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Post on 07-Apr-2016
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AVALIAÇÃO DO ESTADO PROTÉICO
Avaliação do estado protéico
Avaliação Antropométrica Estimativas pela composição corporalÁrea/circunferência muscular do braço
Avaliação LaboratorialAlbumina séricaOutras proteínas séricas (transferrina, pré-albumina, RBP (Retinol-binding protein)Excreção de creatinina urinária
Testes Bioquímicos do Estado Protéico
Proteínas somáticas – trabalho físico Proteínas viscerais/séricas (proteínas circulantes &
proteínas do fígado, rins, pâncreas e coração)Sintetizar enzimas e hormôniosResposta imuneCicatrização de feridas
O estado protéico é um indicador da resposta imune.
Avaliação Bioquímica do Estado Protéico Dois compartimentos protéicos:
Proteínas somáticas (proteína muscular esquelética)○ ~75% da PTN corporal
Proteína Visceral (órgãos, céls. do sangue, etc.) ○ ~ 25% da PTN corporal
“Nenhum teste bioquímico isolado pode ser recomendado como indicador conclusivo do estado protéico”
“…a combinação de várias medidas representa a forma mais apropriada para avaliação do estado protéico” (Young, 1990)
BIOQUÍMICOS, ANTROPOMÉTRICOS, DIETÉTICOS, EXAME CLÍNICOS
na [ ] sérica dessas proteínas pode indicar desnutrição
Proteínas plasmáticas sintetizadas nos hepatócitos:
Falta de substrato energéticoe protéico para síntese
Principais indicadores de proteína visceral
AlbuminaProteína
transportadorade retinolTransferrina Pré-
albumina
Testes bioquímicos do Estado Protéico
Sintetizadas no fígado
Pode refletir a função hepáticaRedução nas [ ] na doença hepática
Lembrar que: na baixa oferta calórica, a proteína é usada para produzir glicose!
A inflamação e infecção (comum em pcts. hospitalizados) pode levar a reduções nos níveis de proteínas viscerais. Normalmente sugere-se a determinação concomitante de reagentes de fase aguda como proteína C reativa Quando a PCR está alta = a presença de um processo
inflamatório
Importância da avaliação das proteínas viscerais no rastreamento e avaliação
nutricional Baixos valores em pacientes críticos são considerados como
indicação de gravidade da doença.
Considerado como importante preditor de morbi/mortalidade em pacientes hospitalizados.
Pode ser utilizado para identificar pacientes eletivos para cirurgias.
Medidas sequenciais pode refletir mudanças/melhoras do estado nutricional
Avaliação do Estado Protéico Visceral
Albumina Transferrina Transtiretina (TTR) Proteína ligante de Retinol (TTR-RBP)
ALBUMINAPrincipal proteína plasmática produzida pelo fígado (50-60%)
Responsável por transporte de substâncias e pressão osmótica sangüínea
Transporte vários nutrientes, hormônios, drogas, etc.
Indicador mais comum da avaliação do estado protéico.
