catálogo de tecnologias 2015 -...
Post on 10-Dec-2018
228 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Catálogo de Tecnologias 2015
DINÂMICA AGROPECUÁRIA
Esta é uma publicação elaborada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária para distribuição na Dinapec 2015.
Coordenação: Embrapa Gado de Corte
Textos: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Embrapa Acre, Embrapa Agroenergia, Embrapa Agroindústria de Alimentos, Embrapa Agropecuária Oeste, Embrapa Caprinos e Ovinos, Embrapa Cerrados, Embrapa Florestas, Embrapa Gado de Corte, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Pantanal, Embrapa Pecuária Sudeste, Embrapa Rondônia, Embrapa Soja, Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (AGRAER), Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (UNIPASTO), Associação Centro-Oeste de Pastoreio (ACOPAS), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Universidade Anhanguera-Uniderp, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), ASMACO, Grupo Fértille, Spraytec Fertilizantes, Fundação MS, Senar-MS.
Diagramação e Revisão: Luiz Antonio Dias Leal e Rodrigo Carvalho Alva
Coordenação Geral: Websten Cesário da Silva e Carolina Castilho Dias
Organização de roteiros tecnológicos e oficinas: Haroldo Pires de Queiroz e Marilene Veiga M. Fonseca
Comite Técnico da Dinapec
Alex MelottoDiretor da Fundação MS
Marcelo TurineDiretor Presidente da FUNDECT
Luciano GondaProfessora da FACOM - UFMS
Rogério BerettaSuperintendente do SENAR MS
Auro Akio OtsuboChefe TT do CPAO
Mauro Conti PereiraProfessor Mecatrônica da UCDB
Gustavo Coelho JardimCoordenador da Faculdade de Veterinária da Anhanguera Uniderp
Gisele Alves Ferreira FariasPesquisadora da AGRAER MS
Marcus Rodrigo de FariaGerente Unidade de Agronegócios SEBRAE
Websten Cesario da SilvaSupervisor SIPT CNPGC
Imagens: Banco de imagens da Embrapa Gado de Corte e de parceiros participantes
Tiragem: 1.000 exemplares
Apresentação
É com muita satisfação que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa - realiza a décima edição da Dinâmica Agropecuária - Dinapec. O evento conta com 10 roteiros e 5 oficinas para visitação e compartilhamento de conhecimento, produtos, processos e tecnologias desenvolvidas pela Embrapa e parceiros de diversos segmentos do agronegócio.
Estão disponíveis tecnologias nas áreas de sistemas agrícolas integrados, pecuária de corte e leiteira, ovinocultura, clima, recursos hídricos, recuperação de pastagens degradadas, integração lavoura-pecuária-floresta, sistema plantio direto, florestas plantadas, fixação biológica de nitrogênio, sistemas silvipastoris e outras tecnologias e ações que contribuem para o desenvolvimento da agropecuária brasileira.
Ao completar 10 anos, a Dinapec amplia e consolida a atuação dinâmica deste ambiente tecnológico com a participação ampla de Unidades da Embrapa e de parceiros estratégicos dos de diferentes segmentos e cadeias, o que fortalece a diversidade de tecnologias aplicáveis ao agronegócio.
Aproveitamos para agradecer a participação dos parceiros que também apresentam soluções tecnológicas e para ressaltar que o evento é de todos que contribuíram para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro.
Visando facilitar o acesso dos visitantes às tecnologias, organizamos nesta publicação
informações resumidas e a programação do evento, indicando como serão abordados os temas da Dinapec 2015, os horários e os locais, que podem ser identificados pelo mapa. Para os interessados, indicamos o site www.embrapa.br/gado-de-corte, onde são encontradas mais informações sobre os temas apresentados e a programação do evento.
Boa visita!
Cleber Oliveira Soares
Chefe-Geral da Embrapa Gado de Corte
Programação - 11/03/2015
Abertura Oficial
Evento Horário Local
9h Auditório Nelore
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
Roteiros tecnológicos (Ro)
Novas cultivares forrageiras
+ Precoce: Tecnologias para Produção de Novilhos Precoce
Melhoramento Animal
Produção Leiteira
Local 8h
Ro9
9h 10h11 às12h
13h 14h 15h16 às17h
Ro1
Ro7
Ro6
Ro3
Produção Sustentável de Leite Ro5
Sanidade Animal Ro4
DINÂMICA AGROPECUÁRIA
11h Auditório Nelore
Cerimônia de Formatura dos Alunosda Terceira Turma da
Programação - 12/03/2015
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
Roteiros tecnológicos (Ro)
+ Precoce: Tecnologias para Produção de Novilhos Precoces
Melhoramento Animal
Produção Leiteira
Sanidade Animal
Local 8h
Ro9
9h 10h11 às12h
13h 14h 15h16 às17h
Ro7
Ro6
Ro3
Ro4
Produção Sustentável de Leite Ro5
Integração Lavoura-Pecuária (ILP) Ro10
Manejo de Pastagens Ro8
Novas Cultivares Forrageiras Ro1
Ovinocultura Ro2
BPF: Boas Práticas de Fabricação
Oficinas (Of)
Gestão de Resíduos em Propriedades Rurais
Briquetes: Aproveitamento de Resíduos
Dual Forest: 2 florestas + 2 fontes de renda = Rentabilidade Of5
Local 8h 9h 10h11 às12h
13h 14h 15h16 às17h
Of4
Of1
Of3
Of2Prevenção e Combate a Incêndios Florestais
Programação - 13/03/2015
Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
Roteiros tecnológicos (Ro)
Manejo de Pastagens
Sanidade Animal
Produção Sustentável de Leite
Novas Cultivares de Forrageiras
Local 8h
Ro9
9h 10h11 às12h
13h 14h 15h16 às17h
Ro8
Ro4
Ro5
Ro1
+ Precoce: Tecnologias para Produção de Novilhos Precoces Ro7
Melhoramento Animal Ro6
Produção Leiteira Ro3
Integração Lavoura-Pecuária (ILP) Ro10
Prevenção e Combate a Incêndios Florestais
Oficinas (Of)
Dual Forest: 2 florestas + 2 fontes de renda = Rentabilidade
Briquetes: Aproveitamento de Resíduos
Gestão de Resíduos em Propriedades Rurais Of1
Local 8h 9h 10h11 às12h
13h 14h 15h16 às17h
Of4
Of5
Of2
Of3BPF: Boas Práticas de Fabricação
Ovinocultura Ro2
Sumário
Roteiros tecnológicos - Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
Fundamentos técnicos para implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) com eucalípto
Componente animal: ambiência, conforto térmico e comportamento animal
Manejo do eucalipto no sistema ILPF; SIS Eucalipto - Sistema para manejo de florestas de eucalipto
Tecnologias Embrapa Florestas
Análises econômicas
Componente lavoura: produção de grãos
Manejo de pastagem e produção animal em ILPF
Roteiros tecnológicos - Manejo de pastagens
Formação de pastagens
Formação de pastagens em sistemas rotacionados
Recuperação de pastagens usando o consórcio com guandu
Suplementação mineral de aplicação direta no pasto
Adubação de pastagem
Régua de manejo de pastagem
Especialização em Bovinocultura de Corte - Agroescola
Roteiros tecnológicos - Integração Lavoura-Pecuária (ILP)
Consórcio milho e BRS Mandarim (guandu)
Cultivares de soja
Cultivar de soja BRS 359RR
Cultivar de soja BRS 360RR
10
10
11
15
15
17
17
19
19
21
22
12
17
18
22
22
14
18
Sumário
Cultivar de soja BRS 284
Cultivar de soja BRS 317
Cultivar de soja BRS 1001 IPRO
Cultivar de soja BRS 388RR
Práticas de ILP - Integração Lavoura-Pecuária para a reforma de pastagens
Pastagens em ILP
Roteiros tecnológicos - Novas cultivares forrageiras
BRS Tamani: Principais vantagens da cultivar e indicações de uso
BRS Tamani: Principais recomendações técnicas
BRS Tamani: Dados de produtividade da cultivar, desempenho e manejo animal
Adaptabilidade da BRS Zuri na Amanzônia
Negocios com sementes de forrageiras de clima tropical
Roteiros tecnológicos - Sanidade animal
Uso da pecuária de precisão na reprodução animal
Controle da mosca-dos-chifres
Ações de combate e prevenção de surtos de mosca-dos-estábulos
Controle estratégico de carrapatos
Roteiros tecnológicos - Produção leiteira
Produção intensiva de leite a pasto
Manejo de bezerras em rebanhos leiteiros
Como produzir leite com qualidade
Vetscore: tecnologia simples, precisa e de baixo custo para avaliação da condição corporal de bovinos
22
23
23
24
25
26
26
26
28
29
29
31
32
32
22
23
25
28
31
Sumário
Produção de feno com o secador solar
Roteiros tecnológicos - + Precoce
Apresentação do estande + Precoce
Produção de bezerros no Pantanal: as experiências com creep feeding e desmama precoce
Biotécnicas reprodutivas para a produção de novilho precoce
Cruzamentos para produção de novilho precoce na Embrapa
Boas Práticas Agropecuárias - Bovinos de Corte
Ferramentas de seleção
Programa Geneplus
Raças taurinas adaptadas
Roteiros tecnológicos - Ovinocultura
Integração Lavoura-Pecuária (ILP) com ovinos
Técnicas reprodutivas em ovelhas
Ovino Pantaneiro: desempenho e características de carcaça
Confinamento de cordeiros - suplementação e resultados
Embarque coletivo de cordeiros (PDOA) vantagens e organização
Cão de pastoreiro - Border Collie
Roteiros tecnológicos - Produção sustentável de leite
Produção de leite a pasto
Suplementação alimentar de bovinos leiteiros produzida na propriedade
Ambiência
33
34
34
35
34
35
35
36
36
37
37
38
40
40
40
37
38
38
Sumário
Oficinas
Gestão dos resíduos na propriedade rural
Prevenção e combate a incêndios florestais
Boas Práticas de Fabricação - BPF
Aproveitamento de resíduos para produção de briquetes
Dual Forest: 2 florestas + 2 fontes de lucro = mais rentabilidade
41
42
42
43
41
Roteiros tecnológicos - Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
Fundamentos técnicos para implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) com eucaliptoA utilização de sistemas integrados é uma grande alternativa para a produção agropecuária, porém exige dos proprietários, gestores, técnicos e funcionários uma maior qualificação e profissionalismo, como também um maior investimento na atividade.
