banco de capacitores
Post on 08-Feb-2016
96 Views
Preview:
TRANSCRIPT
CHAVE BOIA MAGNÉTICA
É um instrumento para controle e indicação de nível em líquidos que, por ação
da flutuação assume posições que podem ligar ou desligar um circuito elétrico.
De fácil instalação, podendo ser utilizado em poços, tanques, caixas, efluentes
industriais e bombas de porão, seja uma residência, empresa ou qualquer construção
civil. Permitem ao mesmo tempo um controle do nível de água no reservatório alto
(caixa d’água) e do nível do reservatório baixo (cisterna).
A chave de nível possui como principais atrativos sua grande simplicidade de
operação e manuseio, baixo custo de instalação e facilidade de ajuste. Pode ser utilizado
em uma vasta gama de aplicações, efetuando o controle preciso do nível de
praticamente qualquer tipo de líquido.
Seu funcionamento não é afetado por determinadas características que podem
variar no processo, como por exemplo: temperatura, densidade, condutividade, pressão,
espuma a alterações na mistura.
As chaves de nível são responsáveis pela medição de nível nos mais diversos
tipos de líquidos. Em alguns produtos, a chave de nível tipo Boia Magnética é
movimentada ao longo do produto com a sua haste. Já a chave de nível Capacitiva foi
desenvolvida para ser aplicada em processos onde não se deseja contato com o produto.
Figura 1: Chaves boia magnéticas
*Aplicação: A bóia inferior tem a finalidade de proteger a bomba sem água ela pode
vim a danificar-se provocando vazamentos de água na bomba. Quando a caixa está no
seu nível máximo, os contatos das boias superiores, mínimo e máximo, estarão abertos e
a bomba não entra em funcionamento. Usando-se a água da caixa o nível baixa e
quando chega ao nível mínimo as 2 boias superiores fecham seus contatos energizando
o contator C1, este fecha seus contatos no circuito de força partindo a bomba. O contato
NA(23-24) está em paralelo com a boia superior nível mínimo com a finalidade de não
desligar a bomba quando a água começar a subir de nível.
Figura 2: aplicação da chave boia
http://www.margirius.com.br/manual_cb.aspx
Chave boia – regulador de nível CB 2000
Vantagens
• Isenta de mercúrio: utiliza controle por princípio eletromecânico.
• Contato reversível: permite o controle de nível inferior ou superior.
• Fácil instalação.
• Cabos em diferentes medidas.
Figura 3: chave boia CB 2000
Especificações técnicas
Capacidade elétrica do interruptor: 15(4)A 250V~
Temperatura de operação: 0º a 60ºC.
Grau de proteção: IP X8.
Proteção contra choques elétricos: classe II.
Tipo de interrupção: microdesconexão.
Cabo flexível emborrachado: 3 x 1,00 mm² - 500V.
http://incontrol.ind.br/produtos.php?id=13&id_categoria=3
Normalmente é utilizada para controle ou alarme de nível em pequenos reservatórios de
máquinas, como: lavanderias, tanques de óleos de lubrificação, saunas e caldeiras.
Podem ser fabricadas em aço inox , PVC ou polipropileno para atender de 1 a 3
pontos de acionamento em temperaturas de até 120 ºC.
Figura 4: Mini chave de nível
Podem ser fabricadas em aço inox , PVC ou polipropileno para atender de 1 a 3
pontos de acionamento em temperaturas de até 120 ºC.
http://www.incontrol.ind.br/produtos.php?id=5
*Chave de nível capacitiva
Possui ótimo desempenho na detecção de nível de líquidos como: óleos pesados, ácidos,
produtos básicos e, também, de produtos pastosos ou sólidos de alta ou baixa
granulometria (areia de fundição, sílica, pedras, pellets de plásticos e outros).
Boa resistência mecânica, podendo ser empregada em temperaturas de até 300
ºC.
Figura 5: chave de nível capacitiva
CHAVE FIM DE CURSO
São interruptores ou chaves comutadoras ou sensores magnéticos que atuam no
circuito no modo liga-desliga quando uma ação mecânica ou um campo magnético
acionam seu elemento atuador. É possível usar esses sensores de diversas formas, como:
detectar a abertura ou fechamento de um portão, a presença de um objeto em uma
esteira ou ainda quando certa parte mecânica de uma máquina está em uma determinada
posição.
