ata da 65ª. reuniÃo ordinÁria · territorial autárquica, que não teve em linha de conta a...
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65ª Reunião Ordinária - 2016-05-25
-------------------------------------ATA DA 65ª. REUNIÃO ORDINÁRIA
-------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,
-------------------------------------REALIZADA EM 2016-05-25, NO PALÁCIO
-------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE
-------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES. --------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram dez horas e
quinze minutos, com a presença inicial, das Senhoras Vereadoras e dos
Senhores Vereadores: ----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME --------------------------
---- JOÃO LUIS DA COSTA NUNES ----------------------------------------------------------
---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO -------------------------------------------
---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ----------------------
---- RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA ---------------------------------------------------
---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO
LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------
---- TIAGO FARINHA MATIAS -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Dada a circunstância do Senhor Vice-Presidente e do Vereador, Senhor
Fernando José da Costa se encontrarem impossibilitados de comparecerem à
reunião, estiveram, em sua substituição, os Senhores Sérgio Manuel Pratas e
José Manuel da Veiga Testos, tendo a Câmara deliberado justificar aquelas
faltas. --------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------------------
--- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezasseis,
maio, vinte e três, que registava um total de disponibilidades para o dia
seguinte no montante de doze milhões, novecentos e quarenta e quatro mil,
cento e oitenta e um euro e oitenta e quatro cêntimos. ---------------------------------
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--- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes:
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 1. ATA DA 59ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
----------------MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM 2016.03.02 ---------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------ATA DA 61ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE
----------------LOURES, REALIZADA EM 2016.03.30 -------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 2. PROPOSTA Nº 198/2016- SUBSCRITA PELO SR.
----------------PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A PROPOSTA
----------------A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL RELATIVA AOS
----------------DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
----------------CONSOLIDADAS DE 2015 -----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 3. PROPOSTA Nº 199/2016- SUBSCRITA PELO SR.
----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
----------------PROPOSTA A SUBMETER À ASSEMBLEIA MUNICIPAL
----------------RELATIVA À ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO DE TAXAS
----------------MUNICIPAIS ------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 4. PROPOSTA Nº 200/2016- SUBSCRITA PELO SR.
----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
----------------RATIFICAÇÃO DO DESPACHO RELATIVO A ERROS E
----------------OMISSÕES DA EMPREITADA DE AMPLIAÇÃO E
----------------REMODELAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA Nº 3 DA BOBADELA -------
--------------- PROCº 731-D/DOM ---------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 5. PROPOSTA Nº 201/2016- SUBSCRITA PELO SR.
----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
----------------RATIFICAÇÃO DO DESPACHO RELATIVO ERROS E
----------------OMISSÕES REFERENTES À EMPREITADA DE
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----------------CONSTRUÇÃO DA ESCOLA BÁSICA DO ALTO DA EIRA
---------------- (PROCº. Nº 524-F/DOM)--------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 6. PROPOSTA Nº 202/2016- SUBSCRITA PELO SR.
----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O
----------------RELATÓRIO FINAL E INERENTE ADJUDICAÇÃO
----------------REFERENTE AO PROCEDIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE
----------------APÓLICES DE SEGURO --------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 7. PROPOSTA Nº 203/2016- SUBSCRITA PELO SR.
----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A REJEIÇÃO
----------------DA RECLAMAÇÃO DA MINUTA DE CONTRATO
----------------REFERENTE À AQUISIÇÃO CONTINUADA DE
----------------COMBUSTÍVEIS A GRANEL APRESENTADA PELA
----------------HIDRAUVIANA - HIDRÁULICOS E ACESSÓRIOS, LDA --------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 8. PROPOSTA Nº 204/2016- SUBSCRITA PELO SR.
----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A AFETAÇÃO
----------------AO DOMÍNIO PÚBLICO MUNICIPAL, DE PROPRIEDADE
----------------SITA NO BAIRRO PORTELA DA AZÓIA, UNIÃO DAS
----------------FREGUESIAS DE SANTA IRIA DA AZÓIA, SÃO JOÃO DA
----------------TALHA E BOBADELA ------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 9. PROPOSTA Nº 205/2016- SUBSCRITA PELO SR.
----------------PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A
----------------AUTORIZAÇÃO DE ELIMINAÇÃO DE SÉRIES
----------------DOCUMENTAIS -------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 10. PROPOSTA Nº 206/2016- SUBSCRITA PELO SR.
------------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A
------------------ATRIBUIÇÃO DO NOME "PARQUE ENGENHEIRO ADÃO
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------------------BARATA" AO PARQUE DA CIDADE, LOCALIZADO EM
------------------LOURES ---------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 11. PROPOSTA Nº 207/2016- SUBSCRITA PELO SR.
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
------------------PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ
------------------GOUVEIA, AO PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS ---------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 12. PROPOSTA Nº 208/2016- SUBSCRITA PELO SR.
------------------VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR OS
------------------PROCEDIMENTOS E A EMISSÃO DO ALVARÁ DE
------------------LICENÇA DE LOTEAMENTO, NO ÂMBITO DO PROCESSO
------------------DE RECONVERSÃO DA AUGI COURELAS DE
------------------PIRISCOXE, DA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA
------------------IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA --------------
------------------(PROC. Nº 35752/L/OR) -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 13. PROPOSTA Nº 209/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO
------------------PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E AMIZADE, À
------------------GIMNOFRIELAS - ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA, CULTURAL E
------------------SOCIAL DE FRIELAS, NO ÂMBITO DA REALIZAÇÃO DE
------------------TREINOS EXTRA DAS CLASSES DE FORMAÇÃO E
------------------COMPETIÇÃO EM GINÁSTICA ACROBÁTICA ------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 14. PROPOSTA Nº 210/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO
------------------PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO ANTÓNIO FELICIANO
------------------BASTOS, À JUNTA DE FREGUESIA DE LOURES -------------------
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PONTO 15. PROPOSTA Nº 211/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO
------------------PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E AMIZADE,
------------------GIMNOFRIELAS - ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA, CULTURAL E
------------------SOCIAL DE FRIELAS, NO ÂMBITO DO TORNEIO JOSÉ
------------------ANTÓNIO MARQUES ----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 16. PROPOSTA Nº 212/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO
------------------PELA UTILIZAÇÃO DA SALA POLIVALENTE DA BIBLIOTECA
------------------MUNICIPAL JOSÉ SARAMAGO, A CARLA MARINA SANTOS ----
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 17. PROPOSTA Nº 213/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR AS NORMAS DE
------------------PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA DE OCUPAÇÃO DE TEMPOS
------------------LIVRES 2016 - JOVENS NA AUTARQUIA -------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 18. PROPOSTA Nº 214/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR O ACORDO DE
------------------COLABORAÇÃO A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE
------------------LOURES E A FACULDADE DE BELAS ARTES DA
------------------UNIVERSIDADE DE LISBOA ------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 19. PROPOSTA Nº 215/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
------------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A CONSTITUIÇÃO DA REDE
------------------DE BIBLIOTECAS MUNICIPAIS DE LOURES, E AS NORMAS
------------------DE FUNCIONAMENTO --------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 20. PROPOSTA Nº 216/2016- SUBSCRITA PELA SENHORA
------------------VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A
------------------TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES
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------------------PARCEIRAS NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMILIA -
------------------PROLONGAMENTO DE HORÁRIO ----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 21. PROPOSTA Nº 217/2016- SUBSCRITA PELA SRA.
------------------VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A
------------------ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO
------------------JOSÉ GOUVEIA, BEM COMO A ISENÇÃO DA TAXA DE
------------------LICENÇA ESPECIAL DE RUIDO, AO AGRUPAMENTO DE
------------------ESCOLAS DE SÃO JOÃO DA TALHA-------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 22. PROPOSTA Nº 218/2016- SUBSCRITA PELA SRA.
------------------VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A
------------------ISENÇÃO DA TAXAS DE LICENÇA ESPECIAL DE RUIDO AO
------------------AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GENERAL HUMBERTO
------------------DELGADO -------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 23. PROPOSTA Nº 219/2016 - SUBSCRITA PELA SRA.
------------------VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR O
------------------ACORDO DE COLABORAÇÃO A CELEBRAR ENTRE O
------------------MUNICÍPIO DE LOURES E A FACULDADE DE MOTRICIDADE
------------------HUMANA, DA UNIVERSIDADE DE LISBOA ----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 24. PROPOSTA Nº 220/2016 - SUBSCRITA PELA SR. VEREADOR
------------------TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A PROPOSTA DE
------------------DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA E
------------------OPERAÇÕES DE REABILITAÇÃO URBANA SIMPLES -------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 25. PROPOSTA Nº 221/2016- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR
------------------TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A MINUTA DE PROTOCOLO
------------------A CELEBRAR ENTRE O MUNICIPIO DE LOURES E O FUNDO
------------------DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ABERTO IMONEGÓCIOS-----
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PONTO 26. PROPOSTA Nº 222/2016- SUBSCRITA PELA SR. VEREADOR
------------------TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ACEITAÇÃO DA DOAÇÃO
------------------DE PLANTAS ---------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A) PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA ------------------------------------------
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--- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: -------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, gostaria de
apresentar uma Moção em nome do Partido Socialista, sobre o tema da
Reforma Administrativa do nosso Concelho, após termos tentado concertar um
texto entre os vários partidos com assento na Câmara Municipal. ------------------
Nessa impossibilidade, e tendo em linha de conta que, inclusivamente, a
Coligação Democrática Unitária já apresentou uma Moção em Assembleia
Municipal sobre este tema, não dando, por isso, oportunidade a um texto único,
o Partido Socialista entende que deve iniciar este processo com a
apresentação de uma Moção, aqui, em sede de Reunião de Câmara, intitulada
e parafraseando António Costa, que eu passaria a ler: “Não há nada mais difícil
do que fazer uma reforma administrativa e não há nada pior do que fazer uma
reforma administrativa sob pressão e à pressa -------------------------------------------
A Reorganização Administrativa Territorial Autárquica, “desenhada” a régua e
esquadro, pelo governo PSD/CDS, fundamentada, em critérios e objetivos
completamente desfasados da realidade e diversidade do território nacional,
determinou em dois mil e doze, a extinção de mais de mil freguesias, impondo
ao Município de Loures a extinção de oito freguesias, desrespeitando a
vontade expressa publicamente, pelos órgãos autárquicos democrática e
legitimamente eleitos. -----------------------------------------------------------------------------
O governo PSD/CDS, assumindo uma atitude insensível e autista, face às
várias manifestações contra a extinção das freguesias, escudou-se atrás de
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uma Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território, de
duvidosa legitimidade democrática, para pôr em causa as deliberações de
Órgãos Autárquicos Locais, cuja legitimidade se encontra consagrada na
Constituição da República Portuguesa. ------------------------------------------------------
A criação desta Unidade Técnica e a abusiva imposição, de um “protótipo não
testado”, de uma reforma administrativa, que utilizou as freguesias como
cobaias, nunca foi reconhecida pelas estruturas representativas dos mesmos,
Associação Nacional dos Municípios Portugueses e ANAFRE, que se
recusaram integrar essa entidade, fragilizando completamente a sua débil e
duvidosa credibilidade. ---------------------------------------------------------------------------
Decorridos mais de dois anos da implementação desta Reorganização
Territorial Autárquica, que não teve em linha de conta a salvaguarda das
especificidades locais, a identidade histórica e cultural, reconhecidas e
fortemente enraizadas, até hoje pelas populações locais, torna-se imperativo
efetuar o balanço da sua aplicação e questionar os resultados propostos: --------
A extinção de mais de mil freguesias, traduziu-se em ganhos efetivos de
eficiência nos serviços públicos prestados? ------------------------------------------------
A extinção de freguesias, a coberto de uma “racional agregação” das mesmas,
promoveu a coesão territorial? -----------------------------------------------------------------
O alargamento das atribuições e competências das freguesias e dos
correspondentes recursos financeiros, foi cumprido? ------------------------------------
A grande maioria dos autarcas que assumiu funções nas Uniões de freguesia,
de freguesias considera que nenhum destes objetivos foi cumprido, tendo ao
invés, alguns deles, piorado. --------------------------------------------------------------------
Ao reforçar o acréscimo da área das freguesias e o consequente aumento da
população, diminuiu significativamente, algo que muito caracteriza o Poder
Local, a proximidade eleito/eleitor. ------------------------------------------------------------
Assinalam-se, no corrente ano, os quarenta anos do poder local Democrático,
que constitui uma das mais significativas transformações da sociedade
portuguesa, quer ao nível geográfico, como também no plano do
desenvolvimento económico e social do país. ---------------------------------------------
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Ao longo destes quarenta anos, o Poder Local tem vindo a consolidar o seu
papel fundamental e decisivo na Democracia Portuguesa e no desenvolvimento
das comunidades locais, apesar dos inúmeros ataques que tentam condicionar
a legitimidade da sua atividade política. -----------------------------------------------------
Atentos ao facto do atual Governo Socialista, consciente das assimetrias
causadas por esta apressada e irrealista Reorganização Territorial Autárquica,
que não cumpriu os objetivos propostos, por ser contrária aos interesses das
populações, manifestou a intenção de reabrir a sua discussão, importa por isso,
iniciar um processo de avaliação da fusão/agregação de freguesias, através da
criação de uma Comissão de Avaliação, com representantes das forças
políticas eleitas na Câmara Municipal, com vista a uma eventual reposição das
freguesias no Concelho de Loures. -----------------------------------------------------------
Assim, considerando que a Reorganização Administrativa Territorial
Autárquica, imposta pelo anterior Governo PSD/CDS, constituiu um atentado à
legitimidade do Poder Local Democrático e não conseguiu atingir os objetivos a
que se propôs; --------------------------------------------------------------------------------------
Considerando que uma verdadeira e responsável Reorganização
Administrativa Territorial Autárquica, só pode ser realizada com a efetiva
participação e envolvimento dos eleitos locais e das populações. -------------------
A Câmara Municipal de Loures, reunida a vinte e cinco de maio de dois mil e
dezasseis, delibera: -------------------------------------------------------------------------------
Um, propor a reposição das freguesias extintas no Concelho de Loures;----------
Dois, iniciar um processo de avaliação dos resultados de fusão/agregação de
freguesias, através da criação de uma Comissão de Avaliação, com
representantes das forças políticas eleitas na Câmara Municipal e envolvendo
as Assembleias de freguesias; -----------------------------------------------------------------
Três, apelar aos Grupos Parlamentares com assento na Assembleia da
Republica, no sentido de iniciarem o processo Legislativo necessário à
reposição das freguesias no Concelho de Loures e que todo o processo esteja
concluído atempadamente de modo a que nas eleições autárquicas de dois mil
e dezassete, as freguesias se encontrem repostas.” ------------------------------------
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O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhores Vereadores, queria dar
duas informações: uma, para dizer que será hoje assinado em Mangualde, um
contrato com o Ministério da Agricultura, que vai permitir, finalmente, que nas
próximas semanas, a Associação A2S possa publicar os convites para a
apresentação de projetos, passíveis de serem objeto de financiamento, através
das verbas do FEADER - Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural,
para o desenvolvimento rural. ------------------------------------------------------------------
Dizer, também, que a A2S, foi recentemente eleita para a Direção Nacional da
Federação “A minha Terra”, assumindo responsabilidades nacionais,
relativamente ao processo dos DLBC - Desenvolvimento Local de Bases
Comunitárias, permitindo a possibilidade de contribuição para o movimento
nacional nesta matéria. ---------------------------------------------------------------------------
Gostaria, também, de convidar todos os senhores Vereadores para, na próxima
quarta-feira, dia um de junho, às dezassete horas, participarem no evento de
inauguração das instalações do “Loures Investe”, que pretende ser um
elemento fundamental para a captação de investimento e para a qualificação
da atividade municipal, na área do desenvolvimento económico. --------------------
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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, tomámos
conhecimento que a “Renault Portugal” pretende encerrar as suas instalações
no Concelho de Loures, nomeadamente, nos Fetais, na freguesia de Camarate.
Assim, gostaria de perguntar, se a Câmara também tem conhecimento desta
situação e se a está a acompanhar? ---------------------------------------------------------
Uma outra questão que também gostaria de colocar à Câmara, que se prende
com a extensão do Centro de Saúde do Catujal, é se foi efetivada a
disponibilidade de algum terreno à Administração Regional de Saúde, para a
mudança de instalações desta mesma extensão. ----------------------------------------
Por último, tomámos nota que houve um procedimento de ajuste direto para
aquisição de uma apólice de seguros da frota automóvel para os SIMAR, que
foi publicada a onze de maio. Gostaria de perguntar, quais foram os
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concorrentes para o mesmo. Ou seja, gostaria de saber, quem foram os
convidados a participar neste concurso. -----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, relativamente à
situação da “Renault”, não temos conhecimento. No entanto, vamos procurar
informarmo-nos e, depois, daremos essa informação. ----------------------------------
Quanto à extensão do Centro de Saúde do Catujal, julgo que nos mandatos do
Partido Socialista, foi cedido um terreno à Administração Regional de Saúde,
localizado no Alto dos Migarrinhos, e foi celebrado um protocolo com o
Ministério de Saúde, com a intenção de ali ser construída uma Unidade de
Saúde. ------------------------------------------------------------------------------------------------
Esse contrato tinha uma cláusula que previa que a Unidade de Saúde fosse
construída no prazo de três anos, mas se ao fim de cinco anos não estivesse
construída, o terreno reverteria novamente para a Câmara. ---------------------------
Entretanto passou muito mais tempo do que isso, penso que essa situação já
foi há cerca de dez anos, e o que nós entendemos, e penso que também foi o
entendimento do Executivo anterior uma vez que nada aconteceu, é que depois
de decorrido esse prazo e a boa estratégia em relação a este problema, é a de
continuar a pressionar o Ministério da Saúde, para que use o terreno para o fim
a que ele foi cedido. -------------------------------------------------------------------------------
Nas reuniões que temos tido com os vários responsáveis, tanto do anterior
como do atual governo, para além do Centro de Saúde de Santa Iria de Azóia,
o de Santo Antão do Tojal e o da Bobadela, esta questão tem sido sempre
colocada, tendo em vista as difíceis condições em que funcionam. Também as
extensões da Apelação e de Unhos que, de facto, têm condições muito más,
beneficiariam de uma Unidade de Saúde com dignidade, que poderia ser
construída ali naquele terreno. -----------------------------------------------------------------
Não houve, nem da parte do anterior, nem do atual governo, qualquer sinal de,
a curto prazo, poder haver a perspetiva de avanço desta intervenção. No
entanto, esta é uma matéria que vamos continuar a colocar, até com o
argumento de que o terreno está disponível, que foi entregue para um
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determinado efeito no Executivo anterior e que, o que queremos, é que ele seja
usado para o fim para o qual foi proposto. --------------------------------------------------
Quanto à questão dos seguros para os SIMAR, responderemos
posteriormente, porque, de momento, não temos aqui essa informação. ----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
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--- A Reunião foi interrompida a pedido dos Vereadores do Partido Social
Democrata às dez horas e vinte e cinco minutos, tendo recomeçado às dez
horas e quarenta minutos. -----------------------------------------------------------------------
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----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Relativamente à Moção, há uma proposta
que vou colocar à consideração dos senhores Vereadores do Partido
Socialista, que são os seus proponentes, para que se inclua num só ponto, o
conteúdo fundamental do que está considerado nos três pontos da parte
resolutiva. Ou seja, era “pegar” no ponto três que, no fundo, é aquele que
congrega o conjunto das questões que estão em cima da mesa, que, de facto,
é a Assembleia da República, que tem legitimidade jurídica e constitucional
para legislar sobre esta matéria, e incluir no texto, uma expressão que referisse
“(…) no sentido de iniciarem o processo Legislativo necessário à reposição das
freguesias no Concelho de Loures, tendo em conta a auscultação dos Órgãos
Municipais e de freguesia (…), que, no fundo, é o que está contemplado no
ponto dois. -------------------------------------------------------------------------------------------
O conteúdo do ponto um também está considerado no ponto três, que é o
processo legislativo para a reposição das freguesias e incluíamos a
necessidade de serem auscultados/ouvidos os Órgãos Municipais e de
Freguesia, que foi o que não aconteceu no processo anterior, em que não
foram respeitadas essas opiniões. Parece-nos que assim podíamos congregar
todas as perspetivas, numa forma mais sintética e mais concisa. -------------------
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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, sem prejuízo de
solicitar um pequeno intervalo para melhor análise da proposta que nos é
apresentada, gostaria de salientar apenas o seguinte: a proposta que o senhor
Presidente acabou de formular, resulta do que está previsto em sede de
Constituição da Republica Portuguesa, que é a necessidade de serem
auscultados os Órgãos Locais. -----------------------------------------------------------------
De facto, foi algo que, inicialmente, não se passou na proposta que diz
respeito, por exemplo, ao Parque das Nações, que levou a que nos tivéssemos
pronunciado posteriormente e, inclusivamente, a pedirmos um parecer sobre
essa matéria. ---------------------------------------------------------------------------------------
A considerar a proposta que nos é apresentada, temos que deixar explícito que
essa auscultação aos Órgãos Autárquicos Locais, e o parecer que esses
Órgãos passem a emitir, terá de ter caráter vinculativo, sob pena dessa
auscultação que é solicitada, ser inócua. ---------------------------------------------------
A nossa perspetiva, era agregar, o mais possível, as opiniões das diferentes
forças políticas representativas no Concelho de Loures, e com essa mesma
força e com essa mesma congregação, conseguirmos que a nossa voz
pudesse ser melhor acolhida. ------------------------------------------------------------------
Portanto, senhor Presidente, vamos analisar a proposta que nos é
apresentada. ----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Se não houvesse mais intervenções no
Período de Antes da Ordem do Dia, e se estivessem todos de acordo,
passaríamos à Ordem do Dia, sem prejuízo de voltarmos a este ponto da
Moção, mais à frente, quando houvesse condições por parte do Partido
Socialista. --------------------------------------------------------------------------------------------
Ou seja, o que eu propunha, era que suspendêssemos o Período de Antes da
Ordem do Dia, ficando claro que só ficaria por discutir este assunto da Moção.
Portanto, dávamos início ao período da Ordem do Dia e, no final, voltaríamos à
Moção. ------------------------------------------------------------------------------------------------
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B) PERÍODO DA ORDEM DO DIA -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO UM - ATA DA 58ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL
DE LOURES, REALIZADA EM 2016.02.17 -------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- OS VEREADORES, SENHORES SÉRGIO MANUEL PRATAS E JOSÉ
MANUEL DA VEIGA TESTOS, NÃO PARTICIPARAM NA VOTAÇÃO POR
NÃO TEREM ESTADO PRESENTES NA REUNIÃO ------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
ATA DA 61ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,
REALIZADA EM 2016.03.30 --------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- OS VEREADORES, SENHORES SÉRGIO MANUEL PRATAS E JOSÉ
MANUEL DA VEIGA TESTOS, NÃO PARTICIPARAM NA VOTAÇÃO POR
NÃO TEREM ESTADO PRESENTES NA REUNIÃO ------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DOIS - PROPOSTA Nº 198/2016- SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A PROPOSTA A SUBMETER À
ASSEMBLEIA MUNICIPAL RELATIVA AOS DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO
DE CONTAS CONSOLIDADAS DE 2015 ---------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
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A. Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 75.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de
setembro, sem prejuízo dos documentos de prestação de contas individuais
previstos na lei, os municípios apresentam contas consolidadas com as
entidades detidas ou participadas; --------------------------------------------------------
B. Atendendo ao disposto no n.º 2 do artigo 76.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de
setembro, os documentos de prestação de contas consolidados são
elaborados e aprovados pela câmara municipal e submetidos à apreciação
da assembleia municipal durante a sessão ordinária do mês de junho do ano
seguinte àquele a que respeitam; ----------------------------------------------------------
C. De acordo com estipulado no n.º 3 do artigo 75.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de
setembro, o grupo autárquico é composto por o município, entidade
consolidante, e pelas entidades controladas, de forma direta o indireta,
considerando-se que o controlo corresponde ao poder de gerir as políticas
financeiras e operacionais de uma outra entidade objetivando beneficiar as
suas atividades; ---------------------------------------------------------------------------------
D. O grupo autárquico do Município de Loures é composto pela Câmara
Municipal de Loures, Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos de
Loures e Odivelas, pela LOURES PARQUE - Empresa Municipal de
Estacionamento, E.M., Unipessoal, Lda. e pela GesLoures - Gestão de
Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.; ---------------------------------------
E. Nos termos do n.º 7 do artigo 75.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, os
documentos de prestação de contas consolidados constituem um todo e
compreendem o relatório de gestão e as seguintes demonstrações
financeiras: balanço consolidado, demonstração consolidada dos resultados
por natureza, mapa de fluxos de caixa consolidados de operações
orçamentais e anexo às demonstrações financeiras, com a divulgação de
notas específicas relativas a consolidação de contas, incluindo os saldos e
os fluxos financeiros entre as entidades alvo da consolidação e o mapa de
endividamento consolidado de médio e longo prazos e mapa da dívida bruta
consolidada, desagregado por maturidade e natureza; ------------------------------
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F. Compete ao auditor externo que procede anualmente à revisão legal das
contas emitir parecer sobre os documentos de prestação de contas do
exercício, nomeadamente sobre a demonstração de resultados consolidado,
de acordo com a alínea e) do n.º 1 do artigo 77.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de
setembro. -----------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, nos termos do n.º 2 do artigo 76.º
da Lei nº 73/2013, de 3 de setembro e alínea i) do nº 1 do artº. 33º do Anexo I à
Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, aprovar, para posterior submissão a
deliberação da Assembleia Municipal de Loures, sobre os documentos de
prestação de contas consolidados de 2015, que incluem: ------------------------------
− Relatório de Gestão consolidado; ----------------------------------------------------------
− Demonstrações Financeiras consolidadas; ---------------------------------------------
− Mapa de fluxos de caixa consolidado de operações orçamentais. ---------------
(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. ----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRÊS – PROPOSTA Nº 199/2016- SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A SUBMETER
À ASSEMBLEIA MUNICIPAL RELATIVA À ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO
DE TAXAS MUNICIPAIS -------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A Câmara Municipal de Loures, na sua 52.ª reunião ordinária realizada em
25 de novembro de 2015, aprovou a proposta de deliberação n.º 551/2015,
referente à alteração do Regulamento de Taxas Municipais vigente através
da introdução das taxas referentes às figuras da mera comunicação prévia e
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da autorização, ambas previstas no Regime Jurídico de Acesso e Exercício
de Atividades de Comércio, Serviços e Restauração, aprovado pelo DL n.º
10/2015, de 16 de janeiro, nos Capítulos II (Administração Geral) e III
(Urbanização e Edificação) daquele Regulamento, e da respetiva
fundamentação económica financeira no Anexo I do mesmo Regulamento.
