anexo iii memorial descritivo e especificacoes tecnicas
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MEMORIAL DESCRITIVO PARA INSTALAES DE
REDE LGICA
Obra: Ministrio Pblico do Estado do Acre
Local: Rua Marechal Deodoro, n 472 - Centro
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Escopo do Documento
Este documento apresenta o memorial descritivo relativo ao projeto de Implantao de Rede
Lgica no Ministrio Pblico Estadual, localizado na cidade de Rio Branco/Acre.
O memorial apresenta uma descrio das obras e instalaes a serem realizadas em cada andar
dos respectivos prdios e deve ser analisado em conjunto com as plantas de desenho.
O projeto foi elaborado de acordo com as recomendaes das normas aplicveis, em
particular as normas ANSI/TIA/EIA-568-A/B, ANSI/TIA/EIA-569-A, ANSI/EIA/TIA-570-
A, ANSI/TIA/EIA-606 e ANSI/TIA/EIA-607. Os detalhes de instalao no descritos neste
documento devem ser implementados de acordo com estas normas.
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GENERALIDADES
A padronizao foi forma de atender aos diversos padres de redes locais, telefonia e
outras aplicaes (independente do fabricante ou do tipo de equipamento), o conceito de
Sistema de Cabeamento Estruturado agrega outros benefcios importantes:
Solucionam problemas tais como crescimento populacional (o dimensionamento dos
pontos de um Sistema de Cabeamento Estruturado baseado na rea em m2 do
local a ser cabeado ao invs do nmero de usurios).
Alterao de layout dos usurios (em mdia 25% dos funcionrios sofrem
mudanas dentro da empresa no prazo de um ano).
Evoluo de tecnologias emergentes rumo a aplicaes com taxas de transmisso
maiores.
Minimizao de falhas nos cabos ou nas conexes, entre outros.
Reconhecendo a necessidade de padronizar o Sistema de Cabeamento Estruturado
diversos profissionais, fabricantes, consultores e usurios reuniram-se sob a orientao de
organizaes como ISO/IEC, TIA/EIA, CSA, ANSI, BICSI e outras para desenvolver normas
que garantissem a implementao do conceito do mesmo.
As normas mais comuns so:
ANSI/TIA/EIA-568-A/B (Sistema de Cabeamento) prev todos os conceitos citados
anteriormente e complementada por outras normas.
ANSI/TIA/EIA-569-A (Infra-estrutura utilizada principalmente por engenheiros civis
e arquitetos).
ANSI/EIA/TIA-570-A (Cabeamento pequenos Escritrios e Residncia SOHO).
ANSI/TIA/EIA-606 (Administrao e Identificao).
ANSI/TIA/EIA-607 (Aterramento em Telecomunicaes).
Alm de alguns TSBs (Telecommunications Systems Bulletin):
TSB67 (Testes realizados em campo no cabeamento UTP).
TSB72 (Cabeamento ptico centralizado).
TSB75 (Prticas do cabeamento por zonas - Zone Wiring).
TSB95 (Diretrizes adicionais da performance de transmisso do cabeamento UTP 4P
Cat. 5).
No Brasil a norma oficial a NBR 14565 da ABNT baseada na EIA/TIA 568-A,
recentemente alterada (novembro/ dezembro de 2002) passando ser baseada na EIA/TIA
568B.
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O conceito de Rede Estruturada se baseia na disposio de uma rede de cabos,
integrando os servios de voz e dados, imagem e sinais de controle, que facilmente podem ser
redirecionadas no sentido de prover um caminho de transmisso entre quaisquer pontos desta
rede. Numa rede projetada seguindo este conceito as necessidades de todos os usurios podem
ser obtidas com facilidade e flexibilidade.
Com o intuito de melhorar o entendimento do conceito, as normas ANSI/TIA/EIA-
568-A/B dividiu a estrutura do Sistema de Cabeamento Estruturado em elementos principais,
que em conjunto com a questo da administrao e infra-estrutura abordada nas normas
ANSI/TIA/EIA-606 e ANSI/TIA/EIA-569 orientam o projeto a seguir.
DIRETRIZES GERAIS DE PROJETO
O projeto estabelece e define todos os servios a serem executados, bem como
equipamentos e materiais a serem fornecidos. Todavia, considerando a dinmica deste tipo de
Empreendimento e as reais necessidades de adaptao e alteraes em funo das mudanas
de lay-out, os projetos devero ser sempre atualizados de acordo com as informaes mais
recentes durante a fase de execuo.
O sistema de distribuio secundrio precisa satisfazer aos requerimentos e facilitar a
manuteno e recolocao. Tambm devem considerar instalaes futuras de equipamentos e
modificao de servios.
Aps a instalao, o cabeamento secundrio normalmente menos acessvel que
outros tipos de cabeamento.
Topologia em estrela.
Evitar instalaes em reas onde existam interferncias eletromagnticas e rdio
freqncia.
As instalaes devem ser aterradas seguindo a norma EIA/TIA 607.
Considerar a diversidade de possveis servios e aplicaes a serem usadas.
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Distribuio do sistema de rede estruturada
Ser implantado um sistema de cabeamento estruturado utilizando cabos UTP categoria 6 de 4
pares (cabeamento horizontal e rea de trabalho) e Fibra ptica 1 par IN/OUT MM 50/125
TIGHT BUF (cabeamento de backbone). O backbone que ser lanado em reas externas
estar protegido por eletrodutos de 2 fixados com abraadeiras em alvenaria, conforme
plantas em anexo. As canaletas em alumnio sero instaladas em determinados pontos dos
prdios, conforme plantas. O forro ter a utilizao de eletrocalhas fixadas e protegidas com
tampas e descidas para cabos, conforme plantas. Cada pavimento ter seu rack, para
distribuio do cabeamento horizontal, que ter sada para conexo com rack principal de
apenas um link, conforme disposio em plantas.
Cabeamento Secundrio (Horizontal)
O cabeamento secundrio composto pelo cabo (basic link fmea / fmea) ou seguimento
de cabos (chanel macho / macho) que liga a rea de Servio (Work Area) atravs do
Armrio de Telecomunicao (Telecommunications Closets). usado o cabo metlico UTP
(Unshielded Twisted Pair) tambm conhecido por par tranado, constitudo por fios metlicos
tranado aos pares com 4 pares de fios bitola 22 ou 24 AWG e impedncia caracterstica de
100 ohms, em conformidade com o padro ANSI/TIA/EIA-568-A/B categoria 6e ou superior.
