beco com saída - 2.4. a liturgia eucarística e os ritos da comunhão
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BECocom Saída
2.4. A “Liturgia Eucarística” e os “Ritos da
Comunhão”: Deus
BECocom Saída
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A “Liturgia Eucarística” e os “Ritos da
Comunhão”: Deus faz-Se alimento
BECocom Saída
Numa parede da sala onde se vai realizar o encontro,de Leonardo Da Vinci (ou então uma pequena montagemde Mel Gibson, que podes retirar daqui). Se quiseres,Palavra de Deus, alguns pães e uns copos com vinhoPalavra de Deus, alguns pães e uns copos com vinho
Nota: como sempre acontece com estas propostas/sugestões
abaixo exige alguma preparação prévia por parte
forma de o apresentar ao seu grupo. Não queremos,
terminado… mas sim ajudar-te, fornecendo alguns
boa reflexão/compreensão deste “momento” (central)
encontro, colocar uma imagem/quadro da “Última Ceia”montagem com imagens do filme “A Paixão de Cristo”quiseres, podes também colocar no centro da sala avinho…vinho…
propostas/sugestões de reflexão, o texto que encontras
do Animador, cabendo-lhe a ele decidir a melhor
queremos, pois, dar-te um “esquema de catequese” já
alguns elementos que consideramos essenciais para uma
(central) da Celebração Eucarística.
IntroduçãoImagina que um grande amigo teu, alguém que te é mesmo muito especial e querido, te convida para
jantar… Durante a refeição, e sem que nenhum dos outros convidados (também teus amigos) pudessem
esperar, anuncia que sabe que vai morrer no dia seguinte, pois padece de uma doença terminal. Ao
mesmo tempo, pede aos presentes no jantar: “Quando se quiserem lembrar de mim, façam isto…” O
que pensarias? O que farias? O que sentirias? Imaginas
gestos, o seu rosto, as expressões dos teus amigos ao ouvirem aquela notícia ou aquele seu “último
pedido/desejo”? Pois é… os primeiros cristãos também não. Por isso é que, não obstante já estarmos a pedido/desejo”? Pois é… os primeiros cristãos também não. Por isso é que, não obstante já estarmos a
mais de 2000 anos de distância daquela noite em que Jesus celebrou, pela última vez, a Páscoa (da
libertação do Seu povo do Egipto) com os seus discípulos e, simultaneamente, lhes deixou uma nova
“Páscoa” (a da libertação do poder da morte e do pecado), continuamos a repetir as suas
verba”, ou seja, aquelas palavras que acreditamos terem sido exactamente as mesmas que Ele usou
enquanto tomava nas suas mãos, abençoava e oferecia o pão e o vinho… Mas essa (a da “narração da
Última Ceia”) é apenas uma das “partes”/momentos/elementos desta “Liturgia Eucarística” que, este
mês, nos propomos ajudar-te a compreender melhor… Vamos então “por partes” tentar perceber um
pouco mais do sentido e significado das palavras, gestos e silêncios (tão profundos quanto diferentes)
que compõem/integram esta “parte central” da Eucaristia.
Imagina que um grande amigo teu, alguém que te é mesmo muito especial e querido, te convida para
jantar… Durante a refeição, e sem que nenhum dos outros convidados (também teus amigos) pudessem
esperar, anuncia que sabe que vai morrer no dia seguinte, pois padece de uma doença terminal. Ao
mesmo tempo, pede aos presentes no jantar: “Quando se quiserem lembrar de mim, façam isto…” O
que pensarias? O que farias? O que sentirias? Imaginas-te capaz de esquecer as suas palavras, os seus
gestos, o seu rosto, as expressões dos teus amigos ao ouvirem aquela notícia ou aquele seu “último
pedido/desejo”? Pois é… os primeiros cristãos também não. Por isso é que, não obstante já estarmos a pedido/desejo”? Pois é… os primeiros cristãos também não. Por isso é que, não obstante já estarmos a
mais de 2000 anos de distância daquela noite em que Jesus celebrou, pela última vez, a Páscoa (da
libertação do Seu povo do Egipto) com os seus discípulos e, simultaneamente, lhes deixou uma nova
“Páscoa” (a da libertação do poder da morte e do pecado), continuamos a repetir as suas “ipsissima
, ou seja, aquelas palavras que acreditamos terem sido exactamente as mesmas que Ele usou
enquanto tomava nas suas mãos, abençoava e oferecia o pão e o vinho… Mas essa (a da “narração da
Última Ceia”) é apenas uma das “partes”/momentos/elementos desta “Liturgia Eucarística” que, este
te a compreender melhor… Vamos então “por partes” tentar perceber um
pouco mais do sentido e significado das palavras, gestos e silêncios (tão profundos quanto diferentes)
que compõem/integram esta “parte central” da Eucaristia.
