b5 estatuto do magisterio de itapetininga projeto lei 2012
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Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
“Dispõe sobre o Estatuto e o Plano de
Carreira, Cargos e Salários do Magistério
Público Municipal de Itapetininga, e dá outras
providências.”
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta lei dispõe sobre o Estatuto e o Plano de Carreira, Cargos e Salários do
Magistério Público Municipal de Itapetininga.
Parágrafo único. Esta lei é complementar, no que couber, à Lei Orgânica e ao
Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Itapetininga:
I - fica garantido ao integrante do quadro do magistério todos os direitos
constantes na Lei Orgânica do Município de Itapetininga;
II - fica garantido ao integrante do quadro do magistério os direitos constantes no
Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Itapetininga, desde que não
conflitantes com este estatuto;
III - em caso de conflito entre este Estatuto do Magistério e o Estatuto dos
Funcionários Públicos do Município de Itapetininga, ou outra lei municipal, prevalece o
primeiro.
Art. 2º Para efeitos desta lei são abrangidos todos os cargos vinculados ao
magistério público municipal, de docência ou de suporte pedagógico à docência, isto é,
direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação
educacionais.
Art. 3º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Art. 4º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas no ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
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VII - valorização do profissional da educação;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta lei;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extraescolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Art. 5º Para efeitos desta lei considera-se:
I - integrante do quadro do magistério: funcionário que ocupa cargo ou função no
magistério público municipal de Itapetininga;
II - docente: integrante do quadro do magistério nos diversos níveis de professor,
encarregado de ministrar o ensino e a educação do aluno em quaisquer atividades, área de
estudos ou disciplinas constantes do currículo escolar;
III - suporte pedagógico à docência: integrante do quadro do magistério que
exerça função de direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação
e coordenação educacionais;
IV - cargo de provimento efetivo: ingresso por meio de concurso público;
V - cargo de provimento em comissão: nomeação pela autoridade competente
para preencher um cargo de confiança, em caráter transitório;
VI - função gratificada: função de livre designação, exclusivamente para os
integrantes efetivos do magistério público municipal de Itapetininga;
VII - nível: letra para definir a posição na referência salarial;
VIII - referência: símbolo indicativo da faixa salarial;
IX - padrão salarial: o conjunto de nível e referência.
CAPÍTULO II - ESTATUTO DO MAGISTÉRIO
Art. 6º O provimento e a nomeação para cargo efetivo dependem de habilitação
prévia em concurso público de provas e títulos, respeitada a ordem de classificação dos
candidatos aprovados e vedadas quaisquer vantagens entre os concorrentes.
Parágrafo único. O edital regulamentará e disciplinará o concurso público,
atendendo legislação pertinente.
Art. 7º Os cargos do magistério são providos por nomeação, em caráter efetivo
para cargo de carreira do magistério, em comissão para cargo de livre nomeação e
exoneração ou designados para ocupar função gratificada.
Art. 8º O provimento e a nomeação para cargo temporário, por tempo
determinado, dependem de habilitação prévia em processo seletivo, de provas ou provas e
títulos, respeitada a ordem de classificação dos candidatos aprovados e vedadas quaisquer
vantagens entre os concorrentes.
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§ 1º O edital regulamentará e disciplinará o processo seletivo.
§ 2º Caso haja concurso público dentro do prazo de validade, poderá, a
Administração, a seu critério, contratar por tempo determinado, os aprovados em concurso
público, sem que estes percam a vaga numa eventual contratação definitiva, de acordo com
a classificação.
§ 3º Excepcionalmente, em caso de urgência e inadiabilidade de atendimento de
situação que possa comprometer ou ocasionar falta de professor em sala de aula, a
Administração poderá contratar professor sem concurso público ou processo seletivo, caso
não haja concurso ou processo dentro do prazo de validade, e houver necessidade de
reposição de professor por um curto período de tempo insuficiente para elaboração de
concurso ou processo seletivo.
§ 4º O professor contratado por prazo determinado não integrará o quadro de
pessoal efetivo, não comporá a carreira do magistério, e seu vencimento corresponderá à
quantidade de horas-aula que trabalhar, proporcionalmente ao cargo efetivo.
Seção I - Direitos
Art. 9º São direitos do integrante do quadro do magistério, além dos previstos no
estatuto do funcionário público municipal e outras normas legais:
I - ter ao seu alcance informações educacionais, bibliografias, material didático e
outros instrumentos, bem como contar com assistência técnica ou pedagógica para auxílio
e estímulo na melhoria e no desempenho profissional e para ampliação de conhecimentos;
II - ter assegurada, a oportunidade de frequentar cursos de capacitação,
reciclagem, formação, atualização, treinamento e especialização profissional, que visem à
melhoria de seu desempenho e aprimoramento eficiente no processo educacional, sem
prejuízo das atividades escolares;
III - dispor de condições de trabalho, ambiente, instalações, material técnico-
pedagógico, suficientes e adequados, que permitam dedicação às tarefas profissionais e
propiciem a eficiência, eficácia e efetividade do ensino;
IV - ter liberdade de escolha e de utilização de materiais, de procedimentos
didáticos e instrumentos de avaliação do processo de ensino e aprendizagem, dentro dos
princípios psicopedagógicos, objetivando alicerçar o respeito à pessoa e à construção do
bem comum, sem comprometer a linha pedagógica adotada;
V - receber remuneração de acordo com as condições fixadas no plano de carreira
do magistério e, vencimento inicial nunca inferior ao piso salarial profissional nacional,
calculado proporcionalmente à jornada de trabalho;
VI - receber auxílio para publicação de trabalho técnico-científico, que contribua
para a melhoria da qualidade do ensino municipal de Itapetininga, quando solicitado e
aprovado pela Administração;
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VII - receber, por meio de serviços especializados de educação, assistência ao
exercício profissional;
VIII - participar como integrante de conselhos escolares;
IX - participar do processo de planejamento, execução e avaliação das atividades
escolares.
Art. 10. O professor em exercício da docência terá férias regulamentares de
acordo com o calendário escolar, usufruídas no período de férias escolares, de trinta dias
por ano.
§ 1º As condições para usufruir trinta dias são as constantes no Estatuto dos
Funcionários Públicos do Município de Itapetininga.
§ 2º Os demais membros do quadro do magistério terão seu período de férias
fixado por escala, elaborada pelo superior imediato, aprovada pela Administração,
observada a conveniência, o calendário escolar e o interesse público.
Art. 11. O integrante do quadro do magistério, em exercício da função, poderá ter
recesso escolar, durante os meses de julho e dezembro, e, eventualmente em janeiro, de
acordo o calendário escolar e as necessidades e disponibilidades da Administração, desde
que, não convocado para treinamentos e outras atividades pertinentes ao serviço, sendo que
o período de recesso não configura direito adquirido ao integrante do quadro do magistério.
Seção II - Deveres
Art. 12. O integrante do quadro do magistério tem o dever constante de
considerar a relevância social de suas atribuições mantendo a conduta moral e funcional
adequada à dignidade profissional, em razão da qual, além das obrigações previstas no
estatuto do funcionário público municipal, deverá:
I - zelar pela aprendizagem dos alunos;
II - empenhar-se em prol do desenvolvimento e da educação integral do aluno,
incutindo-lhe espírito de solidariedade humana, de justiça e cooperação, o respeito às
autoridades constituídas e o amor à pátria, utilizando processos que acompanhem o
progresso científico da educação;
III - assegurar o desenvolvimento do senso crítico e da consciência política do
aluno;
IV - respeitar o aluno como sujeito no processo educativo e comprometer-se com
a eficácia e efetividade de seu aprendizado;
V - velar para que o aluno não seja impedido de participar das atividades escolares
em razão de qualquer carência de material;
VI - respeitar a integridade do aluno;
VII - conhecer e respeitar as leis;
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VIII - preservar os princípios, os ideais e fins da educação brasileira, por meio de
seu desempenho profissional;
IX - incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre alunos, demais
educadores e a comunidade em geral, visando à construção de uma sociedade democrática;
X - participar de conselhos escolares;
XI - participar do processo de planejamento, execução e avaliação do projeto
político pedagógico, e demais das atividades escolares;
XII - manter espírito de cooperação e solidariedade com a equipe escolar e a
comunidade em geral;
XIII - considerar os princípios psicopedagógicos, a realidade sócio-econômica da
comunidade escolar e as diretrizes da política educacional na escolha e utilização de
material, procedimentos didáticos e instrumentos de avaliação do processo ensino-
aprendizagem;
XIV - manter a Administração informada do desenvolvimento do processo
educacional, expondo suas críticas e sugestões;
XV - participar das atividades educacionais que lhe forem atribuídas inerentes da
sua função e decorrentes do processo de ensino e aprendizagem;
XVI - comparecer ao local de trabalho com assiduidade, pontualidade, trajado
adequadamente, executando suas tarefas com eficiência, zelo e presteza;
XVII - desempenhar atribuições, funções e cargos específicos do magistério com
eficiência, zelo e presteza;
XVIII - comparecer, quando regularmente convocado, para o exercício de
atividades inerentes ao ensino, e caso não atenda à convocação fica sujeito ao desconto da
remuneração correspondente, independentemente das demais penalidades aplicáveis;
XIX - cumprir as ordens superiores e comunicar a Administração as
irregularidades de que tiver conhecimento, na sua área de atuação;
XX - zelar pela defesa dos direitos profissionais e pela reputação dos educadores;
XXI - fornecer elementos para a permanente atualização de seus dados e cadastro,
junto à Administração;
XXII - buscar o contínuo aperfeiçoamento e aprendizado profissional por meio de
participação em cursos de capacitação, reciclagem, formação, atualização, treinamento e
especialização, reuniões, seminários, treinamentos, sem prejuízo de suas funções;
XXIII - tratar de maneira igual a todos os alunos, pais, funcionários e integrantes
do quadro do magistério;
XXIV - impedir manifestação de preconceito social, racial, religioso e ideológico;
XXV - conhecer, cumprir e divulgar junto à comunidade escolar o Estatuto da
Criança e do Adolescente;
XXVI - desempenhar suas funções com equilíbrio psicológico e emocional.
Seção III - Afastamentos
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Art. 13. O integrante do quadro do magistério pode ser afastado do exercício de
suas funções, respeitado o interesse da Administração, para:
I - prover cargo em comissão na educação, no suporte pedagógico ou em outras
funções na Administração;
II - exercer atividades inerentes ou correlatas às do magistério, em cargos ou
funções previstos nas unidades ou órgãos da Administração;
III - frequentar curso de pós-graduação stricto sensu de mestrado ou doutorado.
§ 1º O afastamento será concedido, sem prejuízo de vencimentos e demais
vantagens do cargo.
§ 2º Ao prover cargo em comissão, o integrante do quadro do magistério deve
cumprir o regime de trabalho semanal compatível com o cargo em comissão.
§ 3º O integrante do quadro do magistério receberá a diferença salarial entre o seu
cargo e o cargo em comissão.
§ 4º O afastamento para frequentar curso de pós-graduação stricto sensu será
regulamentado pela Administração.
Art. 14. O integrante do quadro do magistério que se afastar de seu cargo, sem
vencimento, por qualquer período, ao retornar terá assegurado o cargo na mesma escola em
que se afastou.
§ 1º De forma a não prejudicar os alunos e respeitando o calendário escolar, o
afastamento sem vencimento, será feito, preferencialmente, e sempre que possível, no
início ou ao final do semestre letivo.
