinto objetivo considera a minimização do
maior percurso (rota) existente na solução. Por fim, o objetivo seis visa a
minimização da diferença entre a rota mais longa e a rota mais curta. Para
resolver esse problema, propõe-se uma abordagem baseada em dois
algoritmos evolutivos multiobjetivo (NSGA-II e NSGA-III) e um método para
redução e visualização de objetivos (Aggregation Trees). Observamos a
possibilidade de agregação entre os objetivos por meio do estudo da harmonia
e do conflito entre eles, reduzindo o problema de seis para três objetivos. Os
experimentos mostram que as soluções para o problema reduzido têm bons
valores para todos os objetivos quando comparadas a soluções para o
problema completo. Além disso, os resultados mostram que é mais vantajoso
visualizar a relação entre objetivos para o problema de roteamento de veículos
com muitos objetivos e então otimizar o problema reduzido do que otimizar
diretamente a formulação original do problema considerando todos os seis
objetivos.
320
Professor da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni. Mestre em Ciência da
Computação. E-mail: lucasmatsueda@gmail.com.
291
Palavras-chave: Problema Roteamento de Veículos. Muitos objetivos.
Redução de objetivos. Algoritmos Evolucionários
Multiobjetivo.
REFERÊNCIAS
DEB, K., JAIN, H. An evolutionary many-objective optimization algorithm
using reference-point-based nondominated sorting approach, part i:
Solving problems with box constraints. IEEE Computational Intelligence
Society, 18(4):577–601, 2014.
FREITAS, A. R. R., FLAMMING, P. J., GUIMARÃES, F. G. Aggregation trees
for visualization and dimension reduction in manyobjective optimization.
Information Sciences, 298(0):288 – 314, 2015.
MURATA, T., ITAI, R. Multi-objective vehicle routing problems using two-
fold emo algorithms to enhance solution similarity on non-dominated
solutions. 2005.
292
Igraine Gonçalves da Silva, Matheus da Silva Lages, Cassio Santana Fávero
RESUMO
Este estudo tem a finalidade de demonstrarcomo a cobertura verde, pode contribuir para o meio ambiente, através da redução de impactos causados pela construção civil, apresentar o telhado verde enquanto sistema construtivo eficiente, expor como o telhado verde pode contribuir para redução dos impactos ambientais na construção civil e avaliar a aplicabilidade da cobertura verde para a qualidade de vida urbana. A cobertura verde ou telhado ecológico representam uma inovação no sistema térmico, onde a construção civil cumpre seu papel social e contribui para a sustentabilidade do meio ambiente. A realização da pesquisa foi feita através da realização da revisão bibliográfica em autores que já discorrem e pesquisaram sobre o tema. Ao final deste trabalho, comprovou-se que a cobertura verde ou é um sistema construtivo eficiente, que pode contribuir para redução dos impactos ambientais na construção civil, sendo perfeitamente aplicável a qualidade de vida urbana.Em comparação aos telhados convencionais, as desvantagens da cobertura verde, não superam os inúmeros benefícios que trazem.
Palavras - chave: Telhado Verde; Sustentabilidade; Qualidade de vida.
REFERÊNCIAS
NUCCI, J. C; CAVALHEIRO, F. Cobertura vegetal em áreas urbanas-conceito e método. GEOUSP: Espaço e Tempo, n. 6, p. 29-36, 2006.
DANTAS COELHO, I; et al. Arborização urbana na cidade de Campina
Grande-PB: Inventário e suas espécies. Revista de Biologia e Ciências da
Terra, v. 4, n. 2, 2004.
293
Cassio Santana Fávero, Geovana Mendes do Vale, Hamilton Costa Junior
RESUMO
Diante do desenvolvimento das cidades, faz-se necessário construir ambientes acessíveis a toda a sociedade, proporcionando comodidade, segurança e mobilidade. Analisando a quantidade de pessoas portadoras de mobilidade reduzida ou com deficiência residente ou visitante na cidade de Teófilo Otoni, um estudo sobre as calçadas próximas aos órgãos públicos, Correio Central, Câmara Municipal, Prefeitura e INSS da cidade foi realizado. Considerando o que esta disposto na norma ABNT NBR 9050/04, é visível as anormalidades e barreiras existentes nessas calçadas, o que dificultam a acessibilidade a estes locais. Nesse sentido, percebe-se que o poder público deixa a desejar quanto à fiscalização e o cumprimento desta norma, assim ações de adaptação devem ser colocadas em prática, provendo o bem-estar de todo cidadão que por ventura venha usufruir destes espaços. Tal fato propôs a autora a investigar tal fenômeno detalhadamente e realizar um confronto com a legislação vigente, assim, certificando que o problema não é coerente com a lei, propondo informações a população, órgão competentes, bem como instrumentos de novos estudos.
Palavras-chave: Acessibilidade; Mobilidade; Calçadas; Ambiente Público.
REFERÊNCIAS
REZENDE, A; FELIPE, C. B. M. Reflexões sobre a acessibilidade social da
aprendizagem: o caso do projeto Geladeira Cultural em comunidades de
Recife e Olinda-PE. RBBD. Revista Brasileira de Biblioteconomia e
Documentação, v. 13, p. 1820-1835, 2017.
GOMES, A. E. G; REZENDE, L. K; TORTORELLI, M. F. P. Acessibilidade e
deficiência: análise de documentos normativos. Cadernos de Pós-
Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, v. 10, n. 1, 2018.
294
Cássio Santana Fáveo, Guilherme Taroni Lauar, Altamiro Junio Mendes Silva
RESUMO
Este estudo tem a finalidade de demonstrar através de análise comparativa entre o asfalto ecológico e o convencional (CAP) qual se destaca em termos de qualidade, custo e benefício. Dessa forma, para o desenvolvimento deste trabalho foi realizada revisão bibliográfica sobre as particularidades de cada asfalto citados acima, abordando também a questão ambiental envolvendo o reaproveitamento de pneus inservíveis visando sua reutilização como novo componente no asfalto-borracha conhecido também como asfalto ecológico, frisando também a quantidade de pneus produzidos no País, Estado e município. Foram analisadas questões como composição química, vantagens e desvantagens de acordo com a função a ser exigida e as condições diversificadas a que podem ser expostos. A partir das análises observou-se que o asfalto ecológico apesar de ser um investimento mais caro possui o melhor benefício visando que elem de diminuir o passivo ambiental de descarte inadequado de pneus tem maior resistência devido a sua melhor capacidade elástica o que aumenta sua vida útil diminuindo gastos frequentes com manutenção.
