auditor- fiscal da receita federal do brasil...
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AUDITOR- FISCAL DA RECEITA
FEDERAL DO BRASIL
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Profª. Camila Gomes
CONTABILIDADE GERAL
Edital
1. Estrutura Conceitual para Elaboração e
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro
aprovado pelo Conselho Federal de
Contabilidade (CFC).
2. Patrimônio: componentes patrimoniais,
ativo, passivo e situação líquida. Equação
fundamental do patrimônio.
3. Fatos contábeis e respectivas variações
patrimoniais.
4. Sistema de contas, contas patrimoniais e
de resultado. Plano de contas.
5. Escrituração: conceito e métodos; partidas
CONTABILIDADE GERAL
Edital
dobradas; lançamento contábil – rotina,
fórmulas; processos de escrituração.
6. Provisões Ativas e Passivas, tratamento
das Contingências Ativas e Passivas.
7. Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro.
8. Ativos: estrutura, grupamentos e
classificações, conceitos, processos de
avaliação, registros contábeis e
evidenciações.
9. Passivos: conceitos, estrutura e
classificação, conteúdo das contas,
CONTABILIDADE GERAL
Edital
processos de avaliação, registros contábeis e
evidenciações.
10. Patrimônio líquido: capital social,
adiantamentos para aumento de capital,
ajustes de avaliação patrimonial, ações em
tesouraria, prejuízos acumulados, reservas
de capital e de lucros, cálculos, constituição,
utilização, reversão, registros contábeis e
formas de evidenciação
11. Balancete de verificação: conceito, forma,
apresentação, finalidade, elaboração.
12. Ganhos ou perdas de capital: alienação e
CONTABILIDADE GERAL
Edital
baixa de itens do ativo.
13. Tratamento das Participações Societárias,
conceito de coligadas e controladas,
definição de influência significativa, métodos
de avaliação, cálculos, apuração do resultado
de equivalência patrimonial, tratamento dos
lucros não realizados, recebimento de lucros
ou dividendos de coligadas e controladas,
contabilização.
14. Apuração e tratamento contábil da mais
valia, do goodwill e do deságio: cálculos,
amortizações e forma de evidenciação.
CONTABILIDADE GERAL
Edital
15. Redução ao valor recuperável,
mensuração, registro contábil, reversão.
16. Tratamento das Depreciações,
amortização e exaustão, conceitos,
determinação da vida útil, forma de cálculo e
registros.
17. Tratamentos de Reparo e conservação de
bens do ativo, gastos de capital versus
gastos do período.
18. Debêntures, conceito, avaliação e
tratamento contábil.
19. Tratamento das partes beneficiárias.
CONTABILIDADE GERAL
Edital
20. Operações de Duplicatas descontadas,
cálculos e registros contábeis.
21. Operações financeiras ativas e passivas,
tratamento contábil e cálculo das variações
monetárias, das receitas e despesas
financeiras, empréstimos e financiamentos:
apropriação de principal, juros transcorridos
e a transcorrer e tratamento técnico dos
ajustes a valor presente.
22. Despesas antecipadas, receitas
antecipadas.
23. Folha de pagamentos: cálculos,
CONTABILIDADE GERAL
Edital
tratamento de encargos e contabilização.
24. Passivo atuarial, depósitos judiciais,
definições, cálculo e forma de contabilização.
25. Operações com mercadorias, fatores que
alteram valores de compra e venda, forma de
registro e apuração do custo das
mercadorias ou dos serviços vendidos.
26. Tratamento de operações de
arrendamento mercantil.
27. Ativo Não Circulante Mantido para Venda,
Operação Descontinuada e Propriedade para
Investimento, conceitos e tratamento
CONTABILIDADE GERAL
Edital
contábil.
28. Ativos Intangíveis, conceito, apropriação,
forma de avaliação e registros contábeis.
29. Tratamento dos saldos existentes do ativo
diferido e das Reservas de Reavaliação.
30. Apuração do Resultado, incorporação e
distribuição do resultado, compensação de
prejuízos, tratamento dos dividendos e juros
sobre capital próprio, transferência do lucro
líquido para reservas, forma de cálculo,
utilização e reversão de Reservas.
31. Conjunto das Demonstrações Contábeis,
CONTABILIDADE GERAL
Edital
obrigatoriedade de apresentação e
elaboração de acordo com a Lei n. 6.404/76 e
suas alterações e as Normas Brasileiras de
Contabilidade atualizadas.
