apresentação normas abnt desenho técnico
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NORMAS TÉCNICAS PARA O DESENHO ARQUITETÔNICO
Pontifícia Universidade Católica de GoiásDepartamento de Artes e Arquitetura
Curso de Arquitetura e UrbanismoEscola Edgar Albuquerque Graeff
Desenho Projetivo I – DP-I
Goiânia2010/1
NORMAS A CONSULTAR
NBR 6492/94 – Representação de projetos dearquitetura;
NBR 8196/99 – Emprego de escalas;
NBR 8403/84 – Aplicações de linhas – tipos elarguras;
NBR 10068/87 – Folha de desenho – leiaute edimensões;
NBR 13142/99 – Dobramento e cópia.
OBJETIVO DA NORMA NBR-6492/94
Fixar as condições exigíveis para
representação gráfica de projetosde arquitetura, visando à sua boacompreensão.
Obs.: Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 10068 - Folha de desenho - Leiaute e dimensões -
Padronização
DEFINIÇÕES DA NORMA NBR-6492/94
Planta de situação; Planta de locação (ou implantação); Planta de edificação; Corte; Fachada - Representação gráfica de planos externos da edificação; Elevações - Representação gráfica de planos internos ou de elementos
da edificação; Detalhes ou ampliações; Escala; Programa de necessidades;Memorial justificativo; Especificação; etc;
CONDIÇÕES GERAIS
Papel Os desenhos devem ser executados empapéis transparentes ou opacos, deresistência e durabilidade apropriadas;
A escolha do tipo de papel deve ser feitaem função dos objetivos, do tipo doprojeto e das facilidades de reprodução, asaber:
Papel transparente Manteiga,vegetal,albanene,poliéster e cronaflex.
Papel opaco Canson; schoeller ou sulfite grosso.
CONDIÇÕES GERAIS
Papel
CONDIÇÕES GERAIS
Formatos do papel
Devem ser utilizados os formatos depapel da série “A”, conforme NBR10068/87, formato A0 como máximo eA4 como mínimo, para evitar problemas demanuseio e arquivamento.
Dimensões das folhas
Formatos do papel O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de
área igual a 1 m² , e lados medindo 841 mm x 1189 mm,guardando entre si a mesma relação que existe entre o ladode um quadrado e sua diagonal :
Formatos do papel Cada folha na seqüência possui dimensão igual a metade da
folha anterior. A folha A1 possui a metade do tamanho da folhaA0, a folha A2 possui a metade do tamanho da folha A1 e assimpor diante.
Semelhança geométrica dos formatos da série "A"
Margem Margens são limitadas pelo contorno externo da folha e
quadro. O quadro limita o espaço para o desenho;
As margens esquerda e direita, bem como as larguras das
linhas, devem ter as dimensões da tabela abaixo;
A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada
no arquivamento.
Configuração da folha A região acima da legenda é reservada para marcas de
revisão, para observações, convenções e carimbos de aprovaçãode órgãos públicos.
Posição de leitura Os desenhos devem ser lidos da base da folha de desenho ou
de sua direita. As posições inversas a estas (leitura de cima parabaixo ou da esquerda para a direita) são consideradas “de cabeçapara baixo”.
CONDIÇÕES GERAIS Carimbo (ou quadro)
Conteúdo mínimo da legenda: Designação e emblema daempresa que está elaborando oprojeto ou a obra; Nome do responsável técnico peloconteúdo do desenho, com suaidentificação (inscrição no órgão declasse) e local para assinatura; Local e data; Nome ou conteúdo do projeto; Conteúdo da prancha (quaisdesenhos estão presentes naprancha) Escala(s) adotada(s) no desenho eunidade; Número da prancha; Áreas (construída, terreno).
CONDIÇÕES GERAIS
Carimbo (ou quadro)
O local de cada uma dasinformações da legenda podeser escolhido pelo projetista,destacar as informações demaior relevância; O número da prancha deveser posicionado sempre noextremo inferior direito dalegenda; O nome da empresalocaliza-se na região inferioresquerda da legenda.
