cadernodoaluno 2014 2017 vol2 baixa ch geografia em 2s
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2a SRIE ENSINO MDIOVolume 2
GEOGRAFIACincias Humanas
CADERNO DO ALUNO
GEO 2 SERIE MEDIO_CAA.indd 1 18/02/14 15:09
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MATERIAL DE APOIO AOCURRCULO DO ESTADO DE SO PAULO
CADERNO DO ALUNO
GEOGRAFIAENSINO MDIO
2a SRIEVOLUME 2
Nova edio
2014-2017
governo do estado de so paulo
secretaria da educao
So Paulo
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Governo do Estado de So Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretrio da Educao
Herman Voorwald
Secretria-Adjunta
Cleide Bauab Eid Bochixio
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretria de Articulao Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formao e Aperfeioamento dos Professores EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gesto da Educao Bsica
Maria Elizabete da Costa
Coordenadora de Gesto de Recursos Humanos
Cleide Bauab Eid Bochixio
Coordenadora de Informao, Monitoramento e Avaliao
Educacional
Ione Cristina Ribeiro de Assuno
Coordenadora de Infraestrutura e Servios Escolares
Dione Whitehurst Di Pietro
Coordenadora de Oramento e Finanas
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundao para o Desenvolvimento da Educao FDE
Barjas Negri
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Caro(a) aluno(a),
Neste volume, as primeiras Situaes de Aprendizagem tratam de aspectos essenciais da po-pulao brasileira, sua dinmica demogrfica e social.
Voc estudar conceitos fundamentais relacionados temtica da formao da populao brasileira: miscigenao, raa, etnia, preconceito e discriminao; sobre a dinmica demogrfica, entender os conceitos de taxa de natalidade, taxa de mortalidade, crescimento natural ou vege-tativo e transio demogrfica; assim como os relacionados com a populao economicamente ativa e com a segregao socioespacial.
As atividades propostas so fundamentadas no uso da leitura de grficos, tabelas e mapas, para que voc compreenda a formao do povo brasileiro, sua evoluo, sua distribuio no territrio nacional e tambm a dinmica populacional e suas caractersticas.
Ainda neste volume, nas Situaes de Aprendizagem 5, 6, 7 e 8, voc ter a oportunidade de estudar como as formas do planeta so moldadas por foras que tem sua origem no interior da Terra, os agentes endgenos, por exemplo, os terremotos e vulces, e por meio da ao de agentes externos, o clima, por exemplo.
A partir das atividades propostas, voc estudar as formas do relevo brasileiro, suas origens, evoluo e como ele classificado.
Outro tema importante tratado neste volume so os recursos naturais, principalmente a questo da gua, sua distribuio, disponibilidade e problemas associados ao desperdcio. Assim, voc poder refletir sobre a questo dos recursos naturais e sua gesto na realidade brasileira, e tambm as posturas ticas que permeiam as relaes do ser humano com a natureza.
Esperamos que voc aproveite os contedos estudados nesta srie, especialmente neste vo-lume, pois eles sero importantes para as futuras discusses que voc far no prximo ano do Ensino Mdio.
Bom estudo!
Equipe Curricular de Geografiarea de Cincias Humanas
Coordenadoria de Gesto da Educao Bsica CGEBSecretaria da Educao do Estado de So Paulo
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5Geografia 2a srie Volume 2
!? SiTuAO dE APrENdizAGEM 1
MATrizES CulTurAiS dO BrASil
1. Observe a imagem a seguir, do Monumento s naes indgenas, do artista Siron Franco.
Foto panormica do Monumento s naes indgenas, do artista plstico Siron Franco. Aparecida de Goinia (GO), 2002.
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Leitura e anlise de imagem e texto
a) Em sua opinio, qual foi a inteno do artista ao destacar o contorno territorial do Brasil em um monumento dedicado s naes indgenas?
b) Esse monumento composto por 500 totens quadrangulares ou triangulares, com ima-gens da iconografia indgena em baixo-relevo em suas faces laterais, alm de esculturas de objetos, utenslios ou rituais sagrados de diferentes povos indgenas, todos reproduzidos minuciosamente em concreto pelo artista, a partir de peas datadas da poca pr-cabralina.
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6Geografia 2a srie Volume 2
Navio de emigrantes (1939-1941), de Lasar Segall. leo com areia sobre tela, 230 x 275 cm.
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Em que essas informaes complementam a opinio que voc tinha a respeito da inteno do artista ao produzir esse monumento?
2. Agora, observe a imagem Navio de emigrantes. Em sua opinio, quais sensaes o artista lasar Segall tentou representar em relao aos emigrantes?
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7Geografia 2a srie Volume 2
Qual a mensagem explicitada nesse trecho?
Com base nas questes anteriores e nas orientaes do seu professor, pesquise informaes sobre a miscigenao e o mito da democracia racial na sociedade brasileira e registre em seu caderno. Em seguida, voc dever compartilhar a sua pesquisa com a turma por meio de um debate.
Afro-brasileiroThade e dJ Hum
[...] Vamos sentar aqui no cho, colocar o boxe do lado e ouvir o som do GOGMano bem pesado, Cmbio Negro e racionais, meu irmoAfinal, o que bom tem que ser provadoTanta coisa boa e voc a parado, acuado, por isso que insistoSou preto atrevido e gosto quando me chamam de macumbeiroToco atabaque em rodas de capoeira, e toco direitoMinha cultura primeiro, o meu orgulho ser um negro verdadeiro afro-brasileiroSabe quem eu sou? Afro-brasileiroMe diga quem (4 vezes)Somos descendentes de zumbiGrande guerreiro.
Editora Brava Gente (dueto Edies Musicais).
3. leia o trecho da letra da cano Afro-brasileiro, de Thade e dJ Hum, apresentado a seguir.
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8Geografia 2a srie Volume 2
Uma abordagem conceitual das noes de raa, racismo, identidade e etnia
[...] No sculo XViii, a cor da pele foi considerada como um critrio fundamental e divisor dgua entre as chamadas raas. [...]
No sculo XiX, acrescentou-se ao critrio da cor outros critrios morfolgicos como a forma do na-riz, dos lbios, do queixo, do formato do crnio, o ngulo facial etc. para aperfeioar a classificao. [...]
No sculo XX, descobriu-se, graas aos progressos da Gentica Humana, que havia no san-gue critrios qumicos mais determinantes para consagrar definitivamente a diviso da huma-nidade em raas estanques. Grupos de sangue, certas doenas hereditrias e outros fatores na hemoglobina eram encontrados com mais frequncia e incidncia em algumas raas do que em outras, podendo configurar o que os prprios geneticistas chamaram de marcadores genticos. O cruzamento de todos os critrios possveis (o critrio da cor da pele, os critrios morfolgicos e qumicos) deu origem a dezenas de raas, sub-raas e subsub-raas. As pesquisas comparativas levaram tambm concluso de que os patrimnios genticos de dois indivduos pertencentes a uma mesma raa podem ser mais distantes que os pertencentes a raas diferentes; um marcador gentico caracterstico de uma raa pode, embora com menos incidncia, ser encontrado em outra raa. Assim, um senegals pode, geneticamente, ser mais prximo de um noruegus e mais distante de um congols, da mesma maneira que raros casos de anemia falciforme podem ser en-contrados na Europa etc. Combinando todos esses desencontros com os progressos realizados na prpria cincia biolgica (gentica humana, biologia molecular, bioqumica), os estudiosos desse campo de conhecimento chegaram concluso de que a raa no uma realidade biolgica, mas sim apenas um conceito, alis cientificamente inoperante, para explicar a diversidade humana e para dividi-la em raas estanques. Ou seja, biolgica e cientificamente, as raas no existem.
A invalidao cientfica do conceito de raa no significa que todos os indivduos ou todas as populaes sejam geneticamente semelhantes. Os patrimnios genticos so diferentes, mas essas diferenas no so suficientes para classific-las em raas. O maior problema no est nem na classificao como tal, nem na inoperacionalidade cientfica do conceito de raa. Se os natu-ralistas dos sculos XViii-XiX tivessem limitado seus trabalhos somente classificao dos gru-pos humanos em funo das caractersticas fsicas, eles no teriam certamente causado nenhum problema humanidade. Suas classificaes teriam sido mantidas ou rejeitadas como sempre aconteceu na histria do conhecimento cientfico. infelizmente, desde o incio, eles se deram o direito de hierarquizar, isto , de estabelecer uma escala de valores entre as chamadas raas. O fizeram erigindo uma relao intrnseca entre o biolgico (cor da pele, traos morfolgicos)
Leitura e anlise de texto
leia o texto a seguir e responda s questes.
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9Geografia 2a srie Volume 2
1. Quais foram os critrios utilizados pelos naturalistas europeus no sculo XiX para estabelecer o conceito de raa?
2. Considerando-se a gentica, possvel dividir a humanidade em raas? Explique sua resposta.
3. Por que o autor afirma que o conceito de raa carregado de ideologia?
e as qualidades psicolgicas, morais, intelectuais e culturais. Assim, os indivduos da raa branca foram decretados coletivamente superiores aos das raas negra e amarela, em fun-o de suas caractersticas fsicas hereditrias, tais como a cor clara da pele, o formato do crnio (dolicocefalia), a forma dos lbios, do nariz, do queixo etc. que, segundo pensavam, os tornam mais bonitos, mais inteligentes, mais honestos, mais inventivos etc. e consequentemente mais aptos para dirigir e dominar as outras raas, principalmente a negra, mais escura de todas, e consequentemente considerada como a mais estpida, mais emocional, menos honesta, menos inteligente e, portanto, a mais sujeita escravido e a todas as formas de dominao. [...]
