apostila - energia eólica
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Wind Energy 1 Prof. Dr. A. Ronchi Jr.
Sistemas Fluido-Térmicos I
Conteúdo: 1. Energia eólica 2. Turbinas hidráulicas 3. Distribuição de ar 4. Ventilação 5. Bombas hidráulicas
Bibliografia básica: MaCintyre, A.J.. “Bombas e instalações de bombeamento” MaCintyre, A.J.. “Máquinas motrizes hidráulicas” MaCintyre, A.J.. “Ventilação industrial e controle da
poluição” Hwang, N.H.C.. “Fundamentos de sistemas de engenharia
hidráulica” Pfleiderer, C. ; Petermann, H.. “Máquinas de fluxo” Silva, R.B.. “Compressores, bombas de vácuo e ar
comprimido”
Provas regimentais (individuais e sem consulta): P1 - assunto: toda a matéria dada até a véspera P2 - assunto: o que não caiu na P1 P3 - assunto: conteúdo completo da disciplina
Critério de notas: média final =
43221 PPPMF
que deve
ser no mínimo igual a 5,0 para a aprovação.
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Caso qualquer prova não seja realizada, será atribuída nota zero a essa prova.
P3 não é substitutiva. ____________________
Seminário 1 (individual)
- temas: Hydraulic Turbines (103 pgs) - qtd pgs/aluno = 103/x , sendo x = qtd alunos - algum aluno copiar meus arquivos, já! - início das apresentações: na 3a semana
Seminário 2 (em dupla) - temas: energias renováveis + energia eólica + distrib de ar + ventilação >>> igual/te divididos entre a turma (dividir já!) - apresentação de 3 propostas: na 2a semana, qdo todos devem trazer 3 opções de papers impressos para a apresentação completa. Tempo: até 2 min para apresentar à todos as suas 3 propostas e uma delas será imed/te escolhida. - início das apresentações completas: aproximadamente na 7a semana - algumas sugestões para distrib de ar: 24 papers (com Ronchi - ac1 até ac24) - fonte de consulta: www.biblioteca.bauru.unesp.br/ >> Bases de Dados >> Eng Mecânica >> quase 30 opções de sites para procura, com milhões de artigos.
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- animações muito boas em: www.educypedia.be/education/mechanicsjavamachine.htm Regras gerais - obrigatório: artigos em inglês - tempo máximo para apresentação: 20 min - para quem apresentar os 2 = até 2,0 na P2 - se deixar de apresentar algum = nenhum pto na P2
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Energia eólica
1. Introdução
- planejamento, para a Europa/2030: ter 10% do total da
energia gerada, através de turbinas eólicas.
- Brasil: uma das primeiras turbinas de gde porte foi instalada
em Fernando de Noronha em 1984 (90 kWh ou 4% do
consumo da ilha).
Vantagem: evitar transporte/queima de 70.000 l/ano de
óleo Diesel para a ilha.
- aspecto econômico/1999: USD40/MWh de custo mínimo x
USD30/MWh das hidrelétricas. São porém mais viáveis com
relação a energia nuclear, gás natural e outras fontes.
Tarefa: qual a situação no Brasil hoje?
- Brasil/2005: 1600 turbinas instaladas. Extenso litoral
brasileiro: ventos favorecem esse tipo de matriz energética.
Tarefa: qual a situação hoje e como atua o Centro
Brasileiro de Energia Eólica
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- em 14/dezembro/2009:
Brasil faz primeiro leilão de energia eólica
O primeiro leilão de energia eólica no Brasil terminou hoje
após a negociação para a construção e operação de 71
empreendimentos com uma capacidade somada de 1.805,7
MW.
Os 71 projetos abrigarão um total de 773 aerogeradores
que poderão entrar em operação em 1/julho/2012 e terão um
prazo de concessão de 20 anos.
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE),
organismo encarregado de realizar o leilão, calculou que, nos
primeiros 20 anos, a soma destes parques de geração de
energia eólica vai produzir 132.015 GWh, 1,4% a mais do que
é gerado em 1 ano por Itaipu.
No total, serão investidos R$ 9,4 bilhões na construção
das usinas de geração de energia eólica, segundo cálculos do
Ministério de Minas e Energia.
O preço médio do MW (critério de maior importância)
ficou em R$ 148,39, valor 21 % inferior ao teto marcado pelo
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Ministério, o que representará a negociação de contratos por
R$ 19,59 bilhões ao longo dos 20 anos.
