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Projeto de Redes de Computadores

Fatec São PauloAnálise e Desenvolvimento de Sistemas

Aula 06 – Caracterizando tráfego de rede e projetando a topologia de Rede – parte I

Dalton Martinsdmartins@gmail.com

São Paulo, setembro, 2011

O que veremos?

Técnicas para caracterizar: fluxo de tráfego; Volume de tráfego; Comportamento de protocolos

Faremos isso reconhecendo: Fontes de tráfego; Estruturas de armazenamento de dados; Documentação de aplicações; Uso característico dos protocolos e seu impacto no

padrão de tráfego.

Descobrindo comunidades de usuários

É comum encontrarmos nas organizações grupos de usuários que utilizam determinadas aplicações em rede que não são utilizadas de forma geral por outros grupos;

Isso configura, em nosso mapeamento, uma comunidade de usuários de um determinado tipo de aplicação;

A existência dessas comunidades pode determinar características específicas de como a rede deve ser projetada.

Comunidades de usuários

Mapeamos as comunidades buscando identificar as seguintes informações: Nome da comunidade; Tamanho da comunidade (usuários); Localização da comunidade; Aplicações utilizadas.

Esse mapeamento pode apontar times virtuais, equipes remotas, novos modos de organização que ultrapassam limites dos organogramas...

Armazéns de dados

Acabam sendo regiões dentro de uma rede responsáveis por hospedar conjuntos fundamentais de dados: Nome do armazém; Localização; Aplicações hospedadas; Comunidade usuária.

Documentando fluxo de tráfego nas redes existentes

Envolve identificar e caracterizar fluxos de tráfego individuais entre fontes e estoques;

Auxilia a determinar a topologia dos roteadores, seu posicionamento e seu papel estratégico na estrutura da rede: ex.: roteadores que se tornam peers em protocolos

de roteamento como BGP. O objetivo é determinar o fluxo em megabytes por

segundo entre sistemas, máquinas, redes e aplicações.

Tipos de fluxos

Terminal/Host; Cliente/Servidor; P2P; Servidor/Servidor; Computação distribuída.

Mapeando fluxo

Destinação 1: Fonte 1: mbps e caminho Fonte 2: mbps e caminho Fonte 3: mbps e caminho Etc....

Caracterizando a carga de tráfego

Em geral, para calcular se a capacidade é suficiente, precisamos de poucos parâmetros: Número de estações; Tempo médio que a estação está em repouso entre o

envio de frames; Tempo necessário para transmitir uma mensagem uma

vez obtido acesso ao meio. Exemplo:

Capacidade da rede: 1Mbps 1000 estações; 1000 bits frames/s A rede está na sua capacidade máxima!

Lista de pontos a checar

As fontes e armazéns de dados foram identificados, assim como o tráfego entre eles?

O fluxo de tráfego para cada aplicação foi categorizado?

Há estimativa para o consumo de banda de cada aplicação?

Mudando da análise para o projeto....

Projeto de Topologia Hierárquica

O projeto hierárquico tem por objetivo organizar a estrutura da rede em camadas discretas;

Cada camada terá papéis e exigências técnicas específicas, facilitando a manutenção, suporte e configuração da estrutura de rede;

Uma típica topologia hierárquica é proposta em 3 camadas: Camada de núcleo: switches e roteadores de última geração

otimizados para alta disponibilidade e desempenho; Camada de distribuição: roteadores e switches que implementam

as políticas de acesso e distribuição. Em pequenas e médias organizações, as camadas de distribuição e núcleo podem ser a mesma.

Camada de acesso: camada que conecta usuários finais a rede.

3 camadasNúcleo

Distribuição

Acesso

3 camadas

Acesso Distribuição Núcleo

3 camadas

3 camadas

3 camadas

O modelo em 3 camadas permite: Agregação de tráfego; Filtragem.

Cada camada possui um papel específico: A camada do núcleo é responsável por transportar o

tráfego entre diferentes locais da rede; A camada de distribuição conecta os serviços da rede a

camada de acesso, implementando políticas de segurança, roteamento, filtragem, QoS, VLANs...

A camada de acesso consiste de roteadores/switches de ponta, conectando e dando aos usuários da rede.

Importante dica de projeto

Para trabalhar em 3 camadas, você deve primeiro projetar a camada de acesso, depois distribuição e, por último, a camada de núcleo.

Dessa forma, podemos avaliar com mais clareza o desempenho necessário para as camadas de distribuição e núcleo;

Podemos também reconhecer melhor técnicas de otimização necessárias para cada camada.

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