Deliberação, publicada no Boletim de Deliberações e Despachos “Loures
Municipal” n.º 23 de 25 de novembro de 2015. ----------------------------------------
B. Nos termos do n.º 1 do artigo 98.º e dos n.ºs 1 e 2 do artigo 100.º, todos do
DL n.º 4/2015, de 7 de janeiro, promoveu-se a publicitação do procedimento
inerente à alteração regulamentar supra mencionada; bem como, à
participação procedimental dos interessados no mesmo. --------------------------
C. Atendendo, também, ao disposto no artigo 56.º do Anexo I da Lei n.º
75/2013, de 12 de setembro, na redação vigente, foi elaborado o Edital n.º
4/PRES/DPCA, publicitado no site oficial da Câmara Municipal de Loures (a
22 de dezembro de 2015), publicado no Boletim de Deliberações e
Despachos “Loures Municipal” n.º 25 de 22 de dezembro de 2015 e afixado
quer no Edifício dos Paços do Concelho (a 21 de dezembro de 2015), quer
nas Juntas de Freguesia do concelho. ---------------------------------------------------
D. Neste âmbito não se verificou a constituição de qualquer interessado e,
consequentemente, a apresentação de quaisquer contributos à proposta de
alteração do Regulamento de Taxas Municipais vigente em causa. -------------
E. Nos termos do artigo 101.º do DL n.º 4/2015, de 7 de janeiro, a proposta de
alteração ao Regulamento de Taxas Municipais vigente supra melhor
identificada foi submetida a consulta pública, pelo prazo de 30 dias úteis a
contar da data da sua publicação em Diário da República. -------------------------
F. Atendendo, também, ao disposto no artigo 56.º do Anexo I da Lei n.º
75/2013, de 12 de setembro, na redação vigente, foi elaborado o Edital n.º
5/PRES/DPCA, publicitado no site oficial da Câmara Municipal de Loures (a
22 de dezembro de 2015), publicado no Boletim de Deliberações e
Despachos “Loures Municipal” n.º 25 de 22 de dezembro de 2015, e afixado
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quer no Edifício dos Paços do Concelho (a 21 de dezembro de 2015), quer
nas Juntas de Freguesia do concelho. ---------------------------------------------------
G. Foi ainda desenvolvido o procedimento de publicação de anúncio em jornal
(Correio da Manhã de 7 de janeiro de 2016); bem como, a publicação em
Diário da República, o que ocorreu em 29 de janeiro de 2016 (2.ª série). ------
H. Decorreu até ao dia 14 de março do presente ano a consulta pública sobre a
citada proposta de alteração. ---------------------------------------------------------------
I. Neste âmbito não foram, também, rececionadas quaisquer sugestões à
proposta objeto da consulta pública. ------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures, nos termos da alínea k) do n.º 1 do artigo
33.º conjugada com as alíneas b) e g) do n.º 1 do artigo 25.º, todas do Anexo I
da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na redação vigente, delibere submeter
a deliberação da Assembleia Municipal de Loures a proposta de alteração ao
Regulamento de Taxas Municipais vigente através da introdução das taxas
referentes às figuras da mera comunicação prévia e da autorização, ambas
previstas no Regime Jurídico de Acesso e Exercício de Atividades de
Comércio, Serviços e Restauração, aprovado pelo DL n.º 10/2015, de 16 de
janeiro, nos Capítulos II (Administração Geral) e III (Urbanização e edificação)
daquele Regulamento e da respetiva fundamentação económico-financeira no
Anexo I do mesmo Regulamento, nos termos constantes do Anexo à presente
proposta, e que dela faz parte integrante, já submetida a audiência de
interessados e consulta pública, cumprindo-se, a posteriori, os restantes
tramites legais necessários, designadamente os inerentes à produção de
efeitos da presente alteração, como a sua publicação em Diário da República
nos termos do artigo 139.º do DL n.º 4/2015, de 7 de janeiro. (…)” ------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre o referido assunto, foi proferida a seguinte intervenção: -------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, dizer que, findo o
período de discussão pública, esta proposta voltará novamente à Câmara. A
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mesma já foi debatida no início do período de discussão pública e trata-se de
adaptar o referido Regulamento, a um conjunto de alterações produzidas pela
legislação. É esse o seu conteúdo fundamental. ------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. ----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO QUATRO - PROPOSTA Nº 200/2016- SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A RATIFICAÇÃO DO
DESPACHO RELATIVO A ERROS E OMISSÕES DA EMPREITADA DE
AMPLIAÇÃO E REMODELAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA Nº 3 DA BOBADELA –
(PROCº Nº. 731-D/DOM) ------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Na reunião de câmara de 18 de abril de 2016 foi aprovada abertura do
procedimento de concurso público, relativo à Escola Básica nº 3 da
Bobadela – Ampliação e remodelação do edifício; ------------------------------------
B. Nos termos do ponto 15 do programa de concurso, com referência ao art.º
61º do Código dos Contratos Públicos (na redação do Dec. Lei nº 149/2012,
de 12 de julho), foi rececionada uma listagem, de erros e omissões ao
projeto, relativa ao Mapa de Quantidades do Caderno de Encargos da
empreitada referida, que de acordo com a análise do projetista não implica a
alteração do preço base; ---------------------------------------------------------------------
C. O prazo da entrega das propostas foi suspenso, e há urgência no início das
obras da referida empreitada; ---------------------------------------------------------------
D. A competência para aprovar a lista de erros e omissões é, nos termos do nº
5 do art.º 61º do Código dos Contratos Públicos, da câmara municipal e que
não tendo sido possível reunir extraordinariamente para o efeito, a
aprovação foi tomada pelo Presidente da Câmara através do seu despacho
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de 10/05/2016, ao abrigo do nº 3 do art.º 35º, do Anexo I à Lei nº 75/2013,
de 12 de setembro. ----------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da legislação já referida, a
ratificação da decisão de aprovação da listagem de erros e omissões ao
projeto, relativa ao Mapa de Quantidades do Caderno de Encargos da
empreitada da Escola Básica nº 3 da Bobadela – Ampliação e remodelação do
edifício. (…)” -----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, só uma pergunta que tem
a ver com o cronograma de realização desta obra. Ou seja, se neste momento,
continuamos a poder cumprir aquilo que está previsto, em termos desta
intervenção? -----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Sim senhora Vereadora, continua a estar
prevista a sua realização durante a pausa letiva do verão. Tanto, em relação a
esta escola, como em relação às outras duas que temos previstas para esse
período. -----------------------------------------------------------------------------------------------
Já agora, a propósito desta questão, ia fazê-lo no final do Período de Antes da
Ordem do Dia, mas como, entretanto, o suspendemos, dizer que a minha
intenção, é convocar uma reunião de Câmara extraordinária para o dia três de
junho, fundamentalmente, para finalizar os processos de adjudicação destas
escolas. -----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. ----------------------------------------------
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PONTO CINCO - PROPOSTA Nº 201/2016- SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A RATIFICAÇÃO DO
DESPACHO RELATIVO ERROS E OMISSÕES REFERENTES À
EMPREITADA DE CONSTRUÇÃO DA ESCOLA BÁSICA DO ALTO DA EIRA --
(PROCº. Nº 524-F/DOM) ------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
A. Na reunião de câmara de 18 de abril de 2016 foi aprovada abertura do
procedimento de concurso público, relativo à Escola Básica do Alto da Eira –
Remodelação do edifício; --------------------------------------------------------------------
B. Nos termos do ponto 15 do programa de concurso, com referência ao art.º
61º do Código dos Contratos Públicos (na redação do Dec. Lei nº 149/2012,
de 12 de julho), foram rececionadas duas listagens de erros e omissões ao
projeto, relativas ao Mapa de Quantidades do Caderno de Encargos da
empreitada referida, que de acordo com a análise do projetista não implica a
alteração do preço base; ---------------------------------------------------------------------
C. O prazo da entrega das propostas foi suspenso, e há urgência no início das
obras da referida empreitada; ---------------------------------------------------------------
D. A competência para aprovar a lista de erros e omissões é, nos termos do nº
5 do art.º 61º do Código dos Contratos Públicos, da câmara municipal e que
não tendo sido possível reunir extraordinariamente para o efeito, a
aprovação foi tomada pelo Presidente da Câmara através do seu despacho
de 10/05/2016, ao abrigo do nº 3 do art.º 35º, do Anexo I à Lei nº 75/2013,
de 12 de setembro. ----------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da legislação já referida, a
ratificação da decisão de aprovação da listagem de erros e omissões ao
projeto, relativa ao Mapa de Quantidades do Caderno de Encargos da
empreitada da Escola Básica do Alto da Eira – Remodelação do edifício. (…)” --
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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. ----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO SEIS - PROPOSTA Nº 202/2016- SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O RELATÓRIO FINAL E
INERENTE ADJUDICAÇÃO REFERENTE AO PROCEDIMENTO PARA
AQUISIÇÃO DE APÓLICES DE SEGURO -------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Na sequência da aprovação pela Câmara Municipal, foi instruído e lançado o
procedimento aquisitivo do tipo Concurso Público, com anúncio no Jornal
Oficial da União Europeia, tudo em conformidade com o previsto no artigo
16.º n.1, alínea b), artigo 17.º e 20.º, n.º 1, alínea b), todos do Código dos
Contratos Públicos, que correu sob o n.º de processo 42970/DCA/2016, com
vista à celebração de um contrato de “Aquisição de Apólices de Seguro”,
válido pelo período de doze meses e com início de produção de efeitos a 1
de agosto de 2016; ----------------------------------------------------------------------------
B. Tendo decorrido o prazo para a apresentação de propostas o júri do
procedimento elaborou o Relatório Preliminar com análise e avaliação das
propostas apresentadas pelos concorrentes; -------------------------------------------
C. Subsequentemente, os concorrentes foram notificados do Relatório
Preliminar para se pronunciarem, por escrito, ao abrigo do direito de
audiência prévia; -------------------------------------------------------------------------------
D. Tendo-se procedido à audiência prévia, não houve lugar à apresentação de
quaisquer observações ao abrigo desse direito por parte dos concorrentes; --
E. Cabe, agora, submeter ao órgão competente para a decisão de contratar, a
Câmara Municipal de Loures, o Relatório Final que consta em anexo, com
vista à aprovação do mesmo, o qual integra proposta de adjudicação à
proposta apresentada pela concorrente Fidelidade - Companhia de Seguros,
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S.A. pelo preço contratual global de €652.079,53 (seiscentos e cinquenta e
dois mil e setenta e nove euros e cinquenta e três cêntimos), a que acresce
IVA à taxa legal em vigor; --------------------------------------------------------------------
F. Face ao preço base fixado no Caderno de Encargos, e que foi de
€673.258,95 (seiscentos e setenta e três mil duzentos e cinquenta e oito
euros e noventa e cinco cêntimos), e ao preço contratual que se propõe seja
adjudicado, e que é de €652.079,53 (seiscentos e cinquenta e dois mil e
setenta e nove euros e cinquenta e três cêntimos), evidencia-se uma
subtração na despesa prevista realizar no montante de €21.182,42 (vinte e
um mil cento e oitenta e dois euros e quarenta e dois cêntimos). ----------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, nos termos do disposto na alínea dd), do
número 1, do artigo 33.º, do anexo I, da Lei nº. 75/2013 de 12/09 e números 3 e
4 do artigo 148.º, bem como nos artigos 73.º e 76.º, todos do Código dos
Contratos Públicos, aprovar: --------------------------------------------------------------------
a. O Relatório Final (…), emitido no âmbito do Concurso Público para
Aquisição de Apólices de Seguro, o qual foi desenvolvido sob o n.º de
processo 42970/DCA/2016, nos exatos termos que dele constam; --------------
b. A inerente adjudicação à proposta apresentada pela concorrente Fidelidade -
Companhia de Seguros, S.A., pelo preço contratual global de €652.079,53
(seiscentos e cinquenta e dois mil e setenta e nove euros e cinquenta e três
cêntimos) a que acresce IVA à taxa legal em vigor. (…)” ---------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, trata-se do
procedimento decorrente do facto do concurso anterior ter ficado deserto e que,
agora, aqui se concretiza, conforme tinha sido desejado e previsto. ----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, concretiza-se, mas
não da forma mais desejada, creio eu, uma vez que só houve uma entidade
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concorrente. As outras continuam a alegar um conjunto de fatores que, já no
procedimento anterior, o tal que ficou deserto, tinham vindo a ser enumerados.
E, mais uma vez, se constata, dando razão àquilo que tem sido a
argumentação desta bancada, neste domínio, ao longo dos últimos meses, em
processos desta natureza, nomeadamente, em processos de contratação de
apólices de seguro, que algo se passa com a elaboração do caderno de
encargos. --------------------------------------------------------------------------------------------
Algo se passa com a entidade que presta apoio ao Município neste domínio,
porque a única empresa que, agora, nesta altura, teve condições de responder
favoravelmente e a quem será feita a adjudicação, é a empresa que,
atualmente, já detém a carteira e que, provavelmente, tem um maior
conhecimento, do que todos os outros concorrentes. E acho que esta não é
uma situação de somenos importância. -----------------------------------------------------
Todos os alertas neste domínio que temos vindo a deixar patentes na Câmara,
reforçamo-lo na data de hoje. E este não fica deserto, mas teve apenas uma
única entidade a concorrer. E esta entidade, não é, de certeza, de somenos
importância qual é. --------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram dez horas e cinquenta minutos, quando a Vereadora, Srª Maria
Eugénia Coelho, se ausentou definitivamente da Reunião. ----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, este concurso, ao
contrário do que alguns vaticinavam, não ficou deserto. Aliás, nos últimos anos,
só houve dois concursos que ficaram desertos, que foi o último maior e foi um
outro mais parcelar. -------------------------------------------------------------------------------
Portanto, o que consideramos é que, de facto, este processo é concluído desta
forma com sucesso e que foi possível encontrar um concorrente, apresentando
um valor abaixo do preço de base, incluído no caderno de encargos e que
corresponde às necessidades do Município. Portanto, o Município continuará a
ter a sua cobertura de seguros, devidamente assegurada. ----------------------------
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Quanto a outras considerações que têm sido feitas acerca do processo e do
apoio da Câmara nesta matéria, a seu tempo será feita uma avaliação e
tomadas as decisões inerentes a essa avaliação. ----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM OS VOTOS CONTRA DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA, COM A AUSÊNCIA DA
VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO -----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO SETE - PROPOSTA Nº 203/2016- SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A REJEIÇÃO DA
RECLAMAÇÃO DA MINUTA DE CONTRATO REFERENTE À AQUISIÇÃO
CONTINUADA DE COMBUSTÍVEIS A GRANEL, APRESENTADAS PELA
HIDRAUVIANA - HIDRÁULICOS E ACESSÓRIOS, LDA -------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Na sequência da aprovação pela Câmara Municipal de Loures, em nome do
Município de Loures, pela Câmara Municipal de Loures e pela Câmara
Municipal de Odivelas, em nome dos Serviços Intermunicipalizados de
Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR) e pelo
respetivo Conselho de Administração em nome da Gesloures, Gestão de
Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal Lda., foi instruído e lançado, em
agrupamento de entidades adjudicantes, um procedimento aquisitivo do tipo
concurso público, com vista à celebração de contratos para a aquisição
continuada de combustíveis a granel e combustíveis em posto do fornecedor
através de cartão eletrónico de abastecimento, por lotes, procedimento esse
que tem o número de processo 42500/DL/2015; --------------------------------------
B. Observados que foram todos os procedimentos prévios devidos, a Câmara
Municipal de Loures, em nome do Município de Loures, a Câmara Municipal
de Loures e a Câmara Municipal de Odivelas, em nome dos Serviços
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Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e
Odivelas (SIMAR) e o respetivo Conselho de Administração em nome da
Gesloures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal Lda.,
deliberaram a aprovação do relatório final e a adjudicação da proposta
apresentada pela concorrente Hidrauviana - Hidráulicos e Acessórios, Lda.
no lote 1 e da proposta apresentada pela concorrente Repsol Portuguesa,
S.A. no lote 2; -----------------------------------------------------------------------------------
C. Subsequentemente, os órgãos competentes referidos nos números
anteriores deliberaram aprovar as respetivas minutas dos contratos a
celebrar com cada uma das entidades adjudicatárias; ------------------------------
D. Tendo sido notificadas as minutas dos referidos contratos, a adjudicatária do
lote 1 (aquisição continuada de combustíveis a granel), a entidade
Hidrauviana - Hidráulicos e Acessórios, Lda., apresentou reclamação da
minuta do contrato que lhe diz respeito, o que fez nos termos que constam
do documento que se anexa sob o n.º 1, e se dá por integralmente
reproduzido para todos os efeitos; ---------------------------------------------------------
E. Remetida a reclamação da minuta apresentada para o DPFA/DCA/ATC, a
mesma foi objeto de análise jurídica, conforme consta de documento Gesdoc
E/40889/2016, o qual se anexa sob o n.º 2, e se dá por integralmente
reproduzido para todos os efeitos; --------------------------------------------------------
F. A conclusão que se extrai da análise jurídica à reclamação é a de que não
assiste qualquer razão à entidade reclamante, porquanto o teor da minuta do
contrato colocado em causa por aquela não é senão uma reprodução fiel do
teor de regra integrante do Caderno de Encargos, daí que, não decorrendo a
reclamação da verificação de qualquer um dos fundamentos previstos no n.º
1 do artigo 102.º do Código dos Contratos Públicos, como não decorre, a
mesma deva ser rejeitada. -------------------------------------------------------------------
Considerando, ainda que: -----------------------------------------------------------------------
G. No que respeita aos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos de
Loures e Odivelas (SIMAR) e sem prejuízo da deliberação do Conselho de
Administração, a decisão final respeitante à reclamação sobre a minuta do
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contrato é da competência da Câmara Municipal de Loures e da Câmara
Municipal de Odivelas; ------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal delibere, nos termos do disposto no número 2, do artigo
102.º, do Código dos Contratos Públicos, o seguinte: -----------------------------------
1. Rejeitar a reclamação da minuta do contrato referente ao lote 1 (aquisição
continuada de combustíveis a granel), apresentada pela entidade
Hidrauviana - Hidráulicos e Acessórios, Lda. no âmbito do procedimento
aquisitivo desenvolvido sob o número de processo 42500/DL/2015 e,
consequentemente, manter o teor da minuta do contrato aprovado pela
Câmara Municipal de Loures, na 62.ª Reunião Ordinária, datada de
13/04/2016. --------------------------------------------------------------------------------------
2. No que respeita à entidade adjudicante Serviços Intermunicipalizados de
Águas e Resíduos de Loures e Odivelas (SIMAR) rejeitar a reclamação da
minuta e manter o teor da minuta já aprovada pela Câmara Municipal de
Loures, na 62.ª Reunião Ordinária, datada de 13/04/2016. (…)” ------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a este
processo, gostaria de saber, se consta ou não, da minuta de contrato que foi
apresentada à empresa, a exigência de instalação de bombas de combustível
nas instalações municipais? --------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, do conhecimento que
tenho desta matéria, é que a reclamação foi considerada improcedente, porque
a invocação de que a exigência das bombas não estava presente no concurso,
não é verdadeira. Estava no caderno de encargos, e as empresas concorrentes
deveriam ter conhecimento dessas condições, quando concorreram. Portanto,
a reclamação, nesse sentido, não é válida. -------------------------------------------------
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No entanto, para melhor explicação, solicito que o doutor Viriato Aguilar preste
mais algumas explicações sobre o assunto. -----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O CHEFE DA DIVISÃO DE CONTRATAÇÃO E APROVISIONAMENTO, DR.
VIRIATO AGUILAR: Relativamente aos esclarecimentos solicitados pela
Vereadora Sónia Paixão, dizer que, após a aprovação da minuta em reunião de
Câmara, foi feita a notificação da mesma ao adjudicatário, que veio agora
reclamar, por achar importante marcar a sua posição, nesta altura,
relativamente à questão da interpretação, nomeadamente, se o “software” e o
“hardware”, incluíam a instalação das bombas de combustível. ----------------------
Aquilo que consta da minuta do contrato que foi aqui aprovada, é o que consta
no caderno de encargos, e não havia lugar a haver deferimento às alegações
apresentadas pela empresa, relativamente à minuta do contrato. Repito,
porque o que está na minuta é o que está expresso nas peças do
procedimento, nomeadamente, em termos do caderno de encargos. --------------
A interpretação que há a fazer relativamente ao equipamento em si, é que será
feita uma análise, em devido tempo, mas não tem a ver com o que está aqui
em causa, que é o indeferimento de uma reclamação que não faz sentido,
porque não é isso, repito, que está em causa. ---------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, se me permite,
dirigir-me-ei diretamente ao doutor Viriato. E, as duas questões que gostaria de
lhe colocar diretamente, como não tenho aqui presente a minuta do contrato
que aprovámos, é se na minuta do contrato, consta ou não, a imposição de
colocação das tais bombas de combustível? E ao estarmos a fazer referência a
“software” e “hardware”, é a mesma coisa que a instalação das bombas de
combustível, ou se são coisas diferentes? --------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, há dois pontos aqui
em discussão. Um, é a empresa poder discutir se a exigência do caderno de
encargos englobava a instalação das bombas. E esta é uma matéria que devia
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ter sido colocada no momento próprio. Nós consideramos que sim, como
sempre aconteceu noutros contratos também. Mas, eventualmente, a empresa
terá outra opinião. O que acontece aqui, é que a empresa veio reclamar sobre
a minuta. Ora, a minuta, em relação ao caderno de encargos, é a transcrição,
não tem nenhuma alteração. A minuta só pode ser reclamada com alguma
razão, se houver uma alteração em relação ao que estava no caderno de
encargos e isso não acontece aqui. ----------------------------------------------------------
Questão diferente é, eventualmente, a empresa querer vir discutir, se o
caderno de encargos comportava ou não, essa obrigação de instalação das
bombas. Mas isso teria que ser feito em outro momento, e não aquando da
minuta de contrato. --------------------------------------------------------------------------------
Nós, em relação à minuta, o que temos que avaliar, é se ela corresponde às
obrigações que o caderno de encargos estipulava para ambas as partes, e isso
está absolutamente comprovado. -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, sem prejuízo da
análise da minuta que já foi aprovada em reunião de Câmara, mas a aprovação
da minuta, a nós, não nos gerou qualquer tipo de questão. Agora sim, estamos
a analisar uma reclamação. Portanto, em fase da reclamação, fomos olhar ao
caderno de encargos e, no caderno de encargos, a questão da colocação das
bombas de combustível não está lá. Está sim, a situação do “hardware” e do
“software”. -------------------------------------------------------------------------------------------
Outras exigências são feitas, mas não a questão das bombas. E, o documento
que nos foi distribuído, e que é a referência que é feita na proposta de
deliberação, é o documento um, onde diz que houve um e-mail datado do dia
trinta de março, dizendo que era necessária a colocação de bombas de
gasóleo e de gasolina, nos postos de abastecimento. ----------------------------------
Portanto, é perante esta situação em concreto, que eu estou a colocar esta
questão: estava ou não na minuta de contrato, esta obrigatoriedade que,
efetivamente, pela documentação que aqui tenho presente, não constava no
caderno de encargos? ----------------------------------------------------------------------------
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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, o que se passa, e
pelo que nos é dado a perceber, é que a empresa interpretou mal o caderno de
encargos, não percebendo que as referências que se faziam a “hardware” e
“software”, incluíam a instalação das bombas. Mas isso estava lá, está
comtemplada a instalação das bombas. Essa referência é exatamente uma das
coisas que abrange, é o equipamento bomba de gasolina. ----------------------------
O que estamos hoje aqui a deliberar, é se a minuta do contrato está bem. Ou
seja, se esta reclamação tem ou não razão, ao reclamar sobre a minuta do
contrato. Ora, a minuta do contrato, só não estará bem, se não estiver de
acordo com o caderno de encargos. Mas está. Inclusive, há uma informação
técnica do jurista no processo, que atesta que a minuta do contrato,
corresponde, exatamente, ao que estava no caderno de encargos. Portanto, a
minuta não tem qualquer irregularidade. Repito, a minuta corresponde ao
caderno de encargos, e é a isso que tem que obedecer. ------------------------------
Questão diferente é a interpretação que a empresa, entretanto, está a fazer do
caderno de encargos, mas isso é outra matéria, não tem a ver com a minuta.
Eles é que colocam essa questão, a propósito da minuta, porque, neste
momento, é a única coisa que está disponível para ser reclamado, digamos
assim. -------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, agradeço os seus
esclarecimentos e o senhor respondeu-me à questão que eu tinha colocado
anteriormente, de que bombas de combustível é uma coisa, “hardware” e
“software” é outra. Senhor Presidente, esta foi a interpretação que fiz das suas
palavras. ----------------------------------------------------------------------------------------------
Se então a empresa deveria entender por “hardware” e “software”, a colocação
de bombas, onde é que constava essa informação? Há alguma norma
interpretativa no caderno de encargos? -----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Doutor Viriato quer esclarecer em relação
a este contrato e a anteriores, em que o processo foi semelhante? -----------------
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O CHEFE DA DIVISÃO DE CONTRATAÇÃO E APROVISIONAMENTO, DR.
VIRIATO AGUILAR: Senhora Vereadora, conforme já colocado no
procedimento anterior, o que está em questão, e isso já foi expresso, é exigir à
empresa, para além de outras coisas, que instale o “hardware” e o “software”
indispensável para que o serviço possa ser realizado. ----------------------------------
Já no procedimento anterior foi dessa maneira e não houve qualquer tipo de
problemas. Mas o que está aqui em causa, é que percebemos, por algumas
reuniões que foram realizadas aquando o início do processo, que a empresa só
agora é que está a detetar, que as suas margens são significativamente baixas
ou nulas. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Ou seja, a empresa estava a pensar que o preço do desconto iria incidir sobre
a tabela de preço semanal. Mas não, porque nós temos um preço de referência
da Direção Geral de Energia e Geologia, que é um preço significativamente
abaixo do preço de venda ao público. São cerca de dez cêntimos a menos, do
que o preço de venda ao público, que é o preço que a empresa tem. --------------
Portanto, o desconto de que estamos aqui a falar, não é de doze cêntimos,
como a empresa vem apresentar na sua proposta, mas de cerca de vinte e dois
cêntimos por litro. Ou seja, como as suas margens foram significativamente
reduzidas, isso levou-os a questionar, e uma das questões é esta relativamente
às bombas de combustível. ---------------------------------------------------------------------
Posso acrescentar que isso é uma análise que, se eventualmente houver
alguma coisa a discutir, será noutro âmbito e não em termos da reclamação em
si, que tem a ver com a minuta. E a minuta, expressa, de forma clara, porque
nas peças do procedimento, aquilo que está considerado, é que o “hardware” e
“software” é indispensável para o funcionamento de ambos os postos de
abastecimento. -------------------------------------------------------------------------------------
Posso acrescentar, também, que, em relação ao Município de Loures, as
bombas de combustível são do Município. Portanto, mesmo que houvesse
algum problema, estávamos assegurados relativamente a essa matéria. ---------
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A questão é esta, a empresa está a tentar agarrar-se a alguma situação para,
eventualmente, não cumprir aquilo que era expectável, uma vez que as suas
margens reduziram significativamente. ------------------------------------------------------
A nossa interpretação, é que as bombas de combustível só podiam funcionar
com o “hardware” e “software” indispensável. Mas não é isso que está aqui a
ser analisado, por isso é que queremos que seja indeferida esta reclamação,
para que depois possa ser assinado o contrato. Depois se verá, se a empresa
vai insistir com a questão que está aqui a levantar. Mas, como foi dito pelo
senhor Presidente da Câmara, na fase de audiência prévia, no relatório
preliminar, não foi feita nenhuma alegação, nem tiveram qualquer dúvida
relativamente à interpretação do “hardware” e “software” e das bombas de
combustível. -----------------------------------------------------------------------------------------
Nós não tivemos qualquer contato com a empresa. Quem fez os contatos
foram os Serviços Intermunicipalizados, que têm outra situação em termos de
equipamentos, para reforçar aquilo que era a sua necessidade. ---------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram onze horas, quando o Vereador, Sr. Ricardo Leão compareceu à
presente reunião. ----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, para terminar, eu
espero, sinceramente, que o Município tenha razão. Mas, da leitura que faço ao
número dois da cláusula quarta, não é esta a interpretação que considero que
se possa fazer. É que refere: “(…) instalar no prazo de cinco dias, “hardware” e
“software”/Programa de Gestão de consumos de combustível no estado de
novos nas duas bombas (…)”. É instalar nas duas bombas de gasóleo e uma
de gasolina do posto de abastecimento de combustível do Município e nas três
bombas de gasóleo e uma de gasolina dos SIMAR. Ou seja, é instalar o
“hardware” e o “software” nas bombas que o Município já dispõe e não
estarmos a pedir que instalem bombas novas. --------------------------------------------
Desejo maior êxito para este procedimento. -----------------------------------------------
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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, como já percebeu, o
problema não é esse. Veremos o que vai acontecer. ------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA, COM A AUSÊNCIA DA
VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO -----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO -----------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: A bancada do Partido Socialista
absteve-se, no pressuposto do cumprimento de todos os requisitos legais. ------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO OITO - PROPOSTA Nº 204/2016- SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A AFETAÇÃO AO DOMÍNIO
PÚBLICO MUNICIPAL, DE PROPRIEDADE SITA NO BAIRRO PORTELA DA
AZÓIA, UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA IRIA DA AZÓIA, SÃO JOÃO
DA TALHA E BOBADELA -----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: ------------------------------------------------------------------------------
A. Face às características do processo de reconversão do Bairro da Portela da
Azóia, freguesia da União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João
da Talha e Bobadela (que assume a forma de operação de loteamento da
iniciativa do Município sem o apoio das administrações conjuntas /
reconversão urbanística de Unidades de Gestão Territorial), foi analisada
tecnicamente a oportunidade de integração de várias parcelas de terreno no
domínio municipal, em momento prévio à emissão do licenciamento do
loteamento. ---------------------------------------------------------------------------------------
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B. Tais parcelas de terreno, a afetar a espaços verdes públicos, equipamentos
de utilização coletiva e infraestruturas viárias - são objeto de declarações de
cedência a título gratuito, ao Município, emitidas pelos proprietários. -----------
C. É pretendido assegurar a possibilidade de uso, desde já, de tais parcelas,
tendo em conta a complexidade do tratamento urbanístico do Bairro em que
se integram. --------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no artigo 23º, n.º 2, alínea
n) do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugado com o artigo
55º do Regulamento Municipal para a Reconversão Urbanística das Áreas
Urbanas de Génese Ilegal e artigo 31º e seguintes da Lei n.º 91/95, de 2 de
setembro, afectar ao domínio público municipal a propriedade a seguir
identificada integrante do Bairro Portela da Azóia, freguesia da União das
Freguesias de Santa Iría de Azóia, São João da Talha e Bobadela: ----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
N.º Unidade
de Gestão Territorial
Proprietários Declarantes Data da
declaração de cedência
Ficha Predial
Artigo Matricial
averbado à ficha predial
Área do Prédio
Confrontações
Valor atribuído
às parcelas
do terreno
Avos Metros
Rústico Urbano
16
António Serra Ferreira C.C. Maria Leonor
da Silva Ferreira
António Serra Ferreira C.C. Maria Leonor
da Silva Ferreira
08.04.2016 3315 13º, B (parte)
----------- 286
Norte: António Serra Ferreira Sul e Poente: PIOL Predial
Ideal dos Olivais, Ld.ª
Nascente: Rua A
€ 24.596,00
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA, SRª MARIA
EUGÉNIA COELHO -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO NOVE - PROPOSTA Nº 205/2016 - SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA PARA APROVAR A AUTORIZAÇÃO DE
ELIMINAÇÃO DE SÉRIES DOCUMENTAIS -----------------------------------------------
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“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O n.º 3 do artigo 6.º da Portaria n.º 412/2001, de 17 de abril, determina a
“eliminação dos documentos (…) logo após o cumprimento dos prazos de
conservação administrativa”; ---------------------------------------------------------------
B. Os prazos de conservação a que devem obedecer a conservação
permanente ou a eliminação de documentos constam no Anexo I da referida
Portaria, com as alterações introduzidas e republicado pela Portaria n.º
1253/2009, de 14 de outubro, e contam-se a partir da data final dos
procedimentos administrativos; ------------------------------------------------------------
C. Há uma efetiva necessidade na adoção de medidas concretas de
racionalização e eficiência da gestão dos documentos, encontrando-se o
Arquivo Municipal a proceder à avaliação e seleção documental, com vista a
poderem ser eliminados os documentos que não apresentem valor
arquivístico para conservação permanente; --------------------------------------------
Considerando, ainda, que: ----------------------------------------------------------------------
D. No que respeita à série documental inerente a “Processos executivos findos
por anulação”, e as inerentes “Relações de relaxe”, com proveniência em
dívidas aos então Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de
Loures, anteriores a 1996, as dívidas que lhe servem de suporte foram
anuladas por deliberação do Conselho de Administração daqueles Serviços
Municipalizados, de 31 de janeiro de 2006; ---------------------------------------------
E. No que respeita à série “Espetáculos”, decorreu igualmente o prazo de
conservação administrativa, uma vez que aqueles processos se encontram
concluídos há mais de 10 (dez) anos. ----------------------------------------------------
Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo 6.º da Portaria n.º 412/2001,
já referida, e nos termos do seu Anexo I, aprovar a eliminação por recurso a
empresa certificada e, igualmente, a remoção dos inerentes suportes
informáticos, das seguintes séries documentais: -----------------------------------------
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N.º de referência da
Tabela
Título da série e/ou
subsérie
Suporte Data extremas
83 Espetáculos Papel e Digital 1940 – 03/2006
272 Processos executivos
findos por anulação
Papel e Digital 1977-01/2006
283 Relações de relaxe Papel e Digital 1977-01/2006
(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre o referido assunto foi proferida a seguinte intervenção: --------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, há umas pequenas
correções a fazer nas portarias. No anexo um, nas folhas três, cinco e
oitocentos e trinta, vem referida a portaria quatrocentos e doze de dois mil e
nove. Mas, na realidade, trata-se da portaria mil duzentos e cinquenta e três de
dois mil e nove. -------------------------------------------------------------------------------------
É uma mera correção de referência legislativa, não tendo outra influência no
conteúdo da proposta, que visa eliminar séries documentais, de acordo com as
regras legais vigentes e com as boas regras de organização do nosso arquivo.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES
VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA, COM A AUSÊNCIA DA
VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO -----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZ - PROPOSTA Nº 206/2016- SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ATRIBUIÇÃO DO NOME
"PARQUE ENGENHEIRO ADÃO BARATA" AO PARQUE DA CIDADE,
LOCALIZADO EM LOURES --------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ---------
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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, se me permitirem,
neste caso concreto, vou ler a proposta: “Adão Manuel Ramos Barata, nasceu
em vinte e seis de junho de mil novecentos e quarenta e cinco, em Angola e
faleceu a vinte e nove de agosto de dois mil e oito, mantendo residência na
freguesia da Portela durante muitos anos. Engenheiro de profissão foi na
universidade que iniciou a sua participação cívica e politica nos movimentos
associativos e estudantis, na oposição à ditadura e na luta pela democracia. ----
Em mil novecentos e setenta e cinco adere ao Partido Comunista Português e
é como membro desse partido que desempenha vários cargos públicos. ---------
Presidente da Junta de freguesia de Carnide entre mil novecentos e noventa e
quatro e mil novecentos e noventa e sete. Vereador da Câmara Municipal de
Loures de mil novecentos e noventa e oito a mil novecentos e noventa e nove. -
Presidente da Câmara Municipal de Loures de mil novecentos e noventa e
nove a dois mil e um. Vereador da Câmara Municipal de Loures de dois mil e
dois até dois mil e seis, ano em que pede a sua renúncia ao mandato, por
motivos de saúde. ---------------------------------------------------------------------------------
Foi igualmente Presidente dos Serviços Municipalizados de Água e
Saneamento de Loures, entre mil novecentos e noventa e oito e dois mil e dois
e Administrador entre os anos de dois mil e dois e dois mil e quatro. --------------
Desempenhou ainda o cargo de Administrador não executivo da Parque Expo,
em representação do município de Loures. ------------------------------------------------
No exercício dos cargos para os quais foi eleito ou nomeado, Adão Barata
revelou sempre as suas qualidades humanas e cívicas. Homem politicamente
empenhado, fez do seu desempenho público, uma luta pela justiça social, pelo
progresso, pelo apoio aos mais desfavorecidos. ------------------------------------------
Adão Barata foi um cidadão genuinamente preocupado com os seus
concidadãos, e demonstrou estar sempre disponível para encontrar com todos,
as melhores soluções para este concelho. -------------------------------------------------
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As suas qualidades políticas, humanas e técnicas fizeram de Adão Barata um
autarca exemplar na defesa do interesse público, ainda hoje recordado pela
generalidade da população. ---------------------------------------------------------------------
Em dois mil e catorze um grupo de munícipes lançou uma petição para uma
justa homenagem pública, ao homem, ao político, ao amigo. Esta petição que
recolheu um vasto número de assinaturas, foi entregue aos órgãos autárquicos
propondo designadamente que o “Parque da Cidade”, localizado na cidade de
Loures, se passe a designar “Parque Eng.º Adão Barata”, por a ele estar
associado, tendo em consideração que a iniciativa da criação de um parque
verde na cidade, foi tomada durante o seu mandato de Presidente de Câmara.