Podemos observar que o conceito de raa, tal como o empregamos hoje, nada tem de bio-lgico. um conceito carregado de ideologia, pois como todas as ideologias, ele esconde uma coisa no proclamada: a relao de poder e de dominao. [...]
MuNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noes de raa, racismo, identidade e etnia. Palestra proferida no 3o Seminrio Nacional relaes raciais e Educao PENESB rJ, 5/11/03. disponvel em: . Acesso em: 26 nov. 2013.
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Geografia 2a srie Volume 2
Leitura e anlise de grco
Observe o grfico com seu professor e seus colegas para responder questo a seguir.
Fonte: iBGE. Sntese de indicadores sociais Uma anlise das condies de vida da populao brasileira 2010. disponvel em: . Acesso em: 23 abr. 2014.
Comparando os dados de 1999 com os de 2009, qual a grande mudana na distribuio tnico-racial da populao brasileira? Em sua opinio, por que isso acontece?
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Geografia 2a srie Volume 2
1. Analise o grfico a seguir e responda:
Fonte: iBGE. Sntese de indicadores sociais - Uma anlise das condies de vida da populao brasileira 2012. disponvel em: . Acesso em: 12 dez. 2013.
O que estes dados revelam a respeito do acesso dos brasileiros educao?
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Geografia 2a srie Volume 2
2. leia a reportagem a seguir e analise criticamente essa situao.
No Brasil, negros e mulheres ficam mais tempo desempregados, diz estudo
Negros e mulheres so os grupos que ficam mais tempo desempregados no Brasil, segundo pes-quisa feita pelo dieese (departamento intersindical de Estatstica e Estudos Socioeconmicos). [...]
O desemprego subiu para 6% em junho, maior nvel desde abril de 2012, de acordo com o iBGE (instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica).
de acordo com o dieese, 53,9% dos trabalhadores que procuram emprego h menos de um ano so mulheres e 53,3%, negros. A taxa aumenta entre os desempregados h mais de um ano: nesta situao, 63,2% so mulheres e 60,6%, negros.
Ainda conforme a pesquisa, trabalhadores com ensino mdio completo ou superior incompleto so a maior parcela dos que esto desempregados h muito tempo, representando 46,2% do total.
Nota: O segmento de negros composto por pretos e pardos e o de no negros engloba brancos e amarelos.
Fonte: Portal de notcias uol. disponvel em: . Acesso em: 13 dez. 2013.
3. Com base em seus conhecimentos, responda: Por que apenas a miscigenao das etnias no permite afirmar a existncia de uma democracia racial no Brasil? Justifique sua resposta.
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Geografia 2a srie Volume 2
Com base nos mapas das prximas pginas e em seus conhecimentos, responda questo a seguir.
Segundo o critrio da cor da pele adotado pelo iBGE, a distribuio da populao brasileira pode ser compreendida se forem considerados tambm os processos de povoamento e ocupao do territrio nacional. Assinale a alternativa que expressa essa relao corretamente.
a) A maior concentrao de populao preta est no Nordeste e a de pardos, no Norte e no Nordeste, legado de uma intensa concentrao escravagista africana que, desde meados do sculo XVi, predominou nas duas regies devido antiga cultura canavieira.
b) No Centro-Oeste h certo equilbrio entre as populaes branca e parda por causa dos descendentes de povos europeus e orientais que se dirigiram regio ao longo do sculo XX, para se dedicar colonizao de novas terras.
c) A porcentagem de populao preta no Sul do pas expressiva perante as demais regies e reflete um processo de colonizao e povoamento similar ao de outras regies brasileiras, principalmente com a presena de negros.
d) Os brancos so maioria nas regies Sul e Sudeste, devido grande concentrao de descen-dentes de europeus (principalmente italianos e alemes) ou de outros povos de cor branca (por exemplo, rabes).
e) A maior parcela das populaes indgena e parda est no Norte, o que se deve intensa mestiagem ocorrida a partir da construo da rodovia Transamaznica.
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Geografia 2a srie Volume 2
iBGE. Atlas do censo demogrfico 2010. rio de Janeiro: iBGE, 2013, p. 197. disponvel em: . Acesso em: 23 maio 2014. Mapa original (supresso de escala numrica; mantida a grafia).
Populao por cor ou raa preta e indgena
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iBGE. Atlas do censo demogrfico 2010. rio de Janeiro: iBGE, 2013, p. 196. disponvel em: . Acesso em: 23 maio 2014. Mapa original (supresso de escala numrica; mantida a grafia).
Populao por cor ou raa branca e parda
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Geografia 2a srie Volume 2
SiTuAO dE APrENdizAGEM 2 A diNMiCA dEMOGrFiCA
Para comeo de conversa
1. Considerando as caractersticas de sua famlia, preencha os dados do formulrio a seguir.
!?
2. Converse com seus colegas e seu professor a respeito da cartografia das famlias dos alunos da sua turma. depois, responda:
a) Houve movimentos migratrios de uma gerao para outra? Comente as principais tendn-cias encontradas na turma.
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Geografia 2a srie Volume 2
Leitura e anlise de grco e tabela
b) O nmero de filhos aumentou ou diminuiu de uma gerao para outra? Comente as prin-cipais tendncias encontradas na turma.
1. Observe o grfico a seguir e responda s questes.
Crescimento populacional brasileiro entre 1890 e 2010 e projeo para 2020
1890 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020
50
0
5
1015
20
25
30
35
40
4544,3
37,8
21,6
37,8
17,3 17,3
25,9
35,132,7
27,723,3
15,612,3 13,6
Crescimento populacional brasileiro entre 1890 e 2010 e projeo para 2020%
Fontes: iBGE. Anurio estatstico do Brasil, 1995, 2001; Censo demogrfico 2010; Fonte: iBGE, diretoria de Pesquisas, Coordenao de Popu-lao e indicadores Sociais, Projeo da Populao por Sexo e idade para o Brasil, Grandes regies e unidades da Federao 2013.
a) Com base em seus conhecimentos e nos dados do grfico, possvel afirmar que a populao brasileira est passando por uma exploso demogrfica? Justifique sua resposta.
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Geografia 2a srie Volume 2
Brasil: taxas de natalidade, de mortalidade e de crescimento vegetativo da populao
Perodos Natalidade (por mil)Mortalidade
(por mil)Crescimento vegetativo
(por mil)
1872-1890 46,5 30,2 16,3
1891-1900 46,0 27,8 18,2
1901-1920 45,0 26,4 18,6
1921-1940 44,0 25,3 18,7
1941-1950 43,5 19,7 23,8
1951-1960 41,5 15,0 26,5
1961-1970 37,7 9,4 28,3
1971-1980 34,0 8,0 26,0
1981-1990 27,4 7,8 19,6
1991-2000 22,1 6,8 15,3
2001-2005 20,0 6,8 13,2
2006-2010 16,4 6,3 10,2
2011-2013 14,2 6,3 7,9Fontes: CArVAlHO, Alceu Vicente W. de. A populao brasileira: estudo e interpretao. rio de Janeiro: iBGE, 1960; HuGON, Paul. Demografia brasileira: ensaio de demoeconomia brasileira. So Paulo: Atlas/Edusp, 1973; iBGE. Anurio estatstico do Brasil,
1993, 1995, 2000; Sntese de indicadores sociais, 2002; iBGE. Brasil em sntese. disponvel em: . Acesso em: 10 mar. 2014.
b) Na cartografia da turma, a variao do nmero de filhos de uma gerao para outra reflete, de certa forma, a situao do crescimento populacional brasileiro representada no grfico? Explique.
2. Converse com seus colegas e seu professor para responder s questes referentes tabela a seguir.
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Geografia 2a srie Volume 2
a) Quais variveis so utilizadas para determinar o crescimento natural ou vegetativo da populao de um pas?
b) Como calculado o crescimento vegetativo? Exemplifique com dados da tabela.
c) Como so definidas as taxas de mortalidade e de natalidade de um pas?
3. de acordo com os dados apresentados no grfico Crescimento populacional brasileiro entre 1890 e 2010 e projeo para 2020, quais motivos explicam as taxas de crescimento da popula-o brasileira entre 1890 e 1930?
4. Qual dos perodos apresentados no grfico a seguir corresponde ao de grande crescimento vegetativo? Justifique sua resposta.
%
Brasil: taxas de natalidade, mortalidade e de crescimento vegetativo da populao (por mil habitantes)
Taxa de Natalidade
Taxa de Mortalidade14,2
6,305
101520253035404550
Brasil: taxas de natalidade, mortalidade e de crescimento vegetativo da populao (por mil habitantes)
%o
1872
-1890
1891
-1900
1901
-1920
1921
-1940
1941
-1950
1951
-1960
1961
-1970
1971
-1980
1981
-1990
1991
-2000
2001
-2005
2006
-2010
2011
-2013
Fontes: CArVAlHO, Alceu Vicente W. de. A populao brasileira: estudo e interpretao. rio de Janeiro: iBGE, 1960; HuGON, Paul. Demografia brasileira: ensaio de demoeconomia brasileira. So Paulo: Atlas/Edusp, 1973; iBGE. Anurio estatstico do Brasil, 1993, 1995, 2000;
Sntese de indicadores sociais, 2002; Brasil em Sntese. disponvel em: . Acesso em: 25 mar. 2014.
