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A mundialização dos seráficos no teto da Igreja da Ordem Primeira de Santo Antônio na
Cidade da Paraíba
André Cabral Honor*
Resumo:
Entre 1691 e 1694 o artista italiano Andrea Pozzo pintou a apoteose de Santo Inácio na Igreja
de Santo Inácio de Loyola em Roma, Itália. O teto se apresenta como uma síntese do primeiro
processo de mundialização que a humanidade passou com a descoberta do continente
americano. No final do século XVIII, os franciscanos que habitavam a Cidade da Paraíba,
contrataram um artista para realizar uma pintura no teto da Igreja da Ordem Primeira de Santo
Antônio na mesma cidade. O projeto executado toma como base a pintura de Andrea Pozzo,
porém possui como personagem principal São Francisco de Assis. O presente artigo se utiliza
da análise iconológica para buscar um novo olhar sobre essas alegorias barrocas
interpretando-as como recriação da pintura de Andrea Pozzo.
Palavras-chave: Paraíba; Franciscanos; Pintura
Abstract:
Between 1691 and 1694 the Italian artist Andrea Pozzo painted the apotheosis of Saint
Ignatius in the Church of Saint Ignatius of Loyola, Italy. The plafond synthesizes the first
process of globalization that mankind went through after the discovery of America. In the end
of the Eighteenth Century, Franciscans that lived in the City of Paraíba hired an artist to
execute a painting in the ceiling of the Church of Primer Order of Saint Anthony in the same
city. The project was achieved based in Andrea Pozzo’s painting but had as main character
Saint Francisco of Assis. This paper uses the iconological analysis to provide a new look over
those barroque alegories, interpretating them as re-creations of Andrea Pozzo’s painting.
Keywords: Paraíba; Franciscans; Painting
* Graduado e Mestre em História pela UFPB com a dissertação O verbo mais que perfeito: uma análise
alegórica cultura histórica carmelita na Paraíba colonial sob orientação da Profª Drª Carla Mary S. Oliveira. Atualmente é doutorando do PPGH-UFMG sob orientação do Prof. Dr. Eduardo França Paiva e bolsista CAPES/Reuni.
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O que move o historiador? Uma pergunta pequena que ouso responder com uma resposta tão
curta quanto: a paixão pela operação historiográfica. Independentemente se ele faz História
por diversão, ou por acreditar que ali está o gérmen de uma sociedade diferente, o historiador
se move pela fascinação que os múltiplos tempos lhe proporcionam. O desejo de (re)conhecer
o outro.
Quero falar da descoberta que o eu faz do outro. O assunto é imenso. Mal acabamos de formulá-lo em linhas gerais já o vemos subdividir-se em categorias e direções múltiplas, infinitas. Podem-se descobrir os outros em si mesmo, e perceber que não se é uma substância homogênea, e radicalmente diferente de tudo o que não é si mesmo; eu é um outro. Mas cada um dos outros é um eu também, sujeito como eu. Somente meu ponto de vista, segundo o qual todos estão lá e eu estou só aqui, pode realmente separá-los e distingui-los de mim. Posso conceber os outros como uma abstração, como uma instância da configuração psíquica de relação a mim. Ou então como um grupo social concreto ao qual nós não pertencemos. Este grupo, por sua vez, pode estar contido numa sociedade: as mulheres para os homens, os ricos para os pobres, os loucos para os “normais”. Ou pode ser exterior a ela, uma outra sociedade que, dependendo do caso, será próxima ou longínqua: seres que em tudo se aproximam de nós no plano cultural, moral e histórico, ou desconhecidos, estrangeiros cuja língua e costumes não compreendo, tão estrangeiros que chego a hesitar em reconhecer que pertencemos a uma mesma espécie. (TODOROV, 2003:3-4).
O encontro do eu com outro que marcou a chegada de Cristovão Colombo ao continente
americano em 1492 está caracterizado pela necessidade dos estados europeus em criar uma
identidade entre as novas terras e o centro diretor. Esta data indicou o início de um processo
oficial de reconhecimento do planeta terra como um todo finito. A rota feita por Fernão de
Magalhães oficializou não só as idéias de Copérnico de que a terra seria redonda, mas
conectou os quatro mundos do século XVI.
