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CEJA PROF. MILTON CUNHA
TAMBÉM: poema do mês, aniversariantes do mês, datas comemorativas, uma
dose de humor, projetos em andamento
REVISTA
COM A PALAVRA, O ALUNO
O lugar da redação
EM DIA COM
A LÍNGUA
Tire a dúvida
Faz 100 anos
AO CORRER DA PENA
Professores do CEJA se
descobrem autores
O escritor baiano Jorge
Amado em alguns
capítulos
em
Um dedo de prosa
É janeiro, mês cheio de graça e de promessas. Já nasce celebrando a paz: 1o
de janeiro é o Dia Mundial da Paz. Instituído pelo papa Papa Paulo VI, em 8 de
dezembro de 1967, por meio de uma mensagem dirigida a todos os homens de
boa vontade para os exortar a celebrar o Dia da Paz em todo o mundo, no
primeiro dia do ano civil, 1o de janeiro de 1968. E assim tem sido. A cada ano é
escolhido, pelo papa, um tema a ser tratado. Em 2012, em sua mensagem o
papa Bento XVI chama à reflexão “Educar os jovens para a justiça e a paz”.
Janeiro é tempo novo, de eterno (re)começo, daí as tais promessas (algumas
inteiramente vãs), fazer exercício, dieta, economia, fazer isso e aquilo. Não
deixa de ser um belo exercício, prometer-se. Cumprir são outros quinhentos.
Querer ser melhor a cada janeiro, por exemplo, é uma grande e sempre aberta
promessa, sem prazo de validade.
Guardada a intenção de filosofar sobre a difícil arte da mudança, janeiro
chega à memória também como mês das contas, do dinheiro apertado (para
muitos!) material escolar, impostos... Mas também mês da alegria, que vem do
clima bom de férias e igualmente (ou quase) dos retornos, volta às aulas, ao
trabalho, à agitação da vida comum. Foi-se o tempo em que tudo voltava ao seu
ritmo depois do carnaval, geralmente em fevereiro. Deu saudade desse tempo?
Pois em janeiro, temos o dia da saudade, esse sentimento ambíguo de presença
na ausência, “o revés do parto” como nos diz Chico Buarque, nos dando ainda o
mais pungente dos conceitos, “saudade é arrumar o quarto do filho que já
morreu”. Mas como tudo na vida tem os dois lados, aproveitemos esse dia para
saber por onde andam aqueles amigos tão queridos ou para buscar no tempo
aquele momento em que fomos felizes, a fim de revivê-lo na memória ou quem
sabe até, numa segunda versão.
Nessa atmosfera de renovação, gostáríamos de informar que o nosso jornal,
parente que se tornou da revista, adotará esse formato em 2012, levando em
conta, como sempre, o entretenimento, a leveza, a despretensão, e o que há de
mais importante em seu feitio, o compartilhamento de textos e saberes com
todos os que compõem o CEJA Prof. Mílton Cunha. A seção Ao correr da pena, é
uma oportunidade de experiência com a palavra escrita, um saudável exercício,
que para sentir-lhe o gosto, basta começar. Temos contado muito com a
participaçao dos professores Ribamar e Tomaz. Nesta edição inaugural da
revista, estreiam Sandra e a professora Neuma. Com a palavra o aluno é outro
importante espaço de expressão, de incentivo e de valorização da escrita.
Aguardamos, portanto, todos vocês.
Boa leitura!
Profa Ayla Kataoka - Regente de Multimeios
CEJA PROF. MILTON CUNHA EM REVISTA
CEJA PROF. MILTON CUNHA EM REVISTA
Em dia com a língua
O tropeço das conversas
Em português não se fala em erro, mas em desvios da norma culta e em
situações de comunicação. Na linguagem oral cotidina, desculpam-se os
tropeços “Em situações formais de discurso, no entanto, um tropeço
normativo continua a ter peso social. Cai mal ao ouvido algo muito fora do
que se identificou como de acordo com a gramática, seja no ambiente de
trabalho, numa reunião formal ou até num programa de rádio ou TV. Se
linguisticamente podem não causar escândalo, socialmente há expressões
“micadas” nas bocas do dia-a-dia.” Por isso é sempre bom dá uma
recapitulada em algumas regras básicas, para não passar nenhum vexame
em falas como:
“Fazem dez anos que trabalho nessa empresa.”
