aula 01 e 02 poesia e jó

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Os Livros Poéticos

Prof. Pr. Weverton Gleison Mendes Costa(96) 99173-4286

SEMINÁRIO TEOLÓGICO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS

REINOUNIDO

CRIA

ÇÃO

PATR

IARC

ASEG

ITO

CONQUISTA

JUÍZES

CRISTOIGREJA

CON

SUM

AÇÃO

RETORNO

CATIVEIRO

REINODIVIDIDO

PERÍODOINTERBÍBLICO

Gêne

sis

DtNmLvEx

Js

JzRt

Profetas ProfetasProfetas

1 Reis – 2 Reis

1 /2

Sm

1 Crônicas – 2 Crônicas – Ester – Esdras – Neemias

JóSalmosProvérbiosEclesiastesCantares

Evg

AtosCartas

Apocalipse

• Os LIVROS POÉTICOS aparecem no Cânon sagrado como uma divisão entre os livros que contam a história das infidelidades e desventuras dos reis de Israel e Judá e os livros que contam a saga dos profetas, que falavam em nome de Deus ao povo e aos reis condenando o pecado e advertindo sobre o castigo iminente.

• INTENÇÃO DA POSIÇÃO amenizar a dureza da narratória das calamidades do povo hebreu

• Desprezando o ritmo e a rima, a poesia hebraica foi escrita para transpor barreiras literárias e atravessar gerações sem perder a forma, o encanto e a mensagem enquanto traduzida.

A LINGUAGEM DOS POÉTICOSA sabedoria do Espírito Santo, inspirador de toda Escritura,

usando a linguagem internacional do sentimento para

transmitir a Palavra de Deus.

Não há coração duro, guerreiro, como o de Davi, que não seja

capaz de derreter a alma e ser inebriado pelos versos da poesia.

INTRODUÇÃO

OS POÉTICOS, DEVIDO À DIFICULDADE DE INTERPRETAÇÃO E, POR CONSEGUINTE, DE APLICAÇÃO, TÊM SIDO DEIXADOS DE LADO

NOS ALTARES DA MAIORIA DAS IGREJAS

TODAVIA, OS LIVROS POÉTICOS TRAZEM UMA MENSAGEM LINDA, PROFUNDA E DE CUNHO TEOLÓGICO TREMENDAMENTE ESPIRITUAL

I – FALANDO DE POESIA

“O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta”. Sl 23.1

¼ da Bíblia foi escrito em forma de poesia. Os poemas bíblicos vão da simples e singela adoração até às imprecações contra os ímpios e profecias acerca do Messias, nosso Adonai Yeshua Há Maschiasch

I – FALANDO DE POESIA

Torna-se necessário o entendimento acerca da arte poética. Não a arte poética de nossa literatura, mas a poesia hebraica, em especial.

A interpretação das poesias, independentemente de onde se está ou em qual cultura se está inserido, a alma do poeta não muda – ele escreve sentimentos. O que muda são as características de tempo, idioma, cultura e etc...

CLASSIFICAÇÃO DOS POÉTICOSAtualmente os poetas estão divididos em dois grupos:

OS HÍNICOS• LIVROS QUE APRESENTAM CÂNTICOS• SALMOS E CANTARES

OS SAPIENCIAIS• TRATAM DO ENSINO ACERCA DA VIDA• JÓ, PROVÉRBIOS E ECLESIASTES

A forma mais antiga e mais simples desta literatura é o “MASHAL”... Que chamamos de provérbios.

A. O Que é Poesia?• Nos tempos mais remotos a poesia já era

usada para transmitir regras da moral, história e a doutrina como meio de impressionar a alma;

• A poesia era escrita na forma rudimentar; a rima pertence a um período posterior ao da história hebréia, o período primitivo de poética expressão

• A poesia não está na forma, mas na SENSIBILIDADE do poeta (Luft, 1995)

• Há outras formas de textos em poesia, e outros textos em prosa.