Palavras-chave: Análise comparativa; Asfalto ecológico; Convencional; Pneus inservíveis; Reutilização; Impacto ambiental.
REFEREÊNCIAS
NOHARA, J. J.; et al. GS-40-Resíduos sólidos: passivo ambiental e
reciclagem de pneus.
2006. Tese de Doutorado. Thesis, São Paulo, ano I. LOPES, G. L.; et al. Estudo da viabilidade de reciclagem de pneus e seu uso
na fabricação de asfalto ecológico. Revista Ciências do Ambiente On-Line,
v. 6, n. 3, 2011.
295
Mateus Campos da Mota Leal, Cristhiane Rodrigues Soares Leão, Ana Paula
Moura
RESUMO
Objetivando a análise do tempo médio de aprovação de um projeto residencial inicial na cidade de Teófilo Otoni – MG no período compreendido entre julho e Dezembro de 2017 foram analisados os processos protocolados (aprovados) neste intermédio de datas. O presente trabalho apresenta as legislações vigentes e necessárias para a confecção e posterior aprovação de um projeto junto à Prefeitura, expondo seus fluxos e evidencia as variáveis que interferem na liberação da citada licença junto a máquina pública. Outro fator de grande importância é como o profissional responsável (Engenheiro Civil) pode contribuir para a melhoria dos serviços públicos a partir do entendimento da rotina administrativa a qual um projeto arquitetônico residencial inicial está sujeito.
Palavras-Chave: Projeto; aprovação; fluxo administrativo; administração
pública
REFERÊNCIAS
FONTENELLE, E. C; MELHADO, S. B. Proposta para sistematização de
informações e decisões nas etapas iniciais do processo de projeto de
edifícios. VIII Encontro Nacional de Tecnologia no Ambiente Construído,
Salvador, p. 666-673, 2000.
FONTENELLE, E. C. Estudos de caso sobre a gestão do projeto em
empresas de incorporação e construção. São Paulo, 2002.
296
Igraine Gonçalves da Silva, Guilherme Taroni Lauar, Cassio Santana Fávero
RESUMO
Este estudo teve como finalidade analisar o uso e ocupação do solo no loteamento Esteves Viana, localizado no município de Itambacuri –MG, assim como os impactos causados decorrentes de sua implantação. O empreendimento apresentou baixo nível de infraestrutura urbana, como via sem pavimentação, falta de estrutura de drenagem e manejo das águas pluviais, ocasionando transtornos aos moradores. O mau planejamento do empreendimento e o não cumprimento da legislação teve participação importante para que se ocasionassem os impactos no meio natural e social. Através de pesquisa de campo, observaram-se ruas não terminadas, inclinação de áreas acima do permitido, cortes indevidos do solo que poderá ocorrer o carreamento e erosão do solo. Portanto, observou-se que é fundamental o planejamento adequado, desde que esteja de acordo com a legislação vigente, para assim sanar os impactos decorrentes das ocupações.
Palavras-chave: Urbanização; Uso e ocupação; Loteamentos; Mau
planejamento.
REFERÊNCIAS
BEZERRA, A. M. S; et al. Uso e ocupação do solo. Informativo Técnico do
Semiárido, v. 11, n. 1, 2017.
VANZELA, L; et al. Influência do uso e ocupação do solo nos recursos
hídricos do Córrego Três Barras, Marinópolis. Revista Brasileira de
Engenharia Agricola e Ambiental- Agriambi, v. 14, n. 1, 2010.
297
Cassio Santana Fávero, Augusto de Morais Pinho, Matheus da Silva Lages
RESUMO
O descaso com o saneamento básico no Brasil não se limita as áreas urbanas, mas também as áreas rurais. As políticas de saneamento básico no Brasil sempre estiveram voltadas para atender as demandas urbanas. Somente nas últimas décadas do século passado o estado tem adotado políticas públicas voltadas a atender as necessidades das áreas rurais por saneamento básico. O objetivo deste artigo é demonstrar a importância da conscientização da população da comunidade Boa Vista de Santana (Palha), do município de Monte Formoso, da necessidade da adoção de medidas voltadas a prevenção e combate da incidência de verminoses. Para tanto, foi feito um breve histórico sobre saneamento básico no Brasil, no estado de Minas Gerais e no município de Monte Formoso. A metodologia utilizada consistiu em pesquisa bibliográfica e de campo para o levantamento de dados e, posteriormente, realizou-se análise destes dados. A pesquisa bibliográfica, com a utilização de livros, artigos científicos, teses, periódicos (dados estatísticos) de importantes autores sobre o tema, além de dados da Secretaria Municipal de Saúde do município de Monte Formoso e de campo, com visita à população local, constitui uma das partes mais importantes, pois trata-se, de um momento em que iremos encontrar com os moradores locais.
Palavras-chave: Saneamento básico; População; Verminoses; Engenharia
civil.
REFERÊNCIAS
TUROLLA, F. A. Política de saneamento básico: avanços recentes e
opções futuras de políticas públicas. 2002.
LUDWIG, K. M.; et al. Correlação entre condições de saneamento básico e
parasitoses intestinais na população de Assis, Estado de São Paulo. Revista
da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, p. 547-555, 1999.
