cÂmara municipal de braga os pombos nas cidades jorge bernardes médico veterinário

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CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGA

OS POMBOS NAS CIDADES

Jorge Bernardes

Médico Veterinário

““Os ratos do céu”Os ratos do céu”

““Os ratos com asas”Os ratos com asas”

OrnitoseOrnitose ToxoplasmoseToxoplasmose ListerioseListeriose Meningite criptococcócica (nos anos 90 vitimou 2% dos doentes de sida em Portugal) Meningite criptococcócica (nos anos 90 vitimou 2% dos doentes de sida em Portugal) HistoplasmoseHistoplasmose Salmonelose ( 100% dos pombos em Lisboa)Salmonelose ( 100% dos pombos em Lisboa) Dermatites (pulga, piolhos e ácaros)Dermatites (pulga, piolhos e ácaros) ““Gripe das aves”Gripe das aves” Etc.Etc.

Doenças Doenças Reservatórios e Transmissores Reservatórios e Transmissores

Problemas causados pelos pombos

Doenças Doenças Reservatórios e Transmissores Reservatórios e Transmissores

Problemas causados pelos pombos

•Inalação de poeiras contaminadas

•Transferência por parasitas

•Contacto directo com as fezes

• Alimento e água contaminados com fezes

edifíciosedifícios

Problemas causados pelos pombos

Conspurcação pelos excrementos

(10 kg ano)

veículosveículos

Problemas causados pelos pombos

Conspurcação pelos excrementos

fontanáriosfontanários

Problemas causados pelos pombos

Conspurcação pelos excrementos

parques públicos (jardins, bancos de jardim, parques públicos (jardins, bancos de jardim, parques de diversão para crianças, etc)parques de diversão para crianças, etc)

Problemas causados pelos pombos

Conspurcação pelos excrementos

Elevada acidez – corrosãoElevada acidez – corrosão

Entupimento de calhas e Entupimento de calhas e algerozesalgerozes

Maus cheirosMaus cheiros

MoscasMoscas

Segurança dos peõesSegurança dos peões

Perigo para a aviaçãoPerigo para a aviação

Problemas causados pelos pombos

Biologia dos pombos – Métodos de Controlo

•Edifícios altos

•Ninhos nos telhados e aberturas dos edifícios

•Ninho próximo de uma fonte de alimento constante

•Dois ninhos

• 8 a 12 dias após cruzamento – 1 a 2 ovos

•Tempo de incubação – 17 a 19 dias

•Abandonam os ninhos 4 a 6 semanas

•5 a 6 ninhadas por ano – quando a disponibilidade de alimento é alta

• Até 15 borrachos sobreviventes por ano

•Duração de vida até 15 anos ( nas cidades raramente + de 3 a 4 anos)

•Ciclo praticamente contínuo (pico na Primavera e Outono)

•Até uma semana sem alimento ( 450 g por semana)

Métodos de controlo temporários

•Elementos assustadores (manequins de predadores, estruturas reflectoras a luz solar)

•Substâncias repelentes

•Espículos, molas ou fios de nylon)

•Choques eléctricos

•Aprisionamento

•Remoção e destruição de ninhos e ovos

•Contraceptivos

•Envenenamento ou abate

Métodos de controlo temporários

Métodos de controlo permanentes

•Exclusão

Métodos de controlo permanentes

Controlo do alimento (método mais prático e o menos dispendioso)

• Lixo

•Alimento fornecido em parques naturais

•Alimento fornecido pela população

O desencorajamento desta prática é difícil, mas absolutamente necessário para o controlo do número de pombos nas cidades.

O seu número varia proporcionalmente com a quantidade de alimento disponível.

Os pombos podem sobreviver em perfeitas condições na vida selvagem, longe das cidades, sem serem alimentados pelos humanos.

A- Domésticos

1 Livres (cidade, etc.)

Não pertencem a ninguém

Compete aos serviços camarários, proceder ao controlo sanitário ( despiste de doenças, controlo do número excedente, recolha de cadáveres, proibição da alimentação por terceiros, etc)

2. Capoeira (pombais domésticos)

Considera-se estarmos em presença de pombos que são destinados a consumo e instalados em explorações avícolas/domesticas pelo que carece de autorização quer camarária quer da DRA, aplicando-se a legislação comunitária em vigor. (DL n.º 69/96 de 31 de Maio e Portaria 206/96 de 7 de Junho)

3. Pombo-correio (obrigatoriamente inscritos na FPC (1 633 850) e anilhados

O de maior importância, a nível nacional, dado estar organizado através da FPC, com 15 Associações Distritais, mais de 20.000 associados . Tem legislação própria – Decreto-Lei 36767/48 de 26 de Fevereiro, sendo os pombais actualmente, referenciados por GPS.

4. Companhia

Considera-se diminuto, pois integram todos os pombos não pertencentes aos subgrupos anteriores e que coabitam com os seus proprietários. Não existe registo oficial

B- Bravos ou silvestres

Informação Direcção Geral de Veterinária

OBRIGADO

CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGA

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