cena a reocupaÇÃo da nova jaguarÉ - usp€¦ · alice mahlmeister 7178252 . gabriela piccinini...

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INSTRUMENTOS DE INTERVENÇÃO

URBANÍSTICA EM ASSENTAMENTOS

PRECÁRIOS: PLANO-PROGRAMA-PROJETO

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ESCALA GRÁFICA (m) - 1:1000

600 20 40 80 100

MAPA BASE DA SITUAÇÃO ATUAL

A NÃO- APROPRIAÇÃO DAS ÁREAS LIVRES

E A REOCUPAÇÃO INDEVIDA : TALUDEremoção de alvenaria

remoção de madeira

remoção de cobertura

remoção do muro

relocação de poste

remanejamento de alvenaria

remanejamento de cobertura

remanejamento de madeira

vias existentes para pedestres comesgotamentosanitário condominial

vias existentes para pedestrescom uso exclusivo de circulação

edi�cações projetadas

edi�cações - comércio/marquise

área de lazer

1:2000

1:2000

PROJETO B AIRRO L EGAL

DESAPROPRIAÇÃO DAS FAMÍLIAS DA ÁREA DE RISCO

E CONSTRUÇÃO DE MORADIAS SOB OS TALUDES

PROPOSTA DE DESAPROPRIAÇÃO

A SITUAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO :RUA TRÊS ARAPONGAS

A SITUAÇÃO DO SISTEMA

VIÁRIO : RUA TUCANO

estacionamento

reocupação consolidada

reocupação em processo

reocupação de uso não residencial

Ao visitar a área de estudo, notamos que muitas áreas estão servindo propósitos diferentes dos designados no projeto dereurbanização. A partir disso, achamos pertinente identi�car essas áreas para formular hipóteses sobre o motivo dessasreapropriações. Começamos a análise com a comparação entre as bases de dados apresentadas: a planta de remoções planejadas,o projeto de urbanismo que foi levado para a obra e a foto de satélite com a situação próxima da atual. Essa comparação nospermitiu chegar a algumas conclusões:Primeiramente, há uma série de disparidades entre o projeto e o que foi executado (como podemos observar na comparação com afoto de satélite), principalmente nas pequenas vias dentro da favela, que não foram alargadas, apenas tiveram infraestruturaimplantada. Além disso, no espaço em que ocorreu a maior parte das remoções, uma área de risco, foi feito um tratamento doterreno, mas o mesmo foi mantido sem mais intervenções e está sendo reocupado aos poucos. Avaliamos que essa reocupação é,em parte, fruto do projeto executado, que deixou a área livre com a proposta de que ela fosse uma área de lazer, sem agregarqualquer qualidade ao local. Um terreno gramado em declive restou.É importante diferenciar dois tipos de ocupação: uma, que já foi citada, é uma ocupação de caráter individual, privado; outra,no pátio próximo dos edifícios, tem características diferentes: ainda permanecem áreas livres, e as construções que surgiramsão coletivas: um bar, uma mesa de sinuca, pequenos armazéns na calçada. O espaço adquire uma qualidade muito diferente; aapropriação é da porta de casa para fora, não para dentro. Fizemos também uma comparação entre o projeto executado e a propostafeita para o programa Bairro Legal, que considerava colocar os prédios vencendo o desnível da área de risco e criando espaçosplanos de convivência e circulação em diversas cotas. Acreditamos que essa solução teria mais sucesso em impedir a ocupação dasáreas em desnível exatamente por que os espaços remanescentes têm um caráter muito mais público e é utilizado com maisfacilidade, são espaços que têm identidade.Porém é importante lembrar que não podemos atribuir os problemas da pós ocupação apenas ao projeto. A ausência do estado logoapós a obra com certeza contribuiu e muito com as ocupações irregulares que se seguiram. Mesmo que a proposta do bairro legalfosse implantada e todas as vias tivessem sido alargadas e regularizadas, os casos de apropriação indevida do espaço públicoprovavelmente permaneceriam. As questões da favela são mais profundas do que a simples precariedade habitacional, são tambémeconômicas e sociais. Abandonar a Nova Jaguaré em um estado de meio-termo entre a cidade formal e a informal, com espaços poucode�nidos e quase nenhuma ação de órgãos públicos acaba por reiterar a situação de vulnerabilidade do local.

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AVENIDA DRACENA

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RUA ENGENHEIRO VITOR FREIRE

AVENIDA BOLONHA

RUA TUCANO

RUA 4 DE DEZEMBRO

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AVENIDA TORRE DE OLIVEIRA

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AVENIDA ONOFRIO MILANO

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