anuário simag_2008
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PROJETOSMÁRMORES E GRANITOS PARA TODOS OS BOLSOS
MATERIAISExTENSA vARIEDADEDE PRODUTOS PARAPISOS E SUPERFÍCIES Projeto
MÁRMORE E GRANITO:A ESCOLhA CERTA PARA SEU
Projeto MÁRMORE E GRANITO:A ESCOLhA CERTA PARA SEU
Í N D I C E
08h I S T Ó R I C OCATEDRAL DEROChAS ORNAMENTAIS
16A R T EOS MOSAICOS DE LEONARDO POSENATO
18MATERIAISPRODUTOS PARAPISOS E SUPERFÍCIES
28MEIO AMB I ENTEMÁRMORE AGRIDEMENOS QUE A CERÂMICA
22A R Q U I T E T U R ABOURBON POMPÉIA vALORIZA AS ROChAS
20P R O J E TO SPEDRAS QUE CABEMNO SEU ORÇAMENTO
24A M B I E N T EPEDRAS CONSERvAM MELhOR O CALOR
26CONSTRUÇÃO CIvILACABAMENTOS ESEUS CUIDADOS
33S I M A GAÇÕES E PROJETOSDO SINDICATO
30P R O C E S S O E T E C N O L O G I AMÉTODOS DE ExTRAÇÃO,TÉCNICAS DE CORTE E BENEFICIAMENTO
12E S P E C I A LRENOMADOS ARQUITETOS INDICAM FORMAS DE USAR MÁRMORE E GRANITO
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E D I T O R I A L
UNIÃO DA CLASSE GERA MAIOR COMPETITIvIDADE
Para fortalecer ainda mais as empresas do setor e unir a categoria, a atual diretoria do Simag – Sindicato das Indústrias de Mármores, Granitos e Rochas Ornamentais do Rio Grande do Sul, põe em prática uma série de ações e projetos, como a segunda edição do Anuário Simag. Criada para ser uma publicação técnica e mercadológica, traz em suas páginas a opinião de renomados arquitetos sobre o uso de mármores e granitos em obras comerciais e residenciais, novidades em construção civil, materiais, produtos e tecnologias, ações e desco-bertas na área ambiental e dados históricos relacionados às pedras.
Trata-se de um veículo de comunicação de alto padrão editorial, di-recionado a profissionais da construção civil, como arquitetos, deco-radores e engenheiros. A publicação visa a evidenciar o uso de rochas ornamentais, que tornam as obras mais duradouras e sofisticadas e contribuem para a expansão do mercado.
Outra iniciativa importante que se repete este ano é a participação do Simag na Expoacabamento – Feira da Indústria de Materiais para Acabamento, de 22 a 25 de outubro, no Centro de Exposições FIERGS, em substituição a Construsul Acabamento & Iluminação. Reconhecido como um dos maiores eventos da construção civil, conta com mos-tras, palestras, premiações e programação especialmente voltada para arquitetos e empresários do setor.
Também em relação às metas do Simag, foram firmadas recentemen-te novas importantes parcerias, como a com o escritório Codorniz Advogados e a Prospecta Engenharia e Geologia. Atitudes como essas reforçam o compromisso do Simag em trabalhar para fortalecer o setor, gerar maior competitividade e, principalmente, valorizar o uso de rochas ornamentais em todo País. Aproveite a leitura!
Rogério Adolfo RiegelPRESIDENTE
E x P E D I E N T E
O Anuário SIMAG é uma publicação da Interna Projetos Editoriais, sob licença do Sindicato da Indústria de Mármores, Granitos e Rochas Ornamentais do RS. As opiniões, entrevistas, artigos, anúncios e colunas assinadas são de inteira responsabilidade dos autores.É vedada a reprodução total ou parcial do conteúdo sem prévia autorização e sem citação da fonte.
DIretorIARogério Adolfo RiegelFábio MüllerGabriel Gehrke CoNSeLHo FISCALAndré Luiz WetzelAlexandre Bittencourt De Carli DeLeGADoS jUNto À FIerGSCaetano Rosito NetoFábio Müller
rePreSeNtANteS PerANteA ABIroCHASRogério Adolfo RiegelAlexandre Bittencourt De CarliGabriel Gehrke
CoNtAtoFone: (51) 3347.8736Av. Assis Brasil, 8787 - complexo FiergsBairro Sarandi - Porto Alegre - RSCEP 91140-001- simag@fiergs.org.br
eDIção, Projeto GráFICo, rePortAGem, revISão, ComerCIALIzAção e DIAGrAmAção
(51) 3019-5643www.interna.com.brJornalista responsável:Cristina d’AzevedoMTb 11.421/RS
CoorDeNAçãoRenato Delfino Rodrigues
ImPreSSãoGráfica Maredi3.000 exemplares
Sandra veroneze, Fábio Müller, Alexandre Bittencourt De Carli, Rogério Adolfo Riegel, Caetano Rosito Neto e Gabriel Gehrke.
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h I S T Ó R I C O
PEDRAS TESTEMUNhAS DA hISTÓRIA
Amarelo Ornamental(Granito)
A CATEDRAL METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE FOI A PRIMEIRA PARÓQUIA
DA CIDADE. CONSTRUÍDA EM 1772, ChAMAvA-SE PARÓQUIA NOSSA SENhORA
MADRE DE DEUS E TEM SUA hISTÓRIA INTIMAMENTE RELACIONADA À ORIGEM
DA CAPITAL GAÚChA. PORÉM, FOI DURANTE O BISPADO DE DOM JOÃO BECKER,
JÁ NO SÉCULO xx, QUE SE DEU O INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DA NOvA CATEDRAL,
PROJETADA PELO ARQUITETO ITALIANO GIOvANNI BAPTISTA GIOvENALE, UMA
DAS PRIMEIRAS OBRAS DE PORTO ALEGRE E DO RIO GRANDE DO SUL A ExPLORAR
AS ROChAS ORNAMENTAIS DE FORMA TÃO GRANDIOSA E SIGNIFICATIvA.
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A PEDRA fundamental foi lançada em 07 de agosto de
1921. Após sucessivas fases de construção, veio a ser con-
sagrada em 1986, já sob o arcebispado de Dom Cláudio
Colling. “É a obra mais preciosa em granito do Brasil,
senão da América Latina”, aposta o arquiteto e urbanis-
ta Analino Zorzi. “Ela é única! São toneladas de granito
rosa, hoje tombado pelo município. Aqui, a pedra não é
um elemento decorativo, é a estrutura da própria obra.
Para mim, é uma das obras mais preciosas de nossa ar-
quitetura.”
Em estilo neoclássico, possui uma grande quantidade de
diferentes tipos de rochas ornamentais em função do
passar dos anos. “São pedras que marcam épocas. As co-
lunas internas em granito polido foram feitas em Porto
Alegre na década de 50 e a base delas é de mármore de
Carrara importado da Itália”, lembra Zorzi. “Também em
50, começou a ser construída a cúpula, que inicialmente
foi revestida em mármore, depois substituído por cobre.
O piso, todo em granito Capão do Leão, foi concluído
em 1986, quando também colocaram o reboco interno e
deram a obra por encerrada.”
