aula iptu itr e ipva
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Diplomas fundamentais do IPTU
Constituição Federal de 1988
Regulamentos municipais
Leis Municipais
Código Tributário Nacional
Portarias, Resoluções, comunicados, etc.
IPTU
COMPETÊNCIA
MUNICÍPIOS E DF
ART.156, I DA CF
“Art.156 – compete aos municípios instituir imposto
sobre
I – imposto sobre a propriedade predial e territorial
urbana (...)”
REGRA-MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA
• Hipótese de Incidência Tributária -Descritor
.Critério material
.Critério espacial
.Critério temporal
• Consequência Tributária - Prescritor de uma RJT
.Critério Pessoal
.Critério Quantitativo
CRITÉRIO MATERIAL
VERBO
POSSUIR/DETER
COMPLEMENTO
PROPRIEDADE/DOMÍNIO ÚTIL OU POSSE DE IMÓVEL URBANO
IPTU
CRITÉRIO MATERIAL
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana
LEI MUNICIPAL DE SP 6989/66
Art. 2º Constitui fato gerador do imposto predial a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel construído, localizado na zona urbana do Município.
CRITÉRIO ESPACIAL
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
§ 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.
SUJEITO PASSIVO
CONTRIBUINTE
PROPRIETÁRIO OU TITULAR DO DOMÍNIO
ÚTIL, OU O SEU POSSUIDOR A QUALQUER
TÍTULO
SUJEITO PASSIVO
POSSE
COMPROMISSÁRIO–COMPRADOR IMITIDO NA POSSE
USUÁRIO
TITULAR DO DIREITO REAL DE HABITAÇÃO
NÃO CONTEMPLA A MERA POSSE DIRETA, MAS A QUE REFLETE OS PODERES INERENTES À PROPRIEDADE
SUJEITO PASSIVO
STJ RESP 40240/SP
POSSE DIRETA
EXERCIDA PELO ARRENDATÁRIO, LOCATÁRIO E COMODATÁRIO NÃO GERA A INCIDÊNCIA
APENAS POSSE QUE EXTERIORIZA DOMÍNIO OU QUE POSSA CONDUZIR À PROPRIEDADE
POSSE ad usucapionem
IPTU
SUJEITO PASSIVO-CTN
Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.
LEI MUNICIPAL 6989/66 Art. 9º Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil. ou o seu possuidor a qualquer título.
Art. 10. O imposto é devido, a critério da repartição competente: I - por quem exerça a posse direta do imóvel, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos possuidores indiretos; II - por qualquer dos possuidores indiretos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais e do possuidor direto. Parágrafo único. O disposto neste artigo, aplica-se ao espólio das pessoas nele referidas.
CRITÉRIO QUANTITATIVO
BASE DE CÁLCULO
VALOR VENAL (PLANTA
GENÉRICA DE VALORES)
ALÍQUOTA
PROGRESSIVA- ART. 156 §1º, I
DIFERENCIADAS- LOCALIZAÇÃO E USO- ART. 156, §
1º,II
BASE DE CÁLCULO
• VALOR VENAL
• AIRES BARRETO
“Valor provável que o imóvel atingirá, diante de transação à vista e de mercado imobiliário estável.”
BASE DE CÁLCULO
• PLANTA DE VALORES
• Valor provável que o imóvel atingirá, diante de transação à vista de mercado imobiliário estável
IPTU
CRITÉRIO QUANTITATIVO
Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.
Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.
LEI 6.989/66-SP
Art. 7º O imposto calcula-se à razão de 1,0% sobre o valor venal do imóvel, para imóveis utilizados exclusiva ou predominantemente como residência. Parágrafo único. Para os efeitos de enquadramento na alíquota estabelecida no caput deste artigo, bem como nas faixas de desconto ou acréscimo de alíquotas previstas no artigo 8º, considera-se de uso residencial a vaga de garagem não pertencente a estacionamento comercial, localizada em prédio utilizado exclusiva ou predominantemente como
residência
BASE DE CÁLCULO E BASE CALCULADA
A lei edita critérios abstratos da base de cálculo –
atividade legislativa
O ato administrativo de lançamento tributário,
estabelece o valor concreto, segundo os critérios
abstratos.
