aula i curso reta final enfermagem-20131127-220651
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[CURSO RETA FINAL] Questões Comentadas de Enfermagem
Aula 01 Resíduos Sólidos em Saúde;
Métodos de Esterilização e Desinfecção;
Limpeza;
Biossegurança;
Central de Material de Esterilização.
Um novo olhar sobre a preparação
para concursos na área da
Enfermagem.
Professor Rômulo Passos
https://www.facebook.com/ProfessorRomuloPassos
www.romulopassos.com.br
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Olá amigo (a)!
Seja bem-vindo (a) ao nosso curso “Reta Final - Questões Comentadas de
Enfermagem”.
Direcionaremos a nossa abordagem para os seguintes concursos ou seleções:
1. Hospital Universitário da Universidade Federal do Espírito Santo (HUCAM-ES);
2. Autarquia Municipal Hospitalar de São Paulo (AHM);
3. Hospitais Universitários da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (HUAB,
HUOL e MEJC);
4. Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD);
5. Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS);
6. Hospital Universitário da Universidade Federal do Mato Grosso (HU-UFMT);
7. Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES-RS);
8. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF);
9. Secretaria Estadual de Saúde do Acre (SES-AC);
10. Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas (SES-AM).
11. Hospital Universitário da Universidade Federal de Campina Grande (HUAC –
UFCG)
Este curso será formado por 21 aulas escritas no formato PDF. Comentaremos
centenas de questões atuais relativas à ENFERMAGEM, aplicadas pelas bancas AOCP
(concurso do HUCAM-ES), Fundatec (concurso da SES-RS), FUNCAB (concurso da SES-
AC), Caipimes (concurso da Prefeitura de São Paulo-SP) e IADES (concurso dos Hospitais
Universitários da UFRN).
À medida que as bancas dos concursos do HU-UFGD, HU-UFS, HU-UFMT, SES-DF e
SES-AM forem anunciadas, adicionaremos questões destes institutos em nossas aulas.
As aulas serão divididas por assuntos, em uma linguagem de sala de aula, didática, clara
e direta ao ponto. Cuidaremos para que o conteúdo apresente o aprofundamento necessário,
para que você possa conquistar a tão sonhada aprovação no(s) concurso(s) que deseja.
Teremos também fóruns de dúvidas para cada aula do nosso curso. Vocês se sentirão em
uma sala de aula comigo. Será um prazer caminhar novamente com você que já participa dos
nossos cursos. Aos novos colegas, será igualmente prazeroso conhecê-los.
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Segue o cronograma dos temas que serão trabalhados em nosso curso:
Nº Aulas Datas
1 Resíduos Sólidos em Saúde. Biossegurança. Métodos de Esterilização e
Desinfecção, Limpeza. Central de Material de Esterilização (gratuita). 07/11/13
2 Enfermagem em Clínica Médica - Parte nº 1 (gratuita). 13/11/13
3 Legislação em Enfermagem. Ética em Enfermagem (gratuita). 19/11/13
4 Enfermagem em Clínica Médica - Parte nº 2 (gratuita). 25/11/13
5 Enfermagem em Doenças Infecciosas. 29/11/13
6 Enfermagem em Urgência e Emergência. UTI. 05/12/13
7 Enfermagem em Saúde da Mulher. 10/12/13
8 Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente. Imunização.
Alimentação Infantil. 16/12/13
9 Enfermagem em Clinica e Centro Cirúrgico. 20/12/13
10 Administração em Enfermagem. 27/12/13
11 Sistematização da Assistência da Enfermagem. 03/01/14
12 Enfermagem em Saúde Mental. 09/01/14
13 Fundamentos da Enfermagem Parte nº 1. 15/01/14
14 Fundamentos da Enfermagem Parte nº 2. 21/01/14
15 Saúde do Idoso. Atenção Domiciliar. Outros temas. 27/01/14
16 Revisão e Aprofundamento dos temas trabalhados – Parte 1 07/02/14
17 Revisão e Aprofundamento dos temas trabalhados – Parte 2 14/02/14
18 Revisão e Aprofundamento dos temas trabalhados – Parte 3 21/02/14
19 Revisão e Aprofundamento dos temas trabalhados – Parte 4 25/02/14
20 Revisão e Aprofundamento dos temas trabalhados – Parte 5 28/02/14
21 Revisão e Aprofundamento dos temas trabalhados – Parte 6 12/03/14
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Sobre o professor:
Meu nome é Rômulo Silva Passos, sou graduado em
Enfermagem pela UFPB e pós-graduado em Saúde Coletiva
pelo ISC-UFBA. Exerci a função de coordenador municipal
de saúde, durante quatro anos, em Campo Alegre de Lourdes-
BA.
Na minha trajetória no mundo dos concursos, após
muitas e duras reprovações, fui aprovado em cinco certames
na área da enfermagem e administrativa. Em 2012, fui
aprovado em 1º lugar geral no concurso da Secretaria
Municipal de Saúde de Juazeiro-BA. Atualmente, sou
servidor público federal vinculado ao Instituto Nacional do
Seguro Social e concurseiro como vocês.
É com a experiência de ter ministrado cursos preparatórios para grandes certames como
o concurso de Analista Técnico Administrativo do MPOG, organizado pela ESAF, o da
ANVISA, os dos Hospitais Universitários da UFMA e da UNB, bem como ter publicado o
livro “Legislação do SUS - 451 Questões Comentadas" pela editora Impetus, que venho
convidá-la (lo) para mais uma caminhada. Será um grande prazer estar ao lado de você até a
aprovação.
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Meus amigos, eu sei que vocês
estão com muitas dúvidas a respeito
deste curso. Tentarei responder os
principais questionamentos acerca da
proposta apresentada, porém estejam à
vontade para nos questionar sobre
quaisquer aspectos, afinal o curso está
sendo elaborado para vocês.
1. O que significa “aulas em formato PDF”?
PDF significa em português “Formato de Documentos Portável”. O programa que lida com
arquivos. PDF chama-se Adobe Acrobat. Caso você não disponha do aplicativo instalado em
seu computador, poderá baixá-lo livremente pelo link: http://get.adobe.com/br/reader/
O grande trunfo do formato PDF é a consistência obtida em todos os tipos de computadores,
ou seja, o documento aparecerá de maneira idêntica, qualquer que seja a plataforma onde ele
estiver sendo lido ou impresso. Graças a essa capacidade, o formato PDF tornou-se
praticamente um padrão mundial de distribuição de documentos.
2. Professor, o curso contará com aulas presenciais ou vídeoaulas?
Não, neste momento o curso será integralmente disponibilizado em arquivos PDF, os quais
você acessará através da área do aluno no nosso site, conforme o cronograma de
disponibilização.
No nosso caso particular, não vemos como seria possível transformar mais de 2.000 páginas
de conteúdo teórico-prático em vídeoaulas. Não que esteja advogando contra os cursos em
vídeo, pelo contrário, todos os trabalhos desenvolvidos por profissionais sérios, sejam em
vídeo, presenciais ou em PDF devem ser valorizados.
3. Haverá entrega de certificados ao final dos módulos?
Ajudaremos vocês a alcançar o maior dos certificados: a nomeação no cargo que desejam.
Principais Dúvidas
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4. Posso compartilhar as aulas não gratuitas ou mesmo disponibilizá-las na
internet ou através de outros meios de reprodução?
Meus amigos, o curso é individual, ofertado a valores muito inferiores a outros cursos
disponíveis no mercado, portanto acessível a todos.
Não é permitido que você o distribua por quaisquer meios, nem tampouco que o disponibilize
a terceiros, especialmente em meios digitais como a internet.
Você receberá um login e senha para acesso à sua área do aluno, na qual constarão as aulas
que compõe o curso contratado.
Importante! Orientamos que você utilize individualmente este espaço e proteja seu login e
senha. Primeiramente porque não seria prudente que outros usuários tivessem acesso a seus
dados pessoais, e segundo que o nosso sistema está habilitado a identificar múltiplos acessos
de um mesmo usuário, como o que ocorre nos casos de compartilhamento de senhas.
Uma vez comprovada a utilização irregular do acesso, o curso será imediatamente cancelado
para aquele usuário que infringir os termos de uso, a exemplo do compartilhamento de
senhas, neste caso o sistema automaticamente e definitivamente rejeitará a inscrição
daquele usuário em quaisquer outros cursos desenvolvidos na plataforma
www.romulopassos.com.br.
No entanto, o mais importante é que a utilização indevida do material disponibilizado
desvaloriza e desestimula a produção de novas aulas bem como a continuidade do nosso
trabalho, que sempre tem no respeito a você leitor, a única razão de ser.
5. Como poderei sanar as eventuais dúvidas apresentadas ao longo do curso?
Você terá acesso a um fórum de dúvidas específico para cada aula. Este espaço é a
oportunidade para manter contato direito com o seu professor.
6. Professor, você disse que o curso é direcionado para determinados concursos
como o da SES-DF, Hospitais Universitários, e o da Autarquia Hospitalar de São
Paulo, o que isso quer dizer?
Basicamente, cada banca de concurso público possui uma metodologia própria e
predisposição a determinados temas. Conhecer o examinador é o primeiro passo para vencê-
la. Portanto, ao longo destas 21 aulas, possibilitaremos a você o conhecimento e familiarização
com as bancas dos principais concursos na área da saúde abertos ou previstos no Brasil.
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7. Irei prestar outros concursos como o da Prefeitura Municipal de Camaçari
(Bahia). O curso “Reta Final” também é indicado para estes concursos
municipais?
Claro que sim, abordaremos com o aprofundamento necessário os principais temas da
Enfermagem, comuns a quase totalidade dos concursos na nossa área.
8. Estou no penúltimo período do Curso de Enfermagem e gostaria de iniciar
minha preparação para concursos. Seria uma boa ideia começar pelo curso “Reta
Final”?
Não seria uma boa ideia, seria uma excelente ideia. Se você tem essa possibilidade, não perca
um segundo sequer, agarre-a. Inicie já uma preparação eficiente e planejada.
9. Professor, sou enfermeira, tenho mais de 13 anos de profissão e gostaria de
começar a estudar para algum concurso. Preciso da estabilidade do emprego
público. Esse curso poderá me ajudar?
Sem dúvidas, esse curso pode representar um grande começo para você que está afastada (o)
do campo dos concursos públicos, especialmente por lhe proporcionar uma direção e uma
estratégia que já foi testada e cientificamente comprovada.
10. Professor Rômulo, você fala muito em questões comentadas, percebo que você
tem convicção de que este caminho é o adequado. De onde vem tanta certeza?
Caros amigos, da ciência. Já está mais que comprovado que a prática, ou melhor, o exercício é
quem fixa o aprendizado.
Não é por acaso que os melhores professores e empresas preparatórias para concursos
públicos investem cada vez mais em cursos de questões comentadas. Na área da Enfermagem
somos os pioneiros a propor esta metodologia.
Veja bem, você aprendeu andar de bicicleta, ou nadar, ou dirigir, praticando, não é mesmo?
Não seria diferente com os concursos públicos.
Inovamos mais ainda ao buscar o entendimento de dezenas de bancas típicas dos concursos
na saúde como a AOCP, IADES, Capimes, IBFC, Universa, Funcab, Fundatec, dentre outras.
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11. Vinte e uma aulas, aproximadamente mil questões comentadas, mais de duas
mil páginas de conteúdos selecionados e referenciados. Vocês devem estar se
perguntando: quanto custará esse curso tão comentado ultimamente? Já estou
com medo do valor!
Meus queridos amigos, não tenham medo e o curso não custará caro.
Inicial e promocionalmente será disponibilizado pelo valor de R$ 150,00 (menos de
R$ 8,00 por cada aula). Vocês terão a facilidade e a segurança do PagSeguro do UOL,
inclusive podendo parcelar o investimento através de cartão de crédito em até 6 vezes
sem juros.
Após o período promocional, o valor do investimento será majorado para o valor
definitivo do curso até o seu final. Não temos como informar o período promocional
uma vez que seria impreciso determinar o comportamento dos nossos alunos.
Portanto, se você já se decidiu pela continuidade desta proposta, adquira já o seu curso
e garanta os valores reduzidos. Esta é uma forma de prestigiar os nossos alunos que já
nos acompanham.
Bons estudos!
Professor Rômulo Passos.
“Queira, basta ser sincero e desejar profundo...” Raul Seixas
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Aula nº 1 - Resíduos Sólidos em Saúde. Métodos de Esterilização e
Desinfecção. Limpeza. Biossegurança. Central de Material de
Esterilização (aula gratuita).
1 - Resíduos Sólidos em Saúde
1. (Câmara de Vereadores de Linhares-ES/FUNCAB/2012) De acordo com a RDC
ANVISA n° 306/04 e a Resolução CONAMA n° 358/05, os resíduos dos serviços de saúde
são classificados em cinco grupos: A, B, C, D, e E. O Grupo A se refere a:
a) materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como lâminas de barbear, agulhas,
ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros
similares.
b) componentes com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de
maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.
c) substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente,
dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e
toxicidade.
d) quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em
quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão
Nacional de Energia Nuclear.
e) resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio
ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
COMENTÁRIOS:
De acordo com a RDC ANVISA n° 306/04, os resíduos dos serviços de saúde são
classificados em cinco grupos: A, B, C, D, e E, conforme descrição abaixo:
Grupo A - resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas
características, podem apresentar risco de infecção (letra B).
Grupo B - resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à
saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidade (letra C).
Grupo C - quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham
radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas da
Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e para os quais a reutilização é imprópria ou
não prevista. Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com
radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clinicas, serviços de medicina nuclear
e radioterapia (letra D).
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Grupo D - resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à
saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares (letra E).
Grupo E - materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de
barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas,
lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e
todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e
placas de Petri) e outros similares (letra A).
Vejamos, na figura abaixo, os símbolos utilizados para identificação de cada um dos grupos
descritos:
.
Fonte: http://www.retecresiduos.com.br.
A partir dos comentários, está claro que o gabarito é a letra B.
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2 - Métodos de Esterilização e Desinfecção, Limpeza.
2. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) O processo que destrói microrganismos,
patogênicos ou não, dos artigos, com exceção de esporos bacterianos, por meios físicos
ou químicos é chamado de
a) Desinfecção.
b) Limpeza.
c) Detergente Enzimático.
d) Esterilização.
e) Assepsia.
COMENTÁRIOS1:
Limpeza é a remoção mecânica de sujidade em objetos inanimados ou superfícies,
imprescindível antes da execução de processos de desinfecção e/ou esterilização.
Esterilização é o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana, ou seja,
bactérias na forma vegetativa e esporuladas, fungos e vírus, mediante a aplicação de agentes
físicos e químicos.
Desinfecção é processo físico ou químico que elimina a maioria dos microrganismos
patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção de esporos bacterianos,
podendo ser de baixo, médio ou alto nível.
Desinfecção de baixo nível: processo físico ou químico que elimina bactérias
vegetativas, alguns vírus e fungos, de objetos inanimados e superfícies, sem atividade
contra micobactérias ou esporos bacterianos.
Desinfecção de médio nível: processo físico ou químico que elimina bactérias
vegetativas, micobactérias, maioria dos vírus e fungos, de objetos inanimados e
superfícies.
Desinfecção de alto nível: processo físico ou químico que destrói todos os
microrganismos de objetos inanimados e superfícies, exceto um número elevado de
esporos bacterianos.
Assepsia é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de
microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é
aquele que está livre de infecção.
1 Métodos de Proteção Anti-Infecciosa (ANVISA, 2000).
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Antissepsia é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de
microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e
para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes.
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra A.
2.1 - Limpeza
3. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011) Qual das alternativas contempla corretamente os
métodos e equipamentos de limpeza de superfícies fixas utilizados para o combate da
infecção hospitalar?
a) A limpeza manual molhada é realizada com a utilização de rodos, mops, panos ou esponjas
umedecidos em solução detergente com enxágue posterior com pano umedecido em água
limpa.
b) A limpeza com vassoura só é aconselhável em áreas não críticas descobertas, como
estacionamentos, pátios, etc. Já, nas áreas não críticas cobertas, se for necessária a limpeza
seca, esta deve ser feita com aspirador.
c) A limpeza seca é utilizada para limpeza de pisos com máquinas que possuem tanque para
soluções de detergente que é dosado diretamente para a escova o que diminui o esforço e risco
para o trabalhador.
d) A limpeza com máquina de lavar tipo enceradeira a vácuo ou automática consiste na
retirada de sujidade, pó ou poeira através de vassoura (varredura seca) e/ou aspirador.
e) A limpeza manual úmida é o procedimento que consiste em espalhar uma solução de
detergente no piso e esfregar com escova ou esfregão, empurrar com rodo a solução suja para
o ralo, enxaguar várias vezes com água limpa em sucessivas operações de empurrar com o
rodo para o ralo.
COMENTÁRIOS:
Meus amigos, os conceitos dessa questão estão invertidos. Por isso, vamos analisar cada
assertiva:
Item A. Incorreto. A limpeza manual molhada consiste em espalhar uma solução de
detergente no piso e esfregar com escova ou esfregão, empurrar com rodo a solução suja para
o ralo, enxaguar várias vezes com água limpa, em sucessivas operações de empurrar com o
rodo para o ralo.
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Item B. Correto. A limpeza com vassoura só é aconselhável em áreas não críticas
descobertas, como estacionamentos, pátios, etc. Já, nas áreas não críticas cobertas, se for
necessária a limpeza seca, esta deve ser feita com aspirador.
Item C. Incorreto. A limpeza seca é utilizada para retirada de sujidade, pó ou poeira
através de vassoura (varredura seca) e/ou aspirador. A limpeza com vassoura só é
aconselhável em áreas não críticas descobertas, como estacionamentos, pátios, etc.; e, nas
áreas não críticas cobertas, se for necessária a limpeza seca, esta deve ser feita com aspirador.
Item D. Incorreto. A limpeza com máquina de lavar tipo enceradeira a vácuo ou
automática é usada para limpeza de pisos com máquinas que possuem tanque para soluções
de detergente, o qual é dosado diretamente; diminui o esforço e risco para o trabalhador.