O uso de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) em estabelecimentos rurais é uma alternativa que apresenta diversas vantagens, inclusive ambientais, para a reforma ou renovação de pastagens e/ou a recuperação de áreas que apresentem algum estágio de degradação.
Os sistemas de ILPF proporcionam melhorias das propriedades químicas, físicas e biológicas do solo, evitam erosão, promovem o sequestro de carbono, a conservação de recursos hídricos e biodiversidade, além de diversos benefícios técnicos, econômicos e sociais.
Os sistemas de ILPF são naturalmente mais complexos que lavouras de grãos, sendo a duração do ciclo dependente principalmente do componente arbóreo. Por isso, é fundamental que o sistema seja implantado corretamente, para evitar problemas de manejo no futuro, que muitas vezes são irreparáveis. A atenção a diversos detalhes no planejamento, bem como cuidados na
definição de cada passo da implantação dos diferentes componentes do sistema podem fazer a diferença entre o fracasso e o sucesso da atividade.
O objetivo dessa apresentação é, portanto, apresentar e discutir diversos aspectos relacionados com a implantação de sistemas de ILPF que utilizam eucalipto como componente arbóreo
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro9
informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Componente animal: ambiência, conforto térmico e comportamento animalEm países tropicais, um dos principais desafios a serem contornados em sistemas de produção de bovinos é o efeito do clima sobre os animais, principalmente em relação às elevadas temperaturas durante a maior parte do ano. Neste caso, conforme o nível de interação "intensidade de radiação solar x nível de adaptação ao calor do animal", verifica-se maior ou menor estresse nos animais, com prejuízos ao seu desempenho e bem-estar. De fato, podem ocorrer mudanças nos tempos de pastejo e ruminação; alterações na temperatura corporal, frequência respiratória, batimentos cardíacos e taxa de sudorese; movimentação excessiva do rebanho; animais deitados por longos períodos; agrupamento nos
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
10
Roteiros tecnológicos - Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
extremos do piquete; e maior ingestão de água. Estes, e outros, podem ser sinais de estresse térmico.
Sistemas em integração lavoura-pecuária-floresta
(ILPF), embora tenham sido concebidos
inicialmente para a recuperação de solos e
pastagens degradadas, têm se destacado também
por melhorarem as condições microclimáticas e
fornecerem conforto térmico aos animais.
Experimentos sobre sistemas em integração com
diferentes espécies de árvores (nativas e exóticas)
e arranjos, indicaram diminuição da temperatura
ambiente de 2°C a 8°C, em relação a áreas com
pastagem solteira (à pleno sol).
Assim, sabe-se hoje que o fornecimento de
sombra natural (de árvores) é a maneira mais
eficiente e econômica de evitar o estresse
térmico dos animais, sejam eles produtores de
carne ou leite. Além disso, tais sistemas agregam
o conceito de bem-estar animal à efetiva
recuperação de áreas degradadas, com potencial
para redução da exploração de áreas nativas para
fins agrícolas, questões de difícil solução nos
sistemas de produção extensivos convencionais.
Os sistemas de ILPF tornam-se, portanto,
essenciais para a sustentabilidade da pecuária nos
trópicos.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro9
informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Manejo do eucalipto no sistema ILPF; SIS Eucalipto - Sistema para manejo de florestas de eucaliptoOs sistemas integrados de produção exigem um planejamento mais elaborado e um monitoramento mais frequente e detalhado quando comparados aos sistemas de produção independentes (monocultura, pecuária solteira, povoamentos florestais), uma vez que existe a necessidade de manter o equilíbrio entre os componentes, além de usualmente demandarem investimentos iniciais mais elevados do que os sistemas de monocultivo.
Um dos principais pontos a serem considerados durante o planejamento de um sistema de integração lavoura-pecuária-floresta é a finalidade de utilização da madeira a ser produzida e o manejo das árvores. A qualidade da madeira é influenciada por vários fatores, sendo os principais: espécie arbórea, espaçamento, desrama, desbaste e outras técnicas de manejo silvicultural.
Dentre as características desejáveis das árvores a serem cultivadas em sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta, podemos citar o fuste alto, copa pouco densa, crescimento rápido, capacidade de fornecer nitrogênio e nutrientes à pastagem, adaptação ao ambiente e tolerância à seca, ausência de efeitos tóxicos sobre os animais, capacidade de fornecer sombra e abrigo, bem como controle da erosão.
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
11
Roteiros tecnológicos - Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
O eucalipto tem se destacado como componente arbóreo nos Sistemas Agroflorestais (SAF's) por apresentar (i) grande número de espécies, as quais possibilitam a seleção de árvores com características específicas para se atingir objetivos de produção e/ou conservação ambiental, (ii) plasticidade ecológica às diferentes condições ambientais do território brasileiro, com elevado potencial de adaptação, estabelecimento, crescimento e produção, (iii) potencial para múltiplos usos, o que inclui produtos madeiráveis e não madeiráveis, (iv) rápido crescimento e considerável produtividade de madeira, (vi) silvicultura em elevado estágio tecnológico em algumas regiões brasileiras e (vii) capitalizar os sistemas agroflorestais, pois funciona como “poupança-verde”.
Apesar da vasta possibilidade de utilização da madeira de eucalipto, nos sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta, o agricultor deve sempre que possível, dar ênfase às formas de uso mais nobres, como postes, madeira serrada e laminados para a produção de móveis, obtendo assim maior lucratividade no sistema. Todavia, é importante lembrar que quanto mais nobre for o emprego da madeira, mais longo será o período para corte e maior será a complexidade do manejo silvicultural a ser adotado.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro9
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Tecnologias Embrapa FlorestasA atividade florestal proporciona aos produtores rurais a possibilidade de uso múltiplo da propriedade, com a diversificação das atividades agrícolas e plantios florestais, criando oportunidades de renda adicional.
A implantação do componente florestal em um estabelecimento agrícola deve adotar um planejamento criterioso com base no levantamento de informações técnicas e econômicas. Como qualquer empreendimento produtivo, a atividade florestal apresenta uma série de custos de produção como preparo do solo, aquisição de mudas, insumos, plantio, adubação controle a formigas e a ervas competidoras, os quais interferem nos retornos econômicos. Como são culturas de ciclo mais longo, recomenda-se observar a situação de mercado atual e futuro nos arredores do plantio, bem como a existência de indústrias que consomem madeira ou outros subprodutos na região. Em época de alta competitividade, não basta ter boa mercadoria, é importante ter o produto certo e fazê-lo chegar ao destino com preço competitivo.
Para auxiliar o produtor rural que quer trabalhar com florestas com fins produtivos, a Embrapa Florestas (Colombo/PR) tem realizado diversas pesquisas. Algumas delas serão apresentadas na Dinapec 2015.
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
12
Roteiros tecnológicos - Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
Softwares para manejo florestal
Desde 1988 a Embrapa Florestas desenvolve e aprimora softwares para manejo e gerenciamento de plantios florestais. Denominados por “Sis”, seguido pelo nome popular do gênero ou espécie contemplada, são seis softwares amplamente utilizados pelo setor florestal brasileiro: SisEucalipto, SisPinus, SisTeca, SisAcacia, SisAraucaria e SisBracatinga. Eles servem para orientar os produtores rurais com tecnologias adequadas para o manejo e planejamento florestal. Permitem estimar o estoque de madeira da floresta, no presente e a cada ano futuro, com ou sem desbastes, em termos de volume total e volume por classe de utilização industrial como laminação, serraria, celulose e energia. Possibilitam a definição do tipo de desbaste mais adequado para os plantios florestais, a época e intensidade ideais para sua realização e a idade ideal para o corte final. Pode-se calcular o volume disponível para venda e abastecimento de fábricas. Com acesso ao software Planin, podem ser realizadas análises econômicas considerando diversos segmentos de custos operacionais de implantação, manutenção e colheita, variando cenários de custos, preços e demandas futuras, obtendo fluxos de caixa, análise de sensibilidade e critérios de análise econômico-financeira mais utilizados pelas empresas.
Atualmente, mais 200 empresas e cerca de 5 mil propriedades rurais utilizam o software para auxílio
na tomada de decisão do manejo florestal, sendo que 35% da área com plantio de eucalipto no país utiliza o SisEucalipto.
Integração lavoura pecuária floresta
A arborização de pastagens é uma forma de uso da terra também conhecida por sistema silvipastoril, que é uma tecnologia de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). É uma opção tecnológica que consiste da combinação intencional de árvores, pastagens e gado numa mesma área e ao mesmo tempo. Com a Arborização de Pastagens, a produção pecuária é beneficiada pela melhoria das condições ambientais (proteção contra altas temperatura, geadas, ventos frios, granizo, tempestades, etc), contribuindo para o bem-estar animal. A pastagem arborizada também contribui para o sequestro de carbono e a mitigação da emissão de gás metano pelos ruminantes, gases que contribuem para o efeito estufa. Outros benefícios são a proteção do solo contra a erosão; recuperação de pastagens degradadas; ciclagem de nutrientes; melhoria na conservação da água e diversificação da fonte de renda da propriedade rural, por incorporar a produção de madeira.
Formigas Cortadeiras em ILPF
Entre as ações mais importantes no planejamento de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) está o controle de formigas cortadeiras. As mudas de árvores são preferidas pelas cortadeiras
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
13
Roteiros tecnológicos - Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
e podem inviabilizar a implantação e condução do sistema. As quenquéns (Acromyrmex) e as saúvas (Atta) são os gêneros economicamente mais importantes nos sistemas de ILPF e a eficácia do método de controle depende da identificação da espécie predominante na área e o planejamento para o combate às formigas, em especial antes da implantação do sistema.