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Geografia 2a srie Volume 2
Leitura e anlise de grco
1. Quais relaes podem ser estabelecidas entre os dados do grfico a seguir e a situao do cres-cimento populacional brasileiro representada no grfico Crescimento populacional brasileiro entre 1890 e 2010 e projeo para 2020?
5
6
7
Mdia de lhos por mulher
Brasil: reduo da taxa de fecundidade, 1940 a 2010 e projees para 2013 e 2020
1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 2013 20200
2
3
4
1
6,2 6,2 6,35,8
4,4
2,92,4
1,9 1,8 1,6
Brasil: reduo da taxa de fecundidade, 1940 a 2010 e projees para 2013 e 2020
Fontes: iBGE. Censo demogrfico, 1940-2000; iBGE, diretoria de Pesquisas, Coordenao de Populao e indicadores Sociais, Projeo da Populao por Sexo e idade para o Brasil, Grandes regies e unidades da Federao 2013.
2. Observe o grfico a seguir.
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Sem instruo e Fundamentalincompleto
Fundamental completo eMdio incompleto
Mdio completo e Superiorincompleto
Superior completo0,50
1,00
0,00
4,00
3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
Taxas de fecundidade total, por nvel de instruo das mulheres, segundo as Grandes Regies - 2010Taxas de fecundidade total, por nvel de instruo das mulheres, segundo as Grandes Regies 2010
Fonte: Censo demogrfico 2010. Nupcialidade, Fecundidade e Migrao. resultados da Amostra. disponvel em: . Acesso em: 25 mar. 2014.
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Geografia 2a srie Volume 2
Quais informaes apresentadas neste grfico contribuem para explicar a reduo da taxa de fecundidade das mulheres brasileiras?
3. Quais outros motivos podem ser considerados para explicar a reduo na taxa de fecundidade brasileira, principalmente a partir da dcada de 1980?
1. Observe a figura da prxima pgina, que apresenta os grficos de representao das fases da transio demogrfica, assim como um mapa-mndi com a fase em que se encontravam os pases em 2000.
a) Procure explicar o significado da expresso transio demogrfica.
b) Analise os grficos da transio demogrfica e explique o que ocorre em cada uma das trs fases apresentadas.
Leitura e anlise de grco e mapa
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Geografia 2a srie Volume 2
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200
0
-
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Geografia 2a srie Volume 2
c) Com base na observao do mapa-mndi, d exemplos de pases representativos de cada uma das fases da transio demogrfica e, aps conversar com seus colegas e seu professor, procure levantar hipteses que justifiquem a classificao desses pases nessas fases.
d) Em sua opinio, quais fatores so responsveis pela manuteno de vrios pases africanos na Fase i? Quais aes poderiam ser realizadas para a mudana dessa situao?
e) Explique por que o Brasil encontra-se na fase de transio demogrfica em curso (Fase ii).
Leitura e anlise de grco
1. Com base nas semelhanas visuais das estruturas etrias das pirmides do Brasil, da rssia, da ndia, da China e da frica do Sul, apresentadas na prxima pgina, distribua os quatro pases em dois grupos. depois, procure caracterizar a estrutura etria desses grupos.
Grupo Pases Caractersticas da estrutura etria
1
2
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Geografia 2a srie Volume 2
Fonte: Naes unidas. Perspectivas da Populao Mundial Reviso de 2010. disponvel em: .
Acesso em: 10 mar. 2014.
Pirmides etrias Brasil, Rssia, ndia, China e frica do Sul 2010
BrasilHomens Mulheres
United Nations Department of Economic and Social Affairs/Population DivisionWorld Population Prospects: The 2010, Volume II: Demographic Proles 273
Brazil2010
Total population (thousands) .................................. 194 946Population density (persons per square km) ........... 23Percentage of population under age 15................... 25.5Percentage of population age 15-24........................ 17.2Percentage of population age 15-64........................ 67.6Percentage of population aged 65+......................... 7.0
2005-2010
Annual rate of population change (percentage) ...... 0.9Total fertility (children per woman)........................ 1.90Under-five mortality (5q0) per 1,000 live births .... 29Life expectancy at birth (years) .............................. 72.2
Note: data presented for the projection period 2010-2100 refer tothe medium fertility variant.
The designations employed and the presentation of material on this mapdo not imply the expression of any opinion whatsoever on the part of theSecretariat of the United Nations concerning the legal status of anycountry, territory, city or area or of its authorities, or concerning thedelimitation of its frontiers or boundaries.
Population by age groups and sex (absolute numbers)
The dotted line indicates the excess male or female population in certain age groups. The data are in thousands or millions.
ndiaHomens Mulheres
United Nations Department of Economic and Social Affairs/Population DivisionWorld Population Prospects: The 2010, Volume II: Demographic Proles 773
Russian Federation2010
Total population (thousands) .................................. 142 958Population density (persons per square km) ........... 8Percentage of population under age 15................... 15.0Percentage of population age 15-24........................ 14.4Percentage of population age 15-64........................ 72.2Percentage of population aged 65+......................... 12.8
2005-2010
Annual rate of population change (percentage) ...... -0.1Total fertility (children per woman)........................ 1.44Under-five mortality (5q0) per 1,000 live births .... 17Life expectancy at birth (years) .............................. 67.7
Note: data presented for the projection period 2010-2100 refer tothe medium fertility variant.
The designations employed and the presentation of material on this mapdo not imply the expression of any opinion whatsoever on the part of theSecretariat of the United Nations concerning the legal status of anycountry, territory, city or area or of its authorities, or concerning thedelimitation of its frontiers or boundaries.
Population by age groups and sex (absolute numbers)
The dotted line indicates the excess male or female population in certain age groups. The data are in thousands or millions.
frica do SulHomens Mulheres
United Nations Department of Economic and Social Affairs/Population DivisionWorld Population Prospects: The 2010, Volume II: Demographic Proles 513
India2010
Total population (thousands) .................................. 1 224 614Population density (persons per square km) ........... 373Percentage of population under age 15................... 30.6Percentage of population age 15-24........................ 19.2Percentage of population age 15-64........................ 64.5Percentage of population aged 65+......................... 4.9
2005-2010
Annual rate of population change (percentage) ...... 1.4Total fertility (children per woman)........................ 2.73Under-five mortality (5q0) per 1,000 live births .... 72Life expectancy at birth (years) .............................. 64.2
Note: data presented for the projection period 2010-2100 refer tothe medium fertility variant.
The designations employed and the presentation of material on this mapdo not imply the expression of any opinion whatsoever on the part of theSecretariat of the United Nations concerning the legal status of anycountry, territory, city or area or of its authorities, or concerning thedelimitation of its frontiers or boundaries.
Population by age groups and sex (absolute numbers)
The dotted line indicates the excess male or female population in certain age groups. The data are in thousands or millions.
ChinaHomens Mulheres
United Nations Department of Economic and Social Affairs/Population DivisionWorld Population Prospects: The 2010, Volume II: Demographic Proles 333
China, Macao SAR2010
Total population (thousands) .................................. 544Population density (persons per square km) ........... 20 910Percentage of population under age 15................... 13.1Percentage of population age 15-24........................ 15.8Percentage of population age 15-64........................ 79.9Percentage of population aged 65+......................... 7.0
2005-2010
Annual rate of population change (percentage) ...... 2.4Total fertility (children per woman)........................ 1.01Under-five mortality (5q0) per 1,000 live births .... 6Life expectancy at birth (years) .............................. 80.0
Note: data presented for the projection period 2010-2100 refer tothe medium fertility variant.
Population by age groups and sex (absolute numbers)
The dotted line indicates the excess male or female population in certain age groups. The data are in thousands or millions.
RssiaHomens Mulheres
United Nations Department of Economic and Social Affairs/Population DivisionWorld Population Prospects: The 2010, Volume II: Demographic Proles 833
South Africa2010
Total population (thousands) .................................. 50 133Population density (persons per square km) ........... 41Percentage of population under age 15................... 30.1Percentage of population age 15-24........................ 20.1Percentage of population age 15-64........................ 65.2Percentage of population aged 65+......................... 4.6
2005-2010
Annual rate of population change (percentage) ...... 1.0Total fertility (children per woman)........................ 2.55Under-five mortality (5q0) per 1,000 live births .... 79Life expectancy at birth (years) .............................. 51.2
Note: data presented for the projection period 2010-2100 refer tothe medium fertility variant.
The designations employed and the presentation of material on this mapdo not imply the expression of any opinion whatsoever on the part of theSecretariat of the United Nations concerning the legal status of anycountry, territory, city or area or of its authorities, or concerning thedelimitation of its frontiers or boundaries.
Population by age groups and sex (absolute numbers)
The dotted line indicates the excess male or female population in certain age groups. The data are in thousands or millions.
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Geografia 2a srie Volume 2
2. Considerando o que voc estudou at agora e a anlise comparativa da questo anterior, explique por que a pirmide etria brasileira sinaliza um estgio de transio demogrfica.
3. Quais informaes podem ser obtidas a partir da leitura da pirmide etria de um pas?
Observe o mapa ndice de Envelhecimento, 2010 na prxima pgina.