Item E. Incorreto. A limpeza manual úmida é realizada com a utilização de rodos,
mops, panos ou esponjas umedecidos em solução detergente, com posterior enxágue com
pano umedecido em água limpa. Mais adotada para paredes, mobiliários e equipamentos de
grande porte; no caso de pisos, é utilizado o mesmo procedimento com pano e rodo. O
procedimento, além de requerer muito esforço do profissional, submete-o ao risco de
contaminação. Os panos e mops utilizados na limpeza deverão ser encaminhados e lavados na
lavanderia e guardados secos, como medida de higiene e conservação.
Nesses termos, o gabarito é a letra B.
4. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011) Em relação aos tipos de produtos químicos utilizados
em limpeza de superfícies fixas, relacione as colunas e, a seguir, assinale a alternativa
com a sequência correta.
1. Produtos tensoativos e detergentes.
2. Produtos alvejantes.
3. Produtos desincrustantes e enzimáticos.
4. Produtos desinfetantes.
( ) Geralmente à base de cloro, buscam, além de algum efeito desinfetante, o clareamento de
determinados pisos.
( ) Tem em sua formulação enzimas que facilitam a remoção de sujidades. São mais utilizados
para a limpeza de artigos e não de superfícies, pois os objetos precisam nele ficar submersos
por um período de tempo.
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( ) Utilizados na presença de matéria orgânica visível em qualquer superfície e em locais e
instalações que possam constituir risco de contaminação para pacientes e funcionários, devido
presença frequente de descarga de excreta, secreção ou exsudação de material orgânico.
( ) São os produtos que contêm necessariamente em sua formulação substâncias que têm a
finalidade de limpar através da redução da tensão superficial (umectação), dispersão e
suspensão da sujeira.
a) 2 – 3 – 1 – 4. b) 2 – 3 – 4 – 1. c) 3 – 4 – 1 – 2. d) 4 – 2 – 3 – 1. e) 1 – 3 – 4 – 2.
COMENTÁRIOS:
Essa questão é bem simples. Segundo disposições da ANVISA2, os tipos de produtos
químicos utilizados em limpeza de superfícies fixas são os seguintes:
2. Produtos alvejantes - geralmente à base de cloro, buscam, além de algum efeito
desinfetante, o clareamento de determinados pisos.
3. Produtos desincrustantes e enzimáticos - tem em sua formulação enzimas que
facilitam a remoção de sujidades. São mais utilizados para a limpeza de artigos e não de
superfícies, pois os objetos precisam nele ficar submersos por um período de tempo.
4. Produtos desinfetantes - utilizados na presença de matéria orgânica visível em
qualquer superfície e em locais e instalações que possam constituir risco de contaminação
para pacientes e funcionários, devido presença frequente de descarga de excreta, secreção ou
exsudação de material orgânico.
1. Produtos tensoativos e detergentes - são os produtos que contêm necessariamente
em sua formulação substâncias que têm a finalidade de limpar através da redução da tensão
superficial (umectação), dispersão e suspensão da sujeira.
O gabarito da questão, portanto, é a letra B.
2 Programa do Controle de Infecção Hospitalar (ANVISA, 2000).
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5. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011) Em relação aos tipos de
produtos químicos utilizados em limpeza de superfícies fixas, relacione as colunas e, em
seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
1. Produtos tensoativos e detergentes.
2. Produtos alvejantes.
3. Produtos desincrustantes e enzimáticos.
4. Produtos desinfetantes.
( ) Tem em sua formulação enzimas que facilitam a remoção de sujidades. São mais utilizados
para a limpeza de artigos e não de superfícies, pois os objetos precisam nele ficar submersos
por um período de tempo.
( ) Utilizados na presença de matéria orgânica visível em qualquer superfície e em locais e
instalações que possam constituir risco de contaminação para pacientes e funcionários, devido
presença frequente de descarga de excreta, secreção ou exsudação de material orgânico.
( ) Geralmente à base de cloro, buscam, além de algum efeito desinfetante, o clareamento de
determinados pisos.
( ) São os produtos que contêm necessariamente em sua formulação tensoativos que têm a
finalidade de limpar através da redução da tensão superficial (umectação), dispersão e
suspensão da sujeira.
a) 4 – 3 – 2 – 1. b) 3 – 4 – 1 – 2. c) 3 – 4 – 2 – 1. d) 2 – 3 – 4 – 1. e) 1 – 2 – 4 – 3.
COMENTÁRIOS:
Meus amigos, perceberam que está questão é igual à anterior. É impressionante como as
bancas seguem o mesmo padrão e repetem as questões em concursos diferentes. O Superior
Tribunal de Justiça entende que questões repetidas em seleções diferentes devem ser anuladas.
Segundo disposições da ANVISA3, os tipos de produtos químicos utilizados em limpeza
de superfícies fixas são os seguintes:
3. Produtos desincrustantes e enzimáticos - os detergentes enzimáticos tem em sua
formulação enzimas que facilitam a remoção de sujidades. São mais utilizados para a limpeza
de artigos e não de superfícies, pois os objetos precisam nele ficar submersos por um período
de tempo.
3 Programa do Controle de Infecção Hospitalar (ANVISA, 2000).
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4. Produtos desinfetantes - utilizados na presença de matéria orgânica visível em
qualquer superfície e em locais e instalações que possam constituir risco de contaminação
para pacientes e funcionários, devido presença frequente de descarga de excreta, secreção ou
exsudação de material orgânico. Exemplos: banheiros, expurgos e qualquer local em que
tenha ocorrido eliminação de matéria orgânica. Segundo a Portaria nº 15/88 do Ministério da
Saúde, os princípios ativos permitidos para a desinfecção das superfícies fixas são: fenólicos;
quaternários de amônio; compostos orgânicos e inorgânicos liberadores de cloro ativo; iodo e
derivados; álcoois e glicóis; biguanidas; outros princípios ativos, desde que atendam a
legislação pertinente. Para lactários, os princípios ativos mais adequados, devido à sua baixa
toxicidade, são: compostos inorgânicos e orgânicos liberadores de cloro ativo; hipoclorito de
sódio, lítio e de cálcio.
2. Produtos alvejantes - geralmente à base de cloro, buscam, além de algum efeito
desinfetante, o clareamento de determinados pisos.
1. Produtos tensoativos e detergentes - detergentes são os produtos que contêm
necessariamente em sua formulação tensoativos que têm a finalidade de limpar através da
redução da tensão superficial (umectação), dispersão e suspensão da sujeira.
Dito isto, verificamos que o gabarito da questão é a letra C.
2.2 - Desinfecção
6. (Instituto INES/AOCP/2012) Sobre os desinfetantes hospitalares, assinale a
alternativa correta.
a) Quaternários de Amônia são responsáveis pela inativação do sistema enzimático e perda de
metabólitos essenciais pela parede celular.
b) Fenólicos são responsáveis pela inativação de enzimas produtoras de energia, desnaturação de
proteínas celulares e ruptura de membrana celular.
c) Compostos inorgânicos liberadores de sódio ativo são responsáveis pela inibição de reação
enzimática básica da célula, desnaturação de proteína e inativação de ácidos nucleicos.
d) O álcool induz à desnaturação de proteínas e à inibição da produção do metabolismo essencial
para a rápida divisão celular.
e) Compostos inorgânicos liberadores de potássio ativo induzem à desnaturação de proteínas e à
inibição da produção do metabolismo essencial para a rápida divisão celular.
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COMENTÁRIOS4:
Vamos descrever, no quadro abaixo, os principais desinfetantes hospitalares.
Princípios Ativos Utilizados os Desinfetantes Hospitalares:
Álcool (etílico e
Isopropílico)
mecanismo de ação: induz à desnaturação de proteínas e à inibição da
produção do metabolismo essencial para a rápida divisão celular;
espectro de ação: são bactericidas, tuberculocidas, fungicidas e virulicidas;
mas não são esporicidas;
concentração de uso: álcool etílico a 70% em peso;
indicação de uso: desinfecção de nível intermediário de artigos e superfícies
com tempo de exposição de 10 minutos na concentração indicada. Ex.:
ampolas de vidros, termômetros retal e oral, estetoscópios, superfícies
externas de equipamentos metálicos, camas, macas, colchões, bancadas etc.
Fenólicos
mecanismo de ação: inativação do sistema enzimático e perda de
metabólitos essenciais pela parede celular;
espectro de ação: bactericida, fungicida, virulicida (HIV) e tuberculicida;
concentração: são encontradas em concentrações de 1 a 7%; sendo a de 5% a
mais utilizada;
uso: desinfecção de superfícies e artigos metálicos e de vidro em nível médio,
ou intermediário e baixo, com tempo de exposição de 10 minutos para
superfícies e de 30 minutos para artigos, na concentração indicada pelo
fabricante;
atenção: não são recomendados para artigos que entram em contato com o
trato respiratório, alimentos, berçário, nem com objetos de látex, acrílico e
borrachas. Pelo efeito residual são ativos na presença de matéria orgânica.
Quaternários de
Amônia
são indicados para desinfecção de superfícies em berçários e unidades de
manuseio de alimentos:
mecanismos de ação: inativação de enzimas produtoras de energia,
desnaturação de proteínas celulares e ruptura de membrana celular;
espectro de ação: fungicida, bactericida, virulicida;
concentração de uso: recomendada pelo fabricante;
indicação: desinfecção de baixo nível: tempo de exposição de 30 minutos, na
concentração indicada pelo fabricante.
4 Ministério da Saúde
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Compostos
inorgânicos
liberadores de
cloro ativo
(Hipoclorito de
sódio/cálcio/lítio)
promove desinfecção de nível médio.
mecanismos de ação: inibição de reação enzimática básica da célula,
desnaturação de proteína e inativação de ácidos nucléicos; expectro de ação:
virulicida, bactericida, microbactericida e esporicida para um grande número
de esporos;
concentração de uso: 0,02 a 1%, dependendo da indicação de uso;
indicação: desinfecção de lactários, cozinhas, depósitos de água, material de
inaloterapia e oxigenoterapia na concentração de 0,02% e tempo de contato
de 60 min. Desinfecção de superfície de unidade de diálise, hemodiálise,
banco de sangue, laboratórios na concentração de 1% por 10 minutos;
observação: o uso é limitado pela presença de matéria orgânica, capacidade
corrosiva e descolorante, não devendo ser usado em metais e mármore.
Solução de Iodo
espectro de ação: bactericida, tuberculicida, fungicida, virulicida, não
esporicida;
concentração de uso: álcool iodado a 0,5% e tempo de contato de 10 minutos;
indicação: na desinfecção de nível intermediário. Ampolas de vidro, estetoscópio, otoscópio, superfícies externas de equipamentos, partes
metálicas de incubadora etc;
recomendações: após o tempo de contato, removê-lo friccionando álcool,
para evitar os efeitos corrosivos do iodo. As soluções devem ser acondicionados em frascos escuros, fechados e guardados em locais frescos;
efeito residual de 2 a 4 horas;
ação neutralizada pela presença de matéria orgânica.
Glutaraldeído
promove desinfecção de alto nível; mecanismos de ação: altera o DNA, RNA e síntese protéica;
espectro de ação: bactericida, fungicida, microbactericida e esporicida;
concentração: 2% por 30 minutos;
indicação: endoscópios de fibra ótica de alto risco (enxaguar com água estéril); artigos não descartáveis, metálicos ou corrosivos por hipoclorito;
instrumental termo-sensível; equipamentos de aspiração etc.;
recomendações: materiais demasiadamente porosos como os de látex podem
reter o glutaraldeído, caso não haja bom enxágue.
Apresenta atividade germicida em presença de matéria orgânica, entretanto,
materiais colocados no glutaraldeído sem limpeza prévia apresentam impregnação de sangue e secreções pela formação de precipitados,
dificultando a limpeza de maneira especial. O produto deve ser manipulado
em local arejado e com uso de EPI.
Nobres concurseiros, esse assunto é repleto de detalhes. Por isso, devemos dar maior
atenção e resolver muitas questões, já que é bastante cobrado em provas de concurso.
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Dito isto, vamos resolver as questões:
Itens A e B. Os termos estão invertidos. Os quaternários de amônia são responsáveis
pela inativação de enzimas produtoras de energia, desnaturação de proteínas celulares e
ruptura de membrana celular. De outra forma, os fenólicos induzem a inativação do sistema
enzimático e perda de metabólitos essenciais pela parede celular.
A situação apresentada no item C não é relatada na literatura. Logo, este item está
incorreto.
Itens D e E. O álcool, e não os compostos inorgânicos liberadores de potássio ativo,
induz à desnaturação de proteínas e à inibição da produção do metabolismo essencial para a
rápida divisão celular.
Essa questão foi muito difícil. O gabarito é a letra D.
7. (Prefeitura de Paranavaí-PR/AOCP/2011) Sobre a biossegurança nos serviços de
saúde hospitalares e os métodos de desinfecção e esterilização de materiais, assinale a
alternativa correta.
a) A desinfecção de baixo nível é um processo físico que destrói todos os micro-organismos
de objetos inanimados e superfícies, exceto um número elevado de esporos bacterianos.
b) A limpeza remove as sujidades, reduz a carga microbiana presente nos produtos para saúde
de forma a tornar o produto seguro para manuseio e preparado para desinfecção ou
esterilização.
c) O desinfetante é uma substância química que apresenta atividade antimicrobiana, designada
para uso em pele ou mucosa.
d) O processo de esterilização por calor seco é realizado em autoclaves, promovendo a morte
bacteriana pela coagulação de suas proteínas.
e) Os aldeídos e o ácido peracético são métodos físicos de esterilização e são muito utilizados
nos serviços de saúde por terem baixo custo e alta efetividade.
COMENTÁRIOS5:
Concurseiros, essa questão é repleta de detalhes. Mas, se observarem atentamente,
perceberão que a letra B apresenta um conceito clássico de conhecimento de todos. Por isso,
sempre recomendo que resolvam as questões utilizando o "método por eliminação".
Vamos detalhar cada item para aprofundarmos nossos conhecimentos, não é mesmo,
meus amigos?
5 ANVISA
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Item A. Incorreto. A desinfecção pode ser de baixo, médio e alto nível.
Baixo nível: processo físico ou químico que elimina bactérias vegetativas,
alguns vírus e fungos, de objetos inanimados e superfícies, sem atividade contra
micobactérias ou esporos bacterianos;
Médio nível (intermediário): processo físico ou químico que destrói
microrganismos patogênicos, micobactérias, maioria dos vírus e fungos, de
objetos inanimados e superfícies.
Alto nível: processo físico ou químico que destrói todos os microrganismos de
artigos semicríticos, exceto um número elevado de esporos bacterianos.
Logo, a desinfecção de alto, e não de baixo, nível é um processo físico que destrói
todos os micro-organismos de objetos inanimados e superfícies, exceto um número elevado
de esporos bacterianos.
Item B. Correto. A limpeza remove as sujidades, reduz a carga microbiana presente nos
produtos para saúde de forma a tornar o produto seguro para manuseio e preparado para
desinfecção ou esterilização.
Item C. Incorreto. O desinfetante é uma substância química que apresenta atividade
antimicrobiana, designada para uso em objetos inanimados e superfícies, e não em
pele ou mucosa.
Item D. Incorreto. O processo de esterilização por calor seco é realizado em estufas.
Item E. Incorreto. O ácido peracético é um agente químico que está sendo utilizado
como esterilizante para alguns materiais termossensíveis como, por exemplo, os cateteres.
A Portaria nº 15 de 23 de agosto de 1988 inclui este princípio ativo para uso com
finalidade desinfetante e esterilizante. É reconhecido como esporicida em baixas
concentrações e tem como principal vantagem os produtos de sua decomposição, que não são
tóxicos, a saber: ácido acético, água, oxigênio e peróxido de hidrogênio. Em altas
concentrações, o ácido peracético é volátil, tem odor pungente e riscos de explosão e
incêndio.
Esta inovação tecnológica oferece um tempo recorde de ciclo de esterilização para
artigos termossensíveis, é totalmente automatizada sem o contato do operador com o agente
químico e o seu resíduo tóxico é nulo sobre o artigo, o operador e o ambiente.
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A sua aplicabilidade é restrita apenas para ítens passíveis de imersão em meio líquido.
O ácido peracético é inativado na presença de sangue e não se dispõe ainda de monitor
biológico para controlar o processo.
O formaldeído pode ser usado como esterilizante tanto no estado líquido, como gasoso.
Usualmente, o tempo mínimo de esterilização é de 18 horas, tanto para a solução alcoólica a
8% quanto para solução aquosa a 10%. O seu uso é limitado pelos vapores irritantes,
carcinogenicidade em potencial, odor característico desagradável, mesmo em baixa
concentração (1 ppm). A utilização desse agente químico exige uso de Equipamento de
Proteção Individual (EPI).
Portanto, os aldeídos e o ácido peracético são métodos químicos de esterilização e são
pouco utilizados nos serviços de saúde por serem restritos e apresentarem algumas
contraindicações, conforme descrição anterior.
Nessa tela, o gabarito da questão é a letra B.
8. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011) Em relação ao processo de
desinfecção, informe se é (V) verdadeiro ou (F) falso e, em seguida, assinale a alternativa
que apresenta a sequência correta.
( ) O termo desinfecção deverá ser entendido como um processo de eliminação ou destruição
de todos os microrganismos na forma vegetativa, independente de serem patogênicos ou não,
presentes nos artigos e objetos inanimados.
( ) A destruição de algumas bactérias na forma esporulada também pode acorrer, mas não se
tem o controle e a garantia desse resultado.
( ) No seu espectro de ação, a desinfecção de alto nível deve incluir a eliminação de alguns
esporos, o bacilo da tuberculose, todas as bactérias vegetativas, fungos e todos os vírus.
( ) Na desinfecção de nível intermediário é esperada ação sobre os esporos bacterianos e ação
média sobre vírus não lipídicos, eliminando a maioria dos fungos e atuando sobre todas as
células vegetativas bacterianas.
a) V – V – F – F.
b) V – V – V – F.
c) F – F – V – V.
d) F – V – F – V.
e) V – F – V – F.