Reconhecendo justiça na vontade destes cidadãos, a Junta e a Assembleia de
Freguesia de Loures, deliberaram propor que a Câmara Municipal delibere
atribuir o topónimo proposto pela petição, àquele equipamento municipal. -------
Enquanto Presidente da Câmara, cabe-me o privilégio de me associar a todos
aqueles que reconhecem no Presidente Adão Barata um autarca competente e
empenhado, um político intelectualmente sério e honesto, um homem
humanista e de valores, um homem de abril. ----------------------------------------------
Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Loures, ao abrigo da
alínea ss, do número um do artigo trinta e três, do Anexo I à lei número setenta
e cinco de dois mil e treze, de doze de setembro, atribua o nome de Adão
Barata, ao parque da cidade, localizado na cidade de Loures, passando a
designar-se por “Parque Eng.º Adão Barata”.” ---------------------------------------------
Temos hoje, entre nós, alguns dos proponentes da petição que deu origem a
esta iniciativa e que depois foi subscrita por Órgãos Autárquicos de Freguesia e
cuja proposta se propõe hoje que seja deliberada por esta Câmara Municipal. --
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, tendo em conta a
importância e o pedido para que esta Câmara se pronuncie, tendo em conta
que esta foi uma pessoa importante no nosso concelho, e tendo em conta,
também, que esta proposta não foi elaborada por nenhum partido político, foi
por uma Comissão de pessoas que se juntaram e que solicitaram este pedido,
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sendo que os Vereadores do Partido Socialista só tiveram oportunidade de
conhecer o seu teor, quando a mesma chegou ao nosso conhecimento na
semana passada, os Vereadores do Partido Socialista vêm, desta forma,
solicitar o adiamento desta proposta, de forma a podermos auscultar essa
comissão, de uma maneira formal, para saber as razões que levaram a propor
a atribuição do nome do engenheiro Adão Barata ao Parque da Cidade e,
também, para que possamos tomar uma decisão em consciência e de forma
responsável. Se não, teremos que tomar uma posição política que, tendo em
conta o assunto que está aqui em causa, acho que não é o mais correto. --------
Dessa forma, repito, vimos solicitar o adiamento deste ponto para a próxima
reunião de Câmara, de forma a que, nestes quinze dias, os Vereadores do
Partido Socialista, possam auscultar, de forma formal, a Comissão, no sentido
de saber as razões que levaram a mesma, a solicitar o nome do Adão Barata
para o Parque da Cidade. -----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, tudo farei para que este
assunto não seja alvo de polémica política, porque o Adão Barata não merece
que isso venha a acontecer. --------------------------------------------------------------------
Portanto, vou aceitar a sua proposta, não sem dizer, que esta Comissão, que é
genuinamente uma Comissão de pessoas sem qualquer vinculação ou
alinhamento político, apresentou esta pretensão a todas as forças políticas do
concelho, à Câmara Municipal e à Freguesia de Loures. Aliás, esta pretensão
foi apresentada há vários meses, e o tempo que decorreu desde essa altura, foi
o tempo que considerámos necessário para permitir que a Junta de Freguesia
em primeiro lugar e posteriormente a Assembleia de Freguesia de Loures, se
pudessem pronunciar sobre esta matéria, porque nos pareceu essencial que
isso acontecesse. ----------------------------------------------------------------------------------
Senhores Vereadores, neste momento, é difícil dizer que esta iniciativa, destes
cidadãos, seja desconhecida do Partido Socialista. Vou aceitar o adiamento,
porque não desejo que haja qualquer tipo de polémica política sobre este
ponto, embora considere que estamos bem em tempo de o deliberar. -------------
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O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, o senhor é livre de
tomar as suas decisões, como cabe ao Partido Socialista tomar as suas. O que
lhe posso garantir, e seguindo o mesmo princípio que o senhor Presidente tem
dito aqui nestas reuniões de Câmara, as juntas de freguesia, são as juntas de
freguesia, a Câmara Municipal é a Câmara Municipal. Vale para outras
situações, como vale, para esta também. ---------------------------------------------------
Portanto, senhor Presidente, posso afiançar-lhe que os Vereadores do Partido
Socialista, não foram informados, em tempo algum, desta pretensão. -------------
Repito, junta de freguesia, é junta de freguesia. Câmara Municipal e os
Vereadores do Partido Socialista é outra situação. Valeu no passado, valeu,
inclusivamente, consigo, em outras matérias aqui em reunião de Câmara e vale
agora também. --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, não há nenhuma dúvida
quanto a isso. O que eu acrescentei, foi ao facto de a petição ter sido
apresentada e enviada a todas as forças políticas, inclusive à Assembleia
Municipal. Portanto, acrescentei a isso, que também foi apresentada à
freguesia, cujos órgãos já se pronunciaram sobre a mesma.--------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, volto a repetir. Os
Vereadores do Partido Socialista que é um órgão político, não tiveram acesso,
nem foram informados desta pretensão. Sem polémica nenhuma. O senhor
Presidente é que está a querer transformar isto, numa polémica, que não tem.
Os Vereadores do Partido Socialista, enquanto órgão político, não tiveram
acesso a esta pretensão. Enquanto isso não for certeza, repetir-me-ei as vezes
que foram necessárias.---------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, não vou continuar a falar
sobre este assunto, nem vou recordar os contatos havidos entre as forças
políticas relativamente a esta matéria, há muitos meses atrás. -----------------------
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O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, as relações
partidárias que têm havido em outros casos, fui informado. Assim como outras
em que informei o senhor Presidente da Câmara, como, por exemplo, sobre as
freguesias ou sobre esta Moção que vem hoje à Câmara. ----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- FACE À SOLICITAÇÃO DO VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO, QUE
MERECEU A CONCORDÂNCIA DA CÂMARA, MANTÉM-SE AGENDADA A
PROPOSTA A FIM DE SER ANALISADA EM PRÓXIMA REUNIÃO DE
CÂMARA. --------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO ONZE - PROPOSTA Nº 207/2016- SUBSCRITA PELO SR.
PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA
UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ GOUVEIA, AO PARTIDO COMUNISTA
PORTUGUÊS ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O PCP - Partido Comunista Português, com o NIF 500 940 673, realizou
entre as 15H00 do dia 23 e as 18H00 do dia 24 de abril de 2016, um almoço
comemorativo do 25 de Abril, no Pavilhão José Gouveia; --------------------------
B. A utilização do Pavilhão José Gouveia, prevê o pagamento, por hora diurna,
de 28,02€ (vinte e oito euros e dois cêntimos) e por hora noturna, de 33,47€
(trinta e três euros e quarenta e sete cêntimos), sem IVA incluído; --------------
C. A ocupação teve a duração de dezoito horas, correspondendo a um valor a
pagamento de 657,24€ (seiscentos e cinquenta e sete euros e vinte e quatro
cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor; ------------------------------------------
D. A entidade solicitou a isenção do pagamento relativo à utilização acima
indicada. ------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo do artigo 12º do
Regulamento de Utilização do Pavilhão José Gouveia, em conjunção com a al.
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65ª Reunião Ordinária - 2016-05-25
u) do nº 1 do artigo 33º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na
sua redação atual, aprovar a isenção do pagamento pela respetiva utilização,
ao Partido Comunista Português, no valor de 657,24€ (seiscentos e cinquenta
e sete euros e vinte e quatro cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor. (…)”
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre o referido assunto, foi proferida a seguinte intervenção: -------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, vamos adiar este
ponto, uma vez que houve uma recente decisão do Tribunal Constitucional, em
relação a um certo tipo de apoios de entidades públicas, aos partidos políticos.
Assim, deve ser analisada e depois veremos se estamos em condições de
deliberar ou não. -----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- FACE À SOLICITAÇÃO DO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, QUE
MERECEU A CONCORDÂNCIA DA CÂMARA, MANTÉM-SE AGENDADA A
PROPOSTA A FIM DE SER ANALISADA EM PRÓXIMA REUNIÃO DE
CÂMARA. --------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DOZE - PROPOSTA Nº 208/2016- SUBSCRITA PELO SR.
VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR OS
PROCEDIMENTOS E A EMISSÃO DO ALVARÁ DE LICENÇA DE
LOTEAMENTO, NO ÂMBITO DO PROCESSO DE RECONVERSÃO DA AUGI
COURELAS DE PIRISCOXE, DA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA IRIA
DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA ---------------------------------------
(PROC. Nº 35752/L/OR) -------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A aprovação do projeto de loteamento/reconversão da AUGI Courelas de
Piriscoxe da União de Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha
e Bobadela, na 16ª reunião de Câmara realizada a 21 de agosto de 2013; ---
43/132
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B. O referido na informação nº 51/EMAUGI/IA/2016 e na do Chefe de Equipa
Multidisciplinar quanto ao facto de estarem reunidas condições para se
decidir a emissão do alvará de licença de loteamento, por conclusão do
procedimento; -----------------------------------------------------------------------------------
C. A aprovação da nova carta da (REN) Reserva Ecológica Nacional, pela
Portaria nº 49/2016 de 22 de março de 2016, onde deixou de estar
mencionada, no interior do bairro, uma linha de água REN. -----------------------
Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto nos artºs. 25º, 26º e
27º da Lei nº. 91/95 de 2 de setembro, com a redação dada pela Lei nº. 165/99
de 14 de setembro, Lei nº. 64/2003 de 23 de agosto, Lei nº. 10/2008 de 20 de
fevereiro, Lei nº. 79/2013 de 26 de novembro e, ainda, da Lei nº. 70/2015 de 16
de julho, subsidiariamente pelas disposições do DL nº. 555/99 de 16 de
dezembro, igualmente na redação vigente, aprovar: -------------------------------------
1. Aceitação/aprovação da retificação ao projeto de reconversão, aprovado a
21 de agosto de 2013; ------------------------------------------------------------------------
2. Aprovação de projetos de infraestruturas; -----------------------------------------------
3. Aprovação do valor das taxas urbanísticas devidas pela emissão da licença
de loteamento, pela compensação por falta de área de cedência e, ainda,
pela realização, manutenção e reforço de infraestruturas; --------------------------
4. Renovação da autorização para a taxa, de compensação por falta de área
de cedência, ser paga no ato da admissão da comunicação prévia de
construção; ---------------------------------------------------------------------------------------
5. Homologação do auto de vistoria às obras de urbanização; -----------------------
6. Aprovação, das condições para a conclusão das obras de urbanização e da
dispensa de prestação de caução; --------------------------------------------------------
7. Receção provisória das obras de urbanização, com a emissão do alvará de
licença de loteamento, e, aprovação das condições para a receção definitiva;
8. Aprovação da emissão do alvará de licença de loteamento e das respetivas
condições. (…)” ---------------------------------------------------------------------------------
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--- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhores Vereadores, finalmente
é presente a reunião de Câmara, a última proposta administrativa, que vai
permitir a emissão, por parte da Câmara Municipal, do alvará do Bairro das
Courelas de Piriscoxe. ---------------------------------------------------------------------------
Este é o culminar de um longo processo, que se arrastou por muito tempo, mas
que está agora em condições de ver o seu final. Nesse âmbito, agradeço a
colaboração de todos e saúdo os elementos da Comissão de Administração
Conjunta do Bairro aqui presente. Agradeço, também, a sua disponibilidade e a
esperança que tiveram de ver o processo do Bairro terminado. Portanto, espero
que, relativamente a este Bairro, finalmente as coisas possam entrar na
normalidade que há muito deveria ter acontecido. ---------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Naturalmente que também felicito os
representantes da Comissão aqui presentes, bem como os serviços municipais
que analisaram e conduziram este processo. No entanto, gostaria, apenas, de
colocar uma questão que tem a ver com o encargo da repavimentação do
Bairro que será assumido pelo Município, nos termos da prática comum
adotada para os Bairros de Génese Ilegal. Assim, gostaria de perguntar, se,
depois, este custo é imputado à Comissão, ou se é suportado pelo Município? -
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, a exemplo do
que aconteceu no Bairro da Terra dos Frades, no Bairro do Cativo, nas
Cachoeiras e na Vinha Grande, este esforço do investimento municipal na
repavimentação, será totalmente suportado pelo Município, sendo que a
comparticipação dos comproprietários está restrita às taxas que terão que
suportar e que estão previstas no processo. -----------------------------------------------
Portanto, todo o investimento a fazer no Bairro, será da responsabilidade
Municipal. --------------------------------------------------------------------------------------------
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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA, SRª MARIA
EUGÉNIA COELHO -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TREZE - PROPOSTA Nº 209/2016- SUBSCRITA PELO SR. VICE-
PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA
UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E AMIZADE, À GIMNOFRIELAS -
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA, CULTURAL E SOCIAL DE FRIELAS, NO
ÂMBITO DA REALIZAÇÃO DE TREINOS EXTRA DAS CLASSES DE
FORMAÇÃO E COMPETIÇÃO EM GINÁSTICA ACROBÁTICA ---------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A GIMNOFRIELAS – Associação Desportiva, Cultural e Social de Frielas,
com o NIF 509 091 270, solicitou o Pavilhão Paz e Amizade para a
realização de treinos extra das classes de formação e competição em
ginástica acrobática; ---------------------------------------------------------------------------
B. Os treinos supramencionados decorreram nos dias 28, 29, 30 e 31 de
março de 2016, entre as 9H00 e as 17H30 e no dia 1 de abril, entre as 9H00
e as 18H00; --------------------------------------------------------------------------------------
C. A utilização do Pavilhão Paz e Amizade, em período diurno, pressupõe o
pagamento por hora de 6,65€ (seis euros e sessenta e cinco cêntimos), sem
IVA incluído; -------------------------------------------------------------------------------------
D. A ocupação teve a duração de quarenta e três horas no valor total de
351,72€ (trezentos e cinquenta e um euros e setenta e dois cêntimos), com
IVA incluído à taxa legal em vigor; ---------------------------------------------------------
E. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e
requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. --------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
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Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do
Regulamento de Cedência e Utilização do Pavilhão Paz e Amizade, em
conjunção com a al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de
12 de setembro, na sua redação atual, a isenção do pagamento pela respetiva
utilização, à GIMNOFRIELAS – Associação Desportiva, Cultural e Social de
Frielas, no valor total de 351,72€ (trezentos e cinquenta e um euros e setenta e
dois cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor. (…)”--------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA, SRª MARIA
EUGÉNIA COELHO -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO CATORZE - PROPOSTA Nº 210/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-
PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA
UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO ANTÓNIO FELICIANO BASTOS, À JUNTA DE
FREGUESIA DE LOURES ----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A Junta de Freguesia de Loures, com o NIF 506 849 171, solicitou a
utilização do Pavilhão António Feliciano Bastos, no dia 25 de abril de 2016,
entre as 08H00 e as 20H00, para a realização de Torneio de Futsal, no
escalão de traquinas e petizes; -------------------------------------------------------------
B. A utilização do Pavilhão António Feliciano Bastos, prevê o pagamento por
hora diurna, de 22,63 € (vinte e dois euros e sessenta e três cêntimos) e por
hora noturna, de 28,02 € (vinte e oito euros e dois cêntimos), sem IVA
incluído; -------------------------------------------------------------------------------------------
C. A ocupação teve a duração de doze horas, correspondendo a um valor a
pagamento de 343,97€ (trezentos e quarenta e três euros e noventa e sete
cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor. ------------------------------------------
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D. A entidade solicitou a isenção do pagamento relativo à utilização acima
indicada. ------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo do artigo 12º do
Regulamento de Utilização do Pavilhão António Feliciano Bastos, em
conjunção com a al. u) do nº 1 do artigo 33º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de
12 de setembro, na sua redação atual, aprovar a isenção do pagamento pela
respetiva utilização, à Junta de Freguesia de Loures, no valor de 343,97€
(trezentos e quarenta e três euros e noventa e sete cêntimos), IVA incluído à
taxa legal em vigor. (…)” -------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA, SRª MARIA
EUGÉNIA COELHO -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO QUINZE - PROPOSTA Nº 211/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-
PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA
UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E AMIZADE, GIMNOFRIELAS -
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA, CULTURAL E SOCIAL DE FRIELAS, NO
ÂMBITO DO TORNEIO JOSÉ ANTÓNIO MARQUES -----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A GIMNOFRIELAS – Associação Desportiva, Cultural e Social de Frielas,
com o NIF 509 091 270, solicitou o Pavilhão Paz e Amizade para a
realização do Torneio José António Marques que decorreu no dia 20 de
fevereiro de 2016, entre as 00H00 e as 06H00 (montagens), as 09H00 e as
00h00 (prova e desmontagens) e no dia 21 de fevereiro de 2016, entre as
09H00 e as 21H00 (desmontagens); ------------------------------------------------------
B. O Torneio José António Marques, prova de âmbito nacional, de acordo com
a informação registada em Gesdoc com o nº E/94450/2015, tem entradas
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65ª Reunião Ordinária - 2016-05-25
pagas visando a melhoria da qualidade das provas e das condições para
todos os participantes; ------------------------------------------------------------------------
C. A utilização do Pavilhão Paz e Amizade pressupõe o pagamento por hora,
de montagens/desmontagens de equipamentos, no valor de 5,44€ (cinco
euros e quarenta e quatro cêntimos), de ocupação do recinto central, no
valor de 22,31€ (vinte e dois euros e trinta e um cêntimos) no período diurno
e de 23,52€ (vinte e três euros e cinquenta e dois cêntimos) no período
noturno e de uso do ginásio, no valor de 9,22€ (nove euros e vinte e dois
cêntimos), no período diurno e de 10,53€ (dez euros e cinquenta e três
euros), no período noturno, sem IVA incluído; ----------------------------------------
D. A ocupação teve a duração de trinta e três horas no recinto central e de onze
horas no ginásio, sendo o valor total a pagamento de 578,47€ (quinhentos e
setenta e oito euros e quarenta e sete cêntimos), com IVA incluído à taxa
legal em vigor; -----------------------------------------------------------------------------------
E. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e
requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. --------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do
Regulamento de Cedência e Utilização do Pavilhão Paz e Amizade, em
conjunção com a alínea u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013,
de 12 de setembro, na sua redação atual, a isenção do pagamento pela
respetiva utilização, à GIMNOFRIELAS – Associação Desportiva, Cultural e
Social de Frielas, no valor total de 578,47€ (quinhentos e setenta e oito euros e
quarenta e sete cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor. (…)” ----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA, SRª MARIA
EUGÉNIA COELHO -------------------------------------------------------------------------------
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PONTO DEZASSEIS - PROPOSTA Nº 212/2016- SUBSCRITA PELO SR.
VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA
UTILIZAÇÃO DA SALA POLIVALENTE DA BIBLIOTECA MUNICIPAL JOSÉ
SARAMAGO, A CARLA MARINA SANTOS ------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A Munícipe Carla Marina Santos, moradora em Urbanização das Urmeiras,
Loures, empresária em nome individual, com o NIF 162 672 799, realizou no
dia 28 de abril de 2016, entre as 16H00 e as 18H30, a apresentação do
projeto de empreendedorismo social Capacitare, na Sala Polivalente da
Biblioteca Municipal José Saramago; -----------------------------------------------------
B. Este projeto, de sua responsabilidade, foi desenvolvido com apoio técnico da
Câmara Municipal de Loures e destina-se às instituições do terceiro setor
com sede no Município; ----------------------------------------------------------------------
C. A utilização do auditório da Biblioteca Municipal José Saramago prevê o
pagamento por hora, de 30,00€ (trinta euros), IVA incluído; -----------------------
D. A ocupação teve a duração de duas horas e trinta minutos, correspondendo
a um valor total de 75,00€ (setenta e cinco euros), com IVA incluído à taxa
legal em vigor; -----------------------------------------------------------------------------------
E. A Munícipe requereu a isenção de pagamento pela utilização acima
indicada. ------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo da al. d) do ponto 9 do
quadro normativo da Sala Polivalente da Biblioteca Municipal José Saramago,
em conjunção com a al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013,
de 12 de setembro, aprovar a isenção do pagamento pela sua utilização, no
valor total de 75,00€ (setenta e cinco euros), com IVA incluído, à taxa em vigor.
(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------
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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA, SRª MARIA
EUGÉNIA COELHO -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZASSETE - PROPOSTA Nº 213/2016 - SUBSCRITA PELO SR.
VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR AS NORMAS DE PARTICIPAÇÃO NO
PROGRAMA DE OCUPAÇÃO DE TEMPOS LIVRES 2016 - JOVENS NA
AUTARQUIA ----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Programa de Ocupação de Tempos Livres – Jovens na Autarquia,
promovido pelo Município de Loures, entre 1 de julho e 30 de agosto de
2016, assume um papel fundamental ao nível das políticas municipais, no
âmbito da juventude, contribuindo para a criação de condições que
fomentem a plena integração da população jovem do Concelho;-----------------
B. Este programa apresenta como objetivo o desenvolvimento e a dinamização
de atividades de ocupação de tempos livres que permitam estimular a
aquisição de competências pessoais, sociais e de relacionamento, num
primeiro contato com atividades profissionais, em contexto laboral. -------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na al. u) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, aprovar as normas
de participação e respetiva ficha de candidatura do Programa de Ocupação de
Tempos Livres – Jovens na Autarquia. (…)” -----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------“OTL - «Jovens na Autarquia» ---------------------------------
--------------------------------NORMAS DE PARTICIPAÇÃO --------------------------------
--------------------------------------------Artigo 1.º -------------------------------------------------
----------------------------------------------Objeto ---------------------------------------------------
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O presente normativo tem como objeto estabelecer as normas de
enquadramento e participação de Jovens munícipes no Programa municipal
denominado OTL - «Jovens na Autarquia», tendo este como objetivo geral a
ocupação dos tempos livres dos jovens, através do contacto com atividades
estruturadas e organizadas em várias áreas de atividade profissional. -------------
-------------------------------------------Artigo 2.º --------------------------------------------------
-----------------------------------------Destinatários -----------------------------------------------
1- Podem beneficiar do Programa OTL - «Jovens na Autarquia» os jovens
residentes no Concelho de Loures, com idades compreendidas entre os 16 e
os 24 anos e que possuam o 3.º ciclo do ensino básico concluído. -----------------
2- O Programa abrangerá um máximo de 24 participantes, distribuídos de
forma igual por dois turnos de funcionamento. --------------------------------------------
---------------------------------------------Artigo 3.º ------------------------------------------------
-----------------------------------Condições de admissão --------------------------------------
Os Jovens candidatos devem fazer prova de ausência de problemas de saúde
graves, que de alguma forma se revelem incompatíveis com o desempenho de
funções no contexto do Programa. ------------------------------------------------------------
----------------------------------------------Artigo 4.º -----------------------------------------------
--------------------------------------Serviço de acolhimento ------------------------------------
O presente Programa é desenvolvido em ambiente de trabalho proporcionado
pelas diversas unidades orgânicas da Câmara Municipal que demonstrem
reunir condições para acolhimento dos Jovens participantes, doravante, e para
efeitos das presentes normas, denominado "serviço de acolhimento". -------------
-------------------------------------------------Artigo 5.º --------------------------------------------
---------------------------------------Tarefas a desempenhar ----------------------------------
1- As tarefas a desempenhar pelos Jovens participantes no Programa OTL -
«Jovens na Autarquia» são as seguintes: ---------------------------------------------------
a) Tarefas de índole administrativa; ----------------------------------------------------------
b) Tarefas de índole técnica; --------------------------------------------------------------------
c) Tarefas de índole técnica-administrativa; ------------------------------------------------
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d) Outras, a definir pelos “serviços de acolhimento”, dentro do contexto global
do Programa. ------------------------------------------------------------------------------------
2- As atividades de índole técnica, que possam carecer de estudo e
investigação apenas poderão ser desenvolvidas por jovens a frequentar o
ensino superior ou com formação superior. ------------------------------------------------
3- Todas as outras tarefas discriminadas no n.º 1 do presente artigo poderão
ser realizadas por qualquer Jovem admitido no Programa, nos termos previstos
no presente normativo. ---------------------------------------------------------------------------
4- O desempenho das tarefas deverá obedecer a todas as regras e limitações
legais e regulamentares em vigor e concretamente aplicáveis. -----------------------
5- As tarefas e atividades a desenvolver pelos Jovens serão posteriormente
definidas pelo respetivo dirigente municipal a que cada Jovem venha a ficar
afeto, em função dos objetivos e necessidades de cada unidade orgânica. ------
-----------------------------------------------Artigo 6.º ----------------------------------------------
--------------------------------------Solicitação de jovens ---------------------------------------
1- Os “serviços de acolhimento” deverão indicar a sua adesão ao Programa,
fazendo referência ao número de Jovens a afetar, até ao dia 31 de maio do ano
respetivo, junto do Gabinete de Juventude, mediante o preenchimento de
formulário próprio para o efeito. ----------------------------------------------------------------
2- No preenchimento do referido formulário deverão ser descritas
pormenorizadamente as tarefas a realizar pelo Jovem, fazendo referência às
habilitações escolares/académicas pretendidas (3.º ciclo, ensino secundário,
frequência do ensino superior ou licenciatura). --------------------------------------------
------------------------------------------------Artigo 7.º ---------------------------------------------
------------------------------------------Duração e horários --------------------------------------
1- O Programa decorre nos meses de julho e agosto, de acordo com a seguinte
duração: ----------------------------------------------------------------------------------------------
a) 1.º Turno: de 1 a 29 de julho, e -------------------------------------------------------------
b) 2.º Turno: de 1 a 30 de agosto. -------------------------------------------------------------
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2- Os Jovens não poderão participar em mais do que um turno salvo
comprovada falta de candidatos a colocar ou mediante manifestação de
vontade, devidamente fundamentada, do "serviço de acolhimento". ----------------
4- O horário a cumprir pelos Jovens participantes será, salvo exceções a
determinar pontualmente e em função de necessidades específicas do "serviço
de acolhimento": ------------------------------------------------------------------------------------
a) 09.30h | 12.30h ---------------------------------------------------------------------------------
b) 14.00h | 17.00h ---------------------------------------------------------------------------------
5- Os períodos previstos nas alíneas a) e b) poderão sofrer adaptações tendo
em conta necessidades do "serviço de acolhimento" ou interesse do Jovem,
sendo que a duração máxima da atividade não poderá exceder as 6h diárias,
considerando apenas dias úteis. ---------------------------------------------------------------
6- Em situações excecionais, devidamente fundamentadas, o horário definido
poderá ser ajustado, mediante prévio acordo entre o dirigente municipal do
"serviço de acolhimento" e o Jovem. ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------Artigo 8.º ----------------------------------------------
--------------------------Procedimento de candidatura e seleção --------------------------
1- A receção de candidaturas, seleção de candidatos e devido enquadramento
e desenvolvimento do Programa são da responsabilidade do Gabinete de
Juventude da Câmara Municipal de Loures. -----------------------------------------------
2- As candidaturas deverão ser entregues, em formato papel, nos seguintes
locais: -------------------------------------------------------------------------------------------------
a) GAJ’s – Gabinetes de Apoio à Juventude (Santo António dos Cavaleiros,
Camarate e Sacavém); -----------------------------------------------------------------------
b) Loja Ponto Já. -----------------------------------------------------------------------------------
3- As candidaturas podem ainda ser remetidas por via eletrónica para o
endereço eletrónico: gj@cm-loures.pt. -------------------------------------------------------
4- Os candidatos devem obrigatoriamente fazer acompanhar a sua candidatura
dos seguintes documentos: ---------------------------------------------------------------------
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a) Fotocópia de documento de identificação (bilhete de identidade, cartão de
cidadão ou passaporte); ----------------------------------------------------------------------
b) Fotocópia do cartão de contribuinte; ------------------------------------------------------
c) Fotocópia de comprovativo de residência; ----------------------------------------------
d) Fotocópia de comprovativo de habilitações literárias; --------------------------------
e) Curriculum Vitae; -------------------------------------------------------------------------------
f) Comprovativo de IBAN; -----------------------------------------------------------------------
g) Declaração de Compromisso de Honra em como nada consta do registo
criminal; -------------------------------------------------------------------------------------------
h) Comprovativo de inscrição em Centro de Emprego da ascendência direta; ---
i) Termo de responsabilidade (para os menores de 18 anos, devendo ser
assinada pelo Encarregado de Educação); ---------------------------------------------
j) Fotocópia de documento de identificação do Encarregado de Educação
(bilhete de identidade, cartão de cidadão ou passaporte - para os menores
de 18 anos); --------------------------------------------------------------------------------------
5- A candidatura só será considerada quando incluir todos os documentos
mencionados no número anterior. -------------------------------------------------------------
6- Na receção da ficha de candidatura, caso se verifique que no documento de
identificação não consta a residência no concelho, o candidato terá que anexar
um atestado de residência, cartão de eleitor ou um comprovativo de morada
em seu nome. ---------------------------------------------------------------------------------------
7- A seleção dos Jovens candidatos, mediante os elementos constantes na
ficha de candidatura, far-se-á atendendo aos seguintes critérios preferenciais: -
a) Necessidades identificadas pelos “serviços de acolhimento”; ---------------------
b) Análise curricular; ------------------------------------------------------------------------------
c) Jovens cujos ascendentes diretos se encontrem inscritos no centro de
emprego, mediante apresentação do respetivo comprovativo; --------------------
d) Ordem de receção de candidatura; --------------------------------------------------------
e) Proximidade da residência do Jovem relativamente ao local de
desenvolvimento da atividade. --------------------------------------------------------------
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8- A colocação dos Jovens nas áreas pelas quais manifestem interesse fica
dependente do número de vagas existentes, podendo, sempre que essas se
encontrem já preenchidas, proceder-se à sua colocação noutras iniciativas
mediante concordância de ambos os intervenientes. ------------------------------------
9- As candidaturas ao Programa deverão ser feitas até ao dia 15 de junho,
sendo divulgada a lista de colocações até ao dia 24 de junho subsequente. -----
----------------------------------------------Artigo 9.º -----------------------------------------------
------------------------------Compensação económica e seguro ----------------------------
1- Para além dos direitos previstos no número 1 do artigo 11.º, os Jovens
participantes no Programa têm ainda direito aos seguintes benefícios: ------------
a) Compensação económica no valor de €300,00 (trezentos), acrescido de iva
quando devido; ----------------------------------------------------------------------------------
b) Seguro de Acidentes Pessoais; ------------------------------------------------------------
c) Almoço no refeitório municipal. -------------------------------------------------------------
2- A compensação económica prevista no n.º 1 estará a pagamento quinze
dias depois do términus do mês do turno, através de transferência bancária ou
emissão de cheque, em procedimento a definir pelo Jovem. --------------------------
-------------------------------------------Artigo 10.º -------------------------------------------------
-------------------------------------Faltas e desistências ----------------------------------------
1- Todas as faltas previsíveis terão de ser informadas ao “serviço de
acolhimento” com a antecedência mínima de 3 (três) dias. ----------------------------
2- Nenhuma falta injustificada será remunerada. -----------------------------------------
3- As faltas carecem de justificação, na lógica utilizada pelos funcionários do
Estado, podendo os Jovens compensar o tempo em falta, mediante acordo
com o dirigente municipal do “serviço de acolhimento”. ---------------------------------
4- Em caso de desistência o Jovem (ou o seu Encarregado de Educação no
caso de menores de 18 anos) deve informar o Município por escrito, para o
Gabinete de Juventude, fundamentando a desistência. ---------------------------------
5- O não cumprimento do número anterior pode conduzir ao não pagamento da
compensação económica prevista e inviabilizar eventuais futuras candidaturas
ao Programa da parte do Jovem. --------------------------------------------------------------
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-----------------------------------------------Artigo 11.º---------------------------------------------
------------------------Direitos e deveres dos jovens participantes ------------------------
1- Constituem direitos e deveres dos Jovens participantes no Programa OTL -
«Jovens na Autarquia»: --------------------------------------------------------------------------
a) Executar com empenho e de forma diligente as tarefas que lhes sejam
confiadas; -----------------------------------------------------------------------------------------
b) Cumprir o horário, com assiduidade, para as funções a que se candidataram
e foram selecionados; -------------------------------------------------------------------------
c) Assinar a folha de assiduidade sempre e apenas quando compareçam no
“serviço de acolhimento”; ---------------------------------------------------------------------
d) Avisar com a antecedência necessária o “serviço de acolhimento” em caso
de impossibilidade de comparência; ------------------------------------------------------
e) Avisar o “serviço de acolhimento” e, posteriormente, o Gabinete de
Juventude, se pretender desistir do Programa; ----------------------------------------
f) Tratar com respeito e urbanidade os funcionários, colaboradores e chefias
dos serviços municipais, bem como quaisquer pessoas com quem
contactem no desempenho das suas tarefas; ------------------------------------------
g) Beneficiar do seguro de acidentes pessoais, em caso de necessidade; -------
h) Ser respeitado na sua dignidade pessoal, respeitando também com
urbanidade todos os colegas e/ou “clientes” da câmara municipal, nos casos
em que se verifique contacto com o público; -------------------------------------------
i) Respeitar e cumprir as orientações dadas pelos funcionários do Gabinete de
Juventude e do “serviço de acolhimento”; -----------------------------------------------
j) Comparecerem no Gabinete de Juventude sempre que solicitado; --------------
k) Informar sobre eventuais limitações, nomeadamente sobre limitações físicas
e/ou especiais cuidados de saúde, que não coloquem em causa a normal
participação do Jovem menor, e -----------------------------------------------------------
l) Ter acesso a toda a informação detalhada sobre o normal desenvolvimento
do Programa, nomeadamente sobre as funções/tarefas a cumprir pelo
Jovem menor. -----------------------------------------------------------------------------------
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2- A assinatura indevida da «folha de assiduidade» nos casos em que o Jovem
não tenha comparecido no “serviço de acolhimento” é causa bastante para
exclusão do Programa. ---------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------Artigo 12.º ------------------------------------------------
---------------------------Deveres do “serviço de acolhimento” -----------------------------
1- Constituem deveres do “serviço de acolhimento”: -------------------------------------
a) Acolhimento e acompanhamento ao Jovem de forma a dar-lhe conhecimento
e apoio nas tarefas a desempenhar; ------------------------------------------------------
b) Enviar o pedido de participação/colocação de Jovens no prazo e nos termos
mencionados no n.º 1 do artigo 6.º; -------------------------------------------------------
c) Enviar a «folha de assiduidade» até 3 dias úteis após a conclusão do
Programa; ----------------------------------------------------------------------------------------
d) Informar o Gabinete de Juventude de qualquer situação que possa
comprometer a sua candidatura a este Programa. ------------------------------------
----------------------------------------------Artigo 13.º ----------------------------------------------
-----------------------------Deveres do Gabinete de Juventude -----------------------------
1- Constituem deveres do Gabinete de Juventude da Câmara Municipal de
Loures: ------------------------------------------------------------------------------------------------
a) Proceder à gestão do Programa; ----------------------------------------------------------
b) Apresentar superiormente, para cada turno, proposta sobre a distribuição
dos Jovens por cada “serviço de acolhimento”; ----------------------------------------
c) Enviar as «folhas de assiduidade» do respetivo turno para os “serviços de
acolhimento”; ------------------------------------------------------------------------------------
d) Elaborar a listagem de pagamento das compensações económicas, após a
receção das «folhas de assiduidade», submetê-la a autorização superior e,
posteriormente, enviá-las à Divisão de Gestão Financeira; ------------------------
e) Proceder à substituição de Jovens sempre que necessário; -----------------------
f) Garantir que todos os Jovens participantes estão abrangidos por seguro de
acidentes pessoais; ----------------------------------------------------------------------------
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g) Realizar a avaliação do enquadramento dos Jovens nos “serviços de
acolhimento”, compatibilizando interesses destes e dos Jovens participantes,
nomeadamente no que respeita à adaptação às tarefas. ---------------------------
-------------------------------------------Artigo 14.º -------------------------------------------------
-------------------------------------------Certificado ------------------------------------------------
Para além dos direitos previstos no artigo 9.º e 11.º, aos Jovens participantes
será ainda conferido um certificado que ateste o desempenho prestado no
Programa. --------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------Artigo 15.º ----------------------------------------------
-----------------------Dever de colaboração e falsas declarações -------------------------
1- Os Jovens e os Encarregados de Educação, que venham a ser selecionados
para o Programa, ao abrigo do presente normativo, têm o dever de colaboração
com o Município de Loures, disponibilizando – sempre que necessário – todos
os elementos que venham a ser solicitados. -----------------------------------------------
2- Os Jovens que não disponibilizem os elementos referidos no número
anterior ficam impedidos de receber a compensação financeira prevista na
alínea a) do n.º 1 do artigo 9.º. -----------------------------------------------------------------
3- Os Jovens que de forma dolosa prestem falsas declarações serão
penalizados com a desvinculação ao Programa, tendo de devolver a
compensação financeira já recebida. ---------------------------------------------------------
--------------------------------------------Artigo 16.º ------------------------------------------------
-----------------------------------------Disposições finais ----------------------------------------
1- Todas as candidaturas pressupõem a total concordância com as normas
constantes do presente normativo. ------------------------------------------------------------
2- Tratando-se de um Programa de Ocupação de Tempos Livres, a
participação no mesmo não investe o participante na qualidade de trabalhador,
funcionário ou agente da Administração, não lhe conferindo por isso o direito ao
estatuto de trabalhador-estudante. ------------------------------------------------------------
3- Os Jovens enquadrados ao abrigo do OTL - «Jovens na Autarquia» não
podem sob nenhuma justificação desempenhar funções em substituição de
funcionários da Câmara Municipal de Loures. ---------------------------------------------
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4- O Município de Loures reserva-se o direito de, em todo o momento, proceder
a alterações e ajustamentos ao Programa, caso tal se revele estritamente
necessário, dando conta em tempo útil de tais alterações/ajustamentos aos
Jovens nele, participantes. ----------------------------------------------------------------------
5- A resolução de casos omissos a estas normas de participação é da inteira
responsabilidade do Município. (…)” ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. SÉRGIO PRATAS: Senhores Vereadores: gostaria de
referir algumas notas de enquadramento geral sobre esta candidatura e sobre
este programa para, depois, então, passarmos à discussão.--------------------------
A primeira nota é para referir e sublinhar que, ao fim de vários anos de
interregno, o Município volta a ter um Programa de Ocupação de Tempos
Livres com estas características e que ocupará os jovens entre os dezasseis e
os vinte e quatro anos, no período das férias letivas do verão – que, como
todos sabemos, é um período bastante longo. --------------------------------------------
Os objetivos deste Programa que aqui hoje se apresenta, são claros, e estão
espelhados nas Normas de Participação: pretende-se proporcionar aos jovens
a oportunidade de ocuparem os seus tempos livres, beneficiando a sua
formação e o desenvolvimento de competências pessoais e sociais. Pretende-
se, igualmente, permitir aos jovens, um primeiro contacto com determinadas
atividades profissionais em contexto laboral. E pretende-se, finalmente, dar a
conhecer, de perto, o funcionamento do Município e dos serviços Municipais. --
Dizer que este Programa sempre registou uma forte adesão, porque
corresponde a uma necessidade sentida quer pelos jovens, quer pelos pais. E
que a nossa expetativa é que esta edição do programa venha, também, a ter
um número significativo de participações. --------------------------------------------------
Queria acrescentar, ainda, que não só se retoma o programa com esta
proposta que hoje aqui se trás, como se aproveitou, também, esta
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oportunidade para atualizar e aprofundar o Quadro Normativo, que outrora já
existiu. -------------------------------------------------------------------------------------------------
Procurou-se alinhar o Programa com as exigências e as expetativas de hoje,
dos jovens. Procurou-se, por exemplo, e para dar aqui uma outra nota, tornar o
processo de admissão mais transparente. --------------------------------------------------
A última nota era para dizer que propomos aqui uma pequena alteração ao
formulário de candidatura, na página dez da proposta. O formulário questiona
os jovens interessados, quanto aos serviços que gostariam de integrar no
Município. Há aqui um conjunto de serviços ou de áreas de atividades que
estão elencadas. Entretanto, chegaram-nos mais três áreas e, portanto, aquilo
que se propõe é que, a essa listagem, se acrescentem, também, o ambiente, o
turismo e o serviço do veterinário municipal. -----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, gostaria de
agradecer as explicações prestadas pelo senhor Vereador Sérgio Pratas e
enaltecer o regresso deste Programa. ------------------------------------------------------
Contudo, permita-me que pegue em duas das frases que o senhor Vereador
acabou por utilizar. A expectativa face à correspondência ao número
significativo de participações, e aqui permita-me que a nossa bancada sugira
que, ao invés de vinte e quatro participantes, possamos aumentar esse
número, uma vez que, atendendo à dotação orçamental que existe para este
programa, entendemos que é possível fazê-lo e, com certeza, indo ao encontro
de um maior número de expectativas dos nossos munícipes desta faixa etária
e, também, senhor Vereador, em relação à sua expressão/frase “aprofundar o
Quadro Normativo”. -------------------------------------------------------------------------------
E eu começava, precisamente, antes de apresentar, no concreto, a forma como
a bancada do Partido Socialista sugeria que este número de participantes
pudesse ser alargada, por pedir que nos debruçássemos sobre o normativo
que hoje nos é aqui apresentado. -------------------------------------------------------------
Assim, logo no seu artigo número três, nas condições de admissão, que refere
“(…) Os Jovens candidatos devem fazer prova de ausência de problemas de
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saúde graves (…)”. Gostaria de perguntar ao senhor Vereador, de que
problemas de saúde graves é que estamos a falar e de que forma é que vamos
aferir da existência destes mesmos problemas graves? --------------------------------
Senhor Vereador, também continuando pelo articulado, no número sete do
artigo oito, refere “(…) A seleção dos jovens candidatos, mediante os
elementos constantes na ficha de candidatura, far-se-á atendendo aos
seguintes critérios preferenciais (…)”. E elenca cinco critérios preferenciais, dos
quais, um, valoriza o critério c) que aqui nos é apresentado, mas permita-me
que lhe pergunte, se são preferenciais cumulativos ou não, ou quantos é que
têm que ser verificados para esta mesma admissão? -----------------------------------
Depois, no número dois do artigo dezasseis, que impossibilita um jovem que
frequente este programa e que seja estudante, que goze, por exemplo, o dia da
realização do exame, uma vez que não pode invocar o estatuto de trabalhador
estudante. Cremos que esta norma que aqui está expressa, contraria a que
vem no número três do artigo décimo, e contraria, também, a alínea d) do
artigo onze. Portanto, solicitamos a supressão deste número dois, porque
entendemos que não faz sentido a sua existência. ---------------------------------------
Senhor Vereador, a nossa proposta concreta, incidia no objetivo de aumentar o
número de participantes neste Programa, reduzindo um pouco a remuneração
que é proposta atribuir, que é de trezentos euros. Assim, baixaríamos o seu
valor para duzentos e cinquenta euros e reduzíamos o período de prestação
desta colaboração, de seis para cinco horas, fazendo, naturalmente, também, a
atribuição do subsídio de refeição, nos mesmos moldes em que aqui é
proposto, mas com este ajustamento. -------------------------------------------------------
Também, na nossa opinião, se deveria fazer um ajustamento ao período em
que decorrem os turnos, uma vez que está considerado terem início a meio da
semana. E, se olharmos para o calendário, acho que seríamos mais felizes, se
considerássemos o seu início, de quatro, a vinte e nove de julho, e de um, a
vinte e seis de agosto. Creio que era uma proposta mais consentânea com
aquilo que é o habitual neste tipo de programas. -----------------------------------------
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Senhor Presidente, senhores Vereadores, o Partido Socialista tem-se pautado
por apresentação de propostas concretas e qualitativas, que dignifiquem o
nosso Município e que vão ao encontro das reais expectativas. É nessa
perspetiva, de uma oposição construtiva, que formulo a proposta que ora
apresentei. -------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. SÉRGIO PRATAS: Senhora Vereadora: agradeço as
questões e a reformulação que sugere. Mas queria dar algumas notas sobre o
modelo que aqui se propõe, que tem, naturalmente, a sua própria coerência e
que eu queria aqui, de alguma forma, justificar. -------------------------------------------
Em primeiro lugar, a questão do número de participantes. Este número é
definido tendo em consideração não só o orçamento e as suas limitações,
naturalmente, mas também tendo em consideração que este é o primeiro
Programa que fazemos, após um longo interregno de realização. Portanto, ele
não deixa de ser, também, um Programa de natureza experimental. Vamos
testar este modelo de Quadro Normativo que aqui estamos a propor e,
portanto, parece-nos que este número é, de facto, o número adequado a este
objetivo que aqui estou agora a traçar. ------------------------------------------------------
Parece-nos, também, que o número de horas é ajustado para os objetivos que
são definidos, em termos de modelo. No que respeita à remuneração, dizer que
esta foi uma questão equacionada e avaliada internamente e que se procurou
definir um valor. Percebo a proposta da senhora Vereadora de, para possibilitar
que haja um maior número de participantes, reduzir-se o valor da prestação,
mas parece-nos que este valor, que está aqui fixado, é um valor justo e
equitativo. --------------------------------------------------------------------------------------------
Tivemos em consideração, na definição do valor, a natureza das funções que
vão ser desempenhadas. Os jovens não vêm, naturalmente, desempenhar
funções permanentes do Município. Vão estar aqui num contexto claramente
de aprendizagem e de integração, junto dos serviços municipais. Por outro
lado, por razões de equidade interna, temos alguns funcionários municipais,
como todos sabemos, que auferem, sendo profissionais com vários anos de
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trabalho neste Município, pouco mais que o salário mínimo nacional. Portanto,
tinha que haver aqui alguma equidade interna do ponto de vista da definição do
valor a fixar e a atribuir a este Programa e, por outro lado, tendo também em
consideração, os objetivos do próprio programa. Portanto, parece-nos que este
é um valor justo e equitativo. -------------------------------------------------------------------
Acrescentar que tenho aqui as Normas de Participação da última edição que foi
realizada em Loures, em dois mil e cinco, e o valor é semelhante a este. ---------
Portanto, parece-nos que reduzir o valor, passados mais de dez anos, é
claramente questionável, até porque já é um valor que não é muito elevado. ----
Depois, em relação às questões que a senhora Vereadora colocou, quanto ao
Quadro Normativo, gostaria de dizer o seguinte: relativamente ao artigo
terceiro, o que está aqui em causa, é apenas garantir-se que os jovens têm
condições, do ponto de vista de saúde, para exercer as funções para as quais
vem para o Município. É apenas isto. E isso pode ser demonstrado por
qualquer meio considerado válido para o poder demonstrar. Não vai haver aqui
um grau de exigência impossível de cumprir. No entanto, terá que haver aqui
um mínimo de exigência. Nós não podemos recrutar um jovem para exercer
uma função, e depois, por limitações físicas ou outras, não estar em condições
de as poder exercer. A explicação é apenas esta. ---------------------------------------
Quanto ao número sete do artigo oitavo, nos critérios preferenciais, eu
agradeço-lhe a pergunta porque, de facto, é muito importante. Estes critérios
foram objeto de discussão e grande reflexão, porque nos pareceu que, de
facto, havendo um número de candidatos, muito provavelmente, superior ao
número de vagas, era muito importante tornar este processo mais transparente.
Portanto, optámos por trazer logo ao Quadro Normativo, os critérios
preferenciais que vão ser utilizados na avaliação dos candidatos e assumir
desde já, e queria aqui transmitir isto, que se definiu um grupo de trabalho
constituído entre o Departamento de Cultura Desporto e Juventude e o
Departamento de Recursos Humanos, para, a partir destes critérios
preferenciais, e antes de conhecermos os candidatos, definirmos uma grelha
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de avaliação, para permitir uma avaliação transparente, rigorosa e totalmente
imparcial, relativamente às candidaturas que venham a ser apresentadas. -------
Depois, no que diz respeito ao número dois do artigo décimo sexto, a questão
que a senhora Vereadora coloca é pertinente. Mas dizer-lhe que a referência
está no artigo décimo sexto e é uma referência meramente formal. Eu não vejo
qualquer problema, em que se retire o número dois deste artigo. Mas
basicamente, aquilo que se diz é que a participação neste programa não
investe o participante, ou não lhe confere, a qualidade de trabalhador com
todos os direitos e deveres daí decorrentes. -----------------------------------------------
O estatuto trabalhador estudante é, naturalmente, um estatuto inerente à
qualidade de funcionário público. Portanto, como é evidente, não é possível
atribuir aqui este estatuto. Por isso, não haverá, naturalmente, nenhum
problema. Nós estamos nas férias letivas do verão, mas se o jovem necessitar
de realizar um exame e o comprovar terá, naturalmente, todo o tempo
necessário para a realização do mesmo, sem qualquer tipo de limitação. ---------
Mas não vejo nenhum inconveniente em que se retire este número dois, que é
meramente formal. ---------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, primeiro, em relação
à questão de forma que acabámos por apresentar, o senhor não me
respondeu, como é que iria aferir, relativamente aos tais problemas de saúde.
E vou concretizar, porque é que estou a dizer isto. Em primeiro lugar, porque
não está prevista a realização de uma entrevista. Portanto, se esse momento
não está aqui previsto, não se conhecem os candidatos. ------------------------------
Também, nos termos do artigo oitavo, nos documentos que são solicitados a
entregar no âmbito da candidatura, não está contemplada a apresentação de
um atestado médico. ------------------------------------------------------------------------------
Portanto, sob pena de não estar a interpretar bem, creio que só com uma
destas duas formas, é que se consegue aferir, aquilo que o senhor Vereador
está a dizer, sem prejuízo de, no nosso entendimento, estar aqui com esta
explicitação do artigo terceiro, indiretamente violar alguns outros normativos
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legais, que todos nós sabemos, que não devem pôr em causa o tratamento
igual entre as pessoas. --------------------------------------------------------------------------
Portanto, a supressão deste artigo terceiro, nestas condições, era bem-vinda e
sim, acrescentar a entrega do atestado médico, no âmbito da documentação
que aqui é solicitada, bem como a inclusão da entrevista, no ponto sete do
artigo oitavo, em que fala da seleção dos candidatos. Portanto, creio que a
realização de uma entrevista prévia, não seria de somenos importância, sem
prejuízo da “tal” Comissão que o senhor Vereador acabou por identificar. -------
Aliás, essa Comissão, consta, inclusive, do despacho do senhor Vice-
Presidente, nos documentos que nos foram distribuídos. O que é certo, é que
não há nenhuma referência a essa mesma Comissão, nem aos termos em que
ela irá trabalhar nas Normas de Participação. Portanto, acho que era algo a
acautelar. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Em relação ao número dois do artigo dezasseis, mantenho a nossa proposta
de retirada, porque não faz qualquer sentido. ----------------------------------------------
Quanto ao aumento do número de participantes, senhor Vereador, é certo que
poderá ser aqui um projeto piloto. É certo, também, que na nossa gestão,
aquando da última edição deste mesmo Programa, a remuneração era de
trezentos euros. Mas, ainda assim, o número de participantes não era vinte e
quatro. Portanto, aquilo que estamos a propor, é algo que aumenta, inclusive, o
valor a pagar por hora, a cada um dos participantes do Programa e acho que
não é de somenos importância, uma vez que reduzimos uma hora. Ou seja,
reduzimos o número de horas, para cinco, o que nesta idade, e atendendo a
que é um período de verão, também acho que será mais confortável para todos
e não nos esqueçamos, também, que aumentamos em trinta e três por cento, o
número de vagas que aqui nos é apresentado. -------------------------------------------
Para além de, em termos da calendarização, tal como também referi,
aumentarmos o número de semanas. É uma proposta em concreto que
reforçamos nesta nossa intervenção. --------------------------------------------------------
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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Temos que terminar este ponto, por isso
propunha que concretizássemos as propostas a introduzir a esta proposta.
Passo a repetição. ---------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. SÉRGIO PRATAS: Senhora Vereadora, dizer-lhe, e volto a
repetir, que retomámos este Programa ao fim de largos anos de interregno.
Portanto, parece-nos que este modelo corresponde aos objetivos e tem, de
facto, uma coerência interna. Por isso, parece-me que se deve manter como
está. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
No entanto, registámos as propostas/sugestões apresentadas pelos senhores
Vereadores da bancada do Partido Socialista, que serão, naturalmente,
incorporadas na avaliação a fazer à implementação deste Programa, avaliando,
também, o número de candidatos que vão surgir etc.. Portanto, há aqui um
conjunto de elementos que nós não temos, de maneira a podermos, na
reflexão que viermos a fazer da avaliação deste programa, na definição dos
objetivos e no programa do próximo ano, ter em consideração as sugestões
que acabam de ser feitas, que é a redução do número de horas e do aumento
do número de jovens. Portanto, penso que todas estas questões poderão ser
equacionadas, depois da implementação deste modelo. ------------------------------
Quanto a aspetos de pormenor dizer que me parece pertinente acolher a
proposta da senhora Vereadora Sónia Paixão no sentido de se introduzir nos
documentos a entregar, a entrega de um atestado médico. Faz todo o sentido.