Palavra e Acção: os principais “momentos” da
“Liturgia Eucarística”
Finda a Liturgia da Palavra, e depois de comungarmos dessa “primeirao momento central de toda a Eucaristia: o da consagraçãoVinho, transformados em Corpo e Sangue do próprio JesusPreparação dos dons (pão e vinho), “matéria” do Sacramentoalimentos que, pela acção do Espírito Santo invocada pelaspresidente da celebração - Bispo ou Padre (e estas palavraspresidente da celebração - Bispo ou Padre (e estas palavrasSacramento), se convertem, aos olhos da fé, no verdadeiroCristo. Repara: pão e vinho, símbolos do alimento humanofaz o caminho”, diz o adágio…) e “frutos da terra e do trabalhoCorpo e Sangue do nosso Salvador, “alimento espiritual” paradirecção ao Pai e ao Reino prometido por Seu Filho.
Ora, e porque se trata de um memorial de uma refeição (pascal),qualquer outra refeição, com a preparação da mesa (altar),vezes pode ser feita em forma solene, em procissão)partilhar/comungar e com a purificação pessoal para o banquetegesto do “lava-mãos” do presidente).
Palavra e Acção: os principais “momentos” da
“primeira mesa”, é chegadoconsagração e partilha do Pão e do
Jesus Cristo. Assim, começa aSacramento da Eucaristia e
pelas palavras do Ministropalavras são a “forma” dopalavras são a “forma” do
verdadeiro Corpo e Sangue de Jesushumano total (“de pão e vinho se
trabalho humano”, tornam-separa a nossa caminhada em
(pascal), tudo começa, como em(altar), apresentação (que por
procissão) dos “alimentos” abanquete (eis o significado do
Quanto a este momento datempos, eram os própriosdo seu trabalho”) paraevolução nestes ritos/gestos,de bens (alimentares ounecessidades da comunidade)sentido da partilha/participaçãode, muitas vezes, esteprecisamente, que é comalgo que nos pertence/fazespecialmente dos que nela
“Oferecemos e oferecemo-nosda nossa vida trazemosda nossa vida trazemoscálice, também ao sacrifícioTudo oferecemos a Deusatitudes essenciais” (texto
Curso de Iniciação de Animadores
Depois, de braços abertos, ojuntamente com a “Oração“Oração Pós-Comunhão”formando com elas (e emquanto ao “leitmotiv” dada tua paróquia ou aoorações de um qualquertodas seguidas e dentro“unidade”/harmonia essencial
apresentação dos dons/”ofertório”, note-se ainda que, noutrospróprios fiéis que levavam do seu próprio pão e vinho (os tais “frutos
a celebração da Eucaristia. Hoje em dia, e fruto de uma longaritos/gestos, é comum fazer-se a recolha-entrega (simbólica ou efectiva)
ou outros) e/ou dinheiro (para os pobres ou para suprir ascomunidade). No entanto, apesar desta evolução, manteve-se sempre o
partilha/participação activa de toda a assembleia celebrante. O próprio factomomento ser acompanhado do “canto de ofertório” exprime,
com alegria (e não como “mera obrigação”) que devemos dispor depertence/faz falta para o “bem comum” (bem da comunidade,
nela sofrem maiores necessidades):
nos: entramos nesta oferta ao Pai, com Jesus. Tudo o que faz parteao altar. Como a gota de água que se acrescenta ao vinho, noao altar. Como a gota de água que se acrescenta ao vinho, no
sacrifício de Cristo juntamos o nosso pequeno sacrifício de cada dia.Deus.” - João Pedro Brito – A Eucaristia: Mistério de Comunhão em 7
(texto policopiado, usado num encontro de formação do “CIA –
Animadores de Jovens” do SDPJ Porto).
o Sacerdote recita a Oração sobre as oblatas, uma oração que,“Oração Colecta” (ver proposta “BECo 2.2 – Os Ritos Iniciais”) e a
Comunhão” (ver adiante), é sempre diferente para cada Domingo,em conjugação com outros elementos) uma verdadeira “sintonia”da Eucaristia que estamos a celebrar. Desafio: pede a um acólito
teu pároco que te abra o Missal Romano e te apresente asqualquer Domingo do ano litúrgico; verás que estas orações aparecem
dentro do mesmo “dia” litúrgico, manifestando estaessencial.
