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Aula 5 - Código de obras, normas técnicas
e regulamentações
AUT 520 Prática Profissional e
Organização do Trabalho
Prof. Rosaria Ono / 2º Semestre/2020
1
Poder Público:
Federal, Estadual, Municipal
◼ Leis:
Competência exclusiva do Poder Legislativo, tem a
característica de generalidade e abstração.
◼ Decretos:
Atos administrativos da competência dos chefes dos
poderes executivos (presidente, governadores e prefeitos),
para fazer nomeações e regulamentações de leis, entre
outras coisas. Sem discussão e votação pelo poder
Legislativo.
3
Poder Público:
Federal, Estadual, Municipal
◼ Portarias:
Ato administrativo de qualquer autoridade pública, que
contém instruções acerca da aplicação de leis ou
regulamentos, recomendações de caráter geral, normas de
execução de serviço, nomeações, demissões, punições, ou
qualquer outra determinação de sua competência.
◼ Resoluções:
Quando editadas pelos poderes executivo e judiciário, tem o
intuito de regulamentar leis sobre determinados assuntos.
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Leis, regulamentações e normas: Poder
Público Municipal / Estadual / Federal
Exemplos de Trâmite:
◼ Assembleia Legislativa do Estado de São
Paulo (ALESP):
◼ Congresso Nacional (Senado e Câmara dos
Deputados)
5
https://www.al.sp.gov.br/arquivos/processo
-legislativo/ProcLegisl_FluxogramaV.pdf
http://cnc.org.br/sites/default/files/arquivos/c
omo-um-projeto-se-torna-lei-2013_web.pdf
Legislação urbanística e
edilícia no Brasil
◼ Quem legisla sobre o solo urbano? Com
base em quê?
◼ Quem legisla sobre a edificação urbana?
Com base em quê?
◼ Quais os objetivos principais da legislação
edilícia?
◼ Desde quando se legisla sobre a edificação
urbana?
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Constituição Federal (1988)
◼ Título VII - Da Ordem Econômica e Financeira - Capítulo II – Da Política Urbana
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
Art. 183 (Usucapião urbana)
8
Diretrizes gerais
◼ Estatuto da Cidade◼ LEI No 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001:
Regulamenta os artigos 182 e 183 da
Constituição Federal, estabelece
diretrizes gerais da política urbana e dá
outras providências.
◼ Instrumentos de política urbana;
◼ Plano Diretor;
◼ Uso e Ocupação do Solo, etc.
9
.
Constituição Federal (1988)
◼ Art. 182. ◼ § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara
Municipal, obrigatório para cidades com mais de
vinte mil habitantes, é o instrumento básico da
política de desenvolvimento e de expansão urbana.
◼ § 2º A propriedade urbana cumpre sua função
social quando atende às exigências fundamentais
de ordenação da cidade expressas no plano
diretor.
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Panorama dos Municípios
Brasileiros◼ População do Brasil
210.146.225 habitantes (estimativa Jul/2019-IBGE)
◼ Municípios com +20mil habitantes: 1900 de 5570 municípios (32%)
◼ Mais da metade (57,4%) da população (120
milhões) vive em 324 (5,8%) municípios
◼ Há 28 Regiões Metropolitanas, Regiões Integradas
de Desenvolvimento e Aglomerações Urbanas:
99,8 milhões de habitantes
◼ Estado de São Paulo:
45,9 milhões de habitantes (21,8% da população do
Brasil, em 645 municípios).12
Constituição Federal (1988)
◼ Capítulo IV - Dos Municípios
Art. 30. Compete aos Municípios:
I – legislar sobre assuntos de interesse local;
II – suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
III – instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;
14
Constituição Federal
Capítulo IV - Dos Municípios
VII – prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;
VIII – promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;
IX – promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.
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Plano Diretor Estratégico-PDELegislação correlata
◼ Federal:
Ambiental
Urbanística
◼ Estadual:
Constituição
Ambiental
Código
Sanitário
Código de
Segurança contra
Incêndios
◼ Municipal:
Fundo Municipal da
Habitação;
Conselho Municipal
da Habitação;
Regularização de
loteamentos;
Código de Obras /
Edificações
Etc.