Florestas energéticas
O Brasil tem discutido sua matriz energética e a participação de fontes renováveis que aproveitem o potencial existente e que causem baixos impactos ambientais. O país possui amplo domínio em silvicultura de florestas plantadas e tem avançado em tecnologias para diversificar as espécies para produção de biomassa. Isto traz perspectivas animadoras em relação à produção de biomassa florestal para energia, com vantagem competitiva no cenário mundial. Para que tais perspectivas se tornem realidade, é necessário o desenvolvimento da sua cadeia produtiva, em bases sustentáveis. Junto a uma ampla rede de parceiros, estão sendo conduzidas pesquisas com destaque no estabelecimento de áreas com germoplasmas superiores e tecnologias silviculturais adequadas, na oferta de produtos florestais alternativos com maior retorno econômico, na melhoria no rendimento de produtos e processos de conversão de biomassa em energia e na sustentabilidade sócio, econômico
e ambiental, ações essas que visam contribuir para a ampliação do uso de fontes renováveis de energia na matriz energética nacional e à disposição dos produtores rurais interessados.
Instituição: Embrapa Florestas
Local: Ro9
Informações: www.embrapa.br/florestas
Análises econômicasSistemas integrados de produção têm se tornado cada vez mais frequentes no Brasil e, em particular, na região Centro-Oeste. A integração de pecuária e agricultura, ou dessas com florestas, é de fato promissora, pois propicia o uso mais eficiente e sinérgico dos recursos, melhorando, ainda, os aspectos biológicos da produção agropecuária.
Contudo, ainda há muitas dúvidas sobre a viabilidade econômica dos sistemas de ILPF. A diversidade de combinações possíveis de criação animal, produção de grãos e espécies arbóreas, seja para madeira, carvão ou frutíferas, traz um desafio para aqueles que se propõem a analisar economicamente esses sistemas, pois cada caso é um caso.
Nessa estação tecnológica, pretendemos, portanto, explorar a natureza econômica dos sistemas de integração lavoura-pecuária e lavoura-pecuária-floresta, comparando-a com a de um sistema de pecuária exclusiva. Com essa finalidade,
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
14
Roteiros tecnológicos - Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
apresentaremos um estudo de caso, elaborado com base em dados experimentais da Embrapa Gado de Corte. Após a discussão dos conceitos relevantes para as análises de viabilidade econômica, passaremos a apresentar os resultados obtidos para cada um dos três sistemas estudados, considerando um horizonte de 12 anos de simulação. Nesse período, vários ciclos pecuários e de produção de grãos se realizaram, ao passo que apenas um ciclo florestal se completou, impactando receitas e custos de modo diferenciado. Esses e outros aspectos importantes para a tomada de decisão quanto à adoção de qualquer um dos sistemas de produção serão ressaltados. Espera-se, ao final da estação, que os visitantes tenham uma noção, pelo menos básica, dos fatores limitantes à adoção de ILPF, do ponto de vista econômico.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro9
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Componente lavoura: produção de grãosA tecnologia é empregada em função de dois objetivos. O primeiro é a produção de massa para cobertura do solo, pois a pastagem cresce após a retirada do milho da lavoura e permanece até alguns dias antes da semeadura da soja. Já o
segundo, é alimentar o gado no período de seca, quando é solto na lavoura após a retirada do milho. O tempo de permanência dos animais na pastagem estará diretamente relacionado com a quantidade de massa e, sobretudo, a quantidade de animais.
Essa tecnologia de consórcio de milho com pastagens permite a melhoria da fertilidade, a descompactação do solo, aumenta a capacidade de retenção de água no solo e mantém o solo protegido das intempéries. Vale ressaltar que o sistema está incluído no zoneamento agrícola e pode ser financiado pelo crédito agrícola, com Proagro e seguro agrícola.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro9
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Manejo de pastagem e produção animal em ILPFA escolha de plantas forrageiras tropicais para uso em sistemas de ILPF deve considerar a capacidade de adaptação à condição de sombreamento, que provoca alterações morfofisiológicas e no valor nutritivo das forrageiras. De modo geral as forrageiras são mais sensíveis ao sombreamento na fase de estabelecimento do que na fase produtiva e tendem a apresentar melhor valor nutritivo e diminuição na produção de forragem
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
15
Roteiros tecnológicos - Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
Assim, o estabelecimento de gramíneas forrageiras a partir do segundo ano do plantio das árvores tende a ser mais efetivo do que em sistemas com as árvores mais desenvolvidas e com maior sombreamento, com reflexos diretos na produção animal. O manejo dessas forrageiras deve ser mais criterioso, pois estas se encontram em grau de competição (com as árvores) mais elevado do que em monocultivo e em pleno sol, sendo que, nestes sistemas, o efeito negativo do superpastejo tende a ser maior. Neste sentido, deve-se procurar manter a altura de pastejo indicada para cada espécie/cultivar, para permitir maior acúmulo de reservas e favorecer a rebrotação. Quanto às leguminosas, de modo geral, tendem a ser menos tolerantes que as gramíneas, com baixa persistência em períodos maiores do que dois anos, podendo ser utilizadas em fase inicial do sistema, em monocultivo, visando melhoria na fertilidade do solo, ou em consórcio com gramíneas, visando melhoria na qualidade da dieta do gado. Com os benefícios potenciais no bem-estar animal e na qualidade da forragem, espera-se melhor desempenho individual com animais de maior exigência e produtividade, desde que atendidas as demandas por água e minerais, com adequado manejo sanitário e da pastagem.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro9
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
16
Roteiros tecnológicos - Manejo de pastagens
Formação de pastagensPara obter um bom estabelecimento da pastagem é de fundamental importância que por ocasião da semeadura se escolha uma boa semente. Também é importante que por ocasião da semeadura estas sejam incorporadas à profundidade adequada a cada cultivar, como também seja respeitada a quantidade de sementes a ser utilizada por hectare, considerando seu valor cultural de modo a proporcionar um bom estabelecimento. Não são disponíveis dados experimentais no sentido de determinar qual a quantidade de sementes para cada cultivar e qual o numero de plantas por metro quadrado para que se obtenha uma boa cobertura do solo e um rápido estabelecimento da pastagem. A germinação e estabelecimento das sementes viáveis, varia muito em função das condições climáticas e também em função da espécie forrageira. De um modo geral de 20% a 60% das sementes viáveis se estabelecem a campo.
Das três forrageiras de lançamento mais recente da Embrapa serão apresentadas três taxas de semeadura de B. brizantha cv BRS Paiaguás, 40, 80 e 120 SPV/m2 e de P. maximum cvs BRS Zuri e Tamani, 120,240 e 360 SPV/m2. Estas mesmas forrageiras também serão semeadas a diferentes profundidades desde a superfície até 10 cm a campo. Serão apresentados consórcios destas forrageiras com milho safrinha.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro8
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Formação de pastagens em sistemas rotacionadosNa região dos cerrados, onde se dá a maior parte da produção de carne no Brasil, existem dois entraves a serem superados: a baixa fertilidade dos solos que limitam a escolha das forrageiras e o período seco e frio do ano que reduzem a oferta de alimentos a pasto. O sistema proposto combina 1/4 da área com adubação pesada e cultivo de espécies de alta produtividade no verão para uso sob pastejo rotacionado (tanzânia e mombaça). Os outros 3/4 são cultivados com espécies mais adaptadas ao solos de cerrado (braquiárias) e que são utilizadas sob pastejo contínuo e sob a forma de feno-em-pé. O sistema contempla também a suplementação a pasto de maio a outubro com o objetivo de manter o ganho de peso diário em torno de 800 g/cab/dia durante todo o ano.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro8
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Recuperação de pastagens usando o consórcio com guanduPesquisas com a forrageira guandu BRS Mandarim, desenvolvida pela Embrapa Pecuária Sudeste, têm apresentado bons resultados para recuperação de pastagens degradadas.
A degradação está relacionada ao manejo
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
17
Roteiros tecnológicos - Manejo de pastagens
inadequado e à falta de reposição de nutrientes no
solo, comprometendo o desempenho animal e a
rentabilidade dos sistemas de produção.
O feijão guandu é uma leguminosa que apresenta
alto potencial de produção de massa de forragem,
que pode servir de alimento para os animais e como
adubação verde.
A utilização da integração do guandu BRS Mandarim
com brachiaria é uma boa alternativa para
recuperação de pastagens degradadas, porque é
uma tecnologia de baixo custo de implantação, fácil
manejo e promove a melhoria do sistema solo-
planta pela adição de nitrogênio, aporte de matéria
orgânica e reciclagem de nutriente.
Instituição: Embrapa Pecuária Sudeste
Local: Ro8
Informações: www.embrapa.br/pecuaria-sudeste
Suplementação mineral de aplicação
direta no pastoA Spraytec Fertilizantes apresenta o complexo
nutricional bovino para aplicação direta no pasto.
Sua fórmula contém macro e microelementos que
visam à adequada nutrição e sanidade das
pastagens, proporcionando maior desenvolvimento
da planta forrageira, e como resultado, melhor
nutrição animal.
Além de fornecer aminoácidos, vitaminas, macro e
micronutrientes para a planta e consequentemente
para o animal, a cooperada Spraytec possui a
tecnologia para este tipo de suplementação, e
oferece ao pasto, fosfito e ativos em sua formulação,
que exerce ação supressiva sobre os patógenos
(fungos) proporcionando maior sanidade das
pastagens.
O produto se apresenta sob a forma de emulsão e deve ser pulverizado nas pastagens, levando assim os nutrientes para o rebanho da forma mais natural: pela ingestão de pasto.
Dentre os benefícios, podemos destacar:
- Compatibilidade com defensivos
- Aumento de tolerância à seca
- Maior volume de fibras
- Maior Ganho de peso (Conversibilidade – Carne e Leite)
Instituição: Spraytec
Local: Ro8
Informações: www.spraytecfertilizantes.com.br
Adubação de pastagemA adubação de forrageiras é prática cultural
importante para a produtividade das pastagens,
tanto em sua implantação, como na sua
manutenção. Uma das principais causas da
degradação das pastagens é a falta de adubação de
manutenção. Espécies e diferentes cultivares, de
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
18
Roteiros tecnológicos - Manejo de pastagens
cada espécie, respondem de forma diferenciada à
calagem e à adubação. As recomendações de
adubação e calagem devem ser feitas de acordo
com a análise do solo e as quantidades adequadas
para cada classe de solo, de sistema de produção e
de cada espécie forrageira.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro8
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Régua de manejo de pastagemA principal preocupação do manejo da pastagem consiste em determinar o momento certo de entrada e de saída dos animais nos pastos.
