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ARBORIZAÇÃO
URBANA
PENÁPOLIS - SP
A IMPORTÂNCIA DA ARBORIZAÇÃO URBANA
As árvores, no meio urbano, desempenham vários papéis
fundamentais e vantajosos. Proporcionam melhoria da estética;
servem de sombreamento; amortecem o som, diminuindo a poluição
sonora; protegem e direcionam o vento; diminuem o impacto da água
de chuva e seu escorrimento superficial; diminuem a temperatura,
absorvendo os raios solares; e melhoram a qualidade do ar. E o mais
importante: preservam a fauna silvestre e proporcionam bem-estar
psicológico ao homem.
- Em passeios com largura inferior a 1,5m: não é recomendado o plantio de árvores.
- Para plantio de árvores em vias públicas, os passeios deverão ter a largura mínima de 2,50m em locais onde não é obrigatório o recuo das edificações em relação ao alinhamento, e de 1,50m nos locais onde esse recuo for obrigatório.
- Em passeios com largura igual ou superior a 1,50m e inferior a 2,00m recomenda-se apenas o plantio de árvores de pequeno porte, com altura até 5m.
- Em passeios com largura igual ou superior a 2,00m e inferior a 2,50m, poderão ser plantadas árvores de pequeno e médio porte com altura até 8,00m.
- Em passeios com largura igual ou superior a 2,50m, poderão ser plantadas árvores de pequeno, médio ou grande porte, com altura até 12,0m.
Observação: Sob a rede elétrica, recomenda-se apenas o plantio de árvores de pequeno porte.
ESCOLHA DO LOCAL
A IMPORTÂNCIA DA CALÇADA ECOLÓGICA
As calçadas desenvolvem um papel importante na circulação de
pessoas dentro de uma sociedade.
Nas calcadas ecológicas, os revestimentos impermeáveis (como o
asfalto, cerâmica, rochas ou concreto) são substituídos por sistemas
drenantes revestidos com materiais porosos (concreto poroso) ou
com juntas de assentamento que permitam a percolação de água
(pavimento intertravado permeável).
A principal vantagem da calçada ecológica é que o seu piso permite
que á água passe sobre ele. Ao contrário disto, se essa água cair em
um calçamento de piso impermeável, será direcionada às bocas de
lobo para, em seguida, correr em direção aos rios. Segue abaixo
alguns exemplos.
ESPAÇO ARVORE
É um espaço reservado para a arvore se
d e s e n v o l v e r s e m p r o b l e m a d e
sufocamento da raiz. Ideal para calçadas
maiores do que 2 metros de largura.
Que tal fazer o espaço arvore em sua
calçada?
As calçadas dos novos loteamentos, devem ter no mínimo 2,5
metros de largura, e o espaço arvore deve ter largura L = 40%
(quarenta por cento) da largura da calçada e o seu cumprimento C =
2xL (o dobro da largura).
Exemplos de aplicação de espaço arvore:
- Considerando uma calçada de 2,5 m de largura, 2,5 x 40% = 1m
de largura e o comprimento do espaço deverá ter no mínimo (largura
de 1 m) x 2 = 2m de comprimento.
- Considerando uma calçada de 2,5 m de largura, 2,0 x 40% =
0,80m de largura e o comprimento do espaço deverá ter no mínimo
(largura 0,80m) x 2 = 1,60m de comprimento.
- Em calçadas abaixo de 2m de largura o espaço arvore deve
ocupar o leito carroçavel.
QUEM PODE E COMO REALIZAR O PLANTIO DA ARVORE
Com a escolha da arvore adequada (pequeno, médio e grande porte)
qualquer munícipe poderá fazer o plantio desde que observe a
distancia entre as arvores:
6mda esquina
9mentre arvores
10mdo poste
EXEMPLOS DE PORTE DE ARVORE
PEQUENO PORTE
O Urucum (Bixa orelana)
Chapéu de napoleão(Thevetia peruviana)
Resedá anão (Lagestroemia indica)
MÉDIO PORTE
Quaresmeira (Tibouchina granulosa)
Pata de vaca (Bauhinia forficata)
Ipê amarelo (Tabebuia chysotricha)
GRANDE PORTE
Pau ferro (Caesalpinia ferrea)
Farinha seca (Albizia hasslerii)
Munguba (Pachira aquatica)
PLANTIO E MANUTENÇÃO DA MUDA
O esterco de curral ou adubo orgânico, o calcário dolomíticoe e o
gesso deverão ser misturados com a terra que foi retirada da cova. A
cova deverá ter dimensões de 60x60x60cm, devendo receber o
termo-fosfato natural ou o super simples no fundo da cova.