Participaram do leilão 339 projetos que, somados,
poderiam gerar 10 GW, mas foram descartados todos aqueles
que superaram o preço de R$ 189/MW.
A grande maioria dos projetos para a geração de energia
eólica licitados se concentra na região NE, com destaque para
o estado do RN, com 23 parques aprovados.
Até agora, existem no Brasil 36 usinas geradoras de
energia eólica em operação que somam 602 MW. Outros 10
projetos que somam 256,4 MW estão em fase de construção e
outros 45, com potencial de 2.140 MW, já foram licitados.
Este leilão pretende reforçar o perfil "verde" da geração
elétrica no Brasil, que atualmente depende em 85 % das
fontes renováveis, principalmente de usinas hidroelétricas.
Nesta linha, o governo anunciou na semana passada a
isenção permanente dos impostos que taxavam a
comercialização de aerogeradores utilizados na produção de
energia eólica.
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Em setembro/2009:
Brasil lidera ranking da AL em investimentos
em energia eólica
Quando o assunto são os investimentos em energia eólica
nos países da América Latina, o Brasil desponta na liderança
do ranking na região, segundo informou a Associação Latino-
Americana do setor (LAWEA).
Os dados de 2008 mostram que o país lidera tanto em
relação ao potencial eólico (regiões adequadas para a
instalação), de 140.000 MW, como em capacidade de potência
instalada, 247 MW.
De acordo com a LAWEA, a AL é privilegiada para o
desenvolvimento da energia eólica. No entanto, os países
latino-americanos só geram 1.000 MW em suas instalações,
sendo que a potência possível em toda a região é de 200 mil
MW (0,5 % de aproveitamento).
Na classificação das nações latino-americanas que contam
com os maiores potenciais nesse segmento estão o Brasil (140
mil MW), México (40 mil MW), Colômbia (20 mil MW),
Argentina e Venezuela (10 mil MW) e Chile (5.000 MW).
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Já em relação ao potencial instalado, o Brasil (247 MW) é
seguido por México (88 MW), Colômbia e Chile (20 MW),
Uruguai (5 MW), Equador (2,5 MW) e Peru (1 MW).
Um estudo recente da ONG Biomass Users Network
Centroamérica (BUN-CA) demonstrou que os aerogeradores
necessitam de velocidade mínima de vento entre 3,5 e 6 m/s.
Em algumas regiões da América Central, onde as
condições são consideradas ótimas, os ventos atingem 12 m/s
– em lugares assim, um único MW é capaz de fornecer
eletricidade para 20 mil pessoas.
Atualmente, o Brasil possui 14 parques eólicos, com
destaque para o que está situado em Osório/RS, que tem
capacidade instalada de 150 MW.
O relatório “Tendências Globais de Investimentos em
Energias Sustentáveis/2009” informou que o Brasil também
foi o líder latino-americano em investimentos em energias
renováveis (eólica e outras) em 2008.
Elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (Pnuma), o estudo dá conta de que o país recebeu
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USD 10 bilhões para esta finalidade em 2008 – 76% a mais do
que em 2007.
Atualmente 46% de toda a energia consumida no país é
proveniente de fontes limpas, sobretudo dos biocombustíveis,
como o etanol. Por essa razão, o Brasil é tido como o detentor
do maior mercado mundial em fontes energéticas renováveis.
Apesar das boas notícias, a Empresa de Pesquisa
Energética (EPE), vinculada ao governo federal brasileiro, já
adiantou que novas termoelétricas serão construídas nos
próximos anos, o que demonstra que os investimentos em
combustíveis fósseis ainda é uma realidade muito presente.
Veja na tab. 1 a classificação dos países líderes da AL em
relação à capacidade para receber energia eólica e a potência
instalada.
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Tabela 1 – Capacidade eólica x potencial instalado nos países líderes da AL.
- estudos preliminares: medição dos ventos, em diferentes
locais, altitudes e ao longo do ano para otimizar o
posicionamento da turbina.
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- recomendação: locais de difícil acesso, onde o suprimento
de óleo combustível ou diesel seria problemático ou
geração de energia elétrica através de outros meios.
- desvantagem: as torres metálicas, muitas vezes enfileiradas
as centenas, modificam a paisagem com sua poluição visual.
Solução européia: sistema off-shore, próximas a praia, em
pequenas profundidades.