Fazer quando exprime tempo é impessoal. Usa-se, portanto, na 3a
pessoa: Faz dez anos... Fazia uma semana que não via você.
Houveram muitos casos de catapora.
Haver no sentido de existir é invariável, ou seja, não vai para o plural. Por
isso: Houve muitos casos... Há pessoas interessantes.
“Vou mandar fazer o óculos do meu filho”
Problema de concordância. A palavra óculos está no plural. “Óculo” é cada
lente que auxilia a vista. Então, deve-se dizer: Vou mandar fazer os óculos...
Ao meu ver
Não há artigo nessa expressão: A meu ver, a nosso ver.
“Prefiro carne do que peixe”
Depois do verbo preferir vem sempre a preposição a: Prefiro carne a peixe.
“Ela era meia estranha”
“Meio” é um advérbio de intensidade, jamais varia: é uma coisa meio
estranha, meio feia, meio louca.
Adaptado da Revista Língua Portuguesa, ano III, no 31, maio de 2008, p.41
Começo de ano chegando
É sempre do mesmo jeito
A gente fazendo plano
Em tudo dando desfecho
Melhorar o casamento e o “enfeito”
A mulherada afoita
Fazendo promessas mil
Começando a dieta esquecida
Das compras ficar impedida
E retornar à ginástica
Há tempos já prometida
Os homens tentando fazer
A revisão do motor
Com medo daquele exame
De se apaixonar pelo doutor
E ainda ouvir um carão
Que beber não pode não
Na mídia a mesma coisa
O BBB anuncia
È bunda pra todo lado
E bicha fazendo fita
Assistir tal atração
Precisa muita alienação
As enchentes acontecendo
Sempre no mesmo lugar
Os políticos presenciando
Sem providência tomar
Assim mesmo nos lascamos
Com os impostos a pagar
E assim tudo começa
Do jeito que terminou
As contas passando em frente
Mais um ano se passou
Mas tudo na vida passa
Com fé em nosso Senhor
Sandra Pedrosa
CEJA PROF. MILTON CUNHA EM REVISTA
Ao correr da pena Velho Ano Novo
CEJA PROF. MILTON CUNHA EM REVISTA
PERSEVERAR – HÁBITO DE DEUS
Perseverar é uma exigência de DEUS. Perseverar é um HÁBITO DE DEUS.
Perseverar é um traço de DEUS em nós. Perseverar é a cruz de quem tem um
sonho. Você tem um sonho? É grande e aparentemente impossível? Faz tempo
que você o acalenta, ou melhor, faz tempo que ele te acalenta? Então, você sabe
o peso da cruz chamada PERSEVERANÇA.
Sua alma está em “carne viva” e as circunstâncias continuam te chicoteando: São
as atitudes de alguém que pisoteiam suas expectativas ou, talvez, o silêncio
sonegando palavras que você tanta anseia ouvir; pode ser as oportunidades que
teimam em não surgir; portas que permanecem trancafiadas ou o corpo que não
reage aos tratamentos….Seja o que for, você sabe, só você e DEUS sabem como
tem sido doloroso perseverar.
Mesmo assim, ELE conta com sua “teimosia” em acreditar que ELE pode fazer o
impossível materializar-se; ELE deseja que você creia que ELE é eficientemente
capaz de transformar sonhos em BELAS REALIDADES.
Nas longas lutas o cansaço impera, o desfalecimento aporta, o desespero
assombra. É comum pensarmos que estamos sozinhos, na crucificação JESUS
gritou: “PAI, por que me abandonaste?” Qual de nós já não gemeu o mesmo
lamento? ELE poderia ter desistido e DEUS-PAI teria enviado a tropa celestial
para livrá-LO daquela insuportável dor, mas, ELE perseverou, sabia que aquilo
não era o fim, ELE perseverou e seguiu na SUA missão. Quando todo o inferno
festejava a vitória, ELE VENCEU A MORTE e, gloriosamente, retornou à vida. O
impensável, o inesperado, o imprevisível, o inexprimível, aconteceu.