60 X 60 X 60
- Em volta das árvores plantadas deverá ser adotada uma área
permeável, seja na forma de canteiro, faixa ou piso drenante, que
permita a infiltração de água e a aeração do solo. As dimensões
recomendadas para essas áreas não impermeabilizadas, sempre
que as características dos passeios ou canteiros centrais o
permitirem, sem obrigatoriedade, deverão ser de 2,0m para árvores
de copa pequena (diâmetro em torno de 4,0m) e de 3,0m para árvores
de copa grande (diâmetro em torno de 8,0m).
- A muda poderá receber grade de proteção de 1,60m de altura.
- Adubar a muda 3 vezes ao ano no verão com 200 gramas de NPK
10:10:10 ou similar por cobertura, irrigar em seguida.
- Durante o 1º ano recomenda-se ao menos regar duas vezes por
semana.
- A poda de formação é empregada para substituir os mecanismos
naturais que inibem as brotações laterais e para conferir a árvore
crescimento ereto e a copa altura que permita o livre trânsito de
pedestres de veículos.
As arvores podem ser podadas desde que seja por profissionais
habilitados e cadastrados na prefeitura e sigam a norma ABNT
16246-1. Qualquer duvida entre em contato com a Secretaria de
Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente.
TIPOS DE PODA Poda de limpeza: remoção de galhos mortos, doentes, com
sobrecarga, mal inseridos ou com pouco vigor.
Poda de desbaste: corte seletivo de galhos para melhorar a
penetração de luz e a movimentação de ar na copa da árvore. O
desbaste abre a folhagem da árvore, reduz o peso de galhos muito
pesados e ajuda a manter o formato natural da árvore.
Poda de levantamento: retirada de galhos baixos da copa da árvore
a fim de propiciar espaço para edificações, trânsito de pedestres e
veículos e acesso visual à paisagem.
Poda de redução: visa reduzir o tamanho da árvore, frequentemente
utilizado para desobstrução de redes de energia elétrica. Se
comparada à poda drástica, a poda de redução mantém a forma e a
integridade estrutural da árvore.
PODA
ERRADO CERTO ERRADO
O “corte irregular ou ilegal” conforme a Lei Municipal 1940/2013
Artigo 17 Inciso de I a IV – Penaliza o munícipe de 100 a 300 UFP.
100 UFP = R$ 288,00 / 300 UFP = R$ 864,00
TIPOS DE PODA
Se o munícipe necessitar retirar uma arvore, o mesmo devera
solicitar no protocolo da prefeitura e deve aguardar o técnico
responsável dar um parecer sobre a relevância do pedido.
LEGISLAÇÃO Ÿ Lei Federal 9605/1998 – Artigo 49
Ÿ Decreto Federal 6514/2008 – Artigo 56
Ÿ Resolução SMA Estadual 48/2014
Ÿ Decisão de Diretoria CETESB nº 287/2013 – Art 07
Ÿ Lei Municipal1940/2013 – Disciplina a Arborização Urbana
Ÿ Lei Municipal 2000/1989 – Código de Postura
Ÿ Decreto Municipal 4787/2014 – Laudo técnico de poda e ou
remoção de arvores
Ÿ Plano de Arborização Urbana do Município de Penápolis
TIPOS DE PODA
REFERÊNCIA PARA CONSULTA
SÃO PAULO (Estado). Cadernos de Educação Ambiental – 21 –
Arborização Urbana. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, 2015.
ABNT 16 246-1
ABREU, L. V. Avaliação da escala de influência da vegetação no
microclima por diferentes espécies arbóreas. Campinas, SP,
2008. 154 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) -
Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo,
Universidade Federal de Campinas, 2008.
AZEVEDO, J.; GONÇALVES, A. Manual de Boas Práticas em
Espaços Verdes. Câmara Municipal de Bragança. Portugal, 2010.
174 p.
BERNATZKY, A. The contribution of trees and green spaces to a town
climate. Energy and Buildings, v. 5, p. 1-10, 1982.
BRUN, F. G. K; LINK, D.; BRUN, E. J. O emprego da
arborização na manutenção da biodiversidade de fauna em
áreas urbanas. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização
Urbana, v. 2, n. 1, p. 117-127, 2007.
BUENO, C. L. A influência da vegetação no conforto térmico
urbano e no ambiente construído. 2003. 186 f. Tese (Doutorado
em Saneamento e Ambiente) – Faculdade de Engenharia Civil,
Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2003.
CABRAL, P. I. D. Arborização urbana: problemas e benefícios.
Revista Especialize On-line IPOG, v. 1, n. 6, p. 01-15, 2013.
REALIZAÇÃO
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