- venda da energia eólica: no N da Dinamarca (50% da
energia consumida é eólica), cooperativas de produção
reunem 250.000 pessoas e estão autorizadas pelo governo a
vender o equivalente ao que consomem.
- na Califórnia, a maior usina do país é um complexo privado
operando 16.000 turbinas gerando 1,5 bilhão de kWh/ano,
equivalente ao consumo de San Francisco (800.000 habs).
Tarefa: pesquisar e atualizar sobre esse empreendimento.
2. Cálculo da potência
De www.reuk.co.uk/Calculation-of-Wind-Power.htm:
Wind is made up of moving air molecules which have mass - though not a lot. Any moving object with mass carries kinetic energy in an amount which is given by the equation:
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Kinetic Energy = 0.5 x Mass x Velocity2 (I) where the mass is measured in kg, the velocity in m/s, and the energy is given in joules. Air has a known density (around 1,23 kg/m3 at sea level), so the mass of air hitting the wind turbine (which sweeps a known area) each second is given by the following equation:
Mass/sec (kg/s) = Velocity (m/s) x Area (m2) x Density (kg/m3)
And therefore, the power (i.e. energy per second) in the wind hitting a wind turbine with a certain swept area is given by simply inserting the mass per second calculation into the standard kinetic energy equation given above resulting in the following equation:
Power = 0.5 x swept area x air density x velocity3 (II) where Power is given in W ( J/s), the swept area in m2, the air density in kg/m3 and the velocity in m/s.
Exercício: partindo de (I), demonstre como chegar em (II),
sabendo que a vazão mássica é em Kg/s e que a potência é a
energia/tempo.
Sugestão: multiplique e divida por (área.comprimento).
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A Danish Wind Power Association oferece uma
“calculadora” da potência que pode ser obtida numa turbina
eólica em:
www.windpower.org/en/tour/wres/pow/index.htm
São encontrados ainda mais de 1.500.000 resultados para
wind power calculation.
Wind Turbine Power Calculator
Site Data Select Site Data
Air Density Data 15 °C temp at 0 m
altitude (= 101.32kPa pressure) 1.2256kg/m3 ρ
Wind Distribution Data for Site
1.9449Weibull shape parameter
6.9598m/s mean = 7.85 Weibull scale parameter
50 m height, Roughness length 0.055 m = class 1.5
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Wind Turbine Data Select Turbine 600 k
W 5 m/s cut in wind
speed, 25 m/s cut out wind speed
43 m rotor diameter, 50 m hub height
Std Heights
Site Power Input Results Power input* 406 W/m2 rotor area Max. power input at* 11.3 m/s Mean hub ht wind speed*
7.0 m/s
Turbine Power output Results Power output*
122 W/m2 rotor area Energy output*
1069 kWh/m2/year Energy output*
1553059kWh/year Capacity factor*
30 per cent
3. Exemplos:
a) dados para a turbina GE 3.6sl (fig. 1)
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Figura 1 – Turbina eólica GE de 3.600 kW
b) nacelle da Vestas V90 – 3 MW (fig. 2)
Figura 2 – Turbina eólica Vestas V90
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c) instalações off-shore (fig. 3):
Figura 3 – Opções para instalações off-shore
4. Alguns sites para pesquisa:
- www.eólica.com.br (CBEE) - www.vestas.com - http://en.wikipedia.org/wiki/Wind_power_in_Spain - American Wind Energy Association (AWEA) - British Wind Energy Association (BWEA) - Canadian Wind Energy Association (CANWEA)
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- Chinese Wind Energy Association (CWEA) - Danish Wind Industry Association - German Wind Energy Association (BWE) - Global Wind Energy Council (GWEC) - Indian Wind Energy Association (InWEA)
- WindPower Television (WindpowerTV.com) - Wind Power in the United States: Technology, Economic,
and Policy Issues - European Wind Energy Association (EWEA) - especialmente o www.dewi.de, com dezenas de artigos - e mais de 40.000.000 de resultados para wind energy no
Google (em 2009).
5. Mapas eólicos do Brasil:
www.cresesb.cepel.br/index.php?link=/atlas_eolico_brasil/
atlas.htm
Checar no site os mapas de outras regiões, bem como
mais informações sobre velocidades médias, etc...
Nas figs. 4 e 5, os mapas das regiões sudeste e nordeste,
respectivamente.
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Figura 4 – Mapa eólico da região sudeste.