Com base nas informaes do mapa, comente a questo do envelhecimento populacional no Brasil e a distribuio espacial do ndice de Envelhecimento no Brasil.
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Geografia 2a srie Volume 2
iBGE. Atlas do censo demogrfico 2010. rio de Janeiro: iBGE, 2013, p. 45. disponvel em: . Acesso em: 23 maio 2014. Mapa original (supresso de escala numrica; mantida a grafia).
ndice de Envelhecimento, 2010
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Geografia 2a srie Volume 2
A dinmica demogrfica brasileira modificou-se ao longo do tempo. interprete o grfico a seguir, relativo ao perodo de 1872 a 2010.
Brasil: crescimento vegetativo 1872-2010
1872
-1890
1891
-1900
1901
-1920
1921
-1940
1941
-1950
1951
-1960
1961
-1970
1971
-1980
1981
-1990
1991
-2000
2001
-2005
2006
-2010
Taxa de Mortalidade
Crescimento vegetativo
Taxa de Natalidade5045
4035
30
25
2015
10
5
0
Fontes: CArVAlHO, Alceu Vicente W. de. A populao brasileira: estudo e interpretao. rio de Janeiro: iBGE, 1960; HuGON, Paul. Demografia brasileira: ensaio de demoeconomia brasileira. So Paulo: Atlas/Edusp, 1973; iBGE. Anurio estatstico do Brasil,
1993, 1995, 2000; Sntese de indicadores sociais, 2002; Brasil em Sntese. disponvel em: . Acesso em: 25 mar. 2014.
Avalie as afirmativas em relao s mudanas representadas no grfico.
i. Considerando-se o perodo de 1970 a 2010, pode-se afirmar que houve uma reduo no cresci-mento vegetativo do pas, processo em grande parte relacionado ao acesso da populao aos mto-dos contraceptivos, urbanizao e maior participao da mulher no mercado de trabalho.
ii. A partir da crise da dcada de 1980, amplas polticas governamentais de controle da natalidade resultaram na queda do crescimento vegetativo e no ingresso do pas na fase mais avanada da transio demogrfica.
iii. Considerando o perodo de 1970 a 2010, verifica-se que ocorreu um desequilbrio entre as taxas de natalidade e de mortalidade, provocando um elevado aumento populacional, em virtude dos avanos da medicina, do aumento da taxa de fecundidade e da maior participao da mulher no mercado de trabalho.
iV. Em meados do sculo XX, a redistribuio espacial da populao, pelo crescimento da migrao campo-cidade, e a acelerao do processo de urbanizao foram fatores que contriburam de maneira expressiva para a reduo das taxas de natalidade. Alm disso, sobretudo a partir de 1970, as maiores taxas de escolarizao e a insero da mulher no mercado de trabalho con-triburam para maior reduo das taxas de fecundidade.
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Geografia 2a srie Volume 2
As afirmativas corretas so indicadas pela opo:
a) i e ii.b) iii e iV.c) i e iV.d) ii, iii e iV.e) i, ii, iii e iV.
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Geografia 2a srie Volume 2
!? SiTuAO dE APrENdizAGEM 3
O TrABAlHO E O MErCAdO dE TrABAlHO
Para comeo de conversa
Quantas mulheres moram na sua casa? Elas trabalham? Se sim, em qu? Se no, o que elas fazem?
Leitura e anlise de grfico, mapa e texto
1. Considerando o papel desempenhado pelas mulheres no decorrer da histria brasileira, quais mudanas podem ser constatadas a partir da leitura do grfico, do mapa e do texto a seguir?
Chefia de famliaNmero de famlias formadas por casais com filhos e chefiadas por mulheres. Brasil, 1999 e 2009.
LegendaCada janela corresponde a:
500 mil famlias
100 mil famlias
787 mil famlias 4,1 milhes famlias
50 mil famlias
10 mil famlias
1999 2009
Fonte: Retrato das desigualdades de gnero e raa 4a edio
Fonte: iPEA. Retrato das desigualdades de gnero e raa 2011 4a edio. disponvel em: . Acesso em: 17 jan. 2014.
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Geografia 2a srie Volume 2
iBGE. Atlas do censo demogrfico 2010. rio de Janeiro: iBGE, 2013, p. 182. disponvel em: . Acesso em: 23 maio 2014. Mapa original (mantida a grafia).
Segundo o iBGE, o Censo demogrfico de 2010 revelou que o percentual de famlias che-fiadas por mulheres no pas passou de 22,2% para 37,3%, entre 2000 e 2010. Para o iBGE, res-ponsvel pela famlia a pessoa reconhecida como tal pelos demais membros do lar. A mudana do papel da mulher na sociedade, a insero no mercado de trabalho, o aumento da escolaridade em nvel superior e a reduo da fecundidade so determinantes para a questo da autonomia feminina.
referncia: Censo Demogrfico 2010. disponvel em: . Acesso em: 17 jan. 2014.
Brasil: domiclios sob responsabilidade de mulheres no total de domiclios, 2010
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Geografia 2a srie Volume 2
Leitura e anlise de grco
1. Com base no grfico a seguir e no material didtico disponvel, responda s questes propostas.
Fontes: iBGE. Anurio estatstico do Brasil, 1978, 1982, 1994, 1995; Pesquisa nacional por amostra de domiclios, 2001, 2005.
%Brasil: distribuio da PEA por setores de produo, 1940-2005 (em %)
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Geografia 2a srie Volume 2
a) Como o iBGE define a Populao Economicamente Ativa (PEA) e como realizada sua distribuio?
b) Quais atividades esto relacionadas aos setores primrio, secundrio e tercirio da economia?
c) Ao considerar as dcadas de 1940 a 1960 e o perodo aps a dcada de 1970 at a atualida-de, h uma alterao muito significativa em relao distribuio da populao economica-mente ativa pelos diferentes setores da economia. Aponte as causas e algumas consequncias dessa alterao.
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Geografia 2a srie Volume 2
Observe o grfico.
econmica, predominava a populao ocupada masculina. Na administrao pblica e, sobretudo, nos servios domsticos, a populao ocupada feminina era maioria em 2011. Frente s estimativas de 2003, os crescimentos mais relevantes nas participaes das mulheres ocorreram no comrcio, nos servios prestados empresas e nos outros servios, com aumento de 4,4; 4,7; 3,6 pontos percentuais, respectivamente. Nas atividades, onde historicamente h predomnio, seja de homens ou de mulheres, praticamente no ocorreram alteraes, como na construo, com os homens e nos servios domsticos com as mulheres.
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego 2003-2011.*Mdia das estimativas mensais.
O crescimento da escolaridade feminina tem se consolidado nos ltimos anos e se manifestado nos diversos setores da atividade econmica. Um exemplo o comrcio, onde, em 2003, as mulheres com 11 anos ou mais de estudo ocupadas nessa atividade totalizavam 51,5%, enquanto os homens com a mesma caracterstica alcanavam 38,4%. Na construo, esses percentuais se diferenciavam ainda mais: 55,4% de mulheres e 15,8% de homens. Em 2011, os percentuais de participao alcanados por elas foram superiores aos dos homens em praticamente todos os grupamentos de atividade. A exceo ocorreu na indstria, onde o crescimento deles foi maior em 1,7 ponto percentual. A superioridade da presena feminina com nvel superior tambm foi vericada nos grupamentos de atividade, com destaque para a construo (atividade majoritariamente desenvolvida do sexo masculino). No entanto, apesar do predomnio de homens, a proporo de mulheres que possuam nvel superior foi bem mais elevada que a deles: 28,6% das mulheres e 4,7% dos homens ocupados na construo em 2011. A administrao pblica e os servios prestados empresas foram os grupamentos que apresentaram as maiores propores de mulheres, tanto com 11 anos ou mais de estudo, quanto com nvel superior.
Nos avanos frente a 2003, as mulheres com 11 anos ou mais de estudo se destacaram, com crescimento, em pontos percentuais (p.p.), na indstria (14,0 p.p.), na construo (17,9 p.p.), no comrcio, (15,2 p.p.) e nos outros servios (15,1 p.p.). Nessas mesmas atividades, os homens com essa escolaridade tambm alcanaram crescimento signicativo: 16,8 (p.p.), 10,8 (p.p.), 13,8 (p.p). e 15,7 (p.p.), na mesma ordem. Quando a comparao referiu-se aos que possuam nvel superior completo, o destaque ocorreu na construo, onde as mulheres atingiram um crescimento de 8,3 (p.p.), enquanto os homens, crescimento de 0,6 (p.p.) entre 2003 e 2011.
64,6
64,0
94,3
93,9
61,8
57,5 62
,7
58,0
38,0
35,9
5,3
5,2
62,0
58,4
35,4
36,0
5,7
6,1
38,2 42
,6
37,3 42
,0
62,1
64,1
94,8
94,8
38,0 41
,6
2003 2011 2003 2011 2003 2011 2003 2011 2003 2011 2003 2011 2003 2011
Indstria Construo Comrcio ServiosPrestados aEmpresas
AdministraoPblica
ServiosDomsticos
Outros Servios
Homens Mulheres
Participao na populao ocupada, por grupamentos de atividade, segundo o sexo (%) (2003 e 2011)*
Fonte: Pesquisa Mensal de Emprego PME iBGE (08/03/2012). disponvel em:. Acesso em: 03 abr. 2014.