Aplicao
Trfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-
568B.2, Categoria 6e e superior, para cabeamento horizontal ou secundrio entre os
painis de distribuio (Patch Panels) e os conectores nas reas de trabalho.
Descrio
Cabo de pares tranados compostos de condutores slidos de cobre nu, 24 AWG,
isolados em composto especial.
Capa externa em PVC no propagante chama, na cor azul, nas opes CM e CMR.
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Valores no especificados na Norma ANSI/TIA/EIA-568A:
* ACR (dB) = NEXT Mn - Atenuao Mxima em 100 m.
** PS ACR (dB) = PS NEXT Mn - Atenuao Mxima em 100 m.
Multi-Lan Categoria 6e
Performance eltrica estvel at 500 MHz
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Cordo Adaptador usado no Rack e nas Estaes (Patch Cord ou Line Cord)
Consiste de um cordo de cabo UTP, de categoria 6e (enhanced) ou superior, composto de
fios ultraflexveis (fios retorcidos) com conectores RJ45 macho nas extremidades. Sua funo
interligar, no rack, dois painis de conexo ou um painel e um equipamento ativo,
facilitando as manobras de manuteno ou de alteraes de configurao. Nos Desktops, tem
a funo projetada para interligar a estao at a tomada na rea de Trabalho. A montagem
dos pinos deve obedecer codificao de pinagem T568-A/B. Os componentes (cabos e
conectores) devem atender especificao da TIA/EIA 568-B. A distncia mxima prevista
para um cabo adaptador de 5 metros.
Cordes Adaptadores (Pach Cords ou Line Cords)
Painel de Distribuio Principal e Secundrio
Vista frontal e traseira de um Painel de Conexo (Pach Panel)
O patch panel, poder ser composto pelo agrupamento de 24 conectores RJ45 fmea na
dimenso de 1 UA (unidade de altura) e instalao em gabinetes (racks) de 19 polegadas; a
montagem dos pinos dever obedecer codificao de pinagem T568-A/B. As tomadas
instaladas no painel devero atender especificao da TIA/EIA 568-B. O sistema de
terminao do cabo UTP normalmente do tipo IDC (Insulation Displacement Contact).
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Cabo UTP ou Cabo de Par Tranado
Cabo de par tranado UTP
Cabo de par-tranado com 4 pares, constitudos por fios slidos bitola de 22 ou 24 AWG e
impedncia caracterstica de 100 ohms. A especificao mnima de desempenho para esse
cabo dever ser compatvel com a TIA/EIA 568-B Categoria 6e ou superior. Adota-se
normalmente como padro a capa externa do cabo na cor azul.
Ponto de Telecomunicao ou Conector RJ45 Fmea (Outlet)
Tambm conhecido por tomada de estao, trata-se de um sub-sistema composto por um
espelho com previso para instalao de uma ou mais tomadas RJ45/8 vias fmea, segundo
requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568B.2 (Balanced Twisted Pair Cabling Components),
para cabeamento horizontal ou secundrio, uso interno, em ponto de acesso na rea de
trabalho para tomadas de servios em sistemas de cabeamento estruturado. A tomada ser
composta por um cabo UTP 4 pares 100, categoria 6e (enhanced) ou superior, corpo em
termoplstico de alto impacto no propagante chama (UL 94 V-0), vias de contato,
produzidas em nquel de 2,54 m, com camada de 1,27m de ouro, montado em placa de
circuito impresso dupla face, terminais de conexo em bronze, fosforoso e estanhado, padro
110 IDC, para condutores de 22 a 26 AWG, fornecido com capa traseira e tampa de proteo
frontal articulada, compatvel com todos os patch panels descarregados, espelhos e tomadas
da soluo 6e ou Superior.
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A conectorizao dever obedecer codificao de pinagem T568-A/B. A montagem do
espelho e demais componentes dever ser acessvel pela rea de Trabalho. O espelho dever
possuir previso para instalao de etiqueta de identificao.
Recomenda-se que seja integrada a esse sub-sistema, uma caixa de superfcie 5 x 3 polegadas,
pois ela foi desenvolvida para atender aos requisitos tcnicos de manter os cabos dentro dos
parmetros de curvatura mnima e de espao para sobras.
Conector Fmea RJ45 Categoria 6e com
tampa de proteo frontal articulada
Distncias
O comprimento mximo de um segmento secundrio, isto , distncia entre o equipamento
ativo instalado no Armrio de Telecomunicaes e a estao de trabalho (chanel) de 100
metros. A norma TIA/EIA 568-B define as distncias mximas do cabeamento horizontal
independente do meio fsico considerando duas parcelas desse subsistema:
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O comprimento mximo de um cabo secundrio ser de 90 metros. Essa distncia deve ser
medida do ponto de conexo mecnica no Armrio de Telecomunicaes, centro de
distribuio dos cabos, at o ponto de telecomunicaes na rea de Trabalho (basic link);
Os 10 metros de comprimento restantes so permitidos para os cordes adaptadores para
estao e rack, que de 5 metros cada.
Certificao da Rede
As perdas de pacotes nas redes podem ter vrias causas, tais como hardware defeituoso ou
software com problemas. Porm 60% das paradas das redes tm como origem o mau
funcionamento do sistema de cabeamento tais como cabos com problemas de instalao,
tomadas lgicas no conectorizadas corretamente ou cordo adaptador (patch cords)
defeituosos, sem contar o fato de que um cabeamento instalado de maneira inadequada poder
no permitir a utilizao de tecnologias com maior velocidade.
Para prevenir estes problemas dever ser certificada a rede, isto usar equipamentos, que
avaliam o desempenho do cabeamento aps a sua instalao, assegurando assim o seu pleno
funcionamento e conseqentemente a performance da rede. Tal procedimento previsto
atravs da norma EIA/TIA 568 B, inclusive com o fornecimento de relatrios escritos do
desempenho de cada ponto lgico instalado, conforme descrio abaixo:
Para Cat. 5 so feitas 4 medidas:
Wire map mapa dos fios T568 A/B;
Lenght comprimento;
Attenuation atenuao;
Next quanto maior melhor, a interferncia no outro fio medido na mesma ponta.