§ 2º O retorno antecipado será feito, preferencialmente, e sempre que possível, no
início ou ao final do semestre letivo.
Seção IV - Gestão Democrática da Educação Básica
Art. 15. Fica mantido o Conselho de Escola, constituído de forma paritária por
pais de alunos regularmente matriculados, por professores, demais servidores em exercício
nas unidades escolares do Sistema municipal de educação e um representante da
comunidade local.
§ 1º O Conselho atuará de forma articulada com a Administração e com o
Conselho Municipal de Educação.
§ 2º A Administração baixará normas complementares fixando as atribuições,
bem como o número de seus integrantes.
§ 3º Os integrantes do Conselho de Escola, serão eleitos entre seus pares
juntamente com seus suplentes, mediante escrutínios, no início de cada ano letivo,
permitida a reeleição.
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CAPÍTULO III - PLANO DE CARREIRA, CARGOS E SALÁRIO
Seção I - Estrutura
Art. 16. O quadro do magistério público municipal é constituído pelos seguintes
cargos e funções:
I - de provimento efetivo:
a) professor de educação básica I;
b) professor substituto de educação básica I;
c) professor de educação básica II;
d) professor substituto de educação básica II;
e) diretor de educação básica;
f) supervisor de ensino.
II - função gratificada de livre designação, exclusivamente para os integrantes
efetivos do magistério público municipal de Itapetininga:
a) coordenador pedagógico;
b) vice-diretor de escola;
c) diretor de escola;
d) supervisor educacional.
III - comissão de livre nomeação e exoneração:
a) assessor técnico pedagógico;
b) diretor de departamento.
Seção II - Jornada de Trabalho
Art. 17. A jornada de trabalho do professor é constituída de horas em atividades
com alunos e horas de trabalho pedagógico.
§ 1º As horas de trabalho pedagógico são desenvolvidas na escola e em local de
livre escolha.
§ 2º As horas de trabalho pedagógico em local de livre escolha destinam-se à
preparação de aulas, avaliação de trabalhos e correção de provas de alunos.
§ 3º As horas de trabalho pedagógico na escola, são de caráter coletivo, cumpridas
na escola ou em local designado pela Administração, em conjunto com seus pares, em
horário constante no projeto pedagógico da escola, organizadas pela escola, sendo que:
I - a Administração poderá convocar o professor para participar de reuniões,
palestras, cursos, estudos e outras atividades de interesse da educação, cujas ausências
caracterizarão faltas;
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II - a falta do professor para o desempenho da hora de trabalho pedagógico na
escola ou nos dias de convocação será considerada como falta e acarretará o desconto em
sua remuneração.
III - as atividades desenvolvidas serão definidas pela Administração, observada a
legislação vigente, a proposta pedagógica, o projeto politico pedagógico, as atribuições do
cargo, bem como as diretrizes educacionais do Município.
§4º A Administração poderá regulamentar a jornada de trabalho, visando atender
ao disposto na Lei Federal nº 11.738/2008.
Art. 18. Poderá ser atribuída ao professor, horas a título de carga horária
suplementar, além da jornada de trabalho.
§ 1º As horas de carga horária suplementar são desenvolvidas em atividades com
alunos ou trabalho pedagógico.
§ 2º O total de horas semanal, resultado da soma da jornada e da carga horária
suplementar é limitada a sessenta e quatro horas por semana.
§ 3º A remuneração da hora de carga suplementar é calculada sobre o próprio
salário no seu padrão salarial.
§ 4º A carga horária suplementar compõe a remuneração do professor e será
utilizada para cálculo das vantagens, encargos, benefícios e, proporcionalmente, no cálculo
de férias e décimo terceiro salário.
Art. 19. Para cálculo da remuneração mensal, é considerado o mês com cinco
semanas.
Seção III - Cargos e Funções
Art. 20. O cargo de professor de educação básica I (PEB-I) tem as seguintes
características:
I - cargo efetivo;
II - provimento por concurso público;
III - atuação nas classes de educação infantil, nas séries iniciais do ensino
fundamental e na educação de jovens e adultos;
IV - requisitos mínimos para o exercício do cargo:
a) para os que ingressaram no quadro magistério até a publicação desta lei:
habilitação de segundo grau para o magistério ou curso de grau superior de ensino,
correspondente à licenciatura plena, em pedagogia com habilitação específica ou normal
superior;
b) para os que ingressarem no magistério após a publicação desta lei: curso de
grau superior de ensino, correspondente à licenciatura plena, em pedagogia com
habilitação específica ou normal superior.
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§ 1º A composição da jornada semanal de trabalho do professor é:
I - na educação infantil:
a) vinte horas em atividades com os alunos;
b) sete horas de trabalho pedagógico;
c) total de vinte e sete horas por semana.
II - no ensino fundamental:
a) vinte e quatro horas em atividades com os alunos;
b) oito horas de trabalho pedagógico;
c) total de trinta e duas horas por semana.
III - na educação de jovens e adultos com aulas no período diurno:
a) quinze horas em atividades com os alunos;
b) cinco horas de trabalho pedagógico;
c) total de vinte horas por semana.
IV - na educação de jovens e adultos com aulas no período noturno, a partir das
dezenove horas:
a) quinze horas em atividades com os alunos;
b) cinco horas de trabalho pedagógico;
c) cinco horas recebidas a título de gratificação de trabalho noturno;
d) total de vinte e cinco horas por semana.
V - na educação de jovens e adultos para alfabetização com aulas no período
diurno:
a) dez horas em atividades com os alunos;
b) quatro horas de trabalho pedagógico;
c) total de catorze horas por semana.
VI - na educação de jovens e adultos para alfabetização com aulas no período
noturno a partir das dezenove horas:
a) dez horas em atividades com os alunos;
b) quatro horas de trabalho pedagógico;
c) quatro horas a título de gratificação de trabalho noturno;
d) total de dezoito horas por semana.
VII - na educação especial para atendimento educacional especializado:
a) vinte e quatro horas em atividades com os alunos;
b) dezesseis horas de trabalho pedagógico;
c) total de quarenta horas por semana.
§ 2º O professor de educação básica I que na promulgação desta lei tenha
habilitação de segundo grau para o magistério e após a promulgação desta lei conclua
curso de grau superior de ensino, correspondente à licenciatura plena, em pedagogia com
habilitação específica ou normal superior, terá seu padrão salarial alterado para a tabela de
professor com curso superior, respeitada a sua própria jornada de trabalho, mediante a
apresentação do certificado de conclusão do curso superior ou diploma.
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§ 3º O salário do professor de educação básica I será apurado por:
I - a quantidade total de horas em atividades com alunos e trabalho pedagógico
por semana, multiplicada por cinco, correspondente às semanas do mês, obtendo-se o total
de horas por mês;
II - o total de horas apurado será multiplicado pelo valor da hora aula constante na
tabela em anexo;
III - o valor obtido será pago mensalmente, e somente será alterado se houver
mudança na carga horária do professor de educação básica I;
IV - no valor da hora aula constante na tabela em anexo está incluído o valor
referente ao descanso semanal remunerado.
Art. 21. O cargo de professor substituto de educação básica I (PEB-I) tem as
seguintes características:
I - cargo efetivo;
II - provimento por concurso público;
III - atuação nas classes de educação infantil, nas séries iniciais do ensino
fundamental e na educação de jovens e adultos;
IV - requisitos mínimos para o exercício do cargo: habilitação de segundo grau
para o magistério ou curso de grau superior de ensino, correspondente à licenciatura plena,
em pedagogia com habilitação específica ou normal superior.
§ 1º O professor substituto de educação básica I (PEBI) tem jornada semanal de
trabalho e cálculo do salário igual ao do professor de educação básica I (PEBI).
§ 2º O professor substituto de educação básica I (PEBI) não participará da escolha
de classe ou salas, nem remoção, sendo suas atividades definidas pela Administração para
ministrar aulas em substituição ao professor de educação básica I (PEBI) ou ficando à
disposição na escola.
§ 3º O professor substituto de educação básica I que quando seu ingresso no
quadro de magistério da Prefeitura de Itapetininga tenha habilitação de segundo grau para
o magistério e conclua curso de grau superior de ensino, correspondente à licenciatura
plena, em pedagogia com habilitação específica ou normal superior, terá seu padrão
salarial alterado para a tabela de professor com curso superior, respeitada a sua própria
jornada de trabalho, mediante a apresentação do certificado de conclusão do curso superior
ou diploma.
Art. 22. O cargo de professor de educação básica II (PEB-II) tem as seguintes
características:
I - cargo efetivo;
II - provimento por concurso público;
III - atuação nas classes de educação infantil, no ensino fundamental e na
educação de jovens e adultos;
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IV - requisitos mínimos para o exercício do cargo: curso de grau superior,
correspondente a licenciatura plena, com habilitação específica em área própria ou
formação superior em área correspondente e complementação nos termos da legislação
vigente, para lecionar disciplinas específicas.
§ 1º A composição da jornada semanal de trabalho do professor é:
I - para os integrantes do quadro do magistério que ingressaram na carreira como
professor de educação física:
a) vinte e quatro horas em atividades com os alunos;
b) oito horas de trabalho pedagógico;
c) total de trinta e duas horas por semana.
II - para os que ingressarem no quadro do magistério após a promulgação desta lei
é de no mínimo:
a) nove horas em atividades com alunos;
b) três horas de trabalho pedagógico;
c) total de doze horas por semana;
d) a jornada de trabalho poderá ser ajustada de acordo com as necessidades da
Administração;
e) a jornada de trabalho poderá ser aumentada com a escolha de classe ou aula;
f) as horas de trabalho pedagógico serão ajustadas de acordo com a carga horária
de atividades com aluno.
§ 2º O professor que ingressou no quadro do magistério como professor de
educação física:
I - a partir da promulgação desta lei será redesignado para professor de educação
básica II;
II - terá o salário calculado da seguinte forma:
a) a quantidade total de horas em atividades com alunos e trabalho pedagógico
por semana, multiplicada por cinco, correspondente às semanas do mês, obtendo-se o total
de horas por mês;
b) o total de horas apurado será multiplicado pelo valor da hora aula constante na
tabela em anexo;
c) o valor obtido será pago mensalmente, e somente será alterado se houver
mudança na carga horária do professor de educação básica II;
d) no valor da hora aula constante na tabela em anexo está incluído o valor
referente ao descanso semanal remunerado.
II - poderá requerer a redução de sua jornada de trabalho, podendo ser atendido, a
critério da administração;
III - a redução da jornada de trabalho implica na alteração do cálculo do salário.
§ 3º O salário do professor de educação básica II será apurado por:
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I - a quantidade total de horas em atividades com alunos e trabalho pedagógico
por semana, multiplicada por cinco, correspondente às semanas do mês, obtendo-se o total
de horas por mês;
II - o total de horas apurado será multiplicado pelo valor da hora aula constante na
tabela em anexo;
III - o valor obtido será pago mensalmente, e somente será alterado se houver
mudança na carga horária do professor de educação básica I;
IV - no valor da hora aula constante na tabela em anexo está incluído o valor
referente ao descanso semanal remunerado.