Da mesma forma O CRIADOR age conosco desde que o mundo é mundo, aqui
estamos nós a milhões de anos “torrando” a paciência de DEUS com nosso
egoísmo, nossa maldade, nossas mesquinharias, nossas vaidades, nossas
fraquezas, nosso ódio….. E ELE, o que faz? Nos AMA, nos perdoa no mesmo
instante em que nos arrependemos, nos dá segundas…terceiras….milésimas
chances. Esta é a LEI de DEUS – PERSEVERAR. SEU AMOR é perseverante, assim
como SEU perdão, SUA tolerâ ncia, SEU cuidar de nós é perseverante.
ELE é rotineiramente perseverante quando nos presenteia com alvoradas,
crepúsculos e luaradas; quando segura a fúria dos mares e regula o gozo dos
vulcões, a vida é um PERSEVERANTE ciclo; na dinâmica da natureza, e do SEU
AMOR, DEUS nos ordena e nos inspira: PERSEVERE! VÁ EM FRENTE! CONTINUE
ACREDITANDO! CONFIE EM MIM! NÃO DESISTA!
NEUMA FERNANDES (w ww.salmo37.wordpress.com)
CEJA PROF. MILTON CUNHA EM REVISTA
Com a palavra, o aluno
Mulher brasileira
Era uma mulher bonita que tinha um corpo
bem feito, uma cintura fina, pernas grossas e
uma pele morena, olhos claros e uma boca
carnuda.
Quando passava por cantos movimentados,
sentia que todos olhavam para ela, tremia um
pouco, mas nada de abaixar a cabeça. Sempre
com nariz arrebitado e com aquele rebolado
seguia em frente.
Que mulher era essa?
Era a mulher brasileira.
Silvia Maria Brito - Matrícula: 21013258
Ciências da Comunicação
CEJA PROF. MILTON CUNHA EM REVISTA
Uma dose de humor
Eu tenho duas irmãs...
Um amigo diz ao solteirão
empedernido:
- Você não pensa em se casar?
- Para quê? Eu tenho duas irmãs
que cuidam de mim, me mimam,
me fazem todos os caprichos...
Mas duas irmãs...nunca lhe
poderão dar o que lhe dar uma
mulher.
E quem falou que são minhas
irmãs?
Você alguma vez se
preocupou em saber quem é o
autor das piadas, que
arrancam tantas vezes
gostosas gargalhadas? Pois as
piadas são nada mais que
pequenas narrativas
formuladas por alguém. As
que você acabou de ler são de
um catalão chamado Eugênio,
que faz muito sucesso na
Espanha. Para se ter uma
ideia desse sucesso quem
procurar no Google “Chistes
de Eugênio” encontrará por
resultado 15 mil sites a ele
dedicados. Assim como
Groucho Marx, ele explora o
nonsense, “aquele inesperado
semântico”, as surpresas da
linguagem. Aqui no Brasil,
nesse mesmo estilo, temos
José Simão
Se gostou, que tal mais uma:
Experiência científica
No jornal apareceu um anúncio que dizia:
“Laboratórios precisam de senhor de
compleição forte e gozando de boa saúde
para experiência científica”
Comparece um cara de dois metros, forte
como um carvalho, transbordando saúde,
mas com cara de panaca...
- Vim por causa do anúncio, de que se
trata?
- Queremos cruzar uma gorila com um ser
humano para ver qual será o resultado. O
senhor estaria disposto a fazer a
experiência por um milhão de pesetas [na
época, algo assim como cinco mil dólares].
- Quero impor três condições.
- Diga.
- A primeira é que quero por perto um
guarda rural armado, para o caso de que a
gorila me rejeite.
- Sim, de acordo.