Agora, responda:
1. Caracterize a participao das mulheres de acordo com os agrupamentos de atividade nos anos de 2003 e 2011.
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Geografia 2a srie Volume 2
2. discorra sobre a atual situao das mulheres no mercado de trabalho comparando-a, de forma geral, com a dos homens.
Em 1970, o trabalho feminino correspondia a 21% da Populao Economicamente Ativa (PEA) brasileira. Em 2011, segundo dados da Pesquisa Mensal do Emprego 2003-2011, realizada pelo iBGE, esse percentual saltou para 46,1%. Entre outros fatores, o aumento significativo das mulhe-res no mercado de trabalho se deve:
a) igualdade profissional conquistada pelas mulheres perante os homens no mercado de trabalho, com acentuada reduo das disparidades dos ganhos salariais entre eles.
b) ao aumento da industrializao brasileira e consequente expanso das oportunidades de traba-lho no setor secundrio, com melhor remunerao para as mulheres.
c) ao maior nvel de escolarizao da populao feminina no perodo, o que favorece sua ocupao em atividades mais qualificadas e mais bem remuneradas, tanto para as brancas como para as demais categorias segundo a cor da pele nos dados do iBGE.
d) necessidade de a mulher trabalhar fora de casa para aumentar o oramento familiar e pelo fato de muitas famlias serem chefiadas exclusivamente por mulheres.
e) maior escolaridade das mulheres quando comparada dos homens e queda da taxa de fe-cundidade, fatores que evitam a situao de desemprego como ocorre com grande parcela das mulheres negras.
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SiTuAO dE APrENdizAGEM 4 A SEGrEGAO SOCiOESPACiAl E A EXCluSO SOCiAl
Com a orientao de seu professor, rena artigos e reportagens de jornais, revistas, sites, entre outros, que tratam de diferentes aspectos da desigualdade social no Brasil, buscando inclusive dados sobre indi-cadores sociais. Esse material ser apresentado na sala de aula em data a ser definida pelo seu professor.
Leitura e anlise de texto
leia os dois textos a seguir e responda questo.
!?
Desenvolvimento Humano[...]
O crescimento econmico de uma sociedade no se traduz automaticamente em quali-dade de vida e, muitas vezes, o que se observa o reforo das desigualdades. preciso que este crescimento seja transformado em conquistas concretas para as pessoas: crianas mais saudveis, educao universal e de qualidade, ampliao da participao poltica dos cidados, preservao ambiental, equilbrio da renda e das oportunidades entre toda a populao, maior liberdade de expresso, entre outras. Assim, ao colocar as pessoas no centro da anlise do bem--estar, a abordagem de desenvolvimento humano redefine a maneira com que pensamos sobre e lidamos com o desenvolvimento nacional e localmente.
O conceito de desenvolvimento humano, bem como sua medida, o ndice de desenvolvimento Humano idH, foram apresentados em 1990, no primeiro relatrio de desenvolvimento Humano do Programa das Naes unidas para o desenvolvimento, idealizado pelo economista paquistans Mahbub ul Haq e com a colaborao e inspirao no pensamento do economista Amartya Sen.
A popularizao da abordagem de desenvolvimento humano se deu com a criao e adoo do idH como medida do grau de desenvolvimento humano de um pas, em alternativa ao Produto interno Bruto, hegemnico poca como medida de desenvolvimento.
O idH rene trs dos requisitos mais importantes para a expanso das liberdades das pessoas: a oportunidade de se levar uma vida longa e saudvel sade , ter acesso ao conhecimento educao - e poder desfrutar de um padro de vida digno renda.
[...]Fonte: Atlas de desenvolvimento Humano no Brasil 2013.
disponvel em: . Acesso em: 10 mar. 2014.
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O ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o ndice de Desenvolvimento Humano ajustado desigualdade (IDHAD)
O ndice de desenvolvimento Humano (idH), ponto central do relatrio de desenvolvi-mento Humano que elaborado, desde 1990, pelo Programa das Naes unidas para o desen-volvimento (PNud), surgiu como uma proposta de se qualificar o desenvolvimento das naes a partir de ndices que superavam, do ponto de vista dos criadores do idH (Mahbub ul Haq e Amartya Sen), a qualificao das naes a partir da noo simplista de Produto interno Bruto (PiB) per capita. Como vimos no texto anterior, esses ndices referem-se a uma vida longa e sau-dvel (sade), acesso ao conhecimento (educao) e padro de vida (renda) medido pela renda Nacional Bruta (rNB). A partir da juno desses trs ndices, chega-se ao valor do idH, que medido na escala entre 0 e 1, e que classifica as naes em quatro grupos: idH muito elevado, idH elevado, idH mdio e idH baixo.
Em 2011, considerando-se as crticas de que o idH tambm tendia a uma anlise simplista das naes, o PNud trouxe novas variveis ao relatrio de desenvolvimento Humano, que so consolidadas no ndice de desenvolvimento Humano ajustado desigualdade (idHAd). Nesse ndice, considera-se a desigualdade de renda que ocorre internamente ao territrio das naes, a mortalidade infantil e a pobreza de rendimentos. O ndice de desenvolvimento Humano Ajustado desigualdade (idHAd) tem o objetivo de estudar a distribuio do nvel mdio do desenvolvimento humano em relao esperana de vida, ao nvel de escolaridade e ao controle sobre os recursos. A maior diferena entre o idH e o idHAd indica a existncia de desigualdades.
Com o idHAd, as naes por ele avaliadas ganham classificao paralela classificao do idH. Por exemplo, de acordo com o relatrio de desenvolvimento Humano 2013, com um idH de 0,730, o Brasil alcanou a 85a posio entre os 188 pases analisados pelo PNud, ficando dentro do grupo dos pases com idH elevado. No entanto, quando avaliado do ponto de vista do idHAd, o Brasil alcanou a pontuao de 0,531, ficando atrs de pases como Jordnia, China, Gabo, Moldvia e uzbequisto, que possuem idH inferior ao do Brasil e pertencentes ao grupo de idH mdio.RefernciaPrograma das Naes unidas para o desenvolvimento (PNud). Relatrio de Desenvolvimento Humano 2013 Ascenso do Sul: Progresso Humano num Mundo Diversificado. disponvel em: . Acesso em: 23 abr. 2014.
Elaborado especialmente para o So Paulo faz escola.
A partir da leitura dos dois excertos, escreva um texto apresentando a sua concluso sobre a relao entre desenvolvimento humano e desigualdade social. Na sua argumentao, apresente exemplos verificados no lugar em que voc vive.
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Geografia 2a srie Volume 2
Leitura e anlise de imagem
Observe a charge e, em uma folha avulsa, elabore um texto acerca das formas de segregao socioespacial encontradas nas cidades brasileiras.
1. unicamp 2002 recentemente o shopping center rio-Sul o primeiro a ser construdo na cidade do rio de Janeiro foi invadido por um grupo de 130 pessoas formado por sem-teto, favelados, estudantes e punks. Os manifestantes, com esta invaso pacfica, inauguraram uma forma nova de protesto. (Adaptado de Folha de S. Paulo, 05/08/2000.)
a) relacione essa manifestao ao exerccio da cidadania e s formas de organizao espacial das cidades contemporneas.
Angeli. Folha de S.Paulo, 6 jun. 1999. p. 1-2.
A
ngel
i
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b) Alm do shopping center, cite outro exemplo de segregao socioespacial no meio urbano. Justifique sua resposta.
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!?
Situao de aprendizagem 5 a tectnica de placaS e o relevo braSileiro
Leitura e anlise de tabela e quadro
1. observe os dados apresentados na tabela e analise-os com base nas informaes do quadro. depois, responda s questes.
Maiores abalos no Brasil
Localizao Ano Magnitude (*)
vitria (eS) 1955 6,3
porto dos gachos (mt) 1955 6,2
tubaro (Sc) 1939 5,5
codajs (am) 1983 5,5
pacajus (ce) 1980 5,2
litoral de So paulo 2008 5,2
mogi guau (Sp) 1922 5,1
Joo cmara (rn) 1986 5,1
plataforma (rS) 1990 5,0
itacarambi (mg) 2007 4,9
mara rosa (go) 2010 4,5
montes claros (mg) 2012 4,5
Joo cmara (rn) 2010 2,7
porangatu (go) 2012 2,7(*) na escala richter
Fonte: observatrio Sismolgico da universidade de braslia (unb). disponvel em: . acesso em: 29 jan. 2014.
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Geografia 2a srie Volume 2
Entenda os efeitos dos terremotos
os sismlogos usam a escala de magnitude para representar a energia ssmica liberada por cada terremoto. veja a seguir a tabela com os efeitos tpicos de cada terremoto em diversos nveis de magnitude.
Escala Richter Efeitos do terremoto
menos de 3,5 geralmente no sentido, mas pode ser registrado
3,5 a 5,4 Frequentemente no se sente, mas pode causar pequenos danos
5,5 a 6,0 ocasiona pequenos danos em edificaes
6,1 a 6,9 pode causar danos graves em regies onde vivem muitas pessoas
7,0 a 7,9 terremoto de grande proporo, causa danos graves
de 8 graus ou mais
terremoto muito forte. causa destruio total na comunidade atingida e em comunidades prximas
esta tabela aberta, portanto no possvel determinar um limite mximo de graus. ainda que cada terremoto tenha uma magnitude nica, os efeitos de cada abalo ssmico variam bastante devido
distncia, s condies do terreno, s condies das edificaes e a outros fatores.