POESIA É, EM LINHAS BEM GERAIS, A EXPRESSÃO DE UM SENTIMENTO POR MEIO DE

PALAVRAS

• O ritmo é “a regularidade do movimento em composição literária, desenvolvida pela recorrência da batida, pausa e acento”. É também conhecido como métrica.

• Exemplo: o poema “Trem de Ferro” de MANUEL BANDEIRA.

Trem de FerroCafé com pão, Café com pão, Café com pão,Virgem Maria que foi isso maquinista? Agora sim Café com pão,Agora sim Voa, fumaça Corre, cerca,Ai seu foguista Bota fogo Na fornalha Que eu preciso Muita força, Muita força, Muita força...

B. Poesia Hebraica• A principal característica da poesia hebraica

é o paralelismo. No paralelismo hebraico enfatiza-se o “ritmo da ideia”, como é de praxe na cultura oriental, que preza mais pela ideia do que pelos artifícios da literatura

• A primeira linha é paralela à segunda ou às seguintes. Isto é, elas combinam. Exemplo:

“Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos”. (Sl 9.1)

O paralelismo dá a facilidade à tradução para outros idiomas, sem que se perca a

ideia central do texto. Nas poesias atuais

isso não ocorre, por isso perde-se – ou a

rima, ou o ritmo, ou a ideia.

Há vários tipos de

paralelismo hebraico

• Sinônimo: a segunda linha repete ou reproduz o que está dito na primeira:

“Senhor, quem habitará no teu santuário? Quem poderá morar no teu santo monte?”.

(Sl 15.1)

• Antitético: antítese, contrário. Na segunda linha, a ideia é oposta à primeira linha: “Pois o Senhor conhece o caminho dos

justos, mas o caminho dos ímpios perecerá”. (Sl 1.6)

• Sintético: na segunda linha completa-se ou amplifica-se a ideia da primeira:

“A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices”. (Sl 19.7)

• Há ainda três tipos de paralelismo sintético.• A conclusão: Determina uma verdade – “Eu, porém,

constitui o meu rei sobre o meu santo monte Sião” (Sl 2.6)

• A comparação: a segunda linha fundamenta a primeira – “Melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar em Príncipes” (Sl 118.9)

• A razão: É uma expressão lógico-racional – “Beijai o Filho para que não se irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco lhe inflamará a ira...” (Sl 2.12)

Tarefa Para Próxima AulaExistem outros tipos de paralelismo menos importantes, mais que precisam de atenção

O analítico O climático (clímax) O emblemático O quiasmo

Conceituá-los e trazer três exemplos Bíblicos de cada um (trabalho em dupla)

C. Os Grupos da Poesia HebraicaSAPIENCIAIS – JÓ, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES• Se preocupa com a arte de bem viver, no sentido amplo

do termo. Essa sabedoria, em última análise, é o temor a Deus, que se expressa na piedade

POÉTICOS – SALMOS E CÂNTICO DOS CÂNTICOS• Os Salmos, hinos de arrependimento, de súplica, de

ações de graças ou de rememoração de acontecimentos sagrados

• Cânticos tem a interpretação mais polêmica: o amor

D. As Classes da Poesia hebraicaDrama Poético

Cenas apresentadas em

verso, como em JÓ

Idílios PoéticosCenas campestres ou pastoris, em

forma de verso.a) CÂNTICOS;b) Elegias poéticas: poemas de

pesar ou lamentações (LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS)

DidáticoPoema destinado a ensinar.

a) Didático prático – PROVÉRBIOSb) Didático filosófico - ECLESIASTES

Versos LíricosPoemas cujo intuito é serem

cantadosSALMOS: odes, intercessões, monólogos, visões e rituais

E. Figuras de Linguagem

As figuras de pensamento, ou de linguagem são, em primeiro lugar, uma

outra forma de expressão. Mas também visam

desafiar o leitor à interpretação

Uma figura de linguagem ocorre quando utilizamos

uma palavra com um sentido secundário

“Os céus se espreguiçam”

Os livros poéticos tratam das cinco grandes questões enfrentadas pela humanidade em todos os tempos:

- a questão do sofrimento;

- a questão do nosso relacionamento com Deus;

- a questão do nosso comportamento geral;

- a questão do verdadeiro objetivo da vida;

- a questão do amor conjugal.