Outro elemento importante do manejo é a quantidade de animais a ser posta no piquete (lotação, UA/ha) para evitar o superpastejo ou subpastejo. Nos piquetes sob pastejo contínuo a régua de manejo indica o momento de aumentar ou reduzir a lotação do pasto. Quando o capim atinge a altura MÁXIMA é hora aumentar o número de animais no piquete. Quando chega na altura MÍNIMA deve-se reduzir o número de animais no pasto, ou deixá-lo em descanso. Isto se deve ao fato que para a pastagem manter a produtividade é necessário que sobrem folhas para que ele rebrote. A taxa de lotação mais adequada será aquela que mantiver a pastagem numa altura intermediária entre a máxima e a mínima e permitir sobra de pasto para a rebrota.
Nos piquetes sob pastejo rotacionado a régua de manejo indica o momento dar entrada aos animais na pastagem e o momento de retirá-los todos. A taxa de lotação mais adequada será aquela que permitir o consumo de toda a forragem entre a ALTURA DE ENTRADA e a ALTURA DE SAÍDA num período de 1 a 7 dias.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro8
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Especialização em Bovinocultura de Corte - AgroescolaOs alunos da terceira turma da Agroescola, em vivência na Embrapa Gado de Corte no período de março a dezembro de 2014, apresentarão alguns de seus aprendizados. Durante sua permanência na instituição tiveram contato com diversos tipos de trabalhos, pesquisas e pesquisadores de referência nacional e internacional podendo usufruir de diversas áreas do conhecimento.
O tema escolhido para a apresentação é o de desenvolvimento de novas cultivares forrageiras resistentes e tolerantes às pragas e doenças com foco em alta palatabilidade e digestibilidade para o gado.
Foram selecionadas para esta demonstração cultivares de braquiária - Marandú, Xaraés, Piatã, Humidicola, Tupi, Decumbens e Paiaguás, das espécies Panicum e Brachiaria - já lançadas e
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
19
Roteiros tecnológicos - Manejo de pastagens
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
20
comercializadas. O objetivo da apresentação é apontar as principais características das cultivares, como altura ideal de entrada e saída de gado, precipitação necessária anualmente para cultivo e resistência à cigarrinha-das-pastagens.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro8
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Roteiros tecnológicos - Integração Lavoura-Pecuária (ILP)
Consórcio milho e BRS Mandarim (guandu)O milho é uma das gramíneas mais utilizadas para a confecção de silagem pela facilidade de cultivo, adaptabilidade a diferentes condições edafo-climáticas, alta produção de massa, facilidade de fermentação no silo, alto valor energético e alto consumo pelos animais.
A adição de leguminosas é uma opção para aumentar o teor de proteína bruta (PB) da silagem, bem como cálcio e fósforo. Como alternativa de consorciação pode-se utilizar o guandu (Cajanus cajan), em decorrência de suas qualidades nutricionais e tolerância à seca, podendo ser utilizado no período seco.
O milho e o guandu-mandarim foram semeados em plantio direto, na palhada de capins (braquiárias e panicuns) por meio de plantadora mecanizada. O espaçamento entre linhas foi de 0,45 m e consistiu de 6 combinações: milho puro (M), guandu puro (G) 3 linhas de milho e 1 de guandu (3 M + 1 G) , 2 linhas de milho e 1 de guandu (2 M + 1 G), 1 linha de milho e 1 de guandu (M + G), milho e guandu na mesma linha com capim-piatã na entrelinha (M/G + P).
A densidade de semeadura foi de 7-8 sementes por metro linear para milho e de 10-12 sementes por metro linear para o guandu.
A adubação na semeadura foi de 300 kg/ha da fórmula 5:20:20, e em cobertura, na linha do milho, duas aplicações de 50 kg de N.
O corte das forrageiras para ensilagem será realizado a 20 cm do nível do solo. Os silos experimentais utilizados serão de PVC com 10 cm de diâmetro e 50 cm de comprimento, com capacidade para 2,50 kg de silagem (600 kg m-3). O milho e o guandu serão picados individualmente em picadeira convencional de forragem, sendo reduzidos a partículas de 2 a 3 cm. A abertura dos silos para análise ocorrerá pelo menos 30 dias após o fechamento dos minissilos.
Em experimento anterior os resultados foram os seguintes (Quintino et al., 2013):
Do nível 0 de inclusão (milho puro -P) aos 40% de inclusão de guandu (10%, 20%, 30% e 40%), o pH ficou dentro da faixa adequada de 3,8 a 4,2. A PB variou de 9,05% a 15,08%, tendo ficado todas as silagens estudadas com teores acima de 7% que é o mínimo para atender à exigência da microbiota ruminal. O teor de NDT caiu da silagem de milho puro para as de 10% e 20% de inclusão de guandu, sendo respectivamente, 61,05%, 58,91% e 57,15%. Conclui-se que a adição de até 20% de guandu na silagem do milho melhora o valor nutricional da silagem, aumentando o teor de PB em até 44,2% e diminuindo o teor de NDT em até 6,4%, porém necessitando de estudos adicionais de arranjos especiais do consórcio no campo, o que está se fazendo agora.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro10
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
21
Roteiros tecnológicos - Integração Lavoura-Pecuária (ILP)
Cultivares de sojaCultivar de soja BRS 359RR
A cultivar BRS 359RR é uma soja precoce, transgênica com tolerância ao glifosato, que aliada à semeadura antecipada, favorece a safrinha de milho na melhor época. Possui crescimento indeterminado e alto potencial produtivo, também em áreas com altitudes acima de 600 m. Pertence ao grupo de maturidade relativa 6.0, flor branca e hilo marrom-claro. Possui resistência ao Cancro da haste, Podridão parda da haste, Podridão radicular de fitoftóra, Mosaico comum da soja e ao Nematoide Rotylenchulus reniformis; moderada resistência à Mancha "olho-de-rã", Oídio e ao Nematoide de galha Meloidogyne incognita além de tolerância ao Vírus da necrose da haste. Regiões edafoclimáticas de adaptação: REC 201 (PR,SP); REC 202 (PR,MS); REC 203 (SP); REC 204 (MS).
Cultivar de soja BRS 360RR
A cultivar BRS 360RR é soja transgênica com tolerância ao glifosato, apresenta crescimento indeterminado e alto potencial produtivo, com melhor desempenho em áreas com altitudes menores que 600 metros. Sua semeadura antecipada aliada à precocidade favorece a melhor época da segunda safra de milho. Pertence ao grupo de maturidade relativa 6.2, possui flor branca e hilo marrom-claro, resistência ao Cancro da haste, Podridão parda da haste, Podridão radicular de fitóftora, Mosaico comum da soja e ao
Nematoide Rotylenchulus reniformis; moderada resistência à Mancha "olho-de-rã", Oídio e ao Nematoide de galha Meloidogyne incognita, além de tolerância ao Vírus da necrose da haste. Regiões edafoclimáticas de adaptação: REC 201 (PR,SP); REC 202 (PR,MS,SP); REC 203 (SP); REC 204 (MS).
Cultivar de soja BRS 284
A cultivar BRS 284 é soja convencional precoce de crescimento indeterminado. Excelente potencial produtivo também em áreas com a presença do Nematoide de galhas Meloidogyne javanica. Apresenta melhor desempenho em áreas com altitudes menores que 700 metros, seu ciclo e porte viabilizam a segunda safra de milho. A flor é roxa e o hilo marrom-claro, é resistente ao Cancro da haste, à Mancha "olho-de-rã", à Podridão parda da haste e moderadamente resistente ao Nematoide de galha Meloidogyne javanica. Apresenta grupo de maturidade relativa de 6.3 na Macrorregião Sojícola 1 e 2 e de 7.1 na Macrorregião Sojícola 3. Regiões edafoclimáticas de adaptação: REC 102 (SC,PR); REC 103 (SC,PR,SP); REC 201(PR,SP); REC 202 (PR,SP,MS); REC 203 (SP); REC 204 (MS); REC 301 (MS,GO); REC 302 (SP,MG,GO); REC 303 (MG,GO).
Cultivar de soja BRS 317
A cultivar de soja convencional BRS 317 apresenta excelente potencial produtivo, principalmente nas regiões abaixo de 700 metros e também em áreas
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
22
Roteiros tecnológicos - Integração Lavoura-Pecuária (ILP)
com a presença do nematoide de galha Meloidogyne incognita. Pertence ao grupo de maturidade relativa 6.6, possui tipo de crescimento determinado, flor branca e hilo marrom-claro. Apresenta resistência ao Cancro da haste, Mancha "olho-de-rã", Mosaico comum da soja, ao Nematoide de galha Meloidogyne incognita e moderada resistência ao Oídio e a Podridão parda da haste. Região Edafoclimática de adaptação: REC 201 (PR,SP); REC 202 (PR,SP,MS); REC 203 (SP); REC 204 (MS); REC 302 (SP).
Cultivar de soja BRS 1001 IPRO
A cultivar de soja BRS 1001 IPRO é transgênica, apresenta crescimento indeterminado, grupo de maturidade 6.3. Precoce, com excelente potencial produtivo também em áreas com a presença do nematoide de galha Meloidogyne javanica. Apresenta melhor desempenho em áreas com altitudes menores que 700 m e apresenta ciclo e porte que viabilizam a 2ª safra de milho. Indicada para as regiões edafoclimáticas de adaptação
- REC 103 – SC (Centro-Norte e Serra Geral), PR (Centro-Sul), SP (Sul); e
- REC 204 – MS (Centro-Sul e Sudoeste).
