babilônia presente

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O retrato da política brasileira, onde construiram uma Babilônia Presente, deixando o povo humilde a deriva no mar da duvida e sobreviver uma rotina miserável.

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BABILÔNIA PRESENTE

IMAGENS: GOOGLE

TEXTO E PRODUÇÃO DE VÍDEO:

LUIZ ALVES

MÚSICA: PERFEIÇÃO

LEGIÃO URBANA

Eu queria dizer, a todos os legislativos e

administradores municipais, que a

população vegeta o seu direito em ter

uma vida justa e decente,

que todos os seus sonhos a uma

sobrevivência melhor esta caminhando

em direção ao impossível.

Visando colocar a mão no poder,

prometem a realidade de ilusões, o

avesso progressista do presente e que

concretizará todos os anseios da

comunidade,

por mais simples que seja, e após tomar

posse do poder consumam a teoria que

políticos não têm celebro,

porque depois esquece as suas

promessas de campanha, deixando o

povo a deriva num mar de decepção

sem fim.

Eu queria dizer, a todos os

parlamentares e governos estaduais que

foram eleitos para auxiliar na

administração de todos os municípios, e

que todos têm o mesmo mérito,

independente de partido de oposição

ou posição, influência comercial ou

empresarial, progresso independente

ou regional, renda tributária ou

montante populacional.

O que vejo é o oposto de tudo isso, onde

ajudam quem querem ou colocam quem

é viável em sua meta.

Sendo mais simples e exato,

sacramentam novamente a já tão nossa

conhecida má distribuição de renda.

É constante vermos cidades de média e

pouca população, mendigarem recursos

que lhe é de direito aos parlamentares

e governos.

Muito constante também vermos

recursos liberados para obras

faraônicas, sem nenhuma utilidade

pública,

ou em obras que seja de umas poucas

pessoas beneficiadas e obras que

nunca serão concluídas, porque é

somente um pretexto para desviar

verbas públicas.

Eu queria dizer, a todos os

parlamentares da câmara, senado,

ministros e presidenta da república, que

somos escravos de uma moderna

Babilônia a beira da destruição,

onde impera o abuso de poder

econômico, o preconceito social e

partidário, existe uma sodomia

hereditária no repasse de verbas

orçamentárias,

nepotismo descarado que fere a lei

social e profissional, a venda de

estatais com manipulações de preços e

leilões com carta marcada,

a vergonhosa compra de apoios em

projetos de lei ou MP que joga toda

uma nação ao martírio de uma vida

miserável,

o roubo desumano em verbas de

parlamentares a uma entidade

assistencial fantasma, e tantas outras

atitudes ilícitas que viola a democracia

e o sagrado direito de uma nação.

*Eu queria dizer a toda população

brasileira que a aviação, a televisão, o

rádio, a telefonia, computador e toda

alta tecnologia nos aproximaram muito

mais.

A própria natureza dessas coisas é um

apelo eloqüente a bondade do homem...

Um apelo à fraternidade universal... A

união de todos nós.

Neste mesmo instante a minha palavra

chega a milhares de pessoas por essa

nação afora...

Milhares de desesperados, homens,

mulheres, criancinhas... Vitimas de um

sistema corruptor que tortura seres

humanos e encarcera inocentes.

Aos que podem ler eu digo: Não

desespereis!

a desgraça que têm caído sobre nós

não é mais do que o produto da cobiça

em agonia...

Da amargura de poderes

governamentais que temem o avanço

do progresso humano.

Os homens que odeiam cairão, os

corruptos e corruptores

desaparecerão, os ditadores e

governos ociosos sucumbirão,

o poder que do povo arrebataram há de

retornar ao povo. E assim, enquanto

morrem homens, a liberdade nunca

perecerá.

Meu povo, estas me ouvindo? Onde te

encontres, levanta os olhos!

Vês, meu povo? O sol vai rompendo as

nuvens que se dispersam!

Estamos saindo da treva para a luz!

Vamos para um mundo novo...

Um mundo melhor, em que os homens

estarão acima da cobiça, do ódio e da

brutalidade.

Ergue os olhos, meu povo! A alma do

homem ganhou asas e afinal começa a

voar.

*Voa para o arco íris, para a luz da

esperança. Ergue os olhos, meu povo!

Ergue os olhos!

* Adaptação do Último Discurso -

Charles Chaplin

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