Meia-vida de 14 a 20 dias (grande pool corporal)
ALBUMINA
Problemas com a determinação de albumina:Não é muito sensível, meia-vida longa níveis refletem depleção prolongada Mudanças agudas do estado nutricional podem não ser
detectadasNíveis podem ser afetados pela taxa de síntese
(doença hepática pode diminuir as [ ] ) Pode refletir nível de stress fisiológico
○ Diminuído durante fase catabólica aguda Lembrar que a [ ] pode ser afetada pelo volume plasmático,
assim: na hiperhidratação e na hipohidratação
Concentração de Alb vs. TTR, frente restrição protéica-energética
Valores de referência para concentração de albumina (g/dl)Abaixo do aceitável Aceitável
(baixo risco)Deficiente (alto risco)
Baixo (médio risco)
Crianças (0-11m)
- < 2,5 > 2,5
1 a 5 anos < 2,8 < 3,0 > 3,06-17 anos < 2,8 < 3,5 > 3,5Adultos < 2,8 2,8 – 3,4 > 3,5Gestantes, 10 trimestre
< 3,0 3,0 – 3,9 > 4,0
Gestantes, 20 e 30 trimestres
< 3,0 3,0 – 3,4 > 3,5
ALBUMINA
Interpretação dos resultadosElevado Diminuído
Desidratação Reação inflamatória de qualquer causa
Síndrome nefrótica
Doença hepáticaGestação (hemodiluição)
Ascite
Queimaduras
Albumina sérica pode ser considerada como indicador não-específico de enfermidades
Hiperhidratação (hemodiluição)
Jejum 3-5 dias(hemoconcentração)
TRANSFERRINA
Produzida pelo fígado Responsável pelo transporte do Fe para células Controle da síntese de acordo com as [ ] de Fe corporal Níveis de transferrina aumentam na deficiência de Fe. Se existe deficiência de Fe, não será um bom indicador do
estado protéico Reagente de fase aguda negativa (diminui no processo
inflamatório) Meia-vida de 8-10 dias (responde mais rápido que albumina as
alterações do estado protéico)
TRANSFERRINA
Valores:
Normal: >200 mg/dlDef. Leve 150-200 mg/dlDef. Moderada 100-149 mg/dlDef. Grave <100 mg/dl
Grant et al., 1981
TRANSFERRINA
Interpretação dos resultadosElevado Diminuído
Deficiência de Fe Déficit protéico/ má absorção
Síndrome nefrótica
Hepatopatia crônica ( síntese)
Resposta inflamatória
Pílulas contraceptivas (maior estrógeno)
Gestação
Hepatite aguda
TRANSTIRETINA (TTR) – pré-albumina
Produzida pelo fígado e catabolizada pelos rins Responsável por transporte da tiroxina (T4) e RBP 50-70% encontra-se na forma complexada - TTR-RBP Reagente de fase aguda negativa (diminui no processo
inflamatório) $$ do que a dosagem de albumina Meia-vida de 2 dias (mais sensível às variações PTN)
TRANSTIRETINA (TTR)
Valores:
Normal: 15,7 - 20,6 mg/dlDef. Leve: 10 -15 mg/dlDef. Moderada: 5 -10 mg/dlDef. Grave: < 5 mg/dl
Grant et al., 1981
TRANSTIRETINA
Interpretação dos resultados Elevado Diminuído
Diálise Déficit energético/ má absorção
Jejum ( 3-5 dias)
Cirrose (diminuição na síntese)Gestação
Resposta inflamatória
• TTR pode ser utilizada para monitoramento da eficiência do suporte nutricional• Deficiência da ingestão de zinco afeta síntese e secreção de TTR
Hiperhidratação
Desidratação
Alcoolismo (raro)
PROTEÍNA TRANSPORTADORA DO RETINOL (RBP)
Produzida pelo fígado e catabolizada pelos rins
Responsável por transporte do retinol (vit. A)
Controle de acordo com as [ ] de retinol no fígado
Vit. ARBP plasmáticoRBP hepatócitos
PROTEÍNA TRANSPORTADORA DO RETINOL (RBP)
Interpretação dos resultados (variação normal: 2,6 - 7,6 mg/dl)Elevado Diminuído
Redução taxa de filtraçãoglomerular
Déficit energético/ má absorção
Jejum ( 3-5 dias)
Cirrose (diminuição na síntese)Deficiência de zinco
Hipertiroidismo (maior catabolismo)
Deficiência de vit.A
Alcoolismo
RBP é mais utilizada em pesquisas
Proteínas VisceraisAlbumina Longo tempo
para indicar alteração do
EN
Grande pool corporal (3-5 g/kg peso corporal)Insensível às alterações agudas do ENBaixa especificidadeBaixo na cirrose e na síndrome nefrótica
Transferrina Moderado tempo para
indicar alteração do
EN
Alta na deficiência de Fe; Grande variabilidade na população;Baixo pool corporal (<1OO mg/kg peso)Mais sensível do que albumina
TTR - RBP Rápido indicador da alteração do
EN
RBP é reduzida pela def. de Zn e vit A Alta na sind. nefrótica e baixa na cirroseMenor proteina circulante, baixo pool corporal (2mg/kg)Sensível às mudanças no consumo protéico.
Proteína visceral: PCR
Aumenta dentro de 4 – 6 h da injúria ou inflamação Elevação moderada de PCR pode ser usado como
marcador de risco aumentado para doença cardiovascular
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