32. Balanço Patrimonial: obrigatoriedade,
apresentação; conteúdo dos grupos e
subgrupos.
33. Demonstração do Resultado do Exercício,
estrutura, evidenciação, características e
elaboração.
34. Apuração da receita líquida, do lucro
bruto e do resultado do exercício, antes e
CONTABILIDADE GERAL
Edital
depois da provisão para o Imposto sobre
Renda, contribuição social e participações.
35. Demonstração do Resultado Abrangente,
conceito, conteúdo e forma de apresentação.
36. Demonstração de Mutações do
Patrimônio Líquido, conceitos envolvidos,
forma de apresentação e conteúdo.
37. Demonstração do Fluxo de Caixa:
obrigatoriedade de apresentação, conceitos,
métodos de elaboração e forma de
apresentação.
38. Demonstração do Valor Adicionado –
CONTABILIDADE GERAL
Edital
DVA: conceito, forma de apresentação e
elaboração.
39. Mensuração a Valor justo e apuração dos
ativos líquidos – conceitos envolvidos,
cálculos e apuração e tratamento contábil.
40. Subvenção e Assistência Governamentais
– conceitos, tratamento contábil, avaliação e
evidenciação.
41. Análise das Demonstrações. Análise
horizontal e indicadores de evolução. Índices
e quocientes financeiros de estrutura,
liquidez, rentabilidade e econômicos.
CONTABILIDADE GERAL
Conceito de Contabilidade
“Contabilidade é a ciência que estuda e
pratica as funções de orientação, controle e
registro relativos aos atos e fatos da
administração econômica.” (1º Congresso
Brasileiro de Contabilidade – 1924)
Contabilidade é a ciência que estuda, registra
e controla o patrimônio das entidades com
ou sem fins lucrativos para fornecer
informações a quem interessar possa.
CONTABILIDADE GERAL
Objeto da Contabilidade
“Na Contabilidade, o objeto é sempre o
patrimônio de uma Entidade, definido como
um conjunto de bens, direitos e de
obrigações para com terceiros, pertencente a
uma pessoa física, a um conjunto de
pessoas, como ocorre nas sociedades
informais, ou a uma sociedade ou instituição
de qualquer natureza, independentemente da
sua finalidade, que pode, ou não, incluir o
lucro.” (Resolução CFC nº 774/94)
CONTABILIDADE GERAL
Finalidade da Contabilidade
A contabilidade é mantida com a finalidade
de fornecer às pessoas interessadas
(usuários) informações sobre um patrimônio
determinado.
CONTABILIDADE GERAL
Campo de Aplicação
O campo de aplicação da contabilidade é
uma azienda (patrimônio considerado
juntamente com a pessoa que tem sobre ele
poderes de administração e disponibilidade.
Patrimônio + Pessoa que o administra).
CONTABILIDADE GERAL
Função da Contabilidade
Entre as funções da Contabilidade temos:
- função administrativa (ou gerencial):
controla o Patrimônio
- função econômica (ou financeira): apurar o
lucro ou prejuízo, ou seja, calcular o
Resultado.
CONTABILIDADE GERAL
Usuários da Contabilidade
Os usuários podem ser:
- acionistas, sócios ou proprietários
- administradores
- credores
- órgãos do governo, etc.
CONTABILIDADE GERAL
Aspectos Patrimoniais
A Contabilidade se ocupa de dois aspectos
patrimoniais:
Qualitativos: identificação dos elementos que
compõem o patrimônio (bens, direitos e
obrigações)
Quantitativos: identificação em valores
monetários dos elementos que compõem o
patrimônio
CONTABILIDADE GERAL
Técnicas Contábeis
Escrituração: registro dos fatos que alteram
o patrimônio
Demonstrações Contábeis: exposição
através de relatórios de todos os fatos
contábeis
Análise das Demonstrações Contábeis:
interpreta os fatos contábeis expostos nas
demonstrações
Auditoria: revisão dos fatos contábeis
expostos nas demonstrações
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio
O patrimônio é formado pelo conjunto de
bens, direitos e obrigações pertencentes a
uma pessoa física ou jurídica, que possam
ser avaliados economicamente.
Bens: tudo que serve para satisfazer uma
necessidade humana. Podem ser tangíveis
ou intangíveis, móveis ou imóveis.
Direitos: valores a receber de terceiros
(créditos)
Obrigações: valores a pagar (débitos)
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio – Equação Fundamental
Ativo = Bens + Direitos
Passivo = Obrigações
A eventual diferença entre os totais do Ativo
e o Passivo é denominado Patrimônio
Líquido.