Segundo o pesquisador, as carrancas de feições indígenas
ostentadas pela cripta da Catedral Metropolitana foram
feitas por artesãos locais. “Estão situadas no nível do Sa-
lão Nobre da Catedral, antiga cripta, que está em proces-
so de restauro”, avisa ele. Inaugurada dia 20 de março
de 1929, a cripta passou a receber os serviços religiosos,
permitindo a demolição final da velha construção e a
continuidade das novas obras. “É incrível a qualidade do
trabalho de cantaria! Nem mesmo a calçada ficou imune
à pedra”, observa o arquiteto e urbanista, referindo-se
ao mosaico português usado na pavimentação do entorno
da igreja.
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As carrancas indígenas foram feitas por artesãos locais.
As colunas internas da igreja são da década de 50.
Calçada do entorno em mosaico português.
A Catedral Metropolitana de Porto Alegre foi toda feita em granito rosa.
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Somente cerca de 20 anos depois é que as
celebrações puderam deixar a cripta e serem
realizadas na nave da Catedral. A finalização
das torres levou outros 20 anos e foram ser
inauguradas em 1971, sendo que a cúpula foi
terminada no ano seguinte, quando recebeu
o cruzeiro em seu topo.
A última obra na Catedral Metropolitana, re-
alizada de julho a agosto deste ano, foi a
reformulação do presbitério, que é o espaço
da liturgia, com a instalação do novo altar,
de forma cúbica, com dimensões de 151m3,
e do ambão, onde é feita a leitura da palavra
de Deus. “O antigo altar de granito Olho de
Boi permanece como elemento histórico”,
explica Zorzi. O novo tem 100m2 e é todo
em granito Amazon Star. Já o ambão foi feito
em granito Branco Siena flameado. “O tem-
plo tem que ser uma obra sólida e perene.
Acredito que é exatamente isso que o grani-
to representa”, conclui o arquiteto.
O piso de granito Capão do Leão foi concluído em 1986.
O novo presbitério é todo em granito Amazon Star.
E S P E C I A LBege Ipanema(Granito)
MÁRMORE E GRANITO:A ESCOLhA CERTA PARA SEU PROJETO
EM BANCADAS, FAChADAS, PISOS, REvESTIMENTOS DE PAREDES ExTERNAS E INTERNAS
E ATÉ MESMO EM OBJETOS DE DECORAÇÃO, O MÁRMORE E O GRANITO ESTÃO CADA vEZ
MAIS PRESENTES EM AMBIENTES DE UMA CASA, CONSULTÓRIO, ESCRITÓRIO, PRÉDIO
COMERCIAL OU RESIDENCIAL. A PRINCIPAL DIFERENÇA ENTRE ELES É QUE O GRANITO
OFERECE MAIOR DURABILIDADE E RESISTÊNCIA E MENOS POROSIDADE DO QUE O MÁR-
MORE, POR ISSO É MAIS INDICADO PARA ÁREAS ExPOSTAS A INTEMPÉRIES E À SUJEIRA.
PARA SABER COMO RENOMADOS ARQUITETOS TÊM UTILIZADO PEDRAS EM SEUS PROJE-
TOS, CONvERSAMOS COM IvO NEDEFF, JOYCE ChWARTZMANN E MÁDIA BORGES.
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hÁ MAIS DE 30 anos no mercado, Ivo Nedeff gosta
muito de usar rochas ornamentais em seus proje-
tos devido à dureza e resistência que oferecem.
“São diversas vantagens, mas duas se destacam: a
perenidade do material e a pouca manutenção que
exige”, afirma o profissional. “Além disso, são ver-
sáteis e agregam grande valor à obra.”
Entre as obras projetadas por ele, destaca o edifício
residencial ville de Grasse e o novo Centro Clínico
do hospital Moinhos de vento. “O ville de Grasse
tem um apartamento por andar e sua melhor vista
para os fundos, onde também encontramos sua me-
lhor volumetria plástica”, conta. “Especificamos em
sua fachada o granito preto São Gabriel em compo-
sição com pastilhas e vidros espelhados prata, a fim
de buscarmos equilíbrio para um prédio de classe.
Já as paredes do hall social, assim como as golas e
laterais dos elevadores, foram revestidas com már-
more Travertino Romano Bruto.”
Para o Centro Clínico do hospital Moinhos de vento,
Nedeff optou por utilizar granitos de diferentes tons
de verde na fachada. “O granito verde-Oliva serve
como base e o verde Rain Forest para dar leveza ao
conjunto”, explica o arquiteto. “Ambos são do Cea-
rá. Aplicamos toda a tecnologia e versatilidade que
os inserts metálicos nos propiciam, principalmente
nos níveis dos painéis. No seu interior, usamos ro-
chas ornamentais em áreas de tráfego de grande
público.”
Projetado por Ivo Nedeff, o edifício residencial ville de Grasse tem hall social com detalhes em mármore Travertino Romano Bruto e fachada em granito preto São Gabriel.
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Formada em Arquitetura pela UFRGS e Urbanismo pela Univer-
sidade vincennes, de Paris, na França, Joyce Chwartzmann
tem utilizado cada vez mais rochas ornamentais em pro-
jetos residenciais e em praticamente todas as peças. “São
materiais nobres e muito duradouros”, enfatiza a arquite-
ta. “Outra vantagem é que se harmonizam com todos os
estilos, desde o clássico até o mais contemporâneo.”
Para apresentar ao Anuário Simag, Joyce escolheu dois pro-
jetos bem distintos. Em um deles, foram usados granitos
São Gabriel e Arabesco no hall de entrada de um empreen-
dimento comercial, especificados para o balcão da recep-
ção, revestimentos de paredes e pisos, além de elementos
decorativos. “O hall principal do prédio foi concebido há
20 anos e ainda conserva sua beleza, sem apresentar o des-
gaste de outros materiais”, observa a profissional. “Recen-
temente, fui contratada para modernizar o prédio, mas o
granito será totalmente mantido em virtude de sua alta
durabilidade e modernidade.”
No outro projeto, Joyce utilizou mármore Marrom Impera-
dor em um balcão de banheiro, assim como em detalhes de
acabamento, e mármore Branco Carrara no banheiro infan-
til. “É uma pedra de fácil manutenção, durável e de beleza
incomparável”, defende a arquiteta. “Na verdade, acho o
mármore a rocha mais elegante que existe no mercado. Não
gosto de um tipo apenas, mas o preto, o Branco Calacata e
o Marrom Imperador são alguns dos meus preferidos.”
Balcão de banheiro em mármore Marrom Imperador.
Prédio comercial tem balcão, paredes e piso em granitos São Gabriel e Arabesco.
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No banheiro infantil, Joyce usou mármore Branco Carrara.
Granito do hall de entrada foi mantido
por sua durabilidade e modernidade.
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A durabilidade, praticidade de manutenção e valor estético das ro-
chas ornamentais também são fatores levados em consideração pela
arquiteta Mádia Borges, do escritório BG Arquitetura, ao optar pelas
pedras. “As rochas ornamentais sempre trazem aos projetos sofistica-
ção e elegância”, afirma. “Por serem um material natural, com boa
resistência e durabilidade, transmitem confiança e solidez. Mesmo
usadas em pequenos detalhes, causam belos resultados.”
Exemplo disso é o projeto residencial apresentado por Mádia, que
explorou os mármores nas suas mais diversas formas. Logo no hall de
entrada foi usado no piso um mármore Marrom Imperador com faixa
de mármore Branco Thassos. A lareira da sala de estar é toda em
mármore Branco Piguês. O tampo da mesa de jantar é de mármore
Branco Carrara, o banheiro de hóspedes ganhou um tampo de pia em
mármore Travertino Romano Bruto e, para finalizar, o quarto de casal
também ganhou uma lareira elétrica, com vidro temperado, toda em
mármore Crema Marfil.