BASE DE CÁLCULO E ISONOMIA TRIBUTÁRIA
Deixar de aplicar por longos anos índices de inflação
- perda do vínculo com a BC
Determinação incorreta do VVI - desigualdade na
distribuição da carga tributária
AUTONOMIA MUNICIPAL
COMODISMO DE MUNICÍPIOS
Contentam-se com repasses federais e
estaduais
Compromete a expansão da autonomia
municipal
PLANTA DE VALORES
RECURSO. Extraordinário. Tributo. Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana - IPTU. Majoração da base de Cálculo. Publicação de mapas de valores genéricos. Necessidade de lei em sentido formal. Repercussão geral reconhecida. Apresenta repercussão geral o recurso extraordinário que verse sobre a necessidade de lei em sentido formal para fins de atualização do valor venal de imóveis. (AI 764518 RG, Rel. Min. CEZAR PELUSO, julgado em 22/10/2009, DJe 04.02.2010)
Como pode ser atualizada a
base de cálculo do IPTU ?
STJ Súmula 160 - É DEFESO, AO MUNICIPIO, ATUALIZAR O IPTU, MEDIANTE DECRETO, EM PERCENTUAL SUPERIOR AO INDICE OFICIAL DE CORREÇÃO MONETARIA STF - CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IPTU. VALOR VENAL DO IMÓVEL. ATUALIZAÇÃO. NECESSIDADE DE LEI EM SENTIDO FORMAL. I. – É vedado ao Poder Executivo Municipal, por simples decreto, alterar o valor venal dos imóveis para fins de base de cálculo do IPTU. (STF – 2ª T., AI-AgR nº 420.015/MS, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 16.12.2005, p. 98)
IPTU E EXTRAFISCALIDADE
FISCALIDADE- Arrecadação de tributos com o propósito de
abastecer os cofres públicos
EXTRAFISCALIDADE- Arrecadação de tributos com o objetivo de regular uma determinada situação(econômica , social, cultural, etc.), na sociedade
IPTU E EXTRAFISCALIDADE
• NÃO EXISTE TRIBUTO EXCLUSIVAMENTE EXTRAFISCAL
• PAULO DE BARROS CARVALHO:
• “Há tributos que se prestam, admiravelmente, para a introdução de expedientes extrafiscais. Outros, no entanto, inclinam-se mais ao setor da fiscalidade. Não existe, porém, entidade tributária que se possa dizer pura, no sentido de realizar tão-só a fiscalidade, ou, unicamente, a extrafiscalidade. Os dois objetivos convivem, harmônicos, na mesma figura impositiva, sendo apenas lícito verificar que , por vezes, um predomina sobre outro”.(Curso de direito tributário-14ª ed., pg 228/229)
IPTU E EXTRAFISCALIDADE
IMPOSTOS EXTRAFISCAIS
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL
IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA
IPTU E EXTRAFISCALIDADE
Art. 150 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V (II, IE,IPI E IOF) ; e 154, II; e a vedação do inciso III, c( noventena), não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V (II,IE,IR E IOF); e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I(IPTU)
IPTU E EXTRAFISCALIDADE
EC 29/2000
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana;
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá
I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e
I I - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.
IPTU E EXTRAFISCALIDADE
PROGRESSIVAS NO TEMPO “Art. 182 – A política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. § 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. §4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente de : II – Imposto sobre propriedade e territorial e urbana progressivo no tempo;
PROGRESSIVIDADE
EXTRAFISCAL
NO TEMPO-ART.182, §4º,II
FISCAL
BASE DE CÁLCULO-ART. 156, §1º, inciso I -“I - ser
progressivo em razão do valor do imóvel
IPTU E PROGRESSIVIDADE
Duas funções
Fiscal
Progressividade da base de cálculo
Instrumento de política fiscal para realização do
princípio da capacidade contributiva
Evita a concentração de riqueza imobiliária
Extrafiscal
Função social
Progressividade no tempo
IPTU E EXTRAFISCALIDADE
DIFERENCIADAS
Reordenação do espaço urbano e desenvolvimento econômico
Não é uma sanção
Embora a CF não faça referência ao plano diretor os critérios para aplicação da alíquota diferenciada deverão estar previstos em lei ordinária harmônica com o plano diretor se este existir.