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COMENTÁRIOS6:
Vamos analisar cada item para melhor compreensão do tema.
Itens I e II. Corretos. O termo desinfecção deverá ser entendido como um processo de
eliminação ou destruição de todos os microrganismos na forma vegetativa, independente de
serem patogênicos ou não, presentes nos artigos e objetos inanimados. A destruição de
algumas bactérias na forma esporulada também pode acorrer, mas não se tem o controle e a
garantia desse resultado.
Item III. Correto. No seu espectro de ação, a desinfecção de alto nível deve incluir a
eliminação de alguns esporos, o bacilo da tuberculose, todas as bactérias vegetativas,
fungos e todos os vírus. A desinfecção de alto nível é indicada para itens semi-críticos como
lâminas de laringoscópios, equipamento de terapia respiratória, anestesia e endoscópio de
fibra ótica flexível.
Atenção! O agente mais comumente utilizado para desinfecção de alto nível é o
glutaraldeído.
Item IV. Incorreto. Na desinfecção de nível intermediário não é esperada ação sobre os
esporos bacterianos e ação média sobre vírus não lipídicos, mas que seja tuberculicida. Esse
nível de desinfecção elimina a maioria dos fungos e atua sobre todas as células vegetativas
bacterianas. Cloro, iodóforos, fenólicos e alcoóis pertencem a este grupo.
O gabarito da questão, portanto, é a letra B.
Por fim, destacamos que, na desinfecção de baixo nível, não há ação sobre os esporos
ou bacilo da tuberculose, podendo ter ou não ação sobre vírus não lipídicos e com atividade
relativa sobre fungos, mas capaz de eliminar a maioria das bactérias em forma vegetativa.
Compostos com quaternário de amônia são exemplos de desinfetantes de baixo nível.
6 ANVISA
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9. (Prefeitura de Vassouras-RJ/FUNCAB/2012) O glutaraldeído é utilizado na
concentração de 2% por um período de exposição de 30 minutos, em metais, borrachas e
em materiais, como endoscópios, para:
a) limpeza.
b) esterilização.
c) desinfecção.
d) antissepsia.
e) contaminação.
COMENTÁRIOS:
Segundo a ANVISA7, o glutaraldeído é o agente mais utilizado na desinfecção, na
concentração de 2% e por um período de exposição de 30 minutos.
Não danifica metais, borracha, lentes e outros materiais, podendo ser utilizado na
desinfecção de endoscópios e aparelhos com lentes.
O enxágue do material pode ser feito em água corrente potável, a secagem com uma
compressa ou toalha macia, ou com ar comprimido, acondicionado em recipiente desinfetado
e guardado até o próximo uso. Ao manipular o glutaraldeído, o funcionário deve usar luva de
borracha, óculos e máscara.
O uso mais difundido do glutaraldeído é na desinfecção de artigos semicríticos e
instrumentos sensíveis ao calor. Não deve ser usado na limpeza de superfícies pelo seu teor
tóxico e fator econômico.
Portanto, o gabarito é a letra C.
10. (Prefeitura de Mage-RJ/FUNCAB/2012) Formulações que têm em sua composição
substâncias microbicidas e apresentam efeito letal para micro-organismos não
esporulados são denominadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA):
a) desinfetantes. b) detergentes. c) esterilizantes.
d) algicidas. e) inseticidas.
COMENTÁRIOS:
Conforme comentários das questões anteriores, o gabarito da questão é a letra A.
7 ANVISA, 2000, p. 13.
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2.3 - Esterilização
11. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) Sobre o processo de Esterilização de
materiais, assinale a alternativa correta.
a) O vapor saturado sob pressão é um dos métodos mais usados para esterilização de materiais
médico-hospitalares do tipo crítico. É não tóxico, de baixo custo e esporicida.
b) A esterilização em estufa é indicada para materiais termossensíveis, é um método que
utiliza o calor seco para eliminar todos os microorganismos contidos nos materiais, exceto os
esporos bacterianos.
c) A esterilização por calor seco é a primeira escolha, tratando-se de esterilização por calor.
Esta preferência se justifica por preservar a estrutura dos instrumentos metálicos e de corte.
d) Os artigos termossensíveis devem sofrer autoclavagem, bem como os óleos, que permitem
a penetração do vapor para um processo eficiente de esterilização.
e) Todos os artigos críticos devem passar por processo de esterilização de vapor sob pressão,
pois a autoclavação é o único meio seguro de esterilização.
COMENTÁRIOS:
Os processos de esterilização por calor úmido (autoclaves) e calor seco (estufas) são os
mais cobrados em provas de concursos.
O vapor quente sob pressão é o método mais usado para esterilização de materiais
médico-hospitalares do tipo crítico. É não tóxico, de baixo custo e esporicida. Por esses
motivos, deve ser usado para todos os itens que não sejam sensíveis ao calor e à umidade. O
calor úmido destrói os microorganismos por coagulação e desnaturação irreversíveis de suas
enzimas e proteínas estruturais. Este tipo de processo é realizado em autoclaves.
Como vantagens do calor úmido, é possível considerar o rápido aquecimento e a
penetração do calor em artigos têxteis e a destruição de esporos microbianos em um curto
período de exposição. Ele também é um processo econômico, de fácil controle de qualidade e
não deixa resíduos tóxicos nos materiais submetidos ao processo de esterilização.
Em relação às desvantagens do calor úmido, podemos citar o efeito deletério sobre
alguns materiais, particularmente aqueles que são intolerantes ao calor (produtos
termossensíveis). Dependendo do material utilizado na fabricação dos artigos, o calor úmido
poderá promover um efeito de corrosão e podem também ocorrer danos em fibras ópticas.
Outra limitação é a não esterilização de óleos e pós, por serem impermeáveis ao vapor, os
quais devem ser esterilizados por calor seco ou radiação.
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A esterilização pelo calor seco é feita em estufas elétricas equipadas com termostato e
ventilador, a fim de promover um aquecimento mais rápido, controlado e uniforme dentro da
câmara. A circulação de ar quente e o aquecimento dos materiais se faz de forma lenta e
irregular, requerendo longos períodos de exposição e temperatura mais elevada do que o
vapor saturado sob pressão para se alcançar a esterilização.
Este processo deve se restringir a artigos que não possam ser esterilizados pelo vapor
saturado sob pressão, pelo dano que a umidade pode lhes causar ou quando são impermeáveis,
como vaselina, óleos e pós.
As estufas são usadas para esterilizar materiais ¨secos¨, como vidraria, principalmente
as de precisão, seringas, agulhas, pós, instrumentos cortantes, gases vaselinadas, gases
furacinadas, óleos, vaselina, etc.
A esterilização acontece quando a temperatura no interior da estufa atinge de 160 ºC a
170ºC, durante 1 a 2 horas (dependendo do equipamento)8, ocorrendo destruição de
microorganismos, inclusive os esporos. Deve-se salientar que a temperatura precisa
permanecer constante por todo esse tempo, evitando-se abrir a porta da estufa antes de vencer
o tempo.
Atualmente, a indicação para a esterilização por meio de calor seco é a esterilização de
óleos e pós. Todavia, para a maioria dos serviços de saúde no Brasil, esses produtos são
facilmente adquiridos já esterilizados. A ANVISA não recomenda a utilização de estufas em
serviços de saúde.
Após descrição inicial do assunto, vamos analisar as assertivas:
Item A. Correto. O vapor saturado sob pressão é um dos métodos mais usados para
esterilização de materiais médico-hospitalares do tipo crítico. É não tóxico, de baixo custo e
esporicida.
Item B. Incorreto. A esterilização em estufa não é indicada para materiais
termossensíveis, é um método que utiliza o calor seco para eliminar todos os
microorganismos contidos nos materiais, inclusive os esporos bacterianos.
Item C. Incorreto. A esterilização por calor úmido (autoclave) é a primeira escolha,
tratando-se de esterilização por calor. A Anvisa não recomenda a utilização de estufas em
serviços de saúde.
8 Alguns autores relatam que o tempo necessário para esterilização por meio de estufa varia entre duas a uma hora, quando em temperaturas de 160 º C a 170º C, respectivamente.
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Item D. Incorreto. Os artigos termossensíveis não devem sofrer autoclavagem, bem
como os óleos, que não permitem a penetração do vapor para um processo eficiente de
esterilização. Os artigos termossensíveis (sensíveis a alta temperatura) podem ser processados por
métodos químico-líquidos (Ex.: aldeídos e ácido paracético), por radiação ionizante, por feixe
de elétrons9 etc.
Item E. Incorreto. Nem todos os artigos críticos devem passar por processo de
esterilização de vapor sob pressão (autoclavação). Existem outros métodos eficazes de
esterilização.
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra A.
9 Os métodos de esterilização por radiação ionizante e por feixe de elétrons estão disponíveis no Brasil para escala industrial, devido o alto custo.
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Nota de Agradecimento!
CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA
Meus amigos, agora futuros
concursados no Hospital Universitário
de Brasília. Durante a fase preparatória
para as provas do concurso para o
HUB-UNB, propomos um material
totalmente direcionado à banca IBFC.
Selecionamos e comentamos todas as
questões de Português, Legislação
Aplicada à EBSERH e Legislação
Aplicada ao SUS. Ainda foram
disponibilizadas 08 aulas do curso
gratuito “2001 questões comentadas de
Enfermagem”.
Sabíamos que estávamos orientando adequadamente os nossos leitores, porém,
aguardávamos ansiosamente pela prova e pelo desempenho dos nossos alunos. O resultado é
que acertamos em 90% das questões de Língua Portuguesa e 100% das questões relativas à
EBSERH e ao SUS.
Ontem (06/11/2013), após o resultado preliminar, recebemos muitas mensagens que
VERDADEIRAMENTE me emocionaram. Gostaria de retribuir todo o carinho e dizer-lhes
que me sinto renovado e motivado para produzir mais e melhor.
Larissa Guiotti (Brasília), você é que foi uma guerreira, parabéns. Marcelo Borges
(Anápolis-GO), estou igualmente feliz por você. Cléo Viana (Brasília), fazer parte de sua
história será um grade privilégio para mim, você me arrancou algumas lágrimas com seu
depoimento (rss). Andreia (Três Pontas-MG), ser aprovada em dois concursos e ainda ter
ânimo para continuar é motivo de exemplo para muitos, vá em frente. Andreia Freitas
(Brasília), obrigado pela aprovação do nosso trabalho, não procuramos ser os melhores, mas,
não tenham dúvida, procuraremos sempre dar o melhor de nós. Felicidade para todos vocês e
sintam-se abraçados.
Professor Rômulo Passos
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3 - Infecção Hospitalar
12. (IBC-RJ/AOCP/2013) É considerada Infecção Hospitalar
a) aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente e não relacionada com
internação anterior no mesmo hospital
b) a infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi
comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento
c) as infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte e quatro)
horas.
d) associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão a menos que
haja troca de microorganismos com sinais fortemente sugestivos da aquisição de nova
infecção.
e) adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a
alta, quando puder ser relacionada com internação/procedimentos hospitalares.
COMENTÁRIOS:
A infecção comunitária é aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do
paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. São também
comunitárias:
A infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já
presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismos com sinais ou
sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção;
A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é
conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o
nascimento (exemplo: herpes simples, toxoplasmose,
rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS);
As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte e
quatro) horas.
A infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se
manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a
internação ou procedimentos hospitalares.
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra E.
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13. (Prefeitura de Paranavaí-PR/AOCP/2011) Sobre Infecção Hospitalar, assinale a
alternativa INCORRETA.
a) Os pacientes que já estão em uso de antimicrobianos têm risco aumentado de adquirir
infecções por microorganismos resistentes.
b) As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a vinte e quatro horas
são consideradas Infecção hospitalar.
c) A higienização/lavagem das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa
para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.
d) Todos os dispositivos invasivos como sondas de alimentação ou cateter intravenoso criam
uma porta de entrada adicional no corpo do paciente, aumentando suas chances de
desenvolver uma infecção.
e) Os micro-organismos patogênicos oportunistas podem causar infecções nos pacientes
imunocomprometidos.
COMENTÁRIOS:
A infecção comunitária é aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do
paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. São também
comunitárias:
A infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já
presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismos com sinais ou
sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção;
A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é
conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o
nascimento (exemplo: herpes simples, toxoplasmose,
rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS);
As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte e
quatro) horas.
A infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se
manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a
internação ou procedimentos hospitalares.
A letra B é a única alternativa incorreta, já que as infecções de recém-nascidos
associadas com bolsa rota superior a vinte e quatro horas são consideradas infecções
comunitárias, e não hospitalar. As demais assertivas estão evidentemente corretas.
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14. (Prefeitura de Paranavaí-PR/AOCP/2011) Quando se desconhecer o período de
incubação do micro-organismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de
infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar toda
manifestação clínica de infecção que se apresentar a partir de quantas horas após a
admissão?
a) 12 horas.
b) 24 horas.
c) 36 horas.
d) 48 horas.
e) 72 horas.
COMENTÁRIOS:
De acordo com a Portaria nº 2.616/98 do MS, quando se desconhecer o período de
incubação do microrganismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de
infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação
clínica de infecção que se apresentar a partir de 72 horas após a admissão. Logo, o gabarito
da questão é a letra E.
15. (Prefeitura de Vila Velha-ES/FUNCAB/2012) As medidas para controle de infecção
hospitalar visam a reduzir a disseminação de doenças infecciosas. Em relação a essas
medidas, analise:
I. O sistema de nebulização (máscara, circuito e frasco) deve ser trocado a cada 48 horas.
II. Um importante mecanismo de defesa na prevenção da infecção do trato urinário é a
manutenção do fluxo urinário desimpedido, sem obstruções.
III. Os cateteres periféricos instalados em adultos devem ser trocados a cada cinco dias.
Com base na análise, marque a opção correta.
a) Somente a afirmativa I está correta.
b) Somente a afirmativa II está correta.
c) Somente a afirmativa III está correta.
d) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
e) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
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COMENTÁRIOS:
De acordo com a ANVISA10
, o principal fator de risco de infecções relacionadas ao
acesso vascular é a duração da cateterização. Apesar da troca periódica dos cateteres
vasculares ser tradicionalmente considerada como um fator importante na redução da
ocorrência dessas infecções, o valor real desta prática só está bem estabelecida para os
cateteres periféricos instalados em adultos, que devem ser trocados no máximo a cada 72
horas (3 dias); não está estabelecida a periodicidade da troca em crianças. Para os cateteres
centrais, estudos recentes não mostraram vantagens com essa prática.
O item III é o único incorreto, já que os cateteres periféricos instalados em adultos
devem ser trocados a pelo menos cada 3 dias. Logo, o gabarito é a letra D.
3.1 - Lavagem das Mãos
16. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) Sobre a higienização/lavagem das mãos,
informe se é (V) verdadeiro ou (F) falso o que se afirma abaixo e, em seguida, assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) A microbiota residente coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua
remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais
facilidade quando se utiliza uma solução anti-séptica.
( ) A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para
prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.
( ) As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência
prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos.
( ) Para evitar a contaminação do sabão líquido e do produto antisséptico, é recomendado no
caso dos recipientes de sabão líquido e antisséptico ou almotolias não serem descartáveis,
deve-se proceder à limpeza destes com água e sabão (não utilizar o sabão restante no
recipiente) e secagem, seguida de desinfecção com álcool etílico a 70%, no mínimo uma vez
por semana.
a) V – V – F – F. b) F – V – V – V. c) F – F – V – V. d) V – F – V – F. e) V – F – F – V.
10 ANVISA, 2000, p. 43.
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COMENTÁRIOS:
Essa questão é resolvida mais facilmente por eliminação. Vejam que o primeiro item é
confuso e poucos candidatos sabem se é verdadeiro ou falso. Contudo, os três itens
subsequentes são evidentemente verdadeiros. Portanto, a única alternativa que apresenta essa
hipótese a letra B. Ora, meus amigos, não precisamos saber de tudo para acertar as questões.
Devemos utilizar o bom senso.
A título de informação, vamos corrigir o primeiro item. A pele das mãos alberga,
principalmente, duas populações de microrganismos: os pertencentes à microbiota residente e
à microbiota transitória. A microbiota residente é constituída por microrganismos de baixa
virulência, como estafilococos, corinebactérias e micrococos, pouco associados às infecções
veiculadas pelas mãos. É mais difícil de ser removida pela higienização das mãos com água e
sabão, uma vez que coloniza as camadas mais internas da pele.
A microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua
remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais
facilidade quando se utiliza uma solução anti-séptica. É representada, tipicamente, pelas
bactérias Gram-negativas, como enterobactérias (Ex: Escherichia coli), bactérias não
fermentadoras (Ex: Pseudomonas aeruginosa), além de fungos e vírus.
Portanto, a microbiota residente coloniza a camada mais internas da pele, sendo
difícil a remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão. Por outro lado,
microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua
remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais
facilidade quando se utiliza uma solução anti-séptica.
17. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) Para o procedimento de
lavagem/higienização das mãos, os lavatórios ou pias devem possuir torneiras ou
comandos que dispensem o contato das mãos quando do fechamento da água e ainda
esses lavatórios devem ter fácil acesso e atender à proporção abaixo definida
a) quarto ou enfermaria: 1 (um) lavatório externo pode servir a, no máximo, 8 (oito) quartos
ou 5 (cinco) enfermarias.
b) quarto ou enfermaria: 1 (um) lavatório externo pode servir a, no máximo, 2 (dois) quartos
ou 3 (três) enfermarias.
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c) quarto ou enfermaria: 1 (um) lavatório externo pode servir a, no máximo, 6 (seis) quartos
ou 3 (três) enfermarias.
d) quarto ou enfermaria: 1 (um) lavatório externo pode servir a, no máximo, 4 (quatro)
quartos ou 2 (duas) enfermarias.
e) quarto ou enfermaria: 1 (um) lavatório externo pode servir a, no máximo, 6 (seis) quartos
ou 4 (quatro) enfermarias.