Terminada esta oração,
“Inicia-se então o momento central e culminante de toda a celebração,eucarística, que é uma oração de acção de graças e de consagraçãoconvida o povo a elevar os corações para o Senhor, na oraçãograças, e associa-o a si na oração que ele, em nome dedirige a Deus Pai por Jesus Cristo no Espírito Santo. O sentidotoda a assembleia dos fiéis se una a Cristo na proclamaçãoDeus e na oblação do sacrifício.”
(Instrução Geral do Missal Romano, nº 78)
Trata-se de uma longa oração recitada pelo Sacerdote, na qualGraças por toda a Criação e/ou por um aspecto mais particulardia, a festa ou o tempo litúrgico); Aclamação da santidadedia, a festa ou o tempo litúrgico); Aclamação da santidaderecitação/canto do “Sanctus”/Santo) feita por toda a assembleiaespecial momento da Eucaristia em que, “unidos aos coros celestes”,se associa às de todos os que já não estão connosco, masjunto do Pai. O canto do “Sanctus” é, por isso, expressãocomunhão com os nossos antepassados na fé (osexpectativa/esperança de um dia a eles nos reunirmos no “banquetePaz e da Glória eternas. Depois, o Sacerdote lê a Epiclese, ouEspírito Santo sobre o Pão e o Vinho para que estes sejamseja, convertidos no Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Por isso,está de braços abertos, mas antes estende as mãos sobre oas palmas viradas para baixo, como que a indicar a descidasobre aqueles dons, dons que abençoa com o sinal da CruzCristo, em nome de Quem fala e actua, e pede a Deus o Seu
celebração, a Oração
consagração. O sacerdoteoração e na acção detoda a comunidade,
sentido desta oração é queproclamação das maravilhas de
qual se faz Acção departicular (de acordo com o
santidade de Deus (pelasantidade de Deus (pelaassembleia. Este é um
celestes”, a nossa vozmas que se encontram
expressão quer da nossaSantos), quer da
“banquete celeste” daou seja, a invocação do
sejam “consagrados”, ouisso, o Sacerdote já não
o pão e o vinho, comdescida do Espírito Santo
Cruz (a Cruz de JesusEspírito)…
Enquanto a assembleiate da pequenaeste seriaatençãode sumacitando ascom oscelebraçãoiniciais;escutámosescutámospresenciarda celebração,diante deoutrora,para “fazerpor todos,mesmo queEucaristia
assembleia guarda um respeitoso e profundo silêncio (recordas-pequena “história” com que começámos a nossa reflexão? Pois
seria o momento em que o teu amigo/anfitrião pede a máximade todos os “comensais”, pois o que vai dizer e fazer a seguir é
suma importância…), o Sacerdote faz a Narração da Instituição,as palavras e repetindo os gestos de Jesus na sua Última Ceiadiscípulos. Este é o “cume” para o qual caminhou toda a
celebração: foi para chegar a este momento que tivemos todos os ritosfoi para melhor o compreendermos e saborearmos que
escutámos a Palavra de Deus; e agora é-nos dada a oportunidade deescutámos a Palavra de Deus; e agora é-nos dada a oportunidade depresenciar o “mistério” (já experimentaste, neste momento específico
celebração, fechares os olhos e imaginares que é Jesus que está alide ti? Que és tu um dos discípulos a quem Ele, hoje como
entrega o Seu Corpo e o Seu Sangue? Que é a ti que te pede“fazer aquilo” (celebrar a Eucaristia, dar a vida, dar-se todo para e
todos, especialmente pelos que mais precisam de ti…)? Pois é issoque exige uma plena vivência-testemunho do Sacramento da
Eucaristia…
Agora, uma curiosidade
