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Aula inicial: Administração geral.
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1
O curso Conteúdo: Administração Geral / Gestão de
Pessoas
Material:
Slides + listas de questões
Centenas de questões anteriores: CESPE.
Orientações com base em discursivas anteriores do Cespe.
Dúvidas: as dúvidas sobre a teoria deverão ser tiradas no decorrer da aula.
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O curso • Exercícios: teremos aulas específicas para
resolver exercícios e tirar dúvidas sobre eles.
• Foco: alguns assuntos geram dúvidas que vão além do que é cobrado em concurso, entrando na vida pessoal e profissional de cada um... Vamos tomar cuidado!
• Ar-condicionado: alguns lugares da sala são mais frios do que outros! Busque se programar para chegar cedo ou levar algum casaco, conforme sinta mais frio ou calor!
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Teorias das Organizações
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Definições iniciais
• Organização é o grupo de pessoas organizada em torno de atividades para a realização de objetivos comuns.
• São exemplos de organizações: empresas, órgãos públicos, fundações, sociedades de economia mista, associações, sindicatos, organizações sociais, etc.
• O termo administração pode ser definido como um sistema estruturado que consolida princípios, processos e funções.
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Definições iniciais.
• De outra forma, administração é o conjunto de princípios e normas que busca planejar, organizar, dirigir e controlar os esforços individuais para atingir os objetivos da organização.
• Seja flexível quanto aos conceitos!
• O administrador é a pessoa que executa as funções de administração dentro da organização! Ele planeja, organiza, dirige e controla os trabalhos!
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Definições iniciais Os diferentes papéis do administrador (Mintzberg): • Informacionais:
– Monitoração; – Disseminação; – Porta-voz.
• Interpessoais: – Representação; – Liderança; – Ligação.
• Decisórios: – Empreendedor; – Resolvedor de conflitos; – Alocador de recursos; – Negociador.
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Um breve histórico sobre a administração.
• Deriva de diferentes fontes: economia, produção, psicologia, sociologia.
• O papel da igreja católica: estrutura
• O papel das organizações militares: logística, pessoal e estratégia.
• O desenvolvimento da ciência e as três eras da administração...
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Um breve histórico sobre a administração.
• Administração clássica (+- 1900-1950): – Revolução industrial;
– Primeiro estabelecimento das grandes organizações;
– Previsibilidade do ambiente;
– Estabilidade e certeza.
• Teorias associadas: – Administração Científica;
– Teoria Clássica;
– Teoria da Burocracia;
– Relações humanas
– Fordismo
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Um breve histórico sobre a administração.
• Administração neoclássica (+- 1950 - 1990): – Surgimento de concorrência;
– Globalização;
– Fim da previsibilidade do ambiente;
– Inicio de instabilidades e inovações;
– Desenvolvimento industrial.
• Teorias associadas: – Neoclássica;
– Estruturalista;
– Comportamental;
– Sistemas;
– Contingência;
– Teoria Z
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Um breve histórico sobre a administração.
• Administração na era da informação ( > 1990):
– Aceleração das mudanças;
– Maior intensidade nas mudanças;
– Rápido desenvolvimento de TI;
– Economia de serviços;
– Maiores incerteza, imprevisibilidade e instabilidade
• Novas perspectivas. Ex.:
– Foco nos processos;
– Eficiência, Eficácia, Efetividade, Excelência, Execução e Economicidade; ...
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Teorias das Organizações.
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Teorias das Organizações.
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Teorias organizacionais.
• Podemos agregá-las da seguinte forma:
– Abordagem clássica (adm. Científica + clássica)
– Abordagem Humanista (relações humanas)
– Abordagem neoclássica
– Abordagem estruturalista (burocracia+estruturalismo)
– Abordagem comportamental (teoria comportamental+teoria do D.O.)