Fonte: Folha Online, 6 mar. 2007, fornecido pela Folhapress. disponvel em: . acesso em: 26 nov. 2013.
a) com base em dados do instituto de geologia do departamento do interior dos estados unidos da amrica, estima-se que ocorram cerca de 500 mil terremotos por ano no mundo, dos quais 100 mil deles podem ser sentidos e 100 causam alguma forma de danos ou vtimas. considerando a tabela e o quadro, por que no h registro na memria da populao brasileira acerca dos terremotos que aqui ocorreram?
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Geografia 2a srie Volume 2
A instabilidade da crosta terrestre
o interior da terra guarda mistrios que sempre excitaram a imaginao do ser hu-mano, entre outras razes, porque uma srie de eventos que tm origem nessa parte do pla-neta manifesta-se na superfcie e nos atinge, como o caso dos terremotos e das erupes vulcnicas. alm da imensa produo fantasiosa, foram muitas as teorias que pretenderam explicar os processos que ocorrem no interior da terra.
uma grande dificuldade emprica e concreta impe-se de incio. o interior do planeta diretamente inatingvel, e todas as informaes de que se dispem so indiretas e difceis de analisar. nos ltimos tempos, a pesquisa do interior de nosso planeta passou a ser feita pela interpretao de ondas ssmicas que se propagam at a superfcie terrestre pois tm
b) em abril de 2009, um terremoto de magnitude 6,3 graus na escala richter, equivalente ao terremoto ocorrido em 1955 no litoral de vitria (eS), provocou a morte de pelo menos 287 pessoas na regio de laquila, cidade localizada no centro da itlia, alm de ter destrudo quase inteiramente a provncia. considerando que a fora letal de um terremoto no se associa apenas intensidade de seu epicentro, converse com seus colegas e seu professor e responda:
Quais outros fatores explicam o nmero de vtimas na itlia e a inexistncia delas no brasil?
Leitura e anlise de texto, mapa e quadro
1. leia o texto a seguir e responda s questes.
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Geografia 2a srie Volume 2
a) o autor afirma que uma srie de eventos que ocorrem no interior da terra manifesta-se externamente. Quais exemplos so citados?
b) o autor afirma que o interior da terra guarda mistrios que sempre instigaram a imaginao do ser humano e que h uma enorme dificuldade em se obter respostas para essas inquietaes. por que isso ocorre?
comportamentos distintos ao atravessarem diferentes materiais e, tambm, pelo estudo do vulcanismo e dos terremotos.
a concluso a que se chegou que a crosta terrestre dinmica, vem se transformando ao longo do tempo da natureza, e essa transformao pode ser explicada com base na teoria das placas tectnicas. a crosta terrestre uma fina casca slida sobre o magma, mas no contnua; ao contrrio, trata-se de uma justaposio de placas que se movimentam sobre o magma, e essa movimentao explica grande parte da fisionomia atual da superfcie ter-restre.
uma referncia-chave para essa interpretao terica nos leva para um passado de mais de 250 milhes de anos, quando os blocos continentais atuais (eursia, frica, amrica, austrlia e antrtida) formavam um nico e gigantesco bloco: a pangeia (ou seja, toda a terra). de l para c, esse bloco foi se fragmentando e dando origem aos continentes atuais. nesse processo, os intervalos que surgiram entre os fragmentos continentais fo-ram preenchidos pelas guas, e a se encontra a origem dos oceanos. por que a pangeia se fragmentou? porque a crosta terrestre formada de placas que se movimentam. assim, a estabilidade da crosta apenas aparente.
elaborado por Jaime oliva especialmente para o So paulo faz escola.
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Geografia 2a srie Volume 2
c) considerando a evoluo dos estudos geolgicos, a quais concluses os cientistas chegaram quanto s caractersticas da crosta terrestre?
d) de acordo com o texto, qual foi a referncia-chave para chegar a essas concluses sobre as caractersticas da crosta terrestre?
e) por que a pangeia se fragmentou?
2. observe o mapa da prxima pgina.
a) identifique as placas que atuam em contato com a placa Sul-americana.
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Geografia 2a srie Volume 2
b) observe o quadro a seguir.
Brasil: trs terremotos, 2007-2008Quando Local Epicentro
novembro de 2007 So paulo chile oeste do brasildezembro de 2007 itacarambi (mg) no local
abril de 2008 So paulo oceano atlntico leste do brasilelaborado especialmente para o So paulo faz escola.
analise os dados e elabore algumas hipteses sobre cada um dos epicentros, destacando sua localizao e a atuao das placas tectnicas em cada um deles.
Fonte: uSgS. This dynamic Earth: the story of plate tectonics. online edition. disponvel em: .verso do mapa com cotas em portugus disponvel em Wikimedia commons: .
acessos em: 26 nov. 2013. mapa original.
u
. S. g
eolo
gica
l Sur
vey.
cor
tesia
Placas tectnicas
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Geografia 2a srie Volume 2
3. observe o mapa apresentado na pgina seguinte e responda s questes.
a) identifique as reas mais propensas a terremotos na amrica do Sul.
b) Qual relao pode ser estabelecida entre as reas mais propensas a terremotos na amrica do Sul e a disposio das placas tectnicas?
c) Qual dos terremotos identificados no quadro brasil: trs terremotos, 2007-2008 (p. 45) era mais provvel de ocorrer? Justifique.
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Geografia 2a srie Volume 2
New
York
Bosto
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Geografia 2a srie Volume 2
4. observe o quadro a seguir.
Placas tectnicas e terremotos
rea de contato de placas
limites convergentes: no choque (encontro), as placas tendem a ter suas bordas destrudas e a provocar processos de soerguimento.
limites divergentes: no afastamento das placas, abrem-se fissuras por onde vaza magma, e ali aumenta a atividade interna.
limites conservativos: as placas no se encontram nem se afastam, mas deslizam lateralmente entre si ao longo de falhas profundas que atravessam a litosfera e marcam o limite entre as placas (falhas trans-formantes).
Entorno do centro da placa
a atividade interna somente repercute na superfcie caso encontre fissuras, falhas e fragilidades na placa.*
* tremores no centro das placas so mais raros e mais fracos, ao contrrio das bordas, onde a atividade interna, denominada ssmica, mais intensa.
elaborado especialmente para o So paulo faz escola. Fonte: teiXeira, Wilson; toledo, maria cristina motta de; FaircHild, Thomas rich; taioli, Fabio. Decifrando a Terra. So paulo: ibep, 2007.
como as placas se movimentam, podem acontecer trs situaes nas reas de contato. Quais so elas?
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Geografia 2a srie Volume 2
Leitura e anlise de texto e mapa
leia o texto a seguir.
para compreender o relevo sul-americano, necessrio conhecer as influncias resultantes da evoluo e do dinamismo dos movimentos das placas tectnicas (ver coleo de mapas na prxima pgina).
apesar de a pangeia ter iniciado sua fragmentao h aproximadamente 225 milhes de anos, foi somente h 200 milhes de anos que gondwana, um grande bloco de terras emersas ao Sul do planeta, comeou a se desprender desse continente nico. o processo de fragmen-tao continuou e, h cerca de 145 milhes de anos, gondwana tambm comeou a se romper. a partir desse rompimento, iniciou-se a formao do oceano atlntico, separando o que viria a ser a amrica do Sul e a frica a antrtida e uma poro da sia tambm se formaram a partir de rupturas na gondwana.
ao se soltar da placa africana, a placa Sul-americana principiou o seu deslocamento para oeste.
algumas alteraes no relevo da costa leste do brasil podem ter se iniciado nesse processo.
Foi ainda com esse movimento de divergncia entre as placas africana e Sul-americana que, ao longo do tempo, formou-se o fundo do oceano atlntico em virtude da intruso de material magmtico que foi se solidificando , parte dele vinculada placa Sul-americana e parte, placa africana. assim, enquanto se afastavam, essas placas aumentaram sua dimenso, com o acrscimo do assoalho ocenico, criando uma nova extenso de 4 100 quilmetros.
com esse movimento em direo ao oeste, a placa Sul-americana tambm acabou se encontrando com a placa de nazca. esta, mais densa, mergulhou sob a placa Sul-ameri-cana, soerguendo sua borda e dando origem cordilheira dos andes, h cerca de mais de 60 milhes de anos. H interpretaes que procuram explicar que a formao dos andes teria repercutido em todo o conjunto da placa. trata-se de uma repercusso desigual, visto que algumas reas de rochas menos resistentes foram mais soerguidas do que outras, estas constitudas de rochas mais resistentes. Foi nesse momento essa a hiptese que teriam ocorrido os movimentos que deram origem s escarpas da Serra do mar e da Serra da manti-queira (roSS, 1996). no entanto, h pesquisas que revelam indcios de que parte do relevo da costa leste do brasil no teria uma relao to imediata com o soerguimento dos andes.
Referncia
roSS, Jurandyr l. Sanches (org.). Geografia do Brasil. So paulo: edusp, 1996.elaborado por angela corra da Siva especialmente para o So paulo faz escola.