Temática dos Poéticos

Curiosidades!• A igreja herdou os salmos, usando-os no culto público e nas

devoções particulares:• O hino que Jesus e seus discípulos entoaram (Mt. 26.30), era

o grandioso Hallel (Aleluia) compreendendo os Salmos 113 a 118.

• O apóstolo Paulo recomenda o uso dos hinos (Ef 5.19; Cl 3.16)

• O Dr. Lucas dá-nos três hinos cristãos: O Magnificat (Lc 1.46-55), o Benedictus (Lc 1.68-79) e o Nunc Dimíttis (Lc 2.14)

• As passagens de Ef 5.14 e I Tm 3.16 podem ser fragmentos de hinos cristãos

Curiosidades!• Na Tanakh, a Bíblia Hebraica, os Livros Poéticos estão no

grupo Kethubhim – Escritos (Hagiographa), no Texto Massorético:

• Os Poéticos compõe-se de: SALMOS, JÓ e PROVÉRBIOS• O Megilloth (os cinco rolos): RUTE, CÂNTICOS,

ECLESIASTES, LAMENTAÇÕES e ESTER• Cada livro era usado em uma festa específica de Israel –

Cânticos na Páscoa, Rute no Pentecostes, Lamentações no dia 09 do Mês Abibe (no aniversário da destruição de Jerusalém), Eclesiastes na Festa dos Tabernáculos, e Ester na Festa de Purim

DIVISÃO HISTÓRICA DA

BÍBLIA

OS 05 LIVROS POÉTICOS

JÓSALMOS

PROVÉRBIOSECLESIASTES

CANTARES

O LIVRO DE JÓPalavra-Chave Versículo-Chave

"SOBERANIA" "Então respondeu Jó ao SENHOR: Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus

planos podem ser frustrados" (42.1,2).

• O livro de Jó é visto por alguns estudiosos como o livro mais antigo da Bíblia, enquanto outros o situam em data mais recente, como a época do exílio.

• O autor usa um estilo completamente incomum nas Escrituras – mistura prosa e poesia de forma brilhante!

JÓ – POEMA DRAMÁTICO DE UMA HISTÓRIA ÉPICA

Autor e DataOutros que foi Moisés.

“o original de Jó foi escrito em Aramaico antigo e, mais tarde, traduzido por Moisés,

para o hebraico” (Buldoc, 492)

Moisés viveu próximo a Edom durante 40 anos

O Autor do Livro de Jó é desconhecido.

Acredita-se que Eliú pode tê-lo escrito (32:6)

Ou Jeremias. Talvez Salomão na metade do séc. X AC., especulam

alguns

Autor e DataO Livro não

menciona nada sobre a Lei

Mosaica e nem sobre as

peregrinações de Israel.

Os procedimentos, costumes e o estilo de

vida geral do livro de Jó são do Período

Patriarcal (Cerca de 2000 – 1800 AEC)

Era o tempo de Abraão. Por esse motivo

consideram Jó como um patriarca.

Jó – Ayub (voltado sempre pra Deus) Jó era habitante da terra de Uz, localizada

no Norte da Arábia (fronteira com a Palestina), ao Leste de Edom.

Sua autenticidade está comprovada em Ezequiel 14.14. Tiago 5.11

Conhecia a Deus pelo nome de “Shaddai” – o Todo Poderoso (31x no Livro, 17x nos demais escritos)

Quem Era Jó?

O SISTEMA RELIGIOSO

“Religião da qual o pai era o sacerdote. As ofertas de Jó por sua família sugerem tempos como os de Abraão, quando os ritos religiosos não faziam parte de uma organização religiosa. Antes do advento da Lei de Moisés, praticava-se devoção pessoal, com alegria e prosperidade”. ELLISEN, p. 182

Jó era homem abastado, maior que todos do Oriente (1.2-3), de muitos amigos, conhecido por muitos pelo status, por sua bondade e ajuda filantrópica.