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Figura 5 – Mapa eólico da região nordeste.
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As 2 fotos da fig. 6 são de Fernando de Noronha, em
jan/2004. A turbina estava inoperante há mais de 1 ano.
Figura 6 – Turbina eólica de Fernando de Noronha.
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6. A typical wind turbine (fig. 7)
1. Blade
2. Shaft
3. Gearbox: speeds up the
rotation of the shaft to a
speed suitable to the
generator
4. Generator: converts the
kinetic energy of the rotating
shaft to electricity
Figura 7 – Uma típica turbina eólica.
5. Anemometer: measures the speed of the wind and sends
electronic messages to the computer
6. Wind direction measuring device: measures the direction
of the wind and sends electronic messages to the
computer
7. Tower: contains electric tables and a ladder
8. Concrete pad
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9. Cables: from the sensors (5 and 6) to the computer and
another cable to carry electricity to the transformer (at
660 V)
10.Computer: gets information from the sensors, adjusts
the blade angle for different wind speeds and turns the
turbine to face the wind.
11.Transformer: transforms the electricity from 660 V to
11.000 V
12.Cable (11.000 V): carry electricity to the mains.
7. Outras informações There are now many thousands of wind turbines
operating, with a total nameplate capacity of 121.188 MW of which wind power in Europe accounts for 55% (2008).
World wind generation capacity more than quadrupled between 2000 and 2006, doubling about every 3 years.
Nearly 80% of wind power installations are in the USA and Europe.
By 2010, the World Wind Energy Association expects 160 GW of capacity to be installed worldwide, up from 73,9 GW at the end of 2006, implying an anticipated net growth rate of more than 21%/year.
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Denmark generates nearly 1/5 of its electricity with wind turbines (the highest percentage of any country) and is 9th in the world in total wind power generation.
Denmark is prominent in the manufacturing and use of wind turbines, with a commitment made in the 1970s to eventually produce half of the country's power by wind.
In 2005, China announced it would build a 1000 MW wind farm in Hebei for completion in 2020. China has set a generating target of 30.000 MW by 2020 from renewable energy sources.
A Chinese renewable energy law was adopted in November/2004, following the World Wind Energy Conference organized by the Chinese and the World Wind Energy Association.
India ranks 5th in the world with a total wind power capacity of 9.587 MW in 2008, or 3% of all electricity produced in India.
Mexico recently opened La Venta II wind power project as an important step in reducing Mexico's consumption of fossil fuels. The 88 MW project is the first of its kind in Mexico. By 2012 the project will have a capacity of 3500 MW.
Another growing market is Brasil, with a wind potential of 143 GW. The federal government has created an incentive program, called Proinfa, to build production capacity of 3300 MW of renewable energy for 2008, of which 1422 MW
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through wind energy. The program seeks to produce 10% of Brazilian electricity through renewable sources.
Tabela 1 – Ranking dos maiores produtores de energia eólica.
Installed windpower capacity (MW)
Nation 2006 2007 2008
1 United States 11.603 16.818 25.237
2 Germany 20.622 22.247 23.933
3 Spain 11.615 15.145 16.543
4 China 2.604 6.050 12.121
5 India 6.270 8.000 9.655
6 Italy 2.123 2.726 3.736
7 France 1.567 2.454 3.404
8 United Kingdom 1.963 2.389 3.288
9 Denmark 3.140 3.129 3.160
10 Portugal 1.716 2.150 2.862
25 Brazil 237 247 338
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Tabela 2 – Geração anual de energia eólica e consumo total de eletricidade para os top ten.
2007 2008
Nation
Wind Power (TWh)
% Total
Total electricity consumption
(TWh)
Wind Power (TWh)
% Total
Total electricity consumption
(TWh)
1 USA 34.5 0.8 4150 52.0 1.3 4109
2 DE 38.5 6.6 585
3 Spain 27.2 10 277 31.4 11 282
4 China 5.6 0.2 3256 12.8 0.4 3427
5 India 14.7 2 775
6 Italy 4 1.2 340
7 France 4 0.8 480 5.6 1.1 495
8 UK 6 1.5 380
9 Denmark 7.2 20 37 6.9 19 36
10 Portugal 4 8.0 50 5.7 11.3 51
World total
17.480
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Small-scale wind power is the name given to wind generation systems with the capacity to produce up to 50 kW of electrical power.