§ 4º A falta aula do professor de educação básica II será caracterizada em falta dia
para efeito de desconto, nas seguintes condições:
I - a cada duas horas aula não cumpridas na semana, para o professor com carga
horária semanal de nove a doze horas aula, será considerada uma falta dia;
II - a cada três horas aula não cumpridas na semana, para o professor com carga
horária semanal de treze a dezessete horas aula, será considerada uma falta dia;
III - a cada quatro horas aula não cumpridas na semana, para o professor com
carga horária semanal de dezoito a vinte e duas horas aula, será considerada uma falta dia;
IV - a cada cinco horas aula não cumpridas na semana, para o professor com
carga horária semanal de vinte e três a vinte e sete horas aula, será considerada uma falta
dia;
V - a cada seis horas aula não cumpridas na semana, para o professor com carga
horária semanal de vinte e oito a trinta e duas horas aula, será considerada uma falta dia;
VI - a cada sete horas aula não cumpridas na semana, para o professor com carga
horária semanal de trinta e três a trinta e cinco horas aula, será considerada uma falta dia;
VI - a cada oito horas aula não cumpridas na semana, para o professor com carga
horária semanal acima de trinta e cinco horas aula, será considerada uma falta dia.
Art. 23. O cargo de professor substituto de educação básica II (PEB-II) tem as
seguintes características:
I - cargo efetivo;
II - provimento por concurso público;
III - atuação nas classes de educação infantil, no ensino fundamental e na
educação de jovens e adultos;
IV - requisitos mínimos para o exercício do cargo curso de grau superior,
correspondente a licenciatura plena, com habilitação específica em área própria ou
formação superior em área correspondente e complementação nos termos da legislação
vigente, para lecionar disciplinas específicas.
§ 1º O professor substituto de educação básica II (PEBII) tem jornada semanal de
trabalho, cálculo do salário e de faltas igual ao do professor de educação básica II (PEBII).
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§ 2º O professor substituto de educação básica II (PEBII) não participará da
escolha de classe ou salas, nem remoção, sendo suas atividades definidas pela
Administração para ministrar aulas em substituição ao professor de educação básica II
(PEBII) ou ficando à disposição na escola.
Art. 24. O cargo de diretor de educação básica tem as seguintes características:
I - cargo efetivo;
II - provimento por concurso público;
III - atuação em escola de educação básica;
IV - requisitos mínimos para o exercício do cargo: aqueles exigidos no concurso
público ocorrido na admissão;
V - jornada semanal de trabalho: quarenta horas.
§ 1º O cargo de diretor de educação básica será extinto, e não será preenchido
quando da sua vacância pelos atuais ocupantes.
§ 2º O diretor de educação básica que ingressou no quadro do magistério com
jornada semanal de trabalho de trinta horas, e mantém esta jornada até a promulgação desta
lei:
I - poderá solicitar a alteração de sua jornada de trabalho para quarenta horas;
II - enquanto mantiver sua jornada de trabalho semanal de trabalho em trinta horas,
o salário e vantagem pessoal serão calculados proporcionalmente em relação à tabela
salarial com jornada de trabalho de quarenta horas.
Art. 25. O cargo de supervisor de ensino tem as seguintes características:
I - cargo efetivo;
II - provimento por concurso público;
III - atuação na educação básica;
IV - requisitos mínimos para o exercício do cargo: aqueles exigidos no concurso
público ocorrido na admissão;
V - jornada semanal de trabalho: quarenta horas.
§ 1º As vagas existentes para o cargo de supervisor de ensino, quando da
promulgação desta lei, poderão ser preenchidas pelos aprovados em concurso público em
vigor quando da promulgação desta lei.
§ 2º O cargo de supervisor de ensino entrará em extinção após o final da validade
do concurso público em vigor quando da promulgação desta lei.
§ 3º O cargo de supervisor de ensino não será preenchido quando da sua vacância
pelos ocupantes atuais e por aqueles que forem convocados nos termos do § 1º deste artigo.
Art. 26. A função de coordenador pedagógico tem as seguintes características:
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I - função gratificada, de livre designação, exclusivamente para os professores
efetivos do magistério público municipal de Itapetininga, habilitados por meio de processo
seletivo, pela seguinte ordem:
a) com mais de três anos de atuação no magistério público municipal de
Itapetininga; e na falta deste,
b) com mais de três anos de atuação na área de educação;
II - atuação em escola de educação básica;
III - requisito mínimo para o exercício da função:
a) para atuação na educação infantil ou nas séries iniciais do ensino fundamental:
graduação em pedagogia;
b) nos demais casos: nível superior na área de educação.
IV - jornada semanal de trabalho: quarenta horas.
Art. 27. A função de vice-diretor de escola tem as seguintes características:
I - função gratificada, de livre designação, exclusivamente para os professores
efetivos do magistério público municipal de Itapetininga, habilitados por meio de processo
seletivo, pela seguinte ordem:
a) com mais de três anos de atuação no magistério público municipal de
Itapetininga; e na falta deste,
b) com mais de três anos de atuação na área de educação;
II - atuação em escola de educação básica;
III - requisito mínimo para o exercício da função:
a) para atuação na educação básica: graduação em pedagogia;
b) nos demais casos: nível superior na área de educação.
IV - jornada semanal de trabalho: quarenta horas.
Art. 28. A função de diretor de escola tem as seguintes características:
I - função gratificada, de livre designação, exclusivamente para os professores
efetivos do magistério público municipal de Itapetininga, habilitados por meio de processo
seletivo, pela seguinte ordem:
a) com mais de cinco anos de atuação no magistério público municipal de
Itapetininga; e na falta deste,
b) com mais de cinco anos de atuação na área de educação;
II - atuação em escola de educação básica;
III - requisito mínimo para o exercício da função: graduação em pedagogia;
IV - jornada semanal de trabalho: quarenta horas.
Art. 29. A função de supervisor educacional tem as seguintes características:
FLS. .........................................
Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
I - função gratificada, de livre designação, exclusivamente para os integrantes
efetivos do magistério público municipal de Itapetininga, habilitados por meio de processo
seletivo, pela seguinte ordem:
a) com mais de oito anos de atuação no magistério público municipal de
Itapetininga; e na falta deste,
b) com mais de oito anos de atuação na área de educação.
II - atuação na educação básica;
III - requisito mínimo para o exercício da função: graduação em pedagogia com
habilitação ou especialização em administração escolar ou equivalente;
IV - jornada semanal de trabalho: quarenta horas.
Art. 30. O cargo de assessor técnico pedagógico tem as seguintes características:
I - cargo em comissão de livre nomeação;
II - atuação na educação básica;
III - requisito mínimo para o exercício do cargo:
a) com atuação na educação infantil ou nas séries iniciais do ensino fundamental:
graduação em pedagogia;
b) nos demais casos: curso de grau superior de ensino na área de educação.
IV - jornada semanal de trabalho: quarenta horas;
V - referência salarial de cargo em comissão, conforme tabela geral: IV.
Art. 31. O cargo de diretor de departamento tem as seguintes características:
I - cargo em comissão de livre nomeação;
II - atuação na educação básica;
III - requisitos mínimos para o exercício do cargo:
a) nos cargos técnicos da educação: curso superior na área da educação com
especialização e cinco anos de atuação na educação básica;
b) nos demais cargos: curso superior.
IV - jornada semanal de trabalho: quarenta horas;
V - referência salarial de cargo em comissão, conforme tabela geral: V.
Seção IV - Acumulação de empregos, cargos e funções
Art. 32. Na eventualidade de acúmulo de emprego, cargo ou função, por
integrante do quadro do magistério com outro emprego, cargo ou função, nas hipóteses
permitidas na legislação, deve haver compatibilidade de horários, considerando, inclusive,
as horas de trabalho pedagógico coletivo, cumpridas na escola.
Parágrafo único. Na hipótese de acumulação de dois cargos docentes ou de um
cargo de suporte pedagógico com um cargo docente, no magistério público municipal de
FLS. .........................................
Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
Itapetininga, a carga total não poderá ultrapassar o limite de sessenta e quatro horas
semanais.
Seção V - Gratificações
Art. 33. O integrante do quadro do magistério, na condição de professor, inclusive
no período em que estiver ocupando função gratificada ou designada para outras
atividades, receberá gratificação, a título de horas atividades, de vinte e cinco por cento,
calculados sobre o próprio salário no seu padrão salarial, que serão incorporados ao
vencimento para todos os fins, inclusive aposentadoria.
Art. 34. O integrante do quadro do magistério designado para ocupar função
gratificada receberá gratificação por ocupar função gratificada, durante o período em que
ocupar a função, conforme tabela anexa.
§ 1º O integrante do quadro do magistério designado para ocupar função
gratificada, terá sua jornada de trabalho alterada para quarenta horas semanais, receberá
sua remuneração normal com esta jornada, com todas as vantagens e composição salarial.
§ 2º A gratificação será:
I - calculada sobre o próprio salário no seu padrão salarial;
II - utilizada para efeitos de décimo terceiro salário e férias, proporcionalmente ao
período ocupado durante o ano;
III - computada para efeitos de aposentadoria;
IV - interrompida quando do término da designação para a função gratificada;
V - paga destacadamente no comprovante de pagamento.
Art. 35. O diretor de educação básica e o diretor de escola que exerça atividade
em escola com maior número de classes, receberá gratificação salarial conforme tabela
anexa.
§ 1º No caso do diretor ser responsável por mais de uma escola, para efeitos de
cálculo do percentual, será somado o número de classes das escolas sob sua
responsabilidade.
§ 2º A concessão da gratificação fica condicionada à presença diária em escola
sob sua responsabilidade.
§ 3º O valor da gratificação será pago mensalmente juntamente com os
vencimentos.
§ 4º A gratificação será:
I - calculada sobre o próprio salário no seu padrão salarial;
II - utilizada para efeitos de décimo terceiro salário e férias, proporcionalmente ao
período ocupado durante o ano;
III - não é computada para efeitos de aposentadoria;
FLS. .........................................
Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
IV - interrompida quando do término da designação para a função gratificada de
diretor de escola;
V - interrompida caso a condição prevista do número de salas não seja atendida;
VI - paga destacadamente no comprovante de pagamento.
Art. 36. O coordenador pedagógico que exerça atividade em escola com maior
número de classes, receberá gratificação salarial conforme tabela anexa.
§ 1º No caso do coordenador ser responsável por mais de uma escola, para efeitos
de cálculo do percentual, será somado o número de classes das escolas sob sua
responsabilidade.
§ 2º A concessão da gratificação fica condicionada à presença diária em escola
sob sua responsabilidade.
§ 3º O valor da gratificação será pago mensalmente juntamente com os
vencimentos.
§ 4º A gratificação será:
I - calculada sobre o próprio salário no seu padrão salarial;
II - utilizada para efeitos de décimo terceiro salário e férias, proporcionalmente ao
período ocupado durante o ano;
III - não é computada para efeitos de aposentadoria;
IV - interrompida quando do término da designação para a função gratificada de
coordenador pedagógico;
V - interrompida caso a condição prevista do número de salas não seja atendida;
VI - paga destacadamente no comprovante de pagamento.
Art. 37. O supervisor de ensino e o supervisor educacional que tenha sob sua
responsabilidade escolas com maior número de classes receberá gratificação salarial
conforme tabela anexa.
§ 1º Para efeitos de cálculo do percentual, será somado o número de classes das
escolas sob sua responsabilidade.
§ 2º O valor da gratificação será pago mensalmente juntamente com os
vencimentos.
