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Mamas
Densas
Patrícia Machado Gonçalves
Tecnóloga em Radiologia
Especialista em Imaginologia
A importância das técnicas para formação das imagens para diagnóstico
em mamografia
MamografiaSensibilidade de
88 e 93,1%
Especificidade entre
85 e 94,2%
Método de rastreamento reduz a
mortalidade em
25%
Propósitos da Mamografia
Rastreamento
▪ Mulheres ou homens com sinais e sintomas (nódulos, espessamente, descarga papilar, lesão palpável)
▪ Mulheres assintomáticas: A partir dos 35 anos
▪ Grupos de risco: a partir dos 40 anos + auto exame mensal e clínico anual
Diagnóstica
▪ A mama consiste de um conjunto de 14 a 16 glândulas que correspondem a glândulas sudoríparas modificadas.
▪ A mama sofre ação hormonal (estrógeno e progesterona) e somente completa seu desenvolvimento após a gestação – maior fator protetor contra câncer de mama.
Anatomia e fisiologia da mama
Câncer de Mama Afeta cerca de
1,4 milhões de mulheres
Segundo tipo mais frequente, corresponde
por 22% dos CASO
57.120 de novos casos a
cada ano
A formação da imagem se dá em duas etapas distintas:
Mamógrafo
▪ exposição do filme aos raios X formando uma imagem latente
▪ revelação que torna esta imagem visível.
O filme é composto por quatro camadas:
▪ Base: sustentação e armazenamento
▪ Substrato: elemento de ligação▪ Gelatina: posição dos haletos de
prata fixos▪ Capa protetora: película de
proteção a gelatina evitando desgaste e o atrito.
Filme Radiográfico
ProcessamentoO processo de revelação do filme radiográfico é composto por quatro etapas distintas:
▪ Revelação;▪ Fixação; ▪ Lavagem; ▪ Secagem.
• Mensalmente, deve ser realizada avaliação da qualidade de imagem com um Phantonmamográfico equivalente ao adotado pela ACR;
• Se o critério mínimo de qualidade de imagem não for alcançado, não devem ser realizadas mamografias;
• As imagens devem ser arquivadas e mantidas à disposição da autoridade sanitária local.
Phanton (simulador de tecidos)
Fatores que influenciam na qualidade da imagem radiográfica
Densidade - grau de enegrecimento do filme radiográfico após a revelação, a estas são atribuídas valores numéricos associados à quantidade de luz que atravessa o filme.
Contraste - Os tecidos que compõe a mama (glandular, adiposo e conjuntivo) tem densidades muitos semelhantes, o que pode dificultar muito a obtenção de um bom contraste
Contraste: Diferença de densidades ópticas entre pontos e áreas;
Baixo contraste: Diferença de densidades ópticas de valores muito próximos. Normalmente associados a tecidos de densidades parecidas (nódulos);
Alto contraste: Diferença de densidades ópticas com valores bem diferentes. Associados a estruturas de densidades com grande diferença (microcalcificações);
Nitidez: Capacidade de visualização dos contornos(margens) de determinada estrutura
Definições
▪ Portaria 453/98 do Ministério da Saúde;
▪ Negatoscópio (imagem);
▪ Intensidade luminosa deve ser na faixa de 3000 a 3500 nit.
Negatoscópios
FILTRO/ALVO MOLIBDÊNIO E RÓDIO
Utiliza-se baixa tensão, na faixa de 25 a 35 kV, o que garante que as energias dos fótons produzidos mantenham-se baixos, entre 15 e 22 keV.
Elemento Número Atômico
Molibdênio (Mo) 42
Rodio (Rh) 56
Tungstênio (W) 74
A composição do material do anodo determina a produção e a qualidade do feixe que o tubo produz.
0,03mm de
molibdênio
0,025mm de
ródio
Energia ideal para
Mamografia
Enegrecimento varia de -1 a 1
Phanton semanal
• Dois Exames
• Cada exame com quatro incidências
• Cada incidência há um registro:
kV
mAs
tempo
mGy
Cm
N
fotocélula
enegrecimento
Dados Coletados
1 película
46 Rh
RCC 30 89 1.11 1.03 7.0 115 C2 -1
LCC 30 80 1.00 0.99 6.5 115 C2 -1
RMLO 30 98 1.23 1.14 7.0 130 C2 -1
LMLO 30 65 0.81 0.86 0.0 125 C2 -1
45 Mo
RCC 27 142 1.58 1.70 6.5 140 C1 0
LCC 26 150 1.58 1.83 6.0 105 C1 0
RMLO 29 127 1.49 1.66 6.5 130 C1 0
LMLO 27 139 1.54 1.92 5.5 175 C1 0
Caso 23792/17849
kV mAs s mGy cm N F. CÉL. ENEG.
50 Rh
RCC 28 78 0.92 0.96 6.0 125 C2 -1
LCC 28 83 0.98 1.02 6.0 95 C2 -1
RMLO 28 83 0.98 1.02 6.0 90 C2 -1
LMLO 27 94 1.04 1.26 5.0 95 C2 -1
49 Mo
RCC 26 75 0.79 1.13 4.5 125 C1 0
LCC 24 111 1.17 1.55 4.0 115 C1 0
RMLO 28 79 0.83 1.19 4.5 130 C1 0
LMLO 24 181 1.91 2.54 4.0 145 C1 0
kV mAs s mGy cm N F. CÉL. ENEG.
CASO 23795/19035
45 Rh
RCC 26 111 1.17 1.51 4.5 90 C2 0
LCC 26 105 1.11 1.43 4.5 95 C2 0
RMLO 27 68 0.76 0.98 4.5 95 C2 0
LMLO 27 86 0.96 1.24 4.5 100 R2 0
44 Mo
RCC 25 109 1.09 1.54 4.5 105 C1 0
LCC 27 52 0.58 0.83 4.5 115 C1 0
RMLO 24 142 1.49 1.98 4.0 140 C1 0
LMLO 26 106 1.12 1.60 4.5 145 C1 0
CASO 19567/23819
Segundo o estudo:
Otimização de Dose em Mamografia realizado em Lisboa no ano
de 2010, orienta-se a equipe técnica fazer uso, sempre e sem
distinção, apenas do molibdênio.
Com esta pesquisa, é possível discordar deste entendimento, pois
de modo geral usa-se molibdênio, porém para mamas densas ou
heterogeneamente densas, o ródio se sobressai, com ganho clinico
diagnóstico e diminuição para valores de dose para até 50%,
fatores essenciais.
Conclusão
A simples troca de
elemento alvo para ródio,
pode se chegar a 50% da dose usual.
Patrícia Machado Gonçalves
pathy316@hotmail.com
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