Portanto, estou totalmente de acordo e propunha que fosse acrescentado este
ponto. --------------------------------------------------------------------------------------------------
Quanto à questão da entrevista, penso que isso é tornar o processo mais
complexo e mais moroso do ponto de vista da seleção. Portanto, propunha,
uma vez que estamos a introduzir aqui um modelo de avaliação que também é
pioneiro, que se implemente e se utilize este modelo de avaliação que está
aqui sugerido. Ou seja, que se avalie e, depois, para o próximo ano, se
percebermos que, de facto, é necessário, introduzia-se outro método de
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seleção nesta avaliação e nesta seleção, podendo considerar, também, a
questão da entrevista. ----------------------------------------------------------------------------
Quanto ao número dois do artigo décimo sexto, e como já tinha dito, estamos
de acordo que seja retirado, porque é um artigo meramente formal. ----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, vamos então votar
a proposta com a eliminação do número dois do artigo décimo sexto e com a
inclusão nos documentos a entregar, de um atestado médico. -----------------------
Também, que seja considerada a proposta feita inicialmente pelo senhor
Vereador Sérgio Pratas, da inclusão, na lista dos serviços recetores, o
ambiente, o canil e o turismo. ------------------------------------------------------------------
Então, estando todos cientes do que vamos votar, após as alterações, vamos
proceder à votação. -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- APÓS A INTRODUÇÃO DAS ALTERAÇÕES, AS NORMAS DE
PARTICIPAÇÃO FICARAM COM A REDAÇÃO SEGUINTE: ------------------------ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------“OTL - «Jovens na Autarquia» ---------------------------------
--------------------------------NORMAS DE PARTICIPAÇÃO --------------------------------
--------------------------------------------Artigo 1.º -------------------------------------------------
----------------------------------------------Objeto ---------------------------------------------------
O presente normativo tem como objeto estabelecer as normas de
enquadramento e participação de Jovens munícipes no Programa municipal
denominado OTL - «Jovens na Autarquia», tendo este como objetivo geral a
ocupação dos tempos livres dos jovens, através do contacto com atividades
estruturadas e organizadas em várias áreas de atividade profissional. -------------
-------------------------------------------Artigo 2.º --------------------------------------------------
-----------------------------------------Destinatários -----------------------------------------------
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1- Podem beneficiar do Programa OTL - «Jovens na Autarquia» os jovens
residentes no Concelho de Loures, com idades compreendidas entre os 16 e
os 24 anos e que possuam o 3.º ciclo do ensino básico concluído. -----------------
2- O Programa abrangerá um máximo de 24 participantes, distribuídos de
forma igual por dois turnos de funcionamento. --------------------------------------------
---------------------------------------------Artigo 3.º ------------------------------------------------
-----------------------------------Condições de admissão --------------------------------------
Os Jovens candidatos devem fazer prova de ausência de problemas de saúde
graves, que de alguma forma se revelem incompatíveis com o desempenho de
funções no contexto do Programa. ------------------------------------------------------------
----------------------------------------------Artigo 4.º -----------------------------------------------
--------------------------------------Serviço de acolhimento ------------------------------------
O presente Programa é desenvolvido em ambiente de trabalho proporcionado
pelas diversas unidades orgânicas da Câmara Municipal que demonstrem
reunir condições para acolhimento dos Jovens participantes, doravante, e para
efeitos das presentes normas, denominado "serviço de acolhimento". -------------
-------------------------------------------------Artigo 5.º --------------------------------------------
---------------------------------------Tarefas a desempenhar ----------------------------------
1- As tarefas a desempenhar pelos Jovens participantes no Programa OTL -
«Jovens na Autarquia» são as seguintes: ---------------------------------------------------
a) Tarefas de índole administrativa; ----------------------------------------------------------
b) Tarefas de índole técnica; --------------------------------------------------------------------
c) Tarefas de índole técnica-administrativa; ------------------------------------------------
d) Outras, a definir pelos “serviços de acolhimento”, dentro do contexto global
do Programa. ------------------------------------------------------------------------------------
2- As atividades de índole técnica, que possam carecer de estudo e
investigação apenas poderão ser desenvolvidas por jovens a frequentar o
ensino superior ou com formação superior. ------------------------------------------------
3- Todas as outras tarefas discriminadas no n.º 1 do presente artigo poderão
ser realizadas por qualquer Jovem admitido no Programa, nos termos previstos
no presente normativo. ---------------------------------------------------------------------------
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4- O desempenho das tarefas deverá obedecer a todas as regras e limitações
legais e regulamentares em vigor e concretamente aplicáveis. -----------------------
5- As tarefas e atividades a desenvolver pelos Jovens serão posteriormente
definidas pelo respetivo dirigente municipal a que cada Jovem venha a ficar
afeto, em função dos objetivos e necessidades de cada unidade orgânica. ------
-----------------------------------------------Artigo 6.º ----------------------------------------------
--------------------------------------Solicitação de jovens ---------------------------------------
1- Os “serviços de acolhimento” deverão indicar a sua adesão ao Programa,
fazendo referência ao número de Jovens a afetar, até ao dia 31 de maio do ano
respetivo, junto do Gabinete de Juventude, mediante o preenchimento de
formulário próprio para o efeito. ----------------------------------------------------------------
2- No preenchimento do referido formulário deverão ser descritas
pormenorizadamente as tarefas a realizar pelo Jovem, fazendo referência às
habilitações escolares/académicas pretendidas (3.º ciclo, ensino secundário,
frequência do ensino superior ou licenciatura). --------------------------------------------
------------------------------------------------Artigo 7.º ---------------------------------------------
------------------------------------------Duração e horários --------------------------------------
1- O Programa decorre nos meses de julho e agosto, de acordo com a seguinte
duração: ----------------------------------------------------------------------------------------------
a) 1.º Turno: de 1 a 29 de julho, e -------------------------------------------------------------
b) 2.º Turno: de 1 a 30 de agosto. -------------------------------------------------------------
2- Os Jovens não poderão participar em mais do que um turno salvo
comprovada falta de candidatos a colocar ou mediante manifestação de
vontade, devidamente fundamentada, do "serviço de acolhimento". ----------------
4- O horário a cumprir pelos Jovens participantes será, salvo exceções a
determinar pontualmente e em função de necessidades específicas do "serviço
de acolhimento": ------------------------------------------------------------------------------------
a) 09.30h | 12.30h ---------------------------------------------------------------------------------
b) 14.00h | 17.00h ---------------------------------------------------------------------------------
5- Os períodos previstos nas alíneas a) e b) poderão sofrer adaptações tendo
em conta necessidades do "serviço de acolhimento" ou interesse do Jovem,
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sendo que a duração máxima da atividade não poderá exceder as 6h diárias,
considerando apenas dias úteis. ---------------------------------------------------------------
6- Em situações excecionais, devidamente fundamentadas, o horário definido
poderá ser ajustado, mediante prévio acordo entre o dirigente municipal do
"serviço de acolhimento" e o Jovem. ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------Artigo 8.º ----------------------------------------------
--------------------------Procedimento de candidatura e seleção --------------------------
1- A receção de candidaturas, seleção de candidatos e devido enquadramento
e desenvolvimento do Programa são da responsabilidade do Gabinete de
Juventude da Câmara Municipal de Loures. -----------------------------------------------
2- As candidaturas deverão ser entregues, em formato papel, nos seguintes
locais: -------------------------------------------------------------------------------------------------
a) GAJ’s – Gabinetes de Apoio à Juventude (Santo António dos Cavaleiros,
Camarate e, Sacavém); ----------------------------------------------------------------------
b) Loja Ponto Já. -----------------------------------------------------------------------------------
3- As candidaturas podem ainda ser remetidas por via eletrónica para o
endereço eletrónico: gj@cm-loures.pt. -------------------------------------------------------
4- Os candidatos devem obrigatoriamente fazer acompanhar a sua candidatura
dos seguintes documentos: ---------------------------------------------------------------------
a) Fotocópia de documento de identificação (bilhete de identidade, cartão de
cidadão ou passaporte); ----------------------------------------------------------------------
b) Fotocópia do cartão de contribuinte; ------------------------------------------------------
c) Fotocópia de comprovativo de residência; ----------------------------------------------
d) Fotocópia de comprovativo de habilitações literárias; --------------------------------
e) Curriculum Vitae; -------------------------------------------------------------------------------
f) Comprovativo de IBAN; -----------------------------------------------------------------------
g) Declaração de Compromisso de Honra em como nada consta do registo
criminal; -------------------------------------------------------------------------------------------
h) Comprovativo de inscrição em Centro de Emprego da ascendência direta; ---
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i) Termo de responsabilidade (para os menores de 18 anos, devendo ser
assinada pelo Encarregado de Educação); ---------------------------------------------
j) Fotocópia de documento de identificação do Encarregado de Educação
(bilhete de identidade, cartão de cidadão ou passaporte - para os menores
de 18 anos); --------------------------------------------------------------------------------------
k) Atestado médico comprovativo de aptidão física e psíquica. -----------------------
5- A candidatura só será considerada quando incluir todos os documentos
mencionados no número anterior. -------------------------------------------------------------
6- Na receção da ficha de candidatura, caso se verifique que no documento de
identificação não consta a residência no concelho, o candidato terá que anexar
um atestado de residência, cartão de eleitor ou um comprovativo de morada
em seu nome. ---------------------------------------------------------------------------------------
7- A seleção dos Jovens candidatos, mediante os elementos constantes na
ficha de candidatura, far-se-á atendendo aos seguintes critérios preferenciais: -
a) Necessidades identificadas pelos “serviços de acolhimento”; ---------------------
b) Análise curricular; ------------------------------------------------------------------------------
c) Jovens cujos ascendentes diretos se encontrem inscritos no centro de
emprego, mediante apresentação do respetivo comprovativo; --------------------
d) Ordem de receção de candidatura; --------------------------------------------------------
e) Proximidade da residência do Jovem relativamente ao local de
desenvolvimento da atividade. --------------------------------------------------------------
8- A colocação dos Jovens nas áreas pelas quais manifestem interesse fica
dependente do número de vagas existentes, podendo, sempre que essas se
encontrem já preenchidas, proceder-se à sua colocação noutras iniciativas
mediante concordância de ambos os intervenientes. --------------------------------
9- As candidaturas ao Programa deverão ser feitas até ao dia 15 de junho,
sendo divulgada a lista de colocações até ao dia 24 de junho subsequente. -----
----------------------------------------------Artigo 9.º -----------------------------------------------
------------------------------Compensação económica e seguro ----------------------------
1- Para além dos direitos previstos no número 1 do artigo 11.º, os Jovens
participantes no Programa têm ainda direito aos seguintes benefícios: ------------
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a) Compensação económica no valor de €300,00 (trezentos), acrescido de iva
quando devido; ----------------------------------------------------------------------------------
b) Seguro de Acidentes Pessoais; ------------------------------------------------------------
c) Almoço no refeitório municipal. -------------------------------------------------------------
2- A compensação económica prevista no n.º 1 estará a pagamento quinze
dias depois do términus do mês do turno, através de transferência bancária ou
emissão de cheque, em procedimento a definir pelo Jovem. --------------------------
-------------------------------------------Artigo 10.º -------------------------------------------------
-------------------------------------Faltas e desistências ----------------------------------------
1- Todas as faltas previsíveis terão de ser informadas ao “serviço de
acolhimento” com a antecedência mínima de 3 (três) dias. ----------------------------
2- Nenhuma falta injustificada será remunerada. -----------------------------------------
3- As faltas carecem de justificação, na lógica utilizada pelos funcionários do
Estado, podendo os Jovens compensar o tempo em falta, mediante acordo
com o dirigente municipal do “serviço de acolhimento”. ---------------------------------
4- Em caso de desistência o Jovem (ou o seu Encarregado de Educação no
caso de menores de 18 anos) deve informar o Município por escrito, para o
Gabinete de Juventude, fundamentando a desistência. ---------------------------------
5- O não cumprimento do número anterior pode conduzir ao não pagamento da
compensação económica prevista e inviabilizar eventuais futuras candidaturas
ao Programa da parte do Jovem. --------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------Artigo 11.º---------------------------------------------
------------------------Direitos e deveres dos jovens participantes ------------------------
1- Constituem direitos e deveres dos Jovens participantes no Programa OTL -
«Jovens na Autarquia»: --------------------------------------------------------------------------
a) Executar com empenho e de forma diligente as tarefas que lhes sejam
confiadas; -----------------------------------------------------------------------------------------
b) Cumprir o horário, com assiduidade, para as funções a que se candidataram
e foram selecionados; -------------------------------------------------------------------------
c) Assinar a folha de assiduidade sempre e apenas quando compareçam no
“serviço de acolhimento”; ---------------------------------------------------------------------
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d) Avisar com a antecedência necessária o “serviço de acolhimento” em caso
de impossibilidade de comparência; ------------------------------------------------------
e) Avisar o “serviço de acolhimento” e, posteriormente, o Gabinete de
Juventude, se pretender desistir do Programa; ----------------------------------------
f) Tratar com respeito e urbanidade os funcionários, colaboradores e chefias
dos serviços municipais, bem como quaisquer pessoas com quem
contactem no desempenho das suas tarefas; ------------------------------------------
g) Beneficiar do seguro de acidentes pessoais, em caso de necessidade; -------
h) Ser respeitado na sua dignidade pessoal, respeitando também com
urbanidade todos os colegas e/ou “clientes” da câmara municipal, nos casos
em que se verifique contacto com o público; -------------------------------------------
i) Respeitar e cumprir as orientações dadas pelos funcionários do Gabinete de
Juventude e do “serviço de acolhimento”; -----------------------------------------------
j) Comparecerem no Gabinete de Juventude sempre que solicitado; --------------
k) Informar sobre eventuais limitações, nomeadamente sobre limitações físicas
e/ou especiais cuidados de saúde, que não coloquem em causa a normal
participação do Jovem menor, e -----------------------------------------------------------
l) Ter acesso a toda a informação detalhada sobre o normal desenvolvimento
do Programa, nomeadamente sobre as funções/tarefas a cumprir pelo
Jovem menor. -----------------------------------------------------------------------------------
2- A assinatura indevida da «folha de assiduidade» nos casos em que o Jovem
não tenha comparecido no “serviço de acolhimento” é causa bastante para
exclusão do Programa. ---------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------Artigo 12.º ------------------------------------------------
---------------------------Deveres do “serviço de acolhimento” -----------------------------
1- Constituem deveres do “serviço de acolhimento”: -------------------------------------
a) Acolhimento e acompanhamento ao Jovem de forma a dar-lhe conhecimento
e apoio nas tarefas a desempenhar; ------------------------------------------------------
b) Enviar o pedido de participação/colocação de Jovens no prazo e nos termos
mencionados no n.º 1 do artigo 6.º; -------------------------------------------------------
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c) Enviar a «folha de assiduidade» até 3 dias úteis após a conclusão do
Programa; ----------------------------------------------------------------------------------------
d) Informar o Gabinete de Juventude de qualquer situação que possa
comprometer a sua candidatura a este Programa. ------------------------------------
----------------------------------------------Artigo 13.º ----------------------------------------------
-----------------------------Deveres do Gabinete de Juventude -----------------------------
1- Constituem deveres do Gabinete de Juventude da Câmara Municipal de
Loures: ------------------------------------------------------------------------------------------------
a) Proceder à gestão do Programa; ----------------------------------------------------------
c) Apresentar superiormente, para cada turno, proposta sobre a distribuição
dos Jovens por cada “serviço de acolhimento”; ----------------------------------------
d) Enviar as «folhas de assiduidade» do respetivo turno para os “serviços de
acolhimento”; ------------------------------------------------------------------------------------
e) Elaborar a listagem de pagamento das compensações económicas, após a
receção das «folhas de assiduidade», submetê-la a autorização superior e,
posteriormente, enviá-las à Divisão de Gestão Financeira; ------------------------
f) Proceder à substituição de Jovens sempre que necessário; -----------------------
g) Garantir que todos os Jovens participantes estão abrangidos por seguro de
acidentes pessoais; ----------------------------------------------------------------------------
h) Realizar a avaliação do enquadramento dos Jovens nos “serviços de
acolhimento”, compatibilizando interesses destes e dos Jovens participantes,
nomeadamente no que respeita à adaptação às tarefas. ---------------------------
-------------------------------------------Artigo 14.º -------------------------------------------------
-------------------------------------------Certificado ------------------------------------------------
Para além dos direitos previstos no artigo 9.º e 11.º, aos Jovens participantes
será ainda conferido um certificado que ateste o desempenho prestado no
Programa. --------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------Artigo 15.º ----------------------------------------------
-----------------------Dever de colaboração e falsas declarações -------------------------
1- Os Jovens e os Encarregados de Educação, que venham a ser selecionados
para o Programa, ao abrigo do presente normativo, têm o dever de colaboração
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com o Município de Loures, disponibilizando – sempre que necessário – todos
os elementos que venham a ser solicitados. -----------------------------------------------
2- Os Jovens que não disponibilizem os elementos referidos no número
anterior ficam impedidos de receber a compensação financeira prevista na
alínea a) do n.º 1 do artigo 9.º. -----------------------------------------------------------------
3- Os Jovens que de forma dolosa prestem falsas declarações serão
penalizados com a desvinculação ao Programa, tendo de devolver a
compensação financeira já recebida. ---------------------------------------------------------
--------------------------------------------Artigo 16.º ------------------------------------------------
-----------------------------------------Disposições finais ----------------------------------------
1- Todas as candidaturas pressupõem a total concordância com as normas
constantes do presente normativo. ------------------------------------------------------------
2- Os Jovens enquadrados ao abrigo do OTL - «Jovens na Autarquia» não
podem sob nenhuma justificação desempenhar funções em substituição de
funcionários da Câmara Municipal de Loures. ---------------------------------------------
3- O Município de Loures reserva-se o direito de, em todo o momento, proceder
a alterações e ajustamentos ao Programa, caso tal se revele estritamente
necessário, dando conta em tempo útil de tais alterações/ajustamentos aos
Jovens nele participantes. -----------------------------------------------------------------------
4- A resolução de casos omissos a estas normas de participação é da inteira
responsabilidade do Município. ---------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Ocupação dos Tempos Livres: Jovens na Autarquia ------------------------------------
Conteúdos para Ficha de Candidatura -------------------------------------------------------
Identificação do Participante --------------------------------------------------------------------
Nome --------------------------------------------------------------------------------------------------
Morada ------------------------------------------------------------------------------------------------
Localidade -------------------------------------------------------------------------------------------
Código Postal ---------------------------------------------------------------------------------------
Telefone/Telemóvel -------------------------------------------------------------------------------
E-mail -------------------------------------------------------------------------------------------------
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BI/Cartão de Cidadão/Passaporte -------------------------------------------------------------
Emissão/Validade ----------------------------------------------------------------------------------
Idade --------------------------------------------------------------------------------------------------
Data de Nascimento -------------------------------------------------------------------------------
Sexo ---------------------------------------------------------------------------------------------------
NIF -----------------------------------------------------------------------------------------------------
IBAN ---------------------------------------------------------------------------------------------------
Habilitações Literárias ----------------------------------------------------------------------------
Habilitações literárias -----------------------------------------------------------------------------
Estudante? Sim Não ------------------------------------------------------------------------------
Em caso afirmativo especifique: ---------------------------------------------------------------
Estabelecimento de Ensino ---------------------------------------------------------------------
Curso --------------------------------------------------------------------------------------------------
Ano -----------------------------------------------------------------------------------------------------
Que serviços gostaria de integrar: -------------------------------------------------------------
gestão documental e arquivo -------------------------------------------------------------------
comunicação ----------------------------------------------------------------------------------------
juventude ---------------------------------------------------------------------------------------------
desporto ----------------------------------------------------------------------------------------------
cultura -------------------------------------------------------------------------------------------------
educação ---------------------------------------------------------------------------------------------
recursos humanos ---------------------------------------------------------------------------------
áreas urbanas de génese ilegal ----------------------------------------------------------------
transporte e oficinas -------------------------------------------------------------------------------
consultadoria jurídica -----------------------------------------------------------------------------
ambiente ----------------------------------------------------------------------------------------------
turismo ------------------------------------------------------------------------------------------------
veterinário municipal -----------------------------------------------------------------------------
apoio aos OTL’s de verão -----------------------------------------------------------------------
outros --------------------------------------------------------------------------------------------------
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- Serviços: escolha três opções indicando
ordem de preferência de 1 a 3 (sendo 1
mais importante)
Turno --------------------------------------------------------------------------------------------------
1) 01 a 29 julho -------------------------------------------------------------------------------------
2) 01 a 30 de agosto ------------------------------------------------------------------------------
Forma de Pagamento -----------------------------------------------------------------------------
Transferência bancária ---------------------------------------------------------------------------
Cheque -----------------------------------------------------------------------------------------------
Declaração sob Compromisso de Honra ----------------------------------------------------
Declaro que junto todos os documentos assinalados abaixo e que tomei
conhecimento das Normas de Participação do Programa de Ocupação de
Tempos livres: Jovens na Autarquia. Mais declaro, por minha honra, a
veracidade das informações incluídas neste formulário. --------------------------------
Loures,_____ de _______________ de 2016 ---------------------------------------------
______________________________ -------------------------------------------------------
Assinatura do participante -----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Documentos instrutórios, OBRIGATÓRIOS NO ATO DA CANDIDATURA --------
Fotocópia de documento de identificação (bilhete de identidade, cartão de
cidadão ou passaporte);--------------------------------------------------------------------------
Fotocópia do cartão de contribuinte; ----------------------------------------------------------
Fotocópia de comprovativo de residência; --------------------------------------------------
Fotocópia de comprovativo de habilitações literárias; -----------------------------------
Curriculum Vitae; -----------------------------------------------------------------------------------
Comprovativo do IBAN; --------------------------------------------------------------------------
Declaração de compromisso de honra em como nada consta do registo
criminal; -----------------------------------------------------------------------------------------------
Comprovativo de inscrição em Centro de Emprego da ascendência direta; -------
Termo de responsabilidade (para os menores de 18 anos, devendo ser
assinada pelo Encarregado de Educação); -------------------------------------------------
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Fotocópia de documento de identificação (bilhete de identidade, cartão de
cidadão ou passaporte - para os menores de 18 anos); --------------------------------
Atestado médico comprovativo de aptidão física e psíquica. --------------------------
A preencher pelo Gabinete de Juventude ---------------------------------------------------
Documentos Entregues --------------------------------------------------------------------------
Fotocópia de documento de identificação (bilhete de identidade, cartão de
cidadão ou passaporte);--------------------------------------------------------------------------
Fotocópia do cartão de contribuinte; ----------------------------------------------------------
Fotocópia de comprovativo de residência; --------------------------------------------------
Fotocópia de comprovativo de habilitações literárias; -----------------------------------
Curriculum Vitae; -----------------------------------------------------------------------------------
Comprovativo do IBAN; --------------------------------------------------------------------------
Declaração de compromisso de honra em como nada consta do registo criminal;
Comprovativo de inscrição em Centro de Emprego da ascendência direta; -------
Termo de responsabilidade (para os menores de 18 anos, devendo ser
assinada pelo Encarregado de Educação); -------------------------------------------------
Fotocópia de documento de identificação (bilhete de identidade, cartão de
cidadão ou passaporte - para os menores de 18 anos); --------------------------------
Atestado médico comprovativo de aptidão física e psíquica. --------------------------
Ficha de inscrição n.º ______ -----------------------------------------------------------------
Data_________ -----------------------------------------------------------------------------------
_________________________ ---------------------------------------------------------------
Assinatura do/a trabalhador/a” -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA, SRª MARIA
EUGÉNIA COELHO -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZOITO - PROPOSTA Nº 214/2016 - SUBSCRITA PELO SR. VICE-
PRESIDENTE, PARA APROVAR O ACORDO DE COLABORAÇÃO A
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CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A FACULDADE DE BELAS
ARTES DA UNIVERSIDADE DE LISBOA --------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Ao Município de Loures incumbem, entre outras, atribuições e competências
no domínio da educação e cultura, nomeadamente, no que concerne ao
apoio a atividades com interesse para a população; --------------------------------
B. A Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, entidade educativa
de reconhecido mérito e o Município de Loures, consideram desejável
formalizar uma articulação mais estruturada, que permita explorar as
competências mútuas e as experiências acumuladas, facilitando desta forma
a potenciação de recursos. ------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33º do
anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, aprovar o acordo de
colaboração a estabelecer com a Faculdade de Belas Artes da Universidade de
Lisboa, cuja minuta (…) faz parte integrante da presente proposta. (…)” ----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------“ACORDO DE COLABORAÇÃO -------------------------------
--------------------------------------------(proposta) ------------------------------------------------
Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
O Município de Loures desenvolve reconhecida atividade no âmbito cultural e
socioeducativo, nomeadamente na área da salvaguarda e divulgação do
património concelhio; -----------------------------------------------------------------------------
A Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa é uma instituição de
ensino público universitário, de reconhecido mérito, dedicada ao ensino
artístico. -----------------------------------------------------------------------------------------------
Entre ---------------------------------------------------------------------------------------------------
O Município de Loures, adiante designado por ML, com sede na Praça da
Liberdade, 2670-501 Loures, pessoa coletiva nº 501294996, aqui representado
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pelo Dr. Bernardino Soares, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal
de Loures. --------------------------------------------------------------------------------------------
e ------------------------------------------------------------------------------------------------------
A Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, adiante designado por
FBAUL, com sede no Largo da Academia Nacional de Belas-Artes, nº 2, 1249-
058 Lisboa, pessoa coletiva nº 504035541, aqui representado pelo Professor
Doutor Vítor dos Reis, na qualidade de Presidente da Faculdade de Belas Artes
da Universidade de Lisboa. ---------------------------------------------------------------------
É celebrado o presente acordo de colaboração, que se rege pelas seguintes
cláusulas: ---------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------PRIMEIRA -------------------------------------------------
-------------------------------------------(Âmbito) ---------------------------------------------------
O presente acordo estabelece as bases de colaboração para a realização de
projetos no âmbito dos diversos cursos lecionados pela Faculdade de Belas
Artes da Universidade de Lisboa, que possam contribuir para o
desenvolvimento e divulgação das Artes Plásticas no Concelho de Loures. ------
--------------------------------------------SEGUNDA -----------------------------------------------
----------------------------------------(Objetivos gerais) ------------------------------------------
A colaboração entre os dois outorgantes tem como objetivos gerais: ---------------
1. o desenvolvimento de investigação relacionada com as Artes Plásticas em
interligação com aquela que é a realidade do Município de Loures; -----------------
2. a realização de exposições e/ou projetos curatoriais; --------------------------------
3. a avaliação, estudo, preservação e divulgação do acervo municipal. -----------
--------------------------------------------TERCEIRA ----------------------------------------------
-------------------------------------(Objetivos específicos) --------------------------------------
A colaboração entre os dois outorgantes tem como objetivos específicos: --------
1. o desenvolvimento de um estudo aprofundado da coleção municipal; ----------
2. o levantamento e estudo da arte pública do Município de Loures; ---------------
3. a realização de exposições para apresentação de projetos desenvolvidos
pelos alunos no âmbito do seu curso; ----------------------------------------------------
4. a conservação e restauro do acervo municipal. ----------------------------------------
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-----------------------------------------------QUARTA ----------------------------------------------
-------------------------------(Obrigações do Município de Loures) -------------------------
Nos termos e para os efeitos do presente acordo, o ML obriga-se a: ---------------
1. A disponibilizar o apoio logístico e material possível para o cumprimento dos
projetos a desenvolver; ---------------------------------------------------------------------------
2. Permitir o acesso à informação que se encontre em seu poder que seja
considerada necessária, por ambas as partes, como de suma importância para
o cumprimento dos projetos propostos; ------------------------------------------------------
3. Promover os projetos a desenvolver através dos meios e nos órgãos de
comunicação que considere adequados para o efeito. ----------------------------------
---------------------------------------------QUINTA -------------------------------------------------
-----(Obrigações da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa) -------
Constituem obrigações da FBAUL, no âmbito do presente acordo: -----------------
1. A apresentação de propostas de projetos a desenvolver dentro do âmbito do
presente acordo de colaboração, tendo por base o descrito dos objetivos gerais
e específicos;----------------------------------------------------------------------------------------
2. A apresentação anual de, pelo menos, um projeto a desenvolver; ---------------
3. A divulgação do presente acordo junto dos seus alunos, investigadores e
professores; -----------------------------------------------------------------------------------------
4. A divulgação dos projetos e ações desenvolvidas, no âmbito do presente
acordo, nos meios considerados habituais para promoção das atividades
realizadas pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. ------------
------------------------------------------------SEXTA ------------------------------------------------
-------------------------------------(Divulgação de resultados) ---------------------------------
A utilização e divulgação dos resultados obtidos nos projetos em
desenvolvimento, ou a desenvolver, serão feitas com o conhecimento e
consentimento de ambos os outorgantes, devendo constar, em todo o material
produzido ou nas ações realizadas, a referência à parceria estabelecida no
presente acordo. -----------------------------------------------------------------------------------
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----------------------------------------------SÉTIMA ------------------------------------------------
---------------------------------------------(Vigência) -----------------------------------------------
O presente acordo é válido pelo período de três anos, com início na data da
outorga. -----------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------OITAVA--------------------------------------------------
-----------------------------(Revogação e incumprimento) ------------------------------------
1. O presente acordo de colaboração poderá, a qualquer tempo, ser revogado
por acordo ou por iniciativa de uma das partes; -------------------------------------------
2. No incumprimento de qualquer uma das cláusulas do acordo, deve a parte
não faltosa oficiar a outra, no prazo de 30 dias, para que esta proceda às
devidas correções com vista a sanar o incumprimento; ---------------------------------
3. Caso o incumprimento ou vício não seja sanado no prazo referido no número
anterior, pode a parte não faltosa denunciar de imediato o acordado, por carta
registada com aviso de receção; --------------------------------------------------------------
4. Salvaguarda-se dos números anteriores os projetos que se encontrem em
curso até ao término e boa execução dos mesmos; -------------------------------------
5. A revogação do presente acordo não obriga qualquer das partes a
indemnizar a outra. --------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------NONA --------------------------------------------------
--------------------------------------(Disposições finais) -----------------------------------------
1. Os projetos serão orientados e acompanhados pela Divisão de Cultura/Área
de Galerias no âmbito do Plano de Intervenção Municipal para as Artes
Plásticas; ---------------------------------------------------------------------------------------------
2. O presente acordo não contempla qualquer remuneração ao aluno nem
representa a garantia de um posto de trabalho subsequente; -------------------------
3. Os outorgantes obrigam-se a não comercializar ou utilizar os elementos
fornecidos aos abrigo deste acordo de colaboração, a não ser em trabalhos
desenvolvidos pelo próprios ou e regime de colaboração, referenciando sempre
a proveniência dos mesmos; -------------------------------------------------------------------
4. Por acordo das partes, pode haver lugar à revisão das cláusulas, devendo
estas ser reduzidas a escrito sob a forma de aditamento; ------------------------------
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5. As dúvidas e omissões emergentes da interpretação ou aplicação do
presente acordo serão solucionadas por negociação entre as partes. --------------
Termos em que é celebrado o presente acordo de colaboração: em duplicado,
sendo os dois exemplares devidamente rubricados e subscritos pelos
representantes de ambos os outorgantes que hajam sido creditados para este
ato. (…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA, SRª MARIA
EUGÉNIA COELHO -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZANOVE - PROPOSTA Nº 215/2016 - SUBSCRITA PELO SR.
VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A CONSTITUIÇÃO DA REDE DE
BIBLIOTECAS MUNICIPAIS DE LOURES, E AS NORMAS DE
FUNCIONAMENTO -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Ao Município de Loures incumbem atribuições no domínio da cultura,
nomeadamente, no que concerne à criação, construção e gestão de
instalações e equipamentos, bem como ao apoio a atividades para a
população; ----------------------------------------------------------------------------------------
B. É objetivo do Município o aumento da oferta de serviços e atividades que,
pelos meios adequados, potenciem a melhoria de qualidade de vida das
populações; --------------------------------------------------------------------------------------
C. A leitura constitui um contributo fundamental para o desenvolvimento
cultural, educacional e artístico dos indivíduos; ----------------------------------------
D. A criação de condições de acesso à leitura pública é determinante para o
sucesso das estratégias de fomento do gosto pela leitura. -------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
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Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto nas alíneas u) e ee)
do nº 1 do artigo 33º do Anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, aprovar:
1. a constituição da Rede de Bibliotecas Municipais de Loures; ----------------------
2. as respetivas normas de funcionamento. (…)” -----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------“NORMAS DE FUNCIONAMENTO DA REDE DE BIBLIOTECAS ----------
-------------------------------MUNICIPAIS DE LOURES ---------------------------------------
Preâmbulo -------------------------------------------------------------------------------------------
Capítulo I – Disposições gerais ----------------------------------------------------------------
Artigo 1º - Objeto -----------------------------------------------------------------------------------
Artigo 2º - Âmbito ----------------------------------------------------------------------------------
Artigo 3º - Gestão ----------------------------------------------------------------------------------
Artigo 4º - Definição -------------------------------------------------------------------------------
Artigo 5º - Missão ----------------------------------------------------------------------------------
Artigo 6º - Objetivos gerais ----------------------------------------------------------------------
Artigo 7º - Atividades ------------------------------------------------------------------------------
Capítulo II – Utilizadores -------------------------------------------------------------------------
Artigo 8º - Direitos----------------------------------------------------------------------------------
Artigo 9º - Deveres---------------------------------------------------------------------------------
Artigo 10º - Condições de inscrição -----------------------------------------------------------
Capítulo III – Horário ------------------------------------------------------------------------------
Artigo 11º - Horário --------------------------------------------------------------------------------
Capítulo IV – Funcionamento -------------------------------------------------------------------
Artigo 12º - Consulta Local ----------------------------------------------------------------------
Artigo 13º - Empréstimo Domiciliário ---------------------------------------------------------
Artigo 14º - Empréstimo Interbibliotecas -----------------------------------------------------
Artigo 15º - Regras de utilização --------------------------------------------------------------
Artigo 16º - Interdições --------------------------------------------------------------------------
Artigo 17º - Utilização de computadores ---------------------------------------------------
Artigo 18º - Fotocópias, digitalizações e Impressões------------------------------------
Capítulo V – Salas polivalentes ----------------------------------------------------------------
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Artigo 19º - Salas polivalentes ------------------------------------------------------------------
Capítulo VI – Doações ----------------------------------------------------------------------------
Artigo 20º - Doações ------------------------------------------------------------------------------
Capítulo VII – Disposições finais ---------------------------------------------------------------
Artigo 21º - Casos omissos ---------------------------------------------------------------------
Artigo 22º - Norma revogatória ----------------------------------------------------------------
Artigo 23º - Entrada em vigor ------------------------------------------------------------------
Artigo 24º - Revisão ------------------------------------------------------------------------------
PREÂMBULO ---------------------------------------------------------------------------------------
“A Biblioteca Pública, ponto local de acesso ao conhecimento, assegura as
condições básicas para uma aprendizagem ao longo da vida, proporcionando
liberdade de escolha e o desenvolvimento dos indivíduos e grupos sociais.»
(IFLA/UNESCO, Manifesto das Bibliotecas Públicas, 1994) ---------------------------
De acordo com o Manifesto da UNESCO para as Bibliotecas Públicas
considera-se que a Biblioteca Municipal é um ponto local de acesso ao
conhecimento, ao serviço da comunidade, e deve facilitar aos utilizadores todo
o tipo de informação disponível através do empréstimo, consulta local ou
remota, independentemente do suporte em que esta se encontre. Cabe
igualmente à Biblioteca Municipal fomentar o gosto pela leitura e contribuir para
o desenvolvimento cultural, educacional e artístico da população. ------------------
Tendo em conta a implementação da Biblioteca Municipal Ary dos Santos,
entende-se que o novo quadro a aprovar inclua este novo equipamento e adote
a designação de Rede de Bibliotecas Municipais de Loures. --------------------------
Assim, com base nas atribuições previstas nas alíneas d) e e) do artigo 23º e
nas competências das alíneas u) e ee) do artigo 33º da Lei nº 75 /2013, de 12
de Setembro, propõe-se a aprovação das Normas de Funcionamento da Rede.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS ---------------------------
Artigo 1º - Objeto -----------------------------------------------------------------------------------
As Normas de Funcionamento da Rede de Bibliotecas Municipais de Loures
definem o funcionamento ao público dos equipamentos nela integrados. --------
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Artigo 2º - Âmbito ----------------------------------------------------------------------------------
O presente normativo aplica-se à Rede de Bibliotecas Municipais de Loures
onde se inclui a Biblioteca Municipal José Saramago, a Biblioteca Municipal Ary
dos Santos e outras que se venham a implementar. -------------------------------------
Artigo 3º - Gestão ----------------------------------------------------------------------------------
A Rede de Bibliotecas Municipais é gerida pela Câmara Municipal de Loures,
através da Divisão de Cultura do Departamento de Cultura, Desporto e
Juventude. -------------------------------------------------------------------------------------------
Artigo 4º - Definição -------------------------------------------------------------------------------
As Bibliotecas Municipais são um serviço público da Câmara Municipal de
Loures concebido para proporcionar a todos os munícipes o acesso ao
conhecimento, à cultura e à informação. ----------------------------------------------------
Artigo 5º - Missão ----------------------------------------------------------------------------------
Tendo em conta que os serviços das Bibliotecas Públicas devem ser oferecidos
com base na igualdade de acesso para todos, sem distinção de idade, etnia,
sexo, religião, nacionalidade, língua, condição social e física, a missão
primordial da Rede de Bibliotecas Municipais é eminentemente social: a
democratização do saber, o “acesso livre e sem limites ao conhecimento, ao
pensamento, à cultura e à informação”. -----------------------------------------------------
Desenvolvendo competências, atitudes, níveis de literacia, as Bibliotecas
Públicas contribuem para a formação de cidadãos melhor informados e por isso
mais conscientes dos seus direitos e deveres na participação construtiva da
sociedade e no desenvolvimento da democracia. ----------------------------------------
Para cumprir a sua missão, as Bibliotecas Municipais devem reger-se pelos
princípios da qualidade, independência e liberdade, disponibilizando serviços
que contribuam para a melhoria da qualidade de vida das populações e deem
resposta às necessidades de informação, cultura, lazer e educação
permanente das pessoas, no pleno respeito pela diversidade, segundo os
princípios definidos pelo Manifesto da UNESCO para as Bibliotecas Públicas e
as diretrizes da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas. --------------------------------
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De acordo com este Manifesto compete à Biblioteca Municipal conservar,
valorizar, promover e difundir o património documental do Concelho, funções
estas que na Câmara Municipal de Loures estão associadas aos Centros de
Documentação dos Museus e ao Arquivo Municipal. ------------------------------------
Artigo 6º - Objetivos gerais ----------------------------------------------------------------------
A Rede de Bibliotecas Municipais tem como objetivos gerais: ------------------------
a) Criar e fortalecer hábitos de leitura nas crianças desde a primeira infância;
b) Apoiar a educação individual e a autoformação, assim como a educação
formal a todos os níveis; ----------------------------------------------------------------------
c) Estimular a imaginação e a criatividade das crianças e jovens, apelando a
uma participação ativa, dinâmica e responsável; --------------------------------------
d) Proporcionar condições que permitam a reflexão, o debate e a crítica,
nomeadamente através de atividades de âmbito cultural; --------------------------
e) Assegurar o acesso a documentação e informação útil e atualizada em
diversos suportes, estimulando vários tipos de leitura (escrita, imagem, som,
multimédia); --------------------------------------------------------------------------------------
f) Contribuir para assegurar o acesso dos cidadãos a documentação destinada
a suprir necessidades de informação da vida quotidiana, tanto a nível
nacional, como a nível local; ----------------------------------------------------------------
g) Facilitar o desenvolvimento da capacidade de utilizar a informação e as
tecnologias da informação e comunicação; ---------------------------------------------
h) Garantir serviços e materiais específicos, aos cidadãos que, por dificuldade
ou impossibilidade de ordem física, não possam utilizar os serviços e os
materiais correntes. ----------------------------------------------------------------------------
Artigo 7º - Atividades ------------------------------------------------------------------------------
A fim de concretizar os seus objetivos, as Bibliotecas Municipais podem
implementar, entre outras, as seguintes atividades: -------------------------------------
a) Gerir os recursos disponíveis de forma a disponibilizar aos utilizadores das
Bibliotecas Municipais e de outros pontos de acesso, serviços qualificados e
adequados às necessidades e expectativas dos utilizadores; ---------------------
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b) Proceder à atualização permanente do seu fundo documental de forma a
garantir a resposta às necessidades e expectativas dos utilizadores; -----------
c) Organizar de forma adequada os recursos documentais disponíveis; -----------
d) Promover ativamente os recursos das Bibliotecas, nomeadamente através
de iniciativas de divulgação e difusão da informação;--------------------------------
e) Promover e acolher exposições, colóquios, conferências, sessões de leitura,
encontros com escritores e outras atividades de âmbito cultural; -----------------
f) Promover e colaborar em atividades de cooperação com particulares, outras
bibliotecas e entidades ou organismos vocacionados para a atividade
cultural, educativa e informativa; -----------------------------------------------------------
g) Criar pontos de acesso das Bibliotecas Municipais noutras localidades do
concelho, contribuindo para o alargamento da rede de leitura municipal; ------
h) Apoiar a criação de bibliotecas escolares e apoiar as bibliotecas do
movimento associativo e das juntas de freguesia. ------------------------------------
-----------------------------CAPÍTULO II – UTILIZADORES ----------------------------------
Artigo 8º - Direitos----------------------------------------------------------------------------------
a) Circular em todo o espaço público das Bibliotecas Municipais; -------------------
b) Usufruir dos recursos, serviços e atividades postos à sua disposição; ----------
c) Ter a garantia de proteção e confidencialidade dos dados pessoais
fornecidos para efeitos de inscrição e outros; ------------------------------------------
d) Obter da parte dos funcionários das Bibliotecas Municipais os
esclarecimentos necessários à correta utilização dos equipamentos, serviços
e acesso aos documentos; ------------------------------------------------------------------
e) Ter acesso a meios de informação que divulguem as atividades da Biblioteca
e a envio personalizado, desde que solicitado; ----------------------------------------
f) Aceder ao catálogo das Bibliotecas Municipais e suas funcionalidades; -------
g) Apresentar críticas, propostas, reclamações, assim como sugestões de
aquisição de obras. ----------------------------------------------------------------------------
Artigo 9º - Deveres---------------------------------------------------------------------------------
a) Respeitar e cumprir as normas estabelecidas no presente regulamento; ------
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b) Assegurar uma utilização correta das instalações e dos equipamentos
colocados à sua disposição; -----------------------------------------------------------------
c) Garantir o bom estado de conservação dos documentos que lhe forem
facultados, quer na consulta local, quer no empréstimo domiciliário; ------------
d) Contribuir para a manutenção de um ambiente tranquilo de trabalho e lazer,
respeitando e relacionando-se de forma cívica e cordial com os funcionários
e os outros utilizadores das Bibliotecas; -------------------------------------------------
e) Responsabilizar-se perante a Câmara Municipal de Loures por quaisquer
tipo de danos causados aos documentos e equipamentos; ------------------------
f) Cumprir os prazos estipulados para a devolução dos documentos
requisitados para empréstimo domiciliário; ----------------------------------------------
g) Manter atualizados os dados pessoais registados na ficha de inscrição,
nomeadamente os contactos de telefone fixo, telemóvel, endereço eletrónico
e morada; -----------------------------------------------------------------------------------------
h) Comunicar imediatamente a perda ou extravio do cartão de utilizador, sob
pena de ser responsabilizado por uma eventual utilização fraudulenta do
mesmo. --------------------------------------------------------------------------------------------
Artigo 10º - Condições de inscrição -----------------------------------------------------------
a) A inscrição como utilizador é gratuita, única e válida para a Rede de
Bibliotecas Municipais; ------------------------------------------------------------------------
b) O cartão de utilizador da Rede de Bibliotecas Municipais é pessoal, podendo
ser emitido em nome de pessoas singulares ou coletivas; -------------------------
c) Para efetuar a inscrição, o interessado deve apresentar: --------------------------
● Documento identificativo oficial devidamente atualizado (Bilhete de
Identidade ou Cartão de Cidadão, Cédula Pessoal, Passaporte); ------------
● Documento comprovativo da morada (recibo recente de consumo de
água, luz, telefone ou atestado de residência emitido pela Junta de
Freguesia); ------------------------------------------------------------------------------------
● Original ou fotocópia de fotografia recente, a cores e “tipo passe”. -----------
d) A inscrição de menores de 16 anos implica a autorização por parte dos pais
ou encarregados de educação, os quais assumem total responsabilidade
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pelo cumprimento do presente normativo. Neste caso a inscrição faz-se
mediante apresentação dos documentos identificativos de ambos e
assinatura em impresso próprio; -----------------------------------------------------------
e) São aceites inscrições em nome de pessoas coletivas, designadamente de
jardins-de-infância, escolas e associações diversas do município. O cartão
de utilizador é passado em nome da entidade, sendo o empréstimo facultado
à pessoa que a entidade confirmar, via e-mail ou por declaração impressa,
como responsável para o efeito; -----------------------------------------------------------
f) A emissão de segunda via e seguintes do Cartão de Utilizador, por perda,
extravio ou dano por má utilização, obriga ao pagamento de um valor,
conforme tabela aprovada pela Câmara Municipal de Loures; --------------------
g) O cartão de utilizador deve ser levantado pelo próprio ou por outrem desde
que possua um documento identificativo válido do titular do cartão. -------------
-----------------------------------CAPÍTULO III – HORÁRIO -----------------------------------
Artigo 11º - Horário --------------------------------------------------------------------------------
a) O horário de funcionamento das Bibliotecas Municipais é definido pelo
serviço gestor, afixado, em local visível, nos respetivos equipamentos e
difundido pelos meios de comunicação habituais; ------------------------------------
b) As Bibliotecas Municipais poderão apresentar horários diferenciados e
adaptados às características de cada equipamento e especificidades locais;
c) As Bibliotecas Municipais encerram às segundas-feiras, domingos, feriados,
sábado da Páscoa e sempre que os dias 24, 26 e 31 de dezembro sejam
coincidentes com sábados; ------------------------------------------------------------------
d) Para permitir a reunião de todos os funcionários dos serviços, as Bibliotecas
Municipais encerram na última 4ª feira dos meses de janeiro, abril, julho e
outubro, das 9h15 às 14h00; ----------------------------------------------------------------
e) As Bibliotecas poderão ainda encerrar em situações pontuais (por exemplo
inventário e manutenção), com prévia divulgação pública. -------------------------
----------------------------CAPÍTULO IV – FUNCIONAMENTO -----------------------------
Artigo 12º - Consulta local -----------------------------------------------------------------------
a) O serviço de consulta local prestado pelas Bibliotecas Municipais é gratuito; -
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b) Para a consulta local do fundo documental das Bibliotecas Municipais não é
exigida a inscrição como utilizador; -------------------------------------------------------
c) Todos os suportes de informação que possam ser lidos, escutados ou
visionados, assim como a pesquisa em suportes baseados nas tecnologias
de informação e comunicação, são passíveis de serem objeto de consulta
local. -----------------------------------------------------------------------------------------------
Excetuam-se os documentos ou informação remota cujos conteúdos
pressuponham uma classificação etária desconforme com a natureza
pública, cívica e social das Bibliotecas ou a idade do utilizador; ------------------
d) Nos espaços infantil, juvenil e de adultos, os utilizadores têm acesso a um
Serviço de Apoio e Informação, podendo solicitar:
• A colaboração dos funcionários para procederem à localização e seleção
dos documentos que necessitem; ------------------------------------------------------
• O apoio e esclarecimento sobre métodos e procedimentos de pesquisa e
utilização de fontes de informação; ----------------------------------------------------
e) Os utilizadores têm livre acesso às estantes, para poderem aceder, de forma
prática e autónoma, aos documentos que desejarem consultar, localmente
ou nos seus domicílios; -----------------------------------------------------------------------
f) Os documentos, depois de consultados, não devem ser colocados
novamente nas estantes, mas sim depositados em local próprio para o
efeito. A sua posterior arrumação é da exclusiva responsabilidade dos
funcionários, pois só dessa forma se pode garantir a correta ordem de
classificação, indispensável ao livre acesso; -------------------------------------------
g) O acesso aos números não recentes de publicações periódicas, livros ou
outros documentos que estejam nos depósitos é condicionado; ------------------
h) A consulta de obras que se encontrem em depósito faz-se mediante
preenchimento de impresso próprio; ------------------------------------------------------
i) Os documentos que se encontram em acesso condicionado só poderão ser
solicitados até 15 minutos antes do encerramento dos serviços. Em períodos
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de grande afluência de público e/ou insuficiência de recursos humanos
poderá não ser possível satisfazer, de imediato, esses pedidos; -----------------
j) Relativamente às publicações periódicas, não se encontram disponíveis
jornais com data superior a um mês e publicações de temática recreativa ou
de grande divulgação (revistas), cuja edição tenha ocorrido há mais de cinco
anos; -----------------------------------------------------------------------------------------------
k) A audição e visionamento de documentos audiovisuais nas Bibliotecas
implicam a utilização de auscultadores. O levantamento dos auscultadores
só poderá ser efetuado mediante apresentação e entrega de documento
identificativo pessoal com foto; -------------------------------------------------------------
l) Só é permitida a consulta local de filmes, com classificação etária até aos 12
anos; -----------------------------------------------------------------------------------------------
m) A consulta local de documentos deverá ser efetuada no setor próprio onde
esse documento pertence. Mediante autorização prévia do funcionário do
serviço, podem, a título excecional, transitar de um espaço para outro; ------
n) Os utilizadores não podem reter nas suas mesas documentos que não
estejam efetivamente a utilizar, se eles forem necessários para uso de
terceiros. ----------------------------------------------------------------------------------------
Artigo 13º - Empréstimo Domiciliário ---------------------------------------------------------
a) O empréstimo domiciliário é um serviço gratuito e faz-se mediante a
apresentação do cartão de utilizador; -----------------------------------------------------
b) A utilização dos cartões de outrem é expressamente proibida, salvo se se
tratar de utilizadores que requisitem documentos na qualidade de pais ou
encarregados de educação; -----------------------------------------------------------------
c) São excecionalmente considerados os casos de utilizadores sujeitos a
situações de limitação de mobilidade ou doença prolongada, desde que
clinicamente atestadas. Dependendo dos recursos disponíveis, mediante
solicitação do utilizador, as Bibliotecas Municipais poderão facultar,
gratuitamente, a entrega domiciliária de documentos e proceder à sua
devolução; ----------------------------------------------------------------------------------------
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d) É possível o empréstimo dentro da Rede de Bibliotecas Municipais do
Município de Loures, mediante as condições identificadas para o empréstimo
domiciliário no presente normativo. Os documentos requisitados numa das
Bibliotecas Municipais podem ser devolvidos noutra Biblioteca Municipal do
município de Loures; --------------------------------------------------------------------------
e) Poderão ser requisitados para empréstimo domiciliário todos os fundos das
Bibliotecas Municipais, à exceção de: ----------------------------------------------------
• Obras de referência (dicionários e enciclopédias) de consulta local; ---------
• Periódicos locais, regionais e todos aqueles que a Biblioteca considere
deverem estar acessíveis apenas para consulta local; ---------------------------
• Últimos números das publicações periódicas (jornais e revistas); ------------
• Obras raras ou preciosas e obras de difícil aquisição; ---------------------------
• A generalidade das obras autografadas; ---------------------------------------------
• Obras em mau estado de conservação; ----------------------------------------------
• Obras que aguardam tratamento técnico; -------------------------------------------
f) Em determinadas condições, tais como para fins de ensino ou de
investigação, o empréstimo domiciliário destas obras poderá ser
excecionalmente permitido de acordo com decisão superior; ----------------------
g) Os documentos não passíveis de empréstimo estão identificados com
sinalização própria; ----------------------------------------------------------------------------
h) O número máximo de documentos passíveis de requisição aplica-se por
Biblioteca ou no total das Bibliotecas Municipais. Os prazos de empréstimo e
o número de documentos variam em função da sua tipologia: --------------------
• LIVROS ----------------------------------------------------------------------------------------
Literatura (Romance, Conto, Poesia, Teatro) ---------------------------------------
5 documentos, pelo período de 22 dias úteis ---------------------------------------
• LIVROS ----------------------------------------------------------------------------------------
Outros temas para além da literatura --------------------------------------------------
5 documentos, pelo período de 10 dias úteis ---------------------------------------
• REVISTAS E JORNAIS -------------------------------------------------------------------
5 documentos, pelo período de 10 dias úteis ---------------------------------------
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• AUDIOVISUAIS -----------------------------------------------------------------------------
(CD / VHS / DVD) ---------------------------------------------------------------------------
5 documentos, por um período de 7 dias úteis -------------------------------------
• CD-ROM --------------------------------------------------------------------------------------
1 documento, por um período de 7 dias úteis ---------------------------------------
• LIVROS EM BRAILLE E LIVROS SONOROS -------------------------------------
5 documentos, por um período de 22 dias úteis; -----------------------------------
i) O empréstimo de DVDs ou VHSs implica o respeito pela classificação etária
atribuída pela Inspeção Geral das Atividades Culturais, ou entidade
congénere, podendo o funcionário solicitar documento pessoal identificativo
e reservar-se o direito de impedir o empréstimo ao utilizador interessado; ----
j) O empréstimo coletivo é considerado nos casos referidos no artigo 10,
alínea e), devendo cada caso ser analisado especificamente, podendo o
prazo de empréstimo ser de 45 dias ou superior; -------------------------------------
k) Os empréstimos domiciliários só podem ser efetuados até cinco minutos
antes do encerramento dos serviços; -----------------------------------------------------
l) Se o prazo limite de empréstimo não tiver sido ultrapassado, o utilizador
individual ou coletivo pode requerer a sua renovação por 10 dias úteis,
desde que não haja pedidos de reserva para os mesmos documentos. É
possível fazer duas renovações para cada empréstimo; ----------------------------
m) Findo o prazo de empréstimo, se o utilizador não proceder à devolução do(s)
documento(s), será notificado por impresso próprio e/ou por via telefónica ou
e-mail; ---------------------------------------------------------------------------------------------
n) Podem ser efetuados pedidos de reserva de documentos que se encontrem
emprestados a outros utilizadores, até ao limite de 5 pedidos. A
disponibilidade do documento reservado será comunicada ao utilizador que
tiver efetuado o pedido, o qual dispõe de 8 dias úteis para proceder ao
levantamento; -----------------------------------------------------------------------------------
o) O incumprimento do prazo de empréstimo será penalizado com a inibição de
efetuar qualquer empréstimo por um número de dias igual ao do seu atraso;
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p) Em caso de perda ou dano do documento, o utilizador deverá proceder à
reposição de um exemplar igual e em bom estado ou, na impossibilidade de
o fazer, um outro título previamente acordado com a Biblioteca; -----------------
q) A não reposição, assim como a persistência em casos de perda, dano,
posse prolongada e abusiva de documentos podem implicar a suspensão,
provisória ou definitiva, do direito a novo empréstimo. -------------------------------
Artigo 14º - Empréstimo interbibliotecas -----------------------------------------------------
a) No âmbito do apoio do Município de Loures às bibliotecas do movimento
associativo e das juntas de freguesia (Rede Concelhia de Bibliotecas) e do
catálogo coletivo respetivo poderão ser requisitados documentos das
bibliotecas aderentes, desde que estejam garantidas as regras de
utilização/regulamentos das próprias entidades; --------------------------------------
b) É permitido o serviço de empréstimo interbibliotecas com outras bibliotecas
situadas fora da área geográfica do concelho de Loures, o qual carece de
análise e autorização casuística. -----------------------------------------------------------
Artigo 15º - Regras de utilização ---------------------------------------------------------------
a) Os utilizadores deverão utilizar os cacifos existentes, evitando transportar,
para o interior dos setores e áreas dos serviços, malas, pastas e sacos; ------
O levantamento das chaves dos cacifos só poderá ser efetuado mediante
apresentação e entrega de documento identificativo pessoal com foto; --------
b) A biblioteca não se responsabiliza, perante o utilizador, pelos objetos
pessoais esquecidos, extraviados ou perdidos nas suas instalações, bem
como, pelos deixados nos lugares destinados à consulta; --------------------------
c) Não é permitido praticar quaisquer atos que prejudiquem o bom
funcionamento e ambiente adequado a uma biblioteca; -----------------------------
d) Não é permitido levar para o exterior das Bibliotecas Municipais qualquer
documento ou tipo de equipamento, sem autorização prévia. Caso seja
ativado o sistema de deteção antifurto, o utilizador fica obrigado a justifica-lo
perante os funcionários e/ou vigilantes; --------------------------------------------------
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e) Qualquer dano causado ao documento ou ao equipamento pode implicar a
reposição do mesmo ou o seu pagamento integral, conforme for julgado
mais conveniente pelos serviços; ----------------------------------------------------------
f) Poderá ser interditado o acesso a permanência e utilização dos serviços e
recursos da Biblioteca aos utilizadores que infrinjam ou não cumpram as
regras de funcionamento e utilização dos serviços, de acordo com o que se
encontra estabelecido neste Regulamento. ---------------------------------------------
Artigo 16º - Interdições ---------------------------------------------------------------------------
a) Fumar nos espaços internos das Bibliotecas Municipais, nos termos da
legislação em vigor; ----------------------------------------------------------------------------
b) Comer ou beber nos espaços e serviços públicos das Bibliotecas, exceto nos
espaços definidos para tal; ------------------------------------------------------------------
c) Entrar com animais, constituindo exceção cães guia que acompanhem
invisuais; ------------------------------------------------------------------------------------------
d) Riscar, dobrar, deixar outras marcas ou inutilizar qualquer tipo de documento
ou equipamento, assim como retirar sinalização aposta pelos serviços; -------
e) Utilizar objetos cortantes ou outros instrumentos que possam danificar os
documentos, exceto nos casos devidamente justificados e integrados nos
objetivos da Biblioteca; -----------------------------------------------------------------------
f) O toque de telemóveis nas salas de leitura; --------------------------------------------
g) Efetuar peditórios, entrevistas, inquéritos ou afixar ou distribuir publicidade
sem prévia autorização; ----------------------------------------------------------------------
h) Efetuar qualquer registo fotográfico, áudio ou vídeo das instalações, sem
prévia autorização. -----------------------------------------------------------------------------
Artigo 17º - Utilização de computadores ----------------------------------------------------
a) A utilização de computadores é gratuita, reservando-se as Bibliotecas
Municipais o direito de solicitar a apresentação de um documento de
identificação pessoal, sempre que necessário; ----------------------------------------
b) Os utilizadores das Bibliotecas podem usar localmente todos os
equipamentos informáticos dos serviços públicos para, de forma particular e
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individual, realizarem pesquisas e trabalhos. A partir dos 14 anos (inclusive)
os utilizadores têm acesso ao espaço juvenil / adultos; -----------------------------
c) De forma a garantir a disponibilidade dos equipamentos informáticos, é
possível a marcação prévia, pessoal ou telefonicamente, com um limite de
55 minutos por período do dia (manhã ou tarde) de utilização.