Para Cat. 6e so feitas as medies acima mais as:
Return Loss casamento de impedncia;
Elfext - a interferncia medida na outra ponta do fio;
Delay retorna um valor mdio de retardo entre os pares;
Delay skew retorna o valor de retardo de cada par.
Para Cat. 6 so feitas todas as medidas a cima mais a:
Alien crosstalk a interferncia entre os cabos.
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Cabeamento ptico
Um enlace ptico deve oferecer uma conexo de baixas perdas entre um transmissor e um
receptor e pode ser usado para transmitir sinais analgicos e digitais.
O raio mnimo de curvatura para cabos pticos com duas ou quatro fibras usados no
subsistema de cabeamento horizontal (mtodo de distribuio fiber-to-the-desk, FTTD) no
deve ser inferior a 25mm em repouso. Quando submetido a uma fora de trao durante a
etapa de lanamento, o raio mnimo de curvatura do cabo ptico de duas ou quatro fibras no
deve ser inferior a 50mm sob uma fora de trao mxima de 222N.
O raio mnimo de curvatura para cabos pticos usados no backbone de edifcio deve estar em
conformidade com as especificaes do fabricante desses cabos. Em caso de falta dessa
informao, a ANSI/TIA/EIA-568-B.I e NBR 14771 recomenda que o raio mnimo de
curvatura no seja inferior a dez vezes o dimetro externo do cabo, em repouso, e 15 vezes
seu dimetro externo sob trao. A trao mxima a ser aplicada no cabo deve estar em
conformidade com a especificao de seu fabricante.
O raio mnimo de curvatura para cabos pticos usados no subsistema de backbone deve estar
em conformidade com as especificaes do fabricante dos cabos nesse subsistema. Em caso
de falta dessa informao, a ANSI/TIA/EIA-568-B.I recomenda que o raio de curvatura no
seja inferior a dez vezes o dimetro externo do cabo, em repouso, e 20 vezes seu dimetro
externo sob uma trao mxima de 2670N (newtons).
Em uma distribuio de cabeamento ptico, cada segmento de cabo deve ser instalado de
modo que as fibras de nmeros pares sejam terminadas nas posies A em um extremo do
enlace e nas posies B no extremo oposto, e as fibras de nmeros mpares sejam terminadas
nas posies B em um extremo do enlace e nas posies A no extremo oposto. Conforme
figura abaixo.
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A distribuio das fibras ao longo do edifcio deve ser feita de modo que as fibras sejam
terminadas em ordem direta em ambos os extremos do enlace ptico. Os acopladores 568SC
so ento instalados de forma a conectar as fibras em ordem inversa, ou seja, as fibras
terminadas nas posies 1-2 de um extremo sero conectadas s posies 2-1 do outro e assim
por diante para os outros pares de fibras presentes em uma dada localidade (espao de
telecomunicaes).
Os patch cords pticos devem ser fabricados com cabos com duas fibras do mesmo tipo das
usadas no enlace ou canal e com conectores pticos instalados em ambos os extremos. Os
patch cords pticos so usados como cordo de equipamentos ou cordo de usurios na rea
de trabalho. Devem ser montados em orientao crossover, ou seja, a posio A de um fibra
em um extremo do cordo conectado posio B no extremo oposto e vice-versa. Conforme
figura abaixo.
Exemplos de patch cords pticos disponveis no mercado.
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A figura a seguir mostra um quadro-resumo com os raios mnimos de curvatura aplicveis ao
cabeamento estruturado ptico instalado com fibras multimodo e monomodo.
As normas recomendam uma sobra mnima de 3m, para cabos pticos multimodo ou
monomodo, seja deixada nos espaos de telecomunicaes para efeito de reterminaes em
casos de manuteno, bem como mudana de posio do hardware de conexo dentro do rack.
Essas sobras de cabos devem ser adequadamente armazenadas nas caixas em que so
terminadas as tomadas de telecomunicaes nas reas de trabalho. Alguns fabricantes
oferecem caixas que podem ser instaladas em racks padro 19, para o armazenamento de
sobras de cabos pticos.
A terminao de conectores em campo um procedimento reconhecido por normas, feita
com o uso de adesivos, da seguinte forma: a preparao do cabo e exposio da fibra para
terminao um processo que consiste na decapagem do cabo ptico a ponto de deixa-lo com
fibra exposta para terminao; Neste ponto a fibra deve ser limpa com lcool isoproplico para
retirada de partculas de poeira do ambiente, bem como eventuais resduos de gordura das
mos do instalador durante manipulao da fibra para sua terminao. A preparao do
adesivo e injeo do epxi no ferrolho do conector um sua parte interna, ser feita com
seringa comum, porm com agulha plana.
Com o ferrolho preparado, ou seja, com o adesivo em seu interior, a fibra (limpa em etapa
anterior) deve ser banhada em uma soluo catalisadora antes de sua insero no ferrolho do
conector no qual ser terminada. A funo do catalisador oferecer o travamento da fibra
dentro do ferrolho do conector por um processo qumico de secagem rpida. A reao de
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secagem comea no momento em que o epxi e o catalisador so colocados em contato e dura
cerca de 20 segundos (esse tempo varia dependendo dos produtos usados).
Aps sua insero no conector pela parte posterior do ferrolho e a secagem do epxi, a fibra
fica travada no conector e seu excesso para fora da ponta do ferrolho. Nesta condio, o
excesso de fibra deve ser cortado, utilizando uma ferramenta comumente encontrada no
mercado para cortar a fibra que ultrapassa o ferrolho do conector. Como a fibra feita
essencialmente de vidro, a ferramenta de corte tem uma ponta de cristal lapidado semelhante
ao diamante para permitir que o corte do excesso da fibra seja preciso de modo a evitar o
rompimento da fibra nessa fase da terminao do conector. O rompimento da fibra dentro do
ferrolho danifica permanentemente o conector, uma vez que o processo de polimento no
capaz de recuperar o ferrolho e a fibra em seu interior. Um corte impreciso pode deixar um
pequeno pedao de fibra fora do ferrolho e ele pode ser quebrado dentro do ferrolho no
momento da etapa de polimento.
