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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE TRAQUEOSTOMIZADO
PROJETO DE EXTENSÃO EDUCENF
MEMBROS DA EQUIPE: ALINE CRISTINE ANDRÉ LUIZ CLÉBERSON DE OLIVEIRA JACQUELINE RIBEIRO MARCIO HENRIQUE
Assistindo o cliente portador de traqueostomia
TRAQUEOSTOMIA
A traqueostomia é um procedimento cirúrgico no qual uma abertura é feita para dentro da traqueia e uma cânula é inserida dentro dela. Traqueo/stomia
A traqueostomia pode ser temporária ou permanente.
Objetivo
A traqueostomia é realizada para desviar uma obstrução aérea superior; ajudar na remoção de secreções traqueobrônquicas; permitir o uso por longo prazo da ventilação mecânica; prevenir aspiração das secreções oral e gástrica no paciente inconsciente ou paralisado; substituir o tubo endotraqueal. Existem muitos processos de doenças e distúrbios de emergência que torna necessária a traqueostomia.
Procedimento Cirúrgico
Procedimento cirúrgicoGeralmente é realizado no centro cirúrgico ou em uma
unidade de cuidados intensivos, onde a ventilação do paciente possa ser bem controlada e mantida uma ótima técnica asséptica. Uma abertura é feita no segundo e terceiro anéis traqueais. Uma cânula de traqueostomia com balão de um tamanho adequado é inserida. O balão é uma fixação inflável da cânula de traqueostomia e tem o objetivo de ocluir o espaço entre as paredes da traqueia e a cânula para permitir uma ventilação mecânica eficaz e minimizar o risco de aspiração.
Cânulas PlásticasAs cânulas traqueais plásticas (tipo Portex), tubo cilíndrico curvo, confeccionada de silicone e náilon; variam de diâmetro interno, ângulo de curvatura, mecanismo de fechamento, balonetes, válvulas e fenestrações. As cânulas Portex variam de tamanho 6 a 10. Geralmente em homens são utilizados tamanhos 7 a 9 e, em mulheres , 5 a 7.
Cânulas Metálicas
FENESTRADA
COMUM
A cânula traqueal metálica é um tubo cilíndrico curvo, de metal; variam de acordo com seu diâmetro interno e o Angulo de curvatura. A cânula metálica éformada de três componentes.
Indicações:
Hoje em dia, a sua principal utilização é no manejo de pacientes que necessitam períodos prolongados de suporte ventilatório mecânico. Há, ainda, a utilização da traqueostomia com o intuito de promover uma adequada limpeza das vias aéreas, mesmo na ausência de necessidade de ventilação mecânica.
• INDICAÇÕES : Obstrução das vias
aéreas Trauma Queimaduras e corrosivos Corpos estranhos Anomalias congénitas Infecções Neoplasias Apneia do sonoLimpeza das vias aéreas
Idade avançada Fraqueza Doenças neuromuscularesSuporte ventilatório
Complicações PO precoce e tardio:
Hemorragia Hipóxia Edema traqueal Infecção da ferida Enfisema subcutâneo Obstrução da cânula Desposicionamento Complicações tardias Estenose traqueal e sub glótica Fístula Dificuldade de extubação Infecção (51% dos casos)
ASPIRAÇÃO TRAQUEALTrata-se de um procedimento invasivo a ser realizado
quando constada a presença de Secreção e a incapacidade do paciente em eliminá-la por meio da tosse. (rolhas)
Todo paciente traqueostomizado internado, deverá ter a seu lado, pronto para uso mediato, material e equipamento para aspiração.
ATENÇÃO
Higienização das mãos antes e após procedimento;Ter disponível todo material necessário;(improvisos as
vezes são necessários);Avaliar a necessidade de aspiração auscultando
bilateralmente os pulmões;Explicar o procedimento ao paciente e, se permitido,
colocá-lo em posição de Fowler.
Tempo máximo para aplicação contínua do vácuo é de 15 segundos.
Monitorize a tolerância do paciente observando expressão e coloração facial, ao primeiro sinal de “angústia respiratória", Interrompa a aplicação do vácuo.
Ordem de aspiração: traqueostomia/nariz/boca; após término desprezar cateter aspira.