§ 3º A gratificação será:
I - calculada sobre o próprio salário no seu padrão salarial;
II - utilizada para efeitos de décimo terceiro salário e férias;
III - não é computada para efeitos de aposentadoria;
IV - interrompida quando do término da designação para a função gratificada de
supervisor educacional;
V - interrompida caso a condição prevista do número de salas não seja atendida;
VI - paga destacadamente no comprovante de pagamento.
FLS. .........................................
Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
Art. 38. O integrante do quadro do magistério que desenvolva suas atividades em
escola da zona rural, receberá gratificação salarial, a título de auxílio transporte, de acordo
com tabela anexa.
§ 1º A concessão da gratificação fica condicionada à presença na escola,
devidamente registrada, não sendo devida nos períodos de férias, recesso e licença médica,
cessando o pagamento quando o integrante deixar de desenvolver as atividades em escola
rural.
§ 2º O valor da gratificação será pago mensalmente, juntamente com os
vencimentos, não se incorporando a eles para nenhum efeito.
§ 3º O cálculo do valor será feito proporcionalmente aos dias em que houver o
comparecimento em escola rural durante o mês.
§ 4º A concessão da gratificação será regulamentada.
Art. 39. O supervisor de ensino e o diretor de educação básica, inclusive no
período em que estiver ocupando função gratificada, receberão gratificação, a título de
adicional de trabalho, de cinquenta por cento, calculados sobre o próprio salário no seu
padrão salarial, que serão incorporados ao vencimento para todos os fins, inclusive
aposentadoria.
Art. 40. O integrante do quadro do magistério que exercer suas atividades em
horário noturno fará jus à gratificação a título de trabalho noturno.
§ 1º A gratificação será calculada pelas horas trabalhadas no período
compreendido entre às vinte horas e às seis horas do dia seguinte, acrescidas de vinte por
cento sobre o valor hora, considerando a divisão da remuneração pela jornada mensal.
§ 2º A gratificação não incidirá sobre as horas de trabalho pedagógico tanto na
escola como em local de livre escolha.
§ 3º O professor enquadrado na jornada de professor de educação de jovens e
adultos, que já receba adicional noturno, não fará jus a este adicional.
Art. 41. O integrante do quadro do magistério poderá ser designado para prestar
serviços junto à Secretaria Municipal de Educação e poderá receber gratificação especial
para desempenho de atividade especial, além de sua remuneração normal, como retribuição
pecuniária, durante o período em que estiver desenvolvendo a atividade.
§ 1º O integrante do quadro do magistério receberá sua remuneração normal, com
todas as vantagens e composição salarial, inclusive a gratificação a título de horas
atividades.
§ 2º A gratificação será utilizada para efeitos de décimo terceiro salário e férias,
proporcionalmente ao período ocupado.
§ 3º A gratificação não será incorporada para nenhum outro efeito, sendo
interrompida quando do término da designação.
FLS. .........................................
Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
§ 4º A gratificação será calculada sobre o próprio salário no seu padrão salarial,
limitada a cinquenta por cento.
Art. 42. Ao integrante do quadro do magistério que fizer sua escolha ou for
designado para atuar em escola considerada prioritária no projeto pedagógico, poderá ser
concedida gratificação, a título de local de trabalho.
§ 1º A gratificação poderá ser de até cinquenta por cento.
§ 2º A gratificação será calculada proporcionalmente ao número de dias por
semana de atuação na escola considerada prioritária.
§ 3º A gratificação não será incorporada para nenhum outro efeito.
§ 4º O valor da gratificação será pago mensalmente juntamente com os
vencimentos.
§ 5º A gratificação será:
I - calculada sobre o próprio salário no seu padrão salarial;
II - utilizada para efeitos de décimo terceiro salário e férias, proporcionalmente ao
período recebido durante o ano;
III - computada para efeitos de aposentadoria;
IV - interrompida quando do término da atuação na escola considerada prioritária;
V - interrompida quando a escola de atuação deixar de ser considerada prioritária;
§ 6º A Administração regulamentará a concessão e operacionalização do adicional
de local de trabalho.
Seção VI - Promoções
Art. 43. Promoção é o ato pelo qual o integrante do quadro do magistério tem
acesso, em caráter efetivo, a nível ou referência imediatamente superior àquela a que
pertence em sua carreira.
Parágrafo único. A promoção é permanente, incorporando-se para efeitos de
aposentadoria.
Subseção I - Promoção Horizontal
Art. 44. A promoção horizontal é a passagem, por tempo de serviço, do
integrante do quadro do magistério ao nível imediatamente superior, dentro da mesma
referência do seu padrão de vencimento.
§ 1º A promoção horizontal será processada na forma da progressão horizontal
estabelecida no Estatuto do Funcionário Público.
§ 2º Os níveis são designados pelas letras “A” a “H”.
§ 3º A promoção horizontal é limitada ao último nível da tabela.
FLS. .........................................
Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
Subseção II - Promoção Vertical
Art. 45. A promoção vertical é a passagem, por merecimento, do integrante do
quadro do magistério à referência imediatamente superior, dentro do mesmo nível do seu
cargo, contemplando assiduidade, titulação, atualização e aperfeiçoamento profissional.
§ 1º A promoção vertical será mediante a apuração de pontos, calculados nos
termos desta lei.
§ 2º Não é computado, para efeito de promoção por merecimento:
I - o afastamento para desempenho de mandato eletivo;
II - o afastamento sem vencimentos;
III - o afastamento para exercer atividades que não sejam da área da educação.
Art. 46. Ao integrante do quadro do magistério serão atribuídos pontos por
assiduidade nas seguintes condições:
I - um ponto por ano, quando as ausências se limitarem às consideradas de efetivo
exercício;
II - meio ponto por ano, quando houver de uma a quatro ausências que não sejam
consideradas de efetivo exercício:
a) para o professor horista, será considerada ausência de acordo com o
detalhamento contido no artigo que trata das características do professor de educação
básica II.
§ 1º A apuração dos pontos de assiduidade é calculada no ano civil, de 1º de
janeiro a 31 de dezembro.
§ 2º Para apuração dos pontos por assiduidade é considerado exclusivamente o
tempo de serviço prestado junto ao magistério público municipal de Itapetininga.
§ 3º A falta aula do professor de educação básica II será caracterizada em falta dia
para efeito de desconto, nas seguintes condições:
Art. 47. Ao integrante do quadro do magistério serão atribuídos pontos por
atualização pedagógica, com apuração de títulos para cursos de pós-graduação stricto sensu
e lato sensu, nas seguintes condições:
I - doutorado: dez pontos;
II - mestrado: oito pontos;
III - curso de especialização com carga horária mínima de trezentas e sessenta
horas e elaboração de monografia ou trabalho de conclusão de curso: quatro pontos;
considerando:
a) interstício mínimo de seis anos entre cada curso;
b) limitado a três cursos e doze pontos.
Parágrafo único. Os cursos devem:
I - atender aos requisitos da legislação federal.
FLS. .........................................
Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
II - ter sido realizados até trinta e seis meses anteriores à efetivação no magistério
público municipal de Itapetininga para os integrantes que vierem a ser efetivados após a
promulgação desta lei.
Art. 48. Ao integrante do quadro do magistério serão atribuídos pontos por
atualização pedagógica, para curso de aperfeiçoamento, capacitação, extensão, formação
continuada, ou correlatos, nas seguintes condições:
I - duração mínima de cento e oitenta horas: três pontos; considerando:
a) interstício mínimo de três anos entre cada curso;
b) limitado a seis cursos e dezoito pontos.
II - o certificado do curso deverá ser expedido por instituição de ensino superior;
por instituição credenciada pelo órgão federal competente, para atuar nesse nível
educacional; ou ainda por entidade conveniada com a Prefeitura Municipal de Itapetininga,
para curso específico para o magistério público municipal;
III - ter sido realizado até trinta e seis meses anteriores à efetivação no magistério
público municipal de Itapetininga para os integrantes que vierem a ser efetivados após a
promulgação desta lei.
§ 1º Os cursos realizados até a promulgação desta lei serão considerados na sua
integralidade, limitado a um curso por ano, desde que atendam a todos os demais
requisitos, e somente os que tenham ingressado no quadro do magistério em período
anterior à promulgação desta lei.
Art. 49. Ao integrante do quadro do magistério serão atribuídos pontos por
atualização pedagógica, para curso de aperfeiçoamento, capacitação, extensão, formação
continuada, ou correlatos, nas seguintes condições:
I - com duração mínima de trinta horas até cento e setenta e nove horas: 0,015
(quinze milésimos) de pontos por hora de curso, até um máximo de dois cursos por ano, e
cento e oitenta horas por ano;
II - realizados após a efetivação no magistério público municipal de Itapetininga.
III - realizado pelos órgãos da educação da Administração municipal ou por
órgãos do estado de São Paulo, da União, ou por entidade, desde que em qualquer caso seja
conveniado com a administração municipal de Itapetininga.
Art. 50. Ao integrante do quadro do magistério serão atribuídos pontos por
atualização pedagógica, para curso de aperfeiçoamento, capacitação, extensão, formação
continuada, ou correlatos, nas seguintes condições:
I - com duração mínima de oito horas até vinte e nove horas: 0,015 (quinze
milésimos) de pontos por hora de curso;
II - Para atribuição de pontos somente são considerados os cursos promovidos:
a) realizados após a efetivação no magistério público municipal de Itapetininga.
FLS. .........................................
Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
b) pelos órgãos da educação da Administração municipal ou pelo por órgãos do
estado de São Paulo, da União, ou por entidade, desde que em qualquer caso seja
conveniado com a administração municipal de Itapetininga.
Art. 51. A atribuição de pontos por atualização pedagógica, para os cursos de
qualquer natureza, deve considerar:
I - é vedada a atribuição cumulativa de pontos, de mesma natureza, quando a
denominação, conteúdo, trabalho de conclusão de curso ou monografia, forem
semelhantes, em mais de cinquenta por cento;
II - os certificados dos cursos ministrados ou custeados pela Administração são
válidos para atribuição de pontos, desde que atendidos todos os demais requisitos;
III - todos os certificados já considerados para pontuação e utilizados para
contagem de pontos para atualização pedagógica, até a promulgação desta lei, não poderão
ser utilizados para contagem de novos pontos;
IV - os cursos deverão ser feitos, comprovadamente, fora do horário de trabalho e
sem remuneração, exceto para os cursos stricto sensu realizados com afastamento sem
prejuízo dos vencimentos, conforme previsto nesta lei;
V - serão considerados os cursos diretamente relacionados com as atribuições do
cargo e/ou função.
Art. 52. O integrante do quadro do magistério fará jus à promoção vertical com
enquadramento na referência imediatamente superior, dentro do mesmo nível do seu cargo,
quando a soma dos pontos por assiduidade e atualização pedagógica atingir sete e meio
pontos.
§ 1º A mudança de referência, deve obedecer a um interstício mínimo, de efetivo
exercício no quadro do magistério público municipal de Itapetininga, contados a partir do
mês em que houver o efetivo enquadramento, nas seguintes condições:
I - entre o ingresso na referência I para a referência II: quatro anos;
II - entre a referência II e a referência III: quatro anos;
III - entre a referência III e a referência IV: três anos;
IV - a partir da referência IV para as referências seguintes: três anos.
§ 2º Os saldos ou resíduos de pontos, superior ao mínimo exigido, desde que
obtidos após 1998, serão acumulados para efeitos de cálculo para a mudança de referência,
obedecido o prazo mínimo de interstício entre as referências.