298
Alexia Souza Pinto, Hamilton Costa Júnior, Regiane Ferreira
RESUMO
Aumentar as opções da geração energética do país é fundamental para atender a crescente demanda por energia, ocasionada pelo aumento populacional e pelo avanço das novas tecnologias, mas especialmente por restringir impactos ambientais, os quais resultam na escassez de fontes renováveis limitadas, como o uso da água. O Brasil possui uma ampla biodiversidade, o que em tese permitiria a utilização equilibrada de diversas formas para fornecimento de energia, mas, o país ainda possui seu sistema energético vulnerável em função de utilizar em grande escala seu sistema hídrico. Porém, além da sujeição ao regime pluviométrico para abastecimento do sistema, existe ainda o problema da distribuição dessa energia pelo país, considerando que possui grande dimensão territorial e não possui usinas hidrelétricas suficientes espalhadas pelo território, o sistema fica suscetível a falhas, além das perdas de energia que ocorrem na distribuição. Portanto, a energia solar fotovoltaica promovendo a autossuficiência energética apenas utilizando o recurso solar apresenta-se como uma alternativa importante, principalmente nas localidades onde os níveis de irradiação solar são superiores. Com as mudanças climáticas no Brasil e as dificuldades de geração de energia, fica evidente a elevação das tarifas energéticas, assim a utilização da energia solar fotovoltaica torna-se competitiva, e, apesar da necessidade do alto investimento inicial, o sistema bem dimensionado proporciona autonomia energética da edificação, além de apresentar um curto período de retorno simples, considerando os 25 anos de vida útil do sistema, possibilitando ainda lucro em comparação com a energia elétrica para o mesmo período de tempo.
Palavras–chave: Diversificação; vulnerável; autossuficiência; energia solar fotovoltaica; crise energética
REFERÊNCIAS
SHAYANI, R. A; OLIVEIRA, M. A. G. de; CAMARGO, IM de T. Comparação
do custo entre energia solar fotovoltaica e fontes convencionais. In:
Congresso Brasileiro de Planejamento Energético (V CBPE). Brasília. 2006.
p. 60.
299
OLIVEIRA, D. M. de; SANTOS, E. H. dos; SILIDONIO JUNIOR, L. C.
Implantação de um
sistema de energia solar residencial grid tie. 2017.
300
Heroína Barbosa Dias César, Mariana Luiz Soares, Pedro Afonso Camargos
RESUMO
O ambiente externo influencia diretamente na qualidade de vida das pessoas. Ter uma residência onde se pode ter uma temperatura amena garante, não só essa qualidade, mas também um convívio pacifico e melhoria nas relações. Uma habitação deve garantir que nas altas temperaturas do verão e nas mais baixas do inverno o interior permaneça com uma temperatura agradável. As habitações populares têm sido o mais notável tipo de edificação no Brasil nos últimos tempos. Tendo em vista seu grandioso número e evidência, este será o foco do estudo a seguir. Esta pesquisa busca o apontamento e avaliação da qualidade construtiva e o desempenho das habitações populares, no que tange o conforto térmico. Comparará e apontará, através de pesquisa in loco, qual das técnicas de alvenaria estrutural tem o melhor desempenho térmico para habitação humana. A busca de soluções e novas tecnologias é constante. Novas técnicas são descobertas a todo momento, isso é extremamente importante. O questionamento desta pesquisa é: Qual das tecnologias aplicadas na construção do conjunto habitacional do bairro Padre Eustáquio em Teófilo Otoni/MG são mais eficientes quanto a qualidade da temperatura interna? Alvenaria de bloco cerâmico ou parede de concreto maciço? Os resultados encontrados levam-nos a considerar o fator humano como parte do projeto dessas habitações e não somente a viabilidade econômica, temporal e social. Ter em vista a análise destes dois métodos construtivo e chegar a conclusão que com diferença significativa podemos melhorar a qualidade de vida dos ocupantes destas residências.
Palavras-chave: Conforto Térmico; Habitação Popular; Minha Casa Minha Vida; Bloco Cerâmico Estrutural; Parede Concreto Maciço.
REFERÊNCIAS
FARIAS, R; et al. Avaliação Da Temperatura Do Telhado De Diferentes Materiais De Cobertura Para Construção Do Telhado De Aviários Móveis. Revista Agroecossistemas, v. 9, n. 2, p. 308- 315, 2018.
WEBER, M. E. Eficiência energética e conforto térmico na requalificação
do patrimônio arquitetônico de imigração alemã no Rio Grande do Sul:
estudo de caso Salão Holler. 2017.
301
Ana Paula Moura, Pedro Emílio Amador Salomão, Igraine Gonçalves da Silva
RESUMO
Devido à falta de controle de qualidade na produção dos blocos de vedação cerâmicos e de concreto, nos vales do Jequitinhonha e Mucuri, esse estudo visa definir a utilização adequada dos blocos segundo as variáveis encontradas, levando em consideração economia, segurança, conforto e tempo de execução da obra que são fatores inerentes a esse trabalho de pesquisa, e observando os blocos sem função estrutural segundo a sua função básica que é a divisão dos cômodos de uma residência (vedação, proteção, resistência mecânica e isolamento térmico e acústico). A metodologia utilizada consistiu em pesquisa bibliográfica com a utilização de livros, artigos científicos, teses, periódicos (dados estatísticos) de importantes autores sobre o tema, foram realizados estudo de campo com análises dos materiais objeto deste trabalho de pesquisa que constitui uma das partes mais importantes, pois trata-se de um momento em que iremos comprovar a eficácia e a segurança do bloco cerâmico e de concreto e, posteriormente, análise destes. O objetivo deste estudo foi verificar, através de revisão bibliográfica e de pesquisa de campo, a resistência do bloco cerâmico comparando-o com o bloco de concreto utilizado na construção civil nos vales do Jequitinhonha e Mucuri. Portanto, fornecendo subsídios, através da informação, sobre a tendência da conformidade dos produtos disponíveis no mercado local, para melhorar continuamente a qualidade. Para tanto, foi feito um breve histórico analisando os aspectos relacionados à resistência através de diferentes métodos de análise, buscando apontar como os resultados positivos e negativos podem influenciar na sua utilização. Das evidências apresentadas por diferentes autores, ressalta-se a importância do uso dos blocos cerâmicos bem como sua resistência e segurança na construção civil, pois os mesmos apresentaram melhor resistência, melhor logística e melhor aplicabilidade, Já os blocos de concreto analisados, nenhum apresentou resistência aceitável segundo as normas, o que exige um olhar mais atento devido aos riscos.