Quem Era Jó?

Jó e Seu TempoApós o sofrimento, Jó viveu 140 anos (42.16). Ao todo, tinha vivido cerca de 200 anos, o que era comum no período patriarcal - Abraão viveu 175 anos Gn 25.7.

A riqueza de Jó era avaliada em função do gado que possuía (1.3; 42.12) e não em função de ouro ou prata. Essa também é uma característica do período dos Patriarcas.

Não há, em todo o livro, qualquer referência a Israel, ao Êxodo, à Lei ou ao Tabernáculo.

A Terra de UZ

Onde ficava a terra de Uz, onde Jó vivia?

Na fronteira entre a Palestina e a Arábia. De acordo com Lm 4.21, essa terra ficava próxima a Edom ao

Sul, a sudeste do Mar Morto, a noroeste do deserto da Arábia, perto, também, de Midiã, onde Moisés

viveu durante quarenta anos.

Jó é um personagem real, uma história real...

PROPÓSITO DO LIVRO• Utilizando-se desses fatos o Espírito Santo usa

este livro para responder uma pergunta-chave que todos nós fazemos:

• Por que sofrem os justos, se Deus é amor e tem todo o poder?

• Através do sofrimento e exaltação de Jó aprendemos que Deus é soberano - faz o que quer, como quer, quando quer, e em tudo manifesta a Sua santíssima glória!

PROPÓSITO DO LIVROREVELAR A SOBERANIA DE DEUS SOBRE TODAS AS COISAS

E SOBRE TUDO

RESPONDER AO PROBLEMA DO MAL – um dos temas mais difíceis para a Teologia, Filosofia e para o Homem

ANALISAR AS PROFUNDEZAS DA FÉ DE UM SER HUMANO– Acusação, questionamento, resposta.

SONDAR OS MISTÉRIOS E AS REAÇÕES DE DEUS DIANTE DO MAL– O silêncio de Deus revelam os sentimentos de Jó.

O Drama do Livro- Há um debate nas regiões celestes entre Deus e Satanás - Três ciclos de debates entre Jó e seus amigos

- A palavra final, da parte de Deus- Jó reconhece a soberania de Deus em sua vida, e recebe sua recompensa.

O Drama do sofrimento é central no livro

1. Se Deus é Onipotente, por que Ele não interfere para eliminar o sofrimento que sobrevém aos justos de maneira ilógica e irracional?

2. Se o anjo do Senhor protege os servos de Deus (Sl 34.7), por que ele não protegeu a Jó?

3. Se Deus revela aos seus servos as suas ações futuras (Am 3.7), por que Ele não avisou a Jó sobre a tragédia, para seu servo poder se preparar?

4. Seria necessário Deus provar a Satanás que Jó era fiel, já que Ele é Onisciente?

5. O justo – como Jó – merece ser castigado, humilhado e isolado?

Esboço do Livro1 O Ataque de Satanás contra Jó 1:1 a 2:10

2 Jó e seus amigos 2:11 a 31:40

3 A resposta de Eliú 32 a 37

4 A resposta de Jeová 38 a 42:6

5 Conclusão 42:7-17

I - A CASA DO OLEIRO O sofrimento de Jó, ultrapassou os limites da

compreensão humana, causou diversos questionamentos por se tratar de um homem com: qualidades morais, espirituais e sociais, era servo fiel de Deus - o único no seu tempo (1.8; 2.3)

Era um pai abençoado (10 filhos); era um pai intercessor; era um patriarca próspero (seu caminho regado com leite - 1.3, 29.6); era um homem sábio, misericordioso, filantropo (com os pobres, órfãos, viúvas e viajantes – 29.9-16; 31.16-21,32)

Cobria-se de retidão e justiça

O Sofrimento de JóO Livro mostra-nos que ele experimentou

um sofrimento inimaginável, cuja causa estava no mundo espiritual (diálogo entre Deus e Satanás – 1.8)