COMENTÁRIOS:
Seguem as orientações da ANVISA sobre a organização dos lavatórios nos hospitais:
• Quarto ou enfermaria: 1 (um) lavatório externo pode servir a, no máximo, 4 (quatro)
quartos ou 2 (duas) enfermarias.
• UTI: deve existir um lavatório a cada 5 (cinco) leitos de não isolamento.
• Berçário: 1 (um) lavatório a cada 4 (quatro) berços.
• Ambientes destinados à realização de procedimentos de reabilitação e coleta
laboratorial: 1 (um) lavatório a cada 6 (seis) boxes.
• Unidade destinada ao processamento de roupas: 1 (um) lavatório na área “suja”
(banheiro) e 1 (um) lavatório na área “limpa”.
O gabarito da questão, portanto, é a letra D.
18. (Prefeitura de Paranavaí-PR/AOCP/2011) Sobre a Higienização/lavagem das mãos, é
correto afirmar que
a) o uso de preparações alcoólicas para higienização das mãos é contra indicado nos serviços
de saúde, pois causa ressecamento de pele e mucosas aumentando o risco de infecção para os
profissionais de saúde.
b) ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao
paciente não é necessário realizar a higienização das mãos.
c) a eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada, a duração
do procedimento deve ser de 40 a 60 segundos.
d) o uso de secadores elétricos para as mãos é mais indicado que o uso do papel toalha, por
evitar contato e manter a pele seca sem fricção.
e) o uso coletivo de toalhas de tecido é indicado em locais onde a circulação de pessoas for
menor, considerando assim um menor gasto para a instituição e uma melhor conservação do
meio ambiente.
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COMENTÁRIOS:
Irem A. Incorreto. O uso de preparações alcoólicas para higienização das mãos não é
contra indicado nos serviços de saúde.
Irem B. Incorreto. Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo,
durante o cuidado ao paciente é necessário realizar a higienização das mãos.
Irem C. Correto. A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica
empregada, a duração do procedimento deve ser de 40 a 60 segundos.
Irem D. Incorreto. No processo de higienização das mãos, não é indicado o
uso de secadores elétricos, uma vez que raramente o tempo necessário para a
secagem é obedecido, além de haver dificuldade no seu acionamento. Eles
podem, ainda, carrear microrganismos. O acionamento manual de certos modelos de aparelho
também pode permitir a recontaminação das mãos.
Irem E. Incorreto. O uso coletivo de toalhas de tecido é contraindicado, mesmo em
locais onde a circulação de pessoas for menor.
Deste modo, o gabarito da questão é a letra C.
19. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011) Sobre a lavagem/higienização básica das mãos,
analise as assertativas e assinale a alternativa que apresenta a(s) correta(s).
I. A microbiota residente nas mãos é constituída por microrganismos de alta virulência, como
estafilococos, corinebactérias e micrococos, muito associados às infecções veiculadas pelas
mãos. É mais fácil de ser removida pela higienização das mãos com água e sabão, uma vez
que coloniza as camadas mais superficiais da pele.
II. A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades: Remoção de sujidade, suor,
oleosidade, pêlos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão
de infecções veiculadas ao contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas
transmissões cruzadas.
III. No processo de higienização das mãos, recentemente está sendo indicado o uso de
secadores elétricos, uma vez que o tempo necessário para a secagem das mãos é obedecido
mais rigorosamente, além de haver facilidade no seu acionamento.
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IV. A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina
deve substituir a higienização com água e sabão quando as mãos estiverem visivelmente
sujas.
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas I e IV.
c) Apenas II e III.
d) Apenas II.
e) Apenas I.
COMENTÁRIOS:
Vamos detalhar cada item para o melhor entendimento da questão, segundo disposições
da ANVISA11
:
Item I. Incorreto. As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos
durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos
microrganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato
direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies
contaminados.
A pele das mãos alberga, principalmente, duas populações de microrganismos: os
pertencentes à microbiota residente e à microbiota transitória. A microbiota residente é
constituída por microrganismos de baixa virulência, como estafilococos, corinebactérias e
micrococos, pouco associados às infecções veiculadas pelas mãos. É mais difícil de ser
removida pela higienização das mãos com água e sabão, uma vez que coloniza as camadas
mais internas da pele.
A microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua
remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais
facilidade quando se utiliza uma solução antisséptica. É representada, tipicamente, pelas
bactérias Gram-negativas, como enterobactérias (Ex: Escherichia coli), bactérias não
fermentadoras (Ex: Pseudomonas aeruginosa), além de fungos e vírus.
Portanto, a microbiota residente nas mãos é constituída por microrganismos de baixa
virulência, como estafilococos, corinebactérias e micrococos, muito associados às infecções
veiculadas pelas mãos. É mais difícil de ser removida pela higienização das mãos com água
e sabão, uma vez que coloniza as camadas mais internas da pele.
11 ANVISA, 2007.
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Item II. Correto. A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades: Remoção
de sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e da microbiota da pele,
interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato; prevenção e redução das
infecções causadas pelas transmissões cruzadas.
Item III. Incorreto. No processo de higienização das mãos, não é indicado o
uso de secadores elétricos, uma vez que raramente o tempo necessário para a
secagem é obedecido, além de haver dificuldade no seu acionamento. Eles
podem, ainda, carrear microrganismos. O acionamento manual de certos modelos de aparelho
também pode permitir a recontaminação das mãos.
Item IV. Incorreto. A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70%
com 1-3% de glicerina não deve substituir a higienização com água e sabão quando as mãos
estiverem visivelmente sujas. Nessa situação, a lavagem com água e sabão é essencial para a
limpeza do excesso de sujidade.
O gabarito da questão, portanto, é a letra D.
20. (UFSM-RS/2013) Quanto à higienização das mãos, e correto afirmar que
a) deve ser realizada com agentes antissépticos, antes e após ir ao banheiro.
b) a degermação da pele é indicada após procedimento cirúrgico.
c) as técnicas de higienização são duas: higienização simples e fricção antisséptica.
d) somente os profissionais que mantém contato direto com pacientes devem higienizá-las.
e) deve ser feita com preparações alcoólicas após exposição a fluidos corporais.
COMENTÁRIOS:
As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser higienizadas
utilizando-se: água e sabão, preparação alcoólica e antisséptico. A utilização de um
determinado produto depende das indicações descritas abaixo:
1 - O uso de água e sabão é indicado:
Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e
outros fluidos corporais.
Ao iniciar o turno de trabalho.
Após ir ao banheiro.
Antes e depois das refeições.
Antes de preparo de alimentos.
Antes de preparo e manipulação de medicamentos.
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2 - Uso de preparação alcoólica - higienizar as mãos com preparação alcoólica
quando estas não estiverem visivelmente sujas, em todas as situações descritas a seguir:
Antes de contato com o paciente.
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das
mãos do profissional de saúde.
Exemplos: exames físicos (determinação do pulso, da pressão arterial, da temperatura
corporal); contato físico direto (aplicação de massagem, realização de higiene corporal); e
gestos de cortesia e conforto.
Após contato com o paciente.
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao
paciente, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente.
Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos.
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das
mãos do profissional de saúde.
Exemplos: contato com membranas mucosas (administração de medicamentos pelas vias
oftálmica e nasal); com pele não intacta (realização de curativos, aplicação de injeções); e
com dispositivos invasivos (cateteres intravasculares e urinários, tubo endotraqueal).
Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram
preparo cirúrgico.
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das
mãos do profissional de saúde.
Exemplo: inserção de cateteres vasculares periféricos.
Após risco de exposição a fluidos corporais
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao
paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou
pacientes.
Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o
cuidado ao paciente.
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos de uma
determinada área para outras áreas de seu corpo.
Exemplo: troca de fraldas e subsequente manipulação de cateter intravascular.
Ressalta-se que esta situação não deve ocorrer com frequência na rotina profissional.
Devem-se planejar os cuidados ao paciente iniciando a assistência na sequência: sítio
menos contaminado para o mais contaminado.
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Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao
paciente.
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao
paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou
pacientes.
Exemplos: manipulação de respiradores, monitores cardíacos, troca de roupas de cama,
ajuste da velocidade de infusão de solução endovenosa.
Antes e após remoção de luvas.
Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao
paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou
pacientes.
As luvas previnem a contaminação das mãos dos profissionais de saúde e ajudam a reduzir
a transmissão de patógenos. Entretanto, elas podem ter microfuros ou perder sua
integridade sem que o profissional perceba, possibilitando a contaminação das mãos.
3 - O uso de Antissépticos (Estes produtos associam detergentes com antissépticos e se destinam à
higienização antisséptica das mãos e degermação da pele) é indicado:
Higienização antisséptica das mãos
Nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores de
microrganismos multirresistentes.
Nos casos de surtos.
Degermação da pele
No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda
equipe cirúrgica).
Antes da realização de procedimentos invasivos. Exemplos: inserção de cateter
intravascular central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise,
pequenas suturas, endoscopias e outros.
Nesse sentido, a higienização das mãos:
Item A. Incorreto. Deve ser realizada com água e sabão após ir ao banheiro.
Item B. Incorreto. A degermação da pele é indicada antes procedimento cirúrgico.
Item C. Incorreto. As técnicas de higienização das mãos podem variar (existem 4 tipos),
dependendo do objetivo ao qual se destinam. Podem ser divididas em:
• Higienização simples das mãos;
• Higienização antisséptica das mãos; • Fricção de antisséptico nas mãos;
• Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos.
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Item D. Incorreto. Deve ser feita por todos os profissionais que trabalham em serviços
de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os pacientes, que atuam na manipulação
de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado.
Item E. Correto. Deve ser feita com preparações alcoólicas após risco de exposição a
fluidos corporais, e não após a exposição a fluidos corporais propriamente dita. Neste caso,
que as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais,
devem ser lavadas primeiramente com água e sabão para limpar o excesso de sujidade.
A banca apontou a letra E como a alternativa correta, mas a questão deveria ter sido
anulada, pois todos os itens estão incorretos, conforme disposições da ANVISA, 2007.
3.2 - Artigos e Áreas Hospitalares
21. (Instituto INES/AOCP/2012) Possui menor risco de infecção, são ocupadas por
pacientes que não exigem cuidados intensivos ou de isolamento. Ex.: Enfermarias,
Apartamentos e Ambulatórios. Essa área hospitalar pode ser classificada como área
a) não crítica.
b) crítica.
c) semicrítica.
d) ultra crítica.
e) acrítica.
COMENTÁRIOS:
Nobres concurseiros, vamos ver alguns conceitos importantes:
Área crítica: aquela onde existe risco aumentado para desenvolvimento de infecções
relacionadas à assistência, seja pela execução de processos envolvendo artigos críticos ou
material biológico, pela realização de procedimentos invasivos ou pela presença de pacientes
com susceptibilidade aumentada aos agentes infecciosos ou portadores de microrganismos de
importância epidemiológica. Ex.: salas de cirurgia, unidades de tratamento intensivo, salas de
hemodiálise, leitos ou salas de isolamento, centrais de material e esterilização, bancos de
sangue e área suja de lavanderia hospitalar.
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Área semicrítica: aquela onde existe risco moderado a baixo para desenvolvimento de
infecções relacionadas à assistência, seja pela execução de processos envolvendo artigos
semicríticos ou pela realização de atividades assistenciais não invasivas em pacientes não
críticos e que não apresentem infecção ou colonização por microrganismos de importância
epidemiológica. Ex.: enfermarias, consultórios, área limpa de lavanderia hospitalar.
Área não crítica: aquela onde o risco de desenvolvimento de infecções relacionadas à
assistência é mínimo ou inexistente, seja pela não realização de atividades assistenciais, ou
pela ausência de processos envolvendo artigos críticos e semicríticos, exceto quando
devidamente embalados e protegidos. Ex.: escritórios, almoxarifados, salas administrativas,
corredores, elevadores.
Não resta dúvida que o gabarito da questão é a letra C.
22. (UFSM-RS/2013) Quanto à biossegurança na área hospitalar, e correto afirmar que
a) o Centro de Material e Esterilização, banco de sangue e área suja da lavanderia fazem parte
das áreas não críticas.
b) as áreas semicriticas são as não ocupadas por pacientes e destinadas a exames de paciente,
como setor de radiologia e consultórios.
c) as áreas não críticas são ocupadas por pacientes com doenças infecciosas de baixa
transmissibilidade e doenças não infecciosas.
d) nas áreas críticas, ha indicação de utilização de roupa privativa, gorro, máscara e luvas.
e) as áreas semicriticas oferecem risco potencial para aquisição de infecção, seja pelos
procedimentos invasivos, seja pela presença de pacientes suscetíveis as infecções.
COMENTÁRIOS:
Item A. Incorreto. O Centro de Material e Esterilização, banco de sangue e área suja da
lavanderia fazem parte das áreas críticas.
Item B. Incorreto. As áreas semicríticas são as ocupadas por pacientes e destinadas a
exames de paciente, como setor de radiologia e consultórios.
Item C. Incorreto. As áreas semicríticas são ocupadas por pacientes com doenças
infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas.
Item D. Correto. Nas áreas críticas, ha indicação de utilização de roupa privativa, gorro,
máscara e luvas.
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Item E. Incorreto. As áreas críticas oferecem risco potencial para aquisição de
infecção, seja pelos procedimentos invasivos, seja pela presença de pacientes suscetíveis as
infecções.
Dito isto, o gabarito da questão é a letra D.
23. (Prefeitura de Paranavaí-PR/AOCP/2011) Qual dos artigos abaixo deve,
necessariamente, passar por processo de Esterilização?
a) Endoscópio.
b) Termômetro.
c) Incubadora.
d) Cateteres vasculares.
e) Equipamentos de terapia respiratória.
COMENTÁRIOS12
:
Para melhor entendimento dessa questão, precisamos compreender a diferença entre
artigos não críticos, críticos e semicríticos.
Conforme apresentação do tema, o gabarito da questão é a letra D.
12 ANVISA.
•Aquele utilizado em procedimentos de alto risco para desenvolvimento de infecções ou que penetra tecidos ou órgãos;
•Requer esterilização para uso;
•Exemplos: instrumental cirúrgico, agulhas hipodérmicas, cateteres vasculares, pinças de biópsia.
Artigo Crítico
•Aquele que entra em contato com a pele não íntegra ou com mucosa;
•Requer desinfecção de alto nível ou esterilização para uso;
•Exemplos: equipamentos de terapia respiratória e de anestesia, endoscopia.
Artigo semicrític
o
• Utilizado em procedimentos com baixíssimo risco de desenvolvimento de infecções associadas ou que entra em contato apenas com pele íntegra;
•Requer limpeza apenas ou desinfecção de baixo ou médio nível, dependendo do risco de transmissão secundária de microrganismos de importância epidemiológica;
•Exemplos: roupas de cama e banho e mobiliário de paciente, paredes e pisos, termômetro axilar, diafragma de estetoscópio, aparelhos de pressão.
Artigo não
crítico
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24. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011) Os artigos hospitalares
são definidos de acordo com o grau de risco de aquisição de infecções, nas seguintes
categoriais: críticos, semicríticos e não críticos. Esta classificação irá nortear a escolha
do processo de desinfecção ou esterilização a ser utilizado. Com base no enunciado
relacione as colunas e, em seguida, assinale a alternativa correta.
1. Crítico 2. Semicrítico 3. Não crítico
( ) Termômetro
( ) Instrumental cirúrgico
( ) inaladores
( ) Cabo de laringoscópio
( ) Espéculos vaginais
a) 3 – 2 – 1 – 3 – 3. b) 3 – 1 – 2 – 3 – 2. c) 2 – 1 – 3 – 2 – 2.
d) 1 – 2 – 3 – 1 – 1. e) 1 – 3 – 3 – 2 – 1.
COMENTÁRIOS:
Nobres candidatos, verifiquem como as questões de concurso são similares. Vamos
rememorar a compreender a diferença entre artigos não críticos, críticos e semicríticos.
•Aquele utilizado em procedimentos de alto risco para desenvolvimento de infecções ou que penetra tecidos ou órgãos;
•Requer esterilização para uso;
•Exemplos: instrumental cirúrgico, agulhas hipodérmicas, cateteres vasculares, pinças de biópsia.
Artigo Crítico
•Aquele que entra em contato com a pele não íntegra ou com mucosa;
•Requer desinfecção de alto nível ou esterilização para uso;
•Exemplos: equipamentos de terapia respiratória e de anestesia,
endoscopia, espéculos vaginais.
Artigo semicríti
co
• Utilizado em procedimentos com baixíssimo risco de desenvolvimento de infecções associadas ou que entra em contato apenas com pele íntegra;
•Requer limpeza apenas ou desinfecção de baixo ou médio nível, dependendo do risco de transmissão secundária de microrganismos de importância epidemiológica;
•Exemplos: roupas de cama e banho e mobiliário de paciente, paredes e pisos,
termômetro axilar, diafragma de estetoscópio, aparelhos de pressão,
cabo de laringoscópio.
Artigo não
crítico
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Após explicações, ficou fácil resolver a questão, não é mesmo, meus amigos?
São artigos hospitalares: 1. críticos - instrumental cirúrgico; 2. semicríticos -
inaladores e espéculos vaginais, 3. não críticos - termômetro e cabo de laringoscópio. Por
conseguinte, o gabarito da questão é a letra B.
25. (Câmara de Vereadores de Linhares-ES/FUNCAB/2012) Segundo o risco e o
potencial de contaminação, os materiais utilizados pelo Enfermeiro do Trabalho
classificados em artigos críticos são os destinados aos procedimentos:
a) invasivos e requerem esterilização.
b) com pele ou mucosas íntegras e requerem esterilização.
c) invasivos e requerem desinfecção de médio ou de alto nível.
d) invasivos e requerem desinfecção de médio ou de alto nível ou esterilização.
e) com pele ou mucosas íntegras e requerem desinfecção de médio ou de alto nível.