Cultivar de soja BRS 388RR
A cultivar BRS 388RR é soja transgênica com tolerância ao glifosato, apresenta crescimento indeterminado, grupo de maturidade 6.4, com alto
potencial produtivo e estabilidade para atender diferentes épocas de semeadura e ambientes de produção. Possui teor de proteína de 37% e teor de óleo de 22%, com altura da planta entre 93 e 113 cm e peso. Indicada para as Regiões Edafoclimáticas de Adaptação:
- REC 201 – PR (Oeste e Norte), SP (Médio Paranapanema);
- REC 202 – PR (Noroeste), SP (Sudoeste), MS (Sul);
- REC 203 – SP (Centro-Sul e Oeste); e
- REC 204 – MS (Centro-Sul e Sudoeste).
Instituição: Embrapa Soja
Local: Ro10
Informações: www.embrapa.br/soja e www.embrapa.br/cutivares
Práticas de ILP – Integração Lavoura- Pecuária para a reforma de pastagensA integração lavoura-pecuária é uma prática agropecuária que preza pelo uso de seus componentes na mesma área ao mesmo tempo ou em períodos distintos. Os excelentes resultados obtidos por seu uso têm contribuído significativamente com o aumento de sua adoção no Mato Grosso do Sul.
Tal sistema é frequentemente utilizado para
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
23
Roteiros tecnológicos - Integração Lavoura-Pecuária (ILP)
produção conjunta, atendendo interesses
econômicos diversos periodicamente. No entanto,
diversas práticas de ILP foram desenvolvidas como
ferramenta para a reforma de pastagens, de forma
que a agricultura contribui parcial ou totalmente
com o custo da reforma ou renovação do pasto.
Nesta área, diversas formas de integração de
culturas agrícolas e consórcios utilizados na
reforma de pastagem foram implantados e seus
aspectos operacionais e produtivos serão
apresentados e debatidos.
Instituição: Fundação MS
Local: Ro10
Informações: www.fundacaoms.org.br
Pastagens em ILPOs sistemas de ILP são de grande importância, já
que podem propiciar incrementos na produção de
grãos e na produção animal ou florestal integrada,
bem como resultar em benefícios ambientais e
sociais. As plantas forrageiras nestes sistemas, além
de proporcionar melhorias nas condições do solo
reduzem significativamente as perdas de solo e
água no processo erosivo. Neste contexto serão
apresentados diversos resultados dos efeitos das
forrageiras nestes sistemas. Serão apresentadas as
três forrageiras de lançamento mais recente da
Embrapa a B. brizantha cv BRS Paiaguás e de P.
maximum cv BRS Zuri e Tamani em consorciação
com milho safrinha e suas potencialidades nos
sistemas ILP.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro10
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
24
Roteiros tecnológicos - Novas cultivares forrageiras
BRS Tamani: Principais vantagens da cultivar e indicações de usoO primeiro híbrido de Panicum maximum da Embrapa, cultivar BRS Tamani, vem para o mercado com o objetivo de suprir a demanda por uma cultivar de P. maximum de porte baixo, com alta produção de folhas de alto valor nutritivo, de fácil manejo e resistente às cigarrinhas das pastagens.
A cultivar é resultado de um cruzamento realizado na Embrapa Gado de Corte em 1992 e foi avaliado em seis Unidades da Embrapa: Embrapa Gado de Corte, Embrapa Acre, Embrapa Cerrados, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Pecuária Sul e Embrapa Rondônia.
É um capim “precioso” segundo o significado de seu nome na língua africana suaíli.
É uma opção para solos bem drenados, para diversificação de pastagens no bioma Cerrado. Destacou-se também nos biomas Amazônia e Mata Atlântica, mas não é indicada para áreas sujeitas a alagamentos mesmo que temporários por apresentar baixa tolerância ao encharcamento do solo. Em condições de baixas temperaturas, apresenta maior persistência que as cvs. Massai e Tanzânia e semelhante à cv. Mombaça.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro1
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte e www.embrapa.br/cultivares
BRS Tamani: Principais recomendações técnicasA taxa de semeadura para a formação de pastagens com a BRS Tamani é de 3 a 4 kg/ha de sementes puras viáveis (SPV) devendo ser realizada na camada de 2,5 a 5 cm do solo, incorporando as sementes com grade niveladora ou com semeadora regulada para essa profundidade.
A cultivar é recomendada para solos de média a alta fertilidade, e o nível de saturação por bases (V) deverá estar entre 45-50% no momento do estabelecimento.
Uma boa germinação no plantio é garantida com teores adequados de macro e micronutrientes no solo, sendo que as recomendações de adubação são similares as das demais cultivares de P. maximum.
Para que um alto nível de produção de forragem seja mantido ao longo dos anos é importante que haja o monitoramento frequente das condições de fertilidade do solo na pastagem e se necessário fazer a reposição de nutrientes. Em termos gerais, para uma produção de 20 @ de carne/ha/ano serão necessários de 120 a 150 kg/ha de nitrogênio, aplicados parceladamente durante a estação chuvosa.
Instituição: Embrapa Cerrados
Local: Ro1
Informações: www.embrapa.br/cerrados e www.embrapa.br/cultivares
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
25
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
26
Roteiros tecnológicos - Novas cultivares forrageiras
BRS Tamani: Dados de produtividade da cultivar, desempenho e manejo animalA cultivar BRS Tamani produziu cerca 15 t/ha/ano de matéria seca, quando avaliada em parcelas sob cortes manuais, sendo que mais de 90% da produção foi constituída de folhas.
Outro destaque é o seu alto valor nutritivo, especialmente quanto à proteína bruta (9% mais elevada que a cv. Tanzânia-1) e digestibilidade (3% mais elevada que a cv. Tanzânia-1 no período chuvoso). A estacionalidade da produção é similar às outras cultivares de P. maximum.
Nos ensaios conduzidos pela Embrapa, a cultivar BRS Tamani proporcionou aumentos significativos no ganho de peso individual de bovinos de corte em comparação com a cv. Massai.
Testada sob diferentes condições de manejo quanto ao intervalo entre pastejos, a BRS Tamani demonstrou alta flexibilidade de uso. Em vista da maior eficiência de utilização de forragem, preferencialmente o manejo deve ser feito sob lotação rotacionada, não deixando altura de resíduo inferior a 20-25 cm.
A exemplo de outras forrageiras tropicais, no final do período chuvoso é importante reduzir a taxa de lotação para adequação ao período seco, em função da diminuição na produção de forragem.
Instituição: Embrapa CerradosLocal: Ro1Informações: www.embrapa.br/cerrados e www.embrapa.br/cultivares
Adaptabilidade da BRS Zuri na AmazôniaA BRS Zuri é uma gramínea cespitosa, que deve ser manejada preferencialmente sob pastejo rotacionado. Recomenda-se que o pasto seja manejado com altura de entrada de 70-75 cm e altura de saída de 30-35 cm. Este manejo promoveu bom controle do desenvolvimento de colmos e florescimento na Amazônia, assegurando a manutenção da estrutura do pasto e bons níveis de produção animal. Apresenta tolerância moderada ao encharcamento do solo, semelhante ao Tanzânia-1, porém se desenvolve melhor em solos bem drenados, sendo uma opção para diversificação de pastagens nos biomas Amazônia e Cerrado. Suas principais características são a elevada produção, o alto valor nutritivo, a resistência às cigarrinha-das-pastagens e o alto grau de resistência à mancha das folhas, causada pelo fungo Bipolaris maydis.
Instituição: Embrapa AcreLocal: Ro1Informações: www.embrapa.br/acre e www.embrapa.br/cultivares
Negócios com sementes de forrageiras de clima tropicalO Brasil hoje é líder mundial na produção e comercialização de Sementes de Forrageiras de clima tropical, tanto para atender o mercado
Roteiros tecnológicos - Novas cultivares forrageiras
interno como para exportação aos países de clima quente, principalmente na América do Sul e América Central, até o México. Este mercado atingiu, no último ano agrícola (2013/14), uma produção de 67.000 t de Sementes Puras Viáveis em uma área de produção de 226.000 ha, atingindo um valor de mercado de R$ 1,06 bilhão. Dentre os principais produtos destacam-se os gêneros Uroclhoa (Brachiarias), com 85% de produção, e Panicum, com 13%.
A maioria dos germoplasmas destes produtos foram introduzidos e adaptados no Brasil a partir das décadas de 1970 e 1980, tendo uma grande participação da Embrapa, nos trabalhos de domesticação.
Atualmente desenvolvemos pesquisas de melhoramento genético, liderado principalmente pela Embrapa Gado de Corte com apoio da parceria UNIPASTO. Os novos materiais genéticos disponíveis no mercado são Uroclhoa (Brachiaria) brizantha - cultivares BRS Piatã e BRS Paiaguás - e Panicum maximum - cultivares BRS Zuri e BRS Taman -, esta última o mais recente lançamento.
Instituição: Embrapa Produtos e Mercado – Escritório de Rondonópolis
Local: Ro1
Mais informações: www.embrapa.br/cultivares
www.embrapa.br/produtos-e-mercado
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
27
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
28
Roteiros tecnológicos - Sanidade animal
Uso da pecuária de precisão na reprodução animalPor meio da junção de conhecimentos das ciências zootécnicas, ciências veterinárias, ciências da computação e das engenharias mecatrônica e elétrica, a pecuária de precisão tem como objetivo criar um sistema de gestão baseado no contínuo monitoramento e controle em tempo real da produção, reprodução, saúde e bem estar animal nos diferentes pontos da cadeia produtiva. As inovações tecnológicas desenvolvidas pela pecuária de precisão, incluindo novas ferramentas de tecnologia da informação e comunicação, permitem monitorar o animal em seu ambiente, contribuindo para a correta tomada de decisão de manejo do animal. Isto contribui para desenvolvimento de uma gestão eficiente da propriedade rural, reduzindo desperdícios e aproveitando, correta e sustentavelmente, cada centímetro da área.
Neste contexto, o “Mangueiro Digital” é um laboratório equipado com ferramentas de hardware e software que realiza pesquisas e desenvolve tecnologias na área de pecuária de precisão. Já foram desenvolvidos pelo laboratório leitoras de radiofrequência (RFID) para rastreamento zootécnico do animal, balanças eletrônicas, teclado do peão, software específico para controle da produção com interface web e mobile.