“Sempre costumo usar rochas ornamentais nos projetos que faço,
principalmente em pisos e tampos de banheiros e lavados”, comenta
Mádia. “Nas salas, utilizo normalmente mármores importados e com
desenho dos veios mais trabalhados.”
SAIBA COMO DISTINGUIR O
MÁRMORE DO GRANITO:
Tampo de pia do banheiro é de mármore Travertino Romano Bruto.
Quarto de casal ganhou uma lareira elétrica em mármore Crema Marfil.
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No piso, mármore Marrom Imperador com faixa de mármore Branco Thassos.
Mármore Branco Piguês, na lareira da sala de estar.
O mármore Branco Carrara foi usado no tampo da mesa de jantar.
MÁRMORES
Rochas metamórficas constituídas
principalmente por minerais de calcita.
Têm veios mais evidentes e menos
brilho que os granitos.
São mais moles e menos resistentes
que os granitos.
São suscetíveis a manchas e desgaste.
São indicados para pisos internos de
salas, halls e quartos.
São muito usados em banheiros e
demais ambientes sociais.
GRANITOS
Rochas vulcânicas constituídas
principalmente por minerais de
quartzo, feldspato e mica.
São mais duros e resistentes a ataques
químicos do que os mármores.
Mais resistentes à absorção de água e
ao desgaste abrasivo.
São indicados para áreas externas
ou internas, inclusive em cozinhas e
lavanderias.
Muito utilizados em áreas comerciais.
PEDAÇOS QUE vIRAM ARTENASCIDO EM UMA FAMÍLIA DE ARTISTAS, LEONARDO POSENA-
TO COMEÇOU A SE RELACIONAR COM A ARTE DESDE MUITO
CEDO. EM 1998, INGRESSOU NA FACULDADE DE ARQUITETURA
DA UNIvERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS),
MESMO ANO EM QUE vIAJOU PARA O ExTERIOR PARA CURSAR
MOSAICO, PAIxÃO QUE ACOMPANhA A SUA vIDA ATÉ hOJE.
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A R T EBotticino(Mármore)
Mosaico de Leonardo Posenato decora o ambiente externo de uma residência particular no bairro Três Figueiras, em Porto Alegre.
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“FUI PARA a Itália buscar técnica”, explica
Posenato, que tem parentes em verona,
cidade do Norte da Itália. “Foram três
anos só fazendo mosaico”, lembra ele,
que se formou em 2001 pela Escola de Mo-
saico da Itália Scuola Mosaicisti.
Aos 27 anos de idade, Leonardo Posenato
tem como objetivo de vida unir o mosai-
co e a arquitetura, motivo que o levou de
volta para a faculdade em 2001. Sua pre-
visão é se formar arquiteto até início de
2010. Para comemorar seus dez primeiros
anos de dedicação aos mosaicos, o artista
planeja uma grande exposição de seus tra-
balhos para 2009.
tÉCNICA mILeNAr
O resultado de tamanha dedicação não po-
deria ser outro. É simplesmente mágico!
vários pedacinhos de pedras juntos se trans-
formam em desenhos tão coloridos e reais.
As rochas que Leonardo Posenato mais
usa em seus mosaicos são mármores e
granitos, mas ele utiliza também basalto
e pedras semipreciosas, como ametista e
quartzo verde. “Quero explorar mais as
semipreciosas em 2009”, confidencia o ar-
tista. “Os custos são maiores e o corte da
pedra é diferenciado, mas o resultado é
mesmo muito bonito.”
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As pedras o profissional consegue junto às
marmorarias. A metade do material ele
ganha, como retalhos e sobras, e a outra
metade é preciso comprar. “É claro que
as cores mais bonitas são difíceis de en-
contrar e precisam ser adquiridas”, co-
menta Posenato, que nunca pega pedra
polida, só bruta. “Se for para polir, eu
mesmo faço depois.”
Após anos de pesquisa e dedicação, Po-
senato desenvolveu uma técnica que re-
almente impressiona. Com o uso de uma
resina sobre os desenhos, que só ele sabe
preparar, os mosaicos ganham a caracte-
rística brilhosa de uma mesa de mármo-
re, com a resistência de uma de granito.
Tanto conhecimento precisava ser passa-
do adiante. Foi o que levou o artista a
dar cursos em seu próprio ateliê a partir
de 2002.
É através dos cursos que Leonardo Pose-
nato retoma todo o conhecimento histó-
rico e técnico que é o legado do mosaico.
Os desenhos são minuciosamente elabo-
rados e a execução é feita totalmente
à mão, utilizando a “martelina”, instru-
mento para fazer as quebras das pedras
que se mantém idêntico desde o tempo
dos romanos. “É como voltar no tempo”,
resume ele.
Objetivo do artista é unir o mosaico e a arquitetura.
M A T E R I A I Sverde Ubatuba(Granito)
SOLUÇÕES INTELIGENTES EM SUPERFÍCIEhOJE EM DIA, É POSSÍvEL ENCONTRAR UMA ExTENSA vARIEDADE DE MATERIAIS NA-
TURAIS E INDUSTRIALIZADOS PARA PISOS E SUPERFÍCIES. SÃO GRANITOS, MÁRMO-
RES, LIMESTONES, ÔNIx E TRAvERTINOS, ALÉM DE INOvADORES PRODUTOS INDUS-
TRIALIZADOS. SAIBA MAIS SOBRE ESSAS NOvIDADES!
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SUPerFíCIe De mármore ComPoSto
Material de alta tecnologia, é também cha-
mado de Aglostone, 95% composto da agre-
gação de partículas de mármore em diversos
tamanhos e 5% de resina de poliéster. Sua
tecnologia de fabricação torna-o um material
ecologicamente correto, pois aproveita os
detritos descartados pelas pedreiras, contri-
buindo com a preservação ambiental. É ideal
para uso em bancadas, móveis, pisos e reves-
timentos de paredes de aeroportos, hospitais,
lojas, shopping centers e supermercados.
Como características principais a Superfície
de Mármore Composto tem a aparência do
mármore, mas com maior resistência devido à
presença de resina em sua composição, baixa
absorção de água (0,05 a 0,30%), uniformi-
dade de cor e textura. Entre suas vantagens
estão o aproveitamento de 100% da chapa, o
uso das mesmas ferramentas e maquinários
do mármore para o beneficiamento e o repoli-
mento e recuperação após a instalação.
SUPerFíCIe CrIStALIzADA De vIDro
Desenvolvida por meio de um processo espe-
cial de microcristalização de cristais de vi-
dro e aditivo de pó de mármore, a Superfície
Cristalizada de vidro, ou MarmoGlass, atribui
beleza e requinte tanto para ambientes inter-
nos quanto externos. É um material inorgâ-
nico com excelente durabilidade, resistência
e estabilidade química, inclusive quando está
exposto à chuva, sol, vento e poluição.
Suas principais propriedades são: alto brilho,
alta densidade e textura fina, excelentes ca-
racterísticas físicas e químicas, resistência a
ataques de ácidos e alcalinos, absorção zero
de água e resistência ao tempo. É de fácil ma-
nutenção, pois, devido à sua baixa porosidade
e permeabilidade da superfície, não agarra
sujeira, nem poluição. Porém, é preciso ficar
atento! Trata-se de um material que não deve
ser aplicado próximo ao fogo, pois sofre di-
latação.