– Abordagem sistêmica
– Abordagem contingencial
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Administração Científica (Taylor)
• Escola da Administração Científica (Taylor) – Parte da abordagem clássica; – Foco nas tarefas; – Análise do trabalho em si; – Tempos e movimentos; – Estudo da fadiga humana; – Divisão do trabalho e especialização do trabalhador; – Desenho de cargos e tarefas – Incentivos e prêmios salariais por produção. – Homo Economicus – Ambiente de trabalho (foco no arranjo físico e na redução da
fadiga) = produtividade; – Padronização e redução dos desperdícios.
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Administração Científica (Taylor)
• Combinação de ideias:
– Ciência, em lugar de empirismo.
– Harmonia, em vez de discórdia.
– Cooperação, e não individualismo.
– Rendimento máximo, em lugar de produção reduzida.
– Desenvolvimento de cada homem, no sentido de alcançar maior eficiência e prosperidade.
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• Princípios: – Planejamento
– Preparo
– Execução
– Controle
Administração Científica (Taylor)
• Principais críticas à escola da Administração Científica (Taylor): – O homem era visto como uma máquina (Schmidt –
“homem-boi”);
– Trabalho superespecializado e rotineiro;
– Não percebe as pessoas como seres humanos e sociais;
– Não há comprovação científica de que seus postulados funcionam!
– Falta visão do todo organizacional;
– Limita-se a observar o chão de fábrica;
– Organização é fechada – isolada do ambiente.
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Teoria Clássica (Fayol)
• Teoria Clássica (Fayol): – Abordagem Clássica;
– Foco na estrutura;
• Funções básicas da empresa: – Técnicas = produção;
– Comerciais = compra, venda e permuta;
– Financeiras = busca e gestão do capital;
– De Segurança = proteção de patrimônio e pessoas;
– Contábeis = inventários, balanços, registros, etc.;
– Administrativas = integração e coordenação das outras!
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Teoria Clássica (Fayol)
• Funções do administrador (POC3):
– Prever;
– Organizar;
– Comandar;
– Coordenar;
– Controlar
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Teoria Clássica (Fayol)
• 14 princípios gerais da administração de Fayol: – Divisão do trabalho. Consiste na especialização das tarefas
e das pessoas para aumentar a eficiência da organização.
– Autoridade e responsabilidade. Autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si.
– Disciplina. Depende de obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos.
– Unidade de comando. Cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio da autoridade única.
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Teoria Clássica (Fayol)
• 14 princípios gerais da administração de Fayol: – Unidade de direção. Uma cabeça e um plano para cada
conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo.
– Subordinação dos interesses individuais aos gerais. Os interesses da empresa devem sobrepor-se aos interesses particulares dos indivíduos. Isso é o mesmo que dizer que os interesses dos indivíduos devem ser os mesmos da organização, ou seja, deve haver identidade de interesses.
– Remuneração do pessoal. Deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição.
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Teoria Clássica (Fayol)
• 14 princípios gerais da administração de Fayol: – Centralização. Refere-se à concentração da autoridade no
topo da hierarquia da organização.
– Cadeia escalar. É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função do principio do comando.
– Ordem. Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana.
– Equidade. Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal.
– ...
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Teoria Clássica (Fayol)
• 14 princípios gerais da administração de Fayol: – Estabilidade do pessoal. A rotatividade do pessoal é
prejudicial para a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa ficar no cargo, melhor será para a empresa.
– Iniciativa. A capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso.
– Espírito de equipe. A harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para a organização.
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Teoria Clássica (Fayol)
• Principais críticas à Teoria Clássica (Fayol):
– Abordagem simplificada quanto à estrutura, considerando apenas a organização formal;
– Não há comprovação formal do seu funcionamento;
– Concepção excessivamente racional da administração;
– Visão extremamente mecanicista da organização;
– Desconsidera a organização informal;
– Organização fechada – isolada do ambiente.
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Fordismo
• Ford acreditava que seria possível aumentar a produtividade da linha de produção com a implementação de uma linha de montagem que utilizasse o trabalhador da melhor forma possível, reduzindo o tempo de trabalho e os custos.