Para o Adversário a Fidelidade de Jó baseava-se na prosperidade advinda da parte de Deus (troca de favores, barganha espiritual e material)

Três Verdades extraídas desse diálogo: Satanás está nos observando para acusar falhas

em nosso proceder

Deus conhece todos os atos do Maligno

O Senhor, às vezes, permite que o pai da mentira toque em seus servos mais fiéis

Apesar de muitos questionarem o agir de Deus, dizemos que a vontade de Deus, só será entendida no final de determinadas

situações (melhor o fim das coisas do que o começo)

O SOFRIMENTODE JÓ

1) Tumores – 2.7

2) Tumores por todo o corpo – 7.53) Depressão

– 7.3; 30.16

4) Falta de apetite – 19.20

9) Insônia – 7.4

8) Angústia no espírito e

na alma – 7.11; 10.1

7) Fraqueza – 19.18

6) Pele descamada e escura –

30.30

5) Febre constantes

– 3.30 14) Dor constante –

2.13

13) Problema na visão – 17.7

11) Pesadelos – 7.13,14

12) Mau hálito – 19.1710) Pontada

nos ossos – 30.17

Visões Sobre as Causas do Sofrimento de Jó

Por ser justo, Jó não merecia sofrer

Seria injustiça da parte de Deus, com toda a raça humana, imunizá-lo contra o sofrimento, já que também ele era um ser humano

A perspectiva dos amigos de Jó: pecado e a auto inocência

O DESPREZO SOCIAL DE JÓ

Em lugar de amigos, ele teve zombadores

16.20; 17.2

Foi desprezado pelos seus familiares e

servos. 19. 14-16

Ele tornou-se provérbio entre o povo – 17.6; 30.1-9

Elifaz e Seus Discursos• Elifaz, no primeiro discurso enfatiza que o sofrimento

não atinge aos retos e aos inocentes, mas somente aos ímpios (4.7,8) – teologia da PROSPERIDADE

• No segundo discurso não dá resposta para Jó, mas fala sobre o sofrimento dos perversos(15.20-35)

• Em seu terceiro discurso, afirma que o sofrimento de Jó era Deus entrando em juízo com ele (22.3ss), pois estava distante de Deus

Bildade e Seus DiscursosDesconhecia as causas do sofrimento do amigo e

mostrou falta de conhecimento sobre o que aconteceu no mundo espiritual

Resultado: sem piedade, disse que os filhos de Jó morreram porque estavam em pecado (8.4)

No segundo discurso não disse que Jó era justo e nem que este era ímpio, relatou as consequências do pecado na vida dos ímpios: (18. 5-19)

Zofar e Seus DiscursosTambém não entendeu o sofrimento como uma

permissão divina, inclusive para seus servosAcusou Jó de pecados ocultos e, por este

motivo, Deus estava trazendo à memória suas falhas (11.5-6,14)

No segundo discurso também não chama Jó nem de justo e nem de ímpio, mas retrata as consequências na vida dos perversos (20.5-29)

Estes amigos de Jó tinham uma visão romancista do viver com Deus (quem é fiel a Deus não sofre)

A Perspectiva de Jó Sobre Seu Sofrimento

• Jó rejeitou os argumentos de seus amigos• Não aceitou a ideia de seu sofrimento ser obra do

acaso• Entendia que Deus era o responsável direto pelo

seu sofrimento• Para Jó ninguém pode causar dano aos servos de

Deus se este não permitir tal ação• Para o patriarca, Deus não o permitia respirar (9.18)

• Jó jamais acusou a Deus de erro ou injustiça, apenas reconheceu que Deus estava envolvido em seu sofrimento, e direta ou indiretamente, permitindo-o.