A Superfície de Mármore Composto tem a aparência do mármore.
Alto brilho e alta densidade são as principais propriedades da Superfície Cristalizada de vidro.
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SUPerFíCIe De QUArtzo
Fabricada a partir de um composto de quartzo
de alta performance, com desenho moderno
e grande diversidade de cores e estruturas, a
Superfície de Quartzo oferece alta resistên-
cia, beleza e fácil manutenção. O colorido e a
perfeição dos desenhos dão elegância ao ma-
terial, que, em função da sua flexibilidade de
utilização, é uma das melhores soluções para
interiores de alta qualidade.
Conhecido por Ceasarstone, Silestone ou Te-
chnistone, tem alta resistência a impactos,
riscos, produtos ácidos e alcalinos, além de
baixa absorção de água e alta resistência me-
cânica. “É indicado para escadas, pisos, re-
vestimentos de paredes, tampos de cozinha
e de mesa”, afirma José Roberto Codato, di-
retor da Alicante, empresa paulista do setor
de rochas ornamentais. “Com uma superfície
lisa, sem poros, é de fácil manutenção, pois
não oferece ambiente favorável para a proli-
feração de fungos e bactérias. Por isso, aten-
de as mais exigentes necessidades de uma
cozinha, hospital ou laboratório clínico, por
exemplo.”
A Superfície de Quartzo tem alta resistência a impactos e riscos e baixa absorção de água.
P R O J E T O SBranco Bahia(Granito)
ACESSÍvEIS A TODOS OS BOLSOShÁ QUEM PENSE QUE, POR SEREM MATERIAIS NOBRES, AS ROChAS ORNAMENTAIS NÃO
SÃO ACESSÍvEIS AO SEU BOLSO. É AÍ QUE SE ENGANAM! A DIvERSIDADE DE ACABAMENTOS,
CORES, FORMATOS E TExTURAS DE PEDRAS É TANTA QUE SEMPRE hÁ UMA QUE É POSSÍvEL
SE DAR AO LUxO DE TER. QUER vER? A ARQUITETA DANIELA ZAFFARI MOSTRA COMO
REALIZAR PROJETOS COM MÁRMORES E GRANITOS SEM FAZER GRANDES INvESTIMENTOS E
OUTROS EM QUE A PEDRA É O PERSONAGEM PRINCIPAL DO AMBIENTE.
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ITALVENETOC O M É R C I O E X T E R I O R
Distribuidora de mármorese granitos nobres,
nacionais e importados.
Rua 25 de Julho, 409 - CEP 91030-270 - Porto Alegre - RS - Telefax: (51) 3337.1766
Arquiteta Daniela Zaffari acredita que as rochas ornamentais diferenciam o ambiente dos demais.
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“SEMPRE usei e sempre gostei de rochas
ornamentais. Sempre preferi o material
autêntico à imitação”, admite Daniela,
formada em Arquitetura e Urbanismo pela
UFRGS em 1991 e atualmente cursando
especialização em Design Estratégico na
Unisinos, em São Leopoldo. “Acredito que
elas diferenciam o ambiente dos demais
justamente pela aparência natural que
possuem. Uma pedra nunca vai ser igual à
outra, é exclusiva. E foi criada pela natu-
reza, que é o mais fantástico! Para mim, é
sinônimo de requinte e sofisticação.”
De acordo com a profissional, hoje é pos-
sível encontrar no mercado rochas para
todos os gostos e bolsos. “Uma excelente
relação custo x benefício para cozinhas é
o granito Acqualux, pela durabilidade e
facilidade de limpeza e higiene que ofere-
ce”, recomenda Daniela, que exemplifica
com um projeto seu. “Neste caso, usamos
em toda bancada e o espelho alto. Não é
uma pedra de custo elevado e resiste uma
vida inteira.”
Outra solução de baixo custo encontrada
pela arquiteta, que valorizou muito o am-
biente, foi usar em um lavabo um tampo
de pia de mármore Travertino. “Confere
um visual mais nobre”, garante Daniela.
“Acho bom renovar! Algo que estamos
usando nos banheiros em reforma é uma
peça inteira de granito no piso do box,
sem rejuntes”, conta ela. “O que significa
o fim do acúmulo de sujeira e mofo nos
banheiros. É uma solução simples, que
pode ser usada por qualquer um.”
Como projeto de alto investimento, Da-
niela orgulha-se de apresentar um consul-
tório médico de um cirurgião plástico, no
qual todo o peitoril da janela foi revestido
de mármore Crema Marfil polido. O bal-
cão da recepção do consultório intercala
pedaços do mesmo mármore polido com o
Travertino Romano Bruto, dando um efeito
harmonioso e sofisticado ao ambiente. “O
local de trabalho está diretamente asso-
ciado à imagem do profissional”, afirma
Daniela. “Conseguimos valorizar o espaço,
com um aspecto limpo, moderno e sem
agredir visualmente.”
Uma saída inteligente pode também sal-
var móveis antigos, como fez Daniela ao
emoldurar com mármore Branco Carrara
Gioia um armário com características co-
loniais de uma sala de estar. “O cliente
achava que o móvel nem servia mais e eu
quis valorizá-lo justamente em função do
estilo”, conta ela. “Nesta mesma sala,
usamos granito preto absoluto em toda a
lareira, bancada e moldura, que tem um
aspecto espelhado, sem veios. Gosto da
homogeneidade da cor. É um projeto de
maior investimento, mas com um resulta-
do surpreendente.”
Para projetos futuros, Daniela já tem
pedras em vista! “Quero fazer um qua-
dro com Luise Blue, pois parece até uma
pintura”, enaltece a arquiteta. “Quero
usar também o granito Nacarado e o
granito Syrah, que é fosco, sem brilho,
e mais parece um couro. Esse é o meu
preferido!”
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A R Q U I T E T U R AAmarilloMares Standard(Mármore)
ROChAS ENOBRECEM BOURBON POMPÉIAINAUGURADO EM MARÇO DESTE ANO, O BOURBON ShOPPING POMPÉIA É O PRIMEIRO EMPRE-
ENDIMENTO DO GRUPO ZAFFARI EM SÃO PAULO. LOCALIZADO ENTRE AS AvENIDAS POMPÉIA
E FRANCISCO MATARAZZO E A RUA TURIASSU, OCUPA UMA ÁREA DE 185 MIL M2, ONDE FORAM
UTILIZADOS CERCA DE 30 MIL M2 DE GRANITO E 27 MIL M2 DE BASALTO, CONFERINDO À OBRA
BELEZA E SOFISTICAÇÃO.
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Todo em granito, o sanitário do Bourbon Shopping Pompéia foi feito para durar anos e sem necessidade de muita manutenção.
Primeiro empreendimento do Grupo Zaffari em São Paulo, o Bourbon Pompéia utilizou cerca de30 mil m2 de granito em seu projeto.
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TRANSMÁRMORE
Desde 1986 prestando bom transporte
de mármores e granitosa seus clientes.