Esta a ltima etapa do processo de terminao de um conector ptico que emprega epxi e
polimento. um dos procedimentos mais crticos e seu resultado tem forte relao com a
experincia e a prtica do instalador por se tratar de um processo completamente manual
(podemos dizer sem exageros que a terminao de um conector ptico em campo com o uso
de epxi e polimento um processo artesanal).
Essa etapa requer o uso de lixas para o polimento da ponta do ferrolho do conector com a
fibra terminada e cortada. Cada fabricante tem seus prprios requisitos em termos de quantas
e quais lixas devem ser usadas para um polimento timo da fibra no ferrolho do conector. De
qualquer forma, lixas especiais devem ser usadas nesse processo, as quais so muito finas e
especificadas em mcrons. Normalmente o processo comea com uma lixa mais grossa e vai
exigindo lixas mais finas at que o polimento alcance seu ponto timo.
Terminado o processo de polimento do conector, ele deve ter suas partes mecnicas acabadas.
Para isso, o anel de trava do elemento de trao do cabo (kevlar) do conector deve ser
crimpado sobre o corpo do conector. Esse processo realizado por meio de um alicate de
crimpagem especfico, com o elemento de trao fixado ao corpo do conector, o boot pode ser
ento deslizado no cabo em sentido ao conector e devidamente posicionado sobre ele para
proteo e acabamento final, a figura a seguir mostra diferentes partes de um conector ST.
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A inspeo visual do ferrolho do conector uma etapa essencial para a qualificao da
terminao, bem como aceite ou rejeio inicial de uma dada terminao. importante
salientar que a inspeo visual apenas parte do processo de avaliao de uma terminao e
no substitui um teste de atenuao realizado com uma fonte de luz e power meter.
H fabricantes que oferecem conectores pr-polidos para terminao em campo. Eles
funcionam, basicamente, como emendas mecnicas e tm uma terminao muito mais simples
e rpida, alm de um pedao de fibra instalado no interior do ferrolho do conector
previamente polido em fbrica. O desempenho de um conector pr-polido, apesar de bom,
costuma ser um pouco inferior aquele terminado com polimento. Outra alternativa o uso de
pig tails pticos nos distribuidores emendados diretamente nos cabos de lanamento.
Normalmente esta a tcnica mais usada em instalaes pticas de alta intensidade.
H dois mtodos para emenda permanente de dois cabos de fibras pticas. Ambos os mtodos
oferecem uma atenuao relativamente baixa quando comparada com a atenuao de
conectores pticos terminados diretamente nos cabos, so:
- Emenda de fibra pticas por fuso: atenuao < 0,1dB (tpica);
- Emenda mecnica de fibras pticas: atenuao < 0,3 dB (tpica);
A emenda de cabos de fibras pticas pelo processo de fuso oferece uma conexo com perdas
mais baixas. As emendas pticas so feitas com o auxlio de equipamentos especiais
conhecidos como mquinas de fuso ptica. Essas mquinas executam a fuso de fibras
pticas em dois passos:
1. Alinham os ncleos das duas fibras;
2. Geram um arco voltaico (uma fasca eltrica) para fundir as fibras e sold-las juntamente.
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J o mtodo mecnico de emendas pticas uma alternativa tcnica de emenda por fuso,
que no requer uma mquina de fuso ptica. As emendas mecnicas so feitas com pequenos
dispositivos mecnicos de emenda, com dimenses que variam de acordo com o fabricante,
usados para manter duas fibras permanentemente unidas.
Uma emenda mecnica , na realidade, um pequeno e simples conector ptico que
precisamente alinha duas fibras decapadas e devidamente preparadas (clivadas e limpas) e as
mantm juntas em uma determinada posio permanentemente. Uma tampa fixada por
encaixe ou por meio de um adesivo usada para manter a emenda permanentemente travada
na posio mais adequada encontrada no processo de emenda.
INFRA-ESTRUTURA
A infra-estrutura representa o conjunto de componentes necessrios ao encaminhamento e
passagem dos cabos, para aplicaes multimdia, em todos os pontos da edificao, assim
como os produtos necessrios instalao dos componentes ativos do sistema que compem
uma rede local. Fazem parte dessa classificao os seguintes materiais: eletrocalhas,
eletrodutos, caixas de passagem, gabinetes, suportes de fixao, buchas, parafusos, etc.
As edificaes so dinmicas, e durante a vida de um prdio so executadas diversas
reformas, assim devemos almejar que um projeto de infra-estrutura seja suficientemente capaz
de preservar o investimento e garantir condies tcnicas de alteraes ou expanses durante
cerca de 10 anos.
O modelo bsico de infra-estrutura, normalmente o sistema composto por eletrocalhas e
eletrodutos. Esse sistema de encaminhamento de cabos permite uma excelente flexibilidade e
capacidade de expanso com custo reduzido, outros sistemas como o de dutos de piso ou
rodap falso, ainda que atendam as normas TIA/EIA 569-A, devem ser criteriosamente
analisados, antes da execuo do projeto, pois apresentam srias desvantagens de expanso e
podem, ainda, resultar em interferncias e reduo no desempenho nas redes locais instaladas.
Todo o conjunto (eletrocalhas, eletrodutos e acessrios) dever ser aterrado em um nico
ponto, ou seja, no(s) Armrio(s) de Telecomunicaes ou Sala de Equipamentos. O
aterramento dever atender aos requisitos da norma TIA/EIA 607 (Commercial Building
Grounding and Bonding Requirements for Telecommunications).
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Racks
Racks so gabinetes com largura padro de 19 que podero ser abertos ou fechados onde
sero fixados os equipamentos ativos de rede, patch panels e demais acessrios.
Eletrodutos
Para os eletrodutos recomenda-se o metlico rgido do tipo "pesado". No devem ser aceitos
tubos flexveis.
Devem ser utilizadas apenas curvas de 90 graus do tipo suave. No so permitidas curvas
fechadas de 90 graus.
Na tabela abaixo teremos a quantidade mxima de cabos UTP que podem ser instalados em
eletrodutos. A menor bitola a ser utilizada dever ser de 3/4" ou 2,10 cm. Estas quantidades
so vlidas para trajetrias onde existam no mximo duas curvas de 90 graus.