• Seus questionamentos: Objetivar a soberania divinaRevelar sua insignificância perante El Shaddai

(7.12,14)Saber a razão de tão grande calamidade (10.1-3)Atingir a misericórdia divina e tocar na

sensibilidade do Pai eterno – afinal, era obra de Suas mãos (10.3-14)

Maior desejo: ter uma audiência com o Todo Poderoso (13.3)

Visão Teológica Sobre o Sofrimento

• O sofrimento é resultado da Queda• Uma realidade na humanidade com

consequências trágicas (Gn. 3.17-20)• Maior consequência – A MORTE (Rm 6.23)• O sofrimento deve ser analisado sob diversos

aspectos – teológico, social, econômico, etc• Deus os usa para corrigir o homem, e cada um

deles tem causas e objetivos específicos

OS TIPOS DE SOFRIMENTO

CONSECUTIVOResultado dos erros do

próprio homemCirroseÉ a lei da semeadura (Gl 6.7,8)

CORRETIVOPode ser a ação de Deus para levar o homem a deixar suas más ações (Pv 3.11,12; Hb 12.5,6)

PUNITIVOUsado por Deus ao

homem, quando este não quer deixar a impiedade e

a perversidadeCativeiro Babilônico

INSTRUTIVOPermissão divina com o objetivo de nos ensinar

verdades do SenhorA Tempestade no Mar da

Galiléia (Mc 4.35-40)REDENTIVOTem por objetivo

beneficiar alguémA morte de Cristo

que nos salvou(Hb 2.9-18)

II – A GUERRA ESPIRITUAL

O SER HUMANO É O OBJETIVO DESSES REINOS QUE LUTAM PARA CONQUISTÁ-LO, E ATÉ PARA DESTRUÍ-LO, COMO É O CASO DE

SATANÁS

QUAIS AS TÁTICAS QUE DEUS USA E QUAIS AS TÁTICAS UTILIZADAS PELO ADVERSÁRIO?

JÓ ENTRE DOIS REINOS

Bildade Eliú

ZofarElifaz

SATANÁSDEUS

ANJOS

SERAFINS

QUERUBINS

ARCANJOS

ANJOS

PRINCIPADOS

DEMÔNIOS

POTESTADES

POTESTADES

DEMÔNIOSANJOS

Satanás = Adversário• Executor de muitos malefícios na humanidade• Seu alvo – fazer o homem blasfemar contra o

Seu Criador• Estratégias – tira nossa paz / benção; rouba

nossa saúde; usa nossa família; usa nossos amigos; massacre imprevisível; notícias devastadoras (Cuidado! O dia mal pode chegar!)

• Objetivo final – levando o homem a blasfemar contra Deus pensa em atingir o próprio Deus.

El Shaddai = O Todo Poderoso

• Permite que sejamos atingido por Satanás• Fica em silêncio ante o nosso sofrimento• Sua permissão e o seu silêncio são

estratégias utilizadas na Batalha Espiritual para executar seus planos de forma soberana (Is 55.9)• Jamais compreenderemos sua maneira

de agir e pensar.

A VITÓRIA DE JÓ RESULTOU DE TRÊS

PILARES:

1 Seu conhecimento sobre Deus, resultado da sua comunhão com o Altíssimo

2 Sua fé no Todo-Poderoso, resultado do seu conhecimento sobre o Senhor.

3 Sua adoração que faz sua história ser considerada como o triunfo do louvor.

O LOUVOR VERDADEIRO TEM:

FONTES:

A PALAVRA DE DEUS E O ESPÍRITO SANTO

OBJETIVOS:

ENALTECER O ALTÍSSIMO APRESENTANDO SUAS

AÇÕES

TEOLOGIA:

A MENSAGEM DO LOUVOR DEVE DECLARAR OS FEITOS

E A GRANDIOSIDADE DO ETERNO

JÓ ENFATIZOU QUE DEUS É INCOMPREENSÍVEL, INATINGÍVEL, INALCANÇÁVEL E INACESSÍVEL (12.9,10)

JÓ ENFATIZOU A GRANDIOSIDADE DE YAVÉ (12.15-23)

JÓ CONHECIA A DEUS, E ESSE CONHECIMENTO AMPLIOU-SE COM A SUA REVELAÇÃO (42.5)