Rua Santos Ferreira, 120/701 – CEP: 92020-000 – Canoas/RSFone/fax: (51) 3477-7634 - 9973.5873 - E-mail: transmarmore@terra.com.br
PROJETADO pelo arquiteto Sérgio Monser-
rat, formado em 1963 pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
e autor de uma série de prédios que se
destacam na paisagem urbana de Porto
Alegre, como a sede da Farsul e da Car
house Toyota, o Bourbon Shopping Pom-
péia foi concebido em estilo arquitetôni-
co contemporâneo e segue o conceito de
projetos integrados, mesclando lojas, res-
taurantes, cinemas e serviços. “São oito
pavimentos, que abrigam um mix de 210
operações comerciais”, conta o profissio-
nal. “Trata-se de uma mudança conceitual
que vem sendo aplicada também à arqui-
tetura.”
Resultado de uma grande ampliação e re-
forma de um shopping existente no local, o
Bourbon Pompéia tem a sua grandiosidade
traduzida no uso de rochas ornamentais.
“Utilizamos granito na fachada, nos pila-
res, nos pisos e paredes internas”, detalha
Monserrat. “A natureza produz materiais
inimitáveis. Acredito que, com o uso de
pedras, os ambientes ficam fatalmente
mais naturais e ímpares.”
Prova disso é que o arquiteto, há 20 anos
responsável por desenvolver os projetos
dos supermercados Zaffari e Bourbon Sho-
pping, sempre optou pelo uso de rochas
ornamentais. “Sempre que me permitem,
uso granitos e mármores em meus proje-
tos”, confessa ele, que defende que, para
as pedras naturais não existe, nem nunca
existirá tendências. “Existe, sim, a neces-
sidade de criar espaços com muita emo-
ção. As rochas ornamentais geralmente
contribuem com esse objetivo.”
A arquitetura de interiores do Bourbon
Shopping Pompéia seguiu os mesmos cri-
térios, sempre priorizando o acolhimento
e conforto de seus usuários. “O empreen-
dimento conta com tecnologias de última
geração para prédios inteligentes, buscan-
do eficiência operacional e racionalização
de custos”, ressalta Monserrat. Segundo o
arquiteto, desde a calçada até a cobertu-
ra foram particularmente pensadas para
que a arquitetura do prédio agradasse,
fosse bem aceita e entendida por todos.
“Acho que conseguimos atingir o nosso ob-
jetivo”, conclui o profissional.
Shopping tem a sua grandiosidade traduzida no uso de rochas ornamentais.
A M B I E N T ETravertino Paladio(Mármore)
ROChAS CONSERvAM MELhOR O CALOR DO AMBIENTEJÁ PENSOU EM MANTER A SUA CASA OU AMBIENTE DE PREFERÊNCIA A UMA TEMPERATURA SEMPRE
AGRADÁvEL E RELAxANTE, SEM DESPERDIÇAR ENERGIA, SEM POLUIR E, PRINCIPALMENTE, SEM AGRE-
DIR A SUA SAÚDE? POIS ESSA SOLUÇÃO JÁ ExISTE, É A CALEFAÇÃO POR PISO RADIANTE. E O MELhOR É
QUE OS PISOS QUE APRESENTAM MAIOR FACILIDADE NA CONSERvAÇÃO DO CALOR SÃO JUSTAMENTE OS
MÁRMORES E GRANITOS.
2 4 | A N U Á R I O S I M A G
“É porque se trata de um sistema de aque-
cimento por acumulação, onde a inércia
representa um papel importante. Quanto
maior for a densidade do material, maior
será a inércia. Portanto, as pedras con-
servam o calor por mais tempo”, explica
Daniel Jover Ovalle, diretor da Eurocable,
empresa líder em calefação elétrica por
piso. “Além disso, por serem materiais
menos porosos, a resposta da passagem do
calor é mais rápida e a temperatura obti-
da na superfície é maior do que seria em
outros elementos. Outras vantagens são a
praticidade de limpeza e manutenção.”
Diferentemente do ar condicionado, o sis-
tema de calefação por piso radiante não
trabalha com ventilação forçada. Portan-
to, não provoca a recirculação de partí-
culas e bactérias do ar no ambiente, evi-
tando o aparecimento de alergias, rinite
e outras doenças respiratórias. Apesar de
aquecer o ambiente, não altera o percen-
tual de umidade do ar.
Os prós são muitos: oferece excelente re-
lação custo x benefício, é econômico e não
desperdiça energia, não emite barulho ou
ruído, não ocupa espaço, não resseca o
ambiente e combate o mofo, conserva a
pureza do ar, é ecológico e não polui, não
gera gastos com manutenção, pois não
possui motores, nem tubulação, queima-
dor ou qualquer peça que sofra desgaste
ou atrito, além de valorizar o imóvel. Os
cabos têm garantia de 50 anos.
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A N U Á R I O S I M A G | 2 5
FUNCIoNAmeNto
A instalação do sistema de calefação por
piso radiante é rápida, simples e não atra-
palha o andamento da obra. É aplicado
sobre a laje um isolante térmico, cuja
função é diminuir a perda de calor para
baixo, que pode ser brita leve (EvA) ou
manta dupla de polietileno de alta den-
sidade específica para o sistema. Sobre o
isolante térmico são instalados os cabos
calefatores, presos por guias de fixação.
Após essa etapa, é aplicada uma argamas-
sa de proteção mecânica e dissipação e o
revestimento do piso, que pode ser qual-
quer um, sem restrição alguma.
“As temperaturas dos ambientes são con-
troladas por termostatos individuais, pos-
sibilitando diferentes regulagens para cada
ambiente”, destaca Daniel Jover Ovalle. A
temperatura desejada deve ser seleciona-
da no termostato. O sistema trabalha para
alcançar essa temperatura e desliga assim
que consegue atingi-la. Quando identifica
a queda de 1°C, liga automaticamente
para normalizá-la. Portanto, mesmo dei-
xando o sistema ligado, esse não estará
em funcionamento o tempo todo.
“A temperatura ambiente de conforto hu-
mano ideal é, em média, 20°C quando a
calefação é por piso radiante, o que equi-
vale a 24°C ou 25°C do ar condicionado.
A diferença é a sensação térmica de rece-
ber o calor mediante ventilação forçada
ou radiação através dos pés”, compara o
diretor da Eurocable. “A temperatura do
piso pode variar de 26°C a 29°C, depen-
dendo do tipo de revestimento utilizado.
As normas aconselham a não superar os
30°C.”
C O N S T R U Ç Ã O C I v I Lverde Candeias(Granito)
Capazes de se adequar a qualquer tipo de
situação, as rochas ornamentais permitem
diferentes tipos de acabamentos, espessu-
ras, formatos e texturas. Todos, entretan-
to, exigem cuidados especiais para man-
ter sua beleza e propriedades naturais por
mais tempo. As principais características
que devem ser consideradas para deter-
minar o melhor tratamento para a pedra
são a cor, porosidade, textura e aparência
desejada.
“A cor determina as possibilidades de evi-
dencialização da sujeira na pedra”, ex-
plica Rodrigo Barone, diretor da empresa
Pisoclean. “A porosidade diz respeito à
sua capacidade de absorção, que não tem
nada a ver com sua textura. A rocha pode
ser completamente fosca e com textura
2 6 | A N U Á R I O S I M A G
TIPOS DE ACABAMENTOS E CUIDADOS QUE ExIGEMA GAMA DE OPÇÕES DE ACABAMENTOS EM ROChAS ORNAMENTAIS QUE UM PROFISSIONAL DE ARQUI-
TETURA TEM ATUALMENTE É TANTA, QUE MUITOS TÊM UTILIZADO A MESCLA DE MATERIAIS POLIDOS E
RÚSTICOS EM UM MESMO AMBIENTE, PRODUZINDO UM CASAMENTO PERFEITO ENTRE TExTURAS LISAS E
BRILhOSAS COMO APICOADAS, FLAMEADAS, JATEADAS E LEvIGADAS.