• A linha de produção deveria ter:
– Uso de peças e componentes padronizados e intercambiáveis entre si;
– Especialização do trabalhador.
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Fordismo
• Os princípios básicos do Modelo Ford de administração eram: – Princípio da intensificação: redução do tempo de produção
através da maximização do uso de equipamentos e matérias primas, além de maior agilidade na colocação do produto no mercado.
– Princípio da economicidade: reduzir o estoque de matéria prima ao mínimo para que apenas após a venda de produtos finais sejam compradas novos insumos, sendo o recurso da venda suficiente para manutenção do giro do negócio.
– Princípio da produtividade: aumentar a capacidade de produção do trabalhador por meio da especialização do trabalho.
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Teoria das Relações Humanas
• Abordagem Humanística;
• Contraponto à abordagem clássica;
• Ênfase nas pessoas;
• Homem social;
• Experiência de Hawthorne (Elton Mayo)
– Hawthorne, Chicago, Illinois.
– Western Electric Company.
– Mirou no que viu, acertou no que não viu!
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Teoria das Relações Humanas
• Principais conclusões da experiência de Hawthorne:
– A integração social é importante para melhorar a produtividade;
– Os funcionários se comportam com base no grupo social – não são indivíduos isolados;
– Recompensas e sanções sociais podem ser relevantes
• Ex.: decisão de entrar em greve e perder os dias trabalhados!
– Deve-se considerar os grupos informais;
– As relações humanas são importantes;
– O conteúdo do cargo é fundamental;
– As emoções possuem papel relevante. Prof. Carlos Xavier
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Teoria das Relações Humanas
• Principais críticas à escola das Relações Humanas:
– A oposição ferrenha à Abordagem Clássica causou cegueira quanto aos aspectos formais;
– Ao evitar tensões empregados-organização, considerava-se que os objetivos dos funcionários seriam os mesmos dos da organização;
– A concepção do funcionário era ingênua e romântica: ele seria sempre feliz, integrado e alinhado à empresa;
– Os experimentos foram limitados ao campo industrial.
– Boas relações não geram necessariamente produtividade!
– A manipulação das relações humanas – base para uma gestão com base na TRH – pode gerar problemas de relacionamento! Prof. Carlos Xavier
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Teoria Neoclássica • Abordagem neoclássica; • Década de 1950 – forte retomada da produção
industrial; • Necessidade de uma teoria mais prática – mas menos
“fechada” do que a clássica. • Retoma a teoria clássica, mas possui conceitos
ecléticos; • Um dos principais autores é Peter Drucker • Homem organizacional e administrativo; • Foco na prática administrativa; • Acredita em princípios gerais de Adm. • Ênfase nos resultados e nos objetivos
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Teoria Neoclássica
• Segundo Chiavenato (2011), a Abordagem Neoclássica se baseia nos fundamentos:
– Administração como um processo operacional com funções de planejamento, organização, direção e controle.
– Utilização de princípios básicos com valor preditivo;
– É uma arte que deve se apoiar em princípios gerais e verdadeiros como a Medicina ou a Engenharia;
– O ambiente físico, biológico e cultural influencia a Administração: não é necessário todo o conhecimento sobre tudo para que se possa administrar!
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Teoria Neoclássica
• É criada a Administração por Objetivos (APO) hoje tratada como APPO.
– Negociação de objetivos entre gerente e subordinado;
– Desempenho;
– Avaliação;
– Correção de rumos.
• Principal crítica à teoria neoclássica:
– Ela é bastante conservadora, por acreditar na existência dos princípios gerais da administração, o que já havia sido feito por Fayol!
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Teoria Burocrática • Dentro da abordagem estruturalista • Surge com base na burocracia de Max Weber; • Considera-se a existência de três tipos de autoridade:
tradicional, carismática e racional – legal. • A racional-legal é a base da burocracia!
