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Linhas de Pesquisa
• Planejamento Sistemático para Conservação
• Modelos de distribuição de espécies• Dinâmica populacional de espécies de
interesse econômico• Ação Transversal: estudo de caso da BR-
319
Histórico
• O primeiro mapa foi feito pelo Governo Brasileiro em 1999
• Foi feito simultaneamente para todos os biomas (por diferentes consórcios)
• Foram inteiramente baseados no conhecimento de especialistas
Importância
• Foram reconhecidos por Decreto Presidencial assinado em 2004
– Em geral há maior rigor nos licenciamentos
– Atualizações devem ser feitas em períodos não superiores a 10 anos
Atualização
• Novembro 2005
– Workshop para atualizar metodologia
• Dezembro 2005
– A metodologia foi aprovada pela CONABIO
• 2006
– Atualização para todos os biomas (Amazonia, Pantanal, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e zona Costeira e Marinha)
– Para a Amazônia o processo começou em Agosto
Atualização na AmazôniaPasso 1. Definir a região e estimar custos
Passo 2. Identificar e envolver atores
Passo 3. Identificar o contexto das áreas candidatas
Passo 4. Identificar os objetivos da conservação
Passo 5. Reunir e avaliar os dados
Passo 6. Definir metas
Passo 7. Avaliar metas já atingidas em relação às propostas
Passo 8. Selecionar novas áreas para conservação
Passo 9. Implementar as ações de conservação
Passo 10. Manter e monitorar as áreas estabelecidas
Atualização no BrasilPasso 1. Definir a região e estimar custos
Passo 2. Identificar e envolver atores
Passo 3. Identificar o contexto das áreas candidatas
Passo 4. Identificar os objetivos da conservação
Passo 5. Reunir e avaliar os dados
Passo 6. Definir metas
Passo 7. Avaliar metas já atingidas em relação às propostas
Passo 8. Selecionar novas áreas para conservação
Passo 9. Implementar as ações de conservação
Passo 10. Manter e monitorar as áreas estabelecidas
Definir a região e estimar custos
• Limites: Mapa de biomas do IBGE de 2004
• Coordenação do MMA
• Conservação e Uso Sustentável
• Forte participação social
• Alvos e metas definidos independentemente para cada bioma
Atualização na AmazôniaPasso 1. Definir a região e estimar custos
Passo 2. Identificar e envolver atores
Passo 3. Identificar o contexto das áreas candidatas
Passo 4. Identificar os objetivos da conservação
Passo 5. Reunir e avaliar os dados
Passo 6. Definir metas
Passo 7. Avaliar metas já atingidas em relação às propostas
Passo 8. Selecionar novas áreas para conservação
Passo 9. Implementar as ações de conservação
Passo 10. Manter e monitorar as áreas estabelecidas
Envolvendo Atores e Reunindo Informação
• Listas de participantes e logistica foram feitas pelo ARPA
• (Programa Áreas Protegidas da Amazônia)
– Apoia 57 Áreas Protegidas na Amazônia, financiando infra-estrutura e programas de monitoramento
– Ajuda também a identificar, criar e implementar novas áreas
Envolvendo Atores e Reunindo Informação
• Pessoas de Instituições Acadêmicas, Governos, ONGs e outras organizações civis
• Foram convidadas a participar do processo e instruídas a trazer informações relevantes
• Deveriam escolher em qual ou quais etapas do processo gostariam de estar envolvidas
BASE FONTE/PROP FUNÇÂO NO PROCESSO
Biomas Brasileiros IBGE Define a área de trabalho
Terras Indígenas FUNAI UPUnidades de Conservação MMAEspécies Primatas e Lagartos CI Distribuição de espécies
Ecorregiões (PROBIO) MMA
Definição de unidade ambiental
Ecorregioes_WWF2006 WWFSistemas Ecologicos TNC/NATURESERV
EGeomorfologia, geologia, vegetação e solos (1:250.000) SIPAMVegetação, geomorfologia, geologia, solos (1: 2.500.000) IBGE/CSR-IBAMA
Base de vegetação consolidada em 34 classes (1: 2.500.000) Bruce Nelson INPA
Chuva anual 1x1 km WORLDCLIMDuração e intensidade da estação seca na Amazônia Legal (Walsh) Bruce Nelson INPA