áspera e, mesmo assim, ter baixo grau de
absorção.”
De acordo com o diretor da empresa
especialista no desenvolvimento de so-
luções para pisos, a textura e a aparên-
cia desejada da pedra são as principais
características que sugerem o nível de
manutenção que será necessário ao ma-
terial e estão diretamente ligadas ao tipo
de acabamento da rocha ornamental.
“Os tipos de acabamentos definem a tex-
tura final do material”, afirma Barone.
“Por isso, na hora de optar por um tipo
de acabamento, é importante considerar
não só o aspecto visual do material, mas
também os cuidados de limpeza e manu-
tenção que cada um exige”, recomenda o
profissional.
Piso em granito Branco Ceará, com dois tipos de acabamentos: Polido e Flameado.
Flameado
Polido
O acabamento POLIDO é liso e brilhoso.
Obtido a partir do processo de lustra-
ção, pode ser aplicado em mármores e
granitos.
CUIDADOS: “Para manter a pedra polida
sempre em bom estado, é bom limpá-
la freqüentemente com um detergente
neutro próprio para rochas, como o PEK
Limpeza Diária, por exemplo, que ser-
ve para bancadas, fachadas, paredes,
pisos e tampos”, aconselha Barone. “Ao
contrário do que muitos pensam, limpar
apenas com um pano úmido não é o su-
ficiente. Pelo contrário, limpar só com
água prejudica a composição mineral da
pedra e deteriora seu brilho natural.”
O FLAMEADO tem aspecto ondulado e
rugoso. É indicado para granitos com es-
pessura acima de 2cm e provém de um
processo de choques térmicos em que a
pedra é simultaneamente queimada e
recebe jatos de água. Resulta em uma
superfície abrasiva e antiderrapante,
que é muito utilizada em áreas exter-
nas.
CUIDADOS: “Como é áspero, adere muita
sujeira”, alerta o especialista. “Para re-
mover as impurezas e proteger a pedra,
pode ser usado um impermeabilizante
oleofugante, como o PEK Proteção+Cor,
que ainda por cima salienta a cor origi-
nal de cada revestimento.”
Elaborado a partir do processo de im-
pactos sobre as pedras, o acabamento
APICOADO proporciona aspecto poroso
e uniforme. Assim como o flameado, é
recomendado para granitos com mais de
2cm de espessura e utilizado em áreas
externas em função de suas proprieda-
des antiderrapantes.
O JATEADO cria um aspecto opaco nas
pedras. Obtido a partir de jatos de areia
sobre as pedras, é aplicado em mármo-
res e granitos e indicado para áreas ex-
ternas.
O LEvIGADO, que é semipolido, com
quase nenhum brilho, pode ser utilizado
tanto em áreas externas quanto inter-
nas, em mármores e granitos.
CUIDADOS: “Em geral, pedras que não
são polidas mancham mais, mas as man-
chas são mais fáceis de remover. As
polidas são mais difíceis de manchar,
mas também as manchas são de difí-
cil remoção”, esclarece Barone. “Para
quem gosta de acabamentos mais rús-
ticos, uma dica para facilitar a limpeza
das pedras é o sistema anticato, que são
escovas diamantadas que fecham os po-
ros por dentro da textura, melhorando-a
consideravelmente” indica. “O que nun-
ca deve ser usado são as resinas acrílicas
base solvente, comumente encontradas
em ferragens, extremamente prejudi-
ciais às rochas.”
TIPOS DE ACABAMENTO
A N U Á R I O S I M A G | 2 7
M E I O A M B I E N T Everde Athina(Mármore)
MÁRMORE GERA MENOS IMPACTOAMBIENTAL DO QUE A CERÂMICAPARA UM MUNDO SUSTENTÁvEL, ORIENTA-SE USAR PRODUTOS RENOvÁvEIS, BIODEGRA-
DÁvEIS. MAS COMO UM RECURSO NÃO-RENOvÁvEL COMO A ROChA ORNAMENTAL ENTRA
NAS QUESTÕES DE UM MUNDO QUE CAMINhA PARA A SUSTENTABILIDADE? POIS, NOS LO-
CAIS ONDE FOI REALIZADO, UM ESTUDO MOSTRA QUE, EM COMPARAÇÃO À CERÂMICA,
TÃO UTILIZADA PELA CONSTRUÇÃO CIvIL, O MÁRMORE ChEGA A GERAR DUAS vEZES
MENOS IMPACTO AMBIENTAL.
2 8 | A N U Á R I O S I M A G
FOTO: DIvULGAÇÃO
ESTE ANO, os empresários do setor de rochas ornamen-
tais têm a oportunidade de ganhar mais uma ferramenta
para otimizar toda a sua cadeia produtiva: a Análise do
Ciclo de vida (ACv) para o arranjo de rochas ornamen-
tais. Trata-se do único instrumento da Gestão Ambiental
que permite quantificar todos os impactos ambientais
associados direta ou indiretamente a um produto, per-
mitindo comparação entre o desempenho de outros pro-
dutos. A análise torna possível organizar e divulgar um
banco de dados de produtos e serviços do País, no qual
está inserido o arranjo de rochas ornamentais.
“A ACv é inovação, desenvolvimento e pesquisa para o
setor de rochas. Temos certeza que este estudo trará
grandes avanços para todos”, afirma Emic Malacarne
Costa, presidente do Centro Tecnológico do Mármore e
Granito (Cetemag), que junto com a Associação Ambien-
tal Monte Líbano (AMMOL) e o Centro de Tecnologia Mine-
ral (Cetem), implementou uma metodologia de ACv para
o setor de rochas ornamentais. “Para o meio ambiente,
a ACv ajuda a minimizar os impactos ambientais. Para os
empresários, é uma ferramenta que, se bem utilizada,
pode gerar economias e lucros”, destaca o presidente.
Nesse contexto, a ACv irá comparar a utilização de
materiais utilizados pela construção civil, apresentan-
A N U Á R I O S I M A G | 2 9
do os impactos do uso de mármore quando comparado
ao aço, cerâmica, concreto, vidro e até mesmo ao da
madeira de reflorestamento. Em vários países, algu-
mas empresas já apresentaram os dados obtidos pela
ACv. Na Itália, por exemplo, o resultado mostra que
o impacto ambiental do mármore no meio ambiente é
duas vezes menor que o da cerâmica, tão utilizada pela
construção civil.
O consultor responsável pela análise do arranjo de ro-
chas no Brasil, o designer Ludson Zampirolli, explica que
os resultados obtidos na Europa não deverão ser iguais ao
da pesquisa no Brasil, já que existem diferenças entre as
regiões, tais como características geográficas, condições
geológicas e ambientais, transporte, entre outras, que
interferem no resultado final. Ele acredita, entretanto,
que muitos dos mitos sobre os impactos socioambientais
provenientes das atividades envolvidas no setor de ro-
chas ornamentais deverão ser desfeitos com a ACv.
“O fato é que a análise ajudará os empresários a enxer-
garem um caminho correto e responsável, interagindo
com todos os atores que envolvem o segmento, atentos
de que os novos parâmetros ambientais vêm por favore-
cer o desenvolvimento tecnológico e econômico para o
setor”, conclui o consultor.