A figura N mostra um possível modo de atuação de uma chave fim de curso que, se
mantém aberta, ou seja, com uma interrupção no circuito, quando não pressionada e
após ser pressionada fecha uma conexão em um circuito indicando uma atuação sobre
ela, indicando uma posição de um elemento qualquer:
Figura 6: simbologia da chave fim de curso
A finalidade principal da chave fim de curso é detectar quando um dispositivo
atinge seu descolamento máximo ou determinada posição, evitando que o moto de um
sistema continue funcionando mesmo depois que dispositivo já tenha atingido o seu
ponto máximo ou como medida de segurança, sendo usado como sensor anti
esmagamento.
*Aplicação
O esquema apresenta o sistema de comando de uma válvula eletropneumática
unidirecional que alimenta um cilindro de simples ação com retorno por mola interna e
dois sensores de fim de curso: Sa e Sb. Podendo ser usado um esquema semelhante na
indústria, como: máquinas de corte e dobra, deslocamento de objetos que se
movimentam em uma esteira, inserindo-os em outra etapa do processo e outros.
Figura 7: Esquema elétrico de uma aplicação em eletropneumática
Quando o circuito é energizado, o sensor fim de curso Sa, irá fechar o contato Sa
(normalmente aberto), após o botão S ser acionado, o relé K ser acionado fechando o
contato K, acione o solenóide Y, provocando o avanço do atuador. Após o sensor fim de
curso Sb ser acionado, o contato Sb (normalmente fechado) abrirá, desenergizando o
relé K, e abrindo o contato K, desacionando o solenoide Y, fazendo com que o atuador
retorne ao ponto inicial, devido a sua mola.
Fabricantes
Siemens
Linha - SIRIUS 3SE5
O design modular, com vários componentes integrados, reduz o número de variantes,
simplifica a armazenagem e eleva a disponibilidade das peças de reposição. O sistema
plug-in simplifica a montagem e a substituição das cabeças atuadoras, por meio de uma
interface uniforme. Reduzindo o tempo de instalação em até 25%.
• Todas as cabeças atuadoras podem ser giradas em incrementos de 22,5°.
• Toda a eletrônica ASIsafe está agora integrada ao corpo da chave – ou seja, um módulo adicional
não é mais necessário.
• Displays de LEDs estão disponíveis em todos os modelos, a fim de facilitar diagnósticos rápidos
no próprio local (disponíveis para 24 VCC e 230 VCA).
• O novo bloco de contatos de 3 polos eleva a segurança por meio de uma desconexão redundante e
sinalização adicional. Não ocupam um espaço adicional, comparando com blocos de contatos de 2
polos.
Schneider Eletric
Linha – OSISWITCH
Os interruptores de posição ou fins de curso estão presentes em todas as instalações
automatizadas. Transmitem ao sistema de tratamento de dados as informações de
presença/ausência, de passagem, de posicionamento e fim do curso.
São dispositivos de uma grande simplicidade de colocação em funcionamento que
oferecem os seguintes benefícios:
• Do ponto de vista elétrico:
- uma separação galvânica dos circuitos;
- uma boa capacidade de comutar baixas cargas (conforme o modelo), aliada a uma
elevada vida útil elétrica;
- uma boa resistência a curtos-circuitos em coordenação com fusíveis apropriados,
- uma imunidade total aos parasitas eletrônicos;
- uma tensão de emprego elevada.
• Do ponto de vista mecânico:
- uma manobra positiva de abertura dos contatos;
- resistente aos diversos ambientes industriais;
- fidelidade até 0,01 mm nas cotas de acionamento.
- mais de 40 milhões de ciclos de manobra.
BANCO DE CAPACITORES
*Fator de potência:
É a relação entre a energia ativa e a energia total. Está relação mostra se a
Unidade Consumidora consome energia elétrica adequadamente ou não, pois relaciona
o uso eficiente da energia ativa e reativa de uma instalação elétrica, sendo um dos
principais indicadores de eficiência energética.
O fator de potência próximo de 1(um) indica pouco consumo de energia reativa em
relação à energia ativa. Uma vez que a energia ativa é aquela que efetivamente executa
as tarefas, quanto mais próximo da unidade for o fator de potência, maior é a eficiência
da instalação elétrica, contudo a legislação adota como referência o valor de 0,92.
*Energia Reativa:
Energia Reativa é aquela que não produz trabalho, mas é importante para criar o
fluxo magnético nas bobinas dos motores, transformadores, geradores entre outros
equipamentos. A utilização de energia reativa deve ser a menor possível. O excesso de
energia reativa exige, por exemplo: condutor de maior secção e transformador de maior
capacidade, além de provocar perdas por aquecimentos e queda de tensão.