• Fala-se em organização por excelência, e em eficiência! • Homem organizacional (atribuições específicas à função
organizacional, reagindo a incentivos materiais e salariais); • Normas e regulamentos com caráter legal; • Comunicações formais e oficiais; • Divisão racional do trabalho; • Relacionamentos impessoais; • Autoridade seguindo a hierarquia;
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Teoria Burocrática
Características principais:
• Administração feita por especialistas (não há patrimonialismo);
• Os membros da organização são profissionais;
• O funcionamento da organização é completamente previsível e a execução de tarefas pode ser precisa;
• Rotinas e procedimentos padronizados;
• Competência técnica valorizada (meritocracia).
• Permite continuidade da organização.
• Relações com funcionários são com disciplina
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Teoria Burocrática
Vantagens:
• Racionalidade dos objetivos;
• Cargos e tarefas bem definidos;
• Decisões rápidas;
• Interpretação clara e única;
• Uniformidade de procedimentos;
• Manutenção da continuidade da organização;
• (...)
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Teoria Burocrática
Vantagens:
• Diminuição de atritos entre os indivíduos;
• Estabilidade das decisões;
• Alta confiabilidade das decisões;
• Tudo isso gera benefícios para as pessoas na organização.
Apesar disso, há as disfunções da burocracia...
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Teoria Burocrática
Disfunções da burocracia:
• Internalização das regras e apego aos regulamentos;
• Excesso de formalismo e de papelório;
• Resistência às mudanças
• Despersonalização dos relacionamentos;
• Categorização como base do processo decisório
• Superconformidade às rotinas e procedimentos
• (...)
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Teoria Burocrática
Disfunções da burocracia:
• Exibição de sinais de autoridade;
• Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público;
Principais críticas à burocracia:
• Racionalidade excessiva;
• Visão mecanicista
• Conservadorismo;
• Organização fechada – isolada do ambiente.
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Teoria Estruturalista
• Abordagem estruturalista;
• Homem organizacional;
• Pessoas são flexíveis, resistentes às frustrações, adiam recompensas e buscam a realização.
• Não é uma “teoria” propriamente dita, mas uma série de ideias que busca integrar conhecimentos de outras escolas da administração (clássica, relações humanas, burocracia);
• Busca criticar as visões mais restritivas da organização.
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Teoria Estruturalista
É uma abordagem múltipla que engloba: • A organização formal e a organização informal; • As recompensas salariais, materiais, sociais e
simbólicas, • Os vários níveis hierárquicos da organização; • Os diferentes tipos de organização; • Realiza análises intra e interorganizacionais.
• Assim, ela está voltada para o todo organizacional e
para o relacionamento das partes constituintes do todo!
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Teoria Estruturalista
Conheça algumas sátiras (críticas) estruturalistas à organização: – Lei de Parkinson: quanto mais tempo se tem para fazer um
trabalho, mais tempo ele irá demorar – as pessoas podem trabalhar muito sem fazer nada!
– Princípio de Peter: em uma hierarquia, todo funcionário tende a subir até atingir o seu nível de incompetência, então, todo cargo tende a ser assumido por um funcionário que é incompetente!
– Dramaturgia administrativa: a hierarquia é defendida por meio de manipulação das informações, comportamento dramatúrgico, ideologia administrativa e buropatia – doença da burocracia!
– Dilbert – Lei de Murphy
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Teoria Comportamental
• Abordagem comportamental;
• Desdobramento das relações humanas, menos romântica;
• Homem administrativo
– Decisões satisfatórias (Herbert Simon)!
• Possui ênfase nas relações humanas mas focaliza a organização formal;
• Engloba várias teorias de motivação (Maslow, X, Y, ...)
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Teoria Comportamental
• Para ela, o ser humano possui as seguintes características:
– O homem é um animal social dotado de necessidades;
– O homem é dotado de um sistema psíquico;
– Tem capacidade de articular linguagem e raciocínio abstrato;
– É um animal dotado de aptidão para aprender;
– Comportamento é orientado para objetivos;
– Possui um padrão dual de comportamento: pode tanto cooperar quanto competir com os outros.