“Orações Eucarísticas”litúrgico, festaexistem até Oraçõestambém saberásque é a maisconsultares asTestamento, que11, 23-26), verásNarração daEucarísticas (nasnalguns casos,Ora, porqueEucarística nºEucarística nºnos falam daorigem destasnão outras) asfacto de que apróprios textosfalar-nos da Última(escrito porcomeçaram desde“mandato/desejo”de mim!”. Mais(como tu tambéme tão fortes, ao
curiosidade: com certeza saberás que existem vários “esquemas” deEucarísticas” (ao todo, são 14…), a serem usados consoante o tempofesta ou circunstância em que se inscreve a celebração (por exemplo,
Orações Eucarísticas próprias para as “Missas com Crianças”…). Esaberás que a mais utilizada delas todas é a Oração Eucarística nº 2
antiga delas todas… Ora, um dado muito interessante é que, seas diferentes versões das narrações existentes no Novo
que são quatro (Mt 26, 26-30; Mc 14, 17.22-26; Lc 22, 14-20; 1 Corverás que nenhuma delas coincide totalmente com as palavras da
Última Ceia, nem desta nem de qualquer outra das Orações(nas quais este texto sofreu algumas alterações, acrescentando-se,
casos, outros elementos, como é o caso da Oração Eucarística nº 1)é que isto acontece? Porque é que as palavras da Oração2 (mais antiga) não correspondem com nenhum dos textos que2 (mais antiga) não correspondem com nenhum dos textos queÚltima Ceia? E, se não vêm dos Evangelhos, qual é, então, a
destas palavras? Como poderemos saber e afirmar que foram estas (eas palavras usadas por Jesus na Última Ceia? A resposta reside noa celebração da Eucaristia pelos primeiros cristãos ser anterior aos
textos dos Evangelhos! Ou seja: sabendo que o texto mais antigo aÚltima Ceia é o da 1ª Carta aos Coríntios, escrito por S. Paulovolta do ano 55 d. C.), então isto significa que os cristãos
desde muito cedo (muito antes do ano 55 d. C.) a “seguir à risca” o“mandato/desejo” deixado por Jesus na Última Ceia: “Fazei isto em memória
Mais: não só o fizeram desde muito cedo como não se esqueceramtambém não te esquecerias) de nenhuma daquelas palavras tão belas
ao ponto de terem chegado até nós!
Ritos da Comunhão, gestos de
Diz-nos a Instrução Geral do Missal Romano no seu nº 80:
“A celebração eucarística é um banquete pascal. Convém, porsegundo o mandato do Senhor, o seu Corpo e Sangue comooutros ritos preparatórios, que dispõem os fiéis, de forma mais
Neste sentido, todos os quatro elementos que constituem estescomunhão/unidade entre os membros da assembleia/comunidade
a) na Oração dominical (“Pai Nosso”), única oração que Jesusou seja, o alimento necessário para a existência/sobrevivênciaespiritual (para onde aponta a partilha do pão-Corpo de Jesusespiritual (para onde aponta a partilha do pão-Corpo de Jesusoutro, “Deus nos livre do mal e do pecado”, pois só deledesejada;
b) o Rito da paz, mais do que um “gesto de simpatia” oupaz” e “na paz” de Jesus Cristo que toda a assembleia(Igrejaapenas à ausência de conflitos, mas à conversão interior, aoà Caridade para com todos. Não é, portanto (e como tantascumprimentar” o amigo/familiar/vizinho que ficou “maisnosso orgulho, de acolhermos a paz que Jesus nos oferece,começar por aqueles que estão literalmente ao nosso lado“cadeia de comunhão”, a paz que recebemos (de Jesuspartilham) chegue a todos, mesmo aos que estão (mais) longe
Ritos da Comunhão, gestos de comum-união
por isso, que os fiéis, devidamente preparados, nela recebam,como alimento espiritual. É esta a finalidade da fracção e dosmais imediata, para a Comunhão.”