P R O C E S S O E T E C N O L O G I AAzul Bahia(Granito)
ETAPAS DA CADEIA PRODUTIvA DE ROChAS ORNAMENTAIS
CONSIDERADA UMA DAS MAIS IMPORTANTES E REPRESENTATIvAS DA ECONOMIA DO ESPÍRITO SANTO, A CA-
DEIA PRODUTIvA DE ROChAS ORNAMENTAIS ENvOLvE UMA SÉRIE DE PROCESSOS E PROFISSIONAIS. DIvIDIDA
POR ETAPAS, INICIA COM A ExTRAÇÃO DOS BLOCOS DE MÁRMORE E GRANITO DAS PEDREIRAS, PASSA PELO
CORTE E BENEFICIAMENTO DAS ChAPAS, ATÉ ChEGAR AO CONSUMIDOR FINAL.
Para definir o método mais adequado de ex-
tração e a melhor tecnologia a ser empregada
é preciso primeiramente considerar aspectos
como a forma da rocha e o volume disponí-
vel, qualidade do material, dimensões dos
blocos e suas características mineralógicas e
petrográficas. Os elementos básicos de plane-
jamento e operação incluem altura de ban-
cadas, disposição (horizontal ou vertical), es-
pessura, largura e movimentação dos painéis,
entre outros.
3 0 | A N U Á R I O S I M A G
“De uma maneira geral, o Brasil somente vem
utilizando os métodos mais elaborados, como
as lavras por bancadas altas e baixas, a partir
do início da década de 90”, conta o geólogo
e consultor Júlio Gross, diretor-presidente da
Geocenter Consultoria. “Esses métodos apre-
sentam inúmeras vantagens quando se trata
de extrações prolongadas, pois permite me-
lhor seleção dos materiais, compatibilizando
custos com produtividade, além de apresentar
um aspecto paisagístico menos impactante.”
Os blocos de mármore e granito são extraídos da pedreira e seguem para a indústria, onde passam pelo corte e beneficiamento antes de chegar ao consumidor final.
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A N U Á R I O S I M A G | 3 1
mÉtoDoS De eXtrAção
A LAvRA POR DESABAMENTO consiste em der-
rubar amplos maciços rochosos para posterior
seleção e corte dos fragmentos maiores para
a obtenção de blocos. “É um método empre-
gado quando a área de extração é de difícil
acesso ou há presença excessiva de fraturas”,
explica Júlio Gross. “Os volumes movimenta-
dos são expressivos, a recuperação é geral-
mente muito baixa e, por isso, é um método
que está caindo em desuso.”
Segundo o consultor, a LAvRA POR BANCADAS
é um método convencional, que apresenta
bom aspecto visual e pode se desenvolver de
duas formas: bancadas altas, quando há ne-
cessidade de selecionar os blocos a serem ex-
traídos; e bancadas baixas, apropriado para
jazidas homogêneas que se encontram pouco
fraturadas. “O volume de material rejeitado
não é elevado e não gera impacto visual signi-
ficativo”, resume ele.
A LAvRA EM PAINÉIS vERTICAIS ou LAvRA POR
TOMBAMENTO é utilizada quando há necessi-
dade de seleção de materiais, principalmen-
te em jazidas de rochas estratificadas não
espessas, e pode ser feita pelo tombamento
integral ou fracionado. “É o impacto do pai-
nel com o solo que promove a eliminação do
material de má qualidade”, esclarece o es-
pecialista em solo. “O tombamento pode ser
feito através de cunhas expansivas, martelos
hidráulicos ou por tração motor.”
Quando há problemas de recuperação, princi-
palmente em jazidas com grande quantidade
de fraturas, a LAvRA SELETIvA se torna neces-
sária. “É preciso, em primeiro lugar, ter um
grande conhecimento geológico-estrutural do
maciço para selecionar as áreas de extração,
além de acompanhar diariamente as condi-
ções de lavra”, orienta o profissional. “Assim,
a lavra será realizada em locais favoráveis
à retirada de blocos, o que determinará um
planejamento extrativo individual para cada
área selecionada.”
Método de extração mais usual no Brasil, a LA-
vRA POR MATACÃO apresenta baixo custo total
de produção, mas determina certas restrições
à qualidade dos blocos e ao volume extraído.
tÉCNICAS De Corte
Durante anos aplicado em pedreiras de
mármore, o FIO hELICOIDAL é composto
de três cabos de aço torcidos em forma
de hélice, que corre por cima de roldanas
em circuito fechado, tensionando contra a
superfície rochosa a ser cortada. “A téc-
nica está hoje caindo em desuso e sendo
substituída pelo fio diamantado”, avisa
Júlio Gross.
O corte com FIO DIAMANTADO é a técnica
mais desenvolvida atualmente para a ex-
tração de mármores e granitos. “É de fácil
operação e, quando bem empregada, gera
razoável economia de custos”, comenta o
consultor. O fio é composto por um cabo
de aço inox flexível, sobre o qual são inse-
ridas pérolas diamantadas, separadas por
anéis de borracha e molas espaçadoras.
O fio pode ser plastificado ou não, sendo
que em regra geral os plastificados apli-
cam-se em granitos e os não-plastificados
em mármores.
Equipamento de fácil manuseio e trans-
porte, o JET FLAME consiste em uma
lança que suporta um bico por onde sai
o fogo que executa o corte. Como com-
bustível, utiliza óleo diesel e ar compri-
mido (1.500oC) ou oxigênio (2.500oC).
“Essa técnica só pode ser empregada
em rochas silicatadas, já que o corte é
processado pela dilatação térmica di-
ferencial por crepitação dos silicatos,
principalmente do quartzo”, alerta o
profissional.
De acordo com Júlio Gross, a utilização do
QUARRY BAR ou BARRA DE PERFURAÇÃO é
uma técnica freqüentemente aplicada em
lavras brasileiras. Consiste de um martelo
pneumático que trabalha sobre trilhos, fa-
zendo furos contínuos que servirão para o
uso de explosivos.
Após serem retirados das pedreiras, os
blocos de mármore e granito são transpor-
tados até a indústria ou serraria, onde são
cortados em chapas ou ladrilhos e iniciam
o processo de beneficiamento.
3 2 | A N U Á R I O S I M A G
BeNeFICIAmeNto
há 15 anos no mercado, a Polimento Italiano,
empresa do Grupo Zucchi, do Espírito Santo,
adota o sistema italiano de resinagem a vácuo
para tratar as superfícies das chapas de gra-
nito para o mercado nacional. Todas as peças
comercializadas são resinadas com vacuum
System Resin, máquina de resinagem a vácuo
que facilita a penetração profunda de resina,
tornando a qualidade da chapa visivelmente
superior, pois confere muito mais fechamento
e realça o brilho, a cor e a beleza natural da
pedra.
Segundo Jonas Zucchi, diretor-geral da Gra-
nito Zucchi, o processo industrial funciona da
seguinte forma: após a serragem, as chapas
são aquecidas em um forno para remover toda
sua umidade, o que permite o máximo de efi-
ciência e fixação da resina. Depois, a resina é
aplicada nas chapas, que seguem para a câ-
mara de vácuo vacuum System Resin, respon-
sável por tirar todo oxigênio que fica entre os
poros. Sem o ar nas chapas, a resina preenche
completamente os poros naturais do granito.