CONDIÇÕES GERAIS
Carimbo (ou quadro)Informações devem localizar-se próximas docarimbo : Planta-chave; Escalas gráficas; Descrição da revisão; Convenções gráficas; Notas gerais; Desenhos de referência. Indicação do norte, regime de ventos, etc.
CONDIÇÕES GERAIS
Dobramento de cópias de desenho O formato final deve ser o A4.
As folhas devem ser dobradaslevando em conta a fixação daaba em pastas e deixandovisível o carimbo destinado àlegenda.
Dobramento de cópias de desenho Do formato A3 para o A4. De 420x297 para 210x297 mm.
Fixação da aba
Carimbo visível.
Dobramento de cópias de desenho Do formato A2 para o A4. De 594x420 para 210x297 mm.
Fixação da aba
Carimbo visível.
Dobramento de cópias de desenho Do formato A1 para o A4. De 841x594 para 210x297 mm.
Fixação da aba
Carimbo visível.
Dobramento de cópias de desenho Do formato A0 para o A4. De 1188x841 para 210x297 mm.
Fixação da aba
Carimbo visível.
TÉCNICAS
Desenho a mão livreUtilizado nas fases de: Croquis; Estudo preliminar.
Desenho por instrumentosUtilizado nas fases de: Anteprojeto; Projeto executivo.
TÉCNICAS
Nos desenhos a mão livre, quanto nos desenhospor instrumentos , podem ser usados lápis ou tinta,com as seguintes recomendações, para a escolhado tipo de papel:
Lápis ou mina de grafite papéis: manteiga,vegetal, albanene, canson, schoeller, sulfite grosso; Mina plástica papéis: cronaflex, poliéster; Hidrográfica papel: manteiga; Nanquin papéis: manteiga, vegetal, poliéster,cronaflex e schoeller.
Linhas de representação - Manual e por instrumentos
ANEXO - Representação gráfica de arquitetura
± 0,6 mm
± 0,4 mm
Linhas de contorno – Contínuas : A espessura varia com aescala e a natureza do desenho.
Linhas internas – Contínuas : Firmes e menor valor que aslinhas de contorno.
± 0,2 mm Linhas situadas além do plano do desenho – Tracejadas:Mesmo valor que as linhas de eixo.
± 0,2 mm Linhas de projeção - Traço e dois pontos:indicadas pararepresentar projeções de pavimentos superiores, marquises,balanços.
Linhas de eixo ou coordenadas - Traço e ponto :Firmes,definidas, com espessura inferior às linhas internas e comtraços longos.
± 0,2 mm
Linhas de cotas – Contínuas : Firmes, definidas, com espessuraigual ou inferior à linha de eixo ou coordenadas
Linhas auxiliares – Contínuas:Para construção de desenhos,guia de letras e números,com traço; o mais leve possível.
± 0,2 mm
± 0,1 mm
Linhas de representação - Manual e por instrumentos
ANEXO - Representação gráfica de arquitetura
Linhas de indicação e chamadas – Contínuas. Mesmovalor que as linhas de eixo.
Linha de silhueta. Mesmovalor que as linhas de eixo.
Linha de interrupção de desenho. Mesmo valorque as linhas de eixo
± 0,2 mm
± 0,2 mm
± 0,2 mm
Tipos de letras e números - Manual
Letras - Sempre maiúsculas e não inclinadas
ANEXO - Representação gráfica de arquitetura
Números - Não inclinados.
Tipos de letras e números - Manual
Letras - Sempre maiúsculas e não inclinadas
ANEXO - Representação gráfica de arquitetura
A caligrafia no desenho técnico exige, após estudos de legibilidade e deexecução, a simplificação máxima do “desenho” de letras e números. Talsimplificação busca evitar os riscos de dupla interpretação das informações queelas trazem.