OS CAPÍTULOS 9 E 12 NOS MOSTRAM QUE ELE CONHECIA O TODO-PODEROSO

A SOBERANIA DIVINA• Jó desejou ter uma audiência com o Altíssimo e foi

atendido (38.1)• Deus é o ser mais humilde do universo (Ele vai ao

encontro do necessitado)• Por redemoinhos Satanás destruiu a família de Jó e,

por um redemoinho Deus se revela ao servo sofredor

• Pela Tempestade Deus se revelou à Jó (mostrou que trabalha na destruição e dela faz surgir ordem)

1 - precisamos ter um conceito mais amplo e claro do Ser de Deus. Dessa forma, aprendemos a confiar em Sua bondade, poder e amor, também enquanto atravessamos o vale da sombra da morte.

Disse Jó: Nu saí do ventre de minha mãe...O Senhor deu e o Senhor tomou, bendito seja o nome do Senhor (1:20)

2 - (42.5,6) - mesmo o homem mais reto e inimputável, ao conhecer, de fato, a santidade e grandiosidade de Deus, é obrigado a arrepender-se e abominar-se.

“Jó... Homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal” (1:1,8)

Lições do Livro de Jó

3. apesar de os amigos de Jó terem chegado a conclusões errôneas em seu raciocínio e discursos, eles possuíam algumas qualidades muito preciosas:

• De todos os conhecidos de Jó, foram os únicos a ir ficar com ele, em seu terrível sofrimento

• Demonstraram empatia para com ele, permanecendo em silêncio durante sete dias, contemplando o seu sofrimento. (Muitas vezes, a melhor coisa é ficar calado, em silêncio. Nossas palavras só pioram a situação).

• Eram amigos de verdade: confrontaram Jó face a face no que achavam que ele estava errado, sem ficar falando por trás!

Lições do Livro de Jó

4 - sempre que passamos por um processo de sofrimento muito grande, corremos o risco de ter a mesma atitude de Jó:

• Achar que Deus não está nos ouvindo (13.24; 19.7)“Porque me escondes o rosto e me tens por inimigo?”

• Achar que Deus está nos castigando demais (9.17)“Porque me esmaga com uma tempestade e multiplica as minhas chagas sem

causa?”

• Achar que Deus é injusto, pois dá prosperidade ao perverso (21.7)“Como é, pois, que vivem os perversos, envelhecem e ainda se tornam mais

poderosos?”

Será muito saudável relermos, de vez em quando, o capítulo 14, para meditarmos na brevidade da nossa vida aqui neste mundo!

Lições do Livro de Jó

NO LIVRO DE JÓ APRENDEMOS QUE:DEUS NÃO

AGE DE ACORDO COM OS

PADRÕES HUMANOS

O SENHOR APROVA ATÉ O SOFRIMENTO

SE ESSE RESULTA EM SEU LOUVOR

O ETERNO É O ÚNICO CAPAZ

DE SER LOUVADO NO SOFRIMENTO

O ALTÍSSIMO NÃO SE

COMPROMETE A RESPONDER

NOSSAS PERGUNTAS

NAS 71 PERGUNTASQUE DEUS FEZ A

JÓ, ELEREVELA...

1) SUAS DECISÕES

SOBRE O QUE ACONTECERÁ AOS JUSTOS

2) O SEU PODER SOBRE

A CRIAÇÃO

3) A SABEDORIA REVELADA EM

SUAS CRIATURAS

4) SEU PROPÓSITO

COM O SOFRIMENTO

7) SEU CONTROLE SOBRE AS SITUAÇÕES

ADVERSAS

6) A INTIMIDADE COM SUAS CRIATURAS

5) SUA TRANSCENDÊNCIA

E INFINITUDE

DIANTE DA REVELAÇÃO DE DEUS DESCOBRIMOS...

QUE O PERDÃO É O CAMINHO PARA A

VITÓRIA

QUE O NOSSO CONHECIMENTO

SOBRE DEUS É PEQUENO DIANTE DE

SUA INFINITUDE

A NOSSA INSIGNIFICÂNCIA DIANTE DA GRANDEZA DE DEUS

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