§ 3º O enquadramento será feito pelo setor competente, após o deferimento pela
Administração.
§ 4º As referências serão numeradas de I a XII e a cada mudança de referência, o
integrante do quadro do magistério, fará jus a um acréscimo salarial correspondente a dez
por cento, calculado sobre o próprio salário no seu padrão salarial.
§ 5º A promoção vertical é limitada a última referência.
FLS. .........................................
Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
Art. 53. O integrante do quadro do magistério somente fará jus à promoção
vertical:
I - após quatro anos de efetivo exercício no magistério público municipal de
Itapetininga;
II - não tiver licença sem vencimentos nos doze meses anteriores por período
igual ou superior a cento e oitenta dias;
III - não tiver sofrido qualquer tipo de penalidade administrativa resultante de
processo administrativo ou sindicância nos doze meses anteriores.
Parágrafo único. A licença saúde suspende a contagem de efetivo exercício, para
efeitos de promoção.
Art. 54. A Administração regulamentará o planejamento de normas e diretrizes
para o processamento e execução das promoções.
Parágrafo único. A Administração poderá instituir comissão com conhecimentos técnicos
para avaliação e análise de documentação, habilitação e histórico escolar, de forma a
subsidiar o parecer e deferimento dos pedidos de atualização pedagógica, de ingresso no
quadro do magistério, para prover cargos efetivos, em comissão ou função gratificada, e
outros fins que se fizerem necessários.
Subseção III - Bônus por mérito
Art. 55. Fica instituído o bônus por mérito ao integrante do quadro do magistério
em exercício de suas funções.
Art. 56. O bônus por mérito constitui vantagem pecuniária, concedida
periodicamente, levando em consideração os fatores de frequência, avaliação de
desempenho profissional, avaliação da escola, os resultados obtidos pelas ações
desenvolvidas na escola e a atualização pedagógica.
Parágrafo único. A Administração definirá quais os fatores e seus respectivos
pesos a serem utilizados para o cálculo do bônus por mérito.
Art. 57. A importância paga a título de bônus por mérito não se incorpora aos
vencimentos ou salários para nenhum efeito e não será considerada para cálculo de
qualquer vantagem pecuniária ou aposentadoria, incidindo, quando for o caso, os descontos
legais.
Art. 58. A Administração regulamentará a concessão do bônus mérito.
Seção VII - Classificação
FLS. .........................................
Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
Art. 59. A classificação do integrante do quadro do magistério no exercício de
seu cargo, para quaisquer fins, seguem os seguintes critérios:
I - tempo de serviço no magistério público municipal;
II - habilitação em pedagogia;
III - cursos de aperfeiçoamento e capacitação;
IV - curso superior na área específica da função ou na área da educação;
V - curso de especialização;
VI - mestrado;
VII - doutorado;
VIII - avaliação de desempenho.
§ 1º Todos os cursos deverão ser correlatos à área da educação e relacionados à
função.
§ 2º A Administração expedirá normas complementares necessárias ao
cumprimento deste artigo, estabelecendo as ponderações quanto ao tempo de serviço,
valores dos títulos, cursos e avaliação de desempenho.
Art. 60. Anualmente será feita a atribuição de classes ou aula aos professores,
nas escolas que compõem o sistema municipal de educação, de acordo com deliberação da
Administração.
Parágrafo único. Não participam da atribuição de classe ou aula:
I - o professor substituto;
II - o professor que estiver na seguinte condição:
a) em licença médica há mais de quarenta dias;
b) afastado com ou sem vencimentos;
c) exercendo atividades fora do quadro do magistério;
Seção VIII - Remoção
Art. 61. A remoção é a movimentação na área de atuação do integrante do
quadro do magistério, feita por concurso de títulos e tempo de serviço no magistério
público municipal de Itapetininga, ou por permuta.
§ 1º O concurso de remoção precede o de ingresso.
§ 2º A Administração regulamentará a remoção.
Art. 62. A remoção por concurso será feita anualmente com inscrição pelo
candidato que deve preencher os seguintes requisitos:
I - não ter sido removido por permuta nos três anos letivos anteriores;
II - não estar na condição de readaptado;
FLS. .........................................
Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
III - não estiver afastado do seu campo de atuação;
IV - não estiver ocupando função designada;
V - não pode se inscrever no processo para remoção por permuta o integrante do
magistério que:
a) no ano base, estiver licenciado sem vencimentos ou por licença-saúde, por
período igual ou superior a noventa dias;
b) no ano base tiver sofrido qualquer penalidade administrativa resultante de
processo administrativo ou sindicância.
§ 1º A regulamentação da remoção para efeito de classificação dos interessados
levará em conta a pontuação de cada um.
§ 2º As novas lotações, provenientes do concurso de remoção, serão aprovadas
por meio de resolução da Administração.
Art. 63. A remoção por permuta será feita por requerimento, a pedido dos
interessados, ficando a critério da Administração a aprovação do pedido e desde que o
interessado preencha os seguintes requisitos:
I - não ter sido removido no último ano letivo, exceto no caso de adido e na
condição de professor substituto;
II - não ter sido removido por permuta nos três anos letivos anteriores;
III - não estar na condição de readaptado;
IV - não estiver afastado do seu campo de atuação;
V - não pode se inscrever no processo para remoção por permuta o integrante do
magistério que:
a) no ano base, estiver licenciado sem vencimentos ou por licença-saúde, por
período igual ou superior a noventa dias;
b) no ano base tiver sofrido qualquer penalidade administrativa resultante de
processo administrativo ou sindicância.
Seção IX - Substituições
Art. 64. No caso de ocorrer vacância de cargo de professor durante o ano letivo,
bem como necessidade de substituição, a Administração poderá convocar substituto para
exercer a docência, observada a seguinte ordem:
I - entre os professores na condição de adido;
II - entre os professores substitutos, que não estejam com classe ou aula;
III - entre os professores, desde que tenham interesse na vaga, em horário diverso
ao seu cargo, de acordo com a classificação obtida pela pontuação individual, limitada a
carga horária total a sessenta e quatro horas semanais; e
FLS. .........................................
Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
IV - entre os professores classificados em processo seletivo por tempo
determinado, caso não haja aprovado em concurso público.
Parágrafo único. A substituição cessará:
I - no retorno do professor titular, a qualquer tempo;
II - ao final do ano letivo;
III - a critério da Administração, visando o interesse público, em especial,
quando:
a) o desempenho não corresponder às necessidades de trabalho;
b) o desempenho não corresponder às necessidades do projeto pedagógico da
escola;
c) apresentar faltas injustificadas superiores a cinco dias consecutivos ou
intercalados;
d) licenciar-se por período superior a quinze dias consecutivos ou intercalados.
Seção X - Adido
Art. 65. Ficará em disponibilidade, na condição de adido:
I - o professor que por qualquer motivo ficar sem classe ou aula;
II - o diretor de educação básica que ficar sem escola;
III - o integrante do quadro do magistério readaptado.
§ 1º O professor ou diretor de educação básica na condição de adido ficará à
disposição da Administração, e poderá ser designado para substituição.
§ 2º Fica assegurado ao professor ou diretor de educação básica na condição de
adido retornar às suas funções de origem caso sejam estabelecidas as condições de assumir
classe, ou aula, ou escola.
§ 3º O readaptado que passou à condição de adido, poderá ser designado para
exercer outras atividades na área de educação.
Seção XI - Readaptado
Art. 66. O professor integrante do quadro do magistério na condição de
readaptado:
I - não atua em sala de aula;
II - perde a sede de origem;
III - terá congelada a promoção vertical;
IV - não participará da escolha de classe;
V - não poderá realizar os cursos promovidos para os integrantes do quadro do
magistério;
VI - ficará à disposição para trabalho em escola ou na Administração.
FLS. .........................................
Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
§ 1º O professor na condição de readaptado poderá ocupar função gratificada
desde que as atividades a serem desenvolvidas não constem na restrição médica.
§ 2º O professor na condição de readaptado que ocupe função gratificada, fará jus
à promoção vertical e poderá realizar os cursos promovidos para os integrantes do quadro
do magistério.
§ 3º Cessando as restrições que fizeram o professor ficar na condição de
readaptado, ele será considerado adido.
Seção XII - Avaliação de desempenho
Art. 67. Periodicamente, a Administração poderá efetuar avaliação de
desempenho do integrante do quadro do magistério.
§ 1º A avaliação de desempenho poderá compor a pontuação individual do
integrante do quadro do magistério, ser utilizada para cálculo de bônus por mérito, para
remoção, para substituição, como fator de escolha para a designação para função
comissionada.
§ 2º Os critérios, fatores e periodicidade da avaliação de desempenho serão
regulamentados pela Administração, levando em conta, no mínimo, os referenciais de
objetividade e transparência.
§ 3º A avaliação do integrante do quadro do magistério no período de estágio, será
feito por regulamentação da Administração, mediante a apuração de, no mínimo, os
seguintes fatores:
I – assiduidade;
II – disciplina;
III – capacidade de iniciativa;
IV – produtividade e;
V – responsabilidade.
CAPÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 68. O cargo de coordenador técnico pedagógico está em extinção, e não será
preenchido quando da sua vacância pelo atual ocupante.
Art. 69. O cargo de professor de educação básica I da educação de jovens e
adultos está em extinção, e não será preenchido quando da sua vacância pelos ocupantes.
Art. 70. O cargo de professor de educação básica II (PEB II) passa a incorporar o
cargo de professor de educação física, ficando este extinto, e seus integrantes assumem a
nova denominação.
FLS. .........................................
Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
Parágrafo único. Os aprovados em concurso público para professor de educação
física em vigor quando da aprovação desta lei, quando do ingresso no quadro do magistério
receberão a denominação de professor de educação básica II.
Art. 71. O enquadramento do integrante do quadro do magistério a esta lei será
feito pela Administração.
Art. 72. O professor de educação básica I com habilitação de segundo grau para o
magistério que ingressou no quadro do magistério até a promulgação desta lei, terá um
prazo de até seis anos para realizar curso de grau superior de ensino, correspondente à
licenciatura plena, em pedagogia com habilitação específica ou normal superior, quando
será enquadrado na tabela correspondente.
§ 1º O professor de educação básica I que não realizar curso de grau superior no
prazo previsto no caput deste artigo, não terá direito a:
I - promoção vertical, por merecimento, ficando limitado à sua referência quando
do término do prazo de seis anos;
II - bônus por mérito;
III - bonificação de saldo financeiro proveniente de fundos da educação.
§ 2º O professor de educação básica I que realizar curso de grau superior após o
prazo previsto no caput deste artigo, será enquadrado na tabela correspondente e:
I - retomará o direito a promoção vertical, por merecimento, reiniciando o prazo
definido para cálculo de interstício; e,
II - poderá ter bônus por mérito;
III - poderá ter bonificação de saldo financeiro proveniente de fundos da
educação.
Art. 73. O professor de educação básica I com habilitação de segundo grau para o
magistério que ingressou no quadro do magistério após a promulgação desta lei, terá um
prazo de até oito anos para realizar curso de grau superior de ensino, correspondente à
licenciatura plena, em pedagogia com habilitação específica ou normal superior, quando
será enquadrado na tabela correspondente.