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Códigos de Obras/ Edificações
◼ Objetivos
Garantir que as condições mínimas
exigidas pela sociedade sejam atendidas
na construção e no uso das edificações
◼ Insolação, iluminação e ventilação;
◼ Segurança estrutural e contra incêndio;
◼ Estanqueidade à água;
◼ Durabilidade,
◼ Etc.
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Código de Leis de Hammurabi
◼ Rei Hammurabi – Babilônia (2200 AC)
Artigo 229 – Se um construtor constrói
uma casa de forma inapropriada e esta
cai, matando o seu proprietário, o
primeiro deve pagar com a própria vida;
Artigo 230 – Se a ruína da casa mata o
filho do proprietário, o filho do construtor
deve morrer;
20
Código de Leis de Hammurabi
◼ Rei Hammurabi – Babilônia(2200 A.C.)
Artigo 231– Se a casa cai e o escravo do
proprietário morre, o construtor deve
pagar por um novo escravo;
Artigo 232 – Se o conteúdo da casa sofre
danos, o construtor deve compensar
pelos danos e também reconstruir a casa
com meios próprios.
21
Código de Leis de Hammurabi
◼ Objetivos:
Deixar claramente definida a relação
entre o construtor e o cliente;
Determinar as obrigações do construtor
em relação à garantia da segurança da
edificação.
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Roma Antiga
◼ 450 A.C.: Determinação de um recuo total
de aprox. 5 pés (150 cm) entre as
edificações, sendo 2,5 pés do limite do lote
de cada edificação (origem dos recuos);
◼ 27 A.C.: Limitação na altura total da
edificação (devido a desmoronamentos) a
70 pés (aprox. 7 pavimentos).
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Roma de Nero (54 a 68 D.C.)
◼ Após o grande incêndio da cidade de
Roma:
Altura das edificações limitadas ao dobro
da largura das vias;
Instalação de arcadas nas construções;
Exigências relativas às aberturas para
iluminação, o sistema de esgoto, etc.
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Código de Obras no mundo
◼ Instituídas e aprimoradas para se
adequar o ambiente urbano às
necessidades trazidas pela evolução
da sociedade.
Questões urbanísticas;
Questões edilícias.
◼ Âmbitos: Nacional, Regional, Estadual
ou Municipal. 25
Códigos em São Paulo - 1875
◼ 1875 – Código de Posturas da Cidade
de São Paulo
Reunia algumas regras para a execução
de obras, quanto à:
◼ Harmonia estética
◼ Segurança
◼ Higiene.
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Códigos de Obras - 1917
◼ Município de São Paulo - legislação municipal para regulamentação das construções
Lei No 956 de 1917 - simples coletânea de vários decretos que já existiam de forma esparsa e definiam padrões de licenciamento de construção e reforma
1923 – Lei que regula a abertura de arruamentos e de loteamentos.
27
Códigos de Obras - 1929
◼ Lei No 3.427 de 19.11.1929 – também
denominada, Código de Obras “Arthur
Saboya” em reconhecimento aos trabalhos
de seu mentor técnico para suprir a falta de
regulamentação de zoneamento e edilícia
no município de São Paulo.
◼ O Ato No 663 de 10 de agosto de 1934
reforça a consolidação deste Código de
Obras da Capital.
28
Códigos de Obras - 1929
◼ Código de Obras Arthur Saboya
Artigo 170 – “Compete à Diretoria de Obras e Viação a censura estética dos edifícios”.
Artigo 172 – “A essa censura se procederá por ocasião da aprovação dos planos dos edifícios abrangendo não só a edificação principal, mas todos seus acessórios”
29
Códigos de Obras- 1929
◼ Código de Obras Arthur Saboya
§ 2 do Artigo 172 – “O estilo arquitetônico
e decorativo é completamente livre,
enquanto não se oponha ao decôro e às
regras fundamentais da arte de construir.