COMENTÁRIOS:
Vamos corrigir cada item para fixação do assunto:
Item A. Correto. Os artigos críticos são os destinados aos procedimentos invasivos e
requerem esterilização.
Item B. Incorreto. Os artigos não críticos são os destinados aos procedimentos
com pele íntegra e requerem limpeza ou desinfecção de baixo nível.
Item C. Incorreto. Os artigos críticos são os destinados aos procedimentos invasivos e
requerem esterilização.
Item D. Incorreto. Os artigos críticos são os destinados aos procedimentos invasivos e
requerem esterilização, e não desinfecção.
Item E. Incorreto. Os artigos não críticos são os destinados aos procedimentos
com pele íntegra e requerem limpeza ou desinfecção de baixo médio nível.
Por outro lado, os artigos semi-críticos são os destinados aos procedimentos com pele
não íntegra ou com mucosas e requerem desinfecção de alto nível ou esterilização para
uso.
O gabarito da questão, portanto, é a letra A.
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3.3 - Formas de transmissão e cuidados
26. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) Sobre as infecções de transmissão
respiratória, relacione as colunas e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a
sequência correta.
Transmissão por:
1. Gotículas.
2. Aerossóis.
( ) Doença Meningocócica.
( ) Rubéola.
( ) Tuberculose.
( ) Varicela-zoster.
a) 1 – 2 – 1 – 2. b) 2 – 2 – 1 – 1. c) 2 – 1 – 2 – 2.
d) 1 – 1 – 1 – 2. e) 1 – 1 – 2 – 2.
COMENTÁRIOS13
:
As principais vias de transmissão são a via de contato e a via respiratória (por gotículas
e aerossóis).
As gotículas têm tamanho maior que 5 μm e podem atingir a via respiratória alta, ou
seja, mucosa das fossas nasais e mucosa da cavidade bucal. Nos aerossóis, as partículas são
menores, permanecem suspensas no ar por longos períodos de tempo e, quando inaladas,
podem penetrar mais profundamente no trato respiratório.
Existem doenças de transmissão respiratória por gotículas e outras de transmissão
respiratória por aerossóis, as quais requerem modos de proteção diferentes.
Quais medidas de precaução são indicadas para doenças
transmitidas por gotículas?
Quando a proximidade com o paciente for igual ou inferior a um metro, deve ser
utilizada, no mínimo, a máscara cirúrgica. Para melhor definição de rotina, orienta-se que
seja utilizada máscara cirúrgica sempre que entrar em contato com o paciente.
13 Anvisa.
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Outras medidas de precaução devem ser utilizadas:
• Internação do paciente: quarto privativo ou, caso não seja possível, em quarto de
paciente com infecção pelo mesmo microrganismo (coorte); a distância mínima entre os leitos
deve ser de um metro.
• Transporte de paciente: limitado, mas quando necessário, utilizar máscara cirúrgica
o paciente.
• Visitas: restritas e orientadas pelo profissional de enfermagem.
Quais medidas de precaução são indicadas para doenças transmitidas
por aerossóis?
No caso dos aerossóis, as partículas podem se dispersar por longas distâncias e, por
isso, deve ser utilizado equipamento de proteção respiratória durante todo o período que
o trabalhador de saúde estiver em contato com o paciente.
Outras medidas de precaução devem ser utilizadas:
• Internação do paciente: quarto privativo com pressão negativa; filtragem do ar com
filtros de alta eficiência (caso seja reabsorvido para o ambiente); seis a doze trocas de ar por
hora, manter as portas do quarto sempre fechadas. Caso a instituição não tenha quartos com
estas características, manter o paciente em quarto privativo, com as portas fechadas e janelas
abertas, permitindo boa ventilação.
• Transporte de paciente: limitado, mas quando necessário, utilizar máscara cirúrgica
no paciente.
• Visitas: restritas e orientadas pelo profissional de enfermagem.
Meus amigos, a partir dos comentários, ficou mais fácil para responder as questões.
Devemos utilizar o bom senso e nosso conhecimento sobre as doenças transmissíveis para
responder essa questão.
São exemplos de doenças transmitidas por gotículas (caxumba, coqueluche faringite,
pneumonia, infecção por influenza A, B e C, menigites, doença meningocócica e rubéola) e
aerossóis (herpes zoster; tuberculose pulmonar e laríngea, sarampo e varicela).
Neste sentido, o gabarito da questão é a letra E.
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27. (Prefeitura de Colatina-ES/FUNCAB/2012) Fazem parte das precauções padrão
utilizadas em todos os ambientes hospitalares, EXCETO:
a) higiene das mãos.
b) uso de luvas.
c) prevenção de punção por agulha.
d) prevenção de esguicho e respingo.
e) isolamento respiratório.
COMENTÁRIOS:
Segundo a ANVISA14
, o objetivo básico de um sistema de precauções é a prevenção da
transmissão de um micro-organismo de um paciente para outro, ou para um profissional da
saúde. Esta prevenção abrange medidas referentes à transmissão dos agentes envolvidos. Em
1996, o Centers for Disease Control and Prevention publicou o sistema de precauções e
isolamentos, o qual contempla três tipos de precauções:
Precauções Padrão - devem ser aplicadas no atendimento a todos os pacientes,
na presença de risco de contato com sangue; fluidos corpóreos, secreções e
excreções (exceção: suor); pele com solução de continuidade; e mucosas.
Precauções Específicas - elaboradas de acordo com o mecanismo de
transmissão das patologias e designadas para pacientes suspeitos ou sabidamente
infectados ou colonizados - por patógenos transmissíveis e de importância
epidemiológica - baseada em três vias principais de transmissão: transmissão
por contato, transmissão aérea por gotículas, transmissão aérea por aerossóis.
Precauções Empíricas - são indicadas em síndromes clínicas de importância
epidemiológica sem a confirmação da etiologia.
14 ANVISA, 2004, p. 14-31.
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As Precauções Padrão devem ser utilizadas para todos os pacientes
independentemente da presença ou ausência de doenças transmissíveis comprovada.
Fonte: ANVISA.
Higienização das mãos: antes e após contato com o paciente, após contato com
sangue, outros líquidos orgânicos, e itens contaminados; após a retirada de luvas,
entre um paciente e outro e no mesmo paciente, caso haja risco de contaminação
cruzada entre diferentes sítios anatômicos.
Luvas: usar luvas limpas, quando houver possibilidade de contato com sangue,
outros líquidos ou itens e superfícies contaminados; trocar de luvas entre
procedimentos; retirar as luvas após o uso e lavar as mãos obrigatoriamente.
Máscara e óculos de proteção: recomendados para proteção individual, durante
procedimentos que envolvam riscos de respingos.
Avental (capote): avental limpo para proteção individual sempre que houver
risco de contaminação com sangue ou líquidos orgânicos. Quando houver
sujidade visível, retirar o avental o mais rápido possível e lavar as mãos.
Artigos e equipamentos de assistência ao paciente: realizar limpeza e
desinfecção ou esterilização, de acordo com a classificação do artigo, após o uso
e entre pacientes.
Ambiente: seguir os procedimentos de rotina para adequada limpeza e
descontaminação das superfícies ambientais.
Roupas: ensacar as roupas usadas e contaminadas com material biológico
(sangue, líquidos orgânicos e excreções), de forma a prevenir exposição.
Material pérfuro-cortante: manusear com cuidado os materiais pérfuro-
cortantes, proceder o descarte adequado em recipientes rígidos e resistentes à
perfuração. Seguir adequadamente as orientações para montagem e
preenchimento destes recipientes, não ultrapassando o limite indicado.
Quarto privativo: indicado conforme orientação da CCIH - nos casos em que o
paciente não tem controle das eliminações de fezes ou urina.
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As Precauções Específicas são baseadas em três vias principais de transmissão:
transmissão por contato, transmissão aérea por gotículas, transmissão aérea por aerossóis.
Precauções de Contato
Fonte: ANVISA.
Indicações: infecção ou colonização por microrganismo multirresistente, varicela,
infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no curativo, impetigo, herpes
zoster disseminado ou em imunossuprimido, etc.
Os principais cuidados são os seguintes:
Deve-se usar luvas e avental durante toda manipulação do paciente, de cateteres
e sondas, do circuito e do equipamento ventilatório e de outras superfícies
próximas ao leito. Coloque-os imediatamente antes do contato com o paciente
ou as superfícies e retire-os logo após o uso, higienizando as mãos em seguida;
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima
entre dois leitos deve ser de um metro;
Equipamentos como termômetro, esfignomanômetro e estetoscópio devem ser
de uso exclusivo do paciente;
As mãos devem ser lavadas com solução antisséptica degermante (PVP-I ou
clorexidina) antes e após o contato com o paciente (ANVISA, 2004, p. 17).
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Precauções para Gotículas
Fonte: ANVISA.
Indicações: pacientes portadores ou com infecção por micro-organismos transmissíveis
por gotículas, que podem ser gerados por tosse, espirro, conversação. Exemplos: parotidite,
coqueluche, difteria, rubéola, meningite por meningococos, síndrome aguda respiratória grave
(pneumonia asiática).
Os principais cuidados são os seguintes:
Internação de paciente: quarto privativo ou, caso não seja possível, em quarto
de paciente com infecção pelo mesmo micro-organismo (coorte); a distância
mínima entre os leitos deve ser de um metro.
Máscara: deve ser utilizada a máscara cirúrgica quando a proximidade com o
paciente for menor de um metro.
Transporte de paciente: limitado, mas quando necessário, utilizar máscara
cirúrgica para o paciente.
Visitas: restritas e orientadas.
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Precauções para Aerossóis
Fonte: ANVISA.
Indicações: infecção respiratória suspeita ou confirmada por microorganismos
transmitidos por aerossóis (partículas de tamanho menor ou igual a 5 micra), que
permanecem suspensas no ar e podem ser dispersadas a longas distâncias - como
varicela, sarampo e tuberculose.
Precaução padrão: higienize as mãos antes e após o contato com o paciente,
use óculos, máscara cirúrgica e/ou avental quando houver risco de contato de
sangue ou secreções, descarte adequadamente os pérfuro-cortantes;
A porta do quarto deve ser mantida SEMPRE fechada;
Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, o paciente pode ser
internado com outros pacientes com infecção pelo mesmo microrganismo;
Pacientes com suspeita de tuberculose resistente ao tratamento não podem
dividir o mesmo quarto com outros pacientes com tuberculose;
Os profissionais de saúde e acompanhantes devem utilizar a máscara específica
(PFF2 ou N95) ao entrar no quarto;
O transporte do paciente deve ser evitado, mas quando necessário o paciente
deverá usar máscara cirúrgica durante toda sua permanência fora do quarto.
Atenção! Qualquer pessoa (profissional de saúde ou familiar) que entre nas
enfermarias de isolamento respiratório deve utilizar máscaras do tipo PFF2 ou N95.
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Voltando para a análise da questão, constatamos que o isolamento respiratório não é
uma precaução padrão (proteção contra todas as doenças), mas sim uma precaução específica
para doenças transmitidas por gotículas e aerossóis. Logo, a alternativa incorreta é a letra E.
28. (UFSM-RS/2013) Preencha as lacunas, considerando a Norma Regulamentadora
6/2001, quanto às precauções e ao uso correto de Equipamentos de Proteção Individual
(EPI).
As precauções _________________________ devem ser aplicadas a todos os pacientes; as
precauções _________________________ tem ênfase nos cuidados de higienização das mãos
e no uso de luvas e de avental. Nas precauções _________________________, há
preocupação em reduzir o risco de transmissão de agentes infecciosos pelo ar e, nas
precauções _________________________ ocorre a indicação de reduzir a transmissão de
agentes infecciosos veiculados pelo ar com partículas > 5 μm.
Assinale a sequencia que completa, corretamente, as lacunas.
a) aéreas; padrão; por gotículas; padrão
b) por gotículas; aéreas; padrão; por contato
c) padrão; por contato; aéreas; por gotículas
d) padrão; por gotículas; por contato; aéreas
e) por contato; padrão; por gotículas; aéreas
COMENTÁRIOS:
As precauções padrão devem ser aplicadas a todos os pacientes; as precauções por
contato tem ênfase nos cuidados de higienização das mãos e no uso de luvas e de avental.
Nas precauções aéreas, há preocupação em reduzir o risco de transmissão de agentes
infecciosos pelo ar e, nas precauções gotículas ocorre a indicação de reduzir a transmissão
de agentes infecciosos veiculados pelo ar com partículas > 5 μm.
O gabarito da questão, portanto, é a letra C.
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29. (Prefeitura de Gentil-RS/Fundatec/2013) Baseado no Manual de Biossegurança para
serviços de saúde (Porto Alegre, 2003), os equipamentos de proteção respiratória
recomendado nos casos de tuberculose pulmonar bacilífera positiva são:
I. Máscara com filtro HEPA para os profissionais de saúde.
II. Máscara com filtro HEPA para os pacientes.
III. Máscara cirúrgica comum para os profissionais de saúde.
IV. Máscara cirúrgica comum para os pacientes.
V. Máscara cirúrgica comum protege os pacientes e profissionais da saúde contra tuberculose
com segurança.
Quais estão corretas?
a) Apenas I e IV.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I, III, IV e V.
d) Apenas II, III, IV e V.
e) I, II, III, IV e V.
COMENTÁRIOS:
A tuberculose (TB) pulmonar e laríngea são classificadas como doenças de transmissão
aérea e requerem medidas administrativas, ambientais e de proteção individual que
diminuam o risco de transmissão da doença.
Todo ambiente onde circulam pacientes que produzam aerossóis contendo
Mycobacterium tuberculosis oferece algum risco de transmissão. Destacam-se como foco das
medidas de controle o domicilio do paciente, seu local de trabalho e as unidades de saúde nas
quais e atendido (em nível ambulatorial, emergencial e hospitalar), além de instituições de
longa permanência, como prisões, albergues ou casas de apoio. Para diminuir o risco de
transmissão da TB é preciso ter em conta alguns pressupostos15
:
• A transmissão da tuberculose se faz por via respiratória, pela inalação de aerossóis
produzidos pela tosse, fala ou espirro de um doente com tuberculose ativa de vias aéreas,
salvo raríssimas exceções.
• Quanto maior a intensidade da tosse e a concentração de bacilos no ambiente e
quanto menor a ventilação desse ambiente, maior será a probabilidade de infectar os
circunstantes.
15 Brasil, 2011, p. 112-118.
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• Com o início do tratamento adequado e o uso correto de medicamentos anti-TB em
pacientes infectados com cepas sensíveis, a transmissibilidade diminui rapidamente em
duas a três semanas. Portanto, a prioridade na instituição das ações preventivas deve ser
dada aos pacientes com maior risco de transmissibilidade, que são aqueles não diagnosticados
(sintomático respiratório - SR) ou nos primeiros dias de tratamento.
• Ocorrendo infecção pelo bacilo da tuberculose, as pessoas com maior risco de adoecer
são aquelas com a imunidade comprometida.
Mas, quais são as principais medidas de proteção individual?
O uso de máscaras (respiradores) no atendimento de SR ou pacientes com TB deve ser
feito de forma criteriosa. Muitos profissionais dedicam a esse item dos procedimentos de
biossegurança valor prioritário, negligenciando medidas administrativas e de controle
ambiental que certamente teriam maior impacto na sua proteção.
É recomendado o uso de máscaras tipo PFF2, padrão brasileiro e da União Europeia, ou
N95, padrão dos Estados Unidos – EUA, para profissionais de saúde ou visitantes
(acompanhantes) ao entrarem em áreas de alto risco de transmissão (quartos de isolamento
respiratório, ambulatório para atendimento referenciado de SR, bacilíferos e portadores de TB
com suspeita de ou resistência comprovada aos fármacos anti-TB).
O uso de máscaras cirúrgicas é recomendado para pacientes com TB pulmonar ou
SR em situação de potencial risco de transmissão, por exemplo: falta de estrutura de
ventilação adequada em salas de espera e emergências enquanto aguarda definição do caso
(atendimento, resultado de exames, internação em isolamento) ou deslocamento de pacientes
do isolamento para exames ou procedimentos (nesse caso, o paciente deve ter seu
atendimento no outro setor priorizado).
Em serviços ambulatoriais nos quais é baixa a renovação do ar, recomenda-se o uso de
máscaras de proteção respiratória (tipo PFF2, padrão brasileiro e da União Europeia; ou N95,
padrão dos EUA) pelos profissionais que atendam doentes referenciados bacilíferos ou
potencialmente bacilíferos. O uso de máscaras pelos profissionais de saúde somente durante o
atendimento seria de pouca utilidade, ainda mais que, quando o paciente deixa o local de
atendimento, os bacilos permanecem no ambiente por ate nove horas, dependendo de sua
ventilação e iluminação.
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Deve ser dada especial atenção aos serviços que atendem grande quantidade de
pacientes bacilíferos para início de tratamento, sobretudo no atendimento de doentes com
resistência medicamentosa, em que o uso de máscaras tipo PFF2 ou N95 é altamente
recomendável para os profissionais de saúde. No entanto, utilizar máscaras PFF2
indiscriminadamente em ambulatórios com casos bacilíferos esporádicos (menos de 50 casos
por ano) pode não trazer benefício.
Atenção! Qualquer pessoa (profissional de saúde ou familiar) que entre nas
enfermarias de isolamento respiratório deve utilizar máscaras do tipo PFF2 ou N95.
É necessário treinamento especial para uso das máscaras PFF2 ou N95, uma vez que
devem ser perfeitamente adaptadas ao rosto do funcionário. Essas máscaras podem ser
reutilizadas desde que estejam integras e secas.
De acordo com a ANVISA16
, a utilização de avental/capote deve ser feita quando
houver risco de contato de sangue ou secreções, para proteção da superfície corporal.