estes Ritos são formas de exprimir, de acentuar e de promover aassembleia/comunidade reunida em Eucaristia:
Jesus nos ensinou, pede-se, por um lado, “o pão de cada dia”,existência/sobrevivência quotidiana, seja em sentido literal, seja em sentido
Jesus Cristo ali disponível e adiante a ser partilhado) e que, porJesus Cristo ali disponível e adiante a ser partilhado) e que, pordele libertos/purificados poderemos construir a paz-comunhão
ou de “boa educação”, é (deve ser…) expressão de que é “emassembleia(Igreja deve estar e viver. É, por isso, um desafio constante não
ao perdão mútuo, à correcção fraterna, à humildade sincera etantas vezes se vê), o momento/ocasião/oportunidade para “ir
longe de nós” na Igreja: é antes o tempo de vencermos ooferece, e de a partilharmos com aqueles que nos são próximos, a
lado na celebração eucarística, tendo fé de que, seguindo estaJesus… e através dos nossos irmãos que connosco também a
longe (fisicamente)…
c) Fracção do pão: este gesto, que foi também um dos primeiros nomespelos quais toda a Celebração da Eucaristia foi conhecida nosprimeiros tempos do cristianismo (tão significativo e especial foi econtinua a ser desde esses tempos), “significa que os fiéis, apesar de
muitos, se tornam um só Corpo, pela Comunhão do mesmo pão da
vida que é Cristo, morto e ressuscitado pela salvação do mundo (1
Cor 10, 17).” (Instrução Geral …, nº 83). Assim, o Sacerdote,repetindo o gesto de Jesus na Última Ceia, torna possível que cadaum de nós possa comungar do mesmo e único Corpo de Jesus.Jesus, partindo o pão pelos discípulos, repartiu-Se a Si mesmo,entregando o Seu Corpo e o Seu Sangue (ou seja: toda a Suavida)por nós. Sob este prisma, o Seu “Fazei isto…” pode tambémquerer significar este desejo/mandamento de nos re-partirmos,oferecermos totalmente aos outros, imitando-O e sendo, com Ele,por Ele e n’Ele, um só Corpo…
d) Comunhão:
“O sacerdote prepara-se para receber frutuosamente o Corpo e Sangue
de Cristo rezando uma oração em silêncio. Os fiéis fazem o mesmo
orando em silêncio. Depois o sacerdote mostra aos fiéis o pão
eucarístico sobre a patena ou sobre o cálice e convida-os para o
banquete de Cristo…” (Instrução Geral…, nº 84)
Talvez por tantas vezes celebrarmos este que é o “mais repetido” dosSacramentos da nossa fé (é o que podemos-devemos celebrar maisvezes ao longo da nossa vida…) acabamos por nos esquecer que, no
princípio, está um convite para um banquete, por um lado festivo(Páscoa judaica), e por outro “de despedida” (“última ceia”) de Jesuscom os seus discípulos… Por isso, quando o Sacerdote eleva aHóstia/pão consagrado e o apresenta dizendo “Eis o Cordeiro deDeus que tira o pecado do mundo”, recorda-nos e aponta-nos um
dos elementos centrais da nossa fé: é preciso reconhecer em Jesus(nascido, morto, sepultado e ressuscitado) e agora presente naquelePão de que vamos comungar como Aquele que é capaz de “tirar opecado do mundo”, a começar pelo nosso interior/coração, quesabemos/dizemos “não ser digno”… mas que acreditamos serpossível ser transformado “com uma única palavra” Sua.Reconhecer, acolher, comungar são três passos fundamentais paraque a nossa união a Jesus (e, através dela e d’Ele, a construção daIgreja) possam ser “reais”/efectivas. De outro modo, caímos nummero “fazer por fazer”, onde “vale tudo” porque “nada vale nada”, eem que a repetição dos gestos e dos significantes leva ao desgaste eao esquecimento do significado…
Segue-se depois a comunhão do Sacerdote (pão e vinho) e, depoisdeste, da restante assembleia celebrante (que pode também serfeita, em ocasiões especiais e/ou sempre que as circunstâncias ofeita, em ocasiões especiais e/ou sempre que as circunstâncias opermitirem/aconselharem, “sob as duas espécies”). É o momento derecebermos, no nosso corpo, o Corpo do próprio Jesus, de nosfazermos, de uma forma bem “palpável”, “um só com Ele”, de O“sentirmos em nós”. Por isso se diz que “a Igreja faz a Eucaristia e aEucaristia faz a Igreja.”
Finda a distribuição da comunhão, a liturgia convida-nos a um brevetempo de acção de graças, que pode ser feito ou em silêncio ou comrecurso a um cântico adequado: é aquele momento em que damosgraças a Deus pelo dom do alimento espiritual do Corpo do SeuFilho, sacramentalmente comungado e presente em nós.
Este silêncio é finalizado com o convite à oração feito pelo Sacerdoteque, de pé e de braços abertos, lê a Oração depois da Comunhão,“na qual implora os frutos do mistério celebrado.” (Instrução Geral…,nº 89). Com ela terminam os “Ritos da Comunhão”.