A = P + PL
APLICAÇÕES = Bens + Direitos = Ativo Total
ORIGENS = Obrigações + PL = Passivo Total
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio – Equação Fundamental
Sinônimos:
Ativo = Patrimônio Bruto = Capital Aplicado =
Capital Investido
Passivo Exigível = Passivo = Capital de
Terceiros = Capital Alheio
Patrimônio Líquido = Capital Próprio
Capital Total à Disposição = Capital Próprio +
Capital de Terceiros
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio – Estados Patrimoniais
Situação líquida patrimonial: SL = A – P
- Situação Líquida Nula: também denominada
compensada ou equilibrada.
A = P => SL = Zero
A P
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio – Estados Patrimoniais
Situação Líquida Positiva: também
denominada ativa ou superavitária.
A > P => SL > 0
A
P
SL
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio – Estados Patrimoniais
Situação Líquida Negativa: também
denominada passiva, deficitária ou Passivo a
Descoberto.
A < P => SL < 0
A P
SL
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Contas
Conta é o título atribuído a cada componente
patrimonial e suas variações.
Quanto aos elementos que registram podem
ser:
patrimoniais: registram os bens, os direitos,
as obrigações e a situação líquida.
de resultado: registram as receitas e as
despesas
de compensação: registram os principais
atos administrativos.
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Contas
Quanto à sua natureza podem ser:
devedoras: contas do ativo, de despesa,
retificadoras do passivo exigível e
retificadoras do patrimônio líquido.
credoras: contas do passivo exigível, do
patrimônio líquido, de receita e retificadoras
do ativo.
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Contas
Quanto ao nível de detalhamento de seu
conteúdo podem ser:
sintéticas: contas não divididas em
subcontas. Seu título traz informações
genéricas de seu conteúdo. Ex: Bancos conta
movimento.
analíticas: são as contas divididas em
subcontas. Seu título traz informações mais
detalhadas quanto ao seu conteúdo. Ex:
HSBC Bank Brasil S.A.
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Contas
Elementos essenciais de uma conta: título,
data, histórico, valor debitado, valor
creditado, saldo.
Livro Razão: livro onde consta cada conta
com suas respectivas movimentações de
entradas e saídas de valores.
Razonete ou conta “T”: representação gráfica
simplificada de uma conta.
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Contas
Teorias das contas
Por meio das teorias das contas, os
estudiosos da Contabilidade se dedicam a
explicar a natureza das contas. Várias
escolas surgiram ao longo dos anos, cada
uma defendendo a sua teoria para justificar
os critérios adotados na classificação das
contas. As mais importantes e tradicionais
são:
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Contas
- Teoria Personalista: as contas representam
pessoas.
a) Contas do proprietário (PL, receitas e
despesas)
b) Contas dos agentes consignatários (bens)
c) Contas dos agentes correspondentes
(direitos e obrigações).
- Teoria Materialista: relação entre as contas
é material.
a) Contas integrais (bens, direitos e
obrigações)
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Contas
b) Contas diferenciais (receitas, despesas e
PL)
- Teoria Patrimonialista: reconhece o
patrimônio como objeto da contabilidade.
a) Contas patrimoniais (bens, direitos,
obrigações e patrimônio líquido)
b) Contas de resultado (receitas e despesas).
CONTABILIDADE GERAL
Plano de Contas
O Plano de Contas é uma relação
padronizada de contas a serem utilizadas
pela empresa, composto pelo elenco de
contas, codificação das contas, a função e o
funcionamento de cada conta.
Ex: Conta Mercadorias
Função: registrar e controlar as entradas e
saídas de mercadorias.
Funcionamento: debitada pelas entradas e
creditada pelas saídas de mercadorias.
CONTABILIDADE GERAL
Plano de Contas
O Elenco de Contas é uma relação das
contas utilizadas pela empresa. Diferente do
plano de contas, o elenco não apresenta a
função e funcionamento das contas.
Ex:
1. ATIVO
1.1. Ativo Circulante
1.1.01. Disponível
1.1.01.01. Caixa
...
1.1.02. Créditos
1.1.02.01. Duplicatas a Receber
...
CONTABILIDADE GERAL
Plano de Contas
1.1.03. Estoques
1.1.03.01. Mercadorias
...
1.1.04. Despesas Antecipadas (Exercício
Seguinte)
1.1.04.02. Seguros a vencer
...
