centro de referência e treinamento...
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CRT Centro de Referência e Treinamento
DST/Aids-SP
O Centro de Referência e Treinamento - DST/AIDS-SP é um complexo ambulatorial e hospitalar e sede da Coordenação do Programa Estadual de DST/AIDS. É referência em Prevenção, Controle, Diagnóstico e Tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, AIDS, Hepatites Virais e Saúde Integral para Travestis e Transexuais no Estado de São Paulo. Cerca de 800 funcionários trabalham no CRT DST/AIDS, entre eles médicos infectologistas e de diversas especialidades, enfermeiros, dentistas, farmacêuticos, biologistas, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, técnicos de laboratório e de enfermagem e oficiais administrativos. Endereço: Rua Santa Cruz, 81 - Vila Mariana – S/P - CEP: 04121-000
Telefone: (11) 5087-9911 - contato@crt.saude.sp.gov.br
Coordenar o Programa Estadual de DST/HIV/Aids de São Paulo,
Prestar serviços de atenção integral:
– Em DST/HIV/Aids e hepatites virais
– Às pessoas transgêneros (travestis, transexuais e outras expressões de
gênero)
Desenvolver, aplicar e difundir conhecimentos e tecnologias contribuindo na
formulação de políticas públicas em vigilância em saúde de acordo com os
princípios do SUS.
MISSÃO CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO EM DST/AIDS
Plano Estratégico do CRT 2015-2018
• Princípios do SUS: Universalidade Equidade Integralidade Participação social • Diretrizes: Excelência técnica Qualidade Humanização: ampliação da clínica e gestão participativa • Valores: Ética Solidariedade Respeito Responsabilidade
Plano Estratégico do CRT 2015-2018 • ESTRATÉGIAS:
• Disseminação e aprimoramento dos processos de gestão integrada e participativa englobando todas as áreas do CRT
- Informática - Infraestrutura
- Sistemas
Assessoria de Imprensa / /Comunicação
CRT DST/AIDS Maria Clara Gianna Garcia Ribeiro
Unidade de Pesquisa de Vacina em HIV
Ouvidoria
Assessoria de Pesquisa
Gerência de Vig. Epidemiológica
Gerência de Ass. Integral à Saúde
Gerência de Apoio Técnico Gerência de Recursos Humanos Gerência Administrativa
Inform. Educ. e Comunicação
Vig. e Controle de DST/Aids
Ambulatório de Saúde Integral PVHIV e especialidades
Informações (SAME) Desenv.de RH
Finanças
Populações mais Vulneráveis
Karina Wolffenbuttel
Controle de Infecções Hospitalares
Atendimento Extra
Farmácia
Dep. Pessoal
Compras e Gestão de Contratos
Atenção Básica Paula de O. Sousa
Ambulatório de Hepatites
Controle de Medicamentos Eng. e Seg. e Med. Trabalho Suprimento e Patrimônio
Internação
Laboratório Treinamento
Atividades Complementares
ADTP
Projetos de ONGs
DST e CTA
Diagnóstico por Imagem
Coordenação de enfermagem
Coordenação de Saúde Mental Monitoramento e avaliação
Hospital-Dia e Pediatria
Ambulatório de .Saúde Integral a Travestis e Transexuais
Comunicação Interna
Unidade de Ensaios Clínicos
Eng. de Manut. e Projetos .
Gerência de Planejamento
Articulação com OSC
Supervisão de Nutrição
Gerência de Prevenção
Ivone Ap. de Paula
CONSELHO GESTOR .
Áreas Assistenciais do CRT DST/Aids Ambulatórios: - saúde integral para PVHIV/Aids, DST, Hepatites virais e Saúde Integral para Travestis e Transexuais; Hospital-dia: unidade de quimioterapia para Sarcoma de Kaposi e outras intercorrências; Atendimento Extra: acolhimento e atendimento de usuários que apresentam alguma intercorrência ou que tenham perdido a consulta agendada;
Assistência domiciliar: Atende prioritariamente usuários que tenham problemas de locomoção; Unidade de internação : Acompanha usuários encaminhados pelo AE , ambulatório e Hospital Emílio Ribas ; CTA: Oferece à população aconselhamento e teste para HIV, Hepatite B e C e sífilis e PEP sexual e ocupacional É referência para a região sudeste do Município de São Paulo, mas recebe pessoas de todas os distritos e municípios, como por exemplo, pessoas de maior vulnerabilidade .