Atualmente, o laboratório vem desenvolvendo uma pesquisa que utiliza a tecnologia de RFID para a predição de eventos reprodutivos (estro e parto). Nesta pesquisa será possível, por meio do monitoramento da temperatura retículo ruminal, identificar o momento do cio em fêmeas bovinas, aumentando, assim, o sucesso dos programas de inseminação artificial (IA) ou monta controlada, visto que o objetivo da detecção do cio é predizer o exato momento da ovulação; além disso, será possível identificar o início do processo do parto, o que poderá diminuir os problemas de parto em bovinos.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro4
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Controle da mosca-dos-chifresDe hábito hematófago, a mosca-dos-chifres causa grande incômodo aos bovinos, o que pode ocasionar significativas perdas à produção. Na prática, seu controle é realizado por meio de tratamentos inseticidas, sendo fundamental decidir o momento certo de tratar o rebanho. Assim, com relação à época do tratamento, o controle pode ser “tático” ou “estratégico”. O tratamento tático é uma ação imediata, realizado devido a altas infestações nos animais. Entretanto, para que a relação custo-benefício seja vantajosa, os animais devem estar incomodados (apresentando
Roteiros tecnológicos - Sanidade animal
frequentes movimentos de cauda e cabeça), ou seja, não basta a presença das moscas no rebanho. De forma distinta, o controle estratégico é uma ação programada, direcionada às épocas de maiores infestações da mosca na região. No planalto, as maiores infestações ocorrem geralmente após o início (novembro) e ao final do período chuvoso (março/abril), épocas recomendadas para este tipo de controle. Tratamentos desnecessários aumentam os custos de produção e aceleram o aparecimento de resistência a inseticidas na população.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro4
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Ações de combate e prevenção de surtos de mosca-dos-estábulosAtualmente, a mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans) é um dos parasitas causam os maiores problemas para pecuária nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. Surtos deste parasita estão ocorrendo principalmente em municípios onde existem usinas de cana-de-açúcar. Os prejuízos para o pecuarista podem chegar a 20% de redução no ganho de peso e a 60% na produção de leite. Diversos fatores estão envolvidos para a ocorrência deste problema e tanto pecuaristas como a
indústria de cana-de-açúcar tem papel importante no controle desta praga. As ações de combate a mosca-dos-estábulos devem ser em conjuntas, pecuaristas, usinas e órgãos públicos para que tenhamos sucesso. As ações preventivas tem papel de destaque na estratégia de controle tanto em usinas quanto para os pecuaristas.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro4
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Controle estratégico de carrapatosO carrapato-do-boi (Rhipicephalus Boophilus microplus) é um parasita que causa grandes prejuízos à exploração da pecuária nacional, esses prejuízos vão desde o desconforto e irritação causados nas grandes infestações, que levam à diminuição da taxa de conversão de carne ou leite, transmissão de agentes patogênicos, como Anaplasma e Babesia, responsáveis pela Tristeza Parasitária Bovina (TPB) e lesões no couro. Uma forma de controle do carrapato é a utilização de carrapaticidas. Porém o uso inadequado desses produtos tem levado ao surgimento da resistência em população de carrapatos. A preocupação mais frequente entre os produtores é saber qual o carrapaticida recomendado para o seu rebanho. É
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
29
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
30
Roteiros tecnológicos - Sanidade animal
importante que todos saibam que a resposta a esta pergunta só pode ser obtida por meio de testes específicos.
Além de o produtor fazer uso do carrapaticida recomendado para sua propriedade é preciso aplicá-lo de maneira estratégica para obter melhores resultados.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro4
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Roteiros tecnológicos - Produção leiteira
Produção intensiva de leite a pastoO uso de pastagens de gramíneas forrageiras tropicais é a base de uma pecuária leiteira sustentável. Como a alimentação dos bovinos influencia diretamente o custo de produção, torna-se necessário o uso de um alimento volumoso que tenha boa qualidade de nutrientes e alta produção de matéria seca/ha/ano. A ampliação do uso das pastagens para o maior tempo possível ao longo do ano permite uma redução expressiva nos custos de produção e, consequentemente, o aumento da margem de lucro do produtor. A irrigação é uma das alternativas, não para eliminar a estacionalidade de produção, mas para ampliar o tempo de utilização das pastagens ao longo do ano, além de permitir o uso de sobressemeadura de aveia ou de azevém na época seca do ano. Junto a estes fatores, é fundamental que sejam providenciadas condições ambientais para que os animais produzam com menor nível de estresse. Os animais devem permanecer em ambientes agradáveis, com sombreamento nas áreas de descanso; os corredores de acesso devem ser amplos e livres de paus, pedras ou qualquer outro tipo de material que possa lhes causar danos; ter fácil acesso a água de qualidade e na quantidade suficiente, além de cochos para a alimentação. As vacas em lactação não devem percorrer grandes distâncias entre o local de alimentação e a sala de ordenha. Desta maneira, podem-se atingir altas
produções de leite de qualidade.
Instituição: Embrapa Pecuária Sudeste
Local: Ro3
Informações: www.embrapa.br/pecuaria-sudeste
Manejo de bezerras em rebanhos leiteirosO leite é o alimento de maior valor nutritivo para as bezerras. Ao nascer, as bezerras estão desprovidas de qualquer memória imunológica. Neste período, é essencial o fornecimento adequado do colostro, que é o único meio de transferência de anticorpos da mãe para as bezerras. O colostro precisa ter boa qualidade e deve ser fornecido no menor tempo possível após o nascimento, seguindo recomendação técnica.
Após esse período, a bezerra deve mamar diretamente na vaca ou receber o leite de forma artificial (mamadeira ou balde) duas vezes ao dia, em horários fixos. A partir dos 40 dias, este fornecimento pode ser realizado somente uma vez ao dia, na parte da manhã. A qualidade e a quantidade diária de leite oferecida às bezerras também devem atender às recomendações técnicas.
Além da atenção com o aleitamento é preciso cuidado com a cura do umbigo. Este procedimento deve ser realizado após o nascimento, utilizando solução de iodo a 7%. O umbigo deve ser imerso
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
31
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
32
na solução de iodo duas vezes por dia, durante cinco dias consecutivos ou até que o coto umbilical esteja completamente seco.
O fornecimento de água fresca e limpa, disponibilizada desde o primeiro dia de vida; e a oferta de concentrado, suplementação mineral e volumoso também são pontos importantes para garantir a vitalidade das bezerras.
Instituição: Embrapa Gado de Leite
Local: Ro3
Informações: www.embrapa.br/gado-de-leite
Como produzir leite com qualidadeA ordenha é uma das tarefas mais importantes em uma propriedade leiteira, pois é o momento em que o produtor obtém o principal produto de sua atividade: o leite. Uma ordenha correta é essencial para se obter leite de maneira rápida, higiênica e sem causar lesões nos tetos ou espalhar doenças entre as vacas.
As vacas se habituam a um tipo de rotina e não devem ser submetidas a mudanças bruscas de manejo ou maus tratos. A descida do leite é mais eficiente quando o ambiente está calmo e as vacas estão tranquilas.
Outro aspecto importante diz respeito à higiene. As práticas higiênicas durante a ordenha ajudam a reduzir a contaminação do leite por bactérias e a
ocorrência de mastite.
Estes procedimentos são importantes para possibilitar a obtenção de um leite de qualidade, contribuindo para atender às exigências legais previstas na Instrução Normativa 62/2011, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Instituição: Embrapa Gado de Leite
Local: Ro3
Mais informações: www.embrapa.br/gado-de-leite
Vetscore: tecnologia simples, precisa e de baixo custo para avaliação da condição corporal de bovinosA avaliação da condição corporal (CC) de bovinos vai contar com um grande aliado no Brasil. A Embrapa Rondônia desenvolveu um dispositivo chamado Vetscore, é um instrumento simples que será útil para pecuaristas que trabalham com as raças nelore e girolando. Hoje, para se obter dados de condição corporal dos animais, geralmente é utilizado o método visual, subjetivo e de pouca precisão, alguns produtores utilizam programas de imagem ou ultrassonografia, com o apoio de profissionais especializados e a um custo alto, inacessível a pequenos produtores. Por meio do Vetscore o próprio produtor pode monitorar o rebanho de forma rápida e precisa, a leitura da condição corporal em que o animal se encontra é
Roteiros tecnológicos - Produção leiteira
Roteiros tecnológicos - Produção leiteira
indicada por cores no visor do dispositivo: vermelha (baixa), verde (adequada) e amarelo-alaranjada (alta). A utilização da escala por cores facilita a avaliação imediata do animal e torna-se mais rápida e prática ao produtor, principalmente ao avaliar muitos animais. Com essas informações em mãos e associadas às práticas agropecuárias adequadas, o produtor pode atingir o máximo de eficiência do rebanho e, consequentemente, maior retorno econômico.
Instituição: Embrapa Rondonia
Local: Ro3
Informações: www.embrapa.br/rondonia
Produção de feno com o secador solarA produção de leite é a principal fonte de renda dos agricultores familiares do MS. O principal fator limitante a essa atividade no
Instituição: Embrapa Pantanal
Local: Ro3
Informações: www.embrapa.br/pantanal
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
33
Apresentação do estande + PrecoceA Embrapa enxerga na produção de novilho
precoce uma grande oportunidade para aumento
da eficiência produtiva, na sustentabilidade e na
qualidade da carne bovina brasileira. Por isso, está
protagonizando ações importantes, na área de
pesquisa e inovação, para dar fomento à atividade.
Na abertura dos trabalhos do estande +Precoce, os
participantes serão apresentados aos esforços de
nossa equipe de pesquisadores e onde exatamente
queremos chegar.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro7
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Produção de bezerros no Pantanal: as
experiências com creep feeding e
desmama precoceHá um fato que direciona importantes esforços da
equipe +Precoce: o Pantanal é um importante
Bioma do Brasil, onde a pecuária esta presente
desde 1737. Em função das características
peculiares da região o sistema de produção de
bovinos concentra-se na fase de cria. Se o bioma
apresenta desafios, a Embrapa está lá, se
dedicando à criação de tecnologias para vencê-los
e produzir de forma sustentável. Nesta
apresentação, os ouvintes conhecerão os
resultados e experiências de nossos colegas da
Embrapa Pantanal na utilização de tecnologias, que
direcionam a pecuária pantaneira para a
intensificação sustentável, por meio da desmama
precoce e creep feeding.