Capacidade de Eletrodutos
Dimetro do eletroduto em
polegadas (mm)
Quantidade de cabos UTP
" (21) 3
1" (27) 6
1 " (35) 10
1 " (41) 15
2" (53) 20
2 " (63) 30
3" (78) 40
Clculo baseado no dimetro externo mximo de 6,3 mm para um cabo UTP e capacidade
mxima permitida da Tabela 4.4-1 da TIA/EIA 569-A. Nessa tabela, o segmento de eletroduto
tem comprimento mximo de 30 metros, duas curvas de 90 graus e taxa de ocupao de 40 %.
Para a instalao de um sistema de eletrodutos deve-se, obrigatoriamente, utilizar as
derivaes e seus acessrios tais como curvas, buchas, arruelas, etc. Para a fixao dos
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eletrodutos junto s paredes deve-se utilizar braadeiras, sendo recomendvel as do tipo "D" e
manter afastamento mximo de 1 metro entre as mesmas.
Eletrocalhas
Para as eletrocalhas recomendam-se preferencialmente as do tipo lisa com tampa que evite o
acmulo de sujeira. No se deve instalar eletrocalhas acima de aquecedores, linhas de vapor
ou incineradores.
Capacidade de eletrocalhas
Dimenso da eletrocalha
(largura x altura em mm )
Qtde de cabos UTP
50 x 25 25
50 x 50 40
75 x 50 60
100 x 50 80
Clculo baseado no dimetro externo mximo de 6,3 mm para um cabo UTP e capacidade
mxima permitida por ensaio com taxa de ocupao de 50%.
Para a instalao de um sistema de eletrocalhas, deve-se, obrigatoriamente, utilizar as
derivaes (curvas, flanges, "Ts", desvios, cruzetas, redues etc...) nas medidas e funes
compatveis. Obrigatoriamente essas derivaes devem ser do tipo suave, no contendo
ngulos agudos que superem o mnimo raio de curvatura dos cabos, prejudicando o
desempenho do sistema. A figura abaixo, ilustra alguns dos diversos tipos de derivaes
existentes.
Curva Horizontal Cruzeta Horizontal Te Horizontal Te Vertical Descida
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Para a fixao das eletrocalhas existem vrias dispositivos, destacando-se os ganchos
suspensos e a mo francesa. distncia entre os suportes no deve ser superior a 2 metros.
Se as estaes de trabalho se encontram em rea onde existe circulao ao redor do
equipamento, recomenda-se a utilizao de poste ou coluna de tomadas. O ponto de
alimentao obtido das eletrocalhas instaladas no teto. O travamento mecnico da coluna
deve ser executado no piso e no teto. Essa coluna deve ser construda em material metlico e
deve possuir canaleta prpria para eltrica e telecomunicaes.
Encaminhamento dos cabos e montagem (Conectorizao)
Prticas para o encaminhamento dos cabos
Dever ser inspecionado as tubulaes antes da passagem dos cabos para encontrar pontos de
abraso. Instalar previamente um guia para o encaminhamento dos cabos. Se necessrio, usar
lubrificante de cabos ou sabo neutro para auxiliar no deslizamento.
Procurar instalar mltiplos cabos pela tubulao. Para isso, alinhar os cabos a serem puxados
e, com uma fita isolante, travar o guia e os cabos por um comprimento de 20 a 25 cm. Aps a
passagem pelos tubos, despreze (corte) cerca de 50 cm da ponta desses cabos.
Preliminarmente passagem dos cabos, deve ser feita uma numerao provisria com fita
adesiva nas duas extremidades para identificao durante a montagem.
Na instalao dos cabos deve-se evitar o tracionamento de comprimentos maiores que 30
metros. Em grandes lanamentos (maiores que 50 metros) recomenda-se iniciar a passagem
dos cabos no meio do trajeto em duas etapas. As caixas ou bobinas com os cabo devem ser
posicionadas no ponto mdio e dirigidas no sentido dos Armrios de Telecomunicao e em
seguida as rea de Trabalho.
Durante o lanamento do cabo no dever ser aplicada fora de trao excessiva. Para um
cabo UTP categoria 6e ou superior, o mximo esforo admissvel dever ser de 110 N, o que
equivale, aproximadamente, ao peso de uma massa de 10 Kg. Um esforo excessivo poder
prejudicar o desempenho do cabo conforme figura a seguir.
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Capa externa rompida (incorreto)
O raio de curvatura admissvel de um cabo UTP categoria 6e ou superior dever ser de, no
mnimo, quatro vezes o seu dimetro externo ou 30 mm. Nesses casos o manual do fabricante
dever ser consultado pois existem variaes significativas. As figuras abaixo ilustram os
procedimentos incorretos e posteriormente corretos da instalao.
Incorreto Incorreto Correto
Devem ser deixadas sobras de cabos aps a montagem das tomadas, para futuras intervenes
de manuteno ou reposicionamento. Essas sobras devem estar dentro do clculo de distncia
mxima do meio fsico instalado:
- nos pontos de telecomunicaes (tomadas das salas) 30 cm para cabos UTP.
- nos armrios de telecomunicaes: 3 metros para UTP.
Os cabos no devem ser apertados. No caso de utilizao de cintas plsticas ou barbantes
parafinados para o enfaixamento dos cabos, no deve haver compresso excessiva que
deforme a capa externa ou tranas internas. Pregos ou grampos no devem ser utilizados para
fixao. A melhor alternativa para a montagem e acabamento do conjunto a utilizao de
faixas ou fitas com velcro.
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Cabo estrangulado (incorreto) Cabo amassado (incorreto)
Cabos unidos com velcro ( correto ) Tipo de velcro
Prticas para a crimpagem
Para crimpagem correta dos cabos primeiro retire parte do revestimento (em cerca de 1,5 a 2
cm) das extremidades do cabo com a lmina especifica, deixando expostos os fios.
Aps a realizao desse passo, necessrio encaixar o conector RJ-45, fazer com que cada fio
entre no orifcio correspondente.