A terminar: algumas “questões particulares”… e um
desafio
Muito mais se poderia dizer sobre a Comunhão e sobrepreparação necessária, relação entre Penitência/Confissãode espaço, optámos por te deixar aqui algunsinformações/esclarecimentos…
. algumas questões (colocadas por um cristão) sobre as diferentes partes/elementos da Oração Eucarística
respostas de um perito): http://www.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout/liturgia/liturgia_site/questoes/quest_ver.asp?cod_quest=116
. sobre os “gestos e atitudes corporais” a adoptar durante as diversas partes da Celebração da Eucaristia: http://www.liturgia.pt/documentos/gestos.php
. sobre a “genuflexão” e a “inclinação” (diferenças e momentos correctos para uma ou outra): http://www.liturgia.pt/documentos/genuflexao.php
. sobre o “jejum eucarístico”: http://www.liturgia.pt/documentos/jejum_euc.php
. sobre os momentos de silêncio: http://www.liturgia.pt/documentos/silencio.php
A terminar: algumas “questões particulares”… e um
sobre outras “questões” a elas conexas (jejum eucarístico,Penitência/Confissão e Comunhão Eucarística…) mas, também por economia
alguns sites/documentos onde poderás encontrar mais
diferentes partes/elementos da Oração Eucarística (e as respostas de um perito):
http://www.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout/liturgia/liturgia_site/questoes/quest_ver.asp?cod_quest=116
” a adoptar durante as diversas partes da Celebração da Eucaristia: http://www.liturgia.pt/documentos/gestos.php
(diferenças e momentos correctos para uma ou outra): http://www.liturgia.pt/documentos/genuflexao.php
http://www.liturgia.pt/documentos/jejum_euc.php
http://www.liturgia.pt/documentos/silencio.php
Desafio
Quanto ao desafio, é muito simples (e semelhante aos que teparticipação na celebração da Eucaristia, tenta recordartomar especial atenção nos gestos e nas palavras (do Sacerdoteinterior. Que elas te sirvam para uma melhor e mais plenaAté ao próximo mês!
Para saberes mais:1. Documentos do Magistério da Igreja
- Carta Encíclica ECCLESIA DE EUCHARISTIA, de JOÃO PAULO II (sobre a Eucaristia na sua relação com a Igreja) http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jphttp://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp
- Carta Apostólica DIES DOMINI, de João Paulo II, http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp
2. Do “Boletim de Pastoral Litúrgica” http://www.abcdacatequese.com/index.php/partilha/recursos/liturgia/boletim
- 108: “A Liturgia Eucarística”- 109: “A Liturgia Eucarística. As 2 partes da Eucaristia”
3. Textos do Pe. Rui Santiago sobre a Eucaristia (e a Liturgia Eucarística em particular)www.jovensredentoristas.com
- “Ofertório de Vida!”- “A Consagração é um Mistério da Fé, não um truque de magia!”
- “Do Pai Nosso à Sabedoria da Oração…”
te temos proposto em esquemas anteriores): na tua próximarecordar-te destas “pistas de reflexão”, fazendo um esforço por
Sacerdote e nas tuas), bem como no “eco” das mesmas no teuplena vivência deste Sacramento da nossa fé é o nosso desejo.
Para saberes mais:1. Documentos do Magistério da Igreja
Carta Encíclica ECCLESIA DE EUCHARISTIA, de JOÃO PAULO II (sobre a Eucaristia na sua relação com a Igreja) -http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_20030417_eccl-de-euch_po.htmlhttp://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_20030417_eccl-de-euch_po.html
, de João Paulo II, (sobre a santificação do Domingo) -http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_05071998_dies-domini_po.html
2. Do “Boletim de Pastoral Litúrgica” (alguns exemplares disponíveis em http://www.abcdacatequese.com/index.php/partilha/recursos/liturgia/boletim-de-pastoral-liturgica), consultar os nºs:
108: “A Liturgia Eucarística”109: “A Liturgia Eucarística. As 2 partes da Eucaristia”
. Rui Santiago sobre a Eucaristia (e a Liturgia Eucarística em particular), todos disponíveis em www.jovensredentoristas.com:
“Ofertório de Vida!”“A Consagração é um Mistério da Fé, não um truque de magia!”
“Do Pai Nosso à Sabedoria da Oração…”
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