IPTU E EXTRAFISCALIDADE
PROGRESSIVIDADE NO TEMPO
REQUISITOS
① Lei municipal
② Lei federal- estatuto da cidade-lei 10.257 de julho 2001
③ Imóvel em área incluída no plano diretor
④ Propriedade não edificada, não utilizada ou subutilizada
⑤ Não atendeu a notificação para aproveitamento
IPTU E EXTRAFISCALIDADE
Progressividade no tempo
Caráter sancionatório
Inobservância do plano diretor
O plano diretor (obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes) deve ser o mais abrangente possível
§ 2º - a propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
Função social
onceito constitucional (potencialidade x produtividade)
FRANCESCO MOSCHETTI
CA
PAC
IDA
DE
CO
NTR
IBU
TIV
A
APTIDÃO PARA CONTRIBUIR
RESPEITADO O MÍNIMO EXISTENCIAL
QUALIFICADA POR UM DEVER DE SOLIDARIEDADE
(PROGRESSIVIDADE)
PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA
PROGRESSIVIDADE
Obrigatória para impostos pessoais
Facultativa para impostos reais
Mínimo isento ou mínimo existencial
Aplicável ao IPTU
Vedação do confisco
VEDAÇÃO DO CONFISCO
Art. 150, IV da C.F
controvérsia acerca do conceito de confisco
Confisco
Tributo absorve uma substancial parcela da propriedade
ou da renda
PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DO CONFISCO
A razoabilidade da imposição
Cada caso concreto
Segundo os fins econômicos e sociais de cada imposto
Aferição pela alíquota
Razoável
Não pode ser tão pequena a ponto de se tornar
insignificante
Não pode ser tão grande a ponto de absorver a
propriedade .
Questão valorativa que será definida segundo as
circunstâncias
CONFISCATÓRIO
IPTU cuja alíquota seja superior a renda
que possa ser produzida pelo patrimônio (1
a 1,5%).
PROGRESSIVIDADE
IMUNIDADES
IMUNIDADE RECÍPROCA
Imóveis pertences às pessoas políticas que
formam a federação (União, Estados, Municípios e
Distrito Federal)
Inclusive aqueles objeto de concessão
O poder concedente outorga o direito de utilização
do bem público, mas conserva a propriedade do
bem
• COMPETÊNCIA art 153, VI da C.F. Compete à União instituir
impostos sobre: (…)
VI - propriedade territorial rural
• NORMAS GERAIS CTN – Art. 29. O imposto, de competência da
União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a
propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza,
como definido na lei civil, localizada fora da zona urbana do
Município.
IMPOSTO TERRITORIAL RURAL
•Lei 9.393 de 19 de dezembro de 1996
“Art. 1º - O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural -
ITR, de apuração anual, tem como fato gerador a
propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por
natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º
de janeiro de cada ano.”
REGRA-MATRIZ DE INCIDÊNCIA
CRITÉRIO ESPACIAL
• Zona Rural
• Art. 1º , § 2º da Lei 9.393 art. 32 - Para os efeitos desta
Lei, considera-se imóvel rural a área contínua, formada de
uma ou mais parcelas de terras, localizada na zona rural do
município
CRITÉRIO PESSOAL
SUJEITO ATIVO
UNIÃO
MUNICÍPIOS- CONVÊNIO (PARAFISCALIDADE)
SUJEITO PASSIVO
CONTRIBUINTE-PROPRIETÁRIO/
POSSUIDOR
RESPONSÁVEL-Art. 5º. É responsável pelo crédito tributário o sucessor, a qualquer título, nos termos dos Arts. 128 a 133 do CTN
• Base de Cálculo + Alíquota
• BASE DE CÁLCULO
• Art. 30 do CTN “A base de cálculo é o valor fundiário”.
• Marilene Talarico Martins Rodrigues
“Considera-se valor fundiário o valor da terra nua, declarado pelo proprietário e não impugnado pela repartição ou por fiscal ou por esta determinado, através de avaliação cadastral.”