2004 - Política Nacional de Humanização. Oficinas no CRT e Comitê 2005 – Grupo de trabalho para estudar legislação; - Formação da Comissão eleitoral - Elaboração de Edital - Mobilização de usuários e trabalhadores – oficinas de sensibilização - Eleição e posse do 1 conselho - Desenvolvimento de capacitações dos conselheiros; - Auxílio na elaboração do Regimento Interno;
PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO CONSELHO GESTOR
- Cada gestão tem o período de 2 anos, e em 2014 foi a quinta gestão. Nesses oitos anos de COGES, foram organizadas inúmeras plenárias ordinárias e extraordinárias (reuniões deliberativas) , como também reuniões das comissões de Políticas Públicas de Saúde, RH, Executiva e Finanças/Suprimentos, todas registradas em atas. O COGES vem se aprimorando a cada gestão, trazendo resultados mais positivos.
PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO CONSELHO GESTOR
Vídeo sobre o Conselho Gestor
COMO É O CONSELHO GESTOR DO CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO EM DST- AIDS?
- deliberativo e tripartite (usuários, trabalhadores e gestores).
25% GESTORES
25% TRABALHADORES
50% USUÁRIOS
COMPOSIÇÃO CONSELHEIROS REPRESENTANTES DOS USUÁRIOS -8 titulares (6 eleitos pelos usuários e 2 indicados: 1 pelo Fórum Ong’s/Aids e 1 pela Rede Nacional de Pessoas vivendo com HIV/Aids). -8 suplentes (6 eleitos pelos usuários e 2 indicados: 1 pelo Fórum Ong’s/Aids e 1 pela Rede Nacional de Pessoas vivendo com HIV/Aids). Estes conselheiros devem ser usuários do CRT CONSELHEIROS REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES - 4 titulares (3 eleitos pelos trabalhadores e 1 indicado pelo SindSaúde). - 4 suplentes (3 eleitos pelos trabalhadores e 1 indicado pelo SindSaúde). CONSELHEIROS REPRESENTANTES DOS GESTORES - 4 titulares e 4 suplentes Os conselheiros gestores são representados pelos gerentes, diretores ou profissionais do CRT e são indicados pela Diretoria Técnica.
OBJETIVOS DO CONSELHO
•Ampliar os espaços democráticos
•Propor e nortear coletivamente os rumos da instituição;
•Contribuir para a melhoria da qualidade de todas as ações desenvolvidas no CRT.
ATRIBUIÇÕES Participar da discussão do uso dos recursos.
Estabelecer e acompanhar a implementação da Política de Saúde do CRT.
Possibilitar que os usuários e trabalhadores tenham um conhecimento mais aprofundado do SUS e da Instituição.
Solicitar Assembléia Extraordinária com a Presidência do Conselho todas às vezes que for necessário.
Nortear as prioridades de usuários e
trabalhadores e contribuir nas discussões de projetos institucionais.
ATRIBUIÇÕES
DAS REUNIÕES E DELIBERAÇÕES As Assembléias Ordinárias ocorrem uma vez a cada mês (última terça-
feira) ou extraordinariamente por solicitação de no mínimo 50% de seus
conselheiros ou pelo presidente do conselho.
O fórum máximo de deliberações são as reuniões plenárias.
Os assuntos debatidos são votados em aberto por todos os
conselheiros eleitos e indicados.
Todas às plenárias ficam abertas à participação popular, porém estes
terão voz e não voto.
DAS COMISSÕES O CONSELHO GESTOR tem 4 comissões:
CONSELHO GESTOR
POLÍTICAS PÚBLICAS DE
SAÚDE
EXECUTIVA RECURSOS HUMANOS
FINANÇAS E SUPRIMENTOS
A IMPORTÂNCIA DO CONSELHO GESTOR
É um espaço que favorece:
- participação dos trabalhadores, usuários e gestores;
- produção de saúde
- democratização da gestão dos serviços
- corresponsabilização e valorização dos trabalhadores, usuários
e gestores.
VANTAGENS EM SE TER UM CONSELHO GESTOR
- É um dispositivo arrojado que coloca o poder em suspensão (mando x
obediência) exigindo coragem para abrir as questões para o debate;
-Mobiliza a gestão e os trabalhadores a resolver questões difíceis exercendo
uma pressão no sentido positivo;
-Permite a criação de cenários onde irá produzir subjetividades: afetos,
colaboração e respeito às diferenças para a construção do bem comum;
-Garantia de um espaço sistematizado de escuta e voz para usuários e
trabalhadores do serviço;
-Ajuda o gestor no sentido de permitir que funcionários e o usuários entenda
melhor a máquina administrativa: Ex: licitações.