Palavras-chave: Resistência; Bloco cerâmico e de concreto; Construção civil.
302
REFERÊNCIAS
EL DEBS, M. K. Concreto pré-moldado: fundamentos e aplicações.
Oficina de Textos, 2017.
FERREIRA, A; SOUZA, A. V; MACHADO, E. R. Estudo comparativo de viabilidade para grandes vãos em sistema misto aço e concreto: vigas mistas com laje treliçada e vigas mistas com laje com forma de aço incorporada. Revista Petra, v. 3, n. 2, 2017.
303
Alcilene Lopes Amorim, Guilherme Taroni Lauar, Igraine Gonçalves da Silva
RESUMO
Considera-se gosto todas as características da personalidade, suas preferências e particularidades. Porém este é subjetivo pois muda de acordo com os conceitos individuais. A definição de gosto, é o ajuizamento do belo. Sendo este, subjetivo,visto que, não existem normas ou padrões para o mesmo, e, já que é este de cunho pessoal,dentro da psicologia aplicada á arquitetura trabalhar-se-á este conceito. Objetiva-se com este trabalho, por meio de pesquisa bibliográfica, apresentar métodos que, quando colocados em prática, por profissionais da arquitetura, tenha-se resultados satisfatórios na relação cliente-profissional, visando o respeito pelo gosto de ambos dentro da ideia de sua subjetividade, e utilizando dos mesmos na composição dos ambientes por seus idealizadores prioritários. Posto que será construído um ambiente que primeiramente foi visto pelo indivíduo que solicita o trabalho do profissional, e que o arquiteto tem seus métodos e conceitos próprios , faz-se necessário recorrer ao auxílio de psicologia para o melhor entendimento entre as partes e seguir-se um projeto limpo e objetivo, poupando tempo gasto com erros e mesmo indecisões, por falta de ambientar–se melhor com as particularidades do cliente.
Palavras-chave: Gosto; Subjetividade; Psicologia; Arquitetura.
REFERÊNCIAS
AZAMBUJA, G. E. Psicologia e Arquitetura: em busca do locus interdisciplinar. Estudos de psicologia, v. 2, n. 2, 1997.
ORNSTEIN, S. W. Arquitetura, Urbanismo e Psicologia Ambiental: uma reflexão sobre dilemas e possibilidades da atuação integrada. Psicologia USP, v. 16, n. 1-2, p. 155-165, 2005.
304
Cassio Santana Fávero, Gusthavo Nunes Moreira, Bruno Balarini Gonçalves
RESUMO
O presente trabalho concerne em um estudo teórico necessário para o cálculo de dimensionamento de pilares de concreto armado, com a utilização de uma ferramenta computacional (aplicativo) criado pelo engenheiro civil Sander David Cardoso, no sentido de auxiliar tanto a aprendizagem no meio acadêmico, quanto no profissional. Este trabalho consta também a resolução passo a passo para cálculo de pilares de concreto armado em suas três classificações (pilar de canto, pilar intermediário e pilar de extremidade), utilizando o método do pilar-padrão com curvatura aproximada, sendo este utilizado no aplicativo computacional, com intuito de comparar os resultados encontrados de forma manual e do software em questão, assim avaliando-o. O aplicativo utilizado ―P-calc – Análise de pilares de concreto armado‖ atendeu as expectativas de cálculo, através de valores aproximados com os resultados encontrados no cálculo manual. Atestando assim a eficiência do referido aplicativo e assim possibilitando o seu uso para adicionar conhecimento ao profissional e acadêmico no que diz respeito ao estudo dos cálculos de dimensionamento de pilares de concreto armado.
Palavras-chave: Pilar; Aplicativo; Cálculo; Concreto armado.
REFERÊNCIAS
PEREIRA J. R. C. Design e a construção de sentidos sobre questões de interesse público. Arcos Design, v. 10, n. 1, p. 55-75, 2017.
JUNIOR, C. B. B. F. Simulador de Elevador Inteligente. Anais da Mostra de Extensão, Inovação e Pesquisa, v. 4, 2017.
305
Matheus da Silva Lages, Igraine Gonçalves da Silva, Guilherme Taroni Lauar
RESUMO
Este estudo consiste na análise da função dos desenhos figurativos no ambiente, cuja função é obter uma comunicação visual com seus habitantes, Por meio de pesquisa bibliográfica , revisando publicações no período de maio de 2013 a 2014, tem por objetivo apresentar a coexistência da arte figurativa e abstrata com a arquitetura, discutindo também os benefícios desta interação. A literatura sobre o tema revela que a arte possibilita um diálogo com quem a observa, cria situações que podem se tornar desafiantes para o apreciador e, algumas vezes, os materiais utilizados na própria composição propõem uma reflexão sobre o significado. A atividade artística, seja qual for, abrange a habilidade de usar o cérebro para alterar, renovar, recombinar o aspecto da vida, da experiência acumulada. Implica em sentir o mundo com vitalidade e fazer um novo uso do que se percebeu. A arte se bifurca em dois tipos: desenho figurativo, onde todas as manifestações artísticas (escultura, pintura, gravura, dentre outras) nas quais o artista representa imagens que apresentam uma figura que pode ser identificada como algo que é conhecidoe que faz parte da realidade do sujeito. A preocupação do artista é a de representar tais formas de modo que o observador, ao apreciar a obra, possa identificar o seu cotidiano; as formas e as cores estão diretamente ligadas ao que se quer representar. Já o desenho abstrato refere-se a todas as manifestações artísticas (escultura, pintura, gravura, entre outras) nas quais o artista não representa imagens figurativas da realidade, se expressa livremente, através de formas, cores, linhas e ritmo inteiramente desprendidos de qualquer influência de objetos da realidade. Não há preocupação em representar imagem alguma. Portanto, ambas estabelecem aproximação com a arquitetura, principalmente no modo de conceber o espaço, os aspectos psicológicos e como a arte colocada no espaço público deve dialogar com um grupo social.