- A segunda é que lhe pintem os lábios
para que fique mais sexy.
- De acordo. E a terceira?
- E a terceira: se posso pagar o milhão de
pesetas em três vezes.
Não seria interessante despertar para
as possibilidades linguísticas através
do riso, e assim, promover um novo
modo de aprender a língua materna?
CEJA PROF. MILTON CUNHA EM REVISTA
30 de janeiro - Dia da Saudade
saudade
[Do lat. solitate, 'soledade', 'solidão', pelo arc. soydade, suydade, poss. com infl. de saúde.]
Substantivo feminino.
1.Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoas ou coisas distantes ou
extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possuí-las; nostalgia:
"Saudade! és a ressonância / De uma cantiga sentida, / Que, embalando a nossa infância, / Nos
segue por toda a vida!" (Da Costa e Silva, Pandora, p. 83); "E uma saudade de casa começou a
me agoniar." (José Lins do Rego, Doidinho, p. 171).
2.Pesar pela ausência de alguém que nos é querido.
3.Bot. Designação comum a diversas plantas da família das dipsacáceas, principalmente
da espécie Scabiosa maritima, e às suas flores; escabiosa, suspiro:
"E ela deu-lhe do seio uma saudade / Murcha, e no entanto bela" (Gonçalves Dias, Obras
Poéticas, II, p. 98).
4.Bras. Zool. V. assobiador (4).
5.Bras. Cantiga da terra, entoada pelos marujos no alto-mar. ~ V. saudades.
Rebenqueado das saudades. 1. Bras. RS Que curte a dor das saudades, da separação.
Saudade: quando um amigo sente falta do outro, e que dá aquela saudade e aquela vontade de reencontrá-lo novamente e aquela saudade acabar.
Escritora: Caroline
De saudade quem entende bem é a Carol, a
pequena grande amiga do CEJA. Vejam só:
E você, leitor? Conte
uma saudade.
CEJA PROF. MILTON CUNHA EM REVISTA
A “saudade” nas artes plásticas.
Em que se concentra o olhar dessa mulher? Numa
fotografia de alguém , que está distante? Que já se foi?
O objeto que contém a carga dramática, a emoção
dessa tela nos é vedado. Mas é em torno dele que um
doloroso sentimento sobressai.
Saudade, 1899,
José Ferraz de Almeida Jr (Brasil 1850-1899)
óleo sobre tela, 197 x 101 cm
Pinacoteca do Estado de São Paulo [PESP]
José Ferraz de Almeida
Júnior( 1859– 1899), paulista
de Itu, pintor de formação
acadêmica foi, possivelmente,
o primeiro artista plástico
brasileiro a introduzir o
homem do povo, em seu
cotidiano, às telas,
particularmente na última
década de sua vida. O
tratamento da luz tropical, o
abandono da
monumentalidade das obras e
a inserção dos personagens no
cotidiano brasileiro marcaram
seu trabalho.
Mensagem
Aldo Cabral e Cícero Nunes 25 - Dia do Carteiro
Quando o carteiro chegou,
E o meu nome gritou,
Com uma carta na mão.
Ante surpresa tão rude,
Nem sei como pude
Chegar ao portão.
Vendo o envelope bonito,
E no subscrito eu reconheci,
A mesma caligrafia, que um dia me disse:
Estou farto de ti.
Porém não tive coragem
De abrir a mensagem
Porque na incerteza, eu meditava e dizia,
Será de alegria ?
Será de tristeza ?
Tanta verdade risonha
Ou mentira tristonha, uma carta nos traz
Assim pensando rasguei, sua carta
E queimei, para não sofrer mais.
Essa é d
o b
aú!
Essa é d
o b
aú!
Essa é do Baú!
CEJA PROF. MILTON CUNHA EM REVISTA
25 - Dia do Carteiro
25 - Dia do Carteiro
Essa é d
o b
aú!
Essa é d
o b
aú!
Poema do Mês Viver
Mário Quintana
Vovô ganhou mais um dia. Sentado na
copa,
de pijama e chinelas, enrola o primeiro
cigarro
e espera o gostoso café com leite.