Instituição: Embrapa Pantanal
Local: Ro7
Informações: www.embrapa.br/pantanal
Biotécnicas reprodutivas para a
produção de novilho precoceTemos assumido que a produção de novilho
precoce passa por animais que tenham boa
genética e, para isso, a utilização de biotécnicas
reprodutivas é fundamental. Nesta sessão, serão
apresentadas e discutidas as mais recentes
pesquisas de nossa equipe na área, com foco na
utilização na inseminação artificial em tempo fixo
(IATF). Nossos pesquisadores falarão de suas
experiências tanto em propriedades do Cerrado
quanto do Pantanal.
Instituição: Embrapa Gado de Corte e
Embrapa Pantanal
Local: Ro7
Informações: www.embrapa.br/pantanal e
www.embrapa.br/gado-de-corte
Roteiros tecnológicos - + Precoce
Catá
log
o d
e Te
cno
logia
s 20
15
34
Cruzamentos para produção de novilho precoce na EmbrapaSe a genética tem tanta influência na eficiência produtiva e na qualidade da carne bovina, conhecer o melhor do seu uso contribui sobremaneira na produção do novilho precoce. Quais esquemas de cruzamentos entre raças podem ser utilizados? Quais os benefícios e recomendações de cruzamentos? Os ouvintes terão a oportunidade de conhecer nossos mais recentes resultados de pesquisa.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro7
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Boas Práticas Agropecuárias - Bovinos de CorteO Programa Boas Práticas Agropecuárias – Bovinos de Corte (BPA) refere-se a um conjunto de normas e de procedimentos a serem observados pelos produtores rurais.
O objetivo do programa é tornar a produção mais rentável e competitiva e garantir ao mercado consumidor a oferta de alimentos seguros, provenientes de sistemas de produção ambientalmente corretos, socialmente justos e economicamente viáveis (sustentáveis).
A Embrapa e as entidades parceiras vêm
desenvolvendo ações de conscientização dos produtores e de capacitação de técnicos em BPA para que estes auxiliem os produtores na implantação desse protocolo de controle de qualidade em suas propriedades. Estes técnicos, especializados em assistência técnica rural, identificam os pontos que necessitam de melhorias e auxiliam os produtores na correção das não conformidades observadas, de modo a atender os requisitos do programa BPA.
O produtor rural que adotar as Boas Práticas Agropecuárias poderá identificar e controlar os diversos fatores que influenciam a produção, além de contribuir para o aumento do desfrute do rebanho e para a redução das perdas. Isso resulta em sistemas de produção mais competitivos, mediante a consolidação do mercado interno e a ampliação das possibilidades de conquista de novos mercados que valorizam a carne e o couro de alta qualidade.
Instituição: Embrapa Gado de Corte
Local: Ro4
Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Ferramentas de seleçãoApós breve histórico do programa de avaliações genéticas na Embrapa, desde a origem ao lançamento dos Sumários Nacionais de Touros, será feita uma apresentação mais detalhada do Programa de Melhoramento de Gado de Corte –
Roteiros tecnológicos - + Precoce
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
35
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
36
Roteiros tecnológicos - Melhoramento animal
Geneplus, com apresentação das principais ferramentas de seleção à disposição do criador.
Animais do Rebanho Nelore PO da Embrapa e de rebanhos assistidos pelo Geneplus também estarão à mostra.Instituição: Embrapa Gado de CorteLocal: Ro6Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Programa GeneplusO Geneplus é um programa de melhoramento genético animal criado para melhor assessorar os produtores de bovinos de corte. É composto por um software que facilita o gerenciamento de informações provenientes do campo gerando relatórios em cada uma das fases de exploração da atividade. Esse software possibilita a formação de banco de dados adequados a análises genéticas para o produtor, que fornecerão os instrumentos necessários ao melhoramento genético do seu rebanho.Instituição: Embrapa Gado de CorteLocal: Ro6Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Raças taurinas adaptadasSão raças taurinas que na sua formação tiveram o desafio do ambiente para desenvolver características que lhes conferem certo grau de
adaptação às condições tropicais. Dentre elas, temos as raças crioulas brasileiras, oriundas do gado trazido pelos colonizadores e selecionadas por centenas de anos de criação nas condições brasileiras, como o Caracu, e raças importadas que foram desenvolvidas em regiões onde adaptação também é um quesito importante para a produção do animal, como o Senepol. O interesse nessas raças está ligado a viabilidade de seu uso no cruzamento em monta natural à pasto, bem como a produção de animais com maior percentagem de genes taurinos, o que lhes confere maior maciez de carne, mas com adequado nível de adaptação e produtividade para criação no Brasil Central Pecuário.
Instituição: Embrapa Gado de CorteLocal: Ro6Informações: www.embrapa.br/gado-de-corte
Roteiros tecnológicos - Ovinocultura
Integração Lavoura-Pecuária (ILP)
com ovinosA produção de ovinos em pastagens tropicais ainda
é um desafio. A verminose, o principal entrave
devido às condições ambientais favoráveis à
sobrevivência das larvas, dificulta a produção de
carne ovina a pasto no período das águas. Sistemas
de terminação de cordeiros em ILP seguem duas
premissas: quebra no ciclo de verminose e a oferta
de pastos de qualidade superior no período seco
do ano. Os cordeiros são desmamados no segundo
semestre e utilizam pastos formados em 2ª safra
(safrinha), consorciados com milho ou sorgo. O
ciclo da verminose é interrompido pelo cultivo da
lavoura e o pasto novo supre grande parte da
necessidade nutricional dos cordeiros. A suplemen-
tação com concentrado energético-proteico
permite terminar cordeiros em torno de 150 dias
de idade.Instituição: Embrapa Caprinos e Ovinos e Embrapa
Gado de CorteLocal: Ro2Informações: www.embrapa.br/caprinos-e-ovinos e
www.embrapa.br/gado-de-corte
Técnicas reprodutivas em ovelhasA demanda por cortes de ovinos no Brasil é
crescente, mas o país segue como importador da
carne desses animais. Nesse sentido, não é neces-
sário apenas o crescimento dos rebanhos, mas
também a intensificação da forma como os animais
são criados. Assim, biotécnicas de reprodução
assistida e o desenvolvimento de ferramentas
capazes de intensificar e ampliar a multiplicação de
características zootécnicas desejáveis tornam-se
imprescindíveis para programas de melhoramento
genético. O uso de inseminação artificial em
ovelhas ainda necessita de uma abordagem prática
para disseminação e adoção nos sistemas produti-
vos.Instituição: Embrapa Caprinos e OvinosLocal: Ro2Informações: www.embrapa.br/caprinos-e-ovinos
Ovino pantaneiro: desempenho e
características de carcaçaA ovelha pantaneira, animal extremamente
adaptado ao bioma Pantanal, é fruto do
insulamento proporcionado pelas condições da
região. Pelas características de prolificidade e
resistência sanitária, este grupamento genético tem
despertado o interesse para uso como base do
rebanho de cria em diversas regiões do Centro-
Oeste. O estudo e a criação de um Banco de
Germoplasma têm sido o reconhecimento e a
preocupação constante de instituições que prezam
pela preservação de raças nativas/naturalizadas,
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
37
Roteiros tecnológicos - Ovinocultura
apontando resultados de características fenotípicas
e desempenho.
Instituição: Universidade Federal da Grande Dourados e Universidade Anhanguera-UniderpLocal: Ro2Informações: www.ufgd.br e www.anhanguera.-com/graduacao/localidades/uniderp_agrarias.php
Confinamento de cordeiros - suplementação e resultadosO confinamento de cordeiros é uma estratégia de terminação que permite a padronização dos animais a serem comercializados, aliada à produ-ção de carcaças com características desejáveis. Condicionado aos preços pagos ao produtor possibilita o planejamento financeiro da atividade. Os conhecimentos na escolha da raça, nutrição e manejo de alimentação e cuidados sanitários envolvidos, constituem-se ferramenta indispensável da produção intensiva na ovinocultura.
Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Local: Ro2
Informações: www.famez.ufms.br
Embarque coletivo de cordeiros (PDOA) - vantagens e organizaçãoA comercialização tem sido um dos temas conside-
rados de maior entrave para a Cadeia Produtiva da
Ovinocultura de Corte em todo o país. Destacam as
iniciativas que buscam formas de organização e
negociação coletiva, ampliando as opções de
mercado. A Propriedade de Descanso de Ovinos
para Abate – PDOA possibilita o embarque de
animais de diferentes propriedades em apenas um
lugar, diminuindo as despesas de transporte e visa
à formalização da venda de cordeiros, buscando
escala de produtos ao frigorífico e inibindo a
intermediação nas negociações. Uma das vanta-
gens é apresentar estímulo e segurança ao produ-
tor, que tem de desejo atuar formalmente na
produção e comercialização, com qualidade e
segurança alimentar ao consumidor.
Instituição: Sistema FAMASUL, ASMACO,
Seprotur/Iagro
Local: Ro2
Informações: www.seprotur.ms.gov.br e
www.famasul.com.br
Cão de pastoreiro - Border CollieAs apresentações são destinadas a demonstrar o
instinto dos cães pastores e as habilidades de seus
condutores na execução dos trabalhos de pastore-
io. Representam uma simulação das tarefas diárias
encontradas na lida com os animais nas fazendas.
No pastoreio, é necessário que se esteja preparado
com o modo de trabalhar dos cães e o Border
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
38
Roteiros tecnológicos - Ovinocultura
Collie tem por característica arrebanhar os animais
para o campeiro, este sendo o guia da tropa.
Normalmente, quem possui um cão de pastoreio
deve participar de um curso de adestramento e de
habilitação para conduzir o cão. As demonstrações
visam à orientar como entender, melhor conduzir e
tirar melhor proveito dos cães pastores da raça
Border Collie.