Isolated communities, that may otherwise rely on diesel generators may use wind turbines to displace diesel fuel consumption.
>>> Filmes no youtube (RealPlayer), em SFTI:
1. Título: “Vestas” (flash video) - 3min 54s
2. Título: “Vestas Nordtank wind system fail” ” (flash video) -
48s
3. Título: “Vestas Prom Video” (flash video) - 6min 39s
4. Título: “Vestas V90” (flash video) - 4min 24s
A fig. 8 mostra a turbina Turby, que é do tipo eixo vertical,
ou Darrieus.
>>> Filme no youtube (RealPlayer), em SFTI:
Título: “Turby” (flash video) - 4min 55s
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Figura 8 – Turby, de eixo vertical.
Turby is a revolutionary vertical axis wind turbine designed for use in an urban or built-up environments.
It is a 2.5 kW wind generator designed for high rooftops and can generate enough electricity to reduce the electric bill of a typical home by two thirds.
The Turby has 3 helically shaped composite blades located at a fixed distance from the shaft. It has very low vibrations, very low noise level and an excellent efficiency.
Modern horizontal axis wind turbines (HAWT) usually have a rather high efficiency but their construction is expensive. They have to be directed in the direction of the wind, either manually or by the use of an on-board sensor control mechanism.
Vertical-axis turbines do not need such a control system; it is completely irrelevant from which side the wind blows; the position of the rotor is always right. Because of their relative simplicity, their construction cost is much less than a HAWT.
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The wind pulls the blades around on both the windward and leeward sides of the turbine which spreads the torque evenly over the entire revolution and the blades have an angle of attack less than 20 degrees.
These two features combine to prevent the destructive pulsations and the noise of other turbines. Another advantage of the helical twist is that the blades generate torque well from upward-angled airflow which is frequently found in urban areas.
The only correct placement of the Turby is close to the middle of the roof on a mast with a height of 5 m or higher. If placed near the prevailing wind roof edge the power will be reduced to about 1/3 of that of a centrally placed turbine because the turbine is most efficient when the wind is perpendicular to the turbine and when the turbine is exposed to winds from all directions.
Turbine Specifications:
Height 2890 mm (9.5 ft) Diameter 1999 mm (6.6 ft) Weight including blades 136 kg (300 pounds) Rated power 2.5 kW @ 14 m/s (46 ft/s) wind speed Peak power 3.0 kW Output 220-240 V, 50 HZ (60HZ model under development) Survival wind speed 55 m/s (180 ft/sec)
The price of the basic Turby is 11.466 Euros (USD14.000) plus the cost of a mast, foundation and installation expenses.
www.turby.nl/
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Em www.cresesb.cepel.br/, pode-se ver um diagrama das
partes de um sistema eólica, como na fig. 9.
1. Cubo do rotor 2. Pás do rotor 3. Sistema hidráulico 4. Sistema de posicionamento da nacelle 5. Engrenagem de posicionamento 6. Caixa multiplicadora de rotação 7. Disco de freio 8. Acoplamento do gerador elétrico 9. Gerador elétrico 10. Sensor de vibração 11. Anemômetro 12. Sensor de direção 13. Nacelle, parte inferior 14. Nacelle, parte superior 15. Rolamento do posicionamento 16. Disco de freio do posicionamento 17. Pastilhas de freio 18. Suporte do cabo de força 19. Torre
Figura 9 – As diversas partes constituintes de um sistema eólico.
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No UOL de 26/10/2009 - 7h30
Denúncias atribuem danos ambientais a parques eólicos no Ceará
As paisagens litorâneas do Ceará têm ganhado novos componentes nos últimos tempos: altas torres brancas com enormes hélices, que captam a força dos ventos para geração de energia. Considerada uma das formas mais limpas de se produzir energia elétrica em vigor no mundo, a energia eólica, porém, tem sido questionada no Estado, onde ações do Ministério Público Federal têm denunciado diversos problemas socioambientais causados na instalação dos parques eólicos.
Considerada uma das formas mais limpas de se produzir energia elétrica em vigor no mundo, a energia eólica, porém, tem sido questionada no CE.
Entre os problemas estão a devastação de dunas, o aterramento de lagoas, interferências em aquíferos, a destruição de casas e conflitos com comunidades de pescadores.