Palavras-chave: Desenho Figurativo; Desenho Abstrato; Arquitetura.
REFERÊNCIAS
VALENTE, T. da S.; et al. Desenho figurativo: uma representação possivel
do espaço.
306
Aspectos cognitivos do desenho figurativo de crianças de 4 a 10 anos. 2001.
GIBIN, G. B.; KIILL, K. B.; FERREIRA, L. H. Categorização das imagens
referentes ao tema equilíbrio químico nos livros aprovados pelo PNLEM.
Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 8, n. 2, p. 711-721,
2009.
307
Thiago Matos, Matheus da Silva Lages, Ana Paula Moura
RESUMO
O ensaio de determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone ou slump test, normatizado pela NBR NM 67/96, é utilizado para determinar a consistência do concreto fresco através de seu assentamento. Através dos ensaios realizados foi possível conhecer a forma correta de realizar o slump test, processo que poderá contribuir ou não para o aceite de um concreto; foram montados também corpos-de-prova e realizado o ensaio de compressão de corpos-de-prova já existentes. O conhecimento obtido possibilitará um maior controle do concreto, trazendo assim, mais segurança e confiança à obra.
Palavras-chaves: Slump test; compressão; concreto; corpo-de-prova.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, E. M; et al. Propriedades Mecânicas de blendas de PS/resíduo de
borracha– Influência da concentração, granulometria e método de moldagem.
Polímeros: Ciência e tecnologia, v. 19, n. 3, p. 45-52, 1997.
NOGAMI, J. S; VILLIBOR, D. F. Identificação expedita dos grupos de
classificação MCT para solos tropicais. In: X Congresso Brasileiro de
Mecânica dos Solos e Engenharia de Fundações, ABMS, Foz do Iguaçu,
PR. 1994. p. 1293-1300.
308
Alcilene Lopes de Amorim Andrade, Guilherme Taroni Lauar, Igraine Golçalves
da Silva
RESUMO
A beleza interior reflete em beleza exterior! O melhor trabalho de estética seria a prática do bem. A Estética em Arquitetura de Interiores visa à formação da criação e percepção artística do espaço, tendo uma técnica visual, e contando com a sua expressão. O Design de Interiores refere-se aos projetos com estruturas e caracterização do espaço. Elabora o espaço físico e psicológico, procurando um equilíbrio entre o conforto, a funcionalidade e a estética. A partir de relações conceituais de formas, materiais e espaços entre a arquitetura, estética e urbanismo, tem a possibilidade de se aplicar no processo de criação. A natureza em sua própria temporalidade envolveu e mergulhou na estética. Matéria e forma, espaço e tempo, natureza e história, subjetividade e objetividade. Natureza é algo esplêndido que se encaixa na arquitetura muito levemente. A arquitetura de interiores tem sua definição, que visa: estabilidade, utilidade e beleza, com distinção de execução e concepção, meios e fim, com tudo a arquitetura não é arte de construir, porém a arte que concebe imagens, que desenvolve formas que sintetizam ideias.A realização do projeto é bem desenvolvida, de forma personalizada de acordo com os sonhos e desejos do cliente.
Palavras-Chaves: Beleza; Estética; Arquitetura; Design; Natureza
REFERÊNCIAS
KOWALTOWSKI, D. C. C. K; et al. Reflexão sobre metodologias de projeto arquitetônico. CEP, v. 13083, p. 852, 2006.
MATOS, L. M; SOUZA, R. P. L. de. Semiótica peirciana aplicada à leitura da representação arquitetônica. São Paulo: USJT, 2010.
309
Cassio Sanatana Fávero, Bruna Luiza Alves Brandão, Amanda Nascimento
Bonfim
RESUMO
Diante da crise hídrica que o Brasil vem sofrendo, faz necessário implantar ações que minimizem a perda de água, perdas que ocorrem desde a captação no manancial até a disponibilização para o consumidor final, e que impactam diretamente nas receitas das Empresas de Saneamento. Neste trabalho serão apresentadas todas as unidades de um Sistema de Abastecimento de Água – SAA com suas definições devidas, as ferramentas utilizadas para controle e medição (macromedição e micromedição) dos volumes nos sistemas de distribuição de água e métodos de detecção de perdas. Para isto é apresentado um estudo de caso onde foram identificados alguns locais de perda real e perda aparente, realizando seu diagnóstico e propondo a implantação de ações que mitiguem as mesmas.
Palavras-chave: abastecimento; macromedição; micromedição; perdas.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, R. R. V. de M. Perda de água por evaporação em um pequeno
reservatório do semiárido. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso.
Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
DE ALMEIDA, C. V; BATISTA, L. J. R; LIMA, J. G. A. Análise da prestação
municipal de serviços de abastecimento de água e esgotamento
sanitário em municípios do nordeste brasileiro. Análise, v. 38, n. 08, 2017.