1.2. Ativo Não Circulante
1.2.01. Ativo Realizável a Longo Prazo
1.2.01.04. Créditos com pessoas ligadas (não
usuais)
...
CONTABILIDADE GERAL
Plano de Contas
1.2.02. Investimentos
1.2.02.01. Participações Societárias
Permanentes
...
1.2.03. Imobilizado
1.2.03.01. Móveis e Utensílios
...
1.2.04. Intangível
1.2.04.01. Marcas e Patentes
...
CONTABILIDADE GERAL
Plano de Contas
2. PASSIVO
2.1. Passivo Circulante
2.1.01. Débitos de Funcionamento
2.1.01.04. Fornecedores
...
2.1.02. Débitos de Financiamento
2.1.02.02. Financiamentos a Pagar
...
2.1.03. Obrigações Fiscais
2.1.03.01. ICMS a Recolher
...
2.2. Passivo Não Circulante
CONTABILIDADE GERAL
Plano de Contas
2.2.01. Débitos de Funcionamento
2.2.01.02. Duplicatas a Pagar
...
2.2.02. Débitos de Financiamento
2.2.02.01. Empréstimos a pagar
...
2.3. Patrimônio Líquido
2.3.01. Capital Social
2.3.01.01. Capital Subscrito
2.3.01.02. (-) Capital a Integralizar
...
CONTABILIDADE GERAL
Plano de Contas
2.3.02. Reserva de Capital
2.3.02.01. Reserva de Ágio na Emissão de
Ações
2.3.02.02. Reserva do Produto da Alienação
de Partes Beneficiárias
...
2.3.03. (+/-) Ajustes na Avaliação Patrimonial
2.3.03.01. (+/-) Ajuste de Avaliação de Ativo a
Preço de Mercado
...
2.3.04. Reservas de Lucros
2.3.04.01. Reserva Legal
2.3.04.02. Reserva Estatutária
CONTABILIDADE GERAL
Plano de Contas
2.3.04.03. Reserva para Contingências
...
2.3.05. (-) Ações em Tesouraria
2.3.05.01. Ações Resgatadas
...
2.3.06. (-) Prejuízos Acumulados
3. DESPESAS
3.1. Despesas Operacionais
3.1.01. Despesas de Vendas
3.1.01.01. Comissões sobre vendas
...
CONTABILIDADE GERAL
Plano de Contas
3.1.02. Despesas Administrativas
3.1.02.01. Salários Passivos
...
3.1.03. Despesas Gerais
3.1.03.02. Despesas com Transporte
...
3.1.04. Despesas Financeiras
3.1.04.01. Juros Passivos
...
3.1.05. Outras Despesas Operacionais
3.1.05.01. Variações Monetárias Passivas
...
CONTABILIDADE GERAL
Plano de Contas
3.2. Outras Despesas
3.2.01. Despesas de Investimentos
3.2.01.01. Perdas com Alienação de
Investimentos
...
3.2.02. Despesas de Ativo Imobilizado
3.2.02.01. Custo de Imobilizado Vendido
...
4. RECEITAS
4.1. Receitas Operacionais
4.1.01. Receitas Operacionais Brutas
CONTABILIDADE GERAL
Plano de Contas
4.1.01.01. Vendas de Mercadorias
...
4.1.02. Receitas Financeiras
4.1.02.01. Juros Ativos
...
4.1.03. Outras Receitas Operacionais
4.1.03.01. Receitas de Dividendos
...
4.2. Outras Receitas
4.2.01. Receitas com Investimentos
4.2.01.01. Ganho na Alienação de
Investimentos
CONTABILIDADE GERAL
Plano de Contas
...
4.2.02. Receitas com Ativo Imobilizado
4.2.02.01. Venda de Ativo Imobilizado
...
CONTABILIDADE GERAL
Plano de Contas
De acordo com o CPC 00:
Ativo é um recurso controlado pela entidade
como resultado de eventos passados e do
qual se espera que fluam futuros benefícios
econômicos para a entidade;
Passivo é uma obrigação presente da
entidade, derivada de eventos passados, cuja
liquidação se espera que resulte na saída de
recursos da entidade capazes de gerar
benefícios econômicos;
CONTABILIDADE GERAL
Plano de Contas
De acordo com o CPC 00:
Patrimônio Líquido é o interesse residual nos
ativos da entidade depois de deduzidos
todos os seus passivos.
Receitas são aumentos nos benefícios
econômicos durante o período contábil, sob
a forma da entrada de recursos ou do
aumento de ativos ou diminuição de
passivos, que resultam em aumentos do
patrimônio líquido, e que não estejam
relacionados com a contribuição dos
detentores dos instrumentos patrimoniais.