Excecionalmente a utilização poderá continuar para além deste período,
caso não se registem marcações para o terminal. Não são tolerados atrasos
por tempo superior a dez minutos, sob pena de perda de reserva de
utilização; -----------------------------------------------------------------------------------------
d) A Biblioteca não se responsabiliza por informação gravada nos discos
rígidos, pois os mesmos estão sujeitos a limpezas periódicas; --------------------
e) É expressamente proibida qualquer tentativa de desconfiguração dos
sistemas e de penetração em informação não pública, bem como a
instalação de programas de qualquer tipo; ----------------------------------------------
f) É permitida a utilização de computadores pessoais e equipamentos de
leitura de registos sonoros, desde que a sua utilização não prejudique
terceiros e se a saída de som se efetuar por auscultadores; -----------------------
g) É expressamente proibida a utilização dos equipamentos audiovisuais da
Biblioteca para a reprodução de documentos; -----------------------------------------
h) A Rede de Bibliotecas Municipais reserva-se o direito de ocupar os
computadores destinados ao público, com sessões de formação. ---------------
Artigo 18º - Fotocópias, digitalizações e impressões -------------------------------------
a) A utilização do serviço de fotocópias e digitalizações pelos utilizadores não
poderá infringir as normas legalmente estabelecidas quanto a direitos de
autor, pelo que se encontram interditas as cópias sobre a totalidade de um
documento; ---------------------------------------------------------------------------------------
b) Em nenhum caso poderão ser feitas cópias de documentos que estejam em
mau estado ou que ao serem sujeitos ao processo de cópia, se danifiquem; -
c) O valor para a execução das fotocópias e impressões consta de tabela
aprovada pela Câmara Municipal de Loures; -------------------------------------------
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d) O serviço de fotocópias, digitalizações e impressões só pode ser efetuado
até aos cinco minutos anteriores ao encerramento dos serviços. -----------------
----------------------CAPÍTULO V – SALAS POLIVALENTES -----------------------------
Artigo 19º - Salas polivalentes ------------------------------------------------------------------
a) Para efeitos das normas apresentadas consideram-se as salas polivalentes
da Biblioteca Municipal José Saramago e da Biblioteca Municipal Ary dos
Santos, com capacidade para 100 e 67 lugares sentados respetivamente,
apetrechadas com meios audiovisuais e tendo como finalidade a realização
de atividades de difusão cultural, informativa e educativa; -------------------------
b) A cedência das salas polivalentes será realizada segundo as seguintes
prioridades: ---------------------------------------------------------------------------------------
1º Iniciativas enquadradas na atividade do Departamento a que pertencem
as Bibliotecas Municipais; --------------------------------------------------------------------
2º Iniciativas de outros serviços da Câmara Municipal de Loures; ---------------
3º Iniciativas das Empresas Municipais; ------------------------------------------------
4º Iniciativas apoiadas pela Câmara Municipal de Loures;-------------------------
5º Iniciativas de Juntas de Freguesia; --------------------------------------------------
6º Iniciativas de Escolas e Associações do concelho de Loures; ----------------
7º Outras entidades e particulares do concelho de Loures; -----------------------
8º Entidades e particulares fora do concelho de Loures; ---------------------------
c) A cedência das salas polivalentes, a entidades exteriores, é feita mediante o
pagamento de um valor de utilização, conforme tabela aprovada pela
Câmara Municipal de Loures, exceto quando se trate de atividades
diretamente relacionadas com a missão, objetivos e atividades das
Bibliotecas; ---------------------------------------------------------------------------------------
d) As salas polivalentes apenas poderão ser utilizadas pela entidade à qual
sejam cedidas, sendo vedada a cedência a terceiros; -------------------------------
e) A Câmara Municipal de Loures pode isentar, total ou parcialmente, do
pagamento de utilização dos espaços, as entidades cujas iniciativas
resultem de projetos de parceria com a autarquia ou sejam alvo de apoios
municipais; --------------------------------------------------------------------------------------
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f) O pedido de cedência dos espaços implica a comunicação do nome do
responsável, respondendo este, pessoal e solidariamente, pelos danos
eventualmente causados pelos elementos da entidade utilizadora; --------------
g) O horário de funcionamento das salas polivalentes será estabelecido
conforme as iniciativas; -----------------------------------------------------------------------
h) As atividades a realizar fora das horas de serviço público serão
acompanhadas pelos funcionários das Bibliotecas, quer por razões de
segurança, quer para responsabilização dos serviços; ------------------------------
i) A solicitação para utilização das salas polivalentes deve ser feita em ofício
dirigido à Câmara Municipal de Loures com um mês de antecedência; --------
j) As atividades a realizar podem ser sujeitas a bilheteira, desde que
previamente autorizadas; --------------------------------------------------------------------
k) Danos nas instalações das salas polivalentes que não resultem de uma
normal utilização do espaço serão da responsabilidade dos utilizadores; ------
l) A Câmara Municipal de Loures reserva-se o direito de alterar o calendário
das utilizações das salas polivalentes, sempre que os interesses do
Município assim o exijam. --------------------------------------------------------------------
-------------------------------------CAPÍTULO VI – DOAÇÕES -------------------------------
Artigo 20º - Doações ------------------------------------------------------------------------------
a) Sem prejuízo das formalidades legais relativas à aceitação de doações,
designadamente as previstas na alínea j) do nº1 do artigo 33º do anexo I da
Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, todas as doações de fundos
documentais estão sujeitas a parecer técnico favorável, tendo em conta os
seguintes critérios: -----------------------------------------------------------------------------
• Estado de conservação; ------------------------------------------------------------------
• Atualidade do tema, conteúdo da obra e suporte; ---------------------------------
• Conteúdo e/ou autoria reportando ao Município de Loures; --------------------
• Pertinência ou valor acrescido para o fundo documental das Bibliotecas
Municipais, no caso de obras raras ou de difícil aquisição; ---------------------
• Capacidade de armazenamento das Bibliotecas Municipais.-------------------
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b) No âmbito das atividades definidas no artigo 7º compete à Rede de
Bibliotecas Municipais a organização de forma adequada dos fundos
documentais disponíveis, pelo que se reserva o direito de selecionar e
consequentemente proceder ao tratamento técnico daqueles que deverão
ser incorporados no catálogo da Rede e disponibilizados ao público; -----------
c) A Rede de Bibliotecas Municipais poderá propor a não-aceitação da doação,
caso esta não corresponda aos critérios definidos; -----------------------------------
d) Mediante concordância escrita do doador e havendo condições assumidas
pela Rede de Bibliotecas Municipais poderão ser aceites doações de títulos
que se destinam ao encaminhamento para outras instituições e a
reciclagem; ---------------------------------------------------------------------------------------
e) O Município de Loures não se responsabiliza pela conservação de qualquer
fundo documental depositado nos respetivos serviços, sem que para tal
tenha sido obtido o parecer técnico favorável, previsto na alínea a) deste
artigo. ----------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------CAPÍTULO VII – DISPOSIÇÕES FINAIS ------------------------
Artigo 21º - Casos Omissos ---------------------------------------------------------------------
Os casos omissos não previstos nas presentes normas serão resolvidos, caso
a caso, pela Câmara Municipal de Loures. -------------------------------------------------
Artigo 22º - Norma revogatória -----------------------------------------------------------------
As presentes Normas de Funcionamento revogam o Quadro Normativo da
Biblioteca Municipal José Saramago aprovado em reunião de Câmara do dia 8
de novembro de 2006. ----------------------------------------------------------------------------
Artigo 23º - Entrada em vigor -------------------------------------------------------------------
O presente normativo entra em vigor no dia seguinte ao da sua aprovação pelo
Executivo Municipal. ------------------------------------------------------------------------------
Artigo 24º - Revisão -------------------------------------------------------------------------------
As presentes Normas serão revistas e atualizadas sempre que sejam criados
novos equipamentos na Rede de Bibliotecas Municipais e sempre que exista
matéria que o justifique. --------------------------------------------------------------------------
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--- Sobre o referido assunto foi proferida a seguinte intervenção: --------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. SÉRGIO PRATAS: Gostaria de apresentar esta proposta,
dizendo, em primeiro lugar, que, a partir de junho deste ano, teremos em
funcionamento no concelho, uma nova biblioteca municipal - a Biblioteca
Municipal Ary dos Santos em Sacavém, ficando aqui o convite aos senhores
Vereadores para a inauguração da mesma, que será no dia quatro de junho às
quinze horas. ----------------------------------------------------------------------------------------
Dizer, também, que estamos perante um equipamento da maior importância
para o reforço e a expansão da nossa política municipal de promoção da leitura
e do gosto pela leitura. ---------------------------------------------------------------------------
Com esta nova biblioteca passaremos a ter uma biblioteca municipal em cada
uma das grandes zonas do concelho, garantindo, assim, uma maior
proximidade e, desta forma, melhores condições de acesso à leitura pública. --
Outro aspeto a referir é que, com a entrada em funcionamento desta biblioteca,
passaremos a ter uma duas bibliotecas no concelho de Loures a funcionar em
rede, o que traz aqui um conjunto de alterações substanciais do ponto de vista
do acesso à leitura pública. ---------------------------------------------------------------------
Passaremos a ter um catálogo único e uma base de leitores única e o acesso à
rede em quaisquer pontos da mesma. E isto, de facto, comporta um conjunto
de vantagens, não só internas, do ponto de vista da eficiência e da eficácia dos
serviços, mas, também, naturalmente, enormes vantagens relativamente aos
utilizadores. ------------------------------------------------------------------------------------------
Este quadro obriga-nos a alterar as atuais regras de funcionamento, que
atualmente se aplicam apenas à Biblioteca José Saramago. Portanto,
precisamos de definir as regras de funcionamento da Biblioteca Municipal Ary
dos Santos, criando um Quadro Normativo único. E é exatamente essa
proposta que trazemos hoje, aqui, a reunião de Câmara. -----------------------------
Precisamos, também, de introduzir neste Quadro Normativo esta lógica que já
referi, que é a do funcionamento em rede e que é, de facto, uma inovação
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também significativa do ponto de vista do funcionamento das bibliotecas
municipais no concelho. -------------------------------------------------------------------------
Para além destes objetivos, gostaria de acrescentar que aproveitámos,
também, para rever e atualizar algumas das atuais Normas de Participação,
não só fruto da experiência que foi acumulada ao longo dos anos, mas,
também, do conhecimento de outras experiências e de outras realidades. -------
É por tudo isto que hoje se propõe, quer a constituição da rede de bibliotecas,
quer, também, a aprovação das respetivas Normas de funcionamento e é isso
que está aqui em apreciação. ------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA, SRª MARIA
EUGÉNIA COELHO -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE - PROPOSTA Nº 216/2016- SUBSCRITA PELA SENHORA
VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A
TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES PARCEIRAS NO
ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMÍLIA - PROLONGAMENTO DE
HORÁRIO --------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
Cabe ao Município o desenvolvimento do Serviço de Apoio à Família, que em
colaboração com diversas entidades realiza as atividades do serviço de
prolongamento de horário nos jardins-de-infância de alguns equipamentos
escolares do Concelho de Loures, no decorrer do presente ano letivo
2015/2016. -------------------------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo 33º, n.º 1 alínea hh), da
Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, aprovar a transferência de verbas às
diversas entidades parceiras de prolongamento de horário, referente aos
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meses de dezembro de 2015, janeiro e fevereiro de 2016, conforme quadro
infra: ---------------------------------------------------------------------------------------------------
(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, a dúvida que tenho
relativamente a este mapa que nos é presente nesta proposta da senhora
Vereadora Maria Eugénia, é a seguinte: o número de crianças que estão
NIF ENTIDADE EQUIPAMENTO
TOTAL
Nº
CRIANÇAS
VALOR
(em euros)
501400206 Associação O Saltarico EB da Flamenga 80 2.479,20€
501926712 Associação de Pais e Enc. Educação
da EB1/JI Alto da Eira EB do Alto da Eira 216 6.693,84€
503058793 Associação de Pais e Enc. Educação
da Escola Primária Nº 3 de Loures EB do Fanqueiro 231 7.158,69€
503845531 Associação de Pais e Enc. Educação
da EB1/JI do Infantado EB do Infantado 249 7.716,51€
503389684 Associação de Pais e Enc. Educação
da EB1 N.º 4 São João da Talha
EB n.º 1 São João da Talha 51 1.580,49€
EB n.º 2 São João da Talha 12 371,88€
EB n.º 4 São João da Talha 46 1.425,54€
EB Vale de Figueira 11 340,89€
504949853 Associação de Pais e Enc. Educação
da EB N.º 3 da Bobadela EB N.º 3 da Bobadela 35 1.084,65€
505361736 Associação de Pais e Enc. Educação
do Jardim de Infância da Bobadela
Jardim de Infância da
Bobadela 144 4.462,56€
503903051 Irmandade da Santa Casa Misericórdia
de Loures
Jardim de Infância da
Manjoeira 44 1.363,56€
Total 1119 34.677,81€
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mencionadas, é o número total de crianças, ou este número de crianças tem
que ser dividido por três? ------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, de momento não estou
em condições de responder à sua questão. E, como a senhora Vereadora não
está porque teve que acompanhar uma visita da senhora Secretária de Estado,
veremos se conseguimos obter essa informação. Importa-se de reformular a
pergunta? --------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, a dúvida que tenho,
não é uma dúvida política, é uma dúvida meramente técnica. O mapa que é
disponibilizado, é um mapa que tem um número total de crianças de mil cento e
dezanove crianças. Tendo em conta o preço que é praticado e que é tabelado
por criança, depois não bate certo. Como este apoio se refere a três meses, se
tem que ser dividido por três, para se saber o número real de crianças que
estamos a apoiar. ----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, sim, tem razão. A sua
interpretação está correta. -----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA, SRª MARIA
EUGÉNIA COELHO -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E UM - PROPOSTA Nº 217/2016 - SUBSCRITA PELA SRA.
VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ GOUVEIA, BEM
COMO A ISENÇÃO DA TAXA DE LICENÇA ESPECIAL DE RUIDO, AO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO JOÃO DA TALHA -------------------------
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“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Agrupamento de Escolas de São João da Talha solicitou em outubro de
2015 a cedência do Pavilhão Municipal José Gouveia para o dia 19 de
março de 2016, entre as 14h00 e as 02h00 (dia 20) para a realização da
Gala de Finalistas 2015/2016; --------------------------------------------------------------
B. Foi aprovado em Reunião de Câmara de 22 de dezembro de 2015, a
isenção do pagamento das taxas de utilização no valor de 470,56€
(quatrocentos e setenta euros e cinquenta e seis cêntimos); ----------------------
C. Em janeiro de 2016, o Agrupamento de Escolas efetuou um aditamento ao
pedido inicial, alterando o pedido de cedência do pavilhão para os dias 19
(08h00 às 24h00) e 20 (24h00 às 03h00);-----------------------------------------------
D. Foi solicitado apoio à autarquia através da isenção de pagamento pela
utilização do referido equipamento desportivo, a qual tem um valor de
890,84€ (oitocentos e noventa euros e oitenta e quatro cêntimos); --------------
E. A entidade também solicitou isenção da taxa de licença especial de ruido, a
qual tem o valor de 140,00€ (cento e quarenta euros), de acordo com o
artigo 105º do Regulamento de Taxas do Município de Loures. ------------------
Tenho a honra de propor que: -----------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo 12º do Regulamento de
utilização do Pavilhão José Gouveia, em conjugação com a alínea a) do n.º 1
do art.º 5 do Regulamento de Taxas e Licenças do Município de Loures e a
alínea u) do nº 1 do artigo 33º do Anexo I da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro,
na sua redação atual, aprovar: -----------------------------------------------------------------
1. a isenção do diferencial do pagamento pela utilização do Pavilhão José
Gouveia, ao Agrupamento de Escolas de São João da Talha, no valor de
420,28€ (quatrocentos e vinte euros e vinte e oito cêntimos); --------------------
2. a isenção da taxa de Licença Especial de Ruído, ao Agrupamento de
Escolas de São João da Talha, no valor de 140,00€ (cento e quarenta
euros). (…)” --------------------------------------------------------------------------------------
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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA, SRª MARIA
EUGÉNIA COELHO -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E DOIS - PROPOSTA Nº 218/2016- SUBSCRITA PELA SRA.
VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A ISENÇÃO DA
TAXAS DE LICENÇA ESPECIAL DE RUIDO AO AGRUPAMENTO DE
ESCOLAS GENERAL HUMBERTO DELGADO -------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado realizou no passado
dia 15 de abril o dia de integração do agrupamento com o tema “Todos pela
Escola, Escola para todos”; ------------------------------------------------------------------
B. Foi solicitado apoio à autarquia, através da isenção da Licença Especial de
Ruído, para o dia acima referido, no período entre as 19h00 e as 23h30; -----
C. A isenção da respetiva taxa tem o valor de 70,00€ (quarenta euros), de
acordo com o artigo 105º do Regulamento de Taxas do Município de Loures.
Tenho a honra de propor que: -----------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. a) do n.º 1 do art.º
5 do Regulamento de Taxas e Licenças do Município de Loures, em
conjugação com a alínea u) do nº 1 do artigo 33º do Anexo I da Lei n.º 75/2013
de 12 de setembro, aprovar a isenção da taxa de Licença Especial de Ruído,
ao Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado, no valor de 70,00€
(setenta euros). (…)” ------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA, SRª MARIA
EUGÉNIA COELHO -------------------------------------------------------------------------------
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PONTO VINTE E TRÊS - PROPOSTA Nº 219/2016 - SUBSCRITA PELA SRA.
VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR O ACORDO DE
COLABORAÇÃO A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A
FACULDADE DE MOTRICIDADE HUMANA, DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade de Lisboa, tem por
missão assegurar o progresso consistente da sociedade do conhecimento,
dinamizando o desenvolvimento humano sustentável através da motricidade,
pelo estudo do corpo e das suas manifestações, na interação dos processos
biológicos e psicológicos com os valores socioculturais em diferentes
contextos sociais, designadamente nos sistemas educativo, desportivo, de
saúde, artístico e produtivo e segundo os seus Estatutos pode realizar ações
comuns com outras entidades, públicas, privadas ou cooperativas,
nacionais, estrangeiras e internacionais; ------------------------------------------------
B. Apoiar atividades de natureza social, cultural, educativa, desportiva
recreativa ou outra de interesse para o município, incluindo aquelas que
contribuam para a promoção da saúde e prevenção das doenças são
atribuições do Município, bem como a prestação de serviços e apoio a
pessoas em situação de vulnerabilidade, em parceria com as entidades
competentes da administração central; --------------------------------------------------
C. A celebração de um Acordo de Colaboração pressupõe o aproveitamento
reciproco das respetivas potencialidades científicas, técnicas e humanas, em
áreas que apresentem complementaridade ou alternatividade de recursos,
permitindo a realização de atividades (formativas e pré-profissionais),
realização de estágios, estudos e investigação e projetos de inovação, em
benefício da dinamização do Município nestas áreas de atuação. ---------------
Tenho a honra de propor que: -----------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na alínea u) do n.º 1 do
artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na redação
conferida pela Lei n.º 69/2015, de 16 de julho, conjugado com a alínea g) do nº
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2, do artigo 23º do mesmo diploma legal, aprovar a celebração do Acordo de
Colaboração entre o Município de Loures e a Faculdade de Motricidade
Humana, da Universidade de Lisboa, nos termos estabelecidos na minuta de
acordo (…) à presente proposta. (…)” -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------“ACORDO DE COLABORAÇÃO --------------------------------
Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------
FACULDADE DE MOTRICIDADE HUMANA, da Universidade de Lisboa, com
sede na Estrada da Costa, 1499-002 Cruz Quebrada, com o número de
identificação de pessoa coletiva nº 501621288, neste ato representada pelo
Professor Doutor José Manuel Fragoso Alves Diniz, na qualidade de
Presidente, adiante designada por FMH-ULISBOA; -------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
E --------------------------------------------------------------------------------------------------------
O MUNICÍPIO DE LOURES, pessoa coletiva número 501 294 996, com sede
na Praça da Liberdade, 2674-501, Loures, neste ato representado por Doutor
Bernardino José Torrão Soares, na qualidade de Presidente da Câmara
Municipal de Loures, doravante designado por MUNICÍPIO DE LOURES ou
simplesmente MUNICÍPIO. ----------------------------------------------------------------------
Considerando que: --------------------------------------------------------------------------------
1. FMH-ULisboa, nos termos do nº 1, do artigo 2º, dos seus Estatutos, tem por
missão “assegurar o progresso consistente da sociedade do conhecimento,
dinamizando o desenvolvimento humano sustentável através da motricidade,
pelo estudo do corpo e das suas manifestações, na interação dos processos
biológicos e psicológicos com os valores socioculturais em diferentes
contextos sociais, designadamente nos sistemas educativo, desportivo, de
saúde, artístico e produtivo”; ----------------------------------------------------------------
2. FMH-ULisboa, nos termos da alínea a), do nº 3, do artigo 2º, dos referidos
Estatutos, pode “realizar ações comuns com outras entidades, públicas,
privadas ou cooperativas, nacionais, estrangeiras e internacionais”; ------------
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3. Considerando as competências dos Municípios para apoiar atividades de
natureza social, cultural, educativa, desportiva recreativa ou outra de
interesse para o município, incluindo aquelas que contribuam para a
promoção da saúde e prevenção das doenças, de acordo com o previsto na
alínea u) do nº 1 do artigo 33º da Lei nº. 75/2013 de 12 de setembro, com a
última redação em vigor; ---------------------------------------------------------------------
4. Considerando as competências dos Municípios na prestação de serviços e
apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade, em parceria com as
entidades competentes da administração central, de acordo com o previsto
na alínea v) do nº 1 do artigo 33º da Lei nº 75/2013 de 12 de Setembro, com
a última redação em vigor. -------------------------------------------------------------------
5. Considerando que a Saúde é também uma das atribuições dos Municípios,
de acordo com o consignado na alínea g), do nº 2, do artigo 23.º Lei nº.
75/2013 de 12 de setembro, com a última redação em vigor. ---------------------
Existe uma conveniência comum de desenvolvimento e aprofundamento de
ações de colaboração entre as Partes em domínios de interesse mútuo. ---------
É celebrado livremente e de boa-fé o presente Acordo de Colaboração, o qual
se enquadra pelos considerandos supra e se rege pelas cláusulas seguintes: --
----------------------------------------------Cláusula 1ª --------------------------------------------
------------------------------------------------Objeto -------------------------------------------------
O presente Acordo estabelece as modalidades de colaboração entre Partes,
tendo em vista o aproveitamento recíproco das respetivas potencialidades
científicas, técnicas e humanas, em áreas que apresentem complementaridade
ou alternatividade de recursos. -----------------------------------------------------------------
--------------------------------------------Cláusula 2ª ----------------------------------------------
--------------------------------Modalidades de colaboração -----------------------------------
1. A colaboração objeto do presente acordo revestirá as modalidades que
forem julgadas mais adequadas, podendo incidir sobre todos os domínios
considerados úteis e relevantes por ambas as Partes, mas sempre com o
intuito de potenciar as sinergias necessárias ao cumprimento dos seus
objetivos. -----------------------------------------------------------------------------------------
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2. Não obstante o previsto no número anterior, essa colaboração poderá
revestir, designadamente, a forma de: ---------------------------------------------------
a) Atividades (formativas e pré-profissionais); ------------------------------------------
b) Realização de Estágios; ------------------------------------------------------------------
c) Estudos e Investigação; -------------------------------------------------------------------
d) Projetos de Inovação. ----------------------------------------------------------------------
------------------------------------------Cláusula 3ª ------------------------------------------------
---------------------------------Compromissos das Partes -------------------------------------
1. Para a concretização do objeto do presente Acordo a FMH-ULISBOA
compromete-se, nomeadamente, a: ------------------------------------------------------
a) Desenvolver as ações enumeradas no número 2, da cláusula anterior; --------
b) Designar o(s) Professor(es) responsável(eis) pelas disciplinas ou trabalhos
que enquadrarão o acompanhamento dos estudantes designados, dos
estudos a efetuar ou dos projetos a desencadear; ------------------------------------
c) Designar e propor as atividades a dirigir aos seus estudantes, professores,
investigadores ou estagiários em comum acordo com o MUNICÍPIO; ----------
d) Designar os estudantes que possam ocupar as vagas destinadas à
realização de estágios ou estudos que possam comummente ser acordados
entre as duas Entidades e a ambas aproveitar; ----------------------------------------
2. Para a concretização do objeto do presente Acordo o MUNICÍPIO DE
LOURES compromete-se, nomeadamente, a: -----------------------------------------
a) Acolher sob o enquadramento da FMH-ULISBOA, as ações enumeradas
no número 2, da cláusula anterior; -----------------------------------------------------
b) Colocar à disposição do normal decurso das Atividades, Estágios,
Estudos, Projetos de Investigação e Inovação os recursos materiais
necessários à sua prossecução que, para o efeito, forem acordados; -------
c) Ajustar com os Professores que enquadram as disciplinas, as atividades e
os demais projetos, os Recursos Humanos complementares com a
capacidade de acolhimento e acompanhamento;----------------------------------
d) Cooperar nos estudos, observações e controlos científicos que a FMH-
ULISBOA pretenda levar a efeito, em moldes a designar. ----------------------
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3. As Partes obrigam-se mutuamente a salvaguardar as suas caraterísticas
próprias, tais como os seus estatutos e regulamentos internos, organização,
períodos de laboração, laços institucionais e respeito pelas leis que as
regem. ---------------------------------------------------------------------------------------------
4. As ações a desenvolver, independentemente da modalidade que revistam,
não titularão quaisquer relações de trabalho subordinado entre a FMH-
ULISBOA, o a MUNICÍPIO DE LOURES e os participantes. -----------------------
-------------------------------------------Cláusula 4ª -----------------------------------------------
----------------------------------------------Vigência ------------------------------------------------
1. O presente ACORDO DE COLABORAÇÃO entra em vigor no dia da sua
outorga e vigora por um período de 1 (um) ano. ---------------------------------------
2. A sua vigência será automaticamente prorrogada por iguais e sucessivos
períodos, salvo se, por escrito, for denunciado por uma das partes, com a
antecedência de, pelo menos, 3 (três) meses antes do seu termo, sem
prejuízo da conclusão das atividades em curso. ---------------------------------------
------------------------------------------Cláusula 5ª ------------------------------------------------
---------------------------------------------Revisão --------------------------------------------------
O presente Acordo pode ser objeto de revisão, por expresso acordo entre as
partes, podendo a FMH-ULISBOA proceder à sua revisão com fundamento em
imposição legal ou ponderoso interesse público. -----------------------------------------
---------------------------------------------Cláusula 6ª ---------------------------------------------
-------------------------------------------Incumprimento -------------------------------------------
O incumprimento por uma das Partes de uma ou mais condições estabelecidas
no presente acordo constitui motivo para a rescisão imediata do mesmo pela
contraparte. -----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------Cláusula 7ª --------------------------------------------
------------------------------------------------Denúncia --------------------------------------------
O presente acordo pode ser denunciado por qualquer das partes, mediante
aviso prévio de 30 (trinta) dias úteis, invocando razões ponderosas, sem
prejuízo de ficar assegurada a realização de eventuais atividades em curso,
caso seja possível. --------------------------------------------------------------------------------
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---------------------------------------------Cláusula 8ª ---------------------------------------------
---------------------------------------------Revogação ---------------------------------------------
O presente acordo pode ser revogado a todo o tempo por acordo das partes, o
qual será formalizado por escrito. -------------------------------------------------------------
-------------------------------------------Cláusula 10ª----------------------------------------------
-------------------------------------Aplicação e deontologia-------------------------------------
1. As Partes obrigam-se reciprocamente a utilizar a informação que lhes for
facultada, única e exclusivamente para efeitos e no âmbito do presente
Acordo, abstendo-se de qualquer uso fora desse contexto e
independentemente dos fins, quer em benefício próprio quer de terceiros. ----
2. As Partes devem observar criteriosamente as indicações fornecidas pela
contraparte, no que concerne à divulgação de informação, sendo que, em
caso de dúvida quanto à possibilidade de divulgação, devem consultar a
outra parte para o respetivo esclarecimento. -------------------------------------------
3. As Partes são responsáveis por todos e quaisquer danos e prejuízos
resultantes do incumprimento culposo dos deveres assumidos relativamente
ao uso de informação facultada pela contraparte. -------------------------------------
----------------------------------------Cláusula 11ª -------------------------------------------------
--------------------------------------Disposições finais -------------------------------------------
1. O presente Acordo constitui a materialização, na íntegra, da vontade das
Partes e qualquer alteração ou modificação ao mesmo deverá ser feita por
escrito, firmado por ambas as Partes, e assumirá a natureza de aditamento,
o qual entrará em vigor a partir da data da sua outorga. ----------------------------
2. Conforme a natureza e a extensão dos seus efeitos, os casos omissos serão
resolvidos por decisão conjunta das Partes, com respeito pelos princípios
gerais de direito e pelas regras legais vigentes. --------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------Cláusula 12.ª ---------------------------------------------
---------------------------------------Dúvidas e Omissões ---------------------------------------
As dúvidas e omissões resultantes da interpretação, validade ou aplicações
das cláusulas do presente acordo serão resolvidas casuisticamente, por acordo
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entre as partes, segundo o princípio geral da interpretação mais favorável à
prossecução do objeto expresso na cláusula primeira. ----------------------------------
Celebrado na Cruz Quebrada, aos _____ dias de ______ de _____, em
duplicado para cada uma das Partes, composto por ____ páginas sem verso,
que serão rubricadas e assinadas pelos respetivos outorgantes, fazendo
ambas igualmente fé. (…)” ----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA, SRª MARIA
EUGÉNIA COELHO -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E QUATRO - PROPOSTA Nº 220/2016 - SUBSCRITA PELA
SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A PROPOSTA DE
DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA E OPERAÇÕES
DE REABILITAÇÃO URBANA SIMPLES ---------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------
A. Que no município de Loures, como no país de forma geral, as cidades e os
aglomerados urbanos, a par dos processos de crescimento e de renovação
urbana, se instalaram inércias que descuraram não apenas a reabilitação
urbana e do edificado existente, como, relativamente a este, a elementar
manutenção física e das condições de operação das suas instalações; --------
B. Que tais inércias, em zonas onde convergiram fenómenos mais acentuados
de especulação imobiliária, com a concentração de populações mais
fragilizadas económica e socialmente, conduziram a condições extremas de
rutura, de inviável recuperação; ------------------------------------------------------------
C. Que o Regime Jurídico de Reabilitação Urbana (RJRU) em vigor permite
aceder a um conjunto de instrumentos de apoio à intervenção no tecido
edificado habitacional, capaz e desempenhar um relevante papel numa
estratégia global de reabilitação urbana no concelho que conduza à
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65ª Reunião Ordinária - 2016-05-25
alteração radical do paradigma atual, com a instituição de condutas
regulares de conservação do edificado e reabilitação atenta às necessidades
da vida contemporânea; ----------------------------------------------------------------------
D. O diagnóstico da realidade urbana do concelho permitida pelo processo de
revisão do Plano Diretor Municipal de Loures (PDML) e pelos dados
extraídos do recenseamento – Censos 2011, quanto à idade e estado de
conservação do edificado; -------------------------------------------------------------------
E. Que às primeiras delimitações de áreas de reabilitação urbana (ARU)
constituídas no município de Loures em 2012 (2) e em 2013 (mais 21), se
justifica hoje alargar a abrangência das ARU no concelho e as respetivas
operações de reabilitação (ORU) capazes de reforçar a coerência e
consistência de critérios de apoio à reabilitação do parque edificado do
concelho e, simultaneamente, uma inversão positiva na atitude dos
responsáveis pela conservação ou reabilitação do edificado; ---------------------
F. Que o alargamento das ARU e a operacionalização das ORU reforçará e
complementará as operações de revitalização urbana em curso, para
Sacavém, Loures, Camarate e Moscavide; ---------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, no âmbito das competências conferidas nos
termos dos artigos 10º, 13º e 17º do Decreto-Lei nº. 307/2009, de 23 de
outubro, com as alterações introduzidas pela Lei nº. 32/2012, de 14 de agosto -
Regime Jurídico da Reabilitação Urbana (RJRU), e com vista a posterior
instrução da proposta a submeter a aprovação da Assembleia Municipal de
Loures, aprovar: ------------------------------------------------------------------------------------
1. A proposta de constituição de 32 áreas de reabilitação urbana (ARU)
simples, no município de Loures, e respetivas operações de reabilitação
urbana (ORU) simples, descriminadas (…) para as quais o município
revestirá a qualidade de entidade gestora, quanto à sua delimitação
geográfica e estratégia, a: -------------------------------------------------------------------
a. Submeter a discussão pública por um período de 20 dias, após
publicação do aviso em Diário da República, nos termos equivalentes ao
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estabelecido no Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial
para a elaboração de planos de pormenor; ------------------------------------------
b. Remeter ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, IP (IHRU),
para emissão de parecer, nos termos do nº 3 do artigo 17º do RJRU. (…)”
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, dizer que, desde o
início, considerámos esta proposta de reabilitação urbana, um desígnio deste
trabalho e desta equipa, para o nosso mandato. Tal facto, verifica-se,
concretamente, no investimento que vamos fazer nestes quatro centros
históricos: Moscavide, Camarate, Loures e Sacavém. Mas a necessidade que
surgiu, foi fazer-se, não só a adequação de novas áreas de reabilitação urbana,
à realidade da publicação do novo Plano Diretor Municipal, mas também do
pouco sucesso e da pouca abrangência que sentimos, que as anteriores
delimitações tinham. ------------------------------------------------------------------------------
É por isso que esta proposta que aqui trazemos, pensamos, poderá ser fator
decisivo, para dar o impulso à reabilitação, à revitalização e à requalificação
das nossas cidades, como motor para a nossa economia e, também, para a
coesão social do nosso território. --------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, gostaria de
perguntar, uma vez que na documentação que foi distribuída não vem
identificada, se houve alguma auscultação às juntas de freguesia, no âmbito
deste processo? ------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Não, senhora Vereadora. Este processo
tem a ver com um trabalho interno de caracterização do nosso território e das
suas necessidades. No entanto, faremos, como é proposto, uma discussão
pública nos próximos vinte dias e, naturalmente, estamos completamente
disponíveis e temos todo o interesse em ouvir as freguesias, nesta matéria. -----
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Agora, os critérios para a delimitação das novas áreas, são meramente
técnicos e não houve essa necessidade. Mas, naturalmente, neste período que
se segue, temos todo o gosto em ouvir as pertinências das freguesias. -----------
Gostaria de saudar toda a equipa do Planeamento e Reabilitação Urbana,
porque estes processos de planeamento e reabilitação, são morosos, densos,
e a identificação de edifício a edifício, eu diria que quase “um trabalho de
formiga”. Por isso, gostaria de valorizar toda a equipa que aqui está presente,
pelo excelente trabalho realizado. -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Associamo-nos todos a essa valorização. -
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA, SRª MARIA
EUGÉNIA COELHO -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E CINCO - PROPOSTA Nº 221/2016- SUBSCRITA PELO SR.
VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A MINUTA DE PROTOCOLO
A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E O FUNDO DE
INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ABERTO IMONEGÓCIOS ----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------
A. O Município de Loures emitiu em 7 de dezembro de 2006, em nome de
Mirandela – Artes Gráficas, S.A., o Alvará de licença administrativa de
construção n.º 726/2006 – Processo n.º 48866/LA/E/PE, averbado em nome
de Fundo de Investimento Imobiliário Aberto Imonegócios, por despacho de
09.09.2013, que titula o licenciamento da construção de um edifício industrial
sito na E.N 115 – Quinta Velha – Santo Antão do Tojal; ----------------------------
B. Das condições de licenciamento definidas no referido alvará de licença de
construção consta que a emissão do alvará de licença administrativa de
utilização ficará condicionado à assinatura de um protocolo, entre a Câmara
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65ª Reunião Ordinária - 2016-05-25
Municipal de Loures e a titular da licença, para a execução de uma parte do
troço da via de cintura da AML, podendo a obra a executar pela titular da
licença ser a rotunda entre o troço 16 e 17 (rotunda 1), dado o seu traçado
estar já consolidado; ---------------------------------------------------------------------------
C. A requerente aceitou as condições do licenciamento; -------------------------------
D. A construção do edifício encontra-se concluída e o Fundo de Investimento
Imobiliário Aberto Imonegócios já requereu a emissão de autorização de
utilização do edifício; --------------------------------------------------------------------------
E. Este processo já se arrasta há algum tempo, atravessando o Fundo de
Investimento Imobiliário Aberto Imonegócios um período de dificuldades
económicas, demonstrando desta forma dificuldades em executar de uma
forma célere a referida rotunda; -----------------------------------------------------------
F. As partes acordam que as obras a realizar são as que se referem à rotunda
entre o troço 16 e 17 (rotunda 1) da via de cintura da AML; ------------------------
G. Face à impossibilidade do Fundo de Investimento Imobiliário Aberto
Imonegócios assumir neste momento a execução destas obras, o Município
assumirá a responsabilidade da realização das mesmas; --------------------------
H. A CML tem interesse na rápida execução e conclusão destas obras, para
que os utentes possam o mais rapidamente usufruir da rotunda em questão,
considerando os constrangimentos de tráfego aí existentes; ----------------------
I. O custo total das obras de execução da rotunda perfaz a quantia de
705.144,00€ (setecentos e cinco mil, cento e quarenta e quatro euros); -------
J. O Fundo de Investimento Imobiliário Aberto Imonegócios aceita suportar o
custo de execução da rotunda 1, no montante total de 705.144,00€
(setecentos e cinco mil, cento e quarenta e quatro euros), obrigando-se a
pagar este valor ao Município, em vinte prestações mensais, iguais e
sucessivas, no valor de 35.257,20€ (trinta e cinco mil, duzentos e cinquenta
e sete euros e vinte cêntimos) cada uma; -----------------------------------------------
K. O Fundo de Investimento Imobiliário Aberto Imonegócios presta a favor do
Município de Loures caução destinada a garantir o cumprimento das
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obrigações assumidas com a outorga do protocolo através de garantia
bancária autónoma à primeira solicitação; ----------------------------------------------
L. A aprovação do presente protocolo permitirá fixar as obrigações das partes
para a conclusão da execução das obras em falta, garantindo uma
adequada fruição do espaço aos futuros utentes, em nome do interesse
público, bem como dá cumprimento à condição de emissão do alvará de
autorização de utilização, criando condições para a instalação de mais uma
atividade económica. --------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo das competências conferidas pela
alínea bb) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro,
aprovar a minuta de protocolo de colaboração a celebrar entre o Município de
Loures e o Fundo de Investimento Imobiliário Aberto Imonegócios. (…)” ----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------“PROTOCOLO -------------------------------------------
Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------
Município de Loures, pessoa coletiva n.º 501 294 996, com sede na Praça da
Liberdade, 2674-501 Loures, neste ato representada pelo Ex.mo Senhor
Bernardino José Torrão Soares, na qualidade de Presidente desta Edilidade,
adiante designada por PRIMEIRA CONTRAENTE ou CML ---------------------------
E -------------------------------------------------------------------------------------------------------
FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ABERTO IMONEGÓCIOS, Pessoa
Coletiva nº 720 000 130, com sede na Avenida António Augusto de Aguiar, n.º
132, 2.º piso, 1050-020 em Lisboa, neste ato representada por ………, na
qualidade de ………, com poderes para o ato, adiante designada por
SEGUNDA CONTRAENTE, --------------------------------------------------------------------
CONSIDERANDO QUE: ------------------------------------------------------------------------
A) A segunda outorgante é titular do Alvará de Licença Administrativa de
Construção n.º 726/2006, emitido em 7 de dezembro de 2006 em nome de
Mirandela – Artes gráficas, S.A, averbado em seu nome por despacho de
09.09.2013; --------------------------------------------------------------------------------------
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B) O alvará supra identificado titula o licenciamento da construção de um
edifício industrial sito na E.N 115 – Quinta Velha – Santo Antão do Tojal,
cujo projeto foi aprovado por despacho datado de 07.11.2006; -------------------
C) Das condições de licenciamento definidas no alvará de licença de
construção consta que a emissão do alvará de licença administrativa de
utilização ficará condicionado à assinatura de um protocolo, entre a Câmara
Municipal de Loures e a titular da licença, para a execução de uma parte do
troço da via de cintura da AML, podendo a obra a executar pela titular da
licença ser a rotunda entre o troço 16 e 17 (rotunda 1), dado o seu traçado
estar já consolidado; ---------------------------------------------------------------------------
D) A SEGUNDA CONTRAENTE aceitou as condições do licenciamento; ---------
E) A construção do edifício encontra-se concluída e a SEGUNDA
CONTRAENTE já requereu a emissão de autorização de utilização do
edifício; --------------------------------------------------------------------------------------------
F) Constitui obrigação da CML assegurar que a segunda outorgante cumpre as
condições do licenciamento; ----------------------------------------------------------------
G) Este processo já se arrasta há algum tempo, atravessando a SEGUNDA
CONTRAENTE um período de dificuldades económicas, demonstrando
desta forma dificuldades em executar de uma forma célere a referida
rotunda; ------------------------------------------------------------------------------------------
H) A CML tem interesse na rápida execução e conclusão destas obras, para
que os utentes possam o mais rapidamente usufruir da rotunda em questão.
É livremente estabelecido e mutuamente aceite, nos termos e condições aqui
definidos, o presente protocolo, que se rege pelos considerandos acima e
pelas cláusulas seguintes: -------------------------------------------------------------------
------------------------------------CLÁUSULA PRIMEIRA --------------------------------------
-----------------------------------------------(Objeto) ------------------------------------------------
O presente protocolo tem como objeto obter um entendimento entre as partes
com vista à realização das obras de execução de uma rotunda entre o troço 16
e 17 (rotunda 1) da via de cintura da AML, condição de obtenção da emissão
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do alvará de licença administrativa de utilização de um edifício industrial sito na
E.N 115 – Quinta Velha – Santo Antão do Tojal. ------------------------------------------
-----------------------------------CLÁUSULA SEGUNDA ---------------------------------------
-----------------------------------(Realização das obras) ----------------------------------------
1. As CONTRAENTES acordam que as obras a realizar são as que se referem
à rotunda entre o troço 16 e 17 (rotunda 1) da via de cintura da AML; --------------
2. Face à impossibilidade da SEGUNDA CONTRAENTE assumir neste
momento a execução destas obras, a PRIMEIRA CONTRAENTE assumirá a
responsabilidade da realização das mesmas. ---------------------------------------------
--------------------------------------CLÁUSULA TERCEIRA------------------------------------
------------------------------------------(Custo das obras) ----------------------------------------
O custo total das obras de execução da rotunda perfaz a quantia de
705.144,00€ (setecentos e cinco mil, cento e quarenta e quatro euros),
resultando este valor da soma das seguintes parcelas: ---------------------------------
a) 635.264,89€ (seiscentos e trinta e cinco mil, duzentos e sessenta e quatro
euros e oitenta e nove cêntimos), correspondente ao valor base da
estimativa de custo de execução da rotunda 1; ----------------------------------------
b) 31.763,24€ (trinta e um mil, setecentos e sessenta e três euros e vinte e
quatro cêntimos), correspondente a 5% do valor base da estimativa de custo
de execução da rotunda 1, destinado a despesas e encargos de
administração; -----------------------------------------------------------------------------------
c) 38.115,90€ (trinta e oito mil, cento e quinze euros e noventa cêntimos),
correspondente ao valor do IVA à taxa legal de 6%. ---------------------------------
---------------------------------------CLÁUSULA QUARTA -------------------------------------
----------------------------------------------(Pagamento) ------------------------------------------
1. A SEGUNDA CONTRAENTE aceita suportar o custo de execução da
rotunda 1, no montante total de 705.144,00€ (setecentos e cinco mil, cento e
quarenta e quatro euros), que se obriga a pagar à PRIMEIRA CONTRAENTE
em vinte prestações mensais, iguais e sucessivas, no valor de 35.257,20€
(trinta e cinco mil, duzentos e cinquenta e sete euros e vinte cêntimos) cada
uma. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
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2. A primeira prestação vence-se na data da assinatura do presente protocolo e
as seguintes, sucessivamente, na mesma data dos meses subsequentes. -------
---------------------------------------CLÁUSULA QUINTA --------------------------------------
----------------------------------------------(Garantias) --------------------------------------------
1. A SEGUNDA CONTRAENTE presta a favor da PRIMEIRA CONTRAENTE
caução destinada a garantir o cumprimento das obrigações assumidas com
a outorga do presente protocolo através da garantia bancária autónoma à
primeira solicitação prestada pelo Banco (…) com o nº (…) no valor de (…). -
2. O valor da caução poderá ser reduzido, a solicitação da SEGUNDA
CONTRAENTE, na proporção das prestações pagas. -------------------------------
3. A PRIMEIRA CONTRAENTE obriga-se a ordenar o cancelamento da
garantia bancária identificada na cláusula anterior logo que a SEGUNDA
CONTRAENTE comprove ter efetuado a pagamento integral da quantia
acordada. ----------------------------------------------------------------------------------------
4. O não cumprimento de qualquer uma das prestações acordadas implicará o
vencimento imediato das restantes, podendo a PRIMEIRA CONTRAENTE
acionar de imediato a garantia bancária supra identificada. -----------------------
---------------------------------------CLÁUSULA SEXTA ----------------------------------------
--------------------------------------------(Alterações) ---------------------------------------------
Qualquer alteração ou aditamento ao presente protocolo deverá ser reduzida a
escrito e assinada pelas outorgantes, passando a dele fazer parte integrante. --
--------------------------------------CLÁUSULA SÉTIMA ----------------------------------------
--------------------------------------------(Aceitação) ----------------------------------------------
As CONTRAENTES aceitam para si, os termos e forma expressos,
comprometendo-se a cumprir integralmente as respetivas condições e
cláusulas. (…)” --------------------------------------------------------------------------------------
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--- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, para uma breve
caracterização. Este protocolo vem dar mais um importante passo para a
concretização de uma obra fundamental no nosso território. --------------------------
Sabemos que a anterior Gráfica Mirandela, é um espaço que está devoluto, e
que, quer o Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, quer o
serviço das Atividades Económicas, trabalharam para a concretização e
instalação de uma unidade industrial naquele espaço, a qual oferece condições
para tal. Considerando a obrigação que este requerente tem para com o
Município, decidimos dar este passo fundamental para a concretização daquela
obrigação, que decorre da emissão do alvará de loteamento. E este protocolo
só é conseguido, devido à confiança gerada com esta entidade. -------------------
O conjunto de visitas e de cativação de empresas para se instalarem naquele
espaço, só não foi ainda conseguido, por outras circunstâncias que não vêm
aqui ao caso. Mas a confiança gerada para com este requerente para
conseguir este protocolo, foi fundamental e para a qual contribuíram a equipa
do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística e a equipa das
Atividades Económicas. --------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, também, neste caso, quero, mais uma vez, saudar o
enorme empenhamento das equipas do Departamento de Planeamento e
Gestão Urbanística e das Atividades Económicas. --------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, salvo melhor
opinião, entendemos que hoje não estaremos em condições de votar este
ponto, porque gostaríamos de ter acesso e perguntar se já foi efetuado o
estudo de impacte ambiental, que vem mencionado na informação número
quatro e que consta dos documentos que foram distribuídos, a páginas treze.
Este é um dos documentos que não nos foi distribuído. O outro é o parecer da
Agência Portuguesa de Ambiente. -----------------------------------------------------------
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Estes são dois documentos que consideramos importantes para a análise
deste mesmo processo e que não foram distribuídos com a proposta. -------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhora Vereadora, naturalmente, o que
referiu é um fator determinante, mas para a concretização do projeto. O que
nós estamos aqui a decidir concretamente, é uma condição do alvará de
licença de utilização daquele espaço. --------------------------------------------------------
Ou seja, isto decorre concretamente e diretamente, de uma obrigação do
alvará de licença de utilização daquele espaço e não da viabilidade por via da
APA – Agência Portuguesa de Ambiente, cujo parecer aguardamos por via do
projeto. ------------------------------------------------------------------------------------------------
Salientar, também, que já conseguimos chegar a acordo com a equipa
projetista, perante um litígio que existia há vários anos e que nos permitirá, no
futuro, finalizar o projeto. No entanto, são coisas diferentes. O que estamos
aqui a decidir, é a concretização de uma condição concreta do alvará de
licença de utilização. As condições que a senhora Vereadora referiu, decorrem
do projeto e não estão sujeitas a deliberação. ---------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA, SRª MARIA
EUGÉNIA COELHO -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE E SEIS - PROPOSTA Nº 222/2016 - SUBSCRITA PELA SR.
VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ACEITAÇÃO DA DOAÇÃO
DE PLANTAS ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A Sonae Sierra, na qualidade de proprietária do Centro Comercial
LoureShopping, sito na Avenida das Descobertas, em Loures, manifestou
intenção de doar ao Município de Loures, sem quaisquer contrapartidas, um
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conjunto de plantas atualmente existentes na zona de restauração daquele
Centro Comercial; -----------------------------------------------------------------------------
B. Por questões que se prendem com alterações do design e do mobiliário
interior daquele equipamento, foi manifestada a disponibilidade para a
doação de 39 plantas, de grandes dimensões, 36 das quais com os
respetivos vasos; ------------------------------------------------------------------------------
C. Foi obtido parecer favorável da Divisão de Zonas Verdes e Floresta do
Departamento de Ambiente relativamente à aceitação da doação; -------------
D. Os referidos exemplares são adequados a espaços públicos, poderão ser
utilizados na ornamentação de edifícios municipais e encontram-se em boas
condições fitossanitárias. ---------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea j) do n.º 1 do artigo 33.º
da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação em vigor, aprovar a
aceitação da doação proposta pelos atuais proprietários das plantas. (…)” -------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA, SRª MARIA
EUGÉNIA COELHO -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Eram onze horas e cinquenta e cinco minutos, quando foi aberto o Período de
Intervenção do Público. --------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
C) INTERVENÇÃO DO PÚBLICO -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Interveio a senhora D. Joana Coelho, em nome da Associação Cantinho dos
Gatos, sediada em Piriscoxe, no sentido de solicitar o ponto de situação,
referente ao processo de cedência de um espaço para a referida Associação,
uma vez que não obteve qualquer informação, desde a última reunião ocorrida
a três de fevereiro do corrente ano. -----------------------------------------------------------
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- O Senhor Presidente da Câmara esclareceu que o processo está a ser alvo
de análise dos serviços municipais, quer em relação à sua viabilidade, quer às
possibilidades que possam existir para responder a esse pedido. -------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Interveio o senhor José Moura, expondo vários assuntos referentes à
mudança do nome do “Parque da Cidade” para “Parque Engenheiro Adão
Barata”, e que foi um dos subscritores da petição para essa mudança de nome
e que, garante, a mesma foi entregue ao Partido Socialista. --------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- O Senhor Presidente da Câmara agradeceu a intervenção do senhor José
Moura e esclareceu-o que o referido assunto será presente à próxima reunião
de Câmara. ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- A Vereadora, senhora Sónia Paixão, esclareceu o senhor José Moura, que o
Partido Socialista só teve conhecimento da referida petição, aquando o
agendamento do referido assunto na presente reunião, e que é esse o único
motivo para o pedido de adiamento do mesmo, para uma melhor apreciação e
que nada tem a ver com a pessoa Engenheiro Adão Barata, por quem toda a
gente, incluindo a bancada do Partido Socialista, tem a maior estima e
consideração. ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram doze horas quando foi retomado o Período de Antes da Ordem do Dia.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, não sendo
necessário fazermos o intervalo solicitado pelos senhores Vereadores do
Partido Socialista, passaríamos à discussão da Moção. -------------------------------
Eu tinha feito uma proposta, no entanto, solicitava que a senhora Vereadora
Sónia Paixão concretizasse o texto, que era no sentido de resumirmos a parte
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resolutiva ao ponto três, acrescentando a seguir a “freguesias”, no sentido de
serem respeitados os posicionamentos dos Órgãos de Freguesia e Municipais.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, tomámos boa nota
da proposta que nos foi apresentada, ou seja, a retirada do ponto número dois
e a inclusão no ponto três. No entanto, sugiro, em termos de proposta final de
texto o seguinte: “(…) Apelar aos Grupos Parlamentares da Assembleia da Republica no sentido de iniciarem o processo Legislativo necessário à reposição das freguesias no Concelho de Loures tendo em conta a auscultação dos Órgãos do Concelho e de freguesia, com carácter vinculativo e que todo o processo esteja concluído atempadamente (…)”, e depois dando continuidade à frase. ------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, duas questões: a
proposta era que também o ponto um, deixasse de existir, uma vez que é
consumido por este ponto três, porque a mesma expressão encontra-se mais
abaixo. ------------------------------------------------------------------------------------------------
Uma outra dúvida, é se nós podemos dizer que é com carácter vinculativo,
porque, politicamente, é isso que desejamos. No entanto, a legitimidade para a
Assembleia da República tomar as decisões que entender, é soberana. Ou
seja, na realidade, não há carácter vinculativo.--------------------------------------------
Portanto, não sei se não seria mais adequado dizer-se que sejam respeitadas
as decisões. A palavra, “vinculativo” tem um peso muito próprio. --------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, só para
complementar o que está a dizer, até pode acontecer um Órgão Local ter uma
opinião e o Órgão a seguir ter outra. Portanto, até por isso, não podemos usar
a palavra “vinculativo”, mas sim, respeitar a opinião dos Órgãos Autárquicos.
Até porque a Assembleia Municipal pode ter uma opinião diferente da
Assembleia de Freguesia. -----------------------------------------------------------------------
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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Sim, está correto. Fica então assim com
esta formulação. ------------------------------------------------------------------------------------
Senhora Vereadora, importa-se de ler outra vez? ----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, “(…) auscultando os Órgãos do Concelho e da freguesia (…)” e, depois, dando continuidade à frase. ---------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Podíamos pôr “(…) respeitando as
deliberações dos Órgãos do Concelho e de Freguesia (…)” ---------------------------
Senhores Vereadores está claro o que vamos votar? -----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- APÓS A INTRODUÇÃO DAS ALTERAÇÕES PROPOSTAS, A MOÇÃO
APRESENTADA PELA SRª VEREADORA E PELOS SRS. VEREADORES DO
PARTIDO SOCIALISTA, RELATIVA À REFORMA ADMINISTRATIVA, À QUAL
FOI ATRIBUÍDA O NÚMERO DE PROPOSTA 223/2016, FICOU COM A
REDAÇÃO SEGUINTE: --------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Não há nada mais difícil do que fazer uma reforma administrativa e não há
nada pior do que fazer uma reforma administrativa sob pressão e à pressa”. ----
---------------------------------------------------------------------------------------António Costa
A Reorganização Administrativa Territorial Autárquica, ”desenhada” a régua e
esquadro, pelo governo PSD/CDS, fundamentada, em critérios e objetivos
completamente desfasados da realidade e diversidade do território nacional,
determinou em 2012, a extinção de mais de mil freguesias, impondo ao
município de loures a extinção de oito freguesias, desrespeitando a vontade
expressa publicamente pelos órgãos autárquicos democrática e legitimamente
eleitos. ------------------------------------------------------------------------------------------------
O governo PSD/CDS, assumindo uma atitude insensível e autista, face às
várias manifestações contra a extinção das freguesias, escudou-se atrás de
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uma Unidade Técnica Para a Reorganização Administrativa do Território, de
duvidosa legitimidade democrática, para pôr em causa as deliberações de
órgãos autárquicos locais, cuja legitimidade se encontra consagrada na
Constituição da República Portuguesa. ------------------------------------------------------
A criação desta Unidade Técnica e a abusiva imposição, de um “protótipo não
testado”, de uma reforma administrativa, que utilizou as freguesias como
cobaias, nunca foi reconhecida pelas estruturas representativas dos mesmos,
ANMP e ANAFRE, que se recusaram integrar essa entidade, fragilizando
completamente a sua débil e duvidosa credibilidade. ------------------------------------
Decorridos mais de dois anos da implementação desta Reorganização
Territorial Autárquica, que não teve em linha de conta a salvaguarda das
especificidades locais, a identidade histórica e cultural, reconhecidas e
fortemente enraizadas, até hoje pelas populações locais, torna-se imperativo
efetuar o balanço da sua aplicação e questionar os resultados propostos: --------
. A extinção de mais de mil freguesias traduziu-se em ganhos efetivos de
eficiência nos serviços públicos prestados? ------------------------------------------------
. A extinção de freguesias, a coberto de uma “racional agregação” das
mesmas, promoveu a coesão territorial? ----------------------------------------------------
. O alargamento das atribuições e competências das freguesias e dos
correspondentes recursos financeiros foi cumprido? ------------------------------------
A grande maioria dos autarcas que assumiu funções nas Uniões de freguesia
de freguesias, considera que nenhum destes objetivos foi cumprido, tendo ao
invés, alguns deles, piorado. --------------------------------------------------------------------
Ao forçar o acréscimo da área das freguesias e o consequente aumento da
população, diminuiu significativamente algo que muito caracteriza o Poder
Local, a proximidade eleito/eleitor. ------------------------------------------------------------
Assinalam-se, no corrente ano, os 40 anos do poder local Democrático, que
constitui uma das mais significativas transformações da sociedade portuguesa,
quer ao nível geográfico, como também no plano do desenvolvimento
económico e social do país. ---------------------------------------------------------------------
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Ao longo destes 40 anos, o Poder Local tem vindo a consolidar o seu papel
fundamental e decisivo na Democracia Portuguesa e no desenvolvimento das
comunidades locais, apesar dos inúmeros ataques que tentam condicionar a
legitimidade da sua atividade política. --------------------------------------------------------
Atentos ao facto do atual Governo Socialista, consciente das assimetrias
causadas por esta apressada e irrealista Reorganização Territorial Autárquica,
que não cumpriu os objetivos propostos, por ser contrária aos interesses das
populações, manifestou a intenção de reabrir a sua discussão, importa por isso,
iniciar um processo de avaliação da fusão/agregação de freguesias, através da
criação de uma Comissão de Avaliação, com representantes das forças
políticas eleitas na Câmara Municipal, com vista a uma eventual reposição das
freguesias no Concelho de Loures. -----------------------------------------------------------
Assim, considerando que: -----------------------------------------------------------------------
a Reorganização Administrativa Territorial Autárquica, imposta pelo anterior
Governo PSD/CDS, constituiu um atentado à legitimidade do Poder Local
Democrático e não conseguiu atingir os objetivos a que se propôs; -----------------
uma verdadeira e responsável Reorganização Administrativa Territorial
Autárquica só pode ser realizada com a efetiva participação e envolvimento dos
eleitos locais e das populações; ---------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal de Loures, reunida a 25 de maio de 2016 delibera: ---------
- Apelar aos Grupos Parlamentares da Assembleia da Republica no sentido de
iniciarem o processo Legislativo necessário à reposição das freguesias no
Concelho de Loures auscultando e respeitando as deliberações dos Órgãos do
Concelho e das freguesias, e que todo o processo esteja concluído
atempadamente, de modo a que nas eleições Autárquicas de 2017 as
freguesias se encontrem repostas. (…)” -----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE, COM A AUSÊNCIA DA VEREADORA, SRª MARIA
EUGÉNIA COELHO -------------------------------------------------------------------------------
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D) ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO --------------------------------------------------
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--- Pelo Sr. Presidente da Câmara, foi dado conhecimento dos seguintes
documentos: -----------------------------------------------------------------------------------------
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- Ata da 39ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Serviços
Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e
Odivelas, realizada em 22 de abril de 2016. ------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Informação nº 8/VMEC/LM de 2016.05.03, com o registo nº E/45175/2016, em
resposta ao pedido de informação apresentado pelos senhores Vereadores na
60ª Reunião Ordinária, de 2016.03.16. ------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de novembro
de 1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos
na Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na
plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia”, com exceção dos documentos
a seguir identificados, que ficam arquivados, em suporte papel e de (DVD),
junto às propostas, em pasta anexa ao Livro de Atas: ----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Proposta n.º 198/2016 – Documentos de Prestação de Contas Consolidadas
de 2015; ----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Proposta n.º 220/2016 – Delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana e
Operações de Reabilitação Urbana Simples. ----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO
ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º
75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 4 DO ARTIGO 34.º DO CÓDIGO
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA
AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA
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DISTRIBUIÇÃO, EM SUPORTE DIGITAL, A TODOS OS MEMBROS DO
EXECUTIVO MUNICIPAL. ----------------------------------------------------------------------
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--- Eram doze horas e cinco minutos, quando foram encerrados os trabalhos
constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. -----------------------
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--- A reunião foi secretariada pelo Diretor do Departamento de Gestão e
Modernização Administrativa. ------------------------------------------------------------------
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--- A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL, E POR
UNANIMIDADE, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E DEZASSEIS, JULHO, SEIS,
NÃO TENDO PARTICIPADO NA VOTAÇÃO OS SENHORES VEREADORES
FERNANDO JOSÉ DA COSTA E JORGE DANIEL MOREIRA DA SILVA, POR
NÃO TEREM ESTADO PRESENTES NA REUNIÃO. FOI DISPENSADA A SUA
LEITURA UMA VEZ QUE A MESMA HAVIA SIDO DISTRIBUÍDA PELOS
MEMBROS DO EXECUTIVO, COM ANTECEDÊNCIA, NOS TERMOS DO
DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO DECRETO-LEI N.º 45 362, DE 21 DE
NOVEMBRO DE 1963. --------------------------------------------------------------------------
O Presidente da Câmara,
O Secretário,
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