§ 1º O professor de educação básica I que não realizar curso de grau superior no
prazo previsto no caput deste artigo, não terá direito a:
I - promoção vertical, por merecimento, ficando limitado à sua referência quando
do término do prazo de oito anos;
II - bônus por mérito;
III - bonificação de saldo financeiro proveniente de fundos da educação.
§ 2º O professor de educação básica I que realizar curso de grau superior após o
prazo previsto no caput deste artigo, será enquadrado na tabela correspondente e:
FLS. .........................................
Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
I - retomará o direito a promoção vertical, por merecimento, reiniciando o prazo
definido para cálculo de interstício; e,
II - poderá ter bônus por mérito;
III - poderá ter bonificação de saldo financeiro proveniente de fundos da
educação.
CAPÍTULO V - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 74. Ao integrante do quadro do magistério que fizer jus à licença prêmio
constante no Estatuto do Funcionário Público, será concedida no início do semestre, de
forma a não comprometer o aprendizado dos alunos.
Parágrafo único. A licença prêmio poderá ser acumulada para gozo no final da
carreira, desde que solicitada e aprovada nos termos legais, exceto para o integrante do
quadro do magistério na condição de adido ou de readaptado.
Art. 75. Na eventualidade de haver saldo financeiro proveniente do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e da Valorização dos Profissionais da
Educação, ou outro fundo que o venha a substituir, na participação relativa à remuneração
do magistério, o saldo poderá ser destinado ao integrante do quadro do magistério a título
de bonificação, de acordo com normas ou critérios definidos pela Administração.
Parágrafo único. Esta destinação não se incorpora em hipótese alguma ao
vencimento do integrante do quadro do magistério.
Art. 76. Compõem esta lei os seguintes anexos:
I - atribuições de cargos e funções;
II - tabela de vagas por cargo e função;
III - tabelas salariais;
IV - tabela de gratificação por ocupar função gratificada;
V - tabelas de gratificação salarial pelo exercício de atividade em escola com
maior número de classes;
VI - tabela de gratificação salarial pelo exercício de atividade em escola da zona
rural.
Art. 77. A tabela salarial constante do anexo desta lei será revista no mínimo a
cada doze meses, e será alterada considerando os recursos vinculados da educação, a
inflação do período, a previsão de receita do exercício, sendo alterada por lei específica
para o magistério.
Art. 78. A Administração revisará esta lei após um prazo máximo de três anos de
sua promulgação.
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Art. 79. As despesas com a execução desta Lei correrão por conta de dotações
orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 80 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, tendo seus efeitos a
partir de 1º de fevereiro de 2012, e sendo revogados: a Lei Complementar nº 03/1998, a
Lei Complementar nº 21/2007, Decreto nº 05/2003 e Decreto nº 205/2005 e demais
disposições em contrário.
Roberto Ramalho Tavares
Prefeito Municipal
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Anexo I
Atribuições de cargos e funções
I - Professor de Educação Básica I:
Ministrar conteúdos de acordo com a legislação vigente; utilizar metodologias através de
ações que garantam o ensino e aprendizagem dos alunos; estabelecer e implementar
estratégias e atendimento aos alunos que apresentem menor rendimento; cumprir os dias
letivos, as horas de jornada de trabalho de docência em sala de aula e horário de trabalho
pedagógico coletivo, de acordo com o horário estabelecido pela direção da escola;
colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;
desempenhar as demais tarefas indispensáveis ao atendimento dos fins educacionais da
escola e ao processo de ensino e aprendizagem; colaborar com as atividades de articulação
da escola com as famílias e a comunidade; viabilizar a participação efetiva do alunos nas
diferentes situações de aprendizagem e interação no contexto escolar e nas atividades
extra-classe; educar e preparar os alunos para o exercício pleno e consciente da cidadania
despertando o interesse para o trabalho em equipe por meio de atividades desenvolvidas na
escola e na comunidade; elaborar o planejamento de suas atividades diárias; acompanhar e
avaliar o desenvolvimento do aluno em seu processo de aprendizagem; registrar a vida
escolar do aluno no diário de classe ou equivalente, e outros meios que se fizerem
necessários; executar atividades correspondentes a sua respectiva formação, orientando a
execução dos trabalhos e desenvolvendo atividades de programação de sua área de
atuação; executar outras atividades correlatas; e, cumprir com ética e profissionalismo o
que determina a lei e as normas que regulamentam o exercício da profissão e em especial
os estatutos do magistério e do funcionalismo público municipal de Itapetininga, bem
como os regimentos internos, resoluções e demais textos legais onde exerce o cargo ou
função.
II - Professor Substituto de Educação Básica I:
Ministrar conteúdos de acordo com a legislação vigente; utilizar metodologias através de
ações que garantam o ensino e aprendizagem dos alunos; estabelecer e implementar
estratégias e atendimento aos alunos que apresentem menor rendimento; cumprir os dias
letivos, as horas de jornada de trabalho de docência em sala de aula e horário de trabalho
pedagógico coletivo, de acordo com o horário estabelecido pela direção da escola;
colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;
desempenhar as demais tarefas indispensáveis ao atendimento dos fins educacionais da
escola e ao processo de ensino e aprendizagem; colaborar com as atividades de articulação
da escola com as famílias e a comunidade; viabilizar a participação efetiva do alunos nas
diferentes situações de aprendizagem e interação no contexto escolar e nas atividades
extra-classe; educar e preparar os alunos para o exercício pleno e consciente da cidadania
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despertando o interesse para o trabalho em equipe por meio de atividades desenvolvidas na
escola e na comunidade; elaborar o planejamento de suas atividades diárias; acompanhar e
avaliar o desenvolvimento do aluno em seu processo de aprendizagem; registrar a vida
escolar do aluno no diário de classe ou equivalente, e outros meios que se fizerem
necessários; executar atividades correspondentes a sua respectiva formação, orientando a
execução dos trabalhos e desenvolvendo atividades de programação de sua área de
atuação; executar outras atividades correlatas; e, cumprir com ética e profissionalismo o
que determina a lei e as normas que regulamentam o exercício da profissão e em especial
os estatutos do magistério e do funcionalismo público municipal de Itapetininga, bem
como os regimentos internos, resoluções e demais textos legais onde exerce o cargo ou
função.
III - Professor de Educação Básica II:
Ministrar conteúdos de acordo com a legislação vigente; utilizar metodologias através de
ações que garantam o ensino e aprendizagem dos alunos; estabelecer e implementar
estratégias e atendimento aos alunos que apresentem menor rendimento; cumprir os dias
letivos, as horas de jornada de trabalho de docência em sala de aula e horário de trabalho
pedagógico coletivo, de acordo com o horário estabelecido pela direção da escola;
colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;
desempenhar as demais tarefas indispensáveis ao atendimento dos fins educacionais da
escola e ao processo de ensino e aprendizagem; colaborar com as atividades de articulação
da escola com as famílias e a comunidade; viabilizar a participação efetiva do alunos nas
diferentes situações de aprendizagem e interação no contexto escolar e nas atividades
extra-classe; educar e preparar os alunos para o exercício pleno e consciente da cidadania
despertando o interesse para o trabalho em equipe por meio de atividades desenvolvidas na
escola e na comunidade; elaborar o planejamento de suas atividades diárias; acompanhar e
avaliar o desenvolvimento do aluno em seu processo de aprendizagem; registrar a vida
escolar do aluno no diário de classe ou equivalente, e outros meios que se fizerem
necessários; executar atividades correspondentes a sua respectiva formação, orientando a
execução dos trabalhos e desenvolvendo atividades de programação de sua área de
atuação; executar outras atividades correlatas; e, cumprir com ética e profissionalismo o
que determina a lei e as normas que regulamentam o exercício da profissão e em especial
os estatutos do magistério e do funcionalismo público municipal de Itapetininga, bem
como os regimentos internos, resoluções e demais textos legais onde exerce o cargo ou
função.
IV - Professor Substituto de Educação Básica II:
Ministrar conteúdos de acordo com a legislação vigente; utilizar metodologias através de
ações que garantam o ensino e aprendizagem dos alunos; estabelecer e implementar
estratégias e atendimento aos alunos que apresentem menor rendimento; cumprir os dias
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letivos, as horas de jornada de trabalho de docência em sala de aula e horário de trabalho
pedagógico coletivo, de acordo com o horário estabelecido pela direção da escola;
colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;
desempenhar as demais tarefas indispensáveis ao atendimento dos fins educacionais da
escola e ao processo de ensino e aprendizagem; colaborar com as atividades de articulação
da escola com as famílias e a comunidade; viabilizar a participação efetiva do alunos nas
diferentes situações de aprendizagem e interação no contexto escolar e nas atividades
extra-classe; educar e preparar os alunos para o exercício pleno e consciente da cidadania
despertando o interesse para o trabalho em equipe por meio de atividades desenvolvidas na
escola e na comunidade; elaborar o planejamento de suas atividades diárias; acompanhar e
avaliar o desenvolvimento do aluno em seu processo de aprendizagem; registrar a vida
escolar do aluno no diário de classe ou equivalente, e outros meios que se fizerem
necessários; executar atividades correspondentes a sua respectiva formação, orientando a
execução dos trabalhos e desenvolvendo atividades de programação de sua área de
atuação; executar outras atividades correlatas; e, cumprir com ética e profissionalismo o
que determina a lei e as normas que regulamentam o exercício da profissão e em especial
os estatutos do magistério e do funcionalismo público municipal de Itapetininga, bem
como os regimentos internos, resoluções e demais textos legais onde exerce o cargo ou
função.
V - Diretor de Educação Básica;
Conhecer e respeitar as leis, assegurando o cumprimento da legislação em vigor e
determinações legais das autoridades competentes, bem como as disposições do regimento
escolar e os preceitos do projeto - político - pedagógico; dirigir e gerenciar as atividades
escolares e instituições complementares, responsabilizando-se por seu funcionamento;
garantir a implementação e o cumprimento das diretrizes da Secretaria Municipal da
Educação e atender suas convocações e solicitações; dirigir escola de educação básica e
instituições complementares, planejando, coordenando e avaliando a execução das
atividades docentes, discentes e administrativas, garantindo a operacionalização das ações;
encaminhar, devidamente informada e assinada, toda a documentação que tramita pelo
estabelecimento; representar a escola; articular a integração da escola com as famílias e a
comunidade, prestando informações pertinentes a todos os segmentos da escola e da
comunidade; administrar o pessoal, os recursos materiais e financeiros da escola; garantir a
observância das normas da gestão democrática do ensino público na educação básica;
estabelecer relação adequada entre o número de alunos e o professor, a carga horária e as
condições materiais do estabelecimento; providenciar a organização dos horários de
trabalho e escala de férias; participar de reuniões do sistema municipal de educação,
mantendo contato com seus pares e autoridades de ensino e colaborar na implementação de
programas e projetos educacionais; zelar pelo funcionamento da parte física do próprio
escolar e encaminhar solicitações aos setores competentes de manutenção e reforma;
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comunicar ao Conselho Tutelar, por meio de relatórios, os casos de maus tratos, reiteração
de faltas injustificadas, antes que atinjam o limite de vinte e cinco por cento das aulas
dadas, além das demais situações constantes no Estatuto da Criança e do Adolescente.