CONTABILIDADE GERAL
Plano de Contas
De acordo com o CPC 00:
Despesas são decréscimos nos benefícios
econômicos durante o período contábil, sob
a forma da saída de recursos ou da redução
de ativos ou assunção de passivos, que
resultam em decréscimo do patrimônio
líquido, e que não estejam relacionados com
distribuições aos detentores dos
instrumentos patrimoniais.
CONTABILIDADE GERAL
Funcionamento das Contas
Contas de Ativo e Despesas
Representam os investimentos da empresa
(bens e direitos) e seus gastos (despesas),
ou seja, as aplicações de recursos. Possuem
natureza devedora, portanto:
Para aumentar o saldo: DEBITA-SE
Para diminuir o saldo: CREDITA-SE
CONTABILIDADE GERAL
Funcionamento das Contas
Contas do Passivo, Patrimônio Líquido e
Receitas
Representam as origens de recursos
(passivo: recursos originados de terceiros;
PL: recursos originados dos acionistas ou
sócios; Receitas: recursos originados das
operações da empresa). Possuem natureza
credora, portanto:
Para aumentar o saldo: CREDITA-SE
Para diminuir o saldo: DEBITA-SE
CONTABILIDADE GERAL
Funcionamento das Contas
Contas Retificadoras:
Representam reduções de seus grupos. As
contas retificadoras do ativo são de natureza
credora, aumentando-se o seu saldo
mediante crédito, e são representadas logo
abaixo da conta a que retificam, em função
de perfeita evidenciação. Ex: Provisão para
Devedores Duvidosos.
As contas retificadoras do passivo e de
patrimônio líquido são de natureza devedora,
aumentando-se o seu saldo mediante débito.
Ex: Capital a Integralizar
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Escrituração
Técnicas Contábeis
Escrituração: registro dos fatos que alteram
o patrimônio
Demonstrações Contábeis: exposição
através de relatórios de todos os fatos
contábeis
Análise das Demonstrações Contábeis:
interpreta os fatos contábeis expostos nas
demonstrações
Auditoria: revisão dos fatos contábeis
expostos nas demonstrações
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Escrituração
Escrituração é a técnica contábil responsável
pelo registro dos fatos contábeis (todos os
acontecimentos que alteram a situação
patrimonial da empresa).
CONTABILIDADE GERAL
Escrituração
Métodos de Escrituração
Método das partidas simples (em desuso): há
somente o registro dos direitos e obrigações.
Método das partidas mistas (em desuso): são
mantidas contas para o registro dos direitos,
obrigações e bens.
Método das partidas dobradas: não há débito
sem crédito correspondente. Soma dos
débitos = Soma dos créditos. Aplicações =
Origens.
CONTABILIDADE GERAL
Escrituração
Lançamento Contábil: é o registro de um fato
contábil.
Elementos essenciais de um lançamento:
local e data do registro, contas debitadas,
contas creditadas, histórico da operação,
valor da operação.
Ex:
Curitiba, 17 de setembro de 2013
Mercadorias
A Caixa
Pela aquisição à vista, nesta data, de
mercadorias para revenda R$1.200,00
CONTABILIDADE GERAL
Escrituração
Passos (procedimentos) para efetuar o
lançamento:
1º) Identificar as contas que deverão ser
utilizadas
2º) Depois de identificá-las, devemos determinar
a que grupo de contas elas pertencem (Ativo,
Passivo Exigível,PL, Receitas, Despesas ou
Custos)
3º) Identificar se o saldo da conta aumenta ou
diminui
4º) Aplicar o mecanismo de débito e crédito
Ex: Efetuar o lançamento de um depósito de R$
50.000,00 feito em conta corrente do Banco do
Brasil.
CONTABILIDADE GERAL
Escrituração
Fórmulas de Lançamento:
1ª Fórmula (simples): uma conta debitada e
uma conta creditada. (11)
D C
1 1
CONTABILIDADE GERAL
Escrituração
Fórmulas de Lançamento:
2ª Fórmula (composta): uma conta debitada e
duas ou mais contas creditadas. (12)
D C
1 2
CONTABILIDADE GERAL
Escrituração
Fórmulas de Lançamento:
3ª Fórmula (composta): duas ou mais contas
debitadas e uma conta creditada. (21)
D C
2 1
CONTABILIDADE GERAL
Escrituração
Fórmulas de Lançamento:
4ª Fórmula (complexa): duas ou mais contas
debitadas e duas ou mais contas creditadas.