310
Ana Paula Moura, Cassio Sanatana Fávero, Igraine Gonçalvés da Silva,Matheus
da Silva Lages, Ana Paula Moura
RESUMO
A arquitetura se diferencia das outras disciplinas acadêmicas por meio da influência artística que tem sobre a execução de seus projetos, para que o ato de manifestação emocional de quem o esquematiza, acarrete todos os tipos de reações a quem observa. O resumo desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica, examinando publicações no período de 2012 a 2017, objetiva relacionar o ambiente projetado pelo arquiteto aos estímulos causados a quem nele encontra-se. A arquitetura é considerada também uma arte visual, e através dela é permitido conceber o espaço de maneira articulada, trabalhando nele elementos também sensoriais, como formatos, paisagens, cores, ventilação e sons. Esses estímulos externos (causadores das reações que ativam áreas do córtex cerebral humano, as quais nomeiam-se ―sensações‖), sobretudo, são o foco da arquitetura sinestésica, envolvendo a criação de espaços ou produtos que tenham a liberdade de serem explorados por pessoas. Um exemplo, em São Paulo, é o famoso ―Mapa de Sensações‖, projeto realizado em 2012 pela prefeitura da capital, em que moradores e visitantes indicaram pontos turísticos da cidade, justificando suas sugestões por meio das melhores sensações que tiveram ao visitar cada uma delas. O projeto foi publicado em forma de livro e áudio livro, com sons da metrópole para a inclusão de deficientes visuais à experiência. Como a utilização das cores, quentes ou frias, para as paredes e mobília, e a influência de cada uma delas na percepção de quem as observa. As cores frias, azul, verde e branco, por exemplo, que transmitem a sensação de calma, tem uso excessivo em locais que esta categoria é necessária, como quartos e banheiros de residências, locais de momentos íntimos do morador. É uma forma bastante utilizada também na adaptação de ambientes hospitalares, no auxílio de tratamentos como a dependência de substâncias químicas, facilitando a adequação de quem vive nesses locais por muito tempo. Pode-se ter a participação ativa do habitante quanto ao projeto, considerando também as edificações já existentes que se proponham à uma reforma, ao o estudo de cada sensação que eles já têm ou desejam experimentar, e a melhor forma para que tudo seja aplicado ao seu devido lugar, acrescendo na prática de dinâmicas que possam ser realizadas em relação ao ambiente de convívio, com a mobília, artesanato para decoração do ambiente, jardins interativos e música. A arquitetura deve exercer como estudo o particular dos clientes, sem invadir a vida privada deles, para que o projeto seja harmonizado também com os gostos pessoais e a distinção de cada um antes de sair do papel, afetando até mesmo os mais céticos e racionais, resistentes às manifestações emocionais. Palavras-chave: Arquitetura; Mapa de Sensações; Arte
311
REFERÊNCIA GUILHERMINO, L. A. Atmosferas arquitetônicas: projeto e percepção na obra de Peter Zumthor. 2015. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
312
Igraine Gonçalvés da Silva, Matheus da Silva Lages, Ana Paula Moura
RESUMO
A arquitetura se diferencia das outras disciplinas acadêmicas por meio da influência artística que tem sobre a execução de seus projetos, para que o ato de manifestação emocional de quem o esquematiza, acarrete todos os tipos de reações a quem observa. O resumo desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica, examinando publicações no período de 2012 a 2017, objetiva relacionar o ambiente projetado pelo arquiteto aos estímulos causados a quem nele encontra- se. A arquitetura é considerada também uma arte visual, e através dela é permitido conceber o espaço de maneira articulada, trabalhando nele elementos também sensoriais, como formatos, paisagens, cores, ventilação e sons. Esses estímulos externos (causadores das reações que ativam áreas do córtex cerebral humano, as quais nomeiam-se ―sensações‖), sobretudo, são o foco da arquitetura sinestésica, envolvendo a criação de espaços ou produtos que tenham a liberdade de serem explorados por pessoas. Um exemplo, em São Paulo, é o famoso ―Mapa de Sensações‖, projeto realizado em 2012 pela prefeitura da capital, em que moradores e visitantes indicaram pontos turísticos da cidade, justificando suas sugestões por meio das melhores sensações que tiveram ao visitar cada uma delas. O projeto foi publicado em forma de livro e áudio livro, com sons da metrópole para a inclusão de deficientes visuais à experiência. Como a utilização das cores, quentes ou frias, para as paredes e mobília, e a influência de cada uma delas na percepção de quem as observa. As cores frias, azul, verde e branco, por exemplo, que transmitem a sensação de calma, tem uso excessivo em locais que esta categoria é necessária, como quartos e banheiros de residências, locais de momentos íntimos do morador. É uma forma bastante utilizada também na adaptação de ambientes hospitalares, no auxílio de tratamentos como a dependência de substâncias químicas, facilitando a adequação de quem vive nesses locais por muito tempo. Pode-se ter a participação ativa do habitante quanto ao projeto, considerando também as edificações já existentes que se proponham à uma reforma, ao o estudo de cada sensação que eles já têm ou desejam experimentar, e a melhor forma para que tudo seja aplicado ao seu devido lugar, acrescendo na prática de dinâmicas que possam ser realizadas em relação ao ambiente de convívio, com a mobília, artesanato para decoração do ambiente, jardins interativos e música. A arquitetura deve exercer como estudo o particular dos clientes, sem invadir a vida privada deles, para que o projeto seja harmonizado também com os gostos pessoais e a distinçãode cada um antes de sair do papel, afetando até mesmo os mais céticos e racionais, resistentes às manifestações emocionais.
313
Palavras-chave: Arquitetura; Mapa de Sensações; Arte
REFERÊNCIAS
GUILHERMINO, L. A. Atmosferas arquitetônicas: projeto e percepção na
obra de Peter Zumthor. 2015. Dissertação de Mestrado. Universidade
Federal do Rio Grande do Norte.
SASTRE, R. M; FERREIRA, K. O Conceito como essência da prática
projetual. 2015.
314
Cindy Camila Coimbra Batista, Leonardo Silva da Cunha, Augusto de Morais Pinho
RESUMO
Este trabalho busca propor solução prática para instalações provisórias em canteiro de obras, de maneira a mitigar os impactos gerados pela execução de instalações provisórias que ao final do empreendimento são demolidas. Entende-se que os métodos usualmente encontrados não acompanham, na atualidade, os esforços investidos no provimento de construções que buscam atender com maior eficácia os quesitos, mesmo que em parcialidade, para que se tornem mais sustentáveis. Muito embora existam estudos que apontem um desenvolvimento dos métodos construtivos para execução de obras com maior eficiência, com o mínimo de desperdício, dificilmente se volta a atenção para a fábrica que é o canteiro de obras. O presente estudo trata- se de uma pesquisa experimental que aborda a problemática onde se estabelece um projeto modelo e é feito um comparativo com um modelo convencional. Trata-se como descritiva por apresentar todos os parâmetros normatizados para a elaboração do modelo; qualitativa por visar materiais que agreguem durabilidade e conforto; quantitativa por apresentar resultados por meio de levantamentos e cálculos. Objetiva-se através do modelo proposto, aferir todos os dados levantados e atestar a viabilidade do provimento de uma instalação modular, desmontável e ajustável a diferentes portes de canteiro de obras. Entende-se que, se tratando de um modelo elaborado de modo a atender tanto as exigências das normatizações como as questões que norteiam este estudo, a viabilidade está associada ao custo da instalação e sua durabilidade.