VI - Supervisor de Ensino;
Conhecer e respeitar as leis, assegurando o cumprimento da legislação em vigor e
determinações legais das autoridades competentes, bem como as disposições do regimento
escolar e os preceitos do projeto - político - pedagógico; garantir a integração do sistema
municipal de educação em seus aspectos administrativos e pedagógicos, fazendo observar
o cumprimento das normas legais e das determinações dos órgãos superiores, assim como
proceder à orientação, acompanhamento e avaliação dos processos educacionais
implementados nos diferentes níveis e modalidades desse sistema; assistir tecnicamente as
unidades escolares sob sua responsabilidade, por meio de visitas regulares e reuniões;
supervisionar os estabelecimentos de ensino sob sua responsabilidade, mantendo-se atento
ao seu andamento na área pedagógica e administrativa, bem como às suas condições
físicas; proceder, em comissão, à análise dos pedidos de legalização e autorização de
funcionamento das escolas particulares de educação infantil; atender ao público em geral;
mediar conflitos no âmbito de sua atuação; trabalhar em conjunto com seus pares e demais
elementos de suporte pedagógico, a fim de manter sua formação e o andamento
pedagógico e administrativo do sistema municipal de educação em uníssono; participar de
cursos e reuniões pedagógicas, verificando conteúdo abordado, material fornecido, visando
à melhoria da qualidade de ensino; realizar estudos e levantamentos no sistema municipal
de educação, analisando quantidade de aluno por classe, faixa etária, tamanho de sala de
aula e recursos humanos; orientar e assessorar o diretor de escola e o diretor de educação
básica no desenvolvimento de apoio administrativo e pedagógico.
VII - Coordenador Pedagógico:
Conhecer e respeitar as leis, assegurando o cumprimento da legislação em vigor e
determinações legais das autoridades competentes, bem como as disposições do regimento
escolar e os preceitos do projeto - político - pedagógico; planejar, organizar e coordenar a
execução dos programas de ensino e os serviços administrativos pedagógicos, como a
elaboração do currículo, calendário escolar, aplicação das orientações pedagógicas e a
organização das atividades administrativas, para assegurar bons índices de rendimento
escolar.; possuir conhecimento pleno das diferentes concepções pedagógicas com ênfase
nas atividades de recreação, socialização, alfabetização e/ou exploração das
potencialidades do portador e necessidades especiais; ter equilíbrio psicológico e
emocional para desempenhar suas funções; elaborar, coordenar e orientar plano de trabalho
quando necessário; ministrar reuniões de formação, esclarecimento e planejamento de
acordo com a proposta pedagógica adotada, visando a melhoria da qualidade de ensino;
zelar pela aprendizagem dos alunos através de visitas para orientações pedagógicas que se
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fizerem necessárias e garantia de um bom desempenho da proposta; acompanhar o
desenvolvimento das atividades escolares, visando o desenvolvimento do processo-ensino
aprendizagem; estabelecer juntamente com os professores, se necessário, estratégias de
recuperação para os alunos de baixo rendimento; analisar planos de organização das
atividades dos professores como distribuição de turnos, horas / aula, disciplinas e turmas
sob sua responsabilidade, examinando todas as implicações, para verificar sua adequação
às necessidades do ensino; coordenar os trabalhos administrativos e pedagógicos,
supervisionando a admissão de alunos, previsão de materiais e equipamentos,
providenciando alimentos e transporte para alunos, afim de assegurar a regularidade no
funcionamento da entidade que dirige; comunicar às autoridades de ensino ou à diretoria
geral, os trabalhos pedagógicos e administrativos da escola, enviando relatórios ou
prestando pessoalmente os esclarecimentos solicitados para possibilitar controle do
processo administrativo; estabelecer o regulamento da escola traçando normas de
disciplina, higiene e comportamento numa estão democrática de ação conjunta com a
equipe técnica, escolar e comunidade, zelando para o desenvolvimento do projeto
educativo da escola, para propiciar ambiente adequado à formação física, mental e
intelectual dos alunos; coordenar as reuniões com o grupo de professores, como orientador
de aprendizagem; preparar as atividades e materiais, articulando-as com dados da realidade
local; criar espaço para que os professores possam analisar e socializar suas experiências à
luz dos estudos que estão sendo feitos, criando outras alternativas de trabalho; estimular os
professores para o engajamento e participação no processo de formação permanente;
avaliar periodicamente os programas de formação oferecidos pelo sistema municipal de
educação; compartilhar expectativas de aprendizagem, bem como, formas ágeis e flexíveis
de organização e funcionamento do Sistema municipal de educação; facilitar a construção
de competências profissionais na formação dos educadores que exigem iniciativas,
envolvimento, compromisso, produção coletiva e autonomia intelectual; analisar a
proposta de ensino adotada, detectando as deficiências e pontos favoráveis, bem como
propondo sugestões de alterações, visando a evolução técnica dos membros em
conformidade com a realidade sócio - econômica do município; participar dos períodos
destinados ao planejamento, á avaliação e o desenvolvimento profissional, contribuir em
sua tarefa de atuação para o desenvolvimento da proposta do sistema municipal de
educação; realizar atividades de apoio pedagógico aos docentes, pesquisando e preparando
materiais técnicos de atualização e aperfeiçoamento educacional, leitura e discussão
conjunta de livros e textos; participar de reuniões de pais e mestres, verificando
reivindicações, sugestões e preocupações, visando propor atividades escolares; executar
outras tarefas correlatas determinadas pelo superior imediato, orientar e elaborar o projeto
educativo da escola / setor responsável.
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VIII - Vice-Diretor de Escola:
Conhecer e respeitar as leis, assegurando o cumprimento da legislação em vigor e
determinações legais das autoridades competentes, bem como as disposições do regimento
escolar e os preceitos do projeto - político - pedagógico; assistir o diretor de escola ou o
diretor de educação básica, exercendo as atribuições que lhe forem delegadas, conforme
disposições do regimento escolar; assessorar o diretor de escola ou o diretor de educação
básica em suas atribuições, acompanhando e controlando a execução das programações
relativas às atividades de apoio administrativo e técnico-pedagógico, mantendo-o
informado sobre o seu andamento; responder pela direção do escola no horário que lhe for
confiado, bem como assumir as atribuições do diretor de escola ou do diretor de educação
básica em suas ausências e impedimentos.
IX - Diretor de Escola:
Conhecer e respeitar as leis, assegurando o cumprimento da legislação em vigor e
determinações legais das autoridades competentes, bem como as disposições do regimento
escolar e os preceitos do projeto - político - pedagógico; dirigir e gerenciar as atividades
escolares e instituições complementares, responsabilizando-se por seu funcionamento;
garantir a implementação e o cumprimento das diretrizes da Secretaria Municipal da
Educação e atender suas convocações e solicitações; dirigir escola de educação básica e
instituições complementares, planejando, coordenando e avaliando a execução das
atividades docentes, discentes e administrativas, garantindo a operacionalização das ações;
encaminhar, devidamente informada e assinada, toda a documentação que tramita pelo
estabelecimento; representar a escola; articular a integração da escola com as famílias e a
comunidade, prestando informações pertinentes a todos os segmentos da escola e da
comunidade; administrar o pessoal, os recursos materiais e financeiros da escola; garantir a
observância das normas da gestão democrática do ensino público na educação básica;
estabelecer relação adequada entre o número de alunos e o professor, a carga horária e as
condições materiais do estabelecimento; providenciar a organização dos horários de
trabalho e escala de férias; participar de reuniões do sistema municipal de educação,
mantendo contato com seus pares e autoridades de ensino e colaborar na implementação de
programas e projetos educacionais; zelar pelo funcionamento da parte física do próprio
escolar e encaminhar solicitações aos setores competentes de manutenção e reforma;
comunicar ao Conselho Tutelar, por meio de relatórios, os casos de maus tratos, reiteração
de faltas injustificadas, antes que atinjam o limite de vinte e cinco por cento das aulas
dadas, além das demais situações constantes no Estatuto da Criança e do Adolescente.
X - Supervisor Educacional:
Conhecer e respeitar as leis, assegurando o cumprimento da legislação em vigor e
determinações legais das autoridades competentes, bem como as disposições do regimento
escolar e os preceitos do projeto - político - pedagógico; garantir a integração do sistema
FLS. .........................................
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municipal de educação em seus aspectos administrativos e pedagógicos, fazendo observar
o cumprimento das normas legais e das determinações dos órgãos superiores, assim como
proceder à orientação, acompanhamento e avaliação dos processos educacionais
implementados nos diferentes níveis e modalidades desse sistema; assistir tecnicamente as
unidades escolares sob sua responsabilidade, por meio de visitas regulares e reuniões;
supervisionar os estabelecimentos de ensino sob sua responsabilidade, mantendo-se atento
ao seu andamento na área pedagógica e administrativa, bem como às suas condições
físicas; proceder, em comissão, à análise dos pedidos de legalização e autorização de
funcionamento das escolas particulares de educação infantil; atender ao público em geral;
mediar conflitos no âmbito de sua atuação; trabalhar em conjunto com seus pares e demais
elementos de suporte pedagógico, a fim de manter sua formação e o andamento
pedagógico e administrativo do sistema municipal de educação em uníssono; participar de
cursos e reuniões pedagógicas, verificando conteúdo abordado, material fornecido, visando
à melhoria da qualidade de ensino; realizar estudos e levantamentos no sistema municipal
de educação, analisando quantidade de aluno por classe, faixa etária, tamanho de sala de
aula e recursos humanos; orientar e assessorar o diretor de escola e o diretor de educação
básica no desenvolvimento de apoio administrativo e pedagógico.
XI - Assessor Técnico Pedagógico:
Conhecer e respeitar as leis, assegurando o cumprimento da legislação em vigor e
determinações legais das autoridades competentes, bem como as disposições do regimento
escolar e os preceitos do projeto - político - pedagógico; assessorar, orientar, monitorar o
plano de trabalho do coordenador pedagógico, por meio de visitas às unidades escolares;
ministrar reuniões de planejamento ao coordenador pedagógico e ao professor, atendendo a
proposta pedagógica adotada pelo sistema municipal de educação bem como, ministrar
reuniões de formação; observar, nas visitas técnicas, as atividades pedagógicas do
professor, analisando as aulas, verificando estratégias de ensino, materiais didáticos
utilizados, fazendo os apontamentos e as orientações que se fizerem necessários; orientar o
coordenador de escola, para as ações pedagógicas do professor, no estabelecimento de
estratégia de recuperação aos alunos com dificuldade ou defasagem de aprendizagem;
propiciar atendimento individual e coletivo ao coordenador pedagógico; propiciar
atendimento individual e coletivo ao professor; participar em horas de trabalho pedagógico
coletivo unidades escolares quando solicitado; organizar a distribuição de materiais
diversos: apostila, livros, materiais e brinquedos pedagógicos; participar da elaboração,
divulgação e orientação de projetos e programas da Secretaria Municipal de Educação;
realizar levantamentos de expectativas de aprendizagem; realizar análise e seleção de
livros, materiais pedagógicos para futura aquisição; acompanhar eventos, palestras,
seminários organizados pela Secretaria Municipal da Educação com ou sem a contratação
de empresas ou parceiros; participar na elaboração de programas e projetos nas esferas
municipal, estadual e federal.