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Insira os fios vagarosamente, certificando-se de que nenhum ficou pelo caminho. Se ao atingir
o final do conector, notar que algum fio tem alguma diferena de tamanho ou est mais atrs
em relao aos outros, refaa o procedimento. Os fios devem ter o mesmo tamanho e todos
devem chegar ao final dos orifcios do conector. necessrio que o revestimento do cabo
tambm entre no conector. Do contrrio, ser mais fcil ocorrer o rompimento dos fios.
As caractersticas de uma crimpagem perfeita quando alm do cabo funcionar perfeitamente,
a capa plstica foi pressionada corretamente no lugar e est encaixada at o limite e todos os
fios sem exceo esto na ponta do conector e nenhum fio que est dentro do conector se
apresenta sobrepondo qualquer outro fio.
Distncia Rede Lgica x Rede Eltrica
Outro cuidado que dever ser tomado quando da instalao do cabeamento lgico a sua
proteo contra rudos, notadamente originria de fontes de energia eltrica, tais como:
Luminrias, reatores e cabeamento e equipamentos eltricos.
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Novamente a norma EIA/TIA 569 nos traz orientao de como proceder na instalao do
cabeamento.
Com o lanamento da Norma EIA/TIA 569 A, houve uma mudana substancial no que tange
as distncias entre as redes lgicas e eltricas, passando a ser aceito a seguinte situao:
permitido o compartilhamento entre rede eltrica e rede lgica em uma mesma canaleta,
desde que:
a) Exista uma separao fsica entre as duas redes dentro da canaleta;
b) Na rede eltrica a corrente total no poder ser superior a 20 A.
Tubulaes de telecomunicaes
Para evitar interferncias eletromagnticas, as tubulaes de telecomunicaes devero cruzar
perpendicularmente as lmpadas e cabos eltricos e devem prever afastamento mnimo de:
- 1,20 metros de grandes motores eltricos ou transformadores;
- 30 cm de condutores e cabos utilizados em distribuio eltrica;
- 12 cm de lmpadas fluorescentes.
Os valores acima referem-se a circuitos eltricos de potncia inferior a 5 KVA. Todas as
tubulaes citadas devem ser blindadas. Essa blindagem poder ser obtida atravs de
eletrocalhas fechadas ou eletrodutos (condutes) metlicos; na montagem no deve haver
descontinuidade eltrica entre o transmissor e o receptor, ou seja, no deve haver mistura de
tubulaes condutoras e isolantes na trajetria at a rea de Trabalho.
Terminao dos painis e pontos de telecomunicaes
Para o cabos de par-tranado, o padro de codificao de cores dos pares e os pinos dos
conectores RJ-45 8 vias adotado ser o T568A/B conforme indica a tabela abaixo.
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Codificao de pares conforme T568A/B
Pino do conector
RJ-45 Cor capa do fio Par T568A Par T568 B
1 Branco/verde 3 2
2 Verde 3 2
3 Branco/laranja 2 3
4 Azul 1 1
5 Branco/azul 1 1
6 Laranja 2 3
7 Branco/marrom 4 4
8 Marrom 4 4
Para o conector RJ-45 fmea ("tomada ou ponto de rede") a distribuio dos pinos idntica
para qualquer fabricante. J o local da terminao isto , o ponto onde os fios do cabo UTP
so interligados ao produto, geralmente implementado atravs de um conector IDC 110,
cuja disposio dependente do fabricante. Nesses casos, deve-se observar atentamente o
manual de instalao ou as legendas existentes no produto.
Identificao dos pares de uma tomada RJ45 e de um conector IDC 110
Nos casos onde essa terminao provida pelo sistema IDC 110 ou Krone, faz-se necessria
utilizao de uma ferramenta de insero e corte especfica (punch down impact tool ). Outros
sistemas existentes podem requerer ferramentas ou dispositivos proprietrios.
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Para a retirada da capa externa dos cabos UTP existem ferramentas especiais (stripping tools)
que possuem a abertura especfica para o dimetro dos cabos que mantm a capa dos pares
internos preservados.
Ferramenta de corte/insero Ferramenta de descascar
Na terminao dos cabos, para assegurar o desempenho de transmisso categoria 6e ou
Superior, deve-se manter o cabo com os pares tranados. Assegure-se de que no mais de 13
mm dos pares sejam destranados nos pontos de terminao (painel de conexo e tomada de
parede). Deve-se preservar o passo da trana idntico ao do fabricante para manter as
caractersticas originais e, dessa forma, manter sua compatibilidade eltrica que assegure o
desempenho requerido.
Seqncia de instalao de cabos UTP. Observar o comprimento de pares destranados limitado ao mximo de 13 mm.
Uso da ferramenta de insero e corte especfica (punch down impact tool )
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Identificao dos componentes de uma rede local
A identificao dos componentes de uma rede local obrigatria para os componentes
passivos e recomendada para os ativos. A seguir, descrito o padro de identificao
obrigatrio, em concordncia com a norma TIA/EIA 606. Esta identificao vlida para
qualquer componente do sistema, independente do meio fsico.
A identificao sempre conter no mximo nove caracteres alfa-numricos. Esses nove
caracteres so divididos em sub-grupos que variam de acordo com as funes propostas.
As etiquetas de identificao a serem instaladas junto aos componentes devero ser legveis
(executadas em impressora), duradouras (no descolar ou desprender facilmente) e prticas
(facilitar a manuteno).
Documentao da Instalao
obrigatrio documentar todos pontos de rede. Esta documentao ser necessria para a
manuteno, expanses ou reformas. A apresentao das mesmas deve ser em um documento
no formato A4. Nesse documento deve constar:
- Descrio funcional da rede lgica;
- Documentao da instalao fsica da rede (as-Built);
- Termo de garantia.
Descrio funcional da Rede Lgica
Dever ser fornecido pelo executor da rede um documento contendo:
- Descrio da rede indicando os padres tcnicos adotados, nmero total de pontos de
telecomunicaes instalados e nmero de pontos ativos;
- Diagrama esquemtico da rede com smbolos grficos dos componentes ativos, sua
interligao e interoperabilidade, a partir do ponto de entrada, at as estaes nas reas de
Trabalho. No diagrama esquemtico devem ser identificadas as salas em que se encontram
instalados os componentes ativos da rede;
- Planejamento de capacidade e estratgias para atualizao ou upgrade da rede;
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- Anlise de redundncia;
- Descrio dos equipamentos ativos;
- Legenda dos equipamentos e cabeamento, quando necessrio.