CONQUISTAS •Implantação de senhas: farmácia, ambulatório, CTA e
atendimento extra, agilizando o fluxo de atendimento;
•Divulgação de campanhas de prevenção nos painéis
eletrônicos;
•Mobilização para manutenção da internação;
•Melhoria no acolhimento do Atendimento Extra;
•Aquisição de novos aparelhos: ultrassom, RX de última geração,
eletrocardiograma e pressão arterial;
CONQUISTAS
•Reforma do DST de todos os banheiros, da unidade de
internação e da tenda.
•Colocação das cadeiras na Odontologia
•Aquisição de um elevador para pessoas com necessidades
especiais;
•Telefone para deficientes visuais;
•Contratação de infectologistas, neurologista, endocrinologista,
ortopedista e cardiologista;
CONQUISTAS •Contratação de funcionários para as recepções e capacitação
para atendimento apropriado;
•Sala de óbito e Grupo de Apoio e Acolhimento ao luto;
•Reforma dos quartos, banheiros e climatização na Internação;
•Mobilização para aquisição dos medicamentos que estão em
falta no CRT junto a outros serviços;
•Implantação de monitoramento das ações deliberadas pelo
COGES por meio de uma planilha.
AÇÕES 2014 - 2015 • Gestão atual marcada por trazer pautas de grande importância para o
trabalhador;
•Desenvolvimento de um espaço chamado “Conversando com o CONSELHO
GESTOR”, onde são feitas apresentações das áreas para os usuários do
serviços esclarecendo dúvidas e orientando fluxos de atendimento;
•A ouvidoria do CRT vem trazendo para as plenárias relatórios que são
apresentados e discutidos no pleno.
•Os encaminhamentos decididos em plenária são monitorados por meio de
planilha que é enviada para todos os conselheiros juntamente com a ata da
última reunião. É feito um balanço semestral dos avanços obtidos em cada
encaminhamento.
DESAFIOS
•Os conselheiros tem dificuldades em trabalhar a
representatividade do seu respectivo segmento. Dificuldade em
criar espaços de participação entre os pares;
•Não usar disso para terem privilégios
•Há sempre pessoas que acham que a tomada de decisões de
maneira partilhada gera conflitos e leva mais tempo.
•Motivar usuários e funcionários a se candidatarem para serem
conselheiros não é uma tarefa fácil;
MITOS •A Instituição vai expor suas falhas para os usuários mostrando sua
desorganização; É um espaço de denúncia!
No dia a dia as falhas acabam aparecendo. Todos irão refletir sobre os
problemas e buscar soluções de modo a trabalhar conjuntamente os
problemas, os fluxos e não apontar culpados.
• Uma vez implantado, o Conselho Gestor por si só dá conta de
resolver tudo.
O processo não é fácil, os avanços são gradativos e exigem muita luta.
Nunca para. Exige constante atualização e enfrentamento de novos
desafios;
MITOS •O Conselho Gestor protela as decisões do gestor, leva tempo e acaba
não decidindo nada pois tem muita diferença de opinião;
O processo decisório fica temporariamente suspenso, pois é aberto
para discussão
• O Conselho Gestor irá decidir coisas que irão afetar o exercício de
minha profissão.
Há uma cultura nos serviços de saúde, baseado no modelo biomédico,
de que o saber científico é o suficiente para se fazer gestão e uma
rejeição do conhecimento leigo do usuário que não teria condições de
interferir no processo;
Conselho Gestor em ação Demanda Identificada: “Demora no atendimento dos usuários que chegam para coleta de sangue” “Nós” Críticos : Falta de pessoal - Administração e enfermagem;
Fluxo mal definido para coletas agendadas e coleta de demanda espontânea;
Espaço físico inadequado.
Propostas: Aumentar o RH – Administrativo e Enfermagem no período das 7hs às 10hs;
Criar mais um Box para coleta;
Separar fluxo de exames agendados e demanda espontânea.
Resultado: Hoje, o tempo gasto de um usuário na coleta é em média 20min.
MITOS •Do usuário legal, perfeito e conhecedor do SUS;
A eleição não garante a vinda de um usuário legal. Muitas vezes é só
na prática da discussão coletiva é que ele passa respeitar as
diferenças, compreender o SUS e trabalhar conjuntamente para a
resolução de problemas;
São necessárias capacitações contínuas dos usuários para
conhecimento do SUS, da máquina administrativa e dos fluxos e
organização do trabalho.
Para Reflexão CONFLITOS são inerentes às relações humanas, porém é a partir deles que avançamos... DIVERSIDADE de olhares promove riqueza e oportunidade de mudanças, consensos e acordos... Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, se não fora A presença distante das estrelas! Mario Quintana
Obrigada !
Rosa Alencar
Coordenação Estadual de DST/Aids - SP
ralencar@crt.saude.sp.gov.br
www.crt.saude.sp.gov.br
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