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XII - Diretor de Departamento:
Conhecer e respeitar as leis assegurando o cumprimento da legislação em vigor e
determinações legais das autoridades competentes, bem como as disposições do regimento
escolar e os preceitos do projeto - político - pedagógico; representar a Secretaria Municipal
de Educação e a Administração Municipal ou se fazer representar, perante as autoridades
federais, estaduais e municipais; garantir, por meio de supervisão, a consecução dos
objetivos educacionais, tendo em vista a filosofia do sistema municipal de educação
municipal de ensino; garantir a aplicação das diretrizes gerais da administração pública;
supervisionar o trabalho da equipe de assessoria técnica e administrativa da Secretaria
Municipal de Educação; convocar reuniões com gestores, docentes e demais profissionais
da educação, quando se fizer necessário; assinar documentos correlatos à função; analisar
contínua e sistematicamente o Plano Municipal de Educação, garantindo a produtividade e
a execução do Plano Municipal; prever e prover as necessidades de capacitação contínua e
operacional e assessoria específica em todos os níveis educacionais e pedagógicos;
elaborar, executar e acompanhar projetos educacionais, pedagógicos, contratos e convênios
da Administração Municipal; buscar a viabilização para aquisição de recursos
patrimoniais, didáticos e pedagógicos para as unidades e departamentos que compõem a
Secretaria Municipal de Educação; executar outras tarefas correlatas.
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Anexo II
Tabela de vagas por cargo e função
Cargo ou função Vagas
Professor de educação básica I 964
Professor substituto de educação básica I 175
Professor de educação básica II 87
Professor substituto de educação básica II 45
Diretor de educação básica 62
Supervisor de ensino 9
Coordenador pedagógico 100
Vice-diretor de escola 30
Diretor de escola 50
Supervisor educacional 5
Assessor técnico pedagógico 12
Diretor de departamento 4
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Anexo III
Tabelas salariais
Cargo: professor de educação básica I e professor substituto de educação básica I
Formação: habilitação de segundo grau para o magistério
Jornada de trabalho: valor por hora
PEBI-EM Nível A B C D E F G H I
1 Salário 7,73 8,12 8,50 8,89 9,28 9,66 10,05 10,44 10,82
Vantagem pessoal 0,00 0,41 0,87 1,40 3,88 4,72 5,66 6,70 7,83
Cargo: professor de educação básica I e professor substituto de educação básica I
Formação: curso de grau superior
Jornada de trabalho: valor por hora
PEBI-ES Nível A B C D E F G H I
2 Salário 8,50 8,93 9,35 9,78 10,20 10,63 11,05 11,48 11,90
Vantagem pessoal 0,00 0,45 0,96 1,54 4,26 5,20 6,23 7,37 8,61
Cargo: professor de educação básica II e professor substituto de educação básica II
Formação: curso de grau superior na área de educação
Jornada de trabalho: valor por hora
PEBII-ES Nível A B C D E F G H I
3 Salário 8,50 8,93 9,35 9,78 10,20 10,63 11,05 11,48 11,90
Vantagem pessoal 0,00 0,45 0,96 1,54 4,26 5,20 6,23 7,37 8,61
Cargo: coordenador técnico pedagógico
CTP Nível A B C D E F G H I
4 Salário 1.275,00 1.339,00 1.403,00 1.466,00 1.530,00 1.594,00 1.658,00 1.722,00 1.785,00
Vantagem pessoal 67,00 144,00 231,00 640,00 780,00 934,00 1.104,00 1.291,00
Cargo: diretor de educação básica
Jornada de trabalho: 40 horas semanais
DEB-ES-40 Nível A B C D E F G H I
5 Salário 1.700,00 1.785,00 1.870,00 1.955,00 2.040,00 2.125,00 2.210,00 2.295,00 2.380,00
Vantagem pessoal 0,00 89,00 192,00 308,00 853,00 1.039,00 1.245,00 1.472,00 1.723,00
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Cargo: supervisor de ensino
Jornada de trabalho: 40 horas semanais
SE-ES-40 Nível A B C D E F G H I
6 Salário 1.814,00 1.905,00 1.996,00 2.087,00 2.177,00 2.268,00 2.359,00 2.449,00 2.540,00
Vantagem pessoal 0,00 95,00 205,00 329,00 910,00 1.109,00 1.329,00 1.571,00 1.838,00
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Anexo IV Tabela de gratificação por ocupar função gratificada
Cargo Função gratificada Percentual
Professor de educação básica I
Professor substituto de educação básica I Coordenador pedagógico 10%
Professor de educação básica II
Professor substituto de educação básica II Coordenador pedagógico 10%
Professor de educação básica I
Professor substituto de educação básica I Vice-diretor de escola 15%
Professor de educação básica II
Professor substituto de educação básica II Vice-diretor de escola 15%
Professor de educação básica I
Professor substituto de educação básica I Diretor de escola 25%
Professor de educação básica II
Professor substituto de educação básica II Diretor de escola 25%
Professor de educação básica I
Professor substituto de educação básica I Supervisor educacional 35%
Professor de educação básica II
Professor substituto de educação básica II Supervisor educacional 35%
Diretor de educação básica Supervisor educacional 10%
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Anexo V Tabelas de gratificação salarial pelo exercício de atividade em escola com maior número
de classes
I - diretor de educação básica e diretor de escola
Número de classes Percentual
De 05 a 08 10%
De 09 a 12 20%
De 13 a 16 30%
De 17 a 20 40%
Acima de 20 50%
II - coordenador pedagógico
Número de classes Percentual
De 05 a 08 10%
De 09 a 12 20%
De 13 a 16 30%
De 17 a 20 40%
Acima de 20 50%
III - supervisor de ensino e supervisor educacional
Número de classes Percentual
Até 24 10%
De 25 a 36 20%
De 37 a 54 30%
De 55 a 81 40%
Acima de 81 50%
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Anexo VI
Tabela de gratificação salarial pelo exercício de atividade em escola da zona rural
Quilometragem Valor mensal
De 11 a 30 km R$ 180,00
De 31 a 40 km R$ 210,00
De 41 a 50 km R$ 255,00
De 51 a 60 km R$ 300,00
De 61 a 70 km R$ 345,00
De 71 a 80 km R$ 390,00
De 81 a 90 km R$ 435,00
De 91 a 100 km R$ 480,00
De 101 a 120 km R$ 525,00
1. Distância a ser percorrida diariamente, com duas viagens, ida e volta.
2. Cálculo tendo como ponto inicial a Av. Peixoto Gomide e elaborando roteiro diário.
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SUMÁRIO
CAPÍTULO I: DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II: ESTATUTO DO MAGISTÉRIO
Seção I: direitos
Seção II: deveres
Seção III: afastamentos
Seção IV: gestão democrática da educação básica
CAPÍTULO III: PLANO DE CARREIRA, CARGOS E SALÁRIO
Seção I: estrutura
Seção II: jornada de trabalho
Seção III: cargos e funções
Seção IV: acumulação de empregos, cargos e funções
Seção V: gratificações
Seção VI: promoções
Subseção I: promoção horizontal
Subseção II: promoção vertical
Subsecção III: bônus por mérito
Seção VII: classificação
Seção VIII: remoção
Seção IX: substituições
Seção X: adido
Seção XI: readaptado
Seção XII: avaliação de desempenho
CAPÍTULO IV: DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO V: DISPOSIÇÕES FINAIS
ANEXOS
Anexo I - Atribuições de cargos e funções
Anexo II - Tabela de vagas por cargo e função
Anexo III - Tabelas salariais
Anexo IV - Tabela de gratificação por ocupar função gratificada
Anexo V - Tabelas de gratificação salarial pelo exercício de atividade em escola com
maior número de classes
Anexo VI - Tabela de gratificação salarial pelo exercício de atividade em escola da zona
rural
FLS. .........................................
Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
J U S T I F I C A T I V A
Senhor Presidente,
Senhores Vereadores,
O presente projeto de lei que ora estamos encaminhando para
apreciação e deliberação dessa Egrégia Câmara Municipal, tem por objetivo dispor sobre o
Estatuto e o Plano de Carreira, Cargos e Salários do Magistério Público Municipal de
Itapetininga, e dá outras providências.
Inicialmente, cumpre apontar que a presente propositura está em
consonância com as diretrizes estabelecidas pela CONAE – Conferência Nacional da
Educação, que prioriza a valorização do magistério da educação básica e a necessidade de
assegurar aos profissionais do magistério um plano de carreira.
Nesse sentido, cabe mencionar que a presente propositura visa atender
e garantir os princípios constitucionais estabelecidos no artigo 206 da Constituição Federal,
dentre eles o piso salarial profissional nacional para os profissionais do Magistério Público
da educação básica, com a adequação do Plano de Carreira e Remuneração do Magistério
do Município, em atendimento à Lei Federal nº 11.738, de 16 de julho de 2008.
O Plano Municipal de Educação do Município de Itapetininga,
aprovado através da Lei Municipal nº 5.426, de 23 de fevereiro de 2011, estabelece, dentre
as metas e objetivos para o período de 2010 a 2019, “assegurar o cumprimento do piso
salarial profissional nacional, plano de carreira e condições de trabalho”.
Insta apontar que a Secretaria Municipal de Educação recebeu várias
solicitações da categoria para a revisão do Estatuto e do Plano de Carreira, mencionando-se
os seguintes protocolos administrativos: nº 27.699/2008, 28.488/2008, 18.102/2009,
18.776/2009, 19.384/2009, 20.572/2009, 20.672/2009, 5.713/2010 e 5.714/2010, dentre
outros, que foram analisados e considerados para a elaboração do presente projeto.
Dessa forma, foi nomeada Comissão de Profissionais do Magistério
para o estudo e o acompanhamento da revisão do Estatuto e Plano de Carreira do
Magistério Municipal de Itapetininga, conforme Portaria nº 465, de 25 de novembro de
2009.
FLS. .........................................
Mensagem nº. ..........................
Projeto de Lei nº .......................
Em decorrência dos trabalhos da referida Comissão, a Secretaria
Municipal de Educação, no último dia 07 de dezembro p.p., após a realização de várias
reuniões, apresentou aos profissionais do Magistério Municipal e a toda a população, a
minuta do projeto de lei do Estatuto e Plano de Carreira em sessão plenária pública.
E mais, disponibilizou a minuta do anteprojeto no site da Prefeitura
Municipal durante 20 (vinte) dias, bem com o e-mail
carreiramagisterio@itapetininga.sp.gov.br possibilitando a todos, profissionais do
Magistério Municipal e população em geral, além do conhecimento do anteprojeto, o
esclarecimento de eventuais dúvidas e a possibilidade de apresentação de sugestões.
Foram ainda realizadas várias reuniões com os profissionais do
Magistério Municipal, dentre elas destaca-se a realizada em 15 de dezembro p.p., em que a
Professora Denise Franci, escolhida como representante dos Profissionais do Magistério,
apresentou dúvidas e sugestões colhidas em reunião com a categoria; e a reunião realizada
em 20 de dezembro p.p., com os diretores de escola. Em todas as ocasiões as dúvidas
foram esclarecidas e as sugestões, se pertinentes, acatadas e inseridas no texto da minuta.
Por derradeiro, cumpre apontar o Protocolo nº 333-019/2012, de 04 de
janeiro de 2012, que, em forma de abaixo-assinado, solicita a imediata aprovação do
Estatuto e Plano de Carreira do Magistério Municipal.
Na certeza da proverbial atenção do Ilustre Presidente e dignos
Vereadores e, convicto de que nossa propositura receberá a aprovação dessa Colenda Casa
de Leis, aproveitamos a oportunidade para renovar os nossos protestos de elevada estima e
distinta consideração.
ROBERTO RAMALHO TAVARES
Prefeito Municipal
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