De acordo com o Manual de Biossegurança para serviços de saúde (Porto Alegre,
2003), o controle ambiental da transmissão da TB tem o objetivo de reduzir a concentração
das partículas infectantes do recinto através de um sistema de ventilação e pressão negativa
em relação às áreas adjacentes, com 6 a 12 trocas do volume de ar por hora. Este ar deve ser
dirigido para o exterior da unidade ou recirculado, desde que devidamente filtrado (o mais
utilizado é o filtro HEPA). Este sistema está indicado para quartos de isolamento, salas de
pronto atendimento, laboratório de micobactéria, sala de necrópsia, sala de broncoscopia ou
indução de escarro. Se isso não for possível pelo sistema de ventilação existente, o uso
criterioso de aberturas de portas e janelas, exaustores ou ventiladores auxiliam no controle.
16 Precauções Padrão, ANVISA.
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A proteção respiratória (máscara) com filtro HEPA (high efficiency particulate air)
consegue filtrar 99,97% das partículas > 0,3 µm de diâmetro em suspensão. Considerando que
as partículas infectantes tem de 1 a 5 µm, estes protetores devem ser utilizados em ambientes
com alta concentração de partículas (quarto de isolamento, sala de broncoscopia e escarro
induzido e em técnicas para pesquisa de BAAR no laboratório).
Após exposição inicial sobre o tema, vamos resolver a nossa questão. Os equipamentos
de proteção respiratória recomendados nos casos de tuberculose pulmonar bacilífera positiva
são:
Item I. Correto. Máscara tipo PFF2 ou N95 + filtro HEPA para os profissionais de
saúde.
Item II. Incorreto. Máscara cirúrgica para os pacientes.
Item III. Incorreto. Máscara tipo PFF2 ou N95 para os profissionais de saúde +
medidas de controle ambiental e administrativo.
Item IV. Correto. Máscara cirúrgica comum para os pacientes.
Item V. Incorreto. Os profissionais da saúde devem utilizar a máscara tipo PFF2 ou
N95, além de serem beneficiados por medidas de controle ambiental e administrativo, para se
protegerem contra tuberculose com segurança.
O gabarito da questão indicado pela Fundatec foi a letra A (itens I e IV corretos).
Todavia, essa questão deveria ter sido anulada, pois tratou os tipos de máscara PFF2 ou N95
de forma genérica, referindo apenas "máscara".
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4 - Biossegurança
30. (SEA-SC/FEPESE/2013) Ações de Biossegurança em saúde configuram-se como
primordiais para o bem-estar e proteção à vida. O objetivo básico da Biossegurança é:
a) Prevenir, dimensionar e tratar os riscos gerados em especial por agentes químicos, ou
mesmo pela incorporação de novas tecnologias e insumos que afetem direta e indiretamente
os aspectos de saúde.
b) Prevenir, dimensionar e mitigar os riscos gerados em especial por agentes físicos, ou
mesmo pela incorporação de novas tecnologias e insumos que afetem diretamente os aspectos
de saúde.
c) Prevenir, dimensionar e mitigar os riscos gerados em especial por agentes biológicos, ou
mesmo pela incorporação de novas tecnologias e insumos que afetem diretamente os aspectos
de saúde.
d) Prevenir, dimensionar e mitigar os riscos gerados em especial por agentes perfurocortantes,
ou mesmo pela incorporação de novas tecnologias e insumos que afetem direta e indireta-
mente os aspectos de saúde.
e) Prevenir, dimensionar e tratar os riscos gerados em especial por agentes químicos e físicos,
ou mesmo pela incorporação de novas tecnologias e insumos que afetem diretamente os
aspectos de saúde.
COMENTÁRIOS:
Segundo o Ministério da Saúde17
, a biossegurança é um campo complexo,
transdisciplinar, dinâmico e requer recursos humanos com disposição e experiência para atuar
num processo contínuo de ações que sejam capazes de promover transformações nos serviços
de saúde, bem como, em instituições de ensino e pesquisa, indústrias, entre outras. Seu
objetivo básico é prevenir, dimensionar e mitigar os riscos gerados, em especial, por agentes
biológicos, ou mesmo pela incorporação de novas tecnologias e insumos que afetem
diretamente os aspectos de saúde.
Vejam que a banca utilizou o jogo de palavras, substituindo o termo "agentes
biológicos" por "agentes físicos" e/ou "agentes químicos", para confundir o candidato. Logo,
o gabarito é a letra C.
17 Brasil, 2010, p. 38.
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31. (Prefeitura de Mage-RJ/FUNCAB/2012) A exposição dos profissionais de saúde a
micro-organismos patogênicos, em ambientes fechados com ar condicionado, é
denominada de risco:
a) físico.
b) químico.
c) laboratorial.
d) ergonômico
e) biológico.
COMENTÁRIOS:
Vamos descrever abaixo os tipos de risco que os profissionais de saúde estão
expostos18
:
1. Riscos de acidentes - qualquer fator que coloque o trabalhador em situação
vulnerável e possa afetar sua integridade, e seu bem estar físico e psíquico. São exemplos de
risco de acidente: as máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e
explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc.
2. Riscos ergonômicos - qualquer fator que possa interferir nas características
psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos
de risco ergonômico: o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia,
repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc.
3. Riscos físicos - consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a
que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade,
radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.
4. Riscos químicos - consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos
ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas
formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da
atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele
ou por ingestão.
5. Riscos biológicos - consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias,
vírus, fungos, parasitos, entre outros.
Nessa tela, o gabarito é a letra E.
18 Fiocruz.
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32. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011) Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.
A exposição ocupacional a agentes biológicos decorre da presença desses agentes no
ambiente de trabalho, podendo-se distinguir duas categorias de exposição:
“Exposição derivada da atividade laboral que implique a utilização ou manipulação do agente
biológico, que constitui o objeto principal do trabalho. É conhecida também como
___________________ e a exposição que decorre da atividade laboral sem que essa implique
na manipulação direta do agente biológico como objeto principal do trabalho. Nesses casos a
exposição é considerada ______________________”.
a) exposição com intenção deliberada/não-deliberada
b) exposição com intenção indeliberada/deliberada
c) exposição com intenção não-deliberada/deliberada
d) exposição com intenção extra-deliberada/intradeliberada
e) exposição com intenção intra-deliberada/extradeliberada
COMENTÁRIOS:
Essa questão foi extraída da NR nº 32 (Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de
Saúde e os Riscos Biológicos).
A exposição ocupacional a agentes biológicos decorre da presença desses agentes no
ambiente de trabalho, podendo-se distinguir duas categorias de exposição:
1. Exposição derivada da atividade laboral que implique a utilização ou manipulação
do agente biológico, que constitui o objeto principal do trabalho. É conhecida também
como exposição com intenção deliberada.
Nesses casos, na maioria das vezes, a presença do agente já está estabelecida e
determinada. O reconhecimento dos riscos será relativamente simples, pois as características
do agente são conhecidas e os procedimentos de manipulação estão bem determinados, assim
como os riscos de exposição.
Na área de saúde, alguns exemplos poderiam ser: atividades de pesquisa ou
desenvolvimento que envolvam a manipulação direta de agentes biológicos, atividades
realizadas em laboratórios de diagnóstico microbiológico, atividades relacionadas à
biotecnologia (desenvolvimento de antibióticos, enzimas e vacinas, entre outros).
2. Exposição que decorre da atividade laboral sem que essa implique na manipulação
direta deliberada do agente biológico como objeto principal do trabalho. Nesses casos a
exposição é considerada não deliberada.
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Alguns exemplos de atividades: atendimento em saúde, laboratórios clínicos (com
exceção do setor de microbiologia), consultórios médicos e odontológicos, limpeza e
lavanderia em serviços de saúde.
A diferenciação desses dois tipos de exposição é importante porque condiciona o
método de análise dos riscos e consequentemente as medidas de proteção a serem adotadas.
Portanto, a exposição derivada da atividade laboral que implique a utilização ou
manipulação do agente biológico, que constitui o objeto principal do trabalho é conhecida
também como exposição com intenção deliberada e a exposição que decorre da
atividade laboral sem que essa implique na manipulação direta do agente biológico como
objeto principal do trabalho é considerada não deliberada.
Nessa esteira, o gabarito é a letra A.
33. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011) Quando um funcionário sofre um acidente com
material biológico é necessário realizar a avaliação da exposição com o material
biológico envolvido. Em relação à quantidade de fluidos e tecidos, as exposições de
maior gravidade envolvem, EXCETO
a) lesões profundas provocadas por material cortante.
b) presença de sangue visível no instrumento.
c) acidentes com agulhas previamente utilizadas em veia ou artéria de paciente-fonte.
d) acidentes com agulhas de fino calibre.
e) agulhas com lúmen.
COMENTÁRIOS:
As exposições de maior gravidade envolvem maior volume de sangue. Neste sentido,
"utilizando a técnica de eliminação", a exposição que apresenta menor quantidade de sangue é
o acidente com agulhas de fino calibre. Portanto, o gabarito da questão é a letra D.
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34. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011) Em relação ao manejo frente ao acidente com
material biológico, analise as assertivas e, em seguida, assinale a alternativa correta.
I. Quando o paciente-fonte é HIV negativo: envolve a existência de documentação
laboratorial disponível e recente (até 60 dias para o HIV) ou no momento do acidente, através
do teste convencional ou do teste rápido. Não está indicada a quimioprofilaxia anti-retroviral.
II. Paciente-fonte com situação sorológica desconhecida: deve-se, sempre que possível, ser
testado para o vírus HIV, depois de obtido o seu consentimento; deve-se colher também
sorologias para HBV e HCV.
III. Paciente-fonte HIV positivo: um paciente-fonte é considerado infectado pelo HIV quando
há documentação de exames Anti-HIV positivos ou o diagnóstico clínico de aids. Conduta:
análise do acidente e indicação de quimioprofilaxia anti-retroviral (ARV)/Profilaxia Pós-
Exposição (PPE).
a) Apenas II e III estão corretas.
b) Apenas I e III estão corretas.
c) Apenas I e II estão corretas.
d) I, II e III estão incorretas.
e) I, II e III estão corretas.
COMENTÁRIOS19
:
Para melhor entendimento do assunto, vamos analisar cada item da questão:
Item I. Quando o paciente-fonte é HIV negativo: envolve a existência de documentação
laboratorial disponível e recente (até 30 dias para o HIV) ou no momento do acidente, através
do teste convencional ou do teste rápido. Nessa situação, não está indicada a quimioprofilaxia
anti-retroviral.
Item II. Quando o paciente-fonte tiver situação sorológica desconhecida: deve-se,
sempre que possível, ser testado para o vírus HIV, depois de obtido o seu consentimento;
deve-se colher também sorologias para HBV e HCV.
Item III. Quando o paciente-fonte for HIV positivo: um paciente-fonte é considerado
infectado pelo HIV quando há documentação de exames anti- HIV positivos ou o diagnóstico
clínico de AIDS. Nessa situação a conduta é a seguinte: análise do acidente e indicação de
quimioprofilaxia anti-retroviral (ARV)/Profilaxia Pós-Exposição (PPE).
19 Ministério da Saúde
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Mas como deverá ser realizada a Profilaxia Pós-Exposição (PPE)?
Quando indicada, a PPE deverá ser iniciada o mais rápido possível. Estudos em animais
sugerem que a quimioprofilaxia não é tão eficaz quando iniciada 24 a 48 horas após a
exposição. Recomenda-se que a PEP iniciada com 12, 24 ou 36 horas é mais efetiva que com
48 a 72 horas após exposição. Estes mesmos estudos estabeleceram que a PEP não é efetiva
quando indicada acima de 72 horas após a exposição e são a base para que os trabalhadores
da saúde atendidos com mais de 72 horas após a evolução não sejam elegíveis para esta
quimioprofilaxia
A duração da quimioprofilaxia é de 28 dias. Atualmente, existem diferentes
medicamentos anti-retrovirais potencialmente úteis, embora nem todos indicados para PPE,
com atuações em diferentes fases do ciclo de replicação viral do HIV.
Temos ainda o acidente com material biológico quando o paciente-fonte for
desconhecido. Na impossibilidade de se colher as sorologias do paciente-fonte ou de não se
conhecer o mesmo (Ex.: acidente com agulha encontrada no lixo), recomenda-se a avaliação
do risco de infecção pelo HIV, levando em conta o tipo de exposição (agulha, bisturi), dados
clínicos e epidemiológicos (local do acidente de acordo com a fonte).
A quimioprofilaxia pós-exposição ao HIV é complexa, por englobar tanto a falta de
dados mais precisos sobre o risco relativo de diferentes tipos de exposição (p.ex. risco de
lesões superficiais x profundas, agulhas com lúmen x agulhas de sutura, exposição a sangue x
outro material biológico), quanto o risco de toxicidade dos medicamentos anti-retrovirais.
O profissional de saúde acidentado deverá ser informado que:
• O conhecimento sobre a eficácia da PEP é limitado;
• Somente a zidovudina (AZT) demonstrou benefício em estudos humanos;
• Não há evidência de efeito benéfico adicional com a utilização da combinação de
antirretrovirais, mas a sua recomendação baseia-se na possibilidade de maior
potência antirretroviral e cobertura contra vírus resistentes;
• A eficácia da profilaxia não é de 100%. Existem casos documentados de
transmissão mesmo com uso adequado da profilaxia e pacientes-fonte sabidamente
infectados pelo HIV com carga viral indetectável.
• O conhecimento sobre a ocorrência de toxicidade de anti-retrovirais em pessoas não
infectadas pelo HIV ainda é limitado; os efeitos adversos são mais conhecidos para
o AZT comparando-se aos outros inibidores da transcriptase reversa análogos de
nucleosídeos (ITRN); e
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• É direito do profissional se recusar a realizar a quimioprofilaxia ou outros
procedimentos necessários pós-exposição (como p.ex. coleta de exames sorológicos
e laboratoriais). Nestes casos, porém, deverá assinar um documento (p ex:
prontuário) onde esteja claramente explicitado que todas as informações foram
fornecidas no seu atendimento sobre os riscos da exposição e os riscos e benefícios
da conduta indicada.
A indicação ou não de PEP requer a avaliação do risco da exposição, o que inclui:
• A definição do tipo de material biológico envolvido;
• A gravidade e o tipo da exposição;
• A identificação ou não do paciente-fonte e de sua condição sorológica anti-HIV;
• As condições clínicas, imunológicas e laboratoriais do paciente-fonte identificado
como infectado pelo HIV/aids.
Os critérios de gravidade na avaliação do risco do acidente são dependentes do volume
de sangue e da quantidade de vírus presente. Os acidentes mais graves são aqueles que
envolvem:
• maior volume de sangue, cujos marcadores são: lesões profundas provocadas por
material perfurocortante, presença de sangue visível no instrumento, acidentes com
agulhas previamente utilizadas na veia ou artéria do paciente-fonte e acidentes com
agulhas de grosso calibre;
• maior inóculo viral representado por pacientes-fonte com infecção pelo HIV/aids
em estágios avançados da doença ou com infecção aguda pelo HIV, situações que
apresentam viremias elevadas. Estes são exemplos de marcadores para estimar os
títulos virais no paciente-fonte para fins de quimioprofilaxia anti-retroviral e não
refletem todas as situações clínicas que podem ser observadas. Apesar de um alto
título de HIV no paciente-fonte ser associado a um maior risco de transmissão, a
possibilidade de transmissão de um paciente com baixa carga viral deve ser
considerada, nas exposições de alto risco.
A quimioprofilaxia deve ser recomendada aos profissionais de saúde que sofreram
exposições com risco significativo de contaminação pelo HIV. Para exposições com menor
risco, a quimioprofilaxia deve ser considerada na presença de altos títulos virais no paciente-
fonte. Observamos que a quimioprofilaxia pode não ser justificada naquelas situações com
risco insignificante de contaminação, nas quais o risco de efeitos tóxicos dos medicamentos
ultrapassa o risco de transmissão do HIV.
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O gabarito apontado pela AOCP foi a letra E (todos os itens corretos). No entanto, o
item I está incorreto, segundo Manual de Exposição a Materiais Biológicos do Ministério da
Saúde (2011). Verifiquei no site da banca que ninguém entrou com recurso para alterar o
gabarito da questão.
35. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) Em relação aos acidentes com material
biológico, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. Sangue ou qualquer outro fluido contendo sangue são os materiais de maior risco para
transmissão de HIV, vírus da Hepatite B e Vírus da Hepatite C em acidentes ocupacionais.
II. Nos cuidados imediatos no local do ferimento é indicado o garroteamento do local para
extravazamento de sangue.
III. O risco de transmissão do HIV em uma exposição percutânea a sangue é de 11%,
enquanto do vírus da Hepatite B é de 0.3%.
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I.
d) Apenas II e III.
e) Apenas III.
COMENTÁRIOS:
Item I. Correto. Sangue ou qualquer outro fluido contendo sangue são os materiais de
maior risco para transmissão de HIV, vírus da Hepatite B e Vírus da Hepatite C em acidentes
ocupacionais.
Item II. Incorreto. Recomenda-se como primeira conduta, após a exposição a material
biológico, os cuidados imediatos com a área atingida. Essas medidas incluem a lavagem
exaustiva do local exposto com água e sabão nos casos de exposições percutâneas ou
cutâneas. Apesar de não haver nenhum estudo que demonstre o benefício adicional ao uso do
sabão neutro nesses casos, a utilização de soluções anti-sépticas degermantes é uma opção.
Não há nenhum estudo que justifique a realização de expressão do local exposto como forma
de facilitar o sangramento espontâneo. Nas exposições de mucosas, deve-se lavar
exaustivamente com água ou com solução salina fisiológica.
Procedimentos que aumentam a área exposta (cortes, injeções locais) e a utilização de
soluções irritantes como éter, hipoclorito ou glutaraldeído são contraindicados.
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Portanto, nos cuidados imediatos no local do ferimento, não é indicado o
garroteamento do local para extravazamento de sangue, já que aumenta o risco de transmissão
das doenças.
Item III. Incorreto. De acordo com o Ministério da Saúde, vários fatores podem
interferir no risco de transmissão do HIV. Estudos realizados estimam, em média, que o
risco de transmissão do HIV é de 0,3% em acidentes percutâneos20
(penetra as
camadas da pela e atinge a corrente sanguínea) e de 0,09 % após exposições em
mucosas. O risco após exposições envolvendo pele não íntegra não é precisamente
quantificado, estimando-se que ele seja inferior ao risco das exposições em mucosas.