A Diretoria de Obras e Viação poderá
recusar os projetos de fachadas que
acusem um flagrante desacôrdo com os
preceitos básicos da arquitetura”.
30
Exemplo 1
31
Casa Modernista da Rua Santa
Cruz / Gregori Warchavchik
Ano do projeto: 1927
Ano de Conclusão: 1928
Fonte: archdaily.com.br
Destituída de ornamentação e formada por
volumes prismáticos brancos, a obra
precisou ser ornamentada em seu
projeto para obter aprovação junto à
prefeitura. Após sua conclusão, foi alegado
falta de recursos para completá-la.
Exemplo 2◼ A falta de familiaridade dos técnicos da
Prefeitura de São Paulo com a
arquitetura moderna atrasou o
processo de aprovação do projeto por
aproximadamente dois anos.
◼ O argumento usado para negar a
aprovação era de que o edifício seria
um elemento estranho à paisagem já
estabelecida com o conjunto de outras
edificações.
◼ Depois da paralisação das obras por
aproximadamente dois anos, a
permissão condicional foi concedida
com o compromisso da apresentação
de novas fachadas.
◼ Em meio a todas as burocracias
exigidas, os pareceres dos técnicos
municipais foram favoráveis a uma
nova análise, liberado em abril de
1948.
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CBI Esplanada (1951)1º projeto: 1938 (Elisário Bahiana)
Projeto modificativo: 1946 (Arq. Lucjan Korngold)
Leitura : Lores, Raul J. São Paulo nas alturas. Três Estrelas. São Paulo: 2017.
Código de Obras - 1955
◼ Lei 4.615 de 13.01.1955 aprova um novo Código de Obras que renovou as condições gerais para as edificações:
revogando parcialmente o Ato No 663 de 10 de agosto de 1934.
Ainda ficaram valendo as disposições de caráter urbanístico do Código Arthur Saboya (1934-1972), quando foi aprovada a Lei do Zoneamento (que vigorou até 2004).
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Códigos de Obras - 1975
◼ Código de Edificações sancionado como Lei Municipal No 8.266/75, foi decorrente de:
Pressão para o aumento das exigências quanto à segurança contra sinistros
Necessidade de definição das condições mínimas de insolação, ventilação e iluminação, principalmente na vizinhança dos grandes edifícios
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Edifício
Andraus
◼ Data:24/02/1972
◼ Início: 16:00hs
◼ 31 andares
◼ Origem: 4o andar
◼ 16 mortes
◼ + 375 feridos
◼ Danos do 40 ao
27o andar
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Edifício Joelma
◼ Data: 01/02/1974
◼ 24 andares
◼ Origem: 12o andar
◼ 179 mortes
◼ Danos do 12o ao
24o andar
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Códigos de Obras e Edificações -
1992
◼ Lei Municipal No 11.228 /1992 – Código de
Obras e Edificações (COE)
Dispõe sobre as regras gerais e específicas a
serem obedecidas no projeto, licenciamento,
execução, manutenção e utilização das obras e
edificações, dentro dos limites dos imóveis, no
Município de São Paulo
◼ Decreto Municipal No 32.329 /1992 –
Legislação complementar ao COE.
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Códigos de Obras e
Edificações (COE) - 1992
◼ Diferença de filosofia – inúmeras
informações técnicas passam a ser
consideradas como de
responsabilidade e decisão do
projetista.
◼ Direciona as decisões técnicas à
adoção das normas brasileiras da
ABNT.38
Novo COE/ 2015 (projeto de lei)
◼ 03/09/2015 – Prefeito Fernando
Haddad encaminhou Projeto de lei de
revisão da Lei Municipal No 11.228
/1992 – Código de Obras e
Edificações (COE) à Câmara
Municipal (Projeto de Lei 466/2015).
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Proposta do Novo COE (2015)
◼ Simplificar e desburocratizar o
licenciamento de obras na cidade,
mantendo os cuidados com os
impactos urbanísticos, respeitando
diretrizes do Plano Diretor Estratégico
(PDE) e a Lei de Uso e Ocupação do
Solo
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Principais alterações
propostas
◼ Definir claramente a responsabilidade
do poder público e de profissionais
privados, delimitando que a
responsabilidade técnica pelo projeto,
pela obra e pelo cumprimento das
normas é do profissional habilitado,
seja engenheiro ou arquiteto.