Documentao da instalao fsica da rede (as-Built)
A documentao da rede fsica dever constar de:
- Lista de equipamentos e materiais de rede empregados;
- Planta baixa de infra-estrutura, indicando as dimenses da tubulao;
- Planta baixa com o encaminhamento dos cabos, indicando o nmero de cabos UTP por
segmento da tubulao;
- Relatrio dos testes de certificao de todos os pontos instalados;
- Layout dos Armrios de Telecomunicaes;
- Mapa de inter-conexo dos componentes ativos e passivos, isto , lista de todos as tomadas
RJ45 de cada painel de conexo e das portas dos equipamentos;
- Cdigo de fabricante ou diagrama de pinagem para cabos ou dispositivos especiais (exemplo
cabo em "Y").
Equipes de montagem
A equipe responsvel pela instalao do projeto, dever trabalhar uniformizada, com os
respectivos EPIs e crach de identificao. O MPE/AC poder proibir o ingresso de pessoal
fora dessas condies ou que apresentar comportamento inadequado ao bom andamento dos
trabalhos.
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Termo de Garantia
O termo de garantia emitido ao final da obra, dever descrever claramente os limites e a
durao da garantia para cada componente do sistema instalado.
Declarao de desempenho assegurado para as aplicaes s quais a rede fsica foi proposta,
as possveis restries para outras aplicaes ou para as aplicaes introduzidas no futuro
pelos principais organismos internacionais (IEEE, TIA/EIA, ISO/IEC, ATM FORUM, etc.).
Todos os servios mencionados neste memorial e no projeto devero ser objeto de um
contrato global ou parcial com a Contratada, no comportando pagamentos adicionais para
nenhum servio constante do escopo contratual.
Com base no projeto, memorial e visitas ao local da obra, a Contratada dever fazer
levantamentos completos e minuciosos de todos os servios, materiais, equipamentos,
ferramentas, mo de obra, superviso e coordenao dos trabalhos, necessrios execuo
total das instalaes.
Caber a Contratada manter atualizados os projetos com as modificaes introduzidas na obra
atravs de anotaes, as quais devero ficar arquivadas sempre em coordenao com o fiscal
da Contratante.
Estas anotaes devero ser apresentadas fiscalizao na poca da medio dos servios,
cuja aprovao ser liberada para fins de pagamentos.
Portanto a Contratada dos servios de Instalaes dever considerar como parte integrante do
escopo dos servios a atualizao dos projetos de tal maneira que se tenha no final da obra um
projeto totalmente atualizado, o qual dever ser entregue a Contratante sob a forma de as
built, tornando possvel no futuro a manuteno de qualquer instalao objeto do atual
projeto.
Aluizio Antnio Veras
Eng. Eletricista e Seg. do Trabalho
CREA/AC n 6611/D
-
1
Obra: Ministrio Pblico do Estado do Acre
Local: Rua Marechal Deodoro, n 472 - Centro
ESPECIFICAES TCNICAS REDE LGICA
Cabo UTP categoria 6
- Condutor de cobre n, coberto por polietileno termoplstico adequado. Os condutores so
tranados em pares. Capa externa em material no propagante a chama;
- Cumpre os requisitos fsicos e eltricos das normas ANSI/TIA/EIA-568C.2 e ISO/IEC11801
e TIA-568-C.2 e seus complementos, ANSI/TIA/EIA-569, ISO/IEC DIS 11801, UL 444,
ABNT NBR 14703 e ABNT NBR 14705.;
- O cabo est de acordo com as diretivas RoHS (Restriction of Hazardous Substances);
- Pode ser utilizado com os seguintes padres atuais de redes citados abaixo:
- ATM -155 (UTP), AF-PHY-OO15.000 e AF-PHY-0018.000, 155/51/25 Mbps;
- TP-PMD , ANSI X3T9.5, 100 Mbps;
- GIGABIT ETHERNET, IEEE 802.3z, 1000 Mbps;
- 100BASE-TX, IEEE 802.3u, 100 Mbps;
- 100BASE-T4, IEEE 802.3u ,100 Mbps;
- 100vg-AnyLAN, IEEE802.12, 100 Mbps;
- 10BASE-T , IEEE802.3, 10 Mbps;
- TOKEN RING, IEEE802.5 , 4/16 Mbps;
- 3X-AS400, IBM, 10 Mbps;
- Fio slido de cobre eletroltico n, recozido, com dimetro nominal de 23AWG;
- Polietileno de alta densidade com dimetro nominal 1.0mm;
- Resistncia de Isolamento de 10000 M/km; - Quantidade de Pares: 4 pares, 23AWG
- Os condutores isolados so reunidos dois a dois, formando o par. Os passos de torcimento
devem ser adequados, de modo a atender os nveis de diafonia previstos e minimizar o
deslocamento relativo entre si;
- Os pares so reunidos com passo adequado, formando o ncleo do cabo. utilizado um
elemento central em material termoplstico para separao dos 4 pares binados;
- Blindagem: No Blindado (U/UTP);
- Dimetro Nominal: 6.0mm;
- Peso do Cabo: 42 kg/km.
Conector RJ-45 cat 6 fmea (Keystone)
- Dentro das normas para CAT.6/Classe E;
- Montagem rpida com a ferramenta "Fast Tool" (No necessita putchdown);
- Performance do canal garantida para at 4 e at 6 conexes em canais de at 100 metros;
-
2
- Suporte a IEEE 802.3, 1000 BASE T, 1000 BASE TX, EIA/TIA-854, ANSI-EIA/TIA-862,
ATM, Vdeo, Sistemas de Automao Predial, 10G-BASE-T (TSB-155) todos os protocolos
LAN anteriores;
- Fornecido com Dust Cover Articulado para proteo dos contatos eltricos;
- Possibilidade de fixao de cones de identificao no prprio Dust Cover;
- Insero do cabo em ngulo de 90 ou 180;
- Compatvel com RJ-11;
- Acessrio para proteo do contato IDC e manuteno do cabo crimpado;
- Possibilidade de Crimpagem T568A ou T568B;
- Garantia de ZERO BIT ERROR em Fast e Gigabit Ethernet.