CRITÉRIO QUANTITATIVO
Alíquotas progressivas
Art. 153, § 4º, I, da C.F.
“O imposto previsto no inciso VI do caput:
I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas
de forma a desestimular a manutenção de
propriedades improdutivas; “
CRITÉRIO QUANTITATIVO
• Art. 153, § 4º, II, da C.F.
– não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as
explore o proprietário que não possua outro imóvel
•Art. 191.
– Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua
como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em
zona rural, não superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva por
seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a
propriedade.
•Art. 2º da Lei 9.393
– Nos termos do art. 153, § 4º, in fine, da Constituição, o imposto não
incide sobre pequenas glebas rurais, quando as explore, só ou com sua
família, o proprietário que não possua outro imóvel.
IMUNIDADES
IPVA
COMPETÊNCIA
ART. 155 da C.F.
Art. 155 - Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
III - propriedade de veículos automotores
IPVA
Lei complementar- ausência
Definição de fato gerador, base de cálculo, sujeitos passivos, etc
Lei ordinária anterior a CF 1988
Recebida como lei complementar
Art. 34 do ADCT
IPVA • ART. 34 DO ADCT
• Art. 34 - O sistema tributário nacional entrará em vigor a partir do primeiro dia do quinto mês seguinte ao da promulgação da Constituição, mantido, até então, o da Constituição de 1967, com a redação dada pela Emenda nº 1, de 1969, e pelas posteriores
• § 3º - Promulgada a Constituição, a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios poderão editar as leis
necessárias à aplicação do sistema tributário nacional nela
previsto.
• § 4º - As leis editadas nos termos do parágrafo anterior
produzirão efeitos a partir da entrada em vigor do sistema
tributário nacional previsto na Constituição.
IPVA
CRITÉRIO TEMPORAL
Data da aquisição da propriedade- Veículo novo
Fato jurídico de natureza continuada
Veículo usado-1º de janeiro da cada ano
IPVA LEI Nº 13.296, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
Artigo 3º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto:
I - no dia 1º de janeiro de cada ano, em se tratando de veículo usado;
II - na data de sua primeira aquisição pelo consumidor, em se tratando de veículo novo;
III - na data de seu desembaraço aduaneiro, em se tratando de veículo importado diretamente do exterior pelo consumidor;
IV - na data da incorporação do veículo novo ao ativo permanente do fabricante, do revendedor ou do importador;
V - na data em que deixar de ser preenchido requisito que tiver dado causa à imunidade, isenção ou dispensa de pagamento;
VI - na data da arrematação, em se tratando de veículo novo adquirido em leilão;
VII - na data em que estiver autorizada sua utilização, em se tratando de veículo não fabricado em série;
VIII - na data de saída constante da Nota Fiscal de venda da carroceria, quando já acoplada ao chassi do veículo objeto de encarroçamento;
IPVA LEI Nº 13.296, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
IX - na data em que o proprietário ou o responsável pelo pagamento do imposto deveria ter fornecido os dados necessários à inscrição no Cadastro de Contribuintes do IPVA deste Estado, em se tratando de veículo procedente de outro Estado ou do Distrito Federal;
X - relativamente a veículo de propriedade de empresa locadora:
a) no dia 1º de janeiro de cada ano, em se tratando de veículo usado já inscrito no Cadastro de Contribuintes do IPVA deste Estado;
b) na data em que vier a ser locado ou colocado à disposição para locação no território deste Estado, em se tratando de veículo usado registrado anteriormente em outro Estado;
c) na data de sua aquisição para integrar a frota destinada à locação neste Estado, em se tratando de veículo novo.
Parágrafo único - O disposto no inciso X deste artigo aplica-se às empresas locadoras de veículos qualquer que seja o seu domicílio, sem prejuízo da aplicação das disposições dos incisos II a IX, no que couber.
IPVA
• Critério espacial
• Local onde estiver licenciado
• Art.158,III da CF
• Art. 158 - pertencem aos municípios:
• III- cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;
IPVA- CRITÉRIO ESPACIAL
SÃO PAULO
Artigo 4º - O imposto será devido no local do domicílio ou da residência do proprietário do veículo neste Estado.