A Tectnica das Placas e sua influncia na geomorfologia da Amrica do Sul
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Geografia 2a srie Volume 2
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Geografia 2a srie Volume 2
1. Quando e como se iniciou a formao da amrica do Sul? Quais outros blocos de terras foram formados nesse processo?
2. a regio da placa Sul-americana onde se localiza o atual brasil sofreu alguma alterao resultante do processo de formao do oceano atlntico? Justifique.
3. Quais hipteses so apresentadas no texto para explicar a relao entre o movimento da placa Sul-americana e o modelado do relevo brasileiro?
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Geografia 2a srie Volume 2
Leitura e anlise de mapa e quadro
1. observe o mapa e o quadro a seguir. converse a respeito deles com seus colegas e seu professor e, depois, responda s questes propostas.
Fonte: roSS, Jurandyr l. Sanches. os fundamentos da geografia da natureza. in: _____ (org.). Geografia do Brasil. So paulo: edusp, 1996. p. 47.
Brasil: grandes estruturas
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Geografia 2a srie Volume 2
Representao no mapa
crtons pr-brasilianos
Faixas de dobramentos do ciclo brasiliano
bacias sedimentares fanerozoicas
Simplificao operacional reas cratnicas
Dobramentos antigos Bacias sedimentares
Breve definio
terrenos mais antigos do brasil muito
desgastados pela eroso rochas
metamrficas muito antigas
(2 a 4,5 bilhes de anos)
rochas intrusivas (magmticas) antigas
(1 a 2 bilhes de anos).
reas de soerguimento de cadeias de
montanhas, orognese ou dobramentos (1 a 4 bilhes de
anos).
terrenos mais recentes (600 milhes de anos
para c) rochas sedimentares (arenitos, calcrio, argilitos etc.) rochas mais moles,
menos resistentes.
elaborado especialmente para o So paulo faz escola.
a) indique as principais estruturas geolgicas encontradas no territrio brasileiro. Quando elas se formaram e quais so as caractersticas de cada uma delas?
b) Qual a estrutura geolgica predominante no territrio brasileiro? como se pode explicar essa predominncia?
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Geografia 2a srie Volume 2
c) em qual das estruturas geolgicas ocorrem as maiores riquezas minerais do brasil? Quais minerais so esses?
Desafio!
para o aprofundamento desta Situao de aprendizagem, propomos a realizao de duas tarefas:
1. construo de um glossrio: utilizando como fonte livros didticos, atlas e outros mate-riais, a ideia construir um glossrio com vrios termos que apareceram na Situao de aprendizagem. eis alguns exemplos: geologia, eroso, rochas metamrficas, rochas sedi-mentares, sedimentos, soerguimento, dobramentos, orognese etc.
2. todos os eventos mencionados, assim como a data de vrias formaes, esto assinalados com um tempo numrico. exemplos: soerguimento da cordilheira dos andes (60 milhes de anos); abertura do ocenico atlntico (200 milhes de anos); bacias sedimentares no brasil (a partir de 600 milhes de anos). a ideia que, com a escala geolgica do tempo, vocs identifiquem individualmente as eras, os perodos e as pocas de tudo o que foi datado nesta Situao de aprendizagem.
no final deste caderno est disponvel para consulta a Histria geolgica da terra. no Quadro ano-terra, possvel encontrar informaes para o desenvolvimento desta atividade.
o geofsico marcelo assumpo, da universidade de So paulo (uSp), est mapeando a estru-tura da placa sob o brasil (a Sul-americana). J descobriu que ela mais fina e frgil em algumas regies, como no nordeste. esse fato, somado provvel presena de uma falha tectnica, faz desta a regio com mais riscos ssmicos do pas. em seu caderno, comente essa afirmao.
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Geografia 2a srie Volume 2
com relao estrutura tectnica do territrio brasileiro, correto dizer que:
a) a costa leste, por se encontrar na borda da placa Sul-americana, possui as montanhas mais eleva-das do brasil.
b) a fronteira oeste do brasil est livre de eventos como tremores por causa da imensa distncia da cordilheira dos andes.
c) a posio do brasil no interior da placa Sul-americana explica a baixa ocorrncia de eventos ssmicos nos ltimos 60 milhes de anos.
d) ao Sul do brasil, as reas de serras resultam de dobramentos que ocorreram nos ltimos 60 milhes de anos e que deram origem tambm aos andes.
e) o brasil instvel em termos tectnicos em funo das vrias fissuras e falhas existentes na placa Sul-americana, que sustenta a amrica do Sul.
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Geografia 2a srie Volume 2
Situao de aprendizagem 6 aS FormaS de relevo braSileiro e aS FuneS daS claSSiFicaeS
Para comeo de conversa
considerando o que voc estudou at agora, apresente o significado dos seguintes termos:
relevo:
modelado:
geomorfologia:
topografia:
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Geografia 2a srie Volume 2
Leitura e anlise de texto
leia o texto a seguir.
A fora da eroso
como explicar a configurao atual das formaes montanhosas?
Se a resposta se referir apenas s foras tectnicas como aquelas que constroem as ca-deias montanhosas, ela estar incompleta. um elo fundamental na explicao precisa vir luz: foras associadas ao clima e, mais diretamente, eroso devem ser consideradas. a melhor maneira de se referir configurao montanhosa dizer que ela produto de interaes entre pro-cessos tectnicos, climticos e erosivos. tendo em vista essa interao, pode-se explicar a altura mxima das montanhas, alm do tempo necessrio para esculpir ou destruir uma cadeia montanhosa.
depois de observar por longo tempo o processo de eroso, muitos gelogos chegaram concluso de que ela a principal fora que configurou as cadeias montanhosas tal como as observamos atualmente. minsculas gotas de chuva contribuem em boa parte para a definio da fisionomia e da altura dessas cadeias.
elaborado por Jaime oliva especialmente para o So paulo faz escola.
aps a leitura e a discusso com seus colegas e seu professor, responda s questes a seguir.
1. de acordo com o texto, como se explica a configurao atual das formaes montanhosas?
2. Qual a concluso a que os gelogos chegaram aps observarem por muito tempo a ao dos processos erosivos?
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Geografia 2a srie Volume 2
3. os agentes internos e externos podem ser responsveis tanto pela construo quanto pela destruio do relevo. com base no que voc estudou at agora, apresente exemplos dessas duas possibilidades.
4. preencha o quadro com o significado das macroformas de relevo solicitadas.
Formas de relevo
Macroformas Elementos envolvidos
Planaltos
Plancies
Cadeias montanhosas
Depresses
aps preencher o quadro, responda: temos, em nosso territrio, cadeias montanhosas recentes?
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Geografia 2a srie Volume 2
Leitura e anlise de mapa
observe o mapa da prxima pgina e responda s questes a seguir.
1. com base no mapa, indique as principais formas de relevo encontradas no brasil.
2. leia a descrio das principais formas de relevo encontradas no brasil e preencha as lacunas indicando o nome correto de cada uma delas.
a) __________________________________: superfcies elevadas, mais ou menos planas, delimitadas por escarpas, onde o processo de eroso supera o de sedimentao. em geral, so formas residuais, isto , relevos que restaram de formaes antigas, divididos em qua-tro tipos.
b) __________________________________: apresentam tipos bem diversificados, sendo de-finidas como um modelado de relevo que se apresenta mais baixo do que as reas vizinhas. em seu trabalho, ross reconhece um total de 11 espalhadas pelo brasil.
c) __________________________________: reas, em geral, planas, constitudas por de-posio de sedimentos de origem marinha, lacustre ou fluvial. esses terrenos, onde predomina a sedimentao, so encontrados em seis pores do territrio brasileiro.
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Geografia 2a srie Volume 2
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Geografia 2a srie Volume 2
Leitura e anlise de mapa
observe o mapa a seguir.
abSaber, aziz. Os domnios de natureza no Brasil: potencialidades paisagsticas. So paulo: ateli editorial, 2007, encarte. mapa original.
Terras baixasflorestadas equatoriais
Domnios Morfoclimticos Brasileiros(reas Nucleares 1965)
Chapades tropicais interiorescom cerrados e florestas-galeria
reas mamelonarestropical-atlnticas florestadas
Depresses intermontanas einterplanlticas semiridas
Planaltos subtropicaiscom araucrias
Coxilhas subtropicaiscom pradarias mistas
(No diferenciadas)
I. Amaznico
II. Cerrado
III. Mares de morros
Do
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IV. Caatingas
V. Araucrias
VI. Pradarias
Faixas de transio
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Geografia 2a srie Volume 2
tomando por base o mapa domnios morfoclimticos brasileiros, identifique quais foram os elementos da paisagem considerados pelo autor para construir o mapa.
1. todas as macroformas do relevo esto, de modo geral, presentes no territrio brasileiro? explique.
2. Se a altitude for tomada como nico parmetro, o que pode ser dito a respeito do relevo brasileiro?
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Geografia 2a srie Volume 2
considerando o processo de eroso e sua relao com as formas de relevo, correto dizer que:
a) as plancies so formas de relevo, em geral planas, produto do trabalho de deposio de sedimentos.
b) os planaltos so formas baixas e planas de relevo, resultado da deposio de sedimentos ero-didos em zonas mais altas.
c) a eroso a principal fora formadora das grandes cadeias montanhosas, que nada mais so do que planaltos entrecortados e esculpidos.
d) as plancies so formas planas e altas no topo das cadeias montanhosas, resultado da deposio sedimentar.
e) planaltos so terras mais baixas que as vizinhas, resultantes do trabalho de eroso elica e fluvial em reas mais elevadas.