"Apresentam o projeto como se fosse ser feito numa praia deserta, mas não, há pessoas que vivem nesses lugares a vida toda e que agora sofrem uma interferência violentíssima", disse o promotor Paulo Henrique de Freitas Trece, de Camocim, a 370 km de Fortaleza. "Fora isso, estamos perdendo todas as nossas dunas. É uma situação dramática."
O CE hoje concentra o maior parque eólico do país, com 268 MW de energia sendo geradas pelo vento em 11 usinas já instaladas. Até o final do ano, há uma
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perspectiva de que sejam alcançados 518 MW de potência, com a inauguração de outros 3 grandes parques. O último parque inaugurado é o maior do NE, justamente o de Camocim (onde Trece atua), na praia Formosa. Só essa usina tem capacidade para gerar 104 MW de energia. Segundo um estudo da Secretaria de Infraestrutura do Estado, com toda a capacidade instalada, o Ceará evitaria o equivalente à emissão de 1 milhão de toneladas de CO2 (o maior vilão do aquecimento global) por ano, quantidade que acabaria sendo lançada ao ar se toda essa energia fosse produzida de outras formas, como pelas termelétricas. Em todo o país, 441 projetos se inscreveram para participar da seleção comandada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), com propostas para gerar ao todo 13.341 MW de energia.
Desse total, 72% são do NE e o CE é o segundo com maior número de projetos inscritos, 118 (com proposta de captar 2.743 MW a mais de energia) - perde apenas para o RN, que tem 134 projetos (4.745 MW). Localização problemática Os críticos da energia eólica alegam que não se opõem à instalação dos parques em si, mas sim à localização escolhida. "O problema é que instalam o parque levando em conta apenas a dimensão econômica, ignorando os custos ambientais desses projetos", disse Jeovah Meireles, professor do departamento de geografia da Universidade Federal do Ceará. Ele analisou projetos instalados em 2 praias, uma na Taíba (litoral oeste do Ceará) e outro na praia do Cumbe, em Aracati (no litoral leste). Nestes 2 casos, o professor concluiu que se buscou aproveitar a altitude das dunas para potencializar a captação dos ventos, mais intensos. Mas, para isso, dunas fixas foram desmatadas, alterou-se parte da topografia local, fez-se a compactação de dunas móveis, lagoas próximas foram
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aterradas, além da privatização de espaços de uso tradicional, o que gerou descontentamento da população local. "Não haveria qualquer problema se os parques fossem instalados logo atrás das dunas, nas zonas dos tabuleiros, onde a velocidade dos ventos alcança níveis europeus, de 6 m/s. Mas não, como nas dunas são alcançados 8 m/s, visualiza-se um resultado maior com menos custos", afirmou Meirelles. Para ele, todos os danos poderiam ser evitados se fosse cobrado um estudo de impacto ambiental (EIA-Rima) que levasse em conta projeções sobre o acúmulo das intervenções feitas na natureza por esses projetos. Seguindo uma resolução do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente), a número 279, de 2001, para a instalação de parques eólicos normalmente é exigido apenas um relatório simplificado para a expedição da licença ambiental, dada pelos órgãos estaduais. Mais benefícios do que malefícios Para o presidente da ABEeólica, associação que congrega as empresas do setor eólico instaladas no país, o empresário Lauro Fiúza, as reclamações partem de pessoas despreparadas e que desconhecem os benefícios ambientais da energia eólica. "Qualquer obra tem algum impacto durante a instalação, mas, no caso dos parques eólicos, o impacto é baixíssimo. É menor do que dos buggys que circulam pelas dunas", disse. Ele argumenta que apenas no Ceará há críticas à energia eólica e que as ações na Justiça acabam por deixar os investidores - em sua grande maioria estrangeiros - inseguros quanto a continuidade dos projetos. "É preciso ter uma consciência nacional de que a energia eólica é fundamental para o país, senão é desperdiçar uma dádiva de Deus, que é essa quantidade imensa de vento à disposição", afirmou. Para Fiúza, a exigência de estudos mais aprofundados de impacto ambiental são desnecessários, pois os aerogeradores ocupam um percentual muito
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pequeno das dunas onde são instalados. "Como a distância entre eles é muito grande, no fim, ao se dimensionar a taxa de ocupação, não chega a 3% da área. Evidentemente que na instalação há algum desconforto, mas que é mínimo e logo superado por 20 ou 30 anos de benefícios com a produção de energia limpa e renovável, além do acréscimo da arrecadação do municípios com a própria usina", disse.
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