- Conexo traseira padro 110 IDC em bronze fsforo estanhado, para condutores de 22 a 26
AWG;
- Material do corpo do produto: Termoplstico de alto impacto no propagante a chama UL
94V-0;
- Dentro das normas: EIA/TIA 568 C.2 e seus adendos, ISO/IEC 11801, NBR 14565 e FCC
parte 68;
- Com as seguintes certificaes: ETL 4 conexes 3073041-003, ETL 6 conexes
3118430CRT-003, ISO9001/ISO14001 A1969/A10659, UL Listed E173971 e ETL Verified
3191965CRT-001.
Conector RJ-45 cat 6 macho
- Corpo em termoplstico de alto impacto (UL 94 V-0);
- Vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de 2,54m de nquel e
1,27m de ouro;
- Atende FCC 68.5 (EMI - Interferncia Eletromagntica);
- Contatos adequados para conectorizao de condutores slidos;
- Conector possui 3 partes, facilitando o processo de montagem e melhorando o desempenho
eltrico;
- Dentro das normas: EIA/TIA 568 C.2 e seus adendos, ISO/IEC 11801, NBR 14565 e FCC
68.5.
Capa para conector RJ-45 cat 6 macho
- Capa modular de trao e proteo para conector RJ45 macho;
- A capa modular um protetor para crimpagem do cabo de rede, alm de identificar o
cabeamento pelo sistema de cor;
- Corpo feito em silicone.
Abraadeira Velcro 2cm X 3mt Preto
- Abraadeira serve para organizar cabos utilizados em cabeamento estruturado, mas serve
para qualquer tipo de cabo. O modo de usar muito simples: a frente da fita adere nas costas
-
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da fita, "abraando os cabos". Pode ser reaproveitada diversas vezes e tambm pode ser
emendada uma fita com a outra;
- Comprimento: 5 metros
- Largura: 20 mm;
- Fechamento: Velcro.
Canaletas e acessrios aparentes em alumnio e ABS
- As canaletas so de alumnio pintado ou anodizado. As tampas de fechamento dos
acessrios so de ABS. Os acessrios garantem uma curvatura mnima de 1, conforme norma de instalao TIA/EIA-569-A. segundo essa norma, se a eletricidade um dos servios
que compartilham o mesmo duto ou canaleta com a rede de dados, os mesmos devero ser
particionados, observando-se as seguintes situaes:
- Ateno de alimentao dev ser inferior a 480V;
- As canaletas devem oferecer uma diviso fsica para a rede lgica e eltrica;
- A corrente nominal do cabeamento eltrico no deve ser superior a 20A.
Eletrocalha e acessrios para forro
- As eletrocalhas e acessrios so bandejas metlicas fabricadas em chapas de ao SAE
1008/1010, conforme a NBR 11888-2 e NBR 7013. Dobradas em forma de U, podendo ser com ou sem virola (abas voltadas para parte interna), proporcionando maior resistncia a
flexo-toro;
- Acabamento: PZ - Pr zincada a fogo (NBR 7008-ZC), AL Alumnio, IN INOX, PT - Pintura eletrosttica (informar cor) e GF - Galvanizado a fogo (NBR 6323).
Rack (bracket) 12U x 450mm 19" e 8U x 450mm 19" porta de vidro
Bracket de instalao indoor cujo sua aplicao a acomodao e proteo de equipamentos e
acessrios ptico eletrnicos em padro 19. Devido sua fixao em paredes, ocupa pouco espao no ambiente. Fornecido com um plano de fixao com furao para porca-gaiola.
Estrutura confeccionadas em AO CARBONO SAE 1010 e sua espessura de 1,2mm;
Possibilidade de instalao de sistema de ventilao na parte superior do bracket;
Permite a passagem de cabos tanto na parte superior quanto na parte inferior do Bracket;
Possui porta Modelo Vidro, sendo inteiramente em vidro temperado de espessura 3mm;
Plano de fixao em ao padro 19 perfurado para porca gaiola; Laterais confeccionadas em AO SAE 1010, sendo facilmente removveis e encaixadas com engates rpidos;
Venezianas de ventilao nas laterais e tampa traseira;
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Acompanha o produto kit de parafusos para fixao na parede. Grau de proteo (IP 54); Pintura epxi-p texturizada padro RAL 7032 (Bege) ou Preto.
Kit porca e parafuso
- Porca e parafuso metlicos, padro M5, com tratamento superficial adequado Corpo da
gaiola em termoplstico de alto impacto.
- Instalao manual, sem a necessidade de ferramentas especiais.
- Possui guiamento para insero do parafuso.
Guia de cabo horizontal Fechado 1U
- Confeccionado em ao;
- Acabamento em pintura epxi de alta resistncia a riscos;
- Produto resistente e protegido contra corroso, para as condies especificadas de uso em
ambientes internos (EIA 569); - Apresenta largura de 19", conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-310D;
- Possui tampa metlica removvel;
- Compatvel com o patch panel descarregado alta densidade 48 posies 1U (35050212);
- Permite acomodar at 48 cabos UTP CAT.6 ou 24 cabos CAT.6A.
Patch panel 24 portas cat.6 para rack 19"
Excede os limites estabelecidos nas normas para CAT.6/Classe E,
Performance do canal garantida para at 4 conexes em canais de at 100
metros;
Suporte a IEEE 802.3, 1000 BASE T, 1000 BASE TX, EIA/TIA-854, ANSI-EIA/TIA-862,
ATM, Vdeo, Sistemas de Automao Predial, 10G-BASE-T (TSB-155) todos os
protocolos LAN anteriores;
Apresenta largura de 19", conforme requisitos da norma ANSI/TIA-EIA-310E;
24 cones de identificao;
Conector com IDC em ngulo de 45o;
Compatvel com RJ-11;
Mdulos de 6 portas;
Possibilidade de Crimpagem T568A ou T568B;
Folheto de montagem em portugus;
Fornecido com protetores traseiros;
Fornecido com cones coloridos azuis e vermelhos;
Garantia de ZERO BIT ERROR em Fast e Gigabit Ethernet.
Aluizio Antnio Veras
Eng. Eletricista e Seg. do Trabalho
CREA/AC n 6611/D
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