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Teoria Comportamental
• Alguns pontos de destaque: – Surge como uma resposta à dura oposição entre os clássicos
e os humanistas. Considera a organização formal com ênfase nas relações humanas.
– É um desdobramento das relações humanas, mas apresenta críticas severas às suas concepções ingênuas e românticas do ser humano;
– Critica fortemente a teoria clássica;
– Critica fortemente o mecanicismo da burocracia, mas absorve alguns aspectos sociológicos;
– Tem como marco inicial a publicação do livro “O comportamento administrativo” de Herbert Simon, em 1947.
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Desenvolvimento Organizacional.
• Faz parte da abordagem comportamental;
• Não é uma teoria propriamente dita;
• Aborda o desenvolvimento da organização como um todo;
• É um esforço de longo prazo, para melhorar os processos organizacionais;
• Vê a organização como um sistema aberto, orgânico e flexível.
• Você deve associar à mudança organizacional e ao seu desenvolvimento!
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Teoria dos Sistemas
• Abordagem sistêmica; • Homem funcional (desempenho de papéis no sistema,
guiando-se pelo sistema de papéis e por incentivos mistos); • Busca do que as ciências têm em comum para aplicação em
todas. • Teoria Geral dos Sistemas de Ludwig von Bertalanffy baseada
em: • Expansionismo (e não reducionismo): olhar o todo no qual a parte
se insere. • Pensamento sintético (e não o analítico): sintetizar as coisas pelo
papel que exercem no todo. • Teleologia (e não o mecanicismo causa-consequencia): a causa é
uma condição necessária, mas nem sempre levará a uma dada consequência!
• Organizações passam a ser vistas enquanto sistemas abertos. Prof. Carlos Xavier www.facebook.com/professorcarlosxavier
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Teoria dos Sistemas
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Teoria dos Sistemas
• Premissas da Teoria Geral dos Sistemas:
– Os sistemas estão dentro de sistemas maiores;
– Os sistemas são abertos e interagem com o ambiente;
– As funções exercidas pelo sistema dependem de sua estrturação.
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Teoria dos Sistemas Características das organizações enquanto sistemas
abertos:
• Importação de insumos;
• Transformação;
• Exportação;
• Ciclos de eventos;
• Entropia negativa;
• Retroação negativa;
• Estado firme e homeostase dinâmica;
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Teoria dos Sistemas Características das organizações enquanto sistemas
abertos:
• Diferenciação interna;
• Equifinalidade;
• Existência de fronteiras/limites do sistema.
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Teoria dos Sistemas • É a base para pensarmos que “o todo é maior do
que a soma das partes”
• Apesar disso, atenção pois sistemas disfuncionais podem gerar resultados inferiores!
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Teoria da Contingência
• Abordagem contingencial;
• Homem complexo, voltado para o desmpenho de papéis e guiado por incentivos mistos;
• Tudo depende de tudo!
• A organização reage a duas variáveis principais: tecnologia e ambiente!
• As configurações organizacionais devem se adequar ao ambiente, devendo ser (Burns e Stalker):
– Mecanicistas: em ambientes estáveis.
– Orgânicas em ambientes instáveis.
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Teoria da Contingência Para Lawrence e Lorch (principais autores):
• Organizações possuem, em resposta ao ambiente:
– Diferenciação: representa as divisões internas da organização, através da especialização de funções e tarefas nos cargos, áreas e departamentos específicos. As partes da organização responderão às partes do ambiente com as quais se relacionam
– Integração: é o processo oposto ao da diferenciação – consiste na integração das partes do sistema para poder realizar as demandas do ambiente. As partes especializadas são unidas pela coordenação de esforços.
• As organizações de sucesso possuem os dois!
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Teoria da Contingência Para Lawrence e Lorch (principais autores):
• A teoria da contingência apresenta as seguintes características:
– Organizações enquanto sistemas abertos.
– Ambiente interage com a organização, e vice-versa, assim características da organização estão relacionadas com o sistema onde ela se insere.