Palavras-chave: Canteiro de obras; instalação modular; viabilidade; sustentabilidade.
REFERÊNCIAS
SANTOS, R. Análise Comparativa entre os Sistemas em Palete e Wood Frame. Revista Insiet, v. 5, n. 1, p. 153-172, 2017.
BORTOLUZZI, A. C. Principais desafios para a implantação de métodos
sustentáveis na construção civil no Brasil e a importância do
planejamento para a sua manutenção. MBA Gestão de Obras e Projetos-
Florianópolis, 2017.
315
Guilherme Taroni Lauar, Ana Paula Moura, Igraine Gonçalves da Silva
RESUMO
O presente trabalho apresenta os vários tipos de sistemas de fôrmas utilizados na construção civil, apontando as vantagens e desvantagens ao se optar por um ou por outro. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, dissertativa em relação aos objetivos e, quanto à abordagem do problema, se classifica como qualitativa. O objetivo principal é demonstrar qual o impacto causado por um planejamento sistematizado, que visa a otimização de processos no canteiro de obras. A pesquisa mostra que cada vez mais, a padronização das técnicas e visão das atividades como uma linha de produção, se faz necessária para se atingir melhores resultados. Fica atestado que planejar qualquer operação antes da sua execução ajuda a detectar problemas, possibilitando que todas as pendências sejam sanadas em tempo hábil. Uma etapa como a execução de fôrmas de madeira para modelagem do concreto, que muitas vezes foi parte desprezível no orçamento da construção, se executada visando a otimização e sistematização, transforma-se em uma atividade bem mais eficiente e rentável.
Palavras-chave: Sistemas de fôrmas; Otimização; Planejamento;
Sistematização.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, L. G. de. Utilização de técnicas de baixo impacto ambiental na
construção civil:
uma perspectiva geral da sustentabilidade aplicada ao processo construtivo. 2017.
DA SILVA, D. H; et al. Construção Sustentável Na Engenharia Civil.
Caderno de Graduação-Ciências Exatas e Tecnológicas-UNIT-ALAGOAS, v.
4, n. 2, p. 89, 2018.
316
Matheus da Silva Lages, Cassio Santana Fávero, Ana Paula Moura
RESUMO
O presente trabalho é objetivado a demonstrar, por meio do método Slump Test e moldagem e ruptura do corpo de prova, a resistência do concreto quando submetido à determinada compressão, seja mecânica ou naturalmente. Por intermédio da aula prática de Materiais de Construção I, realizada juntamente com a professora, e seguindo-se o passo a passo de realização de cada um dos ensaios de acordo com o transcrito nas normas NBR 5738:2015, NBRNM 67:1998, NBRNM 5739:2007 e NBRNM 33. Apesar de realizado corretamente de acordo com os valores determinados pelas normas e os cedidos anteriormente pelo aplicativo ConstruCalc, o resultado, em média de 9Mpa, da capacidade de resistência do material a compressão não se mostrou satisfatório quando comparado a resistência de 25 Mpa que ele deveria apresentar em relação aos dias pelo qual passou realizando a cura submersa, totalizando 28 dias após o ensaio de moldagem. Tais processos de realização dos ensaios foram importantes para o desenvolvimento de uma melhor fixação da matéria aprendida através da prática, além de agregar conteúdos estudados em outras matérias, como Resistência dos materiais, e assim também verificar se o concreto está adequado ou não para determinadas obras, dando uma noção para o aluno de como realizar essa determinação de resistência.
Palavras-Chave: Slump Test; Ruptura; Corpo de prova; concreto.
REFERÊNCIAS
MARCO, F. F. De; JACOSKI, C. A. Estudo comparativo entre os
capeamentos de neoprene, enxofre e pasta de cimento para corpos-de-
prova cilíndricos de concreto. Salão de iniciação Científica (14.: 2002: Porto
Alegre, RS). Livro de resumos. Porto Alegre: UFRGS, 2002., 2002.
CASARIN, S. A; et al. Blendas PHB/copoliésteres biodegradáveis: biodegradação em solo. Polímeros: Ciência e Tecnologia, v. 23, n. 1, p. 115-122, 2013.
317
Guilherme Taroni Lauar, Cassio Santana Fávero, Altamiro Junio Mendes Silva
RESUMO
O concreto é um material de extrema importância para o desenvolvimento do planeta. Sua aplicação é vasta e seu uso requer responsabilidade, pois é empregado em diversas construções que exigem sua resistência. Os testes de resistência à compressão do concreto são grandes aliados de engenheiros, que podem fazer experiências a fim de se chegar a um traço ideal, que une uma dosagem econômica à resistência esperada para determinada finalidade. Além disso, com os ensaios de resistência à compressão, é possível realizar um controle preciso da resistência do concreto utilizado nas obras. Para serem realizados os ensaios de compressão, se faz necessário seguir um conjunto de regras, desde à dosagem dos materiais, mistura do traço, preenchimento dos corpos de prova, testes de adensamento, respeito ao tempo de cura, hidratação, usinagem das extremidades dos corpos de prova, rompimento correto, aferição da máquina de compressão, dentre outros. Um bom resultado nos testes de compressão pode garantir que a execução da obra continue em pleno vapor, quando esse for objetivo, ao passo de que um resultado desfavorável nos ensaios pode ser um alerta para possíveis falhas e desconformidades com o que era previsto, servindo de base para as eventuais correções antes mesmo de acontecerem acidentes ou demais prejuízos.