(22)
D C
2 2
CONTABILIDADE GERAL
Escrituração
1. Compra a vista de veículo no valor de R$
30.000,00. Pagamento efetuado em cheque.
2. Compra de veículo sendo parte a vista em
dinheiro (R$ 10.000,00) e parte com prazo de 30
dias. O valor do veículo é de R$ 30.000,00.
3. Pagamento com atraso da duplicata referente a
compra do veículo, com acréscimo de jutos de
10%.
4. A empresa PC comprou um computador no
valor de R$ 1.200,00 e uma motocicleta no valor
de R$ 6.000,00. Efetuou o pagamento em dinheiro
no valor de R$ 3.000,00 e o restante da quantia foi
paga através de duplicatas no valor de R$
4.200,00.
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Escrituração
Lei 6.404/76
Escrituração
Art. 177. A escrituração da companhia será
mantida em registros permanentes, com
obediência aos preceitos da legislação
comercial e desta Lei e aos princípios de
contabilidade geralmente aceitos, devendo
observar métodos ou critérios contábeis
uniformes no tempo e registrar as mutações
patrimoniais segundo o regime de
competência.
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Escrituração
1º As demonstrações financeiras do
exercício em que houver modificação de
métodos ou critérios contábeis, de efeitos
relevantes, deverão indicá-la em nota e
ressaltar esses efeitos.
2o A companhia observará exclusivamente
em livros ou registros auxiliares, sem
qualquer modificação da escrituração
mercantil e das demonstrações reguladas
nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou
de legislação especial sobre a atividade que
constitui seu objeto, que prescrevam,
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Escrituração
conduzam ou incentivem a utilização de
métodos ou critérios contábeis diferentes ou
determinem registros, lançamentos ou
ajustes ou a elaboração de outras
demonstrações financeiras.
3o As demonstrações financeiras das
companhias abertas observarão, ainda, as
normas expedidas pela Comissão de Valores
Mobiliários e serão obrigatoriamente
submetidas a auditoria por auditores
independentes nela registrados.
4º As demonstrações financeiras serão
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Escrituração
assinadas pelos administradores e por
contabilistas legalmente habilitados.
5o As normas expedidas pela Comissão de
Valores Mobiliários a que se refere o
3o deste artigo deverão ser elaboradas em
consonância com os padrões internacionais
de contabilidade adotados nos principais
mercados de valores mobiliários.
6o As companhias fechadas poderão optar
por observar as normas sobre
demonstrações financeiras expedidas pela
Comissão de Valores Mobiliários para as
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Escrituração
companhias abertas.
O Conselho Federal de Contabilidade – CFC,
por meio da Resolução CFC nº1.130/11,
dispõe sobre as formalidades de
escrituração:
RESOLUÇÃO CFC N.º 1.330/11
(...)
Formalidades da escrituração contábil
3. A escrituração contábil deve ser realizada
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Escrituração
com observância aos Princípios de
Contabilidade.
4. O nível de detalhamento da escrituração
contábil deve estar alinhado às necessidades
de informação de seus usuários. Nesse
sentido, esta Interpretação não estabelece o
nível de detalhe ou mesmo sugere um plano
de contas a ser observado. O detalhamento
dos registros contábeis é diretamente
proporcional à complexidade das operações
da entidade e dos requisitos de informação a
ela aplicáveis e, exceto nos casos em que
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Escrituração
uma autoridade reguladora assim o requeira,
não devem necessariamente observar um
padrão pré-definido.
5. A escrituração contábil deve ser
executada:
a) em idioma e em moeda corrente nacionais;
b) em forma contábil;
c) em ordem cronológica de dia, mês e ano;
d) com ausência de espaços em branco,
entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e
e) com base em documentos de origem
externa ou interna ou, na sua falta, em
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Escrituração
elementos que comprovem ou evidenciem
fatos contábeis.
6. A escrituração em forma contábil de que
trata o item 5 deve conter, no mínimo:
a) data do registro contábil, ou seja, a data
em que o fato contábil ocorreu;
b) conta devedora;
c) conta credora;
d) histórico que represente a essência
econômica da transação ou o código de
histórico padronizado, neste caso baseado
em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;
CONTABILIDADE GERAL
Patrimônio - Escrituração
e) valor do registro contábil;
f) informação que permita identificar, de
forma unívoca, todos os registros que
integram um mesmo lançamento contábil.
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