O narrado percurso de reconhecimento do planeta, e, principalmente, o encontro com o outro,
o então selvagem americano, levou o homem ao início de uma mescla planetária. O processo
de mestiçagem atingiu os quatros continentes derrubou as últimas barreiras de uma mescla
global, que se dissolveram lentamente nas águas do Oceano Pacífico durante as viagens
ultramarinas.
A mescla se desenvolveu primeiramente no ramo cultural por um motivo muito simples: a
mestiçagem biológica leva no mínimo uma gestação para surgir, enquanto que a cultural pode
acontecer em poucos minutos ou segundos, como é possível averiguar no primeiro encontro
dos portugueses com os autóctones da terra recém encontrada.
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Soomente deulhes huữ barete vermelho e huữa carapuça de linho que leuaua na cabeça e huữ sombreiro preto. E huữ deles lhe deu huữ huữ sombreiro de penas daues compridas co huữa copezinha pequena de penas vermelhas epardas coma de papagayo e outro lhe deu huữ rramal grande de comtinhas brancas meudas que querem parecer daljadeira as quaaes peças creo queo capitam manda a vossa alteza. (CAMINHA, 2002:19)
O mundo não era mais o mesmo sendo necessário pensá-lo como um todo, pois as mesclas
constituíam um processo irremediável que modificava os envolvidos, como é perceptível no
exemplo do barrete vermelho e do sombreiro de penas vermelhas.
Para Caminha (2002:68) a maior riqueza da América Portuguesa eram os índios, “Pero
omjlhor fruito que neela se pode fazer me parece que ser saluar esta jemte e esta deue seer
aprincipal semente que vosa alteza em ela deue lamçar”.
A população mundial aumentou incomensuravelmente do dia para a noite. O encontro com os
autóctones do grande continente americano proporcionou uma reviravolta na visão sobre o
que era o próprio ser humano. A ideia do paraíso ainda encontrava-se presente quando os
primeiros missionários chegaram à terra a que nós historiadores chamamos de América
Portuguesa. Os habitantes desta terra representavam, na visão desses religiosos, um campo
extremamente fértil para a expansão da fé católica.
A formação da Companhia de Jesus, constituindo um corpo único que atuava em
consonância1, foi o abre-alas de uma série de ações por parte do catolicismo. A Igreja Católica
atravessava o além mar em busca dessas almas imberbes que habitavam as terras recém
encontradas. A Companhia de Jesus tornou-se o baluarte da defesa do catolicismo e da
mundialização da palavra de Cristo. Tais concepções estavam presentes também nas
manifestações artísticas do período. Isto é perceptível no teto da Igreja de Santo Inácio de
Loyola em Roma, fundador da Companhia de Jesus. A pintura de Andrea Pozzo (fig. 1),
intitulado a apoteose de Santo Inácio, traz a alegoria dos quatro continentes, cada um deles
representado por uma figura feminina sentada em cima de um animal que compõe o
imaginário europeu da região. Santo Inácio de Loyola está no centro irradiando sua presença
para os quatro cantos do mundo.
A alegoria da Europa, com um cetro e um orbe nas mãos, destinada a reinar sobre o mundo, se
encontra cavalgando um cavalo, animal perfeitamente domesticado, companheiro do homem
1 Sobre a atuação da Companhia de Jesus e a noção que os mesmo tinham de funcionamento como membros de um corpo vivo, uma ideia apropriada de corporações de guerra, ver: Castelnau-l’etoile (2006).