*Causas e efeitos do baixo fator de potência:
Principais Causas do baixo fator de potência
-Motores trabalhando em vazio durante muito tempo;
-Motores superdimensionados para respectivas cargas;
-Grandes transformadores alimentando pequenas cargas por muito tempo;
-Lâmpadas de descargas (vapor de mercúrio, fluorescente, etc. ), sem correção
individual do fator de potência;
-Grande quantidade de motores de pequena potência;
Efeitos de baixo fator de potência:
-Variações de tensão, que podem provocar a queima de equipamentos elétricos;
-Condutores aquecidos;
-Perdas de energia;
-Redução do aproveitamento da capacidade de transformadores;
-Aumento na conta de energia, pela cobrança do custo da Energia Reativa excedente;
A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL - determina que o fator de
potência deve ser mantido o mais próximo possível da unidade; porém, permite um
valor mínimo de 0,92, indutivo ou capacitivo (conforme art. 64 da Resolução 456, de 29
de novembro de 2000) correspondente a um certo valor de energia reativa consumida.
À medida que o fator de potência decresce, temos valores maiores, correspondentes à
energia reativa consumida, ainda que a energia ativa consumida permaneça constante.
Se o fator de potência medido nas instalações do consumidor for inferior a 0,92 será
cobrado o custo do consumo reativo excedente (conforme art. 66 da Resolução 456, de
29 de novembro de 2000), decorrente da diferença entre o valor mínimo permitido e o
valor calculado no ciclo. O custo excedente é obtido pela seguinte fórmula:
*Benefícios do uso de bancos de capacitores
Os capacitores são equipamentos capazes de armazenar a energia reativa e
fornecer aos equipamentos essa energia necessária ao seu funcionamento.
Uma forma econômica e racional de obter-se a energia reativa necessária para a
operação dos equipamentos é a instalação de bancos de capacitores próximos a esses
equipamentos. A instalação de capacitores, porém, deve ser precedida de medidas
operacionais que levem à diminuição da necessidade de reativo, como o desligamento
de motores e outras cargas indutivas ociosas ou superdimensionadas.
Com os capacitores funcionando como fontes de reativo, a circulação dessa
energia fica limitada aos pontos onde ela é efetivamente necessária, reduzindo perdas,
melhorando condições operacionais e liberando capacidade em transformadores e
condutores para atendimento a novas cargas, tanto nas instalações consumidoras como
nos sistemas elétricos das concessionárias.
Os bancos de capacitores devem ser total ou parcialmente desligados, em
conformidade com o uso dos motores e transformadores, para não haver excesso de
energia reativa capacitiva, causando efeitos adversos ao sistema elétrico da
concessionária.
A instalação de bancos de capacitores pode se tornar complexa na presença de
cargas não lineares, onde forem encontrados valores elevados de distorção harmônica.
*Tipos de banco de capacitores:
1) Banco de capacitor fixo:
A utilização de bancos fixos deve ocorrer com cautela, de forma a não provocar
um baixo fator de potência.
Os módulos fixos devem conter no mínimo sistema de proteção. É indicada a
utilização de manobra por meio de contatoras adequados a esse tipo de carga. Neste
sistema os capacitores permanecem ligados até que um estímulo externo (manual)
ocorra.
2) Banco de capacitores programáveis:
Ideais para pequenos e médios centros de carga com curva de demanda de perfil
estável. Tem horário certo para atuar. Atuam na ligação dos sistemas no horário
indutivo e desligando-o no período capacitivo.
A ligação é protegida contra acionamentos intermitentes, que reproduzem os
efeitos do "repique" da bobina da contatora, através de um relé de tempo.
3)Banco de capacitores automático:
Banco de capacitores que possui um controlador eletrônico, geralmente
microprocessado, que insere ou retira os capacitores do sistema de acordo com
a variação do fator de potência. Este banco automático proporciona mais precisão no
controle e utilização capacitores.
Figura 8: Circuito de Força de um banco de capacitor automático
Figura 9: Circuito de comando de um banco de capacitor automático
Figura 10: Quadro elétrico Figura 11: Células capacitivas
De um banco de capacitor automático
*Controladores automáticos do Fator de Potência
Figura 12: Controlador de fator de potência
Equipamento microprocessado para controle do fator de potência. Dispõe de medições
de tensão, corrente, fator de potência, potência ativa, potência reativa, potência
aparente, frequência e distorção harmônica de tensão. Por meio deste controlador são
acionadas as contatoras.