Palavras-chave: Concreto; ensaio de compressão; resistência; corpo de
prova.
REFERÊNCIAS
LORENZI, A. Aplicação de redes neurais artificiais para estimativa da
resistência à compressão do concreto a partir da velocidade de
propagação do pulso ultra-sônico. 2009.
SAHB, K. F. P; et al. Análise experimental de pilares de concreto armado
submetidos à flexo-compressão, reforçados com concreto auto-
adensável e chumbadores. 2008.
318
Ana Paula Moura, Matheus da Silva Lages, Igraine Gonçalves da Silva
RESUMO
Através do concreto fresco produzido no laboratório, foi realizado o ensaio para determinar a consistência pelo abatimento do troco de cone através do seu assentamento, conhecido também por Slump Test, segundo a NBR 67/96. Foi apresentada a maneira correta de se produzir o concreto e de execução do Slump Test. Foram moldados também corpos-de-prova, onde a ruptura na prensa hidráulica aconteceu 28 dias ( período de cura) após suas moldagens, esse processo é importante para determinar a resistência à compressão do concreto e assim verificar se o concreto está adequado ou não para determinada obra.
Palavras-Chave: Slump Test; Concreto; Resistência; Moldagem; Ruptura.
REFERÊNCIAS
KANTRO, D. L. Influence of water-reducing admixtures on properties of cement paste—a miniature slump test. Cement, Concrete and Aggregates, v. 2, n. 2, p. 95-102, 1980.
FERRARIS, C. F.; DE LARRARD, F. Modified slump test to measure rheological parameters of fresh concrete. Cement, Concrete and Aggregates, v. 20, n. 2, p. 241-247, 1998
319
Guilherme Taroni Lauar, Augusto de Morais Pinho, Matheus da Silva Lages
RESUMO
Este estudo tem a finalidade de demonstrara importância do sistema de captação de água da chuva para uso domiciliar e como sua prática pode contribuir para redução da falta de água, demonstrar a viabilidade e adoção do sistema de captação da água de chuva para o uso domiciliar e expor a necessidade de expansão do sistema de captação da água de chuva. A realização da pesquisa foi feita através da realização da revisão bibliográfica em autores que já discorrem e pesquisaram sobre o tema. Após a realização dos estudos, conclui-se a importância do reaproveitamento das águas da chuva e dos inúmeros benefícios que pode trazer, como benefícios econômicos, ambientais e sociais, sendo um sistema viável, de fácil instalação, onde os benefícios são muitos.
Palavras-chave: Reaproveitamento; Sustentabilidade; Benefícios.
REFERÊNCIAS
SILVA, A. de S.; et al. Captação e conservação de água de chuva para consumo humano: cisternas rurais; dimensionamento; construção e manejo. EMBRAPA-CPATSA. Circular Técnica, 1984.
HAGEMANN, S. E; et al. Avaliação da qualidade da água da chuva e da
viabilidade de sua captação e uso. 2009.
320
Marcela Pacheco do Prado Mascarenhas, Alcilene Lopes de Amorim Andrade,
Augusto de Morais Pinho
RESUMO
O telhado verde, também chamado de telhado ecológico, cobertura verde, é uma técnica de construção sustentável que consiste na sua instalação o uso de solo ou substrato e vegetação sobre camadas impermeáveis e de drenagem. Comum nas coberturas em laje. Objetiva-se neste artigo, por meio de pesquisa bibliográfica, mostrar as vantagens da utilização do telhado verde. Existem iniciativas simples e proveitosas para ajudar a natureza por meio de ações e atividades humanas, suprindo necessidade atuais do ser humano e do meio ambiente sem comprometer as futuras gerações; o que se chama sustentabilidade. O investimento inicial para quem quer adquirir o telhado verde é generoso quando se sabe dos grandes benefícios que vem a curto prazo. Vantagens que estão além do embelezamento da construção. Entretanto, cabe à sociedade aderir a ideia, buscar mais informações e um profissional na instalação para obter-se as vantagens de forma totalmente eficaz para quem utiliza, colaborando com a natureza numa pequena proporção, mas conseguindo atingir grandes resultados.
Palavras-chave: Construção Sustentável; Economia; Meio Ambiente; Sustentabilidade; Telhado Verde
REFERÊNCIAS
BALDESSAR, S. M. N. Telhado verde e sua contribuição na redução da
vazão da água pluvial escoada. 2012.
FERREIRA, C. A; MORUZZI, R. B. Considerações sobre a aplicação do telhado verde para captação de água de chuva em sistemas de aproveitamento para fins não potáveis. Encontro nacional, v. 4, 2007.
321
Thiago Gonçalves, Ana Paula Moura, Adayr Bittencourt
RESUMO
Com o crescimento populacional passou-se a ter no Brasil um grande déficit habitacional. O bambu é um material renovável de baixo custo, encontrado em abundância nas regiões tropicais e subtropicais; porém o bambu é suscetível ao ataque de fungos e insetos, neste estudo é possível encontrar formas de tratamento químico do bambu, com os métodos conhecidos por: imersão com ácido bórico e bórax e Boucherie modificado. Através desses métodos é possível aumentar a durabilidade do bambu, fazendo com que seja viável sua utilização na construção civil para que se consiga diminuir o déficit habitacional do país. No estudo é apresentada também a utilização do bambu nas diversas etapas de uma construção, podendo ser comprovada a diminuição dos gastos nas obras em que se opta pela utilização do bambu. Todos os dados e afirmações são apresentados através de pesquisa qualitativa e descritiva, fundamentada em pesquisa bibliográfica e análise documental.
Palavras-chave: Bambu; Construção; Civil; Sustentabilidade.
REFERÊNCIAS
GUIMARÃES, R. J; et al. Avaliação do uso de bambu como estrutura em
alvenaria de blocos de solo-cimento. 2017. Dissertação de Mestrado.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
BARROS, J. P. R. Análise de eficiência de um filtro com leito de areia associado a resíduos de vidro da construção civil no tratamento de água cinza. 2017.
322
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