O risco de contaminação pelo vírus da Hepatite B (HBV) está relacionado,
principalmente, ao grau de exposição ao sangue no ambiente de trabalho e também à presença
ou não do antígeno HBeAg no paciente-fonte. Em exposições percutâneas envolvendo sangue
sabidamente infectado pelo HBV e com a presença de HBeAg (o que reflete uma alta taxa de
replicação viral e, portanto, uma maior quantidade de vírus circulante), o risco de hepatite
clínica varia entre 22 a 31% e o da evidência sorológica de infecção de 37 a 62%. Quando o
paciente-fonte apresenta somente a presença de HBsAg (HBeAg negativo), o risco de hepatite
clínica varia de 1 a 6% e o de soroconversão 23 a 37%.
Nesses termos, o gabarito é a letra C.
36. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011) Em relação às condutas
após acidente com material biológico, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Lavar o local exposto com água e sabão nos casos de exposição percutânea ou cutânea.
b) Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com água ou solução salina
fisiológica.
c) A utilização de soluções irritantes (éter, glutaraldeido, hipoclorito de sódio) está indicada.
d) Não devem ser realizados procedimentos que aumentem a área exposta, tais como cortes e
injeções locais.
e) Não há evidência de que o uso de antissépticos ou a expressão do local do ferimento
reduzam o risco de transmissão, entretanto, o uso de antisséptico não é contraindicado.
20 Lesões percutâneas são provocadas por instrumentos perfurantes e cortantes (p.ex. agulhas, bisturi, vidrarias);
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COMENTÁRIOS21
:
De acordo com o Ministério da Saúde, são cuidados com a área exposta após acidente
com material biológico:
• Lavagem do local exposto com água e sabão nos casos de exposição percutânea ou
cutânea;
• Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com água ou solução salina
fisiológica;
• Não há evidência de que o uso de antissépticos ou a expressão do local do ferimento
reduzam o risco de transmissão, entretanto, o uso de antisséptico não é contraindicado;
• Não devem ser realizados procedimentos que aumentem a área exposta, tais como
cortes e injeções locais;
• A utilização de soluções irritantes (éter, glutaraldeído, hipoclorito de sódio) também
está contraindicada.
A alternativa incorreta, portanto, é a letra D.
37. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011) Analise as assertivas e
assinale a alternativa que aponta as corretas. As orientações e aconselhamento a serem
realizadas após acidente com material biológico ao acidentado, está relacionada:
I. Com relação ao risco do acidente.
II. Possível uso de quimioprofilaxia.
III. Consentimento para realização de exames sorológicos.
IV. Comprometer o acidentado com seu acompanhamento durante dois meses.
V. Prevenção da transmissão terciária.
a) Apenas II, III e IV estão corretas.
b) Apenas I, II e IV estão corretas.
c) Apenas I, II e V estão corretas.
d) Apenas I, II e III estão corretas.
e) Apenas II, III e V estão corretas.
21
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COMENTÁRIOS:
De acordo com o Ministério da Saúde, são orientações e aconselhamento a serem
realizadas após acidente com material biológico ao acidentado:
• Com relação ao risco do acidente;
• Possível uso de quimioprofilaxia;
• Consentimento para realização de exames sorológicos;
• Comprometer o acidentado com seu acompanhamento durante seis meses;
• Prevenção da transmissão secundária;
• Suporte emocional devido estresse pós-acidente;
• Orientar o acidentado a relatar de imediato os seguintes sintomas: linfoadenopatia,
rash, dor de garganta, sintomas de gripe (sugestivos de soroconversão aguda);
• Reforçar a prática de biossegurança e precauções básicas em serviço;
Nessa tela, o gabarito da questão é a letra E.
38. (SESC-BA/FUNCAB/2013) O uso de Equipamentos de Proteção Individual e de
Proteção Coletiva é uma prática de biossegurança que deve estar presente nas
organizações, especialmente as de saúde. Analise as opções abaixo e marque aquela que
apresenta exemplos de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC):
a) lava olhos e extintor de incêndio.
b) avental de chumbo e dosímetro.
c) óculos de proteção e luva de borracha.
d) capacete e máscara de carvão ativado.
e) luva descartável e máscara de proteção.
COMENTÁRIOS:
De acordo com a NR nº 6, considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI),
todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Os Equipamentos de Proteção Coletiva EPC auxiliam na segurança do trabalhador dos
serviços de saúde e laboratórios, na proteção ambiental e também na proteção do produto ou
pesquisa desenvolvida. A correta seleção, uso e manutenção do equipamento de segurança
permitem ao trabalhador da área de saúde a contenção apropriada contra os inúmeros riscos
aos quais está envolvido no seu dia a dia. São exemplos de EPC: autoclaves, lava olhos e
extintor de incêndio.
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra A.
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39. (SESC-BA/FUNCAB/2013) Em caso de acidente com material perfurocortante, após
os procedimentos iniciais, o funcionário deverá:
a) ficar em repouso e ser mantido em jejum caso seja necessário a realização de algum
procedimento.
b) receber doses iniciais de antibiótico profilático para evitar um eventual alastramento da
infecção pelo organismo.
c) ser encaminhado a um Centro de Referência no atendimento de acidentes ocupacionais com
material biológico.
d) receber tratamento específico, incluindo a drenagem no local atingido ou sessões de
pulsoterapia.
e) ser liberado por uma semana de suas obrigações profissionais, uma vez que este é um
direito garantido por lei.
COMENTÁRIOS:
Essa questão dispensa comentários. O gabarito da questão, portanto, é a letra C.
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5 - Central de Material Esterilizado
40. (SESC-BA/FUNCAB/2013) Qual é a conduta correta a ser seguida pelo profissional
do Centro de Material e Esterilização da empresa ao final do seu turno de trabalho?
a) Ir para casa com as vestimentas utilizadas em suas atividades.
b) Guardar suas luvas e máscaras no armário do vestiário para reutilizá-las.
c) Entregar ao profissional do próximo turno os EPI utilizados por ele.
d) Não deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual utilizados em
suas atividades.
e) Não há conduta específica para os profissionais do Centro de Material e Esterilização.
COMENTÁRIOS:
Essa questão foi muito fácil, não é mesmo, meus amigos?
As condutas corretas a serem seguidas pelo profissional do Centro de Material e
Esterilização da empresa ao final do seu turno de trabalho são as seguintes:
Item A. Incorreto. Ir para casa sem as vestimentas utilizadas em suas atividades.
Item B. Incorreto. Desprezar suas luvas e máscaras no armário do vestiário por
serem descartáveis.
Item C. Incorreto. Não entregar ao profissional do próximo turno os EPI utilizados por
ele.
Item D. Correto. Não deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção
individual utilizados em suas atividades.
Item E. Incorreto. Há diversas condutas específicas para os profissionais do Centro de
Material e Esterilização.
Nessa tela, o gabarito da questão é a letra D.
Muito obrigado. Até a próxima aula!
Fiquem com Deus!
Rômulo Passos
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Lista de Questões
1 - Resíduos Sólidos em Saúde
1. (Câmara de Vereadores de Linhares-ES/FUNCAB/2012) De acordo com a RDC
ANVISA n° 306/04 e a Resolução CONAMA n° 358/05, os resíduos dos serviços de saúde
são classificados em cinco grupos: A, B, C, D, e E. O Grupo A se refere a:
a) materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como lâminas de barbear, agulhas,
ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros
similares.
b) componentes com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de
maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.
c) substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente,
dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e
toxicidade.
d) quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em
quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão
Nacional de Energia Nuclear.
e) resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio
ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
2 - Métodos de Esterilização e Desinfecção, Limpeza.
2. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) O processo que destrói microrganismos,
patogênicos ou não, dos artigos, com exceção de esporos bacterianos, por meios físicos
ou químicos é chamado de
a) Desinfecção.
b) Limpeza.
c) Detergente Enzimático.
d) Esterilização.
e) Assepsia.
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Página 69
2.1 - Limpeza
3. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011) Qual das alternativas contempla corretamente os
métodos e equipamentos de limpeza de superfícies fixas utilizados para o combate da
infecção hospitalar?
a) A limpeza manual molhada é realizada com a utilização de rodos, mops, panos ou esponjas
umedecidos em solução detergente com enxágue posterior com pano umedecido em água
limpa.
b) A limpeza com vassoura só é aconselhável em áreas não críticas descobertas, como
estacionamentos, pátios, etc. Já, nas áreas não críticas cobertas, se for necessária a limpeza
seca, esta deve ser feita com aspirador.
c) A limpeza seca é utilizada para limpeza de pisos com máquinas que possuem tanque para
soluções de detergente que é dosado diretamente para a escova o que diminui o esforço e risco
para o trabalhador.
d) A limpeza com máquina de lavar tipo enceradeira a vácuo ou automática consiste na
retirada de sujidade, pó ou poeira através de vassoura (varredura seca) e/ou aspirador.
e) A limpeza manual úmida é o procedimento que consiste em espalhar uma solução de
detergente no piso e esfregar com escova ou esfregão, empurrar com rodo a solução suja para
o ralo, enxaguar várias vezes com água limpa em sucessivas operações de empurrar com o
rodo para o ralo.
4. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011) Em relação aos tipos de produtos químicos utilizados
em limpeza de superfícies fixas, relacione as colunas e, a seguir, assinale a alternativa
com a sequência correta.
1. Produtos tensoativos e detergentes.
2. Produtos alvejantes.
3. Produtos desincrustantes e enzimáticos.
4. Produtos desinfetantes.
( ) Geralmente à base de cloro, buscam, além de algum efeito desinfetante, o clareamento de
determinados pisos.
( ) Tem em sua formulação enzimas que facilitam a remoção de sujidades. São mais utilizados
para a limpeza de artigos e não de superfícies, pois os objetos precisam nele ficar submersos
por um período de tempo.
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( ) Utilizados na presença de matéria orgânica visível em qualquer superfície e em locais e
instalações que possam constituir risco de contaminação para pacientes e funcionários, devido
presença frequente de descarga de excreta, secreção ou exsudação de material orgânico.
( ) São os produtos que contêm necessariamente em sua formulação substâncias que têm a
finalidade de limpar através da redução da tensão superficial (umectação), dispersão e
suspensão da sujeira.
a) 2 – 3 – 1 – 4.
b) 2 – 3 – 4 – 1.
c) 3 – 4 – 1 – 2.
d) 4 – 2 – 3 – 1.
e) 1 – 3 – 4 – 2.
5. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011) Em relação aos tipos de
produtos químicos utilizados em limpeza de superfícies fixas, relacione as colunas e, em
seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
1. Produtos tensoativos e detergentes.
2. Produtos alvejantes.
3. Produtos desincrustantes e enzimáticos.
4. Produtos desinfetantes.
( ) Tem em sua formulação enzimas que facilitam a remoção de sujidades. São mais utilizados
para a limpeza de artigos e não de superfícies, pois os objetos precisam nele ficar submersos
por um período de tempo.
( ) Utilizados na presença de matéria orgânica visível em qualquer superfície e em locais e
instalações que possam constituir risco de contaminação para pacientes e funcionários, devido
presença frequente de descarga de excreta, secreção ou exsudação de material orgânico.
( ) Geralmente à base de cloro, buscam, além de algum efeito desinfetante, o clareamento de
determinados pisos.
( ) São os produtos que contêm necessariamente em sua formulação tensoativos que têm a
finalidade de limpar através da redução da tensão superficial (umectação), dispersão e
suspensão da sujeira.
a) 4 – 3 – 2 – 1. b) 3 – 4 – 1 – 2. c) 3 – 4 – 2 – 1. d) 2 – 3 – 4 – 1. e) 1 – 2 – 4 – 3.
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2.2 - Desinfecção
6. (Instituto INES/AOCP/2012) Sobre os desinfetantes hospitalares, assinale a
alternativa correta.
a) Quaternários de Amônia são responsáveis pela inativação do sistema enzimático e perda de
metabólitos essenciais pela parede celular.
b) Fenólicos são responsáveis pela inativação de enzimas produtoras de energia, desnaturação
de proteínas celulares e ruptura de membrana celular.
c) Compostos inorgânicos liberadores de sódio ativo são responsáveis pela inibição de reação
enzimática básica da célula, desnaturação de proteína e inativação de ácidos nucleicos.
d) O álcool induz à desnaturação de proteínas e à inibição da produção do metabolismo
essencial para a rápida divisão celular.
e) Compostos inorgânicos liberadores de potássio ativo induzem à desnaturação de proteínas e
à inibição da produção do metabolismo essencial para a rápida divisão celular.
7. (Prefeitura de Paranavaí-PR/AOCP/2011) Sobre a biossegurança nos serviços de
saúde hospitalares e os métodos de desinfecção e esterilização de materiais, assinale a
alternativa correta.
a) A desinfecção de baixo nível é um processo físico que destrói todos os micro-organismos
de objetos inanimados e superfícies, exceto um número elevado de esporos bacterianos.
b) A limpeza remove as sujidades, reduz a carga microbiana presente nos produtos para saúde
de forma a tornar o produto seguro para manuseio e preparado para desinfecção ou
esterilização.
c) O desinfetante é uma substância química que apresenta atividade antimicrobiana, designada
para uso em pele ou mucosa.
d) O processo de esterilização por calor seco é realizado em autoclaves, promovendo a morte
bacteriana pela coagulação de suas proteínas.
e) Os aldeídos e o ácido peracético são métodos físicos de esterilização e são muito utilizados
nos serviços de saúde por terem baixo custo e alta efetividade.
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8. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011) Em relação ao processo de
desinfecção, informe se é (V) verdadeiro ou (F) falso e, em seguida, assinale a alternativa
que apresenta a sequência correta.
( ) O termo desinfecção deverá ser entendido como um processo de eliminação ou destruição
de todos os microrganismos na forma vegetativa, independente de serem patogênicos ou não,
presentes nos artigos e objetos inanimados.
( ) A destruição de algumas bactérias na forma esporulada também pode acorrer, mas não se
tem o controle e a garantia desse resultado.
( ) No seu espectro de ação, a desinfecção de alto nível deve incluir a eliminação de alguns
esporos, o bacilo da tuberculose, todas as bactérias vegetativas, fungos e todos os vírus.
( ) Na desinfecção de nível intermediário é esperada ação sobre os esporos bacterianos e ação
média sobre vírus não lipídicos, eliminando a maioria dos fungos e atuando sobre todas as
células vegetativas bacterianas.
a) V – V – F – F.
b) V – V – V – F.
c) F – F – V – V.
d) F – V – F – V.
e) V – F – V – F.
9. (Prefeitura de Vassouras-RJ/FUNCAB/2012) O glutaraldeído é utilizado na
concentração de 2% por um período de exposição de 30 minutos, em metais, borrachas e
em materiais, como endoscópios, para:
a) limpeza.
b) esterilização.
c) desinfecção.
d) antissepsia.
e) contaminação.
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10. (Prefeitura de Mage-RJ/FUNCAB/2012) Formulações que têm em sua composição
substâncias microbicidas e apresentam efeito letal para micro-organismos não
esporulados são denominadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA):
a) desinfetantes.
b) detergentes.
c) esterilizantes.
d) algicidas.
e) inseticidas.
2.3 - Esterilização
11. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) Sobre o processo de Esterilização de
materiais, assinale a alternativa correta.
a) O vapor saturado sob pressão é um dos métodos mais usados para esterilização de materiais
médico-hospitalares do tipo crítico. É não tóxico, de baixo custo e esporicida.
b) A esterilização em estufa é indicada para materiais termossensíveis, é um método que
utiliza o calor seco para eliminar todos os microorganismos contidos nos materiais, exceto os
esporos bacterianos.
c) A esterilização por calor seco é a primeira escolha, tratando-se de esterilização por calor.
Esta preferência se justifica por preservar a estrutura dos instrumentos metálicos e de corte.
d) Os artigos termossensíveis devem sofrer autoclavagem, bem como os óleos, que permitem
a penetração do vapor para um processo eficiente de esterilização.
e) Todos os artigos críticos devem passar por processo de esterilização de vapor sob pressão,
pois a autoclavação é o único meio seguro de esterilização.
3 - Infecção Hospitalar
12. (IBC-RJ/AOCP/2013) É considerada Infecção Hospitalar
a) aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente e não relacionada com
internação anterior no mesmo hospital
b) a infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi
comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento
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c) as infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte e quatro)
horas.
d) associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão a menos que
haja troca de microorganismos com sinais fortemente sugestivos da aquisição de nova
infecção.
e) adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a
alta, quando puder ser relacionada com internação/procedimentos hospitalares.
13. (Prefeitura de Paranavaí-PR/AOCP/2011) Sobre Infecção Hospitalar, assinale a
alternativa INCORRETA.
a) Os pacientes que já estão em uso de antimicrobianos têm risco aumentado de adquirir
infecções por microorganismos resistentes.
b) As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a vinte e quatro horas
são consideradas Infecção hospitalar.
c) A higienização/lavagem das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa
para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.
d) Todos os dispositivos invasivos como sondas de alimentação ou cateter intravenoso criam
uma porta de entrada adicional no corpo do paciente, aumentando suas chances de
desenvolver uma infecção.
e) Os micro-organismos patogênicos oportunistas podem causar infecções nos pacientes
imunocomprometidos.
14. (Prefeitura de Paranavaí-PR/AOCP/2011) Quando se desconhecer o período de
incubação do micro-organismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de
infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar toda
manifestação clínica de infecção que se apresentar a partir de quantas horas após a
admissão?
a) 12 horas.
b) 24 horas.
c) 36 horas.
d) 48 horas.
e) 72 horas.
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15. (Prefeitura de Vila Velha-ES/FUNCAB/2012) As medidas para controle de infecção
hospitalar visam a reduzir a disseminação de doenças infecciosas. Em relação a essas
medidas, analise:
I. O sistema de nebulização (máscara, circuito e frasco) deve ser trocado a cada 48 horas.
II. Um importante mecanismo de defesa na prevenção da infecção do trato urinário é a
manutenção do fluxo urinário desimpedido, sem obstruções.