Capacitores TLA
http://www.tlacapacitores.com.br/produtos/banco-de-capacitores-automaticos/
Tabela de Preços para Revenda
Confira abaixo os bancos disponíveis e os respectivos preços.
Banco Capacitor Automático 10 KVAr 220v = R$ 2.300,00
Banco Capacitor Automático 10 KVAr 380v = R$ 2.000,00
Banco Capacitor Automático 10 KVAr 440v = R$ 2.270,00
Banco Capacitor Automático 15 KVAr 220v = R$ 2.500,00
Banco Capacitor Automático 15 KVAr 380v = R$ 2.200,00
Banco Capacitor Automático 15 KVAr 440v = R$ 2.440,00
Banco Capacitor Automático 20 KVAr 220v = R$ 2.600,00
Banco Capacitor Automático 20 KVAr 380v = R$ 2.300,00
Banco Capacitor Automático 20 KVAr 440v = R$ 2.530,00
Banco Capacitor Automático 30 KVAr 220v = R$ 2.900,00
Banco Capacitor Automático 30 KVAr 380v = R$ 2.500,00
Banco Capacitor Automático 30 KVAr 440v = R$ 2.750,00
Banco Capacitor Automático 40 KVAr 220v = R$ 3.550,00
Banco Capacitor Automático 40 KVAr 380v = R$ 2.800,00
Banco Capacitor Automático 40 KVAr 440v = R$ 3.000,00
Banco Capacitor Automático 50 KVAr 220v = R$ 4.080,00
Banco Capacitor Automático 50 KVAr 380v = R$ 3.050,00
Banco Capacitor Automático 50 KVAr 440v = R$ 3.355,00
Banco Capacitor Automático 60 KVAr 220v = R$ 4.385,00
Banco Capacitor Automático 60 KVAr 380v = R$ 3.240,00
Banco Capacitor Automático 60 KVAr 440v = R$ 3.580,00
Banco Capacitor Automático 80 KVAr 220v = R$ 5.127,00
Banco Capacitor Automático 80 KVAr 380v = R$ 3.795,00
Banco Capacitor Automático 80 KVAr 440v = R$ 3.997,00
Banco Capacitor Automático 100 KVAr 220v = R$ 6.833,00
Banco Capacitor Automático 100 KVAr 380v = R$ 4.744,00
Banco Capacitor Automático 100 KVAr 440v = R$ 5.221,00
*Preços sujeitos a Alterações Sem Aviso Prévio
Características Técnicas
*Montado em caixa de aço com pintura eletrostática
*Controlador micro processado para controle do fator de potência
*Disjuntor de proteção geral
*Disjuntor de proteção individual para estágios
*Células anti-explosivas com resistor de descarga
*Contatoras para manobra dos capacitores
*Botão de emergência externo
*Ventilação forçada
Banco de Capacitor Automático com correção em Tempo Real
Solução ideal, com longa durabilidade, para máquinas de solda, pontes rolantes,
elevadores,
máquinas de indução e outros equipamentos com muita necessidade de kVAr em um
período
de tempo curto. Possibilita o religamento do capacitor em 25 milisegundos.
Figura 13: banco de capacitor com bloqueador de harmônica
REFERÊNCIAS:
http://www.kitnivel.com.br/v2/produtos.php?opcao=chave
http://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/boia-eletrica-como-funciona/
http://www.contechind.com.br/chave-de-nivel/
http://www.mastereletricaeautomacao.com.br
http://www.tlacapacitores.com.br/produtos/banco-de-capacitores-automaticos/
http://www.weg.net
http://www.contechind.com.br/chave-de-nivel/manual/chave-de-nivel-tipo-boia-
magnetica.pdf
http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/1-1325.pdf
http://www2.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/ProfMarceloWendling/4---
sensores-v2.0.pdf
http://www.cpdee.ufmg.br/~gbarbosa/Disciplina%20de%20Comandos%20El
%E9tricos/Disciplina%20de%20Comandos%20El%C3%A9tricos/Apostila%2520Coma
ndos%2520Eletricos.pdf
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CURSO: ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO DISCIPLINA: COMANDOS ELÉTRICOS
PROFESSOR: ANDRÉ FERREIRA
COMANDOS ELÉTRICOS
Pedro Henrique Santos dos Santos
Renan Paraense Godinho
Belém – PA 2013
top related