Relevo 1x1 km SRTM/WORLDCLIMTemperatura mínima anual 1x1 km WORLDCLIM
Hidrografia (1:250.000) SIPAM Sistemas aquáticosHidrografia (1:1.000.000) ANABacias e Sub bacias ANAHydrosheds_2006 WWFCenários Ameaças B. Soares UFMG
Análise de ameaçaDensidade Demográfica (Localidades IBGE) TNCDensidade demográfica (Imagem de luzes noturnas) NOAAEstradas IBGEHidrelétricas atuais e planejadas ANEELRemanescentes florestais MMA-PROBIO Análise de integridade
Áreas Prioritárias – Consulta Macapá MMADemandas a serem avaliadas nos Seminários Regionais
Demanda de extrativistas para a criação de áreas de uso sustentável ISA
Proposta de criação de Ucs em várzea ao longo do Amazonas/Solimões
PROVARZEA
Biota Pará MUSEU GOELDI-CI Espécies endêmicas do Pará, a serem analisadas no Seminário Regional
Atualização na AmazôniaPasso 1. Definir a região e estimar custos
Passo 2. Identificar e envolver atores
Passo 3. Identificar o contexto das áreas candidatas
Passo 4. Identificar os objetivos da conservação
Passo 5. Reunir e avaliar os dados
Passo 6. Definir metas
Passo 7. Avaliar metas já atingidas em relação às propostas
Passo 8. Selecionar novas áreas para conservação
Passo 9. Implementar as ações de conservação
Passo 10. Manter e monitorar as áreas estabelecidas
Atualização na Amazônia
• A primeira reunião teve como objetivos definir alvos e metas
– 111 pessoas- cerca 50% eram especialistas, 25% funcionários de Governo e 25% representantes de organizações civis (CNS, COIAB, etc)
– O objetivo era produzir um mapa de insubstituibilidade ainda durantea reunião (segunda a sexta).
Produzindo o Mapa1. Definição dos alvos (Trabalho de grupo)
• Definir quais alvos/processos/serviços deveriam estar representados
• Selecionar a melhor informação para representá-los
• Definir a melhor forma de combinar informações quando necessário
• Aprovação em plenário
2. Definição de metas (Trabalho de grupo- temáticos)
• Discutir critérios para quantificação
• Definir metas
3. Apresentação do mapa e discussão final
Reuniões Técnicas menores
• No INPA, Museu Goeldi e SBPC
• Para melhorar a definição de metas
• “Permitido” alterar metas, mas não alvos
Alvos e Metas
• Ambientes Terrestres
• Ambientes Aquáticos
• Espécies (primatas)
• Uso sustentável
• Processos: centros de endemismo
• Serviços: mudança climática
Vegetação x Interflúvios x Idade Geológica =
511 ambientes40%> 5.000.000 ha
60%500-5.000.000 ha
70%50-500.000 ha
100%Até 50.000 ha
MetaExtensão
Alvos e Metas
• Ambientes Terrestres
• Ambientes Aquáticos
• Espécies (primatas)
• Uso sustentável
• Processos: centros de endemismo
• Serviços: mudança climática
Alvos e Metas
• Ambientes Terrestres
• Ambientes Aquáticos
• Espécies (primatas)
• Uso sustentável
• Processos: centros de endemismo
• Serviços: mudança climática
M. emiliae
M. argentatus
M. cf emiliae
M. humeralifer
M. intermedius M. melanurus
M. acariensisM.nigriceps
M.saterei
M. mauesi
M. chrysoleucus
M. manicorensi M. leucippe
M. marcai
Primatas (95 spp)Representado apenas gênero Mico
Metas
100%
3 milhões ha
20%
Sousa Jr & CI
Alvos e Metas
• Ambientes Terrestres
• Ambientes Aquáticos
• Espécies (primatas)
• Uso sustentável
• Processos: centros de endemismo
• Serviços: mudança climática
Piassava (Leopoldinia piassava)
Jarina (Phytelephas macrocarpa)
Mahogany (Swietenia macrophylla)
3 espécies(fibra, semente, madeira)
Meta
20%
Alvos e Metas
• Ambientes Terrestres
• Ambientes Aquáticos
• Espécies (primatas)
• Uso sustentável
• Processos: centros de endemismo
• Serviços: mudança climática
Araguaia
Tapajós
Imerí
Manaus-Guiana
Belém
Inambari
Ucayali
Roraima
Madeira
Loreto
Oyapock
Guaporé
Tefé
Rondônia
Centro de Endemismo Borboletas Papilionini
Tyler, H. A., Brown Junior, K. S. and Wilson, K. H. (1994).