Após a aplicação da resina, as chapas entram
em um segundo forno, que acelera o tempo
de fixação da resina na pedra. Por último, as
chapas são transferidas para as máquinas de
polimento, que dão o acabamento final.
vANtAGeNS
As chapas de granito resinadas com vacuum
System Resin ganham melhor polimento e
mesmo os poros mais finos são preenchidos
com a resina, que se torna parte integrante
da pedra, conferindo uma superfície 100% lisa
e resistente à umidade. Ideal para aplicação
em bancadas, fachadas e pisos.
O sistema permite a oferta de um produto
superior em qualidade, que dispensa o seu
enceramento ou repolimento posterior. Com
isso, ganha-se em agilidade e produtividade.
Para o cliente final, a satisfação é garantida!
O granito impermeabilizado tem muito mais
brilho, cor, durabilidade e higiene.
“Oferecer um material de melhor qualidade
ao consumidor e obter maior produtividade no
serviço é o motivo que nos levou a implantar o
vacuum System Resin em substituição aos ou-
tros processos”, destaca Zucchi, que garante
a satisfação até dos clientes mais exigentes.
A resinagem a vácuo facilita a entrada profunda de resina, tornando a qualidade da chapa visivelmente superior, pois confere muito mais fechamento e realça o brilho, a cor e a beleza natural da pedra.
As máquinas de polimento dão o acabamento final.
A N U Á R I O S I M A G | 3 3
N O v I D A D E S S I M A GCafé Imperial(Granito)
SIMAG PARTICIPA DA ExPOACABAMENTO
De gaúcho para gaúcho,tuDo em Ferramentas DiamantaDas
Rua Capistrano de Abreu, 142 - Bairro Niterói - Canoas - RSTelefone/fax: (51) 3059.3651 - abrasistem@brturbo.com.br - www.abrasistem.com.br
Em 2008, o Simag volta ao Centro de Exposições FIERGS, de 22 a 25
de outubro, para participar da Expoacabamento – Feira da Indústria
de Materiais para Acabamento. Com um estande que chega a 330m2,
terá um espaço nobre e privilegiado no evento que substitui a
Construsul Acabamento & Iluminação.
Na ocasião, o Simag apresentará uma proposta ainda mais arrojada
em design, o que permitirá a realização da primeira edição do
Simag Stone Show, com palestras especializadas. Entre os temas que
serão abordados estão “Sistema de fixação de fachadas com inserts
metálicos” e “Soluções em conservação e restaurações de mármores
e granitos”. “O objetivo é apresentar soluções vinculadas ao setor
de mármores e granitos para arquitetos, decoradores, engenheiros e
marmoristas”, explica Gabriel Gehrke, sócio-gerente da Marmogran
Mármores e Granitos e diretor do Simag.
O projeto é assinado pela
S.O.G Arquiteturae Urbanismo.
ESCRITÓRIO DE ADvOCACIAAUxILIA EMPRESAS SINDICALIZADAS
A fim de orientar os empresários do setor e evitar ações
na Justiça, o Simag firmou parceria com o escritório de
advocacia Codorniz Advogados. Com o acerto realizado,
o Simag e seus associados têm direito a fazer até cinco
consultas ou solicitação de informações ao escritório
por mês.
MAIOR PRAZO PARASUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOSOs empresários do setor de rochas ornamentais têm o prazo de 18 meses
para trocar os equipamentos de corte e acabamento a seco por outros
que realizem o processo a úmido nas marmorarias. A decisão do Ministério
do Trabalho e Emprego (MTE), divulgada em março deste ano, garante
um ambiente mais saudável ao trabalhador ao extinguir de vez a poeira
nas marmorarias. O novo prazo atende a todos os interessados, pois é um
pouco menor do que a vida útil dos equipamentos utilizados e permitirá
uma substituição natural do maquinário.
NEGOCIAÇÕES DA CONvENÇÃO COLETIvA DE TRABALhO
O Simag tem como principal objetivo defender os
interesses da categoria e as convenções coletivas
de trabalho são ocasiões decisivas para isso. Em
representação à classe patronal, o Simag participa
anualmente das negociações de mais de 70% dos
municípios do Rio Grande do Sul.
SIMAG TEM REPRESENTAÇÃONA FIERGS E NO CIERGS
Desde julho, o Simag integra as diretorias da Fiergs e
do Ciergs, com o objetivo de representar a classe nas
decisões da Federação. Todas as terças, o sindicato
reúne-se com membros de todos os setores da economia
gaúcha para abordar assuntos do interesse de seus
filiados como tecnologia, infra-estrutura, carga
tributária, entre outros.
“Como foco nessa parceria, enfatizamos a advocacia
preventiva, na qual oferecemos às empresas
sindicalizadas consultoria e assessoria preventivas”,
explica o advogado Jeferson Almeida. “ Queremos
mantê-las atualizadas sobre as implicações jurídicas
de seus negócios, alertá-las quanto a eventuais
oportunidades e seus benefícios, para auxiliá-las nas
tomadas de decisões.”
3 4 | A N U Á R I O S I M A G
A S S O C I A D O SMarromEmperador(Mármore)
ArtHUr LINe mármoreS e GrANItoSrua orestes Parise, 366Bairro: Forquetamunicípio: Caxias do Sul Cep: 95115-400telefone: (54) 3206-1023art.line@terra.com.br
BoLzAN ComÉrCIoDe PeDrAS LtDA.rua Bento Gonçalves, 3663Bairro: Guaranimunicípio: Novo HamburgoCep: 93520-000telefone: (51) 3593-2738bolzan.pedras@terra.com.br
CANtArIA SANto ANtÔNIorua Dez de Setembro, 538Bairro: Centromunicípio: Dois IrmãosCep: 93950-000telefone: (51) 3564-6250marianekolling@hotmail.com
C j mármoreS e GrANItoS LtDA.rua Natano Giongo, 661Bairro: Alfândegamunicípio: GaribaldiCep: 95720-000telefone: (54) 3462-1821cjmarmores@redesul.com.br
ComÉrCIo De PeDrASDeCorAtIvAS NAvAjoAv. Assis Brasil, 11000Bairro: Sarandi município: Porto AlegreCep: 91140-000telefone: (51) 3470-2065pedras.navajo@bol.com.br
D’CorBeLLINI & CIA LtDA.rS 130 Km 71, 1101Bairro: montanhamunicípio: LajeadoCep: 95900-000telefone: 3714-1288dcorbellini@dcorbellini.com.br
De CArLI mármoreS e GrANItoSAv. Carlos Gomes, 778Bairro: Boa vistamunicípio: Porto AlegreCep: 90480-000telefone: (51) 3061-7530www.dcmg.com.br
eLmo mármoreS e GrANItoS LtDA.Av.Senador Salgado Filho, 9940Bairro: Krahemunicípio: viamão Cep: 94435-000telefone: (51) 3485-1488marmorariaelmo@hotmail.com
EMPRESAS QUE INvESTEM NO CRESCIMENTO DO SETOR:
GrANIArt DeCorAçõeS mármoreS e GrANItoS Av. juca Batista, 6050Bairro: Alberta dos morrosmunicípio: Porto AlegreCep: 90001-970telefone: (51) 3264.2655graniart@terra.com.br
G S mArmorArIA LtDA.rua Buarque de macedo, 1011Bairro: Centenáriomunicípio: montenegroCep: 95780-000telefone: (51) 3632-7139gsmarmoraria@ibest.com.br
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