A letra tipo bastão é a recomendada pela Associação Brasileira de NormasTécnicas (ABNT).
Trata-se de caracteres desenhados com linhas de espessura uniforme, semenfeites ou serifas.
Tipos de letras e números – Por instrumentos
Letras
ANEXO - Representação gráfica de arquitetura
Números
ANEXO - Representação gráfica de arquitetura
Numeração e títulos dos desenhos
ANEXO - Representação gráfica de arquitetura
Cotas de nível
As cotas de nível sempre em metro(m).Indicar:
N.A. - Nível acabado
Representações:
N.O. - Nível em osso.
ANEXO - Representação gráfica de arquitetura
Marcação dos cortes gerais
A marcação da linha de corte deve ser suficientemente forte e
clara para evitar dúvidas e mostrar imediatamente onde ele seencontra.Nota: Quando o desenho indicado estiver na mesma folha, deixar em branco o local designado para o número da folha.
ANEXO - Representação gráfica de arquitetura
Marcação de detalhes
Ampliação e detalhes
ANEXO - Representação gráfica de arquitetura
Indicação das fachadas e elevações
A grafite e a tinta
ANEXO - Representação gráfica de arquitetura
Esquadrias
Portas e Janelas
1/2; 1/5; 1/10; 1/20; 1/25; 1/50; 1/75; 1/100; 1/200; 1/250e 1/500.
ANEXO - Representação gráfica de arquitetura
ESCALAS
Escalas mais usuais
Escala gráfica – Desenho a grafite
Escala gráfica – Desenho a tinta
ANEXO - Representação gráfica de arquitetura
NORTE
N - Norte verdadeiro NM - Norte magnético - pode ser utilizado somente nafase de estudos preliminares NP - Indicação da posição relativa entre os váriosdesenhos constituintes do projeto. Esta indicação éopcional e deve ser acompanhada da indicação do norteverdadeiro.
ANEXO - Representação gráfica de arquitetura
COTAS
As cotas devem ser indicadas em metro (m) para asdimensões iguais e superiores a 1 m ; Em centímetro (cm) para as dimensões inferiores a 1 m ; Milímetros (mm) devem ser indicados como se fossemexpoentes.
COTAS
1. As linhas de cota devem estar sempre fora do desenho,
salvo em casos de impossibilidade;
2. As linhas de chamada devem parar de 2 mm a 3mm do
ponto dimensionado;
3. As cifras devem ter 3 mm de altura, e o espaço entre elas
e a linha de cota deve ser de 1,5 mm;
4. Quando a dimensão a cotar não permitir a cota na sua
espessura, colocar a cota ao lado, indicando seu local exatocom uma linha.
23
4
1
COTAS
Nos cortes,
somente marcarcotas verticais;
Evitar a
duplicação decotas;
ANEXO - Representação gráfica de arquitetura
COTAS
Evitar cotar as fachadas.
ANEXO - Representação gráfica de arquitetura
Designação dos locais para referência na
tabela geral de acabamentos
Todos os compartimentos devem ser identificados nas
plantas gerais pelo nome correspondente e, quandonecessário, por um número de referência.
ANEXO - Representação gráfica de arquitetura
Quadro geral de acabamentos (facultativo)
Representação dos materiais mais usados
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6492:Representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994._____________. NBR 10068 - Folha de desenho – leiaute e dimensões.Rio de Janeiro, 1987._____________. NBR 13142 - Dobramento e cópia. Rio de Janeiro, 1999._____________. NBR 8403 –Aplicação de linhas em desenhos – tipos delinhas – larguras das linhas. Rio de Janeiro, 1984._____________. NBR 10067 – Princípios gerais de representação emdesenho técnico . Rio de Janeiro, 1995._____________. NBR 8196 – Desenho técnico – emprego de escalas. Riode Janeiro, 1999._____________. NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico. Rio deJaneiro, 1987.MONTENEGRO, GILDO. Desenho Arquitetônico. São Paulo: EdgardBlücher, 1978.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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