Agravos provenientes de técnicas incorretas:
Lesões na realização curativo e ou aspiração;Retirada da cânula acidentalmente;Formação de rolhas, levando quadro de hipóxia,
posteriormente óbito;Infecção do epitélio e trato respiratório inferior;
Assistência de EnfermagemManter vias aéreas pérvias;Aspirar vias aéreas sempre que for necessário;Realizar nebulização conforme necessário, para fluidificar secreção (se prescrito);Realizar auscultar pulmonar antes e após o procedimento, certificando da eficácia da técnica;Realizar mudança de decúbito;Observar o aspecto da secreção;Avaliar presença de secreções nas vias aéreasinferiores, e providenciar sua eliminação quandonecessário(tosse, drenagem postural, fisioterapiaRespiratória e/ou aspiração);
COMO FAZER O CURATIVO DATRAQUEOSTOMIA?
Técnica asséptica nos procedimentos envolvendo o estoma
(curativo, limpeza e fixação da cânula, aspiração)
• Fazer limpeza com gaze ou umedecida com SF 0,9% • estéril; iniciando a limpeza pelo óstio em seguida para a • cânula;• Manipulação adequada e delicada ao fazer o curativo.• Utilizar uma proteção entre a cânula e a pele, mantendo-a • sempre limpa e seca;• Utilizar compressas de gaze pré-cortadas ou curativos • específicos.
Assistência de EnfermagemNão cortar as compressas de gaze, para evitar risco de
penetração de fiapos na cânula ou no estoma traqueal;Usar acolchoados de gaze dobrada ao meio de cada lado da
cânula ou fazer o modelo gravata;Manter curativo e fixador da cânula limpos e secos;Manter ambiente arejado;Evitar penetração de água, pelos e partículas durante higienização;Uso de EPI pelos profissionais e visitantes no caso de processos infecciosos respiratórios;
Assistência de Enfermagem
Assistência de Enfermagem
• Prevenir compressão da mucosa traqueal pelo balonete (“cuff”) insuflando-o adequadamente.
• Insuflar o balonete (“cuff”) com a quantidade de ar necessária apenas para impedir o escape do ar inspirado ao redor da cânula.
• Para prevenir compressão da mucosa traqueal pelo balonete (“cuff”) alguns serviços utilizam o CUFÔMETRO .
Assistência de EnfermagemA monitorização periódica e o preciso ajuste da pressão
do "cuff" das próteses ventilatórias evita diversos contratempos e desconforto ao paciente.
Escala em cm de água. A pressão ideal está entre 20 a 25 mmHg.
Este equipamento permite medir a pressão e ainda corrigir a quantidade de ar insuflação , pois é dotado de válvula e uma pêra.
Mensurar cuff de 6/6 horas.
Assistência de EnfermagemCuidar para que os circuitos dos nebulizadores ou
respiradores não exerçam tração sobre a traqueia ou que puxem para fora a cânula.
Retirar a água que se acumula no interior dos circuitos.Orientar o paciente dos cuidados prestados;Estabelecer uma forma de comunicação com o paciente
(Ex: papel e caneta, sinais, etc.)
Assistência de Enfermagem• Realizar limpeza da endocânula(macho) de 8/8 horas ou
conforme necessidade, realizar limpeza com SF 0,9%.
Referências• ARAÚJO, I. D.; BARBUTOR, C. E. In: POHL, F. F.; PETROIANU, A, • Tubos, sondas e drenos. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, • 2000.• CARDOSO et al. Controle da pressão do balonete de cânulas• traqueais. Revista Brasileira de Terapia intensiva. V.17 n. 3 • julho/setembro. 2005.• HORTENSE, F. T. P. Cuidados específico com a Traqueostomia. • Revista Estima. V.5 n.1.p.39 -45. 2007.• NANDA. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e • classificações 2009-2011. Porto Alegre: Artmed, 2009.• SILVA, L. D.; PEREIRA, S. R. M.; MESQUITA, A . M. F. • Procedimentos de enfermagem: semiotécnica para o cuidado. • Rio de Janeiro: Medsi, 2004.• SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Tratado de enfermagem médico-• cirúrgica. 10 ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. V.1
MensagemO que parecia fora de alcance esta manhã vai parecer um pouco mais próximo amanhã ao anoitecer se você continuar movendo-se para frente.
A cada momento intenso e apaixonado que você dedica a seu objetivo, um pouquinho mais você se aproxima dele.
Se você para completamente é muito mais difícil começar tudo de novo.
Então continue andando e fazendo. Não desperdice a base que você já construiu. Existe alguma coisa que você pode fazer agora mesmo, hoje, neste exato instante.
Pode não ser muito mas vai mantê-lo no jogo.
Vá rápido quando puder. Vá devagar quando for obrigado.
Mas, seja, lá o que for, continue. O importante é não parar!!!
Autor desconhecido
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