– As características do ambiente não podem ser controladas, mas as da organização podem. Elas devem ser controladas para se ajustar às características do ambiente!
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Teoria Z
• Foi estruturada por William Ouchi na década de 1980
• Resume-se a retratar as práticas das organizações Japonesas do pós segunda guerra mundial, e explicar que muitas delas podem ser reproduzidas no ocidente.
• Vamos ver as várias características das organizações Japonesas de sucesso, segundo William Ouchi...
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Teoria Z
• Características das organizações de sucesso:
– Emprego vitalício: O emprego dos funcionários deve possuir caráter vitalício, e não um vínculo instável e precário. A precariedade do vínculo geraria menor compromisso com o sucesso e o futuro da organização. No sentido oposto, a perspectiva de um emprego vitalício faria com que o funcionário se comprometa mais com a organização.
– Carreira lenta: funcionários com carreiras que possuem progressões mais lentas e graduais valorizariam a permanência na organização e não buscariam competir diretamente com seus colegas, quando a atitude mais correta seria a de colaborar.
– ...
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Teoria Z
• Características das organizações de sucesso:
– Carreira generalista: carreiras generalistas possibilitariam ao funcionário a compreensão da realidade da organização de maneira mais ampla, em vez de se especializar em um detalhe e não entender claramente o que acontece com o todo organizacional.
– Controle implícito (disciplina interior): trata-se da valorização da disciplina dos indivíduos e dos mecanismos de controle social (respeito dos colegas, admiração, etc.). Assim, os membros da organização não precisariam ser controlados por meio de procedimentos, normas, regras, etc..
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Teoria Z
• Características das organizações de sucesso: – Decisão por consenso: a tomada de decisões em grupo gera
criatividade para solução de problemas e integra os membros da equipe. Além disso, as pessoas sentem que conseguem influenciar seus trabalhos, por isso possuem maior envolvimento com o trabalho, menor absenteísmo, rotatividade e portanto mais motivação para o trabalho.
– Responsabilidade coletiva: todos são responsáveis pelo sucesso da organização, não apenas a alta direção. Aqui se destacam os círculos de controle da qualidade. Eles são pequenos grupos de trabalhadores voluntários que discutem os problemas do seu trabalho, de modo a melhorar a qualidade, reduzir os custos e o eliminar o retrabalho.
– ...
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Teoria Z
• Características das organizações de sucesso:
– Orientação sistêmica: o sucesso da organização depende de que as pessoas estejam sempre buscando compreender e intervir sobre o todo organizacional, não apenas sobre as partes específicas.
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Visão Geral
• Além disso, é importante destacar a visão que as abordagens possuem sobre a organização.
• Abordagens prescritivas e normativas: – Clássica; – Científica; – Relações Humanas; – Neoclássica; – Burocracia. – (Ford)
• Abordagens explicativas e descritivas: – Estruturalista; – Comportamental; – Sistemas; – Contingência; – (Teoria Z)
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Desafios contemporâneos da TGA
• Incorporação dos desafios da era da informação, tais como: – Conhecimento;
– Digitalização;
– Virtualização;
– Integração/redes;
– Desintermediação;
– Convergência;
– Imediatismo;
– Globalização;
– Discordância.
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Desenvolvimentos da TGA
Tendências: • Melhoria contínua no nível operacional:
– CCQs – Kaizen – Redução dos desperdícios
• Qualidade total: – Expansão da melhoria contínua para toda a organização; – Engloba todos
• Reengenharia: – Mudança radical, drástica, fundamental nos processos.
• Downsizing; • Benchmarking; (...) Prof. Carlos Xavier
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Desenvolvimentos da TGA
Tendências: • Terceirização e outsourcing • Gestão de projetos; • Gestão por processos; • Gestão do conhecimento organizacional; • Capital intelectual; • Gestão por competências; • Educação corporativa • Responsabilidade socioambiental; • Responsabilidade com stakeholders. • Empowerment. Prof. Carlos Xavier
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Dúvidas
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