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na sua jornada de mundialização. A simbologia do cavalo é extremamente vasta na
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iconografia, relacionando-se ora com o divino e ora com o nefasto, contudo, na iconografia
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cristã, ele é uma criação de Deus. A Ásia aparece sobre um camelo, uma representação que se
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Fig. 1 - Andrea Pozzo. A apoteose de Santo Inácio. 1691-1694. Teto da Igreja de Santo Inácio de Loyola. Roma, Itália. Captado em: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/84/Andrea_Pozzo_-
_Apoteose_de_Santo_Inacio.jpg. Acesso em: 13 set. 2010.
relaciona muito mais com a península arábica do que com a região central do continente ou do
arquipélago japonês. Embora “o Levítico (9,4) o considere impuro, ele é antes de tudo a
montaria que ajuda a atravessar o deserto: espiritualmente é, pois, aquele que pode conduzir
ao centro oculto, à Essência divina” (RONECKER, 1997:340). Lembrando que ele é o meio
de transporte dos três reis magos, além de aparecer em lendas cristãs medievais.2 Embaixo da
África se encontra um crocodilo, o que está identificado por Reau (2008:132) como um dos
símbolos do demônio, “Su boca abierta se compara com la del infierno”.
2 Como narra Ronecker (1997, p. 340), “quando São Gauzelin começou a fundação da abadia de Bouxières-aux-Dames (Meurthe-et-Moselle), a fome fez parar os trabalhos. A virgem apareceu então à rainha da França e disse-lhe que mandasse carregar três camelos e os deixasse seguir pelo caminho que o escolhessem. O primeiro transportava tapetes e ornamentos para o altar; o segundo, ouro, e o terceiro, víveres. Os três chegaram logo às margens do rio Meurthe. Uma barca se desprendeu por si mesmo da margem oposta e veio até eles”.
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Por fim, a América. Um índio com penas na cabeça sentado em cima de uma fera, que parece
com uma onça, muito encontrada, na mata atlântica brasileira. Assim como o crocodilo da
África, trata-se de um animal selvagem, não-domesticado. A alegoria da América controla-a
com uma lança, travando uma luta com a dita “selvageria” que imperava na América do
século XVII. No século XVI, Portugal é o principal parceiro da igreja na conquista da
América. Nas palavras do Padre Antonio Vieira:
O reino de Portugal, enquanto reino e enquanto monarquia está obrigado, não só de caridade, mas de justiça, a procurar efetivamente a conversão e salvação dos gentios... Tem esta obrigação Portugal enquanto reino, porque este foi o fim particular para que Cristo o fundou e instituiu, como consta da mesma instituição. E tem esta obrigação enquanto monarquia, porque este foi o intento e contrato com que os Sumos Pontífices lhe concederam o direito das conquistas, como consta de tantas bulas. (PALACIN, 1986:36)
As terras portuguesas na América estavam repletas de almas imberbes, “jente de tal jnoçencia
que se os homẽ emtendese e eles anos. que seriam logo xpaãos por que eles nõ teem nem
emtendem em nhuữa creemça segº parece” (CAMINHA, 2002: 58), prontas para a conversão
imediata. Como bem coloca Castelnau-L’Estoile (2006: 106), para os missionários “o índio
possui as três potencialidades da alma, que são o entendimento, a memória e a vontade; basta
impor-lhe um tipo de sujeição adequada para convertê-lo”.
E foi em busca dessas almas em potencial que quatro ordens religiosas (Jesuítas,
Franciscanos, Carmelitas e Beneditinos) desembarcaram nas terras do Rio Paraíba, auxiliando
na conquista desta região tão importante para a produção açucareira da Capitania de
Pernambuco3. No início do século XVII, todas as ordens já se encontravam estabelecidas na
recém-criada Capitania da Paraíba, todas preocupadas em construir seus templos e conventos.
Não é difícil afirmar que as construções conventuais que hoje remanescem no atual estado da
Paraíba datam de meados do século XVIII. O templo primeiro franciscano, consagrado a
Santo Antônio, ostenta uma grandiosa pintura de autoria e período de término desconhecido4
(fig.2). O fato de desconhecermos a autoria não pode constituir um empecilho para a análise
da obra de arte.
3 Sobre a ligação entre a conquista das terras do Rio Paraíba e a produção açucareira da Capitania de Pernambuco ver o trabalho de Gonçalves (2008). 4 Sobre a autoria do forro do teto da Igreja de Santo Antonio, ver as considerações e hipóteses feitas pela professora Carla Mary S. Oliveira, problematizando uma suposta atribuição ao pintor José Ribeiro, que no Livro dos Guardiões do Convento de Santo Antonio na Paraíba, aparece como autor de um painel na igreja intitulado “das grandezas e excelências das ordens”, e considerando a possibilidade de autoria de autoria por José Joaquim da Rocha. Para maiores detalhes ver: Oliveira; Pinto, 2007.