Metas
Manaus-Guiana 10%
Others 15%
Inambari
Guiana
Tapajós
Rondonia
Belém
Napo
Imeri
Duidae Subcenter
Gran-Sabana Subcenter
Centros de Endemismo
Aves
Metas
Guiana, Inambari, Rondonia & Tapajós 10%
Outros 15%
Cracraft 1985
Alvos e Metas
• Ambientes Terrestres
• Ambientes Aquáticos
• Espécies (primatas)
• Uso sustentável
• Processos: centros de endemismo
• Serviços: mudança climática
Atualização na AmazôniaPasso 1. Definir a região e estimar custos
Passo 2. Identificar e envolver atores
Passo 3. Identificar o contexto das áreas candidatas
Passo 4. Identificar os objetivos da conservação
Passo 5. Reunir e avaliar os dados
Passo 6. Definir metas
Passo 7. Avaliar metas já atingidas em relação às propostas
Passo 8. Selecionar novas áreas para conservação
Passo 9. Implementar as ações de conservação
Passo 10. Manter e monitorar as áreas estabelecidas
Contexto e Seleção de novas áreas
• Feitos inteiramente pelos participantes (sem o apoio do software)
– 2 Reuniões Regionais (~120 participantes cada)
• Governo (~50%), organizações sociais e ambientais (~35%), academicos (~15%)
– 1 Reunião Indígena (~70 participantes)
• Representantes indígenas (~40%), organizações indígenas (~15%), academicos (~20%), e Governo (~20%)
Contexto e Seleção de Áreas
• Participantes foram orientados a usar o mapa de insubstituibilidade e a solução proposta como guia para as decisões e para definir a IMPORTÂNCIA das áreas selecionadas.
• Um mapa com um modelo de desflorestamento (Soares et al 2006) foi indicado como orientação para a análise do nível de ameaças e para ajudar a definir a URGÊNCIA para a implementação das ações definidas
• Os limites das áreas selecionadas foram definidos com a ajuda de outras bases de dados, como bacias, cidades, vilas, e áreas protegidas já existentes
• As ações foram definidas com base nas características de cada área, oportunidades, e ameaças. Todas essas informações foram armazenadas em um banco de dados (disponível na página do portalbio).
Eficiência das Áreas Priorizadas
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Atuais menosAPA
Atuais maispropostas
Minset PolígonosOficina
Minset Sistema
Áre
a do
Bio
ma
(%)
100%
70-99.9%
30-69.9%
1-29.9%
<1%
� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �
Comparação de solução com função de custo
(modelo Britaldo Soares)
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Comparação de solução com função de custo
(modelo Britaldo Soares)
Sobre a Atualização para a Amazônia
Pontos fortes
• Melhoramento dos alvos
• Participação de vários setores da sociedade
• Forte envolvimento de agências governamentais: melhoram as chances de implementação
• Divulgação da metodologia de planejamento sistemático
• Entendimento do planejamento como um processo dinâmico- o tempo para a revisão foi encurtado para 5 anos
Pontos fracos
• Pela pressa, importantes alvos foram perdidos e alguns foram mal definidos
• O processo decisório permitiu a inclusão de alvos equivocados (e.g. Clima).
• Participação fraca de pesquisadores na etapa de seleção
• Decisões mais baseadas em forças políticas
• Baixa eficiência das áreas selecionadas: implementação cara com pouco acréscimo em representatividade
• Custos foram incluídos subjetivamente.
• É possivel melhorar o planejamento antes que a maior parte dos recursos para implementação sejam gastos?
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