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Principais alterações
propostas
◼ Valorizar os impactos das construções para
a cidade e não a análise minuciosa de
detalhes internos do empreendimento
cabe ao poder público a avaliação dos projetos
focando no aspecto urbanístico, ambiental, de
sustentabilidade, acessibilidade e segurança de
uso da construção, em acordo com as diretrizes
do novo PDE e a Lei de Uso e Ocupação do
Solo.
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Principais alterações
propostas
◼ Eliminar a obrigatoriedade de
licenciamento de atividades com
pouca relevância urbanística, como:
obras complementares de até 30 m2,
reformas sem aumento de área,
alteração interna de unidade,
construção de muro, piscina, pequenos
reparos e limpeza.
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Principais alterações
propostas
◼ Reduzir número de documentos
exigidos e simplificação da emissão
das licenças no processo de
licenciamento de obras e edificações;
◼ Facilitar o licenciamento eletrônico de
obras de grande porte, com agilidade
e transparência;
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Principais alterações
propostas
◼ Prefeitura deverá informar os
problemas de uma única vez, evitando
o número de comunique-se emitido
durante uma mesma análise
Antes, a lista de checagem e de
comunicados chegava até a 800 itens
verificados durante a análise do
processo.
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Trâmite do Novo COE
◼ Projeto de lei aprovado em 2016,
porém, suspenso e arquivado por
liminar judicial da oposição;
◼ Projeto é reencaminhado à Câmara
dos Vereadores em 2017 pelo novo
prefeito e aprovado em 09/05/2017.
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COE 2017
◼ Lei Municipal No. 16642/ 2016 –
aprova o Código de Obras e
Edificação do Município de São Paulo;
◼ Decreto Municipal No. 57776 de
07/07/2017 – regulamenta a lei
municipal que aprovou o Código de
Obras e Edificações do Município de
São Paulo
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Código Sanitário Estadual
◼ Decreto Estadual No 12.342 de
27/09/1978 (São Paulo)
Regulamento que dispõe sobre normas
de promoção, preservação e
recuperação da saúde no campo da
competência da Secretaria de Estado da
Saúde (Anexo ao decreto)
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Código Sanitário Estadual
Livro III – Saneamento das Edificações
Artigo 27 – Nenhuma construção, reconstrução ou reforma de prédio, ..., poderá ser iniciada, sem projeto e especificação que atendam às normas de edificação estabelecidas pelo respectivo Município e, na falta parcial ou total dos mesmos, seguirão as exigências contidas neste Regulamento e nas suas Normas Técnicas Especiais.
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Código Sanitário Estadual
Título II – Normas Gerais de Edificações
◼ Capítulo I – Dimensões Mínimas dos Compartimentos
◼ Capítulo II – Insolação, Ventilação e Iluminação
◼ Capítulo III – Especificações Construtivas Gerais
Título III – Normas Específicas das Edificações (por tipo de ocupação)
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Código Estadual de
Segurança contra Incêndio
◼ Decreto Estadual No 63.911/2018 (São Paulo) Institui o Regulamento de Segurança contra
Incêndio das Edificações e Áreas de Risco
◼ Objetivos: Proteger a vida dos ocupantes
Dificultar a propagação do incêndio
Proporcionar meios de controle e extinção
Dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros
◼ www.ccb.policiamilitar.sp.gov.br
◼ https://viafacil2.policiamilitar.sp.gov.br54
Código Estadual de
Segurança contra Incêndio
◼ Devem ser observadas por ocasião da:
Construção e reforma;
Mudança de ocupação ou uso;
Ampliação de área construída;
Regularização das edificações e áreas de risco.
◼ Estão excluídas das exigências:
Residências exclusivamente unifamiliares.