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Meu argumento é que o artista ou escritor (Barthes prefere, aqui, a palavra “redator” a “autor”, já que a segunda encerra conotações inaceitáveis de “criatividade”) é realmente um ponto focal para análise da arte e da literatura, mas que não se deve achar que isso pode permitir uma visão construída, e necessariamente parcial, do artista como ser simples, racional, dotado de uma série uniforme e coerente de características de intenção e de biografia. Aquilo que fala, no texto produzido pelo artista, é mais complexo que isso. É por essa razão que qualquer história da arte como história dos artistas tem de ser rejeitada.(WOLFF, 1982:139)
Fig. 3 – Apoteose de São Francisco. Igreja de Santo Antonio da ordem primeira franciscana. João Pessoa. Foto: Carla Mary S. Oliveira
Não é necessário tecer maiores explicações para ver a pintura do teto da Igreja de Santo
Antônio na Paraíba Colonial como uma recriação da imagem criada por Andrea Pozzo para a
Igreja de Santo Inácio de Loyola. A ideia de universo em rede, com suas especificidades
regionais, encontram-se novamente representado por quatro alegorias. O significado alegórico
antes legado aos animais—como já foi dito relacionam-se diretamente com o conceito de
civilização europeu—passa a ser exercido pelos frades franciscanos que se acham ao lado das
alegorias dos continentes, como observou Carla Mary S. Oliveira in Oliveira e Pinto
(2007:171).
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A visão que a congregação tinha a seu respeito, a respeito de seu papel no mundo, surge num detalhe da cena: os santos que ladeiam as alegorias americanas e africanas observam-nas como se fosse necessário vigiá-las na presença de Deus, controlá-las frente à santidade. Ao contrário, os que ladeiam as alegorias da Europa e da Ásia simplesmente as apresentam, sem preocupar-se em cercear suas ações, ainda que por meio do olhar. Além disso, o missionário da Ásia segura uma coluna, ao invés de um crucifixo, como fazem os outros três frades. Parece ser uma alusão à origem oriental do cristianismo, o que colocaria a Ásia como pilar histórico da fé cristã.
Destaco um pequeno detalhe que não se encontra na análise feita pela historiadora: a presença
de uma pequena meia lua no chapéu da alegoria asiática. Seria uma referência direta a
presença do Islã naquele continente, já que a meia lua acompanhada de uma estrela são os
símbolos do Islamismo? Se sim, isso pode nos levar a hipótese que a Igreja reconhecia o Islã
como uma religião e uma civilização. Pagãs e heréticas é claro!
A própria recriação encomendada pelos frades franciscanos paraibanos de uma pintura
emblemática de uma igreja jesuítica italiana já é uma clara conseqüência das conexões que
este mundo em rede propicia. Se o autor não viu a pintura de Andrea Pozzo, a apoteose pode
ter chegado a ele através da circulação de gravuras.
Além da ideia da intercontinentalidade da Ordem Franciscana, existe no mesmo painel uma
universalização da figura de São Francisco. Na pintura de Andrea Pozzo, Santo Inácio de
Loyola aparece apenas uma única vez, mais especificamente no centro, irradiando sua
presença aos quatro cantos do mundo, enquanto que, no teto da Igreja de Santo Antônio na
Paraíba Colonial, a imagem de São Francisco de Assis, que também aparece irradiando a
presença franciscana pelos quatro continentes, se distribui por mais quatro cartelas que
retratam momentos de sua vida.
Precisamente identificadas pela professora Carla Mary S. Oliveira (2007), as imagens
mostram, o nascimento de São Francisco, o momento em que ele abandona seu pai e sua
riqueza para se tornar mendicante, o recebimento de suas estigmatas5 e a exumação de seu
corpo incorruptível, prova de sua santidade. Aqui a iconografia vai além da narrativa da
hagiografia de São Francisco de Assis, ela busca universalizar o próprio fundador da Ordem,
por intermédio de uma relação direta do mesmo com o principal personagem da Igreja
Católica Romana: o próprio Cristo em si.