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Geografia 2a srie Volume 2
Situao de aprendizagem 7 guaS no braSil: geSto e interveneS
Para comeo de conversa
leia o texto a seguir.
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guas no Brasil
o brasil apresenta uma situao confortvel, em termos globais, quanto aos recursos hdricos. a disponibilidade hdrica per capita, determinada a partir de valores totalizados para o pas, indica uma situao satisfatria, quando comparada aos valores dos demais pases informados pela organizao das naes unidas (onu). entretanto, apesar desse aparente conforto, existe uma distribuio espacial desigual dos recursos hdricos no ter-ritrio brasileiro. a maior disponibilidade hdrica concentra-se na regio hidrogrfica amaznica, onde se encontra o menor contingente populacional. assim, reas muito mais povoadas no tm toda essa disponibilidade de gua. algumas delas vivem, inclusive, situaes de escassez hdrica.
Fonte: conjuntura dos recursos hdricos no brasil 2012. agncia nacional de guas (ana). disponvel em: .
acesso em: 29 jan. 2014.
1. conforme o texto, o brasil enfrenta problemas com o abastecimento de gua para o consumo da populao e para as atividades econmicas que exigem o uso da gua?
2. o que so bacias hidrogrficas? Quais so as mais importantes do territrio brasileiro?
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Geografia 2a srie Volume 2
Leitura e anlise de mapa e tabela
com base nos mapas e na tabela responda s questes a seguir.
elaborado por Simone Freitas dias, agncia nacional de guas (ana). diviso Hidrogrfica nacional, set. 2009. mapa original.
Brasil: regies hidrogrficas
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Geografia 2a srie Volume 2
Brasil: rea, produo hdrica absoluta e relativa e a disponibilidade hdrica das regies hidrogrficas
Vazo Mdia
Regio Hidrogrfica rea (km2)*m3/s** % Disponibilidade hdrica (m3/s)
amaznica 3 869 953 132 145 73,4 73 748
tocantins-araguaia 918 822 13 799 7,6 5 447
atlntico nordeste ocidental 274 301 2 608 1,4 320
parnaba 333 056 767 0,4 379
atlntico nordeste oriental 286 802 774 0,4 91
So Francisco 638 576 2 846 1,6 1 886
atlntico leste 388 160 1 484 0,8 305
atntico Sudeste 214 629 3 167 1,8 1 145
atlntico Sul 187 552 4 055 2,3 647
paran 879 873 11 831 6,6 5 956
uruguai 174 533 4 103 2,3 565
paraguai 363 446 2 359 1,3 782
Total 8 532 802 179 938 100 91 271
*considera apenas o territrio brasileiro; ** dados de dezembro de 2012.
Fonte: conjuntura dos recursos hdricos no brasil 2012. agncia nacional de guas (ana). disponvel em:
acesso em: 29 jan. 2014.
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Geografia 2a srie Volume 2
Fontes: IBGE, Censo Demogrfi co 2010; Atlas nacional do Brasil Milton Santos. Rio de Janeiro: IBGE, 2010; e Agncia Nacional de guas - ANA, 2002.
Nota: Redefi nio da sistemtica de codifi cao de bacias hidrogrfi cas para a Poltica Nacional de Recursos Hdricos instituda pela Resoluo n 30, do Conselho Nacional de Recursos Hdricos - CNRH, de 11 de dezembro de 2002, publicada no Dirio Ofi cial da Unio em 19 de maro de 2003.
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RioPARAGUAY
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Arquip. de Fernando de Noronha
Rio Juru Rio Purus Rio Madeira
Rio Capivari
Rio Oiapoque
Rio I
Rio Itaja
Rio AraguariRio Trombetas
Rio Nhamund
Rio Guaba/Lagoa
Rio GuamRio JapurRio Par
Rio Paru
Rio Uruguai
Rio Jari
Rio Javari
Rio Paraguai
Rio Araguaia Rio Tocantins
Rio Tapajs
Rio Xingu
Rio Negro
Rio Paran
Rio Capibaribe
Rio Vaza-Barris
Rio Inhambupe
Rio Jequiri
Rio Potengi
Rio Una
Rio Curimata
Rio SoMateus
Rio Maca
Rio Itapemirim
Rio Paraba
Rio Coruripe
Rio Apodi
Rio Mucuri
RioPiranhas-A
Rio Itanhm
Rio MunimRio Turiau
Rio Itapicuru
Rio Paraba do Sul
RioJequitinhonha
Rio Gurupi
Rio Paraguau
Rio Itapecuru
Rio Acara
Rio Jaguaribe
Rio deContasRio Pardo
Rio Mearim
Rio Doce
Rio Parnaba
Rio So Francisco
Rio Ribeirado Iguape
A M A Z N I C A
S O
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P A R N A B A
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ATLNTICO NORDESTEORIENTAL
ATLNTICO NORD ESTE
OCIDENTAL
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Densidade demogrfica por bacia hidrogrfica2010BOA VISTA
MACAP
BELM
SO LUSMANAUS
RIO BRANCOPORTOVELHO
CUIAB
CAMPOGRANDE
GOINIA
BRASLIA
PALMAS
TERESINA
FORTALEZA
NATAL
JOO PESSOA
RECIFE
MACEI
ARACAJU
SALVADOR
VITRIABELOHORIZONTE
RIO DE JANEIROSO PAULO
CURITIBA
PORTO ALEGRE
FLORIANPOLIS
ASUNCIN
LA PAZ
BOGOT CAYENNE
Atol das Rocas
Arquip. de Abrolhos
75 750 150 225 kmPROJEO POLICNICA
ESCALA
Hab/km
Limite de grande baciaLimite de sub-bacia
Populao(hab. x1.000)
rea densamenteurbanizada
at 500500 a 1.0001.000 a 2.5002.500 a 5.0005.000 a 12.600
54.641Capital:
%
%%%%%
#Y
/
5
NacionalEstadualInternacional
at 23 a 1516 a 5051 a 100101 a 131
327733
ibge. Atlas do censo demogrfico 2010. rio de Janeiro: ibge, 2013. mapa original (mantida a grafia).
agora, responda s questes.
a) o que se pode dizer a respeito da distribuio geogrfica da gua no brasil?
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Geografia 2a srie Volume 2
com base nessas informaes, analise os problemas que ocorrem em seu municpio e/ou na cidade de So paulo, capital do estado, relativos ao uso da gua como recurso natural.
Problemas de abastecimento nas grandes cidades: escassez; dificuldade de trata-mento; reas de mananciais habitadas e degradadas; reas de captao muito distantes; custos elevados do sistema de captao, tratamento e distribuio.
Problemas de poluio das guas: rios contaminados ao longo de seu curso por atividades econmicas, por falta de saneamento bsico, pelo recolhimento de esgotos domsticos etc.
Desperdcio da gua: crena ingnua numa abundncia sem custos; gastos absurdos de gua potvel e tratada para lavar automveis, caladas etc.; falta de controle de vazamentos etc.
reas muito povoadas versus escassez hdrica: o semirido nordestino, com excesso de populao para suas condies.
Barragens nos rios: acmulo de sedimentos; alterao negativa da fauna fluvial; au-mento da evaporao e desperdcio das guas.
b) com base na tabela, indique em ordem decrescente as maiores vazes mdias encontradas no territrio brasileiro.
Leitura e anlise de texto
leia as informaes a seguir.
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Geografia 2a srie Volume 2
com a orientao de seu professor, pesquise em sites da internet e/ou no material didtico dis-ponvel na escola a situao do rio tiet. considere, para tanto, os seguintes aspectos:
rio tiet. camada de espuma cobrindo trecho do rio, prximo ao cebolo: interligao entre as marginais do tiet e do pinheiros. So paulo (Sp), 3 out. 2003.
m
atui
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combine com seu professor como ser a apresentao da pesquisa.
como a estrutura bsica do rio tiet na rea de metrpole e como ela favorece a degradao do rio?
o rio muito usado pela populao? de que maneira? Quais efeitos tem esse uso para o rio e para o ambiente?
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Geografia 2a srie Volume 2
com a orientao de seu professor, realizem uma pesquisa considerando as seguintes questes:
Leitura e anlise de texto
leia o texto a seguir.
rio So Francisco. parte da barragem da usina Hidreltrica de Xing. canind de So Francisco (Se), 2004.
W
erne
r rud
hart
/Kin
o
aps a produo dos relatrios, combine com seu professor como ser feito o debate.
o que a transposio do rio So Francisco? por que ela foi proposta?
Quais so as possveis conse-quncias dessa transposio?
uma obra dessa envergadura foi suficientemente discutida pela populao?
Gesto Integrada dos Recursos Hdricos
a lei federal no 9.433/97 instituiu a poltica nacional de recursos Hdricos que se baseia nos seguintes fundamentos: a gua um recurso limitado de domnio pblico dotado de valor eco-nmico, a unidade de planejamento e gerenciamento deve ser o limite das bacias hidrogrficas e a sua gesto deve ser feita de forma descentralizada e contar com a participao do poder pblico, dos usurios e da comunidade.
criado tambm pela lei no 9.433/97, o Sistema nacional de gerenciamento dos recursos Hdricos (SngrH) possui uma estrutura institucional composta por entidades de gesto propo-sitoras e executivas. por se tratar de um sistema nacional, conta com entidades federais e estaduais, tendo os seguintes objetiv
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