Instituição: Associação Centro-Oeste de Pastoreio - ACOPAS
Local: Ro2
Informações: www.abbc2005.com.br
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
39
Roteiros tecnológicos - Produção sustentável de leite
Produção de leite a pastoSerão apresentadas a campo, os consórcios com diferentes arranjos que incluem milho, feijão-guandu, sorgo e forrageiras adaptadas às condições da região centro sul de MS. Também estão incluí-das as espécies de pastagens para pastoreio mais adequadas à produção de leite.
Suplementação alimentar de bovinos leiteiros produzida na propriedadeSerão apresentadas a campo, diversas alternativas de culturas adequadas, como cana-de-açúcar, capim-elefante e feijão-guandu, além do napier e mandioca. Também serão oferecidas diversas oficinas nos temas: a) preparação e conservação de forrageiras para uso na seca, com a demonstração de silagem de cana-de-açúcar e napier; b) prepara-ção e uso de cana+ureia e c) utilização de subpro-dutos da propriedade, como mandioca e napier visando melhorar a alimentação do rebanho e intensificar a produção de leite.
AmbiênciaSerão apresentados neste tema os aspectos da interação do homem com o animal no ambiente da propriedade rural, assim como a influência dos fatores relacionados à convivência, produção e manejo da propriedade. Além disso, será discutido a influência da temperatura na produção do leite e
a contribuição das espécies arbóreas no desempe-nho e produtividade dos animais e das pastagens.
Obs. Este roteiro será apresentado das 8h às 11h. Das 13h às 17h serão realizadas oficinas relaciona-das aos 3 temas acima mencionados.
Instituição: Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Embrapa Agropecuária Oeste e Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer)
Local: Ro5
Mais informações: www.embrapa.br/agropecuaria-oeste e www.agraer.ms.gov.br
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
40
Oficinas
Gestão dos resíduos na propriedade ruralA propriedade rural se destaca pela diversidade de resíduos produzidos pelos moradores ou resultado das diferentes atividades na produção de bens e serviços: lixo doméstico, restos vegetais da cultura, materiais orgânicos, resíduos de adubos químicos, defensivos e suas embalagens, dejetos animais, produtos veterinários, vidros, latas, papéis, papelões, plásticos, pilhas e baterias, lâmpadas, óleo lubrificante usados, produtos contaminados, e emissões de gases decorrentes de combustão de motores ou decomposições naturais ou tratamentos de materiais orgânicos, etc.No meio rural, algumas variáveis dificultam a gestão de resíduos, entre eles, a dificuldade de acesso, a baixa densidade populacional e a diversidade de resíduos gerados e, além disso, percebe – se a falta de apoio das políticas públicas, contudo o descarte inadequado como a queima à céu aberto pode ocasionar sérios problemas ao ambiente e a contaminação da água, do solo, fauna, flora e até dos alimentos produzidos nas lavouras, o que facilitam a proliferação de vetores e causam aspectos negativos do visual, portanto é extremamente importante e necessário o cumprimento do gerenciamento adequado dos resíduos gerados nas propriedades rurais e técnicas de controle ambiental aplicadas, inclusive por exigência legal.A Política Nacional de Resíduos Sólidos, trata da Logística Reversa e determina os grupos de
resíduos que tem ou deverão ter acordos setoriais para destinação correta : pilhas e baterias; pneus; lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; produtos eletrônicos e seus componentes, e embalagens de agrotóxicos e afins.ObjetivosAdministrar a geração e manejo dos diferentes tipos de resíduos gerados na propriedade ruralConteúdo1- Resíduos: conceitos;2- Poluição, aspectos e impactos gerados;3- Classificação dos Resíduos na propriedade rural;4- Legislação – resíduos e saneamento;5- Gestão dos Resíduos Sólidos e Líquidos (Efluentes).
Instituição: SENAR-MS
Local: Of1
Mais informações: www.senarms.org.br
Prevenção e combate a incêndios florestaisO risco de incêndios florestais aumenta drasticamente durante o período de estiagem em Mato Grosso do Sul. Os danos causados pelos incêndios florestais vão muito além da destruição da vegetação, pois impactam diretamente a fauna, empobrecem o solo, poluem o ar e trazem prejuízos financeiros aos produtores rurais, assim
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
41
Oficinas
como danos à saúde da população e ao meio ambiente. Desta forma torna-se imprescindível o monitoramento da área e a eliminação dos principais fatores que podem contribuir para o aparecimento do fogo nessa época do ano. Somente com o conhecimento do comportamento e das formas de propagação de um incêndio e das medidas preventivas, diminui-se significativamente a possibilidade de ocorrerem focos nessas áreas. ObjetivosOrientar os produtores rurais sobre a importância da prevenção a incêndios florestais através do monitoramento da área e da eliminação das principais fontes de fogoConteúdo1- Conceitos básicos sobre incêndios 2- Formas de propagação do fogo3- Eliminação das principais fontes de fogo4- Monitoramento da área5- Métodos de combate e extinção
Instituição: SENAR-MS
Local: Of2
Mais informações: www.senarms.org.br
Boas Práticas de Fabricação - BPFAs Boas Práticas de Fabricação (BPF) é uma ferramenta de qualidade que abrange um conjunto de medidas que devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos alimentícios com os regulamentos técnicos. A
legislação sanitária federal regulamenta essas medidas em caráter geral, aplicável a todo o tipo de indústria de alimentos e específico, voltadas às indústrias que processam determinadas categorias de alimentos. São trabalhados nessa ferramenta a higiene nas instalações adequadas para o processamento de alimentos, higiene pessoal, higiene nos equipamentos e utensílios, higiene pessoal e controle integrado de pragas. Todas as ações desenvolvidas se destinam a obtenção de alimentos seguros e de qualidade aos consumidores.ConteúdoBoas Práticas de Fabricação de Alimentos: Introdução / objetivos / histórico das Boas Práticas – Definições; Introdução / objetivos / histórico das Boas Práticas – Definições; Legislação pertinente; Perigos alimentares; Higiene pessoal; Higiene das instalações, dos equipamentos e dos utensílios; Procedimentos operacionais padronizados / Procedimentos padronizados higiênico operacionais; Documentação e registros; Controle integrado de pragas e vetores.
Instituição: Embrapa Agroindústria de Alimentos
Local: Of3
Mais informações: www.embrapa.br/agroindustria-de-alimentos
Aproveitamento de resíduos para
produção de briquetesOs briquetes resultam da compactação de resíduos
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
42
Oficinas
Catá
logo d
e Te
cnolo
gia
s 20
15
43
lignocelulósicos, e são utilizados na geração de
energia na forma de calor ou eletricidade. O
diâmetro dos paletes pode variar entre 6 e 16 mm,
enquanto os briquetes possuem diâmetro superior
a 50 mm. Podem ser produzidos a partir de
qualquer resíduo vegetal, como, por exemplo,
serragem e restos de serraria, casca de arroz,
sabugo e palha de milho, palha e bagaço de cana-
de-açúcar, casca de algodão, casca de café,
soqueira de algodão, feno ou excesso de biomassa
de gramíneas forrageiras, cascas de frutas, cascas e
caroços de palmáceas, folhas e troncos das podas
de árvores nas cidades, dentre outros. As
vantagens da compactação dos resíduos agrícolas e
florestais são de cunho operacional, logístico,
energético e ambiental. Os briquetes são
substitutos diretos da lenha em muitas aplicações,
incluindo o uso residencial, em indústrias e
estabelecimentos comerciais como olarias,
cerâmicas, padarias, pizzarias, lacticínios, fábricas
de alimentos, indústrias químicas, têxteis e de
cimento dentre outros. ObjetivosA oficina tem como finalidade apresentar
possibilidades de aplicação energética para os
resíduos agrícolas, agroindustriais e florestas.Conteúdo1- Apresentação das principais matérias-primas
potenciais para a produção de briquetes;
2- Apresentação das principais tecnologias para a
fabricação de briquete; 3- Aplicação como combustível no setor comercial
e industrial e Dia de Campo.
Instituição: Embrapa Agroenergia
Local: Of4
Informações: www.embrapa.br/agroenergia
Dual Forest: 2 florestas + 2 fontes de
lucro = mais rentabilidadeFlorestas de curto, médio e longo prazos se
encaixam no projeto Dual Forest, que une a
versatilidade à lucratividade até sete vezes maior.
Associar as duas espécies é uma alternativa viável,
já que eleva em apenas 20% o custo médio de
produção e faz com que a curto e médio prazos o
produtor quite suas dívidas com o plantio. Cultivar
duas florestas em uma mesma área é uma
estratégia para mesclar, numa proporção ideal,
duas florestas - uma de ciclo curto (eucalipto para
energia) e outra de ciclo longo (mogno africano
para serraria).
Instituição: Grupo Fértille
Local: Of5
Informações: www.grupofertille.com
Ro1
Ro2
Ro3
Ro4
Ro5
Ro6
Ro7
Ro9 Ro10
Ro8
of1
of2
of3
of4
Ap
of5
i
E
E
E
P
of1
of2
Ro1
Ro2
Ro3
Ro4
Ro5
Ro6
Ro7
Ro8
Ro9
Ro10
Novas Cultivares Forrageiras
Ovinocultura
Produção Leiteira
Sanidade Animal
Produção Sustentável de Leite
Melhoramento Animal
+ Precoce: Tecnologias paraProdução de Novilhos Precoces
Manejo de Pastagens
ILPF: Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Gestão de Resíduosem Propriedades Rurais
Prevenção e Combate aIncêndios Florestais
ILP: Integração Lavoura-Pecuária
EntradaDinapec
A
E
E
BPF: Boas Práticas de Fabricaçãoof3
of4
of5
E
Ap
i
Briquetes: Aproveitamento deResíduos
Dual Forest: 2 Florestas +2 fontes de rendas = + rentabilidade
Estacionamento
Inscrição
Banheiros
Apoio
Lanchonete
A Auditório
Restaurante
P Portaria
DINÂMICA AGROPECUÁRIA
Apoio
Patrocínio
COIMMA
R
Desde 1983
top related