Lili, matinal como um passarinho,
também espera o café com leite.
Tal e qual vovô.
Pois só as crianças e os velhos conhecem
a volúpia de viver dia a dia,
hora a hora,
e suas esperas e desejos nunca se
estendem
além de cinco minutos...
O autor por ele mesmo
“Pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem!
eu sempre achei que toda confissão não
transfigurada pela arte é indecente. Minha vida
está nos meus poemas, meus poemas são eu
mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não
fosse confissão. (...)
Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906, no
rigor do inverno, temperatura: 1 grau; e ainda
por cima prematuramente, o que me deixava
complexado, pois achava que não estava
pronto. Até que descobri que alguém tão
completo como Sir Winston Churchil nascera
prematuro. (...)
Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim.
Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou
tão orgulhoso que nunca acho que escrevi
algo à minha altura. Porque poesia é
insatisfação, um anseio de autossuperação.
Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que
sou tímido. Nada disso! Sou é caladão,
introspectivo.
Mais um ano se passou
Vilani (08)
Lôbo (09)
Gerlane (13)
Giovanni (16)
Enoque (16)
CEJA PROF. MILTON CUNHA EM REVISTA
Faz 100 anos
A Bahia tem um Jorge que é Amado e será homenageado em 2012 pelo seu
centenário de nascimento. O escritor baiano de todos os santos foi um dos mais
populares escritores do Brasil. Quem não teve em seu repertório de leitura, pelo
menos um livro de Jorge Amado? Já ouvi um depoimento de alguém que esperava
encontrar em sua obra cenas de sexo, para decepção, é claro, do leitor, pois o que
há em Jorge é sensualidade. Seus romances são por demais amorosos. Antônio
Candido, sociólogo e crítico literário, diz que “Na nossa literatura moderna Jorge
Amado é o maior romancista do amor, força de carne e de sangue que arrasta seus
personagens para um extraordinário clima lírico: amor dos ricos e dos pobres; amor
dos negros, dos operários, que não tinha estado de literatura(...)”
Outra marca acentuada em sua obra é a crítica social, sobretudo nos primeiros
romances, refletindo, assim, o seu ideário comunista. Neles o proletário, o negro, a
miséria, a luta de classes e tudo o que vem do povo ganha força e realce na criação
de suas histórias. Outro aspecto considerável em sua vida e obra é o sincretismo
religioso. Jorge Amado, se aproximou dos rituais do candomblé, ainda muito jovem,
quando foi morar em um casarão no Pelourinho, hoje Fundação Casa de Jorge
Amado, na cidade velha de Salvador. Foi um dos doze ministros de Xangô e sempre
se aconselhou com a Mãe Menininha do Gantois, a quem sempre pedia benção e
proteção, e que se tornou personagem do romance Dona Flor e seus dois maridos. O
direito que garante a liberdade de cultos e manifestações religiosas no país foi uma
conquista dele, quando deputado pelo PCB, em 1945.
O criador de Gabriela Cravo e Canela, uma de suas personagens marcantes, foi
ainda um grande divulgador da Literatura Brasileira.
Até o próximo capítulo.
Profa. Ayla Kataoka
CEJA PROF. MILTON CUNHA EM REVISTA
Numa entrevista, de jornal, em 1982,
a famosa geriatra Ana Aslan,
especialista em longevidade, e então
com 84 anos, afirmou que quem quer
viver muito deve ler pelo menos duas
horas por dia. — “A leitura é o
melhor tônico para a saúde mental e
uma boa saúde mental é fator básico
para a saúde do corpo”, observava
ela.
PROJETOS NA SALA DE ESPERA
Em fevereiro: Oficina de Informática
Em Março: Oficina de leitura e escrita
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EXPEDIENTE
Coordenação: Ayla kataoka e Eliana Digitação e diagramação: Ayla Kataoaka
Núcleo Gestor: Direção: Sandra Pedrosa Coordenação: Armando, Isabel e Ivanisa
Secretaria: Irismar Bandeira
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