5 Estigimatas são feridas incuráveis que surgem no corpo dos homens santos comprovando sua ligação direta com Cristo. Representam as chagas da via-crucis: a flagelação pelo chicote, a coroa de espinhos, os cravos nos pés e nas mãos e a lança do soldado que perfurou o coração de Cristo na cruz.
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Porém, o que interessa mostrar aqui é o recurso iconográfico que será utilizado na pintura do
teto da Igreja de Santo Antonio para estabelecer uma relação direta entre as duas personagens.
Na figura 3, assiste-se ao nascimento de Francisco de Assis numa manjedoura de madeira
dentro de um estábulo repleto de animais.
O local rústico é representação extremamente alegórica muito pouco provável para o nascimento de Giovanni Bernardone, filho de Pietro, rico mercador de tecidos da cidade de Assis e que, por volta dos 25 ou 26 anos, em 1206, abandonou a vida mundana, renunciando aos bens paternos e, três anos depois, se reuniu a um grupo de amigos para dedicar-se à vida missionária. (OLIVEIRA, 2007:167)
Fig. 3 – O nascimento de São Francisco. Igreja de Santo Antonio da ordem primeira franciscana. João Pessoa.
Foto: Carla Mary S. Oliveira
Nesta imagem funde-se a alegoria do nascimento de Cristo com a imagem de São Francisco
de Assis. O fato de ele possuir as estigmatas e de ter seu corpo não corrompido pela
putrefação, por si só, já torna a sua figura correlata com a de Cristo, como está representado
nas figuras 4 e 5. Ora Cristo é universal, sua verdade é incontestável e serve a todos os povos,
desta forma, aproximar a sua biografia com o santo de Assis alavanca a mensagem da
universalidade de São Francisco e, consequentemente, de sua Ordem religiosa.
Entre 1691 e 1694 o artista italiano Andrea Pozzo pintou uma de suas maiores obras-primas: a
apoteose de Santo Inácio, no teto da Igreja de Santo Inácio de Loyola em Roma, Itália. Mais
do que uma espetacular pintura de arrombamento, o teto se apresenta como uma síntese do
primeiro processo de mundialização que a humanidade passa com a descoberta do continente
americano. Na cidade da Paraíba, no final do século XVIII, tal figura era transposta para o
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teto do templo da ordem primeira franciscana reinterpretando as alegorias dos continentes
através de figuras humanas. Com isso os seráficos mostravam sua presença no mundo
universalizando a figura de seu fundador: São Francisco de Assis.
Bibliografia:
BECKER, Udo. Dicionário de símbolos. Trad. Edwino Royer. São Paulo: Paulus, 1999.
BULFINCH, Thomas. O livro de ouro da mitologia: Histórias de deuses e heróis. Trad. David Jardim Junior. 29 ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
CAMINHA, Pero Vaz de. Carta ao Rei Dom Manuel. Belo Horizonte: Crisálida, 2002.
CASTELNAU-L’ESTOILE, Charlotte de. Operários de uma vinha estéril. Trad. Ilka Stern Cohen. Bauru: EDUSC, 2006.
GONÇALVES, Regina Célia. Guerras e açúcares: política e economia na capitania da Paraíba, 1585-1630. Bauru: Edusc, 2007.
HONOR, André Cabral. Sociedade e cotidiano: as fontes d’água na formação da cidade de João Pessoa no período colonial. Monografia. João Pessoa, 2006. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ea000523.pdf. Acesso em: 26 set. 2010.
OLIVEIRA, Carla Mary S. A “glorificação dos Santos Franciscanos”: questões sobre pintura, alegoria barroca e produção artística. In: OLIVEIRA, Carla Mary S.; MEDEIROS, Ricardo Pinto. Novos olhares sobre as Capitanias do Norte do Estado do Brasil. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2007.
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RONECKER, Jean-Paul. O simbolismo animal: mitos, crenças, lendas, arquétipos, folclore, imaginário. Tradução benôni Lemos. São Paulo: Paulus, 1997.
TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. Trad. Beatriz Perrone-Moisés. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
WOLFF, Janet. A produção social da arte. Trad. Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1982.
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