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São PauloBrasília
www.asbz.com.brboletim produzido pela equipe Tributária
tributario@asbz.com.br
BOLETIMTRIBUTÁRIOOUTUBRO/2016
Receita Federal altera regras sobre países com tributação
favorecida e regimes fiscais privilegiados
Por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.658/16, a Receita
Federal alterou a Instrução Normativa RFB nº 1.037/10 para
incluir Curaçao, São Martinho e Irlanda na relação de países com
tributação favorecida, bem como excluir as Antilhas Holandesas
e St. Kitts e Nevis da respectiva lista.
HouHouve alteração, ainda, em relação aos regimes fiscais
privilegiados, o qual passou a considerar como tal às pessoas
jurídicas constituídas sob a forma de holding company na
República da Áustria. Por fim, a norma trouxe novos critérios
para determinação de “atividade econômica substantiva” para
empresas do tipo holdings constituídas na Dinamarca e no
Reino dos Países Baixos.
InInstrução Normativa RFB nº 1.661/16 altera normas sobre
restituição, compensação, ressarcimento e reembolso de
tributos federais
Publicada no final de mês de setembro, a Instrução Normativa
RFB nº 1.661/16 alterou a Instrução Normativa nº 1.300/12, que
estabelece normas com relação à restituição, compensação,
ressarcimento e reembolso de tributos federais.
EntEntre as mudanças, destacamos (i) a regulamentação de forma
mais detalhada sobre a compensação de créditos decorrentes
de decisão judicial transitada em julgado; (ii) a atribuição de
poder à autoridade competente para condicionar os pedidos à
apresentação de documentos comprobatórios (para posterior
verificação da exatidão das informações prestadas); e (iii) as
disposições relacionadas à competência para decidir sobre a
compensaçãcompensação.
Rio de Janeiro e Paraíba publicam normas para condicionar a
fruição de benefícios fiscais do ICMS
Em conformidade com as disposições do Convênio ICMS nº
42/16, que autoriza os Estados a condicionarem a fruição de
benefícios relativos ao ICMS a depósito em fundo de equilíbrio
fiscal, os Estados do Rio de Janeiro e da Paraíba, por meio das
Leis nº 7.428/16 e nº 10.758/16 respectivamente,
regulamentaram as condições para fruição de incentivos fiscais
especificados (e.g. forma de depósito aos fundos estaduais,
benefíciosbenefícios fiscais sujeitos à regulamentação e prazo para
pagamento).
I - Alterações Legislativas/Normativas
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BOLETIMTRIBUTÁRIOOUTUBRO/2016
Receita apresenta condições para o usufruto de benefícios
fiscais relativos à inovação tecnológica
AA Receita Federal, por meio da Solução de Consulta COSIT nº
128 publicou entendimento no sentido de que os benefícios
fiscais decorrentes de incentivo à inovação tecnológica em
conformidade com a Lei nº 11.196/05 (também chamada de “Lei
do Bem”) só podem ser aproveitados pela pessoa jurídica que
efetivamente incorrer com a responsabilidade, o risco, a gestão
e o controle do resultado dos projetos de pesquisa científica e
desedesenvolvimento de inovação tecnológica.
Importante ressaltar que, nos termos do artigo 9º da Instrução
Normativa RFB n° 1.396/13, as Soluções de Consulta COSIT têm
efeito vinculante no âmbito da Receita Federal, aplicando tais
disposições aos contribuintes que se enquadrem nas mesmas
situações abordadas pela consulta, mesmo que não a tenham
formulado.
Frete de produtos sob a sistemática concentrada de
tributação geram créditos de PIS/COFINS
A 3ª Turma da Câmara Superior do Conselho Administrativo de
Recursos Fiscais (“CARF”) entendeu que a despesa com frete
de produtos sujeitos ao sistema de tributação monofásica
incorrida pela empresa distribuidora dão direito ao crédito das
contribuições para o PIS e a COFINS.
NeNessa importante decisão o CARF concluiu que as empresas
revendedoras sujeitas ao regime não cumulativo podem se
creditar dos valores de PIS e COFINS incidentes nas despesas
decorrentes de frete nas operações de venda,
independentemente das mercadorias estarem sujeitas ao
regime concentrado.
II - Decisões administrativas em matéria tributária
Guerra Fiscal: STF declara inconstitucional lei municipal que
reduz base de cálculo do ISS
OO Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional lei do
Município de Poá que excluí da base de cálculo do ISS os
tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS). No julgamento, os
Ministros entenderam que a lei afronta a vedação constitucional
de que a lei municipal não pode alterar a base de cálculo de
imposto. Além disso, o Tribunal entendeu que tal exclusão
ofende o artigo 88 do Ato das Disposições Constitucionais
TrTransitórias, por impactar diretamente na alíquota mínima do
ISS que é de 2%.
STJ entende que desvio de finalidade e confusão patrimonial
autorizam a desconsideração inversa da personalidade
jurídica
A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu que é
plenamente aplicável a desconsideração inversa da
personalidade jurídica uma vez comprovada a existência de
confusão patrimonial e o desvio de finalidade. O caso envolve
empresa de exportação que ajuizou ação cível em face de
pessoa jurídica com quem havia firmado contrato de locação de
espaço, contudo, criou nova pessoa jurídica para se esquivar de
suassuas obrigações contratuais, o que caracterizou a
desconsideração inversa já em Primeira Instância.
STF entende que incide ISS na prestação de serviço por
planos de saúde
O Supremo Tribunal Federal, em sede de repercussão geral,
entendeu pela constitucionalidade da cobrança do ISS das
operadoras de plano de saúde, pelo fato destas intermediarem
a prestação de serviços médicos prestados por terceiros, o que
constitui fato gerador do imposto.
STJ entende pela incidência de IR sobre ganho de capital com
a venda de cotas bonificadas
OO Superior Tribunal de Justiça entendeu que incide Imposto de
Renda sobre o ganho de capital decorrente da venda de cotas
bonificadas efetuada em momento posterior à revogação do
Decreto-lei nº 1.510/76 pela Lei nº 7.713/88. Assim as vendas
efetuadas em momento anterior à revogação gozam da isenção
do IR de forma proporcional.
JuJustiça de Minas Gerais mantém alíquota de ICMS de 12% para
distribuidora de medicamentos
AA Justiça Estadual de Minas Gerais considerou inconstitucional
o Decreto nº 46.859/15 que elevou a alíquota de ICMS de 12%
para 18% nas operações internas com medicamentos, por
entender que a norma, ao suprimir a alíquota mais benéfica,
acabou por majorar o ICMS sem lei que assim disponha
expressamente.
III - Decisões judiciais em matéria tributária
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