III. Os cateteres periféricos instalados em adultos devem ser trocados a cada cinco dias.
Com base na análise, marque a opção correta.
a) Somente a afirmativa I está correta.
b) Somente a afirmativa II está correta.
c) Somente a afirmativa III está correta.
d) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
e) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
3.1 - Lavagem das Mãos
16. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) Sobre a higienização/lavagem das mãos,
informe se é (V) verdadeiro ou (F) falso o que se afirma abaixo e, em seguida, assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) A microbiota residente coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua
remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais
facilidade quando se utiliza uma solução anti-séptica.
( ) A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para
prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.
( ) As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência
prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos.
( ) Para evitar a contaminação do sabão líquido e do produto antisséptico, é recomendado no
caso dos recipientes de sabão líquido e antisséptico ou almotolias não serem descartáveis,
deve-se proceder à limpeza destes com água e sabão (não utilizar o sabão restante no
recipiente) e secagem, seguida de desinfecção com álcool etílico a 70%, no mínimo uma vez
por semana.
a) V – V – F – F. b) F – V – V – V. c) F – F – V – V. d) V – F – V – F. e) V – F – F – V.
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17. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) Para o procedimento de
lavagem/higienização das mãos, os lavatórios ou pias devem possuir torneiras ou
comandos que dispensem o contato das mãos quando do fechamento da água e ainda
esses lavatórios devem ter fácil acesso e atender à proporção abaixo definida
a) quarto ou enfermaria: 1 (um) lavatório externo pode servir a, no máximo, 8 (oito) quartos
ou 5 (cinco) enfermarias.
b) quarto ou enfermaria: 1 (um) lavatório externo pode servir a, no máximo, 2 (dois) quartos
ou 3 (três) enfermarias.
c) quarto ou enfermaria: 1 (um) lavatório externo pode servir a, no máximo, 6 (seis) quartos
ou 3 (três) enfermarias.
d) quarto ou enfermaria: 1 (um) lavatório externo pode servir a, no máximo, 4 (quatro)
quartos ou 2 (duas) enfermarias.
e) quarto ou enfermaria: 1 (um) lavatório externo pode servir a, no máximo, 6 (seis) quartos
ou 4 (quatro) enfermarias.
18. (Prefeitura de Paranavaí-PR/AOCP/2011) Sobre a Higienização/lavagem das mãos, é
correto afirmar que
a) o uso de preparações alcoólicas para higienização das mãos é contra indicado nos serviços
de saúde, pois causa ressecamento de pele e mucosas aumentando o risco de infecção para os
profissionais de saúde.
b) ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao
paciente não é necessário realizar a higienização das mãos.
c) a eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada, a duração
do procedimento deve ser de 40 a 60 segundos.
d) o uso de secadores elétricos para as mãos é mais indicado que o uso do papel toalha, por
evitar contato e manter a pele seca sem fricção.
e) o uso coletivo de toalhas de tecido é indicado em locais onde a circulação de pessoas for
menor, considerando assim um menor gasto para a instituição e uma melhor conservação do
meio ambiente.
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19. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011) Sobre a lavagem/higienização básica das mãos,
analise as assertativas e assinale a alternativa que apresenta a(s) correta(s).
I. A microbiota residente nas mãos é constituída por microrganismos de alta virulência, como
estafilococos, corinebactérias e micrococos, muito associados às infecções veiculadas pelas
mãos. É mais fácil de ser removida pela higienização das mãos com água e sabão, uma vez
que coloniza as camadas mais superficiais da pele.
II. A higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades: Remoção de sujidade, suor,
oleosidade, pêlos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão
de infecções veiculadas ao contato; prevenção e redução das infecções causadas pelas
transmissões cruzadas.
III. No processo de higienização das mãos, recentemente está sendo indicado o uso de
secadores elétricos, uma vez que o tempo necessário para a secagem das mãos é obedecido
mais rigorosamente, além de haver facilidade no seu acionamento.
IV. A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina
deve substituir a higienização com água e sabão quando as mãos estiverem visivelmente
sujas.
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas I e IV.
c) Apenas II e III.
d) Apenas II.
e) Apenas I.
20. (UFSM-RS/2013) Quanto à higienização das mãos, e correto afirmar que
a) deve ser realizada com agentes antissépticos, antes e após ir ao banheiro.
b) a degermação da pele é indicada após procedimento cirúrgico.
c) as técnicas de higienização são duas: higienização simples e fricção antisséptica.
d) somente os profissionais que mantém contato direto com pacientes devem higienizá-las.
e) deve ser feita com preparações alcoólicas após exposição a fluidos corporais.
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3.2 - Artigos e Áreas Hospitalares
21. (Instituto INES/AOCP/2012) Possui menor risco de infecção, são ocupadas por
pacientes que não exigem cuidados intensivos ou de isolamento. Ex.: Enfermarias,
Apartamentos e Ambulatórios. Essa área hospitalar pode ser classificada como área
a) não crítica.
b) crítica.
c) semicrítica.
d) ultra crítica.
e) acrítica.
22. (UFSM-RS/2013) Quanto à biossegurança na área hospitalar, e correto afirmar que
a) o Centro de Material e Esterilização, banco de sangue e área suja da lavanderia fazem parte
das áreas não críticas.
b) as áreas semicriticas são as não ocupadas por pacientes e destinadas a exames de paciente,
como setor de radiologia e consultórios.
c) as áreas não críticas são ocupadas por pacientes com doenças infecciosas de baixa
transmissibilidade e doenças não infecciosas.
d) nas áreas críticas, ha indicação de utilização de roupa privativa, gorro, máscara e luvas.
e) as áreas semicriticas oferecem risco potencial para aquisição de infecção, seja pelos
procedimentos invasivos, seja pela presença de pacientes suscetíveis as infecções.
23. (Prefeitura de Paranavaí-PR/AOCP/2011) Qual dos artigos abaixo deve,
necessariamente, passar por processo de Esterilização?
a) Endoscópio.
b) Termômetro.
c) Incubadora.
d) Cateteres vasculares.
e) Equipamentos de terapia respiratória.
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24. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011) Os artigos hospitalares
são definidos de acordo com o grau de risco de aquisição de infecções, nas seguintes
categoriais: críticos, semicríticos e não críticos. Esta classificação irá nortear a escolha
do processo de desinfecção ou esterilização a ser utilizado. Com base no enunciado
relacione as colunas e, em seguida, assinale a alternativa correta.
1. Crítico
2. Semicrítico
3. Não crítico
( ) Termômetro
( ) Instrumental cirúrgico
( ) inaladores
( ) Cabo de laringoscópio
( ) Espéculos vaginais
a) 3 – 2 – 1 – 3 – 3.
b) 3 – 1 – 2 – 3 – 2.
c) 2 – 1 – 3 – 2 – 2.
d) 1 – 2 – 3 – 1 – 1.
e) 1 – 3 – 3 – 2 – 1.
25. (Câmara de Vereadores de Linhares-ES/FUNCAB/2012) Segundo o risco e o
potencial de contaminação, os materiais utilizados pelo Enfermeiro do Trabalho
classificados em artigos críticos são os destinados aos procedimentos:
a) invasivos e requerem esterilização.
b) com pele ou mucosas íntegras e requerem esterilização.
c) invasivos e requerem desinfecção de médio ou de alto nível.
d) invasivos e requerem desinfecção de médio ou de alto nível ou esterilização.
e) com pele ou mucosas íntegras e requerem desinfecção de médio ou de alto nível.
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3.3 - Formas de transmissão e cuidados
26. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) Sobre as infecções de transmissão
respiratória, relacione as colunas e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a
sequência correta.
Transmissão por:
1. Gotículas.
2. Aerossóis.
( ) Doença Meningocócica.
( ) Rubéola.
( ) Tuberculose.
( ) Varicela-zoster.
a) 1 – 2 – 1 – 2. b) 2 – 2 – 1 – 1. c) 2 – 1 – 2 – 2. d) 1 – 1 – 1 – 2. e) 1 – 1 – 2 – 2.
27. (Prefeitura de Colatina-ES/FUNCAB/2012) Fazem parte das precauções padrão
utilizadas em todos os ambientes hospitalares, EXCETO:
a) higiene das mãos.
b) uso de luvas.
c) prevenção de punção por agulha.
d) prevenção de esguicho e respingo.
e) isolamento respiratório.
28. (UFSM-RS/2013) Preencha as lacunas, considerando a Norma Regulamentadora
6/2001, quanto às precauções e ao uso correto de Equipamentos de Proteção Individual
(EPI).
As precauções _________________________ devem ser aplicadas a todos os pacientes; as
precauções _________________________ tem ênfase nos cuidados de higienização das mãos
e no uso de luvas e de avental. Nas precauções _________________________, há
preocupação em reduzir o risco de transmissão de agentes infecciosos pelo ar e, nas
precauções _________________________ ocorre a indicação de reduzir a transmissão de
agentes infecciosos veiculados pelo ar com partículas > 5 μm.
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Assinale a sequencia que completa, corretamente, as lacunas.
a) aéreas; padrão; por gotículas; padrão
b) por gotículas; aéreas; padrão; por contato
c) padrão; por contato; aéreas; por gotículas
d) padrão; por gotículas; por contato; aéreas
e) por contato; padrão; por gotículas; aéreas
29. (Prefeitura de Gentil-RS/Fundatec/2013) Baseado no Manual de Biossegurança para
serviços de saúde (Porto Alegre, 2003), os equipamentos de proteção respiratória
recomendado nos casos de tuberculose pulmonar bacilífera positiva são:
I. Máscara com filtro HEPA para os profissionais de saúde.
II. Máscara com filtro HEPA para os pacientes.
III. Máscara cirúrgica comum para os profissionais de saúde.
IV. Máscara cirúrgica comum para os pacientes.
V. Máscara cirúrgica comum protege os pacientes e profissionais da saúde contra tuberculose
com segurança.
Quais estão corretas?
a) Apenas I e IV.
b) Apenas II e III.
c) Apenas I, III, IV e V.
d) Apenas II, III, IV e V.
e) I, II, III, IV e V.
4 - Biossegurança
30. (SEA-SC/FEPESE/2013) Ações de Biossegurança em saúde configuram-se como
primordiais para o bem-estar e proteção à vida. O objetivo básico da Biossegurança é:
a) Prevenir, dimensionar e tratar os riscos gerados em especial por agentes químicos, ou
mesmo pela incorporação de novas tecnologias e insumos que afetem direta e indiretamente
os aspectos de saúde.
b) Prevenir, dimensionar e mitigar os riscos gerados em especial por agentes físicos, ou
mesmo pela incorporação de novas tecnologias e insumos que afetem diretamente os aspectos
de saúde.
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c) Prevenir, dimensionar e mitigar os riscos gerados em especial por agentes biológicos, ou
mesmo pela incorporação de novas tecnologias e insumos que afetem diretamente os aspectos
de saúde.
d) Prevenir, dimensionar e mitigar os riscos gerados em especial por agentes perfurocortantes,
ou mesmo pela incorporação de novas tecnologias e insumos que afetem direta e indireta-
mente os aspectos de saúde.
e) Prevenir, dimensionar e tratar os riscos gerados em especial por agentes químicos e físicos,
ou mesmo pela incorporação de novas tecnologias e insumos que afetem diretamente os
aspectos de saúde.
31. (Prefeitura de Mage-RJ/FUNCAB/2012) A exposição dos profissionais de saúde a
micro-organismos patogênicos, em ambientes fechados com ar condicionado, é
denominada de risco:
a) físico.
b) químico.
c) laboratorial.
d) ergonômico
e) biológico.
32. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011) Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.
A exposição ocupacional a agentes biológicos decorre da presença desses agentes no
ambiente de trabalho, podendo-se distinguir duas categorias de exposição:
“Exposição derivada da atividade laboral que implique a utilização ou manipulação do agente
biológico, que constitui o objeto principal do trabalho. É conhecida também como
___________________ e a exposição que decorre da atividade laboral sem que essa implique
na manipulação direta do agente biológico como objeto principal do trabalho. Nesses casos a
exposição é considerada ______________________”.
a) exposição com intenção deliberada/não-deliberada
b) exposição com intenção indeliberada/deliberada
c) exposição com intenção não-deliberada/deliberada
d) exposição com intenção extra-deliberada/intradeliberada
e) exposição com intenção intra-deliberada/extradeliberada
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33. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011) Quando um funcionário sofre um acidente com
material biológico é necessário realizar a avaliação da exposição com o material
biológico envolvido. Em relação à quantidade de fluidos e tecidos, as exposições de
maior gravidade envolvem, EXCETO
a) lesões profundas provocadas por material cortante.
b) presença de sangue visível no instrumento.
c) acidentes com agulhas previamente utilizadas em veia ou artéria de paciente-fonte.
d) acidentes com agulhas de fino calibre.
e) agulhas com lúmen.
34. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011) Em relação ao manejo frente ao acidente com
material biológico, analise as assertivas e, em seguida, assinale a alternativa correta.
I. Quando o paciente-fonte é HIV negativo: envolve a existência de documentação
laboratorial disponível e recente (até 60 dias para o HIV) ou no momento do acidente, através
do teste convencional ou do teste rápido. Não está indicada a quimioprofilaxia anti-retroviral.
II. Paciente-fonte com situação sorológica desconhecida: deve-se, sempre que possível, ser
testado para o vírus HIV, depois de obtido o seu consentimento; deve-se colher também
sorologias para HBV e HCV.
III. Paciente-fonte HIV positivo: um paciente-fonte é considerado infectado pelo HIV quando
há documentação de exames Anti-HIV positivos ou o diagnóstico clínico de aids. Conduta:
análise do acidente e indicação de quimioprofilaxia anti-retroviral (ARV)/Profilaxia Pós-
Exposição (PPE).
a) Apenas II e III estão corretas.
b) Apenas I e III estão corretas.
c) Apenas I e II estão corretas.
d) I, II e III estão incorretas.
e) I, II e III estão corretas.
35. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) Em relação aos acidentes com material
biológico, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. Sangue ou qualquer outro fluido contendo sangue são os materiais de maior risco para
transmissão de HIV, vírus da Hepatite B e Vírus da Hepatite C em acidentes ocupacionais.
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II. Nos cuidados imediatos no local do ferimento é indicado o garroteamento do local para
extravazamento de sangue.
III. O risco de transmissão do HIV em uma exposição percutânea a sangue é de 11%,
enquanto do vírus da Hepatite B é de 0.3%.
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I.
d) Apenas II e III.
e) Apenas III.
36. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011) Em relação às condutas
após acidente com material biológico, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Lavar o local exposto com água e sabão nos casos de exposição percutânea ou cutânea.
b) Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com água ou solução salina
fisiológica.
c) A utilização de soluções irritantes (éter, glutaraldeido, hipoclorito de sódio) está indicada.
d) Não devem ser realizados procedimentos que aumentem a área exposta, tais como cortes e
injeções locais.
e) Não há evidência de que o uso de antissépticos ou a expressão do local do ferimento
reduzam o risco de transmissão, entretanto, o uso de antisséptico não é contraindicado.
37. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011) Analise as assertivas e
assinale a alternativa que aponta as corretas. As orientações e aconselhamento a serem
realizadas após acidente com material biológico ao acidentado, está relacionada:
I. Com relação ao risco do acidente.
II. Possível uso de quimioprofilaxia.
III. Consentimento para realização de exames sorológicos.
IV. Comprometer o acidentado com seu acompanhamento durante dois meses.
V. Prevenção da transmissão terciária.
a) Apenas II, III e IV estão corretas.
b) Apenas I, II e IV estão corretas.
c) Apenas I, II e V estão corretas.
d) Apenas I, II e III estão corretas.
e) Apenas II, III e V estão corretas.
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38. (SESC-BA/FUNCAB/2013) O uso de Equipamentos de Proteção Individual e de
Proteção Coletiva é uma prática de biossegurança que deve estar presente nas
organizações, especialmente as de saúde. Analise as opções abaixo e marque aquela que
apresenta exemplos de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC):
a) lava olhos e extintor de incêndio.
b) avental de chumbo e dosímetro.
c) óculos de proteção e luva de borracha.
d) capacete e máscara de carvão ativado.
e) luva descartável e máscara de proteção.
39. (SESC-BA/FUNCAB/2013) Em caso de acidente com material perfurocortante, após
os procedimentos iniciais, o funcionário deverá:
a) ficar em repouso e ser mantido em jejum caso seja necessário a realização de algum
procedimento.
b) receber doses iniciais de antibiótico profilático para evitar um eventual alastramento da
infecção pelo organismo.
c) ser encaminhado a um Centro de Referência no atendimento de acidentes ocupacionais com
material biológico.
d) receber tratamento específico, incluindo a drenagem no local atingido ou sessões de
pulsoterapia.
e) ser liberado por uma semana de suas obrigações profissionais, uma vez que este é um
direito garantido por lei.
5 - Central de Material Esterilizado
40. (SESC-BA/FUNCAB/2013) Qual é a conduta correta a ser seguida pelo profissional
do Centro de Material e Esterilização da empresa ao final do seu turno de trabalho?
a) Ir para casa com as vestimentas utilizadas em suas atividades.
b) Guardar suas luvas e máscaras no armário do vestiário para reutilizá-las.
c) Entregar ao profissional do próximo turno os EPI utilizados por ele.
d) Não deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual utilizados em
suas atividades.
e) Não há conduta específica para os profissionais do Centro de Material e Esterilização.
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Gabarito
1-B 11-A 21-C 31-E
2-A 12-E 22-D 32-A
3-B 13-B 23-D 33-D
4-B 14-E 24-B 34-E
5-C 15-D 25-A 35-C
6-D 16-B 26-E 36-C
7-B 17-D 27-E 37-D
8-B 18-C 28-C 38-A
9-C 19-D 29-A 39-C
10-A 20-E 30-C 40-D
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