Idem, localizadas no pavimento superior de
ocupação mista com até 2 pavimentos e com
acessos independentes.55
Medidas Passivas de Segurança
contra Incêndio em Edificações
◼ Acesso de viatura
◼ Separação entre
edificações
◼ Segurança
estrutural
◼ Compartimentação
horizontal
◼ Compartimentação
vertical
◼ Controle de
materiais de
acabamento
◼ Saídas de
emergência
◼ Elevador de
emergência
◼ Controle de fumaça
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Medidas Ativas de Segurança
contra Incêndio em Edificações
◼ Controle de fumaça
◼ Iluminação de emergência
◼ Detecção de incêndio
◼ Alarme de incêndio
◼ Sinalização de emergência
◼ Extintores
◼ Hidrantes e mangotinhos
◼ Chuveiros automáticos
◼ Outros sistemas de extinção automática de incêndio
◼ Pára-raios
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Normas Técnicas Brasileiras
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
Fundada em 1940
Entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como Fórum Nacional de Normalização
Responsável pela normalização técnica no país – filiada a ISO
Fornece a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro
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Normas Brasileiras - ABNT
◼ O que é Normalização
Atividade que estabelece prescrições
destinadas à utilização comum
◼ Objetivos: Garantir padrões mínimos
Economia
Comunicação
Segurança
Proteção do consumidor
Eliminação de barreiras técnicas e comerciais
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Normas Brasileiras - ABNT
◼ Complementação das exigências de várias regulamentações, que as citam como referência técnica.
◼ Exemplos na Construção Civil / Arquitetura:◼ NBR 6492 – Representação de projetos de
arquitetura
◼ NBR 13531- Elaboração de projetos de edificações – Atividades técnicas
◼ NBR 13532 – Elaboração de projetos de edificações - Arquitetura
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Exemplos –Arquitetura/ construção civil:◼ NBR 15575 – Edificações habitacionais –
Desempenho (Partes 1 a 6)
◼ NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos
◼ NBR 9077 – Saída de emergência em edificações
◼ NBR 5626 – Instalações prediais de água fria
◼ NBR 6118 – Projeto e execução de obras de concreto armado
Normas Brasileiras - ABNT
62
Normas Brasileiras - ABNT◼ Há + 60 Comitês Técnicos na ABNT, dentre
os quais: CB-02 Construção Civil
CB-15 Mobiliário
CB-16 Transporte e Tráfego
CB-18 Cimento, Concreto e Agregados
CB-24 Segurança contra Incêndio
CB-40 Acessibilidade
CB-46 Áreas limpas e Controladas
CB-55 Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento
◼ www.abnt.org.br63
Normas brasileiras e
Código de Defesa do Consumidor
◼ Código de Defesa do Consumidor (Lei
Federal Nº 8.078, de 11 de setembro de 1990)
Capítulo V – Das Práticas Comerciais
◼ Seção IV - Das Práticas Abusivas
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Seção IV - Das Práticas Abusivas
◼ Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos
ou serviços:
◼ ….
VIII - colocar, no mercado de consumo,
qualquer produto ou serviço em desacordo com
as normas expedidas pelos órgãos oficiais
competentes ou, se normas específicas não
existirem, pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas ou outra entidade
credenciada pelo Conselho Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
- CONMETRO; 65
Outras demandas
◼ Atendimento ao Cliente: Certificação
ABNT/NBR ISO 9000
Modelo de Gestão criado na Europa
visando a melhoria da qualidade do
produto, produtividade na execução e
competivividade da empresa.
Melhoria da relação com o cliente e da
imagem da empresa.
A partir de 2000, ênfase em ouvir o
consumidor66
Outras demandas
◼ Certificação: Demanda do mercado em
identificar a procedência, o processamento
e/ou a qualidade de um determinado
produto ou serviço, fornecendo ao
produtor/fornecedor um diferencial e
estabelecendo uma relação de confiança
com o consumidor.
◼ Exemplos: Indústrias (produção) ; Hotéis (serviços);
Hospitais (serviços); “Green buildings” – vários usos (edifícios
sustentáveis)
67
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