§ 1º - Para os efeitos desta lei, considerar-se-á domicílio:
1- se o proprietário for pessoa natural:
a)a sua residência habitual;
b)se a residência habitual for incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade onde o veículo esteja sendo utilizado;
2- se o proprietário for pessoa jurídica de direito privado:
a)o estabelecimento situado no território deste Estado, quanto aos veículos automotores que a ele estejam vinculados na data da ocorrência do fato gerador;
b)o estabelecimento onde o veículo estiver disponível para entrega ao locatário na data da ocorrência do fato gerador, na hipótese de contrato de locação avulsa;
IPVA-CRITÉRIO ESPACIAL
c) o local do domicílio do locatário ao qual estiver vinculado o veículo na data da ocorrência do fato gerador, na hipótese de locação de veículo para integrar sua frota;
3 - qualquer de suas repartições no território deste Estado, se o proprietário ou locatário for pessoa jurídica de direito público.
§ 2º - No caso de pessoa natural com múltiplas residências, presume-se como domicílio tributário para fins de pagamento do IPVA:
1 - o local onde, cumulativamente, possua residência e exerça profissão;
2 - caso possua residência e exerça profissão em mais de um local, o endereço constante da Declaração de Imposto de Renda.
§ 3º - Na impossibilidade de se precisar o domicílio tributário da pessoa natural nos termos dos §§ 1º e 2º deste artigo, a autoridade administrativa poderá fixá-lo tomando por base o endereço que vier a ser apurado em órgãos públicos, nos cadastros de domicílio eleitoral e nos cadastros de empresa seguradora e concessionária de serviço público, dentre outros.
IPVA-CRITÉRIO ESPACIAL
§ 4º - No caso de pessoas jurídicas de direito privado, não sendo possível determinar a vinculação do veículo na data da ocorrência do fato gerador, nos termos do item 2 do § 1º deste artigo, presume-se como domicílio o local do estabelecimento onde haja indícios de utilização do veículo com predominância sobre os demais estabelecimentos da mesma pessoa jurídica.
§ 5º - Presume-se domiciliado no Estado de São Paulo o proprietário cujo veículo estiver registrado no órgão competente deste Estado.
§ 6º - Em se tratando de veículo de propriedade de empresa de arrendamento mercantil (leasing), o imposto será devido no local do domicílio ou residência do arrendatário, nos termos deste artigo.
§ 7º - Para os efeitos da alínea “b” do item 2 do § 1º deste artigo, equipara-se a estabelecimento da empresa locadora neste Estado, o lugar de situação dos veículos mantidos ou colocados à disposição para locação.
IPVA CRITÉRIO QUANTITATIVO
Base de cálculo
Valor venal do veículo
Legislações estaduais
Valor médio de mercado, preço corrente de veículo
Potência, capacidade máxima de tração, ano de fabricação, peso, cilindrada, número de eixos, tipo de combustível, a dimensão , o modelo do veículo, entre outros (relação com o valor de mercado)
Não se consideram os acessórios
IPVA-BASE DE CÁLCULO
Veículos novos
Valor do documento fiscal de aquisição
Tabelas públicas (transparência e contraditório)
Veículos usados
Tabelas já elaboradas corrigidas monetariamente
Veículos importados
Valor do documento de importação
Atualização anual cambial
IPVA
Alíquota
Pode ser progressiva ou diferenciada (direito de propriedade- imposto real)?
Veículo importado
Mesmo tratamento
Art. 152 da veda a discriminação em razão da origem ou do destino
IPVA
Critério pessoal
Sujeito ativo
Estado do munícipio em que estiver licenciado
Conflitos de competência- ausência de lei complementar (agravante)
Sujeito passivo
Proprietário
Responsabilidade por sucessão do adquirente (solidária)
Moradia Comércio Indústria
Agricultura
Pecuária (mesmo localizado na zona urbana do município)
Urbano
Rural
CRITÉRIO DA DESTINAÇÃO
CRITÉRIO DA DESTINAÇÃO
Art. 15. O disposto no art. 32 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, não abrange o imóvel de que, comprovadamente, seja utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial, incidindo assim, sobre o mesmo, o ITR e demais tributos com o mesmo cobrados.
CRITÉRIO DA DESTINAÇÃO
TRIBUTÁRIO. IMÓVEL NA ÁREA URBANA. DESTINAÇÃO RURAL. IPTU. NÃO-INCIDÊNCIA. ART. 15 DO DL 57/1966. RECURSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC. 1. Não incide IPTU, mas ITR, sobre imóvel localizado na área urbana do Município, desde que comprovadamente utilizado em exploração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial (art. 15 do DL 57/1966). 2. Recurso Especial provido. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução 8/2008 do STJ. REsp 1112646 / SP.RECURSO ESPECIAL.2009/0051088-6 Relator(a) Ministro HERMAN BENJAMIN
CRITÉRIO DA DESTINAÇÃO
TRIBUTÁRIO. IPTU. ITR. FATO GERADOR. IMÓVEL SITUADO NA ZONA URBANA. LOCALIZAÇÃO. DESTINAÇÃO. CTN, ART. 32. DECRETO-LEI N. 57/66. VIGÊNCIA.1. Ao ser promulgado, o Código Tributário Nacional valeu-se do critério topográfico para delimitar o fato gerador do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR): se o imóvel estivesse situado na zona urbana, incidiria IPTU; se na zona rural, incidiria ITR. 2. Antes mesmo da entrada em vigor do CTN, o Decreto-Lei n. 57/66 alterou esse critério, estabelecendo estarem sujeitos à incidência do ITR os imóveis situados na zona urbana quando utilizados em exploração vegetal, agrícola, pecuária e agroindustrial. 3. A jurisprudência reconheceu validade ao DL 57/66, o qual, assim como o CTN, passou a ter o status de lei complementar em face da superveniente Constituição de 1967. Assim, o critério topográfico previsto no art. 32 do CTN deve ser analisado em face do comando do art. 15 do DL 57/66, de modo que não incide o IPTU quando o imóvel situado na zona urbana receber quaisquer das destinações previstas nesse diploma legal. 4. Recurso especial provido. Primeira Turma do STJ, no julgamento do Resp. n.º 492.869/PR:
Imunidades tributárias a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; b) templos de qualquer culto; c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos,
inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
§ 3º - As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior
não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.
Imunidades tributárias: Súmula 724
AINDA QUANDO ALUGADO A TERCEIROS, PERMANECE IMUNE AO IPTU O IMÓVEL PERTENCENTE A QUALQUER DAS ENTIDADES REFERIDAS PELO ART. 150, VI, "C", DA CONSTITUIÇÃO, DESDE QUE O VALOR DOS ALUGUÉIS SEJA APLICADO NAS ATIVIDADES ESSENCIAIS DE TAIS ENTIDADES.
IMUNIDADE – SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA – ARRENDATÁRIA DE BEM DA UNIÃO – IPTU – AFASTAMENTO NA ORIGEM – RECURSO EXTRAORDINÁRIO – REPERCUSSÃO GERAL CONFIGURADA. Possui repercussão geral a controvérsia acerca da obrigatoriedade de recolhimento do IPTU, incidente em terreno localizado na área portuária de Santos, pertencente à União, pela Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRAS, mesmo quando esta estiver na condição de arrendatária da Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP. (RE 594015 RG, Rel. Min. MARCO AURÉLIO, julgado em 14/04/2011, DJe 31.05.2011)
IPVA
• Veículo automotor
• Anexo I, do Código de Trânsito Brasileiro: "Todo veículo a motor de propulsão que circule por seus próprios meios, e que serve normalmente para o transporte viário de pessoas e coisas, ou para a tração viária de veículos utilizados para o transporte de pessoas e coisas".
• Embarcação
• Artigo 10 do Regulamento de Tráfego Marítimo (Decreto nº 87.648/82) "significa qualquer construção, capaz de transportar pessoas ou coisas, suscetível de se locomover na água por meios próprios ou não“
• Aeronave
• Artigo 106 do Código Brasileiro de Aeronáutica, é "todo o aparelho manobrável em voo